Conceitos de Telecomunicações

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    CONCEITOS BSICOS DETELECOMUNICAES

    ELETRICIDADE

    Eletroesttica

    INTRODUOMichael Faraday (1791 - 1867)

    Se o homem no tivesse descoberto como utilizar a energiaeltrica, a vida seria muito diferente, principalmente nascidades. Sem luz eltrica, rdio, televiso nem geladeira,etc. Para quem est acostumado com todas essascomodidades, ca at difcil imaginar como a vida seria.

    parte da fsica que estuda a energia eltrica e osfen!menos a ela relacionados chama"se eletricidade.# comum associarmos a no$o de eletricidade aequipamentos, a algo criado pelo homem. %as, na verdade,a eletricidade sempre e&istiu, desde o surgimento do'niverso. %esmo antes do surgimento da vida em nossoplaneta, a eletricidade ( estava presente e se manifestava,por e&emplo, nos intensos rel)mpagos que costumavamocorrer.*s nossos corpos so dotados de eletricidade. * sistemanervoso, por e&emplo, s+ funciona por causa dos impulsoseltricos que passam de clula a clula. s batidas docora$o tambm funcionam por meio de descargaseltricas. omo se v-, a eletricidade um fen!menonatural. * homem apenas a descobriu e desenvolveu formasde us"la.

    ci-ncia da eletricidade e do magnetismo s+ come$ou adesenvolver"se, de fato, h uns trezentos anos. ntes disso,apenas a b ssola, um aparelho magntico, teve import)nciana hist+ria humana. pesquisa cienti ca da eletricidade edo magnetismo produziu a Segunda /evolu$o 0ndustrial1 aindustria, at ento tocada a carvo e vapor, passou afuncionar com a$o, eletricidade e magnetismo.

    energia eltrica demonstrou"se segura de mane(ar, limpa,barata quando e&trada das quedas d2gua, utilizvel emmotores, na produ$o de calor e luz, nas telecomunica$3es

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    e na cria$o de milh3es de dispositivos eletromagnticos "das campainhas caseiras at os computadores e rob!s.

    CAR A !"#TRICA $%$% Th&' & (18*6 - 19+,)

    4ualquer tipo de matria formada por tomos . 5stes soto min sculos que nenhum microsc+pio comum permite v-"los. 'ma leira de dez milh3es de tomos no chega a medirum milmetro. ontudo, os tomos no so as menorespartculas da matria1 eles pr+prios se comp3em de partculasainda menores, chamadas partculas subat!micas. 6o centrode todo tomo e&iste um con(unto formado por dois tipos departculas1 os prtons e os nutrons . 5sse con(unto departculas o n cleo do tomo. 7 volta deste n cleo, como sefossem satlites, giram os eltrons , partculas em movimentopermanente. s tra(et+rias desses eltrons se organizam emcamadas sucessivas chamadas +rbitas eletr!nicas.*s pr+tons do n cleo e os eltrons das +rbitas se atraementre si. esta for$a de atra$o recproca chamamos de foraeltrica . # a for$a eltrica que mantm os eltrons girando 8volta dos pr+tons do n cleo. Sem ela, os eltrons seperderiam no espa$o e os tomos no e&istiriam.*s eltrons, entretanto, repelem outros eltrons e os pr+tonsrepelem outros pr+tons. 9izemos, por isto, que as partculascom carga igual se repelem e as partculas com carga opostase atraem. onvencionou"se chamar a carga dos pr+tons depositiva :;< e as carga dos eltrons de negativa :"

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    ROC!..O. D!!"!TRI/AO

    0illia' il er2 (1*++ - 16,3)

    # possvel eletrizar um corpo. Para isso, necessrio fazer com que o n mero deeltrons se torne diferente do n mero depr+tons. Se o n mero de eltrons for maiorque o n mero de pr+tons, o corpo estareletrizado negativamente= se o n mero deeltrons for menor que o de pr+tons, eleestar eletrizado positivamente. eletriza$o pode ocorrer de tr-s modos1 poratrito, por contato ou por indu$o.

    travs do atrito, podemos transferir umagrande quantidade de cargas eltricas deum ob(eto para outro. a$o mec)nicaprovoca uma transfer-ncia de eltrons entreos ob(etos. quele cu(os eltrons esto maisfracamente ligados ao n cleo cedereltrons ao outro, que ca negativamentecarregado.

    eletriza$o por contato consiste em

    encostar um ob(eto ( eletrizado num outro,eletricamente neutro. cargas iro seredistribuir entre os dois ob(etos, eletrizandoo corpo neutro com cargas de mesmo sinaldo eletrizado.6a eletriza$o por indu$o, a eletriza$o deum condutor neutro ocorre por simplesapro&ima$o de um corpo eletrizado, semque ha(a contato entre eles. s cargas doob(eto condutor neutro so separadas pelaapro&ima$o do corpo eletrizado, cando ascargas de mesmo sinal do indutor o maisdistante possvel dele. Para manter o ob(etoinduzido eletrizado, mesmo ap+s oafastamento do indutor, devemos ligar olado mais distante 8 terra.

    "!I D!

    COU"OM4

    Charle A% C&5l&' (1738 - 18,6)

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    s for$as entre cargas eltricas so for$as de campo, isto ,for$as de a$o 8 dist)ncia, como as for$as gravitacionais:com a diferen$a que as gravitacionais so sempre for$asatrativasamos dizer que, quandoum corpo q est eletricamente carregado, cria"seem todo o espa$o circundante uma situa$onova, diferente da que e&istia quando q estavadescarregado. * fato de eletrizarmos esse corpomodi ca as propriedades do espa$o que ocircunda. *utro corpo eletricamente carregado:q ?

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    * campo eltrico gerado pela carga q num pontoP e&iste independentemente de haver em umcorpo carregado. 4uando colocamos nesse pontoP um corpo carregado, a for$a que passa a agirsobre ele devida ao campo eltrico que (pree&istia ali, e no a uma a$o direta, 8dist)ncia, do corpo q sobre o segundo corpo.

    OT!NCIA"!"#TRICO

    4e a'i Fra li (17,6 - 179,)

    ! er ia &2e cial el:2rica0magine dois ob(etos eletrizados, com cargas demesmo sinal, inicialmente afastados. Para apro&im"los, necessria a a$o de uma for$a e&terna, capazde vencer a repulso eltrica entre eles. * trabalhorealizado por esta for$a e&terna mede a energiatransferida ao sistema, na forma de energia potencialde intera$o eltrica. 5liminada a for$a e&terna, osob(etos afastam"se novamente, transformando aenergia potencial de intera$o eltrica em energiacintica 8 medida que aumentam de velocidade. *aumento da energia cintica corresponde e&atamente8 diminui$o da energia potencial de intera$o eltrica.

    &2e cial el:2ric&om rela$o a um campo eltrico, interessa"nos a

    capacidade de realizar trabalho, associada ao campoem si, independentemente do valor da carga ! colocada num ponto desse campo. Para medir essacapacidade, utiliza"se a grandeza potencial eltrico .Para obter o potencial eltrico de um ponto, coloca"se

    nele uma carga de prova ! e mede"se a energiapotencial adquirida por ela. 5ssa energia potencial proporcional ao valor de ! . Portanto, o quociente entrea energia potencial e a carga constante. 5ssequociente chama"se potencial eltrico do ponto.

