Conferência de Abertura - PRPG · Arlindo Philippi Jr [email protected] Goiânia, 18 de Novembro de...
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Conferência de Abertura
Relevância Social e Econômica da Pesquisa e da Pós-Graduação
Arlindo Philippi Jr
Goiânia, 18 de Novembro de 2015
Fundação vinculada ao
Ministério da Educação criada em 1951.
Missão
Construção da Pós-Graduação brasileira.
Formação de professores da Educação Básica.
CAPES
Avaliação Pós-Graduação stricto sensu;
Formação recursos humanos qualificados no país e no exterior;
Promoção da cooperação científica nacional e internacional;
Formação de professores para Educação Básica;
Acesso à produção científica e tecnológica. Portal de Periódicos;
Indução de áreas estratégicas.
Linhas de Ação da CAPES
Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015
1235 1334 1402 1492 1600 1721 1782 1892 2069 2187 2313 2435 2544 2738 2894 2963 3105
22 28 33 78 100112 117 132
157184
218243 247
338395 469
527
792 800 813956
967986 1055
10961185
12441320
14211502
16151717
18041905
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
Cu
rso
s
Anos
Mestrado Acadêmico Mestrado Profissional Doutorado
(a)
Evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação
Matriculados
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
Mat
ricu
lad
os
Anos
Mestrado Mestrado Profissional Doutorado Total
0
20.000
40.000
60.000
80.000
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
Titu
lad
os
Anos
Mestrado Mestrado Profissional Doutorado Total
Titulados
Figura (a): Evolução do número de matriculados nos cursos de pós-graduação
Figura b. Evolução do número de titulados nos cursos de pós-graduação
(a) (b)
Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015
Evolução Matriculados e Titulados na Pós-Graduação2004 a 2014
62%
87%
92%
99%
43%
75%
BRASIL NORTE
CENTRO-OESTE
NORDESTE
SUL
SUDESTE
22652840
3678
0
1000
2000
3000
4000
2006 2010 2014
386
535
720
0
200
400
600
800
2006 2010 2014
156207
300
0
100
200
300
400
2006 2010 2014
93
133
185
0
50
100
150
200
2006 2010 2014
11811381
1689
0
500
1000
1500
2000
2006 2010 2014
449584
784
0
200
400
600
800
1000
2006 2010 2014
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015
Evolução Programas na Pós-Graduação2006-2010-2014
78%
119%
113%
118%
58%
90%
BRASIL NORTE
CENTRO-OESTE
NORDESTE
SUL
SUDESTE
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
Fonte: GeoCapes
Data de acesso:23/08/2015
3716447438
66330
0
20000
40000
60000
80000
2006 2010 2014
2400
3176
5123
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
2006 2010 2014
6722
8877
12758
0
5000
10000
15000
2006 2010 2014
2117725268
33454
0
10000
20000
30000
40000
2006 2010 2014
5556
8213
12146
0
5000
10000
15000
2006 2010 2014
1309
1904
2849
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2006 2010 2014
Evolução Docentes na Pós-Graduação2006-2010-2014
75%
135%
120%
158%
49%
98%
BRASIL NORTE
CENTRO-OESTE
NORDESTE
SUL
SUDESTE
132,420
173,412
232,381
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
2006 2010 2014
17,140
27,375
40,202
0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
2006 2010 2014
3,424
5,685
8,831
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
2006 2010 2014
