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COMPORTAMENTO DE PORTA - ENXERTOS DE CITROS (Citrus spp.) EM TRÊS TIPOS DE SOLOS COM DIFERENTES
NÍVEIS DE ALUMINIO E MANGANÊS
LUIZ AUGUSTO BUZOUN CABRAL DE V ASCONCELLOS
Orientador: Prof. Dr. SALIM SIMÃO
Tese apresentada à Escola Super ior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Agronomia. Área de Concentração: Solos e Nutrição de Plantas,
PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil
Maio - 1987
O F E R E Ç O
Ao meu pai FRANCISCO
À minha mãe VERA
Ao meu sogro PEDRO
À minha sogra APPARECIDA
À minha esposa V(RA LÚCIA e à minha
filha CAMILA, pela compreensão,
carinho e companheirismo
D E D I C O
i i.
i i i .
A G R A D E C I M E N T O S
Ao Prof. Dr. Salim Simão, pela eficiente e dedicada orienta
ção e pela sua amizade;
A Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piraci
caba, SP, pela oportunidade proporcionada para realização do
Curso;
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pe
lo financiamento do presente trabalho;
Ao CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
TecnoÍógico, pela bolsa de auxílio à pesquisa concedida para
realização do presente trabalho;
Ao Prof. Dr. Eurípedes Malavolta, pela colaboração, apoio e
amizade;
Ao Prof. Dr. Keigo Minami, pelo incentivo e sugestões apre
sentadas.
Aos Professores do Curso de Solos e Nutrição de Plantas da
ESALQ, pelos ensinamentos ministrados;
Aos Professores e Funcionários do Departamento de Agricult�
ra e Horticultura da ESALQ - Setor de Horticultura, pelas su
gestões e auxílio no decorrer deste trabalho;
Ao CIAGRI - Centro de Informática na Agricultura - ESALQ
pelos serviços prestados na área de análise dos resultados;
Ao Prof. Dr. Cássio R. de Melo Godoi, pelo auxílio na área
estatística;
Ao Departamento de Química da ESALQ, nas pessoas dos Profs.
Quirino A. de C. Carmello e Maria Emília M. Prezotto, pelas
facilidades oferecidas quando da realização das análises dos
materiais.
i V.
Aos Colegas Pós-Graduandos pel� amizade, apoio e convfvio
durante o Curso;
Finalmente, a todos que, de algum modo, tenham contribufdo
para a realização deste trabalho.
V .
ÍNDICE
Página
LISTA DE TABELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii i RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xvi i SUMMARY xix
1. INTRODUÇÃO 01
2. REVISÃO DE LITERATURA ............................. 03
3 . MA T E R I A-I S E M É T O D O S l 2
3. l. Porta-enxertos utiliza dos .. .. .. .. . .. . . .. .. . . . 12
3.2. Solos . . . .. . . .. .. . .......... .. . . . .. .. . .. . . . ... 13
3.3. Tratamentos com Alumínio e Manganês . . . . . . . . . . 17
3.4. Delineamento experimental e parâmetros obtidos 18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 20
4. l. Experimento com doses de Alumínio . . . . . . . . . . . . 20
4.1. l. Análises dos solos . . ... .. .. .. .. . .. .. . . 20
-4--. l.2. Pe.so do material vegetal seco 22
4.1.2. l. Peso da matéria seca das raízes. 22
4.1.2.2. Peso da matéria seca do caule
e ramos 24
4.1.2.3. Peso da matéria seca das fo-
lhas . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. " . . .. . . . 24
4.1.2.4. Peso da matéria seca total ... 25
Vi
Página
4.1.3. Composição mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.1.4. Extração dos nutrientes .. p......... 37
4. l.4.1. Nitrogênio . . . .. .. . .. .. . .. . 37
4.1.4.2. Fósforo ................... 39
4.1.4.3. Potássio . . . . . . . .. . .. .. . . . . 41
4.1.4.4. Cálcio .................... 43
4.1.4.5. Magnésio ........... ....... 45
4.1.4.6. Enxofre ................... 47
4.l.4.7. Alumínio ................. 49
4.1.4.8. Ferro ....... ..... ....... .. 51
4.1.4.9. Manganês ................. 53
4.l.4.10. Zinco ......... ........... 55
4.2. ·Experimento com doses de Manganês ........ .
4.2.l. Análises dos solos ................ .
57
57
4.2.2. Peso do material vegetal seco . . . . . . 58
4.2.2. l. Peso da matéria seca das
raízes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.2.2.2. Peso da matéria seca do cau
.le e ramos .... .... .... .... 61
4.2.2.3. Peso da matéria seca das fo
lhas ................ ·...... 62
4.2.2.4. Peso da matéria seca total. 62
4.2.3. Composição mineral 63
4.2.4. Extração dos nutrientes ............. .
4.2.4.1. Nitrogê�io ................. .
4.2.4.2. Fósforo ................... ..
4.2.4.3. Potássio .................. ..
4.2.4.4. Cálcio ..................... .
4.2.4.5. Magnésio ................... .
4.2.4.6. Enxofre .................. ; ..
4.2.4.7. Alumínio ................... .
4.2.4.8. Ferro ...................... .
4.2.4.9. Manganês ................... .
4.2.4.10. Zinco ...................... .
4.3. Considerações finais
5. CONCLUSÕES
LITERATURA CITADA
V i i .
_Página
73
73
75
77
77
80
82
84
86
88
90
92
97
98
LISTA DE TABELAS
TABELA l. Características de fertilidade apresentadas
pelos solos Areia Quartzosa (AQ), Latossolo
V i i i .
Página
Vermelho Amarelo (Lya) e Latossolo Roxo (LR). 15
TABELA 2. Características de fertilidade dos três so-
los em estudo, que receberam diferentes do-
ses de alumínio, após o período de incubação. 21
TABELA 3. Peso médio da matéria seca (g) das raízes
do caule e ramos, das folhas e total dos
porta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de alumínio. 23
TABELA 4. Teores médios de nitrogênio(%) nas folhas
dos porta-enxertos de citros, desenvolvidos
em três solos com diferentes doses de alumí
- ---n i o ..•• - : -: . . • • • . . . . • . • . . . . . . . . • • . • . • . . .- • • • . 2 7
TABELA 5. Teores médios _de fósforo (%) nas folhas, no
caule e ramos, e nas rafzes dos porta-enxe�
tos de citros, desenvolvidos em três solos
com diferentes doses de alumínio 28
TABELA 6. ·reores médioi de potássio (%) nas folhas,
no caule e ramos, e nas raízes dos porta-e�
xertos de citros, desenvolvidos em três so-
Í X
Página
los com diferentes doses de alumínio . . . . . . 29
TABELA Z. Teores médios de cálcio (%) nas folhas, no
caule e ramos, e nas raízes dos porta-enxe�
tos de citros, desenvolvidos em três solos
çom diferentes doses Je alumínio . .. . .. .. . . 30
TABELA 8. Teores médios de magnésio (%) nas folhas, no
caule e ramos, e nas raízes dos porta-enxer
tos de citros, desenvolvidos em três solos
com diferentes doses de alumínio
TABELA 9. Teores médios de enxofre (%) nas folhas, no
caule e ramos, e nas raízes dos porta-enxe�
__ tos de cjtros, desenvolvidos em três solos
31
com diferentes doses de alumínio ...... : .. . 32
TABELA 10. Teores médios de alumínio (ppm) nas folhas,
no caule e ramos, e nas raízes dos porta-e�
xertos de citros, desenvolvidos em três so-
los com diferentes doses de alumínio . . . .. . 33
X.
Página
TABELA 11. Teores médios de ferro (ppm) nas folhas, e
no caule e ramos dos porta-enxertos de ci
tros, desenvolvidos .em três solos com dife-
rentes doses de alumínio .. . . . . .. .. .. . . . . . . 34
TABELA 12. Teores méidos de manganês (ppm) nas folhas,
no caule e ramos, e nas r aízes dos porta-e�
xertos de citros , desenvolvidos em três so-
ios com diferentes doses de alumínio ..... : 35
TABELA 13. Teores médios de zinco (ppm) nas folhas, no
caule e ramos, e nas ráízes dos porta-enxe�
tos de citros, desenvolvidos em três solos
com diferentes doses de alumínio
TABELA 14. Quantidades mé dias de nitrogênio (mg) exis
tentes nas folhas dos porta-enxertos de ci
- --t r o s , d és -e n v o l v i d o s em t r ê s s o l o s c o m d i f e -
36
rentes doses de alumínio . . . . . . .. .. . . .. . . . 38
TABELA 15. Quantidades médias de fósforo (mg) existen
tes na parte aérea e na radicular dos porti
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
solos com diferentes de alumínio .. ·........ 40
TABELA 16. Quantidades médias de potá.ssio (mg) existe_12_
tes na parte áerea e na radicular dos por
ta-enxertos de citras, desenvolvidos em
X Í
Página
três s o 1 os e o m d i f e r. entes d os e s de alumínio. 4 2
TABELA 17. Quantidades médias de cálcio (mg) existen
tes na parte aérea e na radicular dos por
ta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de alumínio . _, 44
TABELA 18. Quantidades médias de magnésio (mg) exis
tentes na parte aérea e na radicular dos
porta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de alumín io .. 46
TABELA 19. Quantidades médias de enxofre (mg) existe_12_
tes na parte aérea e na radicular dos por
ta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de alumínio . . 48
TABELA 20. Quantidades médias de alumínio (mg) exis
tentes na parte áerea e na radicular dos
porta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de alumínio .. 50
Xi Í
TABELA 21. Quantidades médias de ferro (mg) existentes
na parte aérea dos porta-enxertos de citros,
desenvolvidos em três solos com diferentes
doses de alumínio
TABELA 22. Quantidades médias de manganês (mg) existe�
tes na parte áerea e na radicular dos port�
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
Página
52
�olos com diferentes doses de alumínio 54
TABELA 23. Quantidades médias de zinco (mg) existentes
na parte áerea e na radicular dos porta-en
xertos de citros, desenvolvidos em três so-
los com diferentes doses de alumínio . . . . . . 56
TABELA 24. Características de fertilidade dos três so
los em estudo, que receberam diferentes do-
ses de méfoganês, após o período de incubação. 59
TABELA 25. Peso médio da. matéria seca (g) das raízes
do caule e ramos, das folhas e total dos
porta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de manganês. 60
Xi i i
TABELA 26. Teores médios de nitrogênio (%) nas folhas
dos porta-enxertos de citros, desenvolvi -
dos em três solos com diferentes doses de
Página
manganês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
TABELA 27. Teores médios de fósforo (%) nas folhas
no caule e ramos, e nas rafzes dos porta -
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
�olos com diferentes doses de manganês ... · 65
TABELA 28. Teores médios de potássio (%) nas folhas ,
no calue e ramos, e nas rafzes dos porta
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
solos com diferentes doses de manganês . .. 66
TABELA 29. Teores médios de cálcio (%) nas folhas, no
caule e ramos, e nas rafzes dos porta-en
--�ertos d�citros, desenvolvidos em três so
los com diferentes doses de manganês...... 67
TABELA 30. Teores médios de magnésio(%) nas folhas ,
no caule e ramos, e nas rafzes dos porta
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
solos com diferentes doses de manganês 68
xiv.