    Di;ere

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    Asicamente, a diferen$a de potencial que interessa,pois corresponde ao trabalho da for$a eltrica porunidade de carga.

    CA ACITOR!. Michael Faraday (1791 - 1867)

    5ste componente eletr!nico destinado a armazenarcargas eltricas e constitudo por dois condutores

    separados por um isolante1 os condutores sochamados armaduras :ou placas< do capacitor e oisolante o dieltrico do capacitor. ostuma"se darnome a esses aparelhos de acordo com a forma de suasarmaduras. ssim temos o capacitor plano, capacitorcilndrico, capacitor esfrico, etc. * dieltrico pode serum isolante qualquer como o vidro, a para na, o papele muitas vezes o pr+prio ar.

    quantidade de carga armazenada na placa de umcapacitor diretamente proporcional 8 diferen$a depotencial entre as placas. * quociente entre carga :4< ediferen$a de potencial :'< ento uma constante paraum determinado capacitor e recebe o nome decapacit"ncia :

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    5m alguns tipos de tomos, especialmente os quecomp3em os metais " ferro, ouro, platina, cobre, prata eoutros ", a ltima +rbita eletr!nica perde um eltron comgrande facilidade. Por isso seus eltrons recebem o nomede eltrons livres .5stes eltrons livres se desgarram das ltimas +rbitaseletr!nicas e cam vagando de tomo para tomo, semdire$o de nida. %as os tomos que perdem eltronstambm os readquirem com facilidade dos tomosvizinhos, para voltar a perd-"los momentos depois. 6ointerior dos metais os eltrons livres vagueiam por entreos tomos, em todos os sentidos.9evido 8 facilidade de fornecer eltrons livres, os metaisso usados para fabricar os os de cabos e aparelhoseltricos1 eles so bons condutores do Bu&o de eltronslivres.

    C outras subst)ncias " como o vidro, a cer)mica, oplstico ou a borracha " no permitem a passagem doBu&o de eltrons ou dei&am passar apenas um pequenon mero deles. Seus tomos t-m grande di culdade emceder ou receber os eltrons livres das ltimas camadaseletr!nicas. So os chamados materiais isolantes, usadospara recobrir os os, cabos e aparelhos eltricos.5ssa distin$o das subst)ncias em condutores e isolantesse aplica no apenas aos s+lidos, mas tambm aoslquidos e aos gases. 9entre os lquidos, por e&emplo, so

    bons condutores as solu$3es de cidos, de bases e desais= so isolantes muitos +leos minerais. *s gases podemse comportar como isolantes ou como condutores,dependendo das condi$3es em que se encontrem.

    CORR!NT!!"#TRICA

    A dr:-Marie A' >re (177* - 1836)

    corrente eltrica um movimento ordenado decargas elementares.

    corrente eltrica pode ser um simples (ato departculas no vcuo, como acontece num cinesc+piode D>, em que um fei&e de eltrons lan$ado contra atela. 6o entanto, na maioria dos casos, a correnteeltrica no ocorre no vcuo, mas sim no interior deum condutor. Por e&emplo, aplicando uma diferen$ade potencial num o metlico, surge nele umacorrente eltrica formada pelo movimento ordenadode eltrons.6o se pode dizer que todo movimento de cargas

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    eltricas se(a uma corrente eltrica. 6o o metlico,por e&emplo, mesmo antes de aplicarmos a diferen$ade potencial, ( e&iste movimento de cargas eltricas.

    Dodos os eltrons livres esto em movimento, devido 8agita$o trmica. 6o entanto, o movimento ca+tico eno h corrente eltrica.4uando aplicamos a diferen$a de potencial, essemovimento ca+tico continua a e&istir, mas a ele sesobrep3e um movimento ordenado, de tal forma que,em mdia, os eltrons livres do o passam a sedeslocar ao longo deste. # assim que se forma acorrente eltrica.

    I"?A. ! 4AT!RIA. Ale a dr& @&l2a (17+* - 18=7)

    5m EF??, ap+s alguns anos de constante e&perimenta$o,um professor secundrio de Pavia, na 0tlia, fez importantedescoberta. lessandro >olta descobriu que empilhandoalternadamente discos de metais diferentes :como prata ezinco, prata e cobre, ou cobre e chumbo< e entremeando

    estes discos metlicos com discos de Banela embebidosem gua e sal ou em vinagre, a pilha de discos produziaeletricidade.Sempre que metais diferentes forem colocados em contatoatravs de um lquido salgado ou cido :o vinagre, pore&emplo

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    metlico, os eltrons e&cedentes do zinco Buiro para ocobre atravs do o. 5m outras palavras, a pilha bombeiacorrente eltrica pelo o.

    s pilhas lquidas de >olta, difceis de transportar, foramho(e substitudas pelas pilhas secas. 6esta, um basto decarvo imerso em camadas pastosas de di+&ido demangan-s e cloreto de am!nia. * con(unto lacrado numacarca$a de zinco. H uma lenta rea$o qumica, que produzuma diferen$a de potencial. 4uando colocamos em contatoo carvo e o zinco, atravs de um o, a corrente Bui, comona pilha mida de volta.6as pilhas, a rea$o qumica que produz a separa$o decargas no reversvel. Sendo assim, uma vez esgotadosos reagentes dessa rea$o, as pilhas @acabam@ e nopodem ser recarregadas. C na bateria de autom+vel, que tecnicamente chamada de acumulador, esse processo reversvel e, por isso, ela pode ser recarregada.

    R!.I.T NCIA!"#TRICA

    5 2aB R% irchh& (18=+ - 1887)

    4uando uma corrente eltrica estabelecida em umcondutor metlico, um n mero muito elevado deeltrons livres passa a se deslocar nesse condutor.6esse movimento, os eltrons colidem entre si etambm contra os tomos que constituem o metal.Portanto, os eltrons encontram uma certa di culdadepara se deslocar, isto , e&iste uma resist-ncia 8passagem da corrente no condutor. Para medir essaresist-ncia, os cientistas de niram uma grandeza quedenominaram resistncia eltrica .Aatores que inBuenciam no valor de uma resist-ncia1E< resist-ncia de um condutor tanto maior quanto

    maior for seu comprimento.I< resist-ncia de um condutor tanto maior quantomenor for a rea de sua se$o reta, isto , quantomais no for o condutor.J< resist-ncia de um condutor depende do materialde que ele feito.

    !;ei2& &5le'm condutor metlico, ao ser percorrido por umacorrente eltrica, se aquece. 6um ferro de passarroupa, num secador de cabelos ou numa estufaeltrica, o calor produzido pela corrente queatravessa um o metlico.

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    5sse fen!meno, chamado efeito #oule , devido aoschoques dos eltrons contra os tomos do condutor.5m decorr-ncia desses choques dos eltrons contra ostomos do retculo cristalino, a energia cintica mdiade oscila$o de todos os tomos aumenta. 0sso semanifesta como um aumento da temperatura docondutor.

