Conflitos na palestina

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Conflitos na Palestina: Confronto árabe-israelense

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Conflitos na Palestina: Confronto árabe-israelense

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Antecedentes

• Surgimento do movimento sionista (séc. XIX): Movimento que defendia a afirmação judaica e a construção de um Estado Judaico independente e soberano na região onde historicamente existiu o Reino de Israel. Conhecido também como “nacionalismo Judaico”.

• Após a 1ª guerra mundial há a desintegração do Império Turco-otomano (que se encontrava como aliado da Alemanha, I. Austro Húngaro e Itália.)

• Em 1922 a Liga das Nações aprova a Declaração Balfour: Essa declaração colocava a palestina sob o governo da Inglaterra, comprometendo-se a criar o Estado nacional judeu na região. Ideia proposta pelo chanceler Inglês Lord Balfour em 1917.

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Theodor Herzl (1860 – 1904) Um dos idealizadores do movimento sionista.

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As quatro guerras Árabe-Israelense • Após a 2ª guerra mundial (Mais precisamente em 1947) a

ONU, intervindo em conflitos gerados pela grande emigração de judeus, divide a palestina entre área judaica( 57% do território) e a palestina (43% do território). Resultando no protesto de países Árabes vizinhos.

• Em 1948, com a retirada da Inglaterra e a criação do Estado de Israel, Os países da Liga Árabe (Egito, Iraque, Transjordânia- a atual Jordânia- Líbano e Síria) invadem a região dando inicio a primeira guerra Árabe-Israelense (1948-1949).

• O final desse conflito levou à expansão do domínio territorial de Israel e milhares de Palestinos Refugiados, dando início a Questão Palestina (A luta pela recuperação territorial).

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• Em 1956, devido a atritos motivados por questões fronteiriças e reconhecimento do canal de Suez como Egípcio, ocorre a 2ª Guerra Árabe-Israelense (conhecida como guerra de Suez). Israel teve o apoio da França e Inglaterra, enquanto o Egito teria a ajuda da União Soviética.

• Em 1967 eclode a 3ª Guerra Árabe-Israelense (também chamada de “Guerra dos seis dias”). Motivado pelas tentativas da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em recuperar os territórios por meio de guerrilhas.

• A vitória de Israel levou a ocupação de Gaza, Sinai, Colinas de Golan e Cisjordânia. Ampliando, assim, o êxodo palestino.

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• Mas em 1973, com a recusa de Israel em sair dos territórios ocupados, ocorre um ataque simultâneo da Síria e do Egito. Ocasionando a 4ª guerra Árabe-Israelense (conhecida como Guerra do Yom Kippur por ter sido iniciada em um dia sagrado para os Judeus, o dia do perdão).

• Em 1979, Israel e Egito Assinam os acordos de Camp David, onde o Egito recuperava o Sinai e reconhecia o Estado Judeu.

• Porém, nas Regiões que ainda permaneceram ocupadas, como a Cisjordânia e Gaza, se desenvolveu a Intifada (“revolta das pedras”, em árabe) um movimento de resistência e enfrentamento a Israel.

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Tentativas diplomáticas

• No início da década de 90 a via política diplomática ganhou força, propiciando o reconhecimento entre a OLP e Israel. Se concretizando com a assinatura da paz em Washington em 1993 entre os representantes de Israel, Yitzhak Rabin, e da Palestina, Yasser Arafat.

• No entanto, durante os anos 90 a diplomacia esbarrou com o radicalismo político e religioso (Fundamentalismo) tanto dos árabes como dos israelenses, a questão dos assentamentos e dos refugiados, a delimitação territorial e os ressentimentos.

• Em 1995, Yitzhak Rabin é assassinado por um fanático israelense.

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