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Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de Avaliação Econômica Outubro de 2009 Estritamente Privado e Confidencial Position for graphic or image

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Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de Avaliação EconômicaOutubro de 2009Estritamente Privado e Confidencial

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2PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Este relatório de avaliação deve ser lido em conjunto com a minuta do relatório de DueDiIigence Contábil emitido pela PricewaterhouseCoopers em 2 de outubro de 2009.

O escopo, metodologia e objetivo do trabalho estão descritos neste relatório.

Nosso trabalho foi realizado com base em informações fornecidas pela administração dasempresas do Conglomerado Banco do Brasil e na premissa de que essas informaçõessão verdadeiras e completas. Essas informações não foram sujeitas a testes ouverificações, exceto quando expressamente mencionado.

Este relatório destina-se exclusivamente a V.Sas. Nosso relatório, ou partes dele, nãodeve ser discutido com ou distribuído a terceiros que não sejam membros daadministração do Banco do Brasil S.A. Adicionalmente, não deve ser referido ou citado,integralmente ou em parte, em qualquer prospecto, publicação, informação financeira,demonstração contábil, documento de registro ou oferta pública, contratos de empréstimoou qualquer outro contrato ou documento, sem a nossa expressa aprovação prévia, o quepode requerer que apliquemos procedimentos adicionais.

Agradecemos a oportunidade de assessorar V.Sas. em conexão com a avaliaçãoeconômico-financeira do Conglomerado Banco do Brasil, e permanecemos a disposiçãopara quaisquer esclarecimentos.

Atenciosamente,

PricewaterhouseCoopers Antonio Cardoso ToroCorporate Finance & Recovery Ltda. ContadorCRC-2SP 022749/O-7 CRC-1SP 159770/O-9 “S” DF

PricewaterhouseCoopers Corporate Finance & Recovery Ltda.Av. Francisco Matarazzo, 1400 – Torre Torino - Água BrancaSão Paulo - SP - Brasil - CEP: 05001-903Telefone +55 (11) 3674-2000 Fax +55 (11) 3674-2075

15 de outubro de 2009

Ao Banco do Brasil S.A.Brasília – DF

Atenção: Senhor Guilherme André Frantz eSenhor Marco Antônio Martins Garcia

Prezados Senhores:

Em conformidade com o estabelecido no contrato nº 2008/85580064, datado de 25 demarço de 2008, e nos termos de correspondência desta Unidade Aquisições eIncorporações de Bancos, datada de 16 de julho de 2009, efetuamos a atualização daavaliação econômico-financeira do Conglomerado Banco do Brasil, incluindo o Banco doBrasil S.A., subsidiárias, controladas e outras investidas, conforme segue: Banco doBrasil S.A., Ativos S.A. – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, BBAdministradora de Cartões de Crédito S.A., BB Administradora de Consórcios S.A., BBBanco de Investimentos S.A., BB Banco Popular do Brasil S.A., BB Corretora de Segurose Administradora de Bens S.A., BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BBLeasing S.A., Cobra Tecnologia S.A., Brasilcap Capitalização S.A., Brasilprev Seguros ePrevidência S.A., Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Banco Nossa Caixa S.A.,Cobra Tecnologia S.A., Brasilsaúde Companhia de Seguros, Brasilveículos Companhiade Seguros, Visanet – Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, bem como noBanco Votorantim S.A., (doravante denominados em conjunto “Conglomerado Banco doBrasil” ou “Grupo BB”), exclusivamente com a finalidade de auxiliá-los no processo dedeterminação do valor do Conglomerado Banco do Brasil a ser utilizado como referênciapara incorporação de outras instituições financeiras. Nossos serviços foram limitados aosprocedimentos descritos no Documento no. 8 do referido contrato de prestação deserviços.

As informações relativas às operações e premissas operacionais adotadas pelasempresas do Grupo BB, conforme descritas neste relatório, foram obtidas por meio dediscussões com a Administração das empresas, com funcionários indicados pelasmesmas, e observações e análises feitas durante o curso de nossos trabalhos realizadosno período de 11 de setembro e 27 de outubro de 2008 (1ª atualização) e 17 de agosto a5 de outubro de 2009.

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3PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Índice

163

166

- Valor do Banco do Brasil em Bolsa

- Avaliações de Analistas de Mercado

5 Sumário Executivo

20 Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

156- Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

147- Cálculo da Taxa de Desconto

150- Resultados do Caso Base

153- Análises de Sensibilidade

84- Premissas da Administração

69- Descrição Operacional do Banco

68 Avaliação do Banco do Brasil e Subsidiárias

26

49

- Visão Geral da Indústria Bancária no Brasil

- Visão Geral do Conglomerado Banco do Brasil

25 Visão Geral da Indústria Bancária e do Banco do Brasil

PáginaSeções

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4PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Índice (cont.)

181 Limitações de Responsabilidade

178 Relatório de Due Diligence Contábil

185 Glossário

168 Conclusão – Conglomerado Banco do Brasil

PáginaSeções

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5PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo

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6PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo

Antecedentes

• O Banco do Brasil foi o primeiro banco a operar no País, com presença em todo o território nacional e todos os setores

da economia, sendo atualmente o maior banco da América Latina em total de ativos, administração de recursos de

terceiros, depósitos, número de clientes e rede de distribuição.

• Nos últimos anos o Banco tem crescido através da abertura de novas agências, focado em parcerias e novos produtos,

como o financiamento de veículos, CDC e mais recentemente financiamento imobiliário. Outras instituições financeiras

de varejo do País têm crescido fortemente via aquisições, a exemplo do Santander, Bradesco, e Itaú. Neste ambiente

competitivo, o Banco do Brasil concluiu transações de aquisição do Banco do Estado do Piauí (BEP), Banco do Estado

de Santa Catarina (BESC), Banco Nossa Caixa (BNC) e 50% das ações do Banco Votorantim (BV).

Sumário Executivo

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7PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Objetivo e Escopo

• Dentro deste contexto, nos foi solicitado o desenvolvimento de avaliação econômica do Conglomerado Banco do Brasil,para subsidiar a Administração na definição do valor que será utilizado para o atendimento da legislação que regulaprocessos de incorporação.

• A avaliação econômica compreende 100% do capital do Banco do Brasil S.A., incluindo as participações emsubsidiárias, coligadas e outros investimentos, descritos a seguir:

Empresas Controladas:

- Ativos S.A. – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros;

- BB Administradora de Cartões de Crédito S.A.;

- BB Administradora de Consórcios S.A.;

- BB Banco do Investimento S.A.;

- BB Banco Popular do Brasil S.A.;

- BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.;

- BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.;

- BB Leasing S.A.;

- Cobra Tecnologia S.A.;

- BESC Financeira S.A.;

- BESC DTVM S.A.;

- BESC Leasing S.A.

Sumário Executivo

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8PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Objetivo e Escopo (cont.)

- Banco Nossa Caixa S.A.

Empresas Coligadas e outros investimentos:

- Brasilcap Capitalização S.A.;

- Brasilprev Seguros e Previdência S.A;

- Companhia de Seguros Aliança do Brasil;

- Brasilsaúde Companhia de Seguros;

- Brasilveículos Companhia de Seguros; e

- Visanet – Companhia Brasileira de Meios de Pagamento.

- Banco Votorantim S.A.

• Não foi considerado qualquer desconto que poderia ser aplicável a participações minoritárias. Igualmente, não foi

aplicado qualquer desconto em razão de eventual falta de liquidez das ações das empresas, ou mesmo prêmios de

controle.

• Outros investimentos não contemplados no escopo do trabalho de avaliação econômica foram considerados pelos seus

respectivos valores contábeis, ou pelos valores em Bolsa (quando disponível).

Sumário Executivo

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9PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Data-base

• A data base determinada pela Administração é 30 de junho de 2009 e portanto foram utilizadas projeções a partir de 1o

de julho de 2009, que refletem a melhor expectativa da Administração quanto ao desempenho esperado dos negócios.

Metodologia

• Na metodologia de fluxos de caixa descontados, os valores de avaliação de 100% do capital do Banco do Brasil foramobtidos utilizando-se o método de rentabilidade futura, com base nos fluxos de caixa para os acionistas descontadospara a data base.

• Este método consiste em estabelecer um conjunto de premissas operacionais que são utilizadas para calcular osresultados futuros da operação por um determinado período, de modo a obter o valor dos fluxos de caixa futurosesperados.

• O valor da operação é então igual à soma dos valores presentes dos fluxos de caixa previstos (após Imposto de Rendae Contribuição Social).

• Os fluxos são obtidos mediante projeção de resultados operacionais, levando-se também em consideração osinvestimentos necessários em patrimônio líquido mínimo regulatório e em ativo permanente. Em outras palavras, essesfluxos representam a máxima distribuição de recursos possível ao acionistas (como dividendos, redução de capital ououtros meios) permitida pelo equilíbrio financeiro do negócio.

• O valor presente é calculado a partir de uma taxa de desconto que remunere adequadamente o capital de uminvestidor, tendo em conta os riscos específicos do negócio.

Sumário Executivo

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10PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

• O esquema abaixo demonstra a estrutura desta metodologia de uma forma simplificada:

Sumário Executivo

ResultadosHistóricos

Perspectivas da Administraçãoe de Mercado

FatoresMacroeconômicos

Premissas de ProjeçãoDemonstrações de Resultados

Balanços Patrimoniais

Fluxos de Caixa Projetados

Valor da Empresa

Análise Estratégica

Múltiplos embolsa de valores

Transaçõescomparáveis

e de Mercado

Endividamento

Taxa de Desconto

ResultadosHistóricos

Perspectivas da Administraçãoe de Mercado

FatoresMacroeconômicos

Premissas de ProjeçãoDemonstrações de Resultados

Balanços Patrimoniais

Fluxos de Caixa Projetados

Valor da Empresa

Análise Estratégica

Múltiplos embolsa de valores

Transaçõescomparáveis

e de Mercado

Endividamento

Taxa de Desconto

Valor da InstiuiçãoValor da Instituição

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11PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Abordagem

• Nossos trabalhos de avaliação foram desenvolvidos para a data base de 30 de junho de 2009 e incluíram:

• apreciação das demonstrações financeiras e dados gerenciais históricos relativos aos anos de 2004, 2005, 2006,

2007, 2008 e 1o semestre de 2009;

• entrevistas com executivos do Grupo BB;

• exame de informes de mercado, publicados ou disponíveis, a respeito dos setores de atuação dos diversos

negócios;

• análise das projeções de resultados preparadas pela Administração;

• processamento das projeções no nosso modelo de avaliação;

• identificação, análise e discussão dos principais riscos decorrentes das premissas adotadas;

• análise dos resultados obtidos e desenvolvimento de estudos de sensibilidade julgados necessários;

• pesquisa e análise de múltiplos de bolsas de valores e de transações comparáveis em termos de avaliação;

• apresentação e discussão com a Administração dos resultados preliminares; e

• apresentação de nosso relatório de avaliação, com nossas conclusões, principais premissas e análises de

sensibilidade.

Sumário Executivo

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12PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Premissas da Administração

• A avaliação do Conglomerado Banco do Brasil foi baseada em projeções e premissas adotadas pela Administração.

Estas premissas estão detalhadas neste relatório e representam a melhor estimativa da Administração quanto aos

resultados futuros do Conglomerado Banco do Brasil. As projeções da Administração resultaram no Cenário Base de

avaliação.

• Tanto as projeções quanto a taxa de desconto utilizadas estão em moeda nominal, ou seja, incluem a expectativa de

inflação. As premissas da Administração foram analisadas quanto à sua razoabilidade, com base no desempenhohistórico do negócio, iniciativas em andamento e análises de mercado citadas no relatório.

• Foram desenvolvidas análises de sensibilidade que julgamos apropriadas para subsidiar as conclusões apresentadas

neste relatório, considerando, entre outros os impactos das seguintes variáveis-chave informadas pela Administração e

utilizadas no Cenário Base:

• Cenário macroeconômico estável, com crescimento econômico sustentável; melhoria no desempenho operacional

e financeiro das empresas; aumento no nível de emprego; melhora da renda per capita, e queda dos juros no

longo prazo.

• A relação Crédito / PIB atingindo 70% em 2018.

• Forte crescimento da carteira de crédito, especialmente CDC, Investimento e Empréstimo. Tal crescimento implica

em ganho de market share entre 3 e 4 pontos percentuais no período.

• Despesa de PCLD sobre a Carteira de Crédito média reduzindo em 139 bps no período, em decorrência do

arrefecimento dos efeitos da crise financeira e estabilidade econômica projetada no longo prazo.

Sumário Executivo

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13PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Premissas da Administração (cont.)

• As tarifas sobre operações de crédito não crescem na mesma proporção da carteira de crédito. Entre 2008 e

2018, a relação receitas de tarifas de operações de crédito sobre a carteira média é reduzida em 15 bps.

• Redução da importância das receitas de prestação de serviços em relação ao resultado total do Banco, em virtude

de restrições regulatórias para a cobrança de tarifas.

• Diluição mais favorável das despesas administrativas. A relação RPS/Despesas Administrativas aumenta de 67%

em 2008 para 81% em 2018.

• A distribuição de caixa para os acionistas é limitada a 40% do lucro líquido do exercício, fazendo com que o Índice

da Basiléia se mantenha acima do limite mínimo de 11% em todo o período.

• Os spreads praticados na carteira de crédito são reduzidos ao longo do tempo. Estas reduções são parcialmente

compensadas pela redução da inadimplência. O spread médio, líquido de PCLD e incluindo Recuperação de

Perdas, se reduz de 4,9% em 2008 para 3,8% em 2018.

Sumário Executivo

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14PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Análises de Sensibilidade

• Visando analisar o impacto de variáveis chave no valor econômico do Banco, foram desenvolvidas sensibilidades a

partir do Caso Base da Administração, conforme descrito abaixo:

Sensibilidade 1 – Suavização do crescimento em outras receitas e despesas operacionais: nas premissas da

Administração a linha de outras receitas e despesas operacionais apresenta comportamento errático, sem

guardar relação com as operações do Banco. O crescimento em 2010 foi reduzido, e a partir de 2011 esta linha

evolui com o crescimento da receita de intermediação financeira.

Sensibilidade 2 – Basiléia a 11% para o exercício seguinte: a partir da Sensibilidade 1, mantivemos em cada ano

patrimônio líquido de 11% dos ativos ponderados projetados para o exercício imediatamente posterior,

distribuindo-se o excedente aos acionistas;

Sensibilidade 3 – Relação Crédito/PIB em 60%: a partir da Sensibilidade 2, ajustou-se o crescimento da relação

Crédito/PIB para atingir 60% em 2018, mantendo-se o market share do BB equivalente ao do Caso Base;

Sensibilidade 4 – Ajuste na carteira de crédito Consignado: a partir da Sensibilidade 3, reduziu-se o CAGR da

carteira de consignado de 23% a.a. para 18% a.a. até 2018;

Sumário Executivo

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15PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Resultados e Conclusões

• Os resultados derivados das metodologias de fluxo de caixa descontados (Cenário Base e Sensibilidades), múltiplos

comparativos e valor de mercado em Bolsa situam-se entre R$ 54.394 milhões e R$ 107.921 milhões.

• Após a análise dos resultados obtidos, considerando os valores do Caso Base e Sensibilidades, concluímos que o valor

econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2009, em Reais correntes, situa-se

entre R$ 92.149 milhões e R$ 107.658 milhões. Neste intervalo entendemos que o valor médio de avaliação de

R$ 99.903,5 milhões represente adequadamente o do Conglomerado do Banco do Brasil na data base. Este valor é

equivalente a R$ 38,9004 por ação, considerando que o Banco possui 2.568.186.485 ações emitidas em 30 de junho

de 2009.

• Conforme descrito na seção “Relatório de Due Diligence Contábil”, foi realizada revisão contábil, previdenciária,

tributária, cível e trabalhista das empresas do Grupo BB. Os ajustes quantificados, individualmente ou em conjunto, não

foram considerados relevantes para o resultado desta avaliação. Todavia, recomendamos a leitura integral do referido

relatório para entendimento dos ajustes e outras questões identificadas.

• O Banco do Brasil divulgou em 6 de outubro de 2009 e em 15 de outubro de 2009 fatos relevantes relacionados a suas

operações de seguros, comunicando que:

1) promoveu uma reorganização societária que consiste (i) na constituição de duas subsidiárias integrais – BB

Seguros Participações S.A. e BB Aliança Participações S.A., empresas não financeiras, ambas diretamente

ligadas ao BB; e (ii) na cisão parcial, com vigência a partir de 30 de setembro de 2009, de sua subsidiária integral

BB Banco de Investimento S.A. seguida de versão do acervo cindido para a BB Seguros e para a BB Aliança.

Sumário Executivo

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16PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Resultados e Conclusões (cont.)

2) Protocolizou, junto à Sul América S.A. (“SulAmerica”), Carta de Intenção, sem efeito vinculante, manifestando seu

interesse em adquirir, por meio da BB Seguros, a totalidade das ações detidas pela SulAmerica na Brasilveículos,

representativas de 60% das ações ordinárias e 30% do capital total. No que concerne à empresa Brasilsaúde, o

BB e a SulAmerica manifestaram interesse em rever seu modelo de negócios e sua estrutura societária.

3) o Banco do Brasil e o Grupo Segurador Espanhol MAPFRE (“MAPFRE”) firmaram Protocolo de Intenções com o

objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento, no mercado brasileiro, dos negócios de seguros

de riscos, nos segmentos de pessoas, ramos elementares e automóveis, aliança essa que se beneficiará das

estruturas e capacidades existentes do BB e da MAPFRE.

4) o BB propôs, e a União Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, aceitou iniciar tratativas sem efeito

vinculante, visando à aquisição de participação acionária no IRB–Brasil Re S.A. ("IRB"), observadas a

regulamentação vigente e as condições inerentes às operações dessa natureza, notadamente a obtenção das

autorizações prévias necessárias.

• Na data de emissão deste Relatório, apenas o Item 1) acima é um fato materializado. Entendemos que o mesmo não

causa impacto material para fins de avaliação econômica.

• Os demais itens representam (i) carta de intenção, (iii) protocolo de intenção, e (iii) comunicação de início de tratativas,

todos sem efeito vinculante. Não temos condições de estimar a probabilidade de que estes itens se materializem ou o

valor que seria gerado, de modo que seus impactos não foram estimados neste relatório de avaliação.

Sumário Executivo

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17PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Limitações de Responsabilidade:

• Nossa avaliação é apenas um dos diversos fatores a serem considerados para se chegar ao valor de uma instituição,

determinável basicamente por meio de negociação de livre iniciativa entre as partes interessadas, em um mercado livre e

aberto, onde nenhuma das partes tenha motivos especiais para comprar ou para vender, e ambas tenham bomconhecimento dos fatos relevantes.

• Ao elaborarmos a avaliação, utilizamos informações e dados históricos e projetados, auditados e não auditados, fornecidos

por escrito ou verbalmente pela Administração do Grupo BB e de suas investidas ou obtidos das fontes expressamente

mencionadas. Como toda previsão é subjetiva e depende de julgamentos individuais, estando sujeita a incertezas, não

apresentamos as previsões como resultados específicos a serem atingidos.

• Nossos trabalhos de avaliação econômico-financeira do Conglomerado Banco do Brasil não levaram em consideração

quaisquer tipos de contingências, insuficiências ou superveniências ativas ou passivas, que não nos tenham sido

formalmente divulgadas ou que não estejam registradas na posição patrimonial da data base do trabalho, definida pela

Administração, exceto aqueles descritos na seção “Conclusão – Conglomerado Banco do Brasil”. Conseqüentemente,

nossa conclusão não considera o seu efeito, se houver, sobre os resultados futuros e sobre o valor de avaliação do Banco.

• Nosso trabalho foi desenvolvido visando o objetivo descrito na seção Escopo e Objetivo. Portanto, (i) nosso trabalho

(incluindo análises, resultados, conclusões, relatórios e qualquer outra informação) não deverá ser utilizado para outra

finalidade que não a citada, e (ii) nossos relatórios não deverão ser publicados, circulados, reproduzidos, ou divulgados a

terceiros sem nossa aprovação prévia, por escrito, em cada caso, que poderá ou não ser concedida ou ainda poderá ser

concedida observando determinadas condições. No caso de concedermos permissão de acesso ao nosso relatório a um

terceiro, este acesso estará sujeito a que (i) este terceiro assine um documento isentando a PwC de responsabilidade em

relação ao trabalho e ao nosso relatório (sendo os termos deste documento determinados exclusivamente pela PwC), e (ii)

o relatório final seja apresentado na íntegra.

Sumário Executivo

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18PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

• Em nosso trabalho descrevemos os principais aspectos que chegaram ao nosso conhecimento através da

Administração ou de outras fontes mencionadas. O Banco não deve utilizar nosso relatório para qualquer outro fim que

não o de sua análise interna da potencial transação. Nosso relatório, seja em forma de minuta ou final, ou parte dele

(incluindo nossos comentários verbais), não deve ser associado às demonstrações financeiras do Conglomerado Banco

do Brasil, nem comunicado ou distribuído a terceiros que não sejam membros da Administração ou seus assessores

jurídicos, nem referido ou citado, integralmente ou em parte, em qualquer prospecto, publicação, informação financeira,

demonstração financeira, documento de registro ou oferta pública, contratos de empréstimo ou qualquer outro contrato

ou documento, sem a nossa expressa aprovação prévia por escrito.

• Durante a realização dos nossos trabalhos, fomos solicitados a fazer comentários verbais e/ou fornecer minutas de:

relatórios escritos, apresentações, cartas, cópias impressas ou em disco magnético de papéis de trabalho e planilhas

eletrônicas. Como essas informações e documentos representaram trabalho em andamento e não o nosso relatório

final, nós não assumimos qualquer responsabilidade com relação ao caráter definitivo dessas informações preliminares.

Os resultados finais dos nossos trabalhos estão contidos apenas na versão final assinada do relatório.

• Não nos responsabilizaremos pela atualização de nosso relatório em função de eventos ou circunstâncias ocorridas

após a data de emissão do mesmo.

• Não assumiremos qualquer responsabilidade por perdas ocasionadas ao Conglomerado Banco do Brasil, a seus

acionistas, diretores ou a outras partes, como conseqüência da nossa utilização dos dados e informações fornecidas

pela instituição, suas subsidiárias, coligadas e outras empresas investidas , assim como da publicação, divulgação,

reprodução ou utilização de nosso relatório de forma contrária ou sem observância das ressalvas dos parágrafos

anteriores.

Sumário Executivo

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19PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

• Em nenhuma circunstância a PwC, seus sócios, prepostos e funcionários serão responsáveis por indenizar qualquer

parte direta ou indiretamente prejudicada pelos serviços a serem por nós prestados, exceto na remota hipótese em que

os eventuais prejuízos forem causados por conduta antiética ou fraudulenta por parte da PwC e diretamente

relacionados com os serviços prestados. Em nenhuma circunstância, a PwC será responsável por valores que excedam

o valor dos honorários efetivamente recebidos ao longo deste trabalho.

• Por fim, destacamos que a PricewaterhouseCoopers e todos os profissionais envolvidos na elaboração desta avaliação

econômica declaram a inexistência de qualquer conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial, com os

acionistas das empresas avaliadas ou com o negócio em si.

Sumário Executivo

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Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

Escopo

• Avaliação econômico-financeira de 100% do capital do Grupo BB, incluindo suas participações em subsidiárias,

coligadas e outros investimentos, como descrito a seguir:

• Empresas Controladas:

- Ativos S.A. – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros;

- BB Administradora de Cartões de Crédito S.A.;

- BB Administradora de Consórcios S.A.;

- BB Banco do Investimento S.A.;

- BB Banco Popular do Brasil S.A.;

- BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.;

- BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.;

- BB Leasing S.A.;

- Cobra Tecnologia S.A.;

- BESC Financeira S.A.;

- BESC DTVM S.A.;

- BESC Leasing S.A.

- Banco Nossa Caixa S.A.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem (cont.)

Escopo (cont.)

• Empresas Coligadas e Investidas:

- Brasilcap Capitalização S.A.;

- Brasilprev Seguros e Previdência S.A;

- Companhia de Seguros Aliança do Brasil;

- Brasilsaúde Companhia de Seguros;

- Brasilveículos Companhia de Seguros; e

- Visanet – Companhia Brasileira de Meios de Pagamento.

- Banco Votorantim S.A.

Objetivo

• Definição do valor econômico do Conglomerado Banco do Brasil para subsidiar a Administração na definição do valor

que será utilizado como referência para a incorporação de outras instituições financeiras.

Metodologia

• Avaliação por rentabilidade futura, baseada no valor presente dos fluxos de caixa livres para acionistas, em múltiplos

comparáveis e em cotações da ação BBAS3 na Bolsa de Valores.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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23PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem (cont.)

Abordagem

• Data-base da avaliação: 30 de junho de 2009.

• Dados históricos (gerenciais e contábeis) e dados projetados em Reais correntes.

• Projeções baseadas em premissas da Administração para o período entre julho de 2009 e dezembro de 2018.

• Para o cálculo do valor terminal pós 2018, foi considerado o valor presente dos fluxos de caixa para os acionistas, por

prazo indeterminado (perpetuidade), definidos como a diferença entre (i) lucro projetado para 2018, acrescido de 6,2%

a.a. (3,0% a.a de crescimento real), e (ii) retenção de lucro necessária em cada ano para manter o valor do patrimôniolíquido de 2018 atualizado à mesma taxa nominal perpétua de 6,2% a.a.

• As projeções financeiras consolidadas foram preparadas pela Diretoria de Controladoria do Banco em forma

consolidada. Foram realizados ajustes no balanço e resultado de forma a excluir as entidades que são objeto deavaliação em separado. Desta forma, as projeções após estes ajustes incluem as seguintes entidades:

• Banco do Brasil, BB BI, BB Leasing, BAMB, BB Securities Ltd., Banco Popular do Brasil, BB DTVM, BB Cartões,

BB Consórcios, BB Viena, Banco do Brasil Securities LLC, BB Leasing Co. Ltd e BB Corretora, BB Turismo,

BESCVAL, BESCREDI , BESCLEASING.

• O histórico e as projeções do Balanço e Resultado do Banco utilizados na avaliação do Banco foram preparadosem formato gerencial.

• Para a avaliação foram excluídos do balanço de partida os valores referentes a itens não-operacionais e investimentos

em empresas que não estejam refletidos nas projeções financeiras. Os valores relativos a tais itens foram somados em

separado ao valor presente das atividades operacionais do Banco, avaliados aos critérios aplicáveis a cada um.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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24PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Metodologia e Abordagem

• As participações na Aliança do Brasil, Brasilveículos, Brasilsaúde, Brasilprev, Brasilcap, Banco Nossa Caixa e Banco

Votorantim foram avaliadas separadamente por fluxo de caixa descontado, ou por equivalência com o mercado de

Bolsa.

