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Complexo Multieventos da UNIVASF, 16 a 18 de novembro de 2016
LIVRO DE RESUMOS
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ORGANIZAÇÃO

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APOIO
PATROCÍNIO
EMPRESAS E INSTITUIÇÕES AMIGAS

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APRESENTAÇÃO
O VI Encontro Nacional de Moringa – ENAM 2016 – foi realizado de
16 a 18 de novembro de 2016, sob organização da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Sergipe (UFS),
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e
Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Complexo Multieventos
da UNIVASF. Durante o evento foram apresentadas 8 palestras e 89
trabalhos científicos na forma de pôster (73) e apresentação oral (16).
O ENAM é o principal meio de interação, comunicação e divulgação de
trabalhos e pesquisas desenvolvidos em relação à planta Moringa
oleifera Lam. (moringa), a qual apresenta múltiplos usos. O público alvo
é composto por pesquisadores professores, doutorandos, mestrandos,
alunos de iniciação científica, pesquisadores de institutos e empresas de
extensão rural, profissionais de indústrias, produtores agrícolas, ONGs e
profissionais liberais.
O ENAM 2016 foi dividido nas seguintes áreas temáticas: “Produção
Agrícola e Biodiesel”, “Bioatividades e Propriedades Farmacológicas”,
“Tratamento de Água e Efluentes”, “Desenvolvimento de Tecnologias
com a Moringa”, “Utilização da Moringa na Alimentação Humana e
Animal” e “Outros”.
O presente livro traz os resumos das palestras e dos trabalhos científicos
apresentados no ENAM 2016.

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COMISSÃO ORGANIZADORA
Patrícia Maria Guedes Paiva – Presidente
(Universidade Federal de Pernambuco)
Gabriel Francisco da Silva – Vice-Presidente
(Universidade Federal de Sergipe)
Emmanuel Viana Pontual
(Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Luana Cassandra Breitenbach Barroso Coelho
(Universidade Federal de Pernambuco)
Lúcia Marisy de Oliveira Ribeiro Souza
(Pró-Reitora de Extensão da Universidade Federal do Vale do São Francisco)
Mikele Cândida Sousa Sant’Anna
(Universidade de Pernambuco)
Rosângela Bergamasco
(Universidade Estadual de Maringá)
Thiago Henrique Napoleão
(Universidade Federal de Pernambuco)
Wagner Pereira Felix
(Universidade Federal do Vale do São Francisco)

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COMISSÃO CIENTÍFICA
Thiago Henrique Napoleão – Presidente
(Universidade Federal de Pernambuco)
Adriana Mayumi Yano de Melo
(Universidade Federal do Vale do São Francisco)
Angélica Marquetotti Salcedo Vieira
(Universidade Estadual de Maringá)
Cristiane Moutinho Lagos de Melo
(Universidade Federal de Pernambuco)
Emmanuel Viana Pontual
(Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Francis Soares Gomes
(Universidade Federal de Alagoas)
Letícia Nishi
(Universidade Estadual de Maringá)
Lidiane Pereira de Albuquerque
(Universidade Federal de Pernambuco)
Maiara Celine de Moura
(Universidade Federal de Pernambuco)
Nataly Diniz de Lima Santos
(Universidade Federal de Pernambuco)
Natoniel Franklin de Melo
(Embrapa Semiárido)
Patrícia Maria Guedes Paiva
(Universidade Federal de Pernambuco)
Rosângela Bergamasco
(Universidade Estadual de Maringá)
Tatiana Soares
(Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste)
Thâmarah de Albuquerque Lima
(Universidade Federal de Pernambuco)
Wagner Pereira Felix
(Universidade Federal do Vale do São Francisco)

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SUMÁRIO
RESUMOS DAS PALESTRAS ............................................................................................................... 13
POTENCIAL DO USO DA Moringa oleifera NA ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS NÃO
RUMINANTES .................................................................................................................................. 13
ESTRATÉGIAS, DESAFIOS E RESULTADOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA ÁREA
COM Moringa oleifera Lam. ............................................................................................................. 13
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS SOBRE A Moringa oleifera Lam. .......................... 14
ATUALIDADES DO USO DA Moringa oleifera NA ÁREA DE ALIMENTOS ............................ 15
POTENCIALIDADES DA Moringa oleifera PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO ..................................................................................................................... 15
WSMoL: A LECTINA SOLÚVEL EM ÁGUA DE SEMENTES DE Moringa oleifera .................. 16
USO DA Moringa oleifera PARA REMOÇÃO DE POLUENTES EMERGENTES DA ÁGUA .... 17
RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS .................................................................................. 18
PRODUÇÃO AGRÍCOLA E BIODIESEL ........................................................................................... 18
AGB008 - DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS EM
PLÂNTULAS DE MORINGA SOB ESTRESSE SALINO .............................................................. 18
AGB014 - EFEITO DA SALINIDADE DE CURTA DURAÇÃO NOS PIGMENTOS
FOTOSSINTÉTICOS EM FOLHAS DE Moringa oleifera ............................................................... 18
AGB039 - GERMINAÇÃO DE Moringa oleifera SUBMETIDA A CaCl2 ...................................... 19
AGB040 - AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE ÓLEO E BIODIESEL EXTRAÍDOS DE
SEMENTES DE Moringa oleifera EM COMPARAÇÃO COM ALGODÃO E GIRASSOL .......... 20
AGB041 - TEOR DE PIGMENTOS FOTOSSINTETIZANTES EM ACESSOS
PERNAMBUCANOS DE MORINGA .............................................................................................. 21
AGB081- ATIVIDADE MICROBIANA EM SOLO CULTIVADO COM Moringa oleifera .......... 21
AGB082 - ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA PLANTAÇÃO DE
MORINGA NO NORDESTE DO BRASIL ....................................................................................... 22
AGB091 - PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE Moringa
oleifera Lam. ...................................................................................................................................... 23
AGB101 - IDENTIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS DO BIO-ÓLEO DA Moringa
oleifera Lam. ...................................................................................................................................... 23

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AGB112 - AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE DIFERENTES MISTURAS DE BIODIESEL DE
Moringa oleifera COM BIODIESEL DE ÓLEO RESIDUAL........................................................... 24
AGB114 - DETERMINAÇÃO QUALITATIVA DO ÓLEO E BIODISEL DE Moringa oleifera
Lam. .................................................................................................................................................... 25
AGB115 - UTILIZAÇÃO DO BIODIESEL DE MORINGA NO MELHORAMENTO DAS
CONDIÇÕES FISICO-QUIMICAS EM BIODIESEL DE BAIXA QUALIDADE .......................... 26
BIOATIVIDADES E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS ........................................................ 27
BIO003 - LECTINA DE Moringa oleifera (WSMoL): PROPRIEDADE ANTIBIOFILME FRENTE
A Serratia marcescens E Bacillus sp. ................................................................................................. 27
BIO006 - AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-Candida DA LECTINA DE SEMENTES DE
Moringa oleifera ................................................................................................................................. 27
BIO009 - ATIVIDADE HEMOLÍTICA DO EXTRATO, FRAÇÃO E LECTINA COAGULANTE
DA SEMENTE DE Moringa oleifera (cMoL) ................................................................................... 28
BIO010 - AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA WSMoL
CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS: ANÁLISE PROTEÔMICA .......................................... 29
BIO011 - PEPTÍDEOS MULTIFUNCIONAIS DE Moringa oleifera: RELAÇÃO ENTRE EFEITO
FLOCULANTE E ANTI-HELMÍNTICO .......................................................................................... 30
BIO017 - POTENCIAL ALELOPÁTICO DE MORINGA NA GERMINAÇÃO E NO
CRESCIMENTO INICIAL DE SORGO ........................................................................................... 30
BIO018 - LARVICIDA DERIVADO DAS SEMENTES DE Moringa oleifera PARA COMBATE
AO MOSQUITO Aedes aegypti ......................................................................................................... 31
BIO020 - AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE INSETICIDA DE LECTINA DE TORTA DE
SEMENTES DE Moringa oleifera CONTRA Sitophilus zeamais ..................................................... 32
BIO024 - AVALIAÇÃO DE EXTRATO DE FLORES DE Moringa oleifera CONTRA ADULTOS
E EMBRIÕES DE Biomphalaria glabrata ........................................................................................ 33
BIO025 - AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE LEISHMANICIDA E TOXICIDADE SOBRE
MACRÓFAGOS MURINOS DE LECTINA ISOLADA DE SEMENTES DE Moringa oleifera .... 33
BIO027 - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO EXTRATO DE SEMENTES DE MORINGA
COMO LARVICIDA NATURAL NO CONTROLE POPULACIONAL DO Aedes aegypti ........... 34
BIO043 - POTENCIAL ANTIOXIDANTE DO EXTRATO ETANÓLICO DA SEMENTE DE
Moringa oleifera Lam......................................................................................................................... 35
BIO050 - ESTUDO TOXICOLÓGICO DE EXTRATO E LECTINA DE SEMENTES DE Moringa
oleifera SOBRE LARVAS DE Danio rerio ....................................................................................... 35

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BIO055 - LECTINA SOLÚVEL EM ÁGUA DE SEMENTES DE Moringa oleifera (WSMoL) É
CAPAZ DE INTERAGIR COM PROTEÍNAS EXTRAÍDAS DE PATAS DE FÊMEAS DE Aedes
aegypti ................................................................................................................................................ 36
BIO063 - INVESTIGAÇÃO DA AÇÃO ANTIBACTERIANA DA LECTINA SÓLUVEL EM
ÁGUA DE SEMENTES DE Moringa oleifera (WSMoL)................................................................. 37
BIO069 - ATIVIDADE CITOTÓXICA DA LECTINA DE SEMENTES DE Moringa oleifera
(WSMoL) EM CÉLULAS DO SARCOMA 180 ............................................................................... 38
BIO080 - CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DO EXTRATO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE
Moringa oleifera Lam......................................................................................................................... 38
BIO087 - FLORES DE Moringa oleifera Lam. (MORINGACEAE) COMO POTENCIAL
INSETICIDA CONTRA LARVAS DE Plutella xylostella (PLUTELLIDAE) ................................. 39
BIO093 - ATIVIDADE INSETICIDA DA LECTINA DE TORTA DE SEMENTES DE MORINGA
CONTRA Aedes aegypti ..................................................................................................................... 40
BIO096 - Moringa oleifera COMPARADA COM CILOSTAZOL PARA A INIBIÇÃO DA
HIPERPLASIA MIOINTIMAL EM COELHOS COM ATEROSCLEROSE................................... 41
BIO099 - ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA LECTINA SOLÚVEL EM ÁGUA DE
SEMENTES DE Moringa oleifera CONTRA SUPERBACTÉRIA RESISTENTE À POLIMIXINA
............................................................................................................................................................ 41
BIO123 - INVESTIGAÇÃO DAS ATIVIDADES CITOTÓXICA E GENOTÓXICA DO
EXTRATO AQUOSO DAS SEMENTES DE Moringa oleifera ....................................................... 42
TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES ...................................................................................... 43
AGU019 - AVALIAÇÃO DA LECTINA DE SEMENTES DE Moringa oleifera COMO AGENTE
REMOVEDOR DE METAIS EM SOLUÇÕES AQUOSAS ............................................................ 43
AGU021 - ESTUDO DA REMOÇÃO DE ÓLEO EM ÁGUAS PRODUZIDAS POR ADSORÇÃO
UTILIZANDO A Moringa oleifera Lam. .......................................................................................... 44
AGU022 - EFICIÊNCIA DA Moringa oleifera NA REMOÇÃO DE COR E TURBIDEZ NA
ÁGUA DO RIO SÃO FRANCISCO .................................................................................................. 44
AGU026 - AVALIAÇÃO DO USO DE PÓ DE SEMENTES DE Moringa oleifera NO
TRATAMENTO DE ÁGUA ADICIONADA DE DIFERENTES FRAÇÕES
GRANULOMÉTRICAS DE SOLO ................................................................................................... 45
AGU028 - REMOÇÃO DE COLIFORMES DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO
UTILIZANDO COAGULANTE DE MORINGA ............................................................................. 46
AGU029 - CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE TRATADO OBTIDO NA REGIÃO AGRESTE
DE PERNAMBUCO POR MEIO DA SEMENTE DE MORINGA .................................................. 47

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AGU030 - ESTUDO DA AÇÃO COAGULANTE DAS SEMENTES EM FORMA DE PÓ EM
DIFERENTES TURBIDEZES DE EFLUENTE TÊXTEIS .............................................................. 47
AGU031 - REDUÇÃO DE ALTAS TURBIDEZES DE EFLUENTE POR MEIO DO
CONCENTRADO DE MORINGA EM DIFERENTES SAIS .......................................................... 48
AGU032 - TRATAMENTO AUXILIAR COM MORINGA/TANINO PARA EFLUENTE DE
LAVAGEM DE JEANS NO ESTADO DE PERNAMBUCO .......................................................... 49
AGU033 - TRATAMENTO DO EFLUENTE TÊXTIL A PARTIR DE COMBINAÇÕES COM
COAGULANTE INDUSTRIAL E SEMENTES DE MORINGA ..................................................... 50
AGU034 - APLICACÃO DA Moringa oleifera NO TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA
REMOÇÃO DE METAIS .................................................................................................................. 51
AGU045 - CICLOS DE ADSORÇÃO/DESSORÇÃO DO CORANTE AMARELO TARTRAZINA
UTILIZANDO SEMENTES DE Moringa oleifera COMO BIOSSORVENTE ................................ 51
AGU051 - ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA Moringa oleifera LAM. CONTRA
Staphylococcus SPP. ISOLADOS DO EFLUENTE DE UM LATICÍNIO ....................................... 52
AGU064 - Moringa oleifeira Lam. NA BIOSSORÇÃO DE NITRATO EM SOLUÇÃO AQUOSA
............................................................................................................................................................ 53
AGU065 - INFLUÊNCIA DE DIFERENTES SAIS NA PERFORMANCE DO COAGULANTE
Moringa oleifera NO TRATAMENTO DE EFLUENTES LÁCTEOS ............................................. 54
AGU066 - AVALIAÇÃO DO USO DE CASCAS DE Moringa oleifera Lam. NA REMOÇÃO DE
MANGANÊS DA ÁGUA .................................................................................................................. 54
AGU067 - APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ULTRAFILTRAÇÃO PARA REMOÇÃO COD DE
UMA ÁGUA PRE-TRATADA COM Moringa oleifera ................................................................... 55
AGU070 - A UTILIZAÇÃO DA MORINGA PARA O TRATAMENTO DOMÉSTICO DE ÁGUA
............................................................................................................................................................ 56
AGU092 - TRATAMENTO DE ÁGUA DE UM AÇUDE NA CIDADE DE SURUBIM-PE COM
SEMENTES DE Moringa oleifera ..................................................................................................... 57
AGU109 - AVALIAÇÃO DE COAGULANTES ALTERNATIVOS NA REDUÇÃO DE COR E
TURBIDEZ DA ÁGUA ..................................................................................................................... 57
AGU111 - REDUÇÃO DA TURBIDEZ DA ÁGUA DO RIO CAPIBARIBE UTILIZANDO PÓ DA
SEMENTE DE Moringa oleifera ....................................................................................................... 58
AGU124 - MONTAGEM DE UMA ESTAÇÃO DE BAIXO CUSTO PARA TRATAR ÁGUA
COM SEMENTES DE Moringa oleifera ........................................................................................... 59
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS COM A MORINGA ................................................... 59
TEC007 - AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA Moringa oleifera LAM. PARA
FITORREMEDIAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS .................................................................... 59

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TEC023 - PROCESSO DE ELETROCOAGULAÇÃO ASSOCIADO AO USO DE Moringa
oleifera PARA A REDUÇÃO DE PARAMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA .................... 60
TEC036 - SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE ZINCO EM EXTRATO AQUOSO
DE Moringa oleifera........................................................................................................................... 61
TEC042 - COMPOSTOS BIOATIVOS DO EXTRATO ETANÓLICO DA SEMENTE DE Moringa
oleifera Lam. LIOFILIZADA ............................................................................................................ 62
TEC046 - ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DO ÓLEO MORINGA, MARACUJÁ E
PINHO NA FORMULAÇÃO DE MICROEMULSÕES ................................................................... 62
TEC047 - COMPOSTOS BIOATIVOS DO EXTRATO ETANÓLICO DA SEMENTE DE Moringa
oleifera Lam. DESIDRATADA EM SECADOR ELÉTRICO .......................................................... 63
TEC048 - CINÉTICA DE BIOSSORÇÃO DA CASCA DE Moringa oleifera PARA REMOÇÃO
DE ATRAZINA EM AMOSTRAS AQUOSAS ................................................................................ 64
TEC053 - TECNOLOGIAS E POTENCIALIDADES DA Moringa oleifera Lam. - ESTADO DA
ARTE .................................................................................................................................................. 65
TEC084 - BIOSSORÇÃO DE DICLOFENACO EM VAGEM DE Moringa oleifera Lam. ............ 65
TEC097 - USO DO ÓLEO DE Moringa oleifera COMO PLASTIFICANTE DE MISTURAS DE
POLIETILENO E BIOPOLÍMEROSRECICLADOS ........................................................................ 66
TEC102 - INFLUÊNCIA DO USO DE ADITIVOS NA POLIMERIZAÇÃO DO ÓLEO DE
Moringa oleifera ................................................................................................................................. 67
TEC105 - INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE BIOMASSA DE MORINGA NAS PROPRIEDADES
TÉRMICAS E MECÂNICAS DE COMPÓSITOS POLÍMERICOS ................................................ 68
TEC122 - POTENCIAL DO USO DO ÓLEO DE MORINGA PARA CONTROLE DA
ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIOLUBRIFICANTES ........................................................... 68
UTILIZAÇÃO DA MORINGA NA ALIMENTAÇÃO HUMANA E ANIMAL .................................. 69
ALI016 - DIGESTIBILIDADE ILEAL DA PROTEINA E MATÉRIA SECA DA FARINHA DE
FOLHAS DE Moringa oleifera EM DIETAS PARA GALINHAS POEDEIRAS ............................ 69
ALI052 - Moringa oleifera Lam. EM DIETAS DE SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO ........ 70
ALI072 - AVALIAÇÃO DO EFEITO DE EXTRATO ANTIOXIDANTE DE Moringa oleifera EM
CARNE BOVINA .............................................................................................................................. 71
ALI110 - INGESTÃO DE TORTA DE MORINGA NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE
FRANGOS DE CORTE ..................................................................................................................... 71
ALI113 - CARACTERIZAÇÃO NUTRICIONAL DAS FOLHAS DE Moringa oleifera PARA
FRANGOS DE CORTE ..................................................................................................................... 72

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OUTROS ................................................................................................................................................ 73
OUT005 - PROTOCOLO SIMPLES DE PURIFICAÇÃO À HOMOGENEIDADE DA LECTINA
COAGULANTE DE SEMENTES DE Moringa oleifera (cMoL) ..................................................... 73
OUT012 - QUANTIFICAÇÃO DE SOLUTOS ORGÂNICOS EM PLÂNTULAS DE MORINGA
SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CaCl2 ....................................................................... 73
OUT013 - RELAÇÕES HÍDRICAS E INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS EM MUDAS DE
MORINGA SUBMETIDAS À SALINIDADE .................................................................................. 74
OUT035 - CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS DE Moringa oleifera SUBMETIDAS AO
ESTRESSE SALINO.......................................................................................................................... 75
OUT044 - INFLUÊNCIA DO CONTEÚDO LIPÍDICO NO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS DO
EXTRATO ETANÓLICO DE SEMENTES DE Moringa oleifera Lam. .......................................... 75
OUT068 - IDENTIFICAÇÃO DE ÉSTERES DO ÓLEO DE SEMENTE DE Moringa oleifera Lam.
DESIDRATADA EM SECADOR ELÉTRICO ................................................................................. 76
OUT079 - INFLUÊNCIA DO TIPO DE SOLVENTE NA EXTRAÇÃO DOS COMPOSTOS
BIOATIVOS DAS FOLHAS DE Moringa oleifera Lam. ................................................................. 77
OUT094 - ESTUDO PRELIMINAR SOBRE MICROFUNGOS EM Moringa oleifera Lamarck ... 78
OUT100 - AVALIAÇÃO DA BIODEGRADAÇÃO ANAERÓBIA DO POLIESTIRENO,
POLIETILENO E POLIPROPILENO DOPADOS COM ÓLEO DE Moringa oleifera ................... 78
OUT106 - OPORTUNIDADES TECNOLÓGICAS PARA AGREGAÇÃO DE VALOR NA
CADEIA PRODUTIVA DA MORINGA: UM ESTUDO PROSPECTIVO ..................................... 79
ÍNDICE REMISSIVO .............................................................................................................................. 81
ÍNDICE DE AUTORES ........................................................................................................................... 86

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RESUMOS DAS PALESTRAS
POTENCIAL DO USO DA Moringa oleifera NA ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS NÃO
RUMINANTES
Carlos B. V. Rabello1, Jaqueline C. R. Silva1, Manuel Isidoro V. Navarro2, Luis M. Castellane2
1Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
2 Instituto de Ciência Animal, Cuba
RESUMO – A composição nutricional das folhas da Moringa oleifera, e suas propriedades
antimicrobianas e terapêuticas tem sido o grande atrativo para alimentação de não ruminantes (aves,
suínos e coelhos). A composição em nutrientes foram determinadas e demonstraram variação em função
das proporções de folhas e caule, condições edafoclimáticas, plantio, idade de corte, variedade, dentre
outros. O teor de proteína é variável, em torno de 17 a 30% o que proporciona variação na composição de
aminoácidos. A teor de cálcio é elevado e variável chegando a 2%, contendo, também, fósforo, magnésio,
potássio, ferro, zinco, cobre, além de vitaminas e carotenóides que pigmentam a carcaça dos animais e a
gema dos ovos das aves. Valores de energia metabolizável são variáveis em função dos teores de fibra e
demais nutrientes, variando de 1400 a 2800 kcal/kg para as diferentes espécies de animais. A Moringa
tem fatores nutricionais: taninos, inibidores de tripsina, ácido oxálico e lectinas, no entanto em baixas
concentrações nas folhas, porém nas sementes são altas, limitando o uso como ingredientes na
alimentação animal, mas podendo ser utilizada como aditivo. O uso das folhas deve ser limitado na fase
inicial de crescimento dos animais, em particular as aves em até 5%, mas para aves adultas (aves de corte
e postura) o seu uso em até 15% não causam prejuízos para produção e qualidade dos produtos. Para
suínos níveis de até 30% e para coelhos de até 45% quando adubada e cultivada de forma que apresentem
mais do que 30% de proteína e baixa quantidade de fibra.
ABSTRACT – Moringa leaves have amounts of protein, amino acids, vitamins and minerals that make it
interesting ingredient for non-ruminant animal diets. In addition, it has antimicrobial and therapeutic
properties. Studies have shown that the leaves used as an ingredient in diets suggest use up to 15% for
broilers and laying hens, 30% for pigs and 45% for rabbits, but is variable depending on nutritional
composition. The seeds or seed meal have high levels of anti-nutritional factors, so suggest the use in
lower levels in animal diets, as an additive.
Palavras-chave: alimentação animal, folhas, valor nutricional
Suporte financeiro: FACEPE, CAPES.
ESTRATÉGIAS, DESAFIOS E RESULTADOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA ÁREA
COM Moringa oleifera Lam.
Jacob S. Souto
1Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Engenharia
Florestal, Campus de Patos-PB
Moringa oleifera Lam., pertencente à família Moringaceae, é uma planta nativa da Índia e hoje encontra-
se em várias áreas tropicais e subtropicais, tendo-se adaptado às condições do semiárido brasileiro. Possui
grande importância para o uso medicinal, alimentação humana, animal e para fins industriais, sendo
considerada espécie de múltiplo uso. A moringa é cultivada com relativa facilidade; no entanto, limitados

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conhecimentos científicos têm sido utilizados para expandir o conhecimento e melhorar o cultivo desta
espécie. Como qualquer outra planta cultivada no Brasil e em outros países, é necessário que se conheça
os diversos fatores que influenciam na produção da moringa em uma determinada área, a exemplo do
solo, clima, variedade, espaçamento, plantas invasoras, pragas, doenças, etc. A interação de todos estes
fatores irá refletir na produção da cultura. Para a implantação de uma área é necessário fazer,
inicialmente, o planejamento da área, sistematizando-se o terreno. Deve-se lembrar que os princípios da
conservação do solo devem ser respeitados. Em seguida dá-se ênfase ao manejo do solo, adquire-se
sementes de qualidade, produz-se as mudas ou leva-se as sementes diretamente para o campo, e verifica-
se a melhor época para plantio. Para melhor aproveitamento da área, sugere-se fazer o consórcio com
outras culturas após as mudas se estabelecerem. A introdução da moringa no município de Sebastião
Laranjeira (BA), no espaçamento 3,0m x 3,0m, em área de 30 ha, mostra que é possível o cultivo desta
espécie nas condições brasileiras, representando uma alternativa eficiente, biorenovável e inócua à saúde
humana e animal.
ABSTRACT - Moringa oleifera Lam. is a plant native to India and today is in many tropical and
subtropical areas, having adapted to the conditions of the Brazilian semiarid region. Moringa is grown
with relative ease; however, limited scientific knowledge has been used to expand knowledge and
improve the culture of this species. The introduction of moringa in Sebastião Laranjeira, Bahia State,
spaced 3.0m x 3.0m in area of 30 ha, shows that the culture of this species in the Brazilian conditions is
possible, representing an efficient alternative, biorenewable and harmless to human and animal health.
Palavras-chave: semiárido brasileiro, manejo, plantio comercial
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS SOBRE A Moringa oleifera Lam.
Gabriel F. Silva
Núcleo de Engenharia de Petróleo, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
O nosso interesse pela Moringa oleifera Lam. é devido as suas qualidades e aos seus múltiplos usos.
Quase todas as partes da planta têm valor nutricional e medicinal, além de outras aplicações. As sementes
contem em torno de 36 % de óleo, 30% de um complexo proteico coagulante/floculante e a pasta que
contém fibras, amido e proteínas. O óleo é de excelente qualidade, tendo em torno de 80% de oleico e se
assemelhando ao óleo de oliva. O óleo da M. oleifera pode ser usado na fabricação de alimentos,
cosméticos, fármacos e muitos outros produtos. O complexo proteico coagulante/floculante está associado
a uma proteína catiônica, de alto peso molecular que pode ser usado para tratamento de água e efluentes.
A pasta resultante da extração do óleo das sementes pode ser usada como condicionador do solo,
fertilizante ou ainda na alimentação animal, meio filtrante, meio adsorvente, concentrado biomassa para
produção de energia. O nosso grupo de pesquisa vem desenvolvendo tecnologias para o desenvolvimento
das potencialidades da M. oleifera e entre os trabalhos mais relevantes destacam-se: Sistema piloto de
tratamento de água utilizando sementes de M. oleifera como agente coagulante; Tratamento de água
produzida através do processo de flotação utilizando a M. oleifera como coagulante natural;
Potencialidades da M. oleifera na produção de biodiesel e no tratamento de água produzida de petróleo;
Desenvolvimento de um kit de tratamento de água para consumo humano de baixo custo; Produção e
aditivo para estabilidade de biodiesel; Desenvolvimento do composto aditivo a base da M. oleifera para
estabilidade de biodiesel; Estudo da Moringa como adsorvente na clarificação e remoção do gossipol do
óleo de algodão branco visando à produção de biodiesel.
ABSTRACT – In addition to its nutritional and medicinal relevance, Moringa oleifera Lam. has a broad
biotechnological potential. The seeds of this plant contain oil of high quality that can be used in the
industries of cosmetics, pharmaceuticals and others. The seeds contain a coagulant/flocculant complex

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and then are used for water treatment. The seed cake may be employed in soil fertilization, as a filtration
or adsorvent medium, energy production and in animal feeding.
Palavras-chave: biodiesel, coagulante, flotação, gossipol.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq, FAPITEC
ATUALIDADES DO USO DA Moringa oleifera NA ÁREA DE ALIMENTOS
Angélica M. S. Vieira
1Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
A Moringa oleifera tem sido estudada para os mais vastos campos de aplicação, desde o uso para o
tratamento de águas, aplicações medicinais até o uso para alimentação animal e humano. Devido as suas
excelentes propriedades nutricionais e funcionais, seu baixo custo de produção e facilidade de
desenvolvimento em solos semiáridos, a moringa está se revelando como um recurso importante tanto
para prevenir a desnutrição quanto para melhorar a qualidade de diversos sistemas alimentícios. A
Moringa apresenta uma semente com elevado conteúdo proteico e lipídico, além de folhas ricas em
vitaminas, sais minerais e compostos antioxidantes. Os estudos atuais revelam que o uso da Moringa no
campo alimentício está voltado principalmente para aplicação das folhas e sementes. A presença de
diversos fitoquímicos, tais como alcaloides, antocianinas, carotenoides, flavonoides, entre outros, confere
às folhas caráter antioxidante e antibacteriano, o que torna as folhas um excelente aditivo natural para uso
em alimentos. A ação antioxidante é especialmente interessante para o uso das mesmas em produtos
cárneos, onde a oxidação lipídica é intensa. Já as sementes apresentam um óleo com sabor agradável e
composição em ácidos graxos semelhante ao azeite de oliva, principalmente no teor de ácidos graxos
monoinsaturadosse destacando o teor de ácido oleico, aproximadamente 67%. O baixo conteúdo em
ácidos graxos poli-insaturados (<1%) dá ao óleo notável estabilidade oxidativa. Observa-se, assim, que a
Moringa apresenta potencial para uso e aplicação no setor alimentício, o que impulsiona o
desenvolvimento de novas pesquisas.
ABSTRACT – Current studies have shown that the use of Moringa oleifera in the food field is focused
primarily on the application of the leaves and seeds. The protein and lipid content in the seeds and the
presence of antioxidants in leaves impulse the development of the researching involving the application
of these parts of moringa in the food industry.
Palavras-chave: nutrição; antioxidantes; sementes; folhas.
Suporte financeiro: CNPq, CAPES, Fundação Araucária.
POTENCIALIDADES DA Moringa oleifera PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO
Rosangela Bergamasco
1Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Paraná-PR
O uso das sementes da Moringa oleifera como coagulante natural para o tratamento de água vem se
expandido cada vez mais devido aos resultados promissores encontrados. Várias pesquisas mostram a
potencialidade do uso da M. oleifera na remoção de diversos contaminantes presentes na água. No início
as pesquisas apontavam apenas para a remoção de turbidez e cor, porém hoje se sabe que outros

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contaminantes também são removidos como: algas, contaminantes orgânicos, metais pesados etc. O
princípio ativo encontrado nas sementes da M. oleifera responsável pela remoção dos contaminantes
presentes na água está cada vez mais sendo pesquisado. As pesquisas mostram que o principal
constituinte nesse princípio ativo são proteínas. Hoje se estuda a extração dessas proteínas das sementes
de várias formas: em solução aquosa, solução salina, extração supercrítica, purificação com membranas
etc. As pesquisas apontam que o sucesso no tratamento de água para a remoção dos contaminantes na
etapa de coagulação/floculação com o princípio ativo está diretamente relacionado com a forma com que
ele é extraído das sementes. Como o coagulante mais utilizado hoje para o tratamento de água é o sulfato
de alumínio, devido a vários fatores: grande disponibilidade, preço acessível e boa eficiência, as pesquisas
apontam que numa etapa inicial para a utilização do coagulante natural numa estação de tratamento de
água seria a associação do coagulante químico com o natural. O principal objetivo seria diminuir os
impactos ambientais causados com o coagulante químico (grande quantidade de lodos contaminados com
alumínio) e a redução do alumínio residual na água de consumo.
ABSTRACT - The use of seeds of Moringa oleifera as natural coagulant for water treatment has been
expanding increasingly due to its promising results. Various researches show the potential of the use of
M. oleifera in removing many contaminants in the water and the active ingredient responsible for the
elimination of these pollutants are proteins.
Suporte financeiro: CNPq, CAPES, Fundação Araucária.
WSMoL: A LECTINA SOLÚVEL EM ÁGUA DE SEMENTES DE Moringa oleifera
Patrícia M. G. Paiva
Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
Sementes de Moringa oleifera são fontes da lectina WSMoL (do inglês water-soluble M. oleifera lectin).
A propriedade de WSMoL reduzir a turbidez da água foi detectada utilizando modelo de água turva com
caolin e água do Riacho do Cavouco (Campus da UFPE). O tratamento com WSMoL apresentou
eficiência similar ao sulfato de alumínio na água com caolin enquanto o melhor resultado para água do
Cavouco foi obtido com o uso combinado de sulfato de alumínio e lectina. Ensaios com Artemia salina,
Eruca sativa e Lactuca sativa revelaram menor toxicidade na água do Cavouco tratada com WSMoL.
Extrato de sementes usado pela população para tratar água e WSMoL não foram genotóxicos,
mutagênicos, citotóxicos para células mononucleares de sangue periférico humano bem como não
apresentaram atividade hemolítica. Contudo mutagenicidade foi detectada no extrato em concentração 3 a
7,5 vezes maior que a usada pela população. Estudo in vitro revelou que extrato e WSMoL apresentam
atividade anti-inflamatória através da regulação de óxido nítrico, TNF-α e IL-1β. Estudo in vivo mostrou
que o extrato reduziu a migração leucocitária e reduziu óxido nítrico, TNF-α e IL-1β. WSMoL foi
antibacteriana sobre Escherichia coli, Staphylococcus aureus e espécies presentes na água do Riacho do
Cavouco. A lectina isolada da torta de sementes apresentou atividade antifúngica. WSMoL não
apresentou atividade inseticida eficiente sobre cupim Nasutitermes corniger. WSMoL foi larvicida sobre
Aedes aegypti (vetor da dengue) e as larvas tratadas com a lectina apresentaram aumento do volume do
lúmen intestinal e hipertrofia de segmentos. WSMoL estimulou a oviposição de A. aegypti em condições
de laboratório e campo simulado e estudos indicaram que receptores olfativos das fêmeas não estão
envolvidos. WSMoL imobilizada em Sepharose 4B ligou proteínas de patas de fêmeas de A. aegypti.
WSMoL foi ovicida impedindo o desenvolvimento ou matando e embrião de A. aegypti dentro do ovo.
ABSTRACT – Moringa oleifera seeds are source of a water-soluble lectin (WSMoL), which possesses
several biological properties. WSMoL reduced turbidity and ecotoxicity in water from Cavouco stream;
promoted anti-inflammatory effect by regulation of nitric oxide, TNF-α and IL-1β; showed antibacterial

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activity; exerted larvicidal, ovicidal and oviposition-stimulant effects on Aedes aegypti. A water-soluble
lectin with antifungal activity was also obtained from M. oleifera seed cake.
Palavras-chave: anti-inflamatório, antimicrobiano, coagulante, inseticida, proteína, citotoxicidade.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq, FACEPE, PPSUS-MS, MCTI.
USO DA Moringa oleifera PARA REMOÇÃO DE POLUENTES EMERGENTES DA ÁGUA
Letícia Nishi
Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
Existem mais de 700 contaminantes emergentes, estes são definidos como substâncias químicas sintéticas
ou naturais que não são comumente monitoradas, mas que tem potencial para contaminar o ambiente e
causar efeitos adversos conhecidos ou suspeitos no ambiente e na saúde humana. As classes principais de
contaminantes emergentes são: produtos farmacêuticos, pesticidas, subprodutos de desinfecção, reagentes
químicos industriais. As tecnologias convencionais de tratamento de água, não são suficientes para
remover alguns desses contaminantes. Portanto, é necessário o desenvolvimento de processos alternativos
de tratamento de água para remoção desses contaminantes. Uma tecnologia que vem se destacando com
resultados promissores para remoção de contaminantes da água e efluentes é a adsorção. Esse processo é
considerado de baixo custo e vem apresentando bons resultados na remoção de poluentes da água.
Estudos têm demonstrado que a M. oleifera tem ótima capacidade adsortiva como, por exemplo, para a
remoção de metais presentes em soluções, adsorção de compostos BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e
xilenos), entre outros contaminantes. Na Universidade Estadual de Maringá, estão sendo realizados
estudos dos processos de bioadsorção com partes da planta M. oleifera, para a remoção de pesticidas,
metais, compostos nitrogenados da água. A semente de M. oleifera apresentou-se como um adsorvente
em potencial para a remoção de contaminantes da água.
ABSTRACT – Studies have shown that M. oleifera has great adsorptive capacity. Our research group are
studying biosorption processes with parts of plant M. oleifera for the removal of pesticides, metals,
nitrogen compounds from water. M. oleifera has shown great potential for application as adsorbent for the
removal of contaminants from water.
Palavras-chave: adsorção, contaminantes emergentes.
Suporte financeiro: CNPq, Fundação Araucária.