TABELA 31. Teores médios de enxofre (%) nas folhas, no
caule e ramos, e nas rafz�s dos porta�enxe�
tos de citros, desenvolvidos em três solos
Página
com diferentes dose� de manganês . . . . . .. . . . 69
TABELA 3i. Teores médios de alumfnio (ppm) nas folhas,
no caule e ramos, e nas rafzes dos porta-e�
xertos de citros, desenvolvidos em três so-
los com diferentes doses de manganês . ... .. 70
TABELA 33. Teores médios de ferro (ppm) nas folhas e
no caule e ramos dos porta-enxertos de ci
tros, desenvolvidos em três solos com dife
rentes doses de manganês
TABELA 34. Teores médios de manganês (ppm) nas folhas,
no caule e ramos, e nas rafzes dos porta-e�
--�ertos �e-citros, desenvolvidos em três so-
7 l
los com diferentes doses de manganês . . . . . . 72
TABELA 35. Teores médios de zinco (ppm) nas folhas, no
caule e ramos, e nas rafzes dos po�ta-enxe�
tos de citros, desenvolvidos em três solos
com diferentes doses de manganês 73
TABELA 36. Quantidades médias de nitrogênio (mg) exis
tentes nas folhas dos porta-enxertos de ci
tros, desenvolvidos em três solos com dife
tes doses de manganês
TABELA 37. Quantidades médias de fósforo (mg) existen
tes na parte áerea e na radicular dos port�
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
. XV.
Página
75
solos com diferentes doses de manganês 77
TABERLA 38. Quantidades médias de potássio (mg) exis
tentes na parte áerea e na radiuclar dos
porta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de manganês. 79
TABELA 39. Quantidades médias de cálcio (mg) existen
tes na parte aérea e na radicular dos port�
- ·---e n x e r t o·s- d e e i t r o s , d e s e n v o l v i d o s em t rê s
solos com diferentes doses de manganês 80
TABELA 40. Quantidades médias de magnésio (mg) exis-
tentes na parte aérea e na radicular dos
porta-enxertos de citros, desenvolvidos em
três solos com diferentes doses de .manganês 82
TABELA 41. Quantidades médias de enxofre (mg) existen
tes na parte áerea e na radicular dos port�
-enxertos de citros, d�senvolvidos em três
xvi.
Página
solos com diferentes doses de manganês 84
TABELA 42. Quantidades médias de alumínio (mg) existen
tes na parte áerea e na radicular dos port�
-enxertos de citros, desenvolvidos em três
solos com diferentes doses de manganês
TABELA A3. Quantidades médias de ferro (mg) existentes
na �arte áerea dos porta-enxertos de citros,
desenvolvidos em três solos com diferentes
86
doses de manganês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
TABELA 44. Quantidades médias de manganês (mg) existe�
tes na parte áerea e na radicular dos port�
-enxertos de �itros, des�nvolvidos em três
solos com diferentes doses de manganês 90
TABELA 45. Quantidades médias de zinco (mg) existentes
na parte aérea e na radicular dos porta-en
xertos de citros, desenvolvidos em três so-
los com diferentes doses de manganês . . . . . 92
X Vi Í
COMPORTAMENTO DE PORTA-ENXERTOS DE C ITROS ( Citrus spp.) EM ,TRÊS
TIPOS DE SOLOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ALUMÍNIO E MANGANÊS
RESUMO
_Autor: LUIZ AUGUSTO BUZOLIN CABRAL DE VASCONCELLOS
Orientador: Piof. Dr. SALIM SIMÃO
A crescente expansão da citricultura brasileira
tem levado os produtores a implantar seus pomares em divers�s
€ipos de solos, com problemas sérios de acidez e pres�nça de
Alumin�o e Manganês. O presente trabalho teve por objetivo,
estudar o comportamento dos porta-enxertos laranja "Caipira'
.[Citrus sinensis (L.) Osbeck], a tangerina 'Cleópatra' [Citrus
resh�i Engl.) e o limão 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck) nessas
condições.
Os solos utilizados foram Areia Quartzosa (AQ),
Latossolo Vermelho Amarelo (LVa) e•Latossolo Roxo (LR).
Os tratamentos com Al e Mn foram os seguintes
par a o A l um i n i o : teores o ri gi na i s no s o l o ; a d i ç ão d e A l cor -
respondente a 25 e 50% da CTC de cada solo; para o Manganês�
tiores originais no solo; adição de Mn correspondente a 36 e
72· ppm para AQ, 50 e 100 ppm para LVa, e 150 e 300 ppm para LR.
xviii.
Este trabalho foi conduzido em casa-de�veg�ta
ção da Escola Superior de Agricultura 1
1 Luiz de Queiroz 11-USP -
Piracicaba - SP. Realizaram-se dois e�perimentos simultâneos,
sendo um para estudo do efeito do Alumfnio e outro par� Mang�
nês, em esquema fatorial 33 com ·quatro repetições e uma plan
ta por parcela.
Avaliaram-se os seguintes parâmet�os: (l) pe
so ·da matéria seca das rafzes, do caule e ramos, das folhas e
·total dos porta-enxertos; (2) composição mineral das folhas,
do caule e ramos,.e das rafzes; (3) quantidades existentes dos
nutrientes na parte aérea e na parte radicular.I
Os resultados mostraram que a adição de Alumf
nio e Manganês aos so.los promoveram reduções significativas
no desenvolvimento das plantas e na extração dos nutrientes
para os trê�. porta-enxertos em estudo. O porta-enxerto de li
mão 'Cravo' apresentou melhor desenvolvimento nas condições
naturais dos solos AQ e LR.
Os porta-enxertos de laranja 'Caipira' e limão
'Cravo 1 apresentaram melhor desenvolvimento nas condições na�
turais do LVa.
O porta-enxerto de limão 'Cravo I mostrou · ser
mais tolerante às variações de pH, Alumfnio e Manganês nos so
los, ficando a laranja 'Caipira' na posição intermediária e a
tangerina 'Cleópatra' na última posição.
BEHAVIOUR OF C ITRUS ROOTSTO CKS IN THREE SOILS
-WITK DIFFERENT LEVELS OF ALUMINIUM ANO MANGANESE
X Í X
Author: LUIZ AUGUSTO BUZOLIN CABRAL DE VASCONCELLOS
A dviser: Prof. Dr. SALIM SIMÃO
SUMMARY
Increasing expansion of brazilian citriculture
has led the citrus growers to implante their orchards in
several type of soils. These soils with th,eir own
characteristics, present serious problems on acidity due to the
high aluminium and manganese content. The objective of this
work was to study, behavior of 1 C aipira' sweet orange
[Citrus sinensis (L.) Osbeck], 'C leópatra' mandarin (Citrus
reshni Engl.) a�d 'Rangpur lime' (Citrus limonta Osbeck) in
these conditions. The following soils were used: quartz psamments (AQ),
Red Yellow Latossol (LVa) and Reddish Brown Latossol (LR ).
The aluminium levels considered were:
original aluminium content of each soil; and application of
Al correspondent to 25% and 50% of CEC of each soil. For the
matiganese, the following were u sed: original manganese
content of each soil; and addition of ·36 and 72 ppm for AQ,
5 o· a n d 1 O O p p m f o r L V a , l 5 O a n d 3 O O p p m f o r L R s o i l .
XX.
Two experiments were carried ou_t simuHaneously
in greenhouse of E.S.A. "Luiz de Queiroz 11 /USP - Piracicaba-SP,
one to study effect of aluminium and the other for manganese.
The experimental design was 33 factorial, with 4 replicates
and l plant per plot.
The following parameters were evaluated: (l)
dry matter weight of root, stem and branches, leaves and
total weight of rootstocks; (2) mineral composition of the
leaves, stem and branches, and roots; and (3) quantities of
nutrientes taken up by the above grownd part and the roots.
The results showed that the addition of
aluminium and manganese to ·the
reduction on the plan� growth
soi 1s promoted significant
and on the extraction of
nutrients by the rootstocks studied. The 'Rangpur lime' rootstock
presented the best growth in the natural conditions of AQ and
LR soils, while 'Caipira' sweet orange and 'Rangpur
lime' rootstocks grew better in LVa soil at nat_ural condition.
The 'Rangpur lime' r-0otstock was the most
.tolerant to the pH, aluminium and manganese variation in the
soils, the 1 Caipira 1 sweet orange being the intermediate and
the 1 Cleópatra 1 mandarin the least.
l. "INTRODUÇÃO
O .Brasil possui condições ecológicas das mais
favoráveis para o cultivo dos citros, podendo I
ser explorada
para este fim, uma vasta área do território nacional.
A citricultura brasileira apresentou-se� den
tro dos setores agrícola e agroindustrial, como um dos segme�
t�s mais dinâmicos durante a dltima década. As exportações
de suco concentrado congelado passaram de US$ 14 milhões, em
1970, para US$ 640 milhões, em 1981 (FUNDAÇAO GETOLIO VARGAS,
1980 e 1982). Atualmente o país tem a maior população de
p 1 antas c í t r i c as d o m u n. d o , u l t rap a· s s ando 2 O O mi l hões d e p 1 a n -
tas e uma produção ao redor de 10 milhões de toneladas de fru
tos anuais. Desse modo, o país colocou-se em primeiro lugar
no mundo como produtor de citros e exportador de suco concen
trado (CITRUS, 1984).
Dada a crescente expansão dessa cultura e a es
cassez de terras férteis, os produtores brasileiros têm im-
2
p l a n t a d o s e u s p o m ar e s n o s m a i s v a r i a d o s t i p o s d e s o 1 o s . 'E s -
ses solos, com suas caracteristicas próprias, podém apresfn
tar os mai� diversos níveis de fertilidade. Os 5olos das re
giões brasileiras norte, nordeste, centroeste, sudeste e sul
apresentam-se, em porcentagens consideráveis, como solos de
caracteristicas ácidas e com teores elevados de aluminio e
manganês (MALAVOLTA, 1976). No Estado de São Pau�o, onde se
contentra a citricultura brasileira na atualidade, a maior
parte da área cultivada deste Estado (87,3%) apresenta-se com
pH abaixo de 6,0.· É importante ressaltar que mais da metade I
dessa área (47,3%) mostra problemas sérios de acidez (GARGAN-
TINI et alii, 1970).
A literatura sobre o comportamento dos .citros
nas condições de elevada acidez, em presença de alumínio
e. manganês, é escassa, principalmente a nivel de Brasil como
um todo.
Assim sendo, com a finalidade de obter informa
ções básicas & respeito de três porta-enxertos mais comumente
utilizados na atualidad� para a citricultura brasileira, a
presente pesquisa tem como objetivo, verificar o comportamen
to desses porta-enxertos nessas condições de solo, a fim de
aumentar os conhecimentos sobre cada um deles.
3.
2 . . REVISÃO DE LITERATURA
O bom desenvolvimento e produção com-
pensadora das plantas de interesse econômico pelo homem, só
·ocorre quando o pH do solo apresenta-se dentro
determínada, segundo a característica de cada cultura. A grande maio
ria das culturas tem como pH adequado, entre os valores de 6,0
e 7,0. Valores muito abaixo ou acima podem comprometer o cul
tivo dessas plantas. Por outro lado, há unanimidade na lite
ratura, o fato de nos solos ácidos serem o alumínio e o mang�
nês os principais elementos que, acumulando-se exageradamente,
causam danos às plantas.
