comunicação marketing.pdf

download comunicação marketing.pdf

of 54

Transcript of comunicação marketing.pdf

  • 1

    CURSO DE PS-GRADUAO LATO SENSU

    NCLEO DE PS-GRADUAO E EXTENSO - FAVENI

    APOSTILA COMUNICAO HUMANA E

    MARKETING PESSOAL: ASPECTOS FUNDAMENTAIS PARA OS PROFISSIONAIS

    DO SCULO XXI

    ESPRITO SANTO

  • 2

    INTRODUO

    http://www.a12.com/files/media/originals/agencia_post_convite_carta_dragom.jpg

    Prezados alunos, com imenso prazer que lhes oferecemos essa

    disciplina Comunicao Humana e Marketing Pessoal: aspectos fundamentais

    para os profissionais do sculo XXI.

    Esta tem como finalidade fazer que vocs conheam mais um pouco

    sobre a importncia da comunicao e do marketing pessoal em nossas vidas,

    seja no mbito pessoal ou no profissional.

    Todas as pessoas, independentemente de sua profisso, devem fazer uso

    desses dois elementos em seu dia-a-dia, pois somente assim conseguir

    trabalhar em equipe, conviver em grupo e assim realizar seus objetivos

    organizacionais ou pessoais.

    Por isso, tenham uma boa leitura, e em caso de dvidas, estamos aqui

    para ajuda-los.

  • 3

    Equipe Pedaggica do Ncleo de Ps-graduao e extenso da FAVENI

    QUEM NO SE COMUNICA1...

    http://lcmtreinamento.com.br/email-marketing/comuni2.png

    Abelardo Barbosa, o nosso querido Chacrinha, um dos maiores

    comunicadores do rdio e da televiso brasileira, afirmou: quem no se

    comunica, se trumbica.

    Para voc no se trumbicar, preste muita ateno ao que diz o dicionrio

    de Aurlio: Comunicao Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber

    mensagens por meio da linguagem falada, escrita ou de sinais, signos ou

    smbolos. Para que haja comunicao tem que existir entendimento da

    mensagem.

    O publicitrio Duda Mendona escreveu o seguinte: ... comunicao no

    o que ns falamos, mas o que as pessoas entendem.

    A obrigao de se fazer entender de quem emite a mensagem e no da

    pessoa que a recebe. Portanto, senhores professores, palestrantes, mdicos,

    advogados, economistas, tcnicos em informtica, entre outros profissionais,

    1 Apostila montada com base no livro de Carlos Prates Falando em Pblico com Sucesso: Dicas e tcnicas

    de comunicao, oratria e marketing pessoal reveladas com clareza, objetividade e exerccios prticos.

  • 4

    bom ficarem atentos.

    Na comunicao ns temos o emissor da mensagem, o receptor e o meio

    que utilizamos para fazer a mensagem chegar ao ouvinte. Vamos imaginar a

    seguinte situao: voc foi convidado para fazer uma palestra sobre o tema

    Tcnicas de Atendimento e Vendas: O local um auditrio e voc dever utilizar

    microfone e recursos audiovisuais. Neste exemplo, voc ser o emissor da

    mensagem, o pblico que estiver no auditrio ser o receptor e o seu corpo (voz,

    olhar, gestos, roupa) e todos os recursos audiovisuais que utilizar passar a

    serem os meios.

    Mais adiante falaremos sobre o correto uso dos recursos audiovisuais,

    bem como algumas tcnicas para falar em televiso e rdio.

    COMO FALAR BEM EM PBLICO?

    Se algum lhe pedir que faa uma palestra em pblico, qual ser a sua

    reao? Se voc for como a maioria das pessoas, entrar simplesmente em

    pnico! E ser que possvel melhorar os conhecimentos em oratria?

    Claro que sim! Basta aprender algumas tcnicas.

    H um fato incontestvel: a comunicao eficaz smbolo de poder e

    autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelncia

    nas comunicaes um desafio para quem pretende atingir alto nvel de

    profissionalismo e contribuir para o bom desempenho dos seus negcios.

    A ORATRIA

    Falar em pblico uma necessidade admitida por estudantes e

    profissionais de diversas reas como Administradores, Professores, Jornalistas,

    etc.

  • 5

    O PROCESSO DE COMUNICAO

    A comunicao vem sendo estudada ao longo da histria da humanidade

    com grande interesse, pois como se explicaria o fato de algumas pessoas sem

    grandes recursos, terem o poder de mobilizar multides, ao mesmo tempo em

    que outras privilegiadas culturalmente no conseguem despertar nenhuma

    energia no seu ouvinte?

    A comunicao uma arte e um talento do homem, aprimorada pelo prprio

    homem a partir do uso do cdigo verbal.

    importante notar que nunca haver UNILATERALIDADE na

    comunicao! Sempre ser necessrio ao processo um emissor e um receptor

    e, imprescindivelmente, um desejo.

    O processo de comunicao pode ser ilustrado pelo modelo abaixo:

    Falar em pblico uma necessidade admitida por estudantes e

    profissionais de diversas reas como Administradores, Professores, Jornalistas,

    etc.

    Comunicao VERBAL

    Comunicao NO-VERBAL

    E

    M

    I

    S

    S

    O

    R

    R

    E

    C

    E

    P

    T

    O

    R

  • 6

    NO BASTA FALAR, PRECISO INTERAGIR COM O

    PBLICO

    Falar de maneira interessante, convincente e eficaz uma habilidade que

    todo profissional precisa, pode e deve desenvolver. Ter uma audincia atenta,

    interessada e que compre as suas ideias o desejo e a necessidade de todo

    expositor. Mas este tambm o desafio, particularmente para aqueles que

    precisam falar sobre temas tcnicos para pblicos leigos.

    O profissional que deseja ser um expositor eficaz precisa conhecer tcnicas

    que o auxiliem a falar em pblico e ter perseverana para desenvolver essa

    habilidade. Saber trabalhar a expressividade da voz e do corpo uma

    necessidade. Saber estruturar uma mensagem adequada ao pblico e ao

    resultado que deseja com a apresentao outra. na adequao da

    mensagem que concentraremos est nossa reflexo, pois, as pessoas estaro

    sua frente para ouvir o que voc tem a lhes dizer.

    O palestrante precisa falar com a audincia e no para a audincia.

    Necessita, tambm, interagir com o pblico.

    O expositor precisa identificar o grau de conhecimento do pblico para

    utilizar uma linguagem clara, com analogias e exemplos que facilitem a

    compreenso da sua mensagem. Identificar as suas expectativas e

    necessidades para dirigir-lhe informaes interessantes e teis. Conhecer as

    suas resistncias para utilizar argumentos convincentes.

    Alm de analisar o pblico, o expositor precisa saber determinar com

    exatido a reao que deseja provocar na sua audincia - o objetivo da palestra.

    o objetivo que dever nortear a preparao da mensagem: o que dizer, como

    dizer, quando dizer e o quanto dizer.

    Portanto, uma apresentao eficaz, ou seja, que chegue ao resultado

    esperado, deve partir da anlise criteriosa do pblico-alvo e de objetivos bem

    determinados.

    Saber comunicar-se com eficcia com diversos pblicos, leigo ou tcnico,

    uma qualidade que todo profissional deve desenvolver. importante lembrar

  • 7

    que palestras mal planejada ou mal apresentada vm arranhando a imagem de

    muitos profissionais e, principalmente, de suas empresas, alm de

    representarem perda de tempo para o pblico e (o que mais grave) perda

    irremedivel de grandes ideias e oportunidades de negcios.

    MEDO: O CAMINHO DAS SOMBRAS

    O medo costuma ocupar um papel muito importante em nossa vida. Pode

    ser definido como a alterao psquica que se manifesta no corpo na iminncia

    de um perigo real ou imaginrio. O medo est latente no ser humano e manifesta-

    se no instinto de autopreservao e autodefesa. Ele tem a funo moderadora

    de disciplinar as pessoas em seu ambiente social.

    O que est sendo tratado aqui do medo como smbolo do aprisionamento

    das potencialidades de cada um de ns.

    Na rea das comunicaes, falar em pblico costuma despertar muitas

    inibies causadas, principalmente, por sentimentos de inadequao e

    vergonha. Acrescentem-se a isso os complexos de inferioridade ou de

    superioridade, o perfeccionismo exagerado, as inseguranas quanto

    autoimagem, o medo da rejeio, a baixa autoestima, a preocupao excessiva

    com a crtica alheia, e pronto: est completo o bloqueio da comunicao. Assim

    o medo deixa-nos submissos e impede a auto expresso, calando a nossa voz.

    Em momentos crticos, o medo mais forte que o raciocnio lgico e pode gerar sensaes de pnico, angstia, um abatimento moral e fsico, provocar ressentimentos, raiva, dor e desamparo. O medo um opressor da liberdade de ser, frustrando o eu comunicador. como a visita inoportuna que constrange, sufoca e oprime, que escancara as nossas fragilidades, expondo-nos como cristais delicados. o veto que anuncia: Zona de desconforto. D a sensao de um passo que no foi dado, do circuito interrompido, da confuso mental.

