COMPONENTE FACHADAS INDUSTRIALIZADAS UNIVERSITÁRIO UNIBH ARQUITETURA E URBANISMO E.A....

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIBH ARQUITETURA E URBANISMO E.A. SUSTENTABILIDADE COMPONENTE FACHADAS INDUSTRIALIZADAS Viviane Roza de Lima Os fechamentos externos industrializados ganham cada vez maior atenção, justamente pela possibilidade de imprimir elevada produtividade à obra. Entre as tecnologias disponíveis, há desde sistemas que podem substituir os revestimentos, até soluções que substituem a vedação externa como um todo. De forma geral, tais tecnologias custam mais por metro quadrado em comparação com a solução convencional com alvenaria e revestimento de argamassa. No entanto, em uma análise de custos global, podem induzir ganhos consideráveis como consequência do menor tempo de execução da fachada. A seguir 4 diferentes tipologias para a vedação de fachadas: Estruturas leves de aço (light steel framing LSF); Painéis metálicos isolantes para vedação de fachadas PMI; Painéis pré-fabricados de concreto para vedação de fachadas PFC; Sistemas de revestimento cortina ou ventilado RCV.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIBH

ARQUITETURA E URBANISMO

E.A. SUSTENTABILIDADE

COMPONENTE FACHADAS INDUSTRIALIZADAS

Viviane Roza de Lima

Os fechamentos externos industrializados ganham cada vez maior atenção,

justamente pela possibilidade de imprimir elevada produtividade à obra. Entre as

tecnologias disponíveis, há desde sistemas que podem substituir os

revestimentos, até soluções que substituem a vedação externa como um todo.

De forma geral, tais tecnologias custam mais por metro quadrado em

comparação com a solução convencional com alvenaria e revestimento de

argamassa. No entanto, em uma análise de custos global, podem induzir ganhos

consideráveis como consequência do menor tempo de execução da fachada. A

seguir 4 diferentes tipologias para a vedação de fachadas:

Estruturas leves de aço (light steel framing – LSF);

Painéis metálicos isolantes para vedação de fachadas – PMI;

Painéis pré-fabricados de concreto para vedação de fachadas – PFC;

Sistemas de revestimento cortina ou ventilado – RCV.

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ESTRUTURAS LEVES DE AÇO (LIGHT STEEL FRAMING – LSF)

Light Steel Framing (LSF) é o termo internacionalmente utilizado para os

sistemas construtivos caracterizados pelo uso de perfis leves de aço zincado

formados a frio para compor estruturas esbeltas vedadas com painéis ou chapas

industrializadas. As chapas têm entre 0,8 mm e 3,0 mm de espessura, sendo a

mais utilizada a de espessura de 0,95 mm. Os painéis estruturais são compostos

por vários perfis parafusados e espaçados regularmente entre si, de acordo com

a modulação definida no cálculo estrutural, variando entre 400 mm e 600 mm.

Essa modulação visa à otimização dos custos, pois praticamente todos os

materiais complementares e subsistemas são enquadrados em múltiplos desse

espaçamento, permitindo o controle de utilização e a minimização de desperdício

desses materiais. Os montantes são unidos em seus extremos inferiores e

superiores pelas guias, seção U, constituindo um quadro estrutural.

As subestruturas dos sistemas em LSF com painéis industrializados (assim

chamadas para diferenciá-las da estrutura principal do edifício) são compostas

de perfis unidos entre si por parafusos ou rebites, e ancoradas à estrutura

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principal para transmitir carregamento externo proveniente do vento, esforços

acidentais, revestimentos e peso próprio.

As ancoragens da subestrutura de perfis leves do LSF são normalmente

constituídas de cantoneiras de aço zincado e chumbadores mecânicos. Neste

tipo de vedação de fachada são comumente utilizados painéis industrializados

de ambos os lados da vedação, sendo mais comum a utilização de painéis

(também chamados chapas ou placas) cimentícias do lado externo e de chapas

de gesso acartonado do lado interno, fazendo com que a solução se assemelhe

às divisórias do tipo drywall. Para atender aos diferentes níveis de desempenho

pode-se compor a vedação de fachada em LSF com mais de um painel ou

painéis de diferentes espessuras, ou mesmo painéis mais densos e até combinar

mais de um painel de cada lado.

