Componentes da Suspensão, Direção e Freio Linha 320 e 370cv

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Linha pesada - Caminhões WW

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  • Componentes daSuspenso, Direo e FreioLinha 320 e 370 cv

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  • 1Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    NDICE

    INTRODUO .................................................................................................... 2

    GENERALIDADES ............................................................................................... 3Tipos de molas.............................................................................................. 3Mola helicoidal .............................................................................................. 3Molas perfiladas............................................................................................ 5Mola parablica ............................................................................................ 5Mola trapezoidal ........................................................................................... 6Mola Z ...................................................................................................... 6Molas de borracha......................................................................................... 6Suspenso dianteira ...................................................................................... 8Suspenso traseira ........................................................................................ 8Feixe de molas principais com molas auxiliares ................................................. 9Feixe de molas progressivas ........................................................................... 9Feixe de molas de flexibilidade varivel ...........................................................10Suspenso mista metal/ar .............................................................................11Suspenso em tandem ..................................................................................12

    SUSPENSO .....................................................................................................14Suspenso dianteira .....................................................................................14Veculos com suspenso metlica ..................................................................14Veculos com suspenso a ar .........................................................................14Suspenso traseira .......................................................................................15Caminhes Volkswagen 19-370 .....................................................................15Caminhes Volkswagen 25-370 .....................................................................18Caminhes VW 31-370 .................................................................................22Detalhe da suspenso ...................................................................................22

    DIREO HIDRULICA .......................................................................................25Caractersticas construtivas ..........................................................................25Funcionamento ............................................................................................26Funcionamento e ajuste das vlvulas limitadoras de presso (esteramento) .......28Verificao do nvel de leo...........................................................................29

    SISTEMA DE FREIOS ..........................................................................................30Caminhes Volkswagen 19-370 (com suspenso metlica) ...............................30Freio de servio ...........................................................................................31Freio de estacionamento/emergncia ..............................................................32Freio-motor .................................................................................................32Caminhes Volkswagen 19-370 (com suspenso a ar) ......................................33Caminhes Volkswagen 25-370 .....................................................................35Caminhes Volkswagen 31-370 .....................................................................37Sistema de freios - Legenda...........................................................................39

  • 2INTRODUO

    As informaes e dados tcnicos contidos nesta apostila so de uso especficoem aes de treinamento, estando sujeitos a alteraes sem prvio aviso.Consulte sempre a literatura atualizada editada pela Volkswagen Caminhes enibus.

    Um dos destaques do projeto dos caminhes Volkswagen Constellation , sem dvida, arobustez de sua estrutura. Quadro do chassi reforado, distncias entre-eixos adequadas eotimizadas em relao aplicao do veculo e um sistema de eixos e suspenses calculadopara oferecer o mximo em resistncia e conforto.

    Analisando aspectos de projeto e construtivos, encontramos na escolha da suspenso,conexo com outros itens de relevncia, como a segurana de rodagem e da cargatransportada, que receberam ateno especial durante seu desenvolvimento.

    O emprego dos diversos tipos de suspenso traz aos caminhes Constellationcaractersticas e vantagens que refletem o avano tecnolgico do produto e a preocupaoda Volkswagen em oferecer, ao cliente da marca, o veculo na medida exata de suanecessidade.

    Volkswagen. Menos voc no quer. Mais voc no precisa.

  • 3Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    GENERALIDADES

    O sistema de suspenso de um veculo tem mltiplas finalidades e, entre elas, algumas quedeterminam e definem suas caractersticas construtivas.

    Ao analisar a aplicao destinada ao veculo, podemos escolher, entre os vrios tipos desuspenso disponveis, aquela que melhor se adapte operao que ele ir exercer. De ummodo geral, veculos esportivos necessitam de suspenses mais duras, cujo objetivo manter alto grau de estabilidade; veculos de passeio requerem suspenses mais macias,que ofeream maior conforto; veculos de carga necessitam de suspenses reforadas pararesistir ao peso aplicado sobre sua plataforma; veculos usados no transporte coletivo depassageiros tm necessidade de conciliar suspenses com caractersticas de resistncia econforto, duas condies exigidas por este segmento.

    Em se tratando de veculos destinados ao transporte de cargas, a suspenso desempenhaduas funes importantes:

    - suportar o peso aplicado sobre a plataforma de carga do veculo, mais o peso prpriodesta plataforma, incluindo todos seus componentes e agregados, como o conjunto moto-propulsor;

    - absorver, por meio de sua ao elstica, os golpes e esforos de reao incidentes sobre aestrutura do veculo causados por irregularidades do leito de trnsito, protegendo suaintegridade estrutural.

    Como resultado, a suspenso dos veculos destinados ao transporte de carga formaconjuntos complexos, onde aes e reaes so projetadas e calculadas para oferecer omximo rendimento, resistncia, segurana e conforto com baixos ndices de manuteno ede custo operacional.

    Tipos de molas

    Mola helicoidal

    Molas helicoidais apresentam a caracterstica de grande coeficiente de elasticidade emfuno de seu projeto de construo. So amplamente aplicadas em veculos de passeio oucomerciais leves, pois a condio de transporte do volume prevalece sobre o peso dacarga. construda por um arame de ao enrolado em forma de espiral.