    Medida da e er ia el:2rica6a entrada de eletricidade de uma resid-ncia, e&isteum medidor, instalado pela companhia de eletricidade:procure observar o medidor de sua resid-ncia

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    resist-ncias se(am diferentes

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    omo vimos, a corrente eltrica formada poreltrons livres em movimento organizado. energiaeltrica transportada pela corrente nada mais doque a energia cintica dos eltrons. ssim, noscircuitos eltricos, a energia cintica dos eltronslivres pode transformar"se em energia luminosa ouem energia cintica dos motores, por e&emplo.

    o percorrer o circuito, do p+lo negativo da pilhaat o p+lo positivo, os eltrons livres perdemtotalmente a energia que transportavam. 5 sem areposi$o dessa energia no seria possvel aperman-ncia de uma corrente eltrica.

    fun$o de uma pilha , portanto, fornecer aenergia necessria aos eltrons livres do o, paraque eles permane$am em movimento.9entro da pilha, os eltrons adquirem energia aoserem levados do p+lo positivo ao negativo. ochegarem ao p+lo negativo, movimentam"senovamente pela parte e&terna do circuito atalcan$arem o p+lo positivo, e assimsucessivamente.

    o levar um certo n mero de eltrons do p+lopositivo para o negativo, a pilha cede a eles umacerta quantidade de energia. * valor da energiaque esses eltrons recebem, dividido pelaquantidade de carga que eles t-m, a tenso

    eltrica e&istente entre os p+los da pilha. 6as pilhascomuns, esse valor E,N volt.5m geral, um circuito eltrico constitudo por umcon(unto de componentes ligados uns aos outros econectados aos p+los de um gerador. 'ma bateriade carro ou uma pilha, pode funcionar comogerador.

    Eletro a!netis o

    !"!TROMA N!TI.MO

    ?a Chri 2ia Oer 2ed (1771 - 18*1)

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    t o ano de EFI?, os cientistas pensavam que osfen!menos eltricos e magnticos eram totalmenteindependentes, isto , que no havia qualquer rela$oentre eles. 6esse ano, o fsico dinamarqu-s Hans

    hristian *ersted, professor da 'niversidade deopenhague, realizou uma e&peri-ncia que se tornoufamosa por alterar completamente essas idias1

    " 'm o retilneo :no qual nOatiilde=o havia correnteeltrica< foi colocado pr+&imo a uma agulha magntica,orientada livremente na dire$o norte"sul=" Aazendo"se passar uma corrente no o,, observou"seque a agulha se desviava=" 0nterrompendo"se a corrente no o, a agulha voltava ase orientar na dire$o norte"sul.Portanto, a corrente eltrica no o atuou sobre a agulhamagntica de maneira semelhante a um m que fossecolocado pr+&imo 8 agulha. 5m outras palavras, acorrente eltrica estabeleceu um campo magntico noespa$o em torno dela, e esse campo foi o agenteresponsvel pelo desvio da agulha magntica. omo (sabemos que a corrente eltrica constituda por cargaseltricas em movimento, podemos tirar a seguinteconcluso1 cargas eltricas em movimento :correnteeltrica< criam, no espa$o em torno delas, um campomagntico.

    O. O"O. D! UM GM Ce ar "a22e (19=+ - )

    H sculos, o homem observou que determinadaspedras t-m a propriedade de atrair peda$os de ferroou interagir entre si. 5ssas pedras foram chamadasde ms e os fen!menos, que de modo espont)neose manifestam na 6atureza, foram denominadosfen!menos magnticos.'m m em forma de barra tem dois p+los1 sul enorte, em torno dos quais h um campo magntico.*s ms podem ser permanentes ou temporrios e osmateriais utilizados em cada tipo diferem entre si.'m material ferromagntico pode ser transformadoem um m quando colocado na parte central de umabobina eltrica ou solen+ide, ao se passar umacorrente de grande intensidade atravs doenrolamento. 9e acordo com a composi$o, omaterial receber seu magnetismo depois que acorrente tiver sido cortada. ms permanentes so

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    fabricados a partir de materiais duros tais como a$o,nquel e cobalto. lguns materiais ret-m pouco ounenhum magnetismo ap+s a corrente ter sidocortada.

    o tentarmos apro&imar o p+lo norte de um m dop+lo norte de outro m, notaremos que haver umafor$a magntica de repulso entre esses p+los. 9omesmo modo, notaremos que h uma for$a derepulso entre os p+los sul de dois ms, enquantoque entre o p+lo sul e norte haver uma for$a deatra$o magntica. /esumindo1 P+los magnticos demesmo nome se repelem e p+los magnticos denomes diferentes se atraem.*s p+los de um m so inseparveis. Se voc-quebrar ao meio um m em forma de barra, as duasmetades obtidas sero ms completos. Por mais quevoc- quebre, nunca obter um m com um nicop+lo.

    CAM O MA N#TICOCRIADO ORCONDUTOR!.

    O22& @& 5eric e (16,= -1686)

    Ca' & 'a :2ic& criad& &r 5' c& d52&r re2ilH e&* campo magntico produzido pela corrente eltrica emum o retilneo depende basicamente de dois fatores1 daintensidade da corrente e da dist)ncia ao o. 4uanto maiorfor o valor da corrente, maior ser o campo magnticocriado por ela. Por outro lado, quanto maior for a dist)nciaao o, menor ser o valor do campo magntico. s linhasdo campo magntico so circulares, centradas no o.* sentido das linhas de campo magntico pode ser obtidopela regra da mo direita 1 segure o condutor com a suamo direita, de maneira que o dedo polegar aponte osentido da corrente. *s seus dedos apontaro no sentidodas linhas de campo.

    Ca' & 'a :2ic& & ce 2r& de 5'a e iraSe o condutor tiver forma circular, ele se denomina umaespira . * campo magntico no centro de uma espira,depende do raio do crculo e da intensidade da correnteeltrica. 4uanto maior a corrente, maior o valor do campo.4uanto maior o raio da espira, menor o valor do campo.*bserve que as linhas de indu$o se concentram nointerior do crculo e continua valendo a regra da modireita para a determina$o do seu sentido.

    Ca' & 'a :2ic& de 5' &le ide ( & i aJ

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    ele2r&H'E)'ma bobina, ou solen+ide, constituda por um oenrolado vrias vezes, tomando uma forma cilndrica. adauma das voltas do o da bobina uma espira.Gigando"se as e&tremidades da bobina a uma bateria, isto, estabelecendo"se uma corrente em suas espiras, essacorrente cria um campo magntico no interior dosolen+ide. Seu valor, ao longo do ei&o central, depende daintensidade da corrente eltrica, do n mero de espiras e docomprimento do solen+ide.Para saber qual das e&tremidades de um solen+ide o p+lonorte, voc- pode aplicar a regra da mo direita, da mesmamaneira que fez com o o condutor e com a espira.

    intensidade de um eletrom depende tambm dofacilidade com que o material em seu interior magnetizado. maior parte dos eletroms so feitos deferro puro, que se magnetiza facilmente.*s eletroms so utilizados nas campainhas eltricas,telgrafos, telefones, ampermetros, voltmetros, etc.

    FORA MA N#TICA $5li5 R% O e hei'er (19,+ - 1967)

    * campo magntico capaz de e&ercer for$as noapenas sobre mas, mas tambm sobre condutorespercorridos por correntes eltricas.

    for$a gerada a soma das pequenas for$as que ocampo magntico e&erce sobre cada eltron emmovimento. 6o , porm, necessrio que os eltronseste(am dentro do o para que sofram a a$o do campomagntico. 0sso tambm ocorre quando eles esto noe&terior e se movem livremente.5m geral, cada partcula carregada e em movimentosofre a a$o de uma for$a e&ercida pelo campomagntico. 5ssa for$a grande quando a partcula sedesloca perpendicularmente 8s linhas de campo, e igual a zero quando a partcula se move na mesmadire$o do campo magntico. dire$o da for$a perpendicular tanto 8 dire$o do movimento como 8 docampo magntico.