Outro recurso importante para adequar o desempenho da vedação são as lãs

minerais e membranas estanques à água ou barreiras de vapor. A lã mineral

(rocha ou vidro) contribui para o conforto térmico e acústico, enquanto as

membranas estanques controlam a passagem da umidade pela vedação.

O revestimento externo da estrutura em Steel Framing pode ser feito com placas

cimentícias parafusadas diretamente nos perfis da estrutura, sobre uma barreira

de vapor que impede a entrada de água mas deixa a parede respirar, evitando

condensação de água em seu interior. Existem as placas OSB (Oriented Strand

Board), a qual se trata de uma chapa estrutural produzida a partir de filamentos

(strands) de madeira orientadas com três a cinco camadas perpendiculares –

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tornando maior sua resistência mecânica e rigidez - prensadas e unidas com

resinas sob altas temperaturas

As bordas das placas são tratadas com fitas e massas específicas para dar

aspecto final sem frisos e criar superfície apta a receber qualquer acabamento.

Outro revestimento externo utilizado no sistema é o EIFS (Exterior Insulation

Finishing System), composto por painel OSB, barreira de vapor, EPS, tela em

fibra de vidro e argamassa elastomérica.

Os perfis típicos utilizados no LSF são obtidos por perfilagem a partir de bobinas

de aço galvanizado e as seções mais comuns nas construções em LSF são o

“C” ou “U” enrijecido (Ue) para montantes e vigas, o “U” usado como guia na

base e no topo dos painéis, o “Cartola” (Cr) empregado em ripas e as cantoneiras

(L)

O acabamento externo do sistema normalmente é constituído de uma camada

de argamassa especial reforçada com malha de fibra de vidro que tem a função

de evitar fissuras nas juntas entre painéis e regularizar a superfície para receber

uma camada final de acabamento

Os sistemas com estruturação em LSF possuem diferentes tipologias quanto à

disposição em relação à estrutura principal, principalmente às bordas das lajes

tem três tipos:

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Embutida,

Semicortina

Cortina.

Aplicação da camada de proteção chamada de “base coat” e acabamento final

na vedação externa utilizando um sistema construtivo em LSF e placas

cimentícias.

EMBUTIDA

Onde os painéis, que podem ser fabricados anteriormente ou no local, são

montados internamente aos quadros da estrutura principal do edifício. Os perfis

dos painéis de LSF propostos

nesse fechamento não possuem

função estrutural no edifício, sendo

responsáveis apenas por resistir

às cargas de vento e ao seu peso

próprio e dos acabamentos de

fachadas. Sendo assim, não há

necessidade da execução de

vergas com múltiplos perfis sobre os

vãos de janelas e portas, e nem de colocação de ombreiras reforçando os

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montantes das extremidades, ao contrário do que ocorre em painéis portantes.

Nesse caso, as vergas podem ser construídas utilizando-se apenas um perfil U,

cortado e dobrado nas extremidades. Apenas em casos onde há grandes vãos

ou forças de vento muito elevadas, há necessidade de uso de vergas compostas.

SEMICORTINA

Podem-se cobrir as faces das lajes externas e vigas, eliminando-se a

necessidade de acabamentos da estrutura principal do edifício. Para isso, as

guias horizontais que recebem perfis verticais(montantes) são posicionadas

desalinhadas em relação ao plano da fachada. Elimina-se assim a necessidade

de execução de juntas entre os painéis de fechamento e a estrutura.

Fachada de edifício com estrutura metálica e vedação externa em LSF e placas cimentícias. As placas de fechamento externo ficam à frente da estrutura do edifício formando um paramento contínuo.