  • 4A sobreposio das lminas das molas, com o comprimento diferenciado, d umacaracterstica prpria de progressividade de reao carga aplicada ao veculo, uma vez quea distribuio de esforos no feixe ocorre de forma proporcional em toda a sua extenso.

    A primeira lmina do feixe possui, em cada uma de suas extremidades, um olhal (rolado naprpria barra) que envolve uma bucha metal/borracha utilizada como suporte do feixe. Aextremidade dianteira tem sua posio fixa, apoiada no quadro do chassi por um suporte,enquanto a outra, traseira, apoiada em um mancal mvel que d mola a liberdade demovimentao durante o deslocamento do veculo com carga, quando ocorre umalongamento da distncia entre os olhais dianteiro e traseiro.

    Alguns feixes de mola semi-elptica tm a extremidade traseira da primeira lmina lisa,apoiada em um suporte com superfcie deslizante, e o alongamento da lmina ocorre deforma livre.

    Ponto fixo Ponto mvel

    Jumelo

    Mola semi-elptica

    Olhal

  • 5Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Molas perfiladas

    So chamadas molas perfiladas as lminas de molas com perfil especial ou diferenciado.Como exemplo, podem ser mencionadas as molas parablicas e as molas trapezoidais, doisperfis muito utilizados na suspenso dos veculos atuais, em que lminas apresentam perfile/ou curvatura correspondentes figura geomtrica indicada em sua denominao.

    Mola parablica

    Lmina de mola com seco varivel na extenso do comprimento, adquirindo perfilespecfico e com curvatura correspondente a uma parbola. Apresenta extremidade depequena espessura, aumentando progressivamente em direo ao centro da lmina, regiode alta concentrao de tenses.

    A distribuio de esforos na lmina se d de forma proporcional em toda a sua extenso,no gerando pontos de concentrao de tenses. Este tipo de mola pode tambm serutilizada em forma de feixe e, quando nesta condio, apresenta caracterstica deprogressividade atravs de canais nas extremidades das lminas.

    Em veculos comerciais leves, as molas parablicas podem ser usadas como feixe principal.Em veculos pesados, podem ser utilizadas como feixe principal na suspenso dianteira efeixe auxiliar na traseira.

  • 6Mola trapezoidal

    Tendo como principal caracterstica sua alta resistncia carga aplicada, a mola trapezoidal, em geral, instalada como ltima lmina em feixes de molas de veculos extrapesados,servindo como apoio para todas as demais lminas do feixe, evitando que virem aocontrrio. So lminas de grande espessura, com baixa deformao elstica.

    Mola Z

    Por apresentar perfil semelhante ao desenhoda letra que lhe d nome, este perfil demola, em geral, compe as suspenses dotipo misto, metlico/pneumtico. Alm deatuar como agente elstico, absorvendoparcialmente os esforos causados peladeformao do piso, ainda serve como apoiopara os bolses de ar da metade pneumticada suspenso mista.

    Molas de borracha

    Utilizadas normalmente como batente de fimde curso de suspenso, principalmente paraevitar o choque metal/metal, as molas deborracha so constitudas por um blocorgido, ou um bloco com cavidade interna,onde o ar aprisionado atua como agenteamortecedor, aumentando a capacidadeelstica do componente.

  • 7Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Outro tipo de mola que emprega o ar e a borracha como agentes amortecedores achamada cmara ou bolso de ar, e sua aplicao configura a suspenso a ar ou suspensopneumtica.

    Alguns veculos empregam suspenso total a ar, enquanto outros empregam o sistema desuspenso mista, metal/ar.

    No primeiro caso, as cmaras de ar so apoiadas diretamente em vigas, usando um nmeromaior de bolses. O peso da carga sustentado diretamente pelo bolso. No segundo, osbolses de ar so apoiados em lminas de mola perfiladas (ex.: - mola Z), dividindo entresi o peso da carga e a capacidade elstica do conjunto.

  • 8Suspenso dianteira

    Geralmente, as molas aplicadas na suspenso dianteira dos veculos destinados aotransporte de carga so de construo simples, do tipo molas semi-elpticas ou molasparablicas.

    Por apresentar uma variao de carga relativamente pequena quando comparada com avariao no eixo traseiro, as molas semi-elpticas usadas na dianteira tm atuao em duploestgio, ou seja, a ao de reao ao peso suportado apresenta um primeiro estgio onde opeso prprio do veculo considerado como carga e j est apoiado no conjunto.

    O segundo estgio entra em ao com a parte da carga transportada que incide sobre o eixodianteiro, exigindo atuao das demais molas do feixe. Este tipo de reao faz com que apermanncia no interior da cabine (motorista e acompanhante) tenha a mesma condio deconforto, tanto com o veculo carregado, como descarregado.

    Suspenso traseira

    No(s) eixo(s) traseiro(s) dos caminhes mdios, pesados e extrapesados, so usadassuspenses de construo mais complexa, em funo da grande variao do peso da cargaincidente sobre o eixo nas condies carregado/descarregado.