O pH do solo pode afetar o desenvolvimento das
plantas por ação direta ou indireta. Por efeito dire-
to do pH às plantas, consideram-se algumas ações específicas
dos íons hidrogênio (H+
), ou mais especificamente, ou
dos íons hidroxila sobre as atividades fisiológicas das plan
tas, tais como, por exemplo, a absorção de nutrientes, a res-
4.
piraçâo ou a atividade enzimática. ARNON e JOHNSON (1942) e
ARNON et alii (1942) verificaram, com detalhe, o efeito dire
to do pH para as culturas do tomateiro (Lycopersicum esculentum),
da alface (Lactuca sativa) e· da grama de bermuda (Cynodon
dactylon), observando que o efeito foi bastante acentuado nos
pH menores que 4 ,0 e maiores que 8 ,0. Para plantas de citros
(Citrus spp.), contudo, GUEST e CHAPMAN (1944) não verifica
ram com tanta clareza, o efeito direto �o pH, quando traba-
lharam nessas faixas de valores.
O efeito indireto do pH às plantas, refere-se
à ação dos íons hidrogênio e hidroxila sobre a disponibilida
de, menor ou maior (até níveis tóxicos), dos elementos essen
ciais ou não às plantas. Em decorrência desse fato, o proce�
so de absorção de nutrientes também é afetado, havendo conse
quentemente, uma interferência no cre.scimento e na produção�
das plantas. O efeito indireto do pH sobre as plantas ficou
constatado entre os valores de 4,0 a 8,0 nos trabalhos de ARNON e
JOHNSON (1942), ARNON et alii (1942), AMORIM et alii (1968) e
GUEST e CHAPMAN (1944).
Não existem ainda dados consistentes de que o
alumínio é um elemento essencial para o crescimento dos ci
tros ou outras plantas de grande porte (CHAPMAN, 1968). Po
rém, a literatura, indicando que o alum{nio em excesso na so
lução do solo é tóxico às plantas, é antiga, _de acordo com re
latos de PRATT (1966).
5.
Nos solos ácidos, o alumínlo trocável (Al+ 3
)
que está em equilíbrio com a solução do solo, pode ter ori
gem da rede cristalina dos minerais de argila, caolinita, prin
cip�lmente, ou a gibsita Al(OH)3 , ou o Al a 0 3 encontrado nos
solos ácidos m�ito intemperizados (WUTKE, 1972). A passagem
do alumínio do material de origem à forma trocável, só ocorre
em presença dos íons hidrogênio (H+
), existindo por isso, uma
correlação negativa muito estreita entre o pH e o teor de alu
mínio trocável, sendo que próximo ao pH 5,7 não ocorre prese�
ça de alumínio trocável (CATANI e ALONSO, 1969).
Em geral, considera-se como prejudicial �s
plantas, teores de alumínio trocável no solo, acima de
0,5emg/100 g (MALAVOLTA, 1980). Solos com teores tóxicos des
te elemento a algumas plantas cultivadas, foram relatados por
COUTINHO et alii (1971) e VIDOR e FREIRE (1972) no Estado do
Rio Grande do Sul, MASCARENHAS et alii (1981) no Estado de
São Paulo, MALAVOLTA (1976) na região do cerrado brasileiro.
Para a cultura dos cítricos, existem relatos de solos com
teores· tóxicos de alumínio no Hawai, segundo WORKU
et alii (1982).
A toxidez de alumínio nas condições de cultura
ao nível de campo de um modo geral, não pode ser visualmente
diagnosticada, como também pela determinação desse elemento
na parte aérea das plantas. Somente quando as plantas são
ctlltivadas em solução nutritiva, a visualização das raízes e
6.
o teor de alumínio nelas contidos podem ser usados como par!
metro� de diagnose (PRATT, 1966). A ação prejudiciai desse
elemento é inicialmente maior �obre as funções biológicas
das raízes, sofrendo uma limitação drástica no .desenvolvime� �
to, tornando-se mais evidente à medida que as plantas enve
lhecem, tanto nas raízes como na parte áerea (LIGON e P IE RRE,
1932; ADAMS e PEA RSON, 1967).
Alguns trabalhos de pesquisas fisiológicas SQ
bre a toxidez de alumínio, mostraram que este elemento inte�
fere na divisão das células das ràizes das plantas, fixa o
f�sforo em formas menos soldveis no solo ou nas raízes das
plantas, diminui a respiração radicular, interfere com cer
tas enzimas que orientam a deposição de polissacarideos nas
paredes das células, aumenta a rigidez das paredes das célu
las devido à deposição de pectídeos e ainda pode interferir
na absorção, transporte e uso de vários elementos como Ca,
Mg, P, K e na �gua usada pelas plantas (FOY, 1971a; FOY,
1971b; RORISON, 1965).
Na cultura dos citros, o alumínio quando em
excesso na solução do solo, parece não ser transportado sig
nificativamente para a parte aérea, não produzindo dessa fo�
ma, um sintoma de toxidez especifico. Porém, é nas raízes
que os sintomas de toxidez aparecem com maior clareza, exer
cendo, desse modo, uma simples redução· no crescimento da pa�
té aérea (CHAPMAM, 1968).
7.
Para se evitar o problema do alumfnid no cre�
cimento das plantas cultivadas, PRATT (1966) recomenaa a eli
minação do alumfnio trocável da solução do solo através da
calagem_ Porém, vários trabalhos de pesquisas têm revelado
que outro método de solucionar esse problema é a escolha e o
uso de plantas tolerantes. Essas plantas tolerantes possuem
caracterfsticas genéticas que permitem desenvolver-se e pro
duzir boas colheitas em presença de altas concentrações de
�lumfnio no solo, conforme mostram os trabalhos de KERRIDGE
e KRONSTAD (1968) e LAFEVER et alii (1977) para plantas de
trigo e DEVINE et alii (1976) para plantas de alfafa.
As caracteifsticas genéticas das pl_antas tole
rantes seriam responsáveis por mecanismos que anulariam ou
diminuiriam a ação do alumfnio tóxico. Esses mecanismos, se
gundo FOY et alii (1978), estariam baseados nos seguintes fa
tores: na capacidade das plantas tolerantes mudar o pH na
zona radicular; na forma de absorver o nitrogênio (NH4+ pr�
ferivelmente); na capacidade de absorção e ·translocação de
alumfnio; na nutrição de cálcio e fósforo; na capacidade
de formação de complexos orgânicos de alumfnio e na capacid�
de de absorção de ferro, magnésio, silfcio, potássio e ou
tros elementos.
Com relação a citros, WORKU et alii (1982} ve
rificaram existir um gradiente de tolerância ao alumfnio en
tre diferentes porta-enxertos, mencionando que a tangerina
8.
Cleópatra (Citrus re shni Engl.) foi o mais tolerante seguido
do Citrange Troyer (Poncirus trifoliata Raf. X Citrus sinensis
(L.) Osbeck) e este seguido pelo Poncirus t�ifoliata (P.
trifoliata Raf.).
O manganês, ao contrário do alumínio, é consi
d e r .a d o com o um e 1 emento esse n c i a l par a a· vi d a d a p l anta , s a -
tisfazendo tanto o critério direto quanto o indiPeto de es
sen.ciabil idade (ARNON, 1950). Ele é um ativador de muitas
enzimas, de óxido-redução, descarboxilases, hidrolases, trans
feridores de grupos e outras mais.
O efeito do excesso de manganês, prejudicando
o desenvolvimento e produção das plantas, é conhecido há mui
to tempo, como relata LABANAUSKAS (1966). Nos solos ácidos,
este elemento existe na forma divalente (Mn+ 2
), trocável ou
na solução do solo, forma esta, predominantemente absorvida
pelas plantas, podendo ainda ocorrer na forma de óxidos hi
dratados, em estados de oxidação mais avançados. LEEPER (1947)
menciona que existira no solo, portanto, manganês na forma
M +2 n , óxidos do tipo MnO e todas as formas entre
Mn0 2 , estando estas em equilíbrio dinâmico.
e
A disponibilidade do manganês no solo, avali� +2
da pela variação no teor de Mn , depende da atividade bioló
gica de bactérias e fungos, do potencial de óxido-redução e
do pH do solo. Para o pH verifica-se que a cada acréscimo +2
de uma urridade, a concentração de Mn na solução do solo di
9.
minui 100 vezes. Nos solos muito ácidos, o manganês está
frequentemente presente em concentrações tóxicas e quanto mais
baixo o pH, maior é a solubilidade desse elemento (FRIED e
PEECH, 1946; SNIDER, 1943; KUPPER et alii, 1968). Solos
com pH menor que 5,5, contêm grande parte do manganês na solu
ção (MULDER e GERRETSEN, 1952).
Para plantas de soja, PARKER et alii (1969) es
ta�eleceram que teores de Mn na solução do solo acima de
2,5 ppm de Mn solúvel em água, são tóxicos a essa espécie. So
los com teores tóxicos desse elemento a algumas espécies de t
plantas foram relatados por COUTINHO et alii (1971), no Esta-
do do Rio Grande do Sul, ALMEIDA e SFREDO (1979), no Estado
do Paraná e MASCARENHAS et alii (1981), no Estado de São Pau
lo. No caso da dos citros, HAAS (1932) e SMITH e SPECHT (1953)
relatam ocorrências de plantas apresentando folhas com sinto
mas de toxidez ao manganês, somente quando esse elemento foi
aplicado em excesso no solo ou em pulverizações, ou quando
plantas foram cultivadas em solução nutritiva com excesso do
mesmo. CHAPMAN (1968) menciona como sendo muito raro, casos
envolvendo citros a sintomas de toxidez de manganês, observa�
do a possibilidade dessa espécie ser razoavelmente tolerante
ao excesso desse elemento. Por outro lado, WORKU et alii
(1982) verificaram casos de toxidez de manganês em plantas cf
tricas, quando cultivaram essas no Hawai, em solos ácidos e
com alto teor desse elemento.
l O.
O manganês, em altos níveis na solução do so
lo, pode promover sintomas de deficiência de ferro nas folhas
das plantas (HEWITT e SMITH, 1975), diminuir a absorção de
cálcio {FOY, 1973) e também de magnésio, principalmente em se
tratando de solos ácidos e po_bres em cálcio {MASS et alii,
1969). Com relação aos aspectos fisiológicos e bioquímicos,
a toxid�z de manganês tem sido associada com a destruição de
auxinas (ácido indol acético-AIA) em algodão (MORGAN et alii,
1966), com um possível desbalanceamento de aminoácidos em ba
tatas {ROBINSON e HODGSON, 1961) e uma redução em nõmero e vo
lume de células das folhas, no peso de raízes e folhas de
plantas de beterrabas (TERRY et alii, 1975).
Nos citros, os sintomas de toxidez de manganês
têm se caracterizado por apresentar nas folhas das plantas,·
uma colóração marginal amarelada, porém, mantendo a parte ce�
tral verde. Em alguns casos, as nervuras na área amarelada
mantêm-se verdes também, não sendo difícil verificar o apare
cimento de manchas circulares necrosadas em várias partes do
limbo foliar (CHAPMAN, 1968).
