Confira os destaques desta edição -...

Boletim Informativo do curso de Psicologia da Faculdade de Jaguariúna—FAJ

Abril—Maio—Junho de 2012 | Ano 02—Edição Nº 06

O Behaviorismo Radical de B. F. Skinner

Teorias Psicológicas:

Redes Sociais

Quantos amigos você tem?

Ontem alunos ...

Hoje profissionais de sucesso A Psicologia na preparação de jovens

para o mercado de trabalho

E mais ...

Psicologia em Ação na Interclínicas

Aconteceu

O que rolou no semestre

Agenda de eventos

Outros Destaques

Deseje o Saber Psicologia Escolar e a importância da afetividade

Confira os destaques desta edição ...

Boletim Informativo Psicologia em dia

2

Finalizamos este semestre letivo com a publica-

ção da 6ª. edição do boletim Psicologia em Dia,

divulgando as ações assumidas e implementa-

das no decorrer deste período.

Estão presentes, nesta edição, dois artigos que

abordam as teorias psicológicas e as áreas de

atuação do profissional de Psicologia. O primei-

ro artigo trata dos fundamentos teóricos do

Behaviorismo Radical de Skinner e, o segundo,

traz reflexões em torno da atuação do psicólogo

em contexto escolar.

Ainda, nesta edição, contamos com a publica-

ção de um artigo a respeito das redes sociais e

os desdobramentos para as relações interpesso-

ais. Este tema esteve presente, também, na

programação das atividades do Ciclo de Estudos

da área de Saúde e, devido a sua relevância na

atualidade, merece maior investigação por par-

te dos profissionais da área de Psicologia.

Destacamos, na seção Psicologia em Ação na

Interclínicas, o desenvolvimento do projeto de

triagem e acolhimento psicológico, que é reali-

zado pelos alunos do curso e que representa

novas possibilidades de estágio em Psicologia

da Saúde.

Por fim, apresentamos as diversas atividades

que foram desenvolvidas no decorrer deste

semestre, como o Ciclo de Estudos da área de

Saúde, a Mostra de Estágios de Psicologia, pa-

lestras ministradas por profissionais convida-

dos, visitas técnicas, participação em congres-

sos, entre outras. Além disso, divulgamos as

sugestões de leitura e filme enviadas por docen-

tes do curso, agenda de eventos e entrevista

com profissional egresso da 2ª. turma de Psico-

logia da FAJ.

Esperamos que esta edição propicie novas refle-

xões e descobertas no campo da Psicologia.

Boa leitura!

Profa. Dra. Vanessa Cristina Cabrelon Jusevicius

Psicóloga, doutora em Psicologia;

Docente e coordenadora do curso de Psicologia

da FAJ.

Editorial

Participe do Boletim Psicologia em dia! Envie para nós seus trabalhos, artigos, textos, projetos e fotos em eventos científicos! Seu nome pode aparecer nas próximas edições e você ainda contribui para a construção de um boletim com a cara dos nossos alunos!

E não se esqueça de mandar sua opinião e sugestões de temas. O endereço de e-mail é: [email protected] Contamos com vocês!

mailto:[email protected]


Deseje o Saber

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Françoise Dolto, psicanalista infantil, em sua

obra “Psicanálise e Pediatria”, diz: "Cada ser

humano é marcado pela relação real que tem

com seu pai e sua mãe, pelo a priori simbólico

que herda no momento do nascimento, antes

mesmo de ter aberto os olhos. São os adultos,

muitas vezes, tomados por mestres como e-

xemplos, que trazem a desordem ou a organiza-

ção à estrutura da criança em crescimento".

Qual seria, então, a influência da parte afetiva

no processo de desenvolvimento e aprendiza-

gem do ser humano? Segundo Spinosa, o co-

nhecimento só produz mudança à medida que

também é conhecimento afetivo.

Muitas vezes, e em muitas horas, somos aflitos

e desorientados... Somos complexos, intrigan-

tes, vulneráveis. Somos também maravilhosas

máquinas de afeto, de ideias, de sonhos, de

produção e criatividade que transportam para

além do trivial. Capazes de instaurar o mais sim-

ples cotidiano que dá segurança e aconchego.

Porém, o amor - como o desamor - é uma tarefa

trabalhosa. Que nos produz, nos recria e nos

transforma a cada hora. Na verdade, muitas

vezes sofremos com a precariedade dos laços

amorosos, mas não podemos alterar a vida.