CORTINA

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Os fechamentos para fachadas em LSF podem ser executados como Painéis

Contínuos externos, que são aqueles concebidos como uma “pele de

revestimento” para o edifício independente dos quadros de sua estrutura

principal, conhecidos também como Painéis. Assim como no método embutido,

os painéis contínuos de fachada não possuem função estrutural no edifício,

sendo responsáveis apenas por resistir às cargas de vento, ao seu peso próprio

e dos acabamentos de fachadas.

No caso de edifícios de maior porte, pode-se executar a vedação com painéis de

LSF divididos em partes, com altura

normalmente de dois pavimentos,

facilitando o transporte e manejo das

peças na obra.

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Corte transversal mostrando vedação externa em LSF do tipo semicortina com indicação de vários

elementos e acessórios utilizados.

.

Detalhe mostrando os componentes e acessórios utilizados no canto externo da fachada em LSF. Há o

cuidado com proteção e reforço no encontro entre as placas cimentícias e a fixação dos montantes verticais.

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Trecho da planta de modulação de fachada em LSF com as setas perpendiculares marcando a posição das placas cimentícias.

Uma elevação típica da vedação em LSF mostrando o posicionamento de

montantes e principais componentes do sistema, incluindo a banda acústica (fita

de isolamento) utilizada entre as faces das guias e montantes na interface com

a estrutura principal do edifício.

Para a fixação das placas cimentícias são utilizados parafusos autobrocantes

com cabeça chata do tipo chapa-metal. A fixação deve ser feita tanto nos

montantes quanto nas guias com espaçamento máximo de 300 mm e dispostos

a 15 mm das bordas das placas. Nos cantos das placas cimentícias, os

parafusos devem ficar afastados de 50 a 100 mm das bordas nas duas direções.

Após a fixação, todas as cabeças dos parafusos devem ser tratadas com massa

cimentícia própria que faz parte do sistema. Para vãos de abertura até 1,20 m,

as vergas podem ser compostas simplesmente por perfis guias e fixadas aos

montantes laterais que devem estar presentes sempre dos dois lados das

aberturas. Para vãos maiores pode-se utilizar outras configurações de perfis em

função dos esforços e dimensões envolvidas.

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Elevação e planta típica de um trecho do LSF de fachada mostrando a posição dos perfis no caso de

aberturas para janelas. A linha no contorno indica a banda acústica necessária em todas as situações para

se evitar a transmissão de ruídos aéreos.

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Detalhe em planta do encontro da vedação externa em

LSF e interna em drywall com um pilar metálico da

estrutura principal do edifício.

Detalhe do encontro entre esquadria e LSF com placa cimentícia na posição do peitoril.

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PAINÉIS METÁLICOS ISOLANTES PARA VEDAÇÃO DE FACHADAS – PMI

Bastante empregados em obras Industriais, sobretudo nas que demandam

operação sob temperaturas controladas. Os painéis sanduíche são

confeccionados em aço (zincado pré-pintado, anodizado ou inox), alumínio ou

chapas de polímero perfiladas a quente com recheio isolante. A forma de

instalação é semelhante à dos painéis arquitetônicos e emprega perfis ou

encaixes tipo macho-e-fêmea metálicos.

Perspectiva esquemática de uma vedação Painéis metálicos isolantes instalados, sem

acabamento lateral. externa utilizando painéis metálicos isolantes

No sistema de vedação externa em

PMIs, os painéis são encaixados entre si mediante um sistema macho e fêmea

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não exigindo assim uma mão de obra especializada em sua montagem. Isto

permite ainda manter as propriedades dos painéis por toda a vedação sem

descontinuidades.

Detalhe de encaixe de topo entre dois Painéis adjacentes.

Como se trata de um produto pré-fabricado, deve-se adequar, na etapa de

projeto, as dimensões da estrutura à modulação dos painéis. Seu comprimento

usualmente é definido na faixa de valores entre 1,00 m e 12,00 m, respeitadas

as restrições de transporte. Vale ressaltar que as chapas externas podem estar

sujeitas a temperaturas de serviço em torno de 80°C, quando em cores escuras.

A fim de reduzir a temperatura de serviço efetiva, pode se lançar mão de cores

mais claras e revestimentos refletores de radiação solar.

