Conceitos e Metodologia de Elaboração e Gestão de...

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ELABORAÇÃO DE PROJETOS E CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO:DA TEORIA À PRÁTICA

Félix Andrade da SilvaEconomista e Especialista em Inovação Tecnológica

MÓDULO 02

Curitiba – PR / Nov.2014 Realização:

Conceitos e Metodologia de Elaboração e Gestão de

Projetos de CT&I

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Projeto é um esforço finito para criar algo único, inédito ou espetacular...

Seja para resolver grandes problemas...como o “Dilúvio”,

...seja para mudar o patamar das coisas.

A HUMANIDADE E SEUS PROJETOS

O QUE É UM PROJETO?

IDEIA EXECUÇÃO

“Projeto é entendido como um conjunto de ações,executadas de forma coordenada por umaorganização transitória, ao qual são alocados osinsumos necessários para, em um dado prazo,alcançar um objetivo determinado.”

Valeriano, Dalton L. – Gerência em Projetos: Pesquis a, Desenvolvimentoe Engenharia - São Paulo, Makron Books, 1998).

REALIZAÇÃO

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OUTROS CONCEITOS APLICADOS

“Conjunto de atividades inter-relacionadas, orientadapara atingir determinado(s) objetivo(s) específico(s), comcusto e duração claramente definidos”.

“Instrumento de intervenção numa realidade para seobter uma situação futura desejada”.

“Conjunto de informações que definem a alocação derecursos para uma atividade ou empreendimento quepermitam a avaliação da conveniência da participaçãofinanceira da agência nessas atividades” – Visão dasAgências de Fomento.

“Projeto consiste em uma iniciativa cujo objetivo éalterar uma situação vigente ou introduzir uma inovação”– Visão Empresarial.

CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO

1. É uma atividade não rotineira numaorganização – equipes transitórias.

2. Tem por objetivo resolver um problema ouaproveitar uma oportunidade.

3. Utiliza recursos de forma limitada – dependede orçamento.

4. É finito / temporário - “Ciclo de vida” - mas osresultados podem ser duradouros.

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CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO5. É uma atividade organizada - depende de um

planejamento prévio e deve atender a umasequência lógica de atividades.

6. Está sujeito a riscos, mudanças e incertezas -passíveis de serem gerenciadas.

7. A sua execução é progressiva (evolui no tempoe por etapas) e necessita ser gerenciada.

8. O seu resultado é diferente de outros projetossimilares – “é único”.

CONCEITO MAIS UTILIZADO

http://www.youtube.com/watch?v=Hfd8ui-kLFA

É um empreendimento temporário (com início e fim determinado), que visa atingir objetivos pré-definidos (gerar um produto ou serviço) e obter um resultado único.

Vídeo “O Celeiro”

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PROJETOS NAS ORGANIZAÇÕES

DEFINE ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS

(os rumos da organização)

TRANSFORMA IDEIAS EM RESULTADOS

(processos + projetos)

GESTÃO ESTRATÉGICA

GESTÃO OPERACIONAL

PLANO ESTRATÉGICO- Missão e Visão

- Objetivos, metas e prazos.

A cada objetivo estratégico correspondem um ou

mais projetos-

Um portfólio de projetos dá visibilidade e concretiza o plano

estratégico.

PROCESSOS X PROJETOS

• Estão associados a rotina –são realizados de forma frequente ou sistemática.

• Visam manter / atender operações essenciais.

• Se repetem sempre do mesmo jeito – podem ser feitos por máquinas (automatização).

• Quanto melhores os processos mais sólida é a rotina.

• Equipes permanentes.

• Estão associados ao ineditismo e à inovação

• Visam criar produtos e processos inovadores.

• São inéditos e buscam mudar o patamar – só podem ser feitos por pessoas.

• Quanto melhores os projetos mais inovadora é a trajetória da organização.

• Equipes transitórias.

PROJETOSPROCESSOS

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PROCESSOS X PROJETOS

PROCESSOS

PROCESSOS

PROCESSOS

DesempenhoInstitucional

Tempo

REALIZAÇÃO DE PROJETOS

REALIZAÇÃO DE PROJETOS

FATORES QUE MOTIVAM A ELABORAÇÃO DE PROJETOS

•Demandas de mercado

•Oportunidade de negócio

•Avanço tecnológico

•Necessidades legais / aspectos regulatórios

•Demandas sociais

“Não há nada permanente, exceto a mudança”Heraclitus, 513 AC

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POR QUE ELABORAR PROJETOS?

ResolverProblemas

AproveitarOportunidades

• Realizar obras públicas• Melhorar processos• Promover ações de

treinamento e capacitação• Promover ações nas áreas

de educação, saúde e segurança

• Atender a legislação na área ambiental

• Ampliar ou modernizar um setor da organização.

• Desenvolver um novo produto, processo ou serviço de caráter inovador

• Promover eventos –congressos, seminários e workshops

IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS

• Insuficiência de recursos orçamentários parao cumprimento da missão;

• Alta dependência de recursos do Tesouro;

• Falta de capacitação do pessoal técnico(incluindo pesquisadores) para captação derecursos;

• Desconhecimento de funcionários epesquisadores sobre as principais fontes deapoio e de fomento à pesquisa e à inovação;

• Cultura da empresa – os funcionários não sepreocupam com a captação de recursos(visão limitada das oportunidades).

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PROJETOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS

• Aspecto Social• Visão em prol do coletivo• Racionalização do dinheiro público• Contratação pela Lei 8.666• Princípios constitucionais da

Administração Pública:- Princípio da Legalidade- Princípio da Impessoalidade - Princípio da Moralidade- Princípio da Publicidade - Princípio da Eficiência

TIPOS DE PROJETOS

SEGUNDO A ORIGEM (PROPONENTE):

• Projetos públicos (sem fins lucrativos);

• Projetos do setor privado;

• Projetos do terceiro setor;

• Projetos em convênio público X privado;

• Projeto em convênio público X terceiro

setor.

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TIPOS DE PROJETOSSEGUNDO A NATUREZA

• Projetos de Engenharia / Arquitetônico• Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento• Projetos de Inovação• Projetos Ambientais• Projetos Sociais• Projetos de Marketing

TIPOS DE PROJETOSPROJETOS SOCIAISSão uma forma de exercitar a cidadania, mediante aorganização de ações que visam transformar a realidadesocial e econômica de uma região, de uma comunidadeou de uma organização.

Requisitos:• Ênfase na ação local;• Articulação entre esferas de governo (federal, estadual emunicipal)• Gestão em rede

Palavras – Chave:• Cidadania• Solidariedade

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TIPOS DE PROJETOSPROJETOS DE MARKETING• Desenvolvimento de uma campanha para

redução dos custos de produção numa indústria de manufatura.

• Implantação de uma campanha de desburocratização de uma org. pública.

• Lançamento de uma campanha de marketing de uma agroindústria de alimentos através dasdiversas mídias.

TIPOS DE PROJETOSPROJETOS DE P&D

Projetos que objetivam desenvolver ou melhorarum produto, serviço, processo ou método.Exemplos:• Pesquisa de um motor bi-combustível para

automóveis.• Pesquisa de uma variedade de soja mais resistente aos

trópicos.• Pesquisa de um medicamento

para a cura da AIDS.

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TIPOS DE PROJETOSPROJETOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICAProjetos que envolvem o desenvolvimento de produtosou serviços novos ou aprimorados ou a implantação demétodos de produção ou comercialização de novos ouaprimorados.