• A avaliação do Banco também incorporou a participação detida nas empresas:

• Cobra, Ativos, Itapebi, Cibrasec, Visa Vale, Tecban, SBCE, Cadam, Kepler Weber, Cia. Hidromineral Piratuba,

CCA, EBP, pelos respectivos valores patrimoniais ajustados destes investimentos; e

• A Pronor, Visanet e a BM&F foram consideradas pelos seus respectivos valores de mercado, conforme cotações

em Bolsa de Valores a 30 de junho de 2009. A Neoenergia foi ajustada pelo sobre-preço do valor de mercado de

algumas investidas cotadas em Bolsa.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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25PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral da Indústria Bancária e do Banco do Brasil

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26PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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27PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro

• A intensa reestruturação e consolidação do setor bancário ocorridas com maior ênfase durante a década de 90, aliadas

à estabilidade macroeconômica ocorrida após o Plano Real, levaram à criação de um setor bancário sólido no Brasil. A

regulação e fiscalização do Banco Central, junto a políticas de crédito seletivas dos bancos, também contribuíram para

a formação de um sistema bancário bem estruturado.

• Nos últimos anos, os bancos têm se beneficiado de um ambiente econômico favorável e mostraram crescimento

considerável de suas carteiras de crédito. Alguns dos fatores que contribuíram para isso foram:

crescimento econômico sustentado;

redução das taxas de juros;

expansão do acesso da população de baixa renda aos serviços bancários;

aumento nos níveis de renda e emprego;

crescimento da receita de serviços dos bancos; e

crescimento do crédito consignado, principalmente junto a funcionários do setor público e aposentados.

A crise financeira mundial deflagrada no final de 2008 tem apresentado impactos menos relevantes no Brasil do que

nas economias desenvolvidas, em especial a norte-americana. Os principais impactos sobre a economia brasileira

foram: desvalorização súbita do Real frente ao dólar Norte-Americano entre agosto e dezembro de 2008, parcialmente

revertida até setembro de 2009, redução do crescimento econômico, aumento do desemprego e da inadimplência e

maior seletividade na concessão do crédito, assim como nos depósitos bancários, que se concentram nos bancos mais

sólidos.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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28PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• A reação do governo brasileiro à crise foi tempestiva: o Banco Central aumentou o estímulo à concessão de crédito ao

sistema bancário e adotou medidas no sentido de proteger instituições mais fracas da crise de liquidez, prevenindo

assim uma contração maior do crédito no setor privado. Ao mesmo tempo, o Banco Central adotou uma política de

redução dos juros, que atingiram níveis historicamente baixos. Ao contrário dos principais bancos privados, os três

maiores bancos federais (BB, CEF e BNDES) aumentaram a oferta de crédito, especialmente aos setores mais

afetados pela crise, como o automotivo e de construção. Simultaneamente, o Congresso aprovou uma lei permitindo os

bancos federais comprarem participação ou controle dos bancos privados. Grandes bancos privados também

compraram instituições menores, e também ocorreu a fusão entre o Itaú e o Unibanco. Como conseqüência disso, o

setor bancário se tornou mais concentrado.

• Foi verificado um expressivo aumento no nível de concentração nas dez maiores carteiras de crédito do consolidado

bancário em 2008, atingindo 85,9%. Isso deve-se a transações ocorridas no setor: (i) fusão do Itaú com o Unibanco, (ii)

aquisições do ABN Amro pelo Santander, (iii) aquisições da Nossa Caixa e metade do Banco Votorantim pelo

conglomerado Banco do Brasil.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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29PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• Em agosto de 2009, o Brasil contava com 158 bancos, sendo a maioria (70%) bancos privados nacionais sem controle

estrangeiro, seguido pelos bancos privados sob controle estrangeiro (23%).

• Observa-se que apesar de seu reduzido número entre o total de bancos, os bancos públicos (federais e estaduais) detém34% dos ativos e 22% do patrimônio líquido:

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Fonte: Banco Central e Febraban

Patrimônio líquido

20%

2%

46%

32%

0%

Ativo total

32%

2%

44%

22%0%

Público federal Público estadual

Privado nacional Privado com controle estrangeiro

Privado com participação estrangeira

50 maiores bancos

8%10%

44%

38%

0%

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30PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• Em 2008, o setor bancário brasileiro registrava 19.142 agências, 11.661 postos tradicionais, 38.710 postos eletrônicos e

108.074 correspondentes não bancários, totalizando 177.587 dependências.

• Os tradicionais canais dos bancos permaneceram praticamente estáveis nestes últimos nove anos. O que vem

possibilitando a expansão de suas redes de atendimento são os caixas eletrônicos instalados em locais de grande

circulação de público e o bem sucedido canal representado pelos correspondentes não bancários, que apresentou, em

2008, um crescimento de 12,8% em relação a 2007. Hoje essas formas de acesso a seus clientes representam mais de

80% das dependências físicas disponibilizadas pelos bancos, o que tem reduzido os custos dos principais bancos de

varejo.

Fonte: Febraban

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Dependências bancárias no Brasil

19.142; 11%

11.661; 7%

38.710; 22%108.074; 60%

Agências Postos tradicionais Postos eletrônicos Correspondentes não bancários

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31PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• O número de contas correntes está em crescimento contínuo desde 2002, o que indica o aumento da bancarização da

população do Brasil. Em 2008, o número de contas correntes cresceu mais de 12% e alcançou 125,7 milhões.

Fonte: Febraban

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

* Contas não movimentadas: inativas há mais de 6 meses.

Número de contas correntes (em milhões)

112

74 7777 87

90

6472

95

126

103

56

4854

61 6771

26221816 2335

29250

20

40

60

80

100

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Contas correntes Movimentadas Não movimentadas

Total de contas correntes 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Contas correntes (em milhões) 72 77 87 90 95 103 112 126

Evolução anual (%) 12% 8% 13% 4% 5% 8% 9% 12%

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32PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

• Em março de 2009 o Itaú Unibanco era o maior conglomerado financeiro do Brasil, com 18% dos ativos e 15% do PL

do total do SFN.

• No início do segundo semestre de 2009, o BB voltou a ser o maior conglomerado financeiro do país em ativos totais,

sendo Itaú Unibanco o maior quanto ao lucro líquido e patrimônio líquido.

• Observa-se que os principais conglomerados financeiros apresentam relativa folga em seus Índices da Basiléia, o que

confirma a solidez do sistema financeiro brasileiro.

• Os Índices de Imobilização e Basiléia do BB são inferiores às médias dos 10 maiores.

• A relação ativo total/número de funcionários do BB é maior que o HSBC e CEF, porém inferior aos demais bancos

privados.

Participação de mercado dos conglomerados financeiros

Considera apenas as instituições financeiras que fazem parte dos conglomerados.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Conglomerados financeiros Brasil - março de 2009

R$ milhões

InstituiçãoAtivo

total

Lucro

líquido*

Patrimônio

líquido

Depósito

total

Nº de

funcionários

Nº de

agências

Índice de

Basiléia

Índice de

imobilização

Ativo /

FuncionárioAtivos

Patrimônio

líquido

1 ITAU UNIBANCO 605.153 1.995 46.081 210.316 100.821 3.732 16,6% 29,8% 6,0 18% 15%

2 BB 577.193 1.665 31.689 305.178 121.863 4.973 15,4% 18,9% 4,7 17% 10%

3 BRADESCO 426.564 1.731 35.723 171.275 79.529 3.385 16,6% 48,9% 5,4 13% 12%

4 SANTANDER 338.480 433 49.795 120.866 49.759 2.283 25,3% 50,5% 6,8 10% 16%

5 CEF 312.505 452 12.976 171.698 103.904 2.069 19,9% 11,3% 3,0 9% 4%

6 HSBC 104.813 266 5.631 64.252 28.943 935 13,3% 28,0% 3,6 3% 2%

7 VOTORANTIM 84.631 171 6.555 22.988 1.094 17 13,2% 0,9% 77,4 3% 2%

8 SAFRA 66.326 184 4.310 13.778 4.531 111 16,9% 23,2% 14,6 2% 1%

9 CITIBANK 47.851 1.616 4.542 8.434 5.734 127 15,4% 17,0% 8,3 1% 1%

10 BANRISUL 26.671 107 3.140 14.455 11.027 429 18,5% 7,9% 2,4 1% 1%

Total (10 maiores) 2.590.187 8.620 200.442 1.103.238 507.205 18.061 77,7% 66,1%

Média dos 10 maiores 17,1% 23,6% 13,2

% no Consolid. Nacional 78% 87% 66% 87%Total do S F N 3.333.646 9.899 303.191 1.267.997

* Lucro líquido refere-se ao 1o. trimestre 2009.

fonte: Banco Central e cálculos PwC

Market share

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33PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Desempenho dos conglomerados financeiros Brasil - março de 2009

R$ milhões

InstituiçãoResultado de

intermediação

financeira*

Receitas de

prestação de

serviços*

Despesas

com pessoal

Outras despesas

administrativas

Despesas

tributárias

Outras

receitas

operacionais

Outras

despesas

operacionais

Resultado de

participação

em coligadas

e controladas

Resultado

operacional (a+b) / (c+d)

(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i)1 ITAU UNIBANCO 6.116 2.775 (2.101) (3.009) (718) 3.470 (4.182) 401 2.752 174%2 BB 3.226 2.635 (3.094) (2.569) (580) 1.908 (1.184) 199 542 103%3 BRADESCO 4.002 1.772 (1.515) (1.921) (425) 720 (1.653) 974 1.954 168%4 SANTANDER 2.715 1.564 (1.191) (1.771) (561) 2.135 (2.698) 312 505 144%5 CEF 2.919 1.926 (2.127) (1.213) (307) 850 (1.676) 54 426 145%6 HSBC 1.156 510 (447) (844) (147) 363 (233) 89 446 129%7 VOTORANTIM 775 155 (134) (225) (70) 452 (735) 0 217 258%8 SAFRA 296 90 (176) (151) (21) 207 (108) 18 156 118%9 CITIBANK 626 352 (338) (432) (113) 227 (138) 49 233 127%

10 BANRISUL 534 134 (214) (162) (44) 38 (132) 1 156 178%

Total 22.364 11.915 (11.338) (12.297) (2.986) 10.370 (12.739) 2.097 7.386

Média 155%

% no consolid. nacional 83% 113% 83% 80% 83% 72% 84% NA 75%

Total do S F N 27.094 10.501 (13.580) (15.458) (3.578) 14.483 (15.147) 2.046 9.795 129%

* Refere-se ao 1o. trimestre 2009.

fonte: Banco Central e cálculos PwC

• Segundo dados do Banco Central, no 1o trimestre de 2009 o Banco do Brasil era o terceiro maior conglomerado em

resultado de intermediação financeira e o segundo em receita de prestação de serviços, ocupando o terceiro lugar

quanto ao resultado operacional, após Itaú e Bradesco.

• Vale destacar a relevância das receitas de prestação de serviços, que vêm ampliando a importância nos últimos anos.

• Em relação à cobertura das despesas com pessoal e outras despesas administrativas com resultado de intermediação

financeira e receitas de prestação de serviços, o Banco do Brasil está abaixo da média dos dez maiores conglomerados

financeiros no Brasil.

Indicadores de desempenhoVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

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34PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Banco do Brasil. Relatório de Desempenho 2008.

• O conceito de índice de eficiência, que indica o percentual das receitas operacionais(1) que são consumidas pelas

despesas administrativas(2), vem se reduzindo ao longo dos anos, atingindo 48% no o SFN em 2008.

• Em 2008, no Banco do Brasil este índice foi de 42%.

Visão geral do setor bancário brasileiroVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

Índice de eficiência (%)

54%

48%48%

47%

42%

51%

48%

56%

50%

51%

57%

56%

40%

45%

50%

55%

60%

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Banco do Brasil SFN*

* Em 2008 o índice é de setembro.

(1) Receitas operacionais

Resultado Bruto da Interm. Financeira

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa

Receitas de Prestação de Serviços

Res. de Part. em Coligadas e Controladas

Res. de Op. com Seg. Previd. e Capitaliz.

Outras Receitas Operacionais

Outras Despesas Operacionais

(2) Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Outras Despesas Administrativas

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35PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Evolução do volume de crédito - Brasil (R$ bilhões)

384 418

607733

936

1.2781.227

499

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 jun/09

Fonte: Bacen

** Inclui recursos livres e direcionados.

Evolução das operações de crédito no país

• O volume de operações de crédito no Brasil vem crescendo substancialmente nos últimos anos, atingindo R$ 1,3 trilhão

em junho de 2009. O CAGR entre dezembro de 2002 e junho de 2009 foi de 20,3% .

• A relação Crédito/PIB também vem crescendo significativamente, tendo alcançado 44% em Junho de 2009, com

aumento mais relevante a partir de 2005.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

CAGR:20,3%

Crescimento médio de 3,5 p.p. ao ano.

Evolução da relação crédito/PIB - Brasil (%)

28%

44%

35%

25%24%

31%

41%

22%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 jun/09

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36PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Ministério da Fazenda: Bancos Públicos e Desenvolvimento, jun/2009

Evolução das operações de crédito no país (cont.)

• Apesar do expressivo aumento da relação Crédito/PIB no Brasil nos últimos anos, esta relação ainda se situa abaixo de

outros países em desenvolvimento como Chile e África do Sul.

• O crédito imobiliário apresenta um potencial de crescimento significativo no país, visto que ele representa apenas 2%

do PIB, comparado a 85% do PIB no EUA, 20% na África do Sul, 13% no Chile, e 9% no México.

• Na média dos países desenvolvidos, o crédito representa mais de 100% do PIB, conforme demonstrado abaixo:

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Relação Crédito / PIB em 2008

137%

156%

249%

166%

125%

46%63%

17%

141%

33% 28%37% 41%

111%

85%73%

53% 46%

20% 13% 10% 9% 8% 6% 2% 2%

0%

25%

50%

75%

100%

125%

150%

175%

200%

225%

250%

Ho

lan

da

EU

A

Ing

late

rra

Irla

nd

a

Esp

an

ha

Afr

ica

do

Su

l

Ch

ile

Hu

ng

ria

xico

Re

p.T

che

ca

Po

lôn

ia

Índ

ia

Bra

sil

Total de crédito / PIB Crédito imobiliário / PIB

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37PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Banco Central

• O total de crédito no SFN representava R$ 1,3 trilhão em junho de 2009. O crédito com recursos livres, que representa

70% do total ou R$ 898 bilhões, é composto por 52% de crédito para pessoas jurídicas e 48% para pessoas físicas.

Operações de créditoVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

Carteira de crédito do sistema financeiro

R$ milhões - jun/09

Pessoas Jurídicas

463.528

(52%)

Pessoas Físicas

434.202

(48%)

Recursos livres

897.730

(70%)Recursos

direcionados

380.526

(30%)

Recursos Direcionados:

• 58% BNDES,

• 21% rural,

• 18% habitação

• 3% outros

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38PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Banco Central

• O total de crédito com recursos livres para pessoas físicas representava R$ 434 bilhões em junho de 2009, com maior

participação de Crédito Pessoal (34%), Crédito para Aquisição de Bens (veículos e demais bens, com 21%) e leasing

(15%).

• Percebe-se a baixa participação do financiamento imobiliário no total do crédito para PF (1%).

Crédito para pessoas físicasVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

Operações de crédito - Pessoa Física

R$ bilhões - jun/09

Crédito

pessoal; 145;

34%

Aquisição de

bens; 92; 21%

Leasing; 65;

15%

Outros; 66;

15%

Cooperativas;

19; 4%Financiamento

Imobiliário; 4;

1%

Cheque

pessoal; 18;

4%

Cartão de

crédito; 25; 6%

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39PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Banco Central

• Em junho de 2009, a carteira de crédito para pessoas físicas era 20% superior à de junho de 2008, com destaque para

o incremento das operações de leasing e aquisição de bens, que cresceram 12% nesse período e crédito pessoal, com

25% de crescimento.

• Apesar do crescimento acentuado no financiamento imobiliário (25%), este ainda tem pouca representatividade no total

de crédito PF não direcionado, o que indica espaço para crescimento no futuro.

Crédito para pessoas físicas (cont.)Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Tamanho das bolhas indicarepresentatividade no crédito

para PFs.

Crescimento anual Jun/08 - Jun/09 X Representatividade (Pessoa Física)

Leasing e

aquis. de bens;

12%; 36%

Cooperativas;

31%; 4%

Cartão de crédito;

26%; 6%

Financ.

imobiliário;

25%; 1%

Outros;

31%; 15%

Cheque

especial;

14%; 4%

Crédito pessoal;

25%; 33%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

%cre

scim

en

to

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40PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Banco Central

• O crédito para pessoas jurídicas com recursos livres totalizava R$ 464 bilhões em junho de 2009, com maior

participação de Capital de Giro (40%), Leasing (11%), Conta Garantida (10%) e ACC (9%), como demonstrado abaixo:

Crédito para pessoas jurídicasVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

Operações de crédito - Pessoa Jurídica

R$ bilhões - jun/09

Capital de giro; 185;

40%

Outros; 79; 17%

ACC; 43; 9%Leasing; 50; 11%

Conta garantida; 47;

10%

Desc. duplicatas; 14;

3%

Rural; 4; 1%

Repas. externos; 17;

4%

Vendor; 9; 2%

Aquis. de bens; 14; 3%

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41PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crescimento anual Jun/08 - Jun/09 X Representatividade (Pessoa Jurídica)

Desc.

promissórias;

-17%; 0%

Repas. externos;

-34%; 4%

Vendor;

-12%; 2%

Conta garantida;

2%; 10%

Desc.

duplicatas;

6%; 3%

Outros;

1%; 16%

Leasing e

aquis. de bens;

5%; 14%

Capital

de giro;

39%; 40% ACC;

33%; 9%Financ.

imobiliário;

54%; 0%

Rural;

72%; 1%

Hot money;

110%; 0%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

%cre

scim

en

to

Fonte: Banco Central

• Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito para pessoas jurídicas cresceu 15% nos 12 meses findos em

junho de 2009, com incremento de 39% no capital de giro e 33% no ACC. As carteiras rural e imobiliária também

apresentaram crescimentos expressivos, mas ainda têm participação reduzida no total de crédito PJ não direcionado.

Crédito para pessoas jurídicas (cont.)Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Tamanho das bolhas indicarepresentatividade no crédito

para PJs.

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42PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

• Os spreads vinham sendo continuamente revisados antes da crise financeira internacional.

• Entre dezembro de 2004 e dezembro de 2007 os spreads médios caíram 1203 bps para pessoas físicas e 106 bps para

pessoas jurídicas.

• No ano de 2008 essa tendência foi revertida, com elevação de 1330 bps no spreads médio de pessoas físicas e 650

bps de pessoas jurídicas.

• Nos primeiros 6 meses de 2009, os spreads de pessoa física mostraram um recuo parcial (950 bps). O mesmo ainda

não acontece com as pessoas jurídicas.

• O gráfico abaixo mostra a evolução da taxa SELIC, do spread bancário total e nos segmentos PF e PJ.

Spread das operações de crédito

Fonte: Banco Central

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Evolução dos spreads (% ano)

27%31%

22%27%

29%27%

18%

12%13%

18%

14%13%

36%

45%

32%40%

43%44%

9%

14%11%13%

18%18%

5%

15%

25%

35%

45%

dez/04 jun/05 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09

Total consolidado Pessoa jurídica Pessoa física Selic

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43PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

• De acordo com pesquisa do Banco Central, em 2007 uma parcela substancial do spread bancário era derivada da

inadimplência (37,4%), seguida pelos tributos, taxas e impostos (18,6%) e custos administrativos (13,5%),conforme

descrito abaixo:

• A imprensa tem discutido largamente a questão do elevado spread bancário no Brasil. De modo geral, à medida em

que o país continua trilhando um caminho de estabilidade econômica com crescimento de renda, a tendência é que os

spreads de crédito se tornem menores. O governo tem dado sinais claros de sua determinação na redução do spread e

tem tomado ações no sentido de aumentar a transparência nas taxas cobradas, incentivar a liberdade de escolha do

cliente (portabilidade) e aumentar o volume de recursos disponíveis para o crédito via redução dos compulsórios.

Composição do spread bancárioVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

% do spread 2007

1- Spread Total 100

2- Custo administrativo 13,5

3- Inadimplência 37,4

4- Custo do compulsório 3,6

Depósito à vista 3,5

Depósito à prazo 0,1

5- Tributos e taxas 8,1

Impostos indiretos 7,8

Custo do FGC 0,3

6- Resíduo bruto (1-2-3-4-5) 37,5

7- Impostos diretos 10,5

8- Resíduo líquido (6-7) 26,9 fonte: Relatório de Economia Bancária e Crédito do Banco Central - 2007

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44PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Prazos das operações de crédito

Fonte: Banco Central

• A estabilidade econômica tem permitido maior previsibilidade e possibilitado o alongamento dos prazos das operações

de crédito. Neste cenário, o consumidor se sente encorajado a captar mais financiamentos, como para a aquisição de

veículos, crédito consignado e imobiliário.

• A recente crise financeira, que ocasionou o aumento dos spreads, não afetou os prazos das operações de crédito para

pessoas físicas, que se manteve constante. Por outro lado, para pessoas jurídicas houve redução da ordem de 10%

nos prazos das operações.

• A evolução dos prazos médios consolidados até junho de 2009 está demonstrada abaixo:

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Prazo das operações de crédito (dias)

484488

439

368

319

296

267275

234

302

218189

361378

350

296

264234

150

200

250

300

350

400

450

500

dez/04 jun/05 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09

Pessoa física Pessoa jurídica Total geral

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45PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Inadimplência

Fonte: Banco Central

• O gráfico abaixo mostra o índice geral de inadimplência nas operações de crédito, que sofreu elevação de 2,1 p.p. entre

dezembro de 2004 e junho de 2009.

• Em termos relativos, a recente crise financeira afetou de forma mais significativa a inadimplência das pessoas jurídicas,

principalmente no primeiro semestre de 2009. A inadimplência de pessoas físicas também se eleva, atingindo o maior

nível dos últimos 4,5 anos.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Índice de inadimplência nas operações de crédito (%)

8,6%8,0%

7,0%7,6%

6,7%6,2%

3,4%

2,0%2,7%

1,8%2,0%1,8%

5,7%

4,4%4,3%

5,0%

4,2%3,6%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

dez/04 jun/05 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09

Pessoa física Pessoa jurídica Total

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46PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Depósitos

Fonte: Banco Central

• O volume total de depósitos no sistema financeiro atingiu R$ 971 bilhões em junho de 2009, apresentando um aumento

de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior e com CAGR de 22% entre dezembro de 2008 e dezembro de

2004.

• As maiores variações em junho de 2009 em relação a junho de 2008 ocorreram em depósitos à prazo (+41%),

possivelmente em função da crise que promoveu a migração dos investimentos da bolsa de valores para a renda fixa.

Os depósitos de poupança evoluíram 14%, resultado de sua melhoria de rentabilidade frente às outras aplicações, mas

ainda insuficiente para reverter a tendência histórica de perda de participação.

• Os depósitos à vista apresentaram ligeira alta no mesmo período (4%).

• O gráfico abaixo demonstra o saldo de depósitos nos períodos mencionados:

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Saldo de depósitos (R$ bilhões)

281

188246

285

407

574

112 11612876 85 100

131 246158

268232168 185

548

302

422

571

765

971

665

944

500

0

200

400

600

800

1000

2004 2005 2006 2007 2008 jun/2008 jun/2009

À vista Poupança À prazo Total

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47PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fundos mútuos de investimentos

Fonte: Banco Central

• Até 2007, os saldos de patrimônio líquido dos fundos de investimento financeiro, extramercado e de ações vinham

crescendo consistentemente, com destaque para os fundos de ações. O saldo dos fundos extramercado continuaram

crescendo a partir de então. No entanto, o mesmo não ocorreu com os fundos de investimento financeiro e de ações.

Em 2009 (até maio) este mercado apresentou recuperação, especialmente nos fundos de ações (+20%) e FIFs (+7%).

• Os gráficos abaixo demonstram a evolução dos fundos mútuos de investimentos:

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Saldo do Patrimônio Líquido (R$ milhões)

980

26232017 34 34

138

88

167 115

49 60

795

542 654

913 917

1,1531,066

734

906

1,105

609

0

200

400

600

800

1000

1200

2004 2005 2006 2007 2008 mai/09

Fundo extramercado Fundo de ações FIF Total

Evolução do PL (% ano)

7%2%

19% 14% 12%

30%

20%

89%

-31%

47%

21% 15%0%

22%21%

-40%

-15%

10%

35%

60%

85%

2005 2006 2007 2008 mai/09-dez/08

Fundo extramercado Fundo de ações FIF

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48PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fundos mútuos de investimentos (cont) – Ranking Anbid

• Em julho de 2009, o Banco do Brasil (consolidado com BNC) era o maior administrador de fundos de investimento,estando 25% acima do segundo colocado.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

Ranking dos fundos de investimentos - julho 2009

Ranking AdministradorPatrimônio Líquido

(R$ milhões)

Market

Share

1 BB-NOSSA CAIXA 282.449 21,8%

2 ITAU-UNIBANCO 226.626 17,5%

3 BRADESCO * 203.322 15,7%

4 BANCO SANTANDER 96.611 7,4%

5 CAIXA 93.689 7,2%

6 HSBC 62.906 4,8%

7 BNY MELLON 60.753 4,7%8 UBS PACTUAL 44.485 3,4%

9 BANCO SAFRA 24.888 1,9%

10 CREDIT SUISSE 21.745 1,7%11

Total 10 maiores 1.117.475

% no total 86,1%

Total 1.297.738

fonte: Anbid

* Inclui BEM DTVM

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49PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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50PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do Banco do Brasil

• O banco encerrou o primeiro semestre de 2009 sendo:

O maior banco em total de ativos;

O banco brasileiro que mais empregava, com 113,4 mil colaboradores;

O banco que administrava o maior volume de recursos de terceiros, com 22,6% de participação nesse mercado

(incluindo o montante administrado pelo BNC);

A maior empresa listada no Novo Mercado da Bovespa, atingindo R$ 54,4 bilhões em valor de mercado;

O banco com a maior rede de agências no Brasil;

O que tinha o maior volume em depósitos;

O banco com o maior número de clientes bancários.

• O Banco tem presença em todo o território nacional e em todos os setores da economia, com os seguintes indicadores

em 30 de junho de 2009:

R$ 598,8 bilhões em ativos (incluindo o BNC);

Lucro líquido de R$ 4.014 milhões no primeiro semestre de 2009 e de R$ 8.824 milhões nos últimos 12 meses

(ou 27,3% do PL de junho de 2009);

R$ 32,4 bilhões de patrimônio líquido;

53,5 milhões de clientes;

5,4 milhões de servidores públicos recebendo pagamento pelo Banco;

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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51PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do Banco do Brasil (cont.)

O Banco tem presença em todo o território nacional e em todos os setores da economia, com os seguintes indicadoresem 30 de junho de 2009: (cont.)

8,8 mil correspondentes bancários;

44,0 mil terminais de auto-atendimento.

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Distribuição da rede bancária total, incluindo Varejo,Atacado (Empresarial e Corporate), Governo e Alta renda

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52PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Visão geral do Banco do Brasil (cont.)

