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Página 1 CRONOGRAMA DA AULA 1º e 2º PERÍODO-HISTÓRIA AULA 1 09/02/2021 Acolhida aos alunos . Conversa conversa informal sobre o cenário pandêmico e esclarecimento sobre os instrumentos utilizados no processo de ensino aprendizagem , assim como conscientizar sobre a importância da participação nas aulas e as atitudes éticas que devem ser adotadas. 16/02/2021 Não Haverá aula. FERIADO AULA 2 - 23/03/2021 Período Imperial no brasil ; Primeiro reinado . Atividade 1. Todas as questões. AULA 3 02/03/2021 Período Regencial no Brasil . Atividade ; Os alunos deverão pesquisar sobre os principais movimentos sociais do Período Regencial . E deverão enviar para a professora uma conclusão a respeito do assunto pesquisado. AULA 4 09/03/2021 Continuação do Período regencial e correção da atividade do dia (23/02) AULA 5- 16/03/20121 Segundo Reinado . Atividade no Google Forms UNIDADE I CONTEXTO POLITÍCO , CULTURAL , ECONÔMICO E SOCIAL NO PERÍODO IMPERIAL. O Brasil Império compreende o período de 1822 a 1889 quando o país foi governado por uma monarquia constitucional. Esta época teve início com a aclamação do Imperador D. Pedro I, em 1822, e se prolongou até a Proclamação da República, em 1889. ANTECEDENTES O período imperial da nossa história iniciou-se logo após a independência do Brasil, declarada em 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro realizou o grito da independência às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Esse, no entanto, é GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA ANO/SÉRIE: PROFESSORES (AS) RESPONSÁVEIS- INÊS ALVES ALUNO(A): ____________________________________________ Nº: __________

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CRONOGRAMA DA AULA 1º e 2º PERÍODO-HISTÓRIA

AULA 1 – 09/02/2021 Acolhida aos alunos . Conversa conversa informal sobre o cenário pandêmico e esclarecimento sobre os instrumentos utilizados no processo de ensino aprendizagem , assim como conscientizar sobre a importância da participação nas aulas e as atitudes éticas que devem ser adotadas.

16/02/2021 Não Haverá aula. FERIADO

AULA 2 - 23/03/2021 Período Imperial no brasil ; Primeiro reinado . Atividade 1. Todas as questões.

AULA 3 – 02/03/2021 Período Regencial no Brasil . Atividade ; Os alunos deverão pesquisar sobre os principais movimentos sociais do Período Regencial . E deverão enviar para a professora uma conclusão a respeito do assunto pesquisado.

AULA 4 – 09/03/2021 Continuação do Período regencial e correção da atividade do dia (23/02)

AULA 5- 16/03/20121 Segundo Reinado . Atividade no Google Forms

UNIDADE I – CONTEXTO POLITÍCO , CULTURAL , ECONÔMICO E SOCIAL NO

PERÍODO IMPERIAL.

O Brasil Império compreende o período de 1822 a 1889 quando o país foi

governado por uma monarquia constitucional.

Esta época teve início com a aclamação do Imperador D. Pedro I, em 1822, e se

prolongou até a Proclamação da República, em 1889.

ANTECEDENTES

O período imperial da nossa história iniciou-se logo após a independência do Brasil,

declarada em 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro realizou o grito da

independência às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Esse, no entanto, é

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA ANO/SÉRIE: 3º

PROFESSORES (AS) RESPONSÁVEIS- INÊS ALVES ALUNO(A): ____________________________________________ Nº: __________

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apenas o final de um processo iniciado em 1808, quando a família real portuguesa

mudou-se para o Brasil, dando início ao Período Joanino.

A mudança da família real portuguesa aconteceu na virada de 1807 para 1808,

quando Portugal foi invadido pelas tropas napoleônicas. Com isso, a família real

estabeleceu-se no Rio de Janeiro e iniciou uma série de transformações que

colocaram o Brasil em um novo patamar, responsável por antecipar nossa

independência.

Apesar disso, o ponto de partida para a independência do Brasil ocorreu apenas em

1820, quando foi iniciada em Portugal a Revolução Liberal do Porto. Nessa

revolução, a burguesia portuguesa reivindicava o retorno do rei D. João VI para

Portugal e exigia a revogação das medidas que garantiam maior liberdade

econômica ao Brasil.

