1 - Notícias CNTV

Confederação Nacional dos Vigilantes - Brasília - DF 22/10/2014 - Edição 1150Campanha da Prosegur já tem quase sete mil

assinaturas Uau! Nossa campanha Prosegur realmente esquentou desde nosso

último encontro em Liverpool, em junho. Quase 7.000 pessoas assinaram nossa petiçãopara exigir justiça

para Luis Cardenas - um líder sindical na empresa de segurança espanhola, que foi vítima de um ataque brutal e violento perto de sua casa, no Peru. O impacto desta petição foi, francamente, notável.

Poucos dias depois de ser divulgado, o grande número de mensagens bloquearam o sistema de e-mail da Prosegur. Nós apresentamos uma queixa sobre direitos humanos junto às Nações Unidas e uma outra queixa à OIT. Nós também encenamos ações no Peru, Colômbia e Londres nas últimas duas semanas. Esta semana estaremos na Espanha para conversar com os sindicatos, governo e mídia.

Conseguimos muito em um curto espaço de tempo. Agora precisamos de você para nos ajudar a levar a mensagem para o próximo nível.

Por favor, junte-se a nós no Thunderclap durante o Valencia Open para exigir que a Prosegur trate os seus trabalhadores de forma justa e respeitosa na América do Sul.

O Valencia Open é um grande torneio de tênis que tem feito um forte compromisso com a responsabilidade social corporativa. Seus contratados, como Prosegur, que irão prestar serviços de segurança para este evento, devem fazer o mesmo.

O Thundercçap permite que uma única mensagem, como um tweet ou Facebook, seja massivamente compartilhada automaticamente assim que sobe acima de outras mensagens em uma rede social. Usando o Thunderclap, podemos dominar a conversa no Twitter durante a final masculina Valencia Open!

Temos dois pedidos: para participar do primeiro Thunderclap da UNI, acesse o link abaixo em um computador ou celular, e em seguida, compartilhe através de redes do seu sindicato. www.thunderclap.it

Por favor, clique para se juntar a nós na luta para exigir que a Prosegur trate os seus trabalhadores de forma justa e respeitosa na América do Sul.

Em solidariedade, Alice Dale e Joanna Katsoulas Serviços da propriedade da UNI

2 - Notícias CNTV

Fala CNTVO presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e secretário

de Relações Internacionais da CNTV, Adriano Linhares, representou a Confederação na reunião realizada pela Uni em Bogotá, nos dias 10 e 11 de outubro.

“Todos os representantes que estiveram na reunião assinaram e levaram uma cópia para seus países. Entregaremos aos representantes em forma de solidariedade”, contou Linhares.

Desde abril de 2014, a UNI encaminhou cinco cartas à Prosegur, expondo a gravidade da situação dos trabalhadores e a resposta obtida foi uma ameaça de ação judicial contra o Sindicato Global. Em 7 de outubro, a UNI denunciou a empresa espanhola ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.

Fonte: CNTVAdriano Linhares, de camisa azul, representou a

CNTV na reunião em Bogotá

Prosegur compra a Transvig e passa a operar em todo o País

A rede de segurança privada Prosegur anunciou a aquisição da Transvig, de Roraima, por R$ 17,4 milhões. Com a operação, a empresa se consolida como única do setor a operar em todos os estados brasileiros.

Segundo um comunicado divulgado pela companhia espanhola, com esta aquisição a Prosegur irá incorporar os 500 funcionários da Transvig, além de usar a frota de dez veículos da empresa.

"Esta aquisição representa um grande passo para integrar o Brasil inteiro sob o amarelo da Prosegur", diz o CEO da empresa, Gonzaga Higuero, que foi nomeado mês passado o primeiro presidente da empresa dedicado exclusivamente ao mercado brasileiro.