Precisamos de raízes sólidas de afetos. Este é o

alimento mais importante que podem nos dar

desde o berço. Ele nutre a alma, é com ele que

conquistamos nosso lugar, em casa, na família,

na sala de aula, no nosso trabalho e nas nossas

relações. Mas precisa ser, acima de tudo, o seu

lugar diante de você mesmo.

Piaget estuda exaustivamente o sujeito epistê-

mico, ideal, e questiona como se desenvolve a

inteligência ao longo do crescimento do homem

como um todo? Onde ficaria o sentimento? Ao

falar sobre afetividade e saber, diz Piaget: “O

sentimento dirige a conduta ao atribuir um va-

lor e seus fins... A afetividade é caracterizada

por suas composições energéticas, com cargas

distribuídas sobre um objeto segundo ligações

positivas ou negativas. O que caracteriza, pelo

contrário, o aspecto cognitivo das condutas é a

estrutura”.

Vivemos em meio a uma multidão de invisíveis

que nos governam: valores familiares, relações

humanas, felicidade pessoal, e ainda um con-

junto de figuras míticas mais impiedosas cha-

madas controle, economia, sucesso, preconcei-

to, julgamento. Nossos invisíveis dominantes

seriam estátuas e altares, ou pelo menos pintu-

ras. Mas nossa tarefa não é reconstruir todos os

invisíveis, mas sim distingui-los, prestando aten-

ção!

Talvez o nosso apego a estes outros tipos de

invisíveis diários que aceitamos sem pensar é

que lhes dê firmeza. Se nos agarrarmos como

“cracas” ao nosso conjunto de invisíveis favori-

tos, este conjunto é uma verdadeira rocha. Há

uma alma viva na qual nossas vidas estão embu-

tidas, a realidade psíquica. Há uma subjetivida-

de invisível no fruto, na flor e na rocha. Está em

tudo, embora continuemos insistindo em dizer

que é invisível. A realidade escolar deveria en-

tender mais de seres humanos e de amor do

que de conteúdos e técnicas educativas.

Já pensou nisso?!

Profa. Dra. Ana Claudia G. Nonato Montanari

Psicóloga, Doutora em Psicologia Escolar;

Docente do curso de Psicologia da FAJ;

Coordenadora de cursos de Pós-Graduação; Profes-

sora de Especialização em Psicopedagogia Clínica e

Institucional, Educação Infantil e Gestão Educacio-

nal; Supervisora em Psicologia Escolar, Problemas

de Aprendizagem e Desenvolvimento Humano.


Ontem alunos ... Hoje profissionais de sucesso Psicóloga do CIEE formada na FAJ prepara jovens para o mercado de trabalho

A psicóloga Rebeca Aparecida

Riberti graduou-se pela FAJ no

ano de 2010. Ela trabalha no

CIEE (Centro de Integração

Empresa Escola), com a missão

de preparar jovens aprendizes

para o mercado de trabalho.

Neste trabalho, ela faz o a-

companhamento com os pais,

a escola e com as empresas

em que os jovens estão inseri-

dos.

Identificada com a área de

Educação e Gestão dentro da

Psicologia, a psicóloga é apai-

xonada pelo trabalho com os

jovens e pretende buscar es-

pecialização em atendimento

infantil. Acompanhe na entre-

vista sua trajetória profissional

e o trabalho desenvolvido no

CIEE:

O que te levou a procurar esta

área de atuação?

Sempre gostei da área da edu-

cação. Sou apaixonada por

desenvolvimento e gosto mui-

to de trabalhar com crianças e

adolescentes. Meus estágios

abriram portas para que eu

pudesse ingressar nesta área

com a qual sempre me identi-

fiquei.

Quais são os conhecimentos e

habilidades que o profissional

deve possuir para atuar nesta

área?

Os principais são o conheci-

mento em desenvolvimento

humano; saber trabalhar com

grupos, principalmente jovens;

habilidade para atender pais e

lidar com escolas e empresas

e, na clínica, saber realizar

atendimento individual.

Quais os principais desafios

nesta área de atuação?

Saber trabalhar em grupo com

os jovens, pois eles são dinâ-

micos e é preciso ter sempre

um jogo de cintura para mantê

-los entretidos no grupo. Pre-

ciso estudar bastante e me

esforçar para atender toda a

demanda do CIEE.

Como se sente realizando

este trabalho com o público

jovem?

Sou valorizada e os jovens são

muito afetivos, pois consigo

criar fortes vínculos durante o

processo de aprendizagem.