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    for$a que um campo magntico e&erce sobre umcondutor percorrido por corrente pode ser utilizada pararealizar trabalho. # o que ocorre nos motores eltricos,que transformam energia eltrica em energia mec)nica.5ssa for$a tambm usada para fazer funcionar umagrande variedade de aparelhos eltricos de medida,como ampermetros e voltmetros.

    FORA !NTR! CORR!NT!.ARA"!"A.

    Maria % Mayer (19,6 - 197=)

    * estudo do campo magntico iniciou"se com adescoberta de *ersted de que uma corrente eltricaaplica for$as num im. 5m seguida, mpQre mostrouque os ms aplicam for$as nas correntes eltricas. *passo seguinte foi a comprova$o de que duascorrentes eltricas tambm interagem.5&perimentalmente, observa"se que dois os paralelosse atraem quando atravessados por correntes com omesmo sentido, e se repelem quando as correntes t-msentidos contrrios.Suponhamos dois condutores retilneos e paralelos,conduzindo as correntes i E e i I de mesmo sentidos: gura I

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    M!DIDOR!. D!CORR!NT!! T!N.O

    Th&'a A% !di & (18+7 - 1931)

    * conhecimento do efeito magntico da corrente eltricapossibilitou a constru$o de aparelhos medidores queutilizassem ponteiros. gura ao lado mostra o arran(obsico de um medidor desse tipo1 um eletroma :bobinam+vel

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    nesse circuito, no h qualquer passagem de corrente, eo ponteiro do instrumento indica intensidade zero.Se, porm, apro&imarmos da bobina um dos p+los de umm, o ponteiro do ampermetro sofrer um desvio,revelando que uma corrente percorre o circuito. 4uando om pra, o ponteiro retorna a zero, assim permanecendoenquanto o m no voltar a se mover.Pudemos, portanto, criar uma corrente nesse circuito semusar pilhas, baterias ou outros dispositivos semelhantes.

    s correntes que geramos recebem o nome de correntesinduzidas, e esse fen!meno chamado indu$oeletromagntica.

    !RADOR!. Michael Faraday (1791 - 1867)

    * gerador de corrente alternada uma aplica$o daindu$o eletromagntica. Por meio desse dispositivo,consegue"se converter energia mec)nica em energiaeltrica.'m gerador de corrente alternada constitudobasicamente de uma espira :ou um con(unto de espirasamos considerar um circuito fechado na forma de umaespira retangular. 0magine que esse circuito este(a imersonum campo magntico uniforme. Se deslocarmos a espirapara a direita, o Bu&o magntico que ela interceptaaumentar, e essa varia$o gerar uma corrente induzidanessa espira. * sentido da corrente induzida na espira talque o campo magntico criado por ela tende a deter aapro&ima$o da espira, ou se(a, sentido anti"horrio.

    fastando"se a espira, obtm"se o efeito inverso1 diminui"se o n mero de linhas de campo que atravessam a espira.6essa situa$o tambm ser induzida uma correnteeltrica na espira, com um sentido tal que o campomagntico criado por ela procura @impedir@ o afastamentoda espira, ou se(a, sentido horrio.* sentido da corrente eltrica induzida, previsto pela lei deGenz, indica que, para obtermos corrente eltrica na espira,

    temos que vencer uma certa resist-ncia, ou se(a, temosque realizar um trabalho. 6a espira temos a transforma$ode energia mec)nica :movimento do m< em energiaeltrica :corrente na espira

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    Aen!menos muito diferentes entre si, como o som, a luz,os sinais de rdio e os terremotos, t-m em comum acaracterstica de serem ondas. 9e fato, costumamosfalar em ondas sonoras, ondas luminosas, ondas de rdioe ondas ssmicas. * conceito de onda bastanteabrangente, pois utilizado em todos os campos daAsica.4uando (ogamos uma pedra na gua, forma"se, no pontoem que ela cai, uma perturba$o em forma de crculoque se alarga com o passar do tempo1 sobre a superfcieda gua criada uma onda que se propaga rumo aoe&terior. 6o entanto, o movimento dessa perturba$o,que vai alcan$ando pontos cada vez mais distantes, noconstitui um transporte de matria.Podemos comprovar esse fato observando como umafolha ou um peda$o de corti$a se movem nessa situa$o.5les no so transportados pela onda ao e&terior, masapenas oscilam para cima e para bai&o, permanecendono mesmo ponto em que se encontravam antes deserem atingidos pela perturba$o.Para constatar que as ondas no transportam matria,podemos fazer oscilar a e&tremidade de uma corda presana ma$aneta de uma porta. Sobre a corda, cria"se umaperturba$o que se distancia do ponto em que teveorigem. ada pequeno trecho da corda se move paracima e para bai&o, sem porm abandonar

    de nitivamente sua pr+pria posi$o de equilbrio.

    DIFRAO Chri 2iaa ?5y e (16=9 - 169*)

    onsideremos que uma onda, propagando"se nasuperfcie da gua, encontre um obstculo dotado deestreita abertura, como mostra a gura ao lado.*bservamos que a parte da onda que no foiinterrompida no se mantm em linha reta. o passarpela abertura a onda se espalha em todas as dire$3es.4uando isto acontece, dizemos que houve difra$o daonda.* fen!meno da difra$o somente ntido quando asdimens3es da abertura ou do obstculo forem da ordemde grandeza do comprimento de onda da ondaincidente.

    difra$o ocorre com qualquer tipo de onda. 6as ondassonoras, por e&emplo, permite que escutemos a voz deuma pessoa que nos chama, mesmo que esta pessoa

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    este(a atrs de um obstculo.om a luz tambm ocorre a difra$o, porm mais difcil

    percebermos a difra$o de ondas luminosas, porque osobstculos e aberturas em que a luz incide sonormalmente bastante grandes em rela$o ao seucomprimento de onda. 5ntretanto, se zermos a luzpassar por orifcios cada vez menores, como o orifciofeito pela ponta de um al nete em um carto,observaremos que a luz sofrer difra$o ao passar poresse orifcio.

    difra$o e&plicada pelo Princpio de Hu gens1quando os pontos de uma abertura ou de um obstculoso atingidos pela frente de onda eles tornam"se fontesde ondas secundrias que mudam a dire$o depropaga$o da onda principal, contornando oobstculo.

    INT!RF!R NCIA Th&'a P&5 (1773 - 18=9)

    interfer-ncia um fen!meno tpico das ondas. Podemosobserv"la, por e&emplo, num tanque de gua em que seproduzem ondas por meio de duas pontas que tocamperiodicamente e sincronizadas a superfcie da gua.

    omo resultado, forma"se na superfcie um padrocaracterstico, que denominamos %gura de interferncia .

    o longo de certas linhas as duas perturba$3es serefor$am, ou se(a, interferem de modo construtivo. olongo de outras linhas, as duas perturba$3es se anulam,ou se(a, interferem de modo destrutivo.

    Dambm podemos obter guras de interfer-ncia com aluz. Para isso, fazemos um fei&e de luz passar atravs deduas fendas vizinhas muito estreitas. 9as duas fendasemergem dois fei&es difratados, que interferem entre si eso interceptados por uma tela. Se o fei&e de luz deuma s+ cor, formam"se sobre a tela regi3es claras eescuras, alternadas. s regi3es claras so aquelasatingidas pelas duplas cristas e duplos vales, ou se(a,regi3es onde as ondas luminosas interferemconstrutivamente. s regi3es escuras correspondem aregi3es atingidas por uma crista e um vale, ou se(a,

    regi3es onde as ondas luminosas se interferemdestrutivamente. * padro de fai&as de fai&as de luzpro(etado na tela chamado fran&as de interferncia .

