COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA: TURMA: 1ª …...O cinema, portanto, teve origem no cinetoscópio,...
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO
Formando jovens, autônomos, solidários e competentes.
ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 03 - 4º BIMESTRE/2020
3ª SÉRIE
ÁREA DE CONHECIMENTO: ARTE
COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA:
PROFESSOR (a): Cléo Araújo TURMA: 33.01 a 33.06
CRONOGRAMA
Período de realização das atividades: 12/12/2020
Entrega das atividades:
PARTE 1 – 1ª SEMANA: 30/11 a 05/12/2020PARTE 2 – 2ª SEMANA: 07/12/2020 a 12/12/2020
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 02 aulas
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DA ÁREA Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas(artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos narecepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuaçãosocial e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social,o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica darealidade e para continuar aprendendo.
HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE
(EM13LGG201) Utilizar adequadamente as diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais)
em diferentes contextos, valorizando-as como fenômeno social, cultural,histórico, variável,
heterogêneo e sensível aos contextos de uso.
ESTUDO ORIENTADO
● O(a) estudante deve fazer a leitura cuidadosa dos textos de cada uma das 04 (quatro)
aulas desta semana.
● Realizadas as leituras, deve-se proceder à resolução das atividades.
● Para quem dispõe de recursos tecnológicos e internet: tendo dificuldades, orienta-se
buscar solução para as dúvidas através do grupo de WhatsApp de Ciências Humanas no
dia apropriado (quinta-feira).
● A nota do segundo bimestre será fechada através das atividades devolvidas na escola, no
prazo estabelecido, e também da observação do esforço do estudante de modo geral, ou
seja, através de uma avaliação interdimensional.
● Para a devolução das atividades respondidas basta que o(a) estudante utilize a última
folha deste roteiro de estudos.
● Destaque a última folha do roteiro de estudos e devolva à escola com suas respostas.
● Tanto os textos do roteiro de estudos quanto os textos das atividades devem ficar com o(a)
estudante para consultas futuras.
Arte contemporânea:VIDEOARTE/ ARTE CONCEITUAL
AVALIAÇÃO: o (a) estudante será avaliado(a) através da observação, por parte do professor, de
sua participação no grupo de WhatsApp apresentando dúvidas ou contribuições. Também, por
meio da resolução da atividade e envio das respostas via Google Forms, no decorrer de cada
semana. Assim, preva+lecerá a avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do
protagonismo e dos 4 (quatro) pilares da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a
Conviver). BONS ESTUDOS!
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PARTE 1 – 1ª SEMANA: 30/11 a 05/12/2020
Arte contemporânea:
VIDEOARTE
A videoarte, ou vídeo arte ou vídeo-arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda. Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são: Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys e Bill Viola.
A junção de arte, cinema e tecnologia se da em várias formas diferentes de produzir arte, uma delas é a chamada vídeo arte. A video Arte é uma forma de expressão artística que utiliza da forma, linguagem e suporte aplicadas no videotape para produzir videopoemas, videoperformances, videoesculturas, videodança, videotextos, entre outros. Apesar de parecer algo novo, esse tipo de arte vem desde o final dos anos 60, quando os custos para que esse tipo de arte fosse produzida foi barateado e o desenvolvimento da tecnologia portátil crescendo, fez com que ela se integrasse aos recursos usados pelos artistas visuais.
O artista pioneiro foi o coreano Nam June Paik, que criou videoesculturas, com vários aparelhos televisivos reproduzindo vídeos diferentes e abstratos feitos por ele mesmo. Outros nomes que se destacam da videoarte, no século 20 são: Vito Acconci, Bruce Nauman, Bill Viola e Ira Schneider.
Hoje em dia é possível perceber o uso desse tipo de arte em vários lugares, em teatros, onde o cenário pode passar a ser um vídeo, ou até mesmo um personagem pode contracenar com ele, quando se gravam cenas antes e depois, essas cenas são reproduzidas de acordo com o texto, para que o ator consiga encenar com sua própria figura em forma de vídeo.
Em shows é bem visível a forma como a videoarte chega, um show que passou recentemente pelo Brasil, foi o da cantora Beyonce, no qual o show inteiro é dependente de grandes telas de LED, e que a partir de vídeos gravados, e dentre eles temos, videoperformances, videotextos e até mesmo videodança, que é complemento do que a cantora faz no palco simultaneamente a sua reprodução.
