Concessionarias do Brasil

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Concessionárias A Aneel revogou o registro da Cemar (Companhia Energética do Maranhão) referente à termelétrica Tasso Fragoso, concedido pelo Dnaee (antigo órgão regulador do setor) em 1995. Com 559 kW, a usina foi desativada em 18 de outubro de 2001, devido à interligação da rede elétrica do município de Tasso Fragoso (onde está localizada) ao Sistema Interligado Nacional. (25.03.2002) A usina termelétrica da EDF em Paracambi, que terá sua pedra fundamental assentada hoje, 26/03/2002, pelo governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, será apenas o primeiro investimento no setor de geração de energia que o município abrigará. A Light já tem pronto o projeto de construção de uma hidrelétrica de 30 MW e a El Paso erguerá uma outra termelétrica no município em 2003. (26.03.2002) Dois projetos básicos voltados para obtenção de declaração de utilidade pública, apresentados pela Enersul e pela Escelsa , foram aprovados pela Aneel.O processo da Enersul visa a instalação da linha de transmissão Campo Grande-Imbirussu, de 17,15 km e 138 kV, localizada em Campo Grande. Já a Escelsa terá a instalação da linha ramal Lameirão, de 5,85 km e 138 kV, localizada em Guarapari. (26.03.2002) Assim que terminou o período de racionamento, a Rede/Cemat lançou nos canais de televisão locais uma campanha publicitária. A peça mostra personagens ligando aparelhos eletrodomésticos que ficaram "esquecidos" durante o período de contenção, como ar condicionado e forno microondas. "A idéia é mostrar ao consumidor que hoje já existe a possibilidade de retomar o uso de alguns desses aparelhos sem punição e sem que haja desperdício", afirma o diretor presidente da concessionária, Nuremberg Borja de Brito. No entanto, a campanha tem sido interpretada por alguns consumidores como um "estímulo" ao aumento do consumo de energia. Discussões à parte, um dos objetivos da Rede/Cemat a partir de agora é tentar recuperar o mercado consumidor que o racionamento restringiu. Cálculos da diretoria mostram que o volume de consumo (e portanto, de receita) da empresa retornou aos patamares de dezembro de 1998 - com um prejuízo de 24%. "Nossa previsão é de que somente em cinco anos seja possível recuperar o desempenho de 2000", afirma o executivo. Já a média atual de kWh consumidos por mês por consumidor é de 160 kWh - 29% inferior à média verificada no ano de 1998 (227 kWh). (26.03.2002) Numa simulação feita pela Sudameris Corretora, boa parte das empresas de energia conseguiria reverter suas perdas com o pacote de medidas do governo. As exceções seriam a Light e a Cesp, justamente porque têm grau de endividamento elevado. O presidente da Light, Michel Gaillard afirmou que a Light tem várias opções para

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  • Concessionrias

    A Aneel revogou o registro da Cemar (Companhia Energtica do Maranho) referente termeltrica Tasso Fragoso, concedido pelo Dnaee (antigo rgo regulador do setor) em 1995. Com 559 kW, a usina foi desativada em 18 de outubro de 2001, devido interligao da rede eltrica do municpio de Tasso Fragoso (onde est localizada) ao Sistema Interligado Nacional. (25.03.2002)

    A usina termeltrica da EDF em Paracambi, que ter sua pedra fundamental assentada hoje, 26/03/2002, pelo governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, ser apenas o primeiro investimento no setor de gerao de energia que o municpio abrigar. A Light j tem pronto o projeto de construo de uma hidreltrica de 30 MW e a El Paso erguer uma outra termeltrica no municpio em 2003. (26.03.2002)

    Dois projetos bsicos voltados para obteno de declarao de utilidade pblica, apresentados pela Enersul e pela Escelsa , foram aprovados pela Aneel.O processo da Enersul visa a instalao da linha de transmisso Campo Grande-Imbirussu, de 17,15 km e 138 kV, localizada em Campo Grande. J a Escelsa ter a instalao da linha ramal Lameiro, de 5,85 km e 138 kV, localizada em Guarapari. (26.03.2002)

    Assim que terminou o perodo de racionamento, a Rede/Cemat lanou nos canais de televiso locais uma campanha publicitria. A pea mostra personagens ligando aparelhos eletrodomsticos que ficaram "esquecidos" durante o perodo de conteno, como ar condicionado e forno microondas. "A idia mostrar ao consumidor que hoje j existe a possibilidade de retomar o uso de alguns desses aparelhos sem punio e sem que haja desperdcio", afirma o diretor presidente da concessionria, Nuremberg Borja de Brito. No entanto, a campanha tem sido interpretada por alguns consumidores como um "estmulo" ao aumento do consumo de energia. Discusses parte, um dos objetivos da Rede/Cemat a partir de agora tentar recuperar o mercado consumidor que o racionamento restringiu. Clculos da diretoria mostram que o volume de consumo (e portanto, de receita) da empresa retornou aos patamares de dezembro de 1998 - com um prejuzo de 24%. "Nossa previso de que somente em cinco anos seja possvel recuperar o desempenho de 2000", afirma o executivo. J a mdia atual de kWh consumidos por ms por consumidor de 160 kWh - 29% inferior mdia verificada no ano de 1998 (227 kWh). (26.03.2002)

    Numa simulao feita pela Sudameris Corretora, boa parte das empresas de energia conseguiria reverter suas perdas com o pacote de medidas do governo. As excees seriam a Light e a Cesp, justamente porque tm grau de endividamento elevado. O presidente da Light, Michel Gaillard afirmou que a Light tem vrias opes para

  • captar os recursos necessrios e ressaltou que o euro ter papel importante na operao. " positivo ter uma moeda alternativa ao dlar " , ponderou o executivo. (26.03.2002)

    O presidente da Light, Michel Gaillard, indicou ontem que o acordo fechado entre o governo e as eltricas para repor as perdas com o racionamento ser insuficiente para reverter o prejuzo da empresa em 2001. Gerenciar essa dvida, segundo ele, a grande preocupao da empresa este ano. Gaillard disse que "tm sorte" as concessionrias que conseguirem virar o jogo e ter lucro no exerccio de 2001, amparadas pelo aumento de tarifas, pelo financiamento do BNDES e pelo repasse das perdas da parcela A das tarifas (que incluem a variao cambial na compra de energia de Itaipu). O presidente da Light no revelou abertamente se a distribuidora carioca se encaixa nesse caso, mas ponderou que " fcil de ver a situao da empresa" no balano do terceiro trimestre. Alm da crise energtica, pesou nas contas da empresa a desvalorizao do real - a Light tem a maior parte da sua dvida atrelada a moeda estrangeira. No final de setembro, as obrigaes da distribuidora carioca com credores nacionais e estrangeiros somavam R$ 6 bi. (26.03.2002)

    Srgio Malta, secretrio geral da Light, nega que o consumidor ir pagar mais caro com o aumento do suprimento prprio da energia consumida pela Light. Ele destaca que toda esta engenharia vem sendo realizada com o objetivo de aproveitar as sinergias do grupo, aumentar a eficincia operacional de cada unidade e reduzir o custo final para a Light e seus consumidores. "Assim, certamente o valor final da tarifa - decorrente de toda esta operao - ser inferior quele que seria praticada se no fossem feitas estas inverses", declarou. A seu ver, num mercado de energia cada vez mais competitivo, quem no tiver um mnimo de gerao prpria e no puder aproveitar as sinergias certamente ficar mal colocado junto aos clientes. (26.03.2002)

    Uma fonte lembrou que a Light pode ter suprimento prprio de at 30% da energia que consome e esse percentual dever ser atingido com os novos empreendimentos. Na avaliao dessa fonte, o nico problema ser o aumento do custo da energia paga pelos consumidores da distribuidora. Isso porque atualmente a Light, assim como outras distribuidoras, tem contrato de compra com as empresas estatais como Furnas, cuja energia mais barata porque o investimento j foi amortizado. Mas os contratos de fornecimento existentes comeam a vencer no prximo ano. Se esse desenho for colocado em prtica, poder resultar na perda, pela Light, de seus negcios mais lucrativos. "Ela vai ficar com a transmisso, distribuio e comercializao, perdendo a gerao, operao e manuteno. Sob o ponto de vista econmico-financeiro melhor para a EDF ter ganhos com atividades no reguladas como a gerao nova, transformando as outras atividades em centros de custo", explica a fonte. "O problema que o consumidor vai pagar mais caro para ela ter esse ganho", pondera. (26.03.2002)

  • Srgio Malta, secretrio geral da Light, confirma que a EDF Internacional j assumiu os novos investimentos em gerao, como as trmicas de Paracambi e Norte Fluminense e a usina hidreltrica de Suplcio, ainda em estudos, porque o fluxo de caixa da distribuidora no comportaria este tipo de negcio. No Brasil, o comando desses negcios estar a cargo de Antnio Gama Rocha, que hoje preside as termeltricas Norte Fluminense e Paracambi. A idia, de agora em diante, fazer com que a Light contrate e pague EDF pelos servios de operao e manuteno, assim como a energia nova, que mais cara. Como a distribuidora tem mercado consumidor cativo no Rio, assinar contratos de compra (PPAs) dessa energia nova que ser gerada pela sua controladora, reduzindo o risco do investimento francs. (26.03.2002)

    A Electricit de France (EDF) prepara uma grande reestruturao operacional da Light, alm da reorganizao financeira para reduzir o endividamento da sua controlada, que prev uma capitalizao de US$ 1 bi na empresa via aumento de capital, a ser anunciada amanh, quando a distribuidora divulga seu balano de 2001. No novo desenho operacional, a Light perder musculatura, no tendo mais o controle das reas de operao e manuteno e nem dos novos empreendimentos na gerao de energia, que ficaro sob o guarda-chuva da EDF Internacional. A capitalizao da empresa, por meio de subscrio de capital, ser estendida aos minoritrios. A operao prev a transformao da dvida de US$ 550 mi que a EDF tem a receber da distribuidora em aes e mais uma injeo de US$ 450 mi em recursos prprios da controladora que sero tambm convertidos em participao acionria. Com isto, meta reduzir a dvida da Light de US$ 2 bi para US$ 1 bi, ficando a empresa com uma relao patrimnio lquido/dvida de 50%, dentro da mdia das empresas do setor.(26.03.2002)

    A emisso de R$ 600 mi em debntures simples pela Eletrobrs ser reconfirmada na prxima Assemblia Geral Extraordinria da empresa, marcada para o dia 1 de abril, em Braslia. A autorizao j havia sido deliberada na assemblia ocorrida em dezembro do ano passado. Alm disso, a reunio eleger dois novos membros para o conselho de administrao. (22.03.2002)

    O presidente da Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Jos Fernando Xavier Faraco, aceitou o convite do governador Esperidio Amin para comandar a Celesc. "A Celesc ter um comando a altura do novo modelo de gesto", sintetizou o atual presidente, Francisco Kster, que sai para disputar um cargo no Legislativo. Ontem mesmo Faraco j participou de uma reunio de assinatura de contrato com a Tractebel - antiga Gerasul - para compra de 30 MW adicionais de energia at o fim do ano. Na tradicional coletiva imprensa, entretanto, o governador Amin (PPB) fez charme quanto a indicao. "Eu no confirmo, mas aplaudo a especulao." Na semana passada, Amin disse que abonaria o nome de Faraco caso Kster o aprovasse. O novo presidente aprova a criao das novas subsidirias integrais para gerao, telecomunicaes e distribuio sob o formato holding. " uma engenharia de gesto necessria para atravessar um momento de grande competio." (26.03.2002)

  • A Aneel aprovou os estudos de viabilidade relativos a duas usinas hidreltricas no estado de Gois. Uma delas a Itaguau, cujo projeto foi apresentado pelo Consrcio Itaguau-CEB (Companhia Energtica de Braslia) e Themag Engenharia. Situada no rio Claro, nos municpios de Cau e So Simo, a usina ter potncia instalada de 130 MW. O outro estudo aprovado foi o do potencial de usina de Barra dos Coqueiros. Tambm localizada no rio Claro, entre os municpios de Cau e Cachoeira Alta, coa hidreltrica ter potncia instalada de 90 MW. (25.03.2002)

