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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº 174237
Produção e abastecimento de hidrogênio: fontes de hidrogênio, processos de produção do hidrogênio, logística, distribuição e aspectos de segurança. Gerhard Ett
Palestra apresentada na CONFERÊNCIA ARMAZENAMENTO ENERGÉTICO EM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, 2016., São Paulo.
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
www.ipt.br
Produção e abastecimento de Hidrogênio
Gerhard Ett, Dr.
Chefe Laboratório de Energia Térmica - LET
Centro de Tecnologia Mecânica, Naval, e Elétrica.
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS – IPT
[email protected] - (11) 3767-4667
Fontes de hidrogênio Processos de produção do hidrogênio Logística, distribuição e aspectos de segurança
Produção Mundial de Energia 2050 – Qual a aposta?
2
2050
Fonte; http://www.iea.org/etp/explore/
Consumo e produção energético mundial
4
Energy EUA China Brasil Mundo
Mtoe Mtoe Mtoe Mtoe
Oil Prod 476 210 110 4216
Oil Imp 439 282 20,4 2246
Coal Prod 477 1895 3,3 3958
Coal Imp 5 182 13,3 831
Gas Prod 567 101 17,9 2909
Gas Imp 67 44 14,1 873
Hidroelétrica 23 78 33,6 326
Bio/Waste prod 97 216 82,9 1376
% renovável 3,93% 6,92% 25,29% 7,32%
Total 2464 3119 327,7 18797
218.609.110 GWh
Fonte: http://www.iea.org/Sankey/ - Ago. 2016
Índice
Fontes de hidrogênio • Biomassa, Água, petróleo
Processos de produção do hidrogênio • Rotas Termoquímicas: Reforma e Gaseificação
• Rotas Eletroquímicas: Eletrólise
• Rotas térmicas: Solar, nuclear
Armazenagem
Logística, distribuição e aspectos de segurança • Sistema de distribuição - gasoduto
• Postos de armazenamento
• Segurança – propriedades
Utilização • Células a Combustível
• Materia-prima
PROPRIEDADES HIDROGÊNIO Economia do Hidrogênio
6
Status Hidrogênio
7
Hydrogen = 1,142,816 document patent results = 3.322.958
Hydrogen Storage= 38,147 document
Hydrogen Production = 95,239 document
Hydrogen Energy = 180,324 document results
Os preços dobarril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses - 3 para 12 dólares por barril – 27/09/16- 47,04USD
Eco-92
http://oilprice.com/Energy/Oil-Prices/
http://www.evwind.es/2014/12/25/oil-price-plunge-and-renewable-energy/49615
Hidrogênio Elemento mais abundante do universo
(75%) - (NREL)
30% da massa do Sol
Terceiro elemento mais abundante na Terra
Incolor, inodora, densidade 0,0899g/L (14,4 menos denso que o ar)
1Kg de H2 tem aprox. a mesma energia que: 3,5L de petróleo, 2,1Kg gás natural, 2,8Kg de gasolina
Combustão do H2 - gera 28.890kcal/kg
Combustível (MJ/kg, 25°C) fator
Hidrogênio* 141.90 1.00
Gasolina 47.27 0.33
Gas Natural 47.21 0.33
Metano 55.55 0.39
Metanol 22.69 0.16
Etanol 29.70 0.21
Querosene 46.00 0.32
Carvão 31.38 0.22
Madeira 17.12 0.12
Segurança do Hidrogênio
Inflamabilidade: 4,1 a 74,2% de H2 em volume de ar seco - temp. de ignição 565 - 579oC
Combustão: chama azul clara, quase invisível
Zeppelin (Hindenburg) Obs: Não foi o hidrogênio que explodiu! O revestimento do balão que pegou fogo.
