CONFERENCIAIADIS IBERO-AMERICANA

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\ CONFERENCIA IADIS IBERO-AMERICANA WWW/INTERNET 2011

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CONFERENCIA IADIS IBERO-AMERICANA

WWW/INTERNET 2011

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ATAS DA CONFERENCIA IADIS IBERO-AMERICANA

WWW/INTERNET 2011

RIO DE JANEIRO, BRASIL

5 - 7 NOVElVIBRO, 2011

Organizada porIADIS

International Association for Development ofthe Information Society

Co-organizada pela

10rUNIRIO

Copyright201l

IADIS Press

Todos os direitos reservados

Este trabalho esta sujeito a direitos de autor, Todos os direit os sao reservados, no todo ou em parte,mais especifieamente os direitos de tradu~o. reimpressso, reutilizacao de i1ustrn~es, re-ci taeao,emissao, reproducao em miemfil me au de qualquer outra forma, e armazen amento em bases de

dados. A permissao para utiJiza~o devera ser sempre obtida da LADIS Press. Par favor [email protected].

Editado por Flavia Maria Santoro, Vania Ribas Ulbricht,Jose Maria Gutierrez e Pedro Isaias

Editor Associado: Luis Rodrigues

ISBN: 978-989-8533-03-6

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iNDICE

PREFAcIO

COMITE DO PROGRAMA

ARTIGOS LONGOS

IMPLEMENTAl;AO DE SUPORTEA MULTIPLOS CANAlSDE RETORNONA PLATAFORMAOPENGINGA: UM ESTUDO DE CASONA REGIAOAMAZONlCAHugo Pereira Kuribayashi; Marcos Cisar da Rocha SerujJo I' Carlos Renata Lisboa Frances

SISTEMADE COLETA,ANALISEE DETEC<;:AO DE C6DIGO MAUCIOSOBASEADONO SISTEMA IMUNOL6GICOHUMANOIsabela Liane de Oliveira, Andre Ricardo Gregio I' Adriano Mauro Cansian

UMA BIBLIOTECADE MODELOS 3D PARAREQUISITOS DE ACESSIBILIDADEEM PROJETOSARQUITETONlCOSSilvana R. Rodrigues, Alexandre Sztajnberg, Rosa Maria E. Mda Costa I' William S. M Bitter

UTILIZANDO0 PROTOCOLO OPENlDPARAIMPLEMENTARSSO EM UMSISTEMAACADEMICOINTEGRADOAlfredo Del Fabre Neto, Rogerio Turchettl, Celio Trois. Walter Priesnitz Filho,Jonas Eduardo Siein I' Eunice Palmeira

UM SISTEMAWEB DE CONSULTADE TRAJETOS DETRANSPORTE PUBLICOFelipe F. Freitas. Rodrigo F. de Moroes I' Patricia Jaques

QUALIDADEEM REDES SOCIAlSONLINE: UM ESTUDODE CASOCONTRASTANDO PERSPECTIVAS DAS AREASDEme E CrENCIADA INFORMA<;:AOMaria Lucia Bento Villela. Raquel Oliveira Protes I' Maria Aparecida Moura

QUIZWEBCAlvIXML - UMAFERRAMENTA PARACONFEC<;:AODE QUESTIONARIOS UTILIZANDO 0 PADUO XML E COMCAPTURADEIMAGENSMauricio Jos e Viana Amorim. Patricia Alejandro Behar I' Magda Bercht

REPENSANDO0 CONCEITO DE INCLUSAO DE DEFICIENTES VISUAlSNA BADAngela Rossane Benedetto Flares. Vania Ribas Ulbricht; Marilia A. Amaral, Silvia R.P. de Quevedoe Tarcisio Vanzin

INTERFACEASSISTIVA: DESENYOLVIMENTO DE UMAINTERFACEDE ENTRADAPARA usuARIos COM LIMlTA<;:6ES MOTORASAnlran Jose Costa Goncalves I' Cristiane Neri Nobre

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DIFERENCIA<;:AO DE FLASHCROWDS E ATAQUES DDOSATRAVEsDA ANALISEINTEGRADA DOTRAFEGO DE REDEE DOSMETADADOSDOS SITESRodolfo Soares Alves Dantas, Wallace Anacleto Pinhe iro I' Ronalda Moreiro Salles

DETEC<;:AO DE EVENTOS EM REDESDE COMPUTADORES UTILIZANDODETEC<;:AO DE NOVIDADEMaira Lambort Batista I' Adriano Mouro Cansian

COMPARA<;:AO DE ALGORITMOS PARADETECl;AODE MENSAGENSDEPHISHINGMaria de Fatima Webber do Prado Lima. Carine Geltrudes Webber I' Felipe Spegorin Hepp

APLICACI6N DE ONTOLOGiAS Y TECNOLOGiAS DEWEBSEMANTICAPARALAREUTILIZACI6NDEDIAGRAMAS DE CASOS DE usaBelen B. Bonilla M. Sergio Crespo C.S. Pinto y Clifton Clunie

YOUFLOW: A ESTRUTRUl;AO DASMENSAGENS EMMICROBLOG PROMOVEA INTERAl;A07Rafael Krejci I' Sean Iv. M Siqueira

DESENVOLVIMENTOE APLICA<;:AO DA FERRAMENTAACCESSIBILITYUTIL.COM: COLABORAl;AO DE EXPERIENCIASEMACESSmILIDADENA WEBThiago Jabur Bittar, Luanna Lopes Lobato. Leandro Agostini do Amaral eRenata Pontin de Mattos Fortes

UTILIZA<;:AO DEWIKISPARAA APRENDIZAGEM COLABORATIVANOAMBIENTEORGANIZACIONALPatricia Lima Quinl4o, Mehra" MlSagh~ Tacila Gonr;alves Nascimento, Fabiola Bento Soares I'

Luis Fernando Faina

FOLKSONOMIA ASSISTIDA: ENRIQUECENDO A DESCRI<;:AO DE RECURSOSINFORMACIONAIS EM REPOSIT6RIOS DIGITAlSJose Eduardo Santarem Segundo e Silvana Aparecida Borseui Greg6rio Vidoui

ANOTA<;:AO SEMANTICA DE CONTEUDOS TEXTUAIS PRESENTESEM pAGINASWEBE SUARECUPERA<;:AOHugo Carneiro Leao, Roger Arg6/o Sampaio "Sean W. M Sique ira

DISCURSOS EM TORNODAFLEXIBILIDADE E NOVASTECNOLOGIASMaria Amelia Marques

SERAQUEAS TECNOLOGIAS DE INFORMA<;:AO E COMUNlCAC;:AO (TIC)INFLUENCIAM A APRENDIZAGEM7 0 CASODA ESCOLAPROFISSIONALDO MONTIJO - PORTUGALAna Tomas e Silvia Estrabocha

UMAABORDAGEM DEREDESCOBERTA E MELHORIA DE PROCESSOSDE NEG6cIO ATRAYEs DA INTEGRA<;:AO DE SIMULA<;:AO BASEADAEMAGENTES E MINERA<;:AO DE PROCESSOSFernando Szlmanski; Celia G. Ralha I' Ricardo P. Jacobi

COMPUTA<;:AO M6VEL: UMAMBIENTE DE DESENVOLVIMENTOPARAMULTIPLOS nrsrosrrrvosGiani Carla Ito e Mauricio Goncalves Ferreira

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T.CRM: UM ESTUDODE CASODE APLICA<;:AO COMERCIAL INTERATIVAPARATV DIGITALCarlos N. da Silva. Marcos C. da R. Seruffo, Carlos R. L. Frances, Aline Lima, Luciana Almeida eIgor Costa

SERVICIOWEB RESTFULPARAEL PROCESADO DE ESCENAS 3D MEDIANTEGRANIADE RENDERAdrian Dominguez, Joseba Saenz de Navarrete, Luis de Marcos y Jose Javier Martinez

UM SOFTWAREPARAANALISEDASMENSAGENS DE F6RUNS DE DISCUSSAOBreno Fabrlclo Terra Azevedo, Patricia Alejandro Behar e Eliseo Berni Reategui

DESIGNINSTRUCIONAL PARAA GESTAO DE REDESDE COMPARTILHAMENTO EM AMBIENTES VIRTUAIS DEAPRENDIZAGEMRosane de Fatima Antunes Obregon, Tarcislo Yontin and Vania Ri~ Ulbricht

APIN+: UM WEB-FRAMEWORK PARACRlAc;Ao DE MlSSOES APINEMALTONivEL .Cleyton Aparecido Dim e Francisco Edson Lopes da Rocha

WEBCMTOOL': UM AMBIENTE WEBPARAFACILITAR A AVALIA<;:AOAUTOMATICA DA APRENDIZAGEM MEDIADA POR MAPAS CONCEITUAISE ONTOLOGIAS DE DOMlNIORenan Cristiano Rocha Rodrigues e Francisco Edson Lopes da Rocha