Estrutura e subestrutura em aço de um shopping center recebendo vedações externas em painéis

metálicos isolantes

A fixação dos painéis é feita diretamente nas guias e montantes da estrutura metálica, podendo ser necessária à instalação de uma subestrutura de apoio para a fixação completa do sistema para que sejam respeitados os espaçamentos máximos permitidos.

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Detalhe de interação entre o painel e a estrutura auxiliar de suporte

Detalhe de fixação e emendas de apoio

suspensos. Detalhe de projeto do elemento da

subestrutura de apoio posicionado no piso e sua

fixação.

É possível notar que as interfaces dos painéis com guias, estrutura auxiliar e

estrutura principal não ficam aparentes do lado externo, protegendo os

elementos de fixação, estes sendo pontos críticos no que diz respeito à

ocorrência de corrosão galvânica.

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Detalhe de encaixe entre apoio suspenso e painel metálico isolante.

As juntas de topo entre um painel e outro são feitas por encaixe, no sistema

macho e fêmea sem necessidade de vedações com selantes – uso a critério do

projetista. Isso garante o desempenho a partir do instante da montagem. As

juntas de união lateral por sua vez, são executadas com o auxílio de um perfil

metálico intermediário, parafusado à estrutura principal da edificação ou à

subestrutura metálica auxiliar, e vinculado aos painéis utilizando-se um meio

mais simples, como fita adesiva, por exemplo.

Detalhe em corte de fixação e encaixe dos painéis.

Deve-se fixar o painel inferior junto à estrutura metálica antes do posicionamento

do painel superior, visto que os parafusos ficarão embutidos e

consequentemente protegidos de agentes externos pelo encaixe.

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Detalhe de corte em planta da união de painéis adjacentes e da fixação do perfil de união lateral.

O sistema de fixação embutido, deixando aparente apenas o acabamento

metálico das chapas que compões os painéis, uma vez que estes não

demandam revestimento externo adicional. Cantos e quinas, bem como

fechamentos de topo, têm seu acabamento realizado com perfil metálico

semelhante ao acabamento de união lateral de painéis adjacentes. Estas juntas

especificamente podem demandar o uso de selantes, para garantir a vedação

da edificação.

Detalhe dos encaixes vertical e horizontal.

Detalhes em planta da fixação de painéis metálicos isolantes em uma quina.

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Detalhes em planta da fixação de painéis metálicos isolantes em um canto.

A instalação dos painéis para composição da fachada, partindo da instalação

das estruturas e subestruturas necessárias para tanto, é iniciada pelo encaixe

da camada mais baixa de painéis,

prosseguindo para o painel seguinte, na

direção vertical. Entre dois painéis

verticalmente adjacentes que já estejam

fixados, executa-se a instalação do perfil de

união lateral

Perfis de acabamento instalado na junta vertical entre painéis adjacentes.

PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO

PARA VEDAÇÃO DE FACHADAS (PFC)

Os painéis pré-fabricados de concreto consistem em uma vedação executada

por acoplamento de placas pré-fabricadas de grande massa. Os painéis apenas

podem ser transportados e instalados com a utilização de equipamentos de

grande porte e normalmente não têm função estrutural. São na maioria das

vezes pré-fabricados fora do canteiro de obras e sua geometria segue quase

sempre uma modulação definida no projeto de arquitetura. Eles são ancorados

à estrutura principal por meio de dispositivos metálicos que devem também

permitir os ajustes de instalação. É possível a utilização de diferentes tipos de

revestimentos, como pintura, argamassas decorativas e placas cerâmicas,

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sendo comum por parte dos fabricantes a produção de amostras em diferentes

tamanhos para aprovação prévia do cliente.

Os painéis pré--fabricados de concreto para fachada podem ser divididos de

acordo com a geometria de sua seção transversal em maciços - seção

constituída de um único material - e alveolares – seção possui vazios

longitudinais. Os painéis alveolares são produzidos no Brasil normalmente em

concreto protendido com largura de 100 cm a 125 cm e com espessuras de 9,

12, 16, 20, 25 e 30 cm, eventualmente chegam a 50 cm.