Mesmo ao término, continuo

mantendo contato com mui-

tos deles. Isso me motiva a

trabalhar cada vez mais na

área da psicologia, pois é uma

satisfação pessoal e profissio-

nal.

Como avalia o mercado de

trabalho nesta área?

Está num momento excelente,

pois não para de crescer o

número de jovens que vão em

busca de seu primeiro empre-

go. Em contrapartida, as em-

presas querem jovens prepa-

rados e decididos para compor

sua equipe de trabalho.

Quais são suas perspectivas

profissionais para o futuro?

Pretendo ingressar em uma

pós graduação de Psicologia

do Desenvolvimento. E iniciar

uma especialização em atendi-

mento infantil.

Que dicas você pode deixar

aos graduandos que estão

iniciando o desenvolvimento

na carreira?

Meu conselho é que façam

estágios em áreas diferentes,

aproveitem o respaldo da Fa-

culdade, pois eles serão a base

fundamental para vocês in-

gressarem no mercado de

trabalho e alcançarem o su-

cesso profissional.

Para mais informações, ques-

tões e dúvidas dos leitores, o

email da psicóloga Rebeca

Aparecida Riberti é:

[email protected]

Autor:

Bruno Felisbino

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5

O Behaviorismo Radical (BR), proposto por B. F.

Skinner, é a filosofia de uma ciência, a Análise

do Comportamento (AC), que adota o compor-

tamento como objeto de estudo. Surge como

alternativa às abordagens vigentes na medida

em que propõe uma Psicologia monista (em

oposição às propostas mentalistas, dualistas),

isto é, que trabalhe com eventos de uma única

natureza (material, experienciável). Também

inova ao adotar o modelo de variação e seleção

por consequências, derivado da biologia evolu-

cionista, como modelo explicativo para os com-

portamentos (em detrimento do modelo causal

mecanicista, derivado da Física, adotado pela

maioria das abordagens psicológicas).

Se a Psicologia como ciência é relativamente

recente, a proposta de Skinner o é ainda mais.

O autor faleceu em 1990, escrevendo textos até

as vésperas de sua morte, e muitas de suas idei-

as ainda são mal compreendidas e suscitam

equívocos em relação ao BR, à AC e às práticas

deles derivadas.

Embora seja comum encontrar textos que des-

crevam que o BR (e os analistas do comporta-

mento, por extensão) ignore os comportamen-

tos que não sejam observáveis, Skinner, ao con-

trário, defende o estudo de todos os comporta-

mentos, sejam de natureza pública ou encober-

ta. Pensar, sentir, imaginar, lembrar e etc de-

vem ser igualmente estudados e explicados,

independente de sua acessibilidade direta ser

limitada apenas àquele que se comporta.

A diferença importante é que comportamentos

encobertos, como pensar, crer ou sentir, não

são entendidos como causas de outros compor-

tamentos, mas, assim como quaisquer outros

comportamentos, como produtos das contin-

gências de reforçamento. Os comportamentos

são selecionados pelas consequências que pro-

duzem, e tal seleção ocorreria em três diferen-

tes níveis: filogenético (seleção natural), onto-

genético (seleção operante, para o indivíduo) e

cultural.

Skinner tem vários textos de clara preocupação

humanista (vide “O que está de errado com a

vida cotidiana no mundo ocidental?”, por exem-

plo), e enfatizou em seus trabalhos inúmeras

vezes a importância de que houvesse um arran-

jo de contingências de reforçamento que au-

mentasse a sensibilidade ao outro e às conse-

quências mais remotas dos comportamentos,

características que favoreceriam não só nossa

cultura ou espécie, mas a vida no planeta de

forma geral. Infelizmente, o BR é visto como

tecnológico e cientificista (em uso pejorativo

das palavras).

Mas não recorremos hoje à ciência para melho-

rarmos em muitos aspectos nossas vidas?

Profa. Ms. Renata Cristina Gomes

Psicóloga, Mestre em Psicologia Experimental;

Atua como terapeuta/supervisora de atendi-

mento clínico no Instituto de Terapia por Contin-

gências de Reforçamento (ITCR) - Campinas;

Docente do curso de Psicologia da FAJ.

Teorias Psicológicas:

Behaviorismo Radical de Skinner


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São muitas as possibilidades de atuação do psi-

cólogo dentro de um Serviço de Psicologia, tais

como as praticadas no Núcleo de Atendimento

Psicológico da Interclínicas FAJ (também conhe-

cido como “NAP”). Estes atendimentos são

realizados por um psicólogo ou por alunos, sob

a supervisão de professores do curso de Psicolo-

gia da FAJ.

