Conferência de Abertura - PRPG · Arlindo Philippi Jr [email protected] Goiânia, 18 de Novembro de...

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Conferência de Abertura Relevância Social e Econômica da Pesquisa e da Pós-Graduação Arlindo Philippi Jr [email protected] Goiânia, 18 de Novembro de 2015

Transcript of Conferência de Abertura - PRPG · Arlindo Philippi Jr [email protected] Goiânia, 18 de Novembro de...

Conferência de Abertura

Relevância Social e Econômica da Pesquisa e da Pós-Graduação

Arlindo Philippi Jr

[email protected]

Goiânia, 18 de Novembro de 2015

Fundação vinculada ao

Ministério da Educação criada em 1951.

Missão

Construção da Pós-Graduação brasileira.

Formação de professores da Educação Básica.

CAPES

Avaliação Pós-Graduação stricto sensu;

Formação recursos humanos qualificados no país e no exterior;

Promoção da cooperação científica nacional e internacional;

Formação de professores para Educação Básica;

Acesso à produção científica e tecnológica. Portal de Periódicos;

Indução de áreas estratégicas.

Linhas de Ação da CAPES

Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015

1235 1334 1402 1492 1600 1721 1782 1892 2069 2187 2313 2435 2544 2738 2894 2963 3105

22 28 33 78 100112 117 132

157184

218243 247

338395 469

527

792 800 813956

967986 1055

10961185

12441320

14211502

16151717

18041905

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

19

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20

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20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

Cu

rso

s

Anos

Mestrado Acadêmico Mestrado Profissional Doutorado

(a)

Evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação

Matriculados

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

Mat

ricu

lad

os

Anos

Mestrado Mestrado Profissional Doutorado Total

0

20.000

40.000

60.000

80.000

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

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20

13

20

14

Titu

lad

os

Anos

Mestrado Mestrado Profissional Doutorado Total

Titulados

Figura (a): Evolução do número de matriculados nos cursos de pós-graduação

Figura b. Evolução do número de titulados nos cursos de pós-graduação

(a) (b)

Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015

Evolução Matriculados e Titulados na Pós-Graduação2004 a 2014

62%

87%

92%

99%

43%

75%

BRASIL NORTE

CENTRO-OESTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

22652840

3678

0

1000

2000

3000

4000

2006 2010 2014

386

535

720

0

200

400

600

800

2006 2010 2014

156207

300

0

100

200

300

400

2006 2010 2014

93

133

185

0

50

100

150

200

2006 2010 2014

11811381

1689

0

500

1000

1500

2000

2006 2010 2014

449584

784

0

200

400

600

800

1000

2006 2010 2014

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015

Evolução Programas na Pós-Graduação2006-2010-2014

78%

119%

113%

118%

58%

90%

BRASIL NORTE

CENTRO-OESTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

Fonte: GeoCapes

Data de acesso:23/08/2015

3716447438

66330

0

20000

40000

60000

80000

2006 2010 2014

2400

3176

5123

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2006 2010 2014

6722

8877

12758

0

5000

10000

15000

2006 2010 2014

2117725268

33454

0

10000

20000

30000

40000

2006 2010 2014

5556

8213

12146

0

5000

10000

15000

2006 2010 2014

1309

1904

2849

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2006 2010 2014

Evolução Docentes na Pós-Graduação2006-2010-2014

75%

135%

120%

158%

49%

98%

BRASIL NORTE

CENTRO-OESTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

132,420

173,412

232,381

0

50,000

100,000

150,000

200,000

250,000

2006 2010 2014

17,140

27,375

40,202

0

10,000

20,000

30,000

40,000

50,000

2006 2010 2014

3,424

5,685

8,831

0

2,000

4,000

6,000

8,000

10,000

2006 2010 2014

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

Fonte: GeoCapes

Data de acesso:23/08/2015

Evolução Discentes na Pós-Graduação2006-2010-2014

61%

133%

98%

111%

37%

73%

BRASIL NORTE

CENTRO-OESTE

NORDESTE

SUL

SUDESTE

41,627

50,904

66,974

0 20,000 40,000 60,000 80,000

2006

2010

2014

4,982

8,011

11,591

0 5,000 10,000 15,000

2006

2010

2014

1,037

1,580

2,185

0 500 1,000 1,500 2,000 2,500

2006

2010

2014

25,220

28,462

34,576

0 10,000 20,000 30,000 40,000

2006

2010

2014

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

(2014/2006)

