CONFLITOS ENTRE A ÁREA DE RECARGA E O USO E … · Abastecimento de Água do Rio Paciência de...

11
CONFLITOS ENTRE A ÁREA DE RECARGA E O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA DO RIO PACIÊNCIA MA Cristiane Gonçalves Moraes Discente de Geografia – UFMA - [email protected] Andrey Anderson Coutinho Villela Discente de Geografia – UFMA - [email protected] om Ediléa Dutra Pereira Docente Associada I UFMA/DEGEO - [email protected] INTRODUÇÃO O processo da urbanização brasileira deu-se de forma acelerada mesmo em regiões onde a industrialização não ocorreu de modo intenso, como é o caso da região Nordeste. O crescimento da economia industrial e estilo de vida urbano cobiçado pela grande maioria da população criou uma densa rede urbana, tornando a maioria das cidades lugares insalubre a sobrevivência. O desenvolvimento das cidades veio, portanto, acompanhado de problemas sociais e ambientais, tais como a falta de moradias e favelização, a carência de infraestrutura urbana, o crescimento da economia informal, a poluição dos mananciais, a intensificação do trânsito, a periferização da população pobre, a ocupação de áreas de riscos como planície de inundação e vertentes de declive acentuado. Segundo Morais (1999) o planejamento do uso e ocupação do solo é uma necessidade em uma sociedade com usos crescentes da água. A tendência atual envolve desenvolvimento sustentável de uma bacia hidrográfica, que implica no aproveitamento racional dos recursos, com o mínimo dano possível ao ambiente. Ao passo que a adoção da mesma como unidade de referência para diagnóstico, planejamento e aplicação na forma de uso e cobertura do solo tem sido a mais adequada. A preocupação com os problemas ambientais e especialmente dos corpos hídricos, envolvem as relações entre as atividades humanas e o ambiente natural. Nesse contexto, a Cartografia Geotécnica vem com o objetivo de inserir na sociedade um viés socioambiental das intervenções de engenharia, ou ainda sob o paradigma do planejamento, fornecendo subsídios racionais para as tomadas de decisão. Assim propomos a carta geotécnica como ferramenta básica essencial à prevenção e correção de situações relacionadas a desastres naturais e ou relacionados

Transcript of CONFLITOS ENTRE A ÁREA DE RECARGA E O USO E … · Abastecimento de Água do Rio Paciência de...

CONFLITOS ENTRE A ÁREA DE RECARGA E O USO E OCUPAÇÃO

DO SOLO NA PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA DO RIO PACIÊNCIA – MA

Cristiane Gonçalves Moraes Discente de Geografia – UFMA - [email protected]

Andrey Anderson Coutinho Villela Discente de Geografia – UFMA - [email protected] om

Ediléa Dutra Pereira Docente Associada I UFMA/DEGEO - [email protected]

INTRODUÇÃO

O processo da urbanização brasileira deu-se de forma acelerada mesmo em

regiões onde a industrialização não ocorreu de modo intenso, como é o caso da região

Nordeste. O crescimento da economia industrial e estilo de vida urbano cobiçado pela

grande maioria da população criou uma densa rede urbana, tornando a maioria das

cidades lugares insalubre a sobrevivência.

O desenvolvimento das cidades veio, portanto, acompanhado de problemas

sociais e ambientais, tais como a falta de moradias e favelização, a carência de

infraestrutura urbana, o crescimento da economia informal, a poluição dos mananciais, a

intensificação do trânsito, a periferização da população pobre, a ocupação de áreas de

riscos como planície de inundação e vertentes de declive acentuado.

Segundo Morais (1999) o planejamento do uso e ocupação do solo é uma

necessidade em uma sociedade com usos crescentes da água. A tendência atual envolve

desenvolvimento sustentável de uma bacia hidrográfica, que implica no aproveitamento

racional dos recursos, com o mínimo dano possível ao ambiente. Ao passo que a adoção

da mesma como unidade de referência para diagnóstico, planejamento e aplicação na

forma de uso e cobertura do solo tem sido a mais adequada. A preocupação com os

problemas ambientais e especialmente dos corpos hídricos, envolvem as relações entre

as atividades humanas e o ambiente natural.

