Conforto Ambiental II Acústica - Cloud Object Storage ... · condições acústicas ideais e o...

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Conforto Ambiental II Acústica Projetos Acústicos

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Conforto Ambiental II

Acústica

Projetos Acústicos

Projeto 1Projeto 1

Auditório do Parque Ibirapuera

Projeto 2Projeto 2

Centro de Eventos FIERGS

Capacidade

Plateia Baixa: 574*Dispomos de 01 cadeira para obesoCadeiras opcionais: 106Portadores de necessidades especiais: 4Total Plateia Baixa: 684Plateia Alta: 486PCD (pessoas com deficiência): 2Total Plateia Alta: 488Mezanino: 618

1.3. Distância para o Palco

1ª Fila cadeiras móveis (orquestra): 2.50 m1ª Fila Plateia Baixa: 6.00 mÚltima fila Plateia Baixa: 17.50 m1ª Fila Plateia Alta: 21.00 mÚltima fila Plateia Alta: 31.00 m1ª Fila Mezanino: 18.00 mÚltima fila Mezanino: 30.00 mAltura piso palco / piso plateia: 1.05 m (ponto mais baixo)Mezanino: 618

Total: 1.790(ponto mais baixo)

Dimensão poltronas

Projeto 3Projeto 3

Tokyo Opera City Concert Hall

Tokyo Opera City Concert Hall, Takemitsu Memorial, Tokyo, Japan

O salão estreou em 10 de setembro de 1997, com uma performance da Paixão de de JS

Bach São Mateus interpretada pela Orquestra Saito Kinen Festival sob a direção de Seiji

Ozawa.

Acusticamente, o salão foi projetado no estilo chamado de caixa de sapatos

com uma pirâmide de salto com o interior completamente envolvido emcom uma pirâmide de salto com o interior completamente envolvido em

carvalho.

Os avanços mais inovadores de tecnologia moderna têm sido posta em jogo para criar

condições acústicas ideais e o interior de madeira com um raio superior, além disso,

estimula um sentimento de serenidade tranquila.

Elevações

Diretrizes Projetuais – Parte 1Diretrizes Projetuais – Parte 1

METODOLOGIA PROJETUAL

NaNa elaboraçãoelaboração dede EstudosEstudos PreliminaresPreliminares de Auditórios, Salas de Concertos

e Igrejas pode se utilizar uma tabela que indica a proporção entre o

volume da sala e o numero de lugares:

VOLUME X PROJETOVOLUME X PROJETO

Local

(Função)

Volume

(Recomendad

Relação entre volume da sala e lugaresFonte: University of Western, Australia.

(Função) (Recomendad

o)

Fala 4 m³

Concerto 10 m³

Neufert

DIMENSÕESDIMENSÕES

Ogasawara, 2006

Arena

Espaço teatral coberto ou não onde o palco é inserido em

nível inferior à platéia.

Art Tower Mito em Mito, Japão. (STEELE, 1996 apud SOLLER, 2004)

Fonte: SOLER, 2004

Elizabetano

Possui um palco misto que funciona como espaço

fechado, retangular, com grande ampliação.

Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2009/ju420_pag12.php

http://historiadoteatroufpel.blogspot.com.br/2010/12/poligrafo-de-imagens-renascenca-o_03.html

Globe Theatre, 1599

http://turismo.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/globe-theatre/globe-theatre15.jpg

Italiano com proscênioCaracterizado pela disposição frontal da platéia ao palco. Possui formato

retangular e palco elevado da platéia.

Center of the Performing Arts em Escondido, Califórnia.

Teatro Scala de Milão

Teatro Bradesco, São Paulo

Teatro Múltiplo

Os teatros chamados múltiplos são caracterizados pela possibilidade de

montagem do palco em diversas posições, não possuindo uma caixa cênica

propriamente dita.

Center for the performing arts em Cerritos, Califórnia

Verificar a distância máxima entre a última fileira e o palco: ela está

mais distante do palco que 25 m (para auditórios) e 20m (para

teatros)?

Verificar a saliência do balcão e sua abertura para o palco;

Análise da Geometria Acústica:

-Simulação Reflexões (Verificar o comprimento do trajeto dos raios

sonoros diretos e refletidos, para que não excedam a diferença de

20m entre eles).

- Linhas de Visibilidade

-Cálculo Tempo Reverberação Completo

GEOMETRIAGEOMETRIA

Ogasawara, 2006

LAYOUTLAYOUT

Ogasawara, 2006

A visibilidade aumenta a inteligibilidade da fala.