Fonte: GeoCapes

Data de acesso:23/08/2015

Evolução Titulados na Pós-Graduação2006-2010-2014

Fomento ao Sistema Nacional de

Pós-Graduação – SNPG

Demanda Social (DS):

PROEX

PROSUP

PNPD

PRODOUTORAL

DINTER

PVNS

Programas Institucionais

Nanobiotecnologia

Ciências do Mar

Pesquisa Médica

Parasitologia Básica

Toxinologia

Pró-Amazônia

Biologia Computacional

Pró-Alertas

Pró-Forenses

PROCAD

IODP - International Ocean

Discovery Program

Desenvolvimento Sócio-Econômico

Memórias Brasileiras: Biografias

Memórias Brasileiras: Conflitos

Sociais

Programas Estratégicos

Acordos Vigentes

Programas Estratégicos

Valor Global dos Acordoscom 22 FAPs:

R$ 1,4 bilhão, com execução até 2021

FACEPE PE FAPITEC

SE

FAPESB BA

FAPERN RN

FAPEAL AL

FAPERJ RJ

FAPESP SP

FAPES ES

FAPEMIG MG

FAPESC SC

Araucária PRFAPERGS

RS

FAPEMAT MT

FUNDECT MS

FAPEG GO

FAPEAM AM

FAPESPA PA

FAPAC AC

FAPERO RO

FAPEPI PI

FUNCAP CE

FAPEMA MA

Nordeste

8 Acordos

R$ 205,6 milhões

(65% Capes)

Centro-Oeste

3 Acordos

R$ 95,3 milhões

(59% Capes)

Norte

4 Acordos

R$ 80,2 milhões

(77% Capes)

Sul

3 Acordos

R$ 260,6 milhões

(67% Capes)

Sudeste

4 Acordos

R$ 799,5 milhões

(54% Capes)

Programa de Cooperação CAPES/FAP’s

Fonte: GeoCapesData de acesso:23/08/2015

Concessão Bolsas de Estudo – País CAPES

11,345 11,191 13,044 12,89716,385 17,873

21,94126,108 27,589

32,111

39,954

16,200 16,22618,614 18,720

24,78927,192

33,357

42,26946,505 48,428

48,152

302 479 541 453 1,131 2,088 2,734 3,580 3,6636,217 6,879

75 114 147 830

10,730

27,84727,896

32,19932,070

42,305

47,153

58,107

72,071

77,904

87,586

105,715

0

20,000

40,000

60,000

80,000

100,000

120,000

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Qti

dad

es

de

Bo

lsas

Anos

Doutorado Mestrado Pós Doc Outras Modalidades* Total

* Iniciação Científica, Prof. Visitante Sênior, Professor IsF, Supervisão

Evolução dos Recursos e do Número de Eventos –

2004 a 2014

Fonte: Capes/MEC

Programa de Apoio a Eventos no País

2004 2012

13

44

14

60Texto completo

Pesquisas aos abstracts

Número de Acessos ao Portal(milhões)

238%328%

20142004 2014

8,516

38.267

Número de Títulos

340%

2015

2004 2014

21.11

103,29

Investimentos em US$ milhões

389%

2015

Instituições com acesso

218%

2004 2014

133

424

2015

Portal de Periódicos

Produção Científica

2010 a 2014

Ranking por

produçãoPAÍS

Web of Science

DocumentsTimes Cited

Cites per Document

(Impact)