O controle do excesso de manganês, onde este é
resultado da acidez do solo, pode ser feito por aplicação de
calcário. LOHNIS (1960) relata que, tanto o cálcio como o
magnésio, faz diminuir a absorção de manganês para algumas
culturas. A causa do cálcio adicionado à solução do solo di
minuir a absorção de manganês seria, segunclo FOY (1973), devi
1 l
do ao cálcio competir pelo mesmo sftio de absorção que o �a�
ganês. Outra maneira seria a de adicionar fósforo à solução
do solo, fazendo com que o manganês seja precipitado no per
fil (HEINTZ, 1968}. Porém, vários trabalhos de pesquisas r�
velaram que a escolha e o uso de plantas tolerantes é outro
modo que pode solucionar esse problema, _pois, as diferentes
espécies de plantas e seus cultivares diferem la�gamente na
tolerância ao excesso de manganês soldvel ou trocável no so-
·10 (FOY, 1973 e FOY et alii, 1969).
As plantas tolerantes ao excesso de manganês
possuem características genéticas, as quais seriam responsá-
veis por uma menor absorção e translocação desse elemento p�
ra a parte aérea ou por uma maior tolerância a altos . níveis
de manganês nos tecidos (FOY, 1973). Além disso, essas pla�
tas teriam a capacidade de formar complexos orgânicos de ma�
ganês em seu interior, evitando, dessa maneira, uma intera
ção desse elemento com ferro, silício, fósforo ou qualquer
outro elemento que poderia resultar em deficiência
(FOY et alii, 1978).
desses
Com relação a citros, WORKU et alii (1982) OQ
servaram um gradiente de tolerância ao manganês entre djfe
rentes porta-enxertos, mencionando que a tangerina Cleópatra
foi mais tolerante que o citrange Troyer e este, per sua vez,
m�is tolerante que o Poncirus trifoliata.
1 2.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho envolveu dois experimentos
distintos, sendo um para alumínio e outro para manganês. Es
tes foram realizados simultaneamente em casa-de-vegetação do De
partamento de Agricultura e Horticultura - Setor de Horticul
tura e em laboratórios da Escola Superior de Agricultura.
11 Luiz de Queiroz 11-USP, em Piracicaba-SP, no período compreen
dido entre maio de 1984 a abril de l9ê6.
. 3 . l . - P·o r t a -e n x--e r t o s u t i l i z a d o s
Nos experimentos foram empregados porta-enxer
tos de laranja 1 Caipira 1 [Citrus sinensis (l.) Osbeck], tang�
rina 'Cleópatra' (Citrus reshni Engl.) e limão 1 Cravo 1 (Citrus
limonia Osbeck).
l 3 .
A partir de plantas matrizes de laranja 'Caipl
ra', tangerina 'Cleópatra' e limão 'Cravo', da Estação
Experimental de Limeira do Instituto Agronômico do Estado de
São Paulo, 1oram obtidas as sementes para produção dos _porta
-enxertos.
Em caixas plásticas com capacidade para 10 kg,
onde se colocou como substrato areia lavada, procedeu-se a s�
meadura em 25/07/1984. A partir dessa operação 9 procedeu-se
a irrigação dessas caixas com água destilada, repetindo-se ,
sempre que necessário.
A germinação das sementes ocorreu após 30 dias
da semeadura e as plântulas obtidas permaneceram nessas condi
ções, até a época de transplante.
Em 30/01/1985 quando as plântulas tinham uma
altura aproxi-mada de 10 cm e apresentavam rigidez dos tecidos,
promoveu-se a seleção do material , escolhendo-se as plântulas
de origem nucelar para o transplante nos vasos. Este foi rea
lizado em raiz nua com todo o sistema radicular, colocando-se
duas plântulas por vaso� sendo uma.eliminada após o pegamen
to.
l 4
3.2. Solos
Foram usados nos experimentos, três tipos de
solos, os quais são classificados segundo o Sistema Brasilei
ro de Classificação de Solos, _por: Areia Quartzosa (AQ), La
tossolo Vermelho Amarelo (LVa) e Latossolo Roxo (LR). Esses
solos foram coletados na camada de 0-30 cm de profundidade,
sem separação dos horizontes. As características de fertili
dade foram feitas em amostras coletadas desses solos, e os re
sultados obtidos encontram-se na tabela 1.
Dos diferentes solos coletados para os experi
mentos, foram retiradas amostras e determinou-se o poder de
embebição de cada um. Os valores encontrados foram os se
guintes: 24,46%, 30,36% e 35,05% para AQ, LVa e LR, respec-·
tivamente.
Foram usados vasos plásticos com capacidade p�
ra 3 kg de solo. Esses vasos, em 07/12/1984, receberam os di
ferentes solos peneirados. Esses solos foram peneirados pa
ra eliminação de restos vegetais. A seguir, os solos recebe
ram os tratamentos com alumínio e manganês. Nessa operação,
os solos foram colocados· sobre plástico, esparramados, distrl
buídos os elementos uniformemente, homogeneizados e colocados
novamente nos vasos. Após, os vasos receberam irrigação com
água destilada, até atingirem o teor de umidade de 70% do po
der de embebição. Nessa umidade os vasos foram mantidos por
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45 dias em incubação, condições essas adequada� para · que to
das as.reações ocorrecem até a estabilidade do meio.
Ao final do periodo de incubação as caracterf�
ticas de fertilidade foram feitas em amostras obtidas dos so
los com os respectivos tratamentos.
Em 21/01/1985 foram aplicadas as seguintes qua�
tidades dos nutrientes: 50 ppm de nitrogênio, 200 ppm de fó�
foro, 150 ppm de potássio, 425 ppm de cálcio; 30 ppm de magné
sio, 344 ppm de enxofre, 0,5 ppm de boro, 0,6 ppm de éloro,
1,0 ppm de êobre, 5,0 ppm de ferro, 1,0 ppm de manganês, 0,1 ppm
d� �olibdênio e 2,5 ppm de iinco. As fontes dos nutrientes
foram as seguintes: uréia, superfosfato simples, �ulfato du
plo de potássio e magnésio, ácido bórico, sulfato cGprico,
EDTA-Fe, cloreto manganoso, ácido molibdico e sulfato de zin
co.
Em cobertura, foram adicionados aos vasos, 100 ppm
de nitrogênio, na forma de uréia, parcelados em duas vezes
(março e junho de 1985).
Logo após o transplante dos porta-enxertos ini
ciou-se a irrigação dos vasos com água destilada, mantendo-se
o teor de umidade a 30% do poder de embebição de cada solo ,
durante todo o desenvolvimento das plãntulas. Este téor de
umidade aproxima-se das condições ideais para o desenvolvimen
to de mudas no campo.
l 7
3.3'. Tratamentos com .Alumínio e Manganês
No experimento com alumínio realizaram-se os
seguintes tratamentos: (1) Teores originais nos solos: (2)
adição de alumínio aos solos, ·equivalente a 25% do valor da
capacidade de troca catiônica de cada um, correspondendo em
ppm de Al3 + , a 32, 45 e 207 para AQ, LVa e LR, respectivamen
te� {3) adição de alumínio aos solos equivalente a 50% do Vi
lor da capacidade de troca catiônica de cada.um� corresponde�
do em ppm de Al3+, a 64, 90 e 414 para AQ, LVa e LR, ·respectj_
vamente.
Como fonte fornecedora de Al 3 +
uma solução de cloreto de alumínio (AlCl 3 6H 2 0).
utilizou-se
No experimento com manganês, realizaram-se os
seguintes tratamentos: (l) Teores originais existentes nos •
solos; (2) adição de manganês aos solos nas dosagens em ppm
de Mn 2 +, a 36, 50 e 150 para AQ, LVa e LR, respectivamente
( 3 ) a d i ç s:i Q_ d e ma n g.a_n ê s a o s s o l o s n a s d o s a g e n s em p p m d e M n 2 + ,
a 72, 100 e 300 para AQ, LVa e LR, respectivamente.
Como fonte fornecedora de Mn 2 +,
uma solução de cloreto manganoso {MnCl 2 4H 2 0).
utilizou-se
l 8
3.4. Delineamento experimental e parâmetros obtidos
Ambos os experimentos foram inteiramente casua
lizados, com 4 repetições, seguridó um delineamento fatorial
3 x 3 x 3, com 3 porta-enxertos, 3 tipos de solós, 3 tratamen
tos. Cada parcela foi constituída por uma planta.
Os dados dos experimentos foram obtidos em 29/
09/1985, quando as plantas dos tratamentos com maiores doses
de Al e Mn apresentavam uma altura aproximada de 13 cm e sin-
tomas de secamente nos ramos e folhas e as dos tratamentos
com teores originais, encontravam-se em plena vegetação e uma
altura média de 40 cm. Avaliaram-se os seguintes parâmetros:
(l) peso da matéria seca das raízes, do caule e dos ramos ,
das folhas e total; (2) composição mineral das folhas, do
c a u l e e r amo s, e d a s r a í z e s ; ( 3 ) q u a n t i d a d e s e x i s t e n t e s d o s
nutrientes na parte aérea e na parte radicular.
O material colhido foi lavado, seco, moído e
analisado de acordo com SARRUGE e HAAG (1974), para nitrog@
nio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, ferro, manganês e
zinco. O enxofre foi determinado em extrato n�tro-perclórico
pelo método turbidimétrico, conforme VITTI e RODELLA (1982) .
O alumínio foi também determinad� em extrato nitro-perclórico
por absorção atômica, conforme BATAGLIA et alii (1983)·.
As amostras dos solos foram submetidas� análi
se de rotina, conforme CATANI e JACINTHO (1974) e VAN RAIJ e
1 9
ZULLO (1977). O manganês foi determinado em extrato de
H 2SO4 O,O25N + HCL O,O5N, extrato de Mehlich, conforme CATA
Nl e GALLO (1951).
Os resultados obtidos foram analisados de acor
do com PIMENTEL GOMES (1973) e com a orientação dos professo
res do Departamento de Matemática e Estatística da ESALQ/USP.
20.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4. l. Experimento com doses de Alumínio
4. l. l. Análises dos solos
Os resultados dos efeitos dos tratamentos com diferentes
doses de alumínio nas características de fertilidade dos solos em estudo,
após o período de-incubação, encontram-se na tabela 2 .. Verifica-se, pelos
resultados, que a adição de alumínio nos solos resultou numa tendência de
diminuição do valor do pH, num acréscimo nos teores de H+ e Mn 2 + disponí
veis, porém, não ocorrendo alterações nos teores de Al3 +, entre os diferen
tes tratamentos, para os diferentes solos. Estes resultados concordam com
MALAVOLTA et alii (1977), os quais citam que o alumínio na solução do so
lo, sofre uma série de reações formando hidróxido de alumínio� liberando
íons H+, os quais seriam responsáveis pelo abaixamento do valor do pH e,
C?nsequentemente, aumentam a disponibilidade de Mn2 +.
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22.
4.1.2. Peso do material vegetal seco
Os resultados do peso da matéria seca dos por
ta-enxertos desenvolvidos nos diferentes solos tratados com
diferentes doses de aluminio, en�ontram-se· na tabela 3.