Hidrogênio Gasolina
Testes Fonte: DOE
Fontes para Geração de Hidrogênio
• Opções de Energia Renovável e não e suas matérias primas
Hidrogênio Renovável
Cana de Açúcar
Resíduos/Dejetos Florestas
Óleos
Hidrelétrica
Lenha
Carvão Vegetal
Briquetes
Biodiesel, GN Álcool
Biogás
Vinhoto
Bagaço e Palha
Eletrólise da água
Solar / Eólica
ECONOMIA DO HIDROGÊNIO
Etanol Brasil 2009 27.Bilhões de litros
http://www.gasnet.com.br/
Biogás / Biometano
PRODUÇÃO DO HIDROGÊNIO
Rotas Termoquímicas: Reforma e Gaseificação
Rotas Eletroquímicas: Eletrólise
Rotas térmicas: Solar, nuclear
11
Produção de Hidrogênio - HOJE • Opções de Energia Renovável e não e suas matérias primas
Hidrogênio Renovável
Cana de Açúcar
Resíduos/Dejetos Florestas
Óleos
Hidrelétrica
Lenha
Carvão Vegetal
Briquetes
Biodiesel, GN Álcool
Biogás
Vinhoto
Bagaço e Palha
Eletrólise da água
Solar / Eólica
ECONOMIA DO HIDROGÊNIO
Etanol Brasil 2009 27.Bilhões de litros
http://www.gasnet.com.br/
Produção de hidrogênio
13
http://www.eia.gov/energyexplained/index.cfm?page=hydrogen_production
http://energy.gov/eere/fuelcells/hydrogen-production
Solar thermochemical hydrogen (STCH)
Photoelectrochemical (PEC)
Conversão Térmica
Gaseificação, Pirólise
14
15
Conversão Térmica
Combustão (Excesso de ar)
Gaseificação (Pouco ar)
Pirólise (sem ar)
Calor Gás combustível (Syngas = H2 + CO)
Líquido (Bio-óleo)
Fonte: Adaptado de NREL/ EUA
Materia-prima
Biomassa, carvão, RSU.
16
Biomassa
17
Potential de Materia-prima
Agricultura Bagaço de cana, palha, ….
Resíduos agrícolas (cascas)
Florestas resíduos
Plantações
Resíduos de poda Ruas, trens
Linhas de transmissão
Resíduos orgânicos
Resíduos de madeira doméstico
Resíduos orgânicos
Produtos cultivados
Milho, cana de açucar, beterraba, trigo, sorgo etc
BrasilEstados
UnidosFederação
RussaUnião
EuropéiaÍndia
ChinaCanadá
Argentina
Área já ocupada pela agricultura
Área total disponível para a agricultura
394
269
220
176169
138
7671
66
188
132
116
169
96
45
27
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Milhões hectares
Área já ocupada pela agricultura Área total disponível para a agricultura
FONTE: Exame 2005
Área disponível para a expansão da agro-energia
Adaptado por Ademar Ushima
Madeiras
• Celulose • Hemicelulose (Poliose) • Lignina
Celulose: É o componente majoritário, um polímero linear de alto peso molecular, constituído
exclusivamente de β-D-glucose. Possui uma estrutura cristalina
Composição
A celulose contém somente Glicose anidro
These polysaccharides contain many different sugar monomers
Estrutura molecular de um segmento de uma cadeias de celulose
BIOMASSAS (poder calorífico) 1Cal = 4.186J
Ref: Gasification / Higman
Cana-de-açucar Saccharum spp
Martim Affonso de Souza que em 1532 trouxe a primeira muda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de São Vicente. Lá, ele próprio construiu o primeiro engenho de açúcar.
280Kg biomassa
Cada tonelada de cana 570 kg água 140 kg de bagaço 70 kg de palha no caule 70 kg de palha na ponteira 150 kg de açúcares
Moagem de cana-de-açúcar e produção de açúcar e etanol 666,82 Mt / safra 2015/2016ano
Principais fontes de biomassa para
produção de energia no Brasil
•Resíduos agrícolas: palha de soja, milho, arroz, cana;
(478,09 Mtbs/ano ~ 3,0 Mbep/dia);
•Resíduos agrícolas industriais: bagaço de cana, casca de
arroz, licor negro de celulose;
(80,3 Mtbs/ano ~ 0,5 Mbep/dia)
|
•Resíduos de florestas plantadas: eucalípto e pinus (futuro:
capim elefante e cana energética);
(15,0 Mtbs/ano ~0,11 Mbep/dia)
•Total: 573,4 Mtbs/ano ~ 3,55 Mbep/dia
Mtbs: Milhões de tonelada base seca Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 / Ademar Ushima - IPT
Resíduos Sólidos Urbanos
CDR – Combustível derivado de Resíduo
23
http://www.guigusgroup.com/
www.estre.com.br
Fonte: EPE
no Japão, onde existem mais de 120 unidades operando em escala comercial, com capacidades variando de 19 a 314 t/dia
24
Carvão - Combustíveis sólidos naturais
Carvão Fóssil •Turfa •Linhito •Hulha •Antracito
Carvão vegetal • Carbonização da Lenha
http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par3_cap9.pdf
As reservas mundiais de carvão fóssil são cerca de quatro vezes superiores às de petróleo e gás natural, além de terem distribuição geográfica mais desconcentrada. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141998000200006
Mina de carvão
Problemas sociais, mas também pode ser sustentável
produção de ferro-gusa e aço.