Ogasawara, 2006

Quanto aos parâmetros acústicos, foram escolhidos os três maiscitados na literatura: ruído de fundo, NC e tempo ótimo dereverberação. Na tabela 6-7 são apresentadas as recomendações dosautores.

Ogasawara, 2006

Observar também:

� Acessibilidade

� Normas de Segurança – Saídas de Emergência

� Ergonomia

CHECK LIST – PROJETO AUDITÓRIO

Função do Auditório: Geometria do Auditório:

ITEM VALOR

Capacidade usuários (assentos) 200Área total (m² / assentos) 0,7 x 200 = 140 m²

Volume total (m³/ assentos) 3,1 x 200 = 620 m³

Altura Palco 0,60 mDistancia do palco até a última fileira 20 mDistancia do palco até a última fileira 20 mDistancia entre fileiras 1,0 mDimensão poltrona Largura Circulações (NBR 9077) Largura Portas (NBR 9077)Quantidade Poltrona PNE (NBR 9050)Poltronas PMR (NBR 9050) Poltronas PO (NBR 9050)

Geometria AcústicaGeometria Acústica

SIMULAÇÃO REFLEXÃO SONORA EM PLANTA BAIXA

F

SIMULAÇÃO REFLEXÃO SONORA EM CORTE LONGITUDINAL

FF

Traçar a altura da fonte

sonora a 1,60 m do piso

Traçar linhas verticais no eixo da poltrona a 1,20 m do

piso

Traçar linhas de encontro entre a

fonte sonora e espectador

ESTUDO LINHAS DE VISIBILIDADE – CORTE LONGITUDINAL

PALCO PLATÉIA CIRCULAÇÃO

ACESSO PRINCIPAL CIRCULAÇÃO

ANÁLISE SETORIZAÇÃO E FLUXOS

Diretrizes Projetuais – Parte 2Diretrizes Projetuais – Parte 2

Complementar

Projeto Acústico

� Como projetar uma fachada;

� Escolha da estrutura;

� Escolha das divisões;

� Escolha dos revestimentos;

� Revestimento do piso;

� Equipamento;

� Conclusão.

� Fachadas expostas a níveis de ruídos superiores a 65dB, é necessário cuidado especial;

Os ruídos provenientes da rua, dependem mais do plano

Projeto Acústico

Como projetar a fachada

� Os ruídos provenientes da rua, dependem mais do plano geral da cidade e suas disposições urbanísticas do que do tipo de construção;

� Uma parede comum de uma fachada, de um tijolo, não isola mais que uns 40 a 45dB, portanto, são necessárias outras medidas;

Para diminuição do nível de ruído, principalmente nos andares inferiores dos prédios:

Projeto Acústico

� Afastar as fachadas de ruas movimentadas, com veículos;

� Projetar as fachadas descontinuadas;

� Gramar os jardins e pátios;

� Plantar árvores copadas no entorno.

Andares superiores dos prédios:

� Mais expostas aos sons de origens distantes;

Projeto Acústico

Mais expostas aos sons de origens distantes;

� Janelas deverão ser herméticas;

� Vãos providos de perfis próprios, com vidros duplos, gaxetas, etc.

� Estruturas heterogêneas são favoráveis à não propagação de ruídos;

� Em casos de estruturas homogêneas, dever-se-á separar os elementos leves da estrutura, de forma a interromper a

Projeto Acústico

Escolha da estrutura

elementos leves da estrutura, de forma a interromper a propagação de ruídos, quer aéreos ou de impacto;

� Estruturas pré-fabricadas propiciam poder apoiá-las em blocos de borracha ou neoprene, isolando-as adequadamente nos apoios;

� Procurar materiais acústicos que proporcionem isolamento de 50dB para paredes externas e 40dB para paredes divisórias internas;

Projeto Acústico

Escolha das divisões

� Para isolar as paredes divisórias das lajes, usa-se “isolant, ethafoam ou feltro alcatroado, neoprene, borracha, isopor e outros materiais resilientes que evitam o engastamento das mesmas e impedem a formação de curtos-circuitos ou passagem direta do som, da laje para a parede”.

Os revestimentos murais, de modo geral, são influenciadores do tempo de reverberação, isto é, da acústica interior.

� Muito refletores: pinturas, mármores, todas as películas muito finas aplicadas sobre a alvenaria; os coeficientes de absorção, em Sabine metro,

Projeto Acústico

Escolha dos revestimentos interiores

aplicadas sobre a alvenaria; os coeficientes de absorção, em Sabine metro, são da ordem de 1/100 (0,01);

� Ligeiramente absorventes: pintura fosca granulada, papel pintado poroso, tapeçaria, lambris de madeira, etc; cujos coeficientes médios de absorção são superiores a 1/10 (0,1);

� Muito absorventes: painéis perfurados (ou não) cobrindo colchão de lã de vidro, lã mineral (lã de rocha), produtos porosos, cujos coeficientes médios de absorção podem ser superiores a 5/10 (0,5), entre 128 e 4096hz.

