COMUNICANDO Nº 52

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Comunicando 52 Publicação Trimestral • Ano XXI • 2012 (Janeiro/Março) EDITORIAL Quando uma crise económica, política ou social, desafia o futuro colectivo ficamos de mãos atadas e sem espaço para a vivência de outras angústias! Isto porque, bem o sabemos(!), a vida moderna é uma confusão de vários sentimentos e de interesses em permanente conflito. Resistir, não baixar os braços e procurar as soluções mais adequadas a cada situação nem sempre se afigura fácil, mas é, sem dúvida, o melhor caminho a seguir! Tem sido este, desde sempre, o propósito da equipa que assumiu a responsabilidade de dirigir os destinos da ANAC no triénio que acaba em breve. Mas também serão estas as linhas de actuação de quem teve o ‘atrevimento’ e a coragem de se submeter a um novo sufrágio. Basicamente assente e estruturado a partir da equipa anterior, o próximo elenco directivo, uma vez eleito e investido nas funções, sabe que não vai ter uma vida desafogada; reconhece, antes sim, que tem pela frente alguns desafios. Todavia, mesmo com as dificuldades próprias da conjuntura actual, está preparado para dar continuidade ao projecto com que iniciou o seu primeiro mandato. De entre as diversas actividades programadas para o ano em curso, suscitam a melhor atenção: - O Euroencontro que, pela primeira vez, terá lugar já no próximo mês de Abril em Lisboa; e - O Encontro Nacional dos sócios efectivos, agendado para o mês de Outubro. A sua organização, tendo em conta a difícil conjuntura, terá de ser encarada de forma mais criativa no corrente ano. O sucesso depende da colaboração e empenhamento de todos. Acompanhem-nos! A Direcção ASSEMBLEIA GERAL (Relatório e Contas de 2011) No cumprimento das normas estatutárias e tendo em vista a discussão e aprovação do Relatório e Contas da Direcção e do Parecer do Conselho Fiscal referentes ao exercício de 2011, realizou-se na Sede da ANAC, no passado dia 6 de Março, a respectiva Assembleia-Geral. Por motivos de saúde do presidente em exercício [Sr. António Serra], a sessão foi dirigida pelo sócio Sr. Abílio Alves Silva. De acordo com a “Ordem de Trabalhos” proposta na respectiva convocatória, destacamos como mais importante: 1. A aprovação por unanimidade e aclamação dos documentos submetidos a votação desta Assembleia-Geral; e o registo de um voto de louvor do Conselho Fiscal, também subscrit o pela Mesa, à Direcção e Delegação da Zona Norte, pelos bons resultados que a ANAC vem obtendo no âmbito das suas actividades. 2. Quanto a outros assuntos de interesse geral, ficou ainda registado em acta: A apresentação à Mesa, por parte do Presidente da Direcção da ANAC, que em breve terminará o seu mandato, de uma carta contendo a lista de sócios candidatos aos novos órgãos sociais da ANAC - única lista recebida no prazo estipulado e que em breve irá ser submetida a escrutínio [v. informação na pág. seguinte]; e as intervenções de alguns associados que abordaram assuntos de índole diversa e do maior interesse para a nossa Associação. Director e Presidente-Substituto da ANAC [de 1994 a 1997 e de 1998 a 2000], o Sr. Raúl Furtado é uma figura ainda presente na memória de muitos dos colegas que trabalharam a seu lado e faz parte do quadro de honra desta Associação que ajudou a construir. Por ter deixado o nosso convívio no passado mês de Janeiro, cumpre a esta Direcção o dever de endereçar à família as mais sentidas condolências. Raul Medeiros Furtado

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Ediç¿ao nº 52 do boletim Comunicando

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Comun icando 52Publicação Trimestral • Ano XXI • 2012(Janeiro/Março)

EDITORIALQuando uma crise económica, políticaou social, desafia o futuro colectivoficamos de mãos atadas e sem espaçopara a vivência de outras angústias!Isto porque, bem o sabemos(!), a vidamoderna é uma confusão de váriossentimentos e de interesses empermanente conflito. Resistir, não baixaros braços e procurar as soluções maisadequadas a cada situação nemsempre se afigura fácil, mas é, semdúvida, o melhor caminho a seguir!Tem sido este, desde sempre, opropósito da equipa que assumiu aresponsabilidade de dirigir os destinosda ANAC no triénio que acaba embreve. Mas também serão estas aslinhas de actuação de quem teve o‘atrevimento’ e a coragem de sesubmeter a um novo sufrágio.

