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Conferências AGORA - Ciência e Sociedade - Portugal :Futuro e Encruzilhadas A ENCRUZILHADA EUROPEIA José Félix Ribeiro

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Conferências AGORA - Ciência e Sociedade -

Portugal :Futuro e

Encruzilhadas

A ENCRUZILHADA EUROPEIA

José Félix Ribeiro

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Esquema

I.PONTO DE PARTIDA- REUNIFICAÇÃO DA ALEMANHA,

AMBIÇÕES E NOVA DISTRIBUIÇÃO DE PODER NA UNIÃO

EUROPEIA

II. HORIZONTE 2035 - UM NOVO MUNDO, NOVOS

ALINHAMENTOS

III . HORIZONTE 2035 - DOIS SONHOS (E QUATRO CENÁRIOS)

EUROPEUS

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I.PONTO DE PARTIDA:

REUNIFICAÇÃO DA ALEMANHA,

AMBIÇÕES E NOVA DISTRIBUIÇÃO

DE PODER NA UNIÃO EUROPEIA

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A REUNIFICAÇÃO DA ALEMANHA

– GERANDO AMBIÇÕES PARA A

INTEGRAÇÃO EUROPEIA

1. ?

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INTEGRAÇÃO EUROPEIA-

ambição (e realidades)

Três Processos chave na resposta

europeia à reunificação da Alemanha e

ao colapso da URSS:

União Económica e Monetária

Alargamento à Europa de Leste e Sudeste

Consolidação do Espaço Schengen

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ALEMANHA

Latvi

a

Eslovénia

POLÓNIA

Estónia

Eslováquia

Rep.

Checa

Hungria

Roménia

Croácia

Litu

ânia

ALARGAMENTO A LESTE & SUESTE

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ALEMANHA Espanha

Portugal

Itália

Grécia

Chipre

FRANÇA

Áustria

Holanda Finlândia

Latvi

a

Eslovénia

POLÓNIA

Estónia

Eslováquia

Rep.

Checa

Hungria

Roménia

Croácia

Litu

ânia

ALARGAMENTO A LESTE & SUESTE

CRIAÇÃO UNIÃO MONETÁRIA

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2000-2010- ALEMANHA, ALARGAMENTO A

LESTE & UNIÃO MONETÁRIA

OU

• A EUROPA DE LESTE VERSUS A EUROPA DO SUL 2000-2010

EUROPA DE LESTE: AREA DE INVESTIMENTO DIRECTO E INTEGRAÇÃO NA ECONOMIA ALEMÃ

EUROPA DO SUL - MERCADO PARA EXPORTAÇÕES DE BENS

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ALEMANHA Espanha

Portugal

Itália

Grécia

Chipre

FRANÇA

Áustria

Holanda Finlândia

Latvi

a

Eslovénia

POLÓNIA

Estónia

Eslováquia

Rep.

Checa

Hungria

Roménia

Croácia

Litu

ânia

ALARGAMENTO A LESTE & SUESTE

CRIAÇÃO UNIÃO MONETÁRIA

ESPAÇO

SCHENGEN

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• UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA

Uma UEM lançada sem quaisquer mecanismo de gestão de

crises – dos Estados e dos Bancos - caso ocorressem. Como

ocorreu a crise das dividas soberanas.

• ALARGAMENTO A LESTE

Um alargamento sem sem Fronteiras definidas : A crise na

Ucrânia.

• ESPAÇO SCHENGEN

Um espaço de livre circulação de pessoas lançado sem

politicas comuns pré definidas, nem mecanismos de

controlo das fronteiras externas nem de repartição de

imigrantes – A Crise da vaga migratórias vinda das zonas

envolventes da Europa

INTEGRAÇÃO EUROPEIA- (AMBIÇÃO) E REALIDADES- UMA SUCESSÃO DE CRISES

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À MESA DOS CONSELHOS

EUROPEUS-

- UMA RADICAL ALTERAÇÃO DE

“PODER POTENCIAL”

2.

