ComunicaçãO Audiovisual

João Afonso / 2006

Comunicação Audiovisual

Comunicação Audiovisual 2

A escolha dos Audiovisuais

Um audiovisual serve para ultrapassar os limites

da comunicação verbal.

De uma mensagem memoriza-se:

10% de comunicação escrita;

15% de comunicação verbal;

30 a 35% de comunicação visual;

50 a 60% de comunicação audiovisual;


Motivos do uso de Audiovisuais

Aumentam o interesse e a atenção;

Facilitam a actividade do professor;

Facilitam a retenção na memória;

Estimulam o processo de aprendizagem;

Desafiam as capacidades do aluno;

Estimulam a imaginação;

Economizam tempo de ensino.


Classificação dos Audiovisuais

Auditivos;

Visuais;

Audiovisuais.


Auditivos

Rádio

Leitor de Cassetes

Leitor de CD

Leitor de DVD


Meios Sonoros

Vantagens Económicos e fáceis de utilizar;

Aprendizagem de grupos ou individual;

Eficaz para alunos com problemas visuais;

Os CD´s ou as cassetes são fáceis de duplicar.

Desvantagens Dispersão da audiência;

Sem imagens, menos possibilidade de compreensão.


Visuais

Não projectáveis:

Quadros;

Documentos;

Modelos e maquetas;

Meio Ambiente.

Projectáveis

Projector de

diapositivos;

Retroprojector;

Episcópio.


Visuais Não Projectáveis

Quadros Não fazem uso de electricidade; Económicos; Não exigem formação específica; Fáceis de gerir.

Quadros de Folhas Móveis Superfície reduzida; Escrita com qualquer tipo de caneta; Possibilidade de voltar as folhas.


Visuais Projectáveis

Projector de diapositivos Projecta slides (imagens positivas,

estáticas e translúcidas);

Episcópio Usado para projectar objectos

opacos, sobre um ecrã branco;

Retroprojector Reproduz o conteúdo de um acetato,

ampliando-o numa tela ou parede.


Retroprojector

Verificações: Colocar sobre mesa segura; Verificar funcionamento da lâmpada e ventilador; Focar a imagem; Usar uma transparência de teste.

Princípios a respeitar: Fazer planificação do trabalho; A mensagem não deverá ser apresentada na sua

totalidade; Repartir a mensagem por vários acetatos, se necessário; Desligar durante a mudança entre acetatos; Desligar no fim da utilização.


Retroprojector

Métodos de Apresentação Tradicionais: Escrita directa sobre os acetatos;

Uso de acetatos já preparados;

Projectar objectos transparentes ou silhuetas escuras;

Outros métodos: Técnica da máscara;

Acetato composto (Técnica da Sanduíche)

Setas móveis.


Retroprojector Transparências

Concepção: Definição do conteúdo; Realização da maqueta numa folha A4; Escolha da técnica a utilizar; Realização manual da transparência; Verificação e avaliação da transparência.

Regras: Ter um título; Ter 3 ideias chave no máximo; Na vertical: ter 10 a 14 linhas (4 a 7 palavras por linha); Na horizontal: ter 10 linhas (6 palavras por linha); Usar letras legíveis letra de imprensa; Escrever sempre as palavras completas.


Exemplo (Correcto)

CARACTERÍSTICAS DATRANSPARÊNCIA

1. VISIBILIDADE2. LEGIBILIDADE

3. CONCISÃO


Exemplo (Incorrecto)

As transparências servem para inscrever

as matérias a ministrar num curso

devendo conter algumas qualidades que

contribuirão para ajudar os alunos a

aprender, tais como, boa visibilidade,

boa legibilidade e serem concisos.


O orador deve

Evitar a simples leitura;

Completar e dar exemplos do que escreveu;

Evitar ter uma transparência em projecção mais

de 4 minutos;

Desligar o projector sempre que tenha de fazer

comentários;

Apontar, podendo fazê-lo no próprio prato do

retroprojector.


Audiovisuais

Diaporama

Projecção de diapositivos

com som sincronizado.

Televisão/Video

Computador

Videoprojector

Data-Show


Audiovisuais

Vantagens Não há obscurecimento

da sala;

Posicionamento do Professor;

Suporte Reutilizável;

Reprodução instantânea;

Reutilização dos documentos.

Desvantagens

Conhecimentos

específicos;

Custos;

Incompatibilidade entre

formatos;

Preparação prévia.


Metodologia de avaliação

específica na concepção de

ecrãs


Ecrã versus papel

Ecrã é normalmente:

Mais pequeno;

Com mais grão;

Menos legível;

Não manipulável.

Técnicas Antigas:

Espaços brancos;

Comprimento de linhas;

Margens.