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RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS
PRODUÇÃO AGRÍCOLA E BIODIESEL
AGB008 - DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS EM
PLÂNTULAS DE MORINGA SOB ESTRESSE SALINO
Jessé M. Santos1, Elaine C. A. da Silva2, Cibele A. dos Santos2, Antônio L. S. Modesto1,
Rejane J. M. C. Nogueira2
1Departamento de Ciência Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
Moringa oleifera Lam. é uma espécie oriunda da Índia, que possui inúmeros valores econômicos, desde o
medicinal até tratamento de água para o consumo humano. Esta pesquisa objetivou quantificar teores de
proteínas e aminoácidos em plântulas de moringa sob salinidade. As sementes foram postas para germinar
sob salinidade induzida pelo CaCl2. Os tratamentos foram 0, 40, 80 e 120 mM, com 100 sementes cada.
Após 14 dias, coletou-se de cada tratamento seis amostras de 1 g cada, das folhas e raízes das plântulas,
para quantificação das proteínas pelo método de Bradford (Anal. Biochem. 72: 248-254, 1976), e
aminoácidos, segundo Yemm & Cocking (Analyst, v. 80, p. 209-203, 1955). Os dados foram submetidos
à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). O teor de proteínas nas folhas foi
reduzido em 4% nos tratamentos 40 e 80 mM (0,253 e 0,255 mg/gMF) e 76% no tratamento 120 mM
(0,063 mg/gMF), enquanto nas raízes os tratamentos 40 e 80 mM foram semelhantes ao controle,
havendo redução de 5% apenas no tratamento 120 mM. O teor de aminoácidos nas folhas dos tratamentos
80 e 120 mM reduziram 30% e 75% (74,2 e 25,8 mol/gMF), já nas raízes aumentaram
progressivamente em todos os tratamentos salinos, com aumento de 58%, 90%, e 120% (301,5, 363,6 e
422 mol/gMF). A redução do teor de proteínas pode estar relacionada à redução da síntese proteica e à
atividade de enzimas proteolíticas, degradando proteínas de reserva e aumentando o teor de aminoácidos,
que contribui para a redução do potencial osmótico celular e possibilitando a absorção de água pelas
raízes.
ABSTRACT –This research objectifies the quantification of the levels of proteins and amino acids in
seedlings of moringa under salinity. The seeds germinated in salinity and where induced by CaCl2. The
treatments were 0, 40, 80 and 120 mM of CaCl2. The level of proteins, both in the leaves and roots, was
reduced in the majority of the treatments while the level of amino acids in the roots was increased
significantly. This implies that it is a strategy of the moringa to reduce the osmotic potential of the roots
cells and to absorb water in an efficient way.
Palavras-chave: solutos orgânicos, salinidade.
AGB014 - EFEITO DA SALINIDADE DE CURTA DURAÇÃO NOS PIGMENTOS
FOTOSSINTÉTICOS EM FOLHAS DE Moringa oleifera
Hugo R. B. Santos1, Elaine C. A. da Silva2, Cibele A. dos Santos2, Rafaela P. S. Araújo2 e Rejane J. M. C.
Nogueira2
1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE 2Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE

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A Moringa oleifera apresenta propriedades nutricionais, medicinais, forrageira e agente de tratamento de
água, sendo cultivada principalmente nas áreas áridas e semiáridas do Nordeste brasileiro. No entanto,
essas áreas apresentam problemas de salinidade que dependendo das concentrações de íons de Na+ e Cl-
no solo podem provocar mudanças fisiológicas e bioquímicas nas plantas devido ao desbalanço iônico.
Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar os teores dos pigmentos fotossintéticos em plantas de
moringa submetidas a níveis crescente de salinidade. Realizado em casa de vegetação na Universidade
Federal Rural de Pernambuco, sementes de moringa foram postas para germinar em vasos com areia
lavada com capacidade de 12 kg e ao completarem 30 dias de emergidas, foram submetidas a quatro
concentrações de água salina (0, 40, 80 e 120 mM de NaCl) em delineamento experimental inteiramente
casualizado com quatro repetições. Os vasos eram irrigados em dias alternados com solução nutritiva a ½
força juntamente com o NaCl até drenagem e a condutividade elétrica média avaliada na água da
drenagem para cada tratamento foi respectivamente 1,2; 4; 8 e 12 dS m-1. E às 2 e 48h após a imposição
da salinidade foram quantificados os teores de clorofilas a e b, razão clorofila a/b e carotenoides. Os
dados obtidos foram submetidos a teste Tukey (p<0,05). Os teores de clorofila a, carotenoides e razão
clorofila a/b aumentaram para todos os tratamentos nas 48h após a imposição da salinidade em relação a
quantificação de 2 h. Destaque maior para os níveis de carotenoides que aumentaram 144% no tratamento
a 120 mM de NaCl. Enquanto os níveis de clorofila b decresceram com o maior tempo de exposição da
planta ao NaCl em todos os tratamentos. A salinidade de curto prazo na Moringa oleifera não promoveu
dano ao aparato fotossintético da planta uma vez que os teores de clorofila a e carotenoides aumentaram.
ABSTRACT – The aim of this study was to verify the contents of photosynthetic pigments in moringa
plants subjected to increasing levels of salinity. The contents of chlorophyll a, carotenoid and chlorophyll
a/b ratio increased for all treatments in 48 hours after the imposition of salinity in relation to
quantification of 2h. Carotenoid levels increased 144% in treatment with 120 mM NaCl. While
chlorophyll b levels decreased with higher plant exposure time to NaCl in all treatments. The short-term
salinity in Moringa oleifera did not cause damage to the photosynthetic apparatus of the plant since the
contents of chlorophyll a and carotenoid increased.
Palavras-chave: carotenoides, clorofila a, NaCl, aparato fotossintético.
Suporte financeiro: FACEPE, CAPES.
AGB039 - GERMINAÇÃO DE Moringa oleifera SUBMETIDA A CaCl2
Elaine C. A. da Silva1, Rafaela P. S. Araújo2, Cibele A. dos Santos2, Rejane J. M. C. Nogueira2
1Departamento de Ciência Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
O estresse salino é provocado pelo acúmulo de sais na superfície do solo, seja de causa natural ou
decorrente de ações antrópicas. Este acúmulo, torna a água indisponível para que a semente absorva e
inicie o processo de germinação. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a germinação de moringa
submetida a diferentes níveis de CaCl2. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Fisiologia Vegetal da
UFRPE. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, com quatro tratamentos: 0, 40, 80 e
120 mM, e quatro repetições de 25 sementes por tratamento. Antes do semeio, as sementes foram
desinfestadas em uma solução preparada com 4 gotas de detergente comercial em 100 mL de água
destilada, por 5 minutos. Em seguida, foram lavadas em água corrente e semeadas em papel germitest,
umedecidas com 2,5 vezes o peso do papel, e armazenadas em B.O.D. sob luz constante a temperatura de
30ºC. Avaliou-se a porcentagem de germinação (%G), o índice de velocidade (IVG), o tempo médio e a
velocidade média de germinação. A %G foi reduzida apenas no nível de 120 mM de CaCl2, enquanto que
o IVG foi reduzido a partir de 80 mM de CaCl2 em 36%. O estresse salino provocou um aumento no
tempo médio de germinação, onde as sementes isentas de sais levaram, em média 4 dias, e os demais

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tratamentos, 7 dias, com consequente redução na velocidade média de germinação. Embora a salinidade
retarde a germinação das sementes de moringa, estas germinam até o nível de 80 mM de CaCl2.
ABSTRACT – The purpose of this research was to evaluate the moringa seed germination under different
levels of CaCl2. It was evaluated the germination percentage (% G), the speed index, the average time and
average speed of germination. The% G was reduced only at the level of 120 mM CaCl2, whereas the
speed index was reduced from 80 mM CaCl2 in 36%.The salt stress caused an increase in the average
time of germination, where the seeds free of salts took on average 4 days, and the other treatments, 7
days, with consequent reduction in average speed of germination. Though the salinity slow germination
of moringa seeds, they germinate to the level of 80 mM CaCl2.
Palavras-chave: porcentagem de germinação, salinidade, cloreto de cálcio.
AGB040 - AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE ÓLEO E BIODIESEL EXTRAÍDOS DE
SEMENTES DE Moringa oleifera EM COMPARAÇÃO COM ALGODÃO E GIRASSOL
Bruno A. Barreto1, Verônica O. Lucena1, Rafael P. Castro2, Simone D. Silva3, Jeane M. M. de Araújo4
1Aluno do Curso de Tecnologia em Agroecologia, IFPB Campus Picuí – PB. 2Mestrando em Ciência
Tecnologia e Inovação, PPCTI, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal – RN. 3Tecnóloga
em Agroecologia, , IFPB Campus Picuí – PB. 4Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia, Picuí- PB
A moringa (Moringa oleifera Lam.) é uma espécie nativa do noroeste indiano. É uma planta de múltiplo
uso de alto valor industrial e medicinal. A partir da semente, que possui um alto teor de lipídios, entre 31
e 47%, pode-se extrair o óleo. Para a produção do biodiesel (para o qual 78% da composição se deve ao
óleo), a obtenção de matérias primas mais econômicas é fundamental para melhorar a rentabilidade do
processo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a percentagem de óleo e biodiesel obtidos a
partir de sementes de moringa, em comparação com algodão e girassol, haja visto ser a moringa de fácil
cultivo, baixo custo de produção e tolerante a longos períodos de estiagem. As sementes foram coletadas
na estação experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, no semiárido
nordestino. A extração se realizou com um equipo soxhlet manual, empregando hexano como extrator e a
transesterificação por via catalítica em meio básico para a conversão do óleo em biodiesel. A maior
percentagem de óleo foi obtida das sementes de moringa 33% sendo o algodão o que obteve melhor
conversão em biodiesel (95,8%) seguido da moringa (86,4%) e do girassol (81%). O trabalho demonstra a
viabilidade da moringa para um possível protagonismo dentro de áreas secas destinadas a cultivos agro
energéticos.
ABSTRACT – Moringa is a plant native of the Indian northwest. It is a multiuse tree with high industrial
and medicinal values. From the seeds, which have a high lipid content between 31 and 47%, it can be
extracted the oil. This study aimed to evaluate the percentage of oil and biodiesel obtained from moringa
seeds in comparison with cotton and sunflower. The extraction was carried out with soxhlet apparatus
using hexane at different extraction times. The largest percentage of oil was obtained from moringa seeds,
and better conversion into biodiesel was obtained for cotton (95.8%) followed by moringa (86.4%) and
sunflower (81%).
Palavras-Chave: biocombustíveis, extração, transesterificação.
Suporte financeiro: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba – Campus Picuí

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AGB041 - TEOR DE PIGMENTOS FOTOSSINTETIZANTES EM ACESSOS
PERNAMBUCANOS DE MORINGA
Margaret T. B. Santiago1, Yorhan H. S. Medeiros², Felipe T. Lima³, Egídio Bezerra Neto1
1Departamento de Química, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
²Departamento de Tecnologia Rural, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
³Departamento de Biofísica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
Moringa oleifera Lam, pertencente à família Moringaceae, é nativa do noroeste da Índia e caracteriza-se
por sua tolerância à seca, tendo seu cultivo cada vez mais difundido pelo Nordeste Brasileiro desde sua
introdução em 1950. O presente estudo tem como objetivo comparar o teor de pigmentos
fotossintetizantes em folhas de quatro acessos de moringa no litoral, na Zona da Mata e no Agreste de
Pernambuco, empregando-se dois sistemas de solvente: etanol e acetona a 80%. O estudo constou de um
arranjo fatorial 4x2 com cinco repetições, totalizando 40 unidades experimentais. Os acessos de moringa
foram provenientes da Fisiologia Vegetal-UFRPE, CEGOE-UFRPE, CCB-UFPE, em Recife,
apresentando índice pluviométrico médio de 227 mm de janeiro a junho de 2016, e Pirauá-Macaparana,
com 87 mm no mesmo período. A partir do teste F, obteve-se a significância dos tratamentos para a
análise de clorofilas A, B, totais e carotenoides. A acetona apresentou maior significância na extração de
clorofila A e carotenoides, enquanto o etanol extraiu mais clorofila B. Através do teste Tukey, constatou-
se maior significância do CCB-UFPE para clorofila A, havendo indiferença significativa entre os outros
tratamentos. Os tratamentos da UFRPE apresentaram maior significância para clorofila B, obtendo
menores valores para Pirauá e havendo diferença significativa entre a interação dos acessos com os
solventes. Pirauá apresentou menor teor de clorofilas totais, não havendo diferença significativa entre os
outros tratamentos e ocorrendo interação apenas do etanol. Quanto a carotenoides, CEGOE-UFRPE
apresentou diferença significativa, sendo FV-UFRPE indiferente tanto a esse tratamento quanto aos
outros dois de maiores valores.
ABSTRACT - Moringa oleifera Lam is an Indian plant increasingly cultivated in the Brazilian Northeast.
This study aimed to compare the content of photosynthetic pigments in moringa accesses of Pernambuco
(FV-UFRPE, CEGOE-UFRPE, CCB-UFPE and Pirauá-Macaparana), using 80% etanol and 80% acetone,
with 5 replications. The F test gave the treatments significance for chlorophylls A, B, total and
carotenoids. Acetone showed greater significance in chlorophyll A and carotenoids extraction, while
ethanol extracted more chlorophyll B. Tukey test showed a greater significance of CCB-UFPE for chl-A
and of UFRPE treatments for chl-B, obtaining lower chl-B and chl-total for Pirauá and carotenoid content
for CEGOE-UFRPE.
Palavras-chave: extrato foliar, pigmentos fotossintetizantes, índice pluviométrico.
Suporte financeiro: Laboratório de Química Agrícola da UFRPE e bolsa PET-MEC-SESU em Ecologia.
AGB081- ATIVIDADE MICROBIANA EM SOLO CULTIVADO COM Moringa oleifera
Alexandre J. C. Brito1, Kezia L. C. M. Otsuka1, Carla R. R. S. França2, Deize R. R. Cruz1, Yasmin S.
Gonçalves1, Adijailson O. Neri1, Wagner P. Felix1
1Colegiado de Zootecnia, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina-PE
2Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
Os atributos microbiológicos são parâmetros utilizados para determinar se o sistema de cultivo está
adequado aos solos. O carbono da biomassa microbiana (CBM), a respiração basal do solo (RBS) e o
quociente metabólico (qCO2) são instrumentos sensíveis que avaliam a quantidade e a qualidade da

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atividade biológica no ambiente. A Moringa oleifera é uma das árvores mais ricas em nutrientes e sua
utilização vai desde uso medicinal, ao consumo humano e animal e, recuperação de áreas degradadas.
Este trabalho objetivou avaliar a influência do plantio de M. oleifera sobre a atividade microbiana do solo
comparado aos plantios de goiaba e pousio. As amostras foram coletadas na profundidade de 0-20 cm em
três áreas: cultivo de moringa, cultivo de goiaba e sistema de pousio. Os parâmetros analisados foram:
CBM, RBS e qCO2. Entre as áreas avaliadas observou-se um aumento do CBM (1,106 mg C kg⁻¹ solo) e
redução do qCO2 (0,0007 mg C-CO2.g-1 BMS-C.h-1) na área cultivada com moringa quando comparado
com o solo cultivado com goiaba, isso indica a possibilidade de estoque de carbono orgânico no solo e
mostra que a estrutura de plantio da moringa exerceu influência positiva sobre a comunidade microbiana.
Já em comparação com o pousio o CBM e RBS foram maiores acompanhados de menor qCO2 (0,0004mg
C-CO2.g-1 BMS-C.h-1), indicando uso eficiente dos substratos pelos micro-organismos e a necessidade de
dar descanso ao solo para que este possa se reestruturar beneficiando suas propriedades químicas, físicas
e biológicas.
ABSTRACT –This study aimed to evaluate the influence of M. oleifera plantation on soil microbial
activity compared to guava and fallow plantations. Among the areas evaluated it was observed an
increase of the CBM (1.106 mg kg⁻¹ soil C) and qCO2 reduced (0.0007 mg C-CO2.g-1 BMS-C.h-1) in the
area cultivated with Moringa compared with soil cultivated with guava. However, in the fallow
plantations, the CBM and RBS were higher accompanied by lower qCO2 (0.0004 mg C-CO2.g-1 BMS-C.h-
1), indicating efficient use of substrates and the need to give rest to the soil so that it can restructure
benefiting their chemical, physical and biological properties.
Palavras-chave: carbono, biomassa microbiana.
Suporte financeiro: UNIVASF.
AGB082 - ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA PLANTAÇÃO DE
MORINGA NO NORDESTE DO BRASIL
Antonio S. F. Carvalho Neto1 e Rafael P. Castro1
1Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN
A Moringa oleifera é considerada uma planta multiuso, produtiva e bem adaptada às condições
edafoclimáticas predominantes no nordeste brasileiro. Deste modo, pode desempenhar um papel de
protagonismo na cadeia produtiva da região semiárida aumentando a oferta de alimentos para consumo
animal e humano pelo reflorestamento de áreas degradadas. Trata-se de uma planta altamente nutritiva,
cuja semente produz um óleo vegetal de baixa acidez e alto poder antioxidante, muito valorizado pela
indústria fina e cosmética. Embora existam várias publicações sobre os usos e propriedades desta planta,
os estudos sobre o potencial econômico-financeiro de negócios envolvendo a moringa são poucos. O
objetivo deste trabalho é avaliar a viabilidade econômico-financeira da sua exploração no nordeste
brasileiro. O modelo analisado utiliza a terceirização de uma plantação a agricultores do semiárido,
garantindo-lhes a compra de suas produções de sementes e folhas. O modelo de negócios inclui o
beneficiamento desse material, a comercialização do óleo vegetal de moringa, da farinha de suas folhas
desidratadas e de coprodutos inovadores. A metodologia utilizada foi a do Fluxo de Caixa Descontado,
projetado por um período de 10 anos e submetido a uma taxa equivalente ao Custo de Capital. Foi
desenvolvida uma matriz de sensibilidade com duas variáveis: Preço de venda do óleo de moringa e Preço
de compra das suas sementes. Conclui-se que, considerando uma taxa de desconto de 12% ao ano, o
negócio sugerido apresenta Taxa Interna de Retorno na ordem de 334%. Os resultados do modelo
proposto sugerem que o cultivo de moringa pode ser uma alternativa viável e lucrativa para o agronegócio
do semiárido brasileiro.

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ABSTRACT – The purpose of this study is to analyze the economic feasibility of the Moringa oleifera
business in the northeast of Brazil. The business model considers the outsourcing of moringa plantation,
the repurchase of seeds and dried leaves, the processing of this material and the sale of seed oil and dry
leaf powder. The methodology used was the Discounted Cash Flow, designed for a period of 10 years.It is
concluded that, given a 12% p.a. discount rate, the suggested business presents IRR of around 334%. The
results suggest that the moringa cultivation can be a viable and profitable alternative to agribusiness in the
Brazilian semiarid region.
Palavras-chave: análise econômica, viabilidade, valoração.
AGB091 - PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE Moringa
oleifera Lam.
Ana C. F. Jesus1, Carla C. S. Porto1, Mirian O. da Silva¹, Cliff I. S. Gonçalves² e Gabriel F. Silva1
1Núcleo de Graduação em Engenharia de Petróleo, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE
² Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, São
Cristóvão/SE
O óleo extraído das sementes da Moringa oleifera Lam apresenta alta resistência à oxidação e contem
altos teores de ácidos graxos, especialmente o oleico, e estudos recentes mostraram que essa planta possui
um grande potencial para produção de biodiesel. O objetivo deste trabalho é o tratamento do óleo de M.
oleifera e produção do biodiesel a partir deste e sua caracterização. O óleo obtido das sementes através de
prensa mecânica foi submetido a um processo de degomagem aquosa e seco em estufa a 80 ºC por 24
horas para total remoção da água residual e subsequentemente produção do biodiesel. O biodiesel foi
produzido por processo de transesterificação por rota metílica à 60 ºC, razão molar 1:6, com hidróxido de
sódio, como catalisador básico e agitação mecânica de 500 rpm. Obteve-se um rendimento de 83,3 % na
conversão do óleo em biodiesel. O biodiesel foi analisado obtendo resultados de densidade (869,04 kg/L),
viscosidade cinemática (9,602 mm²/s), teor de éster (85,788%), ponto de fulgor (178,8 ºC), índice de
acidez (0,190047 mg KOH/g), índice de saponificação (188,6285 mg KOH/g de óleo), pH (7) e
estabilidade oxidativa (22,74 horas até o início da degradação), realizados conforme a Resolução da ANP
nº 7/2008. Foi possível desenvolver o biodiesel do óleo adquirido e este se encontra dentro dos limites
estabelecidos na norma, dando destaque para a estabilidade oxidativa, característica marcante do óleo de
M. oleifera.
ABSTRACT – The oil from Moringa oleifera Lam has a high resistance to oxidation and a good amount
of fatty acids, which justifies its use to the biodiesel production. The main objective of the work is to treat
the oil and then develop a biodiesel through the transesterification method. Then, the biodiesel was
analyzed following the ANP nº 7/2008 resolution, obtaining these main results: density (869.04 kg/L),
flash point (178.8 ºC) and oxidative stability (22.74 hours until degradation). So, the biodiesel obtained is
within the limits of the standard, highlighting its high oxidative stability, which is a quality of the
Moringa oil.
Palavras-chave: biodiesel, estabilidade oxidativa, óleo vegetal, transesterificação.
Suporte financeiro: Laboratório de Tecnologias Alternativas/UFS, CNPq.
AGB101 - IDENTIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS DO BIO-ÓLEO DA Moringa
oleifera Lam.
Samia T.A. Maciel1, Jorge H. C. Reis2, Lisiane S. Freitas3 e Gabriel F. Silva2

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1Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (TPQB),
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro - RJ. 2Núcleo de Graduação em
Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET), Universidade
Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão - SE. 3Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
(PPGQ), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão - SE.
A caracterização química completa do bio-óleo é muito difícil, por se tratar de uma mistura complexa de
muitos compostos, frequentemente presentes em pequenas quantidades, e de conter compostos de massa
molar elevada resultantes da decomposição da celulose, hemicelulose e lignina. Portanto, este estudo
objetiva utilizar a técnica cromatografia gasosa para identificar e quantificar a composição química do
bio-óleo da semente e da torta da moringa. As análises cromatográficas foram realizadas em um
cromatógrafo à gás da Shimadzu, modelo GCMS-QP2010, coluna ZB–5MS, com as seguintes condições
cromatográficas: temp. do injetor de 280ºC. A programação de temperatura do forno foi: isoterma de
90ºC durante 5 min, seguido de uma taxa de aquecimento de 2ºC.min–1 até 220ºC (15 min) e de 2ºC.min–1
até 300ºC (10 min), totalizando uma análise cromatográfica de 135 min. O volume de injeção das
amostras e do padrão foi de 1,0 μL. Da análise, os ácidos carboxílicos foram encontrados em maiores
concentrações para os bio-óleos de semente, tortas mecânica e ultrassom com teores de 21 a 27 % para os
ácidos oleico e linoleico. Já para a torta Soxhlet, foi obtida uma maior concentração de fenóis e funções
nitrogenadas com um percentual de 43% em ambas. Assim, de acordo com sua caracterização, o bio-óleo
da moringa apresentou bons resultados para a sua industrialização, podendo ser aplicado na indústria
como flavorizantes, resinas, agroquímicos e fertilizantes.
ABSTRACT –This study aimed to use the gas chromatography technique was to identify and quantify the
chemical composition of bio-oil seed and cake of moringa. The carboxylic acids have been found in
higher concentrations for seed bio-oils, mechanical and ultrasound cakes with contents from 21 to 27%
for oleic and linoleic acids. However for the Soxhlet cake, it was obtained a higher concentration of
phenolics and nitrogen function with a percentage of 43% in both. Thus, according to their
characterization, bio-oil of moringa showed good results for industrialization and can be applied in
industry as flavorings, resins, pesticides and fertilizers.
Palavras-chave: caracterização, óleo de pirólise, cromatografia gasosa.
Suporte financeiro: LTA/UFS, PEB/UFS, CAPES.
AGB112 - AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE DIFERENTES MISTURAS DE BIODIESEL DE
Moringa oleifera COM BIODIESEL DE ÓLEO RESIDUAL
Camilla F. Maia1, Juliana X. Silva2, Danilo S. Souza2, Rafael P. Castro³, Pedro Castro Neto¹, Antônio C.
Fraga4
1Departamento de Engenharia, Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG. 2Departamento de Química,
Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG. ³Escola de Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, Natal-RN. 4Departamento de Agricultura, Universidade Federal de Lavras, Lavras-
MG
Nos últimos anos houve um aumento considerável nos estudos para a produção de biocombustíveis, por
serem fontes de energia renovável e poluir menos o meio ambiente. O biodiesel de Moringa oleifera Lam.
tem alta qualidade, podendo ser utilizado em misturas com outros biocombustíveis de qualidade inferior,
melhorando sua performance e qualidade. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência na qualidade
do biodiesel de óleo residual, quando misturado com biodiesel de moringa. A pesquisa foi realizada no
Laboratório de Pesquisa em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel da Universidade Federal de

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Lavras. Foram realizadas misturas de 1%, 3% e 5% do biodiesel de moringa no biodiesel de óleo residual.
Após a homogeneização foram realizadas as análises em triplicata de índice de acidez, peróxido,
saponificação, iodo, refração, densidade e massa específica. Os resultados apresentaram melhora na
qualidade do biodiesel de óleo residual na mistura de 1% apenas para densidade e massa específica, com
respectivamente, 0,8974g/cm3 e 0,8737g/cm³. Já para mistura de 3%, houve um aumento na qualidade
para o índice de acidez com 0,39mg de KOH/g, saponificação com 14,72 mg de NaOH/g e refração com
1,46nD. Na mistura de 5%, obteve-se alteração apenas no índice de iodo com 46,33g I2/100g. Dessa
maneira foi observado que a melhor mistura, para o aumento da qualidade do biodiesel de óleo residual,
foi a de 3% de biodiesel de moringa.
ABSTRACT –The objective of this work was checking the efficacy of different quantities of jug biodiesel
with residual oil biodiesel. After the analysis, the following results were obtained for 3% mixture: the
acidity presented 0,39mg KOH/g of oil; saponification index of 14,72 mg of base/g of oil; refraction
index of 1,46nD. As exposed in the work, we can observe that the better mixture was the 3% jug biodiesel
with residual oil biodiesel.
Palavras-chave: misturas, biocombustível.
Suporte financeiro: UFLA, MCTIC, RBTB, FINEP, CAPES, CNPq, FAPEMIG, G-ÓLEO, OLEA.
AGB114 - DETERMINAÇÃO QUALITATIVA DO ÓLEO E BIODISEL DE Moringa oleifera
Lam.
Gustavo A. Andolpho1, Marcela S. Moreira2, Bárbara L. O. Araújo1, Camilla F. Maia2, Pedro Castro
Neto2 e Antônio C. Fraga3
1Departamento de Química, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras-MG. 2Departamento de
Engenharia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras-MG. 3Departamento de Agricultura,
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras-MG
O alto consumo de combustíveis fósseis tem se tornado cada vez mais preocupante, por não ser renovável
e pela poluição causada ao meio ambiente. Como alternativa a esses problemas, o biodiesel vem sendo
cada vez mais utilizado, tornando necessária a busca por variadas matérias primas. A Moringa oleifera
Lam. tem se mostrado com grande potencial, pelo seu alto teor lipídico. Esse trabalho teve como objetivo
a caracterização química da qualidade do óleo e biodiesel de Moringa. A pesquisa foi realizada no
Laboratório de Pesquisa em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel da Universidade Federal de
Lavras. Para a extração do óleo utilizou-se extrator soxhlet, usando hexano como solvente durante
intervalos de 1h, por 5h e determinou-se o teor lipídico. Com o óleo já pronto para a transesterificação,
ela foi feita usando metanol, com catálise básica. O óleo e o biodiesel passaram por testes de acidez,
saponificação, peróxido, iodo, refração, densidade e massa específica, os últimos dois para o combustível,
em triplicatas. A extração com o melhor custo-benefício durou 2h para extrair 29%(m/m) de óleo. Após
as análises químicas obteve-se os seguintes resultados apresentados na mesma ordem apresentada, para o
óleo, 3,32g ácido oleico/100g óleo, 15,19mg base/g óleo, 5,16meq/kg óleo, 76,73g I2/100g óleo, 1,466nD.
Para o biodiesel os resultados foram, 0,55g ácido oleico/100g óleo, 20,18mg base/g óleo, 1,17meq/kg
óleo, 88,76g I2/100g óleo, 1,449nD, 0,87g/mL e 0,80g/mL, 10°C, 0,79g/mL, 20°C, 0,76g/mL, 30°C,
0,74g/mL, 40°C. Podemos observar que a moringa tem um grande potencial para extração de óleo e
produção de biocombustível.
ABSTRACT – This work had as an objective the extraction of the moringa oil for characterization and
production of biodiesel. After the extraction, the lipid content was 29% (m/m) of oil. The acidity of the oil
was 3.32g oleic acid/100 g of oil and the acidity of the biodiesel was 0.55g oleic acid/100g of oil, and the

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density of the biodiesel was 0.87g/mL. These results show that moringa has a great potential for oil
extraction and production of biodiesel.
Palavras-chave: óleo, biodiesel, qualidade.
Suporte financeiro: MCTIC, RBTB, FINEP, CAPES, CNPq, Fapemig, G-Óleo, Olea, UFLA.
AGB115 - UTILIZAÇÃO DO BIODIESEL DE MORINGA NO MELHORAMENTO DAS
CONDIÇÕES FISICO-QUIMICAS EM BIODIESEL DE BAIXA QUALIDADE
Danilo S. Souza1, Diego F. Brasileiro1, Gustavo A. Andolpho1, Rafael P. Castro2, Pedro Castro Neto3 e
Antônio C. Fraga4
1Departamento de Química Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG. 2Mestrando em Ciência,
Tecnologia e Inovação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN. 3Departamento de
Agricultura, Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG. 4Departamento de Engenharia, Universidade
Federal de Lavras, Lavras-MG
A Moringa oleifera Lam. é uma hortaliça arbórea oleaginosa que tem um grande potencial para produção
de biocombustível. Destacando-se por apresentar em média 38% de óleo em sua constituição, sendo o
mesmo de alta qualidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial do biodiesel de M.
oleifera no melhoramento das condições físico-químicas do biodiesel produzido a partir do óleo de
macaúba. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Plantas Oleaginosas, Óleos,
Gorduras e Biodiesel da Universidade Federal de Lavras. Foram feitas misturas de 1%, 3% e 5% do
biodiesel de moringa no biodiesel de macaúba. Onde em seguida mediram-se, em triplicatas, os índices de
acidez (IA), peróxido (IP), saponificação (IS), iodo (IW) e o grau de instauração das ligações (IR), afim
de caracterizar quimicamente as amostras. Em seguida, avaliou-se a densidade (D) e massa especifica
(ME) como parâmetros físicos. Após as análises, os resultados que se apresentaram mais promissores
foram o IA de 0,05534 mg de KOH/g de óleo para a mistura 1%. Na mistura de 3%, o IW foi de 35,98207
g I2/100g de óleo. Para a mistura de 5% obtiveram-se os IP de 10,7646 mEq/kg, IR e ME, 1,4514Nd à
25,23ºC e 0,8208 à 20ºC, respectivamente. Podendo assim observar que o biodiesel de moringa tem
grande potencial para utilização no melhoramento das condições físico-químicas do biodiesel de
macaúba.
ABSTRACT –The objective of this study was to evaluate the potential of M. oleifera biodiesel in
improving the physical and chemical conditions of the biodiesel produced from macaúba oil. After
analysis, the most promising result was acidity index 0.05534 mg KOH/g of oil to 1% mixture. In the
mixture of 3%, the iodine value was 35.98207 g I2/100g oil. To the mixture of 5% were obtained peroxide
value of 10.7646 mEq/kg, refraction index and specific mass of 1,4514 Nd at 25,23ºC and 0.8208 at 20ºC,
respectively. Thus, moringa biodiesel has great potential for use in improving the physical and chemical
conditions.
Palavras-chave: macaúba, biodiesel.
Suporte financeiro: MCTIC, RBTB, FINEP, CAPES, CNPq, Fapemig, G-Óleo, Olea, UFLA.

