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WEB: noções recorrentes

Hipertexto ?

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WEB: noções recorrentes

Documentos HipertextoDocumentos electrónicos com zonas activas quepodem agir como ligações para outros documentos

links

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WEB: noções recorrentes

Hipertexto Texto não linear

Conjunto de relações estabelecidas pelo utilizador,entre diversos elementos de texto, que podem ser

manipulados interactivamente e de uma formanão sequencial.

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WEB: noções recorrentes

Hipertexto

Em 1965, Ted Nelson desenvolvia o projecto Xanadu.

Criou o termo “Hypertext”

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WEB: noções recorrentes

“Hypertext” segundo Ted Nelson

“Bloco de material gráfico ou escrito interligado de

uma forma tão complexa que não seria convenientemente

representado no papel.”

Problema que por vezes subsisteactualmente…

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WEB: noções recorrentesTed Nelson desenvolve a visão do

“Docuverse” (document universe) onde

“(…) tudo deverá estar disponível para todos. Qualquerutilizador deverá ser capaz de seguir origens e ligaçõesde material atravessando as fronteiras dos documentos,servidores, redes e implementações individuais. Deveráexistir um ambiente unificado disponível para todos e que dê acesso a todo este espaço.”

[Nelson, 87]

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WEB: noções recorrentes

Ted Nelson

A File Structure for the Complex,The Changing and The Inderteminate,ACM 20th National Conference, 1965

All for One and One for All,Hypertext’87 Proceedings,November 1987

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WEB: noções recorrentes

Hipermédia ?

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WEB: noções recorrentes

HipermédiaExtensão do conceito hipertexto,no qual os elementosligados entre si podemser...

texto

gráficosanimações

filmesvoz digitalizada

sonsetc.

imagens

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A essência do hipertexto

O processo de pensamento não constroi novas ideiasde uma vez só.

Pensar

“Pensar” como

sequência de

processamentos em

várias frentes e vários

níveis.

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A essência do hipertexto

“A mente humana opera por associação.”

Vannevar Bush

Bush terá sido o primeiro a lançar as bases do hipertexto.

1945

Propõe a máquina para pesquisas e anotaçõesnum extenso sistema on-line baseado em textose grafismos: Memex.

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A essência do hipertexto

Memex

Vannevar Bush

Vasta bibliotecanotas pessoaisfotografiasdesenhos

Continhaatravés

de técnicas demicrofilmagem

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A essência do hipertexto

Memex

Vannevar Bush

• Vários ecrãs

• Facilidade de estabelecer uma conexão entre quaisquer dois pontos da livraria através de uma ligação devidamente etiquetada.

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A essência do hipertexto

Memex

Vannevar Bush

O sistema nunca foi implementado mas os seusconceitos ainda são relevantes actualmente.

“A mente humana opera por associação, o Homemnão pode esperar que consiga duplicar este processo artificialmente, no entanto deve estarapto a aprender com ele.”

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A essência do hipertextoVannevar Bush

“Não poderemos esperar que se obtenha por outrasvias, a mesma velocidade e flexibilidade nas associaçõesque a mente humana desenvolve naturalmente. No entanto, será possível superar a mente humanaem relação à permanência e claridade dos itens obtidos a partir de um sistema de armazenamento”

Bush não antecipou o poder dos computadores digitais,no entanto, antecipou a explosão da era da informação.

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A essência do hipertexto

Vannevar Bush

As We May Think,

The Atlantic Monthly,

July 1945

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A essência do hipertexto

Influenciado por Bush, Douglas Engelbart

“A Conceptual Framework for the Augmentation of Man´s Intellect”

escreve em 1963, noStanford Research Institute

H-LAM/T(Human using Language, Artifacts, and Methodology, in which he is

Trained)

propõe

“Os computadores iriam ser fundamentais num novo processoda evolução humana.”

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A essência do hipertextoH-LAM/T

(Human using Language, Artifacts, and Methodology, in which he is Trained)

Os símbolos com os quais o Homem representaconceitos que manipula podem ser

organizados,movidos,invocados,

mas em resposta a um mínimo de informação fornecida peloshumanos.