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
Fonte: GeoCapes
Data de acesso:23/08/2015
Evolução Discentes na Pós-Graduação2006-2010-2014
61%
133%
98%
111%
37%
73%
BRASIL NORTE
CENTRO-OESTE
NORDESTE
SUL
SUDESTE
41,627
50,904
66,974
0 20,000 40,000 60,000 80,000
2006
2010
2014
4,982
8,011
11,591
0 5,000 10,000 15,000
2006
2010
2014
1,037
1,580
2,185
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500
2006
2010
2014
25,220
28,462
34,576
0 10,000 20,000 30,000 40,000
2006
2010
2014
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
(2014/2006)
Fonte: GeoCapes
Data de acesso:23/08/2015
Evolução Titulados na Pós-Graduação2006-2010-2014
Nanobiotecnologia
Ciências do Mar
Pesquisa Médica
Parasitologia Básica
Toxinologia
Pró-Amazônia
Biologia Computacional
Pró-Alertas
Pró-Forenses
PROCAD
IODP - International Ocean
Discovery Program
Desenvolvimento Sócio-Econômico
Memórias Brasileiras: Biografias
Memórias Brasileiras: Conflitos
Sociais
Programas Estratégicos
Valor Global dos Acordoscom 22 FAPs:
R$ 1,4 bilhão, com execução até 2021
FACEPE PE FAPITEC
SE
FAPESB BA
FAPERN RN
FAPEAL AL
FAPERJ RJ
FAPESP SP
FAPES ES
FAPEMIG MG
FAPESC SC
Araucária PRFAPERGS
RS
FAPEMAT MT
FUNDECT MS
FAPEG GO
FAPEAM AM
FAPESPA PA
FAPAC AC
FAPERO RO
FAPEPI PI
FUNCAP CE
FAPEMA MA
Nordeste
8 Acordos
R$ 205,6 milhões
(65% Capes)
Centro-Oeste
3 Acordos
R$ 95,3 milhões
(59% Capes)
Norte
4 Acordos
R$ 80,2 milhões
(77% Capes)
Sul
3 Acordos
R$ 260,6 milhões
(67% Capes)
Sudeste
4 Acordos
R$ 799,5 milhões
(54% Capes)
Programa de Cooperação CAPES/FAP’s
Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015
Concessão Bolsas de Estudo – País CAPES
11,345 11,191 13,044 12,89716,385 17,873
21,94126,108 27,589
32,111
39,954
16,200 16,22618,614 18,720
24,78927,192
33,357
42,26946,505 48,428
48,152
302 479 541 453 1,131 2,088 2,734 3,580 3,6636,217 6,879
75 114 147 830
10,730
27,84727,896
32,19932,070
42,305
47,153
58,107
72,071
77,904
87,586
105,715
0
20,000
40,000
60,000
80,000
100,000
120,000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Qti
dad
es
de
Bo
lsas
Anos
Doutorado Mestrado Pós Doc Outras Modalidades* Total
* Iniciação Científica, Prof. Visitante Sênior, Professor IsF, Supervisão
Evolução dos Recursos e do Número de Eventos –
2004 a 2014
Fonte: Capes/MEC
Programa de Apoio a Eventos no País
2004 2012
13
44
14
60Texto completo
Pesquisas aos abstracts
Número de Acessos ao Portal(milhões)
238%328%
20142004 2014
8,516
38.267
Número de Títulos
340%
2015
2004 2014
21.11
103,29
Investimentos em US$ milhões
389%
2015
Instituições com acesso
218%
2004 2014
133
424
2015
Portal de Periódicos
Produção Científica
2010 a 2014
Ranking por
produçãoPAÍS
Web of Science
DocumentsTimes Cited
Cites per Document
(Impact)
1 USA 1.878.643 14.645.451 7,80
2 CHINA 966.030 4.639.029 4,80
3 ALEMANHA 495.832 3.831.060 7,73
4 INGLATERRA 455.025 3.652.919 8,03
5 JAPÃO 388.844 2.199.453 5,66
6 FRANÇA 347.472 2.536.424 7,30
7 CANADÁ 308.219 2.251.534 7,30
8 ITÁLIA 294.939 2.069.274 7,02
9 ESPANHA 265.039 1.732.078 6,54
10 ÍNDIA 250.427 995.876 3,98
11 AUSTRÁLIA 248.251 1.708.110 6,88
12 COREA DO SUL 243.989 1.186.986 4,86
13 BRASIL 187.936 678.619 3,61
14 HOLANDA 179.721 1.626.769 9,05
15 RÚSSIA 145.504 454.599 3,12
16 TAIWAN 135.558 652.595 4,81