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BIOATIVIDADES E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
BIO003 - LECTINA DE Moringa oleifera (WSMoL): PROPRIEDADE ANTIBIOFILME FRENTE
A Serratia marcescens E Bacillus sp.
Maiara C. Moura1, Danielle S. Trentin2,3, Thiago H. Napoleão1, Muriel Primon-Barros2, Patrícia M. G.
Paiva1, Alexandre J. Macedo2,3 e Luana C. B. B. Coelho1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
2Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS 3Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS
Biofilmes bacterianos apresentam elevada resistência à ação de células imunológicas e utilização de
antibióticos e desinfetantes, constituindo um grande problema em setores médicos e industriais. As
lectinas, proteínas que se ligam especificamente a carboidratos, possuem atividades biológicas
importantes, incluindo atividade antibacteriana. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial de
WSMoL em inibir a produção e erradicar biofilmes pré-formados de Serratia marcescens e Bacillus sp.
Em adição, um protótipo de revestimento de superfície com a lectina foi obtido a partir do método de
imersão dip-coating. A lectina (20,8 µg/mL) foi capaz de inibir 76% e 91,2% a formação de biofilmes de
S. marcescens e Bacillus sp., respectivamente. Imagens de microscopia confocal revelaram que a ação
antibiofilme de WSMoL está associada com a perda da viabilidade celular de ambas estirpes. Biofilmes
pré-formados de S. marcescens não foram afetados por WSMoL; por outro lado, a lectina foi capaz de
reduzir o número de células aderidas de biofilme de Bacillus sp. WSMoL aderiu espontaneamente em
superfície de vidro, produzindo um revestimento a 116 µg/cm2; imagens de microscopia indicaram que a
lectina imobilizada em superfície foi capaz de controlar a formação de biofilmes, reduzindo a viabilidade
de células de S. marcescens e prevenindo a aderência de Bacillus sp. Os resultados desse estudo fornecem
suporte para a aplicação de WSMoL como um agente antibiofilme.
ABSTRACT – Biofilms are typically more resistant to antibiotics and disinfectant in comparison with
planktonic cells. This study aimed to evaluate the potential of WSMoL as antibiofilm compound against
S. marcescens and Bacillus sp. The lectin was able to inhibit the formation of both biofilms and eradicate
Bacillus sp. preformed biofilm. The WSMoL-coated surface decreased viability of S. marcescens and
avoided adherence of Bacillus sp. cells. Taking together, our results provide support to the application of
WSMoL as antibiofilm agent.
Palavras-chave: bactéria, atividade antibiofilme, viabilidade celular.
Suporte financeiro: CAPES, FACEPE, MCTI, CNPq.
BIO006 - AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-Candida DA LECTINA DE SEMENTES DE
Moringa oleifera
Raylla S. M. Farias1, Maiara C. Moura1, Robson R. V. Alves1, Luana C. B. B. Coelho1, Thiago H.
Napoleão1, Patrícia M. G. Paiva1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
As leveduras do gênero Candida são oportunistas e fazem parte da microbiota humana sendo
responsáveis pela candidíase e candidemia. O trabalho avaliou a atividade anti-Candida da lectina solúvel
em água de sementes de Moringa oleifera (WSMoL). WSMoL, isolada de acordo com procedimento
previamente estabelecido, foi avaliada quanto a concentração de proteínas e atividade hemaglutinante
(AH). Isolados de C. albicans, C. parapsilosis, C. krusei, C. tropicalis e C. pelliculosa foram obtidos da

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Micoteca-URM da UFPE. WSMoL foi diluída (1:2048) em meio Sabouraud-Dextrose em dez diluições
sucessivas e uma alíquota (180 μL) de cada diluição foi colocada nos poços de uma placa de
microtitulação. Em seguida, foram adicionados 20 μL da suspensão de Candida (105-106 UFC/mL). A
placa foi incubada a 37 ºC por 24 h e a densidade ótica a 490 nm (DO490) foi medida em
espectrofotômetro. O ensaio foi realizado em triplicata. A concentração mínima inibitória (CMI) foi
determinada e correspondeu à menor concentração da lectina que promoveu diminuição igual ou maior
que 50% em relação à DO490 no poço controle. Alíquotas (10 μL) dos poços com inibição do crescimento
foram semeadas em placas de Petri contendo meio Ágar-Sabouraud e, após incubação (24h a 37 ºC), a
concentração mínima fungicida (CMF) correspondeu à menor concentração sem crescimento do fungo. A
atividade de proteases secretadas após tratamento com WSMoL foi também determinada. WSMoL (7,18
mg de proteínas) foi isolada por cromatografia em coluna de quitina com elevada AH específica (AHE:
1427). A lectina inibiu o crescimento de todas as espécies de Candida testadas, com maior eficiência para
C. tropicalis (CMI de 24 µg/mL). WSMoL, na CMI, promoveu diferentes alterações na secreção de
proteases após 24h de incubação. Para C. parapsilosis e C. tropicalis, a atividade de proteases
extracelulares foi reduzida na presença da lectina; para C. albicans e C. krusei essa atividade foi maior
que no tratamento controle. Em conclusão, WSMoL apresentou ação antifúngica e interferiu na secreção
de proteases pelas espécies.
ABSTRACT – The lectin WSMoL inhibited fungal growth of five Candida species, showing greater
efficiency for C. tropicalis (MIC of 24 µg/mL). The activity of extracellular proteases of C. parapsilosis
and C. tropicalis was reduced in the presence of lectin while the activity from C. albicans and C. krusei
increased in comparison with control. In conclusion, WSMoL showed antifungal action and promoted
different changes in protease secretion by Candida species.
Palavras-chave: Candida tropicalis, secreção de proteases, atividade antifúngica.
Suporte financeiro: FACEPE, CNPq, CAPES.
BIO009 - ATIVIDADE HEMOLÍTICA DO EXTRATO, FRAÇÃO E LECTINA COAGULANTE
DA SEMENTE DE Moringa oleifera (cMoL)
Benny F. Oliveira¹, Carlos E. S. Silva¹, Maria G. S. Gomes¹, Wagner P. Felix², Thiago H. Napoleão1,
Patrícia M. G. Paiva1, Luana C. B. B. Coelho¹
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
²Departamento de Bioquímica, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina-PE
Moringa oleifera é uma planta que possui componentes com propriedades curativas, sendo utilizada na
medicina alternativa. Para que um novo fármaco seja produzido é necessário, dentre outras abordagens,
que seja testada a toxicidade para células sanguíneas. Esse ensaio in vitro é realizado pelo teste
hemolítico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade hemolítica do extrato, fração e
lectina coagulante (cMoL) de sementes de M. oleifera utilizando sangue humano do tipo O (5 a 10 ml)
colocado em tubos contendo anticoagulante Alsever. Os eritrócitos foram lavados três vezes por
centrifugação (1500 rpm, 10 min a 4 °C) com solução salina fisiológica (0,9%%, p/v). Cada tubo recebeu
1,1 ml de suspensão de eritrócitos (1%%, v/v) e 0,4 ml de várias concentrações das amostras lectínicas
(50, 250, 500 e 1000 µg/mL). Os controles foram solução salina (negativo) e Triton X-100 (positivo).
Após incubação por 60 min as células foram centrifugadas por 5 min e a absorbância do sobrenadante foi
registrada a 545 nm. Os resultados não evidenciaram grau de hemólise nas diferentes concentrações das
amostras. Dessa forma podemos concluir que as preparações utilizadas extrato, fração e (cMoL) das
sementes da M. oleifera, não apresentam atividade hemolítica.

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ABSTRACT – This study evaluated the hemolytic activity of extract, fraction and coagulant M. oleifera
lectin (cMoL) from seeds. The results did not show any degree of hemolysis in different concentrations of
the samples. Thus, we can conclude that M. oleifera seed preparations did not reveal hemolytic activity.
Palavras-chave: atividade hemolítica, extrato, fração, lectina coagulante.
BIO010 - AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA WSMoL CONTRA
BACTÉRIAS PATOGÊNICAS: ANÁLISE PROTEÔMICA
Jéssica S. Brito¹, Gustavo R. S. Ferreira¹, Maiara C. Moura¹, Thiago H. Napoleão¹, Luana C.B.B.
Coelho¹, Patrícia M. G. Paiva¹, Marília C. Coriolano²
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.² Universidade Estácio
de Sá, Recife- PE
Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imunológica, as quais reconhecem e ligam-se
reversivelmente a carboidratos. Moringa oleifera Lamarck é uma árvore nativa da Índia, porém cultivada
nos trópicos em todo o mundo. O objetivo do trabalho foi investigar a ação antibacteriana da lectina
solúvel em água de sementes de M. oleifera (WSMoL) sobre as linhagens Enterococcus faecalis e
Micrococcus luteus, investigando seu mecanismo de ação através da análise proteômica. WSMoL foi
isolada em colunas de cromatografia de acordo com protocolo previamente estabelecido. Para a
realização da atividade antibacteriana, foram determinados valores de concentração mínima inibitória
(CMI) e concentração mínima bactericida (CMB) de WSMoL. O efeito de WSMoL no extravasamento de
proteínas celulares bacterianas também foi obtido e foi realizada a análise da expressão protéica da
bactéria mais sensível à WSMoL. WSMoL foi eficiente para inibir o crescimento de M. luteus (CMI de
41,75 µg/mL) e de E. faecalis (CMI de 15,625 µg/mL), mostrando também efeito bactericida para E.
faecalis (CMB de 125 µg/mL). WSMoL causou extravasamento proteico com um efeito dose dependente.
Foi realizada a eletroforese bidimensional de lisados de células de E. faecalis tratadas ou não com a
lectina. Diferenças na expressão de proteínas foram observadas nos géis das células controle comparado
as células tratadas com WSMoL, com sobreposição de 9 spots e aparecimento de 5 spots somente no gel
do lisado das células tratadas com WSMoL. Em conclusão, os resultados revelam que WSMoL é um
composto bioativo com ação antibacteriana in vitro para as bactérias Gram-positivas E. faecalis e M.
luteus.
ABSTRACT – The research aimed the investigation of antibacterial effect of WSMoL on Gram-positive
bacteria E. faecalis and M. luteus through the determination of minimal inhibitory concentration (MIC)
and minimal bactericidal concentration (MBC), evaluation of protein leakage. Proteomic analysis of E.
faecalis cells was performed. The results showed bacteriostatic effect for both bacterial strains. The
protein leakage showed dose dependent effect and differences in protein expression between control cells
and cells treated with WSMoL was detected in the 2D electrophoresis, with 9 overlapping spots and 5
spots present only in gel from treated cells. The results show that WSMoL is a bioactive compound with
antibacterial activity.
Palavras-chave: Enterococcus faecalis, Micrococcus luteus, lectina
Suporte financeiro: FACEPE.

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BIO011 - PEPTÍDEOS MULTIFUNCIONAIS DE Moringa oleifera: RELAÇÃO ENTRE EFEITO
FLOCULANTE E ANTI-HELMÍNTICO
Ana M. P. Sousa1, Antônio F. I. M. Matos2, Regislane P. Ribeiro1, Hermógenes D. Oliveira3, Antônio S.
Egito4 e Hévila O. Salles4
1Programa de Pós-graduação em Biotecnologia - RENORBIO, Universidade Estadual do Ceará,
Fortaleza-CE 2Laboratório de Doenças Parasitárias, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-CE
3Departamento de Bioquímica, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE 4Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral-CE
Peptídeos catiônicos presentes em sementes de Moringa oleifera constituem agentes floculantes
responsáveis pela agregação de coloides em suspensão e têm sido demonstrados como moléculas
promissoras para diferentes aplicações terapêuticas. Assim, o presente estudo propôs-se a purificar
peptídeos floculantes de moringa e, utilizando o endoparasita Haemonchus contortus como modelo,
investigar a atividade anti-helmíntica dessas moléculas. Inicialmente, um extrato aquoso (EA) foi obtido
por homogeneização da farinha das sementes em água destilada (1:10 p/v) por 1 hora a 25 °C. O material
foi filtrado, centrifugado (10.000x g, 30 min/4 ºC) e o sobrenadante submetido a fracionamento em
membranas (cut-off 12 e 2 kDa). A fração polipeptídica resultante (D2), contendo moléculas de massas
entre 2 e 12 kDa, foi cromatografada em matriz de troca catiônica e avaliada quanto ao perfil
eletroforético, efeitos floculantes e atividade ovicida in vitro, determinada pela diferença entre o número
de ovos e larvas eclodidas. Dotada de eficiente poder floculante (EC90: 0,812 μg), D2 apresentou-se como
uma mistura de múltiplas isoformas de peptídeos catiônicos com massas aparentes de 6,5 kDa. A
atividade anti-helmíntica das moléculas foi demonstrada por taxas inibitórias da ordem de 82±1% sobre a
eclosão de ovos de H. contortus (EC90: 202,3 µg). Contudo, drástica inversão do efeito ovicida foi
observada após alteração da força iônica do meio, na presença de NaCl 0,15 M. Os resultados apontam
que interações eletrostáticas possam ser mecanismos comuns relacionados tanto às propriedades
floculantes quanto ovicidas, e abrem a perspectiva para uso de peptídeos no controle alternativo de
helmintoses.
ABSTRACT – This study aimed to investigate the anthelmintic activity of flocculants peptides from
Moringa oleifera seeds. Different isoforms of cationic peptides were purifiedand showed to be efficient
flocculating agents with high inhibitory effect (82±1%) on H. contortus egg hatching. However, ovicidal
activity was reversed after changed the ionic strength of the medium (0.15 M NaCl). So, electrostatic
interactions were appointed as common mechanism between flocculant and ovicida activities of the
peptides, and these can be new molecules for alternative control of helminth infections.
Palavras-chave: peptídeos floculantes, atividade ovicida, bionematicida.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq e Embrapa Caprinos e Ovinos.
BIO017 - POTENCIAL ALELOPÁTICO DE MORINGA NA GERMINAÇÃO E NO
CRESCIMENTO INICIAL DE SORGO
Bárbara J. G. Santana1, Cibele A. dos Santos2, Amanda A. Lima1, Itamara T. Vitor1, Rejane J. M. C.
Nogueira2
1Departamento de Ciência Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE

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A moringa é uma espécie de origem indiana bem adaptada ao semiárido brasileiro, com ampla
distribuição geográfica e apresenta excelente potencial para uso na alimentação humana, animal,
tratamento de água e produção de biodiesel. Este estudo objetivou avaliar o potencial alelopático do
extrato aquoso de folhas de moringa na germinação de sementes e no crescimento inicial de plântulas de
sorgo. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal da UFRPE. O extrato foi
preparado com 200 g de folhas de moringa, coletadas na UFRPE, e 800 mL de água destilada, batidos em
liquidificador. O material foi filtrado, colocado em recipientes revestidos e a partir deste extrato, foram
feitas diluições para obter as concentrações dos tratamentos (0, 25, 50, 75 e 100%), com quatro repetições
de 50 sementes de sorgo, que foram postas pra germinar em caixas gerbox tendo como substrato papel
toalha. Avaliou-se a porcentagem de germinação (%G), o comprimento da parte aérea (CPA) e da raiz
(CR). O delineamento foi inteiramente casualizado e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05).
A %G não foi afetada pelos tratamentos, apresentando média de 82%. O CPA e CR foram favorecidos
pelo tratamento 25%, com médias de 3,7 e 5,8 cm, respectivamente. Reduções do CPA e CR ocorreram
nos tratamentos 75% e 100%, com médias 2,4 e 1,7 cm para CPA, e 4,6 e 4,4 cm para CR. Estes
resultados implicam dizer que a partir de 75%, o extrato de moringa afeta significativamente o
crescimento inicial de plântulas de sorgo.
ABSTRACT – This study aimed to evaluate the allelopathic potential of aqueous extract of moringa
leaves on seed germination and initial growth of sorghum seedlings. We evaluated the germination
percentage (%G), the length of the aerial part (CPA) and root (CR). The %G was not affected by
treatment with an average of 82%. The CPA and CR were favored by treatment 25%, with higher
averages. CPA and CR reductions occurred in the treatments 75% and 100%. These results imply that
from 75%, extract of moringa significantly affect the initial growth of sorghum seedlings.
Palavras-chave: crescimento, alelopatia.
BIO018 - LARVICIDA DERIVADO DAS SEMENTES DE Moringa oleifera PARA COMBATE
AO MOSQUITO Aedes aegypti
Rafael P. Castro1, Ricardo A. M. Valentim1, Daniela M. Garcia2, Danilo S. Souza2, Camilla F. Maia2,
Gustavo A. Andolpho2, Pedro Castro Neto2
1Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal –
RN. 2Laboratório de Pesquisas em Óleos, Gorduras e Biodiesel, Universidade Federal de Lavras, Lavras-
MG
As arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm causado graves problemas de saúde pública
no Brasil. Uma maneira eficaz de combater estas doenças é pela eliminação do agente transmissor,
sobretudo nas fases iniciais de seu desenvolvimento. Atualmente, os produtos utilizados com esta
finalidade são derivados de compostos químicos que podem ser nocivos à saúde humana e ao meio
ambiente. O potencial da Moringa oleifera tem atraído a atenção de pesquisadores, extensionistas,
agências de desenvolvimento e produtores rurais de diversas regiões, evidenciando o seu uso como
cultura agrícola de notórios benefícios socioambientais. Suas sementes possuem lectinas hidrossolúveis e
hemaglutinantes dotadas de propriedade biocida, indicando que elas podem ser aplicadas para impedir o
desenvolvimento de insetos em seus estágios larvais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da torta
de moringa, obtida via extração mecânica, na mortalidade de larvas do mosquito A. aegypti. Para a
realização do experimento foram feitas três soluções E1, E2 e E3 contendo 5, 10 e 15 gramas de torta de
moringa, respectivamente. Cada solução foi diluída em 100 mL de água destilada, de onde foram
retirados extratos na proporção de 20%. Os extratos foram aplicados em recipientes plásticos onde
estavam contidos 200 mL de água destilada e 10 larvas de A. aegypti em diferentes estágios de
crescimento. A mortalidade das larvas foi mensurada 16 horas após a aplicação dos extratos. Como
resultado, observou-se que o extrato E1 não provocou a mortalidade das larvas. No extrato E2, a

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aplicação do extrato resultou na mortalidade de 80% das larvas. No extrato E3, todas as larvas morreram
após 16 horas de contato com a solução. Concluiu-se que extratos feitos com a torta de M. oleifera
possuem efeito larvicida para o mosquito A. aegypti.
ABSTRACT – The main purpose of this experiment was to evaluate the efficiency of Moringa oleifera
oil cake toward A. aegypti larvae mortality. As a result, was concluded that 20% of a solution containing
15 grams of moringa oil cake diluted in 100mL of water is able to kill 100% of the A. aegypti larvae.
Palavras-chave: larvicida, sementes, mosquito, dengue, zika vírus.
Suporte financeiro: Funpec, CNPq, LAIS, UFRN, UFLA, Olea.
BIO020 - AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE INSETICIDA DE LECTINA DE TORTA DE
SEMENTES DE Moringa oleifera CONTRA Sitophilus zeamais
Ana Patrícia S. Oliveira1, Livia L. S. Silva1, Bernardo R. Belmonte1, Luana C. B. B. Coelho1, Thiago H.
Napoleão1 e Patrícia M. G. Paiva1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
O gorgulho do milho, Sitophilus zeamais, tem grande importância econômica, uma vez que provoca a
deterioração de grãos armazenados, cereais processados e alimentos industrializados. A torta de sementes
de Moringa oleifera é o material resultante após a extração do óleo. Essa torta contém uma lectina solúvel
em água (WSMoLC), o que agrega valor biotecnológico a esse co-produto. Neste trabalho, foram
avaliados os efeitos de WSMoLC na sobrevivência e parâmetros nutricionais de S. zeamais. O ensaio
consistiu em manter os insetos adultos (20 por ensaio) por 7 dias em placas de Petri contendo dieta
artificial correspondente a discos de farinha de trigo suplementados com a lectina em diferentes
concentrações (1,25 a 40 mg/g de WSMoLC por g de farinha de trigo). Ao final do teste, foi determinada a
taxa de mortalidade e calculados os parâmetros índice de deterrência alimentar (IDA), taxa de ganho
relativo de biomassa (TGB), taxa de consumo relativo (TCR) e eficiência de conversão do alimento
ingerido (ECAI). Foram investigados também os efeitos de WSMoLC sobre as atividades enzimas
digestivas do inseto. A taxa de mortalidade nos tratamentos com WSMoLC foi diferente do controle nas
concentrações de 15 e 40 mg/g, mas não ultrapassou 13,7%. WSMoLC apresentou efeito forte deterrente
(IDA>70%) e sua ingestão diminuiu a ECAI e a TCR. As atividades de tripsina, amilase e endoglucanase
foram estimuladas quanto os extratos de intestino foram incubados com WSMoLC. Em conclusão,
WSMoLC apresentou ação deterrente e foi prejudicial para a fisiologia nutricional de S. zeamais.
ABSTRACT – The maize weevil Sitophilus zeamais causes deterioration of grains. In this work, a lectin
isolated from Moringa oleifera seed cake (WSMoLC) was investigated for effects of survival and
nutritional parameters of S. zeamais. WSMoLC caused slight mortality only in treatments at 15 and 40
mg/g. The lectin showed deterrent effect and its ingestion decreased the efficiency in conversion of
ingested food and relative consumption rate. WSMoLC stimulated the α-amylase, trypsin-like and
endoglucanase activities in S. zeamais gut extracts. In conclusion, WSMoLC was deterrent and damaging
to the nutritional physiology of these insects.
Palavras-chave: gorgulho do milho, efeitos antinutricionais, enzimas digestivas, lectina, torta.
Suporte financeiro: FACEPE, CAPES, CNPq.

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BIO024 - AVALIAÇÃO DE EXTRATO DE FLORES DE Moringa oleifera CONTRA ADULTOS
E EMBRIÕES DE Biomphalaria glabrata
Cláudio A. A. Rocha-Filho1, Carolina S. G. Silva1, Lidiane P. Albuquerque1, Luana R. S. Silva1, Luana C.
B. B. Coelho1, Ana M. M. A. Melo2, Thiago H. Napoleão1, Emmanuel V. Pontual3, Patrícia M. G. Paiva1.
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE,2Departamento de
Biofísica e Radiobiologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE, 3Departamento de
Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE.
O caramujo da espécie Biomphalaria glabrata é o vetor da esquistossomose e o controle de suas
populações é crucial para reduzir a disseminação da doença. Este trabalho avaliou o efeito do extrato de
flores de Moringa oleifera na sobrevivência de caramujos adultos e embriões de B. glabrata. As flores
(50 g) foram homogeneizadas com água destilada (100 ml) em multiprocessador. Em seguida, a mistura
foi filtrada e centrifugada (9.000 g, 15 min, 4 ºC) e o sobrenadante correspondeu ao extrato de flores (EF).
Os adultos foram expostos a EF nas concentrações de 0,1, 0,2 e 0,4% (p/v). Depois da incubação (24 h a
25°C) os caramujos foram lavados e mantidos em água da torneira filtrada durante 8 dias. Após esse
período, a taxa de sobrevivência dos caramujos foi determinada e a concentração necessária para matar
50% dos adultos (CL50) foi calculada. No ensaio embriotóxico, cinco massas de ovos contendo cada uma
100 embriões em estágio de blástula foram expostos ao EF (0,001 a 0,01%, p/v) por 24h a 25°C. Depois
de lavados, os embriões foram mantidos em água da torneira por 7 dias para avaliação da taxa de
sobrevivência e desenvolvimento embrionário. EF afetou a sobrevivência de caramujos adultos de B.
glabrata com CL50 de 0,237%. Por outro lado, EF não afetou a sobrevivência de embriões, mas atrasou
significativamente (p<0.05) seu desenvolvimento, visto que a eclosão de ovos decresceu em (21,3%) em
relação ao controle. Em conclusão, EF promoveu a mortalidade dos caramujos adultos e retardou o
desenvolvimento de embriões testados.
ABSTRACT –This study reports the effect of an aqueous extract from Moringa oleifera flowers on
Biomphalaria glabrata embryos and adults. The flower extract significantly (p < 0.05) delayed the
development of B. glabrata embryos since hatching eggs decreased (21.3%) compared to the control. The
extract also promoted mortality of adult snails (LC50: 0.237%). M. oleifera flower extract is a
molluscicidal agent that kills B. glabrata adults and delays the development of embryos.
Palavras-chave: esquistossomose, caramujo, moluscicida.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq, FACEPE.
BIO025 - AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE LEISHMANICIDA E TOXICIDADE SOBRE
MACRÓFAGOS MURINOS DE LECTINA ISOLADA DE SEMENTES DE Moringa oleifera
Kézia S. Moura1, Ana Patrícia S. Oliveira1, Thâmarah A. Lima1, Cynarha D. C. Silva2, Luana C. B. B.
Coelho1, Thiago H. Napoleão1, Regina C. B. Q. Figueiredo2, Patrícia M. G. Paiva1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.
2Departamento de Microbiologia, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz,
Recife-PE.
Lectinas são proteínas que reconhecem carboidratos. A lectina isolada das sementes de Moringa oleifera
(WSMoL) é tóxica para bactérias patogênicas humanas e larvas de Aedes aegypti. Em todo mundo cerca
de 12 milhões de pessoas são afetadas pela leishmaniose tegumentar americana, uma doença tropical
causada pela Leishmania amazonensis. As drogas leishmanicidas disponíveis atualmente mostram

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toxicidades cardíacas e renais e promovem a resistência do parasita, o que estimula a busca por novos
compostos ativos sobre esse protozoário. O objetivo desse trabalho foi determinar a toxicidade de
WSMoL para promastigotas de L. amazonensis e macrófagos murinos. Para tanto, a lectina foi isolada
seguindo protocolo previamente estabelecido e promastigotas de L. amazonensis foram tratados com
diferentes concentrações de WSMoL (25-400 µg/mL). Após 48 h, a viabilidade celular foi avaliada por
um sistema quimioluminescente com base na quantificação de ATP (kit de ensaio CellTiter-Glo®,
Promega). A concentração de lectina que inibe 50% do crescimento de promastigotas (CI50) foi
determinada por análise de probitos. Para determinar a toxicidade de WSMoL a macrófagos, as células
foram tratadas (48 h) com diferentes concentrações de lectina (25-800 µg/mL) e a concentração citotóxica
para 50% das células (CC50) foi determinada depois de análise de viabilidade celular utilizando o ensaio
de quantificação de ATP acima indicado. O índice de seletividade (IS) foi determinado como a razão
entre CC50/CI50. Os resultados obtidos mostraram que WSMoL promoveu toxicidade em promastigotas de
L. amazonesis (CI50 de 204 µg/mL) mais elevada do que para os macrófagos (CC50 de 612 µg/mL),
resultando em um IS de 3. Os dados encontrados permitem concluir que WSMoL apresenta atividade
leishmanicida sobre promastigotas de L. amazonensis com um índice de seletividade moderado sobre
macrófagos murinos.
ABSTRACT – This study aimed to determine the toxicity of WSMoL on L. amazonensis promastigotes
and murine macrophages. WSMoL showed toxicity to L. amazonensis promastigotes (IC50 of 204 μg/mL)
higher than that to macrophages (CC50 of 612 µg/mL), resulting in a SI of 3. WSMoL showed
leishmanicidal activity on L. amazonensis promastigotes with a moderate selectivity index regarding
murine macrophages.
Palavras-chave: Leishmania amazonensis, lectina, macrófagos.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq, FACEPE.
BIO027 - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO EXTRATO DE SEMENTES DE MORINGA
COMO LARVICIDA NATURAL NO CONTROLE POPULACIONAL DO Aedes aegypti
Edivane A. Silva1, Jeane M. M. de Araújo², Bruno A. Barreto³, Dayênia C. C. Araújo³, Diana P. U.
Flores4
1Aluna de Pós-Graduação em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido, IFPB Campus Picuí – PB
2Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Picuí – PB 3Aluno do Curso de Tecnologia em Agroecologia, IFPB Campus Picuí – PB
4Mestre em Agroecologia, BUAP, Puebla-México
Diante das mais variadas potencialidades estudadas quando se trata do gênero Moringa, o efeito larvicida
vem ganhando destaque especialmente com as epidemias de várias enfermidades causadas por insetos
como o Aedes aegypti, até o momento combatido largamente através de intervenções feitas com produtos
químicos. O objetivo deste trabalho foi investigar a eficácia do pó da semente da Moringa oleifera no
combate à fase larval do mosquito A. aegypti. As sementes foram coletadas, trituradas sem cascas e
passadas em peneiras para se obter o pó, que foi diluído em água destilada e adicionado a béqueres com
100 mL de água contendo 30 larvas do inseto cada, a 25ºC. Foram utilizadas as seguintes dosagens: D0-
0,0; D1-1,5; D2-2,5; D3-3,5 e D4-5,0 gramas de pó/litro de água (g/L) havendo uma resposta de 100% de
morte das larvas nas dosagens D3 e D4 e 90% para D1 e D2. Para a solução sem extrato (D0) não houve
morte das larvas até às 24h de observação. Conclui-se que o larvicida natural oriundo da moringa
apresentou eficácia no controle, provocando a mortalidade na fase larval, interrompendo o ciclo de vida
para formação do mosquito adulto, o que pode ser de grande valia para a diminuição das populações desta
espécie.

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ABSTRACT– The objective of this study was to investigate the efficacy of seed powder of Moringa
oleifera in the larval stage of the Aedes aegypti. The seeds were crushed shelled, obtaining a powder. In
the experiment were used concentrations of dosages were: 1.5; 2.5; 3.5 and 5.0 g/L with 100% of larvae
death for concentrations D3 and D4 and 90% for D1 and D2. In treatment D0 (with no larvicidal) there
was no death of larvae.
Palavras-chave: Aedes aegypti, larva.
Suporte financeiro: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.
BIO043 - POTENCIAL ANTIOXIDANTE DO EXTRATO ETANÓLICO DA SEMENTE DE
Moringa oleifera Lam.
Alan R. S. Teles1, Adriane M. Conceição1, Gabriela S. Silva1, Stephane P. S. Santos1, Mikele C. S.
Sant’Anna2 e Gabriel F. Silva3
1Laboratório de Tecnologias Alternativas (LTA), Centro de Ciências Exatas e Tecnologias (CCET) -
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão -SE. 2Universidade de Pernambuco (UFPE), Recife-PE
3Nucleo de Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Universidade Federal de Sergipe(UFS), São Cristóvão-
SE.
A Moringa oleifera Lam é uma planta nativa da Índia com diversas aplicações na alimentação animal e
humana, bem como no tratamento de água. As sementes desta leguminosa apresentam um elevado teor de
lipídios e proteínas além de possuir uma série de substâncias com capacidade antioxidante (compostos
fenólicos). Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de fenólicos totais e a capacidade
antioxidante do extrato etanólico da semente da M. oleifera Lam. A capacidade antioxidante do extrato
foi medida frente ao radical ABTS+. A análise do teor de fenólicos totais foi realizada pelo método de
Folin-Ciocalteau. O teor de fenólicos foi de 20,17±1,20 mg GAE.g-1 de extrato seco. A atividade
antioxidante frente ao radical ABTS⁺ foi de 2860,75 ± 18 µmol (TE) g-1 de extrato seco. O extrato
etanólico da semente de moringa apresentou um considerável teor de fenólicos e capacidade antioxidante.
ABSTRACT – This work intended to evaluate the content of phenolic compounds and antioxidant
capacity of the ethanol extract of M. oleifera Lam. seed. The antioxidant capacity of the extract was
measured against the ABTS+ radical. The analysis of total phenolic content was performed by the Folin-
Ciocalteu method. The phenolic content was 20.17 ±1.20 mg GAE.g -1 of dry extract. The antioxidant
activity against the radical ABTS⁺ was 2860.75 ± 18 µmol (TE) g-1 of dry extract. The ethanol extract of
M. oleifera seed showed a considerable content of phenolic compounds and antioxidant capacity.
Palavras-chave: extrato, fenólicos totais, antioxidante.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPQ.
BIO050 - ESTUDO TOXICOLÓGICO DE EXTRATO E LECTINA DE SEMENTES DE Moringa
oleifera SOBRE LARVAS DE Danio rerio
Livia L. S. Silva1, Maciel B. Lira1, Wellington L. Santos1, Caio C. S. Guedes1, Luana C. B. B. Coelho1,
Thiago H. Napoleão1, Paulo S. M. Carvalho2, Patrícia M. G. Paiva1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Zoologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE

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O Aedes aegypti é o vetor da dengue e sabe-se que o extrato de sementes de Moringa oleifera e WSMoL
são tóxicos para as larvas deste inseto. A WSMoL é uma proteína, proveniente das sementes da M.
oleifera. Esse trabalho avaliou o efeito toxicológico dessas preparações em larvas do peixe Danio rerio
(zebrafish). Larvas recém eclodidas foram expostas a diferentes concentrações do extrato de sementes
(0,03, 0,09, 0,27 e 0,81 mg/mL) ou WSMoL(0,02, 0,05, 0,1 e 0,2 mg/mL) por 168 h. Foram avaliados
efeitos letais e sub-letais. Após 24 horas, houve mortalidade de aproximadamente 50% das larvas nos
tratamentos com o extrato a 0,27 e 0,81 mg/mL e no tratamento com WSMoL a 0,2 mg/mL. A velocidade
média dos indivíduos expostos ao extrato, mudou significativamente apenas na concentração, 0,81
mg/mL, sendo 0,15 cm/s após 72 h e 0,43 cm/s após 168 h. Com WSMoL, a velocidade média após 168 h
foi menor em todas as concentrações comparando com as da primeira filmagem (72 h). Com relação a
atividade de acetilcolinesterase, nas larvas expostas ao extrato, só houve diferença significativa na
concentração 0,81 mg/mL. Com relação a WSMoL, houve redução nos níveis de acetilcolinesterase em
todas as concentrações. Em conclusão, WSMoL e o extrato podem afetar as populações de Danio rerio e
causar prejuízos a organismos não alvos; logo se sugere a utilização em locais que não contenham outros
organismos, a fim de eliminar apenas larvas do Aedes aegypti.
ABSTRACT – WSMoL is an insecticide against Aedes aegypti. This study evaluated the toxicological
effect of M. oleifera seed extract and this lectin on non-target organism (Danio rerio). After 24 h, there
was approximately 50% mortality of larvae treated with the extract at 0.27 and 0.81 mg/mL and in
treatment with WSMoL at 0.2 mg/mL (concentration used as an insecticide against A. aegypti). In
conclusion, WSMoL and the extract can cause damage to non-target organisms.
Palavras-chaves: ecotoxicidade, lectina, Danio rerio.
Suporte financeiro: CNPq, CAPES e FACEPE.
BIO055 - LECTINA SOLÚVEL EM ÁGUA DE SEMENTES DE Moringa oleifera (WSMoL) É
CAPAZ DE INTERAGIR COM PROTEÍNAS EXTRAÍDAS DE PATAS DE FÊMEAS DE Aedes
aegypti
Nataly D. L. Santos1, Thâmarah A. Lima1, Lidiane P. Albuquerque2, Thamara F. Procópio1, Luana C. B.
B. Coelho1, Thiago H. Napoleão1, Daniela M. A. F. Navarro3, Patrícia M. G. Paiva2
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. 1Departamento de Bioquímica e Farmacologia, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI
2Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.
A lectina solúvel em água de sementes de Moringa oleifera (WSMoL) foi agente larvicida e ovicida
contra Aedes aegypti, vetor dos agentes causadores da dengue, chikungunya e febre do vírus Zika. Ainda,
WSMoL apresentou atividade estimulante de oviposição sobre fêmeas grávidas, tanto em condições de
laboratório quanto em campo simulado. O presente trabalho investigou possíveis interações entre essa
lectina e proteínas de membrana encontrados nas patas das fêmeas. Para tanto, WSMoL foi imobilizada
em Sepharose CL-4B ativada com brometo de cianogênio e o suporte WSMoL-Sepharose foi utilizado
como matriz em cromatografia de afinidade. Patas compreendidas e 100 fêmeas de A. aegypti foram
obtidas e imediatamente estocadas em gelo seco. Em seguida, o material foi homogeneizado
manualmente por 5 min em 2 mL de NaCl 0,15 M contendo Triton X-100 a 2,5% (v/v), posto em banho
ultrassom por 15 min e, em seguida, colocado sob agitação magnética durante 16 h. Após esse período, o
homogenato foi centrifugado e o sobrenadante (extrato) coletado. A coluna contendo WSMoL-Sepharose
foi previamente equilibrada com tampão fosfato de potássio 100 mM (pH 7,6) contendo Triton X-100
0,1%. Após aplicação da amostra e lavagem do material não-adsorvido utilizando a solução de equilíbrio,
as proteínas adsorvidas foram eluídas com ácido acético 0,1 M. WSMoL foi eficientemente imobilizada

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em Sepharose e a matriz foi capaz de reter proteínas presentes no extrato de patas. Um único pico
proteico foi obtido após eluição com ácido acético 0,1 M. Em conclusão, a lectina WSMoL é capaz de
interagir com proteínas extraídas das patas das fêmeas do A. aegypti. Esse estudo é um passo inicial na
elucidação dos mecanismos envolvidos no efeito estimulante de oviposição dessa lectina.
ABSTRACT – This study investigated possible interactions between the lectin WSMoL and proteins
found in the legs of A. aegypti females. WSMoL was immobilized on Sepharose CL-4B activated with
cyanogen bromide and the WSMoL-Sepharose support was used as a matrix in affinity chromatography
of female legs extract. WSMoL was effective in retaining proteins present in the extract, and a single peak
protein was obtained after elution with 0.1 M acetic acid. In conclusion, WSMoL lectin is capable of
interacting with proteins from the legs of A. aegypti females.
Palavras-chave: oviposição, cromatografia de afinidade, dengue, Zika vírus.
Suporte financeiro: PNPD/CAPES, FACEPE, CNPq.
BIO063 - INVESTIGAÇÃO DA AÇÃO ANTIBACTERIANA DA LECTINA SÓLUVEL EM
ÁGUA DE SEMENTES DE Moringa oleifera (WSMoL)
Gustavo R. S. Ferreira1, Vinícius E. S. Oliveira1, Maiara C. Moura1, Marília C. Coriolano1, Jéssica S.
Brito1, Camila B. Borba1, Thiago H. Napoleão1, Patrícia M. G. Paiva1, Luana C. B. B. Coelho1
¹Departamento de Bioquímica, Centro de Biociências, Laboratório de Bioquímica de Proteínas,
Universidade Federal de Pernambuco, Recife / PE.
Estudos têm demonstrado potenciais farmacológicos de Moringa oleifera. Pesquisas realizadas utilizando
lectinas de plantas em atividade antibacteriana indicam seu potencial bacteriostático/bactericida. O
presente trabalho teve como objetivo investigar a ação antibacteriana da lectina solúvel em água de
sementes de M. oleifera, WSMoL, sobre as bactérias patogênicas Klebsiella pneumoniae e Serratia sp. Os
valores da concentração mínima inibitória (CMI) e bactericida (CMB) foram determinados. Os ensaios
para a determinação da curva de crescimento de ambas as estirpes foram realizados em placas de
microtitulação e a densidade óptica a 600nm (DO600) foi determinada a cada hora durante 6 h de
incubação. Para a determinação da secreção das proteases as suspensões bacterianas (20 µL) foram
incubadas durante 24h em Caldo Mueller Hinton contendo albumina de soro bovino com WSMoL
(1CMI) e na ausência da lectina. WSMoL apresentou forte atividade antibacteriana, com maior eficiência
para K. pneumoniae (CMI de 31,25 µg mL-1; CMB de 312,5 µg mL-1) em comparação a Serratia sp. (CMI
de 125 µg mL-1; CMB de 250 µg mL-1). A curva de crescimento demonstrou redução significativa no
número de células após 6h de incubação. A investigação de proteases extracelulares demonstrou uma
diminuição da secreção das proteases (p < 0,05), especialmente na Serratia sp. Os resultados revelam que
WSMoL é um composto bioativo com ação inibitória e bactericida sobre as bactérias patogênicas K.
pneumoniae e Serratia sp., com diminuição da curva de crescimento e da secreção de proteases de ambas.
ABSTRACT – The objective was to investigate the antibacterial action of a water-soluble M. oleifera
seed lectin (WSMoL) against pathogenic bacteria Klebsiella pneumoniae and Serratia sp., by analyzing
the bacterial growth curve and the secretion of extracellular proteases. The results showed that WSMoL
inhibited bacterial growth of the K. pneumonia and Serratia sp. The growth curve showed significant
reduction and the research showed a decrease in extracellular protease secretion or activity. The results
revealed that WSMoL is a bioactive compound with inhibitory and bactericidal action on K. pneumoniae
and Serratia sp.; and the lectin was able to interfere in protease secretions.
Palavras- chave: atividade antibacteriana, lectina, Klebsiella pneumoniae, Serratia.