Através de dispositivostecnológicos de cooperaçãoespecial.

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A essência do hipertexto

Engelbart

NLS(oN Line System)

1968

Ferramenta experimental para um grupo de investigadores.

Eram armazenadas no computador:

especificações de grupo;planos;diagramas;programas;documentação;relatórios,memorandos;bibliografia e notas de referência, etc...

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A essência do hipertexto

Engelbart

NLS

1968

Intercomunicação efectuada através deconsolas.

• Imagens de televisão• grande variedade de dispositivos de entrada

Mt. sofisticadasp/ a época...

Um dos dispositivos de entrada mais conhecidosque Engelbart criou foi o rato.

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A essência do hipertexto

Engelbart NLS Um dos sistemas hipertexto pioneiros

Base de dados de texto não linear.

Filtros que seleccionam informação para visualização.

“vistas” que estruturam a visualização da informação para o terminal.

(representação gráfica de nós, ligações e redes)

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A essência do hipertexto

Douglas Engelbart

A Conceptual Framework for the Augmentation ofthe Human Intellect, 1963Fonte: CSCW Morgan Kaufmann 1988

A Research Center for Augmenting Human Intellect,1968Fonte: CSCW Morgan Kaufmann 1988

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A essência do hipertexto

A mente humana opera por associação.

O hipertexto permite e encoraja o leitor a:

• efectuar as suas próprias referências;

• tomar decisões pessoais em relação às ligações que deve seguir;

• optar pela ordem de leitura do documento (linearidade vs não-linearidade).

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A essência do hipertexto

Num contexto orientado por objectos

Sistema HipertextoUtilizador

Redes flexíveis que modelizamo seu problema ou solução.

constroi

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A essência do hipertexto

Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.

Hipertexto

Esquema derepresentação

Modalidade deinterface

Método para base de dados[Conklin, 87]

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A essência do hipertexto

Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.

Hipertexto

Esquema derepresentação Um tipo de rede semântica que combina

material textual informal com operações eprocessos mais formais e mecanizados.

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A essência do hipertexto

Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.

Hipertexto

Esquema derepresentação

Nova modalidade de interface

Incluí icones de ligação e botões decontrolo que podem ser arbitrariamenteassociados pelo utilizador aos materiaisdisponíveis.

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A essência do hipertexto

Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.

Hipertexto

Esquema derepresentação

Nova modalidadede interface

Método para concepção debase de dados

Dispõe de novas formas de acederà informação.

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A essência do hipertexto

Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.

Esquema derepresentação

Nova modalidadede interface

Método para concepção debase de dados

Jeff Conklin

Hypertext: an Introduction and Survey.

Fonte: IEEE Computer, September 1987.

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Hipertexto/Hipermédia: conceitos fundamentais

Segundo Jeff Conklin o conceito de hipertexto é simples:

janelas no ecrã estão associadas com objectos numa

base de dados existindo

ligações gráficas (símbolos etiquetados)

e ligações a bases de dados (ponteiros) .

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Hipertexto/Hipermédia: visualização vs BD

A --- - --- -- b ---- ---- ---- ------ g ---- ----

B ---- --- -- f ------ ---- ---- ---- e ----- ------

A

GF

B

E

C

D

b

g

f e ec

d

Ecrã

Base de dadoshipertexto

ligação

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Base de dados

Rede de nós de atributos que podem ser

considerados no seu conjunto como um

novo tipo de hiperdocumento.

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Base de dados Métodos de Pesquisa

(1) Seguindo os links

Abrindo janelas sucessivamente para examinar

o seu conteúdo.

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Base de dados Métodos de Pesquisa

(2) Por pesquisa directa

Pesquisa na rede (ou parte dela) de uma cadeia de caracteres, palavra-chave ou valor de atributo.

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Base de dados Métodos de Pesquisa

(3) Utilizando um mecanismo conhecidopor BrowserPode visualizar a rede graficamente

de uma forma total ou parcial soba forma de grafo.

Facilita a interpretação contextual e espacial.

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Nós

Cada nó tem um nome ou um título que deve servisualizado na janela.

Apenas um pequeno grupo de nós deverá estar“aberto” no sistema de visualizaçãosimultaneamente.