Fechamento com painéis alveolares.

A instalação do sistema envolve basicamente três etapas principais, a saber:

Instalação das ancoragens na estrutura (lajes/pilares)

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Iançamento e acoplagem nas ancoragens;

Tratamento das juntas.

Com auxílio de grua ou guindaste, os painéis são descarregados no canteiro e

então estocados até o momento do içamento e fixação na posição final. Durante

a fixação é necessário alinhar e nivelar os painéis e as ancoragens devem

permitir os ajustes previstos.

Aspecto da montagem dos painéis da fachada da biblioteca central da PUC. Os painéis são suspensos, apoiados nas vigas metálicas e então fixados com cantoneiras de aço.

Detalhe de fixação de apoio vertical.

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Configuração menos usual para a fixação no pavimento tipo, onde o painel tem

seu peso próprio suportado não pela viga do pavimento superior, mas pela do

próprio pavimento. A fixação flexível é realizada com a viga do pavimento

superior, mas caso ela falhe, existe o risco do painel se desestabilizar e girar.

Fixação dos painéis no caso em que ele não vence a altura de piso a piso. Pode-

se observar que o painel se apoia na viga do pavimento superior e há uma

fixação flexível na parte inferior da mesma viga.

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Estanqueidade do sistema de vedação é função do tipo de junta utilizada,

podendo esta ser classificada como aberta ou selada.

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SISTEMAS DE REVESTIMENTO CORTINA OU VENTILADO – RCV

São compostas por uma subestrutura reticulada de alumínio parafusada no

edifício, e por placas de revestimento de materiais, como vidro, granito,

porcelanatos e cerâmicas. A subestrutura de alumínio é dimensionada em

função de esforços de vento e possui travas para evitar a movimentação causada

por vibrações de ventos ou chuvas fortes. Normalmente, o vão entre a superfície

e o revestimento varia de 8 cm a 20 cm, mas pode ser maior em função do

projeto. Para ser chamado de “ventilado”, o revestimento do tipo cortina precisa

de uma camada de ar circulante entre o corpo do edifício (paredes externas) e o

revestimento provocado pelo fenômeno denominado “efeito chaminé”.

Esquema de funcionamento do “efeito chaminé” cujo princípio de funcionamento permite a circulação do

ar da cavidade de um revestimento ventilado.

Os componentes funcionais das fachadas

ventiladas consistem em:

1 – Revestimento

2 – Subestrutura auxiliar

3 – Câmara de ar

4 – Isolante térmico

5 – Base suporte

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Para o revestimento da fachada ventilada, podem-se utilizar placas de ACM

(alumínio composto), dupla pele de vidro, placas pétreas (exemplo: granito,

mármore), placas cerâmicas (exemplo: porcelanato).

Placas pétreas fixadas com o auxílio de uma subestrutura auxiliar.

Detalhe perfis e ancoragens.

PLACAS DE ALUMÍNIO COMPOSTO

Conhecido como ACM- Aluminum composite material é um material com duas

chapas sob pressão controlada por um núcleo de polietileno de baixa densidade.

A espessura dos painéis variam de 3 a 6mm e 8mm que interfere na qualidade

e desempenho dos painéis.

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O produto são chapas leves entre 5 e 10Kg/m² e em alguns casos recebem uma

camada de pintura aplicada por rolos eletrostáticos, o poliéster ou fluoreto de

polivinilideno.

DETALHE DE INSTALAÇÃO:

Detalhe instalação painéis de ACM em um edifício comercial com vedação em alvenaria

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Sua resistência está relacionada ao tratamento com poliéster e com o PVDF.

Imagens camadas que compõem placas ACM com pinturas em poliéster e PVDF.

LAMINADOS MELAMÍNICOS

São painéis compostos, sua parte interna é de papel craft com resina fenólica e

revestimento de papel decorativo e resina melaminica, muito utilizada na

construção civil pela sua resistência a abrasão, riscos, umidades, radiação, etc.