As exigências de Portugal foram enxergadas no Brasil como uma tentativa de

recolonizar o país e de impedir o desenvolvimento econômico que estava em curso.

A partir daí, surgiu uma insatisfação dos brasileiros em relação a Portugal, dando

início ao processo de independência do Brasil, liderado por Dom Pedro, nomeado

por seu pai como regente do país.

Os desgastes nas relações entre Brasil e Portugal fizeram com que Dom Pedro

proclamasse a independência do Brasil. O nosso país, então, converteu-se em uma

monarquia, e Dom Pedro foi coroado imperador, tornando-se Dom Pedro I.

Periodização

O período imperial do Brasil é dividido em três fases:

Primeiro Reinado (1822-1831)

Período Regencial (1831-1840)

Segundo Reinado (1840-1889)

Primeiro Reinado (1822-1831)

Oficialmente, o Império do Brasil começa com a aclamação de Dom Pedro I como

Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, quando completava 24 anos.

D. Pedro I teve que enfrentar a difícil situação criada por algumas províncias onde as

Juntas Governativas Provisórias eram dominadas por portugueses.

A separação entre o Brasil e Portugal não foi aceita, por exemplo, na província da

Bahia onde os soldados se amotinaram declarando-se fieis às Cortes de Lisboa. Ali,

Dom Pedro I não foi reconhecido como governante. O Pará e Maranhão, também

permaneceram fiéis a Portugal, desencadeando uma guerra no país. Com o fim da

guerra de independência, era necessário garantir que Portugal reconhecesse a

independência brasileira. Após várias batalhas, os soldados portugueses são

expulsos da Bahia ,a luta termina em 2 de julho de 1823.

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Esse reconhecimento foi formalizado em 1825 por meio de negociações mediadas

pela Inglaterra.

Constituição de 1824

A Assembleia Constituinte foi convocada por D. Pedro I e se reuniu pela primeira vez

no dia 3 de maio de 1823 para elaborar a primeira Constituição do Brasil.

A declaração de D. Pedro I de que defenderia a pátria e a constituição desde que

“fosse digna dele e do Brasil”, desencadeou vários desentendimentos entre os

deputados liberais radicais e o imperador, o que levou D. Pedro a dissolver a

Assembleia seis meses depois.

Após a dissolução da Assembleia, D. Pedro I escolheu uma comissão de dez

pessoas de sua confiança e encarregou-as de elaborar uma Constituição para o

País.

Em 16 dias estava pronta, baseada no projeto que fora elaborado pela Constituinte.

No dia 25 de março de 1824, D. Pedro I jurou obedecer a Carta Magna que

outorgava ao Brasil.

A Constituição de 1824 estabelecia a monarquia constitucional como regime político

e os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Além disso, criava o Poder

Moderador, que funcionaria como um contrapeso onde o Imperador poderia mediar

entre os três poderes em caso de crise.

Esta concentração de poderes nas mãos do imperador recebeu críticas de diversas

províncias. Foi o caso de Pernambuco onde se iniciou uma revolta de caráter

separatista em 1824, com adesão da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará

que criaram a Confederação do Equador,

O movimento conseguiu por manter-se no governo pouco tempo. A repressão foi

violenta e um dos líderes, o popular pernambucano Frei Caneca (1779-1825), foi

preso e fuzilado.

A Coroação de Dom Pedro I, de Jean-Bapstiste Debret, 1824. Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro

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A abdicação de D. Pedro I

D. Pedro I enfrentou grande dificuldade financeira e política durante seu governo. A

concentração de poderes, a violenta repressão à Confederação do Equador, os

constantes empréstimos, a falência do Banco do Brasil (1829), entre outros fatores,

contribuíram para diminuir o prestígio do imperador junto à população.

Igualmente, com a morte de Dom João VI, abriu-se a questão da sucessão do trono

português. Dom Pedro I era o herdeiro, mas como já era imperador no Brasil, Dom

Miguel, seu irmão, se proclamou rei de Portugal. Dom Pedro I protestou, pois Dom

João VI não o havia tirado da linha de sucessão.