De acordo com o executivo,

a empresa já vem com um longo plano de expansão no Brasil, com destaque para a compra, em 2012, da Nordeste Segurança e da Transbank, operações que, segundo a empresa, garantiram sua presença nos estados

de Pernambuco, Ceará e Alagoas. Atualmente a Prosegur conta com 114 filiais em todo o Brasil que empregam mais de 53 mil funcionários em todo o território nacional.

Fonte: Exame

Fala CNTV

Infelizmente, a expansão da empresa não tem correspondido com a melhora do tratamento dos trabalhadores. Neste momento, roda pelos países onde a Prosegur atua um documento pedindo que a empresa respeite seus trabalhadores. Já são quase sete mil assinaturas de trabalhadores insatisfeitos com a gestão do desrespeito da multinacional.

“A Prosegur não tem uma política de relação com os trabalhadores digna. Ela não se preocupa com nada além dos lucros”, denunciou José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Fonte: CNTV

3 - Notícias CNTV

Nota de repúdio ao autoritarismo policial

Momento em que o policial civil dá voz de prisão ao vigilante que o questionou.

No dia 14 de outubro, um Policial Civil invadiu o Centro Médico Júlio Adnet, localizado na ASA Sul, SGAS 908/909, e foi logo pulando a catraca sem se identificar.

Quando o referido Policial retornou da consulta do filho, que já estava acompanhado da mãe, foi alertado pelo Porteiro e depois pelo vigilante do local que o procedimento não foi correto, ocasião em que ele, segundo testemunhas, afirmou que pularia quantas vezes quisesse.

Inconformado com a repreensão, que, diga-se de passagem, se deu de forma educada, o referido policial deu voz de prisão ao vigilante, por suposta prática de crime de DESACATO, ao mesmo tempo em que afirmava que o trabalhador estaria lhe seguindo.

Num gesto de total abuso de autoridade, o Policial Civil imobilizou o vigilante, colocando seus braços para trás, e acionou a Corporação para mandar reforço para ajudá-lo naquela “situação de flagrante”.

Enquanto aguardava o reforço, o policial manteve o Vigilante seguro pelo braço e, como se fosse um criminoso, foi colocado no cubículo

da viatura quando esta chegou, fato que foi filmado por pessoas que estavam no local e que também ficaram revoltadas com a arrogância, truculência e abuso de poder daquele que deveria ser uma Agente da Lei.

Na Delegacia, conforme relato, a Delegada teria ficado horrorizada com a prisão e pedido desculpas ao Vigilante, afirmando ainda que em uma situação parecida, ela se identificaria e jamais pularia a catraca.

Como esclarecimento, transcrevemos aqui, do Código Penal Brasileiro, a definição do crime de DESACATO, descrito no Artigo 331:

“Desacatar funcionário público no exercício da sua função ou em razão dela: Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.”

E para que não paire dúvidas a respeito do assunto, transcrevemos também o significado do verbo “DESACATAR”, segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda:

“DESACATAR = desrespeitar, ofender, profanar.”

As imagens estão na mídia, quem quiser pode verificar e tirar suas próprias conclusões: Em que momento o vigilante desrespeitou, ofendeu ou profanou? Em nenhum momento.

Além do mais, conforme transcrição do tipo penal, tal crime somente ocorre quando o desrespeito, ofensa ou profanação acontece estando o funcionário público “no exercício da função”, ou se dá “em razão” dessa função. O policial estava naquele hospital tratando de um assunto particular, portanto, mesmo que houvesse qualquer incidente, não poderia ser considerado, naquele momento, como um “funcionário público”.