Video art – Nam June Paik
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Origem do Cinema
A origem do Cinema está associada à invenção do cinematógrafo, no século XIX, um aparelho capaz de capturar “imagens-movimento”.
Um dos fenômenos tecnológicos mais impressionantes de nossa história é a capacidade de captação (ou captura) da “imagem-movimento”, isto é, da apreensão de imagens dinâmicas da realidade, e não estáticas, como é o caso da fotografia. A captura da “imagem-movimento” foi possível a partir de 1889 com a criação do cinetoscópio por William Dickson, assistente do cientista e inventor americano Thomas Edison. Esse invento e os modelos que o sucederam na década seguinte contribuíram para o desenvolvimento do cinema tal como o compreendemos hoje, ou seja, a arte cinematográfica.
O cinema, portanto, teve origem no cinetoscópio, que, todavia, não projetava as imagens em telões. O espectador do cinetoscópio tinha de observar (durante um tempo-limite de 15 minutos) as imagens no interior de uma câmara escura por meio de um orifício em que colocava um dos olhos. Nesse sentido, a experiência visual proporcionada pelo cinetoscópio não podia ser feita coletivamente. Edison não chegou a patentear o invento, o que abriu portas para outros inventores, sobretudo da Europa, aperfeiçoarem o modelo.
No ano de 1892, o francês Léon Bouly conseguiu, a partir do cinetoscópio, desenvolver o cinematógrafo, um modelo que conseguia gravar e projetar a luz das imagens-movimento em tela, em quadros por segundo. Contudo, Bouly não possuía dinheiro para registrar a patente do invento. O cinematógrafo acabou por ser patenteado pelos irmãos Lumière, que passaram, a partir de 1895, a fazer várias produções cinematográficas de pequena capacidade e a exibi-las em sessões especiais para isso.
A primeira exibição de filme feito por Auguste e Louis Lumière ocorreu em 22 de março de 1895. O filme era intitulado “La Sortie de L'usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica Lumière em Lyon) e registrava a saída dos funcionários do interior da empresa Lumière, na cidade de Lyon, na França. Foi ainda com os irmãos Lumière que começaram as primeiras “direções cênicas” para o cinema. O cinematógrafo logo passou a registrar não apenas cenas do cotidiano, mas também cenas dramáticas, elaboradas com certo nível de teatralidade, como bem atesta o sociólogo Edgar Morin na obra “O Cinema, ou O homem imaginário”:
“Mas, por sua própria natureza, e desde o seu aparecimento, o cinematógrafo era essencialmente espetáculo: ele exibia suas cenas a espectadores, para espectadores, e implicava assim a teatralidade que ele desenvolveria em seguida através da direção, da mise-en-scène. De resto, os primeiros filmes do cinetoscópio já apresentavam lutas de boxe, atrações de music-hall e pequenas cenas. O próprio cinematógrafo, desde seu primeiro dia, já mostrava o homem que regava as plantas sendo regado pela mangueira. A 'espetacularidade cênica' aparece assim ao mesmo tempo que o cinematógrafo.”
Mas seria nas três primeiras décadas do século XX que o cinema afirmar-se-ia enquanto arte. E isso ocorreu sobretudo pela ação de artistas interessados em teatro, mágica (e ilusionismo) e todo tipo possível de efeito cênico. Um dos principais nomes dessa fase do cinema foi Georges Meliès, que dirigiu “Viagem à Lua”, em 1902, conseguindo com esse filme efeitos visuais verdadeiramente impressionantes para a época.
Após os filmes de Meliès, surgiram as produções de D. W. Griffith, nos Estados Unidos, as do expressionismo e do “Movimento de Câmera”, na Alemanha, do surrealismo, na Espanha, e o cinema soviético, sobretudo com nomes como Vertov e Eisenstein.
[1] MORIN, Edgar. O cinema, ou O Homem Imaginário – Ensaio de Antropologia Sociológica. (trad. Luciano Loprete). São Paulo: É Realizações, 2014. p. 69-70.
*Créditos da imagem: Shutterstock e Everett Historical
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Acima, o modelo de cinematógrafo patenteado pelos irmãos Lumière*
Publicado por: Cláudio Fernandes
PARTE 2 – 2ª SEMANA: 07/12/2020 a 12/12/2020
ARTE CONCEITUAL
Afinal, o que é arte conceitual?
