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1 COMUNICAÇÃO ORAL DA PESQUISA A capacidade comunicativa é uma das ferramentas mais poderosas que o ser humano pode possuir. Mais do que nunca é considerado um elemento fundamental no mundo contemporâneo. Processo de Comunicação Humana Fenômeno social fundamental em nossas vidas; Faz-se por meio da linguagem; Linguagem → repertório de signos com regras para combiná-los; Signos → qualquer coisa que faz referência a outra coisa ou idéia. A comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir um alto nível de profissionalismo. Elementos Básicos da Comunicação EMISSOR: o que envia a mensagem RECEPTOR: o que recebe a mensagem MENSAGEM: o conteúdo das informações obtidas CANAL OU CONTATO: meio ou meios que o emissor utiliza para enviar a mensagem. CÓDIGO: conjunto de signos de um sistema de combinação de regras de que lança mão o emissor para transmitir a sua mensagem. REFERENTE: situação contextual sobre a qual incide a mensagem. Os referentes são as coisas, os objetos, os fatos ou apenas um dado cultural. FEEDBACK: cadeias de transmissão de retorno entre o receptor e o emissor. Linguagem Verbal FALADA ESCRITA PALAVRA ESCRITA COMUNICAÇÃO Não-verbal PALAVRA VOZ POSTURA CORPORAL 7% 38% 55% Dicção/ articulação; Voz; Respiração; Projeção Vocal; Entonação; Intensidade. ELEMENTOS DA LINGUAGEM ORAL Dicção/ Articulação • “processo de ajustes motores dos órgãos fono-articulatórios na produção e formação dos sons, e ao encadeamento desses na fala, o que é denominado coarticulação”, (BEHLAU, 1995).

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1

COMUNICAÇÃO

ORAL DA

PESQUISA

A capacidade comunicativa é uma

das ferramentas mais poderosas

que o ser humano pode possuir.

Mais do que nunca é considerado

um elemento fundamental no

mundo contemporâneo.

Processo de Comunicação Humana

• Fenômeno social fundamental em nossas

vidas;

• Faz-se por meio da linguagem;

• Linguagem → repertório de signos com

regras para combiná-los;

• Signos → qualquer coisa que faz referência

a outra coisa ou idéia.

A comunicação eficaz é símbolo de poder

e autoridade. Cada vez mais em nosso

mundo globalizado, a busca da

excelência nas comunicações é um

desafio para quem pretende atingir um

alto nível de profissionalismo.

Elementos Básicos da Comunicação

• EMISSOR: o que envia a mensagem

• RECEPTOR: o que recebe a mensagem

• MENSAGEM: o conteúdo das informações obtidas

• CANAL OU CONTATO: meio ou meios que o emissor utiliza para enviar a mensagem.

• CÓDIGO: conjunto de signos de um sistema de combinação de regras de que lança mão o emissor para transmitir a sua mensagem.

• REFERENTE: situação contextual sobre a qual incide a mensagem. Os referentes são as coisas, os objetos, os fatos ou apenas um dado cultural.

• FEEDBACK: cadeias de transmissão de retorno entre o receptor e o emissor.

Linguagem Verbal

FALADA

ESCRITA

PALAVRA

ESCRITA

COMUNICAÇÃO Não-verbal

PALAVRA

VOZ

POSTURA

CORPORAL

7%

38%

55%

• Dicção/ articulação;

• Voz;

• Respiração;

• Projeção Vocal;

• Entonação;

• Intensidade.

ELEMENTOS DA LINGUAGEM ORAL

Dicção/ Articulação

• “processo de ajustes motores dos

órgãos fono-articulatórios na

produção e formação dos sons, e ao

encadeamento desses na fala, o que

é denominado coarticulação”,

(BEHLAU, 1995).

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EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS

• PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA

• PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE

• PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI

• PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO

• PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU

EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS

• BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA

• BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE

• BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI

• BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO

• BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU

EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS

• FA SA XA FRA SRA XRA FLA SLA XLA

• FE SE XE FRE SRE XRE FLE SLE XLE

• FI SI XI FRI SRI XRI FLI SLI XLI

• FO SO XO FRO SRO XRO FLO SLO XLO

• FU SU XU FRU SRU XRU FLU SLU XLU

Pronuncie completamente todas as palavras.