� Os revestimentos do piso deve ser considerado tanto quanto ao seu coeficiente refletor, como no ponto de vista do isolamento, principalmente para os ruídos de impacto.

Projeto Acústico

Revestimento do piso

� Em geral, na ausência de piso flutuante, todos os pisos rijos e delgados sobrepostos ao cimentado são muito sensíveis aos sons de impacto, transmitindo-os integralmente.

� No caso das estruturas homogêneas, os cuidados com o piso deverão ser muito maiores que aqueles com as estruturas heterogêneas e a adoção de piso flutuante é um imperativo. Uma solução paliativa é o uso de carpete.

� As instalações de água, os reservatórios de limpeza, as colunas de água ou de queda de esgotos deverão ser insonoros (silenciosos) pela sua natureza, pelo seu projeto, pelos seus suportes e pela adoção de dispositivos contra o

Projeto Acústico

Equipamento

pelos seus suportes e pela adoção de dispositivos contra o golpe de aríete;

� Os dutos de ventilação deverão ser dotados de juntas flexíveis e possuir isolamento absorvente interior, quando localizados em ambientes que requerem silêncio;

Manta Flexível de Lã de Rocha - Obra Vila Nova, na Vila Nova Conceição, em São Paulo

http://www.nivelsom.com.br/isolante-acustico-la-de-rocha-s1449.html?s=33

Jaqueta Térmica para Tubulações

http://www.isolafacil.com.br/jaqueta-termica-conexoes.html

� Os motores e guinchos dos elevadores deverão ser dotados de bases antivibratórias. Os quadros de relés deverão ter também bases antivibratórias e ter suas caixas tratadas, internamente, com material absorvente acústico;

Projeto Acústico

Equipamento

� Os instrumentos e aparelhos, tais como: pianos, rádios, TVs, caixas acústicas, bem como os aparelhos eletrodomésticos, não deverão ser ligados rigidamente às paredes, pisos ou divisões, estruturas, já que transmitiriam vibrações indesejáveis de difícil combate. A adoção de lençóis ou calços de borracha é um bom atenuador dessas vibrações.

� Além disso, o revestimento das caixas de escada e poços de elevadores com materiais mais absorventes é recomendado, uma vez que a ausência de obstáculos cria um conduto refletor e facilita a transmissão dos sons à distância,

Projeto Acústico

Equipamento

refletor e facilita a transmissão dos sons à distância, gerando os ecos palpitantes, já várias vezes citados.

Ruídos em poços de ventilação

Fonte: Carvalho, Régio Paniago - Acústica Arquitetônica

Atenuador de Ruído

Conciliação do isolamento acústico com a ventilação natural

Fonte: Carvalho, Régio Paniago - Acústica Arquitetônica

Desse modo, o conforto acústico total só pode ser obtido graças a uma atenção constante do arquiteto, desde o plano geral até aos acabamento.

Recordemos alguns erros correntes, cometidos no estudo

Projeto Acústico

Conclusão

Recordemos alguns erros correntes, cometidos no estudo de um projeto e durante o planejamento da estrutura.

� Confusão dos problemas de isolamento sonoro, com tratamento térmico;

� Tendência a acreditar que somente as paredes divisórias influem no isolamento sonoro;

� Crença na eficácia antifônica de qualquer vazio de ar e das chamadas placas de concreto isolante;

� Utilização inadequada de materiais que são isolantes somente em determinadas condições de espessura, cargas e freqüências;

� Tomar ao pé da letra as informações de catálogos e

Projeto Acústico

Conclusão

� Tomar ao pé da letra as informações de catálogos e prospectos, sem se assegurar da maneira exata como as suas características laboratoriais foram obtidas;

� Às vezes, mesmo que certos materiais sejam muito importantes sob o ponto de vista acústico, não devem ser usados sem ensaios, controle e estudo prévio, nos casos mais críticos.

A obra deve ser executada e fiscalizada com os mesmos cuidados do projeto, pois, qualquer negligência poderá comprometer o isolamento ou o tratamento acústico do prédio. Temos observado que a simples falta

Projeto Acústico

Conclusão

acústico do prédio. Temos observado que a simples falta de tiras de borracha nas portas e janelas já é o suficiente para piorá-las.