Nesse contexto, a Cartografia Geotécnica vem com o objetivo de inserir na

sociedade um viés socioambiental das intervenções de engenharia, ou ainda sob o

paradigma do planejamento, fornecendo subsídios racionais para as tomadas de decisão.

Assim propomos a carta geotécnica como ferramenta básica essencial à

prevenção e correção de situações relacionadas a desastres naturais e ou relacionados

com a ocupação humana. Com o objetivo de ações preventivas, a carta geotécnica

subsidia tecnicamente medidas de urbanização e de parcelamento de terrenos,

permitindo que o município ocupe adequadamente seus terrenos. É o caso da

determinação de áreas nas quais os parcelamentos urbanos não devem ser realizados,

assim como os locais onde somente poderão ser efetuados mediante diretrizes

geotécnicas adequadas. Quanto ao aspecto corretivo, têm-se a cartografia geotécnica

voltada à gestão de risco em áreas já ocupadas, aplicadas principalmente no

estabelecimento de medidas estruturais e não estruturais de redução ou eliminação do

problema.

A elaboração da carta dos materiais inconsolidados do curso superior do Rio

Paciência indicou as características geológica - geotécnica e geomorfológica das

unidades de relevo que forma o arcabouço crustal da área enfocada. Esses

conhecimentos são de relevância para as políticas de planejamento na bacia do Rio

Paciência principalmente por se tratar de uma área onde se encontra o Sistema de

Abastecimento de Água do Rio Paciência de importância para a conservação e

manutenção das vazões de água dos poços tubulares de abastecimento para uma

significativa população da Ilha do Maranhão.

OBJETIVOS

Geral

Relacionar os conflitos existentes entre a área de recarga e o uso do solo na

porção superior da bacia do Rio Paciência.

Específicos

Analisar os materiais inconsolidados in loco e em laboratório;

Elaborara os perfis de materiais inconsolidados presentes na área

através de topossequência;

Identificar os impactos socioambientais.

METODOLOGIA

O método científico utilizado na pesquisa foi o método hipotético-dedutivo e

exploratório que parte da observação e experimentação, tendo sua origem no problema,

no qual procura soluções por meio de tentativas, hipóteses e teoria. Apresentando

pesquisas descritivas, com o objetivo de analisar as características de determinado

fenômeno (fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados).

Esse tipo de pesquisa está muito atrelado ao estudo de caso, permitindo um estudo de

profundidade e detalhamento e uma análise processual.

A realização dessa pesquisa contou com o desenvolvimento das seguintes

atividades:

Levantamento e análise de material bibliográfico

O levantamento bibliográfico foi realizado na biblioteca Central da Universidade

Federal do Maranhão - UFMA, Laboratórios de Hidrobiologia (LABOHIDRO) e nas

bases de dados do Laboratório de Estudos de Bacias Hidrográficas (LEBAC-DEGEO)

Trabalhos de campo e laboratório

Para a realização desta pesquisa, foram necessários os trabalhos de

campo para a caracterização do meio físico para reconhecimento da área estudada,

através das observações e integrações das características geológicas e geomorfológicas,

das feições e elementos de relevo, dos tipos de solo, uso e ocupação e atividades

econômica.

Os trabalhos de campo consistiram na realização de abertura e

observação de perfis do solo, bem como coleta de amostras deformada e indeformada.

Para análise granulométrica foram utilizados sacos plásticos, anéis, papel filme, trado,

paquímetro, balança, vidro relógio, estufa e peneiras.

Foram observados 11 pontos sendo 6 (seis) pontos analisados, onde

foram coletadas as amostras deformadas e indeformadas num total de 12 (doze)

amostras, em cada ponto foram coletados duas amostras correspondentes aos horizontes

A (0-20 cm ) e B (20-40 cm) para análise dos índices físicos como textura, densidade,

porosidade, grau de saturação e índices de vazios (Foto 2) sendo realizadas no

Laboratório de Estudos de Bacias – LEBAC/UFMA.

