Conceito emprendedor

20
Empreendedor CONCEITO Da Oportunidade ao Êxito Confira os ganhadores do 6° Prêmio UNIPAM de Empreendedorismo Incubando Sonhos Concorrência Perfeita X Concorrência Imperfeita Sobrevivendo aos grandes do mercado Conceito Empreendedor Novembro 2014 Ano 1/ N.0

description

 

Transcript of Conceito emprendedor

Page 1: Conceito emprendedor

Empreendedor ConCEito

Da oportunidade ao Êxito Confira os ganhadores do 6°

Prêmio UniPAM de Empreendedorismo

Incubando Sonhos

Concorrência Perfeita X Concorrência ImperfeitaSobrevivendo aos grandes do mercado

Conceito Empreendedor novembro 2014Ano 1/ n.0

Page 2: Conceito emprendedor
Page 3: Conceito emprendedor
Page 4: Conceito emprendedor

Nessa Edição:

Estranho no Ninho

Incubando Sonhos

Da Oportunidade ao Êxito

Empreender é encontrarnas dificuldades uma

oportunidadede negócio

A linguagem doEmpreendedor

Concorrência PerfeitaX Concorrência Imperfeita

4

6

8

10

14

16

Page 5: Conceito emprendedor

5

EditorialConcretizamos neste mês de fevereiro a primeira edição da revista “Conceito Em-preendedor”, que tem como objetivo levar um conteúdo simples e rápido ao público que a cada dia tem optado pelo caminho do próprio negócio.

Nessa edição o leitor irá conferir uma ma-téria sobre as Incubadoras de Empresas (IEP) do Brasil. Na entrevista com Mai-con Henrique Braga e Thiago Pacheco de Aquino ganhadores do “6º Prêmio UNI-PAM de Empreendedorismo”, eles con-tam sobre o plano de negócios vencedor, a “Carpe Dreams”. Rodrigo Maicow, pro-prietário do site Notícias das Gerais, uma das empresas incubadas pela IEP de Patos de Minas (MG), aborda sua experiência como empreendedor e como a Incuba-dora de Empresas o ajudou a abrir o seu próprio negócio. O publicitário Paulo Emílio, um dos proprietários da Agência R2C, que durante um ano e meio foi uma empresa incubada fala sobre os desafios e oportunidades enfrentadas nestes três anos de existência de sua empresa. O ad-ministrador e empresário Arthur Guima-rães expõe sua opinião sobre Concorrên-cia Perfeita X Concorrência Imperfeita.

Confira nas próximas páginas o conteúdo produzido.

Equipe:Ana Paula Marques

Guilherme CarmargosSarah Dieine

Welker de Melo

Page 6: Conceito emprendedor

6

Estranho no NinhoBrasil foi o pioneiro na América Latina no

funcionamento de Incubadora de Empresas

O modelo precursor do processo de in-cubação de empresas, como é conhecido hoje, surgiu em 1959 no estado de Nova Iorque (EUA), quando uma das fábricas da Massey Ferguson fechou, deixando um significativo número de residentes nova-iorquinos desempregados. Joseph Mancuso, comprador das instalações da fábrica, resolveu sublocar o espaço para pequenas empresas iniciantes, que com-partilhavam equipamentos e serviços.

No Brasil, as primeiras incubadoras surgi-ram a partir da década de 80 quando por iniciativa do então presidente do Consel-ho Nacional de Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico (CNPQ), Lynaldo Cavalcanti, cinco fundações tecnológicas foram criadas, em Campina Grande (PB), Manaus (AM), São Carlos (SP), Porto

Alegre (RS) e Florianópolis (SC).

Após a implantação da Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos (Par-qTec), em dezembro de 1984, começou a funcionar a primeira incubadora de em-presas no Brasil, a mais antiga da Amé-rica Latina, com quatro empresas insta-ladas, sendo que nessa década quatro incubadoras foram constituídas no país, nas cidades de São Carlos (SP), Campina Grande (PB), Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro.