Carvão
Gerhard Ett - [email protected] - 15.08.2014
PIRÓLISE
Rota termoquímica
27
Japão: Pyrolyzer—Mitsui R21
Pirólise
é um processo de degradação termoquímica que ocorre quando se aplica calor a uma substância ou material, em ausência de oxigênio.
Neste sentido a Pirólise é um processo endotérmico que precisa de uma fonte externa de calor.
Este processo permite a transformação da Biomassa em três frações: Sólida, gasosa e líquida (Gases condensáveis da fração gasosa.
28 Ref: Eletro et. Al “Gaseificação e Pirólise para a conversão da biomassa em eletricidade e biocombustíveis”
Biomassa
Pirólise
• Gases combustíveis (H2, CO) • Alcatrão • Carvão
Bioóleo
Pirólise - (do Grego pyr, pyrós = fogo + lýsis = dissolução) –
Pirólise - (do Grego pyr, pyrós = fogo + lýsis = dissolução) –
Reação de decomposição que ocorre pela ação de altas temperaturas.
Ocorre uma ruptura da estrutura molecular original de um determinado composto pela ação do calor em um ambiente com pouco ou nenhum oxigênio.
Química fina – uso do bioóleo
30
REF: http://www.nature.com/srep/2013/130124/srep01120/full/srep01120.html Xue-Song Zhang, Guang-Xi Yang, Hong Jiang, Wu-Jun Liu & Hong-Sheng Ding Mass production of chemicals from biomass-derived oil by directly atmospheric distillation coupled with co-pyrolysis Scientific Reports 3, Article number: 1120 doi:10.1038/srep01120
Furfural: síntese de polímeros (fibras de vidro, resina para aviação e freios), furano e THF
Guaiacol: é usado medicalmente como um expectorante, antiséptico, e anestésico local
Ácido acético: Como condimento em saladas Síntese de perfumes e corantes
GASIFICAÇÃO
carvão
31
Gasificação
é um processo termoquímico que converte insumo sólido ou líquido em em gás (contendo principalmente CO + H2), com características basicamente combustíveis, pela oxidação parcial a temperaturas elevadas (800 – 1500o C)
Esse gás é reativo, •Pode ser queimado numa turbina para gerar EE •Pode ser reagido (syngas) e transformar-se em Biocombustíveis: biodiesel, metanol, etc •Bioprodutos: biopolímeros, amônia, hidrogênio
Principais Tipos de Gaseificadores na Atualidade
Gaseificador de leito fixo (Moving bed also
called fixed bed)
• co-corrente (“downdraft”) e
• contracorrente (“updraft”).
Gaseificador de leito fluidizado ou leito circulante.
Fluxo de arraste
Segundo MANIATIS (2001), 77,5 % dos projetos de gaseificadores são do tipo de leito fixo, 20 % são do tipo fluidizado ou circulante e 2,5 % de outros tipos
Classificação pelo tipo de fluxo
Fonte: Technische Univessitat Bergakademie Freiberg - IECc
LEITO FIXO LEITO Fluidizado Fluxo de arraste
Leito Fixo
35
Updraft fixed bed (Contra corrente)
Downdraft fixed bed (co-corrente)
• A biomassa é alimentada na parte superior do gaseificador • O ar, oxigênio ou ingestão de vapor é na parte inferior, • biomassa e os gases movem-se em sentido oposto • alguns alcatrão resultante caem e queimam para fornecer energia. • O metano e o gás rico em alcatrão deixa a parte superior do
gaseificador, e a cinza cai de grelha para coleta no fundo do gaseificador
• A biomassa é alimentada na parte superior do gaseificador • O ar e o consumo de oxigênio ou vapor também está no topo ou
de lado, portanto, a biomassa e gases movem na mesma direção. • Parte da biomassa queima, e cai na mesma direção para formar
uma cama de carvão quente, os gases passam pela zona de reação.