1 USA 1.878.643 14.645.451 7,80

2 CHINA 966.030 4.639.029 4,80

3 ALEMANHA 495.832 3.831.060 7,73

4 INGLATERRA 455.025 3.652.919 8,03

5 JAPÃO 388.844 2.199.453 5,66

6 FRANÇA 347.472 2.536.424 7,30

7 CANADÁ 308.219 2.251.534 7,30

8 ITÁLIA 294.939 2.069.274 7,02

9 ESPANHA 265.039 1.732.078 6,54

10 ÍNDIA 250.427 995.876 3,98

11 AUSTRÁLIA 248.251 1.708.110 6,88

12 COREA DO SUL 243.989 1.186.986 4,86

13 BRASIL 187.936 678.619 3,61

14 HOLANDA 179.721 1.626.769 9,05

15 RÚSSIA 145.504 454.599 3,12

16 TAIWAN 135.558 652.595 4,81

17 SUÍÇA 130.691 1.279.879 9,79

18 TURQUIA 126.236 390.887 3,10

19 SUÉCIA 116.155 935.391 8,05

20 POLÔNIA 113.011 472.757 4,18

Fonte: Thomson ReutersAcessado em: 31/07/2015

Fonte: Thomson ReutersAcessado em: 31/07/2015

Country/TerritoryWeb of Science

DocumentsCites per Document

(Impact)

1 SWITZERLAND 130.691 9,79

2 NETHERLANDS 179.721 9,05

3 SCOTLAND 70.225 9,03

4 DENMARK 73.727 8,85

5 SINGAPORE 54.350 8,41

6 BELGIUM 99.522 8,13

7 SWEDEN 116.155 8,05

8 ENGLAND 455.025 8,03

9 AUSTRIA 67.264 7,97

10 USA 1.878.643 7,80

11 FINLAND 56.887 7,76

12 GERMANY 495.832 7,73

13 CANADA 308.219 7,30

14 FRANCE 347.472 7,30

15 NORWAY 56.608 7,20

16 ISRAEL 64.554 7,16

17 ITALY 294.939 7,01

Country/TerritoryWeb of Science

DocumentsCites per Document

(Impact)

18 AUSTRALIA 248.251 6,88

19 SPAIN 265.039 6,53

20 GREECE 54.379 6,35

21 PORTUGAL 59.435 5,98

22 JAPAN 388.844 5,66

23 CZECH REPUBLIC 52.932 5,65

24 SOUTH AFRICA 50.563 5,19

25 SOUTH KOREA 243.989 4,86

26 TAIWAN 135.558 4,81

27 CHINA 966.030 4,80

28 MEXICO 56.100 4,36

29 POLAND 113.011 4,18

30 INDIA 250.427 3,98

31 BRAZIL 187.936 3,61

32 IRAN 117.803 3,36

33 RUSSIA 145.504 3,12

34 TURKEY 126.236 3,10

Países com mais de 50.000 PublicaçõesRanking por Impacto - 2010 - 2014

Todas as modalidadesFonte: GEOCAPES acessado 27/10/2015

266 256 407 454 454 535 639 757 829 922 841 729 853 921 11321088 1088 931 893 966 939 943 925 905 715 654 577 514 630

1309

392 499 710 836 962 1013 1296 1526 1489 1548 1677 18902308

32173941

1746 1843 2048 2183 2382 24872878

3208 3223 3185 3251 34003835

5005

6822

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

19

98

19

99

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

Bo

lsis

tas

Anos

Estágio Sênior Pós-Doutorado Doutorado Doutorado Sanduíche Total

Evolução do Número de Bolsistas CAPES no Exterior2004 a 2013

Figura 3. (a) Bolsistas CAPES no Exterior em 2004* (b) Bolsistas CAPES no Exterior em 2013*