Estes painéis possuem alta resistência e sua garantia é de até 10 anos, sua

espessura varia entre 6 e 16mm e suas dimensões varia entre 4270X2130mm.

Imagens de painéis de laminado melaminicos instalados em estrutura de aço.

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Painéis de concreto polimérico

Construídos por mistura de agrega dos sintéticos, estes painéis possui quesitos

prescritos pela norma EM 14167 e ISO 12572 que são a absorção de água,

resistências a gelo, mudança de

temperatura, flexão, ancoragem,

etc. Sua espessura varia de 9 a

42mm e dimensões entre

300X600mm até 900X1800mm e

seu peso varia de 23 a 33Kg/m².

Painéis polimérico apresentando

subestrutura de alumínio ancorada na

estrutura principal.

Placa de rocha

São revestimentos em granitos e mármores,

porém o granito possui

características a sua alta resistência

ao desgaste, menor absorção de

água e menor reatividade química se

comparado com os mármores.

O tipo de fixação destes tipos de

revestimentos são realizados no

Brasil e são através de ancoragem

pontuais ou diretas encaixadas

através de perfurações executadas

nas bordas laterais das placas.

Painéis cerâmicos

Detalhe de fixação de placa de rocha em estrutura de concreto através de inserto metálico. A - estrutura da edificação B - inserto metálico. C - placa de rocha D - colchão de ar.

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Este tipo de solução, são mais leves se comparado com o granito e podem ser

instalados como um porcelanato, em alguns casos é necessário à realização de

furos ou cortes para permissão de encaixes na fixação oculta ou são utilizada

fixação aparentes para evitar estes cortes e/ou furos.

Imagens revestimento cerâmico em subestrutura de alumínio.

As principais características destes tipos de sistemas são:

A montagem ágil e produtiva

Fachada livre e sem trincas e infiltrações

Fácil manutenção

Estanqueidade a água das chuvas

Rápida evaporação de água

Ótimo desempenho térmico

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Para a segurança contra incêndio, são feitas barreiras horizontais e sobre elas

um peitoril.

Esquema de barreira contra a propagação vertical do fogo.

PAINÉIS PRÉ-MOLDADOS

A vedação externa dos edifícios pode ser realizada com elementos estruturais,

fechando todo o vão ou apenas parte. Podem conter aberturas e esquadrias.

São posicionados externamente à estrutura, como uma “pele”. São denominados

painéis e não necessitam de uma estrutura auxiliar de apoio, o que é provido

apenas pela sua própria geometria e resistência.

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Os painéis executados em concreto armado, analisado neste estudo, podem ser

divididos em 5 famílias, como: ƒ

1. Painéis tipo “sandwich” onde duas placas de concreto envolvem um

material isolante de alta qualidade. Estas placas são interligadas entre si

pó meio de nervuras de concreto ou outros elementos que possibilitem

perfeita união e trabalho conjunto. Devem ser evitadas as formações de

pontes térmicas que reduzem a eficiência quanto às propriedades de

isolamento.

2. Painéis mistos de concreto e blocos cerâmicos, formando um elemento

único, tipo parede, onde os blocos são interligados por meio de concreto

que também cumpre o papel do emboço. Este processo perde em

eficiência tanto térmica quanto industrial, para o primeiro, sendo menos

utilizado.

3. Painéis de concreto maciço, tipo casca, de pequena espessura, planos

ou conformados. Necessitam de complementação, na parte interna da

edificação, através da aplicação de uma camada isolante e uma de

acabamento, esta última geralmente executada com placas de gesso

acartonado.

4. Painéis de concreto maciço, de baixa densidade, produzidos com

agregado leve e isolante, tipo argila expandida. O elevado preço do

agregado restringe o seu uso. Necessita também de uma camada

externa, sem agregado, para melhor proteção e durabilidade, visto que o

agregado tem baixa resistência à abrasão.

5. Painéis de concreto maciço, planos, complementados externamente por

uma camada de material isolante e o revestimento final. São utilizados

basicamente como suporte para o revestimento final, específico.