17 SUÍÇA 130.691 1.279.879 9,79
18 TURQUIA 126.236 390.887 3,10
19 SUÉCIA 116.155 935.391 8,05
20 POLÔNIA 113.011 472.757 4,18
Fonte: Thomson ReutersAcessado em: 31/07/2015
Fonte: Thomson ReutersAcessado em: 31/07/2015
Country/TerritoryWeb of Science
DocumentsCites per Document
(Impact)
1 SWITZERLAND 130.691 9,79
2 NETHERLANDS 179.721 9,05
3 SCOTLAND 70.225 9,03
4 DENMARK 73.727 8,85
5 SINGAPORE 54.350 8,41
6 BELGIUM 99.522 8,13
7 SWEDEN 116.155 8,05
8 ENGLAND 455.025 8,03
9 AUSTRIA 67.264 7,97
10 USA 1.878.643 7,80
11 FINLAND 56.887 7,76
12 GERMANY 495.832 7,73
13 CANADA 308.219 7,30
14 FRANCE 347.472 7,30
15 NORWAY 56.608 7,20
16 ISRAEL 64.554 7,16
17 ITALY 294.939 7,01
Country/TerritoryWeb of Science
DocumentsCites per Document
(Impact)
18 AUSTRALIA 248.251 6,88
19 SPAIN 265.039 6,53
20 GREECE 54.379 6,35
21 PORTUGAL 59.435 5,98
22 JAPAN 388.844 5,66
23 CZECH REPUBLIC 52.932 5,65
24 SOUTH AFRICA 50.563 5,19
25 SOUTH KOREA 243.989 4,86
26 TAIWAN 135.558 4,81
27 CHINA 966.030 4,80
28 MEXICO 56.100 4,36
29 POLAND 113.011 4,18
30 INDIA 250.427 3,98
31 BRAZIL 187.936 3,61
32 IRAN 117.803 3,36
33 RUSSIA 145.504 3,12
34 TURKEY 126.236 3,10
Países com mais de 50.000 PublicaçõesRanking por Impacto - 2010 - 2014
Todas as modalidadesFonte: GEOCAPES acessado 27/10/2015
266 256 407 454 454 535 639 757 829 922 841 729 853 921 11321088 1088 931 893 966 939 943 925 905 715 654 577 514 630
1309
392 499 710 836 962 1013 1296 1526 1489 1548 1677 18902308
32173941
1746 1843 2048 2183 2382 24872878
3208 3223 3185 3251 34003835
5005
6822
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
19
98
19
99
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
Bo
lsis
tas
Anos
Estágio Sênior Pós-Doutorado Doutorado Doutorado Sanduíche Total
Evolução do Número de Bolsistas CAPES no Exterior2004 a 2013
Figura 3. (a) Bolsistas CAPES no Exterior em 2004* (b) Bolsistas CAPES no Exterior em 2013*
Todas as modalidadesFonte: GEOCAPES acessado 27/10/2015
Distribuição Espacial dos Bolsistas CAPES no Exterior2004 e 2013
1398
4614
6084
4231
2865
1933
1258
865
547
310
264
156
141
53
4
844
6,514
10,097
9,238
6,796
4,746
3,362
2,342
1,618
1,290
757
401
224
103
26
11,0009,000 7,000 5,000 3,000 1,000 1,000 3,000 5,000 7,000 9,00011,000
0-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Pirâmide Etária Mestres e Doutores 1980
Homens Mulheres
2,158
8,274
10,163
11,845
10,437
7,449
4,521
2,175
1,812
943
335
278
76
13
0
1,636
7,333
12,951
16,506
17,448
11,769
8,398
5,544
3,692
2,508
1,298
1,008
395
144
68
18,000 13,000 8,000 3,000 2,000 7,000 12,000 17,000
0-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Pirâmide Etária Mestres e Doutores1991
Homens Mulheres
Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 1980 e 1991
Evolução Etária da População de Mestres e Doutores no Brasil
1764
12347
18393
21987
20880
20053
15393
9336
5012
2921
1624
717
395
149
110
988
10,496
19,949
26,511
26,649
26,533
23,408
15,633
9,619
6,673
3,669
2,063
1,008
380
133
30,000 20,000 10,000 0 10,000 20,000 30,000
0-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Pirâmide Etária Mestres e Doutores 2000
Homens Mulheres
4,299
27,837
46,444
42,283
37,812
40,466
32,007
24,709
17,393
9,327
5,064
2,400
1,310
662
200
3,062
22,976