    Baseado nestas condies, a suspenso traseira pode apresentar as seguintesconfiguraes:

    1 - Feixe de molas principais com molas auxiliares

    2 - Feixe de molas progressivas

    3 - Feixe de molas de flexibilidade (rate) varivel

    4 - Suspenso mista metal/ar

    5 - Suspenso para eixos em tandem (bogie)

    6 - Suspenso tipo balancim

  • 9Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Feixe de molas principais com molas auxiliares

    A atuao deste conjunto de suspenso tem efeito similar ao de duas molas separadas.A mola principal (independente do tipo de mola usada) encontra-se fixada e articulada emsua parte frontal, no quadro do chassi, de forma que a transmisso da fora de trao ou defrenagem seja passada, ao veculo por meio desta ligao. Este conjunto suporta o pesoprprio do veculo e seu beneficiamento, mais parte da carga transportada.

    Acoplado ao feixe de molas principal, encontra-se posicionado um segundo pacote delminas, de menor comprimento e quantidade que entra em ao somente quando a cargatransportada for maior que 50% de seu valor limite (at o total de 100%). Esta propriedade,ao mesmo tempo em que refora a resistncia do conjunto de molas, assegura conforto derodagem nas mais variadas condies de carga aplicada.

    Feixe de molas progressivas

    Sob certos aspectos, a suspenso por molas semi-elpticas de ao progressiva muitosimilar suspenso por mola principal e auxiliar. A diferena que neste modelo desuspenso, quando o veculo est descarregado, as lminas de molas se tocam, em todoseu comprimento, apenas parcialmente.

    Esta condio se altera quando aplicada uma carga sobre a plataforma do veculo. Amovimentao das lminas vai fazendo com que se toquem, em extenso cada vez maior,at que cada lmina esteja com seu comprimento total em contato com a lminaimediatamente superior ou inferior.

    Mola auxiliar

    Mola principal

  • 10

    Rate: Denominamos rate ou rating de uma mola sua capacidade de suportarcarga. As lminas de molas, quando descarregadas, apresentam-se arqueadaspara cima, entretanto, ao receber sua carga nominal tendem a tornar-se planas.Essa capacidade de sustentao determina o rate da mola.

    Como principal caracterstica deste modelo de mola, destaca-se o fato de sua reaoapresentar resposta progressiva, proporcional carga aplicada, e no uma reao sbita enica, ao ser solicitado pela aplicao da carga.

    Feixe de molas de flexibilidade varivel

    Por este processo, a progressividade da reao da mola ocorre por variao da posio decontato da mola com seu apoio no chassi. Por no possuir olhais de fixao, uma lmina naparte inferior do feixe (lmina de reao) mantm o conjunto posicionado e assegura oalinhamento do eixo traseiro.

    Ao ser carregada, a mola sofre uma movimentao (deformao elstica), alterando seuponto de contato (apoio) com o suporte fixado no quadro do chassi.

    Apresenta uma diminuio progressiva da flexibilidade (ou aumento do rate), sendo maisflexvel nas cargas leves e aumentando sua rigidez medida que esta carga aumenta.

  • 11Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Suspenso mista metal/ar

    Transporte de materiais frgeis exigecuidados especiais para a preservao dacarga e, desta forma, a suspenso recebeuma misso adicional: proteo.

    A utilizao de um combinado entre extremoconforto (suspenso a ar) e robustez(suspenso metlica) assegura condiesideais para o transporte de mercadoriasespecficas, como vidro, eletrnicos, etc. Acomposio do conjunto, em geral, se dpelo uso de molas perfiladas em formatoZ, que alm da ao amortecedora, aindaatuam como base para as cmaras, partepneumtica da suspenso.

    Suspenso em tandem

    So assim chamados os modelos desuspenso que unem, por um nicoconjunto de molas, eixos seqenciais,independentemente de serem ambostracionrios (6x4) ou trao-apoio (6x2).

    Adicionalmente, este tipo de suspensooferece a vantagem de permitir o seurebaixamento momentneo, facilitando asaes de engate e desengate de reboques esemi-reboques, entre outras manobras.

  • 12

    A suspenso em tandem pode ser constituda por 2 feixes (um para cada lado do veculo)ou 4 feixes (2 para cada lado) de molas, conforme indicado nas imagens. Tambm chamadade bogie, a grande caracterstica deste modelo de suspenso sua atuao independentepara cada um dos eixos, dando grande mobilidade ao mecanismo e permitindo vencerfacilmente terrenos acidentados e grandes obstculos (verso 6x4).

    Braos de reao, fixos e regulveis, alinham a suspenso com o chassi e auxiliam o veculona transmisso dos esforos de trao e frenagem.

  • 13Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Um dos fatores de maior influncia no que se refere ao conforto e, como conseqncia, nadirigibilidade de um veculo sua suspenso. Os altos ndices de aprovao nestes doisitens comprova a adequao do sistema de suspenso dos caminhes VolkswagenConstellation sua vocao, assegurando ao veculo a robustez necessria a cada aplicaoem que submetido, propiciando baixo custo operacional, alm de oferecer excelentescondies de operao, mesmo em pisos irregulares, em condies precrias ou terrenosacidentados, como as operaes fora-de-estrada.

