Comunica PET 01

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Grupo NeoCriativa debate comunicação U m dos grupos de estudo oferecidos pela Faac é o NeoCriativa. Ligado ao Departamento de Comunicação Social, discute produções que fazem uso da criatividade para gerar renda e trabalho através da conjugação de economia, cultura e tec- nologia. O conceito de economia criativa surgiu na área acadêmica em 1994, mas, muito antes disso, pa- íses africanos já trabalhavam com a idéia. Den- tro da área, existem quatro eixos centrais: mídias, artes, patrimônio histórico e aspectos técnicos funcionais. O tema ganhou tanta importancia que hoje existem políticas públicas direcionadas exclu- sivamente a ele, inclusive jo Brasil onde já existe, desde 2011, a Secretaria de Economia Criativa. “A economia criativa tem a Comunicação como elemento estruturante de suas atividades. Como um de seus eixos é a mídia (impressa, eletrôni- ca, digital e radical – todas as formas midiáticas desenvolvidas pelos movimentos sociais subalter- nos: grafite, vestuário, anedotas, fanzine, cami- setas...), a comunicação tem papel especial nesse campo de pesquisa, como produção de conteúdos criativos, plataformas criativas e desenvolvimen- tos de infra-estrutura de organização de processos de inovação criativa”, explica o professor Juarez Xavier, coordenador da atividade O professor revela que decidiu montar um grupo de estudos voltado ao tema devido a relevância da área. “A economia criativa é, na minha opinião, o campo propício para o desenvolvimento de pro- jetos na área da comunicação social”, afirma. Juarez explica como a economia criativa pode ser útil para diferentes áreas da comunicação. No Jor- nalismo, por exemplo, as tecnologias digitais po- dem melhorar a produção de conteúdos informa- tivos, via reportagens assistidas por computador (RAC). Além disso, “para os produtores de con- teúdos eletrônicos e digitais, a economia criativa oferece uma grande gama de recursos e proces- sos criativos. E para Relações públicas, a econo- mia criativa é um playground de possibilidades, já que essa nova ecologia digital revisita as formas de gestão de processos, pessoas e recursos, como nunca se via, nas décadas anteriores”, ressalta. O NeoCriativa se reúne às quartas feiras, das 17h às 19h, na Sala de Reuniões do Departamento de Comunicação Social. O Grupo NeoCriativa reune semanalmente alunos de vários cursos da FAAC Boletim do Grupo PET Rádio e TV e do Departamento de Comunicação Social da FAAC Abril de 2012 Edição nº1 Por Millena Grigoleti Conceito existente nas academias desde 1994, economia criativa pode inovar e melhorar as maneiras de produzir informação FOTO: Solon Neto

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primeiro Comunica PET

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Grupo NeoCriativa debate comunicação

Um dos grupos de estudo oferecidos pela Faac é o NeoCriativa. Ligado ao Departamento de

Comunicação Social, discute produções que fazem uso da criatividade para gerar renda e trabalho através da conjugação de economia, cultura e tec-nologia. O conceito de economia criativa surgiu na área acadêmica em 1994, mas, muito antes disso, pa-íses africanos já trabalhavam com a idéia. Den-tro da área, existem quatro eixos centrais: mídias, artes, patrimônio histórico e aspectos técnicos funcionais. O tema ganhou tanta importancia que hoje existem políticas públicas direcionadas exclu-sivamente a ele, inclusive jo Brasil onde já existe, desde 2011, a Secretaria de Economia Criativa.“A economia criativa tem a Comunicação como elemento estruturante de suas atividades. Como um de seus eixos é a mídia (impressa, eletrôni-ca, digital e radical – todas as formas midiáticas desenvolvidas pelos movimentos sociais subalter-nos: grafite, vestuário, anedotas, fanzine, cami-setas...), a comunicação tem papel especial nesse campo de pesquisa, como produção de conteúdos criativos, plataformas criativas e desenvolvimen-

tos de infra-estrutura de organização de processos de inovação criativa”, explica o professor Juarez Xavier, coordenador da atividadeO professor revela que decidiu montar um grupo de estudos voltado ao tema devido a relevância da área. “A economia criativa é, na minha opinião, o campo propício para o desenvolvimento de pro-jetos na área da comunicação social”, afirma.Juarez explica como a economia criativa pode ser útil para diferentes áreas da comunicação. No Jor-nalismo, por exemplo, as tecnologias digitais po-dem melhorar a produção de conteúdos informa-tivos, via reportagens assistidas por computador (RAC). Além disso, “para os produtores de con-teúdos eletrônicos e digitais, a economia criativa oferece uma grande gama de recursos e proces-sos criativos. E para Relações públicas, a econo-mia criativa é um playground de possibilidades, já que essa nova ecologia digital revisita as formas de gestão de processos, pessoas e recursos, como nunca se via, nas décadas anteriores”, ressalta.O NeoCriativa se reúne às quartas feiras, das 17h às 19h, na Sala de Reuniões do Departamento de Comunicação Social.