ANALISISY EVALUACI6N DEL RENDIMIENTO ACADEMICO Y PATRONESDE COMPORTAMIENTO DE LOS ESTUDIANTES EN UNENTORNOINTERACTIVO B-LEARNING UTILIZANDO TECNICAS DEMINERiADE DATOSAngel Cabo, Roclo Rocha y Yurlenis Alvarez

DESENVOLVIMENTO E APLICA<;:AO DE UM METODO PARADETEC<;:AODE INDicIOS DE PUGIOSolange de L Pertile e Roseclea Duarte Medina

UMA ABORDAGEM PARACRIA<;:AO DE CASOS DE TESTEFUNCIONAISPARA SISTEMASDE CONHECIMENTOJose Reinaldo Merlin e Maria Madalena Dlas

ARTIGOS CURTOS

SENSIBILIZA<;:AO AO PLANEJAMENTO DE CARREIRA A DISTANCIADan iela Forgiarini Pereira, Marco Teixeira, Magda Bercht e Renzo Oswald

EXPERIENCIA DO USUA.RrO IDOSONA INTERNET: 0 CAPITAL TECNICO E AEVOLU<;:AO DO CONHECIMENTO EM TI ATRAvss DEREDES SOCIAlSMarco Antonio Damiani Goncales e Luiz Carlos Monte: Monte

UM MODELOPARA AVALlAR A USABILIDADE DE SISTEMAS DE SUPORTEADECISAOMaria Alcileia Alves Rocha, Raquel Pereira Crespo e Simone Vasconcelos Silva

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AJAX- AVALIA<;:AO DE ATRIBUTOS DE USABILIDADE SOB A 6TICADA EFICrENCIAMillon Saulo Raimundo, Maisa Aparecida Penha e Marcelo Alberta Piazza

VlABILIZANDO 0 CANALDA CIDADANIA: SERVI<;:OS PUBLICOSEM APLICA<;:AO INTERATIVA PARAA TV DIGITALMateus dos Santos e Maria Cecilia Celani Baranauskas

CARACTERlSTICAS DE UM MODELO DE CONFlAN<;:A PARACOLABORA<;:AOEM REDESSOCIAlSFabiola Bento Soares, Patricia Lima Quinliia, Mehran Misaght; Luis Fernando Faina eJamil Salem Barbar

SOFTWARE PARAPREPROCESAMIENTO DEDATOS - UDCLEARVER. 2.0Jorge E. Rodriguez R., Wilson J. Sanchez c. Y Nestor J. Rodriguez C.

AVALIA<;:AO DE TRAFEGO DE DADOS EMUMA RSSFADAPTADALucas Arruda Ramalho, Yaltem ir Emerincio do Nascimento, Ruy de Oliveira,Ed'Wilson Tavares Ferreira e A ilton Akira Shinoda

COMPARA9AO DEPROTOCOLOS DE ENLACE WAN EM CONTEXTOSDIFERENCIADOS DE CODIFICA<;:AO DE NiVELFiSICOAlessandro Kraemer, Bruno Alves de Oliveira, Cicero Pinheiro Jupi e Rodrigo Takashi Kuroda

AVALIAc;;AO DA CONECTIVIDADE DE SENSORES SEMFlO EMAMBIENTEREALINDOORAntonio Flavio de Sousa Freitas, Ruy de Oliveira, Lucas Arruda Ramalho,Valtemir Emerkncio Nasc imento e Ed'Wilson Tavares Ferreira

A IMPORTANCIA E AS PRINCIPAlS POTENCIALIDADES DA E-HEALTH PARAOS CIDADAOS MAISIDOSOSHenrique Gil e Fausto Amaro

LITERACIA DIGITALE INCLUSAO SOCIAL DE JOVENS EM SITUA<;:AO DEPOBREZA- ANALISE DOS RESULTADOS DE POLiTICAS PUBLICAS DEINCLUSXO DIGITALNO BRASILRoberto Cezarde Carvalho e Silva, Simone de Assis Alves da Silva e Ana Maria Pereira Cardosa

IMPLEMENTA<;:AO DEUM FRAMEWORK PARAAUTOMATIZA<;:AO DE TESTESPARA SISTEMAS WEBRafael Boufleuer, Celio Trois, Waller Priesn itz Filho, Rogerio Turchetti, Alfredo Del Fabro Neto eTiago Antonio Rizzetti; Filho

INOVAc;;AO NA EDUCAl;AO ATRAvss DA EXPERIMENTA<;:AO REMOTACOMOSUPORTEAO ENSINOAkOssio Miranda Silva, Franc ieli Naspolini Formanski e Juarez Bento da Silva

EVALUACI6N ACADEMICA INTERACTIVAEuclides Alberto Chavez Acoslll y Heriberto Pintos Correa

DESENVOLVIMENTO DE WEBSITE ACESsfVELMarilla A. Amaral, Vania Ribas Ulbricht; Gertrudes Dandolini, Carlos Henr lque Berg,Douglas Kaminski e Joso Artur Souza

UMA ABORDAGEM ARQUITETURAL DEUM SISTEMA PERGUNTA-RESPOSTA.Marla Talitha Carvalho Freire de Amorim, Davidson Cury e Credine S. Menezes

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ENGSOFf: UM AMBIENTE PARADAR SUPORTEA UMAMETODOLOGIACOLABORAnvA VOLTADA PARA 0 ENSINODE ENGENHARIA DE SOFTWARESeverino Paiva e Aivaro Medeir03

MODELODE ACEITA<;:AO TECNOL6GICANO OSSCarlos Costa. Manuela Aparicio e Fernando Bento

GENERACI6N DE BASESDE CONOCIMIENTO EN PROCESOS DE MEJORADE LA ACCESIBILIDAD WEBGabriel Fontanet Nadal y Jaime Jaume

ABORDAGEME FERRAMENTA PARARECUPERAQAO E GERAQAODE CONTEUoO INTERATNO PARATV DIGITALBASEADO NA WEBPaulo Roberto Oliveira de Sa, Roberto Rogbio do Amaral, FernandoOstuni Gauthier,Roberto Dimas do Amaral e Claudine! Barros

MODELAGEMDE SERVI<;OS WEBUSANDOBPMN:UM ESTUDODE CASOPARA INDEXACAOE BUSCADE DOCUMENTOS POR CONTEUoOEMETADADOSJorge Roberto Rosa Pereira, Douglas Felipe Pereira, Elias CanhadosGenvigireLuciano Tadeu Esteves Pansanato

ARTIGOS DE REFLExAO

AVALIA<;AO DO PROTOCOLO MPLS QUANDO ESTENDIDOPARA 0 CONTEXTOETHERNETAlessandro Kraemer e Bruno Alves de Oliveira

PERSPECTN AS DA TELEVISAO DIGITALNA CONSTRUCAO COLETNADE CONHECIMENTONadir Rodrigues Pereira e Sergio Ferreira do Amaral

AVALIA<;AO DO GRAU DE SATISFA<;AO DE CURSISTAS COMA CATEGORIAMATERIALDIDATICOEM UM CURSODE FORMAC;:AO CONTINUADADA FUNDA<;AO CECIERlAngela Carrancha da Silva. Eli=abetll Ramalho Soarer Bastes, Angela Mariada Silva Campos ,Carmen Granj« da Sf/va Rodrigues, Marlem Castro Gervazont. Mary N= Dias Galdino eNilma Goncalves Cavalcante

COMO INTEGRARUM SISTEMADE GESTAO DE APRENDIZAGEMNUMA INSTITffi<;AO DE ENSINOSUPERIORAna Luisa Mateus Oliveira Chanfa Torres

TECNOLOGlASWEB2.0 EN EL MERCADODE MlCROSEGUROS:RETOS Y POSIBILIDADES. EL CASODE BRASILOlavo Ribeiro Salles y Luis Joyanes Aguil/ar

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POSTERS

ABORDAGEM DE MODELAGEM NA NORMAISOI5926Geiza MariaHatnarakido Silva e GabrielBustamanteMonteiraLopes

BRINQUEDOTECA VIRTUAL: RECURSO 0 FACILITADOR NA CONSTRU<;AODE CONHECIMENTOMarise Matos Goncalves, Tarclsio Vanzine VaniaRibas Ulbricht

A IMAGEMNAS INTERFACES DIGITAlSEDUCATIVASAngela Ribas Cleve Costa.Berenice Goncalvese Man7ia Matos Goncoives

FERRAMENTA DE APOIOAO SPATIALDATAMININGCamilaAlves de Medeiros.Fernando TochioIchiba, Rogeria CristianeGrasso de Souza eCarlosRoberto Valincio

A DOM6T1CACOMOSUSTENTABILIDADE E COMODIDADE AOS SEUSusuARIosAnderson Vm/cOO ToledoAndrade eAnnabel! D.R. Tamariz

APLICATIVO EDUCACIONAL DE CONSCIENTIZA<;AO AMBIENTAL PARATVDIGITALFelipe F. Soares. CarlosN. Silva, Marcos C do R. Serujfo e CarlosR. L. Frances