    O futuro da Celesc passa por uma prova de fogo hoje, 26/03/2002, quando os deputados votaro na Assemblia Legislativa o veto do governador Esperidio Amin a emenda do deputado Joo Henrique Blasi, que garante o controle do estado na Celesc Gerao S.A., empresa fruto da ciso e reengenharia gerencial-administrativa da atual Celesc. O veto vai a plenrio sem parecer da Comisso de Constituio e Justia, presidida por Blasi, porque os prazos de anlise j expiraram. Pelo projeto original, encaminhado pelo governo a Assemblia no final do ano legislativo de 2001, a Celesc Telecom e a Gerao teriam maioria acionria da iniciativa privada, permanecendo a distribuio sob comando do estado. Com a emenda de Blasi, a iniciativa privada seria majoritria apenas na Telecom. Para aprovao do projeto com ou sem veto so necessrios os votos de 21 dos 40 deputados, maioria que o governo tem na Assemblia. O governo de Amin, a atual direo da Celesc e Faraco fazem coro pela derrubada do veto. Para eles, sem esse veto - que assegura participao do governo de 51% na Celesc Gerao S.A. - a empresa ter mais sade financeira para captar investimentos e realizar obras necessrias a ampliao do parque produtor de energia. (26.03.2002)

    Acabamos de desenvolver, em fins de 2001, um projeto de modelagem de negcios e planejamento estratgico", diz o atual presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos. Durante quase seis meses, mais de 500 gerentes e especialistas da empresa analisaram os diversos cenrios, perspectivas de evoluo dos mercados de eletricidade e gs, tendncias de evoluo tecnolgica e do marco regulador. "Aps 45 anos de uma histria de sucessos, Furnas precisava repensar seu futuro, redesenhar seu papel no desenvolvimento do Pas. E o futuro que projetamos para a empresa de crescimento. Sua tarefa ganhar foras para, quem sabe, tornar-se uma empresa com presena transnacional que, enquanto contribua para o desenvolvimento brasileiro, seja igualmente um poderoso instrumento de projeo do nosso Pas no cenrio mundial", afirma. (25.03.2002)

    Furnas est prxima de entregar significativos 28 GW por funcionrio/hora, o que a coloca mais de 10% frente de estatais prestigiosas como a National Power, britnica, e a americana TVA. uma organizao assim produtiva que ter, com a recente deciso do Governo pela pulverizao de parte de suas aes pblicas, de conviver nos ambientes competitivos que se desenham no horizonte. Mobilizada e capaz, a empresa est disposta a provar que tem flego e talento para continuar sua trajetria de expanso. (25.03.2002)

  • O balano social, publicado junto com as demonstraes financeiras a cada exerccio de Furnas, desde 1996, apresenta listas crescentes de iniciativas localizadas, oportunidades de praticar a solidariedade que grupos de funcionrios vislumbram na vizinhana dos seus locais de trabalho que hoje cobrem nove Estados - e aes que vo desde a distribuio de cestas bsicas cesso de terrenos para hortas comunitrias ao longo das linhas de transmisso, da manuteno nas instalaes eltricas de hospitais formao de adolescentes nos segredos da eletrotcnica em cursos noturnos. O resultado dessa aproximao jamais deixou de crescer. O responsvel direto pela rea de solidariedade na empresa, Andr Spitz, gerente da rea que cuida da articulao com a sociedade e das relaes com a comunidade, tambm o secretrio executivo do Comit de Entidades Pblicas (Coep), teia que coordena a participao de mais de 700 organizaes, em 24 Estados, e cuja misso dar vida e sentido ao grito de desafio lanado por Betinho ao Pas. Os projetos desenvolvidos ou apoiados por Furnas so orientados por trs prioridades: educao, sade e meio ambiente. Boas idias podem aparecer dentro ou fora da empresa. As que vm da casa so canalizadas por 32 Comits de Cidadania, reunio de funcionrios que, nas palavras entusiasmadas de Spitz, "precisam de um canal para manifestar a sua indignao diante do ambiente de excluso social que ainda subsiste no Pas inteiro". (25.03.2002)

    Furnas vive uma fase de resultados crescentes nos ltimos trs anos, e pode aplicar esse vigor financeiro para investir algo como R$ 6 bi de capital prprio nos prximos seis anos. Tem igualmente a capacidade de captar no mercado R$ 10 bi, que completam o financiamento do seu plano de obras no perodo 2002-2007. O modo de pulverizar o capital da Furnas Geradora pode ser bastante simplificado, em razo da sua estrutura societria atual. A Eletrobrs, que detm 99% do capital de Furnas Centrais Eltricas S/A, tem acionistas privados. Mediante ciso, abriria espao para que a nova Furnas tivesse uma estrutura de capital semelhante, por meio da troca de ao. "A base atual da propriedade da Eletrobrs divide-se em 70% na mo do Estado, incluindo-se a a poro controladora do Governo federal e as participaes do BNDES, Estados e municpios, e outros 30% em poder do pblico, sendo dois teros negociados na Bolsa de Nova York e o restante no Brasil", explica Nunes. Quando a Furnas Geradora se transformar numa sociedade de capital aberto, herdar, automaticamente, essa proporo. A outra companhia, Furnas Transmisso, manter sua qualificao, ou seja, sociedade de economia mista, de capital fechado e controlada diretamente pela Eletrobrs. Para todos os efeitos, permanecer com o CNPJ atual. Concretamente, se os reguladores do setor eltrico adotarem os mesmos critrios de provisionamento para contas pendentes que funcionaram no exerccio anterior, Furnas dever registrar novo recorde histrico para o resultado lquido. O valor desse lucro pode ser estimado nos balancetes no auditados que a empresa publica, mensalmente, no Dirio Oficial da Unio. Projetados em escala anual, os nmeros divulgados para os 11 primeiros meses indicam lucro da ordem de R$ 1 bi, o dobro do registrado em 2000. (25.03.2002)

    A Comisso de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias aprovou o PL 2297/00, do deputado Marcos Rolim (PT-RS), que determina s empresas concessionrias de servios pblicos que divulguem, na conta encaminhada ao consumidor, o nmero do telefone do servio de ouvidoria respectivo. Originalmente,

  • o projeto estabelecia que o nmero telefnico a ser apresentado seria o do rgo pblico regulamentador e fiscalizador da concesso, mas uma emenda do deputado Ronaldo Vasconcellos (PFL-MG) definiu a ouvidoria como o rgo adequado para receber as reclamaes, os pedidos de informao e as sugestes dos usurios. Pela emenda, a ouvidoria em questo tanto pode ser a da agncia fiscalizadora da concesso como a da prpria empresa concessionria. (22.03.2002)

    O secretrio de Energia do Estado de So Paulo, Mauro Arce, convidado a debater a situao econmico-financeira da concessionria Elektro em reunio da Comisso de Servios e Obras Pblicas afirmou que o aumento de tarifa de energia para repor as perdas sofridas pelas concessionrias legal e contratual. Na reunio, presidida pelo deputado Antonio Mentor (PT), Arce disse que muito difcil pedir populao que economize energia e ao mesmo tempo tentar diminuir as perdas das empresas. No acho justo que se pea populao, que acabou de passar por um racionamento, que pague mais pela energia. Mas est no contrato, legal. De acordo com o secretrio, no h margem para rompimento de contrato com nenhuma das concessionrias que opera em So Paulo. Isso s seria possvel se alguma delas no estivesse cumprindo sua parte no contrato. A possibilidade de perda de concesso est vinculada ao descumprimento do contrato, ou ndices de desempenho abaixo do esperado. (25.03.2002)

    Osmar Vieira Filho, coordenador de Aes Energticas e Ambientais da Eletronorte, afirmou que os impactos provocados pela usina de Belo Monte nas terras indgenas podero ser compensados com medidas a serem definidas por antroplogos. Ele afirmou que a empresa no conhece ainda as conseqncias da obra para os ndios, mas admitiu que o desvio do rio reduzir a vazo das guas que passam perto da aldeia Paquiamba, que tem de 60 a 80 moradores. (25.03.2002)

    Alm de contratar, por meio de convnio, a Fadesp, ligada Universidade Federal do Par, para fazer os estudos ambientais, a Eletronorte entendia que a Secretaria de Cincia, Tecnologia e Meio Ambiente do Par (Sectam) deveria ser o rgo responsvel pelas licenas de instalao e de operao da Usina de Belo Monte. O argumento da empresa de que a contratao da Fadesp e a escolha da Sectam para fazer o licenciamento uma forma de contribuir para a melhoria das instituies cientficas do Par, dentro da premissa de insero regional dos projetos hidreltricos. "Ns entendemos que o rgo com maior credibilidade e capacidade para fazer os estudos a Universidade Federal do Par", disse Osmar Vieira Filho, coordenador de Aes Energticas e Ambientais da Eletronorte. (25.03.2002)

    A Copel inaugurou ontem, em Londrina, a subestao Semramis, que vai beneficiar toda a rego norte da cidade. A subestao vai atender diretamente a regio dos Cinco Conjuntos, incluindo empresas prestadoras de servios essenciais como a Sanepar, Hospital da Zona Norte (HZN), Corpo de Bombeiros, centrais de telefonia, escolas e o comrcio em geral. A nova subestao deve aumentar a confiabilidade do

  • sistema eltrico da regio porque a fonte de suprimento est prxima dos pontos de consumo. Diminuem os riscos de queda de energia em funo de chuva, vento e descargas atmosfricas. O investimento foi de R$ 1,8 mi e a obra foi feita em seis meses. (22.03.2002)

    Com o objetivo de modernizar suas unidades, a CPFL est investindo na repotencializao de suas pequenas centrais hidreltricas (PCHs). Do total de 19 usinas, sete j tiveram sua potncia ampliada. Agora, a companhia est repotencializando mais quatro unidades. As unidades beneficiadas so Dourados (6,4 MW), So Joaquim (5,52 MW), Esmerim (1,76 MW) e Salto Grande (3,35 MW). Com o trabalho, a usina de Dourados passar a operar com 10,87 MW; de So Joaquim, com 8,34 MW; de Esmerim, com 5 MW, e de Salto Grande, com 4,55 MW. "Nosso intuito repotencializar todas as nossas PCHs", comenta Jos Ferreira Abdal Neto, gerente de Operao do Sistema de Gerao daCPFL. Para isso, trs usinas devero ser repotencializadas ainda este ano. So elas: Buritis, Capo Preto e Chibarro. Alm disso, a CPFL estuda a possibilidade de modernizar mais duas PCHs este ano, que so a usina de Gavio Peixoto e de Trs Saltos. (21.03.2002)

    A Chesf disponibilizar uma verba de R$ 11,5 mi em 2002 para investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnolgico. A empresa realizar consulta pblica para recebimento de projetos em diversas reas, como novas tecnologias de automao de sistemas, gerao de eletricidade de fontes alternativas e segurana da informao. Os projetos devero compor o Programa Chesf de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico, que ser apresentado Aneel . A consulta dirigida s entidades vinculadas aos ministrios da Educao e da Cincia e Tecnologia. As informaes sobre os projetos, e os temas de interesse, estaro disponveis no website da Chesf a partir desta sexta-feira, dia 22 de maro. (21.03.2002)

    O Centro Tecnolgico de Engenharia Civil (CTEC), localizado em Aparecida de Goinia (GO), receber investimentos de R$ 21 mi de Furnas. O valor ser destinado ampliao e atualizao da capacidade tecnolgica da unidade. Criado para atender exclusivamente s necessidades da energtica, o CTEC passou a prestar servios a outras empresas depois de assessorar as obras de Itaipu e Tucuru. Entre os principais servios a serem prestados pelo centro este ano esto a construo das usinas hidreltricas de Itapebi (BA), Lajeado e So Salvador (TO), Campos Novos (SC), Barra Grande (RS) e tambm pequenas centrais hidreltricas. (21.03.2002)