• Lançamento do novo Licor de Leite de Cabra.• Lançamento do novo telefone GSM da Motorola.• Novos métodos de produção de produtos orgânicos.• Novos produtos semi-preparados de carne.

OBS: “Projetos de Inovação Tecnológica não necessariament e envolvematividades de P&D, contudo o investimento em P&D passou a serdeterminante para a competitividade das empresas visando a obtençãode novos produtos ou processos” (Projetos de Inovação Tecno lógica,Joel Weiz - PROTEC, CNI, 2009).

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

instituições de pesquisa fornecem conhecimento

empresas utilizam resultados da ciência e da pesquisa

pesquisa básica desenvolvimento

tecnológico aplicação

fomento do Estado

1dispêndio empresarial em P&D

produção e marketing

pesquisa aplicada

venda de novos produtos, processos e serviços

tempo

Fonte: Reinaldo Ferraz, MCTI, Jun.2013

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PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃOATIVIDADE DE P&D ATIVIDADE DE INOVAÇÃO

Compreende o trabalho criativo realizado de formasistemática com o objetivo de aumentar o estoquede conhecimentos e o uso desse estoque paradesenvolver novas aplicações.

Compreendem todas aquelas etapas científicas,tecnológicas, organizacionais e comerciais,incluindo investimento em novas formas deconhecimento, que visam o desenvolvimento e aimplementação de produtos e processostecnologicamente novos ou aperfeiçoados.Podem ser desenvolvidas dentro ou fora daempresa (e internalizadas por meio da aquisiçãode um serviço).

PROJETO DE PESQUISA PROJETOS DE INOVAÇÃO

Visa demonstrar claramente os desafioscientíficos ou técnicos a serem superados pelapesquisa proposta, os meios e métodos para issoe a relevância dos resultados esperados para oavanço do conhecimento na área.

Projetos que visam o desenvolvimento deprodutos ou serviços novos ou aprimorados ou aimplantação de métodos de produção oucomercialização novos ou aprimorados. Nãoenvolvem necessariamente atividades de P&D.

Trabalha com estudos teóricos ou experimentaiscomo forma de compreender fatos ou fenômenos,sem a necessidade de apresentar uso ouaplicação imediata. O objetivo é formular oucomprovar hipóteses ou teorias.

Considera as atividades necessárias paraviabilizar a introdução no mercado de produtos,processos, métodos ou sistemas novos ousignificativamente aprimorados – deve atentarpara os riscos tecnológicos envolvidos assimcomo as oportunidades de mercado.

Pode haver inovações que não precisam de P&D, assim como pode m se realizar pesquisas que nãogeram inovação.

Fontes: Manual de Oslo e PINTEC (IBGE)

IDEIA

Ver detalhamento

no Anexo deste

Módulo

Suporte:Empresarial

Mercadológico

TecnológicoFinanceiro

PROCESSO DE INOVAÇÃO

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FATORES QUE INFLUENCIAMOS PROJETOS

STAKEHOLDERSESTRUTURA

ORGANIZACIONAL DAINSTIT. PROPONENTE

CONTEXTOPOLÍTICO E

SÓCIO-ECONÔMICO

EQUIPE DO PROJETO

PROJETO

STAKEHOLDERS DO PROJETO

Stakeholders são indivíduos, grupos de indivíduos ou organizações que

podem influenciar de maneira positiva ou negativa o projeto.

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STAKEHOLDERS PRINCIPAIS

• Quem são os atores (beneficiários / público alvo, p arceiros etc);• Como estavam sendo atendidos e com que grau de sati sfação;• Possíveis conflitos de interesse;• Expectativas em relação ao projeto;• Potencial nível de colaboração com a sustentabilida de do projeto;• Faça uma hierarquia dos atores.

EQUIPE DO PROJETO (IDEAL)Conhecimento da legislação de CT&Ie dos mecanismos e instrumentos de apoio e incentivo à inovação.

Experiência e tempo disponível das pessoas para cumprir prazos e

atingir os objetivos.

Indicação de pessoas visando cobrir as áreas do conhecimento demandadas pelo projeto.

Motivação e iniciativaComprometimentoResponsabilidade

SinergiaCapacidade de

identificar e enfrentar riscos e

Desafios.

RelaçõesInterpessoais

Atenção: Verificar

previamente a necessidade

deconsultoria

externa!

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PARTÍCIPES DE UM PROJETO• Proponente - Responsável pela execução

gerencial e financeira do projeto - Autorizadespesas e assina a prestação de contas.

• Executor / Co-executores - Responsável(is) pelaexecução gerencial e técnica do projeto -Assina(m) os relatórios técnicos.

• Interveniente(s) - não recebem recursos doprojeto, mas são beneficiários dos resultados -podem participar da execução técnica doprojeto e aportar recursos de contrapartida.

COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AO GERENTE DE UM PROJETO

• Estabelecer direções;

• Alinhar, inspirar e motivar a equipe -habilidades interpessoais;

• Conhecimento específico do tema;

• Conhecimentos e habilidades emgestão e negociação – saber solucionarconflitos;

• Conhecimento do ambiente onde oprojeto será desenvolvido.

• Saber lidar com dificuldades eimprevistos e superar os obstáculos.

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VENDER A IDEIA• Saber “vender” uma ideia, um projeto, é o diferencial a

ser constantemente aprimorado.

• Não basta dizer “eu quero fazer”. As pessoas precisampensar no que vão fazer, como vão fazer e mostrar quesabem fazer.

• Precisam também demonstrar convicção em relação aosresultados que esperam alcançar a partir daqueleprojeto.

• Um bom captador de recursos é antes de tudo um bomarticulador e alguém que sabe exercitar o marketing derelacionamento, ou seja, é hábil em “costurar” uma redede contatos entre os diversos stakehorders do projeto.

• É nessa fase que se define a capacidade de um projetodar certo.

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1/3

1. Adequação aos requisitos do edital /chamada pública.

2. Escopo e objetivos claramentedefinidos e bem delimitados (de ondeparte e para onde vai – fase deplanejamento) – Conteúdo comargumentos sólidos e explicaçõesconsistentes.

3. Seja simples e sucinto – “direto aoponto”.

4. Coerência lógica interna e elegância -início e fim bem definidos – evite ocorte e cola (efeito colcha de retalhos).

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5. Proposta exequível sob o ponto de vistatécnico e financeiro e claramentejustificada – “não enfeite e nemembrome”.

6. Indicadores que possibilitem a mediçãodo andamento do projeto.

7. Público Alvo / Beneficiários definidos.

8. Referencial teórico adequado eatualizado, com base em revisãobibliográfica selecionada e detalhada.

9. Apresente elementos que justifiquem anecessidade do apoio financeirosolicitado.


10. Contrapartida alocada e claramentejustificada (recursos próprios -financeiros e econômicos).

11. Observe os pesos de cada critériolistados no edital e promova asadequações no projeto de forma amaximizar os pontos.

12. Antes de enviar envie a proposta parapessoas que possam opinar.

13. Revise antes de enviar

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CRITÉRIOS OBSERVADOSNA SELEÇÃO DE PROJETOS

CRITÉRIOS DE JULGAMENTO

• Mérito

• Relevância / Alinhamento com as diretrizes do Edital ou Chamada Pública

• Estrutura de adequação da proposta e clareza

• Orçamento

• Viabilidade técnica, econômica e mercadológica

• Continuidade / Sustentabilidade

• Qualificação da Equipe

* Critério não explícito: Credibilidade da institui ção proponente.