  • 14

    Suspenso dianteira

    Veculos com suspenso metlica

    Com capacidade tcnica para suportar6.100 kg de peso, a suspenso dianteirados caminhes VW 370 com suspensometlica do tipo feixe de molas semi-elpticas, de duplo estgio, com acaracterstica de absoro gradual dasreaes causadas pelas irregularidades dopiso, de acordo com o peso da cargatransportada.

    Agregada ao feixe de molas, em sua parteinferior, encontra-se instalada uma lmina deposicionamento do macaco hidrulico, como objetivo de facilitar os servios demanuteno quando houver necessidade delevantar o veculo.

    SUSPENSO

    Veculos com suspenso a ar

    Nos casos em que o veculo apresentarsuspenso traseira a ar, a suspensodianteira ser composta por lminas demolas parablicas de ao progressiva.A utilizao de molas parablicas, emconjunto com a suspenso traseira a ar,oferece grande estabilidade direcional,contribuindo para o aumento da seguranaativa do produto.

  • 15Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Suspenso traseira

    Caminhes Volkswagen 19-370

    O caminho-trator VW 19-370 apresentaduas verses de configurao - suspensometlica e suspenso a ar - com asseguintes caractersticas:

    Suspenso metlica

    Em sua verso Standard, o VW 19-370 vemequipado com suspenso traseira metlica,com feixe principal de molas semi-elpticasde ao progressiva, acompanhado de umfeixe auxiliar de molas parablicas. Acapacidade tcnica desta suspenso de11.000 kg.

    Suspenso pneumtica

    Opcionalmente, o VW 19-370 pode serequipado com um conjunto de suspensomista, mecnica-pneumtica, composto porduas lminas de molas tensoras e doisbolses pneumticos, com alimentaounificada para os bolses e pressocontrolada por uma vlvula niveladora.

    As molas tensoras, alm de suportar a cargatransportada, atuam como base de apoiopara os bolses. A unio entre as molastensoras, esquerda e direita, feita por meiode uma travessa de ligao com perfilreforado, para aumentar a resistncia dasuspenso a esforos torcionais.

  • 16

    Para assegurar excelente condio deestabilidade lateral da suspenso, o conjuntoconta com uma barra, tecnicamenteidentificada como barra Panhard, unindo alongarina direita carcaa do eixo traseiro.

    A barra Panhard apresenta perfil no-lineare instalada apoiada em mancais de borrachado tipo silent block que, alm de absorvervibraes, aumentam a durabilidade doscomponentes de fixao do sistema.A capacidade de trao da suspenso de15.000 kg.

    Com o objetivo de facilitar as operaes deengate e desengate do reboque (ou semi-reboque), os veculos VW 19-370 permitembaixar a suspenso traseira, operaorealizada por meio de uma vlvula do tipopush-pull instalada no circuito dealimentao da suspenso, que comanda oesvaziamento (para fazer baixar a suspenso)ou o enchimento (para fazer elevar asuspenso) dos bolses de ar.

    A operao conta, ainda, com o auxlio darampa-convite, instalada na extremidadetraseira do chassi.

  • 17Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    19-370

  • 18

    Caminhes Volkswagen 25-370

    Concebido para atuar como caminho trator, o Volkswagen 25-370, um cavalo-mecnicocom duplo eixo traseiro verso 6x2 (eixo traseiro posterior, de apoio), recebe comosuspenso traseira um conjunto Tag-tandem, tipo balancim, com suspensoreletropneumtico para o eixo de apoio.

    Este conjunto de suspenso, com doisfeixes de molas semi-elpticas - um paracada eixo - interligados por um apoio central(balancim), 2 braos tensores fixos e 2braos tensores regulveis, responsveispelo alinhamento dos eixos anterior eposterior, distribui a carga transportada deforma equivalente entre estes 2 eixos, a fimde obter um equilbrio dinmico do veculo.

    Capacidade tcnica e PBT homologado so correspondentes apenas ao cavalo-mecnico, considerando a distribuio da carga do reboque sobre a quinta-rodamais o peso prprio do veculo. A capacidade tcnica total e o PBTC dependemdo tipo de reboque, ou semi-reboque, a ser atrelado ao caminho trator,respeitados os limites estabelecidos pela Lei da Balana. Valores mximos:PBTC = 57.000 kg; CMT = 60.000kg.

  • 19Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    O conjunto possui ainda um suspensoreletropneumtico para o eixo de apoio.O acionamento deste dispositivo controlado pela Unidade Lgica epossibilita que o eixo seja levantado emduas condies pr-programadas:

    1. Levantamento parcial, tambmconhecido como Extra TractionDevice - ETD, no qual o levantamentodo eixo de apoio promove atransferncia de parte do peso da cargapara o eixo tracionrio, aumentando aaderncia das rodas no piso, eliminandoo efeito de deslizamento rotativo(veculo patinando), e possibilitandoque o veculo transponha trechos comcondies adversas.

    2. Levantamento total do eixo de apoiopara transporte na condio em vazio,visando diminuir resistncias derolagem e aumentar a vida til doscomponentes do sistema de rodagem.

    30%

    100%

    Projetada para uma capacidade tcnica de 11.000 kg por eixo, confere ao veculo,juntamente com a suspenso dianteira, a capacidade tcnica total de 28.100 kg(PBT homologado de 23.000kg).