Decide, então, abdicar do trono brasileiro, depois de dez anos governando o Brasil.

Seu herdeiro era Pedro de Alcântara (1825-1891), que tinha pouco mais de cinco

anos de idade, e só reinou mais tarde, com o título de D. Pedro II.

Período Regencial (1831-1840)

Nesse período, governou o Império a Regência Trina Provisória (1831); a Regência

Trina Permanente (1831-1835).

A Constituição de 1824 determinava que o Império seria governado por uma

regência composta por três membros, em caso de minoridade do herdeiro.

Em 1834 foram introduzidas alterações importantes no texto constitucional, como o

estabelecimento de um regente único do Império. Esta mudança ficou conhecida

como o Ato Adicional de 1834.

O padre Antônio Feijó (1784-1843), ministro da Justiça, foi eleito para o cargo e

tomou posse em 12 de outubro de 1835.

A Regência de Diogo Antônio Feijó durou até o ano de 1837, mas diante das

crescentes revoltas nas províncias renunciou ao cargo.

No ano seguinte, Pedro de Araújo Lima (1793-1870) foi escolhido como novo

regente. A regência de Araújo Lima, porém, não conseguiu afastar o clima de

insatisfação reinante.

No período regencial ocorreram diversas crises políticas, marcadas por rebeliões

populares contra a miséria, entre elas:

Cabanagem (1835-1840), no Pará;

Sabinada (1837-1838), na Bahia

Balaiada (1838-1840), no Maranhão;

Guerra dos Farrapos (1835-1845), no Rio Grande do Sul.

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A antecipação da maioridade de D. Pedro II foi apresentada como solução para a

luta entre facções políticas e os protestos nas províncias, pois o imperador seria um

poder neutro e uma figura de autoridade legítima.

A maioridade antecipada do imperador foi proclamada em 23 de julho de 1840,

perante a Assembleia Geral. Ele subiu ao trono com a idade de 14 anos e 7 meses.

O Segundo Reinado (1840-1889)

D. Pedro II governou o Brasil durante quase meio século. O início desse período foi

marcado pelas lutas partidárias pelo poder, dando origem às Revoltas Liberais de

São Paulo e de Minas Gerais.

Uma delas foi a Revolução Praieira movimento de caráter liberal que ocorreu em

Pernambuco. Somente a partir de 1850, o Império conheceu a fase de calmaria na

política interna.

Por outro lado, a política externa do Brasil, durante o Segundo Reinado esteve

voltada para o equilíbrio sul-americano. O objetivo era manter a livre navegação dos

rios platinos como o Prata, Uruguai, Paraná, e Paraguai.

A Guerra do Paraguai foi o maior confronto da história da América do Sul e foi

travado desde finais de 1864 até 1870. Essa guerra

mobilizou Brasil, Argentina e Uruguai em aliança contra o Paraguai por questões

de interesse político, territorial e econômico na região da bacia platina. O saldo

desse conflito foi desastroso de diferentes maneiras para os lados envolvidos: o

Brasil saiu com sua economia em crise e com alto endividamento e o Paraguai foi

arrasado pela guerra.

A decadência da monarquia, resultado de seu enfraquecimento nos meios políticos e

nas elites econômicas do Brasil, fez com que o republicanismo ganhasse força como

alternativa política. Essa forma de governo foi viabilizada pela conspiração dos

militares contra a monarquia.

A campanha abolicionista seguiu um longo percurso e foi um dos grandes

acontecimentos que marcaram o Segundo Reinado. Quando D. Pedro II assumiu a

presidência, o Brasil era pressionado pela Inglaterra a proibir o tráfico de escravos

da África. Com a proibição do tráfico, em 1850, a monarquia iniciou uma transição

bem lenta até a abolição do trabalho escravo do país, em 1888, durante os

momentos finais da monarquia brasileira.

Política e trabalho

Nos primeiros anos da monarquia, a vida política do Brasil concentrava-se em torno

de três grupos políticos: liberais moderados, liberais exaltados e restauradores, cada

um com suas próprias convicções políticas. Durante o Primeiro Reinado e o Período

Regencial, esses grupos converteram-se em dois, liberais e conservadores, os quais

controlaram nossa política no Segundo Reinado.