A arte conceitual, como ficou conhecida, é um movimento artístico que atingiu o ápice
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durante os anos setenta. O movimento ganhou popularidade nos EUA e na Europa, como uma quebra ao status quo e ao convencionalismo artístico. Dessa forma, a arte conceitual se formalizou como uma reação à afetação das artes durante a década de sessenta. Assim, o movimento de arte conceitual se fortaleceu e se propagou ao redor do mundo, caindo também no gosto dos brasileiros. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA ARTE CONCEITUAL
Na arte conceitual, o conceito da obra artística é mais valorizado do que a atuação física e o objeto representado.
A versatilidade de materiais e recursos é uma característica de destaque na arte conceitual.
arte conceitual utiliza de fotografias, vídeos, textos, performances, instalações artísticas, dentre outros, para compor a cena da arte.
A arte conceitual também emprega outras formas de expressão artísticas e ambientais para o desenvolvimento próprio. Entre elas podemos citar o grafite urbano e a arte postal.
A arte conceitual valoriza elementos da natureza, bem como figuras humanas e invenções criadas pelo homem. Esses artifícios visam remontar à arte figurativa.
Talvez a principal característica da arte conceitual seja a contracultura. A arte conceitual vai contra ao formalismo e status quo da arte, buscando inovar conceitos.
Além de criticar o formalismos das artes, o movimento conceitual faz crítica ao mercado artístico. A arte conceitual é também uma oponente ao consumismo e aos exageros materiais no ramo da arte.Dentre suas oposições, a arte conceitual demonstra também contrariedade ao minimalismo artístico e ao movimento hermético. Os ideais da arte conceitual miram na propagação da arte como um difusor de mensagens e comunicação entre a sociedade.Junto a esse conceito, se une ao de popularizar na arte um cunho reflexivo, de meditação e exercício mental. A arte conceitual visa promover o pensamento independente.
Para essa promoção, o movimento dispensa conceitos tradicionais, apostando no radicalismo e no culto ao que é chamado de antiarte. O nome não se opõe a arte. Ele se deve à revolução na forma convencional de fazê-la.
Para isso, a arte conceitual acata uma ruptura com o que há de clássico e formalizado a respeito do que é considerado “fazer arte”.
OS ARTISTAS E A ARTE CONCEITUAL BRASILEIRA
Junto com a questão “o que é arte conceitual?”, se encontra “quem são os artistas
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conceituais no Brasil?”. A arte conceitual e seus artistas adeptos ganharam a cabeça dos brasileiros durante as décadas de setenta e oitenta. Os elementos contraculturais conquistaram a cena artística do Brasil, recepcionando o movimento entusiasticamente. Entre alguns artistas que aderiram à arte conceitual nesse período, é possível citar: Hélio Oiticica, Lygia Clark, Iole de Freitas, Cildo Meireles e Amilcar de Castro. HISTÓRIA E ORIGEM
A arte conceitual é creditada por revolucionar muitos âmbitos artísticos. Seu ideal antiarte e sua crítica ao classicismo garantiram autonomia e originalidade às obras artísticas do movimento. Portanto, para respondermos “o que é arte conceitual?”, temos que rememorar sua história, origem e papel.
Sua denominação, cunhada de “arte conceitual”, é de autoria de Henry Flynt. O filósofo, escritor e artista americano utilizou o termo pela primeira no ano de mil novecentos e sessenta e um Sol Lewitt, um escultor americano nascido em mil novecentos e vinte e oito, afirma que a ideia, tanto qualquer outro produto, é uma obra de arte – ainda que essa ideia não receba aspecto físico ou visual. Isso, de forma resumida, pode elucidar o que é arte conceitual para alguns especialistas.
Os mesmos especialistas sugerem que o símbolo da arte conceitual está no mictório levado ao museu durante a década de cinquenta. Seu responsável, Marcel Duchamp, é, para muitos entusiastas, o precursor desse movimento de vanguarda. Marcel Duchamp foi um artista ousado, que questionou o conceito da arte para, em seguida, reformulá-lo com inovação.