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Apoio Financeiro: CNPq, FACEPE/PRONEX, CAPES, MCTI.
BIO069 - ATIVIDADE CITOTÓXICA DA LECTINA DE SEMENTES DE Moringa oleifera
(WSMoL) EM CÉLULAS DO SARCOMA 180
Dalila B. M. Ramos1, Bernardo R. Belmonte2, Maria Taís M. F. Araújo3, Tarcísio C. L. Araújo3, Valesca
R. Oliveira3, Luana C. B. B. Coelho2, Patrícia M. G. Paiva2, Rosemairy L. Mendes3, Thiago H. Napoleão2
1Universidade Federal do Piauí, Floriano-PI. 2Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de
Pernambuco, Recife-PE. 3Laboratório de Oncologia Experimental, Universidade Federal do Vale do São
Francisco, Petrolina-PE
WSMoL é uma lectina solúvel em água, isolada de sementes de Moringa oleifera, para a qual tem sido
reportadas diversas atividades biológicas, tais como inseticida contra Aedes aegypti e atividade
antibacteriana. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade citotóxica de WSMoL em células de
Sarcoma 180 in vitro. Para obtenção da lectina, seguiu-se protocolo previamente estabelecido.
Inicialmente, uma fração proteica foi obtida pelo tratamento de extrato aquoso de sementes com sulfato
de amônio a 60% de saturação. Após diálise, a fração foi submetida a uma cromatografia em coluna de
quitina e WSMoL foi eluída com ácido acético 1 M e depois dialisada em água destilada. Para os ensaios
de citotoxicidade, as células tumorais, em meio RPMI, foram plaqueadas em microplacas de 96 poços, em
uma densidade de 1×105 células por poço, e incubadas com diferentes concentrações da lectina (1,56 a
400 μg/mL) por 24 horas a 37°C. Os ensaios foram realizados em triplicata. Decorrido o período de
incubação, foi adicionado a cada poço o reagente MTS (sal tetrazólio) e, após 4 h, a absorbância a 492 nm
em cada poço foi registrada utilizando espectrômetro para microplacas. O programa estatístico GraphPad
Prism 5 foi utilizado para o cálculo da concentração inibitória média (CI50) por regressão não-linear.
WSMoL foi capaz de diminuir a viabilidade das células tumorais testadas, como indicando pela redução
da absorbância nos poços tratados com a lectina, em comparação com o controle (sem tratamento). O
valor de CI50 obtido foi de 77,48 μg/mL. Esse resultado estimula novos estudos a serem realizados, a fim
de investigar o tipo de morte celular induzido pela lectina, bem como seu efeito antitumoral in vivo.
ABSTRACT – The aim of this study was to assess the cytotoxic activity of the lectin WSMoL to Sarcoma
180 cells in vitro. WSMoL was able to promote the decrease of viability of the tumor cells, with an IC50
of 77.48 µg/mL. This result stimulates new studies to be conducted in order to investigate the type of cell
death induced by the lectin as well as its antitumor effect in vivo.
Palavras-chave: citotoxicidade, lectina, células tumorais.
Suporte financeiro: CNPq, CAPES e FACEPE.
BIO080 - CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DO EXTRATO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE
Moringa oleifera Lam.
Alan R. S. Teles1, Gabriela S. Silva1, Cliff I. S. Gonçalves2, Lívia C. T. Andrade3, João A. B. Santos1 e
Gabriel F. Silva4
1Departamento de Tecnologia de Alimentos (DTA), Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET),
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão -SE. 2Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Química (PEQ), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão - SE. 3Programa de Pós-
Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (TPQB), Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro - RJ.

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4Núcleo de Graduação em Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
(CCET), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão - SE.
A Moringa oleifera Lam. é uma planta nativa da Índia, cujas folhas contêm uma série de substâncias com
capacidade antioxidante. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade antioxidante do
extrato etanólico das folhas de M. oleifera, além do conteúdo de fenólicos totais e flavonoides totais. A
capacidade antioxidante do extrato foi medida frente ao radical ABTS+ e pelo método do potencial
redutor de ferro (FRAP). Além disso, foi realizada a análise do teor de fenólicos totais e flavonoides
totais. Os teores de compostos fenólicos totais e de flavonoides foram de 33,67±1,20 mg GAE
(Equivalentes de ácido gálico) por g de extrato seco e 85,61±5,00 mg QE (Equivalentes de quercetina) por
g de extrato seco, respectivamente. A atividade antioxidante pelo método ABTS+ foi de 3.063,80±25
µmol TE (Equivalentes de Trolox) g-1 e de FRAP 21.895,71±125,00 µmol de Fe (II) g-1 de extrato seco. O
extrato obtido apresentou um considerável teor de fenólicos e flavonoides totais, além de uma capacidade
antioxidante considerável.
ABSTRACT –This work evaluated the ethanol extract of Moringa oleifera leaves for antioxidant
capacity, beyond the content of total phenols and flavonoids. Antioxidant capacity of the extract was
measured by radical ABTS⁺ and the iron reducing potential method (FRAP). Content of phenols and total
flavonoid extract were 33.67±1.20 mg GAE (Gallic acid Equivalents) per g of dry extract and 85.61±5.00
mg QE (Quercetin Equivalents) per g of dry extract, respectively. Antioxidant activity by ABTS⁺ methods
and FRAP of dry extract were 3,063.80±25 TE (Trolox Equivalents) g⁻¹ and 21,895.71 ± 125.00 µmol Fe
(II) g⁻¹ respectively. Extract showed antioxidant capacity and considerable level of phenols and
flavonoids.
Palavras-chave: extrato, fenóis totais, antioxidante.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPq.
BIO087 - FLORES DE Moringa oleifera Lam. (MORINGACEAE) COMO POTENCIAL
INSETICIDA CONTRA LARVAS DE Plutella xylostella (PLUTELLIDAE)
Welton A. Almeida1,2, Elaine C. B. Ferreira3, Luana C. B. B. Coelho1, Patrícia M. G. Paiva1, Reginaldo
Barros3, Thiago H. Napoleão1 e Emmanuel V. Pontual 2
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. 2Departamento de
Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE. 3Departamento
de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
A praga agrícola Plutella xylostella ataca plantações de brássicas. A busca por inseticidas biodegradáveis
e com menor toxicidade ambiental estimulou esta investigação. Este trabalho avaliou o extrato de flores
de Moringa oleifera como inseticida contra P. xylostella. Flores frescas (50 g) foram homogeneizadas
com água destilada (100 mL). Após centrifugação (9.000g, 15 min), o sobrenadante correspondeu ao
extrato. Atividade larvicida foi avaliada em placas de petri contendo 10 larvas de primeiro instar,
alimentadas com um disco de folha de couve (diâmetro=3 cm) previamente imerso no extrato (0,45%,
m/v) ou em água destilada (controle). A cada 24 h, os discos foram substituídos por discos não tratados. O
ensaio foi mantido a 28 ± 5ºC e a taxa de mortalidade foi registrada diariamente. Efeito deterrente
alimentar foi avaliado utilizando uma larva de terceiro instar e um disco de couve (diâmetro=3 cm)
tratado como descrito acima. Os pesos dos discos foram determinados antes e após a incubação (24 h,
28±5ºC). A presença de inibidores de tripsina no extrato foi investigada utilizando tripsina comercial e o
substrato N-α-benzoil-DL-arginina-p-nitroanilida. Diferenças significativas entre os tratamentos foram
determinadas pelo teste t de student (p<0,05). O extrato matou larvas com taxas de 6,7±3,0% e
34,0±7,6% após 24 e 48 h, respectivamente. A mortalidade no controle foi desprezível. O extrato não

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apresentou efeito deterrente, mas causou 62% de inibição de tripsina a 0,04%. Em conclusão, flores de
moringa são tóxicas para larvas de P. xylostella. A presença de inibidores de tripsina pode estar
relacionada com a toxicidade do extrato.
ABSTRACT –This work investigated the Moringa oleifera flower extract for insecticidal activity against
the diamondback moth Plutella xylostella. The extract (0,45%) was able to kill P. xylostella first instar
larvae and the mortality rates were 6.7±3.0% and 34.0±7.6% after 24 and 48 h, respectively. The extract
at 0.04% caused 62% of inhibition of trypsin activity toward BApNA. These data show that M. oleifera
flowers are source of toxic compounds against P. xylostella larvae.
Palavras-chave: larvicida natural, toxicidade alimentar, traça-das-brássicas.
Suporte financeiro: FACEPE, CNPq e CAPES.
BIO093 - ATIVIDADE INSETICIDA DA LECTINA DE TORTA DE SEMENTES DE MORINGA
CONTRA Aedes aegypti
Ana Patrícia S. Oliveira1, Livia L. S. Silva1, Thâmarah A. Lima1, Emmanuel V. Pontual2, Nataly D. L.
Santos1, Luana C. B. B. Coelho1, Daniela M. A. F. Navarro3, Thiago H. Napoleão1, Patrícia M. G. Paiva1.
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. 2Departamento de
Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE 3Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
Torta de sementes de Moringa oleifera, co-produto obtido após a remoção do óleo, contém a lectina
WSMoLC. Esse trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de WSMoLC sobre os ovos, na oviposição de
fêmeas do mosquito Aedes aegypti e sobre as atividades das enzimas digestivas de larvas do inseto. A
lectina foi purificada à partir da extração em água destilada, fracionamento com sulfato de amônio e
cromatografia em coluna de quitina. Atividade ovicida e efeito sobre a oviposição foram determinadas
após 72 e 14 h de incubação com WSMoLC, respectivamente. As atividades das enzimas digestivas
protease, tripsina e amilase de larvas de A. aegypti foram determinadas após prévia incubação das
enzimas com WSMoLC. Resistência da lectina à degradação por proteases digestivas das larvas de A.
aegypti também foi determinada. WSMoLC foi ovicida (EC50 de 0,13 mg/mL) e apresentou efeito
estimulante de oviposição (0,1 mg/mL). A lectina mostrou-se resistente à degradação por proteases
digestivas das larvas e estimulou as atividades da amilase e protease e inibiu a atividade de tripsina do
intestino de larvas. Em conclusão, a lectina da torta de sementes de moringa possui atividade ovicida e
estimulante de oviposição, além de apresentar resistência à degradação proteolítica e ser capaz de
desregular as atividades das enzimas digestivas de larvas de A. aegypti.
ABSTRACT – This study aimed to evaluate the effect of WSMoLC on eggs, oviposition by females of A.
aegypti and your activities of digestive enzymes of A. aegypti larvae. The lectin presented ovicidal (EC50
of 0.13 mg/mL) and oviposition-stimulant effect (0.1 mg/mL). WSMoLC was resistant to degradation by
digestives proteases, besides, showed a stimulatory effect on amylase and protease activities larvae, while
the effect on trypsin activity was inhibitory. In conclusion, WSMoLC was ovicidal, oviposition-stimulant
and deregulated the digestive enzymes activities of A. aegypti larvae.
Palavras-chave: aproveitamento de resíduos, enzimas digestivas, atividade ovicida, oviposição.
Suporte financeiro: FACEPE, CAPES, CNPq.

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BIO096 - Moringa oleifera COMPARADA COM CILOSTAZOL PARA A INIBIÇÃO DA
HIPERPLASIA MIOINTIMAL EM COELHOS COM ATEROSCLEROSE
Francisco C. V. Bandeira1, Paulo R. S. Lima2, Jânio. C. Rolim3, Manoel R. S. Nogueira4, Mizael A. A.
Pordeus5, Guilherme B. B. Pitta6
1Departamento de Cirurgia da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB, 2Departamento de
Cirurgia Vascular (C Angio), João Pessoa-PB, 3Faculdades Integradas de Patos-PB, 4Departamento de
Cirurgia da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB, 5Departamento de Cirurgia do Hospital
Regional de Sousa-PB, 6Universidade Federal de Alagoas-AL
A hiperplasia miointimal causa complicações cardiovasculares. A Moringa oleifera tem reduzido
colesterol em 52% e a placa aterosclerótica em 86% em carótidas de coelhos hipercolesterolêmicos.
Determinar se a Moringa oleifera inibe a hiperplasia miointimal. Estudo aprovado pelos Comitês de Ética
em Pesquisa da UFPB e UNCISAL. A aterosclerose foi instalada pela gema de ovo, 20 mL/dia/100 dias.
Incluídos 30 coelhos fêmeas, Nova Zelândia com aterosclerose e angioplastia na artéria ilíaca direita, em
três grupos: grupo Cilostazol (Cz) tratado com 50 mg/dia, grupo M. oleifera (Mo) com 200 mg/kg/dia e o
grupo Soro Fisiológico (SF) com 10 mL/dia/35 dias. As artérias lesadas foram avaliadas pela histologia e
morfometria. Avaliados os lipidogramas antes e após o tratamento. A análise estatística pelos testes
ANOVA e Tukey. Calculado o intervalo de confiança; 95% (CI) e valor de P<0,05. A diferença de média
de hiperplasia miointimal: SF m = 35,74 (IC 95% 31,76 a 39,71); Mo m = 38,66 (IC 95% 33,37 a 43,94)
e Cz m =16,21 (IC 95% 13,36 a 19,05), (P<0,0001), confirmado pelo teste Tukey e as médias de
espessura de parede (P<0,05), mostrando melhor resposta ao cilostazol. A diferença de média inicial e
final de colesterol no grupo cilostazol foi significante (P=0,0043), assim como o HDL no grupo Moringa
(P=0,0044), mostrando redução do colesterol no primeiro grupo e aumento HDL no segundo. Conclusão:
A M. oleifera foi inferior ao cilostazol na redução da hiperplasia miointimal, em coelhos com
aterosclerose. O cilostazol reduziu o colesterol e a moringa aumentou o HDL.
ABSTRACT –This work aimed to determine if Moringa oleifera inhibits myointimal hyperplasia. The
mean difference of myointimal hyperplasia: SF = 35.74 m (95% CI 31.76 to 39.71); Mo = 38.66 m
(95% CI 33.37 to 43.94) and Cz = 16.21 m (95% CI 13.36 to 19.05) (p<0.0001) and average wall
thickness (p<0.05), showing better response to cilostazol. The mean initial and final cholesterol
presented (p = 0.0043), reduced by cilostazol and HDL (p = 0.0044), showing higher average HDL in
moringa group. M. oleifera was lower than cilostazol in reducing myointimal hyperplasia. The cilostazol
reduced cholesterol and increased HDL.
Palavras-chave: hiperplasia, coelhos, aterosclerose.
Suporte financeiro: Universidade Federal da Paraíba, UFPB.
BIO099 - ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA LECTINA SOLÚVEL EM ÁGUA DE
SEMENTES DE Moringa oleifera CONTRA SUPERBACTÉRIA RESISTENTE À POLIMIXINA
José Dayvid F. Silva1, Suéllen P. Silva1, Livia L. S. Silva1, Wendell P. M. Santos2, Rodrigo T. G. Pereira2,
Luana C. B. B. Coelho1, Márcia M. C. Morais2, Maria do Socorro M. Cavalcanti2, Roberto A. Sá3, Thiago
H. Napoleão1 e Patrícia M. G. Paiva1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. 2Instituto de Ciências
Biológicas, Universidade de Pernambuco, Recife-PE. 3Centro Acadêmico do Agreste, Universidade
Federal de Pernambuco, Caruaru-PE

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Sementes de plantas são fontes de lectinas, proteínas que interagem com carboidratos e promovem
aglutinação de células. A capacidade de interação com carboidratos resulta em diversas atividades
biológicas dessas proteínas, incluindo ação antimicrobiana. WSMoL é uma lectina solúvel em água
presente nas sementes de Moringa oleifera e apresenta atividade antimicrobiana contra bactérias
patogênicas e corrosivas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de WSMoL no
crescimento e sobrevivência de um isolado bacteriano multirresistente (Klebsiella pneumoniae produtora
de carbapenemase e resistente à polimixina). Extrato de sementes de M. oleifera em água destilada foi
preparado e WSMoL foi isolada por cromatografia de afinidade em coluna de quitina. Para o ensaio de
atividade antibacteriana, a bactéria foi inoculada em meio Müeller-Hinton Ágar e incubada a 37 ºC por 18
h. Após isso, foi realizada uma suspensão bacteriana em solução estéril de NaCl 0,15 M para obtenção de
aproximadamente 105 células/mL e 80 µL dessa suspensão foram inoculados em placa de microtitulação
contendo meio de cultura e a lectina em diferentes concentrações (0,005–0,635 mg/mL). A concentração
mínima inibitória (CMI) e a concentração mínima bactericida (CMB) foram determinadas. Como
resultado foi observado que WSMoL apresentou atividade bactericida contra a cepa de K. pneumoniae
avaliada, com valores de CMI e CMB de 39 µg/mL. Em conclusão, WSMoL apresentou potencial
antimicrobiano contra isolados bacterianos multirresistentes.
ABSTRACT – The objective of the work was to evaluate the activity of WSMoL against a multidrug-
resistant bacteria isolate. WSMoL showed bactericidal activity against a carbapenemase and polymixin-
resistant Klebsiella pneumoniae strain with minimal inhibitory (MIC) and minimal bactericidal (MBC)
concentrations of 39 µg/mL.
Palavras-chave: lectina, Klebsiella pneumoniae, bactéria multirresistente.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq e FACEPE.
BIO123 - INVESTIGAÇÃO DAS ATIVIDADES CITOTÓXICA E GENOTÓXICA DO
EXTRATO AQUOSO DAS SEMENTES DE Moringa oleifera
Matheus C. Barros1, Larissa C. C. A. Videres1,2, Luana C. B. B. Coelho1, Thiago H. Napoleão1, Teresinha
G. Silva2, Patrícia M. G. Paiva1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE 2Departamento de Antibióticos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
Moringa oleifera é uma planta pertencente à família Moringaceae, utilizada na alimentação e no
tratamento de água. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial citotóxico e genotóxico do extrato
aquoso de M. oleifera sobre células de sangue periférico (PBMC’s). O extrato aquoso foi obtido a partir
da solubilização de 2 g do pó das sementes em 100 mL de água durante 5 min. A citotoxicidade das
concentrações testadas (6,25-400 µg/mL) foi analisada através do teste do MTT. A viabilidade celular foi
calculada em relação ao controle não tratado. A genotoxicidade foi analisada através do ensaio cometa.
Para o ensaio cometa foram selecionadas as concentrações do extrato que não inibiram mais que 30% da
viabilidade celular. Após o ensaio, foram confeccionadas lâminas e, após marcação com iodeto de
propídio, 100 nucleoides foram analisados em microscópio de fluorescência. Para análise estatística foi
utilizada ANOVA seguida pelo teste de Newman-Keuls. Quanto À citotoxicidade, as viabilidades obtidas
foram de 12,58±1,3% (400 µg/mL), 65,19±2,07% (200 µg/mL), 65,22±3,28% (100 µg/mL),
62,76±1,64% (50 µg/mL), 55,44±1,64% (25 µg/mL), 71,13±2,47% (12,5 µg/mL) e 72,31±1,54% (6,25
µg/mL). Quanto à genotoxicidade, as concentrações de 12,5 µg/mL e 6,25 µg/mL não foram genotóxicas,
com índice de danos de 31,25±3,07 e 28,75±2,34, respectivamente. A maioria dos danos nas duas
concentrações pertenceram às classes 0 e 1. Os controles positivo e negativo apresentaram índice de
danos de 239,0±5,15 e 29,3±2,90, respectivamente. O presente trabalho sugere maiores estudos a fim de

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verificar os possíveis efeitos citotóxicos de sementes de M. oleifera, além de estimular a análise do
potencial genotóxico desta planta em modelo in vivo.
ABSTRACT – Moringa oleifera belongs to Moringaceae family and is used for food and water treatment.
In view of this, the objective of this study was to evaluate the cytotoxic and genotoxic effects of aqueous
extract from M. oleifera seeds using the MTT and the comet assays, respectively. The greater viabilities
were observed at concentrations of 12.5 (71.13±2.47%) and 6.25 (72.31±1.54%) µg/mL. In respect to
genotoxicity, it was observed damage indices of 31.25±3.07 and 28.75±2.34, at concentrations of 12.5
and 6.25 µg/mL, respectively. This work suggests further studies to verify the possible cytotoxic and
genotoxic effects of M. oleifera seed extract.
Palavras-chave: genotoxicidade, citotoxicidade, ensaio cometa, células de sangue periférico.
Suporte financeiro: CNPq, CAPES e FACEPE.
TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES
AGU019 - AVALIAÇÃO DA LECTINA DE SEMENTES DE Moringa oleifera COMO AGENTE
REMOVEDOR DE METAIS EM SOLUÇÕES AQUOSAS
Pollyanna M. Silva1, José H. E. S. Freitas1,2, Keissy V. Santana2, Maiara C. Moura1, Luana C. B. B.
Coelho1, Aline E. Nascimento2, Patrícia M. G. Paiva1 e Thiago H. Napoleão1
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.2Núcleo de Pesquisas em
Ciências Ambientais e Biotecnologia, Universidade Católica de Pernambuco, Recife-PE
Sementes de Moringa oleifera contêm uma lectina solúvel em água (WSMoL) com propriedades
coagulante, antibacteriana e inseticida. Neste trabalho foram avaliados a eficácia de WSMoL como
removedor de metais em água e os efeitos desses metais nas atividades hemaglutinante e antibacteriana da
lectina. Soluções aquosas de metais foram incubadas com WSMoL durante 8 h a 4°C e as concentrações
de metais foram determinadas utilizando espectroscopia de absorção atômica. WSMoL foi avaliada
quanto à atividade hemaglutinante (AH) e atividade antibacteriana (determinação de concentrações
mínima inibitória, CMI, e mínima bactericida, CMB). As soluções obtidas ao final do teste de remoção de
metais foram agitadas para ressuspensão do material precipitado e também avaliadas quanto a AH e
atividade antibacteriana. Os valores de eficiência de remoção para WSMoL foram de 49,00%, 53,21%,
71,45%, 55,42%, 69,88%, 62,14% e 49,36% para Cd+2, Pb+2, Cu+2, Zn+2, Mg+2, Mn+2 e Al+3,
respectivamente. WSMoL apresentou atividades bacteriostática e bactericida contra Escherichia coli
(CMI e CMB de 50 e 200 µg/mL, respectivamente) e Salmonella enterica serovar. Enteritidis (CMI e
CMB de 200 e 400 µg/mL, respectivamente). AH de WSMoL nas soluções após a incubação com os
metais foi reduzida em todos os casos e atividade antibacteriana não foi detectada. Em conclusão,
WSMoL removeu eficientemente metais presentes na água, mas a interação com metais prejudica a sua
capacidade de ligação a carboidratos e sua atividade antibacteriana. Isto deve ser considerado quando são
desejadas estas outras propriedades de WSMoL além da remoção de metal.
ABSTRACT – The Moringa oleifera seed lectin (WSMoL) showed metal removal efficiency of 49.00%,
53.21%, 71.45%, 55.42%, 69.88%, 62.14%, and 49.36% for Cd+2, Pb+2, Cu+2, Zn+2, Mg+2, Mn+2,and Al+3,
respectively. WSMoL showed antibacterial activity against Escherichia coli and Salmonella enterica
serovar Enteritidis. However, WSMoL hemagglutinating and antibacterial activities were impaired in
solutions exposed to metals, which should be considered when properties of WSMoL other than metal
removal are desired.

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Palavras-chave: lectina, remoção de metal, atividade antibacteriana, atividade hemaglutinante.
Suporte financeiro: MCTI, FACEPE, CAPES e CNPq.
AGU021 - ESTUDO DA REMOÇÃO DE ÓLEO EM ÁGUAS PRODUZIDAS POR ADSORÇÃO
UTILIZANDO A Moringa oleifera Lam.
Mirele S. Bispo1, Andréa G. B. Freitas2, Douglas C. Santos³ e Gabriel F. Silva4
1Núcleo de Engenharia de Petróleo, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE 2Escola de Química,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro –RJ. ³Departamento de Engenharia de
Materiais, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE. 4Núcleo de Engenharia de Petróleo,
Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
Um dos maiores desafios da indústria petrolífera é extrair hidrocarbonetos com o mínimo de impacto
ambiental possível. Neste contexto, a água produzida é um subproduto que requer destaque, devido ao
grande volume gerado durante a extração de hidrocarbonetos, além disso, esse efluente possui em sua
composição metais pesados, partículas de óleo em suspensão, produtos químicos adicionados durante os
processos de produção juntamente com outros contaminantes que podem prejudicar o meio ambiente. O
objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência do processo de adsorção em águas de produção
contaminadas com petróleo, a partir da utilização dos constituintes da Moringa oleifera Lam, tendo como
parâmetro comparativo a casca de nozes, que é aplicada comercialmente na indústria petrolífera.
Inicialmente, foi realizada a caracterização físico-química dos derivados da Moringa, efetuando análises
de porosidade, BET e DSC. O trabalho experimental consistiu na inserção de alíquotas de água produzida
em béqueres, que foram agitadas juntamente com cada derivado da Moringa, vagem completa, casca e
semente, em proporções definidas, modificando-se alguns parâmetros, como massa do adsorvente e
tempo de adsorção. A partir das análises obtidas através do espectrofotômetro, constatou-se uma redução
considerável no TOG da água produzida em todas as amostras, principalmente na casca da moringa, cuja
massa foi de 2,0 g e tempo de agitação de 10 min, reduzindo a concentração de contaminantes em 61,758
%. Os valores se aproximaram dos obtidos com a casca de nozes, evidenciando a eficiência dos
constituintes dessa planta como meio adsorvente.
ABSTRACT –The objective of this study was to evaluate the efficiency of the adsorption process oil
produced water using constituents of Moringa oleifera Lam, with the comparator to bark of nuts. Initially,
the physicochemical characterization of derivatives of Moringa was carried out, making porosity analysis,
BET and DSC. After the tests, it was observed a significant reduction in water TOG produced in all
samples, mainly bark Moringa, with a mass of 2.0 g and 10 min stirring time, reducing the concentration
of contaminants in 61.758%. This shows the efficiency of the constituents of this plant as adsorbents
means.
Palavras-chave: meio adsorvente, tratamento de água produzida.
Suporte financeiro: UFS e LTA.
AGU022 - EFICIÊNCIA DA Moringa oleifera NA REMOÇÃO DE COR E TURBIDEZ NA ÁGUA
DO RIO SÃO FRANCISCO
Ruanna M. A. Souza1, Wiascara M. M. Silva2, Patrícia S. Barbosa1, Nayara E. G. Montefusco¹, Miriam C.
C. Amorim3

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1Graduanda em Engenharia Agrícola e Ambiental, Universidade Federal do Vale do São Francisco,
Juazeiro-BA. 2Graduanda em Química, Instituto Federal de Pernambuco. 3Professora D.Sc. da
Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro-BA.
As águas dos rios utilizadas para consumo humano apresentam, em geral, material sólido em suspensão e
estes podem abrigar microrganismos e oferecer riscos à saúde pública. Dessa forma, o uso de sementes de
Moringa oleifera vem sendo estudado na retirada dos mesmos. Assim, o presente trabalho avaliou a
eficiência desta na remoção de turbidez e cor da água do Rio São Francisco. As amostras foram coletadas
em Juazeiro-BA e analisadas em intervalos de 4 h, 6 h, 8 h e 24 h segundo os parâmetros de cor, turbidez,
pH e condutividade elétrica antes e após a adição do coagulante. Utilizaram-se quatro concentrações (150,
200, 250 e 300 mg/L) da solução contendo a semente triturada, um tempo de três minutos para a mistura
rápida e quinze minutos para a agitação lenta. Houve um aumento entre 27,5% e 52,5% da turbidez nas
amostras após a mistura, pois a semente possui alta carga orgânica e a água bruta continha pouco material
sólido suspenso. A concentração de 200 mg/L em 24h foi mais eficiente, pois apresentou uma redução de
67,3% de turbidez. Não houve alteração significativa para cor, a condutividade elétrica estava adequada e
o pH se manteve dentro dos limites estabelecidos pela Portaria MS 2914. Portanto, apesar da
concentração de 200 mg/L em 24 h apresentar melhores resultados, os valores de turbidez e cor ainda não
estão adequados aos padrões de potabilidade estabelecidos pela portaria, o qual designa valores de 5 UNT
e 15 uH, respectivamente; apesar disso, a moringa apresentou potencial de utilização em estudos
posteriores mais aprofundados.
ABSTRACT: The study evaluated the removal of turbidity and color from São Francisco River water
and concluded that treatment using the concentration 200 mg/L of moringa showed better results, but
these do not yet meet the potability standards for color and turbidity required by the Brazilian Ministry of
Health (2914).
Palavras-chave: água, turbidez, cor, potabilidade.
Suporte financeiro: Agradecimentos ao PET e MEC/FNDE pela bolsa de iniciação científica e todo
apoio oferecido.
AGU026 - AVALIAÇÃO DO USO DE PÓ DE SEMENTES DE Moringa oleifera NO
TRATAMENTO DE ÁGUA ADICIONADA DE DIFERENTES FRAÇÕES
GRANULOMÉTRICAS DE SOLO
Jeane M. M. de Araújo1, Dayênia C. C. Araújo², Ana Lúcia D. Alves2, Augusto S. Lima², Jordânia
Araújo³
1Professora do Curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia da Paraíba, Picuí-PB 2Estudante do Curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
da Paraíba, Picuí-PB 3Estudante do Curso de Especialização em Gestão de Recursos Ambientais do Semiárido, IFPB, Picuí-PB
O abastecimento de água potável é um dos aspectos mais fundamentais do saneamento básico, com
repercussões profundas sobre a saúde da comunidade. A moringa vem evidenciando de forma favorável a
sua eficiência em purificação da água, isso, graças a suas funções coagulantes e facilidade de adaptação
nas regiões do semiárido. Além de seu grande papel despoluente, a moringa possui um benefício
econômico e social. Este trabalho tem por objetivo, avaliar o uso do extrato da semente da Moringa
oleifera como agente coagulante. Adicionou-se 20 g/L de diferentes frações de solo e em seguida, foi
acrescentado à solução o extrato de sementes de moringa, equivalente a 4 sementes/L. Criou-se uma
escala de cor e turbidez, foi avaliado também pH da suspensão, aos 20, 40, 60 min e 24 horas, por três

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avaliadores. Foram observadas diferenças na relação tratamento e tempo, para os parâmetros de turbidez e
cor; o pH manteve a mesma média (7,6 a 8,2) para todos os tratamentos. T1 e T2 variaram de turbidez
moderada a não turvo, entre a primeira e a terceira avaliação; neste mesmo período, para o parâmetro cor,
o T1 passou da cor escura à clara, o T4 permaneceu com a cor escura até a terceira avaliação, atingindo a
cor clara ao longo de 24 h. O T6 apresentou um melhor resultado em relação à amostra padrão (sem solo),
chegando a água a transparente. As observações foram coincidentes entre os três avaliadores. Concluindo-
se assim a eficácia do uso do pó da moringa para a purificação da água.
ABSTRACT– The objective of this study was to evaluate the use of moringa seed extract as coagulant.
Different soil fractions were added to in 1 liter of water, supplemented with different amounts of seed
extract. We used a color scale and turbidity and it was also evaluated the pH of the suspension. T1
changes from dark to light color, T4 remains with dark color to the third evaluation, reaching the light
color over 24 h. The T6 showed a better result compared to the control without soil. It was concluded in
this way the effectiveness of moringa powder for use in water purification.
Palavras-chave: turbidez, potabilidade, coagulação.
Suporte financeiro: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba – Campus Picuí
AGU028 - REMOÇÃO DE COLIFORMES DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO
UTILIZANDO COAGULANTE DE MORINGA
Zorayde L. Oliveira1, José F. Nascimento Júnior1, Sílvio R. M. Ferreira1, Marília R. C. C. Lyra2
1Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Gestão Ambiental, Instituto Federal de Pernambuco, Recife- PE
O objetivo foi promover a remoção de coliformes fecais e totais, de lixiviados de aterro sanitário,
utilizando coagulante natural: Moringa oleifera. Os experimentos foram realizados no Laboratório de
Química Ambiental LEAQ – UFPE. Para a obtenção do coagulante de moringa, sementes foram
descascadas e trituradas em liquidificador até se obter um pó fino que foi misturado em água destilada, na
concentração de 5% (m/v). A mistura foi agitada durante 5 minutos em agitador manual e a preparação
obtida correspondeu ao coagulante de moringa. Em seguida, o coagulante de moringa foi adicionado ao
lixiviado proveniente do Aterro Sanitário da Muribeca CTR- Candeias, situado no município de Jaboatão
dos Guararapes. Após os ensaios de tratabilidade no Cone de Imhoff utilizando sementes da Moringa
como coagulante/floculante foi coletado amostras para análise do extrato da moringa-LBMS 37,5 g/L que
obteve resultados de remoção de 95% de coliformes fecais e totais do lixiviado bruto apresentando
características: Levemente Pútrido/ Amarelado. O coagulante apresentou eficiência na remoção dos
parâmetros avaliados quando comparado ao lixiviado bruto com características: Pútrido/ Escuro com
partículas em suspensão. O resultado obtido indicou o uso do coagulante natural das sementes da
Moringa no tratamento de lixiviados de aterro sanitário como uma alternativa promissora na remoção de
coliformes.
ABSTRACT – The goal was to remove fecal and total coliform landfill leachate using moringa as
coagulant. In analysis of moringa-LBMS 37,5g/L, 95% removal of fecal coliforms was obtained in
leachate having characteristics: Slightly putrid/ Yellowish. The coagulant showed removal efficiency
when compared to raw leached with features: Putrid/ Dark with particulate matter. It follows that the use
of the coagulant Moringa seeds in treating landfill leachates is a promising alternative for the removal of
coliforms.
Palavras-chave: coliformes, lixiviado, aterro sanitário.

