Concurso ministério publico da uniao

download Concurso ministério publico da uniao

If you can't read please download the document

Transcript of Concurso ministério publico da uniao

1. INSTRUES MINISTRIO PBLICO DA UNIO Concurso Pblico para provimento de cargos de Analista - rea Engenharia Mecnica FUNDAO CARLOS CHAGAS Fevereiro/2007 - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opo de cargo. - contm 70 questes, numeradas de 1 a 70. Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. No sero aceitas reclamaes posteriores. - Para cada questo existe apenas UMA resposta certa. - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que voc recebeu. VOC DEVE: - procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo. - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu. - marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo. - Responda a todas as questes. - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora. - Voc ter 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas. - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. ATENO ) + , - Conhecimentos Bsicos Conhecimentos Especficos P R O V A ____________________________________________________ Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 0000000000000000 00001001001 N de Inscrio MODELO 2. 2 MPUND-Conhecimentos Bsicos2 CONHECIMENTOS BSICOS Ateno: As questes de nmeros 1 a 6 referem-se ao texto apresentado abaixo. 1. 5. 10. 15. 20. 25. 30. Os mitlogos costumam chamar de imagens de mundo certas estruturas simblicas pelas quais, em todas as pocas, as diferentes sociedades humanas fundamen- taram, tanto coletiva quanto individualmente, a experincia do existir. Ao longo da histria, essas constelaes de idias foram geradas quer pelas tradies tnicas, locais, de cada povo, quer pelos grandes sistemas religiosos. No Ocidente, contudo, desde os ltimos trs sculos uma outra prtica de pensamento veio se acrescentar a estes modos tradicionais na funo de elaborar as bases de nossas experincias concretas de vida: a cincia. Com efeito, a partir da revoluo cientfica do Renascimento as cincias naturais passaram a contribuir de modo cada vez mais decisivo para a formulao das categorias que a cultura ocidental empregar para compreender a realidade e agir sobre ela. Mas os saberes cientficos tm uma caracterstica inescapvel: os enunciados que produzem so necessaria- mente provisrios, esto sempre sujeitos superao e renovao. Outros exerccios do esprito humano, como a cogitao filosfica, a inspirao potica ou a exaltao mstica podero talvez aspirar a pronunciar verdades ltimas; as cincias s podem pretender formular verdades transitrias, sempre inacabadas. Ernesto Sbato assinala com preciso que todas as vezes que se pretendeu elevar um enunciado cientfico condio de dogma, de verdade final e cabal, um pouco mais frente a prpria continuidade da aplicao do mtodo cientfico invariavel- mente acabou por demonstrar que tal dogma no passava seno... de um equvoco. No h exemplo melhor deste tipo de superstio que o estatuto da noo de raa no nazismo. (Luiz Alberto Oliveira. Valores deslizantes: esboo de um ensaio sobre tcnica e poder, In O avesso da liberdade. Adauto Novaes (Org). So Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 191) 1. No primeiro pargrafo, o autor (A) fornece uma descrio objetiva do modo como, ao longo da histria, germinam e se desenvolvem as ima- gens do mundo, expresso emprestada aos mitlogos. (B) ratifica a idia, construda ao longo da trajetria hu- mana, de que o pensamento cientfico a via mais eficaz para o conhecimento da realidade. (C) atribui a idiossincrasias culturais as distintas repre- sentaes daquilo que legitimaria as prticas hu- manas. (D) defende que as sociedades humanas, apoiadas na religio ou em mitos variados, constroem imagens para autenticar a experincia individual perante a coletiva. (E) expressa sua compreenso de que, fora do mbito racional, no h base slida que fundamente a vida dos seres humanos. 2. Ainda sobre o primeiro pargrafo, correto afirmar : (A) O emprego da conjuno contudo (linha 8) evidencia que o autor considera os modos tradicionais de conceber o mundo incompatveis com a cincia, que os substitui. (B) Contm, implicitamente, a idia de que a capacidade cognitiva conquista do mundo ocidental, principal- mente nos ltimos trezentos anos. (C) O emprego da expresso Com efeito (linhas 11 e 12) colabora para a consolidao da idia de que a observao dos fenmenos naturais foi conquista do Renascimento. (D) Sustenta a idia de que, a partir do Renascimento, as cincias desenvolveram normas prticas para a conduta humana, com respeito a valores na esfera individual ou coletiva. (E) A forma verbal empregar (linha 15) evidencia que o autor d como fato consumado o prestgio da cincia, do Renascimento em diante, na constituio do modo ocidental de pensar e agir. _________________________________________________________ 3. No pargrafo 2, (A) a conjuno Mas (linha 17) foi empregada no para eliminar o que foi dito anteriormente, e, sim, para introduzir uma contrapartida do objeto, fruto de distinta perspectiva de anlise. (B) constri-se uma relativizao das conquistas da cincia, sustentada na crtica de que ela se vale de procedimentos pouco objetivos na busca da verdade. (C) constata-se o carter incontrolvel das experincias cientficas, implicitamente atribudo s condies de descontinuidade em que se realizam. (D) a expresso necessariamente provisrios (linhas 18 e 19) compe uma advertncia, dirigida a filsofos, poetas e msticos, que desconsideram a objetividade na produo do saber. (E) incentiva-se a luta do ser para a constante superao