Elaboração das cartas/mapas

Compatibilizou o material cartográfico com base na imagem Pleiades de 2014

para a elaboração dos estudos e cartas temáticas do curso superior da bacia do rio

paciência. Classificando-se assim os usos dados ao solo daquela área de estudo para em

seguida indicar o impacto gerado por tal uso.

RESULTADOS PRELIMINARES

Localização

A porção superior da Bacia Hidrográfica do Rio Paciência situa-se nos

municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar na porção central da

Ilha do Maranhão, entre as coordenadas Universal Transversa de Mercator – Projeção

UTMs, fuso 23S; 9711000/9723000 mN e 583000/585000 mE.

O acesso pode ser realizado pelas vias terrestres MA-201 e MA-203, e via

marítima através de pequenos portos ao longo da desembocadura do rio principal

(Figura 1).

Figura01: Mapa de localização da porção superior da bacia do Ro paciencia - MA Fonte:

LEBAC/2014

Caracterização dos Materiais Inconsolidados

Com base no material cartográfico, trabalhos de campo e analise de material

inconsolidado em laboratório das amostras deformadas e indeformadas foi possível

identificar as unidades dos materiais inconsolidados na área do curso superior da Bacia

do Rio Paciência.

Para análise e identificação dos materiais inconsolidados foi necessário observar

as feições do terreno de acordo com a topossequência (topo, encosta e base) além das

características do local com base na geomorfologia, vegetação, e da análise da textura e

estrutura bem como os processos e problemas ambientais presentes na bacia.

As análises foram feitas no Laboratório de Estudo de Bacias – LEBAC da

Universidade Federal do Maranhão. Foram individualizados 03 (três) fácies de materiais

inconsolidados como fácies arenosa amarelada, fácies arenosa amarelo-cinza e fácies

arenosa cinza escura.

Fácies arenosa amarelada - Topo do tabuleiro

Na porção superior da Bacia do Rio Paciência o topo dos tabuleiros se

apresentam com altitudes de 40 a 60 metros, com declividade de variando de plano a

suavemente ondulado em geral o topo encontram-se altamente antropizado ocupado por

residências e sítios onde a população local cria animais como gado, suíno e galinhas.

O topo dos tabuleiros compõem-se de sedimentos no horizonte “A” (0-20 cm) e

horizonte B (20-50 cm) dos materiais inconsolidados de coloração 10YR 7/6 (amarelo)

a 10YR 5/6 (bruno amarelado), a granulometria aponta frações de areia muito grossa

(0,33 a 3,32%), areia grossa (2,39 a 9,61%) areia média (1,84 a 38,09%), areia fina

(29,18 a 46,75%) areia muito fina (11,37 a 27,01%), silte (2,03 a 6,43%) e argila (0,73 a

5,16%). Estes dados das amostras deformadas (Ap -3 A, Ap – 3B, Ap – 4A, Ap – 4B,

Ap – 5 A, Ap – 5 B, Ap - 07, Ap- 08 e Ap - 10), indicaram um material inconsolidado

arenoso médio a muito fino, ocasionalmente com grânulos de lateritas (Foto 01).

Foto 01: Perfil do solo arenoso do topo do tabuleiro – Rio Paciência - MA.

A fácies arenosa amarelada presente nos topos estudados se apresentaram

granulometria médio a muito fino com porosidade variando de 22 a 74% e teor de

umidade moderado esse tipo de material favorece maior infiltração para recarga de

aquífero Barreiras e por drenança vertical para o Aquífero Itapecuru. Tem ocorrência ao

longo dos divisores com predominância no sul da bacia onde se encontra as principais

nascentes.

O material inconsolidado arenoso geralmente é pobre em nutrientes, a vegetação

predominante na área é a do tipo arbustiva, além de árvores frutíferas como a mangueira

e o coqueiro. Registra-se a presença de resíduos sólidos descartados aleatoriamente no

topo ocasionando a degradação desta unidade de relevo.