O usuário chega ao NAP após um encaminha-

mento interno (quando ele vem por sugestão

de outro profissional da Interclínicas) ou exter-

no (quando a pessoa procura pela Psicologia

por decisão própria, ou depois do encaminha-

mento dado por outro serviço municipal).

Considerando que a Psicologia se volta para o

entendimento do indivíduo em sua singularida-

de, o NAP procura oferecer diferentes modali-

dades de atendimento, a fim de que ao menos

uma alternativa se encaixe às diferentes neces-

sidades de cada usuário. Para tanto, a porta de

entrada no NAP é chamada de “Triagem Psico-

lógica”. Trata-se de uma entrevista em que se

busca chegar a uma compreensão inicial da

queixa, reconhecer comportamentos que indi-

quem possíveis transtornos, levantar uma hipó-

tese de análise, além de acolher e orientar bre-

vemente a pessoa. Ela se encerra ao cumprir

seu principal objetivo: sugerir qual a modalida-

de de atendimento psicológico mais convenien-

te ao usuário ou encaminhá-lo para especialida-

des afins.

O “Acolhimento Psicológico”, por sua vez, é um

atendimento mais emergencial, voltado à pes-

soa que lida com uma queixa emocional pontu-

al. Embora possa resultar em um encaminha-

mento, tal como acontece na Triagem, seu obje-

tivo fundamental é acolher e orientar o usuário,

criando um espaço aberto para seus relatos, a

fim de diminuir ansiedades e angústias. Aqueles

que chegam ao Acolhimento, em geral, já passa-

ram pela Triagem e vão para as sessões enquan-

to aguardam o chamado para outra modalidade

de atendimento no NAP.

Cabe indicar que os estagiários de Psicologia do

último ano do curso passaram a realizar as Tria-

gens a partir do segundo semestre de 2011. Já

as sessões de Acolhimento estão sendo inaugu-

radas no primeiro semestre de 2012, sendo

também realizadas por nossos estagiários.

Embora ainda sejam possibilidades de estágio

estreantes, os depoimentos empolgados dos

alunos em supervisão sobre a Triagem e o Aco-

lhimento revelam-se como oportunidades mui-

to ricas de aprendizagens no lidar com o outro,

na escuta cautelosa, e no desenvolvimento do

comportamento ético.

Profa. Ms. Carolina Porto de Almeida

Psicóloga Clínica, Especialista em Terapia Analí-

tico-Comportamental, Mestre em Psicologia

Experimental: Análise do Comportamento;

Docente do curso de Psicologia da FAJ.

Psicologia em Ação na Interclínicas: Triagem e Acolhimento Psicológico


Veja o que rolou neste semestre ...

VISITAS TÉCNICAS

Centro Esportivo de Alto Rendimento

CEAR

Campinas/SP

Data: 16/05/2012

7º e 9º semestres

Interclínicas FAJ

Campus III

Jaguariúna/SP

Data: 19/05/2012

1º semestre

Serviço de Saúde

Dr. Candido Ferreira

Campinas/SP

Data: 23/05/2012

5º semestre

CESFAJ e MOSTRA DE ESTÁGIOS DE PSICOLOGIA

Ciclo de Estudos da Saúde—CESFAJ

Apresentação de pôsteres

na Mostra do 5º semestre

Descrevendo as atividades do

Estágio Básico

Pôster: Saúde em Casa

Alunos: Adriana C. Ferreira,

Cleriston Humberto, Gabriela

Moreira, Glaúcio G. Brogini,

Keila S. Fagundes e Wilson R.

Crispin.

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Práticas de Estágio em

Saúde: compartilhando

as experiências do Ser-

viço de Psicologia

Apresentação oral:

Projeto ReabilitAção

Aluna: Leilah Gonçalves

Louro.


Saúde: relatando expe-

riências do contexto

Hospitalar


Hospital Walter Ferrari

Alunos: Antonia D. dos

Santos, Bruna M. Co-

razzim, Carolina M.

Marson e Isabel M. F.

P. Martins.


Gestão: relatando as

vivências em diferentes

contextos de atuação


Seleção por Competên-

cias

Alunos: Bruna P. Ferrei-

ra, Edson L. Sarti,

Jaqueline C. Calefe,

Suzana Ap. da Costa e

Thaís C. Poleto.

