Concepções Éticas Slide

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Prof. Edney Cavalcante Concepções Éticas

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ética.

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  • Prof. Edney Cavalcante

    Concepes ticas

  • Diferena entre tica e moral

  • A tica na antiguidade na antiguidade greco-romana que a tica

    pensada como uma tentativa de fundamentarracionalmente as regras de convivncia humana.Os gregos pensaram a tica possuindo certascaractersticas:

    1. o racionalismo: a vida virtuosa agir emconformidade com a razo, que conhece o bem,o deseja, e guia nossa vontade at ele;

  • A tica na antiguidade

    2. o naturalismo: a vida virtuosa agir em

    conformidade com a Natureza (o cosmos) e

    com nossa natureza (nosso ethos), que uma

    parte do todo natural;

  • A tica na antiguidade 3. a inseparabilidade entre tica e poltica:

    a conduta do indivduo e os valores da sociedadedevem coincidir, pois somente na existnciacompartilhada com outros encontramosliberdade, justia e felicidade.

  • A tica na antiguidade A filosofia na antiguidade pensa uma tica da

    virtude. A funo da tica era estabelecer quaisvirtudes deveriam motivar a ao do sujeitomoral.

  • A tica na antiguidade

  • A tica na antiguidade Para os gregos (como Plato e Aristteles), a

    felicidade seria o supremo bem a ser alcanadopelo Homem.

  • A tica na antiguidade A tica era a educao do carter do sujeito

    moral para dominar racionalmente impulsos edesejos, formando-o como membro dacoletividade sociopoltica.

  • A tica na antiguidade

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Na idade mdia, durante a consolidao do

    cristianismo como religio oficial da Europa, a

    tica passa a ser pensada a partir dos dogmas

    estabelecidos pela igreja.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Diferentemente de outras religies daAntiguidade, que eram nacionais e polticas, ocristianismo nasce como religio de indivduosque no se definem por seu pertencimento auma nao ou a um Estado, mas por sua f nummesmo e nico Deus.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Nas religies antigas a divindade se relacionavacom a comunidade politicamente organizada, oDeus cristo relaciona-se diretamente com osindivduos que nele creem.

  • O cristianismo: interioridade e dever

  • O cristianismo: interioridade e dever

    A vida tica do cristo ser definida por suarelao espiritual e interior com Deus. Dessamaneira, o cristianismo introduz duas diferenasprimordiais na antiga concepo tica:

  • O cristianismo: interioridade e dever

    1) a ideia de que a virtude se define por

    nossa relao com Deus e no com a cidade

    (a polis) nem com os outros.

  • O cristianismo: interioridade e dever

  • O cristianismo: interioridade e dever

    As duas virtudes crists principais so a f(qualidade da relao de nossa alma com Deus)e a caridade (o amor aos outros e aresponsabilidade pela salvao dos outros,conforme exige a f).

  • O cristianismo: interioridade e dever

    2) a afirmao de que somos dotados devontade livre ou livre-arbtrio

  • O cristianismo: interioridade e dever

    e que o primeiro impulso de nossa liberdadedirige-se para o mal e para o pecado. Somosseres fracos, pecadores, divididos entre o bem(obedincia a Deus) e o mal (submisso tentao demonaca).

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Para os filsofos greco-romanos a vontade erauma faculdade racional capaz de dominar econtrolar as nossas paixes e desejos, havendo,portanto, uma fora interior (a vontadeconsciente) que nos tornava morais.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Para o cristianismo, a prpria vontade est

    pervertida pelo pecado e precisamos do auxlio

    divino para nos tornarmos morais.

    E, qual o auxlio divino sem o qual a vida tica

    seria impossvel?

  • O cristianismo: interioridade e dever

    A lei divina revelada, que devemos obedecerobrigatoriamente e sem exceo.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    O cristianismo, portanto, passa a considerar queo ser humano , em si mesmo e por si mesmo,incapaz de realizar o bem e as virtudes. Talconcepo leva a introduzir uma nova ideia namoral: a ideia do dever.

  • Concepes ticas modernas A partir da modernidade a moral vai se tornando laica (no-

    religiosa).

  • Concepes ticas modernas Ser moral e ser religioso deixam de ser polos

    inseparveis e admite-se que uma pessoa ateiatambm seja moral, porque o fundamento dosvalores no se encontra em Deus, mas noprprio ser humano.

  • Concepes ticas modernas Para o pensamento moderno, deve-se buscar

    uma tica laica, apenas racional, que se supecomum a todos os homens.

  • Concepes ticas modernas A modernidade desenvolveu basicamente dois tipos de

    tica:

    1) deontolgica (Kant)

    2) teleolgica ou consequencialista (utilitarismo)

  • Concepes ticas modernas A tica deontolgica afirma que a moralidade de

    uma ao encontrar-se na prpria ao.

  • Concepes ticas modernas Kant acreditava que devemos agir de acordo

    com o sentimento de dever. Eis o lema da ticadeontolgica:

    Imperativo Categrico:Age somente, segundo uma mxima tal, quepossas querer ao mesmo tempo que se tornelei universal.

  • Concepes ticas modernas

    A deontologia kantiana serviu de fundamento

    para a elaborao de vrios cdigos de tica

    profissional.

  • Concepes ticas modernas

  • Concepes ticas modernas Os empiristas defendem que todo sistema tico deve

    estar baseado em fatos e observaes. Com base nissovo criar uma nova concepo tica: o utilitarismo.

  • Concepes ticas modernas O utilitarismo foi elaborado por John Stuart

    Mill.

  • Concepes ticas modernas Para o utilitarismo as nossas aes devem ser

    guiadas por aquilo que se apresenta mais tilpara ns. A moralidade da ao est nafinalidade da prpria ao.

    Tal o lema do utilitarismo: "a maiorfelicidade possvel, compartilhada pelomaior nmero possvel de pessoas.

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