    "O processo de certificao ISSO 140001 no se esgota aps concludo. Seu processo passa por anlises, crticas gerenciais constantes, tendo como objetivo principal a melhoria contnua e a posterior recertificao", disse o gerente de qualidade ambiental de Furnas, Lus Fernando Bergamim. Alm de Ibina, a subestao de Foz de Iguau tambm j recebeu o certificado. Este ano Furnas pretende obter a ISO 14001 para as unidades de Cachoeira Paulista, Poos de Caldas e para a termeltrica de Campos, onde o programa ainda est sendo implantado. A

  • subestao de Ibina considerada a maior conversora de corrente contnua em alta-tenso (HVDC) do mundo, operando com 600 KV. Sua principal atividade receber a energia gerada pela usina de Itaipu, transmitida em corrente contnua pela subestao de Foz de Iguau; convert-la em corrente alternada; e disponibiliz-la para as linhas de transmiso ligadas ao sistema sudeste brasileiro. (22.03.2002)

    Pela segunda vez em quatro anos, Furnas ganhou o certificado de qualidade ISO 14001 pelo programa de gesto ambiental implantado na subestao de Ibinas, em So Paulo. A certificao, que exigiu um investimento estimado em R$ 100 mil, foi concedida pelo Bureau Veritas Quality International este ano. Implantado h trs anos, o sistema combina bacias de conteno, separadores de gua e leo, estao de tratamento de efluentes e reflorestamento de matas, possibilitando o monitoramento e controle de efluentes industriais, o estabelecimento de coleta seletiva, a destinao apropriada de resduos e a colocao de barreiras contra vazamentos de produtos qumicos e inflamveis nas salas de baterias e depsitos. Alm disso, foram implantados e revistos procedimentos emergenciais e instalados registros automticos para reduo do consumo de gua e sensores para a reduo do consumo de energia, segundo Luis Fernando Bergamim, gerente de qualidade ambiental de Furnas. (22.03.2002)

    A Chesf vai investir R$ 11 mi em pesquisa e desenvolvimento tecnolgico. Para viabilizar a iniciativa, a empresa pretende realizar consulta a entidades vinculadas aos ministrios da Educao e Cincia e Tecnologia. Os projetos de interesse da companhia esto nas reas de novas tecnologias de automao de sistemas, gerao de eletricidade a partir de fontes alternativas e segurana da informao. (22.03.2002)

    A Companhia Paulista de Fora e Luz (CPFL), distribuidora do interior paulista, j d sinais da ofensiva que deve iniciar em busca da expanso de mercados corporativos. A empresa participa esta semana da Feira Internacional da Indstria Eltrica, Energia e Automao (FIEE), promovida pela Alcantara Machado, em So Paulo. A CPFL a nica distribuidora com posio marcante na FIEE. O enfoque da empresa na exposio so os servios novos, impulsionados principalmente pelo racionamento. Entre eles, programas de eficincia energtica, motivados pela obrigao contratual - imposta pela Aneel - de investimento mnimo de 1% da receita anual com medidas que combatem desperdcio do insumo. O estande da distribuidora ressalta ainda a oferta de servios para medies eltricas especiais, manuteno em cabines de 15 kV e monitoramento de qualidade da energia. Esses pacotes de servios ainda apresentam o site para comercializao do insumo, desenvolvido durante o racionamento para negcios envolvendo excedentes energticos. O setor aposta na continuidade desse mercado secundrio, movimentado via distribuidoras e por meio, principalmente, de sistemas eletrnicos. (21.03.2002)

  • A AES Eletropaulo atribuiu a falhas em sua comunicao com os consumidores os resultados de uma pesquisa de satisfao do consumidor realizada pela Aneel, na qual obteve a pior avaliao entre um grupo de 14 grandes distribuidoras, divulgada na quarta-feira. De acordo com o vice-presidente da Eletropaulo, Cyro Boccuzzi, a empresa tem registrado melhorias significativas nos ndices que medem a qualidade do fornecimento, alm de ter ampliado a rede de atendimento aos clientes nos ltimos anos. ''Mas, se a percepo dos clientes no boa, temos de avaliar e melhorar a nossa comunicao com eles'', disse Bocuzzi. De acordo com a pesquisa, que ouviu 300 consumidores da Eletropaulo, a distribuidora caiu no ndice Aneel de Satisfao do Consumidor (IASC) de 63,35, em 2000, para 54,44 em 2001. (22.03.2002)

    A CPFL Gerao est revendo seus planos de aquisio de energia provenientes da cogerao. Para este ano, est previsto a entrada de 400 mil MWh. Nos planos iniciais, esta quantidade era maior: 600 mil MWh. Segundo Jos Antnio Sorge, gerente de Comercializao da empresa, a deciso reflete o perodo ps-racionamento e as incertezas do mercado. "A entrada de energia proveniente de cogerao no nosso sistema ainda decorrente dos contratos assinados no ano passado", comenta. Em 2002, o gerente conta que ainda no foi assinado um contrato com produtores de cogerao. O motivo a mudana de hbitos do consumidor com o racionamento. Isto porque a tendncia de que os consumidores mantenham um nvel de economia mesmo aps o fim do racionamento. "Com isso, a necessidade de energia nova no sistema diminui", esclarece. Outro fator que poder dificultar este processo a comercializao direta no MAE. (22.03.2002)

    O programa de pesquisa e desenvolvimento da AES Sul, distribuidora que fornece energia eltrica para 113 municpios do Rio Grande do Sul, relativo ao ciclo 2001/2002, ter um total de 13 projetos, nos quais a empresa investir R$ 4,6 mi. Deste total, R$ 2,3 mi sero aplicados diretamente nos projetos e a outra metade destina-se ao fundo nacional de cincia e tecnologia. Entre os projetos est o programa anual de combate ao desperdcio. "A AES uma das poucas, se no a nica, a prever uma verso integrada da oferta e da demanda", garante Antnio Saldanha Nunes, coordenador do programa. Segundo ele, h 76 instituies parceiras da AES Sul na execuo dos projetos. O valor total de R$ 2,3 mi aplicado nos 13 projetos corresponde a 0,25% da receita operacional lquida da concessionria, que de R$ 939.999.347,65. Todos vo receber at o final deste ano parcelas praticamente iguais do investimento total, garante Nunes. "O valor integral a ser investido em 2002 praticamente equivale ao de 2001, que foi de aproximadamente R$ 2,5 mi", completa o coordenador do projeto. (22.03.2002)

    Recuperar a empresa econmica e financeiramente. essa a principal meta do planejamento estratgico da Companhia Energtica de Alagoas (Ceal) para este ano, aps ter registrado no ano passado uma perda na receita de aproximadamente R$ 81,5 mi. Inadimplncia, queda de consumo decorrente do racionamento, perdas tcnicas e comerciais contriburam para o resultado negativo. De acordo com o diretor financeiro da distribuidora, Henrique Mello de Moraes, a situao atual da

  • empresa muito difcil. Temos um desafio pela frente, observa. Um comparativo entre os resultados financeiros de 2001 e 2000 serve para ilustrar a gravidade do quadro: enquanto no ano do racionamento os resultados operacionais (R$ 39,3 mi negativos) e financeiros (R$ 41,2 mi negativos) totalizaram uma perda de R$ 81,5 mi; em 2000 o fechamento das operaes ficou em R$ 1,1 mi de lucro. (22.03.2002)

    As distribuidoras de energia no ficaram satisfeitas com o resultado do ndice de Satisfao do Consumidor (IASC) divulgado ontem, dia 20 de maro, pela. As grandes concessionrias, localizadas principalmente nas regies metropolitanas do pas, ficaram com ndices abaixo da mdia geral de 63,2. Para a Eletropaulo, o principal motivo pelo resultado negativo a exigncia dos 4,9 milhes de clientes na rea metropolitana de So Paulo. " natural que o nvel de exigncia seja maior em grandes centros urbanos. Alm disso, tivemos dificuldades de comunicao com nossos clientes no incio do racionamento", observa Cyro Boccuzzi, vice-presidente da empresa. J a Bandeirante Energia, que obteve uma mdia de 63,55, acredita que o resultado foi positivo, embora tenha registrado queda no nvel de satisfao do consumidor em comparao com o ano anterior. De acordo com Roberto Mrio Dinardo, assistente da Presidncia, o racionamento e o processo de ciso foram os principais motivos para a queda no ndice. (21.03.2002)

    Para verificar se vivel substituir a gerao prpria de energia pela Chesf pela importao preciso verificar o custo da alternativa. Essa energia que deixaria de ser gerada para irrigar mil hectares representaria uma dispensa de receita de R$ 1,7 mi pela Chesf, enquanto que a gua usada para a irrigao poderia render receita de R$ 50 mi se frutas como a manga fossem plantadas na mesma rea. (22.03.2002)

    Segundo o presidente da ANA, Jrson Kelman, a transformao da Chesf em uma empresa pblica de desenvolvimento regional - como parte do processo de reestruturao das empresas federais de energia, recentemente anunciada- poder facilitar essa maior transmisso de energia do Norte para o Nordeste. Hoje, o Norte j exporta para o Nordeste cerca de 1000 MW de energia oriundos da usina de Tucuru. A quantidade de energia exportada pode ser aumentada com a duplicao da gerao de Tucuru e com a construo de novas usinas na regio, como Belo Monte, que o governo deve autorizar neste ano. Para isso, no entanto, ser preciso ampliar o sistema de transmisso. A escassez de linhas dificultou maior envio de energia para o Nordeste durante o racionamento que vigorou no pas entre junho do ano passado a fevereiro ltimo. O envio de energia do Norte - que chegou a 1300 MW durante a crise energtica- foi fundamental para reduzir os riscos de apago na regio Nordeste, que viveu em 2001 a pior seca observada nos ltimos 70 anos. (22.03.2002)

    O reembolso que a Aneel ir fazer s concessionrias do setor energtico para reposio das perdas ocasionadas pelo racionamento dever ser de R$ 90 mi para a Cemig, conforme informou nessa quinta-feira o diretor de Comercializao e

  • Distribuio da estatal, Alosio Vasconcelos, durante a inaugurao da subestao Nova Lima 4, que ir abastecer o condomnio Alphaville Lagoa dos Ingleses. O investimento no projeto foi de R$ 5 mi, com 57% da Cemig e 43% do prprio condomnio. O montante a ser repassado Cemig, segundo Vasconcelos, no cobre as perdas registradas pela empresa durante o racionamento, prejuzo ainda no tornado pblico pela estatal, mas que j consta na planilha de custos enviada Aneel no incio do ms para embasar a deciso da agncia sobre o ndice de reajuste ao qual a empresa tem direito nos meses de abril. Este ano, o reajuste dever ficar entre 17% e 19,5%. (22.03.2002)

    A Eletronorte tem at o dia 31 de dezembro de 2002 para efetuar a energizao das instalaes de transmisso de duas entradas de linha em 138 kV, das subestaes de Santana e Central. O objetivo do projeto atender o segundo circuito da linha de transmisso Santana-Central. A prorrogao do prazo foi concedida pela Aneel esta semana. O prazo inicial era o dia 31 de dezembro do ano passado. (21.03.2002)

    O secretrio de Energia do Estado de So Paulo, Mauro Arce, defendeu hoje, sob o argumento da legalidade, a concesso de emprstimos do BNDES s distribuidoras de energia eltrica, como forma de compensar as perdas obtidas no perodo de racionamento. A afirmao foi feita durante reunio da Comisso de Servios e Obras Pblicas da Assemblia Legislativa. "Do ponto de vista at emocional no consigo ser convincente nessa resposta porque de um lado temos a populao que, assim como as distribuidoras, no contribuiu para o racionamento e mesmo assim foi obrigada a fazer economia de energia, e de outro lado temos como parte da concesso do servio a obrigao de recuperar as perdas que as distribuidoras tiveram", afirmou, ao acrescentar que "a medida pode ser legal mas no justa". (21.03.2002)