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Suporte financeiro: CNPq.
AGU029 - CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE TRATADO OBTIDO NA REGIÃO AGRESTE
DE PERNAMBUCO POR MEIO DA SEMENTE DE MORINGA
Felix J. S. Júnior1, Marileide L. A. Tavares1, Gabriel F. Silva², Nicolis A. Araújo³ e Mikele C. S.
Sant’Anna4
1ITEP/OS, Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Caruaru-PE.
1UFPE/CAA, Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru-PE. 2Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE.
³Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ. 4Curso Básico, Universidade de Pernambuco, Recife-PE.
Na caracterização de um efluente é necessário o conhecimento de sua composição. A do efluente têxtil é
determinada pelo processo empregado, juntamente com os produtos químicos adicionados assim como a
combinação fibra/tipos de corante utilizada. Nesse contexto, o agreste de Pernambuco se encontra em
pleno desenvolvimento econômico, sendo observado um grande número de indústrias têxteis por toda
região. Com base no conhecimento do efluente, este estudo propõe a caracterização de diferentes
efluentes de fábricas de jeans coletados pelas indústrias da região e sob tratamento com a adição de
sementes de moringa na forma de pó com granulometria definida, em diferentes quantidades. A mesma
metodologia foi utilizada para a casca em pó. Para comparação de eficiência no tratamento, um
concentrado coagulante foi preparado com as sementes de moringa em solução aquosa sob diferentes
concentrações. Foi obtida, em média, uma remoção de turbidez em cerca de 60% com a casca, 80% com a
semente e de 90% com o concentrado, para os efluentes analisados. Foi realizado o ajuste dos parâmetros
necessários para o descarte segundo a CONAMA, Resolução n° 357.
ABSTRACT – The characterization of an effluent it is required the knowledge of its composition. The
composition of the textile effluent is determined by the process used along with chemicals added as well
as the combination fiber/dye types used. In this context, the Agreste region of Pernambuco is in full
economic development, being observed a large number of textile industries throughout the region. Based
on the knowledge of the effluent, this study proposed to characterize the effluents from different jeans
factories under treatment with the addition of moringa seeds in the form of powder with defined
granulometry, in different quantities. The same methodology was used to shell powder. To compare the
efficiency of treatment, a coagulant concentrate was prepared with the moringa seeds in aqueous solution
at different concentrations. In mean, it was obtained a reduction in turbidity around 60% with bark, 80%
with seed and 90% with the concentrate, for the analyzed effluents. It was performed the adjust of the
parameters required for disposal according to CONAMA resolution nº 357.
Palavras-chave: caracterização, efluente têxtil.
Suporte financeiro: ITEP, UFS.
AGU030 - ESTUDO DA AÇÃO COAGULANTE DAS SEMENTES EM FORMA DE PÓ EM
DIFERENTES TURBIDEZES DE EFLUENTE TÊXTEIS
Ellyzanne M. S. Oliveira1, Marileide L. A. Tavares1, Gabriel F. Silva², Nicolis A. Araújo³ e Paulo S. R.
Aires1
1ITEP/OS, Instituto de Tecnologia de Pernambuco/UFPE-CAA, Universidade Federal de Pernambuco -
Centro Acadêmico do Agreste, Caruaru-PE

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2Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
³Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ
Na avaliação da propriedade coagulante das sementes de moringa, plantadas e coletadas na região
nordeste, utilizou-se o tratamento de efluentes têxteis adquiridos na região industrial do agreste brasileiro,
coletados em diferentes turbidezes, ou seja, em diferentes etapas do seu tratamento usual. Nas fábricas de
jeans, o processo de lavagem acarreta no gasto cerca de 120 litros de água para apenas um par de jeans
provocando problema no descarte. Seu tratamento usual é realizado por etapas físicas, sequenciado pela
adição de coagulantes químicos até o processo de decantação para retirada do lodo gerado e
caracterização do efluente para reuso ou descarte. Neste trabalho, o tratamento foi realizado somente com
semente de moringa com o mínimo de umidade, granulometria definida e em diferentes proporções para
conhecimento da melhor forma de sua utilização em cada faixa de turbidez. Com todos os ensaios
realizados, pode-se comprovar sua eficiência na redução de altas turbidez com cerca de 95% de
decréscimo. Na avaliação do efluente com baixas turbidezes a moringa se comportou com redução na
faixa de 82%. Com cada amostra de efluente tratado para diversas turbidezes foi realizado a
caracterização da matéria orgânica presente, pH e alcalinidade para melhor efeito comparativo. Foi obtido
resultado de remoção da matéria orgânica em faixa de 70% a 85%.
ABSTRACT – In assessing the coagulant property of moringa seeds, planted and collected in the
northeast, it was used the treatment of textile effluents acquired in the industrial region of the Brazilian
wild collected in different turbidities, or at different stages of their usual treatment. In all jeans factories,
the washing process entails expenditure in about 120 liters of water to only a pair of jeans causing
problems on disposal. Its usual treatment is carried out by physical steps, sequenced by the addition of
chemical coagulants to the decantation process for the removal of sludge generated and characterization
of the effluent for reuse or disposal. In this study, treatment was performed only with moringa seeds with
minimal moisture, defined particle size and in different proportions for knowledge of how best to use
turbidity in each range. In all trials, it can prove their efficiency in reducing high turbidities about 95%
decrease. In assessing the effluent turbidities low moringa behaved with a reduction in the 82% range.
With each effluent sample was treated every turbidity performed characterization of the organic matter,
pH and alkalinity to better comparison purposes. It was obtained result of removing organic matter in the
range of 70% to 85%.
Palavras-chave: efluente têxtil, sementes, turbidez.
Suporte financeiro: ITEP, UFS.
AGU031 - REDUÇÃO DE ALTAS TURBIDEZES DE EFLUENTE POR MEIO DO
CONCENTRADO DE MORINGA EM DIFERENTES SAIS
Josimar L. Morais1, Marileide L. A. Tavares1, Gabriel F. Silva², Nicolis A. Araújo³ e Mikele C. S.
Sant’Anna4
1ITEP/OS, Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Caruaru-PE
2Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
³Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ 4Curso Básico, Universidade de Pernambuco, Recife-PE
O concentrado de moringa em meio salino apresenta uma eficiência pelo aprisionamento das partículas
num precipitado que é feita pela adição de sais metálicos, de modo a que o produto de solubilidade
formado seja excedido e ao sedimentarem por gravidade, estas aprisionam os coloides, facilitando a sua
remoção. Com isso, objetivou-se o tratamento de efluentes de lavagens de jeans com turbidezes elevadas
e a comparação com efluentes de turbidezes relativamente baixas, por meio de concentrados coagulantes

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de moringa preparados com a semente de moringa em forma de pó e misturados com soluções utilizando
os sais: cloreto de sódio, cloreto de potássio e o cloreto de cálcio separadamente em virtude da melhor
redução de turbidez e caracterização do efluente tratado, de forma a conhecer a melhor quantidade de
coagulante necessário para uma eficiência no tratamento, assim como a melhor concentração de cada sal.
Pode-se observar a redução de 85% para o concentrado a partir do sal cloreto de sódio, 93% com o
cloreto de potássio e de 98% com o cloreto de cálcio. Observa-se que o meio salino propõe melhor
processo de floculação/coagulação dos efluentes em estudo, sendo viável em comparação a utilização de
coagulantes químicos.
ABSTRACT – Moringa concentrated in saline presents an efficiency at trapping particles in a precipitate
that is made by adding metal salts, so that the formed solubility product is exceeded and sedimented by
gravity, this trap colloids, facilitating their removal. Thus, it was aimed the treatment of denim washing
effluents with high turbidities and compared with relatively low turbidities of effluents, by means of
concentrated coagulant moringa prepared with moringa seeds in powder form and mixed with solutions
using the salts: sodium chloride, potassium chloride and calcium chloride separately because of better
reducing turbidity and characterization of the treated effluent, in order to know the optimal amount of
coagulant necessary for efficient treatment, as the best concentration each salt. One can observe a
reduction of 85% for the concentrate from sodium chloride salt, with 93% potassium chloride and 98%
with calcium chloride. It is observed that the saline proposes better process of flocculation/coagulation of
effluents being studied, and feasible compared the use of chemical coagulants.
Palavras-chave: concentrado coagulante, sementes, meio salino.
Suporte financeiro: ITEP, UFS.
AGU032 - TRATAMENTO AUXILIAR COM MORINGA/TANINO PARA EFLUENTE DE
LAVAGEM DE JEANS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
Horácio R. Silva1, Marileide L. A. Tavares1, Gabriel F. Silva², Nicolis A. Araújo³ e Mikele C. S.
Sant’Anna4
1ITEP/OS, Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Caruaru-PE
2Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
³Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ 4Curso Básico, Universidade de Pernambuco, Recife-PE
Os coagulantes naturais vêm sendo estudados em virtude da gama de resultados promissores no
tratamento de diversos efluentes, inclusive para efluentes de lavagem de jeans, na redução da alta turbidez
e do problema de descarte do lodo gerado. Nas empresas locais, é bastante utilizado o tanino juntamente
com um polímero não divulgado. Nesse contexto, a proposta deste trabalho é avaliar a eficiência do
tanino/polímero em comparativo com o pó da semente de moringa, com o mínimo de umidade presente,
na redução de turbidez e matéria orgânica, assim como verificar as proporções de tanino/polímero (50 a
90%) juntamente com a moringa (50 a 10%) de forma a obter uma opção alternativa no tratamento. De
acordo com os ensaios experimentais foi possível comprovar a atividade coagulante/floculante das
sementes de moringa com redução de 85% na turbidez. Da mesma forma, pode-se afirmar que a
combinação de tanino/polímero/moringa a partir de 50% resulta na redução de cerca de 70 a 89%, sendo
caracterizado o efluente pelas análises de turbidez e demanda química de oxigênio para melhor avaliação
dos resultados.
ABSTRACT – The natural coagulants have been studied due to the variety of promising results in the
treatment of various effluents, including jeans wash effluents, in reducing high turbidity and in the
problem of disposal of the sludge generated. In local companies, it is widely used tannin with a polymer

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not disclosed. In this context, the aim of this study was to evaluate the efficiency of tannin/polymer in
comparison with moringa seed powder, with minimal moisture, in the reduction of turbidity and organic
matter, as well as check the tannin/polymer ratios (50 90%) along with the moringa (50 to 10%) to obtain
an alternative treatment option. According to experimental tests it was possible to prove the
coagulant/flocculant activity of moringa seeds with 85% reduction in turbidity. In the same way, it can be
stated that the combination of tannin/polymer/moringa from 50% results in reduction of about 70 to 89%,
being the effluent characterized by analysis of turbidity and chemical oxygen demand for a better
evaluation of the results.
Palavras-chave: efluente têxtil, sementes, tanino, polímero.
Suporte financeiro: ITEP, UFS.
AGU033 - TRATAMENTO DO EFLUENTE TÊXTIL A PARTIR DE COMBINAÇÕES COM
COAGULANTE INDUSTRIAL E SEMENTES DE MORINGA
Fabiana N. S. Correia1, Marileide L. A. Tavares1, Gabriel F. Silva², Nicolis A. Araújo³ e Mikele C. S.
Sant’Anna4
1ITEP/OS, Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Caruaru-PE
2Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
³Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ 4Curso Básico, Universidade de Pernambuco, Recife-PE
No cenário brasileiro de produção têxtil, os principais polos de produção se concentram nos Estados de
Pernambuco e São Paulo. Somente o chamado Polo do Agreste, dispõe de 2.500 fábricas e responde por
16% da produção nacional. Com base na região de Caruaru, o efluente coletado pelas empresas de jeans
são altamente turvos após o processo de lavagem, no qual o tratamento sofre primeiramente etapas físicas
e posteriormente na etapa química é adicionado o sulfato de alumínio para o processo de
coagulação/floculação do efluente. Este coagulante é bastante prejudicial à humanidade, o estudo objetiva
a substituição parcial do coagulante químico pelo natural, sendo adicionado porcentagens de pó das
sementes de moringa variando as porcentagens 50 a 90% de moringa/sulfato de forma obter um
tratamento eficaz e menos prejudicial ao meio ambiente. Primeiramente, foram selecionadas as
concentrações ótimas de cada coagulante de forma isolada e posteriormente realizada suas combinações.
Foram detectadas reduções de 89% na turbidez utilizando somente o pó das sementes de moringa e de
92% utilizando 90% (moringa)/10% (sulfato), assim como o ajuste do pH em todos os testes. Para melhor
caracterização dos resultados obtidos foi analisado também a alcalinidade, concentrações de metais e
demanda química de oxigênio de acordo com a CONAMA, sendo obtidos resultados próximos aos
exigidos na norma.
ABSTRACT – The effluent collected by jeans businesses based on the region of Caruaru is highly turbid
after the washing process, in which treatment initially undergoes physical steps and further chemical step
corresponds to addition of aluminum sulphate in the process of coagulation/flocculation. Since this
coagulant is quite harmful to humans, the study aims to partially replace chemical coagulant by natural,
and added powder percentages of moringa seeds varying percentages 50-90% moringa/sulfate in order to
obtain an effective treatment and less harmful to the environment. First, optimal concentrations of each
coagulant alone were selected and subsequently held combinations thereof. 89% reduction in turbidity
was detected using only the powder of moringa seeds and 92% using 90% (moringa)/10% (sulfate) as
well as adjusting the pH in all tests. For better characterization of the results it was also analyzed
alkalinity, metal concentrations and chemical oxygen demand according to CONAMA, and obtained
similar results to those required in this standard.

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Palavras-chave: efluente têxtil, sementes, coagulante industrial.
Suporte financeiro: ITEP, UFS.
AGU034 - APLICACÃO DA Moringa oleifera NO TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA
REMOÇÃO DE METAIS
Vinícius Y. Higashi1, Joseane D. P. Theodoro2, Edilaine R. Pereira2, Paulo S. Theodoro3, José E. S.
Paterniani4, Rosangela Bergamasco5
1Engenheiro Ambiental, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Paranaguá -PR 2Departamento Acadêmico de Ambiental , Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina -PR
3Doutorando Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR 4Departamento de Água e Solo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas-PR
5Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
A proposta deste trabalho foi avaliar a remoção de cálcio, potássio e sódio, através do processo de
coagulação/floculação/sedimentação com o uso do extrato salino da semente da Moringa oleifera como
coagulante orgânico, tratando água de um sistema lêntico (Lago Igapó II), localizado no município de
Londrina – PR. Foram realizadas duas coletas de água com características distintas: a primeira, após
período de estiagem (Bateria 1), apresentou baixos índices de sólidos suspensos e dissolvidos; e a
segunda, feita após um período chuvoso (Bateria 2), apresentou índices relativamente altos de sólidos
suspensos e dissolvidos. Os ensaios de coagulação/floculação/sedimentação foram feitos no equipamento
jar-teste, realizou-se um estudo comparativo quanto à remoção de metais (Ca, K e Na) e as análises de
potássio, sódio e cálcio foram realizados através do equipamento fotometria de chama. Os valores brutos
na Bateria 1 foram Na=12,2 mg/L, Ca=5,1 mg/L e K=2,1 mg/L e na Bateria 2 Na=11,8 mg/L, Ca=6,2
mg/L e K=2,1 mg/L. Dentre os resultados dos valores médios após tratamento na Bateria 1 (Na=13,75
mg/L, Ca=7,09 mg/L e K=137,04 mg/L) e na Bateria 2 (Na=13,07 mg/L, Ca=19,53 mg/L e K=460,76
mg/L), pode-se destacar os altos valores nos teores de potássio das amostras do coagulante Moringa
oleifera. Dessa forma pode-se concluir que espécies químicas metálicas não sofrem a ação do mecanismo
de coagulação/floculação/sedimentação e os princípios ativos da semente de Moringa oleifera não se
aglutinam com os íons de potássio da solução utilizada para solubilizar o composto.
ABSTRACT – The proposal of this work was to evaluate the removal of calcium, potassium and sodium,
through the process of coagulation/flocculation/sedimentation, using seed Moringa oleifera as the
coagulant, treating water of Lake Igapó II- Londrina – PR, in the period of dry season (first round) and
rainy (second round). The tests were made in the jar test, carried out a comparative study on the removal
of metals (Ca, K and Na) and analyze flame photometry. The results of average values in the round 1
were Na = 13.75, Ca = 7.09 and K = 137.04 mg/L and in the round 2 were Na = 13.07, Ca = 19.53 and K
= 460.76 mg/L).
Palavras-chave: remoção de metais, tratamento de água.
Suporte financeiro: UTFPR- Londrina, UNIOESTE – Toledo, UNICAMP e UEM.
AGU045 - CICLOS DE ADSORÇÃO/DESSORÇÃO DO CORANTE AMARELO TARTRAZINA
UTILIZANDO SEMENTES DE Moringa oleifera COMO BIOSSORVENTE
Isabela M. Reck¹, Rebecca M. Paixão², Letícia Nishi², Angélica M. S. Vieira³, Rosangela Bergamasco²
1Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR

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2Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
³Departamente de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
Os corantes azo são a maior classe de corantes sintéticos abundantes comercialmente e utilizados nas
indústrias, e sua ocorrência em sistemas aquáticos é perigosa, não apenas pelos efeitos estéticos
negativos, mas também pela natureza cancerígena, tóxica e alergênica destes corantes e seus produtos
intermediários formados durante degradação. Portanto, o objetivo do trabalho é avaliar o comportamento
de adsorção e dessorção do corante amarelo tartrazina utilizando sementes de Moringa oleifera como
biossorvente. Os ensaios de adsorção foram realizados com uma solução do corante tartrazina 15mg L-1 e
0,2g do adsorvente. A solução foi colocada em agitador Banho Maria Dubnoff sob agitação de 100rpm
até o equilíbrio ser atingido. Após o processo de biossorção, a solução foi filtrada e lida a concentração de
tartrazina em Espectro UV/vis DR 5000 HACH e o adsorvente saturado foi seco a 40°C. Para a realização
da etapa de dessorção, utilizou-se 50mL de solução NaOH 1M e 0,2g do adsorvente saturado e seco para
dessorver o corante da semente. Em seguida, a solução foi filtrada e o adsorvente retido no filtro foi seco
em estufa, a 40°C, até massa constante. Após, o adsorvente foi utilizado para realizar os próximos quatro
ciclos de adsorção/dessorção. Os resultados mostraram uma remoção de 93,6% do corante no primeiro
ciclo, 59,9% no segundo, 49,08% no terceiro, 35% no quarto e 33% no quinto ciclo. Apesar da redução
na eficiência de remoção com o passar dos ciclos, conclui-se que as sementes de moringa apresentam
capacidade de reutilização para a adsorção do corante tartrazina.
ABSTRACT –This study aimed to evaluate the adsorption and desorption behavior of the yellow dye
tartrazine using Moringa oleifera seeds as biosorbent. The results showed a removal of 93.6% of the dye
in the first stage, 59.9% in the second, 49.08% in the third 35% and 33% in the last two cycles. Despite
the reduction in removal efficiency over the cycle, it is concluded that moringa seeds present reusability
for the adsorption of the dye tartrazine.
Palavras-chave: biossorção, tartrazina, corante azo.
Suporte financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e
Fundação Araucária.
AGU051 - ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA Moringa oleifera LAM. CONTRA
Staphylococcus SPP. ISOLADOS DO EFLUENTE DE UM LATICÍNIO
Alessandra M. Oliveira1, Meg S. Fernandes2, Benício A. Abreu Filho2, Raquel G. Gomes3 e Rosangela
Bergamasco4.
1Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular, Universidade Estadual de Maringá,
Maringá-PR 2Departamento de Ciências Básicas da Saúde, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR 3Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
4Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
A indústria leiteira produz um efluente com alto teor de matéria orgânica, geralmente associado a micro-
organismos patogênicos, colocando a saúde dos consumidores e a do ambiente em risco. Staphylococcus
spp., sobretudo os Staphylococcus aureus, são bactérias prevalentes na produção de leite e um dos
principais patógenos em surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil. A prospecção de agentes
antibacterianos naturais como alternativa aos agentes químicos/físicos tem ganhado notoriedade. Dentre
eles destaca-se a Moringa oleifera Lam. (MO), planta com atividade contra alguns patógenos Gram
positivos e Gram negativos. Objetivou-se, neste estudo, avaliar a atividade antibacteriana do extrato da
MO contra Staphylococcus spp. isolados do efluente de um laticínio, Paraná-BR. Microdiluições do
extrato aquoso das sementes de MO (100 mg/ml) em microplaca, cujos poços continham caldo Muller-

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Hinton e suspensão de 1,5.104 de S. aureus (SA) e de Staphylococcus coagulase negativa (SCN), isolados
do laticínio. Incubou-se por 24 horas a 35oC. Foi realizado um subcultivo de 5 µl em ágar Tryptic Soy,
dos poços que não houve crescimento até o poço que houve, incubando-os conforme citado. Utilizou-se S.
aureus ATCC 29213 como controle positivo. A concentração inibitória e bactericida mínima do extrato
foram, respectivamente, 0,8 e 25 mg/ml para SA, 0,4 e 6,3 mg/ml para SCN e 1,6 e 12,3 mg/ml para o
controle. Concluímos que o extrato aquoso da MO se mostrou promissor ao inibir e eliminar as cepas de
Staphylococcus, em baixas concentrações.
ABSTRACT – Aimed evaluate the antibacterial activity of Moringa oleifera Lam (MO) extract against
Staphylococcus spp. isolated from the effluent of the a dairy, Paraná-BR. The minimum inhibitory and
bactericidal concentration was, respectively, 0.8 and 25 mg/ml for Staphylococcus aureus (SA), 0.4 and
6.3 mg/ml to coagulase-negative staphylococci (CNS) and 1.6 and 12.3 mg/ml for the standard strain
ATCC 29213. We conclude that MO extract is promising, once these inhibited and eliminated the
Staphylococcus spp. in low concentrations.
Palavras-chave: extrato aquoso, laticínio, Staphylococcus, efluente.
Suporte financeiro: CNPq e Fundação Araucária.
AGU064 - Moringa oleifeira Lam. NA BIOSSORÇÃO DE NITRATO EM SOLUÇÃO AQUOSA
Rebecca M. Paixão¹, Isabela M. Reck², Letícia Nishi¹, Rosângela Bergamasco¹, Marcelo F. Vieira¹,
Angélica M. S. Vieira²
1Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
2Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
O íon nitrato, NO3-, é o contaminante inorgânico de maior preocupação em águas e que pode causar sérios
problemas à saúde humana, como câncer e metaemoglobinemia, devido a sua conversão em nitrito. Neste
contexto, várias técnicas de remoção deste íon em água são estudadas, no entanto, a biossorção parece ser
a técnica mais atrativa, em termos de custo, simplicidade de design e de operação, e capacidade
regenerativa. Assim, neste estudo foi avaliada a remoção do íon nitrato, por biossorção utilizando a
Moringa oleifera Lam em suas 3 partes: vagem, casca e semente, e como esta última apresentou a maior
remoção, testou-se tratamentos químicos (ácido e básico) e térmico afim de verificar se estes auxiliariam
na eficiência do processo.Para tanto, soluções contendo 20 mg/L de nitrato como N (N NO3-) foram
preparadas e o estudo foi conduzido em batelada, em incubadora refrigerada, com tempo de contato de 24
horas, temperatura de 25ºC, granulometria de 20 mesh, massa de adsorvente de 0,2 g, velocidade de
agitação de 100 rpm e pH de 5,5. Os resultados experimentais indicaram que a Moringa oleifera Lam,
principalmente a semente in natura, é um material natural promissor para remoção deste tipo de poluente,
apresentando remoções de 59,75% e capacidade de adsorção (qe) de 2,9875 mg/g para as condições
experimentais avaliadas.
ABSTRACT – The nitrate ion, NO3-, is the inorganic contaminant of concern in water and can cause
serious human health problems such as cancer and methemoglobinemia due to its conversion to nitrite. In
this study it was evaluated the removal of this pollutant by biosorption using the Moringa oleifera Lam in
its 3 parts: pods, bark and seed, and as the latter had the highest removal, it was tested chemical and
thermal treatments. The experimental results indicated that Moringa oleifera Lam, especially the seed, is
a promising natural material for removal of such pollutants reaching 59,75% of removal.
Palavras-chave: nitrato, biossorção.

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Suporte financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq).
AGU065 - INFLUÊNCIA DE DIFERENTES SAIS NA PERFORMANCE DO COAGULANTE
Moringa oleifera NO TRATAMENTO DE EFLUENTES LÁCTEOS
Gustavo A. P. Mateus1, Letícia Nishi2, Márcia R. Fagundes-Klen3, Raquel G. Gomes4 e Rosangela
Bergamasco2
1Departamento de Biotecnologia e Genética, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
2Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR 3Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo-PR
4Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
As indústrias de processamento de produtos lácteos são responsáveis por um expressivo consumo de água
potável e elevada geração de efluentes líquidos, que possuem amplo potencial poluidor e cuja ausência de
tratamento pode resultar no comprometimento da qualidade do corpo receptor. Tratamentos
convencionais são utilizados para auxiliar no tratamento destas águas, como o processo de
coagulação/floculação/sedimentação (CFS), flotação e o processo de separação por membranas. Estes
tratamentos, normalmente estão associados a sais férricos ou de alumínio, que são prejudiciais ao meio
ambiente. Como alternativa a utilização dos coagulantes convencionais, alguns coagulantes naturais vêm
sendo testados, como por exemplo, o coagulante extraído da Moringa oleifera (MO), uma planta
originária da Índia que associada a sais possui amplo potencial para o tratamento de águas superficiais e
residuárias. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo, verificar a performance do extrato de MO
associado aos sais cloreto de potássio (KCl) e cloreto de magnésio (MgCl2) no processo de CFS. Os
parâmetros utilizados para avaliar a eficiência dos tratamentos foram: cor aparente, turbidez, índice de
polidispersão (PDI) e tamanho de partículas. Os resultados indicaram maior eficiência da MO associada
ao MgCl2no processo de CFS de efluente lácteo com remoções de 71% e 68% para cor e turbidez. Em
relação ao tamanho das partículas e ao PDI, observou-se que as partículas apresentaram maior
homogeneidade de tamanhos quando associadas ao KCl, resultando em partículas de tamanho de 3241,2
nanômetros ao final da CFS, ressaltando sua eficiência enquanto coagulante e sua compatibilidade com as
questões ambientais.
ABSTRACT –This study aimed verify the performance of Moringa oleifera (MO) extract associated with
potassium chloride (KCl) and magnesium chloride (MgCl2) in the
Coagulation/Flocculation/Sedimentation (CFS). The parameters used to evaluate the treatments efficiency
were: color, turbidity, polydispersity index (PDI) and particle size, they indicated greater efficiency of
MgCl2 in CFS, with removals of 71% and 68% for color and turbidity. Regarding the particle size and
PDI, was possible observe particles with more homogeneous sizes when associated to KCl, resulting in
3241.2 nm particle size at the end of CFS, those results emphasize the coagulant efficiency and its
compatibility with environmental issues.
Palavras-chave: coagulação, índice de polidispersão, tamanho de partículas.
Suporte financeiro: CAPES, CNPQ e Fundação Araucária.
AGU066 - AVALIAÇÃO DO USO DE CASCAS DE Moringa oleifera Lam. NA REMOÇÃO DE
MANGANÊS DA ÁGUA
Laura A. M. Pinto1, Fernanda O. Tavares2, Rosangela Bergamasco2, Angélica M. S. Vieira¹

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1Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR 2Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
Água é um dos elementos básicos para a sobrevivência humana e para o desenvolvimento das atividades
econômicas. A minimização dos recursos naturais coloca em foco a busca por novas alternativas e
técnicas de recuperação de águas. Os processos de biossorção apresentam uma série de vantagens em
relação aos processos convencionais para remoção de metais da água. A utilização de substâncias naturais
tem como principais vantagens, seu baixo custo, biodegradabilidade, menor agressividade ao meio-
ambiente, com a característica adicional de remover baixas concentrações de metais tóxicos em solução.
Atualmente, a Moringa oleifera Lam. vem sendo estudada como um promissor biossorvente devido sua
eficiência na remoção de poluentes, tais como íons metálicos e corantes em meio aquoso. Neste contexto,
o presente trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade das cascas de moringa como biossorvente para
a remoção de manganês da água. Para os experimentos, as cascas na forma de pó foram adicionadas a
frascos contendo solução de Mn na concentração de 4 mg.L-1 e submetidas ao processo de biossorção. O
estudo foi desenvolvido em batelada, sendo avaliados o tempo de equilíbrio, influência da temperatura,
massa de adsorvente e pH. Os resultados obtidos revelam que o adsorvente apresentou bom potencial de
remoção de manganês, podendo ser verificado através de seu percentual de remoção obtido, de 66,87 % a
25 º C, usando 0,5g de biossorvente, pH 6,0, e tempo 30 minutos. Desta forma, o presente estudo indica
que as cascas de moringa se mostram um promissor biossorvente para a remoção de manganês da água.
ABSTRACT – The reduction of natural resources brings into focus the search for new water recovery
alternatives. The use of natural substances has as advantages the lower cost and the less aggressiveness to
the environment. Currently, Moringa oleifera Lam. has been studied as a promising biosorbent, because
of its efficiency in removing pollutants. This study aimed to evaluate the ability of moringa husk as
biosorbent for removing manganese from water. The results showed that the biosorbent (0.5 g) promoted
a good manganese removal (66.87%) after 30 min at 25 ° C and pH 6.0. This data point the moringa
husks as a promising biosorbent for removing manganese from water.
Palavras-chave: manganês; biossorção; casca.
Suporte financeiro: Capes, CNPq, Fundação Araucária.
AGU067 - APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ULTRAFILTRAÇÃO PARA REMOÇÃO COD DE
UMA ÁGUA PRE-TRATADA COM Moringa oleifera
Livia O. R. Moreti1, Bruna S. Pereira2, Giovana Telles¹, Letícia Nishi1, Angélica M. S. Vieira3, Fátima J.
Bassetti4, Rosangela Bergamasco1
1Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
2Departamento de Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
³Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR 4Departamento Acadêmico de Química e Biologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Sede
Ecoville – Curitiba-PR
O uso de sementes de Moringa oleifera como coagulante natural, nos processos de
coagulação/floculação/flotação por ar dissolvido é conhecido pelo alto desempenho na remoção de
microrganismos, inclusive de cianobactérias. Porém, por ser um material orgânico apresenta uma
tendência em aumentar o carbono orgânico dissolvido na água após o tratamento. Desta forma, o processo
de ultrafiltração pode auxiliar no maior polimento da água, tornando-a apropriada ao consumo humano.
Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do processo de ultrafiltração utilizando
membranas de acetato de celulose puras e impregnadas com AgNPs para a remoção do carbono orgânico
dissolvido remanescente de uma água contaminada com Microcystis aeruginosa, pré-tratada com

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Moringa oleifera. Para os ensaios foi utilizada uma água contaminada com M. aeruginosa, em meio
ASM-1. Os ensaios de coagulação/floculação/flotação por ar dissolvido foram realizados em equipamento
“flotest”, utilizando como coagulante 100 mg.L-1 de sementes trituradas de Moringa oleifera. Para os
ensaios de ultrafiltração foram utilizadas membranas de acetato de celulose sintetizadas, na forma pura e
impregnadas com AgNPs-1%, na pressão de 3 bar. Pode-se observar que após a
coagulação/floculação/flotação por ar dissolvido houve um aumento de COD na água (13,83 mg.L-1), mas
atingiram alta eficiência de remoção de M. aeruginosa (91,3%). A membrana pura apresentou uma
remoção de 40% de COD com fouling de 57%, já a membrana impregnada apresentou 62% de remoção
de COD e fouling de 23%. Os resultados mostram que a membrana impregnada apresentou um melhor
desempenho tornando-a mais adequada para o tratamento da água em estudo.
ABSTRACT –The aim of this study was to evaluate the ultrafiltration efficiency using pure cellulose
acetate membranes and impregnated with AgNPs for the removal of DOC remaining. It can be seen that
after coagulation/flocculation/dissolved air flotation there was a DOC increase in water (13.83 mg L-1),
but reached high removal efficiency of M. aeruginosa (91.3%). The pure membrane showed DOC
removal at 40% and fouling at 57%, since the impregnated membrane had DOC removal at 62% and
fouling at 23%. The results showed that the impregnated membrane reached a better performance making
it more suitable for the water treatment.
Palavras-chave: ultrafiltração, Microcystis aeruginosa, cianobactéria.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq.
AGU070 - A UTILIZAÇÃO DA MORINGA PARA O TRATAMENTO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Flaviana A. Leandro1; Rafael S. Aquino2; Francisca K. P. Sotério1; Edinaira D. Nunes3
1Aluna do Curso Superior de Licenciatura em Química do IF SERTÃO-PE, Ouricuri - PE;
2Professor do IF SERTÃO-PE, Ouricuri - PE; 3Técnica de Laboratório de Química do IF SERTÃO-PE, Ouricuri - PE;
Em lugares onde a população rural não tem acesso à água encanada, recorrendo a barreiros, riachos, lagos
e poços como fontes de água, a utilização da semente de Moringa oleifera Lamarck na clarificação da
água é uma ferramenta promissora, possibilitando a qualquer pessoa fazer o tratamento caseiro da água.
Com o objetivo de analisar o potencial de clarificação das sementes de moringa em diferentes
concentrações, e em função de um espaçado período de tempo, quatro semanas, a fim de determinar
também, se seria uma alternativa viável armazenar a água enquanto essa é tratada, foram realizados testes
físico-químicos de pH, turbidez, cor, alcalinidade e ferro. A metodologia utilizada na clarificação da água
consistiu na adição da semente de M. oleifera triturada e peneirada, resultando em amostras com
diferentes concentrações (0 mg/mL, 5 mg/mL e 10 mg/mL). A água foi coletada no açude do Tamboril no
município de Ouricuri – PE, e as análises foram repetidas em triplicata durante um mês. Ao final das
análises, no entanto, verificou-se que a turbidez e a cor aumentaram (de 1,79 uT e 20,26 uC para 197,66
uT e 270,10 uC, respectivamente) , assim como a alcalinidade (27,33–152 mg CaCO3/L), e o Fe (0,20–
0,60 mg/L), Enquanto isso o pH diminui de 7,5 para 4,8, acidificando a água. Esses efeitos se devem a
decomposição da semente e à presença de ferro nas sementes, e uma considerável quantidade de sais.
ABSTRACT –With the purpose to analyze the potential for water treatment of Moringa oleifera seeds at
different concentrations (0 mg/mL, 5 mg/mL, 10 mg/mL), and along four weeks, were made
physicochemical tests (pH, turbidity, color, alkalinity, and iron) that determined its ineffectiveness when
the seeds are in contact with water for long periods of time. At the end of the analysis, it was found that
all parameters increased and the pH decreased. These effects are due to the decomposition of the seeds
and the addition of their nutritional properties.