CRITÉRIOS OBSERVADOSATUALMENTE PELO CNPq

PROJETOS DE PESQUISA

• Mérito Científico

• Relevância e repercussão na produção científica do proponente (equipe)

• Contribuição tecnológica e de inovação, incluindo patentes

• Coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa

• Inserção internacional do proponente

• Impacto social

• Interação com o parque produtivo

•Conservação ambiental e sustentabilidade

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INDICAÇÃO DE UM PROJETO BEM EXECUTADO

DESEMPENHO

ESCOPO

ORÇAMENTO

CRONOGRAMA

Um projeto é considerado bem sucedido quando érealizado de acordo com o planejado, ou seja, atinge osobjetivos e as metas previstas, nos prazosestabelecidos e com os recursos planejados.

POR QUE OS PROJETOS FALHAM?

“Pessoas que falham em planejar, estão planejando falhar.”

George Hewell

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FALHAS COMUNS OBSERVADAS NA CONCEPÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS (1/2)

1. Estudo superficial e incompleto da situação existente,dificultando a identificação do problema e a sua exatadimensão.

2. Planejamento inconsistente, com informaçõesinsuficientes ou com falhas nas etapas a seremvencidas.

3. Falta de clareza e imprecisão nos objetivos eresultados a serem alcançados.

4. Justificativa mal formulada – difícil compatibilizar oproblema com a solução proposta.

5. Utilização de conceitos de forma equivocada.

6. Utilização de uma linguagem excessivamente técnica.

7. Proposta com erros de redação (ortográficos egramaticais) ou com redação confusa.

FALHAS COMUNS OBSERVADAS NA CONCEPÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS (2/2)

8. Objetivos específicos com atividades amplas ougenéricas, sem a apresentação de indicadores quepossam mensurar / avaliar a execução.

9. Estrutura lógica do projeto inconsistente – desarmonia /desconexão entre problemas, objetivos, produtos,atividades e resultados.

10. Deficiência na descrição da metodologia.

11. Complexidade do projeto subestimada - conhecimentotécnico insuficiente da equipe.

12. Orçamento incoerente com metas, insumos e atividadesprevistas.

13. Custos super-dimensionados.

14. Cronograma inadequado ou com atrasos.

15. Recursos de contrapartida insuficientes.

16. Incapacidade de detectar e resolver problemas/conflitos.

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FALHAS COMUNS OBSERVADASPELA FINEP – 1/2

1. Falta de documentos exigidos na etapa desubmissão de propostas.

2. Falta de via impressa do projeto ou deassinaturas.

3. Falhas na relação de itens solicitados (Ex. CDou DVD).

4. Preenchimento incorreto ou incompleto doformulário de apresentação de propostas.

5. Descumprimento dos prazos estabelecidos noedital.

FALHAS COMUNS OBSERVADASPELA FINEP – 2/2

6. Descumprimento das exigência de forma –respeite o modelo de formulário (não insiraimagens ou tabelas onde não couber).

7. Inelegibilidade de membro do consórcioexecutor.

8. Inobservância dos critérios de avaliação epontuação do Edital.

9. Currículo da equipe executora insuficiente ousem evidenciar a necessária adequação paraa execução do projeto.

10.Falta de aderência aos objetivos da chamadapública.

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FALHAS COMUNS OBSERVADASEM PROJETOS DE PESQUISA

1. Base científica não sólida.2. Metodologia apenas descritiva, não

testa a hipótese e nem inclui controlesrelevantes.

3. Plano de pesquisa sem foco ousuperficial.

4. Justificativa sem significânciacientífica.

5. Revisão da literatura incompleta, nãosustenta a hipótese e não demonstraque o projeto é executável.

CICLO DE VIDA DE UM PROJETOMÉTODO CLÁSSICO

Andamentodo projeto

Tempo

AvaliaçãoLevantamentoda demanda

Seleção eavaliação deprofessores

Desenvolvimentodas aulas

Encerramento

Planejamentodidático

metodológico

Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4

Concepção Detalhamento Implementação Fechamento

EX: PROJETO DE CAPACITAÇÃO

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Fonte: “Project Management Body of Knowledge ” - PMBOK Guide

Iniciação

Encerramento

Execução

Planejamento

Controle

CICLO DE VIDA DE UM PROJETOMÉTODO PMBOK GUIDE

GESTÃO DE PROJETOS

Gerenciar um projeto significaadministrar as incertezas,planejando sua execução antes deiniciá-lo e controlar o seudesenvolvimento de forma aassegurar sua conclusão no prazoe orçamento estipulados.

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GESTÃO DE PROJETOS

Gestão de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas

nos processos de iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento visando atender as expectativas dos

atores envolvidos no projeto.

Processos de Gerenciamento de Projeto

Planejamento

Controle

Execução EncerramentoIniciação

Gerenciamento de Projetos

Áreas de Conhecimento

Fonte: “Project Management Body of Knowledge ” - PMBOK Guide

GESTÃO DE PROJETOS

Iniciação

Encerramento

Execução

Planejamento

Controle

Autorização / decisão / motivação pela elaboração do projeto.

Visão geral, abrangência e escopo.

Definição e refinamento dos objetivos e planejamento das ações

necessárias para alcançar os objetivos e o escopo do projeto.

Coordenação das pessoas e mobilização

dos recursos para a execução do projeto.

Garantia de que os objetivos do projeto sejam alcançados através do monitoramento do progresso e identificação dos desvios /correções que devem

ser tratados pela equipe.

Formalização do(s) aceite(s) do projeto, de maneira

organizada e documentada.

Fonte: “Project Management Body

of Knowledge ”PMBOK Guide

5 FASES2 DIMENSÕES

PLANEJAMENTO

GESTÃO

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GESTÃO DE PROJETOS

POR ONDE COMEÇAR 1/4

1. Busque parceiros que tenham interessereal no projeto – alianças estratégicas.

2. Faça uma pesquisa bibliográficadetalhada e colete o maior número dedados e informações sobre o tema doprojeto.

3. Procure fontes e canais decomunicação para esclarecimentos eorientações.

4. Faça entrevistas qualitativas cominformantes chaves.

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5. Verifique os possíveis avançostecnológicos ocorridos no âmbito dotema e destaque que possíveldiferencial ou inovação a sua propostacontempla.

6. Analise o direcionamento estratégicoda organização ou dos parceiros doprojeto.

7. Faça um diagnóstico considerando:a) O problema a ser resolvido – análiseda problemática.b) Atores envolvidos – análise dosatores.

POR ONDE COMEÇAR 3/48. Verifique a existência e a disponibilidade dos

recursos (humanos, físicos, financeiros einstitucionais).

9. Fique de olho nos editais e chamadaspúblicas.

10. Comece a escrever e/ou procure pessoascom experiência em elaboração de projetos.

11. Prepare uma versão preliminar com pelomenos dois meses de antecedência paraevitar atropelos de última hora.

Atenção: Emita periodicamente certidões negativas de débitos etributos federais da sua instituição (INSS, IRPJ, etc)

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Pratique! Não tenha receiodo desafio. "O único lugar

onde o sucesso vemantes do trabalhoé no dicionário”

Einstein

ESTEJA SEMPRE PREVINIDO

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“Projetar” = latim “projectare” = “lançar ou jogar para frente”. É avançar até um objetivo, até um resultado.

