Deslocamentos de populações ribeirinhas e passivos sociais e ...
Comunidades aqu áticas e qualidade ecológica da · OS CORREDORES FLUVIAIS ... Metodologia:...
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Comunidades aquComunidades aquááticas e ticas e qualidade ecolqualidade ecolóógica da gica da
rede fluvial do Tejorede fluvial do Tejo Maria Teresa Ferreira e João Manuel Oliveira
Centro de Estudos Florestais, Universidade Técnica de Lisboa
Sessão de Debate PATRIMÓNIO DO TEJO, 1 Julho 2010 Casa das Artes e Cultura, Vila Velha de Rodão
A BACIA DO TEJO APRESENTA A BACIA DO TEJO APRESENTA GRANDE DIVERSIDADE DE GRANDE DIVERSIDADE DE
SEGMENTOS FLUVIAISSEGMENTOS FLUVIAIS
ESTRUTURA LONGITUDINAL DE UM ESTRUTURA LONGITUDINAL DE UM SISTEMA FLUVIALSISTEMA FLUVIAL O O sistemasistema fluvial fluvial apresentaapresenta
caractercaracteríísticassticas diferentesdiferentes entre entre as as cabeceirascabeceiras e a e a fozfoz
GradientesGradientes hidrolhidrolóógicosgicos
GradientesGradientes morfolmorfolóógicosgicos e e ququíímicosmicos
GradientesGradientes biolbiolóógicosgicos
DOS 15 TIPOS ECOLÓGICOS DE RIOS EXISTENTES EM PORTUGAL, 7 EXISTEM NA BACIA DO TEJO
Rib BASÁGUEDA
Rio ZÊZERE
Rio ALVIELA
Rio TEJO
DefiniDefiniççãão dos tipos pisco dos tipos piscíícolascolas
Classificação hierárquica à matriz de 91 locais de refer. x 10 grupos func. (Ward e dist. Euclidiana)
1 – Salmonícola reg. N
3 – Ciprin. média dimen. reg. N
4 – Ciprin. pequena dimen. do N interior e S
5 – Ciprinícola média dimensão reg. S
6 – Ciprinícola reg. N litoral
2 – Transição salmon.-ciprinícola reg. N
Foram estabelecidos Foram estabelecidos 66 gruposgrupos
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A BACIA DO TEJO ALBERGA UMA A BACIA DO TEJO ALBERGA UMA FLORA E FAUNA AQUFLORA E FAUNA AQUÁÁTICAS RICAS E TICAS RICAS E
DIVERSAS E APRESENTA GRANDE DIVERSAS E APRESENTA GRANDE RIQUEZA PESQUEIRARIQUEZA PESQUEIRA
AQUÁTICAS EMERGENTES RIPÁRIAS E TERRESTRES
DENSOS E VARIADOS AGREGADOS VEGETAIS COBREM OS DENSOS E VARIADOS AGREGADOS VEGETAIS COBREM OS SUBSTRATOS SUBSTRATOS
E UMA EXTRAORDINARIAMENTE DIVERSA FAUNA DE INVERTEBRADOS VIVE DENTRO E SOBRE OS
SUBSTRATOS DO LEITO
ICTIOFAUNAICTIOFAUNA
A FAUNA PISCÍCOLA É ABUNDANTE E VARIADA
Boga
Barbo
Truta de rio
Lampreia
E TAMBE TAMBÉÉM DE OUTROS VERTEBRADOS M DE OUTROS VERTEBRADOS ASSOCIADOS AO MEIO AQUASSOCIADOS AO MEIO AQUÁÁTICOTICO
PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS
BARBUS, CHONDROSTOMA
PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS
Espécies piscícolas não nativas
MARANHÃO
MONTARGIL
MAGOS
BELVER
AGOLADA
PAI POLDRO
DIVOR
VENDA VELHA
C BODE
PERCENTAGEM (%) EM PESO PARA AS ESPÉCIES CAPTURADAS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
perca solachigã
carpapimpão
escalobarbo
bogagobio
peixe rei
A PESCA DESPORTIVA COMO ACTIVIDADE DE RECREIO NA BACIA DO TEJO
Principais espécies pescadas nas albufeiras com dados >10 anos de concursos de pesca de competição
O TEJO ALBERGA UMA QUANTIDADE APRECIÁVEL DE BONS PESQUEIROS DESPORTIVOS - OS PESQUEIROS PREFERIDOS SÃO
OS DE ALBUFEIRA
O TEJO ALBERGA UMA QUANTIDADE APRECIÁVEL DE BONS PESQUEIROS DESPORTIVOS - OS PESQUEIROS PREFERIDOS SÃO
OS DE ALBUFEIRA
A avaliação do estado ecológico dos ecossistemas fluviais deve representar uma faceta chave nas políticas de conservação, recuperação e gestão destes sistemas, objectivando, a preservação da diversidade biológica num quadro de produção sustentável de recursos para o Homem. Desta forma, a perspectiva multifacetada de gestão dos recursos piscícolas deve passar não só pelo conceito de estado ecológico, mas também por outras ferramentas de suporte à decisão dos gestores do meio aquático
Índice preliminar de qualidade de pesca (IQP) (FQI – Fishery Quality Index)
Oliveira, J. M., M. T. Ferreira, P. Morgado, R. M. Hughes, A. Teixeira, R. M. Cortes, e J. H. Bochechas (2009) A preliminary fishery quality index for Portuguese streams. North American Journal of Fisheries Management
29: 1466-1478.
