Comunhão de Mesa e Trabalho, na fé e no lazer 01

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  • 7/28/2019 Comunho de Mesa e Trabalho, na f e no lazer 01

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    Comunho de Mesa e de Trabalho,na F e no Lazer.

    Elio E. Mller 1

    No ficamos presos em nosso recanto do sobrado situado no Bairro do Gajueiro,no Recife, pois, buscamos uma intensa mobilidade em busca de pessoas

    que desejassem estar na comunho crist.Porm, cuidamos de ter um lar bem estruturado.

    Apesar das tarefas intensas penso que sempre conseguimoster um lar aconchegante.

    A felicidade foi a nossa companheira e, deste modo, pudemos espalharao nosso redor a alegria de poder viver e servir, nesta nova realidade,

    do meio nordestino.

    FOLHETO POPULAR

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    de Elio Eugenio Mller, 1998.Reviso em 2010.

    Reservados todos os direitos ao autor.

    Novo endereo do autor:EUO EUGENIO MLLER

    Rua Guilherme Pugsley 2512, Ap 100380600-310 - Curitiba - PR

    Fone: (041) [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    O COTIDIANO EM NOSSO LARNO RECIFE.

    No perodo de 1994 at 1998 Doris e eu residimos no Recife,

    Pernambuco.

    Fui transferido pelo Exrcito para exercer a Subchefia do SAREx daBahia at o Maranho, na rea do Comando Militar do Nordeste - CMNE.

    Cumprindo orientaes emanadas da Chefia do SAREx, sediada emBraslia DF, eu abri um Livro Tombo da Subchefia do SAREx, sediada noRecife PE, cargo que eu estava assumindo. Meu antecessor na Subchefiano mantivera livro para este registro, ou no o quis passar para mim uma vezque eu era do credo evanglico.

    Alm desse livro vinculado ao trabalho desenvolvido no meio militar, abrioutro livro que talvez fosse melhor se tivesse sido designado de Livro deCrnicas (porm, sob a influncia do meio militar tambm o designei de LivroTombo, porm destinado para a atividade pastoral que eu haveria dedesenvolver na Comunidade Evanglica do Recife CECL-Recife).

    Termo de abertura do Livro Tombo da CECL-Recife.

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    Para a minha atuao nas horas livres, assumi, pois, a responsabilidade

    pela Comunidade Evanglica Luterana do Recife (IECLB) que ficara sempastor naqueles dias logo aps a minha chegada..

    Eu aprendera uma grande lio em Curitiba, onde no princpio tambm assumirauma tarefa pastoral na Parquia do Redentor, mas de repente me vi jogado paraescanteio, numa tramia pastoral. Assim, no recife fiz registrar em ata a tarefa

    assumida, alm dos registros particulares no meu Livro Tombo.

    Felizmente pudemos contar com o pleno e irrestrito apoio da presidenteda CECL-Recife, Sra. Anna Mlia Storch que no s nos acolheu quandoassumimos a misso bem como nos concedeu um intenso acompanhamentocom orientao sobre as expectativas comunitrias, informaes sobre ahistria e o andamento dos servios e trabalhos bem como a dedicao

    pessoal dela como amiga e conselheira, que, afinal, conhecia muito bem o queera ser Igreja Luterana no Nordeste Brasileiro.

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    No incio foram necessrias muitos encontros particulares com Dona

    Mlia, pois, eu Doris necessitavamos de informaes bsicas sobre a CECL-Recife, para somente depois partirmos para as reunies de Presbitrio.

    ANNA MLIA STORCH, a presidente jovial e alegre

    mas exigente quanto correo na administraoe para uma boa prestao do servio eclesistico.

    O Presbitrio da CECL-Recife foi atuantee muito presente em tudo.

    Sr. Klaus Jrgen Kelsch Kretzschmar, Magali Schillng e Frau Storch

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    Na foto, no alto, posse no Presbitrio da CECL-Recife, de Magali Schillingtendo direita Dettleff Kelsch e seu pai Klaus Jrgen Kelsch e na esquerda Hilda

    Brahm Fujiwara e Daniel Aamot. Atrs vemos, Nicolau do Nascimento Paiva (napoca j dicono da Comunidade), Sr. Rigobert Kretszchmar e Walter Jaeckel.

    Sr. Yoshiki Fujiwara Sra. Elisabeth Nieling Lundgren

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    Sr. Hans Dieter Loges (o melhor churrasqueiro), Graccho Maciel e Walter Jaeckelladeando a presidente Anna Mlia Storch.

    Eliane Schulze ladeada pelos seus pais, que esto paparicando a netinha.