• Isso garante uma qualidade bastante elevada dos gas de síntese , que deixa no casco do gasificador.
Ref: NNFCC project 09/008
Leito Fluidizado
36
Bubbling fluidised bed (BFB)
Circulating fluidised bed (CFB)
Na parte inferior do gaseificador possui um leito de material inerte fino tendo um gás de oxigênio ou vapor que é soprado (1-3m/s) para cima suficiente para agitar o meio.
A biomassa é alimentada, normalmente na lateral e misturada ao leito, que entra em combustão, provovendo calor e formando gás de síntese.
O sistema opera a temperaturas abaixo de 900 oC para evitar que as cinzas se fundem. Pode ser pressurizado
• Um leito de material inerte fino é soprado para cima (Blown upwards) rapidamente (5-10m/s) por meio de ar, oxigênio ou vapor até ficar suspenso.
• A biomassa é alimentada, normalmente na lateral e misturada ao leito, que entra em combustão, promovendo calor e formando gás de síntese.
• A mistura de gás de síntese e material particulado é separado por um ciclone e o material retorna para a base do gaseificador.
• O sistema opera a temperaturas abaixo de 900 oC para evitar que as cinzas se fundem. Pode ser pressurizado
37 http://www.lahtigasification.com/
solid recovered fuel (SRF).
Existem outros tipos de gaseificadores em utilização, podendo-se destacar o gaseificador instalado em Lahti, Finlândia, da Valmet (antiga Metso), com capacidade de processamento de 120.000 t/ano de CDR.
http://www.lahtigasification.com/power-plant
https://www.youtube.com/watch?v=EB0r6A5VxFU&feature=youtu.be
Leito Fluidizado Circulante (LAHTI I)
Fluxo de arraste e Plama
38
Entrained flow (EF)
• Biomassa em pó ou líquida (Bio-óleo) é alimentado ao gaseificador com oxigênio ou vapor pressurizado.
• Uma chama tubulenta é formada no topo do gaseificador queimando parte da biomassa, gerando muito calor (1200-1500 oC), com alta velocidade de conversão e qualidade do Syngas.
• As cinzas são descartadas como cinzas fundidas.
• Biomassa não tratada entra no gaseificador, e entra em contato com o plasma, geralmente atmosfera de 1.500-5.000 oC.
• A matéria orgânica é convertida em gás de síntese de altíssima qualidade, e a matéria inorgânica é vitrificada e inerte.
Plasma
Ref: Adaptado por IPT
Large Scale Experiment „bioliq“
bioliq – demonstration unit and research platform for synthetic fuel and chemicals: Pyrolysis – Gasification – Synthesis
Fonte: KIT
Projeto Biosyngas (IPT)
Gaseificação
150 kt/ano 1500 kt/ano
Projeto Conceitual – Planta Piloto IPT
Balanço de massa e Energia
Projeto Conceitual – Planta Piloto IPT
Fluxo de arraste à 40bar – 1500oC
Pressão de Gaseificação
5 bar 50 bar
Energia de bombeamento de alimentação 35.450 kg/h 0,03 MW 0,09 MW
Compressão de oxigênio 21.120 Nm²/h 2,85 MW 4,97 MW
Compressão de gás de síntese 100.000 Nm³/h 19,70 MW 0 MW
Total 22,58 MW 5,06 MW
O Consumo energético para processos de gaseificação feitos a baixa pressão é quatro vezes maior do que o consumo de energia para compressão de processos realizados a alta pressão, mostrando maior viabilidade econômica para o segundo caso. FONTE: Higmann e Brugt (2007).
Projeto Conceitual – Planta Piloto IPT
Piloto
Piloto
Energy efficiency Grassmann diagram energy flow
bio-oil
bio-coal
bio-oil
648 MWth Industrial Plant
Eng. Andre Nunis, MSc
55% 56%
bio-coal
2,5 MWth Pilot Plant
42% 41%
Projeto Conceitual – Planta Piloto IPT
Technical and Economic Feasibility study
Gasification plant producing green diesel using Fischer-Tropsch process. The diesel produced by the Fischer-Tropsch process as green diesel in order to distinguish it from well-known
biodiesel.
This study is based on the projections of the cost of bagasse and the price of diesel oil in Brazil between 2020 and 2030.