Basicamente assente e estruturado apartir da equipa anterior, o próximoelenco directivo, uma vez eleito einvestido nas funções, sabe que nãovai ter uma vida desafogada;reconhece, antes sim, que tem pelafrente alguns desafios. Todavia, mesmocom as dificuldades próprias daconjuntura actual, está preparado paradar continuidade ao projecto com queiniciou o seu primeiro mandato.

De entre as diversas actividadesprogramadas para o ano em curso,suscitam a melhor atenção:- O Euroencontro que, pela primeira

vez, terá lugar já no próximo mês deAbril em Lisboa; e

- O Encontro Nacional dos sóciosefectivos, agendado para o mês deOutubro. A sua organização, tendoem conta a difícil conjuntura, terá deser encarada de forma mais criativano corrente ano.

O sucesso depende da colaboração eempenhamento de todos.

Acompanhem-nos!

A Direcção

ASSEMBLEIA GERAL (Relatório e Contas de 2011)

No cumprimento das normas estatutárias e tendo em vista a discussãoe aprovação do Relatório e Contas da Direcção e do Parecer do ConselhoFiscal referentes ao exercício de 2011, realizou-se na Sede da ANAC, nopassado dia 6 de Março, a respectiva Assembleia-Geral.

Por motivos de saúde do presidente em exercício [Sr. António Serra], asessão foi dirigida pelo sócio Sr. Abílio Alves Silva.

De acordo com a “Ordem de Trabalhos” proposta na respectivaconvocatória, destacamos como mais importante:

1. A aprovação por unanimidade e aclamação dos documentossubmetidos a votação desta Assembleia-Geral; e

• o registo de um voto de louvor do Conselho Fiscal, também subscritopela Mesa, à Direcção e Delegação da Zona Norte, pelos bonsresultados que a ANAC vem obtendo no âmbito das suas actividades.

2. Quanto a outros assuntos de interesse geral, ficou ainda registado emacta:

• A apresentação à Mesa, por parte do Presidente da Direcção daANAC, que em breve terminará o seu mandato, de uma cartacontendo a lista de sócios candidatos aos novos órgãos sociais daANAC - única lista recebida no prazo estipulado e que em breveirá ser submetida a escrutínio [v. informação na pág. seguinte]; e

• as intervenções de alguns associados que abordaram assuntos deíndole diversa e do maior interesse para a nossa Associação.

Director e Presidente-Substituto da ANAC [de1994 a 1997 e de 1998 a 2000], o Sr. Raúl Furtadoé uma figura ainda presente na memória demuitos dos colegas que trabalharam a seu ladoe faz parte do quadro de honra desta Associaçãoque ajudou a construir.

Por ter deixado o nosso convívio no passadomês de Janeiro, cumpre a esta Direcção o deverde endereçar à família as mais sentidascondolências.

Raul Medeiros Furtado

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Ficha TécnicaPropriedade da ANAC – Associação dos Aposentados da Caixa Geral de Depósitos II Sede: Rua Marechal Saldanha, n.º 5 - 1.º1200-259 Lisboa • Tels. 21 324 50 90/1 • Fax 21 324 50 94 • http://anaccgd.blogspot.com • E-mail: [email protected]ção: Carlos Pereira II Publicação Trimestral II Impressão: Marsil – Artes Gráficas, Lda. - Rua Central deCarvalhido, 374 - 4470-907 Moreira; II Tiragem: 3 500 exemplares II Depósito Legal n.º 55350/92 II Distribuição gratuitaaos sócios II Colaboraram neste número: Cândido Vintém; Carlos Pereira; Cremilda Cabrita; João Oliveira; Carlos Garrido;Jorge Sebastião e José Coimbra (Deleg. ANAC Norte).

A Delegação Norte está ressuscitada edesenvolve uma actividade digna de registo comvárias centenas de Sócios a participarem emmomentos de convívio, cultura e enriquecimentopessoal.

• Reconhecimento externo:

A ANAC detinha, há vários anos, a Vice--presidência do Agrupamento. No entanto, porinércia, essa função não estava, efectivamente,a ser exercida. A língua portuguesa eradesconhecida e até houve Euroencontros ondea bandeira nacional simplesmente não existia.As comunicações à Assembleia-Geral eram feitasem “portunhol”, o que não nos dignificava.

Após um esforço enorme, a nossa posição noAgrupamento é de grande relevo, com uma Vice-presidência activa e reconhecida. O portuguêsé já uma língua utilizada nos vários meios decomunicação (boletim “Euroencontros”, site doAgrupamento e documentos). As comunicaçõessão feitas em português e traduzidas nas diversaslínguas.