• Alguns destaques do primeiro semestre de 2009 foram:

Aprovação pelo CADE da aquisição do Banco do Estado do Piauí pelo BB;

Aprovação pelo Banco Central da transferência do controle acionário do Banco Nossa Caixa;

Comunicado ao mercado do fechamento de parceria estratégica com o Banco Votorantim, pendente de autorizaçãodo Banco Central. Com isso, o BB passa a deter 50% do capital total e quase 50% do capital votante do BV;

Início de tentativas de negociação com o governo do Espírito Santo visando a aquisição do controle acionário doBANESTES. Posteriormente as negociações foram suspensas;

Venda de 7,05% do capital social da Visanet Brasil por meio de oferta de ações, o que elevou em R$ 1.415 milhõeso lucro líquido do Banco em 2009;

Maior representatividade histórica (42,6%) da participação dos canais como central de atendimento, mobilebanking, internet, além de outros canais que não envolvem impressão, no total de transações.

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Fonte: Análise de desempenho BB – 2o. Trimestre de 2009

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53PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Análise de desempenho BB – 2o. Trimestre de 2009

Composição acionária

• Ao final do primeiro semestre de 2009, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 13,8 bilhões, composto por2.568.186.485 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal.

• O free-float é de 21,7% do capital, sendo 11,1% de capital estrangeiro.

• A composição acionária do Banco no fim do primeiro semestre de 2009 era a seguinte:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Free float: 21,7%

10,2%

2,5%

5,6%

5,0%

11,1%

65,6%

Tesouro Nacional

Previ

BNDESPar

PF

PJ

Capital Estrangeiro

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54PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fonte: Apresentação Banco do Brasil Apimec 2009

Indicadores financeiros e operacionais

• O quadro abaixo destaca alguns indicadores financeiros e operacionais do Banco do Brasil consolidado nos últimos 5anos:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

R$ - milhões 2004 2005 2006 2007 2008 1S09 CAGR (%)

Lucro Líquido 3.024 4.154 6.044 5.058 8.803 4.014 30,6%

Margem Financeira Bruta 15.464 16.734 18.107 20.807 24.108 15.472 11,7%

Receitas de Prestação de Serviços 6.607 7.648 8.888 9.902 11.811 6.379 15,6%

Despesas Administrativas 11.524 12.402 13.020 13.449 14.756 8.823 6,4%

R$ - milhões 2004 2005 2006 2007 2008 1S09

Ativos 239.014 252.977 296.356 367.210 521.273 598.839 21,5%

Carteira de Crédito 88.554 101.789 133.157 160.739 224.808 252.485 26,2%

Depósitos 115.531 137.658 158.841 188.282 270.841 310.846 23,7%

Recursos Administrados 124.021 153.508 182.683 220.136 246.334 293.897 18,7%

Patrimônio Líquido 14.106 16.850 20.758 24.262 29.937 32.360 20,7%

% 2004 2005 2006 2007 2008 1S09

RSPL 23,0 26,8 32,1 22,5 32,5 27,4

Índice de eficiência (sem PAA) * 54,2 48,1 47,5 46,2 45,6 42,1

Índice de cobertura (sem PAA) ** 93,1 102,3 112,9 108,1 121,7 134,7

Índice da Basiléia 15,2 17,1 17,3 15,6 15,2 15,3

* Despesas administrativas / Receitas operacionais

** Receita de prestação de serviços / Despesas de pessoal

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55PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Estrutura operacional

• O Banco do Brasil possuía em 30 de junho de 2009:

Rede de agências nacional com presença em 3.436 municípios;

Agências localizadas em 23 países e, além disso, mantinha acordo com outras instituições financeiras fora do

Brasil para o atendimento de seus clientes;

17.203 pontos de atendimento, sendo 4.928 agências (incluindo as agências do BESC e do BNC);

34,7 milhões de contas correntes, sendo 32,6 milhões de pessoa física;

113,4 mil colaboradores, dos quais 9.943 eram estagiários. Esses dados contabilizam a incorporação dos bancos

BESC e BEP e a aquisição do BNC, que adicionou 17.574 funcionários e 570 estagiários à base do BB.

Fonte: Análise de desempenho BB – 2o. Trimestre de 2009

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Total de contas correntes (mil)

Pessoa

Física

32.555

Pessoa

Jurídica

2.192

Rede de distribuição

4.928

4.2622

182

6.102

1.727

Agência Sala de Auto-Atendimento (SAA)

Posto de Arrecadação e Pagamentos (PAP) Posto de Atendimento Eletrônico (PAE)

Posto Avançado de Atendimento (PAA) Posto de Atendimento Bancário (PAB)

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56PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

• Os planos de afastamento antecipado e os concursos realizados recentemente fizeram com que o quadro defuncionários do BB tenha tempo de casa reduzido.

• Quase a metade dos funcionários tem menos de cinco anos de casa.

• Outras características do quadro de funcionários do banco são:• Mais de um terço tem de 26 a 35 anos.• Mais de dois terços têm ensino superior e quase um quarto têm especialização.

Características do quadro de pessoal

Fonte: Banco do Brasil

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Quadro de funcionários por idade

De 26 a 35 anos

35,1%

Acima de 45

anos

27,1%

Até 25 anos

8,3%

De 36 a 45 anos

29,5%

Quadro de funcionários por grau de instrução

Especialização,

Mestrado e

Doutorado

23%

Ensino fundamental

1%

Ensino médio

31%

Ensino superior

45%

Quadro de funcionários por tempo de casa

Até 5 anos

43%

De 11 a 15 anos

2%

De 16 a 20 anos

3%

De 21 a 25 anos

14%

Acima de 25 anos

16%

De 6 a 10 anos

22%

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57PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Conselho Diretor

Auditoria Interna

Conselho de Administração

Assembléia Geral de Acionistas

Conselho Fiscal

Diretorias

Comitê de Auditoria

Presidente

Vice-Presidentede Negócios

Internacionaise Atacado

ComércioExterior

Comercial

Internacional

Vice-Presidentede Cartões e

Novos Negóciosde Varejo

Vice-Presidentede Varejo eDistribuição

Vice-Presidentede Agronegócios

Vice-Presidentede Governo

Vice-Presidentede Finanças,Mercado deCapitais e RI

Vice-Presidentede Tecnologia e

Logística

Vice-PresidenteGestão dePessoas e

ResponsabilidadeSocioambiental

Vice-Presidentede Crédito,

Controladoria eRisco Global

Cartões

Novos Negóciosde Varejo

Seguros,Previdência eCapitalização

Distribuição eCanais de Varejo

Menor Renda

Alta Renda

Agronegócios Governo

GestãoPrevidenciária

Finanças

Mercado deCapitais e

Investimentos

Relações comInvestidores

Logistica

Tecnologia

Desenvolvimentode Aplicativos

Infra-Estrutura deTI

SuporteOperacional

Gestão dePessoas

Relações comFuncionários e

RSA

Controladoria

Crédito

Gestão deRiscos

Reestruturaçãode Ativos

Operacionais

Contadoria

ControlesInternos

Estratégia eOrganização

Gestão daSegurança

Jurídica

Marketing eComunicação

SecretariaExecutiva

Unidades

Micro ePequenasEmpresas

Varejo

Organograma

Fonte: Apresentação Institucional BB – 2o. Trimestre de 2009

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

• O organograma em junho de 2009 é apresentado abaixo:

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58PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Estrutura do conglomerado – junho de 2009Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Fonte: Banco do Brasil

COBRA

BB- 99,39% Total

BBLEASINGBB - 100% ON

100% Total

BB VIENA

BB -100% ON100% Total

BBCARTÕESBB - 100% ON

100% Total

BB LEASINGCo. LTD

BB - 100% ON100% Total

BB DTVM

BB -100% ON

100% Total

BBCORRETORA

BB - 100% ON100% Total

BAMB

BB -100% ON100% Total

BBCONSÓRCIOS

BB - 100% ON100% Total

BB BIBB - 100% ON

100% Total

BANCO DO BRASILSECURITIES LLC

BB - 100% ON100% Total

BBSECURITIESBAMB -100% ON

100% Total

BB TURISMOBAMB - 99% ON

BB Leasing - 1% ON100% Total

ATIVOS S.A.BB BI - 49% ON

74,50 % TotalBAMB - 51% ON

25,50% Total

ALIANÇADO BRASIL

BB-BI 100% ON

100% Total

BRASILPREV

BB-BI 49,99% ON

49,99% Total

CIBRASEC

BB-BI 9,09% ON

9,09% TotalSBCE

BB-BI 12,09% ON

12,09% Total

BRASILSAÚDE

BB-BI 49,92%ON49,92% Total

VISANET

BB BI 24,58% ON

24,58% Total

Grupo Seguridade

ITAPEBI

BB-BI 19% ON

19% Total

BRASILCAP

BB-BI 49,99% ON

49,99% Total

KEPLERWEBER

BB-BI 18,94% ON17,65% Total

DTVM 0,0245% ON0,0228% Total

VISA VALE

BB BI 35% ON

40,35% Total

PRONORBB 1,77% PN

1,05% Total

DTVM 29,51% ON12,02% Total

Participações não Estratégicas

BRASILVEÍCULOS

BB-BI 40% ON

70% Total

NEOENERGIA

BB-BI 8,81% ON diretamente

11,99% Total

B B

CADAM

BB 56,19% PN

21,64% Total

Participações não Estratégicas

A D M I N I S T R A D A

BBPREVIDÊNCIA

Entidade fechadaPrevidência

Privada

P A T R O C I N A D A S

CASSI PREVIFBB

Outras ParticipaçõesOutras Participações

C O L I G A D A S / P A R T I C I P A Ç Õ E SB B B I

C O N T R O L A D A S

BANCO POPULARDO BRASIL

BB -100% ON100% Total

F U N D A Ç Ã O

Banco Múltiplo

Tesouro Nacional 54,3 % Previ 10,4%

BNDESPAR 2,5 % Pessoas Físicas 5,5 %Pessoas Jurídicas 4,7 % Capital Estrangeiro 11,3%

Ações para Tesouraria BB 0,04 % Fundo Garantidor PPP 2,3%Fdo. Garantia a Exportação 8,9 % Fundo Inv Caixa (FGHAB) 0,06%

BESCVALBB-99,62% ON

BESCREDIBB-99,58% ON

BESCLEASING

BB-99% ON

BANCONOSSA CAIXA

BB - 71,25% ON71,25% Total

BBALIANÇA

BB - 100% ON100% Total

EBP

BB BI 11,1% ON11,1% Total

TECBAN

BB BI 9,02% ON

9,02% Total

Participações Estratégicas

BB-BI 5,51% PN3,27% Total

BB-BI 3,18% ON indiretamente

Fundo Price

BB Banco de Invest

S.A ON -9,09% Total -

9,09%

Besco ON -

3,03%

Total - 3,03%

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59PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do ConglomeradoVisão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Controladas (%) Valor (R$ mil) Var % anual

BB Banco de Investimentos S.A.Ativo 3.816.179 17%

PL 1.817.696 -10%

Result. Oper. 1.297.935 31%

LL 1.295.034 40%

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (100%)Ativo 914.376 22%

PL 126.370 3%

Result. Oper. 674.492 11%

LL 414.715 5%

Cobra Tecnologia S.A. (99,39%)Ativo 307.368 3%

PL 17.182 0%

Rec. Oper. -6.024 43%LL -8.726 -73%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (100%)Ativo 311.005 17%

PL 33.574 -4%

Rec. Oper. 111.730 6%

LL 72.549 5%

Banco Nossa Caixa S.A. (71,25%)Ativo 54.272.860 14%

PL 3.180.682 15%

Result. Oper. 291.314 119%

LL 646.537 113%

Empresa que administra bens e intermedia seguros dos ramos elementares, seguros de vida

e capitalização, planos previdenciários e seguro saúde.

Atua no mercado como banco de varejo, com foco no Estado de São Paulo. A partir de 1998,

passou a ser o único agente financeiro centralizador dos recursos governamentais desteestado, devido à desestatização do Banespa. Em 2008 o BB adquiriu 71,25% das ações do

banco, que pertciam ao Governo do Estado de São Paulo, por R$ 5,4 bilhões.

Empresa que detém participações em outras empresas do conglomerado e em empresas

de capital aberto. Especializada no mercado de capitais doméstico com atuação na

intermediação e distribuição de dívidas e de ações no mercado primário e secundário.

Empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e na administração dos fundos de

investimento dos clientes do Banco do Brasil, distribuídos na maior rede de atendimento

bancário do país. Atualmente é líder da indústria nacional de fundos de investimento e

carteiras administradas, conforme o ranking da Anbid, apresantando patrimônio superior a

R$ 200 bilhões.

Controlada que atua no setor de tecnologia da informação, desenvolvimento e

comercialização de software e hardware, assistência técnica, projetos de integração, contact

center e processamento de documentos.

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60PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Controladas (%)

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (100%)Controlada que atua na administração e emissão de cartões de crédito e de débito, vales-alimentação e refeição, traveler cheques e atividades

correlacionadas.

BB Banco Popular do Brasil S.A. (100%)O Banco Popular participa na implantação das políticas que buscam o fortalecimento e a ampliação de operações financeiras para atender a

população de menor renda.

Controlada que atua na administração de grupos de consórcio.

Agência do BB localizada em Viena que atende e apóia empresas brasileiras em seus negócios no Centro e Leste Europeus.

Controlada do BB localizada em Londres, atua no mercado de capitais internacional. Suas principais atividades são operações de colocação de títulos,

negociação de papéis no mercado secundário, administração de carteiras de investimento, pesquisa e consultoria financeira.

Empresa que atua no ramo de arrendamento mercantil internacional e também no suporte financeiro e gerencial para estas atividades.

Empresa que atua no segmento de viagens e turismo, especializada no segmento corporativo.

Empresa que atua na securit ização de créditos financeiros, gestão e cobrança de créditos inadimplentes.

Brasilian American Merchant Bank – BAMB (100%)Empresa que presta serviços bancários de intermediação e suprimento financeiro para as instituições integrantes do Sistema Financeiro Internacional.

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (100%)

BB Leasing Company Ltd. (100%)

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (100%)

Veículo legal que atua no ramo de arrendamento mercantil.

Ativos S.A. (100%)

BB Administradora de Consórcios S.A. (100%)

Banco do Brasil – Agência Viena (100%)

BB Securities Ltd. (100%)

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61PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Controladas (%)

BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos (99,58%)

Corretora localizada em Nova Iorque, atende empresas brasileiras com ações nos EUA. Oferece principalmente títulos do tesouro americano,

commercial papers e acesso aos mercados de commodities negociados nas principais Bolsas de Valores, de Mercadorias e Futuros em Nova Iorque e

Chicago.

BB Securities LLc. (100%)

BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (99,62%)

Empresa adquirida junto ao BESC, pratica operações de arrendamento mercantil de bens móveis e imóveis adquiridos de terceiros para uso do

arrendatário em sua atividade econômica.

BESC Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (99%)

Empresa adquirida junto ao BESC, encarregada principalmente da administração de carteiras e da custódia, subscrição, transferência e autenticação

de endossos, desdobramento de cautelas, além de recebimento e pagamento de resgates de títulos e valores mobiliários.

Empresa adquirida junto ao BESC, tem por objetivo principal financiar bens e serviços, capital de giro, além das demais operações ativas, passivas e

acessórias às instituições da espécie.

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62PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Participações BB BI (%) Valor (R$ mil) Var % anual

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (49,99%)Ativo 20.579.485 26%

PL 366.349 15%

Result. Oper. 316.874 14%

LL 195.526 6%

Brasilcap Capitalizações S.A. (49,99%)Ativo 3.512.668 17%

PL 142.512 1%

Result. Oper. 268.039 131%

LL 220.972 152%

Brasilveículos Companhia de Seguros (70%)Ativo 1.394.507 14%

PL 279.164 -7%

Result. Oper. 205.159 74%

LL 174.751 122%

Brasilsaúde Companhia de Seguros (49,92%)Ativo 131.211 13%PL 50.407 6%

Result. Oper. 1.554 -74%

LL 5.075 -26%

Cia. de Seguros Aliança do Brasil (100%)Ativo 2.066.215 16%

PL 395.048 22%

Result. Oper. 302.438 26%

LL 247.904 48%

Coligada do BB que atua no ramo de previdência complementar, resultado da associação

entre Banco do Brasil, Principal Financial Group e SEBRAE. Oferece planos de previdência

complementar para pessoas físicas e jurídicas.

Criada em 1995, a partir da parceria do Banco do Brasil com Icatu Hartford, Sul América e

Aliança da Bahia, a empresa é líder de mercado na comercialização de títulos de

capitalização há quase 13 anos, com mais de 3 milhões de títulos ativos e uma carteira de

1,8 milhão de clientes.

Empresa constituída em 1996, por meio da associação do Banco do Brasil com a Sul

América. Oferece seguros no ramo de Automóveis. Em 11 anos de existência, ultrapassou a

marca de 800 mil veículos segurados, consolidando-se como uma das principais

seguradoras do mercado nacional.

Empresa criada em dezembro de 1995 através da parceria entre o Banco do Brasil e a

SulAmérica Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde, por meio das agências do

BB e de corretores. Encerrou o período com uma carteira de 83 mil vidas e R$ 130,7 milhões

em prêmios ganhos.

Coligada criada em junho de 1997, foi resultado da associação entre o Banco do Brasil e a

Aliança da Bahia. Sua carteira de produtos é composta por mais de 40 tipos de seguros

cobrindo riscos pessoais e patrimoniais, voltados para pessoas físicas, jurídicas eagronegócio.Em julho de 2008, o BB - Banco de Investimento S.A. comprou as demais

ações da Companhia de Seguros Aliança do Brasil no valor de R$ 670 milhões, atingindo

100% de participação.

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63PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP – Visanet (24,58%)

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE (12,09%)

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale (40,35%)

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (9,09%)

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP (11,10%)

Participações BB BI (%)

A Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos (Visanet) é responsável pelo relacionamento com os estabelecimentos comerciais afiliados ao

Sistema Visa e pelas transações realizadas com cartões Visa no Brasil. Está presente em 97% do território nacional, e conta com cerca de 100

escritórios no Brasil. Em 2009, o BB alienou 7,05% do capital social da Visanet por meio de oferta de ações.

A Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação foi criada em 1997. Fornece seguro de crédito à exportação (SCE), contratado pelo exportador

brasileiro contra o risco do não pagamento de seus compradores no exterior. Caracteriza-se assim como colaboradora fundamental ao esforço de

alavancagem das exportações brasileiras.

Os cartões Visa Vale são operados pela CBSS - Companhia Brasileira de Soluções e Serviços, que tem como seus principais acionistas a Visa

International, além dos bancos Bradesco, BB Banco de Investimentos e Banco Real.

Com capital social integralizado de R$ 68 milhões, bem avaliada por agência de rating e pioneira no mercado, a Cibrasec é a mais antiga companhia

de securitização do Brasil. Criada em julho de 1997, com o objetivo de estruturar o mercado secundário de recebíveis imobiliários no País, amplia os

recursos disponíveis para o financiamento imobiliário.

A EBP desenvolve projetos de infraestrutura que contribuem para o desenvolvimento econômico e social brasileiro criando oportunidades de

investimento para o setor privado.

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64PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Neoenergia

Itapebi

Kepler Weber

Pronor

CADAM

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP (11,10%)

Atua no ramo de embalagens PET. O BB tem participação de 12,02%.

Empresa em que o BB detém 21,64%, pertence ao grupo CAEMI. Atua no ramo de produção e exportação de caulim para revestimento de papéis ecartões do Brasil.

A EBP desenvolve projetos de infraestrutura que contribuem para o desenvolvimento econômico e social brasileiro criando oportunidades deinvestimento para o setor privado.

Participações não-estratégicas

Empresa em que o BB tem participação de 11,99%, atua no segmento de energia elétrica.

Empresa que atua no segmento de energia elétrica. O BB participa com 19% do capital.

Empresa que atua no setor metal-mecânico, tendo 17,67% de participação do BB.

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65PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Composição dos ativos

Fonte: Banco do Brasil

• Consolidando-se as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações do BESC eBEP e a aquisição do BNC, o Banco alcançou R$ 598.839 milhões em ativos totais ao final do segundo trimestre de2009.

• A aquisição do BNC acresceu os ativos consolidados em R$ 60,3 bilhões. Desse total, 40,3% correspondiam a Títulos eValores Mobiliários e 28,3% a Operações de Crédito. Sendo assim, 22,2% do total dos Títulos e Valores Mobiliários e7,8% das Operações de Crédito do BB são oriundos do BNC.

• A maior parte dos ativos do BB é composta por ativos de liquidez e TVMs (41,5%), seguido pela carteira de crédito eleasing (36,4%).

• A composição dos ativos do Banco do Brasil, incluindo-se os ativos do BNC, em junho de 2009 era a seguinte:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Composição dos ativos (R$ milhões)

109.564

18,3%

218.159

36,4%

111.413

18,6%

21.053

3,5%

138.650

23,2% Ativos de Liquidez exceto TVM

Títulos e Valores Mobiliários

Operações de Crédito e

Leasing

Crédito Tributário

Demais Ativos

* O montante de R$ 218,2 bilhões representa a carteira de crédito líquida

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66PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Carteira de crédito por segmento (R$ milhões)

87.050

35%

49.889

20%

66.775

26%

15.732

6%

13.068

5%

2.922

1%

17.050

7%

Varejo

Comercial

Agronegócios

Comércio exterior

Exterior e demais

Demais créditos

BNC

Carteira de crédito por segmento

• Houve um crescimento de 32,8% na carteira de crédito do Banco nos últimos 12 meses, contando com a aquisição dacarteira do BNC. Desta forma, o BB elevou sua participação de mercado de 16,9% para 18,7%.

• A expansão da carteira total foi impulsionada, principalmente, pela ampliação em 69% do crédito ao consumo noperíodo.

• O BB lidera o ranking de agentes financeiros em operações de comércio exterior do BNDES.

• A maior parte da carteira de crédito do BB é direcionada ao varejo (35%), seguida pelo agronegócio (26%) e carteiracomercial (20%).

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Fonte: Banco do Brasil

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67PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Composição dos passivos

Fonte: Banco do Brasil

• O período de crise financeira no final de 2008 levou a um aumento significativo na base de depósitos do BB, fruto dadesconfiança do mercado em relação aos bancos privados e/ou estrangeiros de menor porte de forma geral.

• Nos últimos 12 meses houve um crescimento de 52,5% na base de depósitos mantidos no exterior por clientes pessoasjurídicas, e de 91,8% nos depósitos a prazo no Brasil.

• Em junho de 2009, os passivos eram compostos por 30,9% de depósitos à prazo, 17,0% de captações no mercadoaberto e 11,5% de depósitos de poupança, conforme demonstrado abaixo:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Composição dos passivos (R$ milhões)

Capt. no merc. aberto;

101.508; 17,0%

Demais Passivos;

120.290; 20,1%

Obrig. no Exterior;

11.209; 1,9%

Obrig. por Repasses no

País; 22.626; 3,8%

Depos. à vista; 49.075;

8,2%PL; 32.360; 5,4%

Outros depósitos; 7.687;

1,3%

Depos. de poupança;

69.011; 11,5%

Depos. a prazo; 185.072;

30,9%

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68PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Avaliação do Banco do Brasil e Subsidiárias

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69PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Descrição Operacional do Banco

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70PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Segmentação da Carteira de Crédito

• A carteira de crédito do Banco do Brasil em junho de 2009 apresentava um saldo total de R$ 252,49 bilhões, sendo:

R$ 17,1 bilhões referentes ao BNC;

R$ 4,3 bilhões oriundos de carteiras adquiridas (PF).

• Em relação à qualidade da carteira, o percentual requerido de provisão em relação ao total da carteira do BB em junhode 2009 era de 5,9% enquanto que a do SFN era de 7,2%.

• Incluindo-se o BNC, a carteira de crédito do Banco do Brasil apresentava a seguinte segmentação por tipo de cliente:

Descrição Operacional do Banco

Fonte: Relatório da Análise de Desempenho 2o trim. 2009

Carteira de crédito por tipo de cliente (R$ milhões)

64.146

25,4%

103.351

40,9%

67.600

26,8%

13.068

5,2%

4.321

1,7%

Pessoa física

Pessoa jurídica

Agronegócios

Exterior

Carteiras adquiridas

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71PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Jurídicas

Micro e Pequenas Empresas

• Pelo critério do BB, empresas neste segmento apresentam faturamento de até R$10 milhões anuais.

• O Banco do Brasil é o principal provedor de crédito às micro e pequenas empresas, contando com 1,85 milhão de clientes

neste segmento ao final do segundo trimestre de 2009. Desse total, cerca de 604 mil recebiam atendimento diferenciado

prestado por gerentes de relacionamento.

• O total em crédito para esse segmento, contando com o BNC, é de R$ 39,5 bilhões. Valor que corresponde a 38,2% do

total de crédito a Pessoa Jurídica.

• Neste segmento o Banco provê crédito primordialmente nas modalidades de Capital de Giro, Investimento e Comércio

Exterior.

• O Banco acredita que há forte potencial de crescimento neste segmento com o aumento da formalização das empresas, e

a tendência de longo prazo de redução das taxas de juros.

• O Banco possui 4.175 agências no país para atender este segmento, tendo amplo poder de distribuição de produtos

bancários nesse mercado, que é bastante pulverizado.

Descrição Operacional do Banco

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72PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Jurídicas (cont.)

Segmento Empresarial e Corporate

• A segmentação das empresas nos conceitos acima é diferenciada entre Indústria, Comércio e Serviços:

Os clientes Empresariais apresentam faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 90 milhões (indústria) e entre

R$ 15 milhões e R$ 150 milhões (comércio e serviços). Os clientes Corporate apresentam faturamento anual acima

de R$ 90 milhões (indústria) e acima de R$ 150 milhões (comércio e serviços).

• Neste segmento o Banco do Brasil atendeu 40,9 mil clientes no segundo trimestre de 2009. A rede de agências para este

segmento totaliza 81, das quais 15 são Corporate e 66 Empresariais. A maior parte da rede está localizada nas regiões

Sudeste (56%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas.

Descrição Operacional do Banco

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73PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Jurídicas (cont.)

• As empresas participam nas captações do Banco via Depósitos a Prazo ou à Vista, bem como captações dos Fundos deInvestimento.

• O Banco do Brasil é um dos líderes no setor de cobrança, com 509 mil convênios ativos em junho de 2009 e 258 milhõesde boletos cobrados no 1o semestre de 2009. Este produto é visto como instrumento para atrair e reter o caixa dasempresas, permitindo o aumento dos depósitos à vista, entre outros produtos.

• Em junho de 2009, o Banco tinha sob sua responsabilidade o processamento de aproximadamente 46,5 mil folhas depagamento nos setores público e privado. Este serviço é visto como um importante instrumento de fidelização de clientespessoa física. Atualmente o Banco atende 9,3 milhões de servidores públicos e funcionários de empresas privadasatravés deste serviço, mantendo-se líder neste mercado.

• O Banco do Brasil tem participação de mercado de 32% nas operações de financiamento à exportação e 24% nofinanciamento à importação e tem por meta manter esta participação nestes mercados.

• O principal produto de crédito neste segmento, incluindo a carteira de créditos do BNC, era o Capital de Giro, conformemostra o gráfico abaixo.