  • 20

    25-370

  • 21Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Caminhes VW 31-370

    A verso 6X4 dos caminhes Volkswagen Constellation recebe a suspenso Randon R26,do tipo Bogie, de caractersticas tcnicas projetadas e dimensionadas para atender snecessidades de utilizao em situaes severas, como no transporte madeireiro, canavieiro,minerao e construo civil, alm de outras operaes fora-de-estrada.

    Atua por feixes de molas semi-elpticas de ao progressiva, invertido, com extremidades deapoios flutuantes que, aliados geometria da suspenso, oferecem as condiesnecessrias para o funcionamento ideal nesta aplicao.

    Os apoios externos das molas nos eixos so removveis e providos internamente de placasde atrito com as molas, substituveis, proporcionando facilidade de instalao e reduo docusto com itens de desgaste na manuteno.

    Detalhe da suspenso

    Mancais centrais das molas, articulados sobre buchas em borracha e metal (silent-block),absorvem vibraes causadas pelas irregularidades do terreno, reduzindo com isso atransferncia dessas vibraes ao chassi do veculo, aumentando a vida til doscomponentes do conjunto.

    Frente do veculo

  • 22

    Um sistema de braos estabilizadores mantm os eixos alinhados no plano horizontal,mesmo nas condies extremas de movimentao, sendo os inferiores em pares eregulveis, e os superiores em forma de V e fixos.

    Batentes montados sobre os eixos e cabos tirantes flexveis limitam o curso da suspensonas condies extremas, reduzindo o risco de avarias dos componentes de interface chassi -suspenso.

    A estrutura de reforo interna ao chassi, composta por travessas e longarinas, tem a funode distribuir os esforos transmitidos pela suspenso ao chassi e ancorar os braosestabilizadores e mancais centrais, reforando o conceito de robustez da suspenso traseira.

    Os componentes de interface so parafusados, e processos de controle e qualidade pr-estabelecidos comandam a realizao das furaes e a fabricao das peas, dentro dergidos padres de tolerncias, visando o fornecimento de um sistema integrado snecessidades do segmento.

  • 23Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    31-370

  • 24

    19-370

    25-370

  • 25Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    31-370

  • 26

    DIREO HIDRULICA

    Vlvula rotativa em posio neutra

    A - CarcaaB - PistoC - Haste da direoD - Sem fimE - Barra de toroF - Eixo setorG - Vlvula limitadora de pressoH - Vlvula de reabastecimento/sucoQ - Reservatrio de leoR - Bomba de palhetasS - Vlvula de restrio de fluxo

    Q

    R

    S

    EBA

    GH

    C

    DF

    Caractersticas construtivas

    Internamente, o mecanismo da direohidrulica ZF SERVOCOM composto poruma vlvula de controle, um cilindro detrabalho, mais um conjunto de direomecnica completo.

    Uma bomba de palhetas, acionada pelomotor do veculo, fornece leo sob pressopara a direo.

    A carcaa da direo apresenta formatocilndrico para alojar o pisto, que convertea rotao da haste da direo em ummovimento axial e o transfere ao eixo setor.O estriado do eixo setor e do pisto soretos, tendo superfcie com alto grau deacabamento, sendo necessrio fazer apenasum ajuste sem folga na posio central, pormeio dos excntricos das tampas laterais(rolamentos).

    O furo do pisto, roscado internamente,entra em contato com o sem fim por meioesferas. Ao girar o sem fim, um canal emformato de espiral serve como duto detransporte das esferas formando uma fileiracontnua, de uma extremidade outra destecanal.

    A vlvula de controle constituda por umavlvula rotativa e um cabeote do sem fim,ambos com seis ranhuras de controle.

    A vlvula rotativa est conectada haste dadireo e gira, junto com o sem fim, ao sergirado o volante.

    Uma barra de toro, fixada vlvularotativa e ao sem fim, mantm a vlvula naposio neutra, enquanto no for aplicadoesforo ao volante.

    Na caixa da direo h uma vlvula derecuperao, pela qual o leo pode serremovido da linha de retorno.

    Existe ainda no sistema uma vlvulalimitadora que, como o prprio nome indica,limita o valor mximo da presso do leofornecida pela bomba de palhetas.

  • 27Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    N

    O

    JKLPM

    Funcionamento

    Ao transmitir o torque da haste da direo ao sem fim, ou vice-versa, a barra de toro acionada dentro do limite elstico, de forma a provocar uma toro entre a vlvula rotativa eo cabeote do sem fim. Desta forma, as ranhuras de controle da vlvula rotativa sodeslocadas da posio central (posio neutra), em relao s ranhuras de comando docabeote sem fim.

    Ao soltar o volante, a barra de toro retorna a vlvuIa para a posio neutra.

    Vlvula rotativa em posio de operaovolante girado no sentido horrio.

    J - Fenda de entradaK - Fenda de entradaL - Fenda de retornoM - Fenda de retorno

    A vlvula e o fluxo de leo so mostrados de forma simplificada, para facilidadede compreenso. Alm disso, estes desenhos mostram a vlvula em cortetransversal, para possibilitar a visualizao esquemtica da conexo da vlvula decontrole em relao aos compartimentos do cilindro e o funcionamento davlvula.