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Palavras-chave: tratamento caseiro, purificação da água, análises físico-químicas.
Suporte financeiro: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano.
AGU092 - TRATAMENTO DE ÁGUA DE UM AÇUDE NA CIDADE DE SURUBIM-PE COM
SEMENTES DE Moringa oleifera
Heron S. Barbosa, Henrique J. P. Neves
Associação Caruaruense de Ensino Superior-ASCES/UNITA
O Brasil é o maior detentor de água continental do mundo, Porém, nas últimas décadas esse recurso tem
sido fonte de preocupação, pois a água potável disponível é má distribuída e vem cada dia sendo mais
poluída por resíduos de atividades humanas. Em áreas menos favorecidas a população recorre a
reservatórios superficiais, como lagos e rios, porém essas águas possuem alta turbidez e são impróprias
para o consumo humano sem que haja um tratamento prévio adequado. Tendo em vista a dificuldade de
tratar a água por métodos convencionais, o presente trabalho tem como objetivo estudar uma forma
alternativa e sustentável de tratá-la para que seja consumida com segurança e livre de fatores que
oferecem riscos á saúde humana. O tratamento proposto foi à utilização de um sistema montado com
equipamentos reciclados, utilizando sementes de Moringa oleifera como agente coagulante e floculante.
O experimento foi realizado nos laboratórios do Centro Universitário Tabosa de Almeida
ASCES/UNITA, onde foram tratadas amostras da água com sulfato de alumínio e barrilha; e com a
semente da Moringa oleifera, a fim de identificar a eficiência do tratamento. Foram realizadas as análises
de turbidez, condutividade, pH, absorbância, oxigênio, nitrato, nitrito, fosfato, amônia dissolvida;
coliformes totais e termotolerantes da amostra bruta, sendo comparada a amostra tratada com o sulfato e
barrilha e com a amostra tratada com moringa, obtendo como resultados, as vantagens e desvantagens de
cada tratamento. Após o tratamento percebeu-se que houve melhoria na qualidade da água e que a mesma
poderia ser reutilizada de forma segura após o tratamento, o tratamento com moringa se mostrou mais
eficiente, pois se trata de um agente coagulante natural, com isso o lodo gerado não necessita de
tratamento para ser descartado, servindo como adubo.
ABSTRACT- This work aimed to study an alternative way to treat water, because a conventional
treatment is expensive and inaccessible to local residents, the results were satisfactory as it was seen an
improvement in water quality, the project is applicable because it is a simple system and the coagulating
agent does not offer offer chemical risks.
Palavras-chave: reutilização, qualidade, potável, sustentabilidade.
AGU109 - AVALIAÇÃO DE COAGULANTES ALTERNATIVOS NA REDUÇÃO DE COR E
TURBIDEZ DA ÁGUA
Willian O. Santos1, Sylvia P. F. Omena1, Ted J. V. Leitão1, Wagner P. Felix2, Joselito M. Souza3
1Colegiado de Engenharia Civil, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro BA
2Colegiado de Zootecnia, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro-BA 3Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, Juazeiro-BA
Atualmente o coagulante mais utilizado no mundo é o sulfato de alumínio, mas devido a suas
particularidades (ex. faixa de pH restrita), surgem opções como o PGA ou ácido poli-glutâmico, um
biopolímero solúvel em água, produzido por bactérias do gênero Bacillus, e o pó das sementes da

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Moringa oleifera, planta nativa da Índia, cultivada em diversos países tropicais. O presente trabalho visou
avaliar a capacidade do PGα21Ca® (produto comercial que contém o PGA como componente) e da
moringa em reduzirem cor e turbidez da água, fundamentando-se no método indutivo. A água utilizada
nos ensaios foi proveniente de um barreiro localizado no perímetro irrigado Salitre, Juazeiro-BA. Os
dados obtidos demonstraram que para o PGα21Ca obteve-se os melhores valores de cor e turbidez após o
jar-test (ao final do tempo de sedimentação), para a dosagem de 700 mg/L, rebaixando os valores de cor
da água bruta em 94,47% e a turbidez em 99,92%. Para a moringa, os melhores valores obtidos em
relação redução de cor, foram na dosagem de 700 mg/L, reduzindo 89,42% em relação ao valor da água
bruta. Para a turbidez o valor mais baixo ocorreu na dosagem de 500 mg/L, ocorrendo redução de
99,81%. Constatou-se a eficiência dos produtos avaliados na redução de parâmetros físicos, destacando-se
o fato do Pgα21Ca possuir capacidade relativamente maior. Para a moringa o aumento do tempo de
sedimentação provocou elevação na capacidade de redução, principalmente para cor, este fato não gerou
grande influência para o Pgα21Ca.
ABSTRACT- The present work aimed to measure the capacity PGα21Ca® and moringa in reducing
color and turbidity of raw water, using the inductive method. The data demonstrated that the best
reduction in color and turbidity was obtained with PGα21Ca after the jar-test using a dosage 700 mg/L,
with reduction of these parameters of 94.47% and 99.92%, respectively. For moringa, the best values
obtained were using the dosage of 700 mg/L for the color (89.42% reduction) and 500mg/L for the
turbidity (99.81% reduction). It was found the efficiency of the evaluated products in reducing physical
parameters analyzed.
Palavras-chave: coagulantes, cor, turbidez, PGα21Ca, ácido poli-glutâmico.
Suporte financeiro: Universidade Federal do Vale do São Francisco
AGU111 - REDUÇÃO DA TURBIDEZ DA ÁGUA DO RIO CAPIBARIBE UTILIZANDO PÓ DA
SEMENTE DE Moringa oleifera
Niedja M. Lima1, Arminda S. Messias1, Sergio C. Paiva1 e Gabriela D. Marques1
1Departamento de Química. Universidade Católica de Pernambuco, Recife-PE
Este trabalho avaliou a eficácia do pó da semente de Moringa oleifera Lam. para redução da turbidez da
água do Rio Capibaribe (no município de Recife, Pernambuco) que apresentava uma turbidez de 16,62
NTU, bem como a influência do pó da semente no pH e na condutividade elétrica da água. O experimento
analisou a melhor concentração do pó da semente da M. oleifera e o melhor tempo de sedimentação. Os
valores do pó da semente da moringa foram 0, 50, 100, 200, 250 e 300 mg pó/200 mL de água, com
tempo de contato/sedimentação de 0, 1, 2, 4 e 6 horas, estes ajustados por um planejamento experimental
DCCR. O resultado mostrou uma diminuição de até 100 % da turbidez, na concentração de 200 mg com o
tempo de sedimentação de 2 horas. Também foi observado que o pH continuou na faixa neutra e que a
condutividade elétrica diminuiu.
ABSTRACT: In this work, we analyzed the optimal concentration of the Moringa oleifera seed powder
and better settling time for reduction of turbidity of water from Capibaribe river. The values of moringa
seed powder tested were 0, 50, 100, 200, 250 and 300 mg powder/200 mL of water and
contact/sedimentation time was 0, 1, 2, 4 and 6 hours, adjusted by a DCCR experimental design. The
results showed a 100% decrease of turbidity at a concentration of 200 mg with a settling time of 2 hours.
Palavras-chave: sementes, coagulante biológico, tratamento de água.
Suporte Financeiro: FASUP.

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AGU124 - MONTAGEM DE UMA ESTAÇÃO DE BAIXO CUSTO PARA TRATAR ÁGUA COM
SEMENTES DE Moringa oleifera
Ricardo T. Santos1, Henrique D. Peralta1, Heron S. Barbosa1, Henrique J. P. Neves1
1Associação Caruaruense de Ensino Superior-ASCES/UNITA
O Brasil é o maior detentor de água continental do mundo. Porém, nas últimas décadas, esse recurso tem
sido fonte de preocupação, pois a água potável disponível é má distribuída e vem cada dia sendo mais
poluída por resíduos de atividades humanas. Em áreas menos favorecidas a população recorre a
reservatórios superficiais, como lagos e rios, porém essas águas possuem alta turbidez e são impróprias
para o consumo humano sem que haja um tratamento prévio adequado. Tendo em vista a dificuldade de
tratar a água por métodos convencionais, o presente trabalho teve como objetivo estudar uma forma
economicamente viável e ambientalmente correta de se tratar essa água, criando um sistema utilizando
materiais reciclados onde o mesmo poderia ser instalado em comunidades de baixa renda. Inicialmente
foram feitos testes em laboratório a fim de observar a melhor condição de tratamento utilizando torta de
sementes de Moringa oleifera como agente coagulante. Após análises em laboratório, foi desenvolvida
uma estação de tratamento de baixo custo, que utiliza uma máquina de lavar do tipo (tanquinho) como
agitador, e um filtro de areia para filtrar a torta da água. O procedimento consiste na adição de 20 L da
água a ser tratada, 5 g do agente coagulante (M. oleifera), a água é agitada durante 1,5 min, e permanece
em descanso por 10 minutos. Após esse período a mesma é filtrada no filtro de areia. Após o
procedimento, foram feitas análises físico-químicas e microbiológicas da água tratada e da água no estado
bruto, onde foram identificadas melhorias significantes dos parâmetros avaliados. Tendo em vista o
funcionamento do sistema, se faz possível a aplicação do mesmo na prática, porém serão necessários
alguns ajustes a fim de melhorar a eficiência do tratamento.
ABSTRACT- This study aimed to develop a low-cost treatment plant and easy handling and maintenance
in order to apply them in local communities with the intention of treating the surface reservoir water,
intending to make them suitable for the safe use. We obtained satisfactory results, but the study is in its
initial phase which will require some adjustments in the system.
Palavras-chave: tratamento, água potável, sustentabilidade.
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS COM A MORINGA
TEC007 - AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA Moringa oleifera LAM. PARA
FITORREMEDIAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS
Zorayde L. Oliveira1, José F. Nascimento Júnior1, Sílvio R. M. Ferreira1, Marília R. C. C. Lyra2
1Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE 2Departamento de Gestão Ambiental, Instituto Federal de Pernambuco, Recife- PE
A Fitorremediação é uma técnica de tratamento do solo in situ. A Moringa oleifera é uma espécie
florestal com características que permitem sua utilização na recuperação de áreas degradadas. O objetivo
foi estudar o uso da moringa na recuperação de solos contaminados, por metais pesados, de aterro
sanitário. O experimento foi realizado em casa de vegetação e os tratamentos, com seis repetições cada,
foram: Solo Natural (SN), da barreira de empréstimo do aterro, e Solo Contaminado por resíduos sólidos
urbanos (SC) e lixiviado do aterro controlado da Muribeca, localizado na região metropolitana de Recife,

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Pernambuco. O experimento foi composto de vasos, as variáveis estudadas foram: no solo, os atributos
químicos e físicos e na planta, altura, diâmetro do caule, biomassa. Após 120 dias as plantas foram
coletadas, separados os tecidos vegetais, secos em estufa e moídos para análises. Os resultados da
biomassa da moringa apresentaram concentrações de Fe, Mn e Zn, na parte aérea e na parte radicular. A
moringa acumulou grandes quantidades Zn, características de plantas acumuladoras. A moringa obteve
alta taxa de crescimento, produziu elevada biomassa e apresentou um sistema radicular bem
desenvolvido. No solo contaminado a moringa teve desenvolvimento vegetativo superior ao solo natural
(SNAL) e, em ambos os solos, não foram observados sintomas típicos de toxicidade por metais pesados.
Os resultados obtidos, com relação à moringa, caracterizam essa espécie como uma alternativa para o uso
na fitorremediação. A espécie Moringa oleifera tem potencial para recuperar solo contaminado por
resíduos sólidos urbanos.
Palavras-chave: metais pesados, solo, crescimento, biomassa.
ABSTRACT –The objective was to study the use of Moringa oleifera in the recovery of contaminated
soils by heavy metals in landfill. The results of moringa biomass showed concentrations of Fe, Mn and Zn
in shoot and root part. Moringa has accumulated large amounts Zn, features accumulative plants. The
moringa achieved high growth rate, produced high biomass and presented a well developed root system.
In contaminated soil, moringa had vegetative growth above the natural soil, showed no toxicity. The
works shows the viability of moringa species for recover contaminated soil by urban solid waste through
phytoremediation.
Suporte financeiro: CNPq.
TEC023 - PROCESSO DE ELETROCOAGULAÇÃO ASSOCIADO AO USO DE Moringa oleifera
PARA A REDUÇÃO DE PARAMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA
Vinícius C. Iwamura1, Bruna R. Bicudo1, Edilaine R. Pereira1, Joseane D. P. Theodoro1, José E. S.
Paterniani2, Rosangela Bergamasco3
1Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR,
Londrina – PR. 2Departamento de Água e Solo, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP,
Campinas – SP. 3Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá – UEM,
Maringá - PR
Devido à importância da água para a vida humana, é necessário estar sempre procurando novas maneiras
de garantir a qualidade desse recurso para o consumo humano. Um modo alternativo para o tratamento de
água convencional é a eletrocoagulação, processo que utiliza eletricidade e placas de metal para tratar a
água. Outra maneira de diversificar o tratamento de água é utilizar coagulantes naturais como a Moringa
oleifera que é capaz de acelerar o processo de coagulação. Esse trabalho tem como objetivo avaliar a
associação do coagulante Moringa oleifera com o processo de eletrocoagulação, avaliando se há aumento
de eficiência na remoção dos parâmetros físico químicos da água. Para isso, foi construído um reator
utilizando quatro eletrodos de ferro, uma fonte de energia de 12 V e 0,20 A de corrente elétrica. Os
parâmetros analisados foram: pH, turbidez e cor aparente. A fim de comparar a eficiência dos processos,
foram realizados dois tipos de tratamentos, eletrocoagulação associada à M. oleifera (T1), e somente a
eletrocoagulação (T2), sendo também variada a concentração da solução coagulante, tendo utilizado
ensaios com a concentração de 30 mg.L-1 e 50 mg.L-1. Ao fim dos ensaios foi possível concluir que o
processo de eletrocoagulação associado a M. oleifera foi mais eficiente em relação à remoção de turbidez
e cor aparente, atingindo 92% e 47% de remoção, respectivamente. Quanto ao pH a eletrocoagulação
associada a M. oleifera apresentou um aumento de pH considerável, chegando a 11 e os ensaios
utilizando somente eletrocoagulação mantiveram o pH na faixa entre 7 e 9 notando a necessidade de
controle deste parâmetro.

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ABSTRACT – This study aims to evaluate the association of Moringa oleifera coagulant with the
electrocoagulation process, evaluating whether here is increased efficiency in the removal of color and
turbidity. At the end of the test it was concluded that the electrocoagulation process associated Moringa
oleifera was more efficient compared to removal of turbidity and apparent color, reaching 92% and 47%,
respectively. The pH of electrocoagulation associated with Moringa oleifera showed considerably
increased pH, reaching 11, the tests using only electrocoagulation the pH maintained in the range from 7
to 9.
Palavras-chave: tratamento de água, eletrocoagulação.
TEC036 - SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE ZINCO EM EXTRATO AQUOSO
DE Moringa oleifera
Felipe T. Lima1,2, Rafael J. S. A. Padilha2, Ricardo Yara3 e Cláudia S. A. Lima2
¹PET-MEC-SESu em Ecologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
²Departamento de Biofísica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
³Departamento de Engenharia Biomédica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
Materiais nanoestruturados, em razão das suas propriedades químicas, mecânicas, magnéticas, eletrônicas
e ópticas inerentes tem ampla e crescente aplicabilidade. Métodos comumente empregados na síntese de
tais materiais podem envolver substâncias tóxicas e com alto valor de mercado, dificultando sua obtenção
em escala comercial. Através da utilização de extratos vegetais, é possível obtê-los de maneira simples,
barata e sustentável, e em alguns casos, potencializar sua ação. As nanopartículas de óxido de zinco
destacam-se pelas potenciais aplicações tecnológicas e biomédicas, como em células fotovoltaicas,
fotodetectores, marcadores biológicos fluorescentes, agentes bactericidas e fungicidas. A Moringa
oleifera Lam. é uma espécie arbórea originária da Índia, reconhecida pelas suas excepcionais
potencialidades nutricionais, medicinais, culturais e tecnológicas. O seu poder antioxidante é um
indicativo de que a espécie tem potencial para agir como agente redutor. No presente trabalho, está
descrito um método eficaz para síntese de nanopartículas de ZnO, utilizando extrato aquoso de folhas de
M. oleifera como agente redutor e estabilizante. Folhas saudáveis de moringa foram secas em estufa com
circulação forçada de ar e submetidas a moagem. A partir do material finamente triturado, foi preparado o
extrato aquoso, que foi acrescido de nitrato de zinco hexahidratado. A solução foi aquecida sob agitação
constante até a obtenção de uma pasta escura que foi aquecida em mufla a 400°C. Ao fim do processo
obteve-se um pó amarelo pálido que foi submetido à espectroscopia na região do ultravioleta-visível.
Observou-se o máximo de absorção próximo a 370 nm característico do ZnO, indicando o sucesso da
síntese.
ABSTRACT – ZnO nanoparticles has shown important applicability in biomedicine and technology, its
synthesis can be simplified and even enhanced in alternative methods using plant extracts. This work
describes a safe, effective, simple, inexpensive and eco-friendly method for the synthesis of zinc oxide
nanoparticles using Moringa oleifera Lam. Aqueous leaf extract as the only reducing agent and stabilizer.
The powder obtained at the end of synthesis was subjected to ultraviolet-visible spectroscopy (UV-VIS)
and showed maximum absorption around 370 nm, suggesting the presence of ZnO nanoparticles and
consequently the effectiveness of the method.
Palavras-chave: nanopartículas, biossíntese.

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TEC042 - COMPOSTOS BIOATIVOS DO EXTRATO ETANÓLICO DA SEMENTE DE Moringa
oleifera Lam. LIOFILIZADA
Stephane P. S. Santos1, Carla C. S. Bery1, Andréa G. B. Freitas1, Lívia C. T. Andrade2, Alessandra A. C.
Pagani3 e Gabriel F. Silva4
1Laboratório de Tecnologias Alternativas (LTA), Centro de Ciências Exatas e Tecnologias (CCET) -
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão –SE. 2Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (TPQB),
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro – RJ. 3Departamento de Tecnologias de Alimentos (DTA), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São
Cristóvão – SE. 4Núcleo de Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão – SE.
As sementes de Moringa oleifera Lam. apresentam um elevado teor de lipídios e proteínas além de
possuir uma série de substâncias com capacidade antioxidante (compostos fenólicos). Assim, este
trabalho teve como objetivo identificar compostos bioativos em sementes de M. oleifera liofilizada por
cromatografia liquida de alta pressão. As sementes foram liofilizadas por 24h e em seguida trituradas e
desengorduradas por soxhlet durante 8h. A extração de compostos bioativos em etanol foi realizada em
diferentes concentrações de solvente (70, 80 e 90%), massa da amostra na razão sólido/solvente de 1:10,
ultrassom aclopado com braço mecânico (10 rpm) por 20min à 40ºC e em seguida rotaevaporados a 60ºC.
A identificação dos compostos por cromatografia líquida foi realizada em um cromatógrafo Agilent
Technologies coluna Eclipse Plus C18 4.6x250mm, 5-micron e pré coluna Eclipse Plus C18 4.6x12.5mm,
5-micron. Eluentes utilizados foram ácido acético 5% e metanol durante 55min. Os padrões utilizados na
cromatografia foram ácido gálico, catequina, ácido cafeico, ácido p-cumárico, ácido ferrulico, rutina,
quercetina e naringenina. Destes, foram identificados nos extratos etílicos de sementes de M. oleifera
liofilizada, ácido gálico, ácido cafeico, rutina, ácido ferrúlico e naringenina sendo o extrato de 70% o que
possuiu maior quantidade de compostos bioativos identificados, o que torna viável a semente liofilizada,
rica nos compostos citados, um produto a ser utilizado em alimentação, cosméticos, entre outros.
ABSTRACT – This work aimed to identify bioactive compounds (BC) in Moringa oleifera Lam seeds
lyophilized by High Pressure Liquid Chromatography (HPLC). In the analysis of ethyl extract of
lyophilized M. oleifera seeds, it was identified gallic acid, caffeic acid, rutin, ferulic acid and naringenin,
where 70% extract has the greatest number of identified BC, making the freeze-dried seed, rich in
different BC, a product to be used in food, cosmetics and others.
Palavras-chave: extração, etanol, liofilização, compostos bioativos.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPQ.
TEC046 - ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DO ÓLEO MORINGA, MARACUJÁ E
PINHO NA FORMULAÇÃO DE MICROEMULSÕES
Raquel O. Lima1, Janiele C. Jesus1, Gabriel F. Silva1, João Paulo L. Santos1, Maria Susana Silva2
1Núcleo de Engenharia de Petróleo, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE
2Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe, Aracaju-SE
Os sistemas microemulsionados são dispersões homogêneas termodinamicamente estáveis caracterizadas
pela mistura de óleo, água, tensoativo e/ou cotensoativo, cuja formação é dependente principalmente dos
tipos de componentes utilizados, tornando-se relevante o estudo da sua influência na estrutura. O tamanho
das moléculas de óleo e sua polaridade influenciam na formação das microemulsões, uma vez que para

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elas serem formadas, as moléculas da fase óleo têm que estar associadas e penetrar no filme interfacial do
tensoativo. Nesse contexto, o presente trabalho tem como finalidade avaliar a influência do tamanho da
cadeia carbônica da fase oleosa para a formação de sistemas microemulsionados. Para a determinação das
regiões de microemulsão foram testados cinco tensoativos comerciais; o álcool amílico como
cotensoativo; a água destilada como fase aquosa; o óleo de Moringa oleifera Lam., óleo de maracujá e
óleo de pinho como fases oleosas e razão C/T (Cotensoativo/Tensoativo) igual a 5. A microemulsão é
formada quando o sistema se torna monofásico durante a titulação. Entretanto, esse comportamento só foi
observado para os experimentos realizados com o óleo de pinho, o qual possui uma cadeia carbônica de
tamanho médio (C10) menor do que os outros óleos testados, óleo de M. oleifera e de maracujá, ambos
(C18). Desta forma, o óleo de M. oleifera e o óleo de maracujá não se mostraram aptos à formação de
microemulsões, uma vez que os tamanhos das suas cadeias carbônicas são maiores que a do óleo de
pinho, dificultando a interação da fase oleosa com o filme interfacial do tensoativo.
ABSTRACT –This study evaluated the influence of the carbon chain size of the oil phase for the
formation of microemulsion systems. It was tested 3 types of oil phase (Moringa oleifera seed oil, passion
fruit oil and pine oil) and 5 types of surfactants for microemulsions formulation, employing amyl alcohol
as cosurfactant and distilled water. The M. oleifera and passion fruit oils were not able to form
microemulsions, since the size of their carbon chains are longer than the pine oil, hampering interaction
of oily phase to the film interfacial of surfactant.
Palavras-chave: microemulsão, óleo, maracujá, pinho.
Suporte financeiro: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Laboratório de
Tecnologias alternativas (LTA).
TEC047 - COMPOSTOS BIOATIVOS DO EXTRATO ETANÓLICO DA SEMENTE DE Moringa
oleifera Lam. DESIDRATADA EM SECADOR ELÉTRICO
Gabriela S. Silva1, Adriane M. Conceição1, Alan R. S. Teles1, Carla C. S. Bery1, Danilo F. C. Lopes2 e
Gabriel F. Silva3
1Laboratório de Tecnologias Alternativas (LTA), Centro de Ciências Exatas e Tecnologias (CCET) -
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão - SE 2Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Federal Maranhão, São Luiz - MA.
3Núcleo de Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão - SE
As sementes de Moringa oleifera Lam apresentam um elevado teor de lipídios e proteínas além de possuir
uma série de substâncias com capacidade antioxidante (compostos fenólicos). Assim, este trabalho teve
como objetivo identificar compostos bioativos em sementes de Moringa oleifera Lam por cromatografia
liquida de alta pressão (HPLC). As sementes foram secas em secador elétrico por 24h a 40ºC e em
seguida trituradas e desengorduradas por soxhlet durante 8h. A extração de compostos bioativos em
etanol foi realizada com diferentes concentrações (70, 80 e 90%) de solvente e massa da amostra na razão
sólido/solvente de 1:10 em ultrassom acoplado com braço mecânico (10 rpm) por 10, 20 e 30 min a 40ºC
e em seguida rotaevaporados a 60ºC. A identificação dos compostos por cromatografia líquida foi
realizada em um cromatógrafo Agilent Technologies coluna Eclipse Plus C18 4.6x250mm, 5-micron e
pré coluna Eclipse Plus C18 4.6x12.5mm, 5-micron. Eluentes utilizados foram ácido acético 5% e
metanol durante 55min. Os padrões utilizados na cromatografia foram ácido gálico, catequina, ácido
cafeico, ácido p-cumárico, ácido ferrúlico, rutina, quercetina e naringenina. Destes, foram identificados
nos extratos etílicos rutina, quercetina, ácido ferrulico, naringenina e p-cumárico, sendo o extrato de 70%
por 30min o que possuiu maior quantidade de compostos bioativos identificados, o que torna a semente

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seca em secador elétrico, rica em diferentes compostos bioativos, um produto a ser utilizado em
alimentação agregando alto valor nutricional, entre outros.
ABSTRACT – This work aimed to identify bioactive compounds in seeds of Moringa oleifera Lam. by
High Pressure Liquid Chromatography (HPLC). In the ethyl extracts were identified rutin, quercetin,
ferulic acid, naringenin and p-coumaric and the 70% extract of 30min has the greatest number of
identified bioactive compounds, making the dry seed in electric dryer rich in different bioactive
compounds, a product for use in food adding high nutritional value and others.
Palavras-chave: etanol, cromatografia, compostos bioativos.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPq.
TEC048 - CINÉTICA DE BIOSSORÇÃO DA CASCA DE Moringa oleifera PARA REMOÇÃO DE
ATRAZINA EM AMOSTRAS AQUOSAS
Natália C. Homem1, Rosangela Bergamasco1, Angélica M. S. Vieira2 e Marcelo F. Vieira1
1Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Maringá – PR.
2Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá – PR.
Estudos recentes apontam que o uso maciço de pesticidas pode ocasionar problemas ambientais, como a
contaminação de águas superficiais e subterrâneas. A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-s-
triazina) é um pesticida da classe dos herbicidas, utilizado em mais de 80 países. Frente a sua grande
escala de utilização e potencial de contaminação, torna-se necessário o estudo de métodos eficazes para
remoção deste herbicida em amostras aquosas. O objetivo deste trabalho foi explorar o potencial de
biossorção das cascas da semente da planta Moringa oleifera Lam (MO) na remoção do herbicida atrazina
(ATZ) em amostras aquosas. Soluções sintéticas de ATZ, com concentração de 5 mg L-1 e pH 7, foram
colocadas em contato com 0,5 g de MO in natura (diâmetro de partícula de 500 µm), deixadas sob
agitação de 200 rpm por 240 min e as concentrações finais das amostras foram lidas em HPLC. Para o
tempo de contato de 30 minutos a quantidade adsorvida foi de qeq = 0,1418 mg g-1, com eficiência de
remoção de 50%. Para análise da cinética de adsorção, foram utilizados os modelos de pseudo-primeira
ordem e pseudo-segunda ordem. O modelo de pseudo-segunda ordem se ajustou melhor aos dados
experimentais, apresentando bons valores para o coeficiente de correlação do método (R2 = 0,977). A
partir dos resultados pode-se concluir que as cascas de Moringa oleifera Lam podem ser utilizadas como
um potencial biossorvente para remoção do herbicida atrazina em amostras aquosas.
ABSTRACT –This study evaluated the kinetics of atrazine (ATZ) biosorption by Moringa oleifera Lam
(MO) seed husks. The biosorbent was used in natura, and the experiments were conducted in batch mode.
The final concentrations of ATZ were read in HPLC. To a 30 min of contact time the biosorbed amount
reached qeq = 0,1418 mg g-1 and a removal efficiency of 50%. The pseudo-second-order model showed
better agreement with experimental data, with correlation coefficient of R² = 0,97. Results suggest that
MO can be used as a potential biosorbent on ATZ removal from aqueous solutions.
Palavras-chave: atrazina, biossorção, cinética, pesticidas.
Suporte financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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TEC053 - TECNOLOGIAS E POTENCIALIDADES DA Moringa oleifera Lam. - ESTADO DA
ARTE
Paloma dos Santos1, Felipe G. Lima1, Tiago V. Melo1, Andréa G. B. Freitas1 e Gabriel F. Silva1
1Núcleo de Graduação em Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
(CCET), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão - SE.
O presente trabalho é uma revisão bibliográfica que tem a finalidade de estudar e identificar as principais
tecnologias, potencialidades e importância da Moringa oleifera Lam. utilizada na indústria petrolífera. A
M. oleifera é uma árvore tropical que possui sua origem na Índia também encontrada no nordeste do
continente africano e Brasil, onde é comum no cerrado e no semiárido e em outros países tropicais. A M.
oleifera apresenta propriedades excelentes de coagulação e adsorção para o tratamento de água. A
comparação entre a M. oleifera e outras tecnologias já utilizadas na indústria, foram feitas e observou-se
um bom desempenho da M. oleifera, reduzindo custos operacionais, impactos ambientais e ainda
ajudando a cumprir as normas regulamentadoras. O uso do coproduto (torta) da M. oleifera como
coagulante na separação da mistura água/óleo demonstrou que a planta é tão eficiente quanto o sulfato de
alumínio já conhecido no mercado, a partir da análise dos parâmetros, teor de óleos e graxas (TOG) e
turbidez. O óleo da espécie extraído em meio salino, mostrou altos valores de remoção de turbidez.
Também foi observado que através da flotação do ar dissolvido (FAD), a espécie, apresenta bons
resultados no tratamento da água produzida, podendo ser mais uma técnica utilizada. No emprego das
sementes integrais da M. oleifera em sistemas aquosos contaminados com íons de Ag(+1), como
adsorvente foi observado 98% de remoção. Dessa forma, nota-se a importância de pesquisar sobre a M.
oleifera Lam. no campo do tratamento de efluentes.
ABSTRACT – This study is a literature review that aims to study and identify key technologies, potential
and importance of Moringa oleifera Lam. in the industry. M. oleifera is a tropical tree that has origin in
India, also found in Brazil and tropical countries. M. oleifera shows excellent coagulation properties and
adsorption for water treatment. Comparisons between M. oleifera and other technologies already used in
industry were made and it was observed a good performance of M. oleifera, reducing operating costs,
environmental impacts and even helping to follow regulatory standards. This shows there still a lot to
research about M. oleifera in effluent treatment field.
Palavras-chave: tratamento, tecnologia.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPq.
TEC084 - BIOSSORÇÃO DE DICLOFENACO EM VAGEM DE Moringa oleifera Lam.
Paula V. Viotti1, Rosangela Bergamasco1 e Marcelo F. Vieira1
1Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Paraná-PR
Nas últimas décadas, estudos e monitoramentos de fármacos em ambientes aquáticos têm ganho destaque
devido ao seu potencial de contaminação de águas superficiais e subterrâneas. Nesse contexto, este
trabalho investigou a biossorção de Diclofenaco (DFC) em vagem de Moringa oleifera Lam (MO) in
natura (VN) e submetidas a dois tipos de modificação química, um tratamento químico com HCl (VA) e
outro com NaOH (VB). Com o tempo de equilíbrio previamente determinado, a solução de DFC (50
mg/L em pH 7) foi colocada em contato com os biossorventes e mantida em um banho termostático a 298
K para avaliar a eficiência de remoção do fármaco. Após o equilíbrio, as amostras foram filtradas e
submetidas à análise por espectrofotometria UV-276 nm. Para o biossorvente com melhor desempenho de

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remoção, novos ensaios foram realizados para avaliar a influência da velocidade de agitação (100, 150 e
200 rpm) e a massa de adsorvente (0,05 a 0,30g) na eficiência de remoção de DFC, bem como na
capacidade de adsorção do biossorvente. Os resultados obtidos apontaram que os biossorventes VN e VB
apresentaram baixos valores de remoção de DFC (2,38% e 1,93% respectivamente). Já o biossorvente
após tratamento químico utilizando HCl obteve uma remoção significativa do fármaco, alcançando um
percentual de remoção de 79,86%. Os resultados também demonstraram que o biossorvente VA
apresentou maior capacidade de adsorção para agitação de 150 rpm e massa de 0,1 g (20,46 mg/g). Dessa
forma, o VA se mostrou como um biossorvente com grande potencial na remoção de DFC.
ABSTRACT – The present study aims to investigate DFC adsorption in MO pods under three conditions:
in natura (VN), treated with HCl (VA) and with NaOH (VB). Moreover, the promising material
adsorption capacity were improved and deeply study by varying the adsorbent mass and agitation
velocity. The best DFC removal was obtained for the MO pod treated with HCl (79.86 %). Furthermore,
the adsorption capacity increased when the process were taken using 0.1 g of adsorbent (20.46 mg/g)
under 150 rpm. Then, the VA shows a potential biosorbent for DFC removal.
Palavras-chave: biossorção, diclofenaco, fármacos.
Suporte financeiro: CAPES.
TEC097 - USO DO ÓLEO DE Moringa oleifera COMO PLASTIFICANTE DE MISTURAS DE
POLIETILENO E BIOPOLÍMEROSRECICLADOS
Cristiane M. Finzi-Quintão1, Kátia M. Novack1,2, Ana Cláudia Bernardes-Silva1,3
1 REDEMAT, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto - MG
2 Departamento de Química, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto - MG 3 Departamento de Química, Biotecnologia e Engenharia de Bioprocessos, Universidade Federal de São
João del-Rei, Ouro Branco- MG
Os óleos vegetais têm sido utilizados como plastificantes de polímeros e suas misturas, promovendo
alterações nas propriedades mecânicas, térmicas e na capacidade de biodegradação. O óleo de Moringa
oleifera (MO) foi usado como plastificante em misturas contendo polietileno de baixa densidade (PE) de
sacos de alimentos e biopolímeros (PB) de sacolas de supermercado. O MO foi adicionado à mistura
PEPB em diferentes composições em massa segundo procedimento de casting seguido de prensa térmica.
Os filmes obtidos passaram por análises químicas, térmicas, morfológicas e de biodegradabilidade. O MO
adicionado a 15 % em massa, in natura, na mistura de polímeros reutilizados (PEPB), promoveu melhora
de propriedades como processabilidade, resistência térmica e biodegradabilidade. A mistura
MO15PE35PB50 apresenta resistência térmica até 15% superior à mistura PEPB e queda de 5% da
cristalinidade, com consequente aumento da processabilidade. A biodegradabilidade é avaliada em
comparação a estudos de biodegradação de amostras de PB e PE em respirômetros de Bartha. Em estudos
anteriores, o PB apresentou perda de 30% de massa e baixa produção de CO2 e o PE apresentou perda de
massa (5%) e produção de CO2 insignificantes. O teste de biodegradabilidade da MO15PE35PB50 foi
avaliada por microscopia de varredura antes e depois da biodegradação e apesar de haver perdido 8% em
massa, a aparência esponjosa e alta produção de CO2, indicam alta capacidade de bioassimilação. A
adição do MO promoveu o aumento da resistência térmica e da capacidade de biodegradação na mistura
de PE com PB, comportando-se com um plastificante de alto valor agregado.
ABSTRACT – The Moringa oleifera oil was used as plasticizer for blends made of polyethylene found in
transparent food bags and biodegradable polymers found in market bags. The plasticizer can improve the
mechanical and biodegradation properties of the blend. The vegetable oils have been studied as bio-based

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polymers that present attractive features as flexibility and biodegradability. The blends with different
composition, for the named polymers, were analyzed using thermal, morphological and biodegradation
characterization. The results showed that a specific mass concentration of oil in the mixture of polymers
increases the thermal resistance and improves bio assimilation process.
Palavras-chave: biodegradabilidade, bioassimilação, biodegradação, respirometria.
Suporte financeiro: CAPES, FAPEMIG, CNPq.
TEC102 - INFLUÊNCIA DO USO DE ADITIVOS NA POLIMERIZAÇÃO DO ÓLEO DE
Moringa oleifera
Thais D. Silva1, Kátia M. Novack1,2 e Tânia M. S. Melo1
1 Departamento de Química, Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Ouro Preto-MG
2Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais - REDEMAT, Ouro Preto-MG
A produção de polímeros sintéticos é proveniente de derivados de petróleo causando preocupações
ambientais. Assim, surgiu a necessidade de utilizar polímeros oriundos de vegetais por serem
biodegradáveis e menos tóxicos. A Moringa oleifera é uma árvore perene que pertence à família
Moringaceae, distribuída nas regiões tropicais, e o óleo extraído de suas sementes foi utilizado para obter
um material polimérico biodegradável por meio de quatro metodologias diferentes a partir de reações de
termopolimerização com diferentes aditivos. O óleo in natura foi extraído das sementes utilizando hexano
como solvente e posteriormente foi aquecido em forno microondas entre 160-200°C para obtenção do
polímero in natura. Para a produção do polímero degomado o óleo passou por um processo de
degomagem, que consiste na remoção dos fosfatídeos através de sua hidratação antes do aquecimento. Na
obtenção dos polímeros com antioxidante foi adicionado BHA (butil-hidroxi-anisol) no óleo in natura e
no óleo degomado, antes do aquecimento. Os polímeros obtidos mostraram aspecto viscoso, aparência
elástica, coloração castanha e maleabilidade. As amostras foram caracterizadas por FTIR, TGA, DTA
eDRX. As análises de índice de iodo, peróxido e de acidez evidenciaram a ocorrência de reações
químicas durante o aquecimento dos óleos comprovando a eficácia da reação de polimerização. Os
polímeros com antioxidantes se mostraram mais resistentes em altas temperaturas quando comparados
aos polímeros in natura e degomado. Esse comportamento pode estar relacionado à estrutura mais
organizada dos polímeros produzidos com BHA, devido à maior interação do antioxidante na cadeia
polimérica, possibilitando maior resistência térmica desses materiais.
ABSTRACT – This study aimed to obtain a biodegradable polymeric material through four different
methodologies from the Moringa oil getting in natura and degummed polymers, and in natura and
degummed polymers with an antioxidant agent. The samples were characterized by FTIR, TGA, DTA
and XRD. The iodine, peroxide and acid value analysis indicated the chemical reactions in the polymers,
proving the polymerization reaction effectiveness. Polymers with antioxidants withstand higher heat
temperature when compared to in natura and degummed polymer. This behavior may be explain to their
more organized structure compared to other polymers, because of the antioxidant interaction in the
polymers chains.
Palavras-chave: termopolimerização, óleo, agente antioxidante
Suporte financeiro: CAPES, CNPq, FAPEMIG e PROPP-UFOP.