O Grupo NeoCriativa reune semanalmente alunos de vários

cursos da FAAC

Boletim do Grupo PET Rádio e TV e do

Departamento de Comunicação Social da FAAC

Abril de 2012

Edição nº1

Por Millena Grigoleti

Conceito existente nas academias desde 1994, economia criativa pode inovar e melhorar as maneiras de produzir informação

FOTO

: Solon N

eto

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Aumentar a proximidade entre a FAAC e a comunidade bau-

ruense, tornar o Jornal Contexto o terceiro maior jornal de Bauru e melhorias nos laboratórios de Rádio TV e Relações Públicas são algumas das mudanças previstas para este ano de 2012, no Depar-tamento de Comunicação Social.Segundo o Professor Ângelo Sot-tovia, chefe do departamento de Comunicação Social, umas das propostas desde o ano passa-do é modernizar os cursos, mas sem que os mesmos percam suas essências. “Nossa meta é alinhar as linhas de pesquisas do departamento, nas quais se encaixam vários professores, às linhas de pesquisa da pós-gra-duação em comunicação e da pós-graduação em Digital”, sa-lienta o chefe do Departamento.Em termos de projetos de ex-tensão está sendo feita uma re-visão, a fim de avaliar a conti-nuidade de alguns projetos e a eliminação de outros. O objetivo para essa reavaliação, de acordo com o professor, é focar metas para os cursos de Jornalismo, Rádio TV e Relações Públicas. Outra proposta para este ano é tornar o Jornal Contexto, que antes era um projeto ex-perimental, no terceiro jornal de Bauru, seguido pelo Jor-nal da Cidade e pelo Bom Dia. Além disso, tanto a TV UNESP, quanto a rádio UNESP estão abrindo mais espaço para os alunos, incluindo os estudantes tanto na produção de programas de rádio, como também na pro-dução de programas televisivos.

Novidades em Jornalismo No curso de Jornalismo, em termos de ensino, destaca-se a adoção de um sistema de ava-liação de desempenho do curso, com a participação de todos os membros do curso, tanto funcio-nários, como também docentes.

O professor Juarez Xavier, coordenador do curso de jorna-lismo, explica a importância de um curso, que tem como alicer-ce a comunicação, se relacionar com a comunidade bauruense. “Temos como meta ampliar os impactos - políticos, econômicos, sociais e culturais - dos nossos projetos, junto às comunidades interna e, principalmente, a co-munidade externa, em torno da universidade. Acreditamos que a vocação de um curso de comuni-cação social deve ser a dimensão social dos projetos, sua interlo-cução com a sociedade e seus re-presentantes”, esclarece Juarez. Outra novidade do curso é focar alguns projetos em uma li-nha de debate político na cidade, visto que 2012 é um ano eleito-ral, de modo que possam contri-buir para o desenvolvimento de políticas públicas, como parte de uma ação articulada com os se-tores sociais e ativos da cidade.

Novidades em de Relações Públicas Na parte de infra-estrutura, o intuito é que este ano se amplie o laboratório de Relações Públi-cas, além de readequar as salas de aulas, como a troca de car-teiras e a instalação de equipa-mentos de som. Outra novidade de infra-estrutura é que todas as empresas juniores irão para um mesmo espaço, o antigo depar-tamento de arquitetura, e isso vai possibilitar uma maior intera-ção entre as empresas de jornal, rádio, design e relações públicas. Há destaque também para os novos projetos de extensão e a continuidade de outros. Um exemplo é o projeto Núcleo de Opinião que este ano estará fo-cado nas eleições. A coordena-dora de Relações Públicas, Célia Retz Godoy, aponta a importân-cia para este e para outros pro-jetos. “Todo ano, o projeto Nú-

cleo de Opinião discute uma temática nova. Esse ano nós iremos discutir a opinião públi-ca em eleições e ai a gente pre-tende fazer pesquisa de grupo focal, tudo com essa parte vol-tada para as eleições, o imagi-nário do eleitor, as imagens dos candidatos, a força do partido, as interfaces que tem a opinião pública e as eleições relacio-nadas com as Relações Públi-cas. ”, explica a coordenadora.