PRE-ETAPA PARAIDENTIFICAC;:AO DE TUPLAS DUPLICADAS COM FOCOEMIDIOMASJulianoAugusto Carreira. CamilaAlves de Medeirose CarlosRoberto Valincio

AVALIA<;AO DE USABILIDADE DO WEBSITE DA UNIVERSIDADE FEDERALDE SAOJOAODEL-REI-MG A PARTIRDETESTECOMUSUARIO E AVALIA<;AODE COMUNICABILIDADEAmanda C. A. Goncalves, Paulo J. O. Amara, Thomas Y.Baba;JeffersonA. V.Maia,Elisa T. Albe,¥aria e CristianeN. Nobre

UNAAPROXIMACI6NMODPARAMODELAR LABORATORIOSVIRTUALESYoisSmith Pascuas Rengifo. Edson Johann OrtizLozada, Jose Joaquin Bocanegra Garcia yJose Nelson Perez Costilla

SISTEMADE AUTENTICACI6NUNNERSITARIOBASADOEN JAVA CARDY CERTIFICADO DIGITALX.509Maria T. Ortegay Sergio Sanchez

CONs6RCIO DOUTORAL

UMAARQUITETURA BASEADA EM AGENTES INTELIGENTES PARATROCADEMENSAGENS SENsivEL AO CONTEXTO PARA0 CUIDADO DE SAUoEPERVASIVOJoiioLuis C. de Moraes,Adriano A. Bossonaro,Anderson Menezes. WanderleyL. de Souza eAntonio F. Prado

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PREFACIO

Estas atas contem os artigos e posters da Conferencia IADIS Thero-AmericanaWWW!Internet 20 II, organizada pela International Association for Development of theInformation Society e co-organizada pela UNlRlO, Universidade Federal do Estado do Riode Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, de 5 a 7 de Novembro 2011.

A conferencia lADIS Ibero-Americana WWWlInternet 2011 pretende focar os principaisaspetos relacionados com a WWW e a Internet.

A WWW e a Internet tiveram urn crescimento significativo nos ultimos anos. Aspreocupaeoes Ji nao se centram apenas nos aspetos tecnol6gicos e torna-se notorio 0

despertar para outros aspetos. Esta conferencia pretende abordar ambos os aspetos,tecnol6gicos e nao tecnol6gicos relacionados com este desenvolvimento:

• Web 2.0: Sistemas Colaborativos, Redes Sociais, Folksonomias, Wikis e BlogsEmpresariais, Mashups e Programacao Web, Tags e Sistemas de Categorizacao doUtilizador, Jomalismo cidadao,

• Web Semantica e XML: Arquiteturas, Middleware, Services, Agentes, Ontologias,Aplicacoes, Gestae de Dados e Recuperacao de informacao.

• Aplica~oes e Utillzacoes: e-learning, e-Commerce ! e-Business, e-Govemment,e-Health, e-Procurement, e-Society, Bibliotecas Digitais, Services Web! Software comoService, Interoperabilidade de Aplicacoes, Tecnologias Multimedia para a Web.

Services, Arquitecturas e Desenvolvimento da Web: Internet Wireless, InternetMovel, Cornputacao em Cloud/Grid, Metricas Web, Web Standards, Arquiteturas da Web,Algoritmos de Rede, Arquiteturas de Rede, Computacao em Rede, Gestae de Redes,Performance de Rede, Tecnologias de Distribuicao de Conteudos, Protocolos e standards,Modelos de Trafego.

• Questoes de Investigaeao: Web Ciencia, Gestso de Direitos Digitais,Bioinformatica, Usabilidade e Interaeao Hurnano-Computador, Seguranca e Privacidade naWeb, Sistemas de Confianca e Reputacao Online, Data Mining, Recuperacao deInformacao, Otimizacao de Motores de Busca.

• Pratica e Experiencla Industrial: Aplicacoes Empresariais, Casos de Estudo deEmpresas, Sistemas de Informaeao Empresariais

A conferencia lADIS Ibero-Americana WWW!Internet 2011 teve 139 submissoes. Cadasubmissiio foi avaliada por uma media de quatro revisores independentes para assegurar 0

elevado nivel final das submissoes aceites. 0 resultado final foi a publicacao de 31 artigoslongos (correspondentes a uma taxa de aceitacao inferior a 23%), sendo publicados tambemartigos curtos, artigos de reflexao, consorcio doutoral e posters.

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Como sabemos, a organizacso de uma conferencia requer 0 esforco de muitas pessoas.Gostariamos de agradecer a todos os membros do Comite de Programa pelo trabalhorealizado na revisso e seleeao dos artigos que constam destas atas .

Estas atas resultam da contribuicao de urn variado mimero de autores . Estamos gratos atodos os autores que submeteram os seus artigos. Agradecemos igualmente Ii ProfessoraClaudia Motta, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil por ter aceitado daruma palestra. Tambem gostariamos de agradecer a todos os membros do comite deorganizacao, delegados, e convidados cuja contribuicaoe envolvimento sao cruciais para 0

sucesso desta conferencia,

Por tim, desejamos que todos os participantes tenham uma excelente estadia no Rio deJaneiro. Convidamos todos os participantes para a ediyao do proximo ano da conferenciaIADIS Ibero-Americana WWW!Internet.

Flavia Maria Santoro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRlO), BrasilVania Ribas Ulbricht, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), BrasilJose Maria Gutierrez, Escue1a Politecnica de la Universidad de Alcala , EspanhaPedro Isaias, Universidade Aberta, PortugalCo-Chairs

Rio de Janeiro, Brasil5 de Novembro 2011

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5. CONCLUSAO

Utilizando as anotacoes semsuticas baseadas em ontologias obtem-se maior conhecimento do domlnio,pennitindo 0 uso do mecanismo de busca capaz de recuperar informayaes semelhantes a desejada. Estetrabalho rnostrou que utilizando anotacoes semanticas em textos na web e posslvel realizar buscas rnaisprecisas, de forma que sejamos capazes de obter resultados mais proximos ao que esperamos, dentro docontexto desejado. •

Foi apresentada uma proposta de uma arquitetura que possibilitasse a realizacao de buscas semanticas apartir de anotacdes sobre paginas web. Na arquitetura proposta utilizou-se de tecnologias da Web Semantica,adaptando 0 ' usn de uma ferramenta e 0 desenvolvendo-se urn sistema para, juntos, apoiar a anolayaosernantica e permitir a recuperayiio (semintica) dos dados.

Como trabalhos futuros seria interessante utilizar urn esquema de ontologia mais completo, com maisclasses e individuos e que fosse possivel eplicar regras de iaferencia mais complexas, para avaiiar aarquitetura em urn contexte mais amplo.

Seria importante urna melhoria no plugin de marcayiio semantica, impJementando uma busca nosindividuos e melhorando sua interface. No sistema de visualizacao observou-se a possibilidade deimplementar operadores logicos, podendo juntar consultas diferentes em um sO resultado. Exemplos:"professor que nao ensina na unirio" e "professor que eosina na unirio ou eosina na uff",

Outro trabalbo interessante seria realizar as marcayaes semsntieas de forma automatica, permitindo que,atraves de algoritmos de compreensao de linguagem natural, os textos fossem classificados automaticamente.Isso eliminaria 0 trabalho manual de selecionar e classificar 0 texto e permitiria que um maior nt1mero depaginas fossem marcadas.

AGRADEClMENTOS

Este trabalho foi parcialmente financiado pela FAPERJ (atraves do auxillo E-26! 101.50912010 ­BOLSAlBBP Representacao e recuperayiiocontextualizada de conteudos de aprendizagem).

REFERENClAS

Berners-Lee, T., Hendler, J. andLassila, 0., 2001.TheSemantie'Web. In Scientific American, May2001.Espinasse, B. ; Fournier, S. ; Freitas, F., 2009. AGATHE: An. Agent- and Ontology-Based System for Gathering

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Proceedings ofth« Intemational Joint Conference ofArtljieialInrelligence (IJCAI),Acapulco, Mexico.Freitas, F. et al., 2008.FromMASTER·Web to AGATHE: theevolution ofan architecture formanipulating information

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McGuinness, D. L and Hannelen, F~ 2004. Web Ontology Language Overview. Disponlvel em<hDp:l/www.w3.orglTRlowl-featurW>. Acesso emJunbol201 I.

Navega, S. C., 2004. Manipula~o semintica de toxtns osprojetos wordnete!sa. Anals do Infolmagem. SaoPaulo,Brasil.Disponlvel em; <hDp:lIwww.intelliwise.com/reportsl"1nf02004.pdf>.AcessoemJunhol201 I.

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ISBN: 978-989-8533-'13-6 020 II IADIS

DISCURSOS EM TORNO DA FLEXIBILIDADE E NOVASTECNOLOGIAS

MariaAmeliaMarquesInstitute Politecn lco de Setubal-EsCDlaSuperior de CleJ'clas Empresariols

IPS, CDmpus da Esrefanliha. 2910-503 Settibal

RESUMO

No presente trabalho pretende-se discutir as diferentes eonceptualizaeoes e apropriaeces do modele de organizacaof1exivel, bern comoda utiliza~o das novastecoologias e da adop~o dosnovos modelosde organizacao do trabalhc, porforma a compreender os efeilos diferenciados que se tern vindo a constatar ao nivel empirico sobre as praticasorganizacionais e, eonsequentemente., sobre a aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE

Modelo de organWo,liof1exlvel; Novas Tecnologias; Modelos de organiza~o dotrabalho; Aprendizagem.