Principalmente não omita a pronúncia dos "s" e

"r" finais e dos "i" intermediários. Por exemplo,

fale primeiro janeiro, terceiro, precisar, trazer

levamos e não janero, tercero, precisá, trazê,

levamo. A- É –I- Ó –U

(E – O)

VOZ

É um elemento de fundamental

importância, por meio dela

observamos as emoções, sensações e

intenções.

Reconhecer a voz que temos,

identificar seus pontos fortes e

frágeis, aperfeiçoá-la em sua

expressividade, faz parte da

estruturação mais positiva da

auto-imagem.

O que falamos é

importante, mas o que dá

credibilidade à mensagem

é a harmonia e a

coerência entre o que se

diz e a forma como a voz

transmite a informação.

RESPIRAÇÃO

Sem respirar bem não é possível

falar bem. A respiração é

constituída de duas fases distintas:

inspiração e expiração.

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PROJEÇÃO VOCAL

Consiste na condução da voz dentro do ambiente onde falamos. O apoio respiratório eficiente e a abertura

de boca para a expansão da articulação, associados à utilização

correta das cavidades de ressonância , levam a um maior

alcance da voz.

ENTONAÇÃO

Estabelece diferentes curvas

melódicas no discurso. Associada

ao recurso da pausa, é fundamental

para o brilho da fala nas

apresentações

INTENSIDADE VOCAL

Está relacionada com a

amplitude da vibração e tensão

das pregas vocais.

COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL

A expressão do corpo é observada pela

manifestação de movimentos gerais,

gestos, posturas, expressão facial

(olhar, sorriso, movimentos de

sobrancelhas), que tem o objetivo de

complementar a mensagem,

constituindo-se em comunicação não-

verbal.

APRESENTAÇÃO PESSOAL

• POSTURA

É um elemento importante durante a conversa formal. É interessante observar a nossa própria postura e a do interlocutor. Pelas expressões e movimentos corporais têm-se maiores informações sobre a pessoa e sua informação.

Reflete a imagem de cada indivíduo.

Influencia juntamente com os gestos,

postura e linguagem verbal, a

impressão e julgamento sobre a sua

pessoa e seu comportamento.

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VENCENDO O MEDO

Para falar em público, nós sentimos medo, sofremos a descarga de adrenalina provocando a confusão que todos conhecemos: as pernas tremem, as mãos suam, o coração bate mais forte, a voz enrosca na garganta e até os pensamentos desaparecem diante do público.

3 MOTIVOS DO MEDO DE

FALAR EM PÚBLICO

• falta de conhecimento sobre o assunto;

• falta de prática no uso da palavra em

público;

• falta de autoconhecimento.

Combatendo o medo de falar em

público

1) temos que conhecer muito bem o assunto que iremos apresentar. Devemos saber muito mais do que deveremos expor. É preciso saber mais sobre o assunto para que tenhamos tranqüilidade e possamos falar com confiança.

2) Pratique e adquira experiência. Aproveite todas as oportunidades para se apresentar diante das pessoas.

3) Identifique suas qualidades. Procure não ressalta os seus defeitos, mas sim as suas qualidades.

Não confie em sua

memória. Leve sempre

suas anotações.

Olhe para o público, evite ter o olhar

perdido. Escolha algumas pessoas em

diferentes pontos da sala e concentre o

seu olhar nelas. Evite, porém, olhar para

a mesma pessoa por muito tempo.

Mantenha a cabeça sempre erguida.

Linguagem Técnica

Cada profissional possui um vocabulário próprio. quando o público for heterogêneo, o orador deverá empregar termos que sejam de fácil compreensão. Portanto, se usar vocabulário técnico, precisará ter a precaução de explicá-lo com palavras que possam ser entendidas por todos .

Técnicas de Apresentação em

Público

• Acabe com os vícios - os “ãããã” e os “né”, por exemplo.