Novidades em Rádio TV Uma das novidades para esse ano, assim como em Re-lações Públicas, é a criação de novos laboratórios de Rádio TV. A proposta é que a Web Rá-dio saia do espaço destinado ao curso de rádio e ceda este local para um laboratório de pós- produção. A previsão é que, a princípio, se compre cin-co computadores, com a verba destinada a melhoria do curso. O docente Carlo Napolitano, coordenador do curso de Rádio TV, aponta também a importân-cia da TV UNESP para os alunos e o projeto PET. “ Tem a possibi-lidade da TVU que já é uma re-alidade, então acho que para os alunos de rádio é importantíssi-mo, então seria uma questão es-trutural também como novidade. E o PET, especificamente o grupo PET para rádio e TV, ele pode ser um diferencial não só para os demais cursos de comunicação social como para todos os cursos dessa unidade, então são essas as ações pensadas e previstas para o curso de Rádio e TV para este ano”, salienta Napolitano.

Departamento de Comunicação traz novas propostas para 2012

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Comunica PET - Abril 2012

Mudanças buscam atualizar os cursos e focar metas

Por Jéssica Sumida

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Mais um Unespiano em Bauru!

O corpo docente da Faac (Fa-culdade de Arquitetura, Ar-

tes e Comunicação) da UNESP--Bauru, ganha, nesse ano mais um professor. Doutor em Co-municação Social pela Univer-sidade Metodista de São Paulo (UMESP), o professor Francisco Machado Filho passa agora a in-tegrar a equipe de professores do curso de jornalismo da uni-versidade. Recém-chegado da Univer-sidade do Estado de Minas Ge-rais (UEMG), onde era professor nas disciplinas do curso de jor-nalismo e publicidade, o profes-sor Kiko, como é apelidado, está envolvido, no Campus de Bauru em dois projetos de extensão: a Rádio Unesp Virtual, na qual é responsável pelo núcleo artístico do projeto, e o Grupo PET no qual é responsável pelo núcleo de novos formatos de roteiro para televisão. Kiko, que também tem ex-periência em comunicação, com ênfase principalmente na área de Radio e TV, e possui como li-nha de pesquisa assuntos refe-rentes à TV digital, já trabalhou

também com temas como as Mídias digitais e a inter-net, e, quando perguntado sobre o seu interesse em a cerca do tema TV digital, afirmou que é um assunto já recorrente em sua carreira como pesquisador. “Minha dissertação de mestrado já tratava do tema TV Digital. O que me levou a estudar este tema foi minha experi-ência de mercado em TV e para o aprofundamento dos estudos nas disciplinas que eu ministrava dentro do jor-nalismo e rádio e TV”, lem-bra o professor que iniciou seus estudos sobre o as-sunto na Universidade Vale do Rio Doce em Governador Valadares/MG.Como pesquisador na linha de TV digital, o professor ainda vê na universidade bauruense uma boa estru-tura nessa nova plataforma de comunicação social. “A UNESP tem uma ótima opor-tunidade de aprofundar os estudos em TV digital, pois conta com um mestrado es-

O professor Francisco Machado Filho chega à Faac e passa a integrar o quadro docente da universidade

Por Luana Rodrigues

pecífico na área e possui um canal de TV aberto que irá transmitir em alta definição”. Para o professor, a TV da UNESP é uma ótima oportunidade para os alunos de comunicação vivencia-rem na prática as aplicações de intera-tividade e dos novos formatos decor-rentes desta nova modalidade de TV.

FOTO: Arquivo pessoal

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AGENDA DE ABRIL Fique atento aos principais eventos do mês e programe-se para não perder nada!