Todas as modalidadesFonte: GEOCAPES acessado 27/10/2015

Distribuição Espacial dos Bolsistas CAPES no Exterior2004 e 2013

Perfil Sócio demográfico da população

de Mestres e Doutores

1398

4614

6084

4231

2865

1933

1258

865

547

310

264

156

141

53

4

844

6,514

10,097

9,238

6,796

4,746

3,362

2,342

1,618

1,290

757

401

224

103

26

11,0009,000 7,000 5,000 3,000 1,000 1,000 3,000 5,000 7,000 9,00011,000

0-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90+

Pirâmide Etária Mestres e Doutores 1980

Homens Mulheres

2,158

8,274

10,163

11,845

10,437

7,449

4,521

2,175

1,812

943

335

278

76

13

0

1,636

7,333

12,951

16,506

17,448

11,769

8,398

5,544

3,692

2,508

1,298

1,008

395

144

68

18,000 13,000 8,000 3,000 2,000 7,000 12,000 17,000

0-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90+

Pirâmide Etária Mestres e Doutores1991

Homens Mulheres

Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 1980 e 1991

Evolução Etária da População de Mestres e Doutores no Brasil

1764

12347

18393

21987

20880

20053

15393

9336

5012

2921

1624

717

395

149

110

988

10,496

19,949

26,511

26,649

26,533

23,408

15,633

9,619

6,673

3,669

2,063

1,008

380

133

30,000 20,000 10,000 0 10,000 20,000 30,000

0-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90+

Pirâmide Etária Mestres e Doutores 2000

Homens Mulheres

4,299

27,837

46,444

42,283

37,812

40,466

32,007

24,709

17,393

9,327

5,064

2,400

1,310

662

200

3,062

22,976

39,501

43,035

41,708

42,310

36,901

30,831

24,147

14,407

9,299

4,943

2,324

951

401

50,000 30,000 10,000 10,000 30,000 50,000

0-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90+

Pirâmide Etária Mestres e Doutores 2010

Homens Mulheres

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 2000 e 2010

Evolução Etária da População de Mestres e Doutores no Brasil

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1980, 1991, 2000 e 2010

Evolução da População de Mestres e Doutores no BrasilPor Gênero

60

40

1991

masculino

feminino

66.2

33.8

1980

masculino

feminino 57

43

2000

masculino

feminino

5248

2010

Masculino

Feminino

48,421 90,729 173,716 316,798

24,759 60,478 131,080 292,209

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1980 1991 2000 2010

%

Anos

masculino feminino

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1980, 1991, 2000 e 2010

Evolução da População de Mestres e Doutores no BrasilPor Raça

82.9

9

1.1 1.6 5.3

1980

Branca

Parda

Preta

Amarela

Indígena

Ignorado

85.7

10.71.4

1.9 0.10.4

1991

Branca

Parda

Preta

Amarela

Indígena

Ignorado

86.4

9.2 1.8

1.90.2

0.4

2000

Branca

Parda

Preta

Amarela

Indígena

Ignorado

80.8

14.2

2.8 2 0.2

2010

Branca

Parda

Preta

Amarela

Indígena

Ignorado

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1991 e 2000

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 2010

População de Pós-Graduados (Mestres e Doutores) no Brasil (estados e regiões geográficas) por 1.000 habitantes –1980 e 2010

2.881.37

0.940.92

0.610.52

0.460.44

0.390.380.380.370.370.370.370.360.340.330.32

0.290.280.28

0.240.230.21

0.15

0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50

DF

RJ

RS

SP

Brasil

AM

RO

GO

ES

SC

AP

MT

MG

PB

AC

MS

BA

RN

PE

PR

PA

CE

RR

SE

AL

MA

Pop Mestres e Doutores/1000 hab

10.716.00

4.543.89

3.683.47

3.192.79

2.702.602.53

2.242.18

2.071.941.921.84

1.661.64

1.521.511.45

1.321.291.241.241.20

0.84

0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00

DF

RJ

SP

RS

SC

PR

Brasil

MG

MS

ES

PB

RN

GO

MT

RR

PE

SE

AC

CE

BA

AM

AP

TO

AL

PA

PI

RO

MA

Pop Mestres e Doutores/1000 hab

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1980 e 2010

Figura (a) População de Mestres e Doutores por 1.000 habitantes em 1980 (b) População de Mestres e Doutores por 1.000 habitantes em 2010

(a) (b)

Fonte: FIBGE Censo Demográfico de 1991, 2000 e 2010Porque tem ocorrido o bônus educacional?Processo de desenvolvimento brasileiro (concentrador e desigual)!?

0%

50%

100%

150%

200%

250%

Mestres e Doutores -Graduados

Graduados - Ensino Médio Ensino Médio - EnsinoFundamental

42%

96%

7%

71%

203%

37%

87%

216%

19%

Var

% R

en

dim

en

to

1991 2000 2010

Bônus Educacional Variação Percentual de Rendimento Monetário de Grupo Populacional com

determinada titulação em relação ao Grupo Populacional com titulação inferior

Uma reflexão...

Lado A

•30 anos = história da humanidade

•Redução de distâncias

•Melhor qualidade de vida… longevidade...

•Mais empregos...

•Mais informação sobre o mundo ...