  • 8

    COMUNICAO CLARA, OBJETIVA E ATRAENTE

    (APRENDA COM OS TELEJORNAIS)

    Clareza, objetividade, entusiasmo e espontaneidade so pr-requisitos

    bsicos para um bom orador! Podemos aprender muito com os telejornais. Aqui

    vai um excelente exerccio para voc. Grave integralmente todos os telejornais

    das principais emissoras de televiso e analise cuidadosamente como as

    notcias so transmitidas. Em seguida, prepare e faa uma breve palestra sobre

    algo que acabou de ver e ouvir. Analise mais uma vez as gravaes e perceba

    o que voc pode aprender com os apresentadores e reprteres:

    1. Expresses faciais e os gestos dos apresentadores;

    2. Volume, ritmo e inflexo da voz;

    3. A clareza e objetividade do texto;

    4. Como eles interagem e fazem perguntas aos entrevistados;

    5. Utilizao de recursos audiovisuais e como eles complementam o que

    est sendo dito atravs da voz;

    6. Os recursos utilizados para prender a ateno dos telespectadores;

    7. Como alguns apresentadores improvisam de maneira previamente

    combinada, fato que pode ser comprovado nos telejornais da Globo,

    principalmente o Bom dia Brasil e Jornal Hoje. Outro exemplo de

    improvisao do jornalista e apresentador Boris Casoy.

    8. Como eles se vestem e combinam as cores das roupas com as cores do

    cenrio, penteado dos cabelos, maquiagem, etc.

    Faa a seguinte pergunta: por que gosto de telejornais e como eles

    prendem a minha ateno? Vamos fazer as adaptaes necessrias e aprender

    a comunicar melhor.

    Fique atento tambm aos seguintes fatores que auxiliam na comunicao

    e cativam as pessoas:

  • 9

    - Procure gratificar os seus ouvintes levando algo til para eles;

    - Seja claro, objetivo e uma fonte permanente de entusiasmo;

    - Use a criatividade para trabalhar o contedo e a forma da sua

    comunicao, combinando recursos audiovisuais, se for o caso;

    - Utilize a espontaneidade, carisma e simplicidade para comunicar.

    Recentemente fomos a duas cerimnias de formatura e percebemos que

    alguns oradores continuam cometendo os mesmos erros ao discursarem,

    fazendo a plateia ficar irritada:

    Os discursos so longos e o local pequeno para a

    quantidade de pessoas, provocando desconforto aos

    ouvintes;

    Muitos oradores so prolixos e exageram nas parbolas,

    chaves e estorinhas, algumas j conhecidas do pblico;

    Falam de maneira linear e sem emoo;

    Esquecem que dezenas ou centenas de ouvintes no

    foram ali para ouvi-los, mas, desfrutarem da festa.

    Tambm no vamos ser injustos com aqueles que comunicam bem e

    fazem sucesso. Se voc pretende ser orador da sua turma ou um dia discursar

    para o pblico, lembre-se de levar em considerao estes aspectos e no

    incorrer os mesmos erros.

  • 10

    FALE VERBAL E CORPORALMENTE

    http://noticias.universia.pt/pt/images/investigacion/c/co/com/comunicacao-

    shutterstock.jpg

    Como o prprio nome diz, comunicao verbal realizada atravs da voz,

    enquanto a linguagem corporal feita por intermdio do corpo, utilizando-se dos

    gestos, posturas, mos, olhares, roupas, etc. Vejamos as principais funes:

    VOZ Ela fundamental na comunicao verbal, podendo ser grave,

    mdia ou aguda. O seu ritmo pode ser lento, normal ou rpido. Leia um breve

    texto e analise a sua voz. Alguns comunicadores so marcados pelas suas

    vozes, a exemplo de Cid Moreira, Nlson Gonalves, Slvio Santos, Roberto

    Dvila, Paulo Henrique Amorim e tantos outros.

    OLHAR Ele cria uma ligao entre o comunicador e os seus ouvintes,

    podendo sensibilizar, agredir, comover, passar confiana, simpatia, etc. Se voc

    tmido e tem dificuldades em olhar para as pessoas, treine diante do espelho

    e imagine-se olhando para todos. Quando assistir televiso ou a um bom filme,

    perceba o quanto o olhar capaz de comunicar;

    GESTOS Eles ampliam o poder da palavra, facilitando o entendimento

  • 11

    da mensagem. Evite fazer gestos abaixo da linha da cintura ou em demasia,

    pois eles tiram a fora da sua comunicao. Assista a alguns filmes de Charles

    Chaplin e avalie a genialidade dos seus gestos, olhar, postura corporal e

    espontaneidade;

    MOS Elas devem ficar abaixadas, ao longo do corpo ou em forma de

    conchas, at voc necessitar delas para criar gestos. Caso voc tenha o

    charme de J Soares, coloque uma das mos no bolso (breves instantes) e com

    a outra crie gestos. Evite colocar as mos para trs porque elas podem passar

    insegurana para os ouvintes;

    POSTURA CORPORAL Quando falar de p, o seu corpo deve ficar

    ereto e o seu peso dividido entre as duas pernas;

    ROUPAS - Voc deve se vestir de maneira adequada ao seu pblico.

    No use roupas que neguem a sua profisso. Se voc empresrio, mdico,

    advogado ou professor, no v vestido de mecnico ou jogador de futebol. Isso

    prejudica a sua credibilidade. Se voc mulher, tenha cuidado com os brincos,

    colares, maquiagem exagerada, decotes generosos e tudo o que contribua para

    concorrer com o assunto que ir comunicar. Para voc que homem, no exagere

    na cor da gravata e tenha cuidado com a barba, unhas, cabelos, sapatos e use

    desodorante. Alguns comunicadores se esquecem desses detalhes.

  • 12

    VOC E A SUA VOZ

    http://www.fabulosaideia.com.br/imgs/assessoria-em-comunicacao.png

    A voz fundamental para o comunicador e serve para emitir os sons das

    palavras. Ao pronunci-las, procure analisar qual a emoo, volume e ritmo que

    a comunicao pede.

    Voc no precisa ter a voz de locutor de rdio para ser um bom

    comunicador. Seja claro, objetivo, passe entusiasmo e transmita algo til para

    os ouvintes, sem esquecer-se da espontaneidade e de analisar o seguinte:

    Volume Como a sua voz? Pegue uma mo e coloque em forma de

    concha em uma das orelhas, pronunciando o seu nome. Depois, coloque uma

    mo em cada orelha, em forma de concha e repita o seu nome. No primeiro

    exerccio voc ouvir a sua voz em mono e, no segundo, em estreo. Faa

    isso de vez em quando para voc perceber o ritmo e volume da sua voz, fazendo

    os ajustes necessrios ao local da sua apresentao;

  • 13

    Ritmo Voc fala lento, rpido ou normal? Caso esteja dando uma aula,

    palestra, conduzindo uma reunio ou fazendo um discurso, fale num ritmo

    normal. Quem pensa de maneira rpida tem a tendncia de falar no mesmo

    ritmo. Lembre-se de que a velocidade do seu pensamento infinitamente maior

    que a de pronunciar as palavras;

    Entusiasmo O emissor da mensagem deve entusiasmar os seus

    ouvintes. Fale com o corao e acredite naquilo que est dizendo. Fique atento

    comunicao dos apresentadores de televiso e dos locutores de rdio. Por

    falar nisso, oua mais rdio e perceba que os locutores passam entusiasmo a

    todo o instante;

    CUIDADOS COM A VOZ

    Se voc ingere bebida alcolica, no caia na besteira de tomar uma dose

    para relaxar. Ela pode lhe dar a falsa sensao de que o maior orador do

    mundo, enquanto a plateia pensa exatamente o contrrio. Outro aspecto a ser

    levado em conta o descrdito do pblico quando percebe que o comunicador

    estar alcoolizado. Bebidas e cigarros devem ser evitados antes da apresentao.

    VCIOS DE LINGUAGEM

    Este um dos maiores problemas enfrentados por muitos comunicadores.

    Os vcios de linguagem chamam a ateno de alguns ouvintes, a ponto de

    ficarem contando quantas vezes algumas palavras so pronunciadas. Aqui ns

  • 14

    iremos considerar como vcios de linguagem todas as expresses que so

    repetidas em demasia pelo orador:

    N, t, a, entendeu, tipo assim, entre outros.

    Como evita-los

    A experincia tem nos mostrado que quase impossvel deixar de ter

    alguns vcios de linguagem. Em razo disso, solicitamos aos alunos que

    minimizem os seus vcios, trocando-os por outros. Se voc fala muito a,

    empregue outras expresses - prosseguindo, como estvamos dizendo,

    dando continuidade.

    Por outro lado, pedimos que eliminem a palavra entendeu, pois

    consideramos que a mesma funciona como uma espada no peito do ouvinte,

    podendo inibir as suas perguntas. Troque a palavra entendeu por alguma

    dvida, ficou suficientemente claro o que afirmamos.

    Exerccio Grave a sua comunicao e analise os vcios de linguagem.

    Aumente o seu vocabulrio atravs de leitura sobre os mais variados assuntos.

    A FORA DO PRONOME NS

    Voc deve utilizar o pronome ns junto ao seu pblico, uma vez que ele

    participativo, um ponto comum entre o orador e os ouvintes. Com ele sentimos

    fazendo parte da ao, atrai a simpatia e evita que empreguemos o eu,

    pronome que deve ser evitado ao mximo, pois o mesmo pode transmitir

    arrogncia e prepotncia.

  • 15

    USO DO HUMOR

    Sempre que possvel, associe o humor com o assunto que est

    abordando, a no ser que o seu objetivo seja descontrair a plateia. Evite a

    vulgaridade, piadas preconceituosas e tudo o que puder agredir ao seu pblico.

    Outro dia assistimos a uma palestra e o orador demonstrava ser

    excessivamente machista, uma vez que todas as piadas que contava

    debochavam da inteligncia feminina. Detalhe: ele no observou que mais da

    metade do seu pblico era constitudo de mulheres!