    A Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou ontem e vai sano do governador Anthony Garotinho projeto de lei que probe s empresas concessionrias de distribuio de energia eltrica incluir na conta de luz residencial a cobrana da Taxa de Iluminao Pblica (TIP). O autor da proposio foi o deputado Wolney Trindade (PMDB), que recebeu denncias de que, embora a cobrana da taxa de iluminao pblica esteja proibida, as concessionrias continuam a fazer a cobrana ilegal, cujo valor est sendo embutido na conta dos consumidores residenciais. Trindade lembrou que, apesar da presso poltica exercida pelos prefeitos, a Cmara dos Deputados rejeitou a proposta de emenda constitucional garantindo a cobrana da taxa de iluminao. Por outro lado, ele disse que a taxa vem sendo questionada em vrias instncias judiciais, porm a cobrana continua sendo efetuada em desrespeito ao direito do consumidor. (22.03.2002)

    A Aneel determinou que a Centrais Eltricas Cachoeira Dourada S/A (CDSA) republique o balano divulgado pela empresa no incio desta semana. A empresa, controlada pelo grupo espanhol Endesa desde setembro de 1997, tem cinco dias

  • para refazer e republicar suas demonstraes financeiras conforme a notificao da agncia. Em nota imprensa, a Aneel comunica que a deciso foi tomada porque o balano foi publicado em desacordo com as orientaes da agncia no que se refere aos nmeros relativos energia eltrica comercializada no mbito do MAE e do ressarcimento da energia livre, nos termos do Acordo Geral do Setor Eltrico, firmado em dezembro de 2001. O comunicado observa que os registros contbeis das empresas do setor eltrico devem levar em conta os nmeros apurados pelo MAE, nico agente que tem competncia legal e funcional para apurar aqueles valores. (22.03.2002)

    A Cemar, distribuidora controlada pela norte-americana PPL Corporation, passa por momentos de turbulncia. Com o caixa extremamente comprometido, a Cemar cortou os investimentos, que vo cair dos R$ 121 mi do ano passado para R$ 50 mi este ano. O plano original, que previa R$ 280 mi entre 2001 e 2003, est sendo revisto. A difcil situao financeira levou a Cemar porta da Aneel no ms passado, para pedir uma reviso tarifria extraordinria. As concessionrias podem recorrer a esse expediente sempre que se encontrarem em desequilbrio econmico-financeiro, por fatores excepcionais, como a variao cambial. Nessa semana, tcnicos do rgo regulador esto no Maranho para checar a necessidade do pleito.(22.03.2002)

    Tambm em 8 de abril haver aumento para o 1,2 milho de consumidores da Enersul e da Cemat A Cemat pediu 11,45%, e a Enersul, 12,29%. No prximo dia 30, a energia sobe para 2,1 milhes de consumidores da Celpe. A empresa pediu aumento de 14,48% Aneel. (22.03.2002)

    Os reajustes das tarifas de energia para os consumidores residenciais da CPFL (SP) e da Cemig (MG), que entram em vigor em 8 de abril, podem variar de 12% a 15%. Para a indstria, o reajuste ser maior. O aumento atinge 8,2 milhes de consumidores. As duas empresas j fizeram pedido de reajuste para a Aneel. A CPFL, que atende 2,8 milhes de consumidores no interior de So Paulo, pediu reajuste de 12,54%. A Cemig, com 5,4 milhes de consumidores em Minas, pediu 15,89%. O aumento extra concedido pelo governo para que as distribuidoras possam reaver as perdas que tiveram com o racionamento -de 2,9% para residncias e de 7,9% para indstria e comrcio- j est incorporado tarifa das distribuidoras, desde dezembro. Vigora ao menos at o segundo semestre de 2005. Os pedidos ainda esto em anlise na Aneel. (22.03.2002)

    Aps o sucesso da venda das aes da Companhia Vale do Rio Doce com o uso do FGTS, o governo j estuda o lanamento de operaes semelhantes. A bola da vez agora seriam as aes excedentes do controle do governo na parte de gerao de Furnas e no Banco do Brasil. O presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, afirmou hoje que a venda das aes da Vale mostrou uma demanda reprimida entre os pequenos investidores do pas. "[a venda das aes da Vale] Vai estimular a participao do varejo em vendas pulverizadas [da participao do governo em

  • estatais e ex-estatais] futuras. Questionado sobre quais seriam as empresas envolvidas, ele admitiu a venda das aes do Banco do Brasil e de Furnas. De acordo com ele, esse tipo de operao democratiza o capital e valoriza as empresas que ficam com uma maior capacidade de investir. (22.03.2002)

    Na avaliao dos consumidores, o atendimento ao cliente e os servios prestados pelas 64 distribuidoras de energia eltrica do pas pioraram no ano passado. O ndice Aneel de Satisfao ao Consumidor (Iasc) foi de 63,2 no ano passado, contra 62,8 em 2000. Do total de 64 distribuidoras, 22 ficaram com notas abaixo da mdia nacional e 42, acima. A Light foi uma das empresas que pioraram o desempenho: sua nota caiu de 62,88 em 2000 para 60,87 no ano passado. Seus 3,2 milhes de consumidores, em 29 cidades do Estado do Rio, incluindo a capital, reclamaram da falta de atendimento igualitrio; das dificuldades de acesso empresa; de problemas de cordialidade no atendimento; e querem respostas mais rpidas a suas demandas. Segundo o Procon, a Light est em segundo lugar no ranking de reclamaes dos clientes, com 1.525 queixas desde maio do ano passado. (21.03.2002)

    A Eletropaulo, distribuidora que atende 24 municpios do Estado de So Paulo, entre eles a capital paulista, obteve de seus clientes a pior avaliao entre o grupo de 14 empresas de grande porte de fornecimento de energia de todo o Pas. A Bandeirante, outra distribuidora paulista, tambm teve uma avaliao pior do que em 2000. A avaliao faz parte de uma pesquisa de satisfao do consumidor, realizada pela Aneel e divulgada ontem pelo diretor-geral da agncia, Jos Mrio Abdo. No ndice Aneel de Satisfao do Consumidor (IASC) - que utiliza uma escala de zero a 100 -, a Eletropaulo caiu de 63,35, em 2000, para 54,44 em 2001 e a Bandeirante, de 67,16 para 63,55. J a Elektro e a CPFL tiveram melhor avaliao, ficando em quarto e quinto lugares, respectivamente. Os 300 consumidores da Eletropaulo ouvidos na pesquisa, no perodo de 15 de novembro a 30 de dezembro do ano passado, no avaliaram bem a empresa nos seguintes itens: atendimento igualitrio a todos os consumidores, detalhamento das contas de luz, facilidade de acesso aos postos de pagamento de contas, respostas rpidas s solicitaes, fornecimento de energia sem interrupo, fornecimento de energia sem variao de voltagem e avisos antecipados sobre cortes de energia. (21.03.2002)

    Do grupo de todas as 64 distribuidoras avaliadas pela Aneel, a empresa que obteve a melhor avaliao, com ndice de 77,45, foi a Fora e Luz Coronel Vivida, que atende 5.200 unidades consumidoras no municpio de Coronel Vivida, no Paran. Do total, 42 ficaram com ndice acima da mdia nacional e 22, abaixo dele. Na Regio Sudeste, as empresas acompanharam a mdia nacional, apresentando ndice mdio de 63,65. Das 22 empresas da regio, 17 ficaram com ndice acima da mdia nacional. (21.03.2002)

    As trs grandes empresas que mereceram melhor avaliao so estatais. A primeira a Copel, do Paran, que recebeu nota 70,9; seguida pela Celesc, de Santa

  • Catarina, com 70,3; e a Cemig, de Minas Gerais, com 69,7. A pior empresa foi a CER, de Roraima, que recebeu a nota 42,30. (21.03.2002)

    A queda no grau de satisfao dos consumidores com algumas concessionrias de energia eltrica foi atribuda ao crtico momento enfrentado pelo setor no ano passado. De acordo com o assistente da presidncia da Bandeirante Energia, Roberto Mario Di Nardo, o resultado da pesquisa traduz os inconvenientes proporcionados pelo racionamento de eletricidade. "Nessa histria, quem saiu como vilo foram as distribuidoras", admite. Alm disso, explica Di Nardo, a pesquisa realizada entre 15 de novembro e 30 de dezembro coincidiu exatamente com o perodo em que as distribuidoras estavam alterando as metas de racionamento por causa da chegada do vero, o que provocou certo transtorno para os consumidores. Outro motivo que pode ter influenciado na deciso foram os reajustes. Di Nardo tambm afirma que as medidas para reverter a situao somente sero desenhadas a partir de anlise profunda dos dados da Anee). "Nos preocupamos com a nossa imagem e vamos trabalhar para melhorar nosso sistema." (21.03.2002)

    As trs distribuidoras do RS receberam um 'bom' na avaliao realizada pelo Instituto Vox Populi e encomendada pela Aneel, entre os dias 15 de novembro e 30 de dezembro de 2001 sobre o ndice Aneel de Satisfao do Consumidor (IASC). Elas ficaram acima da pontuao mdia nacional de 63,22. Pesquisa. No ranking nacional, a AES Sul subiu de 61,44 pontos, no ano 2000, para 67,14 pontos em 2001. A RGE caiu da 12 colocao conquistada no ano retrasado, correspondente a 70,99 pontos, para a 21 posio, ao ficar com 67,14 pontos no ano passado. A CEEE em 2000 estava em 22 lugar e no ano passado caiu para o 40 lugar. Na categoria das grandes distribuidoras (14 empresas), o IASC da CEEE manteve-se acima da mdia, de 63,33. O IASC da RGE e AES Sul tambm superou a mdia da sua categoria - 13 distribuidoras de porte mdio -, que foi de 62,24 pontos. (21.03.2002)

    Na avaliao dos consumidores, o atendimento ao cliente e os servios prestados pelas 64 distribuidoras de energia eltrica do pas pioraram no ano passado. O ndice Aneel de Satisfao ao Consumidor (Iasc) foi de 63,2 no ano passado, contra 62,8 em 2000. Do total de 64 distribuidoras, 22 ficaram com notas abaixo da mdia nacional e 42, acima. Para medir o Iasc, foi feita uma pesquisa pelo Instituto Vox Populi, de 15 de novembro a 30 de dezembro passado. Foram ouvidos 300 consumidores de cada uma das 64 distribuidoras, no total de 20 mil entrevistas. O racionamento de energia, que comeou em junho de 2001, no influenciou negativamente a avaliao das empresas, segundo Abdo: - A avaliao do consumidor foi semelhante de um ano sem racionamento. (21.03.2002)

    Os problemas com a Concorrncia n 24 da CEB levaram a inspetoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal a iniciar investigao sobre o contrato de emergncia realizado pela CEB no dia 28 de dezembro do ano passado. No contrato, que dispensou licitao por ser emergencial, a companhia enviou carta-convite a trs

  • empresas escolhidas por ela. No mesmo dia recebeu as propostas e anunciou a vitria da Citluz. Segundo um tcnico do TCDF, como a Citluz no tinha sede nem funcionrios em Braslia e, por isso, no poderia dar incio a um servio de manuteno da rede de iluminao pblica do Distrito Federal, sub-contratou quatro empresas (ETE, Engelux, SRE e Delta) para realizar o servio. A denncia est presente na representao que a procuradora do MP junto ao TCDF, Claudia Fernanda, apresentou em fevereiro deste ano. Na representao, a procuradora questiona o motivo que levou a CEB a contratar uma empresa sem sede no DF sem sequer cogitar a possibilidade de prorrogar o contrato com sete empresas que executavam esse servio desde 1997. Na semana passada, a procuradora-geral do MP junto ao TCDF, Mrcia Farias, deu parecer favorvel investigao do contrato de emergncia e a plenria do Tribunal autorizou a inspeo. (21.03.2002)