1. INTRODU<;AO

As novas tecnologias desempenbamurn papel crucial nos actuais contextos socioecon6micos, caracterizados,entre outros, pela globalizacao, 0 aumento da concorrencia econ6mica e da competitividade e peladiferenciayao do consumo. 0 nipido desenvolvimento tecnolegico, com a consequente obsolescencia dapropria tecnologia, conjugada com as exigencies crescentes dos mercados em termos de eficacia e eficienciatern vindo a pressionar as organizayoes nestes contextos para a adopcao de estruturas organizacionais maisf1exlveis que potenciern a aprendizagem dos seus trabalhadores e que permitam urna adequada gesuo doconhecimento.

Nestes contextos, 0 modele de organizayao f1exivel, conforme preconizado por Atkinson (1984), ternvindo a ser difundido como um "modele" mais adequado para dar respostas as necessidades com que seconfrontam as organizacoes, Em consonincia com este, tern sido largamenle difundidos novas forrnas deorganizay~o do trabalho elou as denominadas pniticas inovadoras ou flexiveis de trabalbo, cujo denominadorcomum e0 trabalho em equipa. A adqpyao destas pniticas pressupOe0 recurso As novas tecnologias e UIIl3

adequada ges~o do conhecimento, atraves da erlaeso de opartunidades de aprendizagem, qualifi~o eparticipa.ao dos trabalhadores em contexte de trabalho. •Contudo, nilo obstante a larga difusiio e aparenteunanimidade dos difen:ntes discursos (acadCmicos, institucionais e empresariais) relativamente 3 necessidadede novas formas de trabalho, empirii:amente tem-se constatado que as organizacoes nao s6 tern reveladoalguma resistencia na introduyiio das novas praticas, como nquelas que as adoptam 0 tem feito de formamuito diferenciada., 0 que remere para diferentes modns de apropriayao quer do discursos quer das novastecnologias, bem como paTll diferentes da lIexibilidade, da organizayiioe, em suma, dns recursos humanos.

Recorrendo a an3Hse des difuentes discursos e de alguns estudos empiricos, referidos na Jiteratura, nopresente trabalho pretende-se discutir as iIif=tes CODceplll31iZayoes de f1exibiJidade e de utilizayao dasnovas tecDologias e os impactos que as mesmas podem let sobre as pniticas organizacionais e.consequentemenle, sobre a aprendizagem individual e colectiva.

2. 0 MODELO DE ORGANIZA<;AO FLExivEL

Partindo dos pressupostos que existe uma segmentayao interna da fon;a do trabalho e que os diferentesgrupos de trabalhadores podem proporcionar diferentes fontes de flexibilidade, Atkinson (1984; 1987)

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Conferl!n<:i.IADlS lbero-Americana WWW/lnlerntl 2011

precenlza que ... olpIliU¢es eonseguem mllior fiexibilidade quando reorgwi= as seus mereadcsInternos, Essa rearg1lnizn>!o impliea • d~aa de dais gruposde lr.lb.1hlldares,nameadamente, 0 gropo detrnbalbadores nucleates ("core'') e 0 grupo de lr.lbllbadores periferica. i,periphml"). 0 gropo detrabalhaderes nucleares ~ 0 grupo fixo de trabalhadores que sao retpOl1S:lveis pelo exerclcio das fun~Oes

nucleares e lmportantes da org.n lzaI'Ao. Este grope ~ COllSlltuldo por l;llbolhadores perteneentes ' 0 rnereadode emprego primario, que possuem um leque alo~o de competencio. que Ihes permilem deseavolver umconjunlo de aetividades para alem da fun,30 para I qual foram ecmratados, ou seja, possuem Ilexibilidadefuncional. Atki.:\Son (1987) inelui no grupo de ltabll1h.>dores nueleares 05 gestores, os t""nieos e es"designers", As pnllieas de ges130 de reeursos humanos para OS tr:lbilllAdores nueleares incluem0 trabatho alempo integral, a conlraUl,ao permenerue au segurmya no empregc, bo.. eondiy6-.s de remunera~Jo, 00= 0 ;, fornl:t~ilo profissional e I boas plnno. de carreim. Eslll. prau"", lerncomo finalidade permitir nlvelsetevados de compromisso com • empresa e uma rela~!o perspeetivsda a longo prazo. 0 grupo detrabalh' dores perirericos represent. a parte vari:!vel da foryade lr.lbalho e cconstituldopor trlbaJr",dores quenao desempenli.m . ctividades ouclenres ou "core" pam a organiza>!o. Os lr.lbalhadores perlfericos saoconlrallldos de Icordo com as o..essidl des da Ofg1lnizopo. numa logica do curto prazo (lkiibiHdadenumerical. As pratlcns de gesllo de recurso. hwmnos remu.. lOS tr.lb01h.odores perlfericos 10m subjeceote alogica de redu,ao de euslo. de m5o-de·obra.

Apesar da impOrlilncia que tem ao nlvel da ges130e, em porticular,da gestio de =os humanos, 0modelo preconizldo por Atkinson (1984) . presenb algumas ambiguidades que pareeem esttl lID base dasdiferent.. fOnnD! como 0 modele • divulgado e . propriado, qucr pelOlS orgDUizayOes quer pelo discursoaeademico. Kalleberg (2001); por ""emplo, eoosidef3que este modelo nAo ope",eion.liza elou distingue deforma cIa", 0 que eonslilui a forya de lInbalho nuclear e a forya de trabalbo perifl!rie:t da organiza~ao. Aoulora argumenta que os dois grup03 tem . ido concepW>UzadOI como P":rles separad.s e dieolomicns daorganiza~Go. tendo CSSlI dieotomla conduzido a dUllS p=peetivu de anAlise diferentcs. nomcadameole, umaque se centra no grupo "nuelur" e outra que so eenlr.l no gropo "periferlco". As .bard.gens que soenquadram na perspectiva que se cenln no grupo "nuclear" ou "core" eolocam • enfl" no. sislemas deelevado desempenbo como forma de obtenfllo de n""lbiJidade inlema • funeional. As abordagens que seinserem na perspecuva que . e eeolta no gropo "poriferleo" eol=a enb>e nos proccssosde ex:ema1iza~o

e no ne" ibiJidade oumerica. tendo subj •..,nte uma estr.lt.gia de redu~lo de custo•. Segundo KoUeberg(2001), esIM pmpecliv", slo limit. d.... porque tendem a 19oorar LS inlet-rel. yO.. entre a n.,.lbilid. defund o"al e a lIeJ<lbllidade nwnerlea, bem como entre I perspectlva au n.,.ibilida<le Interna e .,.\etrul.Enlende-se po. flexibilidade intcma a CIIp.tidade da Ofg1lniZll>iO p8lll desenvolvcr a responsabllidade ecompel!neins des lrabalhadores e por flexibiJidlde atoma a eapocidade da o~u para . rtic:ularprocessos inovadores e novas fornw de orgaoizll~o do tnbalho. tendo em vista 0 desenvelvimenlo deprodutns e ..rvi~s, que se afirrnemeomo a melbor resposta is exigi,neias do meio extemo (Lund e Gjerding.1996). CclUidenmdo que estes dois tipos de nexlbmdade nlo sao mnlUBmente ""e1l1Sivo.. KaUeberg(200I)refcrp a neces. id. de uml lbord.gem d. an:lH.e que a!muljl o. dois tIpo. de fiex.ibiJidade. num.rica efuncional. e a forma como I organiza~o o. conjuga. Lund • Ojerdlng (1996: 13), IlIItlbCm, Cllf.l1zam anecessldade de uma delinipo mai.s ampll do eooccito. referindo que "Flexibility is the c:cpaeily based 00learning structures and processes to respond with new productsond technology to a changing environment".