This diesel price is estimated based on a study by the California Energy Commission (CEC) (CEC, 2009).
Scenarios for 2020 - 2030
Scenario Bagasse cost
(US$/ton) Discount
rate
Diesel price 2020-2030 (US$/litro)
TCI (M US$2010) NPV (M US$) ROI
Optimist 30 0,08 2,1 549 786 286%
Probable 50 0,10 1,8 689 334 114%
Pessimist 70 0,12 1,5 917 -2 -1%
NPV = Net present Value TCI = Total Capital Investment ROI = Return of Investment
ROI requirement of 25% for investments in petrochemical plant
Plant 4Mt sugar cane, Produce 0,8 M t/year dry bagasse, efficient 55%
Dr. Abraham Sin Yu
648MWth Industrial Plant
Projeto Conceitual – Planta Piloto IPT
Plantas Industriais e demonstração
Gaseificação
2016
State of the Gasification Industry – the Updated Worldwide Gasification Database
http://www.gasification.org/database1/search.aspx
Existem atualmente 74 plantas em construção no mundo, contendo 238 gaseificadores que produzirão 83 MWth.
Worldwide gasification capacity is expected to grow significantly by 2018, with the primary growth occurring in Asia (primarily China, India, South Korea, and Mongolia).
Conversão catalítica
Reforma
47
Produção de hidrogênio
Reforma-vapor de hidrocarbonetos leves
Oxidação parcial de hidrocarbonetos pesados
Reforma-vapor do etanol e do gás natural
CH4 +2H2O 4H2 + CO2 = 1m3 GN produz 3,5 m3 hidrogênio
obs: 1MWe consome: 200m3/h GN
C2H5OH+3H2O 6H2 + 2CO2 = 1m3 etanol produz 1.958m3 hidrogênio
obs: 1MWe consome: 350L/h etanol
TC 197/WG 9 Hydrogen generators using fuel processing technologies
49
Reforma a vapor
C2H5OH + 3H2O → 2CO2 + 6H2 = 173,4 kJ/mol
Vantagens: alto rendimento de H2
Desvantagens: Reaçao fortemente endotermica
50
Ref: Bellot/INT
51
Oxidacao parcial do etanol
C2H5OH + 3/2 O2 → 2CO2 + 3H2 =-551 kJ/mol
Vantagens: Tempo de resposta rapido Reator mais compacto
Desvantagens: Larga faixa dos limites de inflamabilidade
52
Reforma autotermica do etanol
C2H5OH+2H2O+1⁄2O2 →2CO2 +5H2 =-50kJ/mol
Vantagens: • alto rendimento de H2 • melhor balanço termico
53
KAVEH METHANOL PLANT 7000 MTPD
54
ELETRÓLISE
Biomass
55
Produção de hidrogênio
• Eletrólise da água: 1. Eletrólise tipo PEM(eletrolisadores) 2. Eletrólise alta temperatura (eletrodos e membranas especiais )
http://energy.gov/eere/fuelcells/hydrogen-production-electrolysis
POLYMER ELECTROLYTE MEMBRANE ELECTROLYZERS
HIGH TEMP. ELECTROLYZERS
http://solidcell.com/techelectrolyzer.htm
Purificação - SyNgas
Hidrogênio
57
Resíduos sólidos
Lavagem de gases
Gás de síntese: • remoção a seco de material particulado • remoção de H2S em leito de ZnO • remoção de CO2 por lavagem: • metanol/ aminas/carbonato de potássio
BIOGÁS Remoção simultânea de H2S e CO2 por lavagem com água/ aminas/ carbonato de potássio Purificação por membranas Purificação por PSA
Desenvolvimento/aperfeiçoamento de processo para concentração de biogás.
Projetos
Dr.Silas Derenzo, Dr.João Poco - BIONANO - Núcleo de Bionanomanufatura
Projeto MultiCentros IPT
ARMAZENAGEM DO HIDROGÊNIO
Hidrogênio gasosos - Cilindro pressurizados
Hidrogênio líquido
Hidreto metálico
59
Armazenamento de Hidrogênio
Armazenamento como hidrogênio gasoso (cilindros) – Alta pressão 700bar
Armazenamento como hidrogênio líquido
Armazenamento como compostos intermetálicos Hidretos metálicos
Nanotubos de carbono
Cilindro de alumínio revestido com fibra de carbono e resina
ISO TC 197/WG 15 Gaseous hydrogen - Cylinders and tubes for stationary storage
Armazenamento de H2
61 FONTE: Philippe MAZABRAUD, CEA – France.
Armazenamento H2
Tanque de H2 pressurizado
700bar
62
Tanque de H2 líquido
Reservatório de Poliuretano e poliamida – 700bar
63
Teste hidrostático - 2000bar
FONTE: Philippe MAZABRAUD, CEA – France.