TRABALHOS PREMIADOS

Mostra de Estágios do 9º semestre: TRABALHO PREMIADO

Mostra de Estágios do 5º semestre:


Palestra

Data: 27/04/2012

Tema: Avaliação Psicológica e

o papel do Conselho Regional

de Psicologia

Convidado: Gustavo de Lima

Bernardes Sales

A todos os alunos do curso de

Psicologia.

Roda de conversa

Data: 17/05/2012

Tema: "A atuação da psicolo-

gia nos Centros de Referên-

cias de Assistência Social:

vivências e reflexões"

Convidadas: Pollyana Alves

de Oliveira, Rosemeire Done-

gá e Simone de Almeida Gi-

rardi

Aos alunos do 7º semestre.

Oficina

Data: 24/04/2012

Tema: Corpos em agencia-

mento: a força do coletivo na

produção de subjetividades

Convidada: Profa. Laisa Blancy

de Oliveira Guarienti

Aos alunos do 5º semestre.

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Quantos amigos você tem?

Hoje em dia, esta pergunta, aparentemente

simples, pode evocar muitas reflexões a cada

tentativa de resposta. O motivo? A vivência e o

compartilhamento de experiências promovidos

pela internet, que tendem a tornar mais com-

plexas as nossas relações sociais.

Cada vez mais temos dedicado nosso tempo a

tarefas virtuais. Na internet, acessamos e pro-

duzimos informações, entretenimento, traba-

lhamos, estudamos, consumimos. E, ainda, co-

nhecemos e nos relacionamos com pessoas que

talvez nunca venhamos a encontrar pessoal-

mente.

Contemporaneamente, as redes sociais têm se

configurado como um gigantesco local de en-

contro. Ao construírem seus perfis pessoais,

associarem uma imagem a seu nome e torna-

rem públicas ações, pensamentos, preferências,

lugares que frequentam e as pessoas com quem

se relacionam, os integrantes das redes sociais

procuram pelo encontro e pelo compartilha-

mento de suas vidas. O tempo todo, e instanta-

neamente.

À primeira vista, a principal vantagem de se

associar a uma rede social é a possibilidade

constante de se encontrar amigos disponíveis e

dispostos a conversar, a ajudar em algo ou mes-

mo combinar um passeio para logo mais. Po-

rém, numa análise mais crítica, os amigos do

Facebook ou Orkut e os seguidores do Twitter

representam muito mais do que o primeiro sig-

nificado da palavra ‘amigo’: representam um

ativo social muito importante. Amigos

(seguidores ou fãs) virtuais são pessoas que

você é capaz de influenciar. Por isso é comum

que uma celebridade tenha milhões de seguido-

res no Twitter e outros tantos milhões de ami-

gos nas demais redes sociais.

Esta “contabilidade dos amigos” dá, em certa

medida, pistas sobre a realidade do mundo de

hoje, cuja moeda mais valorizada é a da infor-

mação. E, aqui, deixo minha provocação: se

todos estamos enredados, que tal participar-

mos de forma a promover valores mais verda-

deiros, solidários e fraternos?

Profa. Ms. Carolina Franco de Souza Toneloto

Cientista Social, Mestre em Ciência Política, Es-

pecialista em Jornalismo Científico e em Divul-

gação Científica em Neurociências;

Docente do Curso de Psicologia da FAJ.

Twitter:@eusougaucher.

Redes Sociais

ACONTECEU


9

No primeiro semestre de 2012 os eventos cien-

tíficos de Psicologia em todo o mundo puderam

contar com a participação de alunos e professo-

res da FAJ, para expor, apresentar e prestigiar

os trabalhos.

O Encontro de Supervisores de Estágio, organi-

zado pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP-

SP), em parceria com o Núcleo ABEP de Campi-

nas, aconteceu no dia 20 de abril, na Faculdade

de Educação da UNICAMP. O evento incluiu

oficinas de Psicologia Escolar, Clínica, Organiza-

cional e do Trabalho, Hospitalar, do Esporte e

de Grupos e Instituições, e uma mesa-redonda

sobre Supervisão de Estágio. Contou com a par-

ticipação das professoras e supervisoras de es-

tágios da FAJ: Ana Luiza Nobile Cassiani, Debo-

rah Almeida Landucci, Juliana Bom-Tempo, Lilia-

ne Zapparoli, Roberta Medeiros, Simone San-

ches (que ministrou a Oficina de Psicologia do

Esporte) e Vanessa Jusevicius.