    A partir das denncias de irregularidades na Concorrncia n 24 da CEB, o governador Joaquim Roriz ordenou que o presidente da CEB cancelasse a licitao. Com isso, nova concorrncia ser realizada pela companhia. Esto em jogo R$ 42,72 mi para a realizao de servios de ampliao e manuteno integrada da rede de iluminao pblica de todo o Distrito Federal. A nova licitao ser acompanhada da inspetoria do Tribunal de Contas da Unio (TCU), porque R$ 32 mi do dinheiro empregado na concorrncia so oriundos do programa federal de eficientizao de energia da Eletrobrs, o Reluz. No contrato entre a Eletrobrs e a CEB est prevista a liberao total de R$ 59 mi. O acompanhamento da nova licitao foi pedido ontem pelo o procurador-geral do Ministrio Pblico junto ao TCU, Lucas Furtado. O procurador entrou com representao no Tribunal para que, alm de acompanhar a aplicao dos recursos federais no Distrito Federal, a inspetoria do TCU tambm examine a concorrncia realizada no ano passado pela prefeitura de Fortaleza, onde a Citluz foi a vencedora. (21.03.2002)

    As denncias contra a Concorrncia n 24 da Companhia Energtica de Braslia (CEB) provocaram afastamentos na empresa. O diretor de Distribuio, Slvio Queiroz, e o superintendente de Iluminao Pblica, Jos Gabriel Filho, deixaram os cargos ontem. Os dois funcionrios entregaram seus pedidos por carta ao presidente da CEB, Rogrio Villas Boas. Eles escreveram que a sada facilitar o trabalho da sindicncia instaurado pela presidncia da companhia para apurar os responsveis pelos indcios de fraude na licitao (leia quadro). Os dois funcionrios foram citados na primeira reportagem do Correio Brasiliense, porque estavam envolvidos na troca de e-mails entre Jos Gabriel e Csar Teixeira, diretor de Operaes da Citluz, meses antes da publicao do edital, ocorrida em julho de 2001. Nesse e-mail, o diretor da Citluz pede ao superintendente da CEB que corrija informaes que ele havia passado. Ao final, avisa que o documento pronto seria encaminhado diretoria da CEB por Silvio Queiroz. Em novembro do ano passado, a CEB anunciou a vitria do consrcio formado pelas empresas Citluz e Delta Engenharia Indstria e Comrcio. (21.03.2002)

    O procurador-geral do MP tambm suspeita de superfaturamento no contrato de emergncia que a CEB assinou com a Citluz no incio deste ano. Mesmo com o

  • resultado da licitao suspenso pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, a CEB realizou uma concorrncia de emergncia, disputada por trs empresas escolhidas pela companhia. A Citluz venceu essa licitao. Conforme o contato, a companhia pagar Citluz R$ 4,8 mi por seis meses de servios de manuteno da rede pblica. At dezembro do ano passado, esse mesmo servio era feito por sete empresas diferentes e custava, ao todo, R$ 5,3 milhes por ano CEB. Como no tinha filial em Braslia, a Citluz subcontratou quatro empresas da cidade para realizar os servios. Uma operao ilegal porque no est prevista no contrato emergencial. Foram subcontratadas a Delta, a ETE, a Engelux e a SRE. '' preciso averiguar porque a mesma empresa v6enceu esse con-trato'', diz Furtado. Na tarde de ontem, a CEB informou que no vai cancelar o contrato de emergncia com a Citluz. (20.03.2002)

    O governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, determinou ontem que o presidente da Companhia Energtica de Braslia (CEB), Rogrio Villas Boas, cancelasse a Concorrncia n 24, vencida pelo consrcio formado pelas empresas Citluz Ltda e Delta Engenharia Indstria e Comrcio. A deciso do governador foi tomada na residncia oficial de guas Claras no incio da manh, no mesmo dia em que o Correio Braziliense publicou reportagem em que procuradores do Ministrio Pblico Federal denunciam indcios de irregularidades na licitao para contratao de servios de ampliao e manuteno da rede de iluminao pblica realizada no ano passado. tarde, o presidente da CEB distribuiu uma carta para a imprensa. O comunicado de duas pginas anuncia a revogao da concorrncia. Na carta, Villas Boas diz que o cancelamento da licitao ocorreu depois das denncias publicadas pelo Correio na segunda-feira. A reportagem intitulada O rolo da CEB, mencionada por Villa Boas, lista vrios indcios de direcionamento da licitao para favorecer o consrcio vencedor, como a troca de e-mails entre o superintendente de Iluminao Pblica da CEB, Jos Gabriel Filho, e o diretor de Operaes da Citluz, Csar Teixeira, meses antes da publicao do edital. (20.03.2002)

    A avaliao pelo Superior Tribunal de Justia (STJ) do caso que pede tutela antecipada do pagamento de obras que a Chesf deve a trs empreiteiras foi interrompido ontem, mostrando que haver polmica na discusso sobre o tema. Julgamento do agravo regimental foi proposto contra deciso anterior do presidente do STJ, ministro Paulo Costa Leite, que impediu o pagamento de pelo menos R$ 245 mi s empreiteiras. Ontem, 20/03/2002, em sesso da Corte Especial do STJ, o ministro Antnio de Pdua Ribeiro pediu vista para ter tempo para avaliar melhor o caso. Anteriormente, a deciso de Costa Leite suspendeu medida da Justia Comum de Pernambuco, que na 12 Vara Cvel de Recife determinava a concesso antecipada de valores. O valor questionado envolve reajustes de contrato da obra, e no o total. Costa Leite, na condio de relator, reconheceu a legitimidade da Advocacia-Geral da Unio (AGU) - que passou a participar do processo como parte interessada - defendendo os interesses de uma empresa de economia mista, no caso, a Chesf. A AGU havia argumentado que o pagamento poderia causar problemas econmicos na regio Nordeste e at prejudicar o abastecimento de energia eltrica. (21.03.2002)

  • A partir do dia 15 de abril, as distribuidoras Celpe e a EFLUL (Empresa Fora e Luz de Urussanga) comeam a pagar a diferena da quota anual da Reserva Global de Reverso (RGR), relativo ao ano 2000. A diferena em funo das mudanas nas datas da fixao da RGR com o objetivo de relacionar esta cobrana com a data do reajuste anual das concessionrias. Assim, atravs do despacho n 133, da Aneel, o valor fixado para a Celpe de R$ 117.150,08 e para a EFLUL no valor de R$ 1.825,00, amobs a serem pagos em 12 parcelas mensais. Alm disso, o documento determina a devoluo de R$ 1.999,96 Fora e Luz Joo Cesa. A Cocel tambm receber R$ 179.460,00. Os valores so referentes s diferenas da RGR do ano 2000. A devoluo justificada pela cobrana maior levando em considerao as projees informadas pelas concessionrias. Os valores sero devolvidos em 12 parcelas mensais, tambm a partir do dia 15 de abril. (21.03.2002)

    A Sulgipe teve seu pedido de reviso tarifria extraordinria de 10,89% negado pela Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica). A concessionria sergipana alegava a incidncia de custos adicionais decorrentes do recolhimento da taxa de fiscalizao, da Conta de Consumo de Combustveis (CCC), da CPMF, do PIS e da Cofins. A companhia reivindicava tambm a aplicao do IGP-M de junho a novembro de 1999. Prevista no contrato de concesso, a reviso tarifria extraordinria um instrumento que permite s empresas encaminhar Aneel pedido de correo de tarifas fora da data-base anual, sempre que houver ameaa ao equilbrio econmico-financeiro. A deciso da agncia esgota a possibilidade de recurso na esfera administrativa. (20.03.2002)

    O diretor-geral da Aneel, Jos Mrio Abdo, afirmou que a fiscalizao de algumas empresas, como Eletropaulo e Light, previstas para o fim deste ano, sero realizadas ainda no primeiro semestre, devido ao seu mau desempenho na pesquisa. A Light foi uma das empresas que pioraram o desempenho: sua nota caiu de 62,88 em 2000 para 60,87 no ano passado. Seus 3,2 milhes de consumidores, em 29 cidades do Estado do Rio, incluindo a capital, reclamaram da falta de atendimento igualitrio; das dificuldades de acesso empresa; de problemas de cordialidade no atendimento; e querem respostas mais rpidas a suas demandas. Segundo o Procon, a Light est em segundo lugar no ranking de reclamaes dos clientes, com 1.525 queixas desde maio do ano passado. (21.03.2002)

    A geradora Centrais Eltricas Cachoeira Dourada S.A. (CDSA) foi notificada ontem pela Aneel por ter publicado o seu balano sem os dados de comercializao apurados pelo MAE e os relativos ao ressarcimento da energia livre. A empresa, que possui uma hidreltrica em Itumbiara (GO) e pertence espanhola Endesa, optou pelos seus prprios nmeros. E agora, segundo informaes da Aneel, ter de republicar o seu balano financeiro no prazo de at cinco dias. Com essa deciso, a Aneel est enviando um recado claro para o mercado de como atuar se as empresas desconhecerem as informaes registradas na contabilidade do MAE. Em nota distribuda imprensa, a Aneel justifica a medida "em funo da concessionria ter divulgado o balano em desacordo com as orientaes da agncia". Um ofcio da Superintendncia de Fiscalizao Econmica e Financeira determinou, "em

  • atendimento s corretas prticas contbeis", que as empresas do setor eltrico considerem, para fins de registro contbil, os nmeros apurados pelo MAE. A CDSA foi procurada, mas at o final desta edio, no havia respondido aos telefonemas. (21.03.2002)

    O projeto Controlador de Demanda, que impede o uso de chuveiros e ferros eltricos durante o horrio de pico, j comeou a ser implantado pela Cerj em So Joo da Barra (RJ). Voltado para clientes de baixo consumo, o controlador ser instalado em 2,5 mil pontos de consumo do municpio e desarmar automaticamente o disjuntor da casa quando os aparelhos forem usados entre 18h e 21h. Como estmulo adeso ao programa, a Cerj est oferecendo 20% de desconto no valor da conta de energia aos clientes que aceitarem instalar o controlador em sua residncia. Com a implantao do sistema, a Cerj verificou uma reduo de 400W na demanda por energia de cada cliente beneficiado pelo projeto, obtendo um deslocamento de 2.000 MW na hora da ponta. (19.03.2002)

    O crescente mercado de cogerao no setor de energia no pas ganha fora entre as concessionrias. Uma das que identificam um bom potencial de incremento nessa rea a CPFL, que prev um crescimento da ordem de 761 MW no seu permetro de concesso, em 38 usinas. Atualmente, a empresa conta com 711 MW de energia gerados a partir de projetos de cogerao.Das principais regies atendidas pela empresa, a que mais pode crescer a que engloba as cidades de Ribeiro Preto e Araraquara, com possibilidade de um crescimento de at 508 MW. A rea de So Jos do Rio Preto, Araatuba e Bauru pode crescer mais 139 MW em projetos de cogerao, enquanto que a regio de Campinas pode obter um salto de at 114 MW. (19.03.2002)

    Todas as sugestes feitas para a Aneel durante a audincia pblica, realizada na semana passada, sero consolidadas num contrato de adeso a ser distribudo a mais de 40 milhes de consumidores de baixa tenso no Pas. A audincia ocorreu com a finalidade de confeccionar o documento que determina as relaes entre consumidores e concessionrias do setor. No Rio Grande do Norte entre 600 e 700 mil consumidores sero atingidos pelas regras do contrato. A audincia pblica simultnea ocorreu em 13 capitais do Pas, inclusive em Natal. Segundo o diretor da Agncia Reguladora de Servios Pblicos do Rio Grande do Norte (Arsep), Mrio Rocha, o documento dever ser consolidado e aprovado nos prximos 30 ou 45 dias pela Aneel. A partir dessa data, as concessionrias tero um prazo de 30 dias para enviar o contrato de adeso para os novos consumidores e at 90 dias para os antigos. (20.03.2002)