Foto 02: Carta de Materiais Inconsolidados da Porção superior da Bacia do Rio Paciência – MA.

Fonte: dados da pesquisa

Fácies arenosa amarelo-cinza - Encosta do tabuleiro

Na porção superior da Bacia do Rio Paciência a encosta do tabuleiro se

apresenta com altitudes de 40 a 25 metros, com declividade de variando de plano a

suavemente ondulado. Esta área encontra-se bastante antropizada.

O material inconsolidado das encostas apresentou no horizonte “A”

coloração variável de 5YR4/1 (cinzento escuro) a 7.5YR 3/1 (avermelhado escuro) e no

horizonte “B” varia de 5YR (3/1 (cinzento escuro) a 10YR 5/6 (bruno amarelado). com

granulometria na fração areia muito grossa (0,83 a 1,23%), areia grossa (3,82 a 7,29%),

areia média(18,51 a 29,42%), areia fina(37,32 a 39,19%), areia muito fina (16,65 a

28,89%), silte (3,44 a 6,38%) e argila (2,37 a 4,03%). Estes dados das amostras

deformadas (AP-2A, AP- 2B e AP-09) e indeformadas (Ap 2 A), indicaram um material

inconsolidado arenoso muito fino a médio, predominando a areia fina.

As encostas encontram-se intensamente antropizadas em geral ocupadas por

residências, comércios, avenidas e intenso fluxo de veículos. A vegetação predominante

é a do tipo secundária (capoeira média e alta).

Foto 03: Materiais

inconsolidados na encosta da

área de estudo - Rio

Paciência - MA.

Foto 04: Vegetação de Capoeira média e alta e ao fundo condomínios residenciais na encosta da

Bacia do Rio Paciência – MA.

Fácies arenosas cinza escuras - Base do tabuleiro

A fácies arenosa cinza escura situadas nas altitudes 25-5 metros, na base do

tabuleiro apresentaram no horizonte “A” e “B” coloração variável de 10 YR 3/2 (bruno

acinzentado muito escuro) a 10 YR 4/2 (bruno acinzentado escuro), com granulometria

na fração areia muito grossa(0,66 a 5,84%), areia grossa (3,75 a 10,57%), areia média

(25,67 a 40,59%), areia fina (25,30 a 44,979%), areia muito fina (9,55 a 15,959%), silte

(1,75 a 3,98%) e argila (1,97 a 5,96%), considerando a análise das amostras deformadas

e indeformadas e como nas demais unidades indicando o solo com granulometria

variável, característica de material alóctones, conforme a tabela e os gráficos abaixo.

Foram coletadas quatro amostras deformadas e indeformadas (corresponde aos pontos

P01 e P06).

A área se caracteriza como de uso residencial, com pequenos sítios, muito

antropizada e com precários serviços públicos visivelmente observados como é o caso

de esgoto a céu aberto de resíduos sólidos as margens do rio canalizado (Foto 05).

A fácies cinza escura predomina na porção nordeste da bacia apresenta altitude

que varia de 20 a 5 metros com superfície plana a suavemente ondulado. A vegetação

predominante é composta por gramíneas, arbóreas e algumas espécies frutíferas.

Foto 04: Resíduos sólidos despejados na base do Tabuleiro no curso Superior da bacia Paciência - MA

Uso e Ocupação do solo

As atividades humanas representam fator decisivo na modificação da

dinâmica da água na bacia hidrográfica. A ocupação das áreas da bacia freqüentemente

não consideram a vulnerabilidade e a potencialidade do solo resultando em danos

irreparáveis ao ambiente geralmente dinamizando os processos do meio físico como

erosão, assoreamento, contaminação, escorregamento de massa, perda de nascentes e

outros. b

Com o objetivo de extrair informações sobre a distribuição espacial das

diferentes categorias de uso e ocupação existentes na área da Bacia do Rio Paciência foi

realizada a interpretação de imagens e a planimetria das feições identificadas e foram

organizadas em um banco de dados.