10/04 - Oficina de Maquiagem HDTV

10 Ciclo de Debates: direitos autorais e produção audiovisual

24/04 - Cine PET - O Natimorto

04, 11, 18 e 25/05 - Grupo de Estudos NeoCriativa

20/04 - Grupo de Estudos Novos Formatos Audiovisuais

13 e 27/04 - Curso Produção Cenográfica e Cenografia Digital

02,09 e 23/04 - Grupo de Estudos e Pesquisa em Plataformas Digitais

Mais informações ligue (14) 31036000 ramal 7063 ou mande um email para [email protected]

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EXPEDIENTE:

O COMUNICA PET é uma publicação do Sistema de Comunicação do grupo PET/RTV (SICOM - PET) com o apoio do Departamento de Comunicação Social da Facudade de Artes, Arquitetura e Comunicação da Unesp. Redação: Jakeline Lourenço, Jéssica Sumida, Luana Rodrigues e Millena Grigoleti Edição: Jakeline Lou-renço Projeto Gráfico: Débora Elisa Costa Diagramação: Jakeline Lourenço Jornalista Responsável: Angelo Sottovia Aranha Responsáveis SICOM - PET: Antônio Francisco Magnoni, Angelo Sottovia Aranha e Francisco Machado Filho.

Matéria Nead( ?)O professor Francisco Machado Filho chega à Faac e passa a integrar o quadro docente da universidade

O corpo docente da Faac (Fa-culdade de Arquitetura, Artes e Comunicação) da UNESP--Bauru, ganha, nesse ano mais professor. Doutor em Comu-nicação Social pela Universi-dade Metodista de São Paulo (UMESP), o professor Francisco Machado Filho passa agora a integrar a equipe de professo-res do curso de jornalismo da universidade. Recém-chegado da Uni-versidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), onde era pro-fessor nas disciplinas do curso de jornalismo e publicidade, o professor Kiko, como é apeli-dado, está envolvido, no Cam-pus de Bauru em dois projetos de extensão: a Rádio Unesp Virtual, na qual é responsável pelo núcleo artístico do proje-to, e o Grupo PET no qual é responsável pelo núcleo de no-vos formatos de roteiro para televisão. Kiko, que também tem experiência em comunicação, com ênfase principalmente na área de Radio e TV, e possui como linha de pesquisa assun-tos referentes à TV digital, já trabalhou também com temas como as Mídias digitais e a in-ternet, e, quando perguntado sobre o seu interesse em a cer-

ca do tema TV digital, afirmou que é um assunto já recorrente em sua carreira como pesquisador. “Minha dissertação de mestrado já tratava do tema TV Digital. O que me levou a estudar este tema foi minha ex-periência de mercado em TV e para o aprofundamento dos estudos nas disciplinas que eu ministrava dentro do jornalismo e rádio e TV”, lembra o professor que iniciou seus estu-dos sobre o assunto na Universida-de Vale do Rio Doce em Governador Valadares/MG.Como pesquisador na linha de TV di-gital, o professor ainda vê na univer-sidade bauruense uma boa estrutura nessa nova plataforma de comuni-cação social. “A UNESP tem uma ótima oportunidade de aprofundar os estudos em TV digital, pois con-ta com um mestrado específico na área e possui um canal de TV aberto que irá transmitir em alta definição”. Para o professor, a TV da UNESP é uma ótima oportunidade para os alunos de comunicação vivenciarem na prática as aplicações de interati-vidade e dos novos formatos decor-rentes desta nova modalidade de TV. O corpo docente da Faac (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunica-ção) da UNESP-Bauru, ganha, nesse ano mais professor. Doutor em Co-municação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), o professor Francisco Machado Filho

passa agora a integrar a equi-pe de professores do curso de jornalismo da universidade. Recém-chegado da Uni-versidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), onde era pro-fessor nas disciplinas do curso de jornalismo e publicidade, o professor Kiko, como é apeli-dado, está envolvido, no Cam-pus de Bauru em dois projetos de extensão: a Rádio Unesp Virtual, na qual é responsável pelo núcleo artístico do proje-to, e o Grupo PET no qual é responsável pelo núcleo de no-vos formatos de roteiro para televisão. Kiko, que também tem experiência em comunicação, com ênfase principalmente na área de Radio e TV, e possui como linha de pesquisa assun-tos referentes à TV digital, já trabalhou também com temas como as Mídias digitais e a in-ternet, e, quando perguntado sobre o seu interesse em a cer-ca do tema TV digital, afirmou que é um assunto já recorrente em sua carreira como pesqui-sador. “Minha dissertação de mestrado já tratava do tema TV Digital. O que me levou a estudar este tema foi minha experiência de mercado em TV e para o aprofundamento dos

Por Jakeline Lourenço

Comunica PET - Abril 2012