• Nunca se desespere.

• Fale com entusiasmo.

• Observe o nível intelectual dos ouvintes.

• A postura é fundamental.

• Use a roupa certa.

• Cuidado com o volume da voz e o ritmo da fala.

• A pronúncia da palavra.

• Não inicie com desculpa e nunca termine com a frase “... era só isso que tinha para falar.”

• Cuidado com as maneiras de terminar o discurso.

Superação de Bloqueios e Barreiras

(desconexão e prolixidade)

• Selecionar as idéias;

• Planejar o que vai falar;

• Adequar a fala ao tempo;

• Conhecer o assunto.

Se gaguejar, não entre

em desespero e não

comece a ter

tremedeiras como um

louco. Pare, respire

fundo e volte às idéias

propostas. O medo,

ligado ao nervosismo,

causa essa fase de “não

saber o que dizer”.

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Faça uso do silêncio. Coloque ritmo no que

você disser, distribuindo pausas em

momentos estratégicos. Aproveite-as para

não perder o domínio sobre a voz. Pelo

contrário, o uso correto desse mecanismo

possibilita o controle das ações e a reflexão

constante sobre o que está sendo dito.

A excelência na transmissão

dos sons propicia o

fortalecimento positivo da

auto-imagem. Falando bem,

percebe-se que as pessoas

dão mais atenção ao que

dizemos.

A única maneira de nos

sentirmos à vontade diante

de uma platéia, é entender

do assunto que vamos

apresentar, e, sobretudo,

acreditar naquilo que

tentamos transmitir.

Se por acaso se esquecer do que ia

dizer a seguir, guarde consigo esse

segredo, pois, os outros não o vão

saber, a menos que você o diga. Em vez

disso, repita o seu último argumento

para permitir a si mesmo uma pausa, ou

então, siga para outro tópico.

Não colocar as mãos nos bolsos, nas

costas, cruzar os braços, nem se debruce

sobre a mesa, cadeira ou tribuna.

Deixe os braços naturalmente ao longo do

corpo ou acima da linha da cintura e

gesticule com moderação.

Não fale em alegria com a

fisionomia fechada nem em

tristeza com a face alegre.

Lembre-se sempre que é preciso

existir coerência entre o que

falamos e o que demonstramos

na fisionomia.

Abra a apresentação com uma

frase que chame atenção e

ganhe a simpatia do público.

Representa meio caminho

andado na busca pelo sucesso

da apresentação!

"quem sabe", "talvez seja", "aliás",

"pode ser", "assim parece", "quero

crer", "julgo que", "tudo parece

indicar que“, “eu acho”, “não sei

exatamente”, “não tenho certeza”,

No início você não deverá:

Pedir desculpas por estar com

problemas físicos (gripes,

resfriados, dor de cabeça)

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Contar piadas. Tomar partido sobre assuntos

polêmicos. Começar com "chavões" ou frases

muito usadas.

Por exemplo: A união faz a força,

uma andorinha só não faz verão.

Fazer citações de autores muito

polêmicos. Saiba ainda que o início

deverá ser breve, neutro e guardar

interdependência com o restante da

fala.

Fale com entusiasmo, vibre com a

sua mensagem, demonstre

emoção e interesse nas suas

palavras e ações. Assim, terá

autoridade para interessar e

envolver os seus.

Sejam com pedestal, seguros na mão ou

de lapela, a posição ideal para falar é 10

centímetros da boca, abaixo na direção

do queixo. Não se deve dirigir o olhar ao

instrumento, exceto nos primeiros

segundos da fala para posicionamento,

ou na eventualidade de ter que virar o

corpo para enxergar uma parte lateral da

sua platéia.

Antes de começar, respire

profundamente, retendo o ar

nos teus pulmões durante

quatro segundos, três ou

quatro vezes.

Adote a posição em que te

sintas mais cômodo:

sentado ou de pé.

Lembre-se: o público presente

não é nenhum vilão, e não está

ai para prejudicar. Não se

esqueça de que o dono da

palavra é você. É você quem

está dominando a situação, por

isso deve ficar tranqüilo.