    Cuidado com as histrias longas pois as mesmas podem entediar a

    plateia. Treine as histrias e piadas junto aos amigos, familiares e avalie a

    reao. Sendo favorvel, conte em suas apresentaes.

    Quando contamos piadas e histrias de humor nem sempre a plateia sorri.

    Esteja preparado para pagar alguns micos.

    PLANEJANDO A SUA COMUNICAO

    http://www.jdm.com.br/imagens/img_servicos.png

  • 16

    Conhecer em profundidade o assunto sobre o qual ir falar e planejar

    adequadamente a sua comunicao totalizam 90% das suas chances de

    sucesso nas apresentaes em pblico. Alguns de nossos alunos insistem que

    mostremos dicas e tcnicas para falar bem. Elas existem e algumas so

    apresentadas neste livro, porm no h nenhuma chance de voc utiliz-las se

    resolver falar sobre um tema que no conhece. Por no conhecer, como poderia

    planejar? Alguns comunicadores enrolam os seus ouvintes e isso somente

    possvel quando os mesmos so completamente leigos no assunto.

    Vamos fazer de conta que voc foi convidado para falar sobre a Histria

    do Cinema, para os estudantes de Comunicao Social. Analise as seguintes

    etapas de um planejamento:

    a) O QUE FALAR (tema principal) A Histria do Cinema. Nesta fase

    voc dever definir claramente sobre o que deseja comunicar, uma vez que o

    assunto amplo. Pegue uma ficha e coloque frases (tpicos frasais) resumindo

    os temas principais e subtemas. Fique atento para dois detalhes importantes e

    que normalmente so negligenciados pelos comunicadores: 1) Definio exata

    do contedo da apresentao. Saiba o que importante para o seu pblico sobre

    o tema que ir falar. Voc pode gostar da parte relacionada ao incio do cinema,

    porm os seus ouvintes preferem que voc fale sobre os filmes picos, musicais

    e as chanchadas. Percebeu a diferena? Busque a sintonia com a plateia e

    procure gratific-la; 2) O tempo da sua apresentao - abordaremos na alnea

    f.

    b) OBJETIVO O que voc deseja que as pessoas faam? Se deliciem

    com as suas histrias sobre o cinema? Utilizem os exemplos do cinema para

    colocarem em prtica no curso de comunicao? Aprendam como fazer um

    filme? Pegue mais uma ficha e defina claramente o que deseja com a sua

    apresentao;

  • 17

    c) A QUEM FALAR (Estudantes de Comunicao Social primeiro e

    segundo ano) - Aqui ns temos que aprender com a propaganda. Analise alguns

    comerciais na televiso, rdio, revista, jornal e tente identificar a quem eles se

    destinam. Procure obter informaes antecipadas sobre o seu pblico. Ser

    homogneo ou heterogneo? O que os ouvintes conhecem sobre a Histria do

    Cinema? O mais difcil lidar com plateias heterogneas. Sendo assim, comece

    pelo b--b at que todos se situem e voc possa aprofundar um pouco mais;

    d) COMO FALAR Mais uma vez vamos tomar emprestado dos

    telejornais, do apresentador Slvio Santos e da publicidade em geral. O molho

    do comunicador fundamental para uma boa apresentao. Voc se lembra de

    um professor que conhecia muito sobre a sua matria e quando ia transmiti-la

    era uma lstima? Use a sua criatividade para transmitir a mensagem atravs

    dos recursos audiovisuais, simulaes, exibio de fotos / vdeo, etc. Pegue mais

    uma ficha e escreva quais maneiras voc tem para transmitir as ideias da sua

    cabea para as cabeas dos ouvintes, alm da sua voz e do seu corpo. Na

    primeira etapa escreva tudo que voc lembrar e, na segunda, aquilo que

    efetivamente voc pode realizar. Esta tcnica conhecida como branistorming

    tempestade de ideias ou tor de palpites. Quando estiver criando no julgue

    as ideias e quando estiver julgando no crie. Da quantidade nasce a qualidade;

    e) QUANDO FALAR Hoje? Amanh? Nove em cada dez

    apresentadores deixam para preparar e treinar as suas palestras em cima da

    hora, alegando que no tiveram tempo. Esto mentindo para si mesmos. Uns

    alegam que sob presso produzem melhor. Caso voc seja assim, antecipe na

    sua cabea a data da apresentao e comece imediatamente;

    f) QUANTO FALAR 5 minutos, 10 minutos, uma hora? Esse um dos

    mais graves problemas dos comunicadores. Muitos no planejam as suas

    apresentaes e, consequentemente, extrapolam o tempo permitido. Sugerimos

  • 18

    que voc procure dimensionar corretamente o contedo da sua apresentao ao

    tempo que lhe foi dado. No desrespeite a plateia e nem o prximo orador.

    Temos observado que inmeros palestrantes passam grande parte do tempo

    fazendo propaganda dos seus feitos, a exemplo de livros e artigos publicados,

    amigos influentes, etc. Voc pode e deve fazer a sua propaganda, porm no

    esquea que foi convidado para falar sobre a Histria do Cinema. Assim, tenha

    cautela e no ache que o seu pblico idiota. H um ditado popular que afirma:

    felizes os oradores que falam pouco, de maneira clara, objetiva e atraente.

    Alguns dos melhores comerciais do mundo tm durao mxima de at 60

    segundos. Ah! Se muitos oradores e palestrantes soubessem disso...

    g) LOCAL DA APRESENTAO (auditrio da faculdade) Sendo

    possvel, procure conhecer o local e analise o tamanho, a acstica, recursos

    audiovisuais disponveis e tudo que for relevante.

    COMO ESTRUTURAR O SEU DISCURSO, PALESTRA E

    AULA

    http://misfeldt.com.br/wp-

  • 19

    content/uploads/2014/07/baloes_de_comunicacao.jpg

    Normalmente as apresentaes so compostas de quatro partes:

    1) Introduo; 2) Preparao; 3) Tema central; 4) Concluso.

    Sugerimos que voc pegue quatro fichas, uma para cada parte da

    apresentao e coloque tpicos frasais correspondente a cada etapa.

    Desenvolva os temas e subtemas, escrevendo tudo que vier cabea, no

    momento da criao, para posterior anlise na hora em que estiver treinando a

    sua apresentao.

    Ficha 1 - Introduo Como voc ir realizar esta parte? Saiba que a

    finalidade principal conquistar a ateno da plateia e para isso voc dever

    surpreender os ouvintes, trazendo informaes novas, teis e que possam gerar

    interesse.

    Procure criar uma afinidade com o pblico e lembre-se de que voc no

    ter uma segunda chance de causar uma primeira boa impresso. As primeiras

    impresses so importantssimas.

    Oferea motivo para ser ouvido e diga o que as pessoas tero a ganhar

    lhe escutando, pois elas necessitam de motivos para continuarem atentas

    comunicao. Em vendas existe um ditado popular que afirma:

    Diga-me o que tenho a ganhar que lhe darei todo o tempo do mundo.

    Ele tambm vlido para a comunicao verbal!

    Alguns palestrantes tm a mania de pedirem desculpas plateia

    desculpe por no ter tido tempo de preparar esta apresentao... Por no

    dominar o assunto... por estar afnico. Muitas ouvintes iro se perguntar: se

    no est em condies, por que vai falar?

    Ficha 2 - Preparao O objetivo da preparao facilitar o entendimento

    da plateia em relao mensagem que deseja transmitir. Vejamos o caso de um

    filme. No incio aparecem cenas dos locais onde a trama acontecer, quem so

  • 20

    os protagonistas, o vilo e assim por diante. Tudo isso serve para situar e

    envolver o espectador. Na oratria no diferente:

    - Fale de maneira breve qual o tema da sua apresentao, pois assim

    os ouvintes podero acompanhar as suas ideias e tendero a ter maior

    interesse;

    - Esclarea qual o problema que deseja solucionar ou faa um histrico

    do assunto e como ir ajudar a solucion-lo.

    Ficha 3 - Tema central Aqui est essncia do seu discurso, aula ou

    palestra e voc deve falar tudo que planejou. Se for o caso, mostre as vrias

    opinies sobre um determinado tema polmico, compare com algo existente, os

    benefcios com a implantao das ideias, os pontos fortes e fracos, etc. Observe

    um bom filme e perceba que existe um conflito principal e vrios secundrios. No

    decorrer da estria so apresentados argumentos (razes) para determinados

    personagens agirem dessa ou daquela forma. Os bandidos assassinam um

    parente do mocinho e este passa a ter um motivo forte para agir. Na sua

    apresentao d motivos para os ouvintes acreditarem nas suas ideias e

    sustente com informaes, exemplos irrefutveis, fotos, depoimentos, artigos de

    jornais, livros e tudo que puder ajud-lo. Se perceber que os ouvintes no

    concordaro com algumas das suas informaes, prepare bons argumentos de

    defesa para as suas ideias.

    Ficha 4 - Concluso Nesta parte voc deve resumir os pontos mais

    importantes da sua apresentao e lembrar plateia sobre suas atitudes em

    relao s ideias apresentadas. Em outras palavras, o que voc espera que as

    pessoas faam. Outro aspecto importante passar a sensao de que a sua

    apresentao est completa. Faa com que a sua comunicao tenha incio,

    meio e fim. Cause uma tima impresso final, transmitindo positividade e

    esperana. Analise os telejornais e perceba que a ltima notcia sempre boas

    e tem como objetivo aliviar os telespectadores. Como nos bons filmes, a parte

    mais importante fica para o final e esta deve ser convincente e em grande estilo.