de suas fragilidades pessoais, advindas de sua humana condio e permanente sujeio ao erro. _________________________________________________________ 4. correto afirmar: (A) Infere-se do texto que os distintos discursos religio- so, filosfico, artstico, cientfico , quando formali- zam, cada um a seu modo, os dogmas da humani- dade, na verdade esto conscientemente burlando o esprito que orienta cada especfica prtica. (B) O texto demonstra que supersties surgem nos mais diversos campos do conhecimento, e so elas que, atravs do tempo, configuram o estatuto do humano. (C) O texto esclarece que uma pretenso imprpria aspirar a conquistas que, duradouras, podem acabar por se constituir em meros passos de um trajeto insupervel. (D) Seria coerente com as idias expressas no texto o seguinte comentrio, suscitado pelo exemplo dado: "O nazismo, por mais assustador que seja o fato, no foi isento de racionalidade". (E) No texto exprime-se o entendimento de que co- mum a vrias prticas de pensamento, excluindo-se o mtico, defender que o esprito humano capaz de atingir o saber pleno. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 3. MPUND-Conhecimentos Bsicos2 3 5. correto afirmar que (A) a conjuno quer, repetida (linhas 6 e 7), estabelece uma comparao entre os termos aproximados, indi- cando a superioridade de um sobre o outro. (B) a forma verbal tm (linha 17) est em conformidade com as normas gramaticais, assim como a forma verbal destacada em Embora eles no lhe dm ra- zo, ela sabe que est certa. (C) o emprego do sinal grfico indicativo da crase est correto em sujeitos superao (linha 19), assim como est em Chegaram propor um acordo, mas no foram ouvidos. (D) a transposio da frase essas constelaes de idias foram geradas quer pelas tradies tnicas (...) quer pelos grandes sistemas religiosos (linhas 5 a 7) para a voz ativa gera a forma verbal costumam gerar. (E) o emprego de melhor, em No h exemplo melhor (linha 30), est em conformidade com as normas gramaticais, assim como o do segmento assinalado em Foram os exemplos mais bem escolhidos. _________________________________________________________ 6. Ernesto Sbato assinala com preciso que todas as vezes que se pretendeu elevar um enunciado cientfico con- dio de dogma, de verdade final e cabal, um pouco mais frente a prpria continuidade da aplicao do mtodo cientfico invariavelmente acabou por demonstrar que tal dogma no passava seno... de um equvoco. O adequado entendimento daquilo que assinala Ernesto Sbato est expresso, de forma clara e correta, em: (A) perfeito o entendimento de dogma como verdade acabada, mas tem um desvio quando a cincia pro- va que o enunciado est ultrapassado, anulando o dogma equivocado, o que ocorreu em todas as vezes. (B) Sempre que se tentou eternizar uma formulao cientfica, a cincia, ela mesma, desautorizou a pre- tenso, quando, por seus prprios instrumentos, desvelou a imperfeio daquele saber. (C) Verdades finais e acabadas, verdadeiros dogmas, sempre existiram, mas, sendo do universo cientfico, a prpria cincia se incumbiu de dar continuidade, tornando obsoleto o mtodo. (D) Muitas vezes houve tentativa de construir dogmas, mas se revelou impossvel, porque a cincia, desen- volvendo, provou mais para frente que o enunciado cientfico no tinha fundamento real. (E) freqente ver o que a continuidade faz, pois a cincia, responsvel pelo mtodo, mostra o erro dos dogmas que, antes precisos, acabam invariavel- mente provocando equvocos, como universalmente demonstrado. Ateno: As questes de nmeros 7 a 15 referem-se ao texto apresentado abaixo. 1. 5. 10. 15. 20. 25. Os vadios eram um grupo infrator caracterizado, antes de mais nada, por sua forma de vida. Era o fato de no fazerem nada, ou de nada fazerem de forma sistemtica, que os tornava suspeitos ante a parte bem organizada da sociedade. Por no terem laos a famlia, domiclio certo, vnculo empregatcio , constituam um grupo fluido e indistinto, difcil de controlar e at mesmo de enquadrar. Passados os primeiros tempos dos descobertos aurferos, quando, como disse o jesuta Antonil, os arraiais foram mveis como os filhos de Israel no deserto, a itinerncia passou a ser cada vez mais tolerada. Em 1766 surge contra os vadios das Minas a primeira investida oficial de que se tem notcia: uma carta rgia dirigida em 22 de julho ao governador Lus Diogo Lobo da Silva, e incisiva na condenao da itinerncia de vadios e da forma peculiar de vida que escolhiam. Tais homens, dizia o documento, vivem separados do convvio da sociedade civil, enfiados nos sertes, em domiclios volantes, ou seja, sem residncia fixa. Isto no podia ser tolerado, e deveriam passar a viver em povoaes que tivessem mais de cinqenta casas e o aparelho administrativo de praxe nas vilas coloniais: juiz ordinrio, vereadores etc. Uma vez estabelecidos, ser-lhes-iam distribudas terras adjacentes ao povoado para que as cultivassem, e os que assim no procedessem seriam presos e tratados como salteadores de caminhos e inimigos comuns. (Laura de Mello e Souza. Tenses sociais em Minas na segunda metade do sculo XVIII, In Tempo e histria, org. Adauto Novaes. So Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal da Cultura, 1992. p. 358-359) 7. No texto, o autor (A) pe em foco um determinado estrato social, particu- larizando uma tentativa de disciplinamento oficial. (B) desenvolve consideraes minuciosas a respeito do tema central de seu discurso: a carta de Lus Diogo Lobo da Silva. (C) narra um especfico episdio ocorrido em Minas, tomado como exemplo do que se pode esperar da ao de grupo de infratores. (D) lana hipteses sobre as causas de um determinado comportamento social, depois de caracteriz-lo a partir da teoria de pesquisadores, religiosos ou no. (E) toma os dados de pesquisa histrica como apoio para expressar e justificar o seu prprio juzo de valor acerca de infratores. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 4. 4 MPUND-Conhecimentos Bsicos2 8. Considere as afirmaes que seguem sobre a organiza- o do texto. I. No processo de argumentao, o autor valeu-se de testemunho autorizado. II. A fala do jesuta constitui argumento para a consolidao da idia de que a itinerncia passou a ser cada vez mais tolerada. III. A data de 1766 foi citada como comprovao expl- cita de que o rei era realmente signatrio da carta. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. _________________________________________________________ 9. Observado o contexto, est corretamente entendida a se- guinte expresso do texto: (A) nada fazerem de forma sistemtica nada produzi- rem de modo tecnicamente plausvel. (B) um grupo fluido e indistinto um conglomerado es- pontneo e informal. (C) difcil de controlar e at mesmo de enquadrar no passvel de organizar e mesmo dominar. (D) Passados os primeiros tempos dos descobertos aurferos esgotadas as primeiras jazidas de ouro. (E) forma peculiar de vida que escolhiam singular maneira que se concediam de estar no mundo. _________________________________________________________ 10. Em 1766 surge contra os vadios das Minas a primeira investida oficial de que se tem notcia. Considerado o contexto, uma outra redao para o seg- mento destacado acima, que est correta e que no pre- judica o sentido original, : (A) cuja existncia se conhece. (B) da qual a notcia foi dada. (C) que a notcia foi veiculada. (D) na qual se tem o registro. (E) de que a notcia chegou at ns. _________________________________________________________ 11. Observadas as 8 linhas iniciais do texto, correto afirmar: (A) A expresso por sua forma de vida constitui uma explicao. (B) No segmento Era o fato de no fazerem nada, ou de nada fazerem de forma sistemtica, a conjuno ou introduz uma retificao do que se afirmou anterior- mente. (C) Em que os tornava suspeitos, o deslocamento do pronome destacado para depois do verbo atenderia ao que a gramtica aconselha como preferncia. (D) A preposio ante equivale a versus. (E) Como em fluido, a grafia do particpio do verbo im- buir no admite o acento, estando, portanto, correta a forma imbuido. 12. Considerando as linhas 8 a 16, correto afirmar: (A) Em como disse o jesuta, como equivale a me- diante. (B) Em mveis como os filhos de Israel no deserto, as aspas indicam que a frase deve ser entendida em sentido figurado. (C) O emprego da palavra arraiais contribui para a pro- duo do sentido de morada provisional tratado no fragmento. (D) No segmento a itinerncia passou a ser cada vez mais tolerada, a expresso passou a ser a que exprime a idia de progresso. (E) Os dois-pontos introduzem uma citao. _________________________________________________________ 13. Tais homens, dizia o documento, vivem separados do con- vvio da sociedade civil, enfiados nos sertes, em domic- lios volantes, ou seja, sem residncia fixa. Isto no podia ser tolerado, e deveriam passar a viver em povoaes que tivessem mais de cinqenta casas e o aparelho adminis- trativo de praxe nas vilas coloniais: juiz ordinrio, vereadores etc. Observado o contexto, correto afirmar que, no fragmento acima, (A) a expresso sociedade civil equivale a conjunto de todos os membros que constituem o tecido social, unidos em torno de idias, pactos e acordos, sem hegemonia nem excluso de nenhum grupo. (B) a voz do autor mistura-se voz do remetente da carta, como o comprova o emprego, respectivamen- te, das formas verbais podia e vivem. (C) a expresso ou seja introduz uma explicao, obri- gatria para a compreenso do documento, visto que domiclios volantes constitui uma incompatibi- lidade em termos, sem possibilidade de conciliao. (D) o emprego da expresso de praxe evidencia que, na carta, buscava-se neutralizar qualquer tom que pu- desse ser entendido como intimidao. (E) a orao deveriam passar a viver em povoaes expressa uma suposio. _________________________________________________________ 14. Uma vez estabelecidos, ser-lhes-iam distribudas terras adjacentes ao povoado para que as cultivassem, e os que assim no procedessem seriam presos e tratados como salteadores de caminhos e inimigos comuns. Sobre o que se tem no perodo acima transcrito, correto afirmar: (A) A expresso uma vez comunica a mesma idia que o segmento destacado exprime em Uma vez que ele se curou, no precisa mais de cuidados mdicos. (B) O termo destacado em os que assim no procedes- sem refere-se ao de optar por ser estabelecido. (C) A gramtica prescreve que o vocbulo adjacentes seja assim separado em slabas: a - dja - cen - tes. (D) H um subentendido no fragmento: no sculo XVIII, os vadios recebiam tratamento diferenciado em relao a outros grupos considerados infratores. (E) Em tratados como salteadores, o termo destacado est empregado com o mesmo valor que se nota em Como cheira bem a sua caldeirada!. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 5. MPUND-Conhecimentos Bsicos2 5 15. Uma vez estabelecidos, ser-lhes-iam distribudas terras adjacentes ao povoado para que as cultivassem. Uma outra redao para o segmento destacado acima, que, clara e correta, no prejudica o sentido original : (A) sendo-lhes divididas as terras pertencentes ao povoado, poderiam cultiv-las. (B) com o objetivo de que tornassem produtivas, recebe- riam, entre eles, as terras prximo vila. (C) eles seriam aquinhoados com reas contguas vila, a fim de que as lavrassem. (D) compartilhariam entre si glebas em anexo ao po- voado, de modo que beneficiassem. (E) salvo se lavrassem, receberiam por distribuio reas incorporadas ao povoado. _________________________________________________________ 16. A frase que est totalmente de acordo com o padro culto : (A) Vossa Senhoria, senhor Ministro, podereis me rece- ber amanh em audincia, para que lhe entregue pessoalmente meu projeto? (B) Ele ambidestro, sabe at desenhar com ambas mos, mas jamais quiz colocar sua habilidade em evidncia. (C) Queria sair com ns trs, no sei bem por qu; talvez haja assuntos sobre os quais ela queira nos colocar a par. (D) Essas pinturas so consideradas as maiores obras- de-artes do perodo, mas nada tem haver com a temtica que voc quer estudar. (E) Ela vivia dizendo Eu mesmo desenho meu futuro, mas essa era uma forma dela ocultar sua relao mau resolvida com os pais. _________________________________________________________ 17. A frase que est pontuada de acordo com os preceitos da gramtica : (A) Mas preciso ver nos textos, como o autor apre- senta a relao de conciliao essencial entre a conscincia crist; e as prticas de eficcia temporal. (B) Pois bem: se ele no os induziu a responderem, o que desejava que fosse respondido; o que que ele fez? (C) Basta ento, que se conheam as normas de organi- zao social do perodo para que sejam compreen- didas, em suas mincias os atritos delas decorrentes. (D) As histrias relatadas nos seus romances iniciais que se distinguem, sensivelmente, dos relatos mais recentes so, na sua maioria, fruto da influncia da cultura irlandesa. (E) A ao deles , portanto, embora pouco divulgada, digna de reconhecimento, dos que os apoiaram nas mais diversas, circunstncias. 18. A frase em que a forma destacada est apropriada s normas gramaticais : (A) Congregou-os o mesmo sincero desejo de fazer algo relevante pela comunidade. (B) Quem disse que ele constroe toda essa argumen- tao sem apoio de advogados? (C) Isso no pertinente com os fins a que voc visa com seu projeto. (D) Eles enganam-se a si prprios, persuadidos que tudo est sendo feito em busca da paz. (E) Espero que ele medie a reunio com a iseno de esprito de que todos necessitamos. _________________________________________________________ 19. A frase que est corretamente redigida : (A) Naquele ambiente taciturno, como se, a cada pas- so, descobrimos uma possibilidade longnqua de sair ilesos. (B) Acompanhei os noticirios, e, pelo o que est se vendo, muitos no chegaro onde desejam no hor- rio previsto. (C) Aquele era o hotel onde costumava freqentar durante o perodo que no conhecia problemas financeiros. (D) Os detalhes eram to minuciosamente apresen- tados, que o leitor chega ter acesso at a informao de qual das mos segurava a taa de champanhe. (E) A maneira como os bilhetes foram escritos no deixar dvidas acerca do que deve ser feito, sob a responsabilidade seja de quem for. _________________________________________________________ 20. A concordncia est totalmente de acordo com a norma padro da lngua em: (A) Acredito que as orientaes dele, porque parecem pouco claro, no tero de serem seguidas antes de um esclarecimento maior. (B) Considerou digna de ser encaminhada a julgamento dos avaliadores a ltima verso do projeto-piloto, pois, se podem existir fragilidades, elas certamente ho de ser mnimas. (C) Elas se consideraram responsvel pelo erro e julgaram legtimo as cobranas que lhe sero feitas de agora em diante. (D) Dado as contingncias do momento, os diretores hou- veram por bem atender aos prazos, e prometeram reavaliar, tanto quanto fossem, as demais exigncias do contrato. (E) Devem fazer mais de trs meses que no os vejo; tantos dias de afastamento poderia ser entendido como descaso, mas quero dizer que lhes dedico muito afeto. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 6. 6 MPUND-Conhecimentos Bsicos2 Instrues: Para responder s questes de nmeros 21 a 25 considere as informaes abaixo. OBJETIVO: O Ministrio Pblico do Governo Federal de um pas deseja modernizar seu ambiente tecnolgico de informtica. Para tanto ir adquirir equipamentos de computao eletrnica avanados e redefinir seus sistemas de computao a fim de agilizar seus processos internos e tambm melhorar seu relacionamento com a sociedade. REQUISITOS PARA ATENDER AO OBJETIVO: (Antes de responder s questes, analise cuidadosamente os requisitos a seguir, considerando que estas especificaes podem ser adequadas ou no). 1o Cadastros recebidos por intermdio de anexos de mensagens eletrnicas devero ser gravados em arquivos locais e identificados por ordem de assunto, data de recebimento e emitente, para facilitar sua localizao nos computadores. 2o Todos os documentos eletrnicos oficiais devero ser identificados com o timbre federal do Ministrio que ser capturado de um documento em papel e convertido para imagem digital. 3o A intranet ser usada para acesso de toda a sociedade aos dados ministeriais e s pesquisas por palavra- chave, bem como os dilogos eletrnicos sero feitos por ferramentas de chat. 4o Os documentos elaborados (digitados) no computador (textos) no podem conter erros de sintaxe ou ortogrficos. 5o Todas as planilhas eletrnicas produzidas devero ter as colunas de valores totalizadas de duas formas: total da coluna (somatrio) e total acumulado linha a linha, quando o ltimo valor acumulado dever corresponder ao somatrio da coluna que acumular. Exemplo: ............ A B 1 do ms acumulado 2 3 3 3 18 21 4 4 25 5 2 27 6 27 21. Considere os seguintes dispositivos: I. impressora multifuncional; II. pen drive; III. scanner; IV. impressora a laser. Em relao captura referenciada nos requisitos especifi- cados no 2o, INCORRETO o uso do que consta SOMENTE em (A) II. (B) IV. (C) I e III. (D) II e IV. (E) I, III e IV. 22. Para atender aos requisitos especificados no 1o preciso saber usar ferramentas de (A) e-mail e que possvel organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos dentro de Pastas. (B) chat e que possvel organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos dentro de Arquivos. (C) browser e que possvel organizar Pastas dentro de Pastas, mas no Arquivos dentro de Pastas. (D) e-mail e que possvel organizar Pastas dentro de Arquivos e Arquivos dentro de Pastas. (E) busca e que possvel organizar Arquivos dentro de Pastas, mas no Pastas dentro de Pastas. _________________________________________________________ 23. Considere os Quadros 1 e 2 abaixo e os requisitos especificados no 3o. Quadro 1 I II adequado inadequado Quadro 2 a b c intranet pesquisa por palavra chave chat Quanto ao uso das especificaes dos requisitos, a relao apresentada nos quadros correta entre (A) I-a I-b II-c. (B) I-a II-b I-c. (C) II-a I-b II-c. (D) II-a II-b II-c. (E) II-a II-b I-c. _________________________________________________________ 24. Considere os dados da planilha eletrnica exemplificada no 5o. Est correta a frmula inserida em B3 e pronta para ser propagada para B4 e B5 se for igual a (A) =B3+A2. (B) =B$2+A3. (C) =B2+A3. (D) =B2+A2. (E) =B2+A$3. _________________________________________________________ 25. Considerando o ambiente Microsoft, o requisito especifi- cado no 4o quer dizer ao funcionrio que, para auxili-lo na tarefa de verificao e correo, ele deve (A) usar a configurao de pgina do editor de textos. (B) acionar uma funo especfica do editor de textos. (C) usar a ferramenta de edio do organizador de arquivos. (D) usar a correo ortogrfica do organizador de arquivos. (E) acionar a formatao de pgina do editor de textos. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 7. MPUND-Conhecimentos Bsicos2 7 26. O Procurador da Repblica que ingressou no Ministrio Pblico Federal no ano de 2002 poder (A) exercer cargo ou funo de direo nas entidades de ensino pblico. (B) receber custas processuais nas aes civis pblicas. (C) exercer cumulativamente o cargo de Secretrio de Estado. (D) participar de conselhos, comisses ou organismos estatais. (E) participar de sociedade comercial como quotista ou acionista. _________________________________________________________ 27. Nos termos da Lei Complementar no 75/93, e com relao aos rgos do Ministrio Pblico Federal, observe as seguintes afirmaes: I. O Colgio de Procuradores da Repblica, presidido pelo Procurador-Geral da Repblica, integrado por todos os membros da carreira em atividade do Ministrio Pblico Federal. II. O Corregedor-Geral ser nomeado pelo Procura- dor-Geral da Repblica, dentre os Subprocura- dores-Gerais da Repblica integrantes de lista tr- plice elaborada pelo Conselho Superior, para man- dato de dois anos, admitida uma reconduo. III. O Conselho Superior do Ministrio Pblico Federal, rgo de execuo do Ministrio Pblico Federal, ser presidido pelo Subprocurador-Geral da Repblica mais antigo. IV. Os Subprocuradores-Gerais da Repblica atuaro junto ao Supremo Tribunal Federal por delegao do Procurador-Geral da Repblica. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) I, III e IV. _________________________________________________________ 28. Segundo o disposto na Lei no 9.784/99, a deciso administrativa ilegal poder ser impugnada por meio de recurso que (A) dever ser interposto, salvo disposio legal em contrrio, no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da cincia ou divulgao oficial da deciso recorrida. (B) ser dirigido autoridade que proferiu a deciso, a qual, se no a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhar autoridade superior. (C) dever ser decidido no prazo mximo de 120 (cento e vinte) dias, a partir do recebimento dos autos pelo rgo competente. (D) ter, como regra, efeito suspensivo e depender de cauo em dinheiro. (E) tramitar no mximo por duas instncias adminis- trativas, salvo disposio legal diversa. 29. De acordo com o disposto na Lei de Improbidade Administrativa, correto afirmar que (A) o ato de improbidade administrativa que importe em enriquecimento ilcito pressupe, necessariamente, a comprovao de efetivo dano econmico ao errio pblico. (B) o agente pblico que dolosamente auferir vantagem patrimonial indevida em razo do exerccio do cargo responde de forma objetiva por ato de improbidade administrativa. (C) irrelevante a aprovao das contas pelo Tribunal de Contas para a caracterizao do ato de improbi- dade administrativa. (D) o funcionrio pblico que, conduzindo veculo oficial, em atividade oficial, por imprudncia, acabe gerando uma coliso com um particular, responde por ato de improbidade lesivo ao patrimnio pblico. (E) h a necessidade da ocorrncia de qualquer vanta- gem por parte do agente que dolosamente gerar prejuzo concreto ao errio pblico. _________________________________________________________ 30. Quanto posse e ao exerccio do cargo do servidor p- blico civil da Unio, correto que: (A) Ao tomar posse, em cargo de provimento efetivo ou em comisso, ficar sujeito a estgio probatrio pelo prazo de 12 (doze) meses, computando-se eventual perodo de afastamento por motivo de doena. (B) Empossado em cargo pblico, dever entrar em exerccio no prazo de 30 (trinta) dias, contados da nomeao. (C) A posse ocorrer no prazo de at 15 (quinze) dias contados do ato que o julgou apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo. (D) O prazo para entrar em exerccio de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da posse, no caso de funo de confiana. (E) O servidor que deva ter exerccio em outro Muni- cpio, em razo de ter sido removido ter, no m- nimo, 10 (dez) e, no mximo, 30 (trinta) dias de prazo contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova sede. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 8. 8 MPUND-Anal-Eng. Mecanica CONHECIMENTOS ESPECFICOS 31. A esteira montada em um tambor de dimetro igual a 50 mm, dever apresentar uma velocidade perifrica de 0,8 m/s. esteira tam bor Eixo I Eixo II 75 300 Considerando que ser acionada por um sistema de transmisso de polias, conforme figura, a rotao em rpm do eixo I ser de (A) 625 (B) 1 220 (C) 2 000 (D) 3 200 (E) 4 000 _________________________________________________________ 32. No esquema de transmisso abaixo, os eixos I e III esto alinhados. 1 2 3 4 I II III A relao de transmisso do par de engrenagens 1 e 2 igual a 2,0. Admitindo o mesmo mdulo para todas as engrenagens e, sabendo-se que z1 = 1,5 z3 (z = nmero de dentes), a relao do par de engrenagens 3 e 4 ser igual a (A) 1,5 (B) 2,0 (C) 3,5 (D) 4,0 (E) 6,0 33. Um motor de rotao igual a 1785 rpm e 10 CV de potn- cia acoplado ao eixo I, usado no acionamento do redutor abaixo. 15075 Eixo I Eixo III Eixo IV Z = 191 Z = 233 Z = 1154 1 2 3 4 Eixo II Desconsiderando as perdas do sistema, pode-se afirmar que (A) a rotao do eixo IV de 59 rpm. (B) o torque no eixo IV de 4 kgf.m. (C) a relao de transmisso entre as polias 0,5. (D) a relao de transmisso total 10. (E) a relao de transmisso entre as engrenagens 1 e 2 57 19 . _________________________________________________________ 34. O esquema abaixo representa a cadeia cinemtica planificada de uma caixa de engrenagens. Eixo I Eixo IV Eixo II Eixo III 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Essa cadeia apresenta (A) cinco rotaes no eixo III. (B) doze rotaes no eixo IV. (C) a menor rotao, quando engatados os pares de engrenagens: 3 4, 9 10 e 13 14. (D) o menor torque, quando engatados os pares de engrenagens: 1 2, 5 6 e 11 12. (E) todas as engrenagens com mesmo mdulo. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 9. MPUND-Anal-Eng. Mecanica 9 35. No mecanismo de transmisso de variao contnua CVT semi-toroidal, a variao da relao obtida atravs da alterao do ngulo de trabalho dos rolamentos. Eixo de entrada Eixo de sada Dada a rotao no eixo de entrada, na forma como se apresenta na figura, tem-se no eixo de sada (A) aumento do torque. (B) reduo da rotao. (C) ampliao da rotao. (D) diminuio da velocidade. (E) o mesmo sentido de rotao. _________________________________________________________ 36. Segundo a ABNT, a classificao de um ferro fundido nodular designada por duas letras seguidas de 5 algarismos, como, por exemplo, FE46015. Os dois ltimos dgitos representam a (A) resistncia trao em MPa. (B) porcentagem de carbono no ferro. (C) resistncia trao em kgf/mm2. (D) porcentagem de alongamento. (E) qualidade do ferro. _________________________________________________________ 37. Aos ligas empregados em ferramentas de corte, entre outras propriedades, necessrio que apresentem alta tenacidade, temperabilidade e resistncia fadiga e abraso. Estas propriedades so conferidas ao ao atravs do elemento liga (A) enxofre. (B) nquel. (C) cromo. (D) carbono. (E) vandio. _________________________________________________________ 38. Aos submetidos ao tratamento termoqumico denomi- nado cementao, tm como principal caracterstica apre- sentar baixo teor de carbono, at 0,25%, podendo ou no conter elemento liga. Um exemplo de ao que atende esta caracterstica o ao ABNT (A) 0125 (B) 1060 (C) 4320 (D) 5102 (E) 9240 39. Em um processo de soldagem oxiacetilnica, a chama neutra, caracterizada por penacho longo, dardo branco, brilhante e arredondado recomendada na soldagem do (A) bronze. (B) alumnio. (C) ferro fundido. (D) chumbo. (E) cobre e suas ligas. _________________________________________________________ 40. Os eletrodos revestidos so constitudos por uma alma metlica cercada por um revestimento composto de matrias orgnicas e/ou minerais de dosagem bem definida. O revestimento rutlico, por exemplo, se caracteriza por ter alto teor de (A) carbonato de clcio. (B) material orgnico. (C) xido de ferro. (D) xido de titnio. (E) enxofre. _________________________________________________________ 41. O controle de profundidade da camada de cementao em peas seriadas, atravs de ensaios no destrutivos, realizado pelo mtodo de (A) partculas magnticas. (B) correntes parasitas. (C) lquidos penetrantes. (D) Charpy. (E) Rockwell. _________________________________________________________ 42. A deformao plstica, observada em ensaios de trao de diversos metais, (A) um deslizamento na fronteira dos gros do ma- terial. (B) mais freqente em materiais de estrutura hexa- gonal compacta. (C) um fenmeno tpico de materiais frgeis. (D) provoca arredondamento dos gros de materiais. (E) ocorre devido aos defeitos da estrutura cristalina. _________________________________________________________ 43. Interpretao difcil ou falha, pode ocorrer em exame radiogrfico utilizado na inspeo de soldas. Facilmente radiografvel, porm, a juno (A) (B) (C) (D) (E) MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 10. 10 MPUND-Anal-Eng. Mecanica 44. Observe a seqncia indicada, no desenho abaixo. 