39,501
43,035
41,708
42,310
36,901
30,831
24,147
14,407
9,299
4,943
2,324
951
401
50,000 30,000 10,000 10,000 30,000 50,000
0-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Pirâmide Etária Mestres e Doutores 2010
Homens Mulheres
Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 2000 e 2010
Evolução Etária da População de Mestres e Doutores no Brasil
Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1980, 1991, 2000 e 2010
Evolução da População de Mestres e Doutores no BrasilPor Gênero
60
40
1991
masculino
feminino
66.2
33.8
1980
masculino
feminino 57
43
2000
masculino
feminino
5248
2010
Masculino
Feminino
48,421 90,729 173,716 316,798
24,759 60,478 131,080 292,209
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1980 1991 2000 2010
%
Anos
masculino feminino
Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1980, 1991, 2000 e 2010
Evolução da População de Mestres e Doutores no BrasilPor Raça
82.9
9
1.1 1.6 5.3
1980
Branca
Parda
Preta
Amarela
Indígena
Ignorado
85.7
10.71.4
1.9 0.10.4
1991
Branca
Parda
Preta
Amarela
Indígena
Ignorado
86.4
9.2 1.8
1.90.2
0.4
2000
Branca
Parda
Preta
Amarela
Indígena
Ignorado
80.8
14.2
2.8 2 0.2
2010
Branca
Parda
Preta
Amarela
Indígena
Ignorado
População de Pós-Graduados (Mestres e Doutores) no Brasil (estados e regiões geográficas) por 1.000 habitantes –1980 e 2010
2.881.37
0.940.92
0.610.52
0.460.44
0.390.380.380.370.370.370.370.360.340.330.32
0.290.280.28
0.240.230.21
0.15
0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50
DF
RJ
RS
SP
Brasil
AM
RO
GO
ES
SC
AP
MT
MG
PB
AC
MS
BA
RN
PE
PR
PA
CE
RR
SE
AL
MA
Pop Mestres e Doutores/1000 hab
10.716.00
4.543.89
3.683.47
3.192.79
2.702.602.53
2.242.18
2.071.941.921.84
1.661.64
1.521.511.45
1.321.291.241.241.20
0.84
0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00
DF
RJ
SP
RS
SC
PR
Brasil
MG
MS
ES
PB
RN
GO
MT
RR
PE
SE
AC
CE
BA
AM
AP
TO
AL
PA
PI
RO
MA
Pop Mestres e Doutores/1000 hab
Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1980 e 2010
Figura (a) População de Mestres e Doutores por 1.000 habitantes em 1980 (b) População de Mestres e Doutores por 1.000 habitantes em 2010
(a) (b)
Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1991, 2000 e 2010Porque tem ocorrido o bônus educacional?Processo de desenvolvimento brasileiro (concentrador e desigual)!?
0%
50%
100%
150%
200%
250%
Mestres e Doutores -Graduados
Graduados - Ensino Médio Ensino Médio - EnsinoFundamental
42%
96%
7%
71%
203%
37%
87%
216%
19%
Var
% R
en
dim
en
to
1991 2000 2010
Bônus Educacional Variação Percentual de Rendimento Monetário de Grupo Populacional com
determinada titulação em relação ao Grupo Populacional com titulação inferior
Lado A
•30 anos = história da humanidade
•Redução de distâncias
•Melhor qualidade de vida… longevidade...
•Mais empregos...
•Mais informação sobre o mundo ...
Duas faces da ciência
Lado B
•Fragmentação e mecanização;
•Muitos dados e pouca reflexão;
•Quanto mais as ideias se tornam automáticas, instrumentalizadas, menos alguém vê nelas pensamentos com um significado próprio (HORKHEIMER, 2002, p. 30);
•Distanciamento da sociedade (necessidade de interprete);
Duas faces do conhecimento
Significativo crescimento da produção científica (13º. no ranking mundial em 2010).