  • 21

    IMPORTANTE - Ao final do planejamento da sua apresentao, treine e

    registre no gravador ou cmera de vdeo as falas integrais do discurso,

    procurando analisar aspectos relacionados clareza, objetividade, sequncia

    lgica, razo, emoo, persuaso, entre outros. Caso no fique boa, refaa

    quantas vezes forem necessrias. Aqui vai uma dica: Se durante o treino a sua

    apresentao durar 15 minutos, saiba que ela ter no mnimo o dobro, quando

    da sua apresentao para valer.

    FALAR DE IMPROVISO

    Algumas pessoas confundem falar de improviso com enrolar a plateia ou

    falar sobre assuntos desconhecidos. Para muitos ouvintes, falar de improviso

    significa comunicar sem ler o que est escrito num papel.

    Falar de improviso falar de algo que se conhece, porm no estava

    previamente acertado que voc iria comunicar. Existem alguns casos, a exemplo

    dos telejornais Bom Dia Brasil e Jornal Hoje, em que o improviso j

    combinado. Ele feito com bastante competncia que o pblico pensa que os

    apresentadores esto criando na hora.

    Agora vamos improvisar: Voc foi ao aniversrio de casamento dos

    amigos Sandro e Regina. Na hora de partir o bolo e cantar os parabns, todos

    olharam para voc e pediram que fizesse um improviso. Rapidamente, voc se

    lembrou de algumas caractersticas marcantes na personalidade dos cnjuges e

    estruturou a sua comunicao da seguinte maneira:

    - Saudao (bom-dia, Boa tarde ou boa-noite);

    - Breve histria de como Sandro e Regina se conheceram;

    - Principais qualidades de ambos e momentos importantes;

    - Felicitaes e encerramento.

  • 22

    A COMUNICAO EM REUNIES EMPRESARIAIS

    Todos sabemos da importncia das reunies no mundo dos negcios e o

    quanto elas podem ser teis (ou no) para o dia-a-dia das empresas. Aqui esto

    os principais tipos de reunies:

    Tomar decises SIM ou NO Aprovar ou no projetos e ideias

    em geral;

    Comunicar normas e procedimentos da empresa;

    Gerar ideias criativas para soluo de problemas tcnicas de

    brainstorming;

    Reunies improvisadas, ou seja, convocadas em cima da hora;

    Outras modalidades.

    O primeiro aspecto que voc deve levar em conta em uma reunio o

    conhecimento do assunto. Se voc NO tem conhecimento, evite opinar e oua

    bastante. Caso voc seja um especialista, tambm saiba ouvir e procure falar

    nos momentos mais apropriados, para no inibir outros participantes, ainda mais

    se voc for o diretor ou gerente da empresa.

    Normalmente, estes so os principais problemas que encontramos nas

    reunies, no tocante comunicao dos participantes:

    - Prolixidade, participantes confusos e/ou que relatam excesso de

    detalhes que no so relevantes ao entendimento da mensagem;

    - Um ou mais participantes querem monopolizar a conversa;

    - Participantes que fogem dos temas relacionados na pauta;

    - Coordenador sem autoridade ou autoritrio, inibindo a participao dos

    demais;

  • 23

    - Participantes que desconhecem ou no se preparam adequadamente

    para discutirem os temas da pauta;

    - Participantes que NO dominam os meios de transmisso das

    reunies, a exemplo de uma videoconferncia, em que os mesmos

    querem falar como se estivessem discursando ou com excesso de

    informaes (vide tema como falar e aparecer na televiso).

    Dicas importantes:

    Analise qual o tipo de reunio, a durao, a quantidade de participantes,

    o local, se voc utilizar recursos audiovisuais, entre outros aspectos;

    Como ser visto e ouvido Para ter certeza de que sua mensagem est

    sendo entendida, voc deve apresentar o melhor que puder. Vista-se de acordo

    para cada reunio e certifique-se de falar com clareza e confiana toda vez que

    intervier nas discusses;

    Qualquer equvoco cometido durante sua interveno deve ser corrigido

    no ato. Isso mostra que voc sabe do que est falando. Outro aspecto importante

    variar o tom de voz (cordial, enrgico ou formal) isso afetar positivamente o

    resultado. Ao final, resuma os principais pontos da sua argumentao. SEJA

    CLARO,- SUCINTO E CONVINCENTE

    Como ouvir os outros Em uma reunio to importante ouvir quanto

    falar. Escute cada participante e reflita sobre o significado escondido em suas

    palavras. Interprete sinais como linguagem corporal e tom de voz para avaliar o

    grau de convico do interlocutor;

    Saiba que os bons ouvintes so atenciosos, olham nos olhos de quem

    fala, no faz interrupes e mostram interesse pelo que dito. Alm disso,

    cochichar, bater o lpis ou caneta na mesa e remexer-se em uma reunio

  • 24

    atrapalha os participantes que estejam querendo ouvir;

    Discusses irrelevantes devem ser desencorajadas de imediato. Ao

    rejeitar uma ideia, tente achar pelo menos um ponto de acordo.

    USE A SUA CRIATIVIDADE PARA COMUNICAR

    http://www.unione.art.br/dnfile/mfdhz47h3ho2rx4hgcdv_def/png/cursos/0/arquivo-

    mfdhz47h3ho2rx4hgcdv_def.png

    No processo da comunicao voc deve planejar o contedo e a forma,

    com base no seu pblico alvo e no tempo que ir dispor para emitir a sua

    mensagem. Vejamos o seguinte exemplo: Voc foi convidado para falar sobre o

    tema A Moda no Sculo XXI. De posse das informaes que voc deseja

    transmitir, o passo seguinte definir de que maneira as ideias sairo da sua

    cabea para as cabeas dos ouvintes.

    Nesse caso, faa a seguinte pergunta a si mesmo: Como posso transmitir

    este assunto de maneira atraente e que d prazer aos meus ouvintes? O que

    vou usar alm da minha voz e do meu corpo? Devo fazer uma apresentao em

  • 25

    Datashow? Vou mostrar os produtos? Usarei fotos? Algum ir vestir as roupas?

    Posso utilizar uma msica?

    Somos admiradores do apresentador de TV Slvio Santos e ele tem muito

    a nos ensinar em relao ao ato de comunicar com criatividade, simplicidade e

    carisma. Vejamos o caso do programa Show do Milho. Slvio Santos utiliza

    bastante espontaneidade, procurando deixar o participante e o seu familiar

    bem vontade, fazendo perguntas sobre a profisso, cidade onde mora, quanto

    deseja ganhar e o que deseja comprar.

    Para falar com os telespectadores ele utiliza a lente das cmeras e uma

    linguagem coloquial e de fcil entendimento, alm de pronunciar bastante a

    palavra voc, objetivando fazer com que cada pessoa sinta que a mensagem

    exclusiva para ela. De agora em diante passe a observar esses detalhes e

    voc aprender tcnicas preciosas de comunicao e como persuadir os

    ouvintes.

    O QUE CRIATIVIDADE?

    Em todas as turmas do nosso curso procuramos enfocar o tema

    Criatividade na Comunicao e iniciamos falando sobre as mais variadas

    definies dadas por pensadores e o povo:

    - Criatividade uma forma de loucura; (Plato)

    - Processo natural que obedece a leis imprevisveis; (Kant)

    - tirar do nada, fazer do velho o novo;

    - Criatividade um estado permanente de insatisfao com as coisas j

    existentes;

    - Pensar diferente da maioria das pessoas sobre um mesmo problema.

    Em seguida, discutimos o que pode ser feito para aplicar a criatividade na

    comunicao, com base nas sugestes abaixo:

  • 26

    1) saiba que h um tesouro em sua cabea - uma mina de ouro entre as

    suas orelhas. Se fosse possvel construir um computador com as mesmas

    caractersticas do seu crebro, ele poderia custar a bagatela de alguns bilhes

    de dlares;

    2) sempre que possvel escreva pelo menos uma ideia sobre estes

    assuntos:

    - Como posso melhorar a minha comunicao;

    - como eu posso fazer meu trabalho melhor;

    - como eu poderia ajudar a outras pessoas;

    - como eu poderia ser mais feliz.

    2) Perceba o que est sendo apresentado de forma bvia ou de maneira

    pouco comum.

    3) faa anotaes. No saia sem papel e lpis ou algo para escrever.

    Anote tudo. No confie na memria. Caso possvel, compre um microgravado.

    4) armazene ideias, criando um arquivo com os mais diversos assuntos.

    Semelhante a um radar, pesquise informaes importantes e amplie os seus

    conhecimentos.

    5) observe tudo cuidadosamente. Observe e absorva. Aproveite o que

    voc observa e, principalmente, observe tudo como se fosse ltima vez que

    voc fosse ver.

    6) desenvolva uma forte curiosidade sobre pessoas, coisas e lugares.

    Ao falar com outra pessoa faa com que ela se sinta importante.

    7) aprenda a escutar e a ouvir, tanto com os olhos, quanto com os ouvidos.

    Perceba o que no foi dito verbal ou corporalmente.

  • 27

    8) descubra novas fontes de ideias atravs de pessoas, livros, jornais,

    revistas, internet, televiso, rdio, etc.

    9) compreenda primeiro, depois julgue. Abaixo o preconceito!

    10) procure ter uma atitude positiva e otimista. Isso o ajudar na

    realizao dos seus objetivos e a enfrentar eventuais dificuldades nas

    apresentaes.