105 5 2 3 4 5 1 Tendo sido o software autocad selecionado para a execuo do desenho, os comandos utilizados para a obteno dos crculos 2 - 3 e 4 - 5 foram, respectivamente, (A) Mirror e Array (P). (B) Offset e Mirror. (C) Copy e Arc. (D) Array (R) e Array (P). (E) Copy, Copy e Rotate. _________________________________________________________ 45. A construo do arco RB do desenho possvel atravs do comando e opo dados, respectivamente, por RA RD RC RF RB (A) Circle, tan-tan-tan. (B) Circle, tan-tan-radius. (C) Circle, center-radius. (D) Arc, start-center-end. (E) Arc, 3 points. 46. Observe a figura e a seqncia de comandos utilizados para a representao, em 3D, do furo centrado e passante no cubo. 50 50 30 Nessas condies, o sistema de coordenadas cbicas UCS, opo 3 points, dever ser posicionado na face A conforme a alternativa Y X Y X Y X (A) (B) (C) Y X Y X (D) (E) _________________________________________________________ 47. O rotor slido da figura, apresentado nas vistas frontal e lateral esquerda, se encontra desbalanceado de 6 unida- des de massa em m1 e de 6 unidades em m2. I II m1 m2 l/3 l/2 l m2 m1 Pretende-se balancear o rotor com a adio de uma nica massa em cada um dos planos laterais. Para tanto, no plano I deve-se colocar uma massa (A) no eixo das abscissas. (B) de 3,6 unidades. (C) no 1o quadrante. (D) no 4o quadrante. (E) de 5 unidades. Comando: cylinder Center point: 25, 25, 0 Radius for base: 15 Height for base: 50 MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 11. MPUND-Anal-Eng. Mecanica 11 48. Considere os sistemas montados na figura onde uma mas- sa m suspensa por duas molas k1 e k2 de trs maneiras diferentes. m k 1 k 2 k 1 k 2 m m k 1 k 2 aa b c A freqncia natural do caso a (A) igual ao b. (B) igual ao c. (C) o dobro de b. (D) o dobro de c. (E) metade de b. _________________________________________________________ 49. Um medidor de vazo, cujo princpio de funcionamento baseie-se em rea varivel (perda de carga constante), dever ser previsto em uma tubulao de transporte de materiais. Neste caso, dever se optar por um (A) vertedor. (B) tubo de Venturi. (C) rotmetro. (D) cotovelo especial. (E) pisto flutuante. _________________________________________________________ 50. Para registrar variaes de fora, presso, temperatura ou qualquer outra grandeza fsica que provoque deformao em slidos, pode-se utilizar um dispositivo denominado strain-gage, cujo princpio de funcionamento baseia-se na variao da (A) massa especfica. (B) tenso eltrica. (C) freqncia de vibrao. (D) resistncia eltrica. (E) razo entre comprimento e seo transversal. _________________________________________________________ 51. No sistema de aquecimento representado na figura, a varivel controlada a temperatura do fluido quente. Como o efeito de outras variveis aparece com muito atraso na varivel controlada, adotou-se um controle em cascata com dois reguladores. fluido frio fluido quente TRC (1 )O FIC (2 )O leo combustvel O regulador secundrio, FIC 2, tem como funo tomar o impulso (A) do nvel. (B) da presso. (C) da vazo. (D) da temperatura. (E) da viscosidade. 52. Uma unidade motora simples a vapor opera segundo o diagrama temperatura-entropia representado abaixo. lquido saturado vapor saturado 1 2 3 4 2 , Como se trata de um ciclo ideal, no processo (A) 1 2 h um bombeamento adiabtico. (B) 3 4 h uma troca de calor presso consta nte. (C) 4 1 o fludo de trabalho passa por um evaporador. (D) 2 3 h uma mudana de estado de vapor para lquido. (E) 1 2 o gs sofre uma compresso adiabtica. _________________________________________________________ 53. Um recinto deve receber ar condicionado nas condies do ponto C da carta psicomtrica esquematizada abaixo. B A C O ar exterior captado nas condies do ponto A e passa por estgio intermedirio representado pelo ponto B. Este ponto indica que (A) aumentou a umidade especfica do ar. (B) o ar atingiu o ponto de orvalho. (C) aumentou a temperatura de bulbo mido do ar. (D) o ar sofreu um esfriamento evaporativo. (E) o ar manteve a umidade relativa constante. _________________________________________________________ 54. A figura abaixo ilustra a distribuio de temperaturas que ocorre nos dois fludos, num trocador de calor simples do tipo tubo e carcaa. Tfe Tfs Tq Pelo fato da temperatura do fludo quente manter-se constante trata-se, evidentemente, de um (A) trocador misto. (B) evaporador. (C) trocador de correntes paralelas. (D) trocador de correntes opostas. (E) condensador. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 12. 12 MPUND-Anal-Eng. Mecanica 55. A distribuio de temperaturas e o circuito trmico para a transmisso de calor de um gs quente para um refri- gerante esto esquematizados, respectivamente, nas figuras 1 e 2. T g T r gs quente parede metlica refrigerante 1 R1 R2 R3 R4T g T r 2 Pode-se afirmar corretamente que (A) se observa que a vazo do fluido refrigerante menor que a do gs quente. (B) R3 representa o fluxo de calor por radiao na parede metlica. (C) as resistncias em paralelo representam os fluxos de calor nos dois lados da parede metlica. (D) o fluxo de calor por radiao foi desprezado no lado frio. (E) se observa que a menor resistncia a da parede. _________________________________________________________ 56. O comportamento de um gs num compressor de mbolo representado abaixo no diagrama terico presso-vo- lume. P 3 2 4 1 V3 V4 V2 V1 V O rendimento volumtrico, definido pela relao entre o volume realmente aspirado e o volume correspondente ao curso do pisto dado pela expresso (A) 4 1 V V (B) 3 1 V V (C) 31 41 VV VV (D) 31 34 VV VV (E) 1 41 V VV 57. Numa instalao de exausto industrial, a previso de funcionamento era no ponto P representado no diagrama H (altura) Q (vazo). H Q S2 S1 P Modificaes no projeto deslocaram a curva S1 para a situao S2. Sendo invivel substituir a instalao, algu- mas sugestes foram dadas para