Nanotubos de carbono
“Carbon nanohorn”
Nanotubo de carbono
Fonte: NEC Laboratory
Hidretos metálicos
O hidrogênio reage facilmente com quase todos os tipos de elementos
Fornecendo calor ao hidreto o hidrogênio é liberado
Processos reversíveis
Alta densidade de H2 por volume
hidretos: La-Ni5H6,7 ; VH2; FeTiH1,74
1L (NaBH4=0,077KgH2 = 0,921Nm3
1Kg H2 em 10 Litros de hidreto
Fonte: Ovonic
LOGÍSTICA, DISTRIBUIÇÃO E ASPECTOS DE SEGURANÇA
Postos de hidrogênio, gasodutos, propriedades
66
BRASIL
Gasoduto GN
Produção de etanol
Potencial eólico Álcoolduto multimodal
H2
Hidroelétricas
Transporte
http://www.afdc.energy.gov/afdc/fuels/natural_gas_distribution.html
NATURAL GAS PIPELINE – USA
http://www.inogate.org/
NATURAL GAS PIPELINE – EUROPE (Projeto Inogate)
http://www.airliquide.com/en/our-offer/products/pipelines.html
Hydrogen Pipiline - USA
http://www.mistaya.ca/software/hynoon.htm
Hydrogen Pipiline - USA
http://www.air-liquideuk.co.uk/hydrogen/air-liquide-group/key-figures.html
Hydrogen Pipiline - Belgica
Tendências?
Hidrogênio líquido 21K
Isolante elétrico
Vácuo
Isolante
térmico
Posto de hidrogênio
A infra-estrutura para reabastecimento é fundamental para que a tecnologia de células a combustível se torne comercial.
Até o final de 2002, estavam instalados cerca de 30 postos de hidrogênio, e para 2004 a previsão era de 26 a 30 postos a serem instalados inclusive no Brasil.
Posto de hidrogênio na Suécia – Stuart Energy
Shell Hydrogen station in Iceland
Showa Shell LH2 station Tokyo
Inauguração do Posto de H2 em Berlim 24.05.2010
Desafios?
APLICAÇÕES
Célula a combustível, materia-prima
76
SYNGAS – gás de síntese
http://www.gasification-syngas.org/
Products from Syngas
Aplicações
79
Célula a Combustível
Oque são? São geradores eletroquímicos de eletricidade
“Convertem energia química em energia elétrica através das reações de oxidação do combustível (hidrogênio) e redução do comburente (oxigênio) promovidas pelo catalisador.”
IEC WG 1 - Terminology
No ânodo: 2H2 4H+ + 4e-
No cátodo: O2 + 4H+ 2H2O
Reação Global: 2H2 + O2 2H2O
TIPOS: CÉLULAS A COMBUSTÍVEL
http://www.riverviewconsultinginc.com/uncategorized/industry-update-microgrid-backbone-generation-assets-part-2-fuel-cells
PAFC – 200kW SOFC – 100kW
MCFC – 1,2MW PEMFC – 1MW
Aplicação estacionária
Aplicações portáteis
€4,90/Month for 24 months
http://www.myfcpower.com/
Aplicação móvel
http://www.mechanicalengineeringblog.com/1623-fuel-cell-car-how-fuel-cell-works-detail-explanation-of-fuel-cell-parts/
750Km autonomia
503Km autonomia (700 bar)
Aplicação aérea & espacial
http://www.hydrogencarsnow.com
86 http://www.iahe.org/whecwhtc.asp
International Journal of Hydrogen Energy Official Journal of the International Association for Hydrogen Energy
Bem vindos ao IPT!
Contato Gaseificação :
Gerhard Ett - [email protected] (11) 3767-4667
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Laboratório de Engenharia Térmica e motores - LET
www.ipt.br (centros tecnológico/CTMNE/LET)
+55 (11) 3767-4667 / 4283
Obrigado Página Sustentável!