Oratóriatécnicas para uma boa

apresentação

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Sumário

1. Gêneros de oratória;

2. Cérebro triúnico;

3. Características de um bom orador;

4. Perguntas;

5. Maiores erros;

6. Feedback.

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• Enquanto falamos, o que queremos?

• Qual o seu objetivo?

• Qual a função de um orador?

O que é dar uma palestra?

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1. Gêneros de oratória

• Pedagógica – esquema lógico (conhecimento);

• Política – entusiasmo, persuasão;

• Forense – narração, demonstração, provas;

• Religiosa ou sacra – tom pacífico e constante.

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15/07 55

NEOCÓRTEX

ESTRATÉGIAS

LÍMBICO

ESTADO

RÉPTIL

RELACIONAMENTO

PALAVRAS 7%

SONS 38%

CORPO 55%

Irracional

Inconsciente

A comunicação é 93% não verbal!

2. Cérebro Triúnico Teoria Funcional - Dr. Paul MacLean (1976)

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3. Características de um bom orador

3.1. Espontaneidade;

3.2. Apresentação;

3.3. Tempo;

3.4. Linguagem;

3.5. Postura e aparência;

3.6. Preparo;

3.7. Técnicas;

3.8. Prática.

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3.1. Espontaneidade

• Antes de tudo: saber conversar;

• Autocrítica: não se leve muito a sério!

• Porém...

– Não se torne um comunicador de suas imperfeições;

– Somente autocríticas necessárias;

– Autocrítica ≠ charminho;

– Cuidado para não comprometer sua imagem!

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3.1. Espontaneidade

Acabe com vícios de linguagem em fim de frases:

• Né?, Tá?, Ok?, Entende?, Percebe?, Fui claro?;

• 1º passo: tenha consciência da existência;

• 2º passo: elimine afirmações com tom de pergunta.

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3.1. Espontaneidade

Acabe com vícios de linguagem em início de frases:

• Ããããã, Ééééé, Hummm, Bommm, Bemmm;

• Causas:

– Esqueceu o que dizer;

– Sabe o que dizer, mas não encontra uma maneira;

• 1º passo: tenha consciência da existência e da causa;

• 2º passo: esforce-se para pensar em silêncio.

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3.1. Espontaneidade

• Continue falando depressa:

– Fale com boa dicção;

– Faça pausas no fim do raciocínio;

– Repita informações importantes com palavras diferentes;

• Continue falando devagar:

– Em pausas, continue olhando para os ouvintes;

– Volte a falar com mais ênfase;

– Use pausas apropriadas, eliminando o “ãããã”.

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3.1. Espontaneidade

• Ponha ritmo na fala;

• Não inicie contando piadas nem pedindo desculpas;

• Saia da mesmice;

• Não confie em sua memória, leve suas anotações;

• Você acha ou tem certeza?

– Situações diplomáticas: use “acho”, “penso”, etc;

– Ao transmitir informações: não use “acho”.

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3.1. Espontaneidade

• Fale com envolvimento;

• Escolha bem os argumentos, mas não se apaixone

por um deles;

• Utilize as técnicas, mas seja você mesmo;

platéia

conteúdo

orador

63

3.1. Espontaneidade – Enfrente o medo

Motivos do medo de falar em público:

• Falta de conhecimento sobre o assunto;

• Falta de prática;

• Falta de auto-conhecimento.

8

64

3.1. Espontaneidade – Enfrente o medo

• Não demonstre insegurança e instabilidade!

• Saiba exatamente o que vai dizer no início;

• Não tenha pressa para começar;

• Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não

fique pensando no que vai dizer;

• Mostre suas qualidades e não ressalte seus defeitos.

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3.1. Espontaneidade – Enfrente o medo

• Se estiver muito nervoso, apóie as mãos;

• PRÁTICA E PREPARO!

Treine antes com pessoas próximas;

• Não se desespere com brancos:

– “Na verdade, o que eu quero dizer é...”

– “Voltarei ao assunto mais à frente.”

– Nunca diga “Esqueci, me desculpem.”