    A Voith Siemens Hydro Power Generation fornecer os equipamentos eletroeletrnicos para a Usina Hidreltrica Peixe Angical, que ser construda no Rio Tocantins, com potncia de 450 MW. Ao todo, sero trs grupos geradores com turbinas hidrulicas do tipo Kaplan. A primeira mquina dever ser entregue em 36

  • meses, o que representa prazo recorde para a Voith. A UHE Peixe Angical est sendo construda pela Enerpeixe S/A, uma sociedade de propsito especfico formada entre o Grupo Rede e a EDP Brasil S/A. As duas empresas formam tambm a Investco que, por sua vez, controla a hidreltrica de Lajeado (TO), para a qual a Voith Siemens est fornecendo cinco unidades geradoras de 180 MW cada (tipo Kaplan). Depois de um ano de produo intensa, a Voith Siemens completou em maro o centsimo fornecimento no Brasil, com a entrega de mquinas para a UHE Jauru (MT). A fabricante de equipamentos para gerao hidrulica forneceu 308 equipamentos no Pas, responsveis por 25.177 MW de capacidade instalada. Entre as participantes da empresa, constam as mquinas entregues a Itaipu, Xing, Paulo Afonso IV, Segredo e It. (19.03.2002)

    O grupo norte-americano CMS vai deixar o Brasil. Acaba de colocar venda seu nico ativo no Pas: a participao de quase 100% na centenria Companhia Paulista de Energia Eltrica, que tambm controladora das empresas Jaguari, Sul Paulista e Fora e Luz de Mococa. Juntas, as quatro empresas distribuem eletricidade para aproximadamente 155 mil clientes em parte do interior de So Paulo e em poucas cidades de Minas Gerais. Por meio da Paulista, o CMS tambm detm 7% de participao da hidreltrica Lus Eduardo Magalhes (ex-Lajeado), no rio Tocantins, em parceria com o grupo nacional Rede e com o portugus EDP.(20.03.2002)

    O chefe de anlise da Sudameris Corretora, Marcos Severine, acredita que os resultados positivos das eltricas em 2001 no se estendero em 2002. Primeiro, porque o emprstimo do BNDES no ser mais registrado como receita, e o dinheiro do reajuste extraordinrio - de 2,9% para os consumidores residenciais e 7,9% para os industriais - ser destinado ao pagamento do financiamento. Outro ponto que deve afetar negativamente as eltricas em 2002 a reduo espontnea do consumo de energia. O ONS trabalha com uma retrao de 7% na demanda deste ano, voltando aos patamares de 1999. Essa reduo provoca desequilbrio nos contratos iniciais entre geradoras e distribuidoras, deixando uma sobra de energia nas mos das distribuidoras. Teoricamente, essa sobra teria que ser recomprada pelas geradoras pelo preo do MAE.Mas o acordo com o governo prev o rateio desse custo, determinando o preo de recompra em R$ 73 MWh. O valor menor que o preo ao consumidor final (em torno de R$ 150 o MWh), mas maior que o custo de produo das geradoras, em torno de R$ 40 o MWh. (20.03.2002)

    O BNDES abrir linha de crdito com recursos oriundos do Tesouro Nacional para emprestar s empresas a ttulo de antecipao da receita a ser recuperada pelas tarifas. A resoluo oficializando o emprstimo foi publicada ontem no Dirio Oficial. A modelagem a mesma definida para repor as perdas diretamente relacionadas ao racionamento. O crdito limitado a 90% das perdas e o perodo de vigncia do reajuste ser caso a caso, o suficiente para que haja a recuperao. No total, o emprstimo do BNDES por causa de decises decorrentes da crise energtica deve chegar a R$ 7,5 bi. Segundo Castello Branco, do total, R$ 4 bi devem ir para as distribuidoras compensarem a perda pela venda menor de energia no perodo de escassez - uma soluo para substituir a aplicao do Anexo 5 -, R$ 2 bi para as

  • geradoras compensarem perdas com a energia livre e cerca de R$ 1,5 bi novamente para as distribuidoras por causa da parcela A. (20.03.2002)

    Outro ponto do acordo das eltricas com o governo se refere compensao financeira das perdas com a Parcela A (custos no-gerenciveis, como a compra da energia de Itaipu, em dlares, os encargos de transmisso do sistema, a CCC e taxas pagas Aneel pela utilizao da gua). Os valores das perdas com a Parcela A no sero computados como receita, mas podero ser abatidos dos custos no-gerenciveis, como a compra de energia de Itaipu e encargos de transmisso, entre outros. As perdas com a Parcela A da Eletropaulo foram calculadas em R$ 260 mi; as da Light, em R$ 190 mi; da Cemig, em R$ 262 mi; da Celesc, mais R$ 47 mi; e da Copel , em R$ 132 mi. A Celesc e a Copel ganharam o direito de reposio dos custos no gerenciveis, mas no o direito ao financiamento do BNDES, pois no tiveram o racionamento oficialmente decretado na regio Sul. (20.03.2002)

    O diretor de infra-estrutura do BNDES, Octvio Castello Branco, informou ontem que os financiamentos relativos aos custos no gerenciveis das distribuidoras de energia, a chamada "Parcela A", do ano passado, comearo a ser liberados no fim de abril ou incio de maio. Esses custos incluem, por exemplo, a variao cambial do preo da energia de Itaipu. A primeira providncia para formalizar esses emprstimos, que fazem parte da antecipao dos reajustes extraordinrios que compensam as perdas com o racionamento, foi divulgada ontem com a resoluo n 123 da GCE. A medida publicada no Dirio Oficial regulamenta parte do Acordo Geral do Setor fechado em dezembro e define que o valor a ser financiado pelo BNDES ser de no mximo 90% do montante homologado pela Aneel. Os valores das perdas ainda esto sendo validados pela Aneel, que deve concluir esse trabalho nessa semana.(20.03.2002)

    Uma das medidas do acordo com o governo para a reposio das perdas do racionamento permite que as empresas eltricas contabilizem o financiamento do BNDES - que chegou neste ms ao caixa das empresas - como "receita de venda de energia" ainda em 2001. O sinal verde para o registro do financiamento desta forma foi dado por resolues da GCE e da Aneel. Assim, os R$ 577 mi liberados pelo BNDES para a Eletropaulo, em maro de 2002, sero registrados como receita de venda de energia de outubro a dezembro de 2001. A Light registrar um faturamento de R$ 407 mi no quarto trimestre de 2001, oriundo do emprstimo; a Cemig contabilizar R$ 566 mi; e a Cerj, mais R$ 166 mi.(20.03.2002)

    O prejuzo das companhias eltricas registrado at o terceiro trimestre de 2001, fruto do racionamento e da desvalorizao do real no perodo, se reverter em lucro no acumulado do ano. O impacto positivo vem da aplicao do acordo de recomposio das perdas fechado entre as empresas e o governo no fim do ano passado, aplicado no quarto trimestre contbil do ano. Nenhuma empresa beneficiada pelo acordo entregou ainda seu balano contbil de 2001 Comisso de

  • Valores Mobilirios (CVM). Mas a simulao das novas regras no resultado de cinco empresas de energia mostra a expectativa de um prejuzo global de R$ 600 mi se revertendo em um lucro de R$ 1 bi, segundo a Sudameris Corretora. Os analistas acreditam que apenas a Light e Cesp no conseguiro reverter o resultado negativo, mas reduziro substancialmente seus prejuzos. (20.03.2002)

    A Coelce estimou as perdas com o racionamento, nos nove meses de racionamento, em R$ 160 mi. Nesse mesmo perodo, a companhia pagou R$ 46,682 mi em bnus e arrecadou R$ 9,739 mi com as sobretaxas. A Coelce ir avaliar o comportamento do mercado para decidir se parte, ou no, para outras iniciativas. (19.03.2002)

    A CPFL assinou ontem um convnio com a prefeitura de Americana que prev a implantao de projetos voltados para o uso racional de energia eltrica e o combate ao desperdcio. A empresa ter dois anos para cumprir as metas dos programas, que devero ser estendidos s cidades de Jaboticabal, Ribeiro Preto, Campinas, Lins, Bauru, So Carlos, Piracicaba e Araatuba. Uma das medidas que sero tomadas para o alcance desses objetivos a substituio de lmpadas de vapor de mercrio pelas de vapor de sdio (mais eficientes) pertencentes iluminao pblica. Com a troca, a cidade vai economizar 82 MWh de energia por ms e reduzir sua conta em R$ 12,7 mil.Um programa educacional que vai capacitar professores de escolas pblicas e particulares para lecionar aulas sobre conceitos bsicos de combate ao desperdcio e preservao do meio ambiente tambm faz parte do acordo, assim como a doao de lmpadas fluorescentes compactas populao de baixa renda e o curso de formao de gerentes municipais de energia. (20.03.2002)

    O advogado Jos Eduardo Tavolieri de Oliveira, integrante da Comisso de Defesa do Consumidor da OAB-SP , diz que a Aneel "contrariou suas funes" ao homologar o contrato entre Furnas e EPE. "Gostaria de ser dono de empresa de energia no Brasil. Poderia ter o consumidor como dono de um prejuzo que no causou", declara. Na avaliao do advogado, o governo tem utilizado a tarifa como sada para reduzir os riscos das empresas do setor e repassado os custos para os consumidores "a poder de penadas em resolues".O advogado, que avaliou os despachos da Aneel e o termo aditivo que alterou o contrato, questiona tambm o "princpio moral" de autorizar mudanas dessa natureza no momento em que umas das partes investigada. (20.03.2002)

    O colapso da Enron no impediu que o governo brasileiro mudasse o contrato com uma subsidiria da empresa norte-americana e transferisse o risco de eventuais prejuzos para a tarifa de energia. A EPE Cuiab, subsidiria da empresa americana, agora tem autorizao para embutir na tarifa eventuais perdas como geradora de energia.O repasse para a tarifa pode ocorrer graas a um efeito domin que tem no meio do caminho as empresas estatais Eletronorte, Furnas Centrais Eltricas e Eletrobras, alm da Aneel rgo regulador do setor. A EPE Cuiab gera energia para Furnas. Se por algum problema tcnico no puder cumprir o pedido estabelecido,

  • est isenta da responsabilidade de complement-lo. Quem deve comprar a energia Furnas. Essa operao tem um custo e pode afetar as contas da estatal. (20.03.2002)

    O diretor da Aneel informa que a agncia, ao homologar as mudanas no contrato entre Furnas e a EPE Cuiab, no levou em considerao as denncias sobre o caso Enron, porque isso seria fazer um juzo de valor sobre a empresa. "Para o regulador, questes como essa so indiferentes. O que interessa a base legal para as anlises", diz. O termo de ajuste que mudou o contrato foi homologado pela Aneel em fevereiro, trs meses aps o pedido de concordata da Enron. O despacho que permite a reviso da tarifa, assinado em outubro.A EPE Cuiab, a Enron e Furnas informaram por meio de suas assessorias de imprensa que no falam sobre seus contratos. (20.03.2002)

    O diretor da Aneel Paulo Pedrosa diz que a agncia levou em considerao parecer jurdico para homologar as mudanas no contrato entre a EPE Cuiab e Furnas, mas no sabe quem deu o parecer. "Seria preciso fazer um levantamento para ver isso", diz. Na sua avaliao, o contrato da termeltrica como um "fssil" do setor de energia brasileiro porque trata o risco de operao pelas regras antigas. Em 1997 no existiam MAE ou ONS, diz o diretor. Para se adequar nova realidade do mercado brasileiro, a EPE poderia rever os preos ou transferir o risco. Optou pela segunda alternativa, mas Furnas no poderia ser prejudicada, diz Pedrosa. " claro que o consumidor foi punido. Mas existe um processo que perverso. Perverso uma palavra forte, mas, infelizmente, a lgica do direito jurdico essa", declara. (20.03.2002)