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TEC105 - INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE BIOMASSA DE MORINGA NAS PROPRIEDADES
TÉRMICAS E MECÂNICAS DE COMPÓSITOS POLÍMERICOS
Lucas E. S. Moreira1, Kátia M. Novack1,2, Leonardo O. Aprelini1
1Rede Temática em Engenharia de Materiais - REDEMAT, Ouro Preto-MG
2Departamento de Química, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto-MG
Para conter o crescente consumo de materiais plásticos, uma alternativa que se torna eficiente é a
produção de materiais compósitos fabricados a partir de uma matriz termoplástica e de um reforço
fibroso. Em conformidade com esta tendência, este trabalho tem o objetivo de analisar a influência da
adição de fibras vegetais da biomassa obtida após a extração do óleo das sementes de Moringa oleifera,
em compósitos de PEAD. Através da obtenção de compósitos de PEAD com a biomassa da moringa, em
diferentes composições, foi avaliado o comportamento térmico e mecânico das amostras. Foi realizado
ensaio de tração, bem como a caracterização química e físico-química da biomassa com o intuito de
verificar a conservação do teor de celulose após a extração do óleo, pois este influencia diretamente na
resistência da fibra. As amostras foram caracterizadas por Microscopia Eletrônica de Varredura, Análise
Termogravimétrica e Análise Térmica Diferencial. Os resultados do teste de tração mostraram que o
compósito possui uma tensão máxima de 7,8 MPa e uma tensão de ruptura de 6,8 Mpa com uma
deformação de 18%, o que sugere a aplicação deste material no ramo de embalagens. A temperatura de
degradação do compósito foi de 130°C, sendo assim sua utilização é indicada para uso em plásticos de
proteção na indústria de cosméticos. Os resultados da caracterização química, apontaram que o teor de
celulose é 46,78% em massa e o de extrativos totais é de 13,78% em massa, sugerindo uma menor
resistência da biomassa em relação à fibra crua.
ABSTRACT –In aim to analyze the influence of the inclusion of vegetable fiber biomass obtained after
extraction of oil from Moringa oleifera seeds in composites of HDPE, tensile test was conducted.
Chemical and physical-chemical characterization of biomass was performed in order to verify the
conservation of cellulose content. The results of the tensile test showed that the composite has a
maximum stress of 7.8 MPa and a breaking stress of 6.8 MPa with a strain of 18%, which suggests the
application of this material in the packaging industry. Thermal resistance indicates that the use could be in
a cosmetic industry.
Palavras-chave: compósitos de matrizes termoplásticas, fibras vegetais
Suporte financeiro: CNPq, FAPEMIG, REDEMAT, PROPP-UFOP
TEC122 - POTENCIAL DO USO DO ÓLEO DE MORINGA PARA CONTROLE DA
ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIOLUBRIFICANTES
Julliana S. Morais1, Jade D. Sampaio1, Quíssila G. Antunes1, Gabriel S. Santos1, Gabriel F. Silva1 e Maria
Susana Silva2
1Núcleo de Engenharia de Petróleo, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão -SE
2Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão - SE
Os lubrificantes são de fundamental importância para o funcionamento adequado de equipamentos
diversos. Devido à crescente preocupação com questões ambientais, o desenvolvimento de novas
tecnologias aliado à consciência ambiental tem sido foco de variadas pesquisas, tal como a do que trata o
referido trabalho, biolubrificantes aditivados com óleo de moringa. Os lubrificantes biodegradáveis
promovem a redução do teor de enxofre, cinzas e fósforo deste tipo de produto. Estes podem ser
produzidos a partir da reação de epoxidação de óleos vegetais com adição de solvente, promovendo a

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melhoria físico-química. Adiante deste contexto, este trabalho teve como objetivo desenvolver um
lubrificante a base de óleo de maracujá epoxidado com adição de hexano, utilizando óleo de moringa
como aditivo antioxidante. Inicialmente, o óleo de maracujá foi epoxidado com diferentes concentrações
de hexano e em diferentes tempos, a fim de verificar qual é a melhor condição para adicionar o solvente
estudado. Após a etapa de síntese, o óleo epoxidado foi devidamente aditivado e caracterizado sua
estabilidade oxidativa (EN 14112). Como resultado observou que o óleo de moringa não possui uma boa
sinergia com os óleos a base de maracujá investigados, uma vez que a estabilidade oxidativa dos óleos
epoxidados sem aditivo antioxidante foi reduzida em torno de 50%, após a adição do óleo de moringa.
ABSTRACT – This study aimed to develop a lubricant epoxidised passion fruit oil base with addition of
hexane, using moringa oil as an antioxidant additive. After synthesis step, the epoxidised oil was duly
additive and characterized its oxidative stability training. The results showed that moringa oil does not
have good synergy with the investigated passion fruit base oil, since the oxidative stability of the
epoxidized oils was reduced by about 50% after addition of Moringa oleifera oil.
Palavras-chave: biolubrificantes, epoxidação, óleo de maracujá.
Suporte financeiro: CNPq, CAPES e FAPITEC.
UTILIZAÇÃO DA MORINGA NA ALIMENTAÇÃO HUMANA E ANIMAL
ALI016 - DIGESTIBILIDADE ILEAL DA PROTEINA E MATÉRIA SECA DA FARINHA DE
FOLHAS DE Moringa oleifera EM DIETAS PARA GALINHAS POEDEIRAS
Jaqueline C. R. Silva1, Carlos B. V. Rabello1, Leticia A. L. Silva1, Gabriel M. Macambira1, Valdivie M.
Navarro2, García D. Bustamante2, Cláudia C. Lopes3
1Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE.
2Instituto de Ciencia Animal– ICA, Mayabeque, Cuba. 3Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE.
Com o objetivo de determinar a digestibilidade ileal da farinha da folha de Moringa oleifera para galinhas
poedeiras foram selecionadas 60 aves, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado por 8
dias, sendo 5 tratamentos e 6 repetições. No ensaio foi utilizado uma ração referência e 4 dietas com
substituição de 5, 10, 15 e 20% da ração pela farinha da moringa; o Celite™ foi adicionado a 0,5% nas
dietas para avaliar o fator de indigestibilidade da ração. No fim do experimento foi realizado o abate das
aves por deslocamento cervical e foi coletado o conteúdo ileal. Nas amostras de ração, moringa e
conteúdo ileal, foram determinados os teores de matéria seca e nitrogênio. A partir dos resultados das
análises foram calculados para as rações os coeficientes de digestibilidade ileal da matéria seca (CDIMS)
e proteína bruta (CDIPB), valores de matéria seca digestível (MSD) e proteína bruta digestível (PBD).
Para M. oleifera foram calculados os coeficientes de digestibilidade ileal da matéria seca (CIMS) e
proteína bruta (CIPB). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de regressão (P < 0,05). Os
resultados do CDIMS e CDIPB foram significativos na equação quadrática, com médias de 60,32; 62,79;
63,57; 54,72; 53,14% e 69,60; 75,39; 76,92; 78,98; 70,90%, respectivamente. Em relação MSD com
médias de 430; 563; 557; 561; e 465g/kg, e PBD com médias 28; 35; 38; 39 e 34g/kg, ambos foram
significativos para equação quadrática. Já para CIMS, os resultados encontrados não foram significativos,
em contrapartida, no CIPB encontramos uma equação linear decrescente para os maiores níveis de M.
oleifera. Conclui-se que o melhor nível para determinação da digestibilidade ileal das rações com farinha
de folha de moringa está em torno de 8%, onde todos os parâmetros avaliados tem determinação no
sentido máximo da equação.

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ABSTRACT –In order to determine the ileal digestibility of Moringa oleifera leaf meal for laying hens
were selected 60 birds of Dekalb White lineage, distributed in a completely randomized design. In the
assay used was the basal diet and 4 diets replacing 5, 10, 15 and 20%. The results were significant CDIPB
and CDIMSfor quadratic equation. Regarding MSD and PBD with averages were also significant for
quadratic equation. As for CIMS, the results were not significant, however, in CIPB found a decreasing
linear equation. We conclude that the best level to determine the ileal digestibility of diets with moringa
leaf flour is around 8%.
Palavras-chave: alimento alternativo, digestibilidade ileal, poedeiras.
ALI052 - Moringa oleifera Lam. EM DIETAS DE SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO
Tayara S. Lima1, Wilson M. D. Júnior1, Luis M. Castellane2, Carlos B. V. Rabello1, Liliane O. Palhares1,
Jaqueline C. R. Silva1, Guilherme R. Nascimento1
1Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE 2Instituto de Ciência Animal de Cuba, ICA - CU
A alimentação animal representa cerca de 75% do custo de produção e utiliza como principais
ingredientes os grãos de milho e soja. Como forma de baratear estes custos novos alimentos têm sido
utilizados, tais como a Moringa oleifera, que é rica em nutrientes essenciais. Contudo, ainda são poucos
os trabalhos que abordam a utilização da moringa na alimentação de suínos. Deste modo, o objetivo
deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão do Feno de Moringa oleifera (FM) sobre o desempenho de
suínos na fase de terminação. O experimento foi realizado no Instituto de Ciência Animal de Cuba
utilizando-se 24 suínos machos castrados com peso vivo médio 60,4 ± 1,45kg em delineamento
inteiramente casualizado com quatro tratamentos seis repetições alojados em baias individuais com
comedouro e bebedouro. Os tratamentos consistiram na inclusão de 0, 7, 14 e 21 % de FM às dietas. Os
resultados foram submetidos à análise de regressão. Não houve efeito significativo da inclusão do FM na
dieta sobre o consumo de ração diário e total. Para a média de peso final houve efeito linear decrescente
em função da inclusão. Houve efeito quadrático da inclusão da moringa sobre o ganho de peso diário em
que o nível que apresentou maior ganho de peso diário foi o de 6,43% de inclusão. Para o ganho de peso
total também houve efeito quadrático sendo o nível de 6,48% de inclusão que proporcionou maior ganho
de peso total. Houve efeito quadrático da inclusão de moringa sobre a conversão alimentar, sendo o
melhor nível de inclusão estimado para esta variável o de 6,96 %. A moringa pode ser utilizada ao nível
de até 7% sem afetar o desempenho zootécnico de suínos nas fases de terminação.
ABSTRACT – The experiment was conducted at Institute of Animal Science of Cuba using 24 barrows in
completely randomized design with four treatments (0, 7, 14 and 21% inclusion of moringa-hay FM diet)
and six repetitions. There wasn't effect of inclusion of Moringa-hay on the consumption of daily and total
feed. There was a decreasing linear effect on the final weight due to the inclusion. There was a quadratic
effect of the inclusion of moringa on the daily weight gain, total weight gain and feed conversion.
Moringa can be used in up to 7% in diets for pigs in the finishing phase.
Palavras-chave: alimento alternativo, desempenho, digestibilidade.
Suporte financeiro: CAPES e FACEPE.

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ALI072 - AVALIAÇÃO DO EFEITO DE EXTRATO ANTIOXIDANTE DE Moringa oleifera EM
CARNE BOVINA
Andresa C. Feihrmann1, Marília G. Nascimento1, Caroline Z. Belluco1, Angélica M. S. Vieira1, Mariana
O. Silva1, Paulo Fioroto1
1Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR
A oxidação lipídica é um dos principais fenômenos responsáveis pelo comprometimento da qualidade e
aceitabilidade de alimentos, devido às alterações indesejáveis que confere ao seu sabor e odor, além de
estar associado ao desenvolvimento de compostos tóxicos. As carnes, em virtude do alto teor de lipídios
que apresentam em sua composição nutricional, são alimentos altamente suscetíveis à oxidação lipídica.
Uma das formas de inibir ou retardar o processo de deterioração oxidativa consiste na utilização de
antioxidantes, os quais podem ser naturais ou sintéticos. Entre os naturais, destaca-se a planta Moringa
oleifera, conhecida por suas propriedades antioxidantes. Em vista da preocupação da população em
relação aos riscos que os antioxidantes sintéticos podem causar à saúde, maior atenção tem sido dada ao
uso dos antioxidantes obtidos da natureza. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o
efeito antioxidante de extratos de folhas de Moringa oleifera nas seguintes concentrações: 30 g/L; 60 g/L
e 90 g/L, quando aplicados em carne bovina in natura. Foram feitas análises de pH, cor e oxidação
lipídica (TBARS). Os resultados obtidos para TBARS confirmam a capacidade dos extratos, nas três
concentrações aplicadas, em atuarem como antioxidantes até o dia 7 de armazenamento. Os valores de pH
encontrados encontram-se dentro do limite aceitável para este tipo de alimento. As análises de cor
demonstraram que os parâmetros L* (luminosidade), a* (intensidade da cor vermelha) e b* (intensidade
da cor amarela), apesar de apresentarem diferenças significativas a nível de 5%, não foram suficientes
para alterar visualmente a coloração das amostras.
ABSTRACT – This study aimed to evaluate the antioxidant effect of Moringa oleifera leaf extracts in the
following concentrations: 30 g/L; 60 g/L and 90 g/L, when applied on fresh beef. Were made analyzes of
pH, color and lipid oxidation (TBARS) in all treatments. The results obtained for TBARS confirm the
ability of the extracts at the three concentrations applied in act as antioxidants to day 7 of storage. The pH
values found are within the acceptable range for this type of food. The color analysis showed that the
parameters L*, a* and b*, although with significant differences in the level of 5%, were not enough to
visually change the color of the samples.
Palavras-chave: oxidação, pH, cor objetiva.
ALI110 - INGESTÃO DE TORTA DE MORINGA NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE
FRANGOS DE CORTE
Fedner Cadeau1, Carlos B. V. Rabello1, Guilherme R. Nascimento1, Elayne S. R. Soares¹, Bruno A.
Silva¹, Rogério V. S. Junior¹, Waleska R. L. Medeiros¹, Almir F. Silva¹
1Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
RESUMO – A torta de moringa (TM) é um subproduto obtido a partir da extração por prensagem das
sementes para obtenção do óleo. O objetivo do trabalho foi avaliar a utilização da TM na dieta de frangos
de corte sobre o ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e consumo de ração (CR). Os frangos de
corte foram alojados em sala climatizada, em gaiolas com comedouro e bebedouro. Foram selecionadas
288 aves distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com oito aves por unidade
experimental, foram utilizados seis tratamentos experimentais com inclusão da TM nos níveis de: 0; 0,5;
1; 1,5; 2 e 2,5% nas dietas. Houve efeito significativo da inclusão da torta para frangos de corte de 1 a 10

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e de 10 a 21 dias de idade, onde ocorreu redução no CR e no GP nas dietas com 2 e 2,5% de TM. Aos 21
dias o GP das aves na dieta com sem inclusão de TM foi de 903,76g enquanto que nas concentrações de 2
e 2,5% o GP foi reduzido, como sendo: 831,22g e 813,39g, respectivamente. É recomendado o uso da
torta de semente de M. oleifera na alimentação de frangos de corte na fase inicial de 1 a 21 dias na
concentração máxima de 1,5% evitando redução no ganho de peso. Entretanto, na fase de crescimento e
terminação, 21 a 42 dias, não houve efeito da inclusão da TM, podendo ser utilizada até a concentração
máxima estudada.
ABSTRACT – The research objective was to evaluate the use of moringa seed cake in feeding broiler
with 1-42 days age. The use of moringa seed cake was limited to the level of 1.5% in the initial stage of 1
to 21 days, above this level resulted in reduced weight gain. However, in growth and final phases 35-42
days there were no effects of adding moringa seed cake in feeding broilers.
Palavras-chave: frango de corte, ganho de peso.
Suporte financeiro: CAPES.
ALI113 - CARACTERIZAÇÃO NUTRICIONAL DAS FOLHAS DE Moringa oleifera PARA
FRANGOS DE CORTE
Gabriel M. Macambira¹, Carlos B. V. Rabello², Guilherme R. Nascimento¹, Jaqueline C. R. Silva¹, Elainy
C. Lopes¹, Manuel Isidoro V. Navarro2, Luis M. Castellane2
1Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE.
2Instituto de Ciência Animal, Cuba
As folhas da Moringa oleifera (FMO) possuem em média 20 a 25%, sendo estas ricas em aminoácidos
essenciais, energia e outros nutrientes importantes para a alimentação de aves. Assim, o objetivo da
pesquisa foi determinar o aproveitamento nutricional e energético das FMO para aves. Um ensaio de
digestibilidade com frangos de corte foi realizado utilizando 90 pintos machos, Cobb500, com 14 dias de
idade. As aves foram alojadas em gaiolas metabólicas de acordo com um delineamento inteiramente
causalizado com 5 tratamentos e 6 repetições de 3 aves. Os tratamentos foram: uma dieta referência e
quatro dietas testes onde as FMO substituíram 10, 20, 30 e 40% da dieta referência. O período
experimental foi de 8 dias, 4 para adaptação e 4 para coleta de excretas. As rações e excretas foram
analisadas quanto aos teores de matéria seca, nitrogênio e energia bruta. Os dados foram submetidos à
análise de variância e análise de regressão ao nível de 5% de probabilidade. Houve aumento dos valores
de energia metabolizável das rações à medida que as FMO substituíram a ração referência. A partir das
equações de regressão calculou-se o nível que proporcionou o melhor valor de energia metabolizável
aparente (EMA), aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), coeficiente de metabolização da
energia bruta (CMAEB) foi de 37,7% de substituição. AFMO apresentou média de 3140 kcal/kg de
EMA, 2845 kcal/kg de EMAn, 76,92% CMAEB, 76,63% de CMAMS (coeficiente de metabolização da
matéria seca) e 73,42% de CMAPB (coeficiente de metabolização da proteína bruta).
ABSTRACT –The objective of this research was to determine the nutritional and energetic values of the
leaf of Moringa oleifera (MOL) for poultry. It was observed an increase in metabolizable energy as MOL
replaces the reference feed. In the unfolding of the regression equations the level that provided the best
value of AME, AMEn, AMCGE was 37.7% substitution. The MOL presented an average of 3140 kcal/kg
of AME, 2845 kcal/kg of AMEn, 76,92% of AMCEBC, 76,63% of AMCDM and 73,42% of AMCCP.
Palavras chaves: digestibilidade, energia metabolizável, fibras.
Suporte financeiro: CAPES e FACEPE.

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OUTROS
OUT005 - PROTOCOLO SIMPLES DE PURIFICAÇÃO À HOMOGENEIDADE DA LECTINA
COAGULANTE DE SEMENTES DE Moringa oleifera (cMoL)
Benny F. Oliveira¹, Carlos E. S. Silva¹, Maria G. S. Gomes¹, Patrícia M. G. Paiva1, Thiago H. Napoleão¹,
Wagner P. Felix², Luana C. B. B. Coelho¹
1Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE
²Departamento de Bioquímica, Universidade Federal doValedo São Francisco, Petrolina-PE
Lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL) foi previamente purificada utilizando como
suporte de afinidade gel de guar (Gupta et al., 1979. J. Chromatogr 169, 183). O presente trabalho
empregou metodologia simplificada para produção do gel de guar constituindo a matriz de afinidade
(Appukuttan et al., 1977, Ind. J. Biochem.Biophys., 14, 382). Uma mistura goma de guar em NaOH (3 M)
e epicloridrina foi colocada em estufa a 40°C por 24 h seguida de 70°C por 12h. Após lavagem com água
destilada a goma de guar foi guardada sob refrigeração. Sementes de M. oleifera foram extraídas com
NaCl 0,15 M por 6 h em temperatura ambiente resultando em extrato salino (10%, p/v) o qual foi
fracionado com sulfato de amônio (F 0–60%) por 4 h. A fração foi dialisada com água destilada seguida
de NaCl 0,15 M. Para avaliar a eficiência da purificação de cMoL dessorvida da coluna de afinidade foi
calculada a atividade hemaglutinante específica (AHE) da lectina. A caracterização parcial foi efetuada
através de eletroforeses para proteínas básicas e ácidas, bem como eletroforese contendo sulfato sódico de
dodecila (SDS) na presença e ausência de agente desnaturante. A purificação de cMoL com gel de guar
produzido pelo protocolo descrito foi eficiente; a AHE da lectina foi de 1.280. De acordo com a
eletroforese a proteína purificada é básica e possui o mesmo padrão de massa molecular da cMoL
anteriormente obtida. Conclusivamente, a metodologia utilizada poderá servir como base para futuras
aplicações de cMoL purificada à homogeneidade.
ABSTRACT – A coagulant Moringa oleifera lectin (cMoL) was previously obtained through guar gel
involving chemist skills. This study focused a simple protocol to obtain guar gel as an affinity matrix to
purify cMoL. The lectin biospecifically desorbed with galactose showed a specific hemagglutination
activity of 1,280 and revealed a single band through polyacrylamide gel electrophoresis to basic proteins.
cMoL purification to homogeneity, in milligram quantities through a straightforward protocol, will
certainly be of use to distinct applications.
Palavras-chave: gel de guar, purificação de proteína, lectina coagulante.
Suporte financeiro: FACEPE, CNPq.
OUT012 - QUANTIFICAÇÃO DE SOLUTOS ORGÂNICOS EM PLÂNTULAS DE MORINGA
SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CaCl2
Antônio L. S. Modesto1, Cibele A. dos Santos2, Elaine C. A. da Silva2, Jessé M. Santos1, Rejane J. M. C.
Nogueira2
1Departamento de Ciência Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE

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Em situações de estresse salino, pode ocorrer indução do estresse hídrico, devido à diminuição do
potencial osmótico no meio em que as plantas estão a germinar ou se desenvolver. Nestes casos, uma das
estratégias utilizada pelo vegetal é o acúmulo de solutos orgânicos, dentre eles carboidratos e prolina,
com objetivo de diminuir o potencial hídrico da planta e absorver água. Esta pesquisa objetivou
quantificar teores de carboidratos e prolina em plântulas de moringa sob salinidade induzida pelo CaCl2.
Os tratamentos utilizados foram: 0, 40, 80 e 120 mM de CaCl2. As sementes foram postas para germinar
em rolos de papel e após 14 dias, coletaram-se de cada tratamento cinco amostras de 1g das folhas e
raízes. Os teores de carboidratos foram quantificados segundo Dubois et al. (Anal. Chem. 28: 350-356,
1956) e prolina segundo Bates et al. (Plant Soil 39: 205-207, 1973). Os dados foram submetidos à
ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Observou-se aumento nos teores de
carboidratos nas folhas para o tratamento 80 mM (134,02 μmol/gMF) e nas raízes no tratamento 120 mM
(134,83 μmol/gMF) em relação ao tratamento 0 mM. Para os teores de prolina nas folhas, observou-se
que o tratamento 80 mM (64,10 μmol/gMF) foi estatisticamente semelhante ao controle e o menor valor
foi observado no tratamento 120 mM (4,19 μmol/gMF), enquanto que para as raízes os tratamentos 40 e
120 mM (61,39 e 60,38 μmol/gMF) se assemelharam ao controle. Conclui-se que, quanto mais salino for
o substrato, plântulas de moringa acumulam carboidratos e prolina nas raízes, com o objetivo de
conseguir absorver água de forma satisfatória.
ABSTRACT – This study aimed to quantify the levels of carbohydrates and proline in moringa seedlings
under salt stress induced by CaCl2. There was an increase in carbohydrates in the leaves for 80 mM
treatment and roots for the 120 mM treatment. For proline content in the leaves it was observed that the
80 mM treatment was statistically similar to the control, while for the roots 40 and 120 mM treatments
were similar to control. It follows that the more saline is the substrate, moringa seedlings accumulate
carbohydrates and proline in the roots, in order to achieve satisfactorily water absorbing.
Palavras-chave: carboidratos, prolina, estresse salino.
OUT013 - RELAÇÕES HÍDRICAS E INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS EM MUDAS DE
MORINGA SUBMETIDAS À SALINIDADE
Cibele A. dos Santos1, Elaine C. A. da Silva1, Rafaela P. S. Araújo1, Hugo R. B. Santos2, Rejane J. M. C.
Nogueira1
1Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
2Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
A salinidade pode afetar o desenvolvimento do vegetal dificultando a absorção da água do solo, pois o
excesso de íons reduz o potencial hídrico do solo. Esta pesquisa avaliou as relações hídricas, através da
mensuração do potencial hídrico foliar (f) e do teor relativo de água (TRA), além da integridade das
membranas (IM) pelo extravasamento de eletrólitos, em plantas de Moringa oleifera após 2 e 48 horas de
imposição à salinidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com fatorial 2x4,
correspondendo aos horários avaliativos e quatro tratamentos (0, 40, 80 e 120 mM de NaCl), com cinco
repetições por tratamento. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparados pelo teste de
Tukey (P<0,05). O f foi mais afetado nos tratamentos 80 e 120 mM em ambos os horários avaliados,
com médias de -1,17 e -1,19 MPa após 2h e -1,26 e -1,35 após 48h. Para o TRA, após 2h todos os
tratamentos salinos reduziram suas médias em comparação ao tratamento controle. Já após 48h, apenas as
plantas do tratamento 80 mM reduziram o TRA, enquanto que os demais tratamentos assemelharam-se ao
controle, evidenciando uma recuperação das plantas após esse período. Quanto à IM observou-se que nos
tratamentos 80 e 120 mM, nos dois horários avaliados, houve aumento do vazamento de eletrólitos entre
73% e 80%. Diante o exposto, conclui-se que plantas de moringa toleram salinidade até o nível de 40
mM. A partir de 80 mM, as plantas reduzem o f e têm a integridade das membranas comprometida.

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ABSTRACT – This research aimed to evaluate the water relations and the integrity of the membranes in
moringa plants after 2 and 48 hours of imposition to salt stress. The treatments were 0, 40, 80 and 120
mM NaCl. The treatments 80 and 120 mM caused reductions in leaf water potential and caused
membrane damage in plants in both evaluated times. Through the obtained results, it was concluded that
moringa plants tolerate salinity level of up to 40 mM. From 80 mM, plants reduce the leaf water potential
and have the integrity of the compromised membranes.
Palavras-chave: potencial hídrico, teor relativo de água.
Suporte financeiro: CNPq.
OUT035 - CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS DE Moringa oleifera SUBMETIDAS AO
ESTRESSE SALINO
Amanda A. Lima1, Elaine C. A. da Silva2, Cibele A. dos Santos2, Rafaela P. S. Araújo1, Rejane J. M. C.
Nogueira3
1Departamento de Ciência Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE 2Rede
Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO), Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE 3Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE
A alta concentração de sais é um fator de estresse para as plantas, pois reduz o potencial osmótico do
solo, dificultando a absorção de água pelas raízes e aumenta a concentração de íons no protoplasma.O
objetivo desta pesquisa foi avaliar o crescimento de plântulas de Moringa oleifera submetidas a diferentes
níveis de CaCl2. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal da UFRPE, com
simulação do estresse salino (CaCl2) nas concentrações de 0, 40, 80 e 120 mM diluídas em água destilada
e deionizada,distribuídas em papel toalha e postas para germinar na temperatura constante de 30 ºC em
câmara de germinação tipo B.O.D. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com quatro
repetições de 25 sementes, por tratamento. Antes do semeio, as sementes foram desinfestadas em uma
solução preparada com quatro gotas de detergente comercial em 100 mL de água destilada, por 5 minutos.
Ao final do teste de germinação, as raízes e a parte aérea das plântulas normais de cada repetição foram
medidas com o auxílio de uma régua graduada em centímetros, sendo os resultados expressos em
cm/plântula. A germinação foi afetada negativamente quando as sementes foram submetidas a
concentração de 120 mM. Para o comprimento da parte aérea e raiz de plântulas de M. oleifera, verificou-
se que o melhor desempenho foi registrado quando as sementes foram submetidas à concentração de 0 e
40 mM, havendo uma redução acentuada no comprimento das plântulas a partir da concentração de 80
mM.
ABSTRACT – The purpose of this research was to evaluate the growth of Moringa oleifera seedlings
subjected to different levels of CaCl2 (0, 40, 80 and 120 mM). The germination and length of roots and
shoots of seedlings were evaluated. The germination was negatively affected when the seeds were
subjected to concentration of 120 mM. For the length of shoot and root seedlings, it was found that the
best performance was recorded when the seeds were submitted to the concentration of 0 to 40 mM, with a
marked reduction in the length of seedlings from the concentration of 80 mM.
Palavras-chave: germinação, cloreto de cálcio.
OUT044 - INFLUÊNCIA DO CONTEÚDO LIPÍDICO NO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS DO
EXTRATO ETANÓLICO DE SEMENTES DE Moringa oleifera Lam.

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Alan R. S. Teles1, Adriane M. Conceição1, Gabriela S. Silva1, Stephane P. S. Santos1, Andrea G. B.
Freitas2 e Gabriel F. Silva2
1Laboratório de Tecnologias Alternativas (LTA), Centro de Ciências Exatas e Tecnologias (CCET) -
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão-SE. 2Núcleo de Engenharia de Petróleo
(NUPETRO), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão-SE.
A Moringa oleifera Lam. pertence à família Moringaceae e é nativa da Índia e foi introduzida no Brasil
por volta de 1950. As sementes desta leguminosa apresentam um elevado teor de lipídios e proteínas além
de possuir uma série de substâncias com capacidade antioxidante (compostos fenólicos). As sementes
foram retiradas da vagem manualmente, sendo utilizado com casca e secas em secador convectivo Pardal
a 40ºC por 24 horas, após secagem parte da semente foi desengordurada segundo as normas da AOAC,
pelo método Soxhlet. Sendo posteriormente utilizadas as sementes sem desengordura e desengordurada
para obtenção de extratos hidroetanólicos (70% v/v) pelo método de ultrassom combinado com agitação
mecânica. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de fenólicos totais no extrato
etanólico de sementes de M.oleifera sem a retirada dos lipídios ou após desengordurada. A análise do teor
de fenólicos totais foi realizada pelo método de Folin-Ciocalteau. O teor de fenólicos foi de 20,17±1,20
mg GAE.g-1 de extrato seco e de 32,15 ±1,20 mg GAE.g-1 de extrato seco para as amostras sem remoção
do conteúdo lipídico e desengordurada, respectivamente. A semente com conteúdo lipídico apresentou
um resultado inferior ao da semente desengordurada, isso se deve possivelmente a oxidação lipídica que
origina determinados produtos que são responsáveis por degradar parte dos compostos fenólicos
presentes.
ABSTRACT –This paper was designed to evaluate the total phenolic content of ethanol extract of
Moringa oleifera Lam seed without the removal of lipids and degrease, respectively. The analysis of total
phenolic content was performed by the Folin-Ciocalteu method. The phenolic content was 20.17 ± 1.20
mg GAE. g-1 of dry extract and 32.15 ± 1.20 mg GAE. g-1 of dry extract for samples without degrease and
degreased, respectively. The ethanol extract of moringa seed defatted presented a phenolic content higher
than the seed not defatted. This probably happened because the lipid oxidation originates some products
responsible for phenolic compounds degradation.
Palavras-chave: extrato, lipídeos, fenólicos totais, antioxidante.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPq.
OUT068 - IDENTIFICAÇÃO DE ÉSTERES DO ÓLEO DE SEMENTE DE Moringa oleifera Lam.
DESIDRATADA EM SECADOR ELÉTRICO
Adriane M. Conceição1, Stephane P. S. Santos1, Carla C. S. Bery1, Cliff I. S. Gonçalves2, Andréa G. B.
Freitas3, Lisiane S. Freitas4 e Gabriel F. Silva3
1Laboratório de Tecnologias Alternativas (LTA), Centro de Ciências Exatas e Tecnologias (CCET),
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão –SE. 2Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PEQ), Centro de Ciências Exatas e Tecnologias
(CCET), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão - SE. 3Núcleo de Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão – SE.
4Departamento de Química (DQI), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão –SE.
As sementes de Moringa oleifera Lam apresentam aproximadamente 38% de óleo de alta qualidade o que
torna essa oleaginosa uma fonte promissora para aplicações na alimentação animal e humana e para a
produção de energias renováveis como, por exemplo, o biodiesel. Assim, este trabalho teve como objetivo
identificar ésteres do óleo de semente de M. oleifera desidratadas em secador elétrico. As sementes foram

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desidratadas em secador elétrico por 24h à 40°C e em seguida trituradas e desengordurada por Soxhlet
durante 8h, no qual retirou-se o óleo e armazenou-se ao abrigo da luz em frasco âmbar. As amostras
foram derivatizadas e analisadas em Cromatógrafo gasoso de massa (GC/MS) da marca Shimadzu. Foram
identificados os ésteres: laurato de metila (0,7%), miristato de metila (10,3%), palmitato de metila
(12,3%), palmitoleato de metila (0,1%), estearato de metila (6,1%), oleato de metila (60,4%), linoleato de
metila (1,7%), araquiato de metila (1,2%) e behenato de metila (7,1%).
ABSTRACT – This work aimed to identify esters of oil from Moringa oleifera Lam seeds dried in an
electric dryer. The seeds were dried in electric dryer for 24 hours at 40°C and then crushed and defatted
by Soxhlet for 8h, wherein the oil is removed and stored away from light in amber vial. The samples were
derivatized and analyzed by mass gas chromatograph (GC / MS) of Shimadzu. Esters identified: methyl
laurate (0.7%), methyl myristate (10.3%), methyl palmitate (12.3%), palmitoleate methyl (0.1%), methyl
stearate (6.1%), methyl oleate (60.4%), methyl linoleate (1.7%), methyl araquiato (1.2%) and methyl
behenate (7.1%).
Palavras-chave: óleo, moringa desidratada, GC/MS, secador elétrico.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPq.
OUT079 - INFLUÊNCIA DO TIPO DE SOLVENTE NA EXTRAÇÃO DOS COMPOSTOS
BIOATIVOS DAS FOLHAS DE Moringa oleifera Lam.
Alan R. S. Teles1, Adriane M. Conceição1, Stephane P. S. Santos1, Gabriela S. Silva1, Suellem O. S.
Jesus1, João A. B. Santos2 e Gabriel F. Silva3
1Laboratório de Tecnologia Alternativa (LTA), Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão-
SE. 2Departamento 3Departamento de Tecnologias de Alimentos (DTA), Universidade Federal de Sergipe
(UFS), São Cristóvão – SE. 3Núcleo de Engenharia de Petróleo (NUPETRO), Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão – SE.
A Moringa oleifera Lam. é uma espécie vegetal originado do Nordeste da Índia, e suas folhas são fontes
de uma série de nutrientes importantes como proteína, vitamina C, cálcio e potássio além de possuir uma
série de substâncias bioativas. Diversos fatores tais como temperatura, tipo de solvente, concentração do
solvente dentre outros fatores podem influenciar na extração dos compostos bioativos. Assim, este
trabalho teve como objetivo avaliar a influência do tipo de solvente na extração de compostos bioativos
da folha de M. oleifera Lam. Os solventes utilizados para obtenção dos extratos das folhas de moringa
foram metanol e etanol. A analise do teor de fenólicos totais foi realizado para averiguação da influencia
do solvente na extração dos compostos bioativos resultando em 33,67 ±1,20 mg GAE.g-1 de extrato seco e
45,61±5,00 mg GAE g-1 de extrato seco para o extrato etanólico e metanólico respectivamente. O extrato
obtido a partir do metanol apresentou um teor de fenólicos totais superior ao extrato etanólico.
ABSTRACT – This study aimed to evaluate the influence of the type of solvent in the extraction of
bioactive compounds from Moringa oleifera Lam leaves. The solvents used to obtain extracts of moringa
leaves were ethanol and methanol respectively. It was conducted the analysis of the total phenolic content
for the investigation. The phenolic content was 33.67 ± 1.20 mg GAE.g⁻¹ dry extract and 45.61 ± 5.00 mg
GAE g⁻¹ dry extract to extract the ethanol and methanol respectively. The extract from methanol had a
total phenolic content higher than the ethanol extract.
Palavras-chave: extração, solvente, compostos bioativos.
Suporte financeiro: LTA/UFS, CNPq.