Descrição Operacional do Banco

Composição da carteira de crédito pessoa jurídica (R$ milhões)

48.550; 47,0%

19.934; 19,3%

11.406; 11,0%

1.819; 1,8%

3.001; 2,9%

3.988; 3,9%

1.196; 1,2%

177; 0,2%

10.711; 10,4%

2.568; 2,5%

Capital de Giro

Investimento

Recebíveis

Conta Garantida

ACC/ACE

BNDES Exim

Cartão de Crédito

Cheque Especial

BNC

Demais

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74PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Agronegócio

Agronegócios

• O Banco do Brasil atua como financiador ao setor agrícola, sendo o principal player na concessão de crédito ao

agronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva.

• Em junho de 2009 a carteira rural representou 26,8% da carteira de crédito do BB, o que resulta num montante de

R$ 67,6 bilhões, incluíndo-se a carteira do BNC, e representa 61% do total de crédito da carteira rural do SFN.

• O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários, com linhas de curtoprazo, além de recursos necessários aos investimentos, com linhas mais longas. As principais linhas em junho de 2009eram as de custeio (37,1%), investimento (32,3%) e comercialização (27,8%), incluindo as linhas do BNC.

• Quase metade (47,5%) dos recursos para o crédito agrícola vêm da poupança, sendo a outra parte advinda das

seguintes fontes: depósitos à vista, FAT, FCO e BNDES/Finame, dentre outras.

Os recursos advindos da Poupança-ouro, Depósitos a Vista, FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da

Economia Cafeeira-Funcafé e FCO são emprestados a taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o

Tesouro Nacional ou o Fundo Constitucional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor

cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários. No

primeiro semestre de 2009, o valor recebido via equalização correspondeu a R$ 890 milhões.

• Em junho de 2009, do total da carteira de agronegócio, R$ 21,2 bilhões eram referentes a recursos equalizáveis. Dessetotal, 64,5% era destinado ao custeio, 33,0% ao investimento e 2,5% à comercialização.

Descrição Operacional do Banco

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75PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Agronegócio (cont.)

Agronegócios

• A carteira de crédito para o agronegócio inclui as seguintes linhas de crédito:

Descrição Operacional do Banco

• PROGER Rural: produto que oferece crédito fixo para custeio

agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para

investimentos fixos e semi-fixos;

• Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

(PRONAF): visa o financiamento ao custeio da atividade

agrícola;

• FCO Rural: oferece suplemento financeiro para custeio e

investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste;

• BNDES/Finame Rural: tem por objetivo financiar os

investimentos em modernização de máquinas e equipamentos

destinados à produção rural.Total = R$ 66.775 milhões*Não inclui o BNC

Carteira de crédito de agronegócio por linha de crédito (R$ milhões)

18.139

27,2%

16.245

24,3%

16.597

24,9%

4.398

6,6%

5.613

8,4%

5.784

8,7%

Custeio agropecuário

Comercialização e industrialização de produtos agropecuários

Pronaf/Proger Rural

FCO Rural

BNDES/Finame Rural

Demais

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76PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Carteira de crédito de agronegócios por região

Nordeste

6,2%

Centro-Oeste

22,0%

Sudeste

34,9%

Sul

34,1%

Norte

2,8%

Banco do Brasil: Relacionamento com o Agronegócio (cont.)

Agronegócios

• O Banco do Brasil atinge a todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, sendoque a maior parte dos créditos de agronegócios se destina às regiões Sudeste e Sul, conforme gráficos abaixo:

Descrição Operacional do Banco

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77PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Físicas

Pessoa Física

• O Banco do Brasil é o maior banco do País em número de agências e conta com aproximadamente 47 milhões de clientes

PF, sendo 32,6 milhões de correntistas PF (sem BNC). A maior parte dos clientes está concentrada na base da pirâmide de

renda, sendo:

• 72% estão na categoria menor renda (renda mensal de um salário mínimo);

• 23% no varejo (renda mensal entre um salário mínimo e R$ 4 mil);

• 4% no alto varejo (renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 6 mil);

• Aproximadamente 1% nos segmentos Estilo e Private (renda mensal acima de R$ 6 mil).

• Nos últimos anos o Banco tem focado em ampliar o número de clientes, através da venda de produtos como cartões de

crédito e CDC Empréstimo. A estratégia da Administração para os próximos anos estará mais voltada para a rentabilização

da base de clientes, aumentando o share of wallet dos correntistas.

• Os clientes não correntistas em junho de 2009 eram segmentados da seguinte forma:

• 2,6 milhões de beneficiários do INSS;

• 7,6 milhões de poupadores; e

• 5,7 milhões de consumidores de outros produtos e serviços.

Descrição Operacional do Banco

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78PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Físicas (cont.)

• O principal produto de crédito para pessoa física é o CDC Consignação, no qual o BB continuou como líder em

empréstimos, representando 22,1% dos R$ 90.617 milhões do SFN em junho de 2009.

• O Banco do Brasil vem investindo fortemente em automação para aumentar a distribuição deste produto nos

terminais de auto atendimento e Internet, sendo o crédito disponibilizado em tempo real.

• O Banco acredita que este seja um diferencial que lhe possibilita acessar um grande número de clientes a um custosignificativamente inferior ao do mercado, que usualmente trabalha com promotores de venda.

• Se adicionarmos a participação do BNC, o market share chega a 32,6%. Até jun/09 estavam vigentes 1.415 mil

operações de consignado, com prazo médio de 40 meses e taxa média de 2,32% ao mês.

• Os empréstimos a funcionários públicos representam 82,8% do total, sendo o restante dividido entre aposentados epensionistas do INSS (7,4%) e trabalhadores da iniciativa privada (9,8%). O CDC Consignação representa 43% da

carteira total de Pessoas Físicas no país em junho de 2009.

Descrição Operacional do Banco

Total = R$ 68.467 milhões

Composição da carteira de crédito pessoa física (R$ milhões)

30.673; 45%

350; 1%8.180; 12%

7.830; 11%

2.906; 4%

519; 1%

13.224; 19%

4.785; 7%

CDC

Financiamento Imobiliário

Financiamento a Veículos

Cartão de Crédito

Cheque Especial

Microcrédito

BNC

Demais

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79PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Governo

Governo

• O Banco possui uma rede de 29 agências em todo o País com atendimento especializado aos Governos Federal,Estaduais e Municipais, com atuação junto aos três poderes.

Fonte: Banco do Brasil – Relatório de Desempenho 2o trim. 2009

Descrição Operacional do Banco

• O Banco Nossa Caixa faz o pagamento aos fornecedores e prestadores de serviços do Governo do Estado de São Paulo,efetuando seus créditos em contas correntes mantidas no Banco.

• O Banco do Brasil tem forte participação em contas correntes de servidores públicos, com mais de 5 milhões de clientesneste segmento:

• Em relação aos servidores federais, o Banco tem em torno de 70% do total e nos servidores estaduais e municipais aparticipação é de aproximadamente 40% do total (dados de 2008).

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80PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Governo (cont.)

• O segmento governo atua junto aos governos e gera negócios para o Banco nas seguintes linhas:

• Captações de recursos para repasses governamentais, como o Fundo Constitucional de Desenvolvimento doCentro-Oeste (FCO) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), entre outros

- A Administração acredita que nos próximos anos os recursos do FCO deverão aumentar devido aocrescimento acima da média nos estados do Centro Oeste.

• Captações de recursos via Fundos de Investimento administrados pela BB DTVM: os fundos voltados para governo

representam R$ 62 bilhões, ou aproximadamente 24% do total de fundos administrados pelo Banco (sem BNC).

• Serviços de arrecadação e processamento de folhas de pagamento:

- Em junho de 2009 o Banco era líder na arrecadação de tributos, com 21,2% do mercado na esfera federal,

29% na estadual, correspondentes a R$ 22,7 bilhões e R$ 24,3 bilhões, respectivamente.

• Depósitos Judiciais:

- O Banco do Brasil e o Banco Nossa Caixa recebem depósitos judiciais. Estes depósitos são uma fonte de

captação estável, de baixo custo e de aplicação livre (não há compulsório).

Descrição Operacional do Banco

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81PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com a Rede Externa

Rede Externa

• O Banco possui uma estrutura presente em 23 países, com 44 pontos de atendimento, sendo:

• 13 agências;

• 11 subagências;

• 11 escritórios de representação;

• 7 subsidiárias;

• 1 unidade de serviços compartilhados;

• 1 unidade de negócios.

Fonte: Banco do Brasil – Relatório de Desempenho 2o trim. 2009

Descrição Operacional do Banco

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82PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com a Rede Externa

• No passado a Rede Externa do Banco esteve mais voltada para o atendimento de empresas brasileiras em transações

internacionais e brasileiros residentes no exterior.

• Atualmente o foco está mudando, com o Banco voltando-se para explorar a crescente internacionalização de empresas

brasileiras via abertura de subsidiárias ou compra de empresas no exterior.

• A Administração entende também que o Banco deverá atuar de forma mais intensa no mercado de varejo internacional,

especialmente nas localidades onde há maior concentração de brasileiros no exterior. Desta forma, o Banco passaria a

atender esta população, principalmente nos produtos de aplicação financeira (depósitos a prazo) e remessa de recursos

para o Brasil.

• A atuação do Banco na Rede Externa ocorre nas seguintes linhas:

• Operações de Crédito;

• Captações à vista, a prazo, poupança e outros; e

• Aplicações no mercado financeiro internacional.

Descrição Operacional do Banco

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83PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Administração de recursos de terceiros

Fonte: Banco do Brasil

• No fim de junho de 2009, o BB administrava R$ 293,9 bilhões em recursos de terceiros. Esse valor inclui o montanteadministrado pelo BNC de R$ 29 bilhões. Sendo assim, o BB atinge uma participação de mercado de 22,6%.

• Os clientes institucionais representavam a maior parte do montante administrado, com 39,9% do total, e o governoaparecia como o segundo cliente mais representativo, com 23,5% (sobre o total sem incluir o montante administradopelo BNC).

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Total = R$ 293,9 bilhões

* Inclui o BNC

Carteiras administradas por cliente (R$ bilhões)

Investidor

Institucional

105,6

Governo

62,3

Investidor

Estrangeiro

12,0

Pessoa Jurídica

24,2

Pessoa Física

60,9

BNC

28,9

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84PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Premissas da Administração

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85PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Premissas gerais das projeções

• As projeções financeiras da Administração foram preparadas em Reais correntes para o período de julho de 2009 a

dezembro de 2014 e estendidas até dezembro de 2018 para estabilização dos fluxos conforme premissas da

Administração.

• As projeções financeiras consolidadas incluem as seguintes entidades controladas:

• Banco do Brasil, BB BI, BB Leasing, BAMB, BB Securities Ltd., Banco Popular do Brasil, BB DTVM, BB Cartões,

BB Consórcios, BB Viena, Banco do Brasil Securities LLC, BB Leasing Co. Ltd, BB Ativos, Cobra, BB Turismo e BB

Corretora, BESCVAL, BESCREDI , BESCLEASING.

• Não estão contempladas as participações em coligadas que foram avaliadas separadamente, sendo: Aliança do

Brasil, Brasilveículos, Brasilsaúde, Brasilprev, Brasilcap, Visanet, Banco Nossa Caixa e Banco Votorantim.

• Para outras participações em empresas não avaliadas, foram considerados os montantes de seus patrimônios

líquidos e/ou valor de mercado (Bolsa), quando aplicável.

• Para a avaliação foram retirados do balanço de partida os valores referentes a itens não operacionais e investimentos em

empresas que não estejam refletidos nas projeções financeiras. Os valores relativos a tais itens foram somados

posteriormente ao valor presente das atividades operacionais do Banco, de acordo com os critérios de avaliação

aplicáveis.

• Os impostos diretos foram calculados de forma consolidada, considerando as alíquotas vigentes de Imposto de Renda e

Contribuição Social, levando-se em conta os efeitos das diferenças temporárias (conforme cálculo detalhado no relatório).

Premissas da Administração

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86PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Balanço Contábil x Gerencial

• No Balanço Gerencial, o Ativo (antes de ajustes) é referente à Média de Saldos Diários de junho de 2009, segregado nos

seguintes grupos (em R$ milhões):

• Ativo:

• Aplicações no Mercado Financeiro: compostas por Disponibilidades, Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações

Interfinanceiras de Liquidez, incluindo aplicações financeiras das empresas controladas e coligadas;

• Operações de Crédito: compostas pelas operações ativas de crédito e de arrendamento mercantil, adicionando

as operações similares registradas em “Outros Ativos” (e.g. Créditos por Avais e Fianças Honrados,

Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) e o montante referente a Bens de Arrendamento Mercantil;

• PCLD: composta pelas Provisões para Operação de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos;

• Demais Ativos: compostos principalmente por Compulsórios em Espécie, Crédito Tributário e Câmbio

Comprado; e

• Permanente: composto por Investimentos, Imobilizado de Uso e Ativo Diferido.

Premissas da Administração

Ativo 549.993

Aplicações Mercado Financeiro 220.412

Operações de Crédito 230.842

PCLD (14.889)

Demais Ativos 99.069

Permanente 14.558

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87PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Balanço Contábil x Gerencial (cont.)

• No Balanço Gerencial, o Passivo (antes de ajustes) também refere-se à Média de Saldos Diários de junho de 2009,

segregado nos seguintes grupos (em R$ milhões):

• Passivo:

• Captações Mercado Financeiro: compostas por “Captações no Mercado Aberto”, deduzidas das operaçõescompromissadas;

• Captações Comerciais: compostas pelos saldos de Depósitos e Operações Compromissadas, excluídos ossaldos em moeda estrangeira no Exterior; Fundos e Programas (e.g. FAT, Funproger).

• Float: refere-se aos valores que não sofrem atualização (e.g. Pagamentos de Salários e Fornecedores, Ordensde Pagamento e Cobrança; Recebimentos e Pagamentos para Conta de Terceiros);

• Repasses Governamentais: compostos basicamente por “Obrigações por Repasse do País” acrescidas da DívidaSubordinada, Fundos e Programas (FAT, Funproger) e PIS Pasep;

• Captações Rede Externa: registra os valores em moeda estrangeira no Exterior;

• Coligadas e Controladas: provisões técnicas das empresas Controladas/Coligadas;

• Demais Passivos: compostos principalmente pela Carteira de Câmbio, Obrigações Fiscais e Previdenciárias eDiversos.

Premissas da Administração

Passivo 549.993

Captações Mercado Financeiro 76.933

Captações Comerciais 250.412Float 8.466

Repasses Governamentais 52.875

Captações Exterior 4.482

Captações da Rede Externa 33.127

Coligadas e Controladas 15.076Demais Passivos 75.840

Patrimônio Líquido 32.780

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88PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Ajustes ao Balanço de Partida das Projeções

• Os seguintes itens foram excluídos do Balanço Patrimonial de partida para fins de projeções por não se referirem àsoperação do BB. Quando aplicável, os valores estimados de mercado foram adicionados ou deduzidos para a conclusão devalor do BB (página 171).

• Ativo:

• Depósitos em garantia: excluídos R$ 17.802,7 milhões relativos a depósitos judiciais efetuados.

• Ativo atuarial: excluídos R$ 10.710,3 milhões relativos ao ativo atuarial e ativo fundo paridade.

• Créditos tributários: excluídos R$ 4.349,4 milhões referentes a créditos tributários ativados por mandado desegurança.

• Controladas e Coligadas: excluídos R$ 12.133,9 milhões referentes a aplicações financeiras das empresas eR$ 763,3 milhões de investimentos da Neoenergia.

• Passivo:

• Demandas trabalhistas e cíveis: excluídos R$ 5.526,4 milhões referente a provisões para demandas trabalhistas ecíveis.

• Obrigações fiscais e previdenciárias: excluído o valor de R$ 10.981,3 milhões relativos a provisão de compensaçãointegral de prejuízos fiscais; R$ 3.493,5 milhões referentes a provisão para impostos e contribuições sobre o lucro eR$ 2.571,2 milhões referentes ao diferimento de tributos sobre ganho atuarial.

• Provisões por aquisições de bens e direitos: excluídos R$ 4.602,3 milhões referentes às obrigações pela aquisição doBanco Nossa Caixa (este valor será posteriormente deduzido do valor presente do BNC).

• Passivo Atuarial: excluídos R$ 5.796,0 milhões do Passivo Atuarial de responsabilidade exclusiva do Banco, e Cassi.

• Controladas e Coligadas: excluídos R$ 15.075,6 milhões referentes às provisões técnicas das empresasControladas/Coligadas.

Premissas da Administração

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89PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Ajustes ao Balanço de Partida das Projeções (cont.)

• Patrimônio Líquido:

• Valor contábil do investimento e ágio: excluídos R$ 5.557,5 milhões referentes ao investimento e ágio do BancoNossa Caixa, avaliados separadamente, e R$ 2.919,1 milhões referente ao investimento e ágio das empresascontroladas/coligadas avaliadas separadamente.

• A tabela abaixo resume os ajustes feitos ao balanço patrimonial de 30 de junho de 2009:

Premissas da Administração

Ajustes ao Patrimônio Líquido - Junho de 2009

Item Em milhões de Reais Saldo anterior Ativos PassivosSaldo Ajustado

(1)Legenda

1 Depósitos em garantia do BB (Demais ativos - Dep. Garantia) 17.802,7 Depósitos judiciais efetuados

2 Ativo Atuarial (Demais Ativos - Outros Demais Ativos) 10.710,3 - Ativo atuarial e Ativo Fundo Paridade

3 Créditos tributários (Demais Ativos - Crédito tributário) 4.349,4 - Créditos tributários mandado de segurança

4 Investimentos (Permanente) 763,3 - Investimentos da Coligada Neoenergia

5 Demandas Trabalhistas e Cíveis (Demais Passivos - Outros Demais Passivos) - 5.526,4 Provisões para demandas trabalhistas e fiscais

6 Obrigações Fiscais e Previdenc. (Demais Passivos - Outros Demais Passivos) - 10.981,3 Provisão compensação integral de prejuízos fiscais

7 Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Demais Passivos - Outros Demais Passivos) 3.493,5 Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro

8 Obrigações Fiscais e Previdenc. (Demais Passivos - Outros Demais Passivos) 2.571,2 Diferimento de tributos sobre ganho atuarial

9 Provisões por aquisição de bens e direitos 4.602,3 Obrigações pela aquisição do Banco Nossa Caixa

10 Passivo Atuarial (Outros Demais Passivos) - 5.796,0 Passivo Atuarial Plano Informal e Cassi

Ajustes (Itens de 1 a 12) (45.759,7) 48.046,3

Patrimônio Líquido 32.780,3 35.066,9

Redução no Balanço para excluir efeito das controladas / coligadasSaldo

ajustado (1)Ajuste Ajuste Saldo Final PL

11 Aplicações Controladas e Coligadas (Aplicações no mercado financeiro) 12.133,9 - Aplicações financeiras empresas controladas/coligadas

12 Provisões técnicas (controladas e coligadas) 15.075,6 Provisões técnicas empresas controladas/coligadas

Ajustes PL

Valor contábil do Banco Nossa Caixa: Investimento 1.938,4 PL do Banco Nossa Caixa, avaliado separadamente

Valor contábil do Banco Nossa Caixa: Ágio 3.619,1 Ágio na aquisição da Nossa Caixa, avaliada separadamente

Valor contábil das controladas/coligadas do BB-BI: Investimento 2.410,5 PL controladas/coligadas do BB-BI, avaliadas separadamente

Valor contábil das controladas/coligadas do BB-BI: Ágio Aliança do Brasil 508,6 Ágio na aquisição da Aliança do Brasil, avaliada separadamente

Investimentos (Permanente) 4.127,8 Ágio da Nossa Caixa e Aliança do Brasil em Investimentos

Disponibilidades 4.348,9

Patrimônio Líquido Final para Balanço Ajustado 35.066,9 (8.476,7) 26.590,2

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90PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Premissas macroeconômicas

• As projeções macroeconômicas foram obtidas junto à Diretoria de Estratégia e Organização (DIREO) e representam a

visão do Banco sobre a evolução da economia no longo prazo. As projeções incorporam os efeitos da crise, masassumem um cenário de retomada econômica e estabilidade, considerando essencialmente:

• Recessão nas economias avançadas e desaceleração nas economias em desenvolvimento em 2009;

• Retomada gradual do crescimento econômico mundial ao longo de 2010;

• Maior resiliência, mas não imunidade, da economia brasileira a choques externos;

• Ambiente político interno sem ruptura institucional;

• Manutenção do regime de metas para a inflação e do regime de câmbio flutuante;

• Preservação da disciplina fiscal, implicando redução gradual e consistente da relação Dívida/PIB;

• Avanço do marco regulatório, com estímulos aos investimentos público e privado;

• Manutenção do status de grau de investimento para o Brasil.

• Este cenário traz maior solidez e previsibilidade à economia e permite que:

• A inflação se mantenha dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central;

• A taxa que representa o Risco País convirja no longo prazo para o mesmo nível dos países classificados como graude investimento;

• A taxa de juros SELIC seja reduzida para 7,09% a.a. em 2018, correspondente a uma taxa real de juros de 3,8%

a.a.;

• A taxa de câmbio apresente desvalorização gradual, atingindo a relação de R$ 2,52 / US$ 1,00 em 2018; e

• A economia brasileira retome sua trajetória de crescimento sustentável pelos próximos anos.

Premissas da Administração

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91PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Premissas macroeconômicas (cont.)

• As principais premissas projetadas pelo Banco e utilizadas pela Administração para as projeções financeiras daAdministração estão detalhadas a seguir:

Premissas da Administração

Fonte: Banco do Brasil

Índices Macro 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018Média2009-2018

Média2009-2014

Média2015-2018

Crescimento real do PIB 5,1% 0,1% 0,2% 3,5% 4,0% 4,3% 4,5% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 4,2% 3,6% 5,0%

População Brasil 190 191 191 193 195 197 198 199 201 202 204 205 0,8% 0,8% 0,5%

Volume de crédito (% PIB) 41% 44% 46% 50% 52% 55% 58% 61% 63% 66% 68% 70% 58,8% 53,6% 66,6%

Inflaçao (IPCA) 5,90% 2,15% 4,34% 4,50% 4,80% 4,53% 4,21% 3,83% 3,40% 3,30% 3,30% 3,20% 3,9% 4,4% 3,3%

SELIC (TMS) 12,48% 5,25% 9,98% 8,71% 9,76% 10,44% 9,24% 8,63% 7,86% 7,25% 7,24% 7,09% 8,6% 9,5% 7,4%

TJLP (Média período) 6,25% 2,96% 6,00% 6,00% 5,87% 5,37% 4,87% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 5,1% 5,4% 4,5%

TR (Média período) 1,45% 0,45% 0,68% 0,28% 0,92% 1,20% 0,27% 0,06% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,3% 0,6% 0,0%

Poupança (Média período) 7,62% 3,49% 6,85% 6,45% 7,09% 7,37% 6,44% 6,23% 6,17% 6,17% 6,17% 6,17% 6,5% 6,7% 6,2%

Taxa de câmbio 2,34 1,95 1,80 1,85 1,90 2,15 2,22 2,29 2,34 2,40 2,46 2,52 2,7% 2,9% 2,4%

Valores na coluna dez/2009 referem-se ao ano completo * Valores da taxa de câmbio na coluna média se referem ao CAGR Jun/09 a Dez/18.

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92PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Cenário Econômico e implicações na concessão de crédito

• A Administração considera que a carteira de crédito do Banco continuará registrando crescimento expressivo nos próximos

anos, baseado nos seguintes fatores:

• aumento gradativo da relação crédito/PIB brasileiro com ampliação do market share da instituição no total de crédito

do SFN;

• melhoria no desempenho operacional e financeiro das empresas;

• aumento no nível de emprego e melhora da renda per capita;

• redução do spread de crédito e da taxa SELIC, de forma que o custo médio do crédito seja reduzido ao longo dos

anos; e

• crescimento econômico sustentado.

• Este ambiente é benéfico para ampliação do crédito no país, pois permite que:

• os bancos concedam maiores prazos nos empréstimos e aumentem os limites;

• as empresas tenham maior segurança para captar recursos para a produção; e

• as pessoas físicas sintam-se encorajadas a tomar financiamentos para consumo em função da queda das taxas de

juros e do alongamento dos prazos.

Premissas da Administração

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93PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil

• A Administração projeta crescimento nas carteiras de crédito do Banco, que combinadas registram CAGR de 16,0% entre

junho de 2009 e dezembro de 2018. Este crescimento levaria o Banco a um ganho de market share em torno de 4 pontos

percentuais no período das projeções, dadas as projeções de crescimento do PIB e da relação crédito / PIB (vide pág. 97).

• 47% do crescimento ocorre no crédito a Pessoas Físicas (CAGR de 23,6%), e 40% em Pessoas Jurídicas (CAGR de

15,6%). A Administração entende que as carteiras Agrícola e da Rede Externa deverão apresentar crescimentos inferiores

aos das demais carteiras, com CAGRs de 7,9% e 10,2% respectivamente.

• Neste cenário, a carteira de Pessoas Físicas aumenta sua participação no total do crédito do Banco, com estabilidade na

participação do crédito para Pessoas Jurídicas e redução no percentual do crédito Agrícola e Rede Externa.

Premissas da Administração

Dados referem-se a médias de saldos diários no último mês dos respectivos períodos

Carteira de Crédito 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total (R$ milhões) 221.552 230.842 251.806 298.052 356.287 425.511 501.673 596.196 671.708 765.429 851.355 948.732 16,0% 18,8% 12,3%

Pessoa Jurídica 93.935 97.767 106.562 128.657 153.238 180.959 212.927 251.762 281.877 318.401 351.012 387.131 15,6% 18,8% 11,4%

Pessoa Física 45.085 51.804 58.943 74.353 98.944 128.773 161.727 205.409 242.229 289.594 334.645 387.185 23,6% 28,5% 17,2%

Agronegócios 64.542 66.359 71.147 78.492 85.877 93.780 102.086 111.082 117.462 124.740 130.824 137.214 7,9% 9,8% 5,4%

Rede Externa 15.275 12.694 12.929 14.248 15.848 19.422 21.719 24.221 26.035 28.135 29.918 31.814 10,2% 12,5% 7,1%

Demais Operações Crédito 2.715 2.218 2.225 2.301 2.381 2.577 3.214 3.722 4.105 4.559 4.956 5.387 9,8% 9,9% 9,7%

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94PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil

• O gráfico abaixo mostra o mix projetado para a carteira de crédito do Banco nos principais produtos.

• As projeções da Administração são de que a carteira de CDC (especialmente consignado), Investimento e Imobiliário

observarão os maiores ganhos relativos, tendo como contrapartida a redução da participação principalmente no

Agronegócio, Comércio Internacional e Rede Externa.

Premissas da Administração

Agro; 29% Agro; 14%

Capital de Giro; 28%

Capital de Giro; 26%

CDC; 15%

CDC; 35%

CDC Veículos; 2%CDC Veículos; 1%

Investimento; 7%Investimento; 10%

Cartão/Cheq.Espec./Outros; 7%

Rede Externa; 7% Rede Externa; 3%

Com. Internac.; 6% Com. Internac.; 2%

Imobiliário; 0%Imobiliário; 3%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Cartão/Cheq.Espec./Outros; 6%

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95PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil (cont.)

• A projeção incorpora redução gradual dos spreads* ao longo do período, em decorrência da redução das taxas de juroscobradas. A redução do spread bruto** médio de junho/2009 a 2018 é de 120 bps. As perdas líquidas* projetadasapresentaram redução de 101 bps, de forma que o spread líquido é reduzido em 19 bps no período.