    N - Ranhura axialO - Ranhura axialP - Ranhura de retorno

  • 28

    Nesta condio, as aberturas de entradabloqueiam o fluxo do leo sob presso paraas ranhuras axiais da bucha de comando.

    Com a vlvula rotativa na posio descrita, oleo sob presso flui atravs das aberturasde admisso para a ranhura radial inferior dabucha de comando, atingindo o cilindroesquerdo e produzindo o auxlio hidrulico.As aberturas de entrada, ao serem fechadas,impedem o retorno do leo para oreservatrio.

    O leo ento forado para fora pelo ladodireito do cilindro. Atravs das fendas deretorno, flui em direo s ranhuras deretorno da vlvula rotativa.

    Quando o volante girado em sentidooposto, o pisto do cilindro de trabalho sedesloca para o lado esquerdo, sendoauxiliado pela presso do leo sobre ocilindro direito. As ranhuras de controle davlvula rotativa so deslocadas em sentidoanti-horrio, e deixam o leo sob pressofluir atravs das fendas de entrada abertasem direo s ranhuras axiais, completandoo circuito do cilindro direito.

    O leo sai do cilindro esquerdo atravs docanal das esferas do sem fim e das fendas deretorno abertas, indo s ranhuras de retornoda vlvula rotativa.

    O leo liberado para o reservatrio atravsdo furo central da vlvula rotativa.

    O leo sob presso flui na ranhura anularcentral da bucha de comando. Atravs detrs furos radiais dispostos simetricamente,o leo conduzido s ranhuras de controleda vlvuIa rotativa interna.

    A posio das ranhuras de controle ecabeote do sem fim ajustada de tal formaque, com a vlvuIa em posio neutra, apresso do leo pode fluir atravs dasfendas de entrada para o interior dasranhuras axiais em forma de arco docabeote do sem fim.

    A partir da, o leo flui livremente atravsdos furos radiais para cada um dos lados docilindro de trabalho. Enquanto a vlvula dadireo estiver na posio neutra, o fluxo deleo chega a ambos os lados do cilindro detrabalho, escoa em direo s trs ranhurasde retorno da vlvula rotativa e, de l, voltaao reservatrio.

    Ao esterar a direo no sentido horrio, opisto do cilindro de trabalho deslocadopara a direita.

    A presso do leo movimenta o pisto para olado esquerdo.

    As trs ranhuras de controle da vlvuIarotativa so deslocadas no sentido horrio, eas entradas ficam abertas para o fluxo depresso do leo.

    Vlvula rotativa em posio de operaovolante girado no sentido anti-horrio

  • 29Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Funcionamento e ajuste das vlvulaslimitadoras de presso (esteramento)

    Duas vlvulas limitadoras de pressosituam-se no mbolo, ao longo de seu eixolongitudinal.

    Os pinos de acionamento das vlvulasprojetam-se para fora, direita e esquerdado mbolo.

    Os pinos de acionamento das vlvulas sodeslocados pelos parafusos de ajustelocalizados na carcaa e tampa do cilindroquando o pisto movimentado, para adireita ou esquerda, em direo ao batentefinal.

    As vlvulas permanecem fechadas at queum dos pinos de acionamento toque oparafuso de ajuste.

    Quando o mbolo se movimenta para adireita, a vlvula direita acionada peloparafuso de ajuste antes do mbolo atingirsua posio final. Neste processo, o mboloda vlvula deslocado por presso de leo,o que possibilita sua circulao na cmara docilindro de trabalho e na tubulao deretorno. O processo inverte quando o mbolose move para a esquerda.

    importante que as vlvulas atuem quandofaltarem cerca de 3 a 5 mm para as rodasatingirem os batentes de encosto.

    B - mboloT - Vlvula limitadora de presso, direitaU - Vlvula limitadora de presso, esquerdaV - Cilindro direito (Pino de acionamento)W - Cilindro esquerdo (Pino de acionamento)X - Parafuso de ajuste direitoY - Parafuso de ajuste esquerdo

    Movimento do mbolo para a direita

    Ambas as vlvulas limitadoras de pressofechadas

    Y W U B T V X

  • 30

    Sangria

    Quando o sistema de direo estiver cheio e,com alguns giros do motor, o nvel do leono baixar alm da marca superior da vareta,pode ser dada a partida no motor.

    Colocar o eixo dianteiro sobre cavaletes oupratos giratrios. Girar o volante vriasvezes, de batente a batente, para que o arpossa sair dos cilindros. Observar o nvel doleo durante o processo. Se este nvel aindabaixar, deve-se complet-Io imediatamente.

    A operao deve ser repetida at que o nveldo leo permanea constante na marcasuperior da vareta e que, ao girar o volante,no surjam mais bolhas de ar no reservatrio.A sangria do sistema automtica.

    Verificao do nvel de leo

    O controle do nvel de leo dever serefetuado periodicamente, junto com averificao de outros itens localizados nocompartimento do motor.

    Controle do nvel de leo:

    - Com o motor em funcionamento e osistema de direo aquecido, o leo deverestar entre a marca superior e inferior davareta. Se este no for o caso, deve-secompletar com leo ATF.