O processo de urbanização na bacia iniciou-se nas décadas de 70 e 80,

sendo impulsionado com a construção de conjuntos habitacionais, tais como Cohatrac,

Maiobão, Cidade Operária, Tambaú, Jeniparana, etc.

A Área Urbanizada representa 92,6% da área estudada composta por

áreas residenciais, comerciais, hospitais, shoppings, escolas, ruas, avenidas e outros.

São áreas destinadas ao aglomerado urbano caracterizado pelo centro e áreas periféricas

da cidade.

A expansão urbana está concentrada nas estradas da Maioba (MA-202) e

de Ribamar (MA-201), com a construção de apartamentos financiados pela Caixa

Econômica, para a população de baixa renda que ganha até 2 salários mínimos.

Tabela 1: Percentual das classes de uso e ocupação do solo na da porção

superior da Bacia do Rio Paciência - MA

Dados: LEBAC/2015

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A área do curso superior da bacia do Rio Paciência encontra-se intensamente

urbanizado provocando selamentos e impermeabilizações nos materiais inconsolidados

exposto. As áreas de recargas do aquífero Barreiras e Itapecuru têm a função ecológica

de possibilitar maior capacidade de infiltração de água no solo e a alimentação do lençol

freático. Registra-se que a unidade I apresentou uma porosidade muito variável (22-

75%) refletindo os impactos ambientais decorrentes das ações antrópicas na área.

Os Sistemas Produtores de Água Paciência I com 17 poços tubulares profundo

estão neste tabuleiro e produzem 816.684 m³/mês que representa 17% da produção da

água subterrânea de São Luís. As impermeabilizações nas áreas de recarga de aquífero

CLASSES DE USO E

OCUPAÇÃO

Área (Km²) %

Área Urbanizada 41.060 92,64

Área Vegetada 3.260 7,355

APP 0,413 0,0009

APA 0,123 0,0003

Área do Aeroporto 2,01 0,0045

Solo Exposto 0,48 0,001

Total 44.323,03

100

impedem a infiltração de água para armazenamento no aquífero Barreiras e por

drenança vertical para o aquífero Itapecuru, que e altamente explorável para

abastecimento público e em contrapartida dinamiza o escoamento superficial

provocando inundações e enchentes em vários bairros ao longo da Estrada de Ribamar

(MA 201). Estas áreas de recarga precisam urgentemente de planejamento ambiental e

educacional com foco na sustentabilidade ambiental para preservação e conservação dos

mananciais hídricos de água doce do Sistema de Abastecimento de Água do Paciência I.

REFERÊNCIAS

CAEMA. Abastecimento de água na região metropolitana de São Luís: Sistemas

Paciencia I e II. São Luís: CAEMA, 2012. Relatório Interno.

FERREIRA, A.J. de A. A urbanização e a problemática ambiental em são Luís –

MA. São Luís, 1990. (Monografia de Especialização)- UNESP: Instituto de Geociências

e Ciências Exatas, 1996.

GUERRA, A.T.; GUERRA, A.J.T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de

janeiro: Bertrand Brasil, 1997, 652p.

MORAES. A.C.R. Contribuições para a Gestão da zona costeira do Brasil:

elementos para uma geografia do litoral brasileiro. São`Paulo: Hucitec/Edusp 1999

PEREIRA, Ediléa Dutra. Avaliação da vulnerabilidade natural à contaminação do

solo e aquífero do reservatório do Batatã – São Luís (MA). Rio Claro (SP),

Universidade Estadual Paulista – UNESP, 2006. Tese.

PINTO, C. de S.. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas. 3ª Edição.

Oficina de Textos; São Paulo, 2006.

ZUQUETTE, L. V.; GANDOLFI N. Cartografia geotécnica, São Paulo: Oficina de

texto, 2004, 190 p.

ZUQUETTE, L.V. Importância do mapeamento geotécnico no uso e ocupação do

meio-físico: fundamentos e guia para elaboração, 1993, v. 1, 256 f. Tese (Livre

Docência), Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos/ USP, 1993.