    COMO USAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS

    O homem uma cidade que tem cinco portas, diz um antigo provrbio

    hindu, referindo-se evidentemente aos cinco sentidos atravs dos quais o homem

    toma conhecimento do mundo exterior. Pode-se afirmar que, desde os tempos mais

    remotos, h uma preocupao com o uso dos sentidos na comunicao.

    Vantagens e desvantagens no uso dos recursos audiovisuais

    Embora as estatsticas abaixo favoream o uso dos recursos audiovisuais,

    devemos ressaltar que os mesmos podem provocar um grande estrago, quando

    no utilizados corretamente. Certamente voc j teve que suportar

    apresentaes em que algum escreveu um nmero incontvel de ideias em

    slides, transparncias e depois comeou a ler para a plateia. Isso realmente

    muito cansativo.

    Os recursos audiovisuais somente devem ser utilizados em situaes

    imprescindveis para o entendimento da mensagem. Um outro aspecto

    importante a adequao dos recursos audiovisuais.

  • 28

    A principal funo do audiovisual fazer a mensagem chegar clara e

    objetiva para todos os ouvintes, alm de tornar a apresentao mais agradvel.

    Abaixo relacionamos algumas estatsticas que demonstram as vantagens

    do uso de recursos audiovisuais.

    Aprendemos

    1% atravs do gosto

    1,5% atravs do tato

    3,5% atravs do olfato

    11% atravs do ouvido

    83% atravs da vista

    Retemos

    10% do que lemos

    20% do que escutamos

    30% do que vemos

    50% do que vemos e escutamos

    70% do que ouvimos, vemos e logo discutimos

    90% do que ouvimos, vemos e logo realizamos

    Mtodo de ensino dados retidos dados retidos

    Depois de 3 horas depois de 3 dias

    Somente oral 70% 10%

  • 29

    Somente visual 72% 20%

    Visual e oral simultaneamente 85% 65%

    Desvantagens

    Geralmente no tomamos alguns cuidados necessrios para a utilizao

    dos recursos e eles nos prejudicam, ao invs de ajudar na transmisso das

    ideias:

    - Via de regra as letras so pequenas e de pssima qualidade;

    - Podem distrair (ou entediar) a plateia, principalmente quando

    colocados inmeros efeitos especiais ou quantidade de slides /

    transparncias acima do suportvel;

    - Voc passa a ter uma preocupao a mais com a sua palestra, uma

    vez que dever dominar o uso dos recursos e se os mesmos estaro

    em condies de uso.

    COMO UTILIZAR OS RECURSOS

    AUDIOVISUAIS

    http://modular-studio.com/wp-content/uploads/2014/11/comunicacao.jpg

  • 30

    Transparncias Retroprojetor e Datashow (atravs do PowerPoint).

    Estes recursos so excelentes e facilitam o entendimento da mensagem. A sua

    criao mais fcil que a de slides e o programa PowerPoint genial. Porm,

    tenha alguns cuidados:

    a) Faa antecipadamente e treine a sua apresentao;

    b) Corrija eventuais erros de ortografia;

    c) Utilize somente as informaes relevantes e no faa delas uma

    muleta para a sua fala, colocando muito texto para ser lido na

    frente da plateia;

    d) Numere os slides e transparncias;

    e) Ensaie a sua apresentao e o manuseio do equipamento;

    f) Fale sobre o que voc est mostrando;

    g) Divulgue a marca da sua empresa, mas no exagere no tamanho;

    h) Equilibre o uso de maisculas e minsculas;

    i) O seu texto deve ser claro, sucinto e objetivo;

    j) Use no mximo 3 fontes de letras;

    k) Evite destacar muitas letras, pois a exceo ser salientada;

    l) Utilize poucas cores uma para o fundo, uma para os ttulos, outra

    para o corpo do texto. Use uma cor escura para o fundo talvez

    azul ou roxo com ttulos amarelos e o corpo do texto em branco,

    por exemplo. Na dvida sobre a combinao das cores, contrate o

    trabalho de um profissional. Sair mais barato do que a sua dor de

    cabea e valorizar a sua apresentao, podendo ser reutilizada em

    breve.

    IMPORTANTE - No espere que as cores do seu slide e transparncias

    tenham a mesma aparncia que na tela do computador.

  • 31

    Retroprojetor alguns cuidados:

    Use um projetor com duas lmpadas ou tenha uma lmpada de

    reserva e teste o aparelho com antecedncia mnima de 30 minutos;

    Leve uma extenso e um adaptador. Voc no pode encaixar pinos

    quadrados em buraco redondo, mas pode encaixar um plugue de trs

    pinos em uma tomada de dois furos;

    Use menos transparncias, mostrando apenas partes delas. Esta

    tcnica chamada revelao gradual. Voc revela gradualmente o

    que est na transparncia. Quanto menos transparncias voc

    precisar fazer e manusear, menos problemas voc ter.

    Onde ficar

    Voc deve ficar prximo tela e no ao aparelho. No fale com os

    elementos visuais e sim para o pblico que lhe ouve, portanto, evite ficar de

    costas para a plateia. Um outro detalhe importante que as pessoas

    instintivamente olham para onde voc estiver olhando. Assim, quando desejar

    chamar a ateno das pessoas para algo na tela, gire o seu corpo para o lado e

    fale com o elemento visual ali colocado. Todos iro seguir o seu gesto.

    Flipchart - um bloco de papel grande e montado sobre um cavalete,

    semelhante a um risque-rabisque. Ele bastante verstil e voc pode escrever

    enquanto fala ou preparar antecipadamente as pginas. Seu funcionamento

    sempre perfeito a menos que sua caneta marcadora seque. O seu transporte

    fcil e no precisa ligar e desligar, alm do pequeno custo. Agora, vamos m

    notcia. Ele adequado para grupos pequenos - mximo de 30 pessoas, a

    depender da arrumao da sala.

    Erros mais comuns no uso do flipchart:

  • 32

    Palavras demais coloque tpicos e textos essenciais, deixando

    pequenos espaos em branco para voc completar, se for o caso;

    No escreva em toda a folha de papel. Utilize a escrita em dois teros

    superiores. Isso deve ser feito principalmente quando alguns ouvintes

    estiverem na frente de outros;

    Escrita pequena demais O tamanho da letra deve possibilitar que

    todos enxerguem o que est escrito;

    Cores que dificultam a visualizao Procure usar o azul-marinho e o

    preto, uma vez que possibilitam uma boa viso para quem estiver no

    fundo da sala. Limite-se a duas ou trs, no mximo.

    Vdeos Os vdeos so extremamente teis para a compreenso da

    mensagem. Use-os em segmentos curtos para salientar os pontos principais e

    aumentar o interesse da plateia. Se voc estiver exibindo um vdeo para grupos

    pequenos, utilize uma televiso de tamanho mdio ou grande (de preferncia).

    Para grupos grandes, utilize um telo (a tarefa exige ajuda de profissionais).

    Assista antecipadamente ao vdeo e verifique a qualidade do contedo e

    da forma (cuidados com a cor e a qualidade do udio). Caso ele tenha mais de

    30 minutos, procure exibir em duas etapas ou selecionando algumas partes.

    Outras ideias para uso do vdeo - Utilize comerciais de televiso, cenas

    de filmes ou at mesmo a exibio integral de filmes se os mesmos ajudarem a

    tornar a sua apresentao mais clara e dinmica.

    Utilizao de udio - Analise a possibilidade de utilizar a msica,

    exerccios de canto e videok para motivar os ouvintes. A msica tem uma fora

    muito grande e ajuda na transmisso e fixao da mensagem.

  • 33

    Microfone Em algumas pessoas ele pode causar medo e inibio. Isso ocorre

    pela falta de prtica do comunicador e estar associado ao mundo artstico. Os

    principais modelos so:

    - DE PUNHO (com ou sem fio) Geralmente ele capta som na parte

    superior ou tambm lateral e deve ser usado numa distncia de at 15

    centmetros da boca, a depender da qualidade do mesmo e potncia

    do amplificador. Para verificar se o equipamento est ligado basta

    pronunciar algumas frases. No bata na sua extremidade, uma vez

    que provoca um barulho horrvel e pode danific-lo. Cuidado ao

    caminhar com o microfone para no tropear ou ficar enrolado no fio;

    - LAPELA Ele fica preso roupa, um pouco abaixo do queixo.

    Bastante prtico e favorece os movimentos do comunicador. Evite ficar

    mexendo na roupa, gravata principalmente, para no provocar rudos

    estranhos;

    - MESA Como ou sem fio, preso em uma pequena haste e colocado

    em cima da mesa;

    - PEDESTAL Com ou sem fio, preso em um pedestal, a exemplo

    daquele que Roberto Carlos utiliza.

    Slides Com o crescimento da editorao eletrnica, estes recursos

    esto cada vez mais sendo usados. Os slides, quando bem feitos, podem

    salientar seus pontos principais, acrescentar variedade e dinamismo sua

    apresentao e prender a ateno da plateia. Entretanto, eles possuem duas

    grandes desvantagens: sua projeo exige que a sala seja parcial ou totalmente

    escurecida, sendo um convite para uma soneca; a sua ordem inflexvel e uma

    vez colocados no carrossel, voc no poder modificar a sua disposio

    enquanto fala. Por ltimo, utilize em quantidade suportvel e no fique exibindo

  • 34

    de maneira muito rpida, dando pelo menos 20 segundos, por slides, para que

    a plateia entenda a mensagem.

    Quando distribuir o material de apoio - Todos sabem que no se deve

    distribuir apostilas, folhetos ou qualquer material didtico antes de comear a

    falar. Eles distraem a plateia e as pessoas comeam a ler seus impressos e

    deixam de prestar ateno a sua mensagem.