Duas faces da ciência

Lado B

•Fragmentação e mecanização;

•Muitos dados e pouca reflexão;

•Quanto mais as ideias se tornam automáticas, instrumentalizadas, menos alguém vê nelas pensamentos com um significado próprio (HORKHEIMER, 2002, p. 30);

•Distanciamento da sociedade (necessidade de interprete);

Duas faces do conhecimento

Visões de mundo fragmentadas

O Mundo não é Disciplinar!

Problemas associados ao desenvolvimento não são disciplinares!

Significativo crescimento da produção científica (13º. no ranking mundial em 2010).

Incremento significativo no crescimento da pós graduação:

Produção tecnológica ainda insignificante se comparada aos países desenvolvidos;

Hegemonia da Comunidade de Pesquisa - CP;

Distanciamento das empresas que resistem em financiar pesquisas;

Distanciamento das demandas sociais e da territorialidade;

Agendas de pesquisa que refletem esse distanciamento...

37

Fonte: CAPES PNPG, (2010)

Cenário dos últimos 20 anos

1977: Brasil foi ultrapassado por Taiwan

1983: pela Coréia do Sul

1986: pela China

1998: pela Índia

2007: pela Malásia, situando-se na 28a posição

2014: Coréia é a 4a com 16.000; Taiwan a 5a com 11 mil; China a 6a com 8 mil; Índia a 11a com 3 mil;

Brasil é 26a com 334

Desempenho do Brasil no ranking de patentes concedidas pelo USPTO

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Pate

nte

s O

uto

rgad

as

--

-

Efeito da Lei do Bem de renúncia fiscal: Brasil, Patentes no USPTO 3,2 vezes mais entre 2009 e 2014

Fonte: USPTO

40

• Compreender o “lugar” da ciência e datecnologia na sociedade contemporânea,significa compreender parte importante dacondição humana.

• Não seriamos o que somos sem a ciência ea tecnologia atual.

• Ciência e tecnologia não apenas a partir deperspectivas históricas ou filosóficas, davisão clássica, mas como processos nasociedade que sofre e exerce influência.

• Política? Economia? Modos de vida?

Perspectiva interdisciplinar

Fonte: [Dagnino, (1996 e 2008); Vieria Pinto (2005); Varsavsky (2013); Vessuri (2014)]

Nova visão de ciência & tecnologia

• Agendas de pesquisa induzidas por editais que priorizem o impacto social do conhecimento e da tecnologia gerada;

41

Territorialidades: potenciais de capital social e natural;

Desenvolvimento de tecnologias conectadas ao território e às suas demandas.

Ampliação dos atores em ciência e tecnologia (INCTS)

Fonte: Furtado (1974); Colleman (1990); Meadows (1998); Constanza (1992 e 2006); Bourdieu (2000); Fukuyama (2003); Max-Neef(2010); Boisier (2013); CAPES (2014).

Perspectivas para uma ciência e tecnologia para transformação social

Ciência e tecnologia, voltadas aodesenvolvimento integral sustentável e nãoapenas econômico.

Considerar o papel do território, suaspotencialidades, enquanto territorialidade(capital social e natural).

Ações, adaptações e possibilidades

Criação de GTs

QUESTÕES?

COMENTÁRIOS?

• O que é: Propor ações que contribuam estrategicamente à pós-graduação brasileira.

• Objetivos: Realizar diagnóstico e propor ações estratégicas para cumprimento da missão Capes no Sistema Nacional de Pós-Graduação.

• Valores: acesso e divulgação, transparência, simplicidade e controle social.

• Perfil e características da equipe

LíderançaRepresentação das coordenações de áreaRepresentações institucionaisEspecialistas na temática do GTProfissionais da CAPES

GTs–Definições e Diretrizes

• Entregáveis: os GTs devem entregar os seguintes produtos:

DIAGNÓSTICO: documento com análises e bases das recomendações.

PLANO DE AÇÕES: documento com proposições para a CAPES.

• Compromissos da CAPES: fornecer informações, recursos e propiciar condições para o cumprimento de sua missão.