Representa o valor pesqueiro de troços de rio, tendo por base parâmetros de performance (recrutamento, tamanho máximo, abundância total, abundância de indivíduos com tamanho superior ao mínimo legal) das espécies presentes mais interessantes para a
pesca desportiva/lúdica
IQP para um hipotético troço = 3*IQ truta fário + 2*IQ barbo + IQ escalo
Ferramentas expeditas de suporte à decisão dos gestores do meio aquático Primeira abordagem da qualidade piscícola a larga escala, seguida de amostragem intensiva e modelação de populações chave Permite quantificar e comparar o valor pesqueiro e a integridade biológica das massas de água. O IQP pode contribuir para qualificar o valor pesqueiro de um troço de rio para pescadores não especializados. Mas também ser utilizado pelos pescadores que dirigem a sua actividade para espécies alvo.
Pese o baixo estado ecológico de algumas massas de água, estas podem apresentar um interesse relevante para a pesca; exemplo disso, são
alguns troços de rio com forte influência funcional de albufeiras (segmentos fortemente modificados) e dominados por espécies não
nativas de elevado valor pesqueiro (nomeadamente em troços ciprinícolas). Por outro lado, em rios de cariz salmonícola a integridade biótica e a qualidade pesqueira apresentam uma relação positiva (i.e.,
sítios pouco degradados correspondem a locais com elevada qualidade pesqueira)
OS CORREDORES FLUVIAIS OS CORREDORES FLUVIAIS PODEM ESTAR SUJEITOS A PODEM ESTAR SUJEITOS A
PERTURBAPERTURBAÇÇÕÕESES
A QUALIDADE ECOLA QUALIDADE ECOLÓÓGICAGICA REFLECTE O EFEITO DE TODAS AS REFLECTE O EFEITO DE TODAS AS ACTIVIDADES HUMANAS DIRECTAS OU INDIRECTAS EXERCIDAS SOBRE O ACTIVIDADES HUMANAS DIRECTAS OU INDIRECTAS EXERCIDAS SOBRE O
SISTEMA AQUSISTEMA AQUÁÁTICOTICO
FONTE: INAG 2005
MINHO/LIMA; CAVADO/AVE/LEÇA; DOURO; VOUGA/MONDEGO/LIS; TEJO/RIBEIRAS OESTE; SADO/MIRA; GUADIANA; ALGARVE
RIBEIRA DE SANTO ESTEVÃO
RIBEIRA DE RAIA LIMPEZAS DESREGRADAS E ALTERAÇÕES DOS PERFIS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS
Rib. SÔR
EUTROFIZAÇÃO DAS ÁGUAS
REPRESAMENTOSREPRESAMENTOS
RIO RAIARIO RAIA
Grandes barreiras
Pequenas barreiras
Gameiro Mora
1as barreiras
Primeiras grandes barreiras à migração da enguia
A enguia não consegue atingir os locais mais interiores
APENAS 44.5 % das PPP se encontram em condições boas ou aceitáveis
Avaliação da passagem de peixes por meio do detector de c.d.o.infra-vermelhos RIVERWATCHER em Janeiro de Cima, rio Zêzere
33
No Laboratório Nacional de Engenharia Civil, uma passagem para peixes permite testar os movimentos
Shoreline positin after beach
nourishment
MONITORIZAMONITORIZAÇÇÃÃO DA QUALIDADE DOS O DA QUALIDADE DOS ECOSSISTEMAS DE ECOSSISTEMAS DE ÁÁGUAS INTERIORESGUAS INTERIORES
ATÉ AOS ANOS SESSENTA
•Centrada na qualidade físico-química da água
ATATÉÉ AOS ANOS SESSENTAAOS ANOS SESSENTA
••Centrada na qualidade fCentrada na qualidade fíísicosico--ququíímica da mica da ááguagua
ATÉ AOS ANOS OITENTA
•Começam a aparecer indicadores biológicos
ATATÉÉ AOS ANOS OITENTAAOS ANOS OITENTA
••ComeComeççam a aparecer indicadores biolam a aparecer indicadores biolóógicosgicos
NO PRESENTENO PRESENTE: :