Criada em março de 2002 na cidade de Patos de Minas (MG), a Incubadora de Empresas de Patos de Minas (IEP) foi es-truturada a partir da visão de suas enti-dades parceiras, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Prefeitura

O PassadoA

cerv

o Pe

ssoa

l

Incubadora de Empresas

Page 7: Conceito emprendedor

7

Incubadoras de Empresas no Brasil

De acordo com um estudo realizado em 2011 pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inova-dores (ANPROTEC), em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Ino-vação (MCTI), o Brasil possui 384 incuba-doras em operação, que abrigam 2.640 em-presas, gerando 16.394 postos de trabalho. Essas incubadoras também já graduaram 2.509 empreendimentos, que hoje faturam R$ 4,1 bilhões e empregam 29.205 pessoas. O mesmo estudo revelou outro dado impor-tante: 98% das empresas incubadas inovam, sendo que 28% com foco no âmbito local, 55% no nacional e 15% no mundial. Fonte: http://anprotec.org.br/site/pt/incuba-doras-e-parques/

Por Welker Melo

Municipal de Patos de Minas, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Patos de Minas (ACIPATOS), Agência para o Desenvolvi-mento Econômico e Social de Patos de Minas (ADESP), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais/Regional Alto Paranaíba (FIEMG) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A IEP é uma entidade sem fins lucrativos que visa dar sustentabilidade a empresas que estão se constituindo, a empreende-dores que tenham uma ideia e desejam transformá-la em negócio, a pesquisa-dores que desenvolvam pesquisas de novos produtos/serviços e que tenham como premissa a inovação tecnológica e, até mesmo, àquele pesquisador que de-senvolveu um produto e não sabe como colocá-lo no mercado. Por ser uma enti-dade sem fins lucrativos a IEP é mantida pelo apoio financeiro das entidades par-ceiras.

Atualmente a IEP está localizada no cen-tro de Patos de Minas, o que traz para o projeto maior visibilidade, facilidade de

acesso para os empresários, clientes e for-necedores e também a atração de novos empreendedores.

Criada há 13 anos, a IEP já é conhecida no mercado por sua credibilidade no setor de incubação de empresas.

Ace

rvo

Pess

oal

Recepção IEP

Page 8: Conceito emprendedor

8

Incubando Sonhos

Empreendedorismo é um conceito relativa-mente novo, uma vez que foi utilizado inicialmente pelo economista tcheco Joseph Schumpeter, em 1950. Dessa maneira, o empreendedorismo é um método de trabalho que demonstra a capaci-dade de realizar projetos por meio de uma visão proativa estimulando as-sim, o desenvolvimento.

No Brasil, o empreende-dorismo ganhou força a partir da década de 1990, época em que muitas empresas que se encon-travam desestabilizadas buscavam melhorias, in-ovação técnica e resultados eficazes.

Em Patos de Minas (MG), existem vári-as pessoas que através de seu perfil em-preendedor conseguiram abrir seu próp-rio negócio. Um exemplo é o patense Rodrigo Maicow, redator chefe do Portal Notícias das Gerais. Ele conta um pouco sobre a sua experiência e como a Incu-badora de Empresas (IEP) o ajudou a ad-quirir o seu próprio negócio.

CE: Como começou a sua relação com a Incubadora de Empresas?

Rodrigo Maicow: Tudo começou em ago-sto de 2010. Eu participei do “Prêmio UNIPAM de Empreendedorismo”, que a Incubadora de Empresas de Patos de Minas (IEP) organiza. Eu fiquei entre os finalistas e pude conhecer de perto o tra-balho que ela desenvolve com os interes-sados em abrir uma empresa.CE: Qual foi a importância da IEP para o Portal Notícias das Gerais?

Rodrigo Maicow: Desde o inicio o papel

O presente

Lílian de Cássia e Rodrigo Maicow

Acervo Pessoal

Page 9: Conceito emprendedor

9

da IEP foi de extrema importância. Primeiro viabilizando meu projeto através de recursos financeiros, depois através das consultorias com os professores do Cen-tro Universitário de Patos de Minas (UN-IPAM). Além disso, pude usar as insta-lações físicas da IEP que possui um preço acessível e fica em um local privilegiado em Patos de Minas (MG).

CE: Qual conselho você daria para aque-las pessoas que sonham em montar o seu próprio negócio?Rodrigo Maicow: Saiba o que você sabe e o que você não sabe. Ninguém sabe tudo! Cerque-se com consultores e mentores que incentivarão você a se tornar um líder melhor, um empresário. Encontre pessoas conhecedoras com quem você comparti-

lhará interesses comuns e metas de negó-cios e que vejam o valor em trabalhar com você um longo prazo.

Por Welker Melo

9

Empresas Incubadas possuem mais chance de sucesso

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), 80% das empresas fecham as portas no Brasil antes de completar o primeiro ano de funcionamento. Mas, quando as empresas passam pelo pro-cesso de incubação, a taxa de mortali-dade é reduzida para 20%.