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Janelas Operações padronizadas

as janelas podem ser:

• reposicionadas• movidas• fechadas• redimensionadas• minimizadas

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Janelas Atributos intuitivos

• posição• tamanho• cor• padrão(…)

Pistas para o utilizadorse lembrar doconteúdo informativo

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Janelas e ligações

As janelas podem conter qualquer número de ligações.

Ponteiros para outros nósda base de dadosDevem conter um

atributo que possasugerir o nó para o qualaponta (textual,gráfico,…)

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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais

Janelas e ligações

O utilizador pode estabelecer novas associações

criando nós e novas ligações ou alterando as

existentes

(anotações, comentários, elaborações, etc…).

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Características Hipermédia (*)

(*) (c) Prof. Doutor Nuno Guimarães, IST,94-97

Necessidade de acesso navegacional

Pesquisa da informação através da inspecção(browsing) de uma base de informação, ao invés de utilização de perguntas (queries).

Exemplo: informação textual não classificada,processos exploratórios, pesquisas aleatóriasou lúdicas, etc...

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Características Hipermédia

Informação em mutação qualitativa

Informação cujo conteúdo ou estrutura sofremodificações frequentes, requerendo modificações no “esquema” segundo o qualse organiza.

Exemplo: tipos diferentes de utilizadores,diferentes perspectivas, diferentes papeis(leitor, autor).

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Características Hipermédia

Representação do conhecimento informal

Uma mistura de estruturas representacionaisformais com uma semântica pré-definida ecomputável, e informação multimédia “livre”que só pode ser interpretada pelo leitor humano.

Exemplo: conhecimentos empíricos associadosa processos de concepção.

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Características Hipermédia

Manipulação de dados multimédia

Dados complexos multimédia - Texto, Gráficos,Audio, Video, etc… ao invés de registos comnúmeros, datas e cadeias de caracteres.

Exemplo: ambientes com tratamento de imagem,manipulação de som e video, etc...

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Características Hipermédia

Gestão de grandes quantidades de informaçãofracamente estruturada

Informação sem estrutura muito regular mas quepossui alguma estrutura que pode ser representadae utilizada computacionalmente.

Exemplo: bibliotecas digitais, sistemas de grandeescala (p.e. baseados na WWW)

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Internet e WWW (*)

• “O” sistema hipermédia de grande escala com crescimento exponencial

• Arquitectura distribuída aberta e multi-protocolo baseada na infraestrutura Internet

• Formato para a informação hipertextual normalizado (HTML) facilmente transmissível e independente dos sistemas de visualização

• Pouca estrutura e compromisso entre grande escala e requisitos de consistência

• Evolução no sentido de hyper-aplicações a partir de hiperdocumentos (Ex: script languages baseadas em Java)

(*) (c) Prof. Doutor Nuno Guimarães, IST,94-97

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World Wide Web

• Sistema de informação baseado em hipertexto.

• A informação pode ser obtida a partir de plataformas heterogéneas através da Internet [Berners-Lee,92].

• É baseada na filosofia de que a informação deverá estar disponível para todos.

• Permite que muitas bases de informação sejam incorporadas na rede através de servidores.

• Crescimento exponencial ao longo dos anos.

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World Wide Web

[Berners-Lee, 92]

Berners-Lee, Tim

An Architecture for Wide Area Hypertext,Hipertext’91 Poster Abstract,SIGLINK Newsletter, December 92.

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World Wide Web

Inicialmente...

• Modelos muito simples

• Conteúdos estáticos

• Interactividade praticamente inexistente

O utilizador limita-se a consultar informação...

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World Wide Web

Posteriormente...

• Modelos conceptuais mais elaborados

• Primeiras aplicações para servidores WEB

• Novos interfaces Web

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World Wide Web

Actualmente

• Grande variedade de modelos específicos (cliente/servidor, SGBDs, etc…)• Transacções directas• Utilização de objectos e componentes distribuídos pela rede• Conteúdos dinâmicos• Utilização de novas tecnologias ( ASP, Java, JSP, JavaBeans, Servlets, JDBC, XML, scripts de cliente, CGI, Push/Pull, etc, etc, etc…)