• A Administração acredita que a relação entre a Despesa de PCLD e a Carteira de Crédito média deverá ser reduzidano período (-139 bps), em decorrência do arrefecimento dos efeitos da crise financeira e estabilidade econômicaprojetada no longo prazo. Por outro lado, deverá haver menor recuperação de prejuízos como percentual da carteirade crédito média (-37 bps).

• Segundo perspectivas da Administração, as tarifas sobre operações de crédito não deverão crescer na mesma proporçãoda carteira de crédito. Entre junho de 2009 e dezembro de 2018, a relação entre receitas de tarifas de operações de créditoe a carteira média deverá ser reduzida em 0,2 ponto percentual. A tabela abaixo mostra as projeções para o crescimentoda carteira média, despesas de captação, despesas de PCLD, spreads e tarifas de operações de crédito.

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação (TMS, TR, TJLP ou Juros Externos) referente a cada produto.

** Receita - Despesa

*** PCLD líquida de Recuperação de Prejuízos

Total Carteira de Crédito 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 159.327 221.552 230.842 251.806 298.052 356.287 425.511 501.673 596.196 671.708 765.429 851.355 948.732 15,9% 18,8% 12,3%

Carteira Média (R$ milhões) 154.355 187.953 226.197 241.324 274.929 327.170 390.899 463.592 548.934 633.952 718.568 808.392 900.043 15,7% 17,9% 13,2%

Receita 24.171 33.051 18.256 18.250 41.996 52.399 61.773 67.982 76.507 86.468 96.220 108.681 120.113 14,1% 15,9% 11,9%

Despesa (12.953) (16.950) (8.667) (8.836) (18.600) (24.690) (31.318) (33.257) (37.463) (40.726) (43.804) (49.559) (54.606) 13,5% 16,4% 9,9%

PCLD (5.677) (8.603) (6.256) (5.404) (13.172) (14.928) (17.535) (20.374) (23.958) (27.536) (30.726) (34.055) (37.317) 13,8% 15,5% 11,7%

Recuperação de Prejuízos 1.470 1.734 1.153 1.298 2.761 2.806 2.662 3.047 3.549 4.099 4.646 5.226 5.819 10,1% 7,7% 13,2%

Spread (R$ milhões) 7.010 9.231 4.485 5.309 12.985 15.586 15.583 17.397 18.635 22.304 26.335 30.293 34.008 14,8% 13,7% 16,2%

Receita 15,7% 17,6% 16,1% 15,1% 15,3% 16,0% 15,8% 14,7% 13,9% 13,6% 13,4% 13,4% 13,3%

Despesa -8,4% -9,0% -7,7% -7,3% -6,8% -7,5% -8,0% -7,2% -6,8% -6,4% -6,1% -6,1% -6,1%

PCLD -3,7% -4,6% -5,5% -4,5% -4,8% -4,6% -4,5% -4,4% -4,4% -4,3% -4,3% -4,2% -4,1%

Recuperação de Prejuízos 1,0% 0,9% 1,0% 1,1% 1,0% 0,9% 0,7% 0,7% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6%

Spread (% carteira Média) 4,5% 4,9% 4,0% 4,4% 4,7% 4,8% 4,0% 3,8% 3,4% 3,5% 3,7% 3,7% 3,8%

Tarifas (R$ milhões) 1.080 914 458 490 977 1.115 1.295 1.519 1.770 1.921 2.054 2.181 2.296 10,3% 13,3% 6,7%

Tarifas (% carteira Média) 0,7% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

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96PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

222 231 252298

356

426

502

596

672

765

851

120

949

10996867768625242371833

3,8%4,8%4,7%

4,1%4,0%4,9%

4,0% 3,8% 3,4% 3,5% 3,7% 3,7%

2008 jun/09 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Carteira de Crédito Bruta Receita de Operações de Credito Spread Crédito Líquido

Carteira de Crédito do Banco do Brasil (cont.)

• As premissas da Administração geram redução do spread de crédito ao longo das projeções, principalmente pela queda de

280 bps na taxa cobrada.

• Apesar da forte redução nas projeções para os spreads de crédito para PF, o spread consolidado é pouco impactado, pois

há aumento da participação do crédito a pessoas físicas (de maior spread) em relação ao crédito a pessoas jurídicas (de

menor spread).

• O gráfico abaixo demonstra a projeção de crescimento da carteira de crédito, da receita com estas operações e o

comportamento dos spreads no período (em R$ bilhões):

Premissas da Administração

Efeitos sobre spread líquido(jun/2009 a dez/2018):

• Taxa cobrada: -280 bps

• Custo captação: +160bps

• PDD: +139 bps

• Recup. Prej.: - 37 bps

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97PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Indicadores de crédito

• A Administração projeta que a relação Crédito / PIB atinja 61% em 2014 e 70% em 2018. Dadas as projeções de

crescimento do PIB e inflação, a carteira de crédito do SFN seria de aproximadamente R$ 4,4 trilhões em 2018.

• O crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil implica em ganho de market share de aproximadamente

4 pontos percentuais entre 2009 e 2014, mantendo-se em tornos de 21% a partir de então.

• A Administração acredita que este ganho virá principalmente da carteira de Crédito ao Consumo, Capital de Giro, CDC

Consignação e do Crédito Imobiliário.

Premissas da Administração

1.227 1.276 1.3571.597

1.8422.118

2.427

2.777

3.126

3.511

3.939

4.41041%

44% 46%50%

52%55%

58%61%

63%66%

68%70%

2008 jun/09 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

bil

es

Volume Crédito SFN Relação Crédito / PIB

206 218 239284

340

406

480

572

646

737

821

91717% 17% 18% 18%18%

19%20%

21% 21% 21% 21% 21%

2008 jun/09 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

bil

es

Volume Crédito BB (sem Rede Externa) Market share BB (%)

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98PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas

• O Banco acredita que as operações de crédito para a Pessoa Jurídica têm forte potencial de incremento nos próximos anosdevido à expansão econômica, aumento da capacidade de endividamento das MPEs e necessidade de investimentos emcapacidade produtiva para atender ao aumento da demanda interna.

• 67% do crescimento é devido à carteira de Capital de Giro (incluindo Recebíveis), fruto dos esforços na rentabilidade dosclientes já existentes, especialmente no segmento de micro e pequenas empresas, que se espera ter participaçãorelevante para o aumento do crédito no País nos próximos anos. Além do aumento orgânico de clientes devido àformalização de empresas, o Banco irá realizar alianças e parcerias, manter a competitividade em tarifas e continuar aoferecer produtos financeiros atraentes.

• O crescimento econômico sustentado apresentado nos últimos anos tem levado determinados setores da economia aatingir elevada utilização de suas capacidades instaladas. A Administração acredita na continuidade deste cenário, o quelevará as empresas a investirem no aumento de suas capacidades produtivas nos próximos anos, implicando no aumentoda carteira de Investimento do Banco em 19,0% a.a entre junho de 2009 a dezembro de 2018.

• O mercado imobiliário e seu crédito vêm apresentando crescimento expressivo no Brasil. A Administração entende que hápotencial para a manutenção deste crescimento nos próximos anos, dado o déficit habitacional e a reduzida participação docrédito imobiliário no PIB, e estima que sua carteira para PJ atinja R$ 5,6 bilhões em 2018.

Premissas da Administração

Crédito Pessoas Jurídicas 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total (R$ milhões) 93.935 97.767 106.562 128.657 153.238 180.959 212.927 251.762 281.877 318.401 351.012 387.131 15,6% 18,8% 11,4%

Capital de Giro 62.859 65.461 71.712 86.497 102.996 120.150 141.539 167.652 187.843 212.277 234.039 258.091 15,5% 18,6% 11,4%

Investimento 16.443 18.579 21.876 27.469 34.036 40.989 48.840 59.272 67.501 77.593 86.709 96.895 19,0% 23,5% 13,1%

Comércio Internacional 12.851 11.856 10.659 11.070 11.681 14.045 15.599 16.680 17.431 18.276 18.972 19.695 5,5% 6,4% 4,2%

Imobiliário PJ - - 220 1.175 1.491 1.891 2.398 3.041 3.571 4.242 4.867 5.585 16,4%

Demais PJ 1.782 1.871 2.096 2.445 3.035 3.886 4.551 5.117 5.531 6.013 6.424 6.864 14,7% 20,1% 7,6%

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99PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

• Na carteira de Comércio Internacional, a Administração projeta evolução moderada e expansão orgânica.

• O Banco projeta crescimento de 14,7 a.a. para a linha de Demais Operações de Crédito PJ, que inclui Leasing.

• A tabela abaixo mostra a evolução da carteira de crédito para PJ e as projeções de receita, despesas de captação e dePCLD:

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação (TMS, TR, TJLP ou Juros Externos) referente a cada produto.

Total Pessoa Jurídica 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 63.465 93.935 97.767 106.562 128.657 153.238 180.959 212.927 251.762 281.877 318.401 351.012 387.131 15,4% 18,8% 11,4%

Carteira Média 63.465 78.700 95.851 102.164 117.610 140.947 167.099 196.943 232.344 266.819 300.139 334.706 369.071 15,3% 17,9% 12,3%

Receita 8.508 12.894 7.069 7.036 16.044 20.157 23.397 25.653 29.416 32.558 35.507 39.544 43.029 13,2% 15,8% 10,0%

Despesa (5.797) (8.017) (4.161) (4.193) (8.862) (11.680) (14.443) (15.145) (16.725) (17.840) (18.826) (21.013) (22.808) 11,8% 14,9% 8,1%

PCLD (1.162) (1.989) (2.299) (2.132) (5.127) (6.003) (7.035) (8.200) (9.600) (10.936) (12.073) (13.227) (14.317) 13,9% 16,7% 10,5%

Spread (R$ milhões) 1.549 2.888 610 711 2.055 2.474 1.920 2.308 3.091 3.783 4.608 5.304 5.903 18,1% 18,5% 17,6%

Receita 13,4% 16,4% 14,8% 13,8% 13,6% 14,3% 14,0% 13,0% 12,7% 12,2% 11,8% 11,8% 11,7%

Despesa -9,1% -10,2% -8,7% -8,2% -7,5% -8,3% -8,6% -7,7% -7,2% -6,7% -6,3% -6,3% -6,2%

PCLD -1,8% -2,5% -4,8% -4,2% -4,4% -4,3% -4,2% -4,2% -4,1% -4,1% -4,0% -4,0% -3,9%

Spread (% carteira Média) 2,4% 3,7% 1,3% 1,4% 1,7% 1,8% 1,1% 1,2% 1,3% 1,4% 1,5% 1,6% 1,6%

Tarifas (R$ milhões) 205 302 207 181 424 522 604 714 888 984 1.064 1.140 1.206 13,4% 18,0% 8,0%

Tarifas (% carteira Média) 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3%

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100PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Capital de Giro

• Em junho de 2009, estas operações representavam 28% do total da carteira do Banco, e incluem os produtos BB Giro

Rápido, Recebíveis, BB Giro e Demais Capital de Giro. Tratam-se de operações com recursos livres, fundeados

basicamente por depósitos de clientes.

• O BB Giro é o produto mais expressivo desta linha, apresentando taxas mais baixas que os demais. A Administração

entende que este produto será o segundo de maior crescimento ao longo das projeções em função de sua maior utilização

por pequenas e médias empresas.

• A tabela abaixo mostra as projeções para o crescimento da carteira média, despesas de captação, despesas de PCLD,

spreads* e tarifas geradas por operações de crédito.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Total Capital de Giro 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 41.183 62.859 65.461 71.712 86.497 102.996 120.150 141.539 167.652 187.843 212.277 234.039 258.091 15,3% 18,5% 11,4%

Carteira Média 41.183 52.021 64.160 68.586 79.104 94.746 111.573 130.844 154.595 177.747 200.060 223.158 246.065 15,3% 17,6% 12,3%

Receita 6.940 10.144 5.983 5.885 12.979 16.381 18.969 20.744 23.986 26.315 28.467 31.664 34.345 12,5% 15,1% 9,4%

Despesa (TMS) (4.885) (6.493) (3.368) (3.344) (6.893) (9.249) (11.652) (12.084) (13.338) (13.977) (14.496) (16.162) (17.444) 11,2% 14,7% 6,9%

PCLD (845) (1.411) (1.710) (1.730) (4.143) (4.889) (5.708) (6.659) (7.844) (8.955) (9.903) (10.866) (11.776) 14,7% 17,9% 10,7%

Spread (R$ milhões) 1.210 2.240 905 812 1.944 2.243 1.609 2.001 2.804 3.384 4.067 4.637 5.125 12,9% 10,3% 16,3%

Receita 16,9% 19,5% 18,7% 17,2% 16,4% 17,3% 17,0% 15,9% 15,5% 14,8% 14,2% 14,2% 14,0%

Despesa (TMS) -11,9% -12,5% -10,5% -9,8% -8,7% -9,8% -10,4% -9,2% -8,6% -7,9% -7,2% -7,2% -7,1%

PCLD -2,1% -2,7% -5,3% -5,0% -5,2% -5,2% -5,1% -5,1% -5,1% -5,0% -5,0% -4,9% -4,8%

Spread (% carteira Média) 2,9% 4,3% 2,8% 2,4% 2,5% 2,4% 1,4% 1,5% 1,8% 1,9% 2,0% 2,1% 2,1%

Tarifas (R$ milhões) 171 229 183 156 366 445 511 599 753 835 905 970 1.026 13,1% 17,3% 8,0%

Tarifas (% carteira Média) 0,4% 0,4% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4%

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101PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Investimento

• Em junho de 2009, estas operações representavam 8% do total da carteira de crédito do Banco e incluem transações comrecursos de fundos governamentais e do BNDES. O principal produto desta linha é o Proger Urbano Empresarial, com foconas MPEs e saldo de R$ 5,4 bilhões em junho de 2009, seguido pelo BNDES Exim com R$ 3,9 bilhões. Tratam-se deoperações de repasse com prazos mais longos e taxas mais baixas que os demais produtos para Pessoas Jurídicas.

• A perspectiva de continuidade do crescimento econômico tem levado as empresas a investir no aumento de suascapacidades produtivas e a Administração acredita que tal tendência continuará nos próximos anos, o que resultará noaumento da carteira de Investimento em 19,0% a.a. entre junho/2009 e 2018, ou 18,0% a.a. entre dezembro de 2009 edezembro de 2018. Os custos menores destes empréstimos em relação a outras fontes de financiamento tambémestimulam o aumento da carteira de Investimentos.

• Destaca-se a iniciativa do BNDES na disponibilização de linha de crédito para as MPE através do cartão BNDES, queapresenta agilidade de desembolso e juros atrativos. O Banco do Brasil é líder nos valores desembolsados para o CartãoBNDES, sendo responsável pela emissão de 66% dos cartões no mercado.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TJLP média como custo de oportunidade.

Investimento 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 11.602 16.443 18.579 21.876 27.469 34.036 40.989 48.840 59.272 67.501 77.593 86.709 96.895 18,0% 22,1% 13,1%

Carteira Média 11.602 14.022 17.511 20.227 24.672 30.752 37.512 44.914 54.056 63.386 72.547 82.151 91.802 18,3% 21,7% 14,2%

Receita 971 1.484 765 737 2.171 2.635 2.990 3.310 3.730 4.374 5.006 5.668 6.334 17,3% 20,0% 14,2%

Despesa (TJLP) (739) (876) (518) (632) (1.480) (1.805) (2.014) (2.187) (2.433) (2.852) (3.265) (3.697) (4.131) 15,3% 16,2% 14,2%

PCLD (133) (320) (342) (260) (646) (764) (909) (1.043) (1.199) (1.383) (1.544) (1.708) (1.864) 13,4% 14,8% 11,7%

Spread (R$ milhões) 99 288 (94) (155) 45 66 67 80 99 138 197 264 339 -203,5% -183,1% 36,1%

Receita 8,4% 10,6% 8,7% 7,3% 8,8% 8,6% 8,0% 7,4% 6,9% 6,9% 6,9% 6,9% 6,9%

Despesa (TJLP) -6,4% -6,3% -5,9% -6,2% -6,0% -5,9% -5,4% -4,9% -4,5% -4,5% -4,5% -4,5% -4,5%

PCLD -1,1% -2,3% -3,9% -2,6% -2,6% -2,5% -2,4% -2,3% -2,2% -2,2% -2,1% -2,1% -2,0%

Spread (% carteira Média) 0,9% 2,1% -1,1% -1,5% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,3% 0,3% 0,4%

Tarifas (R$ milhões) 20 30 10 12 27 34 39 44 50 56 61 66 70 13,6% 17,9% 8,4%

Tarifas (% carteira Média) 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%

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102PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Comércio Internacional

• As operações de Comércio Internacional representam 5% do total da carteira do Banco e incluem as linhas de

financiamento à exportação e importação registradas no país. Nas projeções da Administração, a carteira de ComércioInternacional apresenta crescimento moderado no período.

• Devido o desaquecimento da economia mundial, que resultou na queda na demanda por produtos brasileiros, houve

diminuição de 6,4% no volume contratado de ACC/ACE se comparado ao mesmo período de 2008.

• Com a recuperação da economia mundial, já se observa melhora nos financiamentos ao comércio exterior, sendo que noúltimo trimestre houve aumento de 36,9% na carteira de ACC/ACE do BB.

• Com a redução das linhas para comércio exterior de vários bancos privados brasileiros, o BB aumentou em 10 pontos

percentuais seu market share nas linhas de ACC/ACE em relação ao mesmo período do ano passado, de 29% para 39%.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a projeção de custo de captação da rede externa como custo de oportunidade.

Total Comércio Internacional 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (US$ milhões) 5.206 6.256 5.529 5.682 6.066 6.230 6.936 7.139 7.403 7.529 7.701 7.804 7.912 3,7% 5,4% 1,7%

Carteira Média 5.206 5.731 5.892 5.605 5.874 6.148 6.583 7.037 7.271 7.466 7.615 7.753 7.858 3,8% 5,3% 2,0%

Receita 174 470 59 131 245 259 291 289 277 301 323 337 341 6,7% 7,8% 5,3%

Despesa (Juros Externos) - (217) (83) (64) (135) (141) (143) (159) (163) (168) (171) (174) (177) 2,0% 2,1% 2,0%

PCLD (63) (80) (72) (40) (90) (85) (89) (97) (101) (102) (102) (102) (101) -1,2% -2,0% -0,2%

Spread (US$ milhões) 110 173 (96) 27 20 34 58 34 12 30 50 61 64 N/A N/A 50,9%

Receita 3,3% 8,2% 2,0% 4,7% 4,2% 4,2% 4,4% 4,1% 3,8% 4,0% 4,2% 4,3% 4,3%

Despesa (Juros Externos) 0,0% -3,8% -2,8% -2,3% -2,3% -2,3% -2,2% -2,3% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2%

PCLD -1,2% -1,4% -2,4% -1,4% -1,5% -1,4% -1,4% -1,4% -1,4% -1,4% -1,3% -1,3% -1,3%

Spread (% carteira Média) 2,1% 3,0% -3,3% 1,0% 0,3% 0,5% 0,9% 0,5% 0,2% 0,4% 0,7% 0,8% 0,8%

Tarifas (US$ milhões) 7 10 6 5 8 9 10 13 14 14 14 13 13 2,0% 6,1% -2,9%

Tarifas (% carteira Média) 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2%

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103PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Comércio Internacional

• A tabela abaixo apresenta as informações convertidas para Reais, aplicando as taxas de câmbio médias projetadas pela

Administração do Banco.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a projeção de custo de captação da rede externa como custo de oportunidade.

Taxa de Câmbio 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ / US$ (média ano) 2,05 2,14 1,88 1,83 1,88 2,03 2,19 2,25 2,32 2,37 2,43 2,49

Total Comércio Internacional 2008 jun/08 dez/08 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 12.851 11.856 10.659 11.070 11.681 14.045 15.599 16.680 17.431 18.276 18.972 19.695 7,1% 9,4% 4,2%

Carteira Média 11.036 11.309 11.788 10.865 11.376 12.863 14.822 16.140 17.055 17.853 18.624 19.334 5,7% 6,5% 4,6%

Receita 966 127 229 447 485 589 632 624 696 767 819 848 10,1% 11,9% 8,0%

Despesa (Juros Externos) (445) (179) (120) (246) (264) (291) (347) (368) (388) (406) (424) (440) 4,4% 4,3% 4,5%

PCLD (165) (154) (75) (165) (159) (181) (212) (228) (237) (242) (247) (250) 1,0% -0,1% 2,3%

Spread (R$ milhões) 356 (206) 34 36 63 117 73 28 70 118 148 158 -199,1% -169,5% 54,7%

Receita 8,8% 2,3% 3,9% 4,1% 4,3% 4,6% 4,3% 3,9% 4,1% 4,3% 4,4% 4,4%

Despesa (Juros Externos) -4,0% -3,2% -2,0% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3%

PCLD -1,5% -2,7% -1,3% -1,5% -1,4% -1,4% -1,4% -1,4% -1,4% -1,4% -1,3% -1,3%

Spread (% carteira Média) 3,2% -3,6% 0,6% 0,3% 0,6% 0,9% 0,5% 0,2% 0,4% 0,7% 0,8% 0,8%

Tarifas (R$ milhões) 20 13 9 15 17 21 29 32 32 32 32 32 4,4% 8,4% -0,5%

Tarifas (% carteira Média) 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2%

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104PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Imobiliário

• Nas projeções da Administração, a soma das carteiras imobiliárias do BB para Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas

apresenta crescimentos expressivos, fruto do foco do Banco neste mercado, onde acredita haver grande potencial de

crescimento. A Administração deverá incentivar sua rede de agências para a comercialização deste produto com oferta de

taxas competitivas.

• A carteira de crédito imobiliário para Pessoas Jurídicas tem foco na modalidade Construção, que são operações de ticket

médio alto, para financiamento às construtoras. Na venda dos imóveis aos usuários finais, o Banco tem maior facilidade na

concessão do financiamento às Pessoas Físicas adquirentes. Tratam-se de operações com recursos oriundos das

exigibilidades sobre Depósitos de Poupança.

• A partir de 2014, os spreads líquidos* calculados a partir das projeções não apresentam alterações quando comparados a

2018. Ressalta-se a relevância das tarifas sobre estas operações.

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação de poupança.

Imobiliário Pessoas

Jurídicas2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR

('10-'18)

CAGR

('10-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) - - - - 1.175 1.491 1.891 2.398 3.041 3.571 4.242 4.867 5.585 18,9% 20,9% 16,4%

Carteira Média - - - - 698 1.333 1.691 2.144 2.719 3.306 3.906 4.554 5.226 25,1% 31,3% 17,7%

Receita - - - - 68 143 181 230 292 352 415 481 547 26,2% 34,0% 17,0%

Despesa (Poupança) - - - - (45) (94) (125) (138) (169) (204) (241) (281) (322) 24,5% 30,4% 17,5%

PCLD - - - - (14) (12) (15) (19) (24) (28) (33) (37) (42) 12,9% 11,2% 15,2%

Spread (R$ milhões) - - - - 9 36 41 73 99 119 141 162 183 40,5% 63,0% 16,7%

Receita 9,7% 10,7% 10,7% 10,7% 10,7% 10,6% 10,6% 10,6% 10,5%

Despesa (Poupança) -6,4% -7,1% -7,4% -6,4% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2%

PCLD -2,0% -0,9% -0,9% -0,9% -0,9% -0,9% -0,8% -0,8% -0,8%

Spread (% carteira Média) 1,2% 2,7% 2,5% 3,4% 3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,5%

Tarifas (R$ milhões) 11 22 28 35 45 52 58 65 70 22,7% 32,1% 11,9%

Tarifas (% carteira Média) 1,6% 1,7% 1,7% 1,7% 1,7% 1,6% 1,5% 1,4% 1,3%

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105PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas

• A expectativa de estabilidade econômica e aumento da renda per capita levam o Banco a projetar crescimento expressivo

(23,6% a.a.) nas operações de crédito para Pessoas Físicas de junho de 2009 a 2018.

• O maior aumento na carteira virá do CDC, para o qual a Administração projeta crescimento maior que R$ 300 bilhões, ou

25,7% a.a. de junho de 2009 a 2018. Este crescimento advém principalmente de operações de CDC Consignação e da

introdução da carteira de crédito imobiliário.

• Segundo a Administração, o aumento da utilização do cartão de crédito levará ao incremento no financiamento destas

operações para o montante de quase R$ 34 bilhões (16,3% a.a.) de junho de 2009 a 2018. Os aumentos no CDC e Cartão

de Crédito tendem a reduzir a utilização do Cheque Especial, que deverá crescer apenas 7,2% a.a. projetado.

• A tabela abaixo mostra a evolução projetada da carteira de Pessoas Físicas ao final de cada período:

Premissas da Administração

Crédito Pessoas Físicas 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total (R$ milhões) 45.085 51.804 58.943 74.353 98.944 128.773 161.727 205.409 242.229 289.594 334.645 387.185 23,6% 28,5% 17,2%

CDC 33.489 38.815 43.848 55.863 77.505 103.810 132.802 172.442 206.221 249.974 291.868 340.972 25,7% 31,1% 18,6%

Consignação 19.738 22.550 26.764 34.112 49.021 65.858 83.788 110.857 134.137 164.472 193.697 228.115 27,6% 33,6% 19,8%

Imobiliário 192 385 715 1.915 4.095 6.255 8.895 11.535 13.761 16.619 19.332 22.488 53,4% 85,5% 18,2%

Veículos 4.697 5.475 4.853 5.021 5.548 6.112 6.379 6.799 7.090 7.417 7.686 7.965 4,0% 4,0% 4,0%

Empréstimo 7.504 9.133 10.004 12.943 16.484 22.746 30.592 39.725 47.434 57.346 66.762 77.724 25,3% 30,6% 18,3%

Financiamento ao Consumo 881 783 868 1.064 1.460 1.843 2.061 2.324 2.517 2.743 2.935 3.142 15,7% 21,9% 7,8%

Microcrédito 478 489 644 808 896 995 1.086 1.200 1.282 1.376 1.455 1.539 12,8% 17,7% 6,4%

Cheque Especial 2.251 2.688 2.513 2.747 2.996 3.272 3.658 4.042 4.318 4.635 4.903 5.186 7,2% 7,7% 6,4%

Cartão de Crédito 7.461 8.062 9.153 11.752 13.922 16.531 19.452 22.747 25.262 28.278 30.937 33.852 16,3% 20,8% 10,4%

Demais PF 1.884 2.240 3.430 3.991 4.521 5.161 5.816 6.178 6.428 6.708 6.938 7.175 13,0% 20,3% 3,8%

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106PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

• Os cálculos de spreads estimados indicam que haverá expressiva redução das margens nesta modalidade, principalmente

no período entre 2009 e 2014, no qual a redução esperada é de 650 bps. No período de 2015 a 2018 a redução projetada é

de 20 bps.

• Além da redução natural dos spreads em cada produto, o spread global é reduzido também em função da maior

participação de produtos com spreads menores, como crédito imobiliário e consignação, e redução da participação do

cheque especial, que tem spreads elevados.