Para os artistas conceituais, a arte deve promover processos mentais e reflexivos em detrimento dos visuais. A “antiarte” está no conceito demonstrado antes de estar no produto artístico propriamente dito. Desse modo, o grande desafio da arte conceitual no decorrer da história foi definir onde começava e onde terminava o entendimento artístico. Isto é, além de indagar o que é arte conceitual, limitar as fronteiras e questionar o que, em definição, é a arte. UM OLHAR SOBRE A ARTE CONCEITUAL
A arte conceitual é uma arte de interpretação. A missão do apreciador e entusiasta é captar o conceito e a reflexão proposta pelo criador da obra artística. A arte conceitual é uma mensageira codificada, que desafia seus observadores a decifrá-la, se perguntando o que é arte conceitual. Essa participação alavanca o público e os apreciadores a um projeto interativo, nos papéis captador e receptor da reflexão. Assim, o observador da obra assume um papel passivo, tendo que imergir para compreender e decifrar o conceito. Portanto, quando se fala de arte conceitual, não há espaço para maniqueísmos, bom ou mal, bem feito ou não. Elogios estéticos quanto à composição e qualidade ficam em segundo plano. A arte conceitual exige um olhar mais analítico e circunspecto sobre a obra. Dessa forma, o movimento antiarte tem passe para negligenciar alguns aspectos considerados de suma importância, como estudo de cores e composição de pintura.
COMO COMPREENDER A ARTE CONCEITUAL?
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Mais do que se perguntar o que é arte conceitual, muitos se perguntam como compreender esse movimento artístico em sua essência. A arte conceitual pode ser abstrata ou subjetiva, mas ela, por ideal, sempre transmite uma reflexão de seu artista. Portanto, para identificar o que é arte conceitual e como compreendê-la, se faz necessário ultrapassar a atenção aos detalhes técnicos. A arte conceitual parte de meditações profundas e viagens para dentro de si. Enquanto um pintor adepto às expressões figurativas deve se dedicar aos aspectos técnicos para reproduzir seu trabalho com fidelidade, o artista conceitual pode dispensar esse conhecimento. O artista conceitual não aspira um retrato fiel ao modelo como outros movimentos artísticos. O compromisso do artista conceitual está em outras matérias, majoritariamente cultas. O adepto pode ser um conhecedor assíduo da história, filosofia e outras referências às quais inserir seu contexto artístico. Com esses conhecimentos paralelos e alinhados, o artista é capaz de construir obras com consistências visual, promovendo a reflexão ao seu observador.
Marcel Duchamp Já citamos uma obra de Marcel aqui no post, então, vamos começar pelo mais influente
artista do movimento.
Mas afinal, qual era a ideia do mesmo em relação ao seu conteúdo? Era utilizada da técnica
ready-made, trazendo objetos do nosso cotidiano ao patamar de arte.
Veja:
Será que tudo que eu chamar de arte pode ser considerada como Fotografia conceitual é o gênero de fotografia onde o fotógrafo parte de uma situação pré-definida para transmitir uma idéia – e é um tipo muito utilizado na publicidade e marketing. Com jogos de luz e sombra, cores e objetos, as fotos abaixo representam esse conceito de forma criativa.
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A fotografia conceitual utiliza as imagens para transmitir ideias abstratas ao espectador.
O surgimento da arte conceitual no final dos anos 60 deu à fotografia um novo sentido que transcendia sua capacidade de imortalizar identidades, lugares e momentos. As imagens planas e mudas deram lugar a uma fotografia conceitual cheia de significado, que utiliza a criatividade para representar ideias e emoções abstratas, como o amor, a nostalgia, a solidão ou a passagem do tempo, com o objetivo de provocar a reação do espectador. Uma das principais características da fotografia conceitual é o fato de que os artistas reflitam sobre as cenas e as preparem detalhadamente antes de capturá-las, para acentuar a mensagem que desejam transmitir. Algumas vezes, até mesmo introduzem nas composições elementos fantásticos e exagerados, ou usam edição digital para incluir efeitos a posteriori que podem surpreender quem as vê.
A imagem que abre este artigo — de título e autor desconhecidos — mostra o tambor de um revólver carregado com cigarros no lugar de balas. A mensagem que subjaz nessa foto é evidente e reflete perfeitamente tudo o comentado na fotografia conceitual.
Um dos aspectos fascinantes de qualquer atividade artística é a possibilidade de
transmitir sentimentos e pensamentos, com a fotografia conceitual acontece à mesma coisa. Sem
dúvida, é uma excelente ferramenta para expressar os sentimentos do fotógrafo e desenvolver o
seu lado artístico.
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Foto: Bruno Lopes
Uma boa fotografia é mais do que apenas tirar fotos com uma boa câmera. Tal como
acontece com outras formas de arte, fotografia bem executada sempre se esforça para transmitir
uma ideia ou mensagem de uma forma ou de outra, um bom exemplo disso é a fotografia
conceitual.