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    interfer-ncia da luz foi inicialmente demonstrada por Dhomas Toung, em EF?U.

    O"ARI/AO $& e h ay-"5 ac (1778 - 18*,)

    polariza$o uma propriedade das ondaseletromagnticas, inclusive da luz , que con na a onda aum nico plano de vibra$o. luz natural no estpolarizada, o que signi ca que se pudssemos olhar defrente um raio de luz veramos o vetor eltrico vibrandoigualmente em todas as dire$3es perpendiculares aoraio.6o caso da luz esse comportamento pode ser percebidocom o uso de materiais polarizadores. 9ois polarizadoresno mesmo plano, estando um em rota$o, podemproduzir escurido em determinados )ngulos.* primeiro polarizador que a luz encontra permite apassagem apenas da radia$o que vibra em uma

    dire$o particular. Se o segundo polarizador colocadode forma a permitir a passagem apenas da luz que vibrana dire$o perpendicular 8quela dire$o particular,ento nenhuma luz transmitida pelo primeiro polarizadorser capaz de passar pelo segundo.*s polaroides basicamente so constitudos de umacamada de pequenos cristais de iodo sulfato de quininadispostos entre duas capas de plstico. *s mencionadoscristais t-m forma alongada, e todos esto orientadospreviamente na mesma dire$o com a(uda de umintenso campo eltrico. Por esse motivo o polaroide s+dei&a passar luz num plano.*s polaroides so utilizados em instrumentos delaborat+rio, e tambm para evitar o ofuscamentoproduzido pela incid-ncia da luz solar nos vidros doscarros. 6a praia, a utiliza$o de lentes polarizadoras nos+culos de sol permite que parte da luz incidente sobre alente se(a absorvida, diminuindo o e&cesso deilumina$o.

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    ONDA.!"!TROMA N#TICA.

    $a'e C% Ma ell (1831 - 1879)

    * rdio e a televiso funcionam gra$as a ondaseletromagnticas. 6uma esta$o de rdio, ou televiso,e&istem os transmissores e uma antena. antena umcondutor de corrente eltrica, cu(os eltrons e&ecutamum movimento vibrat+rio, com determinadafreqV-ncia. 5sse movimento produzido pelos circuitosdos transmissores. * movimento vibrat+rio dos eltronscria as ondas eletromagnticas caractersticas daquelaesta$o e que se propagam em todas as dire$3es doespa$o.

    6o aparelho de rdio, ou televiso, tambm e&istemcircuitos e uma antena. 6a antena receptora oseltrons tambm t-m movimento vibrat+rio, de mesmafreqV-ncia que os eltrons da antena transmissora.5sse movimento produzido pelas ondaseletromagnticas captadas pela antena.*s eltrons da antena transmissora produzem a onda eesta faz os eltrons da antena receptora vibrarem coma mesma freqV-ncia.

    s ondas eletromagnticas so dois camposperpendiculares variveis, um eltrico e outromagntico, que se propagam. 5ssa propaga$o podeocorrer no vcuo e em determinados materiais.

    omo e&emplo de ondas eletromagnticas, podemoscitar as ondas de rdio, as ondas de televiso, as ondasluminosas, as microondas, os raios W e outras. 5ssasdenomina$3es so dadas de acordo com a fontegeradora dessas ondas e, em geral, correspondem adiferentes fai&as de freqV-ncias.6o vcuo, todas as ondas eletromagnticas propagam"se com a velocidade de J??.??? LmXs.

    MO@IM!NTO?ARMLNICO

    0&l; a a5li (19,, - 19*8)

    6a vida cotidiana, os movimentos harm!nicos so bastantefreqVentes. So e&emplos disso os movimentos de umamola, de um p-ndulo e de uma corda de violo.

    ada um desses movimentos oscilat+rios realizam

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    movimentos de vaivm em torno de uma posi$o deequilbrio, e so caracterizados por um perodo e por umafreqV-ncia. * perodo o tempo que o ob(eto gasta pararealizar uma oscila$o completa :ou se(a, um movimentocompleto de ida e volta< e a freqV-ncia o n mero deoscila$3es na unidade de tempo.* estudo desse movimento costuma ser feito a partir domovimento circular e uniforme. Para isso consideremosuma partcula em movimento circular e uniforme numacircunfer-ncia. Aa$amos a pro(e$o do movimento circularsobre o ei&o abai&o. *bservamos que enquanto a partculadesloca"se na circunfer-ncia a pro(e$o desloca"se entre ose&tremos da oscila$o. * movimento da pro(e$o ummovimento harm!nico simples.6a oscila$o de uma mola, a velocidade anula"se nasposi$3es e&tremas e m&ima ao passar pela posi$ocentral. # um movimento variado, mas no uniformementevariado, pois a acelera$o no constante, variando deponto a ponto na tra(et+ria da mola.

    F!NLM!NO..ONORO.

    Ale a dre raha 4ell (18+7 - 19==)

    Dodos os sons so produzidos por corpos que vibram.*s sons podem ser gerados por vibra$3es de cordas,como num violo. # o que acontece tambm numpiano1 quando pressionamos uma tecla, um pequenomartelo percute uma corda esticada, e esta come$a aoscilar. 6um tambor, a vibra$o de uma membrana=nos instrumentos de sopro :corneta, Bauta, etc.

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    !F!ITO DO "!R Chri 2ia $% D& ler (18,3 - 18*3)

    9enomina"se efeito 9oppler a altera$o da freqV-ncianotada pelo observador em virtude do movimentorelativo de apro&ima$o ou afastamento entre umafonte de ondas e o observador.5mbora se trate de um fen!meno caracterstico dequalquer propaga$o ondulat+ria, o efeito 9opplersonoro mais comum em nosso cotidiano.4uando um autom+vel apro&ima"se de n+s buzinando,percebemos o som da buzina mais agudo :maiorfreqV-ncia< do que perceberamos se o veculoestivesse em repouso. Por outro lado, quando oautom+vel afasta"se buzinando, percebemos um sommais grave :menor freqV-ncia< do que perceberamosse o veculo estivesse em repouso.9esenhando as frentes de onda, percebe"se que quemest 8 direita da fonte recebe, num certo tempo, umn mero maior de ondas. 6esse caso, a freqV-ncia dosom se torna maior, isto , produz um som mais agudo.Para quem est 8 esquerda o n mero de ondas diminui,o que diminui a freqV-ncia torna o som mais grave.# possvel observar o efeito 9oppler no apenas com osom, mas com qualquer outro tipo de onda, mesmocom a luz. 5m observa$3es astron!micas o efeito9oppler permitiu veri car que as gal&ias esto seafastando umas das outras com velocidades muitograndes, o que levou a concluso de que o 'niversoest em e&panso.

