Dia 15 de março, quinta-feira

19:30 Abertura Edward Madureira Brasil (CEB-UFG)19:45 Gilberto Mendonça Teles (CEB-UFG/UFRJ): O rumor inaudível das palavras20:30 Concerto Juraildes da Cruz e Camerata Filarmônica de Goiás

Programa Villa-Lobos: Bachianas Nr.4 (Prelúdio) Estércio Cunha: Cantigantiga (Alessandro Borgomanero, violino)

Henrique de Curitiba: Serenata Noturna para Pequena Orquestra (Cortejo, Serenata, Valsa, Final Giocoso) Villani Cortes: Miniaturas Brasileiras (Cantiga de Ninar, Choro) Guerra Peixe: Mourão Juraildes Cruz: Quem Ama Perdoa Meninos Cantão Nois É Jeca mas É Joia (arranjo para cordas de Jaime Zenamon)

21:00 Lançamento de livros

Dia 16 de março, sexta-feira

9h30- Conferência: O sertão e o sertanejo na formação da 10h30 identidade brasileira Aldo Rebelo Mediação: Haroldo Reimer (Reitor UEG)

10h30- Mesa: Artes e Ofícios entre sertão e metrópole12h00: Lázaro José Chaves: (EA–UFG): Plantas do sertão Fernando Cerisara Gil (UFPR): Sertões e rurais na literatura brasileira Maristela Novaes (FAV–UFG): Metrópole e sertão: Modas francesas numa vila sertaneja Mediação – Solange Fiúza (FL-UFG)

14h30- Conferência: SerTão wagneriano. 16h00: Ecoacústica, meio ambiente e narração em Guimarães Rosa Luca Bacchini (Roma/Itália) Mediação: Anselmo Pessoa Neto (CEB-UFG)

16h30- Mesa: O sertão no imaginário nacional18h00: Carlos Fernando Moura Delphim (Iphan) Aguinaldo José Gonçalves (Unesp) Albertina Vicentini (PUC–Goiás) Mediação: Wolney Unes (CEB-UFG)

18:30 Abertura e lançamento do Catálogo da Exposição: Céus e Nós de Elyezer Szturm

Conferencistas e debatedores

Albertina Vicentini (PUC–Goiás)Professora na PUC-Goiás, é doutora em Letras.

Aldo Rebelo (jornalista)Ex-presidente da UNE e da Câmara dos Deputados; ministro de Estado da Coordenação Política, do Esporte, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e da Defesa.

Aguinaldo José Gonçalves (Unesp)Professor da Unesp e visitante na PUC-Goiás e na Universidade de Rondônia, é autor de livros de poesia e crítica literária e das artes.

Carlos Fernando de Moura Delphim (Iphan) Arquiteto, trabalha com a paisagem em seu conceito lato sensu, responsável por introduzir no Brasil o conceito de jardins históricos e de paisagem cultural. Atualmente integra o grupo Paisagem Cultural da Unesco e presta consultoria para transformar um município paulista em uma cidade sustentável e inteligente.

Fernando Cerisara Gil (UFPR)Professor de literatura brasileira da UFPR, pesquisador do CNPq, autor de O romance da urbanização (UFG) e Ensaios sobre a formação do romance brasileiro (UFPR).

Lázaro José Chaves (UFG)Professor titular da Escola de Agronomia da UFG, é doutor em Genética e Melhoramento de Plantas. Luca Bacchini (La Sapienza, Roma)Brasilianista, foi professor de Literatura Brasileira na Universidade de Bolonha. Atualmente é docente na La Sapienza de Roma. Em 2016 ganhou o prêmio internacional da Association for the Study of Literature and Environment.

Maristela Novaes (UFG)Professora no curso de Design de Moda (FAV-UFG) e doutoranda em Estudos de História da Moda na Università di Bologna, na Itália.

Realização

Apoio

Jornada de Estudos Brasileiros

SertaoS

O Sertão: imaginário e materialidade

O sertão

O sertão compõe área de estudos de natureza multidisci-plinar, envolvendo agricultores, geógrafos, arqueólogos, engenheiros, historiadores, entre outros: entretanto, o imaginário do sertão e sua ocupação tem seu foco na literatura. Trazer a discussão sobre o espaço do sertão, do Brasil Central, num evento literário é portanto apenas natural. No interior de São Paulo, falam “em pleno sertão”. No extremo oeste, já nas margens do grande Rio Paraná, falam ainda em “boca do sertão”. Mais além do litoral, ouve-se a insistente referência ao chamado Sertão da Farinha Podre. E mudando totalmente a região, convém lembrar o uso que nordestinos dão ao adjetivo sertanejo, para qualicar tudo o que vem de cidades como Campina Grande, Quixadá ou Correntina. Misterioso sertão, que parece estar em toda parte e sempre fugindo. Este edição da Jornada de Estudos Brasileiros parte do romance já clássico de Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas, como oportunidade para reetir sobre o espaço geográco, cultural e estético que se convencionou designar sertão. Assim como naquelas diferentes cidades que pleiteiam todas o privilégio de ser e estar no sertão, trata-se de um termo cujo signicado, longe de ser homogêneo, suscita as mais diferentes abordagens.

O Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Federal de Goiás é um núcleo de pesquisa e extensão que visa debater e difundir temas relevantes relativos ao Brasil. Nesta Jornada de Estudos Brasileiros 2018, o CEB conta com o apoio do Fundo Estadual de cultura para promover este seminário, visando o avanço da cooperação e do diálogo acadêmico nacionais e internacionais, com apoio da Sociedade Cultural Elysium.

CoordenaçãoProf. Dr. Edward Madureira Brasil

Prof. Dr. Anselmo Pessoa NetoProf. Dr. Wolney Unes

Comissão organizadoraGiulyane Nogueira

Ravana LoboAnabella Borghi

Design grácoEsther Teles

Camerata Filarmônica de GoiásViolinos I – Abner Landim, Dan Tolomony, Ana Carolina

RebouçasViolinos II – Simone Elenciuc, Renan Vicente, Rodolfo

GuilhermeViola – Luciano Pontes, Marcos Origuella

Violoncelo – Emerson Nazário, Thiago LucionContrabaixo – Lyubomir Popov

Direção artística – Alessandro Borgomanero, violinoGerente da orquestra – Wesley Farias