Como grandes apostas para o mandato2012/2015 propomos três áreas fundamentais:

• Revisão dos estatutos, de forma a torná-losmais eficazes e modernos;

• Lançamento das bases para a criação de umaAcademia Social, com os Serviços Sociais;

• Lançamento de um programa de apoio aosSócios isolados, em ligação com os ServiçosSociais.

Aquando da candidatura aos Órgãos Sócias daANAC para o triénio 2009/2012 propusemo-nosmodernizar a nossa Associação, dignificando-ae promovendo o reconhecimento interno eexterno da mesma.

Obviamente que o balanço final da nossaactuação é da competência dos Sócios. Noentanto, permitimo-nos realçar algumas das áreasonde consideramos ter cumprido e, mesmo,ultrapassado as nossas expectativas:

• Reconhecimento interno:

A ANAC era vista apenas como uma associaçãode pessoas idosas que se reunia em momentosmuito concretos e organizava viagens.

Após três anos temos o grato prazer de sercontactados por várias organizações congéneresno sentido de troca de experiências.

A Administração da CGD tem apoiado claramentetodas as actividades que envolvem os nossosSócios. Concretizaram-se as sonhadas obras debeneficiação da Sede.

Estão em andamento algumas iniciativasconjuntas com os SSCGD que visam adignificação dos menos jovens.

As instalações da Sede estão a ser cada vez maisutilizadas pelos Sócios quer para momentos deconvívio quer para formação. Foram criados“blogues” que são meios de comunicaçãofundamentais com os Sócios numa época demudanças rápidas.

ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ANAC

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Lista Candidata à Eleição dos Órgãos Sociais da ANAC 2012/2015

ASSEMBLEIA GERAL

António Edmundo B Sirgado Serra

Abílio Alves Silva

Dr. António Matos Pereira

Fernando Almeida Rebelo Jerónimo

N.º Sócio

SUPLENTE

850

1000

2632

965

CONSELHO FISCAL

José Maria Fernandes

António do Ó Gonçalves da Silva

José Domingos Vieira

Júlio Pedro Gonçalves

N.º Sócio

SUPLENTE

1521

1187

1078

117

DIRECÇÃO

Dr. Cândido Trabuco Vintém

Antónia Gertudes Cambita Serrano

Carlos Daniel Serrano Garrido

João Daniel Sousa

João Martins Oliveira

Jorge Carreiro Sebastião

Mª Cremilda A. P. Alves Cabrito

Orlando Medeiros Santos

Vital Pires Veríssimo

Armando da Purificação Diegues

João Manuel Martins Ribeiro

Olinda de Fátima C. Trabuco Piedade

N.º Sócio

SUPLENTES

2729

1290

2649

1340

3145

1874

2834

3182

1733

2990

1882

2629

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(Continua na página seguinte)

PASSAGEM DO ANO EM S. PEDRO DO SUL

A 30 de Dezembro, ao romper do dia, um grupode sócios da Anac,  reuniu-se junto da sede daCaixa, para tomar o autocarro que os levaria atéSão Pedro do Sul,  com vista a entrar no Novo Ano,com a alegria e boa disposição que o momentorequer. Feita a chamada, verificou-se a falta doamigo Artur Filipe, a braços com uma arreliadoragripe que o impediu de festejar o seu 93º aniversáriona nossa companhia.

A primeira paragem foi em Coimbra, onde o grupoteve oportunidade de apreciar a beleza daquelacidade, a partir do miradouro Vale do Inferno.Seguiram-se visitas guiadas ao  Convento de Santa-Clara-a-Nova, Universidade e Igreja de Santa Cruz.No final do dia o grupo rumou a São Pedro do Sul,onde iria instalar-se por dois dias, num hotel local.No dia seguinte, pela manhã e aproveitando o diamaravilhoso que São Pedro oferecia, partimos atéViseu, onde descobrimos o Palácio do Gelo, a Igrejados Terceiros de São Francisco, a Igreja do Carmo,a muralha Romana, a Sé de Viseu e a Igreja deNossa Senhora dos Remédios. Pelo final da tarderegressámos ao hotel, onde durante as dozebadaladas do virar do ano, comemos as 12 passase pedimos um desejo por cada uma para o NovoAno, ao mesmo tempo que erguíamos as nossastaças de champanhe. No último dia e antes doregresso a Lisboa aproveitou-se para dar um ligeiropasseio pelas Termas, onde sobressaía o cheirosulfuroso das suas águas, que já eram aproveitadaspelos romanos, conforme atestam os vestígios quenos deixaram nas margens do Rio Vouga. Aanimação do autocarro esteve a cargo do JoaquimAmado, do Diamantino Santos e do casal Prataque mais uma vez nos brindou com o "ChapéuPreto".