É unir dois pontos: o de partida e o de chegadaProjeto = mapa da estrada

INÍCIO DE UM PROJETO

É necessário enxergar direito o que vai ser feito antes que o projeto comece.

Um bom planejamento implica que um projeto poderá ser executado no prazo e custo previstos

e atender aos objetivos propostos.

PLANEJAMENTO

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PLANEJARPlanejar significa estabelecer o objetivo e o escopo do projeto,

dividi-lo em fases e definir tarefas e responsáveis para alcançar objetivo proposto considerando premissas e

restrições existentes.

FALTA DE PLANEJAMENTO

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COMPONENTES DE UM PLANO DE PROJETO1.ESCOPO

2.PLANO DE AÇÃO3.PLANO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

PLANEJAMENTO

ESTRUTURA DO PLANO DE PROJETO

ESCOPO• Situação Geradora

• Justificativa• Objetivos

• Resultados• Abrangência

PLANO DE AÇÃO• Metodologia• Atividades• Recursos

• Cronograma

PLANO DE CONTROLEE AVALIAÇÃO

• Matriz de Produtos / Resultados

• Plano de Monitoramento / Indicadores

• Matriz Lógica

Fonte: Tecnologias de Projetos – www.tecnologiasdeprojetos.com.br – com adaptações.

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Extensão, amplitude, alcance, âmbito da área coberta pelo projeto em termos do que se

quer realizar, abarcar ou abranger.

É uma descrição generalizada da proposta, definindo os limites do projeto,

até onde ele vai ou não.

1. ESCOPO

ESTRUTURA DO ESCOPOQUAL O PROBLEMAOU OPORTUNIDADE?

MOTIVO QUE ORIGINOU O PROJETO -Situação presente / Onde estamos? -Identificação e definição do problema (ouoportunidade).

O QUE FAZER? FINALIDADE / OBJETIVO DO PROJETO – Razãode ser. Situação futura / Onde queremoschegar? Proposta de solução. Mudança outransformação pretendida.

POR QUE FAZER? JUSTIFICATIVA – Diagnóstico inicial. Por quevale a pena investir recursos no projeto? Quediferencial competitivo irá representar? Irágerar algum tipo de inovação?

PARA QUE FAZER? RESULTADOS ESPERADOS – O que sepretende realizar com o projeto. Algoproduzido diretamente pelo projeto,mensurável e relacionado ao objetivo.

QUAL A DIMENSÃODO PROJETO?

PÚBLICO ALVO – Qual a área de atuação doprojeto (limites) e quem serão osbeneficiados? Que montante de recursos seráinvestido?

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ANÁLISE DO PROBLEMA

• Quais fatos incomodam e quais demandam oprojeto?

• Quais problemas existem e precisam serresolvidos?

• Quem identificou esses problemas?• Quem está sendo incomodado com o problema?

– Público Alvo• Onde o problema está localizado? – Área Física• Que evidências comprovam a existência do

problema? – Dados• Quais são as pessoas/organizações envolvidas

no problema? – Stakeholders.

ANÁLISE DO PROBLEMA

• Identifique a situação-problema;• Sintetize o problema central;• Identifique as causas do problema

central (fator gerador);• Agrupe as causas por afinidade e

faça uma hierarquia das mesmas.• Defina linhas de ações

estratégicas relacionadas as causas.

• Quem são os atores (beneficiários / público alvo, partes interessadas -indivíduos, grupos, instituições);

• Como estavam sendo atendidos -grau de satisfação;

• Possíveis conflitos de interesse;• Expectativas em relação ao

projeto;• Potencial nível de colaboração

com a sustentabilidade do projeto;• Faça uma hierarquia dos atores.

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FERRAMENTA: ÁRVORE DE PROBLEMAS

SITUAÇÃOPROBLEMA

PROBLEMACENTRAL

• Identifique a situação-problema;• Sintetize o problema central;• Identifique as causas do problema central (fator ge rador);• Agrupe as causas por afinidade e faça uma hierarqui a das mesmas.• Defina linhas de ações estratégicas relacionadas as causas.

Fonte: ENAP– Com adaptações.

PROBLEMA / CAUSA / SINTOMA

PROBLEMA• Pouco abastecimento de informações sobre projetos

governamentais (em andamento / encerrados).

CAUSAS• Instituições governamentais não reconhecem o órgão

como um provedor de informações reais.• Não existe uma cultura nos parceiros de coletar /

disponibilizar informações sobre projetos.

SINTOMAS / INDICADORES• 40% dos projeto existentes no sistema receberam algum

tipo de atualização durante a execução ou encerramento dos mesmo.

• No sistema de informações existem menos de 15% dos projeto governamentais.

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FERRAMENTA: ÁRVORE DE PROBLEMASEXEMPLO : PROBLEMAS EXISTENTES NA SECRETARIAMUNICIPAL DE SAÚDE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Descontinuidades das atividades operacionais.

Estrutura física inadequada e insuficiente.

Carência de pessoal especializado.

Ações intra-setoriais frágeis.

ATENDIMENTO OPERACIONAL DA SECRETARIA DE ATENDIMENTO OPERACIONAL DA SECRETARIA DE ATENDIMENTO OPERACIONAL DA SECRETARIA DE ATENDIMENTO OPERACIONAL DA SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA FUNCIONANDO DE FORMA VIGILÂNCIA SANITÁRIA FUNCIONANDO DE FORMA VIGILÂNCIA SANITÁRIA FUNCIONANDO DE FORMA VIGILÂNCIA SANITÁRIA FUNCIONANDO DE FORMA

PRECÁRIA E DESARTICULADA. PRECÁRIA E DESARTICULADA. PRECÁRIA E DESARTICULADA. PRECÁRIA E DESARTICULADA.

RESSURGIMENTO DE

DOENÇAS E NOVOS AGRAVOS

Burocracia excessiva.

Planejamento setorial insuficiente.

Pouca clareza nas definições dos papeis

Centralização das ações.

Necessidade de amigos/conhecidos

que viabilizam a execução das tarefas.

Sobrecarga de trabalho.

Inexistência / despreparo de outros órgãos na região de

entorno.

Instrumentos de trabalho insuficientes

e sem manutenção adequada.

Ambiente de trabalho, tumultuado.

Despreparo de recursos humanos.

Cargos ocupados por profissionais sem

perfil.

Desmotivação dos servidores ao apoio

administrativo.

...

Pouco conhecimento das atividades

desenvolvidas pelos setores.

Ausência de planejamento

integrado entre os setores

Dificuldade de articulação entre os

setores

SITUAÇÃOPROBLEMA

PROBLEMACENTRAL

• Identifique a situação-problema;• Sintetize o problema central;• Identifique as causas do problema central (fator ge rador);• Agrupe as causas por afinidade e faça uma hierarqui a das mesmas.• Defina linhas de ações estratégicas relacionadas as causas.

Fon

te: E

NA

P C

om

adap

taçõ

es.

Atividades operacionais

ocorrendo de forma continuada.

Estrutura física atende de forma

adequada a demanda

Efetiva interação intra-setoriais.

Equipe técnica atendendo as

especificidades do trabalho.

RESULTADOS

ATENDIMENTO OPERACIONAL DA SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA FUNCIONANDO DE FORMA

ADEQUADA A DEMANDA.