Fonte: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/impressao_ar-tigo/901

Ace

rvo

Pess

oal

Rodrigo Maicow em seu local de trabalho

Page 10: Conceito emprendedor

10

Da oportunidade ao êxito

Maicon Henrique Braga e Thiago Pacheco de Aquino são os ganhadores do “6º Prêmio UNIPAM de Empreendedorismo”

O Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), juntamente com a Incubado-ra de Empresas de Patos de Minas (IEP), o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE- MG), re-alizaram no último dia 12 de novembro, a entrega do 6º Prêmio UNIPAM de Em-preendedorismo.

O prêmio tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da cultura empreende-dora estendendo-se à comunidade local, buscando assim, motivar a criação de no-vas empresas.

Este ano o plano de negócios vencedor foi a “Carpe Dreams”, um projeto idealizado por Maicon Henrique Braga e Thiago Pa-

O FuturoA

cerv

o U

NIP

AM

Page 11: Conceito emprendedor

11

checo de Aquino, alunos do 4º período do curso de Publicidade e Propaganda.

A “Carpe Dreams” é uma camiseteria sócio ambiental, tanto em seu processo produtivo, quanto em seu material, pro-duzido com 50% de garrafa pet reciclada e 50% de algodão orgânico. Além disso, através das estampas são trabalhados te-mas ambientais e críticas sociais. Maicon Henrique Braga acredita que o prêmio foi uma oportunidade, “A Carpe Dreams” já existia recebemos um convite para partic-ipar de outro projeto, e foi a partir desse convite, que nós conhecemos o concurso, acredito que foi uma chance para que outras pessoas conhecessem o nosso tra-balho”.

Para Thiago Aquino o empreendedor não pode esperar que a oportunidade o pro-cure, “Se você tem um projeto, não fique apenas planejando, tire esse projeto do papel e não espere que alguém venha bat-er na sua porta, empreender é agir”.

Para quem ainda não conhece a “Carpe Dreams”, basta acessar https://www.fa-cebook.com/carpedreams e fazer o seu pedido.

Jovens brasileiros cada vez mais empreendedores

Conforme a pesquisa Global Entrepe-neurship Monitor (GEM) 2013, reali-zada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), a faixa etária na qual se observa a maior frequência de empreendedores iniciais é a de 25 a 34 anos (21,9%). Aqueles entre 18 e 24 anos também têm papel importante no ranking e foram responsáveis pela cri-ação de 16,2% das empresas no país.

Fonte:http://www.comicro.org.br/portal/noticias/447-jovens-brasileiros-cada-vez-mais-empreendedores.html

Ace

rvo

UN

IPA

M

Auditório do Centro Universitário de Patos de Minas no dia do Evento

Por Guilherme Camargos

Page 12: Conceito emprendedor

12

Empreender é encontrar nas dificuldades uma

oportunidade de negócio

Há quem diga que para ser um em-preendedor o primeiro passo é estudar e conhecer o que se quer. Mas, não é apenas isso. É necessário aceitar riscos, ter inicia-tiva e ser persistente. Confira na entrevis-ta abaixo, a história do publicitário Paulo Emílio e Leandro Latini, proprietários da Agência de Propaganda R2C. Criada há pouco mais de três anos, eles enfrentaram uma série de desafios e revelam que para ser um empreendedor você precisa fazer com as dificuldades se tornem oportuni-dades.

CE: Como surgiu a ideia de abrir uma Agência?

Paulo Emílio: A ideia surgiu com a ne-cessidade de ganhar mais dinheiro. Na época trabalhava em uma empresa de tel-efonia, era estagiário e ganhava bem. Essa empresa foi a minha maior conquista e a maior derrota ao mesmo tempo. Finan-ceiramente a minha vida era boa, mas eu não me sentia realizado. Sempre falava para o Leandro, “me arruma um emprego nessa agência que você trabalha, pode ser de graça que eu vou”. Quando saí dessa empresa comecei a trabalhar em uma agência de publicidade, onde era respon-sável pelo planejamento e o marketing.

No Mercado

Paulo Emílio

Ace

rvo

CE

Page 13: Conceito emprendedor

13

Após a minha experiência nessa agência comecei a trabalhar em outra, onde cui-dava das redes sociais, fiquei por lá três meses e quando acabou o meu estágio voltei para essa antiga agência para fazer atendimento. Após tudo isso ficava im-aginando, já tenho conhecimento na área de planejamento e marketing, redes so-ciais também, o Leandro possui um vasto conhecimento em criação, vou abrir uma empresa e chamá-lo para ser o meu sócio, ficava tentando convencê-lo, mas ele não aceitava. Passado algum tempo, o profes-sor Alan Santos, viu o projeto e acreditou que ele apresentava potencial e me indi-cou a Incubadora de Empresas de Patos de Minas (IEP). Foi então que a procurei e o projeto foi viabilizado, nesse momen-to, nós acreditamos que realmente ia dar certo.