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Havia muitas tensões políticas no país envolvendo diferentes questões. Existiam os

federalistas, que defendiam maior autonomia para as províncias, enquanto outros

defendiam a centralização do poder para que as províncias não tivessem autonomia;

alguns eram monarquistas, enquanto outros eram republicanos, etc.

A disputa entre liberais e conservadores pelo poder no parlamento, por meio do

gabinete ministerial, deixava nossa política bastante instável. D. Pedro II foi o

responsável por controlar as disputas políticas e por criar um regime conhecido

como parlamentarismo às avessas, sistema parlamentar no qual o imperador tinha

plenos poderes de destituir o gabinete ministerial.

Em relação ao trabalho, as duas grandes questões eram referentes ao trabalho

escravo e à chegada dos primeiros imigrantes europeus ao Brasil. No que diz

respeito à escravidão, destaca-se a pressão dos ingleses para que o Brasil

colocasse fim ao tráfico de escravos – o que, inclusive, quase levou nosso país à

guerra contra os ingleses.

O processo de transição para o fim do trabalho escravo foi realizado lentamente,

demonstrando o desinteresse da monarquia em acabar com a escravidão no Brasil,

uma vez que isso poderia prejudicar politicamente o monarca brasileiro. No final da

década de 1880, quando a situação já era insustentável, a campanha abolicionista

ganhou força no país. Em 1888, a Lei Áurea foi assinada, proibindo o trabalho

escravo dos negros em nosso país.

A vinda dos imigrantes ao Brasil surgiu como alternativa para substituir os escravos,

que, após 1850, com a proibição do tráfico negreiro, estavam escasseando em

nosso país. Os imigrantes foram muito importantes para as fazendas de café, que

começaram a crescer no Oeste Paulista. Vieram para o Brasil um grande número de

italianos e portugueses, bem como alemães e espanhóis.

Economia no período imperial

O açúcar, o algodão, o cacau, o tabaco e a borracha representaram parte

significativa da produção agrícola durante o Império.

No entanto, o produto que passou a ocupar o topo da pauta de exportação brasileira,

nesta época, foi o café. Na Região Sudeste, este produto foi responsável pelo

aparecimento da aristocracia do Segundo Reinado.

Ao mesmo tempo, começava a campanha pela abolição da escravidão em todo o

mundo. Isto vai dividir a elite brasileira durante todo o século XIX.

O braço escravo começou a ser substituído pelo trabalho livre do imigrante europeu,

especialmente a partir de 1848, quando ocorriam várias crises políticas na Europa.

A indústria brasileira começou a germinar em 1844 quando foram construídas as

primeiras estradas de ferro, mecanização dos engenhos de açúcar, implantação de

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iluminação a gás, etc. Entre os empresários da segunda metade do século XIX,

destacou-se o Barão de Mauá.

Brasil República

O governo imperial ficou sem o apoio das elites rurais após a abolição da escravidão

em 1888. Também a relação com o Exército se desgastava após a Guerra do

Paraguai.

Um grupo de militares insatisfeitos se reúne e dá um golpe em 15 de novembro de

1889. A Família Imperial foi exilada e o período imperial chegou ao fim no Brasil.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

https://www.todamateria.com.br

colegiodinamico.com.bttps

educacao.uol.com.br

ATIVIDADE 1; PRIMEIRO REINADO

1-Por mais de um século, desde a independência do Brasil, a figura de D. Pedro I foi

praticamente esquecida como personagem central da história nacional. Nos manuais

de história pátria, o reconhecimento de D. Pedro, quando positivo, se limitava

basicamente ao “Dia do Fico" e ao “Grito do Ipiranga". Sobre essa figura da história

brasileira, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Foi um imperador pintado com as cores de um monarca absolutista, avesso às

ideias liberais que se espelhavam pelo mundo desde a Revolução Francesa.

( ) Sua imagem foi maculada pela fama de fanfarrão, frequentador de bordéis e

tavernas e amante da marquesa de Santos com quem teve cinco filhos.

( ) Casou-se com a Marquesa de Santos com quem teve cinco filhos em nove anos

de casamento, pois a imperatriz morreu em 1826 aos 29 anos.