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    Rigobert Kretzschmar, esposa e filha Aldo Konnel e esposa.

    Werner e Lcia Lck Patrcia Lundgren

    Algumas integrantes da Ordem Auxiliadora de Senhoras

    OASE.Na direita a harmonista Jane Bieniek.

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    Sr. Johannes Friese Hans Dieter Loges

    Famlia Dettlef Kelsch e Hllida A contabilista Simone.

    Irm Gerda Nied veio se juntar equipe de obreiros e educadorasda CECL-Recife.

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    Sobrado da CECL-Recife.

    Na parte inferior com Salo de Cultos e Secretaria e na parte superior a casapastoral.

    O prdio foi construdo no perodo do meu compadre pastor Fritz Gehring.Colocamos a placa de identificao atravs de uma campanha feita com os

    confirmandos, pois, quando chegamos no havia nenhum sinal queidentificasse o prdio como sendo um templo.

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    Um lar aconchegante.

    Apesar das tarefas intensas sempre conseguimos ter um laraconchegante.

    A felicidade sempre foi a nossa companheira e procuravamos espalharao nosso redor a alegria de poder viver e servir, nesta nova realidade, do meionordestino.

    No ficamos presos em nosso recanto do sobrado situado no Bairro doGajueiro, no Recife, pois, buscamos uma intensa mobilidade em busca depessoas que desejassem estar na comunho crist. Porm, cuidamos de terum lar estruturado.

    O nosso lar foi aquele refgio que pudesse servir de ninho acolhedor

    para todos e, ao mesmo tempo, como sendo um laboratrio para asexperincias e inovaes necessrias no campo educacional, diaconal emissionrio da IECLB no Nordeste, com elaborao de material didticopedaggico prprio (visando a realidade nordestina), realizao de seminriose reflexes bblicas.

    As educadoras Maria Jos Pereira da Silva e Luzimar Wuttke Krause moravamconosco, no alto do sobrado, na residncia pastoral, integrados nossa vida, como se filhas

    fossem. Foi gratificante.

    A nossa primeira providncia foi de conceder uma melhor acolhida para

    as educadoras do Projeto O Caminho que era mantido pela CECL-Recife ecuja coordenao Doris assumira no dia 31 de julho de 1994.

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    Comunho de Mesa, de Trabalho,na F e no Lazer.

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    Comunho no trabalho.

    Maria Jos na cozinha preparando um bolo gostoso para todos ns.

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    Comunho no Lazer, na casa pastoral.

    As educadoras, jogando domin na sala da casa pastoral, enquanto ali nos reunamos nofinal do dia para conversar, olhar televiso, conversar e fazer alguma meditao e orao.

    Comunho de Mesa.

    Procurvamos sempre fazer as refeies em conjunto, ns e as educadoras.

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    At a Comunho nos passeios e nas aventuras.

    Aqui esto as educadoras na jangada, conosco, na Ilha de Itamarac.

    O desenvolvimento profissional das educadoras da CECL-Recife, vindas da ADL, foi

    surpreendente. Elas revelaram grandes progressos em todas as reas, espiritual, intelectuale na rea diaconal (profissional).

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    NICO POTY

    Nicolau Nascimento Paiva, o potiguar, desde logo passou a conviver naComunidade e oferecemos espao para ele em nosso lar, na comunho de

    mesa e de trabalho, na f e no lazer.Nicolau era oriundo da Escola de Formao de Lideranas, de Dom

    Helder Cmara.

    Nicolau do Nascimento Paiva.Ele entrou na comunho de mesa e de trabalho, na f

    e no lazer, em nosso lar, em 1995, no Recife.

    Apelidei o Nicolau de NICO POTY, por ele ser nascido nas terras

    potiguares, ou seja, no Rio Grande do Norte.

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    Nicolau decidiu ingressar na CECL-Recife em 1995, desejoso dereceber espao como obreiro.

    Ele foi investido como servidor diaconal da Comunidade. Foi enviadopara abrir um trabalho diaconal junto CECL-NATAL, na cidade de Natal RN

    em virtude de convite formulado pelo presidente da CECL-Natal, Sr. RomeoValsumiro Romminger. O Projeto foi denominado "POTIGUAR SOLIDRIO".

    A Comunidade de Natal lamentavelmente desistiu do projeto e Nicolauretornou ao Recife. A convite da Irm Gerda Nied que assumira a ExtensoGravat, do Projeto O CAMINHO, Nicolau foi enviada para essa frente detrabalho, em 1996.