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À MESA DOS CONSELHOS EUROPEUS-

- UM POSSÍVEL MAPEAMENTO DE INFLUÊNCIAS

FRANÇA

RE

INO

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IDO

ITÁ

LIA

ALE

MANHA

HOLANDA

Áustria

Estónia- Finlândia- Hungria

Eslováquia

República Checa

Eslovénia

Croácia

Bélgica

S

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Grécia

Grécia

Roménia

Bulgária

Polónia

Lituânia

Holanda

França R

ein

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Alemanha

Itália

Espanha

Portugal

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À MESA DOS CONSELHOS EUROPEUS-

- UM POSSÍVEL MAPEAMENTO DE INFLUÊNCIAS

Num quadro intergovernamental na União Europeia a Alemanha tem uma vantagem à partida:

– A sua zona de influência mais direta é numerosa- reúne os seis “fragmentos” do império austro - húngaro- Áustria, Hungria, República Checa, Eslováquia, Eslovénia e Croácia e os Estados de linhagem fino- húngara-(Hungria), Finlândia e Estónia

E dispõe de um “triângulo de controlo” - composto pela Holanda no Centro, Polónia no Leste e Espanha no Sul. Se conseguir, de forma estável, estruturar parcerias com estes três Estados pode assegurar controlo sobre muitas decisões europeias

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À MESA DOS CONSELHOS EUROPEUS-

- UM POSSÍVEL MAPEAMENTO DE INFLUÊNCIAS

OS DILEMAS DA FRANÇA

A FRANÇA enfrenta um dilema se quiser assegurar uma influência maior na EU a 28:

•AVANÇANDO PARA UMA MINI UNIÃO POLITICA COM A ALEMANHA, com um pequeno grupo de Estados - procurando “separá-la” da sua zona de influência mais direta

E o centro dessa nova motor franco alemão só pode ser na Defesa /Segurança

•PARTICIPANDO COM O REINO UNIDO NO REFORÇO DA RELAÇÕES TRANSATLÂNTICAS - Diluindo a Influência da Alemanha (diluindo a União Europeia)

• Sendo que qualquer destas opções encontrará fortes oposições internas

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II. HORIZONTE 2035 -

UM NOVO MUNDO, NOVOS

ALINHAMENTOS

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III . HORIZONTE 2035 -

DOIS SONHOS (E QUATRO

CENÁRIOS EUROPEUS)

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COMPETIÇÕES E RIVALIDADES

ESTRUTURANDO O SISTEMA

INTERNACIONAL NO HORIZONTE 2035

3. ?

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O QUE DETERMINARÁ

O FUTURO DO SISTEMA INTENACIONAL

HORIZONTE 2035

AS TRES GRANDES COMPETIÇÕES

ENTRE POTENCIAS NA(S) ASIA (S) E O

POSICIONAMENTO DOS EUA NA

INTERAÇÃO COM ELAS

•EUA Versus China •China Versus Índia •Islão Versus Islão

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3 COMPETIÇÕES ESTRUTURANTES DA

DINÂMICA DO SISTEMA INTERNACIONAL…

1

2

3

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EUA

CHINA

ÍNDIA

ISRAEL

ARÁBIA

SAUDITA

IRÃO

IRAQUE

PAQUISTÃO

CAX

EMI

RA

EGIPTO

1

2

33

PA

LE

STI

NA

AFEGAN

ISTÃO

KUWEIT

QATAR

EMIRATOS

SIR

IA

LIB

AN

O

COREIAS

JAPÃO

TAIWAN

RUSSIAALEMANHA

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TAJI

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TÃO

CASAQUISTÃO

AZER

BAIJ

ÃO

TURQUIA

?

?

POTENCIAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS NO SISTEMA

INTERNACIONAL NO HORIZONTE 2035-PADRÃO DE

COMPETIÇÕES E RIVALIDADES

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1. • A competição que envolve os EUA e a

China, em termos estratégicos, geopolíticos e geoeconómicos.

• No Oceano Pacífico, mas também no Oceano Indico - e no Golfo Pérsico

• No contexto de uma competição estratégica de primordial importância – a competição pelo controlo do ciberespaço e pela militarização do espaço exterior.

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A competição que envolve a China e a India em torno do Tibete, do Paquistão, do Afeganistão e do acesso á Asia Central, e, cada vez mais, em torno do Oceano Indico por onde passam as linhas de comunicação marítimas da China com o Golfo Pérsico e o Atlântico Sul

Regiões que interessam igualmente à India por razões geoeconómicas de acesso a recursos energéticos e estratégicas pela sua afirmação como potência naval de primeiro plano

2

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A competição que envolve o Mundo Islâmico

no seu interior – no que poderíamos designar

por a “guerra civil muçulmana”- e com Israel.