( ) Só se tornou herdeiro após a morte do irmão mais velho, o infante D. Francisco,

falecido aos 6 anos de idade, quando o futuro imperador do Brasil era um menino de

apenas 3 anos.

( ) Seguindo o conselho de seu pai, D. João VI, “Ame como homem, mas case

como rei", casou-se por procuração, sendo representado pelo arquiduque Karl

Ludwig.

ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA CORRETA

A) V, V ,V, V e F B) V, V, F, V e V C) F, V ,V, V e V

D) V, F, V, Fe V E) F, F, F, F e F

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2-Em 1824, na região nordeste do Brasil, mais precisamente na província de

Pernambuco, ocorreu um movimento que teve caráter emancipacionista e

republicano. Esse movimento ficou conhecido como:

A ) Conjuração Mineira

B) Revolta dos Malês

C) Confederação do Equador

D) Revolução Praieira

E) Conjuração Baiana.

3- (UniRV GO/2018) Em 1824, o imperador D. Pedro I outorgou a carta

constitucional que formatou o Império do Brasil. A respeito da mais duradoura Carta

Magna brasileira, que definiu o ordenamento jurídico do país por 65 anos, assinale

(V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.

a) A Constituição de 1824 era conhecida como “Constituição da Mandioca” devido

ao voto censitário, que definia a participação eleitoral no Império pelo nível de

riqueza, calculado inicialmente em alqueires de mandioca.( )

b) A Constituição de 1824 definia o Brasil como um Império Absolutista, no qual

todos os poderes concentravam-se em D. Pedro I, sem nenhuma representatividade

democrática. ( )

c) Apesar de simbolizar uma postura liberal com eleições e divisão de poderes, a

Constituição de 1824 instituía além dos 3 poderes um quarto poder, o Moderador,

que permitia ao imperador intervir na atuação dos outros poderes, garantindo um

caráter autoritário ao imperador.( )

d) A Constituição de 1824 estabelecia, através da divisão de poderes, um governo

extremamente liberal, dividindo o poder não em 3, mas em 4 partes, possibilitando

uma participação de todos os níveis da sociedade nas eleições, limitando os

poderes do imperador.( )

4- (UECE) Observe o seguinte enunciado: “Com a dissolução da Assembleia

Constituinte, em 12 de novembro de 1823, aumentou a insatisfação com o governo

de D. Pedro I, sobretudo no Nordeste. Em 2 de julho de 1824, em Pernambuco,

Manuel Carvalho Paes de Andrade lança o manifesto que dá origem ao movimento.

Contudo, antes da manifestação ocorrida no Recife, apoiada por Cipriano Barata e

por Joaquim da Silva Rabelo (o Frei Caneca), ambos experientes revoltosos, a

província do Ceará já tinha sua manifestação contrária ao Imperador, ocorrida no

município de Nova Vila do Campo Maior (hoje Quixeramobim), em 9 de janeiro de

1824 e liderada por Gonçalo Inácio de Loyola Albuquerque e Melo (o Padre

Mororó)”. O movimento ocorrido no Brasil durante o Império a que o enunciado

acima se refere é denominado

A) Revolução Pernambucana. B) Revolução Praieira. C) Contestado.

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D) Confederação do Equador. E) Sabinada 5 - (ESPM SP) Vossa majestade verá que fiz de minha parte tudo quanto podia e,

por mim, no dito tratado, está feita a paz. É impossível que vossa majestade,

havendo alcançado suas reais pretensões negue ratificar um tratado que lhe felicita

seus reinos, abrindo-lhe os portos ao comércio estagnado, e que vai pôr em paz

tanto a nação portuguesa, de que vossa majestade é tão digno rei, como a

brasileira, de que tenho a ventura de ser imperador. (Paulo Rezzuti. D. Pedro: a

história não contada. O homem revelado por cartas e documentos inéditos) O

fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, versando sobre o tratado por

meio do qual Portugal reconhecia a independência do Brasil, mediante;

A) a renovação dos tratados comerciais de 1810;

B) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade;

C) a assinatura de um acordo de reciprocidade;

D) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico negreiro;

E) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 milhões de libras.