CE: Quais foram as maiores dificuldades ao abrir a Agência?

Paulo Emílio: Acredito que uma das nos-sas maiores dificuldades era o fato de não possuirmos clientes e muito menos ami-gos influentes para começar. Outra di-ficuldade foi à área de atuação, minha área sempre foi o planejamento, o Leandro até tinha mais conhecimento em atendimen to do que eu, mas como éramos apenas nós dois, eu tinha que saber fazer tudo, foi quando me vi em um novo cenário.

CE: Qual era o foco de atuação da agên-cia?

Paulo Emílio: Inicialmente iríamos ofer-ecer assessoria as redes sociais da empre-sa. A nossa intenção era abrir o mercado,

por exemplo, a empresa X que é cliente da agência Y, pode ser nossa cliente também, pois o serviço que íamos oferecer eram as redes sociais. Só que passado algum tempo percebemos que nenhum cliente queria isso e muito menos a agência. Mu-damos então o nosso foco de mercado e passamos a oferecer assessoria de marca.

CE: A R2C já está no mercado há pouco mais de três anos e vocês abriram a em-presa pouco antes de se formarem, porque decidiram assim?

Paulo Emílio: Nós abrimos a empresa um ano e meio antes de nos formarmos, porque sabíamos que seria difícil entrar no mercado. Nós começamos do zero mesmo e a partir de cada consultoria lía-mos textos do SEBRAE que falavam que muitas empresas faliam com cinco anos, gastavam dois anos para pagar as contas e só depois começavam a crescer.

Histórias de Sucesso: Empresas Graduadas das Incubadoras

MineirasO Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) de Minas Gerais di-vulgou recentemente a 2ª edição do livro, “Histórias de Sucesso: Empresas Gradu-adas das Incubadoras Mineiras”. Essa edição contém as histórias de doze em-presas que são casos de sucesso das incu-badoras de Minas Gerais.

Confira no link abaixo o livro na ínte-gra: http://www.sebraemg.com.br/at-endimento/bibliotecadigital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Historias-de-Sucesso--Empresas-Graduadas-das-Incu-badoras-Mineiras#

Page 14: Conceito emprendedor

14

Foi quando começamos a pensar, se ac-ontecer isso com a gente depois que for-marmos, nós não vamos aguentar e aban-donaremos o negócio. Você estuda quatro anos, depois abre uma empresa e fica mais dois anos passando dificuldade, na primeira oportunidade de emprego que tiver você larga. Foi por isso que decidi-mos abrir a empresa ainda na faculdade, realmente passamos muito aperto. E hoje, com pouco mais de três anos de mercado, percebemos que aconteceu exatamente como planejamos.

CE: Quais são as maiores dificuldades enfrentadas por vocês nos dias de hoje? Paulo Emílio: As maiores dificuldades são a falta de profissional e o mercado desu-nido. A verdade é que falta profissional qualificado em todas as áreas, preciso de um diretor de criação não tem, preciso de um redator publicitário não tem, pre-ciso de uma pessoa para atendimento não tem. Hoje muitos desses jovens que estão na faculdade só pensam em festas e com isso cada vez mais faltam profissionais em todas as áreas. Devido a essa falta, o mercado é desunido, em vez do valor a ser pago ser maior, ele só diminui. Você já não tem o profissional e paga mal, com isso, o profissional já vem trabalhar desmoti-

vado. Acredito que essa situação é uma “bola de neve”, que não para de crescer.

CE: Existe mercado para quem quer se formar e ficar em Patos de Minas (MG)?

Paulo Emílio: Sim. Na nossa época a gen-te formava para sair da cidade, hoje essa situação mudou. A Agência Dom Quix-ote abriu três meses antes da gente e foi a partir dessa onda de Dom Quixote e R2C, que começaram a abrir pequenas agên-cias, ninguém abria e o mercado

ficava monopolizado, quem não se desta-cava tentava se recolocar no mercado. Hoje a situação é diferente, você vê muito menos gente procurando emprego fora da cidade. Quando me formei, por exemplo, era impossível você imaginar uma pessoa de São Paulo (SP) procurando emprego aqui em Patos de Minas (MG). Hoje já tem agências aqui em Patos de Minas (MG), que possuem esse profissional com formação até no exterior. Na apresentação pessoal deles, sem considerar o currículo, já é possível perceber que eles se apresen-tam com uma “bagagem” maior, com uma postura diferente. Acredito que talvez o que falta nos profissionais daqui é essa postura.