• A tabela abaixo indica a expectativa de crescimento da carteira média, receitas, despesas de captação, despesas de

PCLD, spreads* e tarifas.

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação referente a cada produto.

Total Pessoa Física 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 30.022 45.085 51.804 58.943 74.353 98.944 128.773 161.727 205.409 242.229 289.594 334.645 387.185 23,3% 28,4% 17,2%

Carteira Média 30.022 37.553 48.445 55.374 66.648 86.648 113.859 145.250 183.568 223.819 265.912 312.120 360.915 23,2% 27,1% 18,4%

Receita 9.680 12.125 7.264 7.842 18.063 23.120 28.241 32.029 36.183 42.229 48.356 56.128 63.516 17,3% 19,1% 15,1%

Despesa (TMS) (3.224) (4.121) (2.207) (2.290) (5.022) (7.337) (10.417) (11.833) (14.088) (15.814) (17.481) (20.608) (23.453) 20,1% 25,7% 13,6%

PCLD (2.126) (3.452) (1.565) (2.028) (4.978) (5.838) (7.228) (8.733) (10.727) (12.734) (14.624) (16.644) (18.683) 20,1% 24,5% 14,9%

Spread (R$ milhões) 4.330 4.552 3.491 3.525 8.063 9.945 10.596 11.463 11.368 13.681 16.250 18.877 21.380 13,2% 10,1% 17,1%

Receita 32,2% 32,3% 30,0% 28,3% 27,1% 26,7% 24,8% 22,1% 19,7% 18,9% 18,2% 18,0% 17,6%

Despesa (TMS) -10,7% -11,0% -9,1% -8,3% -7,5% -8,5% -9,1% -8,1% -7,7% -7,1% -6,6% -6,6% -6,5%

PCLD -7,1% -9,2% -6,5% -7,3% -7,5% -6,7% -6,3% -6,0% -5,8% -5,7% -5,5% -5,3% -5,2%

Spread (% carteira Média) 14,4% 12,1% 14,4% 12,7% 12,1% 11,5% 9,3% 7,9% 6,2% 6,1% 6,1% 6,0% 5,9%

Tarifas (R$ milhões) 740 440 157 217 357 377 454 525 574 604 628 651 671 6,7% 9,0% 4,0%

Tarifas (% carteira Média) 2,5% 1,2% 0,6% 0,8% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2%

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107PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Consignação

• O CDC Consignação é atualmente o produto de maior relevância no segmento de Pessoas Físicas, representando 10%do total da carteira de crédito. Tratam-se de operações com recursos livres.

• A Administração acredita que este produto continuará tendo importância expressiva na carteira de crédito do Banco eprojeta aumento de aproximadamente R$ 200 bilhões entre dezembro de 2009 e dezembro de 2018, equivalente a umCAGR de 26,9%. Aproximadamente 61% do crescimento da carteira de crédito para pessoas físicas ocorre nestamodalidade.

• Segundo a Administração, esse expressivo crescimento virá de duas frentes: (i) exploração de convênios firmados masque apresentam pouca penetração e onde o consignado foi muito pouco explorado (exemplo do INSS, onde o BB é omaior pagador de benefícios) e (ii) via a utilização dos correspondentes bancários.

• As projeções indicam queda de 528 bps no spread bruto deste produto entre junho de 2009 e 2018.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Consignação 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 11.367 19.738 22.550 26.764 34.112 49.021 65.858 83.788 110.857 134.137 164.472 193.697 228.115 26,9% 32,9% 19,8%

Carteira Média 11.367 15.553 21.144 24.657 30.438 41.567 57.440 74.823 97.323 122.497 149.305 179.084 210.906 26,9% 31,6% 21,3%

Receita 2.811 4.112 2.722 3.118 7.464 10.272 13.435 15.865 18.540 22.336 26.225 31.172 35.959 22,4% 26,0% 18,0%

Despesa (TMS) (1.348) (1.941) (1.110) (1.209) (2.652) (4.058) (5.998) (6.910) (8.396) (9.632) (10.819) (12.970) (14.952) 23,0% 29,3% 15,5%

PCLD (389) (770) (23) (692) (1.724) (2.246) (2.971) (3.695) (4.717) (5.843) (6.945) (8.137) (9.361) 33,1% 45,9% 18,7%

Spread (R$ milhões) 1.074 1.401 1.589 1.217 3.089 3.968 4.465 5.260 5.427 6.860 8.461 10.065 11.646 17,1% 14,1% 21,0%

Receita 24,7% 26,4% 25,7% 25,3% 24,5% 24,7% 23,4% 21,2% 19,0% 18,2% 17,6% 17,4% 17,0%

Despesa (TMS) -11,9% -12,5% -10,5% -9,8% -8,7% -9,8% -10,4% -9,2% -8,6% -7,9% -7,2% -7,2% -7,1%

PCLD -3,4% -4,9% -0,2% -5,6% -5,7% -5,4% -5,2% -4,9% -4,8% -4,8% -4,7% -4,5% -4,4%

Spread (% carteira Média) 9,4% 9,0% 15,0% 9,9% 10,1% 9,5% 7,8% 7,0% 5,6% 5,6% 5,7% 5,6% 5,5%

Tarifas (R$ milhões) 58 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18,3% 20,7% 15,3%

Tarifas (% carteira Média) 0,5% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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108PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Veículos

• A operação de CDC Veículos é relativamente recente no Banco do Brasil e realizada exclusivamente através das agênciasdo Banco.

• O Banco tem como estratégia crescer expressivamente na carteira de veículos, mas esse crescimento deverá ocorrerprimordialmente via Banco Votorantim que já é um dos principais participantes do mercado no segmento. A carteiraavaliada abaixo não incorpora os dados do Banco Votorantim.

• A administração do banco projeta um crescimento de 5,7% a.a. de dezembro de 2009 a 2018.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Veículos 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 2.756 4.697 5.475 4.853 5.021 5.548 6.112 6.379 6.799 7.090 7.417 7.686 7.965 5,7% 7,0% 4,0%

Carteira Média 2.756 3.727 5.086 5.164 4.937 5.285 5.830 6.246 6.589 6.945 7.254 7.552 7.825 4,7% 5,0% 4,4%

Receita 339 703 468 331 677 780 909 954 924 919 913 944 958 2,0% 2,9% 0,9%

Despesa (TMS) (327) (465) (267) (209) (430) (516) (609) (577) (568) (546) (526) (547) (555) 1,7% 3,6% -0,6%

PCLD (99) (278) (200) (123) (245) (225) (230) (246) (248) (257) (262) (266) (269) -2,0% -5,2% 2,1%

Spread (R$ milhões) (87) (40) 1 (1) 2 39 70 131 108 116 126 131 134 113,6% 275,3% 5,6%

Receita 12,3% 18,9% 18,4% 12,8% 13,7% 14,8% 15,6% 15,3% 14,0% 13,2% 12,6% 12,5% 12,2%

Despesa (TMS) -11,9% -12,5% -10,5% -8,1% -8,7% -9,8% -10,4% -9,2% -8,6% -7,9% -7,2% -7,2% -7,1%

PCLD -3,6% -7,5% -7,9% -4,8% -5,0% -4,3% -3,9% -3,9% -3,8% -3,7% -3,6% -3,5% -3,4%

Spread (% carteira Média) -3,2% -1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,7% 1,2% 2,1% 1,6% 1,7% 1,7% 1,7% 1,7%

Tarifas (R$ milhões) 14 7 0 - - - - - - - - - -

Tarifas (% carteira Média) 0,5% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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109PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Imobiliário

• A Administração estima que a linha de Crédito Imobiliário PF lançada em 2008 atinja R$ 22,5 bilhões em 2018,

respondendo por 7% do crescimento do crédito a pessoas físicas. O crédito imobiliário PF no BB é focado em contratos

para aquisição de imóveis de valor médio abaixo de R$ 100 mil, destinados a famílias com renda acima de 5 salários

mínimos.

• A Administração entende que os diferenciais do Banco para atingir este crescimento sejam sua capilaridade, oferta de

taxas competitivas e customização de produtos, que trarão maior flexibilidade ao devedor.

• Tratam-se de operações com recursos oriundos de parcela das exigibilidades sobre Depósitos de Poupança.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a remuneração da Poupança como custo de oportunidade.

Imobiliário Pessoas

Físicas2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) - 192 385 715 1.915 4.095 6.255 8.895 11.535 13.761 16.619 19.332 22.488 46,7% 74,4% 18,2%

Carteira Média - 96 288 550 1.315 3.005 5.175 7.575 10.215 12.648 15.190 17.976 20.910 49,8% 79,4% 19,6%

Receita 10 32 148 392 675 902 1.125 1.382 1.656 1.947 2.246 55,3% 92,3% 18,9%

Despesa (Poupança) (7) (24) (85) (213) (381) (488) (636) (780) (937) (1.109) (1.290) 51,3% 82,9% 19,3%

PCLD (2) (4) (16) (30) (35) (45) (52) (63) (74) (85) (97) 35,1% 51,6% 17,0%

Spread (R$ milhões) 1 4 47 149 259 369 437 539 645 753 859 76,3% 142,4% 18,4%

Receita 3,6% 5,9% 11,2% 13,0% 13,0% 11,9% 11,0% 10,9% 10,9% 10,8% 10,7%

Despesa (Poupança) -2,3% -4,4% -6,4% -7,1% -7,4% -6,4% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2%

PCLD -0,8% -0,7% -1,2% -1,0% -0,7% -0,6% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5%

Spread (% carteira Média) 0,4% 0,7% 3,6% 5,0% 5,0% 4,9% 4,3% 4,3% 4,2% 4,2% 4,1%

Tarifas (R$ milhões) 14 6 25 55 86 126 170 200 228 256 283 33,7% 52,2% 13,6%

Tarifas (% carteira Média) 5,0% 1,2% 1,9% 1,8% 1,7% 1,7% 1,7% 1,6% 1,5% 1,4% 1,4%

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110PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

Cartão de Crédito: compras financiadas

• A Administração projeta um crescimento acentuado no valor do crédito rotativo baseado em ações comerciais eestratégicas para aumentar a penetração no consumidor de menor renda.

• Um exemplo destas ações é o acesso do Banco aos usuários de transporte público. O Banco conquistou recentementelicitação para controle do meio de pagamento no transporte público do Município do Rio de Janeiro, e está participando delicitação semelhante no Município de São Paulo. Estas iniciativas permitirão que todo usuário de ônibus tenha um cartãomúltiplo de bilhete único e crédito do Banco do Brasil, aumentando a base de clientes e a capacidade de concessão decrédito para a menor renda.

• O Banco acredita que o aumento no número de cartões, associado à tendência de crescimento na utilização do produto,fará com que o volume de crédito nesta modalidade tenha CAGR de 12,9% no período de dezembro de 2009 a dezembrode 2018.

• Trata-se de produto com despesa de PCLD e spread superiores à média da carteira. Os spreads* projetados pelaAdministração apresentam uma redução de 3.104 bps entre junho de 2009 e 2018. Nas projeções não há tarifasassociadas ao financiamento com cartão.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Cartão de Crédito Compras

Financiadas2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 1.399 1.899 2.113 2.256 2.759 3.297 3.881 4.538 5.078 5.471 5.927 6.315 6.728 12,9% 17,6% 7,3%

Carteira Média 1.399 1.649 2.006 2.185 2.507 3.028 3.589 4.209 4.808 5.274 5.699 6.121 6.521 12,9% 17,1% 7,9%

Receita 897 1.499 1.021 1.116 2.348 2.576 2.912 3.008 2.976 3.210 3.418 3.622 3.782 6,5% 6,8% 6,2%

Despesa (TMS) (166) (206) (105) (102) (218) (296) (375) (389) (415) (415) (413) (443) (462) 9,3% 14,9% 2,7%

PCLD (320) (608) (369) (299) (850) (962) (1.183) (1.330) (1.440) (1.555) (1.638) (1.719) (1.789) 11,6% 16,6% 5,6%

Spread (R$ milhões) 412 685 547 715 1.279 1.319 1.354 1.289 1.121 1.240 1.367 1.460 1.531 2,2% -2,3% 8,1%

Receita 64,1% 90,9% 101,8% 102,1% 93,6% 85,1% 81,1% 71,5% 61,9% 60,9% 60,0% 59,2% 58,0%

Despesa (TMS) -11,9% -12,5% -10,5% -9,3% -8,7% -9,8% -10,4% -9,2% -8,6% -7,9% -7,2% -7,2% -7,1%

PCLD -22,9% -36,9% -36,8% -27,3% -33,9% -31,8% -33,0% -31,6% -30,0% -29,5% -28,8% -28,1% -27,4%

Spread (% carteira Média) 29,4% 41,6% 54,5% 65,5% 51,0% 43,6% 37,7% 30,6% 23,3% 23,5% 24,0% 23,9% 23,5%

Tarifas (R$ milhões) - - - - - - - - - - - - -

Tarifas (% carteira Média) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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111PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

Cartão de Crédito: compras normais

• A Administração prevê que o volume de compras com cartão de crédito que não entra no crédito rotativo também tenha

crescimento expressivo, de 16,4% a.a. no período projetado de dezembro de 2009 a dezembro de 2018.

• Nesta modalidade, não foram alocadas despesas de captação, pois o Banco não chega a desembolsar os recursos para os

lojistas antes de receber do cliente (exceto no caso de antecipação de recebíveis, descritos anteriormente na seção de

Pessoas Jurídicas).

Premissas da Administração

Cartão de Crédito Compras

Normais2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 2.330 5.562 5.949 6.896 8.993 10.625 12.650 14.914 17.669 19.791 22.351 24.622 27.124 16,4% 20,7% 11,3%

Carteira Média 2.330 3.946 5.755 6.423 7.945 9.809 11.638 13.782 16.292 18.730 21.071 23.487 25.873 16,7% 20,5% 12,3%

Receita 7 57 (13) (31) (45) (64) (79) (84) (93) (241) (392) (405) (440) 28,9% 15,7% 47,5%

PCLD (27) (135) (97) 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 -167,6% -145,9% 9,8%

Spread (R$ milhões) (19) (78) (110) (31) (44) (63) (77) (82) (91) (239) (389) (403) (437) 13,4% -8,4% 48,1%

Receita 0,3% 1,4% -0,5% -1,0% -0,6% -0,7% -0,7% -0,6% -0,6% -1,3% -1,9% -1,7% -1,7%

PCLD -1,1% -3,4% -3,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Spread (% carteira Média) -0,8% -2,0% -3,8% -1,0% -0,6% -0,6% -0,7% -0,6% -0,6% -1,3% -1,8% -1,7% -1,7%

Tarifas (R$ milhões) - - - - - - - - - - - - -

Tarifas (% carteira Média) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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112PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Empréstimo

• A Administração projeta que o volume de CDC Empréstimo evolua a 25,6% a.a nas projeções de dezembro de 2009 a

dezembro de 2018, respondendo por 20% da evolução do crédito a pessoas físicas.

• Este crescimento ocorre conjuntamente com forte redução nos spreads*, de 923 bps entre junho de 2009 e 2018, com aPCLD reduzindo 428 bps no mesmo período.

• A Administração projeta que as tarifas sobre esta linha de crédito sejam reduzidas a zero a partir do primeiro semestre de

2009.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Empréstimo 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 8.028 7.504 9.133 10.004 12.943 16.484 22.746 30.592 39.725 47.434 57.346 66.762 77.724 25,6% 31,8% 18,3%

Carteira Média 8.028 7.766 8.318 9.568 11.473 14.714 19.615 26.669 35.159 43.579 52.390 62.054 72.243 25,2% 29,7% 19,7%

Receita 3.304 3.049 1.639 1.844 4.348 5.569 6.483 7.411 8.692 10.406 12.145 14.234 16.234 18,7% 20,1% 16,9%

Despesa (TMS) (952) (969) (437) (437) (1.000) (1.436) (2.048) (2.463) (3.033) (3.427) (3.796) (4.494) (5.122) 21,7% 28,3% 14,0%

PCLD (846) (985) (507) (517) (1.247) (1.429) (1.756) (2.264) (3.032) (3.699) (4.336) (5.017) (5.705) 21,0% 24,2% 17,1%

Spread (R$ milhões) 1.506 1.095 695 890 2.102 2.704 2.678 2.685 2.627 3.281 4.012 4.723 5.407 14,6% 10,6% 19,8%

Receita 41,1% 39,3% 39,4% 38,5% 37,9% 37,8% 33,1% 27,8% 24,7% 23,9% 23,2% 22,9% 22,5%

Despesa (TMS) -11,9% -12,5% -10,5% -9,1% -8,7% -9,8% -10,4% -9,2% -8,6% -7,9% -7,2% -7,2% -7,1%

PCLD -10,5% -12,7% -12,2% -10,8% -10,9% -9,7% -9,0% -8,5% -8,6% -8,5% -8,3% -8,1% -7,9%

Spread (% carteira Média) 18,8% 14,1% 16,7% 18,6% 18,3% 18,4% 13,7% 10,1% 7,5% 7,5% 7,7% 7,6% 7,5%

Tarifas (R$ milhões) 369 132 0 0 - - - - - - - - -

Tarifas (% carteira Média) 4,6% 1,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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113PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

Cheque Especial

• A Administração projeta que o volume de crédito no Cheque Especial terá um aumento de 8,4% a.a nas projeções de

dezembro de 2009 a dezembro de 2018, bastante inferior ao crescimento médio da carteira de PF.

• O incremento do uso do cartão e a facilidade na obtenção de outras formas de financiamento com custos inferiores

deverão levar à redução da participação do cheque especial no total do crédito às Pessoas Físicas, mesmo considerando o

aumento previsto no número de correntistas no período.

• Os spreads* das projeções apresentam redução de 2.232 bps no período de junho de 2009 a dezembro de 2018, conforme

tabela abaixo.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Cheque Especial 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 2.149 2.251 2.688 2.513 2.747 2.996 3.272 3.658 4.042 4.318 4.635 4.903 5.186 8,4% 10,0% 6,4%

Carteira Média 2.149 2.200 2.469 2.600 2.630 2.871 3.134 3.465 3.850 4.180 4.476 4.769 5.044 7,6% 8,2% 7,0%

Receita 1.871 2.086 1.014 1.005 2.116 2.321 2.338 2.239 2.183 2.328 2.455 2.581 2.675 3,2% 1,6% 5,2%

Despesa (TMS) (255) (275) (130) (108) (229) (280) (327) (320) (332) (329) (324) (345) (358) 4,6% 6,9% 1,9%

PCLD (269) (330) (203) (209) (438) (446) (481) (509) (550) (588) (614) (639) (660) 5,4% 6,0% 4,7%

Spread (R$ milhões) 1.347 1.482 681 688 1.449 1.595 1.530 1.409 1.301 1.411 1.516 1.597 1.657 2,1% -1,0% 6,2%

Receita 87,0% 94,8% 82,1% 77,3% 80,5% 80,9% 74,6% 64,6% 56,7% 55,7% 54,8% 54,1% 53,0%

Despesa (TMS) -11,9% -12,5% -10,5% -8,3% -8,7% -9,8% -10,4% -9,2% -8,6% -7,9% -7,2% -7,2% -7,1%

PCLD -12,5% -15,0% -16,4% -16,1% -16,7% -15,5% -15,4% -14,7% -14,3% -14,1% -13,7% -13,4% -13,1%

Spread (% carteira Média) 62,7% 67,3% 55,2% 52,9% 55,1% 55,6% 48,8% 40,7% 33,8% 33,8% 33,9% 33,5% 32,9%

Tarifas (R$ milhões) 23 7 0 0 - - - - - - - - -

Tarifas (% carteira Média) 1,1% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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114PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para o Agronegócio

• Em junho de 2009 a a carteira de crédito agrícola representava 28,7% do total de créditos do Banco, sendo 37% deoperações de custeio, 28% de comercialização e 32% de investimento.

• As fontes de recursos para o crédito agrícola são Depósitos à Vista, Depósitos de Poupança e outras fontes comorecursos do FAT, FCO e BNDES/Finame.

• O Banco vem desenvolvendo soluções para mitigar o risco das operações de crédito para o setor. O seguro agrícola ouProagro reduzem o risco de variações de preço e climáticas a que os produtores são expostos e limita as perdas potenciaisdo banco com estes credores.

• A Administração projeta crescimento menos vigoroso para o agronegócio do que nas demais carteiras de crédito, emaproximadamente 7,6% a.a. de dezembro de 2009 a dezembro de 2018.

• A despesa de PCLD como percentual da carteira média de crédito deverá ser reduzida em 92 bps no período de junho de2009 a dezembro de 2018, e o spread calculado com base nas projeções se estabiliza em torno de 0,5% a partir de 2011.

Premissas da Administração

* Spread utilizando custo de oportunidade zero para os recursos captados via exigibilidades de depósitos à vista e custo de Poupança para os recursos captados via Poupança e Demais captações.

Total Agronegócios 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 52.580 64.542 66.359 71.147 78.492 85.877 93.780 102.086 111.082 117.462 124.740 130.824 137.214 7,6% 9,3% 5,4%

Carteira Média 52.580 58.561 65.451 68.753 74.820 82.185 89.828 97.933 106.584 114.272 121.101 127.782 134.019 7,7% 9,2% 5,9%

Receita 5.709 6.260 3.401 2.901 6.919 8.044 8.954 8.949 9.409 10.004 10.508 10.992 11.430 6,8% 8,3% 5,0%

Despesa (Custo agro) (3.714) (3.951) (1.991) (2.062) (4.211) (5.096) (5.801) (5.530) (5.828) (6.192) (6.567) (6.933) (7.276) 6,7% 7,5% 5,7%

PCLD (1.476) (2.242) (1.158) (1.191) (2.533) (2.567) (2.737) (2.877) (3.029) (3.204) (3.317) (3.425) (3.514) 4,6% 5,2% 3,8%

Spread (R$ milhões) 519 67 253 (352) 175 381 416 542 552 609 624 634 640 -223,0% -241,0% 3,8%

Receita 10,9% 10,7% 10,4% 8,4% 9,2% 9,8% 10,0% 9,1% 8,8% 8,8% 8,7% 8,6% 8,5%

Despesa (Custo agro) -7,1% -6,7% -6,1% -6,0% -5,6% -6,2% -6,5% -5,6% -5,5% -5,4% -5,4% -5,4% -5,4%

PCLD -2,8% -3,8% -3,5% -3,5% -3,4% -3,1% -3,0% -2,9% -2,8% -2,8% -2,7% -2,7% -2,6%

Spread (% carteira Média) 1,0% 0,1% 0,8% -1,0% 0,2% 0,5% 0,5% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

Tarifas (R$ milhões) 45 27 13 11 24 26 28 30 32 33 34 34 34 3,7% 5,4% 1,5%

Tarifas (% carteira Média) 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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115PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito na Rede Externa

• A carteira da Rede Externa inclui operações de financiamento ao comércio exterior registradas fora do País e operações de

empréstimo a empresas, como Capital de Giro.

• A fonte dos recursos para estas linhas de crédito são depósitos de clientes e captações no exterior, nas moedas das

diversas praças em que o Banco tem atividades.

• A Administração projeta crescimento de US$ 6,9 bilhões nas operações de crédito entre junho de 2009 e dezembro de

2018, equivalente a taxa média anual de 7,1%.

Premissas da Administração

* Spread utilizando como custo de oportunidade a taxa de juros internacional projetada.

Total Rede Externa 2007 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (US$ milhões) 6.446 7.436 5.919 6.892 7.807 8.452 9.591 9.940 10.750 11.245 11.856 12.307 12.781 7,1% 9,3% 4,4%

Carteira Média 6.446 7.436 6.678 6.406 7.349 8.130 9.022 9.765 10.345 10.998 11.551 12.081 12.544 7,8% 10,1% 4,9%

Receita 835 674 151 200 384 405 411 453 481 535 586 624 645 7,0% 6,5% 7,6%

Despesa (Juros Externos) - (281) (84) (93) (168) (186) (197) (220) (232) (247) (260) (271) (282) 5,3% 5,7% 4,9%

PCLD - - - (21) (45) (46) (48) (53) (56) (59) (60) (62) (63) 12,9% 21,7% 2,7%

Spread (US$ milhões) 835 393 67 86 170 173 167 180 192 229 267 291 301 7,8% 4,6% 11,8%

Receita 12,9% 9,1% 4,5% 6,3% 5,2% 5,0% 4,6% 4,6% 4,6% 4,9% 5,1% 5,2% 5,1%

Despesa (Juros Externos) 0,0% -3,8% -2,5% -2,9% -2,3% -2,3% -2,2% -2,3% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2%

PCLD 0,0% 0,0% 0,0% -0,7% -0,6% -0,6% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5%

Spread (%carteira Média) 12,9% 5,3% 2,0% 2,7% 2,3% 2,1% 1,8% 1,8% 1,9% 2,1% 2,3% 2,4% 2,4%

Tarifas (US$ milhões) 51 71 38 43 95 101 104 115 122 130 138 146 155 7,5% 8,6% 6,1%

Tarifas (% carteira Média) 0,8% 1,0% 1,1% 1,3% 1,3% 1,2% 1,1% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2%

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116PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Crédito para a Rede Externa (cont.)

• A tabela abaixo apresenta as informações da Rede externa convertidas para Reais aplicando-se as taxas de câmbio

projetadas pela Administração para o período.

Premissas da Administração

* Spread utilizando como custo de oportunidade a taxa de juros internacional projetada.

Taxa de Câmbio 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$ / US$ (média ano) 2,05 2,14 1,88 1,83 1,88 2,03 2,19 2,25 2,32 2,37 2,43 2,49

Total Rede Externa 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'14)

CAGR

('14-'18)

Carteira (R$ milhões) 15.275 12.694 12.929 14.248 15.848 19.422 21.719 24.221 26.035 28.135 29.918 31.814 10,5% 13,4% 7,1%

Carteira Média 15.275 13.984 13.633 13.589 15.048 17.635 20.570 22.970 25.128 27.085 29.027 30.866 9,5% 11,0% 7,7%

Receita 1.385 323 335 700 760 833 989 1.084 1.238 1.392 1.518 1.606 10,4% 10,5% 10,3%

Despesa (Juros Externos) (578) (179) (174) (307) (349) (398) (481) (524) (572) (616) (660) (702) 7,9% 8,2% 7,6%

PCLD - - (40) (82) (86) (96) (115) (127) (136) (143) (150) (156) 16,5% 26,2% 5,3%

Spread (R$ milhões) 807 144 121 311 325 338 393 433 530 632 707 749 12,2% 10,3% 14,7%

Receita 9,1% 4,6% 4,9% 5,2% 5,1% 4,7% 4,8% 4,7% 4,9% 5,1% 5,2% 5,2%

Despesa (Juros Externos) -3,8% -2,6% -2,6% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3% -2,3%

PCLD 0,0% 0,0% -0,6% -0,6% -0,6% -0,5% -0,6% -0,6% -0,5% -0,5% -0,5% -0,5%

Spread (% carteira Média) 5,3% 2,1% 1,8% 2,3% 2,2% 1,9% 1,9% 1,9% 2,1% 2,3% 2,4% 2,4%

Tarifas (R$ milhões) 145 81 81 173 190 210 250 275 301 328 356 385 10,1% 11,2% 8,8%

Tarifas (% carteira Média) 1,0% 0,6% 0,6% 1,3% 1,3% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2%

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117PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Aplicações no Mercado Financeiro

• A carteira de Aplicações no Mercado Financeiro do Banco é composta por aplicações da carteira própria, vinculadas aoperações compromissadas, vinculadas ao Banco Central, no Brasil e no Exterior. Aproximadamente 8,2% são relativos aaplicações da Rede Externa.