    - natural que o nvel de leo baixe umpouco depois que o motor comeou afuncionar, pois o leo sempre contm umpequeno volume de ar e, devido resistncia vazo, o leo requer umapresso de 2-4 bar para atravessar omecanismo de direo. A diferena entreos nveis do leo, com o motor parado eem funcionamento, deve ser de 10 a 20mm. Caso a diferena ultrapasse estelimite, indicativo de que o leo contm arem excesso.

    Abastecimento

    Para o abastecimento da direo e dabomba, retirar a tampa do reservatrio deleo e ench-Io at a borda.

    A seguir, girar o motor algumas vezes (com omotor de partida) para abastecer com leo osistema hidrulico, por completo. Duranteeste processo, o nvel de leo do reservatriocai rapidamente. Por este motivo, oreservatrio dever ser sempre abastecidopara evitar a suco de ar.presso

    O dispositivo de partida remota deve ser utilizado para auxiliar as operaes deverificao do nvel, abastecimento e sangria do sistema de direo hidrulica.

  • 31Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Caminhes Volkswagen 19-370 (com suspenso metlica)

    Utilizando conceitos de projeto e construo aplicados aos veculos destinados aotransporte de carga, classificados como extrapesados, o caminho VolkswagenConstellation 370 possui sistema de freios dimensionado para oferecer frenagens seguras,mesmo quando as condies para seu uso se apresentam como crticas e/ou de emergncia.

    SISTEMA DE FREIOS

    Consulte legenda na pgina 49.

  • 32

    Freio de servio

    O sistema de freio de servio dos caminhesVolkswagen Constellation 370 acionado aar-comprimido do tipo tambor nas rodasdianteiras e traseiras. Conta com atuadores"S came", ajustadores automticos, duplocircuito e reservatrios de ar independentes.Ao ser solicitado, sua aplicao se d deforma eficaz e segura.

    So usados componentes de altaconfiabilidade, como conectores de engaterpido (conexes VOSS) e sapatas de almadupla nas rodas traseiras, mais largas,dimensionadas adequadamente para aaplicao em veculos sujeitos a desenvolvergrandes esforos de frenagem em funo dacarga que transportam e das severascondies topogrficas da rota. Omecanismo de acionamento, eixo excntricoem forma de "S", tambm proporcionareduzido nmero de paradas paramanuteno, disponibilizando o veculo paratrabalho por maior tempo.

    As sapatas de freios distribuem de maneirauniforme a presso de frenagem,aumentando sua vida til e reduzindo custosde manuteno. Por serem produzidas emmaterial "Non asbesto", no agridem o meioambiente.

  • 33Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Para aumentar a eficcia do sistema e,conseqentemente, a segurana ativa doveculo, o circuito contm uma vlvulacondensadora/separadora - CONSEP e umfiltro secador regenerativo, encarregados deretirar resduos de leo lubrificante e reter aumidade do ar comprimido, mantendo-olimpo para circulao por vlvulas e demaiscomponentes do sistema, assegurando seufuncionamento sempre com as condiesideais de trabalho.

    Freio de estacionamento/emergncia

    A segurana do sistema se completa com aaplicao do freio de estacionamento e deemergncia por ao de cmaras de molaacumuladora - Spring brake -, de altacapacidade de manuteno do veculoimobilizado, mesmo em aclives/declivesacentuados.

    Freio-motor

    O sistema principal de freios conta tambmcom o auxlio do freio-motor automtico dealta potncia, Dual Power Brake, de duploestgio, com atuao por movimentao dasaletas (vanes) do turboalimentador degeometria varivel, comandada pela ECM,ativado por teclas no painel e interruptoresnos pedais do acelerador e embreagem.O uso constante deste recurso reduz odesgaste dos componentes do sistemaprincipal.

  • 34

    Caminhes Volkswagen 19-370 (com suspenso a ar)

    A verso do VW 19-370, com suspenso a ar, equipada com um reservatrio adicional,cuja finalidade fornecer alimentao para os acessrios pneumticos (servo embreagem;caixa de mudanas; freio-motor) e acumular um volume de ar suficiente para abastecer osbolses que fazem a sustentao da carga aplicada suspenso, suprindo-os com a pressoadequada, conforme a solicitao.

    O ar necessrio para providenciar a regenerao do filtro secador armazenado em umreservatrio especfico para esta finalidade, com volume adequado operao. O processo deregenerao do filtro realizado automaticamente, sempre que a presso atingir seu valormximo.

  • 35Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    A dosagem adequada da presso a seraplicada ao mecanismo de freio das rodastraseiras depende diretamente da cargaaplicada ao eixo traseiro. Para uma avaliaodo valor desta carga e sua influncia duranteo transporte, o sistema de freios conta comuma vlvula sensvel carga (LSV), cujaoperao comandada pela variao dapresso nos bolses da suspenso a ar(indicativo do peso aplicado ao eixo),controlando a presso de aplicao eevitando o travamento das rodas.

    Configurado na verso caminho trator,exige uma vlvula distribuidora cuja funo sincronizar a atuao do freio do caminhotrator com o freio do semi-reboque. Destaforma obtida a mxima eficcia defrenagem da composio.