Infelizmente, esse tipo de conduta tem sido cada dia mais comum, pois alguns funcionários públicos, investidos na carreira policial, se negam a entenderem que o vigilante está ali em seu local de trabalho para oferecer segurança a todos, indistintamente, e não é o fato do

indivíduo ser policial civil, militar, federal, promotor de justiça, juiz de direito, etc., que o coloca numa situação diferenciada ao chegar num local particular de atendimento ao público. Todo lugar tem regras, normas, e estas devem ser obedecidas por todos. O vigilante está ali como responsável pela fiscalização dessas normas de segurança, e como tal deve ser respeitado, como todo trabalhador merece ser. No presente caso, o referido policial não estava atendendo a nenhuma situação de flagrante. O filho que buscava atendimento estava sendo conduzido pela mãe, ou seja, nada justifica a atitude do policial. O bom profissional não pode deixar que o fato de estar portando um distintivo o faça pensar ser melhor que os demais trabalhadores, afinal, a superioridade da pessoa está na sensatez dos atos e não na posição pública que ocupa.

O Sindicato dos Vigilantes do DF repudia veementemente esse autoritarismo e abuso de poder e está tomando todas as providências cabíveis para repressão desse ato repugnante e levará ao conhecimento de todas as autoridades competentes, Corregedoria da Polícia Civil, Ministério Público e OAB-DF, pois um fato como este não pode se repetir. É inadmissível que uma pessoa se utilize da posição pública que ocupa para promover retaliações contra um trabalhador, com a única intenção de satisfazer o seu ego, seu instinto de vingança. Isso é um extremo mau uso do cargo que ocupa. Tal atitude prova ser o autor indigno de ser um representante da Lei.

Agradecemos o Condomínio do Centro Empresarial Júlio Adnet que prestou todo o apoio ao vigilante, passando a responsabilidade neste momento para o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal, que não vai poupar esforços no sentido de ver a punição de maus agentes envolvidos nesse tipo de atitude.

Assina esta nota os Diretores do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal

Fonte: Sindesv-DF

4 - Notícias CNTV

Expediente:Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTVPresidente da CNTV: José Boaventura SantosSecretário de Imprensa e Divulgação: Geraldo da Silva CruzJornalista: Pricilla BeineProjeto gráfico e Diagramação: Anibal Bispo

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Em 12 anos de governo é notório quanto o Brasil avançou. O medo que antes tomava conta dos

trabalhadores foi substituído pela confiança de que, com um trabalhador no poder, seria possível

conquistar avanços no emprego, na saúde, na educação. Foram oito anos com o presidente Lula

e quatro com a presidenta Dilma que deram a certeza de que o projeto para um Brasil melhor

está sim neste governo.

Como presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV-PS), entidade que

representa mais de dois milhões de vigilantes em todo o país, acompanhei de perto as conquistas

do povo brasileiro os avanços específicos desta categoria. Fruto, claro, de muito esforço e

mobilização dos trabalhadores, mas também da sensibilidade de presidentes que agiram em nosso

favor.

Antes de Lula e Dilma, em alguns governos, nosso emprego foi usado como moeda ou

instrumentos de políticas. Já na presidência dos dois companheiros conquistamos com nossa

organização, luta e reconhecimento profissional, coletes balísticos como EPI, atuação na Copa,

Lei da Periculosidade, lei anticalote, entre outras. Tudo foi arrancado com mobilizações, marchas,

greves, união e luta, mas com alianças fundamentais nos parlamentos e governo que tinha lado.

Lula e Dilma sempre estiveram do nosso lado e foram decisivos para a conquista do colete, da

periculosidade e das medidas anticalote no âmbito federal. Se fosse outro o governante, a opção,

sem dúvida, seria pelo patronato.

Agora que nossa luta é pelo Piso Salarial Nacional de R$ 3 mil - que já conta com o apoio e

simpatia do Presidente Lula -, aposentadoria especial, e mais e melhores empregos, não temos

duvida de reafirmar nossa confiança nas mudanças que estão por vir com a vossa eleição para um

novo mandato na Presidência do Brasil, assim como a vossa sensibilidade e apoio às causas justas

dos vigilantes e demais trabalhadores brasileiros.

José Boaventura Santos

Presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV-PS)

Outubro de 2014

Carta à presidenta Dilma