• A tabela demonstra a evolução da carteira média de aplicações no mercado financeiro, suas receitas e despesasestimadas, assim como o spread estimado para esta carteira.

• A receita média difere de 100% da TMS uma vez que parte da carteira está aplicada no Exterior.

• As despesas foram estimadas como a diferença entre o custo total de captação do Banco e o custo de captação jáalocado para as operações de crédito. Trata-se portanto de um custo residual, calculado por diferença e inclui oganho do Banco pelo fato de captar a taxas abaixo da TMS (e.g. Depósitos à Vista, de Poupança e Judiciais), e deque parte das aplicações é financiada pela não distribuição integral do resultado do Banco (recursos não onerosos).

• Como resultado das premissas descritas anteriormente, as aplicações no mercado financeiro do Banco apresentam CAGRde 7,4%. A maior concentração do BB em operações de crédito reduz a alocação de recursos em aplicações financeiras. Arelação entre aplicações financeiras e operações de crédito varia de para R$88/R$100 em junho de 2009 para R$41/R$100em 2018.

Premissas da Administração

2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR2009-2018

CAGR2009-2014

CAGR2014-2018

Aplicações Merc. Financ. 183.958 203.929 203.475 211.628 218.699 242.422 263.286 298.682 328.445 341.837 368.191 387.860 7,4% 8,0% 6,7%

Média Aplic. Merc. Financ. 153.097 193.943 203.702 207.552 215.164 230.560 252.854 280.984 313.563 335.141 355.014 378.026 7,1% 6,6% 7,7%

Receita * 19.012 8.713 7.388 16.572 19.322 22.168 21.618 22.628 23.225 23.017 24.412 25.491 5,2% 7,0% 3,0%

% da carteira (anualizado) 12,4% 9,0% 7,3% 8,0% 9,0% 9,6% 8,5% 8,1% 7,4% 6,9% 6,9% 6,7%

% sobre TMS 99% 86% 79% 92% 92% 92% 93% 93% 94% 95% 95% 95%

Despesa não alocada crédito (17.647) (7.238) (4.048) (10.263) (10.203) (9.491) (8.215) (7.839) (8.422) (8.549) (8.324) (8.430) -3,2% -7,0% 1,8%

% da carteira (anualizado) 11,5% 7,5% 4,0% 4,9% 4,7% 4,1% 3,2% 2,8% 2,7% 2,6% 2,3% 2,2%

% sobre TMS 92% 71% 43% 57% 49% 39% 35% 32% 34% 35% 32% 31%

Spread TVM (R$ milhões) 1.364 1.475 3.339 6.309 9.119 12.677 13.402 14.789 14.803 14.468 16.088 17.062 15,1% 25,2% 3,6%

Spread TVM (%) 0,9% 1,5% 3,3% 3,0% 4,2% 5,5% 5,3% 5,3% 4,7% 4,3% 4,5% 4,5%

* Inclui outras receitas de intermediação financeira

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118PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Compulsório

• As projeções da Administração contemplam a manutenção das alíquotas e adicionais de compulsório sobre Depósitos à

Vista, Poupança e Depósitos a Prazo aos níveis atuais, sendo os percentuais utilizados apresentados abaixo:

Premissas da Administração

Fonte: Banco do Brasil

Compulsórios (%) 20082009 a

2018

Depósitos à Vista

Alíquota 45% 42%

Adicional 8% 5%

Exigibilidade* 25% 25%

Adicional 2% 2%

Livre 20% 26%

Depósitos de Poupança

Alíquota 20% 15%

Adicional 10% 10%

Exigibilidade* 65% 65%

Livre 5% 10%

Depósitos a Prazo

Alíquota - TVM'S 15% 15%

Adicional 8% 4%

Livre 77% 81%

Depósitos Judiciais

Alíquota 0% 0%

Livre 100% 100%

* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural e Imobiliário (para poupança a partir de 2008)

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119PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Compulsório (cont.)

• A tabela abaixo mostra o cálculo do compulsório em espécie e sua remuneração:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Cálculo Compulsório em Espécie 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Captações Projetadas

Poupança Ouro 61.825 69.011 77.177 86.036 95.422 108.049 117.125 126.846 137.374 148.639

Depósito a Prazo 96.834 110.397 124.950 154.964 184.935 233.487 265.147 299.382 337.945 380.876

Depósito à Vista 44.951 49.915 55.235 61.082 68.071 75.169 82.007 89.359 97.347 105.927

Depósito Judicial 39.235 46.492 56.769 69.945 87.004 109.609 124.471 140.543 158.646 178.799

Demais Depósitos 4.748 4.935 5.144 5.273 5.378 5.594 5.819 6.053 6.297 6.550

Compulsório

Poupança Ouro - Alíquota 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15%

Depósito a Prazo - Alíquota 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15%

Depósito à Vista - Alíquota 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42%

Demais Depósitos - Alíquota 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42% 42%

Depósito Judicial 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Compulsório Projetado

Poupança Ouro - Alíquota 9.274 10.352 11.577 12.905 14.313 16.207 17.569 19.027 20.606 22.296

Depósito à Vista - Alíquota 18.879 20.964 23.199 25.654 28.590 31.571 34.443 37.531 40.886 44.489

Demais Depósitos - Alíquota 1.994 2.073 2.160 2.215 2.259 2.349 2.444 2.542 2.645 2.751

Utilização de 90% do saldo de disponibilidades (5.361) (5.478) (5.602) (6.004) (6.155) (6.298) (6.444) (6.594) (6.747) (6.903)

Total de Compulsório em Espécie 24.786 27.911 31.333 34.771 39.007 43.830 48.011 52.506 57.389 62.633

Projeção

Em milhões de Reais

Remuneração sobre Compulsório em Espécie 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Bases Utilizadas para o Cálculo (médias de período)

Poupança Ouro - Alíquota 10.083 9.813 10.964 12.241 13.609 15.260 16.888 18.298 19.817 21.451

Rendimento (TR + 0,5%) 6,8% 6,4% 7,1% 7,4% 6,4% 6,2% 6,2% 6,2% 6,2% 6,2%

Depósito à Vista e Demais - Alíquota 20.711 21.955 24.198 26.614 29.359 32.384 35.404 38.480 41.802 45.385

Rendimento nulo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Remuneração Compulsório em Espécie 690 633 777 902 876 950 1.042 1.129 1.222 1.323

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120PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Margem Financeira Líquida

• A margem financeira líquida é definida como o resultado líquido da intermediação financeira dividido pela soma de:

(i) carteira média crédito, e (ii) carteira média de aplicações no mercado.

• Ao longo das projeções a carteira de crédito ganha espaço em relação à de TVMs, de forma que a queda no spread de

crédito é compensada pela mudança no mix no período.

• As premissas detalhadas anteriormente levam a uma redução na margem financeira líquida de 25 bps entre 2009 e 2018,

conforme gráfico abaixo:

Premissas da Administração

52282406 455

510575

668765

8951.000

1.1071.220

1.337

15 13 15 20 25 29 32 34 38 42 48

3,6%3,5%3,5%3,5%3,6%3,9%3,9%5,4%

3,4% 3,8%3,0% 3,5%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Carteira de Crédito + Aplicações Resultado líquido da Intermediação Financeira Margem financeira líquida

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121PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fundos de Investimento

• O Banco do Brasil (através da BB DTVM) é atualmente o maior gestor de fundos do País, com aproximadamente R$ 272

bilhões* sob gestão em junho de 2009 (R$ 244 bilhões em 31 de dezembro de 2008). Cerca de 22% destes recursos estão

em fundos de Pessoas Físicas e cerca de 43% em fundos exclusivos. O restante está dividido em fundos não exclusivos

de Pessoas Jurídicas, Governo e Capital Estrangeiro.

• A linha Governo refere-se ao caixa de Estados e Municípios aplicados no Banco. As aplicações do Governo Federal

de recursos de BNDES, FAT e FGP, mais expressivas, estão em fundos exclusivos da BB DTVM.

• A Administração acredita que os fundos sob gestão do BB devem crescer 13,3% a.a. entre junho de 2009 e dezembro de

2018. Esta taxa de crescimento é 4,7 pontos percentuais acima da taxa média SELIC de 8,6% a.a. no período 2009-2018,

indicando a expectativa de captações líquidas no período.

• No segundo semestre de 2009 o Banco projeta crescimento modesto dos fundos administrados, em torno de 0,5%, fruto,

principalmente, das quedas na taxa Selic, fato que fez com que o investimento na poupança (por apresentar vantagenstributárias) se tornasse atrativo.

• Em resposta a esse movimento de investimento na poupança, o Governo discute tributar a partir do começo de 2010

o rendimento advindo do montante nas aplicações que superarem R$50.000.

Premissas da Administração

* Valores de fundos relativos a Média de Saldos Díários (MSD). Diferem do valor de 30/06/2009. Não inclui fundos do BNC.

Fundos de Investimento 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total (R$ milhões) 243.736 272.552 273.963 313.395 363.821 422.726 489.732 552.982 625.269 705.669 794.875 893.616 13,3% 13,7% 12,7%

Pessoa Física 57.456 60.732 64.848 77.954 94.926 115.146 138.473 162.889 191.610 224.450 261.841 304.240 18,5% 19,6% 16,9%

Pessoa Jurídica 25.848 26.084 26.674 33.836 43.096 52.232 63.501 70.689 78.691 87.349 96.690 106.742 16,0% 19,9% 10,9%

Governo 29.770 57.630 47.171 53.440 60.680 71.453 83.376 96.468 111.616 128.652 147.738 169.042 12,0% 9,8% 15,1%

Exclusivos Rede 117.470 115.876 122.354 134.068 149.732 167.110 185.272 200.331 216.614 233.728 251.677 270.463 9,3% 10,5% 7,8%

Capital Estrangeiro 13.192 12.231 12.916 14.097 15.387 16.786 19.111 22.605 26.738 31.490 36.929 43.129 14,2% 11,8% 17,5%

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122PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fundos de Investimento (cont.)

• As receitas com taxas de administração de Fundos de Investimento, de janeiro a junho, de 2009 somaram R$ 950 milhões,

ou 0,7% da carteira média dos fundos. Para o ano de 2009 o Banco estima receita total de R$ 1,9 bilhão, ou 0,7% da

carteira média, redução de 5,5% em relação ao de 2008. Este percentual é maior nas carteiras de Governo e Pessoas

Físicas.

• A queda projetada na taxa SELIC deverá levar a uma pressão por redução da taxa de administração cobrada pelos fundos.

Nas projeções foi estimada queda da taxa média cobrada, especialmente nos fundos de governo, onde a taxa é bastante

elevada em relação a do setor privado, para o qual se espera migração gradual para os fundos com taxas de administração

menores.

Premissas da Administração

Valores % de jun/09 e dez/09 estão anualizados

Receita com Tarifas de

Fundos de Investimento2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR2009-2018

CAGR2009-2014

CAGR2014-2018

Total (R$ milhões) 2.020 950 958 1.834 1.864 1.985 2.125 2.357 2.681 3.046 3.453 3.903 8,3% 4,3% 13,4%

% da carteira média 0,9% 0,7% 0,7% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

Pessoa Física 693 293 295 519 472 435 388 358 421 495 578 673 1,5% -9,4% 17,1%

% da carteira média 1,2% 1,0% 0,9% 0,7% 0,5% 0,4% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2%

Pessoa Jurídica 212 105 91 193 240 289 337 377 420 467 518 572 12,6% 14,0% 11,0%

% da carteira média 0,8% 0,8% 0,7% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6%

Governo 829 391 396 753 759 838 947 1.136 1.314 1.517 1.745 2.000 10,9% 7,6% 15,2%

% da carteira média 2,9% 1,8% 1,5% 1,5% 1,3% 1,3% 1,2% 1,3% 1,3% 1,3% 1,3% 1,3%

Exclusivos Rede 282 159 176 369 394 423 453 486 525 567 611 658 7,8% 7,7% 7,9%

% da carteira média 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Capital Estrangeiro 3 2 0 0 0 0 - - - - - -

% da carteira média 0,03% 0,03% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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123PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Fundos de Investimento (cont.)

• A indústria de fundos apresentou alto crescimento no primeiro semestre de 2009 (17% anualizado), reagindo à queda

expressiva apresentada no final do ano de 2008 devido a crise financeira, e voltando aos patamares de dezembro de 2007.

As projeções para a indústria de fundos consideram crescimento equivalente à taxa média SELIC acrescida da taxa de

crescimento real do PIB a partir de 2009.

• Neste período, os fundos do Banco do Brasil apresentaram crescimento anualizado de 25%. Desta forma, o BB teve seu

market share ampliado em 0,7 p.p. no período.

• Os gráficos abaixo indicam que o Banco do Brasil projeta manter seu market share entre junho de 2009 e dezembro 2018.

Premissas da Administração

Fonte: Banco do Brasil e ANBID (volume mercado para jun-09)

1.066 1.153 1.206 1.3571.549

1.7842.036

2.3232.631

2.9623.336

3.751

12,5%

14,2%15,2%

14,2% 14,1%13,3%

12,6% 12,6% 12,4%

9,4%

16,9%

-3,5%

2008 jun/09 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

bilh

õe

s

Volume de Fundos Mercado % crescimento anualizado

244 273 274 313364

423490

553625

706795

894

23,6% 23,1% 23,5% 23,7% 24,0% 23,8% 23,8% 23,8% 23,8% 23,8%22,7%

22,9%

2008 jun/09 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

bilh

ões

Volume de Fundos do BB % Market share

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124PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Prestação de Serviços

• As receitas de prestação de serviços englobam tarifas sobre:

• Pacote de Serviços PF e PJ e tarifas sobre contas correntes fora do pacote de serviços, Taxas de Administração

sobre Fundos de Investimento, Tarifas sobre Cobrança, Operações de Crédito, Cartão de Crédito, Seguridade,Governo e Outros

• No primeiro semestre de 2009 as receitas com prestação de serviços somaram R$ 6,1 bilhões, representando 97% do

resultado líquido da intermediação financeira (RIF menos PCLD). A Administração acredita que não haja espaço para

aumentos expressivos na RPS por cliente, considerando o ambiente competitivo e a recente regulamentação, que geram

pressão por redução de tarifas. Já no primeiro semestre de 2009 a relação RPS/cliente médio anualizado apresentou

ligeira queda em relação ao valor de 2008. As projeções para todo o período indicam CAGR de 8,6% entre 2009 e 2018,que representa crescimento de 5,9% a.a. na receita por cliente, pouco acima da inflação média projetada.

• O Banco do Brasil é líder em volume de contas correntes, que resulta em elevada receita de pacote de serviços e tarifas. A

Administração entende que a receita de tarifas sobre conta corrente por usuário deverá crescer de forma modesta ao longodas projeções, com CAGR de 3,9%, em função da maior utilização de produtos e serviços pelos correntistas.

• O Banco também é líder na administração de fundos e projeta que as receitas de taxas de administração de fundos

deverão crescer 8,3% a.a. em função do aumento dos aportes (volume) e rendimento das carteiras, apesar da queda dataxa como percentual dos fundos administrados, de 0,7% em 2009 para 0,5% em 2018.

• Em junho de 2009, o Banco contava com 508,9 mil convênios para cobrança, representando crescimento de 6,8% nos

últimos 12 meses. Aproximadamente 70% das receitas de cobrança do Banco eram provenientes das empresas dosegmento Atacado (Corporate e Empresarial).

Premissas da Administração

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125PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Prestação de Serviços (cont.)

• Em relação às tarifas de operações de crédito, a Administração projeta redução de 0,2 ponto percentual na relação tarifas /

operações de crédito, principalmente em decorrência das novas regulamentações do Banco Central, conforme comentadoanteriormente dos produtos específicos de crédito.

• Em junho de 2009, o Banco do Brasil registrava uma base de aproximadamente 25,4 milhões de cartões de crédito com

crescimento de 6,3% em relação a dezembro de 2008. O volume total transacionado mediante a utilização de cartões de

crédito até junho de 2009 chegou a R$ 37,6 bilhões.

• A Administração considera que haverá manutenção no crescimento do número de cartões, com CAGR de 9,9% dejunho de 2009 a 2018, e crescimento inferior ao das tarifas com cartão de crédito, com CAGR de 10,2%.

• Nas projeções de receitas com cartões de crédito, foram excluídas as receitas da Visanet, que está sendo avaliadaseparadamente.

• As receitas de seguridade incluem receitas de corretagem, utilização da estrutura física das agências, e prestação de

serviços bancários como arrecadação e pagamento. O Banco projeta CAGR de 9,6% nesta linha, fruto do crescimento no

faturamento esperado das empresas Brasilveículos, Brasilprev e Aliança do Brasil, além do aumento dos serviços prestados

para estas empresas.

• A receita de prestação de serviços para o Governo contempla basicamente serviços de arrecadação de tributos e

processamento de folhas de pagamento. As projeções da Administração prevêem CAGR de 5,7% destas receitas.

• No primeiro semestre de 2009 o Banco manteve-se líder na arrecadação de tributos, com 21,2% do mercado naesfera federal e 29% na estadual.

• O Banco é líder no processamento de folhas de pagamento. Encerrou junho de 2009 com 46,4 mil folhas de

pagamento, entre pessoa jurídica e setor público, atendendo 9,3 milhões de trabalhadores com esse serviço.

Premissas da Administração

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126PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Prestação de Serviços (cont.)

• A Administração estima que as tarifas de conta corrente, cobrança e governo registrem redução gradual na participação em

relação às tarifas de seguridade, cartão de crédito e operações de crédito. Comentários sobre a relevância destas receitas

sobre Despesas Administrativas são apresentadas a seguir neste capítulo.

• A tabela abaixo demonstra as principais linhas de receita de prestação de serviços, e seus respectivos indicadores:

Premissas da Administração

Receitas de Prestação de

Serviços2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR2009-2018

CAGR2009-2014

CAGR2014-2018

Total (R$ milhões) 11.814 6.092 6.090 13.475 14.757 16.234 17.870 19.499 20.932 22.425 23.988 25.619 8,6% 9,9% 7,1%

R$ por cliente médio* 469 456 447 491 521 555 593 630 659 688 719 751 5,9% 7,1% 4,5%

RPS / Desp. Administrat. 67,1% 60,0% 59,7% 67,7% 70,8% 73,5% 76,7% 74,5% 76,2% 77,9% 79,4% 80,9%

Contas Correntes 3.166 1.607 1.946 3.843 4.140 4.523 4.962 5.450 5.663 5.884 6.113 6.351 6,7% 8,9% 3,9%

R$ / cliente / ano* 126 120 143 140 146 155 165 176 178 181 183 186 3,9% 6,0% 1,4%

Fundos de Investimento 2.020 950 958 1.834 1.864 1.985 2.125 2.357 2.681 3.046 3.453 3.903 8,3% 4,3% 13,4%

% Ativos em Fundos 0,9% 0,7% 0,7% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

Cobrança 1.042 523 531 1.107 1.169 1.138 1.093 1.055 1.066 1.076 1.085 1.095 0,4% 0,0% 0,9%

R$ / cliente PJ / ano* 646 608 606 629 631 573 525 493 485 478 471 464 -2,9% -4,0% -1,5%

Operações de Crédito 922 460 489 977 1.115 1.295 1.519 1.770 1.921 2.054 2.181 2.296 10,3% 13,3% 6,7%

% Carteira de Crédito 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Cartão de Crédito 1.161 1.301 616 2.049 2.447 2.742 2.929 3.235 3.555 3.890 4.238 4.598 10,2% 11,0% 9,2%

R$ / cartão / ano* 53 106 47 72 77 78 75 75 76 76 76 77 5,5% 9,9% 0,4%

Seguridade 851 277 617 1.231 1.278 1.345 1.429 1.533 1.645 1.765 1.894 2.032 9,6% 11,4% 7,3%

R$ / cliente PF / ano* 36 22 48 48 48 49 51 53 56 58 61 64 3,1% 1,9% 4,7%

Governo 501 263 311 646 680 718 747 787 827 866 906 945 5,7% 6,5% 4,7%

Câmbio 39 20 12 24 25 27 32 34 37 39 41 44 3,6% 1,4% 6,3%

Demais Serviços 2.113 691 611 1.763 2.037 2.462 3.034 3.277 3.538 3.805 4.077 4.355 14,4% 20,3% 7,4%

* Valores nas colunas Jun/09 e Dez/09 estão anualizados

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127PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resultado da Intermediação Financeira e Receitas de Prestação de Serviços

• A Administração projeta crescimento de 12,3% a.a. na combinação do Resultado da Intermediação Financeira e Receitas

de Prestação de Serviços.

• Dado o expressivo crescimento esperado para a carteira de crédito, e as restrições recentes impostas pelo Banco Central

às receitas de tarifas, projeta-se ganho de espaço das receitas de intermediação financeira em relação à prestação de

serviços.

Premissas da Administração

RIF + RPS (R$ milhões) 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGR2009-2018

CAGR2009-2014

CAGR2014-2018

Spread Crédito líq.PDD/Recup. 9.225 4.490 5.301 12.985 15.586 15.583 17.398 18.636 22.305 26.336 30.294 34.009 14,8% 13,7% 16,2%

Spread TVM 1.364 1.475 3.339 6.309 9.119 12.677 13.402 14.789 14.803 14.468 16.088 17.062 15,1% 25,2% 3,6%

Receita Compulsório 1.907 323 368 633 777 902 876 950 1.042 1.129 1.222 1.323 7,5% 6,6% 8,6%

RIF 12.496 6.288 9.008 19.927 25.482 29.161 31.677 34.375 38.150 41.932 47.605 52.394 14,7% 17,6% 11,1%

RPS 11.814 6.092 6.090 13.475 14.757 16.234 17.870 19.499 20.932 22.425 23.988 25.619 8,6% 9,9% 7,1%

RIF + RPS 24.310 12.380 15.098 33.402 40.239 45.396 49.547 53.874 59.082 64.357 71.593 78.013 12,3% 14,4% 9,7%

RIF como % do total 51% 51% 60% 60% 63% 64% 64% 64% 65% 65% 66% 67%

RPS como % do total 49% 49% 40% 40% 37% 36% 36% 36% 35% 35% 34% 33%

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128PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Câmbio Comprado e Câmbio Vendido

• Estas linhas incluem posições em aberto de compra e venda de moeda estrangeira para operações com clientes.

• Para dezembro de 2009 a Administração projeta aumento de 6,8% na carteira de câmbio vendido e de 9,3% na carteira de

câmbio comprado.

Premissas da Administração

Câmbio Comprado e Câmbio

Vendido2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGRDez09-Dez18

CAGRDez09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Efeito Líquido (R$ milhões) (5.822) (12.568) (12.568) (12.568) (12.568) (12.568) (12.568) (12.568) (12.488) (12.316) (12.037) (11.635)

Câmbio Comprado 29.374 25.709 22.881 25.323 27.997 35.169 38.595 42.133 45.994 50.210 54.812 59.835 9,3% 9,4% 9,2%

Câmbio Vendido 35.196 38.277 35.449 37.891 40.565 47.737 51.163 54.700 58.482 62.526 66.849 71.471 6,8% 10,7% 6,9%

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129PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Investimentos em Ativos Fixos

• Os desembolsos com ativos fixos referem-se a Investimentos em Infra-estrutura, Novas Agências, PABs e PAEs,

Tecnologia e Segurança.

• Os investimentos foram projetados pela Administração considerando a expectativa de abertura e renovação de agências e

postos de atendimento, bem como os diversos outros gastos com tecnologia e infra-estrutura previstos, conforme projeção

abaixo. Os gastos indicam CAGR de 7,5% entre 2009 e 2018.

Premissas da Administração

Fonte: Banco do Brasil

Projeção para investimento em Ativo Fixo

1.200

1.707 1.7891.870 1.949 2.024 2.092 2.161 2.233 2.304

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

R$

mil

es

CAGR (09-18)7,5%

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130PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Ativo Permanente

• A tabela abaixo demonstra as projeções do Ativo Permanente do Banco.

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Permanente Jul-Dez 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Imobilizado + Diferido Atual (1) 11.638 11.638 11.638 11.638 11.638 11.638 11.638 11.638 11.638 11.638

Depreciação Acumulada (2) (7.182) (8.185) (9.188) (10.191) (11.194) (11.638) (11.638) (11.638) (11.638) (11.638)

Intangível (3) 6.657 6.657 6.657 6.657 6.657 6.657 - - - -Amortização acumulada do intangível (4) (2.448) (3.984) (5.462) (6.459) (6.643) (6.657) - - - -

Novos Investimentos no período 634 1.707 1.789 1.870 1.949 2.024 2.092 2.161 2.233 2.304

Novos Investimentos Acumulados (5) 634 2.341 4.131 6.001 7.950 9.973 12.066 14.227 16.460 18.764

Depreciação Acumulada (6) (127) (597) (1.426) (2.630) (4.223) (6.091) (8.037) (10.056) (12.149) (14.312)

Total do Permanente = (1) + (2) + (3) + (4) + (5) + (6) 9.172 7.871 6.350 5.016 4.185 3.882 4.029 4.171 4.311 4.452

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131PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Demais Ativos (cont.)

• A linha de Demais Ativos no balanço gerencial refere-se basicamente a: Compulsórios em Espécie, Depósitos em

Garantia, Câmbio Comprado, Crédito Tributário e Outros Demais Ativos.

• A evolução dos Compulsórios em Espécie e Câmbio Comprado estão explicitadas nas páginas 118 e 119 deste

relatório, respectivamente.

• Os depósitos em Garantia, com valor de R$ 17.803 milhões no Balanço Gerencial, foram excluídos do Balanço de

Partida das projeções, conforme explicitado nas páginas 88 e 89, e serão somados posteriormente ao valor do Banco

Consolidado.

• Outros Demais Ativos é composta basicamente por despesas antecipadas relativas ao programa de relacionamento

negocial (ou seja, despesas do Banco para a aquisição de direitos de exploração de folhas de pagamento) no valor

de R$ 3.082 milhões.

• O valor de créditos tributários é composto basicamente por:

- Diferenças Intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social: R$ 14.144 milhões;

- Créditos tributários – mandado de segurança: R$4.349 milhões;

• Os Créditos tributários – mandado de segurança foram excluídos do Balanço de Partida das projeções,

conforme explicitado nas páginas 88 e 89, e serão somados posteriormente ao valor do Banco Consolidado.

- A composição dos saldos de créditos tributários é apresentada a seguir.

Premissas da Administração

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132PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Demais Ativos (cont.)Premissas da Administração

Fonte: Demonstrações Contábeis Junho/2009

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133PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Captações no País

• A Administração projeta CAGR de 12,4% nas captações domésticas entre junho de 2009 e dezembro de 2018.

• A maior parte do crescimento deverá vir da linha de Depósitos, com CAGR de 14,2%. Este percentual deriva docrescimento anual de 2,7% no número de clientes e incremento médio anual de 11,2% no valor de depósitos por cliente. Oproduto com maior crescimento projetado é o Depósito a Prazo, com CAGR de 15,4%.