4.1.2.l. Peso da matéria seca de raizes
O peso da matéria seca dos sistemas radicula
res dos diferentes porta-enxertos diminuiu signifícativamente
com a aplicação das diferentes doses de aluminio
{tabeia 3).
aos solos
Com relação ao comportamento dos porta-�nxe!
tos dentro ôos tratamentos de aluminio, nos diferentes solos,
verifica-se que somente na dosé O ppm de Al é que ocorrem di
ferenças significativas entre eles.
Na AQ, o limão 'Cravo' foi o porta-enxerto que
maior peso da matéria ?eca apresentou, diferindo da laranja
'Caipira' e da tangerina 'Cleópatra'.
No LVa, a laranja 'Caipira' apiesentou o maior
peso da matéria seca, diferindo da tangerina 'Cleópatra'.
No LR, o limão 'Cravo' foi novamente
aos demais, diferindo da laranja 'Caipira' e esta,
vez, da tangerina 'Cleópatra'.
superior
por sua
23.
TABELA 3 • Peso medlo da matêrla seca {9) das raTzes, do caule ,··ramós, das folhas e total dos porta-enxertos de eft;os, dese.!!
volvidos em tres solos com diferentes doses de alvmTnlo {4 repetições). Piracicaba, 1985.
Porta-enxertos Areia Quartzosa
Doses de AI • ., ppm
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Laranja 'Caipira' 1,02 b
'.angerl na 'CleÕpatra' O ,82 b
limão �Cravo• 2,82a
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0,30a
0,16a
l ,2la
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0,42a
0,18a
1,54a
Regressão Y • 1,36-0,0l3x • R2 • 0,61
c.v. (%)
laranja• 'Cai p Ira' 0,57 b
Tangerina 'CleÕpatra'0,76 b
Limão 1Cravo1 2,86a
9\,3
0,13a
0,13a
1,05a
0, 11a
0,13a
1 ,32•
R.e9ressão Y • 1,22-0,0lJx O R2 • ·o,66
c.v. (q
Laronja 'Caipira' 1, 11 b
Tangerina 'Cleõpatra•l,78 b
liMão 'Cravo' 4,22a
113, �
0,42•
0,26a
2 ,09•
Regressib Y • 2,29-0,025x
C. V. (1) 85,3
laranja •Caipira• 3,31 b
Tangerina 'Cleõpatra' 3,36 b
0,86a
0,55a
4,35• Lir1ão'Cravo' 9,90a:
Regressão Y • 4,87-0,0Sh
c.v. (q 9l ,8
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0,62a
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R2 • 0,68
Solos
latossolo Vermelho Amarelo
Doses do, AI em PP"'
o 45 90
Peso da matêr,a seca das raízes (g/planta}
2,92•
0,86 b
l,96ab
0,91a
O, 36a
1 ·ººª
Y • 1,75-0,0lSx
82,S
0,27a
0,43'
l ,04a
R 2 = 0,85
la tosso 1 o Roxo
Doses de Al em ppm
Q
5,45 b
2,67 e
8,36a
207
2,2 2a
0,84a
2,96a
. 414
0,31a
0,31a
0,39a
Y • 5,19·0,012x •• R2 • 0,96
46,9
Peso da meteria seca do caule e ramos (9/planta)
1,99a
0,75•
1,82a
0,49a
0,30a
y • 1,37-0 ,01 h
103,5
O.l9a
0,35a
1,04a
R2 • 0,79
5,26
4, 19 b
8,04•
l,96ab
1,13 b
3,22•
0,19a
0,25a
0,26a
Y • 5,52·0,0lJx •• R2 • 0,96
43,4
Peso da r.,atêria seca das folhas (g/planta).
3 ,6la
1 ,S7a
3,06•
1, l íla
0,91a
1,77a
Y • 2,56-0,0ZOx
16, 1
0,35a
0,85a
1 ,68a
7.13ab
S,97 b
8,47a
3,0lab
2,32 b
4,19•
0,44a
0,64a
0,49a
1 • 5,96-0,0l&x·•• R2 • 0,99
28,2
Peso da na t é ri a seca t,�o'-'t,.,ac.;1_,
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3, 71 a
Y • 5 ,68·0 ,046x
O,ela
1,63'
3,75a
17,84 b
12,83 b
24,87a
7, 19ab
�,30 b
10,31a
0,94a
1,27a
l,lSa
Y • 17,67-0,042x •• R 2 • 0,97
15,45
24.
4. 1.2.2. Peso da matéria seca do caule e ramos
Com a adição de �lominio aos solos, observa�se
que ocorreram reduções no peso da matéria seca do caule e ra
mos dos porta-enxertos (tabela 3).
Dentro dos diferentes tratamentos com aluminio
na AQ, verifica-se que houve diferença significativa somente
na dose O ppm de Al. O limão 'Cravo' apresentou o maior peso
diferindo dos demais porta-enxertos.
No LVa não houve diferença significativa entre
os prata-enxertos, em nenhum dos tratamentos.
No LR; o limão 'Cravo', na dose O ppm de Al,
apresentou maior peso, diferindo dos demais. Na dose 207 ppm
de Al, o limão 'Cravo' foi novamente superior, diferindo so
mente da tangerina 'Cleópatra'.
4.1.2.3. Peso da matéria seca das folhas
Verifica-se na tabela 3 que, com a adição das
doses crescentes de aluminio aos solos, ocorreram reduções
significativas no peso da matéria seca das folhas dos· porta
-enxertos.
25.
Observa-se tBmbém que, dentro dos diferentes
tratamentos com Al na AQ, somente na dose O ppm de Al é que
ocorreu diferença significativa� -o limão 1 Cravo 1
, nesse ca
so, apresentou maior peso, diferindo dos demais -porta-enxertos.
No LVa não houve diferença entre os porta-en
xertos em nenhum dos tratamentos com Al.
No LR, o limão 1 Cravo 1 apresentou diferença
significativa da tangerina 'Cleópatra' nas doses O e 207 ppm
de A 1.
4. 1.2.4. Peso da matéria seca total
Do mesmo modo que ocorreu para as diferentes
partes dos porta-enxertos, o desenvolvimento total destes, m�
dido pelo peso da matéria seca total, apresentou redução iig--
-
nificativa com a adição de aluminio aos solo�.
Na AQ, verifica-se que houve diferença signifl
cativa entre os porta-enxertos somente na dose O ppm de Al,
sendo o limão 'Cravo' o que maior peso apresentou, diferindo
dos demais.
No LVa também ocorreu diferença somente na do
se O ppm de Al. A laranja 'Caipira', neste caso, foi o por
ta�enxerto superior, diferindo da tangerina 'Cleópatra'.
26.
No LR, o limão 'Cravo' diferiu na do.se O ppm
de Al, da laranja 'Caipira' e da tangerina 'Cleópatra! e na
dose 207 ppm de Al, somente da tangerina 'Cleópatra'.
4.1.3. Composição mineral
Os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Al, Fe, Mn e
Zh existentes nas diferentes partes dos port�-enxertos, encon
tram-se nas tabelas 4, 5, 6, 7, 8 ,. 9, 10, 11, 12 e 13, respe�
tivamente.
O nitrogênio foi determinado somente nas folhas
dos porta-enxertos p�lo fato de que em alguns tratamentos, as
outras partes desses, não apresentavam quantidades suficien
tes de material para análise. Já o ferro foi determinado so
mente has folhas e no caule e ramos, porque nas raízes ocor
rem problemas de contaminação.
Pelo fato de todo o maieria1 �ara análise ter
sido colhido no final do experimento, não optou-se por testes
de comparação de médias �ntre os teores dos nutrientes encon
trados.
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A partir dos resultados obtidos na
ção dos teores dos nutrientes, calculou-se as
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determina
quantidades
existentes desses na parte aérea e na radicular dos porta-en
xertos em estudo. A partir dos resultados obtidos é que se
executou os testes de comparação de médias.
4.·l.4.1. Nitrogênio
As quantidades de N existentes nas folhas dos
porta-enxertos desenvolvidos nos diferentes solos com diferen
tes doses de alumfnio, encontram-se na tabela 14.
Verifica-se, pelos resultados, que, com a adi
ção de alumfnio aos solos, ocorreram reduções nas quantidades
de N existentes nas folhas dos porta-enxertos.
No solo AQ, o porta-enxerto de limão 1 Cravo 1
apresentou a maior quantidade de N nas folhas, em t::;dos os tr�
lamentos, diferindo, significativamente, da laranja 1 Caipira 1
e da tangerina 'Cleópatra'.
No LVa, na dose O ppm Al aplicado, a laranja
'Caipira' foi o porta-enxerto superior, diferindo da tangeri
na 1 Cleópatra 1
• Na dose 45 ppm de Al, não houve diferença en
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foi superior e diferiu da laranja 'Caipira'.
No LR ocorreu diferença significativa somente
na dose 207 ppm de Al, sendo o limão 'Cravo' o que aprese�
tou maior quantidade de N nas folhas, diferindo da tangerina
'Cleópatra'.
4.1.4.2. Fósforo
As quantidades de P existentes na parte aérea
e na radicular dos porta-enxertos, encontram-se na tabela 15.
Pelos resultados obtidos, verifica-se que com
a adição _de alumínio aos solos, ocorreram reduções nas quan-.
tidades de P existentes nos porta-enxertos, tanto na parte
aérea como na radicular.
Na AQ, o 1 imão 'Cravo' foi o porta-enxerto que
maior quantidade de P apresentou em ambas as partes. Na pa�
te aérea, ele diferiu da laranja 'Caipira' e da tangerina
'Cleópatra' em todos os tratamentos, enquanto que na par
te radicular, ele diferiu dos mesmos nas doses O e 64 ppm de
Al e somente da tangerina 'Cleópatra 1 na dose 32 ppm de A1.
No LVa, verifica-se que rrão houve diferença
entre os porta-enxertos na parte aérea em nenhum dos trata-
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ranja 1 Caipirq 1 diferiu significativamente da tanger·ina 'Cleó
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No LR, observa-se na dose O ppm de Al, que o
limão 'Cravo' foi superior, diferindo da tangerina 'Cleópatra'
em ambas as partes. Nos demais tratamentos não se verifica
diferença significativa.
4.1.4.3. Potássio
As quantidades de K existentes na parte aérea
e na radicular dos porta-enxertos, encontram-se na tabela 16.
Observa-se a ocorrência de reduções nas quanti
dades de K existentes na parte aérea e na radicular dos port�
-enxertos com a adição de alumínio aos solos.
Na AQ, o limão 'Cravo' foi o porta-enxerto que
maiores quantidades de K apresentou e� ambas as partes. Na
·parte aérea ele difeiu dos demais em todos os tratamentos. Na
parte radicular, na dose O ppm de Al, ele voltou a diferir
dos demais, não diferiu desses na dose 32 ppm de Al e diferiu
da tangeri·na 'Cleópatra' na dose 64 ppm de Al.
No LVa, verifica-se para a parte aérea que não
houve diferença entre os porta-enxertos nos diferentes trata-
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mentas. Na parte radicular, na dose O ppm de Al, a laranja 'Caipira' foi
superior, diferindo da tange.rina 'Cleópatra'. Nos demais tratamentos não
ocorreram diferenças.
No LR, nos tratamentos com as doses O e 207 ppm de Al,
ocorreram diferenças entre os porta-enxertos. O limão 'Cravo' em ambos
os casos foi superior, diferindo significativamente dos demais, em ambas
as partes. Nessas mesmas doses, verifica-se na parte radicular, que a Ja
ranja 'Caipira' diferiu da tangerina 'Cleópatra'.