    "#tica

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    R!F"!QO TOTA"DA "U/

    0&l; a a5li (19,, - 19*8)

    'm fei&e de luz que se propaga na gua, por e&emplo,atinge a fronteira com o ar. 'ma parte da luz volta paraa gua, gerando um fei&e reBetido. * restante passapara o ar, gerando um fei&e refratado.* fei&e reBetido e o fei&e incidente formam )ngulosiguais com a dire$o normal. * fei&e refratado forma um)ngulo maior. Se aumentarmos o )ngulo de incid-ncia, ofei&e refratado se afastar mais da normal.

    umentando mais o )ngulo de incid-ncia, chegar umasitua$o em que o fei&e refratado ser quase paralelo 8superfcie. 6essa situa$o, quase toda a luz reBetida.

    umentando um pouco mais o )ngulo de incid-ncia, ofei&e refratado desaparece e toda a luz passa a serreBetida. 5sse fen!meno chama"se re'exo total .Para que a reBe&o total ocorra, so necessrias asseguintes condi$3es1" luz deve provir do meio mais refringgente :maisdenso< para o meio menos refringente :menos denso

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    bra +ptica foi descoberta h quase um sculo,mas o desenvolvimento de pesquisas sobre suaspropriedades s+ come$ou em EZNI. partir da,ela p!de ser aplicada em diversas reas doconhecimento.

    onhecidas tambm como tubos de luz, elas sonssimas, constitudas de vidro transparente,com alto grau de pureza e esticado at chegar a

    medir ?,N mm de di)metro. 'ma vidra$a feitacom esse vidro poderia ter at E Lm de espessurae ser perfeitamente transparente.

    interface n cleo"revestimento funciona como um espelho, reBetindo a luzcontinuamente. luz penetra numa das e&tremidades da bra, passa por dentrodela e atinge a outra e&tremidade, mesmo que a bra forme curvas. 6o importa adist)ncia, as bras +pticas levam informa$3es de uma parte 8 outra, quaseinstantaneamente, ou se(a, 8 velocidade da luz.

    4uando a luz passa de um meio para outro, como do ar para a gua, ela sofre umadeterminada refra$o, que provoca um desvio em sua tra(et+ria. 4uando umdestes meios um cilindro de vidro, dependendo do )ngulo de incid-ncia da luzsobre uma das e&tremidades do cilindro, podem ocorrer dois fen!menos1 se o raioluminoso atinge a e&tremidade com uma inclina$o muito grande, ao atravessar omeio de vidro sofre um desvio de tra(et+ria e escapa ao primeiro contato com aparede oposta= contudo, se incide de uma posi$o pr+&ima 8 do ei&o do cilindro, aoatravessar o meio de vidro sofre tambm uma refra$o, mas no atravessa asparedes do cilindro " ao contrrio, reBete"se nela, atinge a parede oposta e, assim,em ziguezagues sucessivos, vai sair pela outra e&tremidade do cilindro,

    e&perimentando apenas uma pequena redu$o em sua intensidade inicial. 5ssefen!meno, denominado reBe&o interna total, utilizado nas bras +pticas.

    'ma das utilidades da bra +ptica est na medicina1 ela pode captar e transmitir,sem distor$3es, uma imagem de uma e&tremidade a outra. H vrios tipos deendosc+pio que empregam essa propriedade das bras +pticas para e&amesvisuais do interior do corpo humano. 6eles, um tubo muito no e Be&vel contmdois fei&es de bras, um para iluminar a regio e outro para a visualiza$o. 5stetubo introduzido, por e&emplo, em uma veia do paciente e conduzido atravs dasartrias at chegar ao +rgo que se dese(a e&aminar. ssim, pode"se, por e&emplo,acompanhar o funcionamento do cora$o de um paciente.: tualmente, na medicina, a bra +ptica vem sendo substituda por micro c)merasde vdeo;! ada LtransponderL pode ser usado para codi&icar um Jnico &lu-o de dados de50 G#ps 800 canais digitais de vo; de 64 A#ps e diversas outras com#ina es! Fois LtranspondersL podem usar polari;a es di&erentes podendo assim usar a mesma &ai-a sem inter&er)ncia!>o=e em dia o canal dividido de acordo com o tempo primeiro uma estao depois a outra eassim por diante! sto c,amado de multiple-ao por diviso de tempo!$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$Transponders

    *m satlite contm um ou mais LtranspondersL cada 'ual escutando uma parte do espectroampli&icando o sinal de entrada e retransmitindo em outra &re'()ncia para evitar inter&er)ncia dosinal de entrada! Os &ei-es de transmisso podem ser #astante amplos iluminando uma partesu#stancial da super&%cie terrestre ou estreitos iluminando +reas com di:metro de centenas de'uilKmetros!

    $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$Transmisso

    " transmisso de uma mensagem independente da dist:ncia percorrida! *ma c,amadaintercontinental no custa mais para ser mantida do 'ue uma c,amada para o outro lado da rua!" ,a#ilidade de ad'uirir uma #anda passante imensa por per%odos pe'uenos de tempo atraentedevido / nature;a em ra=adas do tr+&ego de computadores! nviar uma &ita magntica em uma lin,atele&Knica de 56 A#ps leva 7 ,orasD enviar a mesma &ita usando um Jnico LtransponderL de satlitede 50 Gg#ps leva 30s!

    odas as esta es a#ai-o do &ei-e descendente podem rece#er a transmisso incluindo esta es piratas descon,ecidas pela operadora! "s implica es para a privacidade e-igem alguma &orma de

    criptogra&ia!Os satlites no so utili;ados apenas para tele&onia e transmisso de dadosD tam#m podem ser

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    empregados na di&uso direta de sinais de televiso para &inalidades domsticas!$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$Satlites Lanados

    O .Hncom2 lanado pela I"." em 1963 &oi o primeiro satlite de comunicao lanado paraestar no mesmo tipo de r#ita 'ue a terra!

    O " .$1 lanado pela I"." em sete de de;em#ro de 1966 &oi o primeiro satlite a usar atecnologia EFG"!O ". ." primeiro satlite #rasileiro &oi lanado em 8 de &evereiro de 1985! le est+operando em uma r#ita inclinada a 63 graus de longitude oeste! ada LtransponderL o&erece umalargura de #anda de 36 G>; e cada canal com 10 Matts de pot)ncia! ada satlite tem 28LtranspondersL na #anda para comunicao civil co#rindo regio leste! *m LtransponderL na #anda N para uso militar! " pot)ncia da #anda N su&iciente para co#rir toda a regio do "tl:ntico.ul da costa da &rica e uma parte da "nt+rtica! ada LtransponderL pode ser ocupado por 6 canaisde P alm de suportar at 2 mil liga es tele&Knicas simult:neas e mil,ares de canais decomunicao de dados! Firecionamento de LtranspondersL para atender o G O.* Bot)nciaQ 36d R Io seu lanamento pelo &oguete "riane o ". ." dei-ado numa r#ita inicial a 200'uilKmetros de altura tam#m con,ecida como r#ita de trans&er)ncia! " partir da% semprecontrolado por terra e o#edecendo /s leis da astronomia a m#ratel desenvolve uma srie demano#ras no ". ." at se apro-imar da sua posio dese=ada a 61 graus / oeste e a 36 mil'uilKmetros de dist:ncia da terra!$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

    plica!es da Comunicao via Satlite

    ransmisso de eleviso de .inal "#erto e Bor "ssinaturaampan,as de Bromoo de Pendasreinamento e "presenta es ducacionaisransmisso de Fadosn&ormao mpresarial

    Bro=etos GotivadoresFiscuss es

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    * telefone um aparelho utilizado para transmitir sons a dist)ncia,constitudo basicamente de dispositivos para converter ondas sonoras emondas eltricas " o microfone, para reverter esse processo " o receptor= ogancho que serve como interruptor= a campainha que d o sinal de que oaparelho est recebendo uma liga$o= e o disco, ou teclas, que selecionam otelefone com o qual se pretende estabelecer comunica$o.