João Oliveira

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

O nosso auditório foi de novo o local privilegiadopara mais uma exposição fotográfica da autoria docolega Vítor Rocha, desta vez subordinada ao tema“A Gente e o Mar”.

A referida “mostra fotográfica” decorreu de 5 a 25de janeiro, período durante o qual muitos dosnossos sócios tiveram a oportunidade de a apreciare reconhecer até que ponto é possível, com umacâmera em punho, captar pormenores da vida reale transformá-los em autênticas obras de arte.Parabéns Vítor Rocha!

\CP

VISITAS GUIADAS:

- MUSEU DE S. ROQUE

No âmbito dos passeios temáticos programados,visitámos o Museu de S. Roque, no Largo daMisericórdia, aqui bem perto da nossa Sede.

Foi uma visita muito agradável, acompanhada porum guia que nos deu a conhecer praticamente todaa história deste museu ao longo dos cerca de cemanos da sua existência.

Desde a recepção ao acompanhamento, nãopodíamos exigir mais! Por isso voltámos lá, destavez acompanhados dos netos – visita efectuadaem 30 de Março, conforme o anunciado em dataoportuna.

Jorge Sebastião

- FESTA DE CARNAVAL NA ANAC

Cerca de 60 sócios, familiares e amigos, juntaram--se na nossa Sede numa noite de alegre convíviopara festejar o Carnaval.

Foi mais uma jornada de confraternização, commuita música, muita alegria e o necessário alimentopara o corpo.

ACTIVIDADES

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(Continuação da página anterior)

- MUSEUS BORDALO PINHEIRO E DA CIDADE

No âmbito dos programas culturais que a Anacvem proporcionando aos seus associados,visitámos, no passado dia 24 de Fevereiro, o MuseuRafael Bordalo Pinheiro e o Museu da Cidade.

No “Bordalo Pinheiro”, vimos parte da sua obra,onde, entre outras coisas, nos foi explicado osignificado do “Zé Povinho”, que retrata a revoltado povo português. Com o seu “manguito” criticatudo e todos pelos principais problemas político-económicos do País.

O Museu da Cidade, situado num palácio no CampoGrande, também conhecido por Palácio Pimenta,foi classificado como imóvel de Interesse Públicoem 1936.

Este Museu conserva importantes colecções quemostram a evolução histórica nas suas vertentesurbanística, social, simbólica e económica de Lisboa.

Foi um dia de agradável convívio e dado o elevadonúmero de inscrições, este programa foi repetidono dia 8 de Março.

Cremilda Cabrito

- MUSEU DA ELECTRICIDADE

No dia 28 de Março pelas 10 horas, um grupo decerca de 40 sócios da Anac, deslocou-se ao Museuda Electricidade, situado no edifício da Central Tejo,antiga fábrica de produção de energia eléctrica àregião entre Lisboa e Santarém.

O edifício inicial, mais pequeno, foi construído noprincípio do século XX, mas devido ao rápidoaumento do consumo iniciou-se em 1914 aconstrução da nova e grande Central, edifícioindustrial desenhado no estilo Barroco, no dizer daguia, que funcionou de 1919 até 1972, a qual, apósa construção da Barragem de Castelo de Bode,existiu já só como reserva de produção.

Explicado pela jovem guia, desfilou perante osolhos do grupo a composição, funcionamento eo conjunto de equipamentos que ainda hoje seencontram num estado de conservação notável,bem como as terríveis condições de trabalho queali se viviam.

Seguiu-se o almoço num restaurante existente nointerior das instalações do museu, que a todossatisfez, antes do qual o grupo teve oportunidadede apreciar uma exposição de literatura infantil, deautores de várias nacionalidades, entre os quais oconceituado António Torrado.

Carlos Garrido

PASSEIO À COMPORTA COM VISITA GUIADA ÀSRUÍNAS DE TRÓIA - 14 e 21/3

Mais de 50 “dos nossos” deslocaram-se no passadodia 14 à península de Tróia, a fim de visitar as ruínasromanas e o porto palafita da Carrasqueira. Apósuma breve paragem em Alcácer do Sal, chegámosàs ruínas onde fomos excelentemente esclarecidose acompanhados por duas Patrícias (de seu nome,que não de estatuto social romano...) e ficámos aconhecer este local industrial com cerca de 2 000anos.