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OUT094 - ESTUDO PRELIMINAR SOBRE MICROFUNGOS EM Moringa oleifera Lamarck
Cristiany A. Santos1, Nilo G. S. Fortes2, Maiara A. L. Santos2 e Nadja S. Vitória2
1Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural - Universidade Federal do Vale do São Francisco –
Univasf – Campus Paulo Afonso-BA 2Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia – Campus VIII, Paulo Afonso-BA
Moringa oleifera Lamarck é uma planta nativa do nordeste da Índia, pertencente à família Moringaceae.
No Brasil foi introduzida por volta de 1950, especialmente na região nordeste, onde se adaptou
adequadamente em virtude de suas características, como a pouca exigência hídrica e nutricional. A
moringa tem sido amplamente estudada, visando à melhoria da qualidade de vida humana, especialmente
quando utilizada para fins de desenvolvimento socioeconômico e ambiental. No entanto, pesquisas
micológicas relacionadas a esta planta ainda são escassas. No intuito de ampliar o conhecimento, este
trabalho teve como objetivo realizar um estudo preliminar sobre os fungos Ascomycota que colonizam os
frutos e as sementes de M. oleifera nas cidades de Glória e Paulo Afonso, Bahia, Brasil. As coletas foram
realizadas no período de maio/2016 a julho/2016. As amostras foram acondicionadas em câmaras úmidas
para o crescimento fúngico. Posteriormente, a análise topográfica foi realizada em estereomicroscópio. Os
fragmentos das estruturas fúngicas foram removidos do substrato com o auxílio de uma agulha de ponta
fina e montados entre lâmina e lamínula, utilizando-se lactofenol com azul de algodão como reagente, a
fim de serem visualizadas em microscópio óptico. Foram identificados os seguintes táxons: Alternaria
spp., Aspergillus flavus, Bipolarys sp., Melanospora sp., Stachybothys echinata, Stachybothys sp., Torula
herbariorum; tendo M. oleifera como um novo hospedeiro desses fungos para a ciência. Os dados obtidos
neste trabalho são bastante relevantes, pois trata-se de um estudo pioneiro que contribuirá para ampliação
do conhecimento sobre a diversidade de fungos associados às plantas no Brasil.
ABSTRACT – Given its potential and applications, moringa has been widely studied. However,
mycological research related to this plant are still scarce. Thus, this study aimed to conduct a preliminary
study of fungi that colonize the fruits and seeds of M. oleifera in the cities of Glória and Paulo Afonso,
Bahia, Brazil. The results identified 8 species, distributed in 5 orders, 5 families and 6 genera; by having
M. oleifera as a new host for science. The data obtained in this study are quite relevant, because it will
contribute to increased knowledge about the mycodiversity associated with plants in Brazil.
Palavras-chave: micologia, Ascomycota, taxonomia, diversidade.
OUT100 - AVALIAÇÃO DA BIODEGRADAÇÃO ANAERÓBIA DO POLIESTIRENO,
POLIETILENO E POLIPROPILENO DOPADOS COM ÓLEO DE Moringa oleifera
Kátia M. Novack1,2, Sabrina A. Sousa1 e Bruno E. L. Baêta1
1 Departamento de Química, Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Ouro Preto-MG 2 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais - REDEMAT, Ouro Preto-MG
Os materiais poliméricos possuem baixo custo, alta durabilidade e rápida fabricação e devido a esses
fatores vêm ocupando cada vez mais um espaço significativo em nosso cotidiano nas últimas décadas.
Atualmente o amplo consumo de materiais poliméricos tem gerado grande problema ambiental devido a
seu descarte excessivo e inapropriado. Pesquisadores têm buscado resolver esse problema através da
diminuição do tempo de degradação dos polímeros com a incorporação de aditivos orgânicos e
inorgânicos. O óleo extraído das sementes da Moringa oleifera foi utilizado com o intuito de diminuir o
tempo de biodegradabilidade de polímeros commodities. A incorporação do óleo de M. oleifera foi feita

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em três dos polímeros commodities de mais amplo uso, poliestireno, polietileno e polipropileno, devido
às suas vastas aplicações e baixo custo. Essa incorporação produziu polímeros dopados com o óleo da
moringa com o objetivo de produzir filmes com características de produtos naturais que apresentassem
menor tempo de degradação. Após incorporar o óleo nos polímeros, foi feita uma análise de
biodegradabilidade das amostras utilizando um sistema adaptado do Teste de Respirômetro de Bartha,
para determinar a Atividade Metanogênica Específica (AME). As amostras foram caracterizadas através
de Análises Termogravimétricas e Microscopia Eletrônica de Varredura, onde foi verificado que os
polímeros dopados apresentaram maior desgaste superficial, perfil de maior porosidade e menor
resistência térmica em comparação aos polímeros puros. Os resultados obtidos confirmaram que, com a
incorporação do óleo, houve aumento na velocidade de degradação das amostras, indicando que o óleo da
M. oleifera pode atuar como um agente biodegradável.
ABSTRACT: The oil extracted from the seeds of Moringa oleifera was used in order to reduce the time
spent in the biodegradability of commodity polymers. The oil incorporation was taken in polystyrene,
polyethylene and polypropylene and produced doped polymers with similar characteristics of natural
polymers showing lower degradation time. Samples had their biodegradability measured by the Specific
Methanogenic Activity (SMA). Samples characterization indicated that doped polymers show more
surface wear, porosity and low thermal resistance when compared to pure polymers what confirmed that
oil incorporation promoted an increase in the degradation rate and can be used as biodegradable agent.
Palavras-chave: polímeros commodities, biodegradação anaeróbia, óleo.
Suporte financeiro: Os autores agradecem à REDEMAT, CNPq, FAPEMIG e PROPP-UFOP
OUT106 - OPORTUNIDADES TECNOLÓGICAS PARA AGREGAÇÃO DE VALOR NA
CADEIA PRODUTIVA DA MORINGA: UM ESTUDO PROSPECTIVO
Kátia M. Novack1,2, Estevão Freire3
1Departamento de Química, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto-MG
2REDEMAT- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais, Ouro Preto-MG 3Escola de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ
Os diversos constituintes da planta da Moringa oleifera, gênero mais conhecido da família Moringaceae,
possuem aplicação em diversas cadeias industriais, como por exemplo a utilização das suas folhas na
alimentação, o uso das raízes da árvore em produtos hortícolas; a utilização das sementes como
substitutos proteicos, a sua aplicação farmacológica como anti-inflamatórios e anti-microbianos, na
preparação de cosméticos e ainda no tratamento de água. Como consequência, torna-se importante
realizar estudos prospectivos para identificar as principais áreas tecnológicas e detentores de tecnologias
correspondentes à utilização dos componentes da moringa que geram produtos de agregação de valor ao
longo de diferentes cadeias produtivas. A análise prospectiva gera, portanto, diferentes cenários de setores
industriais promissores que objetiva orientar a tomada de decisões. O presente trabalho teve como
objetivo identificar as principais tendências tecnológicas de utilização dos diferentes constituintes da
Moringa. Para isso foi realizada uma busca na base de dados Patent Inspiration que permite diversos
tipos de análises das patentes encontradas. A busca foi feita no período 1996-2016, coletando e
analisando as patentes depositadas no período. Foi utilizado o termo Moringa oleifera nos campos Title,
Abstract e Description. Os resultados mostraram que dos 178 documentos analisados, os principais
setores industriais cobertos pelas patentes foram cosméticos (48%), preparações medicinais (22%) e em
alimentos (4%). Os principais depósitos ocorreram nos anos de 2012 e 2013, com 49 pedidos, sendo a
Avon a principal empresa depositante.

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ABSTRACT – This study aimed to identify the main technological trends of use of the different
constituents of moringa. It was carried out a search using Patent Inspiration database that allows various
types of analysis of the patents found. The search was made in the period 1996-2016 and the results
showed that of the 178 documents analyzed, the main industrial sectors covered by the patents were
cosmetic (48%), medical preparations (22%) and food (4%). The main deposits occurred in the years
2012 and 2013, with 49 applications, and the Avon was found the main applicant company.
Palavras-chave: agregação de valor, prospecção tecnológica, patentes.
Suporte financeiro: CNPq, PROPP-UFOP, REDEMAT, UFRJ.

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ÍNDICE REMISSIVO
acetilcolinesterase, 36
acidez, 26
ácido cafeico, 62, 63
ácido ferrúlico, 62, 63
ácido gálico, 62, 63
ácido oleico, 25
ácido p-cumárico, 63
ácido poli-glutâmico, 58
adsorção, 17, 44
adsorvente, 14
Aedes aegypti, 16, 31, 35, 36,
40
agregação de valor, 80
água, 45
água potável, 59
águas produzidas, 44
alelopatia, 31
algodão, 20
alimentação animal, 13
alimento alternativo, 70
alimentos, 15
Alternaria, 78
aminoácidos, 18
aminoácidos essenciais, 72
análise econômica, 23
análises físico-químicas, 57
anti-inflamatório, 17
antimicrobiano, 17
antioxidante, 15, 35, 39, 67,
76
aparato fotossintético, 19
aproveitamento de resíduos,
40
Artemia salina, 16
artérias, 41
Ascomycota, 78
Aspergillus flavus, 78
aterosclerose, 41
aterro sanitário, 46
atividade antibacteriana, 37,
44
atividade antibiofilme, 27
atividade antifúngica, 28
atividade hemaglutinante, 44
atividade hemolítica, 29
atividade ovicida, 30, 40
atrazina, 64
Bacillus, 27
bactéria, 27
bactéria multirresistente, 42
bioassimilação, 67
biocombustíveis, 20
biocombustível, 25
biodegradabilidade, 67
biodegradação, 67
biodegradação anaeróbia, 79
biodiesel, 14, 20, 23, 24, 26
biolubrificantes, 69
biomassa, 14, 60
biomassa microbiana, 22
Biomphalaria glabrata, 33
bionematicida, 30
bio-óleo, 23
biopolímeros, 66
biossíntese, 61
biossorção, 52, 53, 55, 64, 66
Bipolarys, 78
BTEX, 17
CaCl2, 18, 19, 73
cadeia produtiva, 79
Candida tropicalis, 28
caracterização, 24, 47
caramujo, 33
carbapenemase, 42
carboidratos, 74
carbono, 22

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carne bovina, 70
carotenoides, 19, 21
casca, 44, 55
cascas da semente, 64
catequina, 63
Cavouco, 16
células tumorais, 38
chikungunya, 36
cianobactéria, 56
cilostazol, 41
cinética, 64
citotoxicidade, 17, 38
cloreto de cálcio, 20, 49, 75
cloreto de potássio, 49
cloreto de sódio, 49
clorofila, 21
clorofila a, 19
coagulação, 46, 54
coagulante, 14, 17, 45, 58
coagulante biológico, 58
coagulante industrial, 51
coagulante natural, 16
coagulante químico, 16
coelhos, 41
colesterol, 41
coliformes, 46, 57
commodities, 79
complicações
cardiovasculares, 41
compósitos, 68
compostos bioativos, 62, 64,
77
concentrado coagulante, 49
consumo humano, 15
contaminantes emergentes,
17
conversão alimentar, 71
coprodutos, 22
cor, 45, 58
cor objetiva, 71
corante azo, 52
cotensoativo, 63
crescimento, 31, 60
cromatografia, 64
cromatografia de afinidade,
36
cromatografia gasosa, 24
cultivo, 14
Danio rerio, 36
degomagem, 23
dengue, 16, 32
desempenho, 70
desidratada, 77
deterrente, 32
diclofenaco, 66
digestibilidade, 70, 72
digestibilidade ileal, 70
dip-coating, 27
diversidade, 78
ecotoxicidade, 36
efeitos antinutricionais, 32
efluente, 53
efluente têxtil, 47, 48, 50, 51
Efluentes lácteos, 54
eletrocoagulação, 61
embriões, 33
energia metabolizável, 72
Enterococcus faecalis, 29
enzimas digestivas, 32, 40
epoxidação, 69
Eruca sativa, 16
Escherichia coli, 16, 43
esquistossomose, 33
estabilidade oxidativa, 23, 69
estimulante de oviposição, 40
estresse salino, 18, 74
etanol, 62, 64, 77
extração, 20, 62, 77
extrato, 29, 35, 39, 76
extrato aquoso, 53
extrato foliar, 21
fábricas de jeans, 47
fármacos, 66
fenóis totais, 39

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fenólicos totais, 35, 76
fibras, 72
fibras vegetais, 68
filmes, 66
filtrante, 14
filtro de areia, 59
fitorremediação, 59
floculante, 14
flotação, 15
folhas, 13, 15, 18
fração, 29
frango de corte, 72
galinhas poedeiras, 69
ganho de peso, 71, 72
GC/MS, 77
gel de guar, 73
genotóxicos, 16
germinação, 19, 75
GIRASSOL, 20
goiaba, 22
gorgulho do milho, 32
gossipol, 14
Haemonchus contortus, 30
HDL, 41
helmintoses, 30
hexano, 20
hiperplasia, 41
HPLC, 64
IL-1β, 16
índice de polidispersão, 54
índice pluviométrico, 21
inseticida, 17
iodo, 26
JEANS, 49
Klebsiella pneumoniae, 37,
42
Lactuca sativa, 16
larva, 35
larvicida, 32, 36
larvicida natural, 40
laticínio, 53
lectina, 16, 29, 32, 34, 36, 37,
38, 40, 42, 44
lectina coagulante, 29, 73
Leishmania amazonensis, 34
liofilização, 62
lipídeos, 76
lixiviado, 46
macaúba, 26
macrófagos, 34
manejo, 14
manganês, 55
máquina de lavar, 59
maracujá, 63, 69
matrizes termoplásticas, 68
meio adsorvente, 44
meio salino, 49
Melanospora, 78
metais pesados, 60
metanol, 77
micologia, 78
Micrococcus luteus, 29
Microcystis aeruginosa, 56
microemulsão, 63
MICROFUNGOS, 78
misturas, 25
moluscicida, 33
morte celular, 38
mosquito, 32
mudas, 14
mutagenicidade, 16
mutagênicos, 16
NaCl, 19
nanopartículas, 61
não ruminantes, 13
naringenina, 62, 63
nitrato, 53
nutrição, 15
óleo, 26, 44, 63, 67, 77, 79
óleo de pirólise, 24
óleo vegetal, 23
ovicida, 16, 36
oviposição, 37, 40
oxidação, 71
óxido de zinco, 61

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LIVRO DE RESUMOS
84 VI E
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óxido nítrico, 16
patas de fêmeas, 16, 37
patentes, 80
peptídeos floculantes, 30
peróxido, 26
pesticidas, 64
PGα21Ca, 58
pH, 71
pigmentos fotossintetizantes,
21
pinho, 63
plantio comercial, 14
plântulas, 18, 31
plastificante, 66
Plutella xylostella, 39
PÓ, 45, 47
pó da semente, 34
poedeiras, 70
polidispersão, 54
poliestireno, 78
polietileno, 78
polímero, 50, 79
polimixina, 41
polipropileno, 78
porcentagem de germinação,
20
potabilidade, 45, 46
potável, 57
potencial hídrico, 75
potencial osmótico celular,
18
pousio, 22
prolina, 74
prospecção tecnológica, 80
proteases digestivas, 40
proteína catiônica, 14
proteínas, 18, 73
purificação, 73
purificação da água, 57
qualidade, 26, 57
quercetina, 63
remoção de metais, 44, 51
respirometria, 67
reutilização, 57
revestimento, 27
Riacho do Cavouco, 16
Rio Capibaribe, 58
Rio São Francisco, 44
rutina, 62, 63
salinidade, 18, 20, 74
Salmonella enterica serovar.
Enteritidis, 43
saponificação, 26
Sarcoma 180, 38
secador elétrico, 77
secreção de proteases, 28
sementes, 15, 32, 34,40, 45,
47, 48, 49, 50, 51, 58
semiárido brasileiro, 14, 31
Sepharose 4B, 16
Sepharose CL-4B, 36
Serratia, 37
Serratia marcescens, 27
Sitophilus zeamais, 32
solo, 21, 45, 60
solutos orgânicos, 18
solvente, 77
sorgo, 31
Stachybothys echinata, 78
Staphylococcus, 53
Staphylococcus aureus, 16,
52
suínos, 70
sulfato de alumínio, 16
superbactéria, 41
sustentabilidade, 57, 59
tamanho de partículas, 54
tanino, 50
tartrazina, 52
taxonomia, 78
tecnologia, 14, 65
teor relativo de água, 75
termopolimerização, 67
TNF-α, 16
torta, 24, 32, 40
Torula herbariorum, 78

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toxicidade alimentar, 40
traça-das-brássicas, 40
transesterificação, 20, 23
tratamento, 59, 65
tratamento caseiro, 57
tratamento de água, 14, 15,
51, 58, 61
tratamento de água
produzida, 44
tripsina, 39
turbidez, 45, 46, 48, 58
ultrafiltração, 56
valor nutricional, 13
valoração, 23
viabilidade, 23
viabilidade celular, 27
zebrafish, 36
Zika vírus, 32, 37

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ÍNDICE DE AUTORES
Autor........................................................................................................................ ............................................ Página
Adijailson O. Neri........................................................................................................................................................ 21
Adriane M. Conceição ......................................................................................................................... 35, 63, 75, 76, 77
Alan R. S. Teles ................................................................................................................................... 35, 38, 63, 75, 77
Alessandra A. C. Pagani .............................................................................................................................................. 62
Alessandra M. Oliveira ................................................................................................................................................ 52
Alexandre J. C. Brito ................................................................................................................................................... 21
Alexandre J. Macedo ................................................................................................................................................... 27
Aline E. Nascimento .................................................................................................................................................... 43
Almir F. Silva .............................................................................................................................................................. 71
Amanda A. Lima ................................................................................................................................................... 30, 75
Ana C. F. Jesus ............................................................................................................................................................ 23
Ana Cláudia Bernardes-Silva ...................................................................................................................................... 66
Ana Lúcia D. Alves ..................................................................................................................................................... 45
Ana M. M. A. Melo ..................................................................................................................................................... 33
Ana M. P. Sousa .......................................................................................................................................................... 30
Ana Patrícia S. Oliveira ................................................................................................................................... 32, 33, 40
Andréa G. B. Freitas .................................................................................................................................. 44, 62, 65, 76
Andresa C. Feihrmann ................................................................................................................................................. 71
Angélica M. S. Vieira .............................................................................................................. 15, 51, 53, 54, 55, 64, 71
Antônio C. Fraga ............................................................................................................................................. 24, 25, 26
Antônio F. I. M. Matos ................................................................................................................................................ 30
Antônio L. S. Modesto .......................................................................................................................................... 18, 73
Antônio S. Egito .......................................................................................................................................................... 30
Antonio S. F. Carvalho Neto ....................................................................................................................................... 22
Arminda S. Messias ..................................................................................................................................................... 58
Augusto S. Lima .......................................................................................................................................................... 45

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Bárbara J. G. Santana .................................................................................................................................................. 30
Bárbara L. O. Araújo ................................................................................................................................................... 25
Benício A. Abreu Filho ............................................................................................................................................... 52
Benny F. Oliveira .................................................................................................................................................. 28, 73
Bernardo R. Belmonte ........................................................................................................................................... 32, 38
Bruna R. Bicudo .......................................................................................................................................................... 60
Bruna S. Pereira ........................................................................................................................................................... 55
Bruno A. Barreto ................................................................................................................................................... 20, 34
Bruno A. Silva ............................................................................................................................................................. 71
Bruno E. L. Baêta ........................................................................................................................................................ 78
Caio C. S. Guedes ........................................................................................................................................................ 35
Camila B. Borba .......................................................................................................................................................... 37
Camilla F. Maia ............................................................................................................................................... 24, 25, 31
Carla C. S. Bery ............................................................................................................................................... 62, 63, 76
Carla C. S. Porto .......................................................................................................................................................... 23
Carla R. R. S. França ................................................................................................................................................... 21
Carlos B. V. Rabello ............................................................................................................................ 13, 69, 70, 71, 72
Carlos E. S. Silva ................................................................................................................................................... 28, 73
Carolina S. G. Silva ..................................................................................................................................................... 33
Caroline Z. Belluco...................................................................................................................................................... 71
Cibele A. dos Santos ...................................................................................................................... 18, 19, 30, 73, 74, 75
Cláudia C. Lopes ......................................................................................................................................................... 69
Cláudia S. A. Lima ...................................................................................................................................................... 61
Cláudio A. A. Rocha-Filho .......................................................................................................................................... 33
Cliff I. S. Gonçalves ........................................................................................................................................ 23, 38, 76
Cristiane M. Finzi-Quintão .......................................................................................................................................... 66
Cristiany A. Santos ...................................................................................................................................................... 78
Cynarha D. C. Silva ..................................................................................................................................................... 33
Dalila B. M. Ramos ..................................................................................................................................................... 38

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A
Daniela M. A. F. Navarro ...................................................................................................................................... 36, 40
Daniela M. Garcia........................................................................................................................................................ 31
Danielle S. Trentin ....................................................................................................................................................... 27
Danilo F. C. Lopes ....................................................................................................................................................... 63
Danilo S. Souza ............................................................................................................................................... 24, 26, 31
Dayênia C. C. Araújo ............................................................................................................................................ 34, 45
Deize R. R. Cruz .......................................................................................................................................................... 21
Diana P. U. Flores........................................................................................................................................................ 34
Diego F. Brasileiro ...................................................................................................................................................... 26
Douglas C. Santos........................................................................................................................................................ 44
Edilaine R. Pereira ................................................................................................................................................. 51, 60
Edinaira D. Nunes........................................................................................................................................................ 56
Edivane A. Silva .......................................................................................................................................................... 34
Egídio Bezerra Neto .................................................................................................................................................... 21
Elaine C. A. da Silva ........................................................................................................................... 18, 19, 73, 74, 75
Elaine C. B. Ferreira .................................................................................................................................................... 39
Elainy C. Lopes ........................................................................................................................................................... 72
Elayne S. R. Soares...................................................................................................................................................... 71
Ellyzanne M. S. Oliveira ............................................................................................................................................. 47
Emmanuel V. Pontual ...................................................................................................................................... 33, 39, 40
Estevão Freire .............................................................................................................................................................. 79
Fabiana N. S. Correia .................................................................................................................................................. 50
Fátima J. Bassetti ......................................................................................................................................................... 55
Fedner Cadeau ............................................................................................................................................................. 71
Felipe G. Lima ............................................................................................................................................................. 65
Felipe T. Lima ....................................................................................................................................................... 21, 61
Felix J. S. Júnior .......................................................................................................................................................... 47
Fernanda O. Tavares .................................................................................................................................................... 54
Flaviana A. Leandro .................................................................................................................................................... 56

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A
Francisca K. P. Sotério ................................................................................................................................................ 56
Francisco C. V. Bandeira ............................................................................................................................................. 41
Gabriel F. Silva .................................................................. 14, 23, 35, 38, 44, 47, 48, 49, 50, 62, 63, 65, 68, 75, 76, 77
Gabriel M. Macambira .......................................................................................................................................... 69, 72
Gabriel S. Santos ......................................................................................................................................................... 68
Gabriela D. Marques .................................................................................................................................................... 58
Gabriela S. Silva .................................................................................................................................. 35, 38, 63, 75, 77
García D. Bustamante .................................................................................................................................................. 69
Giovana Telles ............................................................................................................................................................. 55
Guilherme B. B. Pitta .................................................................................................................................................. 41
Guilherme R. Nascimento ............................................................................................................................... 70, 71, 72
Gustavo A. Andolpho ...................................................................................................................................... 25, 26, 31
Gustavo A. P. Mateus .................................................................................................................................................. 54
Gustavo R. S. Ferreira ........................................................................................................................................... 29, 37
Henrique D. Peralta ..................................................................................................................................................... 59
Henrique J. P. Neves .............................................................................................................................................. 57, 59
Hermógenes D. Oliveira .............................................................................................................................................. 30
Heron S. Barbosa ................................................................................................................................................... 57, 59
Hévila O. Salles ........................................................................................................................................................... 30
Horácio R. Silva .......................................................................................................................................................... 49
Hugo R. B. Santos ................................................................................................................................................. 18, 74
Isabela M. Reck ..................................................................................................................................................... 51, 53
Itamara T. Vitor ........................................................................................................................................................... 30
Jacob S. Souto ............................................................................................................................................................. 13
Jade D. Sampaio .......................................................................................................................................................... 68
Janiele C. Jesus ............................................................................................................................................................ 62
Jânio. C. Rolim ............................................................................................................................................................ 41
Jaqueline C. R. Silva .................................................................................................................................. 13, 69, 70, 72
Jeane M. M. de Araújo .................................................................................................................................... 20, 34, 45

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A
Jessé M. Santos ...................................................................................................................................................... 18, 73
Jéssica S. Brito ....................................................................................................................................................... 29, 37
João A. B. Santos ................................................................................................................................................... 38, 77
João Paulo L. Santos .................................................................................................................................................... 62
Jordânia Araújo ........................................................................................................................................................... 45
Jorge H. C. Reis ........................................................................................................................................................... 23
José Dayvid F. Silva .................................................................................................................................................... 41
José E. S. Paterniani .............................................................................................................................................. 51, 60
José F. Nascimento Júnior ..................................................................................................................................... 46, 59
José H. E. S. Freitas ..................................................................................................................................................... 43
Joseane D. P. Theodoro ......................................................................................................................................... 51, 60
Joselito M. Souza ......................................................................................................................................................... 57
Josimar L. Morais ........................................................................................................................................................ 48
Juliana X. Silva ............................................................................................................................................................ 24
Julliana S. Morais ........................................................................................................................................................ 68
Kátia M. Novack.................................................................................................................................. 66, 67, 68, 78, 79
Keissy V. Santana ........................................................................................................................................................ 43
Kezia L. C. M. Otsuka ................................................................................................................................................. 21
Kézia S. Moura ............................................................................................................................................................ 33
Larissa C. C. A. Videres .............................................................................................................................................. 42
Laura A. M. Pinto ........................................................................................................................................................ 54
Leonardo O. Aprelini ................................................................................................................................................... 68
Leticia A. L. Silva........................................................................................................................................................ 69
Letícia Nishi ........................................................................................................................................ 17, 51, 53, 54, 55
Lidiane P. Albuquerque ......................................................................................................................................... 33, 36
Liliane O. Palhares ...................................................................................................................................................... 70
Lisiane S. Freitas ................................................................................................................................................... 23, 76
Lívia C. T. Andrade ............................................................................................................................................... 38, 62
Livia L. S. Silva ......................................................................................................................................... 32, 35, 40, 41

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Livia O. R. Moreti ....................................................................................................................................................... 55
Luana C. B. B. Coelho ................................................................... 27, 28, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 73
Luana R. S. Silva ......................................................................................................................................................... 33
Lucas E. S. Moreira ..................................................................................................................................................... 68
Luis M. Castellane ........................................................................................................................................... 13, 70, 72
Maciel B. Lira .............................................................................................................................................................. 35
Maiara A. L. Santos ..................................................................................................................................................... 78
Maiara C. Moura........................................................................................................................................ 27, 29, 37, 43
Manoel R. S. Nogueira ................................................................................................................................................ 41
Manuel Isidoro V. Navarro .................................................................................................................................... 13, 72
Marcela S. Moreira ...................................................................................................................................................... 25
Marcelo F. Vieira ............................................................................................................................................. 53, 64, 65
Márcia M. C. Morais ................................................................................................................................................... 41
Márcia R. Fagundes-Klen ............................................................................................................................................ 54
Margaret T. B. Santiago .............................................................................................................................................. 21
Maria do Socorro M. Cavalcanti ................................................................................................................................. 41
Maria G. S. Gomes ................................................................................................................................................ 28, 73
Maria Susana Silva ................................................................................................................................................ 62, 68
Maria Taís M. F. Araújo .............................................................................................................................................. 38
Mariana O. Silva .......................................................................................................................................................... 71
Marileide L. A. Tavares ............................................................................................................................. 47, 48, 49, 50
Marília C. Coriolano .............................................................................................................................................. 29, 37
Marília G. Nascimento ................................................................................................................................................ 71
Marília R. C. C. Lyra ............................................................................................................................................. 46, 59
Matheus C. Barros ....................................................................................................................................................... 42
Meg S. Fernandes ........................................................................................................................................................ 52
Mikele C. S. Sant’Anna ....................................................................................................................... 35, 47, 48, 49, 50
Mirele S. Bispo ............................................................................................................................................................ 44
Miriam C. C. Amorim ................................................................................................................................................. 44

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A
Mirian O. da Silva ....................................................................................................................................................... 23
Mizael A. A. Pordeus .................................................................................................................................................. 41
Muriel Primon-Barros .................................................................................................................................................. 27
Nadja S. Vitória ........................................................................................................................................................... 78
Natália C. Homem ....................................................................................................................................................... 64
Nataly D. L. Santos................................................................................................................................................ 36, 40
Nayara E. G. Montefusco ............................................................................................................................................ 44
Nicolis A. Araújo ....................................................................................................................................... 47, 48, 49, 50
Niedja M. Lima ........................................................................................................................................................... 58
Nilo G. S. Fortes .......................................................................................................................................................... 78
Paloma dos Santos ....................................................................................................................................................... 65
Patrícia M. G. Paiva ........................................................... 16, 27, 28, 29, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 73
Patrícia S. Barbosa ....................................................................................................................................................... 44
Paula V. Viotti ............................................................................................................................................................. 65
Paulo Fioroto ............................................................................................................................................................... 71
Paulo R. S. Lima .......................................................................................................................................................... 41
Paulo S. M. Carvalho ................................................................................................................................................... 35
Paulo S. R. Aires.......................................................................................................................................................... 47
Paulo S. Theodoro ....................................................................................................................................................... 51
Pedro Castro Neto ...................................................................................................................................... 24, 25, 26, 31
Pollyanna M. Silva ...................................................................................................................................................... 43
Quíssila G. Antunes ..................................................................................................................................................... 68
Rafael J. S. A. Padilha ................................................................................................................................................. 61
Rafael P. Castro ................................................................................................................................... 20, 22, 24, 26, 31
Rafael S. Aquino.......................................................................................................................................................... 56
Rafaela P. S. Araújo .................................................................................................................................. 18, 19, 74, 75
Raquel G. Gomes ................................................................................................................................................... 52, 54
Raquel O. Lima ........................................................................................................................................................... 62
Raylla S. M. Farias ...................................................................................................................................................... 27

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LIVRO DE RESUMOS
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A
Rebecca M. Paixão ................................................................................................................................................ 51, 53
Regina C. B. Q. Figueiredo ......................................................................................................................................... 33
Reginaldo Barros ......................................................................................................................................................... 39
Regislane P. Ribeiro .................................................................................................................................................... 30
Rejane J. M. C. Nogueira............................................................................................................... 18, 19, 30, 73, 74, 75
Ricardo A. M. Valentim .............................................................................................................................................. 31
Ricardo T. Santos ........................................................................................................................................................ 59
Ricardo Yara ................................................................................................................................................................ 61
Roberto A. Sá .............................................................................................................................................................. 41
Robson R. V. Alves ..................................................................................................................................................... 27
Rodrigo T. G. Pereira .................................................................................................................................................. 41
Rogério V. S. Junior .................................................................................................................................................... 71
Rosangela Bergamasco ...................................................................................................... 15, 51, 52, 54, 55, 60, 64, 65
Rosemairy L. Mendes .................................................................................................................................................. 38
Ruanna M. A. Souza .................................................................................................................................................... 44
Sabrina A. Sousa.......................................................................................................................................................... 78
Samia T.A. Maciel ....................................................................................................................................................... 23
Sergio C. Paiva ............................................................................................................................................................ 58
Sílvio R. M. Ferreira .............................................................................................................................................. 46, 59
Simone D. Silva ........................................................................................................................................................... 20
Stephane P. S. Santos .......................................................................................................................... 35, 62, 75, 76, 77
Suellem O. S. Jesus...................................................................................................................................................... 77
Suéllen P. Silva ............................................................................................................................................................ 41
Sylvia P. F. Omena ...................................................................................................................................................... 57
Tânia M. S. Melo ......................................................................................................................................................... 67
Tarcísio C. L. Araújo ................................................................................................................................................... 38
Tayara S. Lima ............................................................................................................................................................ 70
Ted J. V. Leitão ........................................................................................................................................................... 57
Teresinha G. Silva ....................................................................................................................................................... 42

Complexo Multieventos da UNIVASF, 16 a 18 de novembro de 2016
LIVRO DE RESUMOS
94 VI E
NC
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OR
ING
A
Thais D. Silva .............................................................................................................................................................. 67
Thamara F. Procópio ................................................................................................................................................... 36
Thâmarah A. Lima ........................................................................................................................................... 33, 36, 40
Thiago H. Napoleão ................................................................. 27, 28, 29, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 73
Tiago V. Melo ............................................................................................................................................................. 65
Valdivie M. Navarro .................................................................................................................................................... 69
Valesca R. Oliveira ...................................................................................................................................................... 38
Verônica O. Lucena ..................................................................................................................................................... 20
Vinícius C. Iwamura .................................................................................................................................................... 60
Vinícius E. S. Oliveira ................................................................................................................................................. 37
Vinícius Y. Higashi ..................................................................................................................................................... 51
Wagner P. Felix ......................................................................................................................................... 21, 28, 57, 73
Waleska R. L. Medeiros .............................................................................................................................................. 71
Wellington L. Santos ................................................................................................................................................... 35
Welton A. Almeida ...................................................................................................................................................... 39
Wendell P. M. Santos .................................................................................................................................................. 41
Wiascara M. M. Silva .................................................................................................................................................. 44
Willian O. Santos ......................................................................................................................................................... 57
Wilson M. D. Júnior .................................................................................................................................................... 70
Yasmin S. Gonçalves ................................................................................................................................................... 21
Yorhan H. S. Medeiros ................................................................................................................................................ 21
Zorayde L. Oliveira ............................................................................................................................................... 46, 59