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HISTÓRIA DE SUCESSO

NOVAS SOLUÇÕES PROMOVEM TRANSFORMAÇÃO OPERACIONAL EM AEROPORTOS BRASILEIROSO Brasil é o maior país da América do Sul, tanto em área quanto em população. Rico em reservas minerais, petróleo e terras agrícolas, é considerado porta de entrada para a região. No entanto, sofre com uma infraestrutura de transporte historicamente subdesenvolvida. No ranking de transportes do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa apenas a 120ª posição entre 144 países.

Isso se deve, em parte, ao relevo acidentado do país, estando mais de um terço de seu território ocupado pela Floresta Amazônica. Com a precariedade de grande parte da malha rodoviária e ferroviária, o transporte aéreo se torna imprescindível entre cidades distantes. Assim, diante da importância da infraestrutura de transporte aéreo para o desenvolvimento econômico regional – o Brasil abriga o terceiro maior mercado de transporte aéreo doméstico do mundo – o governo brasileiro decidiu abrir o setor aeroportuário à privatização, viabilizando o investimento em aeroportos regionais e incentivando a criação de novas rotas para todo o território nacional e com países vizinhos.

Entre as novas operadoras aeroportuárias está a Inframérica, consórcio formado pelo grupo argentino Corporación América (CASA) e pela Infraero. O consórcio foi vencedor nas concessões de dois aeroportos com características distintas: Brasília, um importante hub de conexões e o segundo aeroporto mais movimentado do Brasil; e Natal, um aeroporto com a ambição de se tornar um hub na região Norte. Entre suas condicionantes, as concessões previam a implantação de infraestrutura compartilhada, permitindo o uso dos terminais por um maior número de companhias aéreas.

MELHORIAS NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIAO Aeroporto Internacional de Brasília é o maior hub do Centro-Oeste brasileiro e porta de entrada à capital do país, que possui uma população de 2,8 milhões de habitantes. O aeroporto, que operava no limite de sua capacidade, precisava aumentar o fluxo de passageiros diante do crescimento da economia. O processamento de passageiros e bagagens era limitado pelo domínio das principais companhias áreas, que mantinham seus próprios guichês de

check-in. Nesse contexto, a implantação de áreas de check-in e processamento de bagagens de uso comum proporcionaria maior flexibilidade e aumento do fluxo de passageiros ao possibilitar o uso de qualquer guichê, portão ou totem de autoatendimento no check-in e despacho de bagagens.

Em 2013, a Inframérica contratou a empresa SITA para implantar a tecnologia de uso compartilhado, necessária para atender ao crescimento do número de passageiros, tornando os processos de check-in e embarque mais eficientes. O desafio era projetar, implantar e operacionalizar o sistema a tempo para a Copa do Mundo de 2014.

“Era fundamental que se mudasse a cultura de alocação de espaço e recursos. Cada companhia aérea queria manter seu próprio espaço, gerenciando seus guichês de check-in conforme julgava conveniente; faltava espaço, porém, para novas companhias aéreas. A tecnologia de uso compartilhado permite um melhor aproveitamento de todos os balcões,” explica Roberto Luiz Oliveira, Gerente Comercial de Negócios Aéreos da Inframérica.

Até o início da Copa, em junho de 2014, foram instalados equipamentos de uso compartilhado (CUTE) em 83 posições de check-in, 35 portões de embarque e 12 áreas de trânsito, além de 34 totens de autoatendimento (CUSS). Com o aumento do número de passageiros, serão instalados outros 50 guichês CUTE e 23 totens CUSS nos próximos seis anos. A SITA também foi responsável por implantar a tecnologia MaestroDCS Local, sistema automático de controle de embarques que auxilia no processo de check-in e embarque de passageiros.

Outro novo serviço de apoio às companhias aéreas é o AirportHub, infraestrutura de rede compartilhada com cabeamento, roteadores, acesso local e conectividade internacional. A tecnologia estará disponível para todos os clientes, contribuindo para a redução dos custos operacionais de quem opera no Aeroporto de Brasília. Os passageiros também têm à disposição os recursos de check-in móvel que integram a plataforma compartilhada. No futuro, será lançado um novo serviço Gatelink para auxiliar companhias aéreas que operam aeronaves de última geração, por meio de infraestrutura wireless em rampa.