Competição entre sunitas e xiitas, árabes e

persas, casas reais e islamismo sunita radical

Competição centrada no Mediterrâneo, no

Mar Vermelho e no Golfo Pérsico mas com uma

dinâmica impossível de separar do controlo

estratégico do Oceano Indico

3

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A Figura também chama a atenção para três potências

secundárias no campo das competições e rivalidades

que acabámos de referir :

São elas, a Rússia, a Turquia e a Alemanha – todas

elas interessadas no “corredor” que une a Europa à

China passando pela Ásia Central

Se estas potências desenvolvessem entre si formas

de cooperação estratégica e geopolítica e se se

aliarem com potências asiáticas emergentes

podem alterar o campo de forças internacional .

Se a Alemanha e a Turquia se demarcarem

consistentemente da Rússia em torno de questões

chave para esta – como são a Ucrânia e Síria- a

coesão deste triângulo ficará duradouramente

afetada

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CHINA ÍNDIA

EUA

ISRAEL

ARÁBIA

SAUDITA

RUSSIA

ORGANIZANDO AS RELAÇÕES

ENTRE OS PRINCIPAIS

ESTADO EM

RELAÇÕES

TRIANGULARES

ESTRUTURANTES

IRÃO

JAPÃO REINO

UNIDO

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1. O triângulo de relações entre potências de

1ºPlano, estruturante do Sistema Internacional no Horizonte 2030, que seria constituído por

– EUA –a potência hegemónica em mudança para um Mundo Multipolar

– Japão –uma potência cujo poder estaria indissociavelmente dependente de uma aliança com os EUA

– Pelas duas potência asiáticas em competição pela supremacia – China e India

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2.O triângulo das potências do Médio Oriente-

região onde se concentram as reservas de

petróleo e gás natural de que as potências

asiáticas –Japão, China e India necessitam -

região em que os EUA têm que manter

influência determinante se não quiserem

perder poder na Ásia

Triângulo marcado por fortes tensões entre

o Irão, a Arábia Saudita e Israel estando, a

Jordânia incluída em representação da casa

real hachemita e posicionada por forma a

indicar um potencial de cooperação com

Israel

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CHINA ÍNDIA

EUA

ISRAEL

ARÁBIA

SAUDITA IRÃO

TURQUIA ALEMANHA

RUSSIA

PAQUISTÃO

JORDÂNIA

ORGANIZANDO AS RELAÇÕES

ENTRE OS PRINCIPAIS

ESTADO EM

RELAÇÕES

TRIANGULARES

ESTRUTURANTES (II)

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3. A Rússia que, enfraquecida no período pós URSS

mantém três ativos fundamentais:

– Uma posição geoestratégica e geoeconómica de

1ºplano no centro da Eurásia

– Um complexo militar industrial, que ainda é o 2º

mais sofisticado do mundo

– Uma base energética alargada – gás natural e

petróleo - mas a necessitar de renovação, em

direção aos jazigos a oriente (Sibéria Oriental) e a

norte (Ártico)

• A Rússia para assegurar uma posição geopolítica

central no sistema internacional tem que,

simultaneamente, manter relações de parceria com as

potências asiáticas emergentes –India e China - e

regressar ao Médio Oriente como potência influente-

Objetivos que são idênticos aos dos EUA

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4. Rússia, Alemanha e Turquia constituem um

terceiro triângulo- o das potências que já foram

centros de impérios e hoje estão remetidas a um

papel secundário no sistema internacional.

A Alemanha e a Turquia que foram durante a guerra

fria Estados da “linha da frente” do confronto da

aliança liderada pelos EUA contra a URSS ,

procuram ambas ganhar maior autonomia face aos

EUA e, ambas podem encarar um aprofundamento

de relações não só económica mas também

geopolíticas (face a terceiros).Como, eventualmente,

ao nível estratégico (embora neste caso isso

significasse o fim da NATO e o caminho para outro

sistema de segurança na Europa)

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4. CENÁRIOS EUROPEUS

& OPÇÕES DOS EUA

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1ª INCERTEZA A SEGURANÇA E A DEFESA – “REGRESSANDO” AO 1ºPLANO

Uma Dupla Interrogação:

Quem é o Inimigo? Quem são os Aliados?