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Os painéis pré-moldados de concreto armado, maciços ou não, são a forma mais

largamente utilizada. As opções atuais são os maciços, tipo placas, e os com

isolante térmico, tipo grelham espacial, as quais, apesar de mais resistentes e

de poderem assumir diversas formas volumétricas, são pesados e têm baixo

desempenho como isolante térmico. Apoiam-se nas vigas, lajes ou pilares.

Necessitam geralmente de uma vedação adicional interna que propiciará o

acabamento e desempenho térmico desejado.

Painel maciço, sem isolamento

Os painéis com isolamento térmico (mistos) são, preferencialmente, executados

com formas retas. Quando fixados rentes à estrutura não necessitam

acabamento interno extra além da pintura com emassamento. Sendo mais leves

que os maciços podem ser produzidos com maiores dimensões possibilitando o

apoio diretamente nos pilares, reduzindo a carga permanente nas vigas.

Os acabamentos, em ambos os casos, variam desde o concreto liso, pintado,

lavado ou jateado até o revestido com cerâmicas ou pedras. Podem ainda conter

baixos ou altos relevos, aberturas ou outros detalhes específicos.

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Os painéis devem ser posicionados, preferencialmente, faceando externamente

a estrutura (laje, viga ou pilar), com uma folga da estrutura. O valor desta

distância é estabelecido, de comum acordo entre o produtor dos painéis e o da

estrutura, para cobrir as tolerâncias de prumo e alinhamento, de ambos os

sistemas. Os valores mais comuns adotados são 3cm para estrutura de aço e

5cm para a de concreto armado moldada no local. Devem ser apoiados na parte

inferior com sistemas que absorvam todo o peso próprio e permitam um fácil

ajuste do nível. Na parte superior situam-se os elementos de fixação contra o

tombamento e que permitem o ajuste de prumo. Desta forma as juntas

horizontais serão posicionadas sobre as vigas ou lajes não sendo visíveis do

lado interno. Sempre que possível a mesma solução deve ser adotada para as

juntas verticais, posicionando-as sobre os pilares. O exemplo abaixo exemplifica

estes casos:

A transferência do seu peso próprio para a estrutura, através de apoios na parte

inferior, aumenta a durabilidade das peças. Isto se dá pela presença de forças

de compressão geradas pelo efeito arco. A fixação no topo, apesar de facilitar a

montagem, tem o inconveniente de gerar tensões de tração em grande parte do

painel, facilitando o surgimento de microfissuras. Nessa situação, a fixação de

revestimentos sobre a superfície tracionada merece atenção especial.

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Os sistemas de fixação dos painéis à estrutura variam para cada fornecedor.

Geralmente utilizam um com liberdade de movimento horizontal, segundo o

plano que contem o painel, e outro fixo, sem possibilidade de deslocamento

neste mesmo plano. Podem ser soldados ou aparafusados à estrutura.

A coordenação modular da fachada tanto horizontal quanto vertical é um aspecto

importante na viabilidade econômica do sistema. Quanto maior for o número de

repetição de um formato de painel menor será o seu custo de fabricação. Para

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cada prumada teremos pelo menos 3 tipos de painéis: o da cobertura incluindo

a platibanda, o tipo que se repetirá nos andares intermediários e por fim o do

primeiro pavimento que terá sua altura estendida até compor com o teto de

transição.

As juntas entre painéis, tanto horizontais quanto verticais, devem ser projetadas

de forma a impedir a passagem de água para o interior do edifício. Devem ter

uma vedação adicional, à base de materiais elastoméricos, resistentes à ação

dos raios solares, de forma a promoverem a completa vedação mesmo sob os

efeitos cíclicos de contração e dilatação térmica dos painéis e dos movimentos

da estrutura de suporte.

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São diversas as possibilidades de modulação dos painéis, desde que seja

observado um padrão de repetição, baseado principalmente no sistema de apoio

e fixação. Esta modulação deve, obrigatoriamente, ser adotada para todos os

projetos: arquitetônico, estrutural, etc.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

www.brasilit.com.br

www.belmetal.com.br

Manual de construção em Aço – Tecnologia e Vedação e revestimentos

para fachadas