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3.2. Apresentação e recursos

• Lembre-se: toda comunicação é 93% não verbal;

• Três objetivos principais:

– Destacar informações importantes;

– Facilitar o acompanhamento do raciocínio;

– Possibilitar a lembrança por tempo mais prolongado.

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3.2. Apresentação e recursos

• Todo slide informativo deve ter um título;

• Letras legíveis e texto justificado;

• Slides padronizados;

• Estatísticas aproximadas;

• Máximo três tamanhos de letras diferentes;

• Sumário e rodapé: apresentações formais (ABNT).

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3.2. Apresentação e recursos

• Roteiro – palavras ou frases curtas;

• Tópicos com ponto e vírgula no final;

• Frases que ocupam mais de duas linha apenas em

casos extremos;

• Máximo de 8 linhas em cada slide! Porém...

ORGANIZAÇÃO!

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3.2. Apresentação e recursos

• Cores diferentes para destaque: máximo de 4 cores;

• Use apenas uma idéia em cada slide;

• Em slides informativos, máximo uma ilustração;

• Cuidado com gráficos, tabelas e fluxogramas;

• Retire tudo o que prejudicar a compreensão;

• Animações padronizadas.

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3.2. Apresentação – planejamento

• Organizar a seqüência do raciocínio;

• Quatro etapas:

– Introdução (Motivação);

– Informação;

– Treinamento;

– Auto – descoberta.

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Formatando a apresentação

1. MOTIVAÇÃO / DISCUSSÃO

POR QUÊ?

• Relevância e razões;

• Analisar situações sob vários

pontos de vista;

• Envolva e motive as pessoas;

• Vencer o nervosismo.

2. INFORMAÇÃO

O QUÊ?3. TREINAMENTO

COMO?

• Uso prático das teorias;

• Reflexão e exercícios aos

expectadores.

4. AUTO - DESCOBERTA

COMO SERIA SE?

• O que pode ser feito;

• Conclusões e estudos futuros;

• Os espectadores tirarão

conclusões;

• Perguntas.

• Informação e sínteses;

• Idéias e teorias lógicas;

• Referências.

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Referências

• “Qualquer citação de texto integral ou de idéias de

textos de terceiros devem ser referenciadas” (ABNT);

• Localização:

– Nota de rodapé;

– Fim de texto;

– Lista de referências;

– Em figuras, gráficos, fluxogramas ou tabelas.

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3.3. Administração do tempo

• Introdução (1/4 do tempo total):

– Cumprimentar e atrair a platéia;

– Breve apresentação;

– Introduzir o tema;

• Informação e treinamento (2/4 do tempo total);

• Auto – descoberta (1/4 do tempo total):

– Conclusões e trabalhos futuros;

– Referências e Agradecimentos;

– Encerramento;

– Perguntas.

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3.4. Qual linguagem utilizar?

• Principal objetivo: rápido entendimento;

• Descubra como é seu vocabulário;

• Não use palavras vulgares e gírias, a não ser com

muita experiência e segurança;

• Cuidado com o vocabulário rebuscado;

• Evite os extremos do estrangeirismo.

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3.4. Qual linguagem utilizar?

Reserve o vocabulário técnico para pessoas do ramo:

• “Direito Consuetudinário”;

• “Momento fletor”;

• “Prosencéfalo cortical inferior”;

• “Eixos centrais principais de inércia”.

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3.4. Qual linguagem utilizar?

Considere o nível intelectual dos ouvintes:

• Grupo 1: nível médio para baixo (inculto)

– Não use pensamentos abstratos;

– Redobre os esforços para ajudá-los a compreender;

– Se levantar reflexões, dê as conclusões;

– Informações claras, ilustrações e metáforas.

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3.4. Qual linguagem utilizar?

• Grupo 2: nível médio para cima

– É possível usar raciocínios

abstratos e complexos;

– Se levantar reflexões, deixe que

concluam.

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3.4. Qual linguagem utilizar?

Avalie o conhecimento dos ouvintes:

• Nunca tome por base somente o seu conhecimento;

• A maneira como irá abordar o tema é essencial;

• Grupos heterogêneos: fale como se o nível de

conhecimento fosse mediano.