    O momento apropriado para distribuir o material de apoio depende do

    objetivo. Se os impressos resumem suas ideias e apresentam informaes

    suplementares, ento distribua-os depois de sua apresentao. Contudo, se os

    impressos incluem exerccios com a participao da plateia ou outros materiais

    que voc deseja mencionar enquanto estiver falando, distribua-os antes de

    comear.

  • 35

    PERFIL DA SUA PLATEIA

    http://www.mncomunicacao.com.br/imagens/redes_sociais.jpg

    Para que possamos comunicar bem e, consequentemente, realizarmos

    uma boa aula ou palestra, necessitamos conhecer o perfil dos participantes.

    O SOLITRIO Como o nome indica, esse participante prefere ser deixado

    sozinho e considera-se autossuficiente. Geralmente atencioso e participativo,

    frequentemente mostrando um tipo de personalidade que parece ser perfeita para

    um treinamento, palestra ou workshop. O problema que ele, de maneira geral,

    prefere ter o mnimo de envolvimento possvel com as outras pessoas e a tendncia

    se isolar.

    Como lidar com o solitrio Sendo possvel, verifique quais os seus gostos

    esporte, msica, cinema, trabalho e crie alguma atividade para integr-lo ao

    grupo.

  • 36

    O CALADO Em quase todos os eventos existiro participantes mais

    quietos que outros. Um dos erros que muitos professores e palestrantes cometem

    exigir igual participao das pessoas quietas.

    Como lidar com o calado Quando possvel, principalmente em grupos

    menores, introduza alguns exerccios em que o quieto possa assumir papis de

    lder ou relator. Isso contribuir para que o mesmo assuma papis de liderana nos

    grupos pequenos e comece a se relacionar com os demais participantes.

    O AFETUOSO Ele est o mais perto possvel do participante modelo.

    Obediente e pronto para realizar os desejos do professor ou palestrante. A maior

    preocupao com o treinando amvel a sua crena cega. Se o professor falar que

    o cu verde, ele dir que sim.

    Como lidar com o afetuoso Faa o afetuoso pensar por si mesmo.

    O LAMURIENTO Agora vamos sair da alegria e do entusiasmo do

    participante amvel para o desalento negativo do lamuriento. Voc est lidando

    com um tipo de personalidade que geralmente depressivo, desanimado e passa

    esse tipo de sentimento para o grupo.

    Como lidar com o lamuriento Esse participante parece representar um grande

    obstculo para o sucesso do treinamento ou palestra. Tenha cuidado com as

    perguntas que voc fizer a ele e no hesite, quando possvel, em usar as seguintes

    tticas:

    - Chame-o para tomar um caf e demonstre interesse em conhec-lo. Um

    simples como vai pode funcionar muito bem.

    - Reconhea a existncia dos seus problemas. Um simples eu posso

    entender sua frustrao tudo que ele deseja ouvir.

  • 37

    O SABE-TUDO Ele gosta de informar ao grupo a sua grande experincia em

    seja l qual for o assunto que estiver sendo discutido. Semelhante ao franco atirado,

    ele gosta de concorrer com o palestrante ou professor.

    Como lidar com o sabe-tudo O iluminado possui um ego muito carente de

    elogios e deseja que todos os participantes saibam como ele brilhante nos

    assuntos que esto sendo discutidos. Conduzido apropriadamente, o iluminado

    pode tornar-se o melhor amigo do professor ou palestrante.

    O BRINCALHO Similar ao iluminado, personalidade desse participante

    logo revelada. Geralmente sabicho e muito agressivo.

    Como lidar com o brincalho Para trabalhar com o brincalho requer apenas

    um pouco de psicologia. Massageie um pouco o seu ego, dando-lhe a oportunidade

    de agir, porm de forma controlada. Voc pode escolh-lo para se apresentar como

    voluntrio em alguma atividade ou envolv-lo em estudo de casos, contar uma

    piada no incio e final da aula. Isso estimular o grupo e voc ganhar um forte

    aliado.

    O FRANCO ATIRADOR Talvez ele seja o mais perigoso dos tipos de

    personalidades. Como um verdadeiro franco atirador, ele utiliza como cobertura os

    demais participantes. Tem como caracterstica o desejo de competir com o

    professor ou palestrante. Envergonha o iluminado, o brincalho ou qualquer outro

    treinando perante os demais participantes e voc poder estar criando um franco

    atirador em potencial.

    Como lidar com o franco atirador Converse com ele durante um caf e faa-o

    jogar no seu time. Olha Paulo, se no for incmodo, eu estava pensando em

    contar com a sua ajuda neste treinamento. Estou percebendo que voc muito

    experiente neste assunto e gostaria de contar com voc. Como do seu

    conhecimento, os demais participantes no possuem a mesma experincia e,

  • 38

    sendo possvel, ajude-os no processo de aprendizagem. Posso contar com a sua

    ajuda?

    MOTIVANDO OS OUVINTES

    http://conquistadores.com.br/wp-content/uploads/2013/08/dicas-motiva%C3%A7ao.jpg

    Preste bem ateno a este tema e saiba por que muitos comunicadores

    deixam os seus ouvintes irritados:

    1. O contedo da apresentao fraco ou sem novidade para a

    plateia, no correspondendo s suas expectativas;

    2. Comunicador sem entusiasmo, confuso, prolixo, arrogante e/ou

    que no consegue interagir com o pblico;

    3. Os ouvintes esto cansados de tanto ouvir, com fome, sede, etc.;

    4. Orador no foi capaz de convencer a plateia ou a mesma rejeitou

    as suas ideias;

    5. Recursos audiovisuais de m qualidade, a exemplo de

    transparncias ou slides com letras pequenas ou em excesso, som

  • 39

    alto, baixo ou com interferncias, inadequao do meio escolhido

    para transmitir a mensagem;

    6. Calor ou frio em excesso, barulhos internos ou externos, cadeiras

    desconfortveis, ouvintes alm da capacidade do local;

    7. Outros motivos. Relacione aqui alguns motivos que irritam os

    ouvintes.

    Agora vamos falar do que motiva a plateia. H um ditado popular que

    resume o fator mais importante: Diga-me o que eu tenho a ganhar que lhe darei

    todo o tempo do mundo. Quando uma pessoa assiste a uma palestra, aula,

    seminrio ou participa de uma reunio, ela deseja ter a recompensa pelo seu

    esforo. Alm disso, o tempo cada vez menor para os compromissos dirios e

    tendemos a selecionar aqueles que daro mais retorno para a nossa vida

    pessoal e profissional.

    Para que voc motive os ouvintes, faa o contrrio daquilo que os irritam

    e transmita ideias teis para a plateia, atuando de maneira espontnea, clara e

    objetiva.

    COMO SER PERSUASIVO AO FALAR

    Persuadir descobrir todos os meios disponveis para influenciar os

    outros. Quando nos comunicamos, geralmente desejamos convencer as

    pessoas de que estamos com a razo e temos como objetivo passar uma

    informao, entreter e/ou persuadir.

    Fatores importantes no processo de persuaso:

    Atitudes As atitudes referem-se a sentimentos positivos ou negativos

    que se tem sobre as pessoas, coisas e ideias. Voc j observou quantas

    pessoas no mundo desejam se identificar com o jogador de futebol Ronaldinho?

  • 40

    Geralmente buscamos ficar parecidos com as pessoas que admiramos, seja

    atravs do corte de cabelo, uso da camisa, da forma de vestir, de pensar,

    comprando produtos que os famosos anunciam, etc.

    Valores Os valores referem-se a diretrizes importantes que orientam sua

    vida. Tratar a outra pessoa com honestidade e cortesia representa um valor e

    poderemos ou no acreditar no comunicador, conforme os seus argumentos e

    de que maneira as ideias estaro em sintonia com os nossos valores.

    Credibilidade Se voc tem alta credibilidade porque a sua histria, os

    seus valores, conhecimento sobre o assunto a ser comunicado, a maneira de

    vestir, falar e construir os argumentos so capazes de formar uma boa imagem

    a seu respeito.

    IMPORTANTE Grave alguns programas de Slvio Santos, comerciais de

    televiso e depois analise cuidadosamente as palavras, o testemunho de

    pessoas, imagens, iluminao, figurino dos atores e tudo que foi utilizado para

    informar, persuadir e entreter o telespectador.

    O CARISMA DO COMUNICADOR

    O dicionrio Aurlio tem as seguintes definies para a palavra carisma:

    fora divina conferida a uma pessoa, mas em vista da necessidade ou utilidade

    da comunidade religiosa; atribuio a outrem de qualidades especiais de

    liderana, derivadas da sano divina, mgica, diablica ou apenas de

    individualidade excepcional; conjunto dessas qualidades especiais de liderana.

    A pesquisadora americana Doe Lang identificou vrias palavras que

    traduzem o que carisma: Seduo, mgica, originalidade, atrao, charme,

    dinamismo, presena, magnetismo, personalidade, confiana, fora, poder,

    persuaso, desinibio, comunicao...

  • 41

    Recentemente fizemos um debate com os nossos alunos sobre o tema

    carisma e solicitamos que fossem analisadas atitudes comuns aos

    comunicadores famosos e como isso refletia no carisma e na capacidade de

    persuadir:

    Eles sorriem com facilidade;

    So persuasivos e dizem o que o ouvinte quer escutar;

    Sabem passar energia e entusiasmo;

    A grande maioria fala com clareza e objetividade;

    Trabalham adequadamente as tcnicas do marketing pessoal;

    Realizam aes em favor dos mais carentes;

    Transmite confiana, sucesso e alegria em viver;

    Geralmente exercem papis de liderana;

    Muitos sabem ouvir com ateno.