    O recurso das construtoras contra a Chesf ser apreciado pela Corte Especial do STJ, composta por 21 dos 33 ministros do rgo .A batalha judicial surgiu por iniciativa da prpria Chesf, que queria a anulao de um fator de reajuste do contrato baseado em ndice especial calculado pela FGV, chamado de "fator K".As empreiteiras entraram com uma ao para inverter o jogo. Passaram ento a acusar a Chesf e exigir o pagamento da diferena da correo pretendida. Inicialmente, a Unio no estava diretamente envolvida. A Justia Federal em Pernambuco permitiu que a AGU entrasse no processo como parte interessada, mas, na sentena, condenou a Chesf ao pagamento imediato de R$ 700 mi em razo do reajuste pleiteado.A Chesf afirmou no STJ que a liberao do dinheiro antes de a sentena se tornar definitiva implicaria paralisao das mquinas da Usina Trmica de Camaari, na Bahia, porque no haveria verba para pagar o leo diesel que seria consumido pela unidade. (20.03.2002)

    A Corte Especial do Superior Tribunal de Justia (STJ) deve julgar hoje o recurso contra a deciso liminar do ministro Paulo Costa Leite, que evitou o pagamento imediato de R$ 700 mi, pela Chesf, ao consrcio construtor da Usina Hidreltrica de Xing. Em despacho de 20 de dezembro, o presidente do STJ cassou a antecipao

  • de tutela concedida ao consrcio pelo juiz da 12 Vara Cvel de Recife, a ttulo de reajuste do contrato de empreitada das obras. Costa Leite atendeu a pedido da Unio, que alegava a "magnitude da expresso econmica do desembolso imediato". De acordo com a Chesf, o pagamento de tal soma s empresas CBPO, Mendes Jnior e Constran "impunha o risco de parada das mquinas da Usina Trmica de Camaari (BA), devido indisponibilidade de recursos para pagamento de leo diesel". O ministro Costa Leite tambm levou em conta que um desembolso imediato de R$ 700 mi pela Chesf representaria risco de agravamento da crise energtica no Nordeste. Para reverter a situao a seu favor, as empresas ingressaram no STJ com pedido de reconsiderao (agravo regimental). Sustentam que a Advocacia-Geral da Unio no tem legitimidade jurdica para agir no processo. Ainda segundo o consrcio, o valor do reajuste do contrato de empreitada no alcanaria R$ 700 mi, mas R$ 245 mi. (20.03.2002)

    A Sulgipe (Companhia Sul Sergipana de Eletricidade) teve seu pedido de reviso tarifria extraordinria de 10,89% negado pela Aneel. A concessionria sergipana alegava a incidncia de custos adicionais decorrentes do recolhimento da taxa de fiscalizao, da Conta de Consumo de Combustveis (CCC), da CPMF, do PIS e da Cofins. A companhia reivindicava tambm a aplicao do IGP-M de junho a novembro de 1999. Prevista no contrato de concesso, a reviso tarifria extraordinria um instrumento que permite s empresas encaminhar Aneel pedido de correo de tarifas fora da data-base anual, sempre que houver ameaa ao equilbrio econmico-financeiro. A deciso da agncia esgota a possibilidade de recurso na esfera administrativa. (20.03.2002)

    O oramento familiar dos consumidores mineiros sofrer mais um impacto no prximo ms, quando comeam a vigorar as novas tarifas de energia da Cemig. De acordo com informaes obtidas pelo Estado de Minas, o aumento deve ficar em torno de 18%, quase o dobro da inflao medida pelo IGP-M nos ltimos 12 meses, que foi de 9,9%. Esse o segundo reajuste do ano. Em janeiro passado a energia ficou 2,9% mais cara, para compensar as perdas financeiras das concessionrias com o racionamento. Alm disso, o consumidor est pagando, desde o ms passado, o seguro-apago de R$ 0,49 para cada 100 kW/hora gastos. A planilha de custos da Cemig e a solicitao do reajuste j foram encaminhados Aneel, que deve definir o ndice at o final da prxima semana. O aumento vale a partir do dia 8 de abril. (20.03.2002)

    A recm criada Diviso de Mercado Atacadista da CEEE vai atuar junto ao MAE. Inicialmente ligado rea de transmisso da empresa gacha, o novo setor tem como objetivo se reposicionar diante do novo modelo do setor eltrico nacional, no que diz respeito s relaes comerciais entre as empresas de energia eltrica e o mercado consumidor. De acordo com Ricardo Homrich, engenheiro da empresa, a principal caracterstica do novo setor a capacidade de negociar no mercado spot a energia excedente. As empresas geradoras, distribuidoras e comercializadoras de energia eltrica registram no MAE os montantes de energia contratada, assim como os dados de medio, para que desta forma se possa determinar quais as diferenas

  • entre o que foi produzido ou consumido e o que foi contratado. Por isso, segundo o engenheiro, a idia dar mais sustentao ao mercado regional, participando de forma ativa das discusses e definies de regras sobre o mercado energtico nacional. (19.03.2002)

    A Chesf divulgou o valor dos investimentos previstos este ano para a rea de meio ambiente. A empresa pretende destinar R$ 14,1 mi para o setor ao longo deste ano. O valor se aproxima do total de todos os investimentos realizados nesta rea de 1997 e 2001, em torno de R$ 14,3 mi, uma mdia anual de quase R$ 3 mi.Entre os diversos programas includos no planejamento para este ano esto os de recuperao de reas degradadas, recomposio florestal e reflorestamento da Mata Atlntica (transmisso), alm de educao ambiental, produo de mudas e zoneamento da piscicultura em tanques-rede nos reservatrios (gerao). A empresa tambm divulgou os custos ambientais da Usina Hidro Eltrica de Xing para 2002. O valor de R$ 294,3 mi. Xing a terceira maior e a mais moderna hidreltrica do Brasil, com geradores de 500 mil KW cada e barragem com mais de 140 metros de altura. Localizada entre os estados de Sergipe e Alagoas, a usina conhecida internacionalmente pela sua imponncia e engenharia arrojada. (18.03.2002)

    A gerente de Comunicao da Coelce, Conceio Rodrigues, informa que a companhia estima que haja uma demanda reprimida de 8% no consumo, e que essa perda no ser recuperada este ano. Mesmo assim, a empresa est com uma campanha na mdia - que dever durar 20 dias - mostrando aos consumidores que a vida voltou ao normal e que, mesmo com a volta dos patamares antigos de consumo, o fornecimento est garantido. Segundo Conceio, a garantia dada pelas trmicas emergenciais, que entraro em funcionamento em caso de necessidade. A termeltrica da Endesa ( qual pertence a Coelce), prevista para iniciar as operaes em 2003, tem potncia para produzir 310 MW, o que representa uma oferta de 30% das necessidades do Estado, o suficiente para abastecer a regio metropolitana de Fortaleza. A conta das termo j est sendo paga pelos consumidores nos boletos de pagamento pelo servio. (19.03.2002)

    Alm de atender chamadas do tipo 0800, parte dos novos contratados pela CEEE vai fiscalizar ligaes para evitar perdas ocorridas por desvios de energia, alm de garantir que a infra-estrutura eltrica esteja dentro de padres de segurana a fim de evitar acidentes. Um outro grupo vai ampliar o nmero de eletricistas da companhia, reforando tambm as equipes tcnicas que trabalham em linhas energizadas. Outra que ser reforada a central da CEEE na cidade de Pelotas, que ter novos funcionrios para lidar com as 70 mil chamadas mensais recebidas. A empresa tambm criar um servio de suporte para atender os consumidores em cidades como Camaqu, Bag e Rio Grande. (18.03.2002)

    A CEEE est contratando 296 novos funcionrios para reforar o atendimento tcnico e comercial aos 1,2 milho de consumidores que atende nos 72 municpios do Rio

  • Grande do Sul onde fornece energia. Todos foram selecionados atravs de concurso pblico realizado em 2000. A central de teleatendimento de Porto Alegre, por exemplo, vai ganhar 37 novos postos de atendimento, chegando a um total de 60, operando 24 horas por dia. "Queremos oferecer cada vez melhores servios. Aperfeioar o atendimento fundamental", garante Vicente Rauber, presidente da CEEE. "Este incremento na infra-estrutura de pessoal vai facilitar o acesso dos usurios empresa. Alm disso, essa forma de atendimento vem crescendo na preferncia dos consumidores", completa. (18.03.2002)

    Em Belo Horizonte, Luiz Carlos Santos, presidente de Furnas Centrais Eltricas, informou ter entregue o cargo ao presidente Fernando Henrique Cardoso na sexta-feira. O ministro interino de Minas e Energia, Pedro Parente, j havia divulgado que Santos estava demissionrio desde o incio da crise entre o governo federal e o PFL, partido ao qual ele filiado. Santos disse que o PFL sempre apoiou o Governo federal ao longo dos ltimos sete anos e continua apoiando. Portanto, disse ele, no houve ''rompimento completo''. Santos defendeu a privatizao de Furnas por meio de pulverizao de aes. ''Furnas poder ser a Petrobras do setor eltrico'', disse, referindo-se ao modelo seguido pela empresa de energia. Ele acredita, no entanto, que a concluso do processo ser iniciada apenas no prximo Governo. (19.03.2002)

    O presidente de Furnas Centrais Eltricas, Luiz Carlos Santos, anunciou ontem que o oramento de investimento da empresa este ano ser R$ 1,6 bi e que o lucro lquido da companhia referente ao exerccio de 2001 vai atingir R$ 1,1 bi, recorde na histria de Furnas. Os investimentos da companhia sero aplicados basicamente em construo de linhas de transmisso Ouro Preto-Vitria e Ibina-Batias, alm da repotencializao das usinas termeltricas de Santa Cruz, Campos e So Gonalo, localizadas no Rio de Janeiro. (19.03.2002)

    A Coelce est retomando suas atividades normais, prevendo para os prximos 15 dias a religao de toda a iluminao pblica do Estado que havia sido suspensa por conta do racionamento. Em todo o Cear j foram religadas 70% das lmpadas desativadas. Elas representam 35% da carga total de energia do Estado. Na capital, 95% da iluminao pblica j foi retomada. (19.03.2002)

    O secretrio de Energia do Estado de So Paulo, Mauro Arce, disse ontem que a privatizao da Cesp Paran, a ltima parte dos ativos de gerao de energia da extinta Cesp ainda sob a gesto do Estado, dever ser privatizada somente no ''prximo mandato'', numa referncia possibilidade de reeleio do governador Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com Arce, a conjuntura atual do setor eltrico, com os investidores privados ainda sem conhecer detalhes importantes da futura regulamentao do setor eltrico - como a definio dos Valores Normativos (VNs) -, dever tornar impossvel uma retoma da do processo de venda da companhia no primeiro semestre. No haveria tempo hbil para o lanamento do edital e leilo da companhia no segundo semestre, por causa das eleies, disse Arce, que foi um dos

  • debatedores do seminrio de abertura da 21Feira Internacional da Indstria Eltrica, Energia e Automao, que est sendo realizada nesta semana em So Paulo. (19.03.2002)

    O Governo Federal est dando os primeiros passos concretos para a ciso da Chesf. Sero contratados atravs de concurso 660 funcionrios, j que a estrutura atual da empresa se encontra com dficit de pessoal, devido ao elevado nmero de aposentadorias - a idade mdia dos empregados de 44 anos. Com a ciso, ser necessrio reforar o quadro, principalmente na maior das novas empresas, a Chesf guas, que ser uma geradora com a tarefa adicional de gerir os recursos hdricos do Nordeste, afirma o chefe de gabinete da Diretoria de Recursos Humanos da Chesf, Srgio Veras. A ciso da empresa em Chesf guas, Chesf Xing e Chesf Transmisso tem previso de ser concluda em junho. As vagas se destinam aos oito estados da rea de atuao da Chesf. So 83 vagas de nvel fundamental, 287 de nvel mdio e 290 de nvel superior. Este ltimo grupo inclui engenheiros, administradores, advogados, economistas e jornalistas. Os salrios variam de R$ 523 a R$ 2.979. (19.03.2002)