Incremento significativo no crescimento da pós graduação:
Produção tecnológica ainda insignificante se comparada aos países desenvolvidos;
Hegemonia da Comunidade de Pesquisa - CP;
Distanciamento das empresas que resistem em financiar pesquisas;
Distanciamento das demandas sociais e da territorialidade;
Agendas de pesquisa que refletem esse distanciamento...
37
Fonte: CAPES PNPG, (2010)
Cenário dos últimos 20 anos
1977: Brasil foi ultrapassado por Taiwan
1983: pela Coréia do Sul
1986: pela China
1998: pela Índia
2007: pela Malásia, situando-se na 28a posição
2014: Coréia é a 4a com 16.000; Taiwan a 5a com 11 mil; China a 6a com 8 mil; Índia a 11a com 3 mil;
Brasil é 26a com 334
Desempenho do Brasil no ranking de patentes concedidas pelo USPTO
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Pate
nte
s O
uto
rgad
as
--
-
Efeito da Lei do Bem de renúncia fiscal: Brasil, Patentes no USPTO 3,2 vezes mais entre 2009 e 2014
Fonte: USPTO
40
• Compreender o “lugar” da ciência e datecnologia na sociedade contemporânea,significa compreender parte importante dacondição humana.
• Não seriamos o que somos sem a ciência ea tecnologia atual.
• Ciência e tecnologia não apenas a partir deperspectivas históricas ou filosóficas, davisão clássica, mas como processos nasociedade que sofre e exerce influência.
• Política? Economia? Modos de vida?
Perspectiva interdisciplinar
Fonte: [Dagnino, (1996 e 2008); Vieria Pinto (2005); Varsavsky (2013); Vessuri (2014)]
Nova visão de ciência & tecnologia
• Agendas de pesquisa induzidas por editais que priorizem o impacto social do conhecimento e da tecnologia gerada;
41
Territorialidades: potenciais de capital social e natural;
Desenvolvimento de tecnologias conectadas ao território e às suas demandas.
Ampliação dos atores em ciência e tecnologia (INCTS)
Fonte: Furtado (1974); Colleman (1990); Meadows (1998); Constanza (1992 e 2006); Bourdieu (2000); Fukuyama (2003); Max-Neef(2010); Boisier (2013); CAPES (2014).
Perspectivas para uma ciência e tecnologia para transformação social
Ciência e tecnologia, voltadas aodesenvolvimento integral sustentável e nãoapenas econômico.
Considerar o papel do território, suaspotencialidades, enquanto territorialidade(capital social e natural).
Ações, adaptações e possibilidades
• O que é: Propor ações que contribuam estrategicamente à pós-graduação brasileira.
• Objetivos: Realizar diagnóstico e propor ações estratégicas para cumprimento da missão Capes no Sistema Nacional de Pós-Graduação.
• Valores: acesso e divulgação, transparência, simplicidade e controle social.
• Perfil e características da equipe
LíderançaRepresentação das coordenações de áreaRepresentações institucionaisEspecialistas na temática do GTProfissionais da CAPES
GTs–Definições e Diretrizes
• Entregáveis: os GTs devem entregar os seguintes produtos:
DIAGNÓSTICO: documento com análises e bases das recomendações.
PLANO DE AÇÕES: documento com proposições para a CAPES.
• Compromissos da CAPES: fornecer informações, recursos e propiciar condições para o cumprimento de sua missão.