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3.4. Qual linguagem utilizar?

Avalie a faixa etária dos ouvintes:

• Platéia predominantemente jovem: informações em

forma de planos e perspectivas futuras;

• Platéia predominantemente idosa: recorra aos fatos

do passado e recorra à experiência dos ouvintes.

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3.5. Postura e aparência

• Sua aparência reflete sua imagem!

• Ao decidir que roupa usar, leve em conta:

– Atividade profissional dos ouvintes;

– Época;

– Formalidade (em dúvida, vista-se formalmente);

– Seu estilo (sinta-se à vontade).

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3.5. Postura e aparência

• Lembre-se: toda comunicação é 93% não verbal;

• Não fale o tempo todo com as mãos nos bolsos ou

braços cruzados;

• Certos hábitos desviam a atenção da platéia:

Estralar os dedos, coçar a cabeça, olhar para cima.

10

82

3.5. Postura e aparência

Caneta ou outro objeto na mão:

• Apresentação sem objetos = apresentação eficiente;

Porém.. Se lhe der segurança, use, mas...

• Analise o contexto:

– Utilizando quadro, utilize recurso para escrever;

– Utilizando slides, utilize laser;

– Sentado à mesa, utilize caneta esferográfica;

– Nunca use objetos fora do contexto.

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3.5. Postura e aparência

• Boa feição – sorriso;

• Economize movimentos:

– Os gestos devem acompanhar a fala;

– Os gestos devem ser feitos acima da cintura;

– Alterne a posição de descanso dos braços.

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3.5. Postura e aparência

• Pernas nem muito abertas nem muito fechadas;

• Os dois pés devem apoiar-se totalmente no chão;

• Não fique parado o tempo todo, mas não ande de um

lado para o outro sem objetivos...

15/07 85

3.5. Postura e aparência

Âncora de palco – lado direito da platéia

• Dificuldade de visão do público;

• Em caso de insegurança, deixe a apresentação no

lado esquerdo e fique do lado direito;

• Utilizado para chamar a atenção ou dar uma bronca.

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Âncora de palco

• Lado esquerdo da platéia:

– Facilidade de visão do público;

– Contar uma história ou uma piada, com segurança;

• Centro:

– Informações importantes e decisivas;

– Deixar a apresentação como plano de fundo;

• Demonstre confiança no andar, na postura, nos

gestos e na fala.

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platéia

texto

ator

3.5. Postura e aparência

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3.6. Conhecimento e preparo

• Demonstre segurança e ganhe credibilidade;

• Demonstre conhecimento e ganhe credibilidade:

– Conheça bem o assunto e prepare-se;

– Fale como se tudo viesse de sua experiência e estudo.

• Seja coerente e não fale só por falar;

• Não minta, não invente informações!

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3.7. Técnicas de oratória

Em assuntos polêmicos:

• Mudar a opinião de quem pensa o contrário;

• Não dê opiniões logo no início;

• Identifique as opiniões comuns e utilize-as para

ganhar segurança e desarmar os ouvintes.

90

Início da apresentação

Principais objetivos:

• Limpar o raciocínio da platéia;

• Atrair a platéia;

• Esclarecer o assunto.

11

91

Início da apresentação

1. Cumprimento: atrair a platéia

• Forte, sincero e seguro “Bom dia a cada um de vocês.”;

• Não diga “Bom dia a todos.”;

• Inicie somente quando tiver a atenção de toda a platéia.

92

Início da apresentação

2. Apresentação pessoal:

• Breve – no máximo dois itens do seu currículo;

3. Apresentação e introdução do tema:

• Esclareça bem qual é o assunto;

• Diga o tema da apresentação apontando para a tela;

• Apresente o problema, motivando.

93

Início da apresentação

O que não dizer:

• Pedir desculpas (nervosismo ou problemas físicos);

• Contar piadas;

• Tomar partido sobre assuntos polêmicos;

• Dizer frases muito usadas;

No início da apresentação, o corpo humano recebe a

maior descarga de adrenalina.