Ace

rvo

CE

Paulo Emílio em seu local de trabalho

Por Sarah Dieine

Page 15: Conceito emprendedor
Page 16: Conceito emprendedor

16

É natural de cada profissão a criação de termos particulares, o chamado Jargão. No jornalismo, por exemplo, “foca” desig-na aquele profissional novo no mercado, inexperiente. No mundo do empreende-dorismo não é diferente. Diante disso, reunimos alguns termos curiosos e seus devidos sgnificados divulgados pelo site O Globo. Confira!

AceleradoraÉ o nome 'moderno' para as incubadoras. Enquanto as incubadoras estão mais liga-das a universidades e a projetos governa-mentais, as aceleradoras são financiadas com capital privado e apoiam startups, empresas de alto potencial de crescimen-to. A aceleração pode incluir apoio finan-ceiro, mas está baseada principalmente no suporte à criação e ao desenvolvimento do negócio, com sessões de coach e men-toring durante um período.

Break-evenEm português, um 'ponto de equilíbrio'. É quando os custos da empresa são iguais às suas receitas. Como tudo que a empresa recebe paga somente as despesas, o lucro (ou resultado do período), acaba sendo 0, nesse caso.

Capital de giroSão os recursos financeiros utilizados para cobrir os custos do dia a dia da empresa e para sustentá-la entre o pagamento de despesas e o recebimento da receita de cli-

entes.

Captação de recursosObter investimentos, o que pode ser fei-to por meio de empréstimos bancários, agências de fomento, fundos de investi-mentos ou investidores-anjos.

Co-workingEspaço de trabalho compartilhado por diversas empresas, que passam a poder se relacionar e a trocar conhecimentos.

CrowdfundingObtenção de capital através de financia-mento coletivo, em geral de pessoas físi-cas interessadas na iniciativa. Existem plataformas on-line especializadas nisso.

CrowdsourcingForma de conseguir serviços/ajuda de forma colaborativa para geração de con-teúdos, solução de problemas, desenvolvi-mento de novas tecnologias, geração de fluxo de informação e afins.

Early stageSão consideradas empresas em early stage (estágio inicial) as que possuem até três anos de existência.

Elevador pitchApresentação da ideia do negócio em aproximadamente 30 segundos (o tempo que uma pessoa passaria no elevador).

GlossárioA linguagem do Empreendedor

Page 17: Conceito emprendedor

17

Empreendedorismo socialO empreendedor social cria negócios com fins lucrativos, mas que propõem soluções inovadoras para problemas sociais ou am-bientais, como lixo, educação e saúde. Ele está focado em mobilizar pessoas e trabal-har por uma causa para realizar verdadei-ras transformações na sociedade.

EscalabilidadeCapacidade de replicar o produto/serviço com facilidade atendendo a um grande público ou abrangendo um grande mer-cado consumidor.

Investidor-anjoOs angels são profissionais experientes que têm capital disponível para investir em novos empreendimentos. Em troca desse capital, esperam um percentual da empresa investida.

MEISigla para 'Micro Empreendedor Indi-vidual', é a pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como empresário.

Mergers and Acquisitions (M&A)Termo em inglês para 'Fusões e Aquisições' (abreviado M&A), é tanto um aspecto da estratégia corporativa e finanças corpo-rativas quanto compra, venda, divisão e combinação de diferentes empresas.

NetworkingTer ou estabelecer uma rede de contatos. 'Fazer networking', como é empregado, costuma ser uma ótima forma de ampliar a qualidade de seus relacionamentos

e transformá-los em benefício mútuo no meio profissional.

PMEÉ a sigla para pequenas e médias empre-sas. Uma pequena empresa possui de dez a 49 funcionários. Já uma empresa de médio porte possui entre 50 e 249 fun-cionários.

Seed capitalCapital 'semente', aquele capital que se capta quando o negócio está em sua fase inicial, para que ele possa dar seus primei-ros passos no mercado.