Depois de um retemperador almoço muito bemservido no restaurante “A Escola” com iguarias denível universitário, deslocámo-nos até ao portopalafita da Carrasqueira. Ali tivemos a oportunidadede conhecer algo muito “medieval”. O contactocom alguns dos pescadores foi muito esclarecedorsobre a sua forma de vida.

Este passeio correu tão bem que tivemos deagendar um outro para a semana seguinte e noqual participou mais um grupo de cerca de meiacentena de sócios e amigos.

Cândido Vintém

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Ao tempo [1997] convidado para assessor da direcção, foi posteriormente eleito director em sucessivos mandatos. A suadedicação à ANAC e o trato pessoal definem o colega e o amigo; sem exageros e para quem se sente mais próximo,destacamos, por nossa conta, a lucidez e a discrição que o caracterizam. Quem (aos 81 anos!) ainda sente que pode serútil no desempenho de funções de responsabilidade, merece-nos todo o respeito e, também, uma justa homenagem (*).

Depois de muito instado”, segundo o próprio, conseguimos finalmente que o Senhor João Daniel Sousa [JDS], nospermitisse ler umas quantas páginas da sua biografia, onde revela alguns pormenores muito pessoais.

As suas raízes estão em África, onde nasceu, cresceu e se fez à vida.Que recordações guarda desse tempo?[JDS] Nasci em Moçambique no ano de 1930, tendo passado a minha infância e mocidade em João Belo, onde, não obstanteas limitações existentes em termos escolares - só havia o ensino primário - com o recurso a explicações dadas fora dohorário laboral, consegui fazer o 1º. e o 2º. ciclos liceais que me deram a possibilidade de entrar no mundo do trabalho.

Tanto quanto entendemos começou a trabalhar muito cedo![JDS] Sem dúvida, tínhamos de nos fazer à vida! Uma vez terminados os estudos liceais, fui admitido, em Março de 1952,nos serviços da Secretaria das Secções Distritais de Gaza dos Sindicatos ao tempo existentes em Moçambique, onde memantive durante 14 anos; durante mais dois anos exerci funções públicas, como oficial dos Registos e do Notariado, noNorte de Moçambique.

Enquanto se desenrolava a contestação estudantil em Paris, decidiu também dar um novo rumo ao seu destino. Deixaa função pública e vai trabalhar para um Banco.[JDS] É verdade, foi exactamente em Maio de 1968 que iniciei a minha carreira como empregado bancário, mas que viriaa ser interrompida em Outubro de 1976, ocasião em que tive de vir com a família para a “Metrópole” - era assim que naaltura se dizia.

E a sua admissão na CGD aconteceu quando?[JDS] Entrei para os quadros da CGD em 21 Agosto de 1978. Mas até essa data ainda trabalhei com carácter temporárionos escritórios de duas empresas fabris no Barreiro, desde Setembro de 1977 a Agosto de 1978 – digamos que este períodofoi o começo de uma nova vida!

Podemos saber como decorreu a sua integração CGD?[JDS ] De certo que sim. Considero que a minha integração e todo o meu percurso na Caixa foram muito pacíficos, dadoque foi sempre preocupação minha manter um óptimo relacionamento quer com as chefias, quer com os demais colegas,tanto no Serviço de Títulos como na DEO, onde também desempenhei funções.

Depois de todo este longo percurso surge-lhe a ANAC no caminho.[JDS] E ainda bem que tal aconteceu! Aqui presto colaboração desde 1997, inicialmente como assessor de Direcção eposteriormente como elemento eleito.

Saliento como ponto de honra e fruto do bom relacionamento que sempre mantive com todos os elementos dos corpossociais, quer actuais, quer anteriores, que depois da minha aposentação em 31.12.93, é na ANAC onde me sinto totalmenterealizado,

(*) Sendo 2012 o “Ano Europeu para o Envelhecimento Activo e da Solidariedade Intergeracional”, não podia vir maisa propósito esta breve entrevista!

Muito Obrigado Sr. João Daniel Sousa

Carlos Pereira

HISTÓRIA BREVE DE UMA VIDA LONGA

JOÃO DANIEL SOUSASócio n.º 1340-1

PERFIL

Idade: 81 anos

Naturalidade: Moçambique

Tempo ao serviço da CGD:Agosto de 1978 a Dezembro de 1993

Aposentação: 31 de Dezembro de 1993

Na ANAC: desde 1997 - 15 anos!