OBJETIVO DO PROJETO

OBJETIVO SUPERIOROU GERAL

RESSURGIMENTO DE VETOR E OUTROS AGRAVOS CONTROLADOS

Fonte: ENAP Com adaptações.

SITUAÇÃO DESEJADA / CENÁRIO FUTUROFERRAMENTA: ÁRVORE DE OBJETIVOS

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Documento que apresenta de forma estruturada todos os procedimentos e recursos que serão

mobilizados para atender ao que foi expresso no ESCOPO do projeto.

O Plano de Ação especifica ações, atividades e recursos encadeados no tempo e no espaço e tendo em vista a maximização da eficiência

na realização dos objetivos do projeto.

2. PLANO DE AÇÃO

COMO FAZER? METODOLOGIA – Como será desenvolvido /implementado o projeto? Como se pretendechegar a solução? Que métodos serãoutilizados? Como os resultados serãoproduzidos?

QUE AÇÕES /ATIVIDADESSERÃONECESSÁRIAS?

ATIVIDADES – Quais ações / atividades serãorealizadas? Quais metas serão perseguidas?Desdobramentos das grandes ações em pacotesde trabalho e atribuição de responsáveis.

QUE RECURSOS SERÃO EMPREGADOS ?

ORÇAMENTO – Quanto custará o projeto(recursos humanos, materiais e financeiros)?Será necessário financiamento externo? Quaisfontes de financiamento serão consideradas?Qual será a contrapartida do proponente?

QUANDO FAZER? CRONOGRAMA – Qual o tempo necessário paraa realização de cada uma das ações/atividadese o atendimento das metas? Qual o tempo limiteque a empresa fixou? Como se distribuiu asações no tempo?

ESTRUTURA DO PLANO DE AÇÃO

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Documento que apresenta de forma estruturada os procedimentos para o monitoramento e avaliação

sistemática da execução do projeto e dos resultados alcançados.

Prevê ainda medidas preventivas para eventuais situações de risco.

3. PLANO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

PLANO DE CONTROLE (OU MONITORAMENTO) E AVALIAÇÃO

CONTROLE / MONITORAMENTO

• Acompanhamento contínuo e sistemático dasatividades, com o objetivo de verificar se aexecução (desempenho) do projeto ocorre dentrodo planejado e tomando ações corretivasapropriadas, sempre que necessárias.

• Foco na eficiência do projeto.

• Tem por base o PLANO DE AÇÃO.

EFICIÊNCIA:É a capacidade de utilizar os insumos adequadamente, deforma racional e econômica.

PLANO DE AÇÃO• Metodologia• Atividades• Recursos

• Cronograma

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AVALIAÇÃO

• Análise dos resultados do projeto verificando seos objetivos foram alcançados.

• Mede os resultados e impactos.

• Foco na eficácia e efetividade do projeto.

• Tem por base o ESCOPO.

EFICÁCIA:É a capacidade de produzir o efeito ou o impacto desejado - refere-se aocumprimento das metas do projeto.

EFETIVIDADE:É a capacidade é de produzir uma diferença positiva num dado contexto, deforma permanente.

ESCOPO• Situação Geradora

• Justificativa• Objetivos

• Resultados• Abrangência

PLANO DE CONTROLE (OU MONITORAMENTO) E AVALIAÇÃO

ESTRUTURA DO PLANO DE CONTROLE (OU MONITORAMENTO) E AVALIAÇÃO

COMO SERÁ VERIFICADO OANDAMENTO E O PROGRESSO DOPROJETO?

Matriz de Produtos / Resultados

COMO SERÃO AVALIADOS OSRESULTADOS E O IMPACTO DOPROJETO?QUE CONCLUSÕES POSSO TIRARCOM RELAÇÃO AO INÍCIO (MARCOZERO) E O FINAL DO PROJETO?QUE MUDANÇAS OCORRERAM?

Plano de Monitoramento /Indicadores

EM RELAÇÃO AOS RISCOS, QUE MEDIDAS PREVENTIVAS SERÃO ADOTADAS

Análise de hipótesescondicionantes - Matriz Lógica

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Fonte: Tecnologias de Projetos – www.tecnologiasdeprojetos.com.br .


Fonte: Tecnologias de Projetos – www.tecnologiasdeprojetos.com.br .


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DESCRIÇÃO DO PROJETO:SUGESTÕES DE ESTILO DE REDAÇÃO 1/2

• Antes de começar, organize um roteiro com as ideias e asequência em que elas serão apresentadas.

• Tenha sempre à mão um bom dicionário e um livro degramática – consulte-os sempre em caso de dúvida.

• A linguagem empregada deve ser clara, direta, concisa econvincente – o texto deve demonstrar que estáseguindo uma linha de raciocínio lógico.

• Faça sempre opção pelos termos/palavras mais curtas,simples e usuais.

• Linguagem de marketing / palavras de impacto / visãootimista – “vender o projeto”.

• Estilo – Use a voz ativa / frases afirmativas:

- “A pesquisa será realizada...”

- “Os objetivos serão alcançados...”

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• Parágrafos com textos curtos sem prejuízo do que sequer transmitir – evite redundâncias, adjetivos, palavrasinúteis e parênteses, – não use “etc”.

• Elementos que alongam um texto técnico de formadesnecessária (evitar):

- Uso de partículas de subordinação, tais como “que”,“embora”, “onde” e

- Emprego de verbos, substantivos, aumentativos,diminutivos e superlativos (mais de uma vez);

• Reveja cada parágrafo quanto à consistência doconteúdo e em relação ao encadeamento lógico do texto;

• O texto deve detalhar o suficiente para demonstrar odomínio do assunto, mas evite o uso exagerado determos técnicos.

DESCRIÇÃO DO PROJETO:SUGESTÕES DE ESTILO DE REDAÇÃO 2/2

ROTEIRO SIMPLIFICADO DE UM PROJETO

1. Título2. Apresentação / Introdução / Resumo3. Justificativa4. Objetivo Geral5. Objetivos Específicos6. Metodologia7. Atividades8. Metas / Indicadores9. Resultados Esperados / Impactos (Benefícios)10. Orçamento11. Cronograma (Físico / Financeiro)

O projeto é dividido em várias partes, mas deve refletir um único documento.

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• Último elemento a ser elaborado –priorizar o projeto e o restante doconteúdo.

• Deve dar uma ideia clara, breve e diretado problema principal que o projetoabordará.

• Deve atrair a atenção sobre os objetivose limites do projeto – marketing.

• Use palavras chaves e evitegeneralizações e abstrações.

1. TÍTULO DO PROJETO

• Sintetiza os pontos mais importantes do projetoe os apresenta, obrigatoriamente, de uma formaconcisa.

• O resumo é a primeira - e às vezes, a última -oportunidade para captar a atenção doespecialista que examinará o projeto. Se estiverbem feito, induzirá a leitura do mesmo – sejaclaro e persuasivo.

• Num projeto sintético, um resumo bem feitotorna desnecessário a “Introdução”, que é umabreve apresentação do conteúdo do projeto.

2. RESUMO DO PROJETO

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3. JUSTIFICATIVA DO PROJETOÉ o momento de defender a proposta e oferecerelementos convincentes quanto:

� À relevância do projeto – importância eimpacto (científica, econômica ou social)esperado;

� À oportunidade - Por que esse projeto? / Porque implantá-lo nesse momento?

� À conveniência do agente financiadorincorrer nos gastos necessários para suaexecução.