A diseUS5Go ruseitada em tomo do modelo de otg:mizo~lo flexlvel Ibrange 0 proprio conceito de" f1exibilid. de". 0 con""ito olo • preciso. sendo essa impreclsAo denuo?ada n:t3 dife:-..ntes fornw como 0eonecito eoperaclon. lizodo. Este tern sido operaeiooalizado como (Dyu, 1998; CatlanO e T.vares, 2000):( I) nexibilldade funtional: relaeion.da com 0 a1arglmeDlll dosfunyOes do tr.lbathldorellSSOCiada, em gem!,•aos trab.lhado res nueleares, implicando 0 desenvolvimento de competincias, a fonn'~o • umoperspectivade estabilidade no emp' ego: (2) f1exjbilidade numerl..: associadJ b varla, ao do volume de tr.lbalho e ao.trab. lhadores perirerieos. Iendo subjaeente 0 eonlrala,lo a tenno cerlo e lIS fortDllS alipica. de ltabalho; (3)nexibilidade fin~eira: rellcionada com os euslo. de m5o-<le-obra, com .. individualizop o dasremuneral'lles, 0 pagamento b bora. etc. Oulras operad onaliza. lles do conceito ~o I nCJ<ibUid.de tempom(C. et, no e Tavares. 2000; Bl)'1oo, 2001). que se ",fere 10 n:curso 10 honlrio de tr.lbslbo varia... 1(0 isen,aode honiTio, 0 lrabalho a lempo parcial, ell:.) e como fiexibilid,de eootratwd (Hutcbinson e Brewster, 1994)qwmdo &C refere ao recurso I diferentes upos de "contnllllf,ao" (conlnl os 0 termo eerto au ine=. trabalbolemporllrio, etc.). As diftt entes utUiza~Oes da Oexibilid. de dmooun, Illmbern. que 0 eonceito camg. urnadimew o ideologie. imporlant•• que tern suscitado urn debste sabre 0 eonceito!' as SUllS implica. Oes ' 0 nJvelda g..tilo. em geral. e da gestAo de reeursos humano•• em particulor.Nesse debate podem identifiCllT·" duos

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visOes, aemeadamente, a optimisla e I pessimists (Smith, J997: Carvalhc, 2005: Kovacs e Casaea, 2000:Ko~cs, 2002; Kovics, 19981). A visiio optimism " aquela que e p=oniz.ada esseaeialmente no discurso daGestiio (Kovacs e Cas.... 2000) e que pode ser earacterizada como un" perspeetlva que se centra na.vantagens competitivas da fiexibilidad.. A vist o pessimists " aquela mais proxima do discurso daSoeiologil ) e que pode ser earaeterizada como urn.. perspectiva que se centra no disClWiio dos efeltesneg. lives d. implementn~o do modelo d. organizll~o nexlve1como estraleSi. de :l:du, fto de custos, Essasepar1l~o legiuma a dualiza>!o das priueas de gestio de recursos bumllrlO. e I ecnsequente desquolilicRI'Aodos trabalhadores conslderados periferico. que ficomsujeito• • precariedade do emprego, IIfalta de eeesso •fonna>!o e i p. rtieip. yao, i. 1n•• a faelores que contribuempara I suapro~ dcsqualifi....~o.

Smith (1997) refere que 0 modelo preconlzado permite combinor elemento. dis du.. perspecrivas, ouseja, 0 modelo permite articular uma eberdagem eentrada nas pOlen<:ialidades da Ilexibilidade e nns pr:itieasde e!evado desernpeahe com urn• •bardasem centrada nos pratiCllS de baixo dcsempenho, lUI restripo eCOt,,30. Ape..r da . nw. numa ou ooulnl~jlceth.. ser modelldl pelDS profissOes e pelas posi¢..hier:irquicas do. lrab. lh. dores, a ado~o do modelo ternapre.enlodo algumas ambiguidades e conlrad i~Oes

00 que respei", :Isprit iCll' de ges t10 de =rsos bumaoos precenizlldaspara us lrabalbadores nueleDre•. Aadop~ du modelo lem revel. do = lcldencia cao .0 para I du,l izal'60d.. pnllic's de &est.1o de reeursoshum=. mllS b mb.m a tendenci. pam a descentral~o du controlo. intonsificn~Go do trab. lho e aumentodl p=rizapo e i""tabilidade no emprego. De l COrdO com u que" precoaizado no modelo de organiu~no

nexivel. os trah.lhodores nucleares, coneeptualiudos como aqueles que terilm ace.,o A fonna~no. lpartic1p.,a o e • seguran~. no emprego. veriam os seus beneficio. reforyado. com • segregayao dOlitrabathodon:s perifl!rieo. sujeitos 00 trabalhopredrio e menos qu:tlifieado elou quaJificante. Conludo. tnl n10se terncOllSblado nos processes de tfolVllSi:ing. Nestes pro..."", verifica-se que o. trab. lhl dores nucleoresficam sujeito. I UIllO m. ior exig_neil de qualifica90es. conjug1lda com um aumenlO d. eaeg. de trab.tho.berncomo a novas processos de controlo. monitoriuyJo e avali...o. quer pelos suped ores ltienirquicos querpelos pares.Em ' WlUl, {team sujeitns I proc=os coercives e coolnldlt6rios com 0 preeooizado compromissoe enlpaw<!m " ",r dJ fofI'a de trabalho. Cowno e Tavares (2000) reforpm que o. tipos de nexibiJidlU!e e •ov,a o par . bordageos individnalistas au colectivistas mo . e constituem como eslntegias al..t6rias nemgeneralizadas das organiza. oes. Estas, Inldw:em combin.yOesposslveis mtre 05 diferentes tipos de mudan",adoplados e as pratieas de gestiu de recurses bumanos .. mais especifi= ote, • forma de p'rlicipa~no eimplica~60 dos ~-abaJhadores (Coetano e Tavares, 2000). Os autores COlISt:tlDram uma lend_nci. pam adualiza>io dis pnlticasde geslllode retunOS hum.oos nos empresasem que 010 h.6 urna conjuga,s o entre 0

grau de mudanl'as tecnol6gicas-estrutunts e no, produtoslscrviyos. Neste upo de empresas coostzuram 0recurso aos lrts lipos de nexibilidzde, num<rica, funcioDal e f""'nceira. bern eomo a uliJizayao simulLineaeleabordagens individualistas e eoleeuvistas d. pattitipa~o dos trab. 1h.odores. Nas empresas com estralegiaspr6-. cri.... que iotrodw:em urn grau cle..do de llllldan\'U lecnohlgieo-es:run:rals e 00' produtoslservi~os ,

us au10res comtataram 0 =0 l fiexibilidade fimcioOlll e finaneeif3. be:n como . adapl'iio de .bordagcnsmals individuaJiSt!lS. 1'1.. empresas COm estrat.8ias re.e li...., que introduztOl urn bll"o grau ou poucasmudllIll"'S leeoologiCS-e$lrUtUraI. e nos produtosl.crvi~s. predomina 0 ,ecurso • nexibiJidl de oumeric. e autiliza,ao de abordageoseolecrivistl$d. participa,ao dos tr.lballl:tdores.

Kav:lcs e Cas,ca (2000), numa analise do. di.seurso. d. Soeiologin e d. GeslJo. eonslatnmm que I

dif.,en, a eotre I p=peetiva extema e a perspeetiva lnlema sobre • nCJ<ibilidade represenll as diferen.asentre os exislllntes oos dois disc:unos. Apesar do di.scurso da Sociologi. e dl Ge.tio terem em comum 0

objecto. islo e,incidirem .obre • problemitica dl fiCJ<ibiJidadc ofg1lnizacionaJ. diferem no que respeiUt aospressuposto. e objectives. 0 discnrso d. Gest10 lenl subjacente a def... da ~pecliva exl= , que secaracterizapc)1 orienlD~o pam a competiuvidade atrav~. d. urna estralegi, de redu~:to de custos. 0 discursocia Sociologia. tcndc: a centr.u-sc: mais Dill pc:rspec.tiva intema. ista C. c.entra~se no desenvolvimento dosreeutsos inlernos: C, mais precisamente. no desenvolvimenlo dos rea:rsos humanos como [;]clor denexibilidad.. Essas dlferen~.. Ir.duzem-&c em diferen... na produl'lo e divulg~o academica do modelo.be'" como na forro. como este ,; . dopUdo d ou trzduzido em prAtic:as org. oizacionais. Segundo Kovacs eCasaca (2000). 0 discurso dJ Oestan ovid"!'ci. uma ell ra Irles.lO Aideologl. da coIDpctillvid. de. ou seja.aceiUl·a primazia da ..onomia do =c.do livre solr.e OS aspectos humanos. _ i. is e ecologico•. Estediscurso caracteriza-se pela defesode unu "racionaJtu,ao flexlvel" e ""nlra-se na cria,a o e preseri~o de umconjunlo de tn<!lOdos e teenieu de~o das organizal'lie. , dos quai. silo e"emplo: 0 tor,,{ quolitymanagtmoJr; 0 jus l..in-tlm~ 0 c1ownsi:lngj D.~e:nhariB; D ou/:ourr:ing. Ap~n[gndo·se como umdiscursopodaoso, 0 disQJl'5o dB Gcst3.o e0 que excrcc maior influenciil nas pdticas organizl!cionnis. EsSD

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influenc ia deve-se , nao sO 010 estanno alcancado nos ultimosaDOS pels Gestio, mas tarnbem ao faeto de estediscurso permitir perpetua r os "governing variables" das organiza~es (Argyris, 1992), ist~ e, as concepeoestradicionais de gestae, atraves da legilimol'1o de um conjunlo de priticos que 0 prior! serlam eonsideradassocial e politicamente "ineorrectas". Sao exemplo dessas pnlticas 0 recurso a l1exibilidade contratual enurnerica, que conduz a precarizacao do emprego e, consequeme aurnenlo _do desemprego e 0 recurso aooutsourcing justificado pela necessidade de concentraeao do negecio num "core business" ou "corecompetence" e de extern:>li~ao das actividades secundolrillS.A maie r parte destas pnlti= ~o preconizad aspelo modelo comn priliC3S destinadas l OS trabaUuulom p«rUericos, q~~ sso aqu eles que nSo poss uemcompel.neias po'" nego ci... DO mereado, 0 que signili... que este tipo de priticu que limitam 0 _=0 '0

emprego eslivel• • participa~o e Ii forma~o, reCo~m assuasdebilidades e proporcionam a suoprogress ivadesquaIiIiCl!~ao. .