restabelecer a vazo prevista inicialmente. A hiptese prontamente descartada foi a de (A) estrangular a sada do ar para aumentar a sua velo- cidade. (B) aumentar a rotao do motor. (C) aumentar a altura esttica do ventilador. (D) aumentar a potncia do ventilador. (E) associar outro ventilador em srie. _________________________________________________________ 58. Obrigatoriamente, purgadores de vapor (steam-traps) devem ser colocados, nas tubulaes de vapor, (A) em maior nmero quanto mais alta for a presso do vapor em uma tubulao de nvel. (B) em pontos baixos e de aumento de elevao. (C) imediatamente aps todas as vlvulas de bloqueio. (D) na sada de qualquer mquina de vapor. (E) na entrada de qualquer aparelho onde o vapor empregado como meio de aquecimento. _________________________________________________________ 59. Para atender uma ampla faixa de utilizao tanto da vazo quanto da altura manomtrica, numa instalao hidrulica, foi utilizada uma associao em srie-paralelo de duas bombas centrfugas iguais. A figura abaixo representa a curva caracterstica dessa associao. H (m) H2 H1 Q1 Q2 Q (m /h)3 X Observa-se, no grfico, que (A) a curva caracterstica do sistema passa pelo ponto X. (B) direita de X as bombas esto associadas em srie. (C) esquerda de X as bombas esto associadas em paralelo. (D) se fosse utilizada uma nica bomba, a curva iria de H1 at Q1. (E) se associadas em paralelo, a vazo seria o dobro da vazo de uma nica bomba. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 13. MPUND-Anal-Eng. Mecanica 13 60. Um ventilador centrfugo com as rguas curvadas para frente, em relao s curvadas para trs (A) transporta maior volume de partculas slidas. (B) mais silencioso. (C) corre menor risco de sobrecarga no motor. (D) atinge presses estticas mais baixas. (E) apresenta maior vazo para a mesma rotao. _________________________________________________________ 61. A variao da densidade do ar num sistema de ventilao no afeta (A) a altura manomtrica. (B) a vazo em massa. (C) a vazo volumtrica. (D) o consumo de potncia. (E) o peso especfico. _________________________________________________________ 62. Em estudos de escoamento de fluidos em dutos freqente o uso de um adimensional denominado Nmero de Reynolds que dado por = vD R , sendo v, a velocidade do fluido, D, o dimetro do duto, , a massa especfica do fluido e , (A) a vazo. (B) a densidade. (C) o peso especfico. (D) a viscosidade dinmica. (E) a viscosidade cinemtica. _________________________________________________________ 63. As linhas piezomtricas desenhadas ao longo de uma instalao hidrulica representam, para o fluido, (A) as alturas que o lquido alcanaria em tubos verticais ligados em diversos pontos da tubulao. (B) a variao da cota de altura da tubulao. (C) a demonstrao grfica da conservao da energia. (D) a variao da vazo num processo em regime permanente. (E) a parcela referente energia cintica em cada ponto da tubulao e nas singularidades. 64. O raio hidrulico num escoamento de lquido em condutos ou canais a razo entre a rea molhada e o permetro molhado da seo transversal. Se o raio hidrulico, RH = 2 r , ento, o dimetro hidrulico igual a (A) 4r (B) 2r (C) r (D) 4 r (E) 8 r _________________________________________________________ 65. A figura abaixo representa uma trelia plana bi-apoiada. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 P Em funo da posio da carga P, nula a fora na barra (A) 9 (B) 7 (C) 5 (D) 3 (E) 1 _________________________________________________________ 66. O diagrama de momentos fletores de uma barra AD representado na figura abaixo. A B C D Da observao do diagrama possvel concluir que (A) a barra est engastada. (B) a barra est apoiada nas ext remidades. (C) o carregamento simtrico. (D) nos trechos AB e CD a carga distribuda varia linearmente. (E) a fora cortante nula no trecho em que o momento constante. _________________________________________________________ 67. O quadrado representado abaixo, de 2 cm de lado, a seo transversal de uma barra prismtica. Y X 2cm O momento de inrcia do quadrado em relao ao eixo X vale, em cm4, (A) 37,33 (B) 17,33 (C) 1,33 (D) 9,33 (E) 17,33 MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001 14. 14 MPUND-Anal-Eng. Mecanica 68. O plano da figura est inclinado de um ngulo em relao ao plano horizontal e representa a placa de um coletor de energia solar para aquecimento de gua. z y x Para um melhor rendimento, fundamental a definio de alguns parmetros em relao a um referencial inercial, como, por exemplo, o ngulo (A) que depende da inclinao da cobertura. (B) que funo da longitude local. (C) que funo da latitude local. (D) que funo da longitude local. (E) que deve ser tal que a placa fique voltada para o norte. _________________________________________________________ 69. Incndios provocados em metais pirofricos tais como magnsio, alumnio em p e zinco, exigem para sua extino (A) corrente de ar. (B) espuma. (C) gs carbnico. (D) p qumico. (E) gua pulverizada. _________________________________________________________ 70. Em um projeto de proteo contra incndios, (A) a localizao do painel central de sistemas de alarmes recomendada em locais isolados tais como depsitos ou sob escadas. (B) o acionamento e a parada da bomba principal do sistema de hidrantes devem ser exclusivamente automticos. (C) somente instalaes eltricas da prpria escada devem ser previstas em suas paredes ou at mesmo dentro delas. (D) o registro de recalque deve estar dentro do ptio interno da empresa. (E) as sadas e vias de circulao devem comportar escadas ou degraus em nmero suficiente. MODELO Caderno de Prova, Cargo 21, Tipo 001