Em Montevideo, Uruguai, entre os dias 26 e 28

de abril, realizou-se o IV Congresso ULAPSI:

Construindo a Identidade Latinoamericana da

Psicologia, e quem esteve presente foi a profes-

sora Marilda Aparecida Dantas, apresentando

os seguintes trabalhos, em comunicação oral:

“Relações sociais entre Estudantes Brasileiros do

Ensino Médio: um olhar a partir das Habilidades

Sociais“ e “Percepções de Autoeficácia Social de

Estudantes Brasileiros do Ensino Médio”.

A professora Renata Cristina Gomes esteve pre-

sente no I Congresso Brasileiro de Terapia por

Contingências de Reforçamento e Encontro de

Terapeutas Comportamentais, como membro

da Comissão Científica e apresentadora das

seguintes atividades: “Reveja os princípios...

Punição negativa: provocando desespero”;

“Como fiz: ‘Filho de peixe, peixinho é?’ - alteran-

do a função de estímulos na relação pais-filha a

partir da Terapia por Contingências de Reforça-

mento (TCR)”; e “Posso orientá-lo? Supervisão

ao vivo de caso clínico”.

O evento realizou-se nos dias 18 e 19 de maio,

em Campinas/SP, e contou com a participação

de 590 pessoas. Compareceram, também, ao evento alguns alu-

nos e ex-alunos da FAJ. As alunas Thays Rodri-

gues (3º semestre) e Elaine (1º semestre) atua-

ram como monitoras do congresso. Além delas,

estiveram presentes como participantes os alu-

nos: Pâmela Rissato, Ieda Aguilar de Aquino e

Marcos Adilson Rodrigues Júnior; e ex-alunos:

Bruna Daiana Franco De Lima Paula, Helen Cris-

tina Ribeiro, Paulo Konstantinovas e Valdneis da

Silva Carvalho.

Parabéns aos professores e alunos por contribu-

írem na construção de conhecimentos para a

Psicologia!

Autora:

Fernanda D. Vitti

Destaques Professores e alunos do curso de Psicologia da FAJ participam de even-

tos científicos na área

Agenda Sugestões

LIVRO

Dificuldades de Aprendiza-gem de A a Z: um guia completo para pais e edu-cadores

Autores:

Corinne

Smith e Lisa Strick

Descrição:

Um guia abrangente para as causas, a identificação e o tratamento das dificulda-des de aprendizagem.

Sugestão: Profa. Ana Claudia Nonato Montanari

FILME

Tiros em Columbine

Direção:

Michael

Moore

Gênero: Documentário

Sinopse: O diretor traz à tona a gran-de polêmica sobre o porte de arma indiscriminado em uma nação que tem como marca a opressão e a vio-lência entre seus semelhan-tes. Sugestão: Profa. Renata Cristi-na Gomes

2º Congresso Brasileiro de

Psicologia e Adolescência

Data: 24/10 a 26/10/2012

Local: São Paulo/SP

Universidade Cruzeiro do Sul

Maiores informações e envio de

trabalhos:

http://www.eppa.com.br/

congresso/Adolescencia_2012/

inicial.htm

XI Encontro Regional ABRAPSO

São Paulo

"A Práxís da Psicologia Social:

Para quê? Para quem?"

Data: 01/11 a 04/11/2012

Local: Botucatu/SP

Unesp—Campus do Lageado


trabalhos:

http://www.abrapso.org.br/

regionalsp/encontro.html

42ª Reunião Anual da Sociedade

Brasileira de Psicologia

VIII Congresso Iberoamericano

Data: 17/10 a 20/10/2012


Heraton WTC Hotel


trabalhos:

www.sbponline.org.br

Expediente

Este boletim é uma publicação interna do Curso de Psicologia da Faculdade de Jaguariúna — FAJ. Produção e Diagramação: Fernanda Delamuta Vitti Colaboração: Alunos, ex-alunos e professores do curso de Psicologia; Equipe de Marketing e Comunicação FAJ

Jornalista: Bruno Felisbino (MTB: 51682) Coordenação: Profa. Vanessa C. Cabrelon Jusevicius Apoio: Prof. Flávio Fernandes Pacetta Entre em contato conosco, envie sugestões, comentários, elogios e críticas, através do endereço de e-mail [email protected]

2ª Mostra Nacional de Práticas

em Psicologia

“Compromisso com a Construção

do Bem Comum”

Data: 20/09 a 22/09/2012


Anhembi


trabalhos:

www.mostra.cfp.org.br

http://www.sbponline.org.br

http://www.mostra.cfp.org.br

Confira os destaques desta edição -...

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