•• Indicadores biolIndicadores biolóógicos sgicos sãão a base da avaliao a base da avaliaççãão da qualidadeo da qualidade
A qualidade ecológica de um dado local é a medida do desvio das características abióticas e dos organismos
desse local em relação ao que seria de esperar na ausência de perturbação humana
Integridade Física
Integridade Química
Área de Integridade Biológica
FONTES PONTUAIS DE FONTES PONTUAIS DE DESCARGA DE DESCARGA DE ÁÁGUAS GUAS
RESIDUAISRESIDUAIS
FONTE: Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo, 2000
QUALIDADE ECOLÓGICA NA BACIA DO TEJO: PLANTAS AQUÁTICAS (2004-2006) QUALIDADE ECOLÓGICA NA BACIA DO TEJO: PLANTAS AQUÁTICAS (2004-2006)
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excelente/bom
QUALIDADE ECOLÓGICA NA BACIA DO TEJO: PEIXES QUALIDADE ECOLÓGICA NA BACIA DO TEJO: PEIXES
razoável
medíocre/mau
GALERIAS GALERIAS RIBEIRINHASRIBEIRINHAS
Zona Norte Zona Sul
GALERIAS RIBEIRINHAS E CORREDORES FLUVIAIS
1. Função cénica
2. Função barreira
3. Função filtro
4. Função fonte alimentar
5. Função incorporadora
6. Função corredor ecológico
GALERIAS RIBEIRINHAS E CORREDORES FLUVIAIS
1. Função cénica
2. Função barreira
3. Função filtro
4. Função fonte alimentar
5. Função incorporadora
6. Função corredor ecológico
Salgueiros
Freixos
Choupos
Amieiros
Ulmeiros
Bétulas
Tamujeiros
Loendrais,…
COMPARTIMENTAÇÃO DO RIO E FRAGMENTAÇÃO DA MATA RIPÁRIA
StudyStudy areaarea Ribeiras de Margem, Sôr, Muge and Chouto
INTERREG SUDOE PROJECT 2005-2008 GESTION DURABLE DE LA RYPISILVE
MetodologiaMetodologia: : descridescriççããoo remotaremota da da estruturaestrutura das das galeriasgalerias ribeirinhasribeirinhas usandousando imagensimagens satsatéélitelite ((RGBRGB--NIR de NIR de resoluresoluççããoo espacialespacial 5050xx5050cmcm) )
A forma e dimensão das manchas de floresta ribeirinha indicam-nos a sua integridade
INTERREG SUDOE PROJECT 2005-2008 GESTION DURABLE DE LA RYPISILVE
0
400
800
1200
1600
MPS
_Tre
e (m
2 )
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
MS
I_Tr
ee
> Intensidade agrícola>
A dimensão das manchas arbóreas e a complexidade do recorte diminuem com a intensidade agrícola, sobretudo nos 30 m à volta do rio
QUALIDADE ECOLQUALIDADE ECOLÓÓGICA E GICA E RESTAURORESTAURO
PORTANTO PARA O CUMPRIMENTO DA DIRECTIVA PORTANTO PARA O CUMPRIMENTO DA DIRECTIVA QUADRO QUADRO ÉÉ NECESSNECESSÁÁRIO O RESTAURO OU RIO O RESTAURO OU REQUALIFICAREQUALIFICAÇÇÃÃO DOS ECOSSISTEMAS DEGRADADOSO DOS ECOSSISTEMAS DEGRADADOS
•Tendo por base a imagem do ecossistema “natural” correspondente
• Tendo em conta a quantificação do desvio e a quantificação do
resultado do restauro
•Considerando não só a estrutura mas também os processos e funções
EM BUSCA DO ECOSSISTEMA NATURAL:
Muge, Vale do Tejo, 4500 anos A.C. (recriado com base em excavações arqueológicas)
FONTE: INAG 2005
CERCA DE 35% DAS MASSAS DE ÁGUA DA BACIA DO TEJO DEVEM SER REABILITADAS E RESTAURADAS
EXEMPLOEXEMPLO Medidas de restauro da Medidas de restauro da RibRibªª FalcFalcãão, o, nas Ribeiras do Oestenas Ribeiras do Oeste:: PROPOSTA PROPOSTA
Restauro do paúl de Alpiarça INTERREG SUDOE PROJECT 2005-2008 GESTION DURABLE DE LA RYPISILVE