5 - (IFRS) Assinale a alternativa que melhor define o caráter da política de D. Pedro I

através do Poder Moderador, instituído pela carta constitucional de 1824.

A) O Poder Moderador, que era representado pelo próprio imperador, levou à

descentralização política característica do primeiro reinado, pois D. Pedro, a partir

deste poder, distribuía cargos a vários políticos numa clara estratégia de manter a

estabilidade de seu governo.

B) O Poder Moderador significou uma estratégia política moderna e avançada, pois

somente o Brasil possuía 4 poderes no contexto latino-americano do século XIX.

C) O Poder Moderador significou uma estratégia conservadora, pois, através dele, o

senado brasileiro protagonizou as principais decisões políticas, tornando o

imperador uma figura simbólica com poderes limitados.

D) O Poder Moderador centralizou as decisões políticas no judiciário que, através de

suas medidas, inibia as ações dos demais políticos.

E) O Poder Moderador, política que D. Pedro I implementou, caracterizou-se pela

centralização acentuada, pois na prática anulava os demais poderes.

07 - (UDESC SC) Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I outorgou a Constituição

Política do Império do Brasil. Em relação à Constituição de 1824, assinale a

alternativa correta.

A) O Texto Constitucional foi construído coletivamente pela Câmara de Deputados,

votado e aprovado em 25 de março de 1824. Expressava os interesses tanto do

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partido liberal quanto do partido conservador, para o futuro na nação que recém

conquistara sua independência.

B) A Constituição de 1824 instaurava a laicidade no território nacional, extinguindo a

religião católica como religião oficial do império e expressando textualmente que

"todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular

em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo."

C) A organização política instaurada pela Constituição de 1824 dividia-se em 4

poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, sendo que este último

determinava a pessoa do imperador como inviolável e sagrada.

D) A Constituição de 1824 determinou a cidadania amplificada e o direito ao voto

para todos os nascidos em solo brasileiro, independentemente de gênero, raça ou

renda.

E) A Constituição de 1824 promoveu, em diversos artigos, ideais de cunho

abolicionista. Tais ideais foram respaldo para movimentos políticos posteriores, tais

como a Revolta dos Farrapos e a Revolta dos Malês

8-(ENEM)Constituição Política do Império do Brasil (de 25 de março de 1824) Art.

98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado

privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro

Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da

independência, equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos. Disponível em:

www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado). A apropriação das ideias

de Montesquieu no âmbito da norma constitucional citada tinha o objetivo de

A) expandir os limites das fronteiras nacionais.

B) assegurar o monopólio do comércio externo.

C) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal.

D) evitar a reconquista pelas forças portuguesas.

E) atender os interesses das oligarquias regionais.

9 - (ENEM) O major Schiffer recebeu do governo de Dom Pedro I promessas de

recompensa financeira para cada imigrante recrutado. Para obter maior lucro,

montou uma rede de subagentes espalhados pela Alemanha a fim de angariar

colonos e soldados para emigração. Os alemães que aceitavam vir para o sul do

país achavam que receberiam 50 hectares de terra, vacas, bois e cavalos, auxílio de

um franco por pessoa no primeiro ano e de 50 cêntimos no segundo; além da

isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar,

nacionalização imediata e liberdade de culto. Entretanto, no decorrer dos anos,

vários desses compromissos nunca foram cumpridos. A Hora. Caderno especial:

192 anos de colonização alemã no RS. Disponível em: https://issuu.com. Acesso

em: 8 set. 2016 (adaptado). Considerando a conjuntura histórica da primeira metade

do século XIX, essa política imigratória tinha como objetivo

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a) legitimar a utilização do trabalho livre. b) garantir a ocupação dos territórios platinos. c) possibilitar a aplicação da reforma fundiária. d) promover o incremento do comércio fronteiriço. e) assegurar a modernização das frentes agrícolas. 10 - (UniCESUMAR PR) “Nós estamos, sim, independentes, mas não constituídos.

Ainda não formamos sociedade imperial, senão no nome. O Brasil, só pelo fato da

sua separação de Portugal e proclamação da sua independência, ficou de fato

independente não só no todo, como em cada uma de suas partes ou províncias; e

estas, independentes umas das outras. Ficou o Brasil soberano, não só no todo,

como em cada uma das suas partes ou províncias.” Frei Caneca. Ensaios políticos.