• Deve atender aos critérios pelos quais a propostaserá avaliada.

• Boas justificativas contemplam números eestatísticas que comprovem fatos.

EVITE DISSERTAÇÕES GENÉRICAS!

Lembre- se:Ninguém faz projeto para nada e ninguém

financia projeto que não vai gerar resultado.

Que efeito ou transformação se deseja obter ao término do projeto?

O objetivo do projeto écomo um alvo: preciso,claro, direto e certeiro.

Situação futura desejada:Onde queremos chegar ?

OBJETIVO DO PROJETO

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• É o alvo de maior abrangência ao qual oprojeto contribuirá no longo prazo,ultrapassando inclusive o tempo deduração do projeto.

• Não somos responsáveis por alcançá-lo,apenas estamos contribuindo para ele – oprojeto visto como um meio paraalcançar um objetivo maior.

• É expresso de forma qualitativa - nãoprecisa ser mensurado.

• Em geral está vinculado a estratégiaglobal da instituição.

4. OBJETIVO GERAL

• Direcionam as ações.• São os alvos concretos que se busca alcançar

até o final do projeto (= resultados esperados).• Devem ser relevantes (relacionados às

necessidades do público alvo).• Devem ser factíveis, mensuráveis, previstos no

tempo e passíveis de verificação.

• Para cada objetivo específico deve-se associaruma ou mais metas expressas de formaquantitativa (em números ou percentuais) e comindicadores claros.

IMPORTANTE:Os objetivos gerais e específicos devem ser expressos de

forma sucinta e não em forma de relato.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Melhorar a qualidade de vida dapopulação por meio de ações desaneamento ambiental noMunicípio.

1. Capacitar 15 técnicos da Prefeitura naelaboração de projetos.

2. Aplicar 2 novas tecnologias desaneamento.

3. Desenvolver parcerias com 4 outrosmunicípios da Bacia.

Aumentar a participação do Brasilno comércio mundial de carnespor meio da erradicação da febreaftosa.

1. Vacinar 60% do rebanho brasileiro noprimeiro ano e 100% no segundo.

2. Promover a conscientização de 100%dos pecuaristas em 2 anos.

Promover a diminuição doanalfabetismo no Município.

1. Construir 3 novas escolas com 15salas de aula cada, em um ano.

2. Admitir, mediante concurso, 45professores em um ano.

OBJETIVOS / EXEMPLOS

• Maneira pela qual se espera atingir ou superaros resultados almejados.

• Como se executará o projeto e com quaisinstrumentos.

• Descrição das vias técnico-científicas pelasquais os objetivos se converterão emresultados.

Uma metodologia bem elaborada permite demonstrar a qualidade e consistência da proposta, critério

indispensável na avaliação de projetos.

“Enunciar o objetivo do projeto pode ser entendido como uma formulação estratégica, enquanto a descrição da

metodologia seria a definição tática”. Weisz, 2009

6. METODOLOGIA

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Inclui a descrição dos métodos e instrumentos: • Quais são as informações e dados relevantes;• Quais os critérios para selecioná-los;• Como serão coletados os dados;• Como serão tratados os dados;• Como serão apresentados os resultados.

Pode contemplar:• Atividades técnicas de pesquisa bibliográfica;• O uso de ferramentas de busca de patentes;• Ensaios laboratoriais;• A construção de um protótipo ou de uma planta-

piloto.

NÃO DEIXE DE CITAR AS FONTES DE PESQUISA!

6. METODOLOGIA (cont.)

• São as ações previstas para a execução do projeto -estão relacionadas aos objetivos específicos.

• Devem ser previstas em um cronograma, ou seja,enumeradas em ordem cronológica de execução,indicando quando couber unidades de medida .

• Auxilia na execução e na gestão do projeto.

• Permitem demonstrar aos stakehorders que se temideias claras sobre o trabalho a ser executado.

• Permitem identificar e justificar de forma clara, adistribuição de responsabilidades e a necessidade derecursos humanos e materiais em cada etapa, bemcomo acompanhar os dispêndios realizados com baseno cronograma e na previsão de despesas orçadas.

7. ATIVIDADES

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7. ATIVIDADES (cont.)

7. ATIVIDADES (cont.)

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Obs: Nem todas as instituições financiadoras exigem adescrição de objetivos específicos e metas separadamente.Algumas exigem uma ou outra forma.

• São os resultados parciais a serem atingidos - Sãofrações dos objetivos específicos - cada objetivoespecífico deve ter uma ou mais metas.

• Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, comelementos quantitativos e qualitativos, mais fácil serádefinir os indicadores que permitirão evidenciar seualcance e avaliar os avanços do projeto.

• Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: oque queremos? Para que o queremos? Quando oqueremos? Em que prazo?

8. METAS

• São índices que permitem medir e avaliar oprogresso das metas.

• Evidenciam a relevância e consistência doprojeto.

• Devem ser confiáveis (fontes oficiais*),claros, precisos e de fácil mensuração.

• São elementos essenciais para acompanhare realizar a avaliação do projeto.

• Podem ser quantitativos e qualitativos.

• Permitem medir a eficiência, eficácia eefetividade do projeto.

(*) Fontes Oficiais: IBGE, IPEA, FGV etc.

8. INDICADORES

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META INDICADOR

• Obter, anualmente, 80% de satisfação do cliente.

• Índice de satisfação do cliente.

META INDICADOR

• Garantir que, até 2015, todas ascrianças terminem o ciclo completodo ensino básico.

• Taxa líquida de matrícula no ensino básico.

• Taxa de alfabetização na faixa etária de 15 a 24 ano s.

META INDICADOR

• Reduzir em 2/3, até 2018, a taxa demortalidade de crianças menores de5 anos

• Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos.

• Taxa de mortalidade infantil.

META INDICADOR

• Inserir os princípios dodesenvolvimento sustentável naspolíticas públicas do município ereverter a perda de recursosambientais

• Proporção da área de terras cobertas por florestas.

• Proporção de área de terras protegidas.

• Proporção da população com acesso a água tratada.

8. INDICADORES / COMO ESTRUTURAR

META INDICADOR

• Ampliar a geração de novos negócios em 35% até 2014.

• Número de Planos de Negócios elaborados.

• Receita líquida com impostos do município.

• Empregos formais gerados

META INDICADOR

• Aumentar em 10% a produtividade(ton./ha) até dez. 2011, em 15% atédez. 2012 e 20% até dez. 2013.

• Variação anual da produção agrícola do município.

META INDICADOR

• Aumentar em 10% as exportações desoftware num prazo de 5 anos.

• Valor bruto das exportações de software.

META INDICADOR

• Reduzir o consumo de energia daempresa em 10% no primeirosemestre e 15% no segundo semestrede 2012.

• Conta de luz mensal da empresa.

8. INDICADORES / COMO ESTRUTURAR

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9. RESULTADOS / IMPACTOS ESPERADOS

• RESULTADO = Transformação ou benefíciodireto a ser proporcionado pelo projeto quandoda sua finalização.

• IMPACTO = Os impactos vão além dos objetivosdo projeto (benefícios estendidos) – é umaexternalidade positiva do projeto.

Devem ser mensuráveis, passíveis dedemonstração e reproduzíveis.

Tipos de Impactos: Econômico, social, ambiental,científico ou tecnológico.

Sob o ponto de vista temporal: De longo, médio oucurto prazos.