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OS “SEXALESCENTES”“Se estivermos atentos, podemos notar que está a aparecer uma nova franja social: a das pessoas que andamà volta dos sessenta anos de idade, os “sexalescentes”- é a geração que rejeita a palavra sexagenário, porquesimplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer. Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica– parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que veioa dar identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam ondemeter-se nem como vestir-se. Este novo grupo humano que hoje ronda os sessenta ou mais, teve uma vidarazoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos e queconseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante décadas ao conceito de trabalho.Que procuraram e encontraram há muito a actividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.Talvez seja por isso que se sentem realizados. Alguns nem sonham reformar-se. E os que já se reformaramgozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou da solidão, crescem por dentro quer num, quer na outra.Disfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, falhanços e sucessos,sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5º. andar.Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e activas, a mulher tem um papel destacado. Após décadas deexperiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedadeque as suas mães nem tinham sonhado ocupar. Esta mulher “sexalescente” sobreviveu à bebedeira de poderque lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças,parou e reflectiu sobre o que na realidade queria. Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreirasque sempre tinham sido exclusivamente para homens; umas escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas,atletas, juízas, médicas, diplomatas. Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil e no entantocontinuam a fazê-lo todos os dias. Algumas coisas podem dar-se por adquiridas. Por exemplo, não são pessoasque estejam paradas no tempo: a geração dos “sessenta”, homens e mulheres, lida com o computador comose o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e vêm-se), e até se esquecem do velhotelefone para contactar os amigos – mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências. De uma maneirageral estão satisfeitos com o seu estado civil ou, quando não estão, não se conformam e procuram mundá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais. Ao contrário dos jovens, os “sexalescentes” conheceme pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflecte, toma nota e parte paraoutra!... Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas, quase insolentes debeleza; mas não se sentem em retirada. Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo. Os homensnão invejam a aparência das jovens estrelas do desporto ou dos que ostentam um fato “Armani”, nem asmulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo.Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, deuma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.Hoje, as pessoas na década dos sessenta, como tem sido seucostume ao longo da sua vida, estão a estrear uma idade que nãotem nome, Antes seriam velhos e agora já não o são, Hoje estãode boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas semnostalgias parvas, porque a juventude, ela própria, também estácheia de nostalgias e de problemas. Celebram o Sol em cadamanhã e sorriem para si próprios!... Talvez por alguma secretarazão que só sabem e saberão os que chegam ao 60 no séculoXXI…!”

Este artigo foi obtido a partir da “NET”, onde circula há algumtempo. E veio na melhor altura porque, como é sabido, 2012 foidesignado por “Ano Europeu do Envelhecimento Activo e daSolidariedade Intergeracional”. Ao seu autor, apesar de nãoconhecermos o seu nome, deixamos uma palavra deagradecimento.

OS SÉNIORES QUE SE CUIDEM

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ESPAÇO CULTURAL

O texto que compõe este ensaio resulta duma adaptação de uma sériede crónicas publicadas na imprensa, tomando agora um sentido maishomogéneo e coerente de forma a proporcionar uma visão global dosacontecimentos descritos.Sem ser obra original, procura-se nestes textos explorar a particularidadede envolver ou misturar os actos com os agentes locais e nos contextosonde decorreram, servindo-se da bibliografia existente acessível ao leitorou ao investigador mas também da oralidade, da tradição, dos costumesda região, digamos que um pouco do coração e da razão empírica quede algum modo deixou marca até aos dias de hoje, quando se relembrama duzentos anos de distância, os invasores e os invadidos.São fenómenos com alma própria porque na realidade foram vividos esuportados por uma geração que deixou aos presentes, via família ecomunidade, uma memória ainda não irremediavelmente perdida.Agradeço ao Carlos Alberto, Beto, o apoio que nunca deixou de me darna preparação e concretização do trabalho.

Luso, 22 de Maiode 2011

O Autor

Prefácio do livro “Bussaco, A Batalha e o Convento” sobre os “200 anos da Guerra Peninsular”,que corresponde a mais um trabalho de pesquisa histórica do nosso colega Fernando Ferraz da Silva [sócionº. 2268-1]. Os sócios interessados em adquirir esta obra poderão contactar directamente o autor peloemail: [email protected]

O Sonho e a Vida

Façam versos, poesia,Nunca deixem de sonhar,Pois a vida com magia,É mais fácil de levar!

Faz versos que cantem odes,Ao céu, à terra, ao mar!Sente que ainda podes,Viver, sentir e amar!

Nunca deixes de sonhar,Porque o sonho é uma luz,Como um farol que no mar,A bom porto te conduz!

Vive a vida com magia,Procura-a em cada flor,Sente a cor da alegria,Cheira o aroma do amor!