Rio de Janeiro: Puc, 1976. O texto, publicado em 1824, em meio à Confederação do

Equador, pode ser interpretado como

A) uma crítica à centralização política do Estado brasileiro e uma defesa da

autonomia das províncias.

B) uma reação às revoltas localistas que ocorriam em várias partes do Brasil e

tentavam impedir a unidade Nacional.

C) uma defesa da unidade latino-americana e da intervenção política e militar

brasileira na Província Cisplatina.

D) uma proposta de entendimento político entre o governo imperial e os governos

provinciais.

E) uma tentativa de reaproximar o governo imperial brasileiro e as Cortes

portuguesas.

11 - (FM Petrópolis RJ) O texto a seguir é um fragmento de decreto de D. Pedro I,

de 1823, em que o imperador dissolve a Assembleia Constituinte. Havendo Eu

convocado, como Tinha Direito de convocar, a Assembleia Geral, Constituinte e

Legislativa, [...] e havendo esta Assembleia perjurado ao tão solene juramento, que

prestou á Nação [...]: Hei por bem, como Imperador, e Defensor Perpetuo do Brasil,

dissolver a mesma Assembleia, e convocar já uma outra na forma das Instruções,

feitas para a convocação desta, que agora acaba; a qual deverá trabalhar sobre o

Projeto de Constituição, que Eu Hei-de em breve Apresentar; que será

duplicadamente mais liberal, do que a extinta assembleia acabou de fazer. D.

PEDRO I. Decreto de dissolução da Assembleia Nacional Constituinte, em 12 nov.

1823 apud PEREIRA, V. “A longa ‘noite da agonia’”. Revista de História da Biblioteca

Nacional. Rio de Janeiro: SABIN, ano 7, n. 76, jan. 2012, p. 42. Com base na

justificativa do ato político explicitado no texto do decreto, e analisando as suas

consequências, identifica-se um antagonismo entre:

a) Monarquia e República

b) Capitalismo e Socialismo

c) Imperialismo e Independência

d) Absolutismo e Liberalismo

e) Nacionalismo e antilusitanismo

Page 12: COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA ANO/SÉRIE: 3ª SÉRIE ...csfx.org.br/disciplinas/pdf/historia_3_2.pdf · Europa, Ásia e América. No fim do século XIX, sobreveio a primeira Grande

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12 - (UFU MG) Leia o texto a seguir. Associação propõe suspender voto de quem

recebe Bolsa Família No Paraná, associação comercial propõe a candidatos a

defesa da 'suspensão do direito ao voto' para beneficiários de programa. Se fosse

adotada agora, medida prejudicaria Dilma Rousseff. A ideia já tinha aparecido em

redes sociais e até em cartazes nas manifestações de rua de 2013. Agora, porém,

foi assumida formalmente pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de

Ponta Grossa, município paranaense de 334 mil habitantes, a quase cem

quilômetros de Curitiba. Em documento que está apresentando aos candidatos a

cargos do Legislativo, a entidade propõe o fim do voto para quem é beneficiário do

Bolsa Família. O texto não cita o programa, que beneficia 13,8 milhões de famílias

no País. Mas é explícito, ao propor ao candidato a defesa do seguinte ponto:

“Suspensão do direito ao voto para beneficiados de qualquer programa de

transferência direta de renda, nas esferas municipal, estadual ou federal.”

O documento provocou reações. Foi criticado por ferir direitos previstos na

Constituição. [...] ARRUDA, Roldão. O Estado de São Paulo. 10 Set. de 2014.

Disponível em: Acesso em: 23 abr. 2017. O texto, do jornalista Roldão Arruda, leva a

pensar que, ao longo da história brasileira, sempre houve limitações para que alguns

segmentos da sociedade participassem do voto. Há exemplos disso também nos

EUA, quando houve a restrição de mulheres e homens que não tinham renda

compatível com as exigências da época. Relacionando o contexto da matéria

jornalística com a participação popular na política ao longo da história brasileira,

responda:

a) Como a Primeira Constituição de 1824 organizou a participação da sociedade na

política