9. IMPACTOSIMPACTO ECONÔMICOÉ o potencial econômico do resultado do projeto (impactoeconômico da implantação de um novo processo produtivo).

IMPACTO SOCIALÉ a contribuição do projeto e seus resultados para amelhoria da qualidade de vida dos beneficiários -comunidade ou população local / regional (geração deemprego, renda, acesso a novas tecnologias, redução damortalidade etc).

IMPACTO AMBIENTALContribuição do projeto e seus resultados em termos depreservação ou recuperação do meio ambiente (melhoriada qualidade da água, ar e solos, preservação dabiodiversidade, redução dos rejeitos sólidos etc).

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IMPACTO CIENTÍFICOContribuição do projeto e seus resultados para a ampliaçãoda base de conhecimento (teses, artigos, incorporação denovos conhecimentos etc).

IMPACTO TECNOLÓGICOÉ a contribuição do projeto e seus resultados em termos degeração de um novo produto ou processo que proporcioneavanço tecnológico (pode ter como indicador o nº dedepósitos de patentes).

9. IMPACTOS

• Deve demonstrar com clareza as estimativas decustos e memória de cálculo – valores realistase compatíveis com os valores de mercado(atenção na relação custo / benefício).

• Em geral, cada instituição financiadora temsuas próprias normas para preencher os dadosrelativos ao orçamento.

• Verificar com atenção os itens financiáveis pelaagência à qual se apresentará o projeto.

• Indicar todas as fontes de financiamento e aforma de complementação entre elas.

• Indicar, sempre, qual será a contribuição dainstituição proponente - “contrapartida”.

10. ORÇAMENTO

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10. ORÇAMENTO (cont.)• Deve contemplar (conforme o caso)

informações detalhadas sobre:� Materiais permanentes� Despesas e material de consumo� Serviços de Terceiros� Despesas com pessoal (+ encargos)� Quadro resumo do orçamento

• Atenção às demais exigências do órgãofinanciador quanto a documentação financeira,social e jurídica do proponente.

• Considere a variação cambial no caso daaquisição de bens/serviços importados – oseditais em geral não aceitam moedaestrangeira.

DIFERENTES TIPOS DE CONTRAPARTIDA

FINANCEIRA ECONÔMICA

RECURSOS FINANCEIROS• Valores depositados em contabancária específica do convênio oudo contrato celebrado com aagência de fomento, emconformidade com os prazosfixados no cronograma dedesembolso - comprovaçãomediante cópia de extratobancário.

ALOCAÇÃO DE SERVIDORES COM HORASTÉCNICAS DEDICADAS AO PROJETO• Comprovação mediante declaração emitida pelodepartamento de RH, com especificação da cargahorária do vínculo funcional e da dedicada aoprojeto, mencionando o valor bruto daremuneração e o valor proporcional à dedicaçãoao projeto.

ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTO E MATERIALPERMANENTE• Comprovação mediante declaração do setor depatrimônio e apresentação das notas fiscais,quando da utilização de equipamentos e materialpermanente, acompanhado de memória de cálculoutilizada para obtenção dos valores, na hipótesede depreciação.

10. ORÇAMENTO (cont.)

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ITENS ORÇAMENTÁRIOS DE CAPITAL:� Materiais permanentes – bens que tenham

durabilidade superior a dois anos, tais como,máquinas, equipamentos, veículos, livros, móveis,construções, reformas e instalações.

ITENS ORÇAMENTÁRIOS DE CUSTEIO:� Material de consumo – material com pouca

durabilidade ou de consumo imediato, tais comopapelarias, reagentes, vidraria, plásticos etc.

� Diárias, passagens e despesas de locomoção� Serviços de Terceiros – Pessoa Física / Jurídica –

aluguel/manutenção de veículos e equipamentos.� Bolsas



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11. CRONOGRAMA• O cronograma é uma representação

gráfica e organizada do tempo deexecução de cada uma das atividadesdo projeto.

• É um instrumento de planejamento e decontrole gerencial – evidencia aexecução de cada etapa do projeto.

• Deve ser apresentado de forma clara,em planilha, permitindo uma visão doordenamento das atividades – evitedetalhar ou generalizar demais.

11. CRONOGRAMA

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11. CRONOGRAMA

CUIDADO COM OS PRAZOS

PRAZO É PRAZO !

PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS:

• Relatório Técnico – Científico

• Relatório Administrativo – Financeiro

• Contratação de Auditoria Externa

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RELATÓRIO ADMINISTRATIVOE FINANCEIRO

• Documentos: declarações, balancetes

• Conta bancária: encargos, aplicações

• Diárias, passagens, reembolsos

• Compras: licitações, importações

• Pagamento de terceiros e encargos

trabalhistas.

RELATÓRIO ADMIN. E FINANCEIRO

DOCUMENTO EXIGIDOS EM GERAL / CONSTANTES DORELATÓRIO ADMINISTRATIVO FINANCEIRO :• Documentos: declarações originais, convênios e contratos firmados;• Balancete de prestação de contas de recursos antecipados;• Extratos de Editais de Licitação / Cópias de atos de dispensa ou

inexibilidade;• Documentos e comprovantes de despesas (custeio) originais , tais como nota

fiscal, recibo, declaração de diárias, bilhete de passagem , guia derecolhimento de tributos, dentre outros, dispostos em orde m cronológica;

• Pagamento de terceiros – incluindo encargos trabalhistas;• Extratos da conta bancária, com toda a movimentação, no perí odo

compreendido desde os recebimentos dos recursos até a data d a prestaçãode contas;

• Conciliação dos pagamentos efetuados com extratos bancári os para oscheques que não foram compensados até a data da prestação de c ontas e

• No caso de saldo remanescente na conta corrente, transferir o valor pordepósito identificado à conta indicada pela agência de fome nto c/cópia doboleto autenticada pelo Banco.

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TENDÊNCIAS OBSERVADAS NOS EDITAIS PÚBLICOS

• Ênfase na obtenção de resultados concretos e

mensuráveis.

• Apoio ao fortalecimento de Alianças Estratégicas – ICTs,empresas e instituições governamentais.

• Apoio a projetos com previsão de auto-sustentabilidade e

com capacidade de multiplicar os resultados.

• Prioridade conferida a setores estratégicos da política

industrial e às demandas regionais.

• Apoio prioritário a projetos que beneficiem a participação

das MPEs.

• Captação mediante chamadas públicas com concorrência

universal.

DICAS IMPORTANTES 1/21. Conheça a agência de fomento selecionada.

2. Leia atentamente o Edital.

3. Verifique o valor máximo financiável.

4. Estude a origem dos recursos e o processo desolicitação – existe convite ou pré-seleção?

5. Analise o público alvo e a concorrência.

6. Verifique as exigências quanto ao formato da proposta(formulário eletrônico) e possíveis restrições.

7. Quais são os critérios de elegibilidade e o que podetornar o proponente inelegível.

8. Fique atento aos critérios de avaliação – considereesses critérios na elaboração da proposta.

9. Pode ser um projeto cooperativo? Qual a composição daparceria? Qual a aliança mais desejável?

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DICAS IMPORTANTES 2/210. Confirme quais são os valores máximos e mínimos

financiáveis.

11. Quais são os itens financiáveis e não financiáveis.

12. Existe necessidade de contrapartida? Em que montante?

E de que tipo (econômica / financeira).

13. Identifique exigências para contratação e desembolso.

14. Estude como se dará a prestação de contas, processo de

acompanhamento e necessidade de relatórios parciais.