4.L4.4. Cálcio
Na tabela 17, encontram-se as quantidades de Ca existen
tes na parte aérea e radicular dos porta-enxertos.
Pelos resultados, observa-se que ocorreram reduções nas
quantidades de Ca existentes nos porta-enxertos, em ambas as partes, com a
adição de alumínio aos solos.
Na AQ, o limão 'Cravo' foi o porta-enxerto que maior
quantidade de Ca apresentou em ambas as partes. Na parte aérea ele dife
riu dos demais nas doses O e 32 ppm de Al e somente da tangerina 'Cleópa
tra' na dose 64 ppm de Al. Na parte radicular ele voltou a diferiu dos
demais nas doses O e 64 ppm de Al e somente da tangerina 'Cleópatra' na
dose 32 ppm de Al. Na dose O ppm de Al também ocorreu diferença signifJ_
cativa entre a laranja 'Caipira' e a tangerina 'Cleópatra'.
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45.
No LVa ocorreu diferença significativa somente na dose
O ppm de Al. Na parte aérea a laranja 'Caipira' foi superior, diferindo
da tangerina 'Cleópatra'. Na parte radicular a laranja 'Caipira' foi no
vamente super.ior e, neste caso, diferiu de ambos os outros.
No LR, o limão 'Cravo', na parte aérea, diferiu da tan
gerina 'Cleópatra' somente na dose O ppm de Al. Na parte radicular o li
mão 'Cravo' diferiu dos demais nas doses O e 207 ppm de Al.
4.1.4.5. Magnésio
As quantidades de Mg existentes na parte aérea
e na pa rte radicular dos porta-enxertos, encontram-se na tabe
l a l 8 .
Verifica-se, pelos resultados obtidos que, com
a adição de alumfnio aos solos, ocorreram reduções nas qüantl
dades de Mg nas diferentes partes dos porta-enxertos.
Na AQ, o limão 'Crav o', na parte aérea, dife
riu dos demais na dose O ppm de Al e somente da tangerina
1 (leópatra 1 nas doses 32 e 64 ppm de Al. Na parte radicular,
o limão 'Cravo' voltou a diferir dos dem ais na dose O ppm de
Al, não diferiu desses na dose 32 ppm de Al, mas difériu a
tangerina 1 Cleópatra 1 na dose 64 ppm de Al.
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O limão 'Cravo' na parte aérea, diferiu da tangerina 'Cleópatra'. Já na
part� radicular a laranja 1Caipira 1 foi superior e diferiu da tangerina
'Cleópatra'.
No LR, o limão· 'Cravo' na parte aérea diferiu
somente da tangerina 'Cleópatra' na dose O ppm de Al. Na pa_c
te radicular o limão 'Cravo' diferiu dos demais na dose O ppm
de Al e somente da tangerina 'Cleópatra' na dose 207 ppm de Al.
4. 1.4.6. Enxofre
Na tabela 19, encontram-se as quantidades de S
existentes na parte aérea e radicul ar dos porta-enxertos.
Observa-se, pelos resuJtados�
reduções nas quantidades de S existentes nos
em ambas as partes, com a adição das doses de
solos.
a ocorrência de •
porta-enxertos,
alumínio aos
Na AQ, o porta-enxerto de limão 1 Cravo 1 a pre
sentou as maiores quantidades de S na parte aérea, diferindo
significativamente dos demais, em todos os tratamentos. Na
parte radicular ele também diferiu da laranja 'Caipira' e da
tangerina 'Cleópatra' nas doses de O e 64 ppm de Al, enquanto
que na dose 32 ppm de Al ele diferiu somente da tangetrna 'Cleópatra'.
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reram diferenças entre os porta-enxertos. Na parte aérea, a�
sim como na radicular, a laranja 1 Caipira' foi superior, dif�
rindo no primeiro caso somente da tangerina 'Cleópatra' e no
segundo, de ambos os outros.
No LR, o limão 'Cravo', na parte aérea, foi su
perior aos demais nas doses O e 207 ppm de Al, diferindo na
dose menor da laranja 1 Caipira 1 e esta, por usa vez, da tang�
rina 1 Celópatra 1 e, na dose maior, somente da tangerina 'Cleó
patra'. Na parte radicular, o limão 'Cravo' voltou a diferir
da tangerina 'Cleópatra' somente na dose O ppm de Al.
4.1. 4.7. Alumínio
As quantidades de Al existentes na parte aérea
e na radicular dos porta-enxertos, encontram-s� na tabela 20.
P e l os r e s u 1 ta d os , ver i f i c a -se· que , com a a d i -
ção do alumínio aos solos, ocorreram reduções significativas
nas quantidades de Al existentes nas diferentes partes dos
porta-enxertos.
Na AQ, o porta-enxerto de limão 'Cravo' apre
sentou as maiores quantidades de Al na parte aérea em todos
os tratamentos, diferindo da laranja 'Caipira' e da tangerina
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'Cleópatra'. Na parte radicular o limão 'Cravo' voltou a ser
superior aos outros, diferindo de ambos na dose O ppm de Al e
somente da tangerina 'Cleópatra' na dose 64 ppm de Al.
No LVa, não houve diferença significativa en
tre os porta-enxertos na parte aérea em nenhum dos tratamen
tos. Já na parte radicular, na dose O ppm de Al, a laranja
'Caipira' foi superior aos demais, diferindo desses.
No LR, o limão 1 Cravo 1
, na parte aérea, foi su
p e r i o r- a o s . d em a i s n a d o s e O p p m d e A 1 , d i f e r i n d o d e s s e s , s i g -
nificativamente. Na dose 207 ppm de Al, o limão 'Cravo' e
a laranja 1 Caipira' diferiram da tangerina 1 Cleópatra'. Na
parte radicular, o limão 'Cravo' foi novamente superior aos
demais na dose O ppm de Al, porém, diferiu somente da tangeri
na 1 Cleópatra 1
• Nas demais dosagens não houve diferença
tre os porta-enxertos.
4 • L.A . 8 . F e r r o
en-
Na tabela 21, encontram-se as quantidades de
Fe existentes na parte aérea dos porta-enxertos.
Pelos resultados, observa-se que com a adição
do alumínio aos solos, ocorreram reduções nas quantidades de
Fe na parte aérea dos diferentes porta-enxertos.
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Na AQ, o limão 1 Cravo 1 apresentou as maiores
quanti�a�es de Fe, diferindo dos demais em todos os tratamen
tos.
No LVa, a laranja 1 Caipira 1 na dose O ppm de
Al aplicado, foi o porta-enxerto superior, diferindo da tang�
rina 1 Cleópatra 1• Nos demais tratamentos não ocorreram diferenças.
No LR não houve diferença entre os p.orta-enxer
tos em nenhum dos tratamentos.
4. 1.4.9. Manganês
As quantidades de Mn existentes na parte aérea
e na radicular dos porta-enxertos, encontram-se ·na tabela 22.
Verifica-se na AQ que, com a adiç ão de alumí
nio aos solos, ocorreram reduções nas quantidaçes de Mn exis
tentes em ambas as partes dos porta-enxerto�. Nesse solo, o
limão 1 Cravo 1 foi na parte aérea e na radicular, superior, di
f e r i n d o d a l ar a n j a I C a i p i r a ' e d a t a n g e r .i n a ' C l e ó p a t r a ' n a s
doses O e 32 ppm de Al e somente da tangerina 1 Cleópatra' ,
na dose 64 ppm de Al.
No LVa, somente na parte radicular houve redu
ção significativa das quantidades de Mn existente nos porta
-enxertos. Na parte aérea, o limão 1 Cravo 1 foi superior, di-
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55.
ferindo da laranja 'Caipira', somente na dose 90 ppm de Al e
da tangerina 'Cleópatra', em todos os tratamentos. Na parte
radic�lar a laranja 'Caipira', na dose O ppm de Al, diferiu
de ambos· os outros. Na dose 90 ppm de Al, o 1 imã o 'Cravo' foi
superior, diferindo da laranja 'Caipira'.
No LR, na parte aérea, houve um acréscimo sig
nificativo e na radicular não significativo das quantidades
de Mn existentes nos porta-enxertos, com a adição de alumfnio
aos solos. Em ambos os casos, somente na dose 207 ppm de Al é
que ocorreram diferenças entre os porta-enxertos. O limão
'Cravo' foi superior, diferindo da laranja 'Caipira' e esta,
por sua vez, da tangerina 'Cleópatra'.
4.1.4.10. Zinco
Na tabela 23, encontram-se as quantidades de
Zn existentes na parte aérea e na radicular dos porta-enxer
tos.
Observa-se que, com a adição de alumfnio aos
solos, ocorreram reduções nas quantidades de Zn nas diferentes
partes dos porta-enxertos.
Na AQ, o porta-enxerto de limão 'Cravo' foi o
que apresentou maiores quantidades de Zn em ambas as partes,
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de A1 e somente da tangerina 'Cleópatra' na dose 64 ppm de Al.
Na parte radicular e�e voltou a diferir dos demais na dose
O ppm de Al e somente da tangeirna 'Cleópatra' nas doses 32 e
64 ppm de Al.
No LVa, ocorreram diferenças significativas so .
-
mente na dose O ppm de Al. A laranja 'Caipira' foi superior
aos demais, sendo que na parte aérea, ela diferiu da tangeri
na 'Cleópatra' e .na parte radicular de ambos os outros.
No LR, o limão 'Cravo' diferiu dos demais na
parte aérea, na dose O ppm de Al. Na parte radicular o limão
'Cravo' e a laranja 1 Caipira' diferiram da tangerina 'Cleópa
tra' na dose O ppm de A l e na dose 207 ppm de A l. A tangeri -
n.a 'Cleópatra' e a laranja 'Caipira' diferiram do limão 'Cra-
vo I •
4.2. Experimento com qoses de Manganês
4.2. 1. Análises dos solos
Os resultados dos efeitos dos tratamentos com
diferentes doses de manganês nas caracterfsticas de fertilida
de dos solos em estudo, após o perfodo de incubação, encon-
58.
tram-se na tabela 24. Pelos resultados, observa-se que a ad1
ção de manganês resultou numa tendência de acréscimo nos teo
res de Mn2 + disponfveis para os diferentes solos. Os teores
de alumfnio se mantiveram estáveis, enquanto que nos valores
de pH, ocorreram pequenas osciJações.
4.2.2. Peso do material vegetal seco
Os resultados do peso da matéria seca, dos por
ta-enxertos desenvolvidos nos diferentes solos tratados com
diferentes doses de manganês, encontram-se na tabela 25.
4.2.2. l. Peso da matéria seca das raízes
O peso da matéria seca dos sistemas radicula
res dos porta-enxertos, apresentaram uma redução significati
va com a-J�licaçã6 �as doses crescentes de manganês aos solos
(tabela 25).
No solo AQ, verifica-se que houve diferença
significativa somente na dose O ppm de Mn entre os porta-en
xertos. O limão 1 Cravo 1 foi o que maior, peso da matéria seca
de rafzes apresentou, diferindo dos demais.
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volvidos em três solos com diferentes �oses de manganês (4 repetições), Plrac1eaba, 1985.