Enquadram-se nesta perspectiva.e titulo de exemplo,as abard.gens de Prahllad e Hamel (1990), Drucker(1996), Charan (1996), Hammer (1996) , Schaffer e Thomson (1996), Svelby ( 1991) ' Tang e Bluer (1995).Prahalad.e Hamel (1990) reeorrem a menifora de ." 0 organiza~o ecm a .uma arvore" . conceptualizam 0

modelo de organi28~o fie.xfvel como um ITKJdelo enraizado rw.s competl!ncias nuclenres au "corecompelencies", eutendidas como (Prabal.d e H.niel, 1990:82) : "Core competencies are the collectivelearning in the organization, especi.lly how to coordinate diverse produclion skills .nd integrate multiplestreamsof Technologies", Os Butora precoojzam que.rifonnacrilo das compelenciB:5i nucleares p~sup6e B

cria~ao de uma .rquitectura estralegica oricDlada quer para 0 .mbiente externo que~ para 0 .mbiente interno.A orienta~ilo pa.ra 0 ambieote exte:mo deve ler como objectivo B cTia~a.o de UmB comuoicacrilo eficaz eelicienle com os clientes e outros constituinles externos da organiza~o. A orienta~Ao para 0 ambienle internodeve possibilitar • cria~iio de uma cultura organizacioDal que promo". n envolvimentD e compromisso dafo~o de tr.bnlho•• l1exibilid.de e ad.ptabilidade li5mudaDI"'Se a mobilidade e' introd~odo.trab.lbo emequip .. Refor~ando 0 papel dos novas tecnologias e do couhecimento, Drucker(1996:13) 'Dl!De~. ~heg.da

de uma "nov. organiza~ao". precODizando ':( .•. ) the .hill from the command-and-c:ontrol organlZ3110n, theorg.nization of departments and divisions. to the information-b.sed organizalioo, the organization ofknowledge specialists". Essa "nova organiza~ao" pressupOc. uma cstrutura.yiJo em toma de urn numcrorestrito de objectivos comUDS. traduzidos em BeyOe! concretas, concreLimdos atrave,s de u~a estruturaorganizacion.l simples e ach.lJld., .lice~Bda nBS compelenci.s dos especialista. responsaveis capazes .deorganizar e executar 0 seu trabalho . Ch.r.n (1996), Hammer (19.96), Schaffer e Thomson (1996) e Sve.by(1997) enfatizam a orienla~lo para os resultados e para as exigenc ias dos mercados preconizando "urnmodelo" que articule as pOlencialidades das DOV1Ill tecnologias de informa~o com a gestao da for~ dotr.b.lho, as competencios e 0 conhec imento . Tang e Bauer (1995) rererem a importAucia de modelo deorganiZll~o l1exlvel, que fa~ urn. inlegra~o optima entre a estrategil. e a q""lid.de, para a obten~o do quedesignamde udominancja competiliva", islo c, paramanter a lideI1l11lJ4 00 mercado. .

Em suma, 0 discurso da Gestao enfaliZll • perspectiva externa urna vez que precomza 0 modelo deorganiza~ao l1exlvel como a resposta mais .dequad. para li5 exig.!nci.. de compelitividade da envolvenle.Apresenta-se como um discursa fortemcnte orientada para 0 melo, prescriLivo. na medida em que a suapreocupa~.o ceutral e propor um conjunlo de comportamenlos. atitudes. e estrategi.s de mudan~a

organizacion.1. &sa .desao a "ideologi. da competitiv.idade" (Kovilcs e Cas.ca, 2000), bem como urn. ccrt.submi ssao ao faclor lecnologico, .caba por traduzir 0 mOdelo de organiza~o l1exlvel num modelo.llernativo de "racioualiZlll'1o l1exlvel" (Abrahamson, 1997, Citin Kavocs e Cos.ca. 2000). que .pesar deproclamsr as recursos humanos como activo eslrategico e factor chave de sucesso, submete.-ns a urnaracionalizayao em nome da competitividBde queos tomatlo mutiveis como os cHentes.

o discurso d. Sociologia apresenlJl·se COIOO urn discurso mols bum.nista e vBJorizador do potencialbumano. Ao contr.irio do discurso da Gestao que se orienta para • COmpelilividade, 0 discurso da Sociologiae mais orientado para 0 desenvolvimento de competencias individWlis c coleet ivas, entend idas como factom­cbnve de competitividade. 0 modelo de organiza~o l1exlvel, os novos modelos de organiza~o do trabalho, aparlicipay8.o e 0 compromisso dos trabalhudore.5, sAoanalisados comp (Betores que poteneiam e co.ndicionarn• qualifical'1o e 0 desenvolvimellto dos trabalhadores e. collSequentemenle, 0 desenvolvunento daorgauiza~ao. Ao focar-se no desenvolvimeuto dos compelfutcias individuais e colectivas como factor devanlagem competiliv8, niia ncgligcnciando os faclores de contexto inlerno e extenlO das organizslYoes, adiscurso da Sociologi. preconiza uma perspectiva de analise m.is compreensiv. e que permite c.plJlr melhoras dimlmicas proprins das organiza~6es. Nesse quadro, 0 discUJ"So da Sociologiaapresenta-se tendencialmenlecomo urn discurso mais crltico do que 0 da Gestao, pais procura denuociar os efeitos negativos. as

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contradicoese ambiguidades, antericrmente mencionados, con tidas no modclo de organiza~ao l1exivel, querna forma como este e difundido quer na forma como tern sido adoptado elou apropriado pelas organizaeoes,Eaquadrando-se desse modo no que se pode deslgnar de perspecliva "pessimista" da flexibil idade, Importa,coatudo, referir que se a distinflo entre os dois discursos parece ser clara, issc nao significa que as diferentesteorias que se enquadram no campo d. Sociologla so pautem todas peles mesmos pressupostos basicos noque respeita a concep~o da organiza~o, ' .0 papel do factor bumanc na org""jZll~30 e as praticasorganizacionais, pois estaproblemiliCl!.eacontra-selonge de estar estabilizada em termos conceptuais.

As diferentes conce~Oes sobre • orgoniza<;llo e utiliza~lo das novas tecnologios d. "16gica dominnnte"ou gestao de topo tern sido.spoDtadas como foetor importantena forma como as organiza~Oes lntrcduzemrnodaneas tecnico-organizacionBis;.Morton .(1992) c Schein (1992), defendendo que as eoneepcoes d. gestaede topo sobre lIS novas lecnologias sio um factcr-cbave no seu modo de introdu~o e utilizs-rAo.ldentlflcaramIJis per.;peetivas de utiliza~ao. acrneadamente,para: automalizar, isIo e. para reduzir os custosde mAo-de-obra ao nlvel produtivo; infol1llDtiznr, isto e, pam melhornr 0 controlo dos trabalbadores(iDfofmaliza<;llo ascendenle) ou para dotar es trabalhadores de maior poder e cap.cidade de deci..o eautonomia (infonnatiz.a.~lo descendente; ~runs~~1 ista ~, para q1udBr a clima organizacional (eslaperspeetiva en menos rrequente).j(ovacs (1998b) identificou quatro o~Oes estrategicas das organiza~Oes noque mpeita 1 introdu<;llo e utilizn<;lln dIS no.... teenologi.. de inform.~o. EsIaSquntro op~Oes estrategicasrepresentam diferentes conceptua1iza~Oes do modelo de nrgonizal'4o l1exivel '" consequentemente,'diferentesimp1ica~Oes S!lbre as prilicas de tt.balbo e de gestio de recursos humonos. As qualro op~iles eslrntegicasidentific:ad.s foram (Kovics, 1998b:1I-12): I) "a eslrategia de redu~Go de custos, sobretudo da mao-de­cben"; 2) "a estrategia de ioova~o nt~cnOCeDtrica"n; 3) U a estrat~gia de incva~li.o inspirada' na leollproduction": 4) "a estrategi. de inovni:in ..antropocentric.... centrada nas pessoas e n. organiz.~o".As dunsprimeiras op~Oes estralegicBS CIIco.ntramose em organiza~iles com estrategias ...cliv.s ou adaptativ.s. quelendem • ignorar 0 dinamismo do mercado. Os processos de modemiZll~ao tecnol6gica tern poucos imp.ctosnas prillicas de gestAo de recursos bumanos e no desenvolvimento de compell!ucias, n. medid. em que sepeepetoa a concep~lo du.Usla da organiZll~ao, isto e, a dicotnmi. entre a cnucep~ao/progr.m.~ilol