É mais fácil levar a vida,Sempre a sorrir e a cantar,Porque a tristeza incontida,Pode fazer-te chorar!

Façam versos, poesia,E não parem de sonhar!Sintam que em cada dia,Nova esperança vai chegar!

Diamantino Santos - Sócio 1958-1Março de 2011

ESCADA DA VIDA

Subindo a escada da vida,degrau a degrau, chegamos ao alto;olhamos o sonho em sobressaltosem a viagem estar percorrida.

O sonho dá força ao nosso viver,percorre entre a mentira e a verdade;cavalga, como corcel em liberdade,por verdes campos ao alvorecer.

Amor veloz, de espada ao vento,grita e beija o pensamentorasgando horizontes e rochedos.

Um dia, no tempo, a razão acordoue no silêncio a voz falou...exalando palavras com segredos.

Setúbal, 31/01/2012Inácio J. M. Lagartohttp://otragal.blogspot.com

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Quadro-resumo (NÃO EXAUSTIVO) das alterações gráficas em função do Novo Acordo Ortográfico

Como prometido no nº 51 do nosso “Comunicando”, damos um quadro que pretende sintetizar, ainda que de forma nãoexaustiva, as alterações gráficas de palavras, em função da aplicação do Novo Acordo Ortográfico:

Palavras de uso frequente cuja grafia o Acordo Ortográfico alterou

FORMA NOVA FORMA ANTIGAabril Abrilabstração abstracçãoabstrato abstractoação acçãoacionar accionaracionista accionistaaceção acepçãoata actaativação activaçãoativamente activamenteatividade actividadeativista activistaato actoator actoratriz actrizatuação actuaçãoatual actualatuar actuaradjetivo adjectivoadoção adopçãoafetar afectarafetividade afectividadeafeto afectoagosto Agostoagroalimentar agro-alimentarAntártida Antárctidaanteprojeto anteprojectoantirracista anti-racistaantirregionalista anti-regionalistaantissemita anti-semitaantissemitismo anti-semitismoÁrtico Árcticoarquiteto arquitectoarquitetura arquitecturaaspeto aspectoasteroide asteróideatração atracçãoatrativo atractivoautoestima auto-estimaautoestrada auto-estradaautorretrato auto-retratoautossuficiente auto-suficienteBatismo baptismoBatizado baptizadoboia bóiabraço de ferro braço-de-ferrocabeça de lista cabeça-de-listacabeça de série cabeça-de-sériecaminho de ferro caminho-de-ferroceticismo cepticismocético cépticocetro ceptrocoação coacçãocoautor co-autorcoautoria co-autoriacofundador co-fundadorcoleção colecçãocolecionador coleccionadorcoletânea colectâneacoletável colectávelconceção concepçãoconfeção confecçãocontração contracçãocontraceção contracepçãocontracetivo contraceptivocontraespionagem contra-espionagemcontraofensiva contra-ofensivacontraordenação contra-ordenaçãocontrarrelógio contra-relógiocoprodução co-produçãocorreção correcçãocorretamente correctamentecorreto correctocreem crêemdeceção decepçãodececionante decepcionantedeem dêemdejeto dejectodesativação desactivaçãodescontração descontracçãodetetar detectardetetive detectivedetetor detectordetrator detractor

FORMA NOVA FORMA ANTIGAdezembro Dezembrodia a dia dia-a-diadialética dialécticadialeto dialectodidático didácticodireção direcçãodiretamente directamentediretivo directivodiretor directordiretório directóriodiretriz directrizdistração distracçãoecletismo eclectismoefetivação efectivaçãoefetivamente efectivamenteefetuar efectuareletricidade electricidadeelétrico eléctricoeletrodoméstico electrodomésticoeletrónico electrónicoereção erecçãoespetacular espectacularespetáculo espectáculoespetador espectadorespermatozoide espermatozóideestupefação estupefacçãoeurocético eurocépticoexatamente exactamenteexato exactoexceção excepçãoexcecionalmente excepcionalmenteexceto exceptoextração extracçãoextrato extractofação facçãofator factorfatura facturafaturação facturaçãofevereiro Fevereirofim de semana fim-de-semanafiscal de linha fiscal-de-linhafogo de artifício fogo-de-artifíciofora de jogo fora-de-jogofração fracçãofratura fracturafrente a frente frente-a-frentegaita de foles gaita-de-folesheroico heróicohidroelétrica hidroeléctricainatividade inactividadeincorreção incorrecçãoincorreto incorrectoindefetível indefectívelindiretamente indirectamenteindireto indirectoinfeção infecçãoinfetado infectadoinfração infracçãoinfrator infractorinfraestrutura infra-estruturainjeção injecçãoinjetar injectarinseto insectoinspeção inspecçãoinspetor inspectorinteração interacçãointerativo interactivointerceção intercepçãointercetado interceptadoinverno Invernojato jactojaneiro Janeirojoia jóiajulho Julhojunho Junholecionar leccionarletivo lectivoleem lêemlua de mel lua-de-melmaio Maiomão de obra mão-de-obramarço Marçomini-série minissérieneorrealismo neo-realismo