Porta-enxertos Areia Quartzosa
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c.v. (q 81,48
Peso
laranja 'ta !pira'. 0,57 b 0,25a O, 14a
Tangerina 1 CleÕpatra 1
º· 75 b . 0,28a O, 12a
Limão 'Cravo' 2,66a 0,63a O, 23a
Regressão y . l ,26-0 ,017x .. R2 . 0,84
C.Y. (i) • 106 ,62
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61.
No LVa, também houve diferença somente na d�se
O ppm de Mn. Neste caso, a laranja 'Caipira' foi superior,
diferindo da tangerina 'Cleópatra'.
No LR, o porta-enxerto de limão 'Cravo' foi o
que maior peso de matéria seca apresentou, diferindo da tang�
rina 'Cleópatra' nas doses O e 150 ppm de Mn.
4.2.2.2. Peso da matéria seca do caule e ramos
I
Com a adição de manganês aos solos, verifica-
-se (tabela 25) que ocorreram reduções no peso da matéria se
ca do caule e ramos dbs porta-enxertos.
Dentro dos diferentes tratamentos com manganês
na AQ, observa-se que houve diferença significativa somente
na dose O ppm de Mn. O limão 1 Cravo 1 apresentou o maior peso
da matéria seca, diferindo dos demais porta-enxertos.
No L V a n ã o h ou v e d i. f e r e n ç a s i g n i f i c a t i v a e n t r e
os porta-enxertos em nenhum dos tratamentos.
No L R , o l i mão I Cravo I foi super i o r a os d ema i s,
diferindo da tangerina 'Cleópatra', nas doses O e 150 ppm de
Mh.
62.
4.2.2.3. Pes� da matéria seca das folhas
O peso da matéria seca das folhas dos porta-e�
xertos diminuiu significativamente com a adição de manganês
aos solos (tabela 25).
Na AQ, o limão 1 Cravo' foi o porta-enxerto que
maior peso de matéria seca apresentou, porém, somente na dose
o· ppm de Mn ele diferiu significativamente dos demais.
No LVa, não houve diferença significativa en
tre os porta-enxertos em nenhum dos tratamentos.
No LR, o limão 'Cravo' foi novamente superior
aos demais, diferindo da tangerina 1 Cleópatra 1 em todos os
tratamentos.
4.2.2.4. Peso da matéria seca tcital
Do mesmo modo que ocorreram para as diferentes
partes dos porta-enxertos, o peso da matéria seca total dimi
muiu significativamente com a adição de manganês aos solos
(tabela 25).
Na A Q , o 1 imã o I Cravo ' foi super i o r a os demais,
diferindo significativamente da laranja 1 Caipira 1 e da tange
rina 'Cleópatra' sarnente na dose O ppm de Mn aplicado.
63
No LVa, a laranja 1 Caipira 1 diferiu da tangeri
na 1 Cleópatra 1 na dose O ppm de Mn. Nos demais tratamentos
não houve diferenciação entre os porta-enxertos.·
No LR, o porta-enxerto de limão 1 Cravo 1 apre
sentou os maiores pesos de matéria seca total, diferindo da
larànja 'Caipira' somente na dose O ppm de Mn e da tangerina
1 Cleópatra' em todos os tratamentos.
4.2.3. Composição mineral 1
Os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Al, Fe, Mn e
Zn existentes nas diferentes partes dos porta-enxertos, encon
tram-se nas tabelas 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 35,
r·espect i vamente.
As razões para a determinação dos teores de ni
trogênio somente nas folhas, do ferro somente na parte aérea
dos porta-enxertos, assim como a não utilização de testes de
comparação de médias entre os teores de nutrientes encontra
dos, estão no item 4. l.3.
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4.2.4. Extração dos nutriente�
A partir dos resultados obtidos na determina
ção dos teores dos nutrientes, calculou-se as quantidades
existentes desses na parte aérea e na radicular dos porta-en
xertos em estudo. A partir dos resultados obtidos é que se
executo� os testes de comparação d e médias.
4.2.4. l. Nitrog ênio
As quantidades de N existentes nas folhas dos
porta-enxertos desenvolvidos nos diferentes solos com difer e n
tes doses de manganês, encontram-s e na tabela 36.
Verifica-se, pelos resultados que, com a adição de man-
ganês somente na AQ e no LVa, ocorreram reduções significativas nas quan
tidades de N existentes nas folhas dos porta-enxertos.
Na AQ, houve diferença significativa entre os
porta-enxertos somente na dose O ppm de Mn. O limão 'Cravo'
apresentou a maior quantidade de N, diferindo dos demais.
No LVa, também só ocorreu diferença na dose
O ppm de Mn, sendo que a laranja 'Caipira' e o limão 'Cravo'
diferiram da tangerina 'Cleópatra'.
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quantldades de N nas fo lhas e dife r i u da tangerina
nas doses 150 e 300 ppm de Mn . .
4.2.4.2. Fósfo ro
-76.
maiores
'Cleópatra'
Na tabela 37, enco n t ram-se as quantidades de P
existentes na parte áerea e na rad icular dos p o rta-enxertos.
Pelos resultados , verifica-se que co m a adição
de Mn ocorreram reduções significativas nas qua ntidades de P
dos p o rta-enxertos em ambas as partes, para os solos AQ e LVa.
No LR essa redução f6i significativa so mente na parte aérea.
Na AQ, tanto na parte aérea como na radicular, somente
na dose pppm de Mn houve diferenciação entre os porta-enxertos,
que o limão 'Cravo' foi superior e diferiu dos demais.
sendo
No LVa, na parte aérea não houve d1ferença significati
va entre os portá-enxertos, em nenhum dos tratamentos. Na parte radicu-
lar somente na dose O ppm de Mn a laranja 'Caipira' diferiu da tangerina
'Cleópatra'.
No LR, o limão 'Cravo' foi superior em ambas as partes.
Na parte aérea diferiu da tangerina 'Cleópatra' em todos os trafamentos
Na parte radicular diferiu novamente da tanger_ina 'Cleópatra' em todos os
tratamentos e da laranja 'Caipira' somente na dose 300 ppm de Mn.
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78.
4.2.4.3. Potássio
As quantidades de K existentes na. parte aérea
e na radicular dos-porta-enxertos, encontram-se na tabela 38.
Com a adição de Mn aos solos, verifica-se que
ocorreram reduções nas quanti�ades de K existentes em a�bas
as partes dos porta-enxertos.
Na AQ, o limão 'Cravo', na parte aérea, dife
riu dos demais nas doses O e 36 ppm de Mn. Na partea radicu-
lar ele diferiu desses somente na dose O ppm de Mn. 1
No LVa, não houve diferença significativa en
tre os porta�enxertos na parte aérea, em nenhum dos tratamen
tos. Na parte radicular, somente na dose O ppm de Mn a laran
ja 'Caipira' diferiu significativamente da tangerina 'Cleópatra'.
No LR, tanto na par te aérea como na radicular,
o limão 'Cravo' diferiu dos demats em todos os tratamentos.
Na parte radicular, nas doses O e 150 ppm de Mn, a laranja
'Caipira' diferiu da tangerina 1 Cl·eópatra 1
•
4.2.4.4. Cálcio
Na tabela 39, encontram-se as quantidades de Ca
existentes na parte aérea e na radicular dos porta-enxertos.
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81.
Observa-se, -pelos resultados obtidos que, com
a adiçlo· de manganês aos solos, ocorreram reduções significa
tivas nas quantidades de Ca em ambas as partes dos porta-enxertos .
. Na AQ, tanto na parte aérea como na radicular,
somente na dose O ppm de Mn, o limão I Cravo' diferiu dos demais.
No LVa, a laranja 'Caipira' na parte aérea apr�
sentou maior quantidade de Ca em todos os tratamentos, dife
iindo da tangerina 'Cleópatra', na dose O ppm de Mn. Na pa�
te radicular, a laranja 'Caipira•�- na dose O ppm de Mn dife
riu dos demais e, na dose 50 ppm de Mn, somente da tangerina
'Cleópatra'.
No LR; na parte aérea, o limão 'Cravo' diferiu
da tangetina 'Cleópatra' em todos os tratamentos e a laranja
'Caipira', somente na dose 150 ppm de Mn. Na parte radicu
lar o limão 'Cravo' diferiu da laranja 'Caipira' nas doses O
e 150 ppm de Mn· e da tangerina 'Cleópatra' novamente em to
dos os tratamentos.
4.2.4.5. Mag�ésio
As quantidades de Mg existentes nos porta-en
xertos nas diferentes partes, encontram-se na tabel_a 40.
Com a adição de manganês aos solos, observa-se,
p e l os r e s u l t a· d os , a oco r rê n c i a "d e d i m i n u i ç õ e s s i g n i f i c a t i v a s
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nas quantidades de Mg existentes na parte aérea e na radi
cular dos prota-enxertos.
Na AQ, o limão 'Cravo' diferiu significativame.!!_
te dos demais, somente na dose O ppm de Mn, tanto na parte aé
rea como na radicular.
No LVa, houve diferença significativa entre os
porta-enxertos em ambas as partes, somente na dose O ppm de
.Mn. Na parte aérea, o li mão 'Cravo' foi quem diferiu da tangerina
'Cleópatra'. e na parte radicular, a laranja ·'Caipira'.
No LR, houve diferenciação na parte aérea, so
mente na dose 150 ppm de Mn. O limão 'Cravo' foi superior,
diferindo da tangerina 'Cleópatra'. Na parte radicular, o li
mão 'Cravo' diferiu dos demais, nas doses O e 150 ppm de Mn e
somente da tangerina 'Cleópatra', na dose 300 ppm de Mn.
4.2.4.6. Enxofre
Na tabela 41, encontram-se as quantidades de S
existentes na parte aérea e na radicular dos porta-enxertos.
Verifica-se que houve redução nas quantidades
de S existentes em ambas as partes dos porta-enxertos, com a
adição de Mn aos solos.
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diferença entre os porta-enxertos em ambas as partes. O li
mão 1 Cravo 1 diferiu significativamente dos demais, riesse caso.
No LVa, também a diferenciação só ocorreu na
dose O ppm de Mn. Na parte aérea, a laranja 1 Caipira 1 dife
riu somente da tangerina 'Cleópatra' e n? parte radicular, n�
vamente da tangerina 1 Cleópatra 1 e também do limão 1 Cravo 1
•
No LR, o limão 'Cravo' apresentou as maiores
quantidades de Sem ambas as partes, nos diferentes tratamen
tos. Na parte a�rea ele diferiu da laranja 1 Caipira 1 nas do-
�es O e 300 ppm de Mn e da tangerina 1 Cleópatra 1
, em todos os
trata�entos. Na parte radicular ele diferiu da laranja 'Cai
pira• na dose 300 ppm de Mn e da tangéirna 'Cleópatra.', nova
mente, em todos os tratamentos.
4.2.4.7. Alumínio
As quantidades de Al existentes na parte aérea
e radicular dos porta-enxertos, encontram-se na tabela 42.
Com a adição de Mn aos solos, verifica-s�, pe
los resultados, que ocorreram reduções significativas nas
quantidades de Al existentes em ambas as partes dos porta-en
xertos.
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difere�ç� entre os porta-enxertos, em ambas as partes. Nos
dois casos, o limão 'Cravo' diferiu dos demais.