Duas Configurações Possíveis

• Comunidade Europeia de Defesa numa Nova Arquitetura de Segurança

• Pilar Europeu na Aliança Atlântica

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2ª INCERTEZA

A ECONOMIA E A ZONA EURO

Uma dupla interrogação: Quem Cresce?

Quem Paga?

Duas Configurações Possíveis

• Centralização e Transferências

• Europa (Económica) a Duas Velocidades

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Centralização e Transferências

Duas Velocidades

Comunidade Europeia de Defesa/

Nova Arquitetura Segurança

Pilar Europeu na Aliança Atlântica

Um Sonho

na Guerra

Fria

A Europa

Germânica

Do BREXIT

à

Revolta da

Europa do

Sul

O Sonho Federal

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SONHO FEDERAL

• O SONHO FEDERAL não é plausível pois a

Europa não tem condições de crescimento e

prosperidade para assegurar simultaneamente

os custos do Wellfare , as transferências entre

Estados(regiões) que compensem as

assimetrias geradas pela zona euro e ao

mesmo tempo recuperar o atraso em termos

militares e das industrias da defesa.

• A forma de tentar resolver esta aparente

impossibilidade é chegar a um novo sistema

de segurança europeu com a Rússia- ou seja

por fim à NATO

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UM SONHO NA GUERRA FRIA

O SONHO NA GUERRA FRIA – é pouco

plausível devido à resistência da Alemanha

e doutros Estados europeus em aceitar o

reforço da integração NATO após a redução

das tropas americanas no centro da Europa .

Bem como a resistência dos EUA em aceitar

um investimento reduzido na Defesa por

parte dos Estados europeus , a braços com

os custos do wellfare de cada Estado e das

transferências intra zona euro

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EUROPA GERMÂNICA

• A EUROPA GERMÂNICA suporia a criação de uma mini –Europa centrada na parceria França-Alemanha- com euro e orçamento comum e politica externa e defesa comum

• Um Espaço Económico Europeu (EEE) sem Shengen gerindo o Mercado único , que incluiria uma coroa de Estados que não pertenceriam a essa mini-Europa – mas que utilizariam o euro como moeda comum nas transações dentro do EEE – em paralelo com as moedas nacionais.

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BREXIT PLUS

• O BrexitPlus – representaria uma saída da União Europeia por parte de vários Estados , nomeadamente da Europa do Sul, que negociariam em conjunto - um acordo de livre troca com a Alemanha ( e com quem permanecesse na União Europeia) e uma Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento com os EUA e Canadá,

• Estados que utilizariam como referência para a condução das suas politicas macroeconómicas uma moeda virtual – o euro dólar. E reforçando, em termos de segurança e defesa a sua integração na NATO

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Centralização e Transferências

Duas Velocidades

Comunidade Europeia de Defesa/

Nova Arquitetura Segurança

Pilar Europeu na Aliança Atlântica

O Sonho

Federal Um Sonho

na Guerra

Fria

A Europa

Germânica

Do BREXIT

à

Revolta da

Europa do

Sul

EUA- SOB O SIGNO DA GUERRA FRIA

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Se Os EUA optarem por uma política externa de confronto com Rússia- e de apoio ao reforço federal da União

Europeia acabarão por ter a Europa Germânica a definir um

novo sistema de segurança com a Rússia

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Centralização e Transferências

Duas Velocidades

Pilar Europeu na Aliança Atlântica

O SONHO

Federal

Um Sonho

na Guerra

Fria

A Europa

Germânica

Do BREXIT

à

Revolta da

Europa do

Sul

Comunidade Europeia de Defesa/

Nova Arquitetura Segurança

EUA - APROXIMAÇÃO RUSSIA

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Se Os EUA optarem por uma política externa de colaboração com a

Rússia no dois “Mediterrâneos” (o Ártico e o Mediterrâneo ) poderão

desinvestir na União Europeia, reforçar em termos económicos o espaço transatlântico e aceitar a

criação de um pilar europeu numa NATO virada para a fronteira Sul da

Europa