FORMA NOVA FORMA ANTIGAnoturno nocturnonovembro Novembroobjeção objecçãoobjetivo objectivoobjeto objectooitavos de final oitavos-de-finalótico ópticootimismo optimismootimista optimistaótimo óptimooutono Outonooutubro Outubropara párapara-brisas pára-brisasparanoia paranóiapelo pêlopera pêraperceção percepçãopercetível perceptívelperemtório peremptórioperspetiva perspectivaperspetivar perspectivarponta de lança ponta-de-lançapredileção predilecçãopreveem prevêemprimavera Primaveraprojeção projecçãoprojetar projectarprojeto projectoprospeção prospecçãoprospeto prospectoproteção protecçãoprotecionismo proteccionismoprotecionista proteccionistaprotetor protectorradioatividade radioactividaderadioativo radioactivoreação reacçãoreacionário reaccionárioreator reactorreceção recepçãorecetação receptaçãorecetividade receptividaderecetivo receptivoreta rectaretângulo rectânguloretificar rectificarredação redacçãorefletido reflectidorefletir reflectirrés do chão rés-do-chãorespetivamente respectivamenterespetivo respectivoretração retracçãoretroativos retroactivosretrospetiva retrospectivarutura rupturaSabóia Saboiaseleção selecçãoselecionador seleccionadorselecionar seleccionarseletivo selectivosubjetividade subjectividadesubjetivo subjectivosuscetível susceptíveltabloide tablóidetático tácticotato tactoteto tectotração tracçãotrator tractortrajeto trajectotrajetória trajectóriatransação transacçãotransacionado transaccionadotransacionáveis transaccionáveistransato transactoTroia Tróiaultraortodoxo ultra-ortodoxovetor vectorveem vêemverão Verãoreativação reactivaçãoreativar reactivar

"Fonte - "Guia do Acordo Ortográfico" publicado pelos Ministérios da Cultura e da Educação em Agosto de 2011".

Page 12: COMUNICANDO Nº 52

Embora sujeito a alterações, apresentamos o Plano de Actividades jádecididas pela Direção para 2012:

Ú L T I M A P Á G I N A

2012

Abril – dias 13 a 20 EUROENCONTRO 2012 em Lisboa(v. Circular n.º 22/11 de 22.10.11)

Junho – dias 4 a 15 ISDABE - I TURNO(v. Circular n.º 21/11 de 29.10.11)

Julho – dias 7 a 16 CIRCUITO PELAS CAPITAIS DO CENTRO DA EUROPA(v. Circular n.º 08/12 de 08.03.12)

Setembro – dias 3 a 14 ISDABE - II TURNO(v. Circular n.º 04/12 de 06.02.12)

Outubro – dia 13 ENCONTRO NACIONAL (*)

– dia 19 a 30 CRUZEIRO CARAÍBAS/MIAMI(v. Circular n.º 24/11 de 12.12.11)

Novembro – dia 10/11 FESTA DE S. MARTINHO (*)

Dezembro – ALMOÇO-CONVÍVIO DE NATAL (*)

Abril – dia 22 VISITA AO BACALHOEIRO STº. ANDRÉ (MUSEU) (*)

Maio – dias 18 a 20 ALENTEJO / ALQUEVA E FLUVIÁRIO (*)

Junho/Julho – dias 24/6 a 4/7 VIAGEM À ESCANDINÁVIA

Julho – dia 12 PASSEIO/CONVÍVIO DE ENTREGA DE TROFÉUS (*)

Agosto – dias 6 a 9 VIAGEM A BERLIM (*)

Setembro – dias 2 a 14 ISDABE II TURNO

Outubro – (3 dias) GALIZA (*)

Novembro – dia 10 FESTA DE S. MARTINHO (*)

Dezembro – dia 13 PASSEIO/CONVÍVIO DE NATAL (*)

Passeios e Viagens da iniciativa da Delegação da ANAC - PORTO já anunciados, mastambém sujeitos a alterações

(*) Programas a divulgar oportunamente