    Depois de receber a oportunidade de se familiarizar com a vidacomunitria na IECLB, Nicolau revelou ter vocao para o ministrio pastoral.

    Ele seguiu para Escola Superior de Teologia, em So Leopoldo - RS, onde seformou bacharel em Teologia e pastor da IECLB.

    Nicolau , portanto, resultado do trabalho de PADIM LUTERANO noNordeste e iniciou a sua caminhada do servio eclesistico na IECLB, como umenviado pela CECL-Recife.

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    CHO DE ESTRELASa menina dos meus olhos.

    As pessoas que acompanharam mais de perto o trabalho meu e deDoris, devem ter notado que passei a concentrar muito da minha ateno paraCho de Estrelas, na poca considerada uma favela, por causa daprecariedade de vida que ali existia.

    Formamos ali um Ncleo Comunitrio da IECLB colocado sob aliderana de Dona Celeste, vizinha da casa que a CECL-Recife ali possua emuita ativa na Comunidade.

    Dona Celeste e famlia tornaram-se nos primeiros membros da IECLBem Cho de Estrelas sendo logo seguidos por outros. Eu e Doris nos tornamoscompadres de Dona Celeste pois quando batizei a filha dela, SUELENE, nsfomos convidados para padrinhos. Eu evitava ao mximo ser padrinho demembros da Comunidade pois um pastor geralmente recebe transferncia paraoutra localidade e depois tem dificuldades para cuidar do seu dever com umafilhado de batismo.

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    Dona Celeste e sua famlia.

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    Dona Zeza batizamos duas filhas dela.

    Sueli, diante de mim, desjava ir para uma escola diaconal da IECLB e tornar-se obreira daIECLB. Na direita a minha afilhada Suelene.

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    Intensidade de cultos em Cho de Estrelas.

    Na fase final de minha presena no Recife, antes da minha transfernciapara Braslia DF, eu assumi com intensidade a realizao de cultos em Cho

    de Estrelas.

    A minha vontade era de conceder para eles uma ateno bem intensa,visando o fortalecimento na f, para a organizao de vida comunitria nessalocalidade. Todos os meus cultos eram com Santa Ceia.

    Fato que me chamava a ateno que os filhos pequenos de DonaCeleste vinham sempre at o altar e nos momentos nos quais eu sentava nacadeira, eles vinham para sentarem sobre os meus joelhos, um de cada lado.s vezes deitavam as cabecinhas contra os meu peito e, com muita ateno,

    observavam tudo o que eu fazia, quando falava, cantava ou quando orava.

    Vendo o interesse, em particular destas crianas, antes de minha sadaconsultei os integrantes do nosso Presbitrio da CECL-Recife a respeito dapossibilidade de cederem a casa da comunidade existente em Cho deEstrelas para ali ser sediado o Nucleo Comunitrio da IECLB em Cho deEstrelas, j que os cultos ali j estavam sendo realizados.

    Fiquei feliz que os presbteros em unanimidade apoiaram esta proposta.Lamentavelmente no fizemos no momento uma ata sobre o assunto

    Depois de nossa sada, a concesso da casa para o Ncleo Comunitriofoi esquecida. O pior que venderam a casa, para fazerem uns trocadinhospara o Projeto O Caminho que estava em vias de extino.

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    O Presbitrio esqueceu-se da promessa que havamos feito para osmembros da IECLB residentes em Cho de Estrelas.

    Quando criamos o PLANO DE AO DIACONAL MISSIONRIA, DAIECLB foi exatamente para acolher estas pessoas, inicialmente as assistidaspelo Projeto O Caminho e que desejavam se tornar membros da IECLB e,depois partimos para procurar alcanar todas as capitais de Estado, donordeste brasileiro.

    Quando o assunto da venda da casa de Cho de Estrelas foi levado aomeu conhecimento, nada mais havia para ser feito, pois que aa venda j haviasido formalizada, com escritura. Tive medo de ser visto como intrometido...

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    Homenagem para Dona Celeste.

    Perdoe-nos, Dona Celeste e famlia, por termos fracassado comoIECLB, em Cho de Estrelas.

    Certo dia deixamos de servi-los pastoralmente.

    Sei que batizei, confirmei e oficiei casamentos, em nome da IECLB,porm a Igreja parou, de repente, no mais mostrando a sua presena emvosso meio.

    Sueli muitas vezes faz contato comigo pelo Facebook e declara: - Estamosesperando que apaream de novo, aqui em Cho de Estrelas. Eu gostaria de receber a sua

    beno matrimonial, da IECLB, para o meu matrimonio.

    ELIO EUGENIO MLLER