A implantação da tecnologia de uso compartilhado aprimorou os índices de pontualidade do aeroporto, um dos principais indicadores avaliados pelas companhias aéreas na escolha de aeroportos para rotas internacionais de longa distância.

© SITA 2016Fotos: Divulgação Inframérica

O Aeroporto de Brasília obteve benefícios em três áreas, com a implantação do serviço de uso compartilhado:

• O sistema suporta operações em regime 24/7, reduzindo o tempo de indisponibilidade e, consequentemente, os atrasos.

• O uso compartilhado permite processar um maior número de passageiros no mesmo espaço.

• Os índices de satisfação dos passageiros aumentam com a redução de filas e transtornos.

PORTA DE ENTRADA PARA O NORTE – AEROPORTO INTERNACIONAL DE NATALNatal é uma cidade litorânea do Norte com 860.000 habitantes. Sua localização geográfica estratégica faz com que seja um hub natural para companhias aéreas norte-americanas e europeias com conexões para cidades como Manaus, Fortaleza e Belém. Em 2011, a Inframérica foi vencedora na concessão para a construção e exploração de um aeroporto em Natal para cinco milhões de passageiros, o primeiro a ser concedido à iniciativa privada no Brasil. O desafio era construir e inaugurar o aeroporto a tempo para a Copa do Mundo de 2014.

Como uma das principais parceiras tecnológicas, a SITA foi contratada para desenvolver e implantar a infraestrutura de uso compartilhado do aeroporto, sendo necessário que o projeto e implantação se dessem simultaneamente com a construção do empreendimento. Apesar dos desafios, os sistemas CUTE e CUSS foram implantados, testados e operacionalizados em apenas seis meses.

A infraestrutura de uso compartilhado foi um dos principais responsáveis pela racionalização do aproveitamento do espaço aeroportuário e melhoria do fluxo de passageiros em horários de pico, além de aumentar a flexibilidade na fase de construção do aeroporto ao alocar as companhias aéreas para novas áreas sem provocar transtornos em suas

atividades. Graças aos novos recursos, as companhias áreas passaram a gerir melhor suas operações, como a conciliação de bagagens, a manutenção de aeronaves e o atendimento ao cliente.

Em maio de 2014, o aeroporto foi inaugurado com 50 guichês CUTE e 12 portões de embarque, além de 10 totens CUSS. Da mesma forma que o Aeroporto de Brasília, o terminal de Natal oferece confiabilidade e altos índices de disponibilidade, e, com a partilha dos custos de infraestrutura, as companhias aéreas passam a preferir o novo aeroporto como origem e destino de novas rotas.

SERVIÇOS COM EXCELÊNCIA, OPORTUNIDADES FUTURASGraças à larga experiência da SITA em projetos de transformação aeroportuária de grande porte em todo o mundo, a Inframérica tem a perspectiva de um futuro promissor e próspero. Todas as soluções foram entregues e implantadas sem transtornos, proporcionando uma experiência de classe mundial aos passageiros com destino ou origem no Brasil, através de serviços aeroportuários de excelência.

3© SITA 2016

“ ERA FUNDAMENTAL QUE SE MUDASSE A CULTURA DE ALOCAÇÃO DE ESPAÇO E RECURSOS. CADA COMPANHIA AÉREA QUERIA MANTER SEU PRÓPRIO ESPAÇO, GERENCIANDO SEUS GUICHÊS DE CHECK-IN CONFORME JULGAVA CONVENIENTE; FALTAVA ESPAÇO, PORÉM, PARA NOVAS COMPANHIAS AÉREAS. A TECNOLOGIA DE USO COMPARTILHADO PERMITE UM MELHOR APROVEITAMENTO DE TODOS OS BALCÕES.”

ROBERTO LUIZ OLIVEIRA GERENTE COMERCIAL DE NEGÓCIOS AÉREOS DA INFRAMÉRICA

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