No LVa, na parte aérea, não houve diferença
significativa entre os porta-enxertos, em nenhum dos tratamen
tos. Na parte radicular, somente na dose O ppm de Mn a laran
ja 'Caipira' diferiu dos demais.
No LR, o limão 'Cravo', nas doses O e 150 ppm
de Mn apresentou diferença signifi�ativa na parte aérea dos
demais porta-enxertos. Na parte radicular, o limão 'Cravo',
na dose O ppm de Mn voltou a diferir da tangerina 'Cleópatra'.
4.2.4.8. Ferro
�a tabela 43, encontram-se as quantidades de
Fe existentes na parte aérea dos porta-enxertos.
Pelos resultados, verifica-se que na AQ e no
LVa, com a adição de Mn a esses solos, ocorreram reduções si�
nificativas nas quantidades de Fe existentes na parte aérea
dos porta-enxertos.
Na AQ, na dose O ppm de Mn, o limão 1 Cravo 1 di
feriu dos demais porta-enxertos.
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'Caipira' diferiu da tangerina 'Cleópatra'.
No LR, na dose 150 ppm de Mn, o llmão 'Cravo'
deferiu dos demais.
4.2.4.9. Manganês
As quantidades de Mn existentes na parte aérea
como na radicular,dos porta-enxertos, encontram-se na tabela I
44.
Verifica-se na AQ, que com a adição de Mn,
ocorreu na parte aérea um acréscimo não significativD_ das
quantidades de Mn existentes nos porta-enxertos, enquanto que
na parte radtcular houve decréscimo significativo. Na parte
aérea, verifica-se que na dose O ppm de Mn, o limão 'Cravo'
diferiu somente da tangerina 'Cleópatra'. Nos demais trata
mentos, não ocorreram diferenças entre os porta-enxertos. Na
parte radicular, na dos.e O ppm de Mn, o limão 'Cravo' diferiu
dos demais porta-enxertos.
No LVa, verifica-se que, com a adição de Mn
ocorreu na parte aérea, um acréscimo significativo das quanti
dades de Mn existentes nos porta-enxertos, enquanto que na
parte radicular houve decréscimo significativo. Na parte
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nas doses 50 e 100 ppm de Mn. Na parte radicular, a laranja
'Caipira' diferiu da tangerina .'Cleópatra' nas doses O e
50 ppm de M� e do limão 'Cravo', somente na dose 50 ppm de Mn.
No LR, verifica-se que, com a adição de Mn
ocorreu na parte aérea um decréscimo não significativo das
quantidades de Mn nos porta-enxertos, enquanto que na parte r�
cjicular houve um acréscimo significativo. Na parte aérea
não se observa diferença entre os porta-enxertos, nos diferen
tes tratamentos. Já na parte radicular, o limão 'Cravo' dife
riu da tangerina 'Cleópatra', nas doses 150 e 300 ppm de Mn.
4.2.4.10. Zinco
Na tabela 45, encontram-se as quantidades de
Zn existentes na parte aérea e na radicular dos porta-enxer
tos.
Pelos resultados, verifica-se que com a adição
de Mn aos solos, ocorrer�m reduções nas quantidades de Zn
existentes em ambas as partes dos porta-enxertos.
N a A Q , o 1 i mão I C r a v o I a p r e s e n t o u em am b a s a s
partes, as maiores quantidades de Zn na dose O ppm de Mn, di
ferindo em ambos os casos, dos demais porta-enxertos.
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0,98
17,6
8
I.O
N
93.
No LVa, a laranja 'Caipira' na dose O ppm • de
Mn diferiu da tangerina 'Cleópatra' na parte aérea e na radi
cular e do limão 'Cravo' somente na parte radicular ..
No �R, o limão 'Cravo' apre�ent�u diferença da
laranja 'Caipira' na parte aérea, nas doses O e 150 ppm de Mn e
da tangerina 'Cleópatra', em ambas as partes, em todos os tra
tamentos.
4.3. Considerações finais
No experimento com alumínio, verifica-se que
com a adição desse elemento aos solos, ocorreram reduções si�
nificativas na produção da matéria seca das diferentes partes
e. do total dos porta-enxertos (tabela 3).
Com relação ao desenvolvimento do sistema radi
cular, efeitos semelhantes foram obtidos em cevada, milho e
sorgo por LIGON e PIERRE (1932) em solos com presença de alu
mínio. Com relação ao �esenvolvimento total, WORKU et alii
(1982) relatam que, para os porta-enxertos de tangerina 'Cleó
patra', Poncirus trifoliata e Citrange troyer, também ocorre
ram reduções, quando o teor de alumínio no solo aumentava.
Essas reduções de desenvolvimento das plantas,
segundo FOY et alii (1978), ocorrem devido ao alumínio inter-
94.
- ferir nas trocas gasosas e na divisão celular das raízes, ·as
sim como nos processos de absorção, transporte e uso de vá
rios elementos e também da água.
Os �esultados das quantidades extraídas de N, ., .
P, K, Ca, Mg, S, Al, Fe, Mn e Zn pelos porta..: enxertos (tabe
las. 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e·23, respectivame�te)
mostraram reduções significativas com a adição de· alumínio aos
solos. Esses resultados estão de acordo com FOY (1976), o
qual afirma que a presença de alijmínio na solução do solo, pr�
move nas plantas; reduções nas quantidades absorvidas de P,
K, Ca, Mg e outros elementos essenciais.
Essas reduções nas quantidades extraídas de N,
P, K, Ca, Mg e S pelós porta-enxertos, também pode t�r oçor
rido devido à diminuição no pH, nos tratamentos onde se adi
cionou Al, resultando, desse modo, numa menor disponibilidade
desses elementos, podendo ter ocorrido formação de complexos
pouco solúveis, conforme citam WUTKE (1972) e MALAVOLTA et
alii (1977). Já as reduções nas quantidades de Al, Fe, Mn e
Zn extraídas , podem te� ocorrido em consequência da própria
redução no desenvolvimento das plantas, embora a disponibili
dade desses elementos aumente com o abaixamento do pH (MALA
VOLTA et alii, 1977).
Com relação às quantidades extraídas de Mn pe
los porta-enxertos, houve no caso do LR, um acréscimo signifl
95.
cativo na parte radicular das plantas (tabela 22), fato éste
que pode ser explicado, conforme já mencionado pela maior _di�
ponibi1diade desse elemento. FOY (1976) mencion� que o mang�
nês caminha para1e·lamente ao alumínio, isto é, sempre que se
tem maior concentração de Al na solução do solo, há maior ab
sor1ão de manganês pelas plantas.
No experimento com manganês, com a adição des-
se elemento aos solos, também otorreram reduções significati
vas na produção de matéria seca das diferentes partes e total
dos porta-enxertos (tabela 24).
Com relação ao desenvolvimento dos sistemas ra
dicu1ares e das folhas, TERRY et alii (1975) verificaram efei
to semelhante quando cultivaram beterraba em solos com· altas
quantidades_de manganês. Para o desenvolvimento total, WORKU
�t alii (19Bi) relatam para os porta-enxertos de tangerina
'Cleópatra 1
, Poncirus trifoliata e Citrange troyer a ocorrên
cia de reduções, quando estes foram cultivados em solos com
presença de elevados teores de manganês .
.FOY (1976) menciona que o manganês, quando em ex
cesso na planta, promove primeiramente redução na área foliar
e, como consequência, ocorre também redução do sistema radicu
l.ar.
As quantidades extraídas de N, P, K, Ca, Mg,
S, Al, Fe e Zn pelos porta-enxertos, também reduziram signif!
96.
cativamente, com a adição de manganês aos solos (tabelas ·36,
37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 e 45)., FOY et alii (1978) men
cionam que o Mn quando em excesso na solução do �olo, promove
reduções nas quantidades absorvidas de Ca, Fe e Mg pelas -plantas,
o que vem a justificar os resultados obtidos, SMITH e SPECHT
(1953) verificaram, no caso de citros, qve o Mn, quando em ex
cesso, promove uma interferência no metabolismo do. Fe no inte
rior da planta, induzindo, dessa maneira, o aparecimento de
sintomas de deficiência desse elemento. As reduções nas qua�
tidades extraída� dos outros elementos podem ter ocorrido pe-1
la própria consequência fisiológica da toxidez de Mn às plan-
tas, reduzindo assim, seus crescimentos.
Com relação ao comportàmento dos port�-enxe�
tos nos diferentes solos, nos tratamentos onde não se adicio
nou Al e Mn,. verifica-se (tabelas 3 e 25) que o limão 'Cravo'
apresentou desenvolvimento da planta significativamente maior
que os demais na AQ e no LR. Entretanto, no LVa a laranja
1 Caipira 1 foi superior, porém, não diferiu do limão 'Cravo'.
Esses resultados vêm a concordar éom POMPEU JUNIOR (1980), que
menciona a superioridade do limão 1 Cravo 1 em se adaptar aos
mais variados tipos de solos, em rel�ção aos demais porta-en
xertos usados na citricultura do Estado de São Paulo.
Por outro lado, cabe ressaltar que esses solos
nessa condições de tratamento, apresentavam variações com re
lação aos valores de pH e teores de Al e Mn. Assim sendo, PQ
9 7 •.
de-se dizer que o porta-enxerto de limão 'Cravo' é mais toie
rante às variações desses fatores, ficando a laranja 'Caipira'
numa posição intermediária e a tangerina !Cleópatra' na últi
ma posição.
Na AQ e no LVa, embora o teste de TUKEY (5%)
não·tenha mostrado diferenças· significativas, onde se adicio
nou Al e Mn, o limão 'Cravo' continuou a apresentar maior de
�envolvimento da planta, mostrando assim, uma tendência de
ser mais tolerante a presença desses elementos nesses solos.
Essa afirmação ficou mais embasada pelos resultados obtid1s
�o LR. Nesse solo, na presença de Al na dose de 207 ppm, o
limão .'Cravo' voltou a ser superior, diferindo da tangerina
'Cleópatra 1 • Na presença de Mn nas duas doses (150 e 300 ppm)
o limão 'Cravo' foi novamente superior, voltando a diferir da
tangerina 'Cleópatra'. Esses resultados discordam em parte
com os obtidos por W0RKU et alii (1982), os quais mostram a
tang erina 'Cleópatra' como sendo tolerante às variações de Al
e Mn nos solos.
98.
5. CONCLUSÕES
As adições de alumfnio e manganês aos solos
Areia Quartzosa, Latossolo Vermelho Amarelo e Latossolo Roxo,
promoveram reduções no desenvolvimento das plantas e na extra
ção dos nutrientes, pªra os porta-enxertos de limão 'Cravo' ,
laranja 'Caipira' e tangerina 'Cleópatra'.
O porta-enxerto de limão 'Cravo' apresentou me
lhor d�senvolvimento nas condições naturais dos solos Areia
Quartzosa e Latossolo Roxo.
-Os porta-enxertos de laranja 'Caipira' e limão
'Cravo' apresentaram melhor desenvolvimento nas condições na
turais do Latossolo Vermelho Amarelo.
O porta-enxerto �e limão 'Cravo', mostrou ser
mais tolerante às variações de pH, alumfnio e manganês.nos s�
los, ficando a laranja 'Caipira' na posição intermediária e a
tangerina 'Cleópatra' na última posição.
99.
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