• Prazo de referência: 180 dias
• Boas práticas:
Coordenação (liderança) clara do GT
Manutenção do grupo em sintonia com os objetivos
Processo contínuo de comunicação
GTs–Definições e Diretrizes
GT Nome
1 Sistemas de informações para pós-graduação
2 Pós-Graduação & Educação Básica
3 Análise do Sistema CAPES de Avaliação da Pós-Graduação
4 Qualis Referência Periódicos
5 Qualis Livros
6 Qualis Produção Técnica e Tecnológica
7 Qualis Eventos
8 Mestrado Profissional
9 Árvore do Conhecimento
10 Avaliação de Impacto de Programas
11 Análise de Risco de Programas12 RBPG
GTs
Referências ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
: AVELLAR, Sergio Oswaldo de Carvalho. Migração interna de mestres e doutores no Brasil: algumas considerações. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 11, n. 24, 2015.BOISIER, S. ¿Hay espacio para el desarrollo local en la globalización? Revista de la Cepal. No 86. Agosto de 2005. Online http://www.eclac.org/publicaciones/xml/1/22211/G2282eBoisier.pdf]. Acesso em 06 de julho de 2013.BOURDIEU, Pierre, 2000. “Las formas del capital. Capital Económico, capital cultural y capital social, en Bourdieu, P. Poder, derecho y clases sociales, Desclée, Barcelona, 2000.COLEMAN, J., Foundations of Social Theory, Harvard University Press. 1990.COSTANZA, R. and HERMAN E. D. "Natural capital and sustainable development." Conservation biology, 6.1, 1992. pp. 37-46.COSTANZA, R. et al. "The value of New Jersey’s ecosystem services and natural capital." Gund Institute for EcologicalEconomics, University of Vermont and New Jersey Department of Environmental Protection, Trenton, New Jersey 13 (2006).FUKUYAMA, F., 2003. ‘Capital social y desarrollo: la agenda venidera’, in Atria R. y Siles, M. (comp.), Capital social y reducciónde la pobreza: en busca de un nuevo paradigma, CEPAL.FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1974.DAGNINO, Renato. Tecnologia Social: Ferramenta para construir outra sociedade. 2. ed. rev. e ampl. -- Campinas, SP: Komedi, 2010. pp 23-51. Disponível em ttp://www.rts.org.br/bibliotecarts/publicacoes/miolo_tecnologia_social.pdfAcesso em 22 de novembro de 2014.DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo tecnológico. Campinas: Unicamp, 2008.DAGNINO, Renato; DAVIT, Amilcar; THOMAS, Hernán. El Pensamiento en Ciencia, Tecnología y Sociedad en Latinoamérica: una interpretación política de su trayectoria. Redes, v. 7, n. 6, p. 13-51, 1996.DUSSEL, Enrique. Tecnología y necesidades básicas In: Filosofia de la producción. Bogotá: Nueva America, 1984, pp, 229-238. in: http://www.ifil.org/dussel/.
KREIMER, Pablo. Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnologia en America Latina; Para qué? Para Quien? Redes, Quilmes, v. 26, n. 13, p. 55-63. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=90702603>. Acesso em: 18 de out. de 2014.MARCUSE, Herbert. Ideologia da Sociedade Industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. NEDER, Ricardo T. (org.) A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina /CDS / UnB / Capes, 2010.MAX-NEEF, Manfred et al,. Desenvolvimento a escala humana: conceitos aplicações e reflexões. Blumenau: EdFURB,2010.MEADOWS, D. Indicators and Information Systems for Sustainable Development. A Report to the Balaton Group. The Sustainability Institute. 1988.VARSAVSKY, Óscar Estilos tecnológicos: propuestas para la selección de tecnologías bajo racionalidad socialista. 1. ed. Buenos Aires: Biblioteca Nacional, 2013. Disponível em <http://www.mincyt.gob.ar/adjuntos/archivos/000/022/0000022630.pdf> Acesso em 22 de dezembro de 2014.VESSURI, Hebe. La Ciência como idea-fuerza en America Latina. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes Editorial, 2007.VESSURI, Hebe M.C (1991). Perspectivas recientes en el estudio social de la ciencia. Interciencia, Caracas, v. 16, n. 2, p.60-68. Disponível em: < http://www.ivic.gob.ve/estudio_de_la_ciencia/Enlapublic/documentos/Perspectivasrecientes.pdf >. Acesso em: 22 de dezembro de 2014. VIEIRA PINTO, Álvaro. A tecnologia. In: O Conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, v. 1, 2005.
Referências