Técnicas Novas

Uso de cor;

Animação.


Divisão do ecrã em áreas funcionais e

enquadramento

Dividir página para cada tipo de informação:

Ex:

Informação Principal

Informação Auxiliar (Ajuda)

Informação de controlo (Botões, acesso a CD-ROM)

Centrar a área principal e colocar áreas mais

pequenas em torno da periferia do ecrã.


Equilíbrio do ecrã

A leitura deve ser feita: Uniformemente;

Da esquerda para a direita;

De cima para baixo.

Agrupar itens idênticos:

Sub-ecrãs mais simples;

Colocar em volta uma margem;

Desenhando uma caixa;

Usando cor ou mudar tipo de letra.


Equilíbrio do ecrã (cont.)

Formas de destacar informação: Destaque discreto;

Nunca destacar mais de 10% de informação;

Informação de leitura, evitar redução legibilidade;

Ênfase Discreto: Maiúsculas; Itálico; Outra fonte.

Ênfase mais forte: Negrito; Mais brilho; Mudança de cor.

Ênfase ainda mais forte: Piscar; Animar.


Equilíbrio do ecrã (cont.)

Densidade de informação:

Não empacotar informação de forma densa;

Evitar muitos detalhes (sintetizar);

Mostrar informação progressivamente;

Estruturar texto;

Usar espaços em branco;

Manter coerência.


Escrita de texto

Legibilidade

Linhas curtas;

Misturar maiúsculas e

minúsculas;

Texto por blocos;

Ocupar um terço ou

metade do ecrã;

Estilo

Conciso, claro, coerente;

Respeitar gramática;

Parágrafos curtos;

Estar adaptado ao

destinatário.


Gráficos

A Comunicação é visual;

O homem tem 2 hemisférios cerebrais:

Esquerdo – analítico e racional;

Direito – Intuição e criatividade;

Equilíbrio entre imagens e textos;

Dois terços do ecrã com imagens;


Gráficos (cont.)

Devem ser:

Adequados;

Estimular o interesse;

Não ser lentos;

Servir para apoiar e

ilustrar;

Ter qualidade.

Tipos: Figurativos:

Auto-explicativos; Visualizar exemplos.

Esquemáticos: Não são perceptíveis; Necessitam reflexão.

Simbólicos: Pictogramas.

Abstractos: Só utilizar se o destinatário

os entender.


Efeitos sonoros e visuais

Som

Não perturbar a

comunicação;

Estimular interesse;

Ter qualidade;

Ser analisado.

Imagens animadas

Elevada qualidade;

Motivar;

Apoiar;

Ser claras.


Retórica da Cor

Utilização da Cor para:

Relacionar – Cores semelhantes (laranja e amarelo);

Diferenciar – Cores contrastantes (azul e amarelo);

Chamar atenção – Cores claras e brilhantes (Branco,

amarelo, verde, azul, vermelho);

Retratar objectos naturais;

Atrair.


Retórica da Cor (cont.)

Problemas

Dispersão da atenção;

Fadiga por combinações inadequadas;

Daltonismo;

Conotações intra-culturais.

VermelhoVermelho

AzulAzul



As cores devem:

Ser poucas, n.º

desejável é 3;

Diferenciar-se bem;

Respeitar códigos social

e cultural;

Atribuir um sentido.

Não se deve: Contar apenas com as

cores; Usar demasiadas cores; Usar cores com brilho

semelhante; Usar cores não

contrastantes; Usar cores em áreas

pequenas e pormenores; Usar cores em textos

densos.



Semiologia da cor: Vermelho: força vital e activa (parar, fogo, perigo,

quente, paixão); Azul: efeito calmante (frio, água, calma, céu); Amarelo: estimulante (cuidado, devagar); Verde: estabilidade (OK, avançar, segurança,

vegetação); Violeta: Transformação; Cinzento: negação (neutralidade); Preto: negação total; Branco: efeito positivo.



Fundos: Negros, castanhos

(letras verdes em vez

de branco);

Não-reflectores;

Não devem ser:

Vermelhos, amarelos,

verdes ou azuis;

Primeiros planos Diferentes dos fundos;

Cores mais quentes e

activas;

Usar pouco branco se

usar outras cores claras;

Verde Verde

Branco Branco

Branco


Retórica da Cor (cont.) Escolha das cores:

Usar cores com moderação (2 ou 3); Usar cores brilhantes para enfatizar; Escolher cores harmoniosas.

Cores Quentes: Vermelho; Laranja; Amarelo.

Cores Frias: Verde; Azul; Violeta.

Cores para pormenores: Preto; Cinzento; Branco.

Cores contrastantes: Preto/Branco; Azul/Branco; Azul/Amarelo.

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