    A conexo entre caminho trator e semi-reboque feita por mangueiras flexveis dealta resistncia presso e ao desgaste porabraso.

  • 36

    Caminhes Volkswagen 25-370

    O chassi para caminho VW 25-370 utiliza,basicamente, o mesmo sistema de freio deservio que o modelo 19-370 4x2, acrescidodos componentes necessrios para frenagemdo eixo de apoio (3 eixo). Alm das vlvulase do mecanismo atuador, a verso 6x2possui 4 reservatrios, sendo o4 reservatrio, destinado a servir dedepsito de ar para aplicao do freio do3 eixo.

  • 37Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Por se tratar de um chassi destinado ao usocomo caminho trator (cavalo mecnico), osistema de freio de servio conta com circuitoespecfico para frenagem do reboque atrelado.

    Neste modelo de caminho, o circuito de arcomprimido aciona tambm o levantadorpneumtico do eixo de apoio (3 eixo) sendoo levantador abastecido pela linha especficapara acessrios, ativado por tecla no painele vlvulas eletromagnticas comandadaspela LU.

    Outro dispositivo acionado pelo ar comprimido o bloqueio entre as rodas do eixo tracionrio.

  • 38

    Caminhes Volkswagen 31-370

    Sistema de freios sem reboque

    Os chassis para caminho com sistema de trao 6x4, VW 31-370, assim como o chassiVW 25-370, tm como configurao bsica o sistema de freio do modelo VW 19-370,no qual os princpios tecnolgicos oferecem segurana de operao mesmo emcondies adversas, pois seus componentes so projetados e construdos seguindorigorosos padres internacionais.

    As diferenas entre as trs verses da famlia VW 370 se fazem sentir em suas peculiaridadesde configurao e aplicao.

  • 39Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Sistema de freios com reboque

  • 40

    Em se tratando do caminho VW 31-370, asdiferenas bsicas residem, noespecificamente no sistema de freio, masprincipalmente nos acessrios do modelocomo, por exemplo, a eliminao dolevantador do 3 eixo - dispositivo noaplicado a esta verso - e o bloqueio entreeixos tracionrios, inter-lock, feito atravsda rvore de transmisso entre osdiferenciais anterior e posterior.

    Opcionalmente, o chassi VW 31-370 pode vir equipado com circuito de freio para reboque,utilizao comum em algumas aplicaes do veculo, como o canavieiro e o madeireiro, entreoutros.

    Tabela do sistema de freio:

    A ar total, de duplo circuito, independentes, atuador "S" came, a tambor nasrodas dianteiras e traseiras e ajustador automtico. Reservatrios independentesde ar e vlvula CONSEP. Presso de frenagem do eixo traseiro controlado porvlvula sensvel carga (LSV).

    Por cmara de mola acumuladora, Master, do tipo diafragma 24". Vlvulamoduladora no painel.

    Inteligente, de alta potncia, de duplo estgio, do tipo Dual Power Brake-DPB,comandado pela ECM.

    4232 cm2 (19-370)

    6514 cm2 (25-370)

    6514 cm2 (31-370)

    de servio

    de estacionamento

    motor

    rea de frenagem:

    rea de frenagem:

    rea de frenagem:

  • 41Desenvolvimento da Rede - Treinamento

    Sistema de freios - Legenda

    As identificaes de componentes desta legenda so abrangentes a todos os modelos dafamlia Constellation

    Para conhecer mais detalhes sobre o funcionamento do sistema de freios e deseus componentes, consulte a apostila Sistema de Freios da linha Constellation370, editada pelo Treinamento de Assistncia Tcnica Caminhes e nibus.

    1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 -7b -7c -7d -7e - 8 - 9 -10 -11 -12 -13 -14 -15 -17 -18 -19 -20 -21 -22 -24 -25 -26 -27 -28 -30 -33 -34 -35 -36 -38 -39 -40 -

    CompressorAbafador de rudosPr-condensador (Serpentina)CONSEPFiltro secador (com vlvula reguladora)Vlvula de proteo de 4 viasReservatriosReservatrio regenerativoReservatrio primrioReservatrio secundrioReservatrio auxiliarVlvula dupla do pedalVlvula do freio de estacionamento/emergnciaVlvula do freio de servio do semi-reboqueVlvula unidirecionalVlvula de descarga rpida do freio dianteiroCmara de freio simplesVlvula rel de servioVlvula de 2 viasVlvula sensvel cargaVlvula distribuidora (para o semi-reboque)Cmara de freio dupla (Spring brake)Tomada de testeVlvula solenide (eletromagntica)T de distribuioVlvula de engate rpido do freio de servio do semi-reboque (mo de amigo)Vlvula de engate rpido de alimentao de ar do semi-reboque (mo de amigo)Vlvula de 2/2 vias (Haldex)Vlvula de regulagem do banco motoristaServo embreagemCaixa de mudanasMangueira de arBolso de suspenso a arSuspensor do 3 eixoVlvula redutora de presso de ar Sistema Anti-deslizamento ETDVlvula rel do freio de estacionamentoVlvula de descarga rpidaBloqueio do diferencial

  • 42

    ANOTAO

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