94

Conclusão e encerramento

1. Avise que vai encerrar – aumento da concentração;

2. Recapitulação: pontos mais importantes ou epílogo;

3. Conclusões;

4. Trabalhos futuros;

5. Referências;

6. Agradecimentos;

7. Encerramento.

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Conclusão e encerramento

• Encerre se estiver certo de que transmitiu de todas

as informações;

• O bom encerramento é posterior à boa conclusão;

• Não diga “Era isso que eu tinha para dizer a vocês,

obrigado.” ou “É isso.”;

• Não encerre com perguntas.

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Formas de encerramento

• Levantar uma reflexão;

• Fazer uma citação;

• Elogiar os ouvintes;

• Contar um fato histórico;

• Aproveitar um fato bem-humorado;

• Pedir para alguns ouvintes ressaltarem pontos que

acharam importantes.

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3.7. Técnicas de oratória

Seja bem-humorado:

• Não significa ser bobo da corte ou vulgar;

• Em caso de dúvida, seja menos engraçado do que

poderia;

• Preserve sua imagem.

VULGARIDADE HUMORREGIÃO

DE

RISCO

98

3.7. Técnicas de oratória

• Demonstre que está brincando;

• Conte histórias (poucas, curtas e desconhecidas);

• Cuidado ao usar o “nós”;

• Use o silêncio para chamar a atenção;

• Nunca se desespere.

99

3.7. Técnicas de oratória

Mantenha os ouvintes acordados:

• Não foque apenas no conteúdo;

• Não fique só contando histórias e piadas;

• Divida a palestra em blocos distintos.

(conteúdo – slides – história ou piada)

12

100

3.7. Técnicas de oratória

• Pronuncie bem as palavras;

• Olhe para os ouvintes;

• Ajude o ouvinte a entender a mensagem (fazer

ilustrações, usar metáforas e exemplos);

101

3.7. Técnicas de oratória

Para ler em público:

• Olhe para os ouvintes durante as pausas;

(Marque a linha com o dedo polegar)

• Segure o papel na altura correta;

• Faça poucos gestos;

(Se for muito inexperiente, não gesticule;)

• Marque o texto;

• Faça comentários.

Você tem

domínio

do

assunto?

SIM

NÃO

PERGUNTAS

SOMENTE

NO FIM

Há mais

de cem

pessoas?

SIM PERGUNTAS

SOMENTE

NO FIM

NÃO

Seu tempo é

determinado

e reduzido?

SIM

NÃO

PERGUNTAS

SOMENTE

NO FIM

Os ouvintes

possuem

baixo nível

intelectual?

PERGUNTAS

SOMENTE

NO FIM

SIMPERGUNTAS

DURANTE A

APRESENTAÇÃO

NÃO

4. Perguntas – Início, meio ou fim?

103

• Iniciar com insegurança;

• Tentar imitar outros oradores;

• Preparar-se pouco;

• Falar sem gosto ou conhecimento pelo assunto;

• Deixar de reconhecer que falar em público é uma

habilidade adquirida;

• Encerrar a apresentação com uma pergunta.

5. Maiores erros

104

3 PONTOS POSITIVOS:

• Abrir o inconsciente;

• Não alucinógenos;

• De preferência,

relacionado com a

identidade.

FEEDBACK:

• O que precisa melhorar;

• Não usar mas, porém,

entretanto;

• De preferência, relacionado

com o comportamento.

PONTO POSITIVO:

• Apanhado geral;

• Orientação para o futuro;

• Alucinógeno;

• De preferência, relacionado

com a identidade.

6. Feedback Sanduíche

105

• POLITO, Reinaldo. Superdicas Para Falar Bem. 1

edição, São Paulo:Saraiva, 2005, 135 p.;

• POLITO, Reinaldo. Seja um Ótimo Orador. 9 edição,

São Paulo:Saraiva, 2005, 223 p.;

• Curso – Técnicas de Apresentação – Raphael Lobo;

• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 35

edição, São Paulo: Paz e Terra, 2007, 148 p.

Referências bibliográficas