planeamenlo e a execu~lo. 0 trab.lbo pobre e urn' intensific.~~odo conlrolo e d. autorid.de sao inibidoresdo <;!eseovolvirnento de compctencias ~ou de aprendizagem, bern como conduzem, em alguns casas, adesqualilica~lo de l",b.lliadores que anteriornletlte realizavam trab.lho tn. is qualificado. Estes tipos deop~Oes eslralegios vern refor~ • existencia de uma "culrura de regr.s" (Quinn e Cameron, 1983), quecaracteriza 0 modele tnldicional. Nesle CODt..,lo, a flexibilidade organizacional 0 traduz id. comollexibilidad~ numorica, recorrendo estas organiza~oe.s 11 coDtrala~ao a termo ou ao trabalho temporario demao-de-obra nao qualificada (Parente et aI., 2001; Kovacs, 2002), havendo tambem uma tendeneia dasmesmas pa'" a exlemaliza;lode.lgumasaetividades.Esletipodenp~ilesestrategicas ..r..clivas .. podem vira constituir-se como umaamea~, naas6 plU1l os trabalhadore.s. queperante as processosde automatizaty3o setomamobsoletosou, em muitosCasDS, ~os vigilantesdos equipamento$ como tambem para os empresas,no medio e longo prazo. No que R:S)ieita is empresa s, estas pode rao ver 0 seu desenvolvimentocomprometidoJ pais. 0 recurso d fleJtibilidade numerica e a desvaJcrjza~~o dos recursos humanospoderaonao so inibir 0 desenvolvimento dos lrllbalhadom mas tambem a cri.~o de urn senlimento de perten~. e delealdade para com a organiza~o, 0 que impossibilila • cria~o de condi~Oes para • emergencia de umacoltora de jnova~o e de qWllidade (Kovacs, 1999). A op~lo de "fazer mais com meuos", .traves d. redu~odo emprego e a contrata~o de pessoal com maior Divel de habiIilJl~ao escolar e de qualifica~o, pode levar ilperda da "memoria colectiv." (perd. de conhecimenlos tilcilo, acumul ndos) e ao enfraquecimento da suacultura, comprometendo com;sso0 sucesso.d. organiza~!o(Kovacs. 1999).

A terceira e quorta op~es estnltegicas, a "lean production " e os modelos "antropocentricos de produ~ao"

(Kovacs, 1998b) , represeDtam os dois graDdes modelos de produ~o .lIemalivos '0 modelo "t.ylorista".Estes mndelos pressupilem 0 recurso quer a l1exibilidade quanlilJlliva ou DUmerica quer • lIexibilidndequaIit.tiva elou funciona l (aumento d. qualifica~ao, polivalcnc ia e .daplabilidade). Apes... do dofenderemcertosprineipios antropocentricos, nomeadamenteJ 0 enlprego de recursos hwnonosqualificados e 0 trabalhoem equipa, os dnis modelos possuem diferen~.s '0 nivel dos objeclivos e da fonna como conceptualizam aorganiza~ao. Estas diferen~as tern implic.~Oes diferentes nas pralicas de gestao d. recursos humanos, berncomo no desenvolvimcllto de coropetencias. OenericamenteJ 0 modele de uJean production" (produ~ao

m.gra), designa~ao sugerida por Wom.ck et .1. (I990), tern sido operac ion.liz.do como urn modelo de"racionnliza!j:3.o flexivcl" , que coojuga um conjunto de praticas aparentementeincongruenles, como sejam, atrab.lho em equipa, • promo~o do recNt.menlo de trabalhadores qualificados e polivalentes, os

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met.nislllos G. p. nlcip. >,!o aetiva DO trabalho COIll 0 layout do trabalho em licha de moatagem, a elevadafonoaliz.s.30 e eslrutura.30 dos obJ.ctivo. om funv.Jo do mercado, 0 trnbalho em Iinha d. montagem clouindividualizado e . no~n d. trabalhoem equipa sG.o eoncili~v.is neste modele no que se designs de "lwzen"(rnclbcram eute continuo). 0 que signinca que • parUeip.\,!o e a trabalhc em equip. sao conceptuolizadoscomo prnticas individuais e colectivnspara a obtcn"o d. feedbacksebre 0 preeesso d. produ\,!o e 0 produto.Consequentemerue, spesar de 0 trnbalho em equip. uigir urn conJunlO maiJ vasto de competiacias. nioexige propriamente polivalencia dns trabalhadores, uma vea que estes csUo confinados 0 postos d. trabalhopre-delinidos e altameate fono.liz:ldo, . Os trabolh.dores tern urn grJIU d. autonomil restrito, imposu p. loaceila"~o da elevadn dialloci. do poder (Hofstede. 1990), nao podende participarem tedes cs mementos edeci,~es do plOCCSSO de produl'ao. pe ls, I partieipa\,!os6 .brang< I produ"o e Illo os fins otpnizacionais.Asslm, 0 conceito de equip. eslruturada em lDrno d. urn llder, assenta m:tisno interdependencia de tarefas doquc numa conceptualiZll>!O modular do trabalhc, 0 que, aliodo , elevada formolizol'!o, poderi collStituir-s.como 11m facto r impedltive do forma\'!o de vudad eiras comunidadesde pr~dca (Brown. Duguid. 1994; eWenger. 200l) . que pn:ssupoem I interdcpendt nci. e 0 transfClincll de s.be= fum. is e !lIcitos. Contudo, afonna>'!ode base mais elevada • I idenudode eOllStrulda sobre sabere5 te6ricos dest.. trabalhadorespod.."!!eveotuolm.nl. conferir·thes "... in= possibilidadesdo mobilidod. (snbretuclo ""temI) e de aprendiZllgem noelou foro do lrab.lho (Dubar, 1997). A clam orien....o para os "'sultado. e a g.stllo por obj""tivos pennileenquod= 0 modelo ·le.n" no conceilo de "geslJlo do posso.l", pois esse eonceito conl~.m. 11m.eonecptualizay3o ambivalent. do possoal como urn eUSIO ou como urn r=no. A quarto eslmteglO (oumodele) e inspirada n. eorrclll. s6clo-t~jca. Os · sistcmos aDllOpocentricos de produ>!o" p",conizzm aiOlegra. llo entre os ",cursos humanos qU1llificados e polivalentcs e IS novas t=logi.. de informay3o, noscntido das scgundos ..rem desenhodns • desenvolvidos para servlr os primeiros. PrcssupOemW1lII g.sllloparlicip.li va e descentrnlizlldoque tern subj.cente umavisiiohollsliCll da org;mizapo eom a organiz;apo dolrab.th o em eqllip"" 5Omi-aulOnouuu (Kovic:s, 1998a). Este modelo consUtui-st como urn modelo deorganiZll. iio do t.."balho fucititldor do oprendiza8orn • da en. p o de comuni<ades de proliC!, pois pennilein'egror a. fuoyOes monuais e inlelectuais e os conhecimento. lic itos e fano.is. No que rcspeilD ils culturasClue prct':onium clou promovem, 0 modtlo "h::m production" promoVIC! uma, cultura dos ··objectivosrocion. i," e 0 modelo dos "sistemas ollllOpocentricos de prodllpO" uma cultura dos "mtcm:lS ab. rtos·(Quinn e Cameron, 1983). Ambos definem cultlll'llS mcnlOdospora0 ""Ierior. mas0 primeire CCOtnl-se sob'"o controlo e e representative de uma oUlude emprcsarial pre-acliva. enquon'n 0 s.guodn centra-se sobre •n.xlbilldadclpolivoltocia dos recursu. humanos,e ~ representalivede urna olitud. pr6-ocliva(Mouro, 1997).Nesse sentido, os dois modelos representom .1 duas paspectivllS reieridas no caplrolo lUlterior, sobre •flexibilidade, nomead.m.nte • • exlemo e intema . Comparando os dois modelos supn cilados. 010 ~ clificHleVlllllar hip6teseJ para • nipida difus:l.o do modelo "lean production" e as difieuld.des com que se eonfrootaa difusao e itnplcmeUlil>,!o dos · sislemas llDlIopoceutricos de produy3o". A hipOtese m:tis 6b,i . dessosdlficuld.des parece scr a mudl11t~a de p=digm. organi=ionnl elou exigeneia de "double loop teaming"(Argyri.. 1992) que os siSlemas ontropocentrieos requerem,pois, Uu ao modelo Imcli~iona1, requerem.urn.nov. conceptuallzal'!O d. otganiza~lo. dos recursos humano•• do papel da lccnologla, que . repcoOlzadacomo "human eentr.d ".