    Em seguida, pedimos que avaliassem se algumas dessas caractersticas

    poderiam ser desenvolvidas. A resposta foi sim!

    No queremos com isso negar a influncia hereditria e gentica, porm

    acreditamos confundir algumas caractersticas como sendo genticas e que, na

    verdade, so copiadas dos modelos familiares (pais, irmos, tios, avs) e de

    outras pessoas que nos relacionamos ao longo da vida, atravs dos livros que

    lemos, dos dolos da tv, rdio, cinema, teatro, msica, etc.

    VOC UMA MARCA: SAIBA VALORIZ-LA!

    Talvez voc nunca tenha parado para pensar, mas temos algumas

    semelhanas com os produtos e servios que consumimos no dia-a-dia: Temos

  • 42

    um nome; uma embalagem; atendemos necessidades; somos encontrados em

    um determinado local; cobramos pelos servios/produtos e fazemos

    propaganda.

    Faamos uma comparao com um produto que gostamos de consumir:

    qual o seu nome (marca)? Como a sua embalagem? Quais necessidades ele

    atende? Onde encontrado? Qual o preo? Como ficamos sabendo da sua

    existncia?

    Semelhante aos produtos e servios, tambm podemos desaparecer do

    mercado em funo da concorrncia, se ficarmos parados e no reinventarmos

    as nossas habilidades e tambm deixarmos de comunicar o que fazemos.

    certo que em profisses autnomas, a exemplo de advogados,

    professores, mdicos, dentistas, consultores, entre outras, estas comparaes

    so mais facilmente identificadas. Porm, elas se aplicam a qualquer

    profissional.

    Um outro aspecto importante saber o que diferencia voc dos outros

    profissionais. Vivemos num mundo extremamente competitivo e no h vagas

    para todos os profissionais. Comece agora mesmo a visualizar-se de modo

    diferente. Voc um simples funcionrio da sua empresa ou membro de

    uma equipe? Voc faz falta na sua empresa? As pessoas gostam do seu

    trabalho? O que voc far se ficar desempregado?

  • 43

    O QUE MARKETING PESSOAL?

    http://www.alphagraphics.com/blog_po/wp-content/uploads/2015/03/u0-eus-d3-

    aaea8c1972e34831849e0229951ac58a%5Epimgpsh_fullsize_distr.png

    Marketing pessoal divulgar sua imagem diante das oportunidades para

    que outros possam integr-lo em seus planos. Mas, no s isso. Esse seria o

    mesmo erro de definir marketing como propaganda. Um dos melhores conceitos

    que j li sobre o tema que "diferente do que comumente se imagina, marketing

    pessoal no divulgar uma melhor imagem de ns mesmos, mas sim nos

    tornarmos pessoas melhores. Reconhecermos nossas deficincias e investirmos

    fortemente em nossas qualidades".

    Infelizmente no tenho como dar os crditos da frase por desconhecer

    seu autor, mas ela traz a real ideia que queremos trabalhar. Se ficarmos apenas

    no aparecer e/ou vender uma imagem, podemos incorrer no que no chamamos

    de propaganda enganosa. Ou seja, estamos vendendo nosso contedo ou

    apenas nossa embalagem? Distribuir cartes, montar redes de relacionamentos,

    participar de eventos diversos s uma parte do processo. E longe de ser a

    principal. Ela secundria. Antes de lanar um produto s empresas precisam

    desenvolv-lo e test-lo e a sim, lan-lo. Isto para resumir bastante todo o

    processo de desenvolvimento.

    O marketing pessoal uma ferramenta de valorizao do ser humano em

    todos os seus atributos e caractersticas. Tom Peter, um dos mais respeitados

    nomes da Administrao diz que "uma carreira profissional um portflio de

    projetos que lhe ensinam novas habilidades, lhe conferem novos conhecimentos

  • 44

    especializados, aumentam seu rol de colegas e reinventam voc,

    constantemente". Assim como produtos sofrem inovaes e evolues, ns

    tambm devemos passar pelo mesmo procedimento. Um dos maiores sucessos

    mercadolgicos no Brasil o automvel Gol. Lanado h 23 anos um dos

    poucos que resistiu abertura do mercado. Mantm-se como lder em vendas

    h 16 anos e superou o nmero de 4 milhes de unidades comercializadas. S

    que do lanamento em 1981 at hoje quanta transformao. E o sucesso de

    cada ano (o resultado) a melhor divulgao e/ou propaganda para o produto.

    Portanto, podemos concluir que planejamento e estratgia so os pilares

    do Marketing Pessoal que deve ser visto como forma de revalorizao das

    capacidade e competncias do homem. Pouco vale a competncia sem

    divulgao, mas, vale ainda menos a divulgao sem competncia. Sendo

    assim, usando a definio de marketing de John Westwood no incio deste artigo,

    temos para marketing pessoal o seguinte: proviso de bens ou servios

    (competncias) que correspondam s necessidades do cliente (do mercado de

    trabalho ou do empregador), ou seja, o marketing envolve descobrir o que o

    cliente quer (o que preciso saber fazer bem e o que pode ser um diferencial na

    minha profisso), criar e adaptar um produto (adquirir conhecimento e

    desenvolver habilidades) que corresponda ao que o cliente deseja e, ao mesmo

    tempo, fazer com que a empresa produtora tenha lucro (e gerar resultados com

    isso). E a sim, divulgar seus resultados, agregar valor sua imagem e criar o

    poder da sua marca/produto. Em suma, Marketing Pessoal passa por

    treinamento, atitude, relacionamento, propaganda e, principalmente,

    desenvolvimento contnuo.

    Nas palavras de Tom Peters: simples. Voc responsvel. No existe

    um caminho nico que leva ao sucesso. E no existe uma maneira certa. S h

    uma certeza - comece hoje.

  • 45

    VOC FAZ MARKETING PESSOAL?

    http://supervendedores.com.br//wp-content/uploads/2013/06/060-04.jpg

    A competitividade vem sendo cada vez maior no mundo, o desemprego

    aumenta a cada dia e desejamos estar entre os profissionais que continuaro no

    mercado de trabalho. Para atingirmos esta meta, buscamos novos

    conhecimentos - graduaes, ps, MBA, mestrados, doutorados e

    transformamos esses conhecimentos em habilidades capazes de trazer a

    realizao profissional, financeira e como pessoa participante da sociedade.

    nesse contexto que entra o marketing pessoal. Conceituamos como

    marketing pessoal o conjunto de conhecimentos e habilidades ligadas ao

    corpo. Vejamos os exemplos dos professores, mdicos, advogados, cantores,

    msicos, danarinos, vendedores, profissionais da informtica, apresentadores

    de TV, rdio, jornalistas e tantos outros.

    Voc pode estar se perguntando: Se for assim, todos os profissionais se

    encaixam nesta definio? Sim. Uns mais e outros menos. Alguns necessitam

    de vrios equipamentos e pessoas para colocarem as suas habilidades

    profissionais a servio dos clientes. Os profissionais acima mencionados utilizam

    o prprio corpo, os conhecimentos adquiridos. Voc j ouviu algum dizer que

    vivemos a era do conhecimento? Conhecimento vale dinheiro!

  • 46

    Normalmente, quando perguntamos aos alunos o que marketing

    pessoal muitos afirmam que vestir de maneira elegante, fazer propaganda,

    promover a prpria imagem, entre outras definies. certo que tambm isso.

    Entretanto, o fator mais importante corresponder s expectativas do cliente,

    ser competente, tico, honesto e saber se relacionar com pessoas. Uma boa

    propaganda de um produto ruim ajuda a mat-lo mais rapidamente!

    Muitas vezes somos induzidos a procurar ajuda de um determinado

    profissional em funo de t-lo visto na mdia. Entretanto, poderemos ter uma

    grande decepo entre o que foi prometido e aquilo que efetivamente

    recebemos. Nesse caso, a propaganda foi enganosa e no conceituamos como

    um bom marketing pessoal. A melhor propaganda continua sendo o boca-a-

    boca.

    Caso voc no faa marketing pessoal, assinale algumas das razes:

    ( ) Voc no foi criado assim. Na famlia e na escola pediram que

    no fosse exibicionista;

    ( ) Voc no sabe como fazer

    ( ) Voc presenciou exemplos negativos no trabalho e acha que isso

    coisa de bajulador

    ( ) Por timidez e/ou medo de falhar e ser ridicularizado

    ( ) Falta de tempo ou comodismo

    ( ) outras razes

    bom lembrar que construir um marca leva tempo e para ser destruda,

    bastam alguns minutos. Procure desenvolver competncias que solidifiquem a

    sua marca pessoal, seja tico e construa um bom relacionamento com as

    pessoas, objetivando ajudar e ser ajudado por elas.

    O QUE NO FAZER NO MARKETING PESSOAL

  • 47

    Existem alguns comportamentos que no podem ser perdoados. Eles acabam

    com a imagem de qualquer pessoa. Outros deveriam ser considerados crimes

    inafianveis, vejam alguns:

    Caneta atrs da orelha.

    Roupas apertadas, botes arrebentando, calas arrochadas.

    Unha do dedo mnimo cultivada.

    Palavres.

    Mascar chicletes.

    Se lamentar o tempo todo.

    Cheirar fio dental.

    Ser exibido.

    Ter mau humor.

    Cigarro atrs da orelha.

    Palitar os dentes em pblico.

    Usar perfumes fortes.

    Ter antipatia.

    Limpar o nariz em pblico.