    * transmissor contm duas partes importantes1 o diafragma no, de metal, eos gros de carvo. 4uando voc- fala no bocal, as ondas sonoras de sua vozfazem presso contra o diafragma movem"no para a frente e para trs. 5ssemovimento muda a resist-ncia dos gros de carvo :aumentando"a ediminuindo"a< centenas de vezes por segundo, o que acarreta em umavaria$o da corrente eltrica originria da esta$o central. 5ssa corrente Buipela linha indo at o dispositivo receptor de outro aparelho.* receptor contm um diafragma de a$o e um eletrom. 4uando o diafragmado dispositivo transmissor se movimenta para dentro, os gros de carvosofrem uma compresso. resist-ncia desses gros diminui e a correnteaumenta, fazendo com que o diafragma do dispositivo receptor se(amovimentado tambm para dentro. gora, quando o diafragma do dispositivo

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    transmissor se movimenta para fora, a corrente diminui e o diafragma dodispositivo receptor se movimenta tambm para fora.Portanto, quando uma pessoa fala num aparelho telef!nico, o n mero devibra$3es comunicadas ao diafragma do seu dispositivo transmissorcorresponde ao mesmo n mero de vibra$3es reproduzidas no dispositivoreceptor do outro aparelho.

    s primeiras centrais telef!nicas eram manuais1 cada aparelho telef!nicoligava"se, na central, a uma tomada situada em um painel= sobre essa tomadae&istia uma l)mpada. ssim que o usurio tirava o fone do gancho, esse fatoera acusado pela l)mpada, que acendia. * operador da mesa indagava qual on mero do aparelho pretendido e estabelecia a liga$o entre os doisaparelhos.

    central telef!nica funcionava em escala urbana da mesma forma que as

    atuais PRW fazem em escala restrita.5m EFFZ, lmon Rro\n Stro\ger idealizou o primeiro seletor automtico, umdispositivo eletromec)nico dotado de pequenos bra$os girat+rios capazes depercorrer um con(unto semicircular de contatos. * usurio, acionando essedispositivo por meio do disco do seu aparelho, conseguia selecionar oaparelho dese(ado1 era o m das centrais telef!nicas mane(adas poroperadores= nasciam assim as centrais telef!nicas automticas.

    s centrais telef!nicas foram, pouco a pouco, crescendo em volume ecomple&idade, 8 medida que aumentava o n mero de aparelhos telef!nicosem opera$o. * grande desenvolvimento da eletr!nica ampliou asperspectivas da telefonia. s partes eletromec)nicas do sistema telef!nicoacabaram sendo substitudas por dispositivos eletr!nicos que preenchiam asmesmas fun$3es.

    Como Funciona a Telefonia Fixa@Dele@ 8 S0]60A090SD^6 0

    Portanto D5G5 *%'60 _`* signi ca @ *%'60 _`* 90SD^6 0 @

    Por mais alto que agente fale, sempre haver um limite em que nossa voz serouvida. aso o meio de propaga$o se(a o ar, por e&emplo 1

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    necessidade que sentamos em fazer com que nossa voz fosse captadaindependente da dist)ncia levou o homem a inventar o @telefone@.

    @Aone@ 8 S0]60A0S*%

    Portanto D5G5A*65 signi ca @S*% 90SD^6 0 @5m EFN , ]rahham"Rell inventou um equipamento que lhe permitiu falar comum companheiro a uma dist)ncia apro&imada de N?m, sem que fosse precisogritar. 5stava, portanto, inventado o telefone.

    Gogo depois, algumas pessoas aderiram ao invento.

    omo vemos, a interliga$o entre todos os telefones come$ou a provocar umincoveniente 1

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    "" Para que fossem interligados N telefones eram necessrios E? os."" Se fossemos interligar Z telefones, pelo mesmo processo, teramos um totalde JN os.

    >oc- pode imaginar ento que este processo para se interligar os telefonesdeveria ser rapidamente revisto. 9everia haver algo que pudesse concentrartodos os telefones num ponto e da, interliga"los atravs de algum processo. Aoiento que surgiu a %5S D5G5A 60 .

    Se o dono do telefone quisesse falar com o dono do telefone A, a liga$o teriaque ser completada manualmente atravs de uma operadora.*corre que o interesse no telefone come$ou a tomar propor$3es maissigni cativas. %ais e mais pessoas foram adquirindo fones at que, por maisque se esfor$asse, a operadora ( no conseguia mais @Prestar um bomServi$o@.

    Surgiu ento o equipamento que faria o servi$o da telefonista, a 56D/ G D5G5A 60 'D*% D0 .

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    9ependendo da demanda telef!nica e da e&panso geogr ca do local,dimensiona"se a quantidade de centro de os necessria.5m astro lvesXR , por e&emplo, apenas uma D su ciente para atender atodos os clientes.

    5ntretanto, em SalvadorXR , cu(a demanda muito maior e distribuda ao longode sua e&tenso geogr ca, (usti ca"se a implanta$o de vrios 56D/*S 95A0*S.

    "" 'ma cidade pequena que comporta apenas uma central 1

    "" 'ma cidade maior que comporta J centrais 1

    "" 'ma cidade que comporta N centrais 1

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    Podemos notar que a quantidade de cabos troncos necessrias para interligar,uma a uma, as N centrais telef!nicas : E? cabos ao todo

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    Porm, a interliga$o entre cidades tornar"se"iam mais econ!micas serealizadas atravs de equipamentos de rdio. Podemos representar uma liga$otelef!nica, via rdio, entre duas cidades de grande demanda telef!nica, quetenham 56D/ 0S G* 0S, D 695% 5 D/^6S0D*.

    'ma liga$o entre Salvador e uma cidade dos 5' , seria basicamenterepresentada pelo seguinte esquema 1

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    Modems * modem :moduladorXdemodulador< uma inven$o antiga, mas aindafundamental para o mundo dos computadores. Ho(e, h modems rpidos,

    trabalhando a NU.U?? bps, mas muitos ainda se lembram dos antigos aparelhosque operavam a J?? bps. * interessante que, h uns cinco anos atrs,apenas uma pequena por$o dos computadores tinha a disponibilidade de ummodem. consolida$o da 0nternet e a e&ploso de transa$3es pela redeprovocou o surgimento de um enorme mercado para os modems e as fbricast-m respondido com um desenvolvimento sem precedentes.

    0nicia"se esta se$o perguntando"se sobre qual seria a maneira mais fcil defazer a comunica$o entre dois computadores distantes # claro que aresposta +bvia via linha telef!nica. 4uase todos t-m acesso a uma e ( e&isteuma so sticada rede de intercone&o propiciada pelas companhias telef!nicas.* problema reside no fato das linhas telef!nicas terem sido preparadas para otrfego da voz e no para os sinais digitais dos computadores. informa$odigital dos computadores precisa de ser convertida em sinais adequados para otrfego pela rede telef!nica p blica. * aparelho responsvel por essaconverso o modem.