    Quatro tcnicos da Eletrobrs vo inspecionar as obras do Programa Luz no Campo, em Cuiab, capital do Estado do Mato Grosso. A partir desta segunda-feira, dia 18, a equipe vai avaliar por duas semanas a qualidade dos trabalhos que j foram executados. A Cemat detm a concesso da distribuio da energia eltrica no estado. Atravs do Programa Luz no Campo, a empresa j efetuou 20 mil novas ligaes, construiu 3.214 quilmetros de redes rurais e 21 subestaes com investimentos de R$ 50 mi. A Cemat ainda pretende construir mais cinco subestaes e mais 3.202 quilmetros de redes rurais. Mais de 21 mil contratos de financiamento de ligaes eltricas j foram emitidos em 99 municpios matogrossenses, com um investimento total de R$ 170 mi. ( 18.03.2002)

    O Departamento de Apoio e Controle Tcnico de Furnas, conhecido como Centro Tecnolgico de Engenharia Civil, contar este ano com um oramento superior a R$ 20 mi. Deste total, R$ 12 mi so relativos a investimentos estruturais e outros R$ 10 mi, ampliao e atualizao da capacidade tecnolgica do laboratrio. Segundo Walton Pacelli, gerente do Departamento de Controle e Apoio Tcnico, as atividades do Centro Tecnolgico em 2002 estaro centradas no apoio construo de grandes usinas hidreltricas, como as Itapebi (BA) e Lajeado (TO), e de pequenas centrais geradoras, como a de Baruto (MT). "Em cada uma dessas hidreltricas mantemos uma equipe do laboratrio para manter o controle da qualidade das obras. Tambm estamos desenvolvendo trabalhos de pesquisa para a construo de novas usinas, como a de Irap (MG)", explicou o gerente. (18.03.2002)

    A norte-americana PPL Corporation, controladora da Companhia Energtica do Maranho (Cemar), vai registrar como baixa contbil (write-off) praticamente todo o investimento feito na distribuidora nordestina no ano passado. Este aporte soma US$

  • 317 mi, sendo que US$ 217 mi j foram considerados como despesas no balano da controladora, referente a 2001. Operao semelhante deve ocorrer no primeiro trimestre de 2002, para cobrir os US$ 100 mi remanescentes. O "chairman" e principal executivo da PPL, William Hecht, explicou que o valor da Cemar no mercado caiu "extraordinariamente" em funo da seca prolongada, do racionamento de energia e do risco regulatrio no mercado brasileiro. "Em conseqncia, a Cemar no teve condies de obter, no Brasil, o apoio financeiro necessrio para viabilizar suas operaes. E decidimos que a PPL no vai fornecer esses fundos", disse Hecht. Ou seja, a companhia ter de sustentar-se com recursos prprios. (18.03.2002)

    Analistas apontam que o maior problema da Eletropaulo exatamente o reflexo da piora da percepo de risco da AES no mundo. "A imagem do grupo est muito arranhada", dizem, "aps o episdio Enron." Lembram que a Eletropaulo poderia quitar parte das dvidas, mas precisa pagar o mximo possvel de dividendos, assim como fez em 2000, para remunerar o seu principal acionista - a AES. As aes da empresa j refletem essa situao. No ano, os papis caem 9%, enquanto o Ibovespa sobe 5% e o ndice de Energia Eltrica (IEE) sobe 10%. Os analistas avaliam que no caso de venda de ativos, a AES teria mais facilidade com a AES Tiet e a Vale do Rio Doce seria um comprador em potencial. J a Eletropaulo seria muito mais difcil, dado a situao financeira da empresa. Para o BNDES, a situao da AES no Brasil, onde investiu US$ 6 bi na compra de diversos ativos, no preocupante. "Os bancos estrangeiros, em suas anlises, tm dado "buy" (compra) das suas aes. (18.03.2002)

    A Cerj est com outro programa voltado para clientes de baixa renda. Com o mesmo objetivo da Tarifa Amarela, este programa, chamado de Limitador de Demanda, no permite que o consumidor no gaste energia no horrio de pico. "Se o cliente utilizar o chuveiro no horrio de ponta, o disjuntor desligar automaticamente", explica. O gerente conta que o programa j foi instalado em quatro mil pontos consumidores no bairro de Jardim Catarina, em So Gonalo, e outros 2,5 mil pontos em So Joo da Barra e no teve nenhuma desistncia. Neste caso, o consumidor j recebe 20% de desconto nas contas de luz. Com o Limitador de Demanda, a Cerj obteve um alvio de 2 MW no horrio de ponta somente em So Gonalo. "Alm disso, estes programas significam postergao de investimentos com equipamentos para atender a demanda", complementa. (15.03.2002)

    Em maio, a Cerj vai lanar no mercado o projeto Tarifa Amarela. Inicialmente, o projeto beneficiar 2.880 consumidores distribudos entre os consumidores de So Gonalo, Niteri e Cabo Frio. Segundo Evandro Naegele, gerente de Novos Negcios da empresa, a idia dar um desconto tarifrio aos clientes que consumirem fora do horrio de ponta. "Este incentivo que vamos dar aos nossos clientes para que eles mudem seus hbitos de consumo", comenta. Ele explica que, para escolher os pontos de consumo, a empresa realizou pesquisas junto aos consumidores em sua rea de concesso para identificar o perfil da curva de carga dos mesmos. Se a companhia identificar maior consumo durante o horrio de pico, o consumidor estar apto a assinar o contrato de adeso com a empresa por um ano. "Porm, se o cliente

  • no mudar seu hbito de consumo ou pagar mais, ele poder desistir do programa", avisa. Os descontos, diz ele, ainda esto anlise e devero ser oferecidos no perodo de 21 horas at s 18 horas. (15.03.2002)

    A companhia que receber a maior parcela do Ministrio de Minas e Energia para pagamento de bnus a Cemig, com pouco mais de R$ 88 mi. Entre as empresas contempladas tambm esto a CPFL , com R$ 9,1 mi; Light, com R$ 8,4 mi; Coelce com R$ 5,6 mi; Escelsa, com R$ 4,9 mi; Celpe, com R$ 3,8 mi; e Enersul, com R$ 2,4 mi. (18.03.2002)

    A Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica) aprovou o ciclo 2001/2002 do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba. De acordo com o despacho n129, publicado no Dirio Oficial da Unio do dia 14 de maro, a empresa ter que investir R$ 3.304.030,00 em projetos de tecnologia, equivalentes a 0,25% da receita operacional lquida da concessionria. As metas do programa, segundo determinao da Agncia, tero que ser cumpridas at o fim de maio de 2003. (18.03.2002)

    A frgil situao financeira da Companhia Energtica do Maranho (Cemar) chamou a ateno da Aneel, que esta semana vai at o Maranho para iniciar uma fiscalizao financeira. A PPL Corporation, controladora da distribuidora, ainda desenvolve estudos sobre a Cemar e os aspectos regulatrios do setor eltrico brasileiro para definir o destino da concessionria nordestina. (18.03.2002)

    Entrou em operao nesta semana a segunda subestao da CEEE - concessionria que atende parte do estado do Rio Grande do Sul - na cidade de Viamo. O equipamento tem potncia instalada de 25 MVA, e operado por telecomando a partir do Centro de Operao Regional de Porto Alegre. O investimento foi de R$ 1,15 mi.O municpio tambm recebeu obras de melhorias em circuitos de alta e baixa tenso, com um custo superior a R$ 1 mi.. A nova subestao se agrega subestao Viamo 1, que possui dois transformadores e uma potncia de 50 MVA. Segundo a empresa, a nova unidade atender o crescimento no consumo de energia verificado em Viamo, atualmente em 198 mil MWh por ano. (14.03.2002)

    A Rio Grande Energia (RGE), responsvel pelo atendimento das regies Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, onde vivem mais de 3,2 milhes de habitantes, tem um Departamento de Gesto de Energia encarregado da compra de energia. O presidente da distribuidora, Sidney Simonaggio, disse que no houve necessidade de uma reestruturao organizacional para operar no novo sistema de Diviso de Mercado Atacadista da CEEE porque "as modificaes so de forma e no de contedo". A AES-Sul, que distribui energia para municpios das regies Metropolitana e Centro-Oeste do Estado, abrangendo mais de 911 mil clientes, no

  • adota uma estrutura para comercializao de energia porque essa tarefa est a cargo de uma empresa especfica ligada AES Corporation. (15.03.2002)

    "Para fazer frente a esses eventuais pedidos de resgate de bnus e tambm para ajudar a lastrear o programa de investimentos da empresa para este ano, num aporte total de R$ 333,5 milhes, temos autorizao do Conselho de Administrao da companhia para emitir at R$ 500 mi em debntures com prazo de 5 anos", explica o diretor de Finanas e de Relaes com os investidores da Copel, Ricardo Portugal Alves. (14.03.2002)

    Nos prximos dias, a Copel dever anunciar o nome das instituies financeiras que iro fazer a assessoria financeira em duas operaes de mercado previstas para serem executadas at o fim de maro. O negcio envolve a emisso de at R$ 500 mi em debntures no conversveis em aes e a repactuao da emisso de US$ 150 mi em eurobnus com prazo de oito anos, feita em maio de 1997 com clusula de "put", que permite ao investidor resgatar o valor aplicado a partir do quinto ano. Ao todo, foram recebidas propostas de 14 empresas interessadas na operao de emisso de debntures e de outras 17 na de repactuao dos eurobnus. Esta ltima transao faz parte da estratgia da Copel para minimizar os eventuais pedidos de resgate desses bnus. O objetivo da companhia negociar com os aplicadores a manuteno desse investimento pelos trs anos restantes.(14.03.2002)

    O trabalho para a ciso da Chesf que comeou h um ms e meio, conta com a participao de 35 a 40 pessoas da prpria estatal e deve ter, em breve, o apoio de duas consultorias contratadas pela Eletrobrs, controladora da Chesf. At o momento, o grupo conseguiu fechar somente a parte de recursos humanos, que envolve os organogramas das trs empresas e as determinaes dos quadros de pessoal de cada uma. Isto porque os grupos de trabalhos esto enfrentando dificuldades para cumprir o prazo definido. A principal delas, diz o assessor, a contabilizao do MAE pelos agentes do mercado. A expectativa de que at o final de maio esta pendncia seja concluda. "Estamos esperando este reconhecimento para concluir o balano financeiro da estatal e dar continuidade ao processo de ciso", ressalta. (15.03.2002)

    Desde que recebeu determinao do Conselho Nacional de Desestatizao (CND) para iniciar o processo de ciso, a Chesf est trabalhando para atender o cronograma estabelecido pelo governo. De acordo com Adelson Ferraz, assessor da presidncia, a companhia ser dividida em duas: transmisso e gerao. No entanto, na rea de gerao, a empresa sofrer nova diviso. Uma ser a Chesf Xing e a outra ser a Chesf Gerao, agrupando todas as outras usinas da estatal. A idia que a primeira empresa fique responsvel pela participao em futuros projetos da companhia e at mesmo o aumento da expanso da hidreltrica ..J a outra empresa ser responsvel tambm pela gerao de energia e por toda a infra-estrutura do Nordeste. Ou seja, ser uma companhia voltada para questes ambientais e sociais

  • da regio. Para esta empresa, a expectativa de que sejam investidos R$ 800 mi anuais para a implantao da empresa. (14.03.2002)

    Ao longo de 2002, a Furnas Centrais Eltricas estar desenvolvendo um programa de conservao de energia junto a 20 cidades do interior de Gois. O acordo entre a empresa e o Governo do Estado foi assinado em agosto do ano passado e, no final de 2001, o projeto "Projeto Gois e a Conservao de Energia - 20 cidades" j havia sido lanado oficialmente. Dentro do programa, tcnicos e engenheiros de Furnas ministram um curso de capacitao de 16 horas a dois professores de cada escola selecionana, atingido um total de 70 profissionais de ensino em cada cidade. Ao final, o professor recebe um kit de material didtico-pedaggico que dever ficar disponvel na biblioteca para a utilizao de todos os demais