    Gesticular de mais com as mos.

    No cumprimentar as pessoas.

    Sentar-se mesa sem ser convidado.

    Coar o ouvido com algum objeto.

    No ter dinheiro para pagar a conta.

    Fumar em locais proibidos.

    Cumprimentar as pessoas com mo suja.

    Reclamar de coisas ou pessoas.

    Exagerar na bebida alcolica.

    Rir alto.

    Chegar atrasado a compromissos.

    Comer feito um esfomeado

  • 48

    Fazer comentrios de terceiros.

    Ter mal hlito.

    Conversar pegando nas pessoas.

    Escarrar (...e engolir).

    Servir-se na fila primeiro que crianas, deficientes ou idosos.

    Fazer barulho com o garfo no prato.

    Contar piadas imorais mesa.

    Arrotar.

    Bochechar com lquidos na boca

    Virar o rosto quando algum fala.

    Soltar gazes em pblico (flatulncia).

    Sentar com postura inadequada.

    Pegar a comida com a mo.

    Lamber a tampa de alimentos.

    Dar tapinha nas costas de pessoas que no so ntimas.

    Ser insinuante logo no 1 encontro.

    Tirar os calados apertados dos ps.

    No saber danar.

    Transpirar em demasia.

    Levar coisas da festa para casa.

    Tirar fio de linha de roupa ou plsticos para limpar os dentes

    Pisar no p dos outros por debaixo da mesa ou danando.

    Comer mais que duas sobremesas.

    Espirrar sem pr a mo frente.

    Brincar ou fazer comentrios ruins sobre a comida.

    Homens: coar a genitlia em pblico.

    Mulheres: mexer todo o tempo nos cabelos.

    Fazer barulho no copo chupando com o canudinho.

    Dormir, roncar e babar no nibus.

  • 49

    No limpar as caspas que caem pelos ombros.

    Roer unhas.

    Beber no copo de outras pessoas.

    Ter pelos exagerados pelos orifcios (nariz, orelha).

    No lavar as mos antes de comer.

    ETIQUETA PROFISSIONAL NO SE EXCLUA

    http://www.empregoerenda.com.br/images/marketing-pessoal-emprego-e-renda.jpg

    Para comear, tenho que lhe mostrar trs caractersticas bsicas para a

    sua sobrevivncia no mercado de trabalho. Sem elas voc ser como uma gota

    no oceano, que ningum acha, pois uma imensido incalculvel de gotas

    misturadas. Hoje no mundo globalizado, onde cada um por si, com lees e

    cobras por todos os lados, voc tem que ser diferente. Voc no pode ser oculto,

    e muito menos, pouco notvel como uma sombra. Voc tem que se destacar,

  • 50

    surpreender e ser uma pessoa marcante, mas tome muito cuidado, para que

    voc sempre possa se destacar por suas qualidades, e no por seus defeitos.

    No so regras que voc venha a usar s em sua vida profissional, mas seria

    muito bom adot-las nos seus dias, que geralmente so to corriqueiros... Ento

    a partir de agora, tente memoriz-las e pratic-las, mas com as pessoas que

    voc encontra, mesmo que no as conhea:

    Simpatia

    Voc tem que aprender a estar sempre bem. A tratar as outras pessoas

    com bom nimo, boa vontade e sempre com um sorriso no rosto. Afinal de

    contas, voc prefere ser recebido e tratado por pessoas com uma cara

    emburrada, ou com um sorriso? Eu preferiria com um sorriso, por mais que fosse

    falso.

    Cordialidade

    Uma outra peculiaridade que voc deve ter a cordialidade, que far com

    que voc abra portas que nem imagina. Palavrinhas mgicas como: por favor;

    por gentileza; muito obrigado; desculpe-me; tenha um bom dia; uma boa tarde;

    uma boa noite; sente-se um pouco e fique vontade; gostaria de um cafezinho

    ou uma gua; volte sempre; foi um prazer; gostaria de mais alguma informao;

    ligue quando quiser, estamos disposio. Essas so apenas algumas maneiras

    de sermos corts. O conjunto de palavras que resulta em uma cortesia, pode ser

    tambm chamado de jargo de considerao, que ser de muita utilidade nas

    funes de atendimento ao pblico, recepcionista, telefonista e telemarketing.

  • 51

    Boa aparncia

    Este tpico um dos mais importante, pois antes mesmo de voc vir a

    falar uma palavra, voc j est sendo julgado por sua aparncia. E bom voc

    saber que sua aparncia no se restringe apenas a sua roupa, mas a forma que

    a mesma est combinando, se est em boas condies e se esto limpas. Ao

    mesmo tempo em que suas vestes so avaliadas, tambm esto em jogo para

    sua aprovao, seus acessrios, como relgio, pulseiras, colares, presilhas,

    cinto, meias, sapatos, sua maquiagem, tipo e cor do esmalte e at mesmo o

    perfume - sabemos que no se v, mas se sente, e o cheiro influenciar muito

    se algum ir simpatizar com voc ou no.

    Devemos sempre evitar no ambiente profissional:

    - Falar ou rir alto em escritrios; banheiro e corredores;

    - No usar linguagens incompatveis com o ambiente; como grias e

    palavres;

    - Voz desagradvel e estridente;

    - Receber visitinhas de amigos; parentes; namorados e admiradores;

    - Esticar o horrio do cafezinho; para fazer lanches ou ficar batendo

    papo;

    - Sentar sobre mesas e balces;

    - Fumar no trabalho; ou na sala de outra pessoa;

    - Ter familiaridade indevida com chefes e colegas de trabalho;

    - Falta de interesse pelo prprio trabalho;

    - A incapacidade de admitir erros;

    - Devemos utilizar adequadamente os equipamentos sua disposio;

    no cometendo a loucura de usar prendedor de papel como presilha para

    cabelo; e muito menos a caneta com palito de dente;

    - No podemos mastigar chicletes no trabalho; muito menos fazer bolas!

    - Devemos evitar roer as unhas; ou descascando com os dentes e os

    dedos;

  • 52

    - No devemos levar kilts de manicure ou maquiagem para usar no

    trabalho;

    - Nem ficar lixando as unhas;

    - No ficar passando batom ou se maquiando enquanto trabalha;

    - No ficar tirando meleca do nariz e fazendo bolinha; fazendo disputa da

    meleca do buraco esquerdo do nariz; com a meleca do buraco direito; para ver

    a que consegue arremessar mais longe!

    - No ficar coando a cabea e ficar tirando o bolinho de caspa que

    encontra!

    - No tirar cera do ouvido com o bocal da caneta; ou a chave de casa;

    - No ficar desembaraando o cabelo; com cara de tacho; ou ficar

    arrumando o cabelo durante todo o tempo; -

    - No ficar molhando a ponta dos dedos com cuspi para passar nos

    cabelos que ficam caindo na frente dos olhos.

    Com essas dicas, conseguiremos sobreviver por mais tempo no nosso

    ambiente profissional e assim ter uma vida pessoal melhor.

  • 53

    REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

    AMARAL, Cludio. A histria da Comunicao Empresarial no Brasil. So Paulo,

    1999.

    BALDISSERA, Rudimar. Comunicao Organizacional: o treinamento de

    Recursos Humanos como rito de passagem. So Leopoldo: Unisinos, 1998.

    BALERINI, Cristina. Comunicao: chave para o sucesso. Disponvel no

    site www.catho.com.br.

    BERALDO, Cristina Elizabeth Arnold. Comunicao Interna como fator

    estratgico nos processos de mudana. Departamento de Relaes Pblicas.

    Escola de Comunicaes e Artes da Universidade de So Paulo.

    CHAPARRO, Manuel Carlos. Jornalismo brasileiro: no caminho das

    transformaes. Braslia, Seminrio de Comunicao Banco do Brasil, 1996.

    DAMANTE, Nara. Comunicao como reflexo da gesto empresarial / Paulo

    NASSAR. COMUNICAO EMPRESARIAL, ANO 10, N. 35, 2000.

    DAMANTE, Nara. Empresa do ano Accor Brasil - Talentos juntos fazem a

    diferena / Paulo Nassar. Comunicao Empresarial, ano 10, n. 37, 2000.

    DAVIDSON, Jeff. Faa seu Marketing Pessoal e Profissional. Editora

    Madras.2010.

    FIGUEIREDO, Rubens; NASSAR, Paulo. O que Comunicao Empresarial.

    Editora Brasiliense, So Paulo, 1995.

    KOTLER, Philip e KELLER, Kevin. Administrao de Marketing - 12a Edio.

    So Paulo: Prentice Hall, 2006.

    KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: Anlise, Planejamento,

    Implementao e Controle. 5. ed. So Paulo: Atlas, 1998.

    KOTLER, Philip. Marketing para o sculo XXI. So Paulo: Futura, 1999.

    KOTLER, Philip. Princpios de Marketing / Gary Armstrong. Rio de Janeiro: LTC

    - Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A, 1998.

  • 54

    KUNSCH, Margarida K. Relaes pblicas e excelncia em comunicao, 1997.

    www.aberje.com.br

    NASSAR, Paulo. Comunicao Interna A fora das empresas. Aberje Editorial,

    So Paulo, 2003.

    NASSAR, Paulo. A direo estratgica. Comunicao Empresarial, ano 10, n.

    35, 2000.

    NASSAR, Paulo. Jornalismo e Comunicao Organizacional. Comunicao

    Empresarial, ano 11, 2000.

    NASSAR, Paulo. O que Comunicao empresarial / Rubens Figueiredo. So

    Paulo: Brasiliense, 1995.