    Ho(e em dia, a palavra modem tambm usada para designar dispositivosusados em transmisso e&clusivamente digital, como por e&emplo osdispositivos que recebem as informa$3es digitais originados em umcomputador e os adequam para uma linha telef!nica digital, como a 0S96:/ede 9igital de Servi$os 0ntegrados

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    Aigura E apresenta uma tpica cone&o usando modem, onde um usurioacessa um provedor 0nternet :0SP, @0nternet Service Provider@< atravs da redetelef!nica p blica :PSD6, @Public S\itch Delephone 6et\orL@

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    /ede Delef!nica P blica :PSD6< foi pro(etada para trabalhar na fai&a defreqV-ncias :Randa Passante " M< de J?? a J LHz. s informa$3es sotransmitidas atravs da linha telef!nica com o uso das varia$3es :modula$o D'P0, que em EZN? come$ou as transmiss3es em preto e branco.

    """"""""""""""""""""""""""""""""193, - O i 2e'a a52&' 2ic& de 2ele;& ia'm dia, na cidade de ansas, em EFFF, o agente funerrio lmon R. Stro\gerolhava com inve(a um aparatoso enterro que passava. Por que no tinha sidodele aquele fregu-s %ais tarde, ele soube, por um dos parentes1" @Dentei cham"lo, mas a telefonista dizia sempre que a sua linha estavaocupada@.

    inve(a de Stro\ger transformou"se em raiva quase incontrolvel." @*cupada 6o tive uma chamada durante todo o dia@ " trove(ou ele " *utroerro de alguma telefonista est pida. Se a ltima coisa a fazer, vou imaginarum meio de no haver necessidade de telefonistas @.6os poucos meses que se seguiram, Stro\ger fabricou um curioso aparelho.'sando uma cai&a comum de colarinho, a &ou al netes ao redor das paredesdela, cada um representando a linha de um assinante. 9entro da cai&a, ele

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    colocou um bra$o metlico numa barra central, de maneira que rodasse deal nete em al nete, quando atirado por um eletromagneto. este aparelho foiligado um telefone comum ao qual fora adicionado um boto de presso. adaimpulso do boto operava o magneto e movia o bra$o metlico, tinindo de umboto a outro.

    @Soletrando@ o devido n mero, Stro\ger estava certo de que poderia chamar apessoa diretamente, sem o uso do elemento humano " a telefonista. * povo riudo seu modelo, mas Stro\ger tirou uma patente e, com Coseph Harris, um

    (ovem negociante em roupas, formou uma companhia.Ainalmente, em EFZI, conseguiu uma chance para uma e&peri-ncia deinstala$o. 5m J de novembro desse ano, o sonho de Stro\ger tornou"serealidade, enquanto o povo at!nito de Ga Porta, 0ndiana :5stados 'nidos

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    continuamente ampliado.Ho(e, os orelh3es fazem parte da paisagem, oferecendo atravs da tecnologiade cart3es telef!nicos servi$os de 999 :9iscagem 9ireta 8 9ist)ncia

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    alta capacidade, em duas fai&as de freqV-ncia. *s troncos de microondas emvisibilidade direta permitem servi$os de telefonia, telegra a, tele&, fac"smiles,transmisso de programas de radiodifuso de alta delidade sonora e dateleviso a cores.%icroondas em tropodifuso# um sistema para vencer as grandes dist)ncias da regio amaz!nica, emreas de difcil acesso onde no seria vivel a implanta$o em visibilidade. 6ostroncos em tropodifuso :tcnica que utiliza o reBe&o das ondas na troposfera,camada inferior da atmosfera

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    e plane(amento geral das atividades de telecomunica$3es no pas, e&ercendo ocontrole acionrio das empresas do setor e reduzindo as concessionrias a umapor estado ou regio geoecon!mica. 5m EE de (ulho de EZ I, foi sancionada aGei N.Z I, que instituiu a poltica de e&plora$o de servi$os detelecomunica$3es e autorizou o Poder 5&ecutivo a constituir a

    Delecomunica$3es Rrasileiras S. . " Delebrs.""""""""""""""""""""""""""""""""197=S76 - N&Ba de &'i a

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    """"""""""""""""""""""""""""""""198+ - A !ra Di i2al* rpido desenvolvimento dos componentes eletr!nicos e da tecnologia dosmicroprocessadores causou mudan$as fundamentais nos equipamentos detelecomunica$3es, incluindo as centrais telef!nicas.* desenvolvimento dos circuitos integrados : 0s< e a cria$o do ontrole porPrograma rmazenado : P < no campo dos computadores representam ummarco na hist+ria da comuta$o.5m EZU? foi instalada, em carter e&perimental, a primeira P espacial domundo com U?? assinantes, numa cidade do estado de 0llinois, nos 5' .6o Rrasil, esta nova tecnologia s+ entrou em debate consistente EI anosdepois e a instala$o e&perimental de P s piloto foi autorizada, atravs deuma Portaria, em So Paulo, /io de Caneiro, Rraslia, Relo Horizonte, e Porto

    legre.5sta Portaria de niu a necessidade de abandonar a tecnologia espacial ouanal+gica, at ento adotada nas centrais P fabricadas no Rrasil, passandoimediatamente 8s P "Ds, que empregam uma tecnologia mais avan$ada doque as espaciais ou anal+gicas.5m ambas as centrais, a cadeia de controle feita por computador ouprocessador. %as enquanto na P "5 a tecnologia empregada na cadeia decone&o da diviso de espa$o e as informa$3es so cursadas de uma formaanal+gica, na P "D a tecnologia da cadeia de cone&o por diviso de tempo,ou temporal, utilizando a modula$o por pulsos e codi ca$o :P %< que umatcnica de transmisso digital.

    introdu$o da tecnologia digital no /io de Caneiro deu"se em (ulho de EZFY,com a assinatura entre Deler( e 65 Rrasil.5ntre as vantagens imediatas para os clientes esto a melhoria acentuada da

    qualidade e o acesso a servi$os telef!nicos adicionais nas centrais digitais.""""""""""""""""""""""""""""""""1987 - O52r& aH e e 2ra' a rede5m EZF , houve a reestrutura$o da rede de comunica$o da 6SA65D, emfun$o do grande n mero de pessoas conectadas a ela. Simultaneamente,pases aliados aos 5' puderam utilizar o sistema.""""""""""""""""""""""""""""""""199, - Tele;& ia Cel5larPioneira da telefonia no Rrasil, a cidade do /io de Caneiro foi tambm aprimeira a dispor do Sistema %+vel elular.

    inaugura$o do servi$o, com capacidade inicial de E? mil terminais, foi ummarco de destaque. Porm, a e&panso do celular s+ ocorreu depois de EZZI.* servi$o m+vel celular da Deler( cobria uma rea que inclua, alm da cidadedo /io de Caneiro, a Rai&ada Aluminense, 6iter+i, abo Ario, ngra dos /eis,Petr+polis, Deres+polis, R zios, %aca e ampos.>oc- sabe como funciona a Delefonia elular

    telefonia celular m+vel uma so stica$o e uma evolu$o dos antigossistemas de comunica$o via rdio, utilizados pelos departamentos depoliciais, bombeiros, seguran$a p blica, frotas de ta&i etc. diferen$a que,nestes sistemas, uma nica esta$o rdio base, com um transmissor de grandepot-ncia e um n mero limitado de canais :E? canais

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    6a telefonia celular, vrias 5sta$3es /dio Rase :clulas com transmissores ereceptores< so estrategicamente distribudas na rea que se pretende cobrir,formando clulas semelhantes a uma colmeia :da o nome @celular@