15. Leia e aplique corretamente o disposto nas FAQs e no

Glossário anexo ao Edital.

16. Confirme as exigências relativas ao processo de envio da

proposta e que documentos são necessários.

17. Faça os Contatos quando precisar tirar dúvidas.

18. Prazos – Muita atenção ao cronograma dos Editais !

CAPTAÇÃO DE RECURSOS - PROJETOS

CONHECIMENTOTECNOLOGIA

Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG

INOVAÇÂOMERCADO

SOCIEDADEEMPRESAS

P&DICTS

UNIVERSIDADESINSTITUTOS E CENTROS DE

PESQUISA

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Dúvidas ?Comentários ?

Esclarecimentos ?

PROCESSO DE INOVAÇÃO, EVTE E PLANO DE NEGÓCIOS

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ETAPAS DO PROCESSO DE INOVAÇÃO

IDEIA

Suporte:Empresarial

MercadológicoTecnológicoFinanceiro

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA

• Estudo que tem por objetivo avaliar o potencial comercial ou degeração de negócios de uma determinada tecnologia (de produ to,processo ou serviço), a partir de uma análise aprofundada do saspectos técnicos, econômicos e de mercado associados ao se udesenvolvimento sob o ponto de vista de negócio.

• Se aplica a tecnologias emergentes ou em desenvolvimento.Sinaliza se a tecnologia necessita ainda de aperfeiçoament os e/ouadaptações para que seja viabilizada sua produção e permita umaavaliação sobre os custos e investimentos envolvidos, seja nafase de prototipagem ou produção piloto, seja na fase deprodução em escala.

• É um instrumento valioso para a elaboração do Plano deNegócios.

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PLANO DE NEGÓCIOS

• Objetiva orientar o empresário/empreendedor em relação aoplanejamento, estruturação e gestão do modelo de negócio a s erempreendido visando a sua competitividade e sustentabilid ade nomercado – poderá se nutrir de um EVTE para sua elaboração.

• É o instrumento que o empreendedor se vale para submeter-se aum edital de seleção num processo de incubação de empresas,buscar novos sócios para o empreendimento ou candidatar-seaos editais de agências de fomento com vistas à captação derecursos financeiros para o seu projeto.

• É um dos documentos exigidos no caso de projetos de inovaçãotecnológica encaminhados às agências de fomento.

PLANO DE NEGÓCIOS

Plano de NegóciosEmpresa Alfa

Resumo Executivo

Modelo / Conceito do Negócio

PlanoOperacional

Análise de Riscose Estratégia de

Crescimento

PlanoFinanceiro

Produtos e Serviços

Plano de Marketing

Mercado eCompetidores

Equipe de Gestão

O plano de negócios é um documento que qualifica, quantifica e descreve uma oportunidade de negócio.

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Fonte: Instituto Inovação – c/adaptações

OUTPUTSOUTPUTS

Plano de Negócios

EmpresaAlfa

Plano de Marketing

Empresa Alfa

EVTEEVTE



ELABORAÇÃO DO EVTE USANDO AMETODOLOGIA “DILIGÊNCIA DA INOVAÇÃO”

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� Descrição e caracterização da tecnologia, aplicações, com ponentes ematérias primas, requisitos de funcionamento, proteção in telectual epotencial de inovação.

� Tecnologias similares são mapeadas de acordo as aplicações e as principaiscaracterísticas.

� Diferencial competitivo, pontos fracos e fortes e vantagen s e desvantagensem relação a produtos concorrentes e produtos similares.

• Impactos – Análise dos resultados deexperimentos, ensaios e testes de campo(prova de conceito).

• Detalhamento e levantamento dos obstáculosencontrados para sua introdução no mercado.

• Descrição das conclusões em relação aviabilidade técnica. Demonstração concretados benefícios e vantagens da tecnologiaproposta e plano com estratégias para reduzirriscos de insucesso.

• Aspectos regulatórios a serem observados.

1. ANÁLISE DA TECNOLOGIA E DA VIABILIDADE TÉCNICA

2. PROVA DE CONCEITO


Fase que testa a tecnologia em uma situação real de campo e per miteavaliar o nível de aderência da tecnologia ao mercado.- Quais os testes que precisam ser feitos? - Escala l aboratorial x

escala piloto x escala industrial- Como serão feitos os testes (protótipo / planta pi loto)?- Quais são as necessidades do mercado ainda não sat isfeitas?- O que falta para a tecnologia ser atrativa para o mercado?

Resultados possíveis desta fase:• Necessidade de aprofundar a pesquisa.• Realizar novos testes.• Aumentar a escala.• Examinar novas aplicações.• Melhorar a funcionalidade.• Viabilidade técnica comprovada.

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3. ANÁLISE / ESTUDO DE MERCADO


� Contexto e dimensionamento dos principais mercados potenciais –principais players , concorrentes e estratégias empregadas, fornecedor es, atravessadores, concorrentes e clientes alvo.

� Barreiras de entrada – Ferramenta: Análise Competiti va (Porter).� Oportunidades e ameaças - Ferramentas: Análise SWOT.� Pesquisa de mercado – considerando produtos concorre ntes / similares,

empresas, porte, linhas de produtos, preços pratica dos.� Posicionamento do produto nos mercados-alvo, modelo de negócio sugerido

e potenciais parceiros para desenvolver o(s) mercad o(s) alvo(s).

• Identificação das áreas de aplicação.

• Definição do modelo de negócio mais adequado – Plano de Negócios.

• Definição do(s) mercado(s)-alvo(s).

• Proposição de opções para inserção no mercado.

3. ANÁLISE / ESTUDO DE MERCADO

~~~~~~~~

Fonte: Michael E. Porter

CONCORRENTESNO RAMO

RIVALIDADE ENTREEMPRESAS

FORNECEDORES COMPRADORES

NOVOS ENTRANTES

SUBSTITUTOS

Poder de barganha dos compradores

Poder de barganha dos fornecedores

Ameaça de produtos e serviços substitutos

Ameaça de novos entrantes

~~~~

Barreirasde entrada

Barreirasde saída

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4. ANÁLISE DA VIABILIDADE ECNONÔMICA� Levantamento dos investimentos necessários para finaliza ção e

comercialização, levantamento dos custos operacionais pa ra produção e dasdespesas para comercialização do produto final, incluindo custosadministrativos, impostos, insumos, recursos humanos, ta xas, entre outros.

� Identificação da metodologia de precificação adequada ao m ercado e aoproduto / serviço.

� Plano de vendas do produto final, visando identificar recei tas, lucro e retornofinanceiro com previsão para 5 anos, considerando 3 cenário s: base,pessimista e otimista.

• A partir das estratégias de preço, mercado evendas, elaborar fluxo de caixa para 5 anos,considerando também necessidade de capital degiro, demonstração de resultados e fontesexternas de apoio financeiro, entre outrosfatores.

• Apresentar análises e indicadores de viabilidadeeconômica- financeira.

• Avaliar potenciais riscos e propor açõescorretivas visando minimizá-los.



OUTPUTSOUTPUTS

Plano de Negócios

EmpresaAlfa

Plano de Marketing

Empresa Alfa

EVTEEVTE


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Até amanhã!

Félix Andrade da [email protected]

Tel.: (61) 3041-7664 ou (61) 9971-2817

Conceitos e Metodologia de Elaboração e Gestão de...

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