• Prazo de referência: 180 dias

• Boas práticas:

Coordenação (liderança) clara do GT

Manutenção do grupo em sintonia com os objetivos

Processo contínuo de comunicação

GTs–Definições e Diretrizes

GT Nome

1 Sistemas de informações para pós-graduação

2 Pós-Graduação & Educação Básica

3 Análise do Sistema CAPES de Avaliação da Pós-Graduação

4 Qualis Referência Periódicos

5 Qualis Livros

6 Qualis Produção Técnica e Tecnológica

7 Qualis Eventos

8 Mestrado Profissional

9 Árvore do Conhecimento

10 Avaliação de Impacto de Programas

11 Análise de Risco de Programas12 RBPG

GTs

Referências ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

: AVELLAR, Sergio Oswaldo de Carvalho. Migração interna de mestres e doutores no Brasil: algumas considerações. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 11, n. 24, 2015.BOISIER, S. ¿Hay espacio para el desarrollo local en la globalización? Revista de la Cepal. No 86. Agosto de 2005. Online http://www.eclac.org/publicaciones/xml/1/22211/G2282eBoisier.pdf]. Acesso em 06 de julho de 2013.BOURDIEU, Pierre, 2000. “Las formas del capital. Capital Económico, capital cultural y capital social, en Bourdieu, P. Poder, derecho y clases sociales, Desclée, Barcelona, 2000.COLEMAN, J., Foundations of Social Theory, Harvard University Press. 1990.COSTANZA, R. and HERMAN E. D. "Natural capital and sustainable development." Conservation biology, 6.1, 1992. pp. 37-46.COSTANZA, R. et al. "The value of New Jersey’s ecosystem services and natural capital." Gund Institute for EcologicalEconomics, University of Vermont and New Jersey Department of Environmental Protection, Trenton, New Jersey 13 (2006).FUKUYAMA, F., 2003. ‘Capital social y desarrollo: la agenda venidera’, in Atria R. y Siles, M. (comp.), Capital social y reducciónde la pobreza: en busca de un nuevo paradigma, CEPAL.FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1974.DAGNINO, Renato. Tecnologia Social: Ferramenta para construir outra sociedade. 2. ed. rev. e ampl. -- Campinas, SP: Komedi, 2010. pp 23-51. Disponível em ttp://www.rts.org.br/bibliotecarts/publicacoes/miolo_tecnologia_social.pdfAcesso em 22 de novembro de 2014.DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo tecnológico. Campinas: Unicamp, 2008.DAGNINO, Renato; DAVIT, Amilcar; THOMAS, Hernán. El Pensamiento en Ciencia, Tecnología y Sociedad en Latinoamérica: una interpretación política de su trayectoria. Redes, v. 7, n. 6, p. 13-51, 1996.DUSSEL, Enrique. Tecnología y necesidades básicas In: Filosofia de la producción. Bogotá: Nueva America, 1984, pp, 229-238. in: http://www.ifil.org/dussel/.

KREIMER, Pablo. Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnologia en America Latina; Para qué? Para Quien? Redes, Quilmes, v. 26, n. 13, p. 55-63. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=90702603>. Acesso em: 18 de out. de 2014.MARCUSE, Herbert. Ideologia da Sociedade Industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. NEDER, Ricardo T. (org.) A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina /CDS / UnB / Capes, 2010.MAX-NEEF, Manfred et al,. Desenvolvimento a escala humana: conceitos aplicações e reflexões. Blumenau: EdFURB,2010.MEADOWS, D. Indicators and Information Systems for Sustainable Development. A Report to the Balaton Group. The Sustainability Institute. 1988.VARSAVSKY, Óscar Estilos tecnológicos: propuestas para la selección de tecnologías bajo racionalidad socialista. 1. ed. Buenos Aires: Biblioteca Nacional, 2013. Disponível em <http://www.mincyt.gob.ar/adjuntos/archivos/000/022/0000022630.pdf> Acesso em 22 de dezembro de 2014.VESSURI, Hebe. La Ciência como idea-fuerza en America Latina. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes Editorial, 2007.VESSURI, Hebe M.C (1991). Perspectivas recientes en el estudio social de la ciencia. Interciencia, Caracas, v. 16, n. 2, p.60-68. Disponível em: < http://www.ivic.gob.ve/estudio_de_la_ciencia/Enlapublic/documentos/Perspectivasrecientes.pdf >. Acesso em: 22 de dezembro de 2014. VIEIRA PINTO, Álvaro. A tecnologia. In: O Conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, v. 1, 2005.

Referências