A habilidade necessária na composição, não apenas com relação à consideração
técnica ou estética, mas também para transmitir o pensamento conceitual, metáforas e ideias
inteligentes, pode ser um pouco difícil de adquirir.
É difícil dizer a um artista como abordar a sua arte. Afinal, cada artista tem uma abordagem
diferente, isto é especialmente verdadeiro em fotografia conceitual. Apesar, de que quando você
começar em fotos conceituais, seu próprio estilo e método irá surgir em breve, ainda é possível
aprender uma série de coisas para facilitar o seu trabalho.
Entretanto, se este é o seu primeiro contato com a fotografia conceitual, neste artigo serão
respondidas as principais perguntas, bem como a sugestão de diversos truques e técnicas
fotográficas para iniciar o seu trabalho com a fotografia conceitual.
Foto: Bruno Lopes
Apesar de a fotografia conceitual parecer um campo intimidante para entrar, não é tão
difícil como parece. Aqui estão algumas dicas para você começar a pensar como um artista
conceitual e dar início a sua fotografia conceitual hoje mesmo.
A fotografia conceitual é um dos menos exigentes tipos de fotografia tecnicamente
falando, especialmente, porque a ênfase não está sobre quão baixo a abertura de sua câmera
fotográfica pode chegar, ou o quão rápido a velocidade de obturador precisa estar, mas o conceito
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em si, a verdadeira razão para a fotografia conceitual. Isso faz da fotografia conceitual muito mais
fácil para fotógrafos amadores que, por exemplo, a fotografia de esportes ou de retrato.
Há um mínimo de coisas que você precisa levar em conta nos aspectos técnicos de
sua câmera para fazer uma fotografia conceitual de sucesso. Fotos bem executadas é uma
obrigação, assim como em qualquer outro campo da fotografia.
Conhecer o seu caminho em torno de exposição, ISO e outros controles são úteis e se
pretende fotografar objetos menores, um pouco de entendimento sobre abertura da lente da
câmera e foco manual também será útil.
A iluminação é uma consideração importante com tais tiros planejados, em especial,
para uma fotografia conceitual dentro de casa. Desenvolver uma consciência de iluminação é uma
necessidade se você quer que seus objetos permaneçam claros o suficiente em sua fotografia
conceitual.
Falando sobre equipamentos fotográficos, mesmo se você está apenas começando,
não é muito difícil fazer o seu próprio anel de flash da câmera, caixa de luz ou guarda-chuvas
reflexivos para um controle mais preciso de realce e sombras.
Fotografia conceitual é essencialmente o fotógrafo tentando transmitir uma mensagem
ou “conceito”. Normalmente, esta mensagem é transmitida através de algum simbolismo abstrato
que pode ser interpretado pelo espectador. Mesmo que a maioria dos fotógrafos tem um significado
específico que estão tentando passar, geralmente a imagem pode ser interpretada de muitas
maneiras diferentes.
É mais frequentemente visto em publicidade e ilustração, onde a imagem pode reiterar
um título ou um slogan que o acompanha. A fotografia conceitual, termo usado para descrever um
gênero, pode se referir ao uso da fotografia na arte conceitual ou em fotografia de arte
contemporânea. Em ambos os casos, o termo não é amplamente utilizado ou aplicado de forma
consistente. A Fotografia Conceitual, pode ser considerada um dos gêneros mais criativos da
fotografia.
Foto: Bruno Lopes
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LINKS DE ACESSO AS ATIVIDADES NO GOOGLE FORMS ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 1 – 1ªSEMANA -30/11/2020 a 05/12/2020 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdWZv5plXMKRQyHMGdngAjNnMM-54r5lph45T31-9bzmZWCcw/viewform?usp=sf_link
ATIVIDADE PRÁTICA https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe6AVRiihi4RSYGlTuniDzldmDxIBCQ-boJ7g7K6GtfnNWWMw/viewform?usp=sf_link
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Vídeos sobre: Arte Contemporânea- Vídeo aulas.
Vídeo arte
https://youtu.be/-J8P12U7JUA
https://youtu.be/F7t7ydChSAg
Arte Conceitual
https://youtu.be/zxGF9w7TmdA
https://youtu.be/84sPnRqFj_0
https://youtu.be/95UhviLX9z0
https://youtu.be/Y1ng2e5M39g