OUlrO di.cu rso importante llCSlil problcm~tica sobre 0 modelo d.·organiZll~o nexlvel e 0 discurso quetern cmergido nos dOcumentos dos organismos publicos. Citam-sc como ex.cmplos OS documentos:"Ente,.,rise reslructuring and Work Organizalion". do Fundo Monetirio Intemaclonal (lMF) (2001); "Wod:organizatioo. T. chnology and Working conditions". da European Foundatioo for lbe !mprovement of U vingIlnd Working Conditions (2002); "New forms of Work OrganiZlllion: the obSUlclcs 10 wider dilliaion", doEuropean Comls. ion DG for Employment and Social Affl lrs (2002) e 0 "Livro Branco pam as R. lo,oes1.:lbOfBis", da ComiSSllo do Llvro Branco pllm ns &el0l'0" Labomis (2007): Deslacam-.e ncstes, poreumplo, 0 Re1llt6rio do Fllndo Monetllrio Inlernacional (IMF, 2001), que sahenl1 que os processos dereeslrulun~o conduziram a uma adoPYiio generslizado do mod.lo d. organiZll~30 do trabll1ho dcsignndocomo modelo "lean production" e que as crnpresas indll5triais vlnham Il substituir a produyio como. cllvldade nucl. ar 011 "core" pel.. actividodes financeiras ou de retalho, tidos como m.is IUCf1lrivas. 0mesmo documenlo refere qllotro grondcs consequenclas do Idop>Jo do modelo de organizol'!O fJ""lvel clOIIdestes processos de rcestruturl >!o: ( I) 0 ouuourdllg e dOWtISWng, qlle cond~ .• mlu >'!o do ?... decompetenci.s d. s empresas e a urn aurnento dl: Clltga de trabalhoe 1 n:<Iup\o do numerode tarefu sunples,I..,do como consequenelas a inv~bi1lzay3o d. introduyiio de progrornas de aprendiZllgem, bem como 0exclus30 dos trabolhadores wenos qualific.do. e com deficiencia; (2) • introduyio do modelo "Ie.n

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production" tern cocduzido • uma maior racion. IiZll>'!o do trab. lho manual e n~o m.nual e a ciclos maiscurios de produ~30, tendo como cocsequincias 0 alatglllllcoto das Ulrefas • a maior responsabiliZllyio destrabalh.dores e 0 como efeito secundlirio0 oumcnlo dos nlveis de stresse no lrabalho; (3) 0 aumento do cargode lrabalbo nllo trouxe grandesbeneficios para os trabalhadcres, porque I precsrledade no empre ge passou aser tmmversalo toda a o,g. nlzay3o, lnelulndo celarinhos broncose ozui>: (~) bouve uma tendenei. genii para• iolrodu.~o de pegamentc de incentivos e para 0 iodividuaUZIll'ilO d. remunem,:Io, com I ecnsequemereduy30 do podor dos sindicstos e da negoci.y3o eolectiva snbre este tema,

No RelolOrio d. "European Foundation for the improvement ofliving and working condit ic es" (200~) sAoenfatizados os lmpsctos da organiZll~o do trabalho e da tecaologia sobre a saude e bern-estar dostrnbalhadores. Neste estudo ""nslatou-5O que. intensidade do tnbll1ho tern aumentade em todos os Est. dosMembros da Unwo Europei•• Em gaal, cs trabalhod= lrDb. lham mais ccp""s. e tem pr.lZO' mais cunos.A maior outonomia delida na e:tCCUPlo das acuvidadcs n!a compen.. 0 acmento da lntens idade do cargo delrdbalho, 0 qlle signlfiea que coda vea mats se encontram .m .i tu.,Oes de eleVllda lCns' o. As li tuayOes declev.d. tens!o cst:l.o rel.cionad.. ao stresse• • problemas museulo"'s e i baixo SGlisfo>,!o no lrabalho poroposi;io is de babta lens!o que se enconlmm ponco relaciooadas com os problem.s de salide_ Quanto 6ulilizay30 da !Catologi. , 0 estudo consl1tou que .. "novas tecnologl.... "til menos .fcilos n. galivos sobre •saudc:, isto ~ :ncontram-sc associadu a menos problemas de saude. As "nOVM lecnoi ogias" est30 rnais..soci.d .. i Iquisi~!o • dcsenvolvimenfo de compettncl... , bern como 00 ICessO Ii rO mUJ,30 e ilsnClividadeseuiturais, dcsportivas e d. lo.er, fora do contexto de L..balho. Enqnanlo que as '1ecnologlas de rroquina" remmois efeit'" negnUvos sobre • saude, isfO ~, .sdl> associadas a m.is problemas d. saude, coma seJ.m OS

dncnl''' muscular.. • alergia•• Iv. ilIlim.. proporcionam umo menor satisroy3o no trabalho e menosoportunidndesde desenvolvimentodas competeneias requerid...

No Rel'16rio da "European Cornianon Directorate G.neml for EmploymcrJ and Social Affairs" (2002),sG.o discutidos os comportlUnentol das org;miul>Oes relativ. mente a. mudanl'85 e. nlais espccificam. nte, 11adop~30 de nov... fonnas de nrg.niZll~30 do trnb.lho. No estudo con.t:llou-s. que a uliliu~!o d.. oonsfoemasde orgllliZlly3o do ttabalho e maior em grandesemp"".. (com mo:s de 250 t",b. lhadores) do que emmedias e pequenns empresas, sc:ndo .I. diren:n~ entre u grande, c as media! e pequenu organiu -;Ocs m.a issignificalivn quando eomparnda I uUlby30 sislemi.. . 030 sistemiea. Nos 50% de .mpresas Utilizadoras,10% dos qu. is Ulilizzdoros Sistimicas, constnllJram·5O alguns problemas como a comunic'1'30org. nlzacional; 0 compromi..o; a inCllpacidade d. Iideranl'a da gcst30 de topo; a falll d. n.xlbllidade par.implemenl:ir 0 proccsso de mudanl"'; a difieuldadc em medir 0 progressodesSIl mudanl"'.

Mais rec.ntemenle, 0 "Livro Bronco pam as Relo,oes Labomis" (2007) apreseolll os resuhados de urnestudo sabre a s:ituai 40 portuguaa no que re5pcib i Bdo~o de noves mode}os orgnnizacionai3 c: deor~o do trabalho. Segundo esle relat6rio. a s itua~ao ponuguesa e fonornenle contrllSlanle com atendeJ:cia Geevoluy3oregislada nos palsesquese lern re...elado mais cOl1ljlCulivos e alguns deles socialment.mois cquilibrados. apontlndo como principal factor de . truso os bsi,os nlveis d. pllI1icip••30 dostrabalbodoresno olpniZlly3o do lrabalho. Compara!ivlmenle • outros palses, . m Portugol, os ""balh. dorestern urn Imbalho regular, diatribuldepelos di.. do $em.ana, com honlrio fixo e pouco rccursn 10 Imbotho portumos. Se pol urn lode. os trab. lhado",s portugueses Ie encontram. cornpararivamente oos dos onllos paises.meoos afcotaco por "horos de trabaIho onti-socbd". per outro. a falta de flexibilidade tempomllimitJI-os naconciU'l'~o do uabalho com outra. octividadcs. Qu:mIO ao conlelidodo trabolho. n estudn rev. lou 0 trabatho50 caraelerizav. par 11m gnu m.is elmdo de ~W mon6tonas • com menor grau de compl""idad•. 0recurso 1 rollly3odos rarefase I difusao do lrabalho emequipa lamb<!m era tnenor do que nOIoutros paises.RC\'1:la, Oindll, que embora os trabalhadores se aulo-avalicm eol1'.o podendo pOrem pli tic.a as suas idei. s notrab. lho, a Iiberdode de escolhadesles erolirnit>da, ScoGOa Iiberoodc de escolha meis baixo 00 que respeita •esco.lha dos colegas. Em suma.. 0 trabaJho em Portugal, compnrntiY1lmentc: It outIes poises. oferecia menoresoponunidades de participayiio e d. aprendizag.m.

3. CONCLUSAO

A titulo de com:lusao, pode constatar·~e que nos diferentes discursos 0 \1 perspectivas apresentadas.nomeadamente os orient~Oe3 institucion:lis ou dos organismos publicos, bem como as per3pectivas deGesti o e da Sociotogia, encontram·se impUcilos dois pressuposlos relalivomenlc: i emergEncia de urnnovo

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modelo organizacional mais Ilexlvel e participativo como sejam: (I) a sua natureza contingente face aoaumento da concorrencia economlca e da ince.rteza da envolvente externa; (2) a importincia do factorlecno16gico, preconizando-se que a ulilizsyllo das novas tecnologias de informacao permite adescentralizacao e a simplificnCfito das estruturas organizacionais e B qualificByilo de todos as trabalhadoresda organizacao, uma vez que. a autornatizacao dBS larefas rotineiras os liberia para as tarefas "maisintellgentes". Contudo, constata-se que a utiliza9io des mesmos dependeessencialmente do modo como 0

modele de organlzacao flexlvel e as novas tecnologias sao conceptualizadas pelas organlzacoes, verificando­se na maioria dasSin1890es urua tendencia para Bperpetua.y§.o dosmodelosmaistrndicionais.

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