Spin-offCriação de uma nova empresa de produ-tos ou serviços inovadores, criados ini-cialmente a partir de um projeto em uma 'empresa-mãe'. Geralmente, os em-preendedores do novo negócio trabalhar-am antes no desenvolvimento desse proje-to na empresa-mãe, que gerou o spin-off.

StakeholdersStakeholders são todos os impactados pelo negócio, sejam eles sócios, acionis-tas, funcionários, clientes ou segmentos da sociedade.

Empreendedorismo corporativo ou IntraempreendedorismoSignifica empreender dentro da organi-zação na qual se trabalha. O intraem-preendedor enxerga nos problemas do dia a dia oportunidades de crescimento para a empresa, sendo capaz de inovar sistêmi-ca e constantemente.

Por Ana Marques

Page 18: Conceito emprendedor

18

Concorrência Perfeita Concorrência Imperfeita

Como sobreviver em um mercado rodeado por monopólios e oligopólios?

X

Em um mercado competitivo, cada vez mais se tem ouvido falar em monopóli-os, (único vendedor tem o controle to-tal da oferta de determinado produto) e oligopólios (situação de mercado em que a oferta é controlada por um pequeno número de ofertantes) empresarias. Nesse novo cenário, o termo concorrência per-feita (número equilibrado entre ofertante e compradores) a cada dia tem ficado para trás. Mas, como sobreviver em um mer-cado cercado de monopólios e oligopólios e como não se deixar atrapalhar por tanta concorrência? Confira na entrevista com o administrador e empresário, Arthur Guimarães.

CE: Qual a importância de um mercado livre, sem monopólios e oligopólios?

Arthur Guimarães: Eu sempre pauto que cada empresa tem o seu lugar e quando fica na mão de um ou de poucos, quem sai perdendo é o consumidor. É importante que o mercado seja dividido e que o con-sumidor tenha várias opções de escolha. Não sou a favor dos monopólios e nem dos grandes oligopólios, creio nessa di-visão do mercado, no sentido de ser bem atingido.

CE: Quais os pontos negativos e positivos da concorrência?

O Profissional

Ace

rvo

CE

Arthur Guimarães

Page 19: Conceito emprendedor

19

Arthur Guimarães: Quando a concorrên-cia é desleal ela torna-se negativa. Por ex-emplo, a minha empresa é de frios, então tenho que atender a uma série de normas da fiscalização e todas essas normas ger-am custos e caso não as cumpra a minha empresa não pode funcionar. Agora im-agine uma empresa concorrente, que não segue nenhuma dessas normas e está fun-cionando normalmente. Considero essa situação uma concorrência desleal e total-mente negativa. Agora quanto aos pontos positivos, acredito que a concorrência es-timula, ela faz com que estejamos atentos ao mercado, mas sempre pautando pelo bem do consumidor.

CE: Como viver em um mercado, onde cada empresário tenta se sobressair dos demais e na grande maioria das vezes uti-liza-se de modos ilegais para conseguir o que quer?

Arthur Guimarães: Não me preocupo com o meu concorrente no sentido de que ele vai me atrapalhar. É claro que eu estou atento a tudo aquilo que ele está fa-zendo de bom. Procuro focar nas coisas boas que ele está fazendo e aprender com ele, porque a concorrência nos trás uma grande vantagem, ela não nos deixa ficar parados. A gente sempre tem que estar atento as inovações e inovar na melhor maneira possível, visando sempre o bem do cliente. Não vejo a concorrência como sendo um mal, pelo contrário, creio que ela é um fator estimulante, uma maneira que temos para conquistar ainda mais o mercado.

Monopólios

Um exemplo de monopólio estatal é o mercado de fornecimento de energia elé-trica, embora haja mais de um produtor, as empresas são monopolistas em sua região. Light no Rio de Janeiro, Eletro-paulo em São Paulo e Cemig em Minas Gerais são alguns dos exemplos. Fonte: http://gestao-e-lideranca.blogspot.com.br/2010/12/estruturas-de-mercado.html

Oligopólios

Oligopólio: No Brasil pode-se citar a concentração financeira, formada por grandes bancos, e a indústria automo-bilística, formada por cinco firmas: Gen-eral Motors, Ford, Fiat, Peugeot, Honda que atuam em plena liberdade na domi-nação do mercado, visto que nenhuma firma local que seja potente ameaça a este poderio. Outro exemplo, são as operado-ras de telefonia celular (Oi, Vivo, Claro e Tim). Fonte: http://gestao-e-lideranca.blogspot.com.br/2010/12/estruturas-de-mercado.html

Por Sarah Dieine

Page 20: Conceito emprendedor