• Devido às possíveis alteração na tributação das contas de poupança com volumes superiores a R$50.000, evitando quesua remuneração tornasse mais atrativa em relação à TMS, não foi considerada eventual elevação na captação depoupança frente às demais captações.

Premissas da Administração

Captações Brasil 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total (R$ milhões) 362.719 388.687 414.456 461.401 517.126 594.543 679.392 796.640 888.280 981.815 1.080.395 1.184.181 12,4% 13,9% 10,4%

Mercado Financeiro 69.457 76.933 75.813 73.534 72.183 71.192 69.590 67.717 70.019 72.330 74.717 77.107 0,0% -2,3% 3,3%

Comerciais 234.524 250.412 265.906 300.659 341.163 401.456 467.206 560.590 627.141 698.961 779.124 867.579 14,0% 15,8% 11,5%

Depósitos 216.573 232.866 247.592 280.749 319.275 377.300 440.810 531.908 594.569 662.183 737.609 820.790 14,2% 16,2% 11,5%

Poupança Ouro 54.464 57.320 61.825 69.011 77.177 86.036 95.422 108.049 117.125 126.846 137.374 148.639 10,6% 12,2% 8,3%

Depósito a Prazo 82.642 97.699 96.834 110.397 124.950 154.964 184.935 233.487 265.147 299.382 337.945 380.876 15,4% 17,2% 13,0%

Depósito à Vista 39.544 36.100 44.951 49.915 55.235 61.082 68.071 75.169 82.007 89.359 97.347 105.927 12,0% 14,3% 9,0%

Depósito Judicial 33.805 37.143 39.235 46.492 56.769 69.945 87.004 109.609 124.471 140.543 158.646 178.799 18,0% 21,7% 13,0%

Demais Depósitos 6.118 4.604 4.748 4.935 5.144 5.273 5.378 5.594 5.819 6.053 6.297 6.550 3,8% 3,6% 4,0%

Compromissadas Cliente 17.951 17.546 18.314 19.910 21.888 24.156 26.396 28.683 32.572 36.778 41.515 46.789 10,9% 9,3% 13,0%

Float 8.688 8.466 9.639 11.088 12.789 15.077 18.284 21.722 24.785 27.407 29.581 31.340 14,8% 18,7% 9,6%

Repasses Governamentais 50.049 52.875 63.098 76.120 90.991 106.818 124.313 146.611 166.335 183.117 196.974 208.154 15,5% 20,4% 9,2%

Depósitos 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total Depósitos (R$ milhões) 216.573 232.866 247.592 280.749 319.275 377.300 440.810 531.908 594.569 662.183 737.609 820.790 14,2% 16,5% 11,5%

Clientes 26.003 27.411 27.043 27.855 28.770 29.709 30.556 31.383 32.191 32.977 33.743 34.487 2,7% 3,0% 2,4%

Depósitos por Cliente 8.329 8.495 9.155 10.079 11.097 12.700 14.426 16.949 18.470 20.080 21.860 23.800 11,2% 13,1% 8,9%

Agências 4.008 4.052 4.085 4.350 4.509 4.697 4.898 5.042 5.186 5.330 5.474 5.618 3,6% 4,3% 2,7%

Depósitos por Agência 54.035 57.469 60.610 64.540 70.808 80.328 89.998 105.495 114.649 124.237 134.748 146.100 10,3% 11,7% 8,5%

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134PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Captações da Rede Externa

• Em relação a captações da Rede Externa, a Administração projeta crescimento de 3,1% a.a. em Dólares Norte Americanos

de junho de 2009 a dezembro de 2018.

• Os valores convertidos para Reais apresentam crescimento anual médio de 5,9% a.a. nas projeções, considerando a

variação cambial pelas taxas abaixo:

Premissas da Administração

Captações Rede Externa 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total US$ milhões 16.804 19.267 17.397 18.275 19.198 20.167 21.185 22.255 23.298 24.248 25.080 25.822 3,1% 2,7% 3,8%

Depósito à Vista 1.198 1.098 1.126 1.183 1.244 1.307 1.374 1.444 1.513 1.576 1.630 1.679 4,6% 5,1% 3,8%

Depósito a Prazo 4.343 5.824 5.972 6.277 6.599 6.936 7.291 7.664 8.028 8.360 8.651 8.910 4,6% 5,1% 3,8%

Poupança 1.190 1.141 1.164 1.211 1.261 1.312 1.366 1.421 1.475 1.524 1.565 1.601 3,6% 4,1% 3,0%

Demais Captações 10.073 11.205 9.136 9.603 10.095 10.611 11.154 11.725 12.281 12.789 13.234 13.631 2,1% 0,8% 3,8%

Captações Rede Externa 2008 jun/09 dez/09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018CAGRJun09-Dez18

CAGRJun09-Dez14

CAGRDez14-Dez18

Total R$ milhões 39.271 37.609 31.315 33.809 36.476 43.359 47.032 50.876 54.619 58.236 61.707 65.017 5,9% 5,6% 6,3%

Depósito à Vista 2.800 2.142 2.026 2.189 2.363 2.811 3.051 3.302 3.547 3.784 4.011 4.228 7,4% 8,2% 6,4%

Depósito a Prazo 10.150 11.368 10.749 11.613 12.537 14.913 16.187 17.521 18.821 20.077 21.284 22.435 7,4% 8,2% 6,4%

Poupança 2.781 2.227 2.095 2.241 2.395 2.821 3.032 3.249 3.459 3.660 3.851 4.032 6,4% 7,1% 5,5%

Demais Captações 23.540 21.872 16.445 17.766 19.180 22.814 24.763 26.804 28.792 30.715 32.561 34.322 4,9% 3,8% 6,4%

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135PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Índice da Basiléia

• As projeções da Administração para o Patrimônio de Referência Exigido consideram a aplicação da ponderação de 50%

para as operações de crédito imobiliário para Pessoas Físicas e de 75% para as outras operações de crédito para

Pessoas Físicas.

• Tais premissas são baseadas na Circular 3360 do Banco Central, datada de 12 de Setembro de 2007, que estabelece:

• a ponderação de 50%, dentro dos requisitos do BACEN, para as operações de crédito imobiliário para aquisição ou

construção;

• a ponderação de 75% para as operações de varejo, definidas dentro dos limites regulamentares;

• Para as demais operações de crédito as projeções de Patrimônio de Referência Exigido utilizam a ponderação de 100%.

• A tabela a seguir demonstra o cálculo do Patrimônio de Referência Exigido nas projeções:

Premissas da Administração

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136PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Índice da Basiléia (cont.)Premissas da Administração

* A exigência sobre risco de mercado evolui em linha com a carteira de TVMs e a de risco e operacional evoluem com o total do ativo do Banco.

*

*

Em milhões de Reais Histórico

Cálculo da Basiléia Jun-2009 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ponderação (%)

Disponibilidades 0% 4.682 5.957 6.087 6.225 6.671 6.839 6.998 7.160 7.326 7.496 7.671

Titulos e Valores Mobiliários 0% 184.580 183.788 191.000 197.085 217.807 237.356 271.427 299.790 311.703 336.495 354.511

Compulsórios em Espécie 0% 22.400 24.786 27.911 31.333 34.771 39.007 43.830 48.011 52.506 57.389 62.633

Valor Ponderado - - - - - - - - - - -

Aplic. Mercado Financeiro Rede Externa 50% 14.666 13.731 14.542 15.389 17.944 19.092 20.258 21.495 22.808 24.200 25.678

Câmbio Comprado 50% 25.709 22.881 25.323 27.997 35.169 38.595 42.133 45.994 50.210 54.812 59.835

Imobiliário PF 50% 385 715 1.915 4.095 6.255 8.895 11.535 13.761 16.619 19.332 22.488

Valor Ponderado 12.855 18.664 20.890 23.741 29.684 33.291 36.963 40.625 44.818 49.172 54.001

Operações de Crédito PF (líquido PCLD) 75% 48.078 54.266 66.717 86.642 111.116 137.649 173.889 203.776 243.521 281.631 327.363

Valor Ponderado 36.058 40.699 50.038 64.982 83.337 103.236 130.417 152.832 182.641 211.223 245.523

Operações de Crédito (líquido PCLD) 100% 167.491 179.898 206.487 235.999 270.465 308.031 352.768 385.699 427.439 464.703 507.399

Permanente 100% 9.667 9.172 7.871 6.350 5.016 4.185 3.882 4.029 4.171 4.311 4.452

Depósitos em Garantia 100% 799 825 878 941 1.011 1.076 1.143 1.187 1.227 1.267 1.309

Outros Demais Ativos 100% 2.544 2.865 3.057 3.268 3.658 3.905 4.164 4.306 4.448 4.594 4.741

Outros Demais Ativos Rede Externa 100% (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (2) (2)

Valor Ponderado 180.500 192.759 218.292 246.557 280.149 317.196 361.956 395.219 437.283 474.874 517.900

Crédito Tributário 300% 14.756 14.233 16.635 19.283 22.532 26.301 30.663 34.851 38.602 41.738 44.055

Valor Ponderado 44.267 42.700 49.906 57.848 67.596 78.904 91.990 104553,29 115.806 125.214 132.164

Valor Ponderado Total 273.680 294.822 339.126 393.127 460.766 532.627 621.326 693.229 780.548 860.483 949.588

Exigência sobre ativos ponderados 11% 30.105 32.430 37.304 43.244 50.684 58.589 68.346 76255,158 85.860 94.653 104.455

Exigência sobre risco de mercado 228 227 236 243 269 293 335 370 385 416 438

Exigência sobre risco operacional 1.155 1.195 1.324 1.478 1.706 1.936 2.243 2.493 2.750 3.024 3.313

Exigência Total 31.488 33.853 38.864 44.966 52.660 60.818 70.924 79.118 88.996 98.093 108.206

Patrimônio de Referência Nível I 26.590 27.222 30.433 35.316 41.390 47.724 54.632 62.629 71.746 82.544 94.775

Patrimônio de Referência Nível II 14.689 12.596 13.478 14.421 15.431 16.511 17.667 18.904 20.227 21.643 23.158

Patrimônio de Referência Total 41.279 39.818 43.911 49.737 56.821 64.235 72.299 81.532 91.973 104.187 117.932

Índice de Cobertura 14,4% 12,9% 12,4% 12,2% 11,9% 11,6% 11,2% 11,3% 11,4% 11,7% 12,0%

Projeção

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137PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Patrimônio Líquido Projetado

• As projeções da Administração resultam em excesso de Patrimônio Líquido sobre a necessidade regulatória para

observância do Índice de Basiléia durante todo o período das projeções.

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Projeção do Patrimonio Líquido 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

PL do Final Período Anterior 26.590 27.222 30.433 35.316 41.390 47.724 54.632 62.629 71.746 82.544

Lucro Líquido do Exercício 1.053 5.351 8.138 10.124 10.557 11.513 13.328 15.195 17.997 20.384

PL + Lucro Líquido do perído (1) 27.644 32.573 38.571 45.439 51.947 59.237 67.960 77.824 89.743 102.929

Capital mínimo necessáro para Basiléia (2) 33.853 38.864 44.966 52.660 60.818 70.924 79.118 88.996 98.093 108.206

Dívida Subordinada válida para cálculo da Basiléia (3) 12.596 13.478 14.421 15.431 16.511 17.667 18.904 20.227 21.643 23.158

PL mínimo para basiléia (4) = (2) - (3) 21.257 25.386 30.544 37.229 44.307 53.257 60.215 68.769 76.450 85.048

Excesso / (Necessidade) de Capital (5) = (4) - (1) 6.387 7.187 8.026 8.211 7.640 5.980 7.745 9.055 13.293 17.880

Pagamentos aos acionistas (6) (421) (2.140) (3.255) (4.049) (4.223) (4.605) (5.331) (6.078) (7.199) (8.154)

Excesso de capital sobre Basiléia (7) = (5) - (6) 5.966 5.047 4.771 4.161 3.417 1.375 2.414 2.977 6.094 9.727

PL Final no balanço (1) + (6) 27.222 30.433 35.316 41.390 47.724 54.632 62.629 71.746 82.544 94.775

Projeção

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138PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Despesas Administrativas

• A Administração estima que as despesas administrativas cresçam 5,0% a.a. no período das projeções.

• As despesas de Pessoal representam quase a metade do total de Despesas Administrativas. Em junho de 2009 o Banco

do Brasil contava com quase 99 mil funcionários, sendo 89 mil concursados. Nas projeções da Administração, a despesa

anual por funcionário médio cresce em linha com a inflação.

• As outras despesas administrativas são compostas por: Comunicação e Processamento de Dados, Vigilância Segurança e

Transporte, Imóveis e Bens de Uso, Amortização e Depreciação, Serviços de Terceiros, Marketing e Relações Públicas e

Outras.

• Em 2008 as RPS representaram 67,1% das despesas administrativas mas a Administração entende que haverá diluição de

Despesas Administrativas, face ao crescimento maior de RPS no período (CAGR de 8,6% de Despesas Administrativas

versus 5,0% de RPS).

• Desta forma, espera-se que a relação RPS/Despesas Administrativas supere 81% em 2018, conforme tabela a seguir.

Premissas da Administração

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139PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Despesas Administrativas (cont.)Premissas da Administração

Em milhões de Reais Histórico

Despesas Administrativas2008

Jan-Jun

2009

Jul-Dez

20092010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'12)

CAGR

('12-'18)

Despesas de Pessoal (8.870) (5.009) (4.805) (9.839) (10.148) (10.739) (11.330) (11.897) (12.302) (12.708) (13.127) (13.547) 3,6% 3,0% 3,9%

Outras Despesas Administrativas (8.732) (5.149) (5.402) (10.053) (10.692) (11.342) (11.960) (14.282) (15.160) (16.087) (17.079) (18.125) 6,2% 2,4% 8,1%

Depreciação e Amortização (815) (460) (1.129) (3.009) (3.310) (3.204) (2.780) (2.326) (1.945) (2.020) (2.092) (2.163) 3,5% 26,3% -6,3%

Total das Despesas Administrativas (17.602) (10.159) (10.206) (19.892) (20.840) (22.081) (23.290) (26.179) (27.462) (28.795) (30.206) (31.673) 5,0% 2,7% 6,2%

Histórico

Índices Projetados 2008Jan-Jun

2009

Jul-Dez

20092010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

CAGR

('09-'18)

CAGR

('09-'12)

CAGR

('12-'18)

Despesas de Pessoal 8.870 5.009 4.805 9.839 10.148 10.739 11.330 11.897 12.302 12.708 13.127 13.547 3,6% 3,0% 3,9%

Número de Funcionários Médio 91.797 92.354 93.733 93.967 94.437 94.909 95.384 95.861 96.340 96.822 97.306 97.792 0,5% 0,4% 0,5%

R$ por Funcionário (anualizado) 96,6 102,5 104,7 107,5 113,2 118,8 124,1 127,7 131,3 134,9 138,5 3,4% 3,3% 3,4%

Variação (R$ por funcionário) 2,1% 2,6% 5,3% 5,0% 4,5% 2,9% 2,8% 2,8% 2,7%

Receita Prestação Serviços (R$ milhões) 11.814 6.092 6.090 13.475 14.757 16.234 17.870 19.499 20.932 22.425 23.988 25.619 8,6% 10,0% 7,9%

RPS sobre Despesas Administrativas 67,1% 60,0% 59,7% 67,7% 70,8% 73,5% 76,7% 74,5% 76,2% 77,9% 79,4% 80,9%

Projeção

Projeção

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140PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Despesas Tributárias

• As despesas tributárias do Banco compõe-se fundamentalmente de PASEP e COFINS sobre a receita de intermediação

financeira bruta e receita de serviços, às alíquotas de 4,65% e ISS sobre receita de serviços, à alíquota de 5%.

• Apresentamos abaixo o cálculo das despesas tributárias projetadas:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Despesas de TributosJul-Dez

20092010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Base de Cálculo para PASEP e COFINS

RIF Bruto + Receita de Serviços 20.509 46.574 55.167 62.931 69.920 77.831 86.617 95.082 105.647 115.330

Despesa de PASEP / COFINS (4,65%) (954) (2.166) (2.565) (2.926) (3.251) (3.619) (4.028) (4.421) (4.913) (5.363)

Base de Cálculo para ISS

Receita de Serviços 6.090 13.475 14.757 16.234 17.870 19.499 20.932 22.425 23.988 25.619

Despesa de ISS (5%) (304) (674) (738) (812) (894) (975) (1.047) (1.121) (1.199) (1.281)

Total das Despesas de Tributos (1.258) (2.839) (3.303) (3.738) (4.145) (4.594) (5.074) (5.543) (6.112) (6.644)

Projeção

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141PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Imposto de Renda e Contribuição Social

• As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social do Banco foram estimadas pela Administração com base na

projeção de resultados consolidados do Banco incluindo as empresas mencionadas nas premissas gerais de projeções e

adotando-se as seguintes alíquotas:

• Imposto de Renda de 25%,

• CSLL de 15% a partir de maio de 2008.

• O cálculo do IR e CSLL incorpora a constituição e reversão de créditos tributários de diferenças intertemporais de

Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa. As constituições e reversões impactam o saldo de créditos tributários no

Balanços Patrimoniais e os fluxos de caixa projetados.

• O crédito tributário de CSLL no valor de R$ 274 milhões foi incorporado ao cálculo de fluxo de caixa, mas não afeta o

resultado.

• Ressaltamos que nem todas as empresas consolidadas nas projeções são financeiras, e portanto não incide CSLL de 15%

a partir de maio de 2008. Todavia a participação percentual destas empresas no lucro consolidado não é relevante, desta

forma não há efeito material para efetuar-se cálculo da CSLL em separado.

• O quadro na página seguinte demonstra as projeções de IR e CSLL.

Premissas da Administração

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142PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Imposto de Renda e Contribuição Social (cont.)Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Cálculo de IR e CSJul-Dez

20092010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Resultado antes IR/CS/JCP e PLR 828 8.175 13.384 16.865 17.557 19.175 22.217 25.320 30.062 34.011

(+) Adições 5.404 13.172 14.928 17.535 20.373 23.957 27.535 30.725 34.054 37.316

Despesa com PCLD (5.404) (13.172) (14.928) (17.535) (20.373) (23.957) (27.535) (30.725) (34.054) (37.316)

(-) Deduções (7.185) (9.146) (11.108) (12.565) (14.271) (16.619) (21.168) (26.039) (31.662) (37.752)

Resultado de Equivalência - - - - - - - - - -

Juros sobre Capital Próprio 421 1.633 1.786 1.896 2.016 2.148 2.458 2.818 3.229 3.714

Participação nos Resultados (14) 346 1.011 1.256 1.306 1.419 1.643 1.873 2.219 2.513

Baixa para prejuízo 6.778 7.167 8.310 9.412 10.950 13.052 17.066 21.347 26.215 31.525

Outros

Base de cálculo (953) 12.201 17.204 21.835 23.659 26.514 28.585 30.006 32.454 33.575

IR e CS excluídas as deduções (362) 4.880 6.882 8.734 9.464 10.606 11433,958 12.002 12.982 13.430

(Constituição)/reversão de cred. Trib. Dif. Intertemporais 522 (2.402) (2.647) (3.249) (3.769) (4.362) (4.188) (3.751) (3.136) (2.317)

(Constituição) de cred. Elevação alíquota

Outros

Total da despesa de IR e CS 160 2.478 4.235 5.485 5.694 6.243 7.246 8.251 9.846 11.113

Alíquota efetiva 19,3% 30,3% 31,6% 32,5% 32,4% 32,6% 32,6% 32,6% 32,8% 32,7%

Projeção

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143PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Projeção de Demonstração de Resultados

• A Demonstração de Resultados decorrente das premissas apresentadas anteriormente é a seguinte:

Premissas da Administração

* Outras receitas e despesas operacionais histórico inclui: Receita: Reajuste cambial negativo/reclassificação de saldos, Equalização de taxas. Despesas: Previ – acordo fundo paridade, devedores por depósito emgarantia, reversão de provisão – despesas administrativas, operações com cartões, rendas de créditos específicos, dividendos recebidos, atualização de depósito em garantia, Cassi – ajustes decorrentes da deliberaçãoCVM, premiações a clientes, atualização do passivo previdenciário, descontos concedidos em renegociações, entre outros.

Em milhões de Reais Histórico

DRE Gerencial 2008Jan-Jun

2009

Jul-Dez

20092009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Receita de Intermediação Financeira 55.706 28.451 27.304 55.755 61.961 75.303 87.505 93.522 103.634 114.833 125.011 139.542 152.746

Operações de Crédito 31.669 17.939 17.915 35.853 41.296 51.639 60.940 66.993 75.423 85.230 94.828 107.163 118.507

Rede Externa 1.385 323 335 658 700 760 833 989 1.084 1.238 1.392 1.518 1.606

Recuperação de Prejuízos 1.734 1.153 1.298 2.452 2.761 2.806 2.662 3.047 3.549 4.099 4.646 5.226 5.819

Aplicações no Mercado Financeiro 16.481 9.284 6.817 16.101 16.572 19.322 22.168 21.618 22.628 23.225 23.017 24.412 25.491

Compulsórios 1.907 323 368 690 633 777 902 876 950 1.042 1.129 1.222 1.323

Outras Receitas 2.531 (571) - - - - - - - - - - -

Despesa de Captação (34.604) (15.906) (12.884) (28.790) (28.862) (34.893) (40.809) (41.472) (45.302) (49.148) (52.353) (57.883) (63.036)

Resultado Financeiro com Seguros, Previdencia 324 267 - - - - - - - - - - -

RIF Ajustado Bruto 21.426 12.812 14.420 26.965 33.099 40.411 46.697 52.050 58.332 65.685 72.657 81.659 89.710

Despesa PCLD (8.606) (6.257) (5.404) (11.661) (13.172) (14.928) (17.535) (20.373) (23.957) (27.535) (30.725) (34.054) (37.316)

RIF Ajustado Líquido 12.820 6.555 8.748 15.303 19.927 25.482 29.161 31.677 34.375 38.150 41.932 47.605 52.394

Receita de Prestação de Serviços 11.814 6.092 6.090 12.182 13.475 14.757 16.234 17.870 19.499 20.932 22.425 23.988 25.619

Despesas Administrativas (17.602) (10.159) (10.206) (20.365) (19.892) (20.840) (22.081) (23.290) (26.179) (27.462) (28.795) (30.206) (31.673)

Despesas de Pessoal (8.870) (5.009) (4.805) (9.814) (9.839) (10.148) (10.739) (11.330) (11.897) (12.302) (12.708) (13.127) (13.547)

Outras Despesas Administrativas (7.917) (4.689) (4.273) (8.962) (7.045) (7.382) (8.138) (9.180) (11.956) (13.215) (14.067) (14.987) (15.962)

Depreciação (815) (460) (1.129) (1.589) (3.009) (3.310) (3.204) (2.780) (2.326) (1.945) (2.020) (2.092) (2.163)

Demandas (1.444) (1.757) (1.105) (2.862) (1.496) (1.641) (1.809) (1.990) (2.186) (2.260) (2.335) (2.412) (2.489)

Res. Particip. Colig. e Controladas 2.285 98 - - - - - - - - - - -

Outras Rec/Desp. Operacionais 4.177 2.347 (1.269) 1.078 (2.495) (2.711) (2.712) (4.555) (3.925) (4.328) (4.700) (5.213) (5.686)

Despesas Tributárias (2.635) (1.448) (994) (2.442) (2.839) (3.303) (3.738) (4.145) (4.594) (5.074) (5.543) (6.112) (6.644)

Resultado não Operacional 413 1.443 - - - - - - - - - - -

Lucro antes dos Impostos 11.271 4.928 828 5.757 8.175 13.384 16.865 17.557 19.175 22.217 25.320 30.062 34.011

Imposto de Renda e Contribuição Social (2.145) (371) 211 (160) (2.478) (4.235) (5.485) (5.694) (6.243) (7.246) (8.251) (9.846) (11.113)

Participação nos Resultados (1.134) (527) 14 (512) (346) (1.011) (1.256) (1.306) (1.419) (1.643) (1.873) (2.219) (2.513)

Lucro Líquido 7.992 4.031 1.053 5.084 5.351 8.138 10.124 10.557 11.513 13.328 15.195 17.997 20.384

Projeção

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144PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Projeção do Balanço Patrimonial (Ativo)

• O Balanço Patrimonial Ativo projetado a partir das premissas da Administração é o seguinte:

Premissas da Administração

Valores a partir de junho/2009 incluem ajustes ao Balanço descritos na seção Ajustes ao Balanço de Partida

Em milhões de Reais Histórico

Balanço Patrimonial 2008 Jun-2009 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ativo 498.540 495.756 513.116 568.422 634.606 732.414 830.929 962.688 1.070.057 1.180.578 1.297.968 1.422.134

Aplicações Mercado Financeiro 183.958 203.929 203.475 211.628 218.699 242.422 263.286 298.682 328.445 341.837 368.191 387.860

Títulos e Valores Mobiliários 161.842 184.580 183.788 191.000 197.085 217.807 237.356 271.427 299.790 311.703 336.495 354.511

Disponibilidade Mínima 6.866 4.682 5.957 6.087 6.225 6.671 6.839 6.998 7.160 7.326 7.496 7.671

Aplic. Mercado Financ. Rede Externa 15.251 14.666 13.731 14.542 15.389 17.944 19.092 20.258 21.495 22.808 24.200 25.678

Operações de Crédito 221.552 230.842 251.806 298.052 356.287 425.511 501.673 596.196 671.708 765.429 851.355 948.732

Pessoa Jurídica 93.935 97.767 106.562 128.657 153.238 180.959 212.927 251.762 281.877 318.401 351.012 387.131

Pessoa Física 45.085 51.804 58.943 74.353 98.944 128.773 161.727 205.409 242.229 289.594 334.645 387.185

Agronegócios 64.542 66.359 71.147 78.492 85.877 93.780 102.086 111.082 117.462 124.740 130.824 137.214

Demais Operações de Crédito 2.715 2.218 2.225 2.301 2.381 2.577 3.214 3.722 4.105 4.559 4.956 5.387

Operações de Crédito Rede Externa 15.275 12.694 12.929 14.248 15.848 19.422 21.719 24.221 26.035 28.135 29.918 31.814

PCLD (11.475) (14.889) (16.928) (22.933) (29.551) (37.674) (47.098) (58.003) (68.472) (77.850) (85.689) (91.481)

Demais Ativos 97.535 66.207 65.590 73.804 82.821 97.139 108.883 121.932 134.348 146.991 159.799 172.572

Compulsórios em Espécie 21.851 22.400 24.786 27.911 31.333 34.771 39.007 43.830 48.011 52.506 57.389 62.633

Depósitos em Garantia 16.906 799 825 878 941 1.011 1.076 1.143 1.187 1.227 1.267 1.309

Câmbio Comprado 29.374 25.709 22.881 25.323 27.997 35.169 38.595 42.133 45.994 50.210 54.812 59.835

Crédito Tributário 15.191 14.756 14.233 16.635 19.283 22.532 26.301 30.663 34.851 38.602 41.738 44.055

Outros Demais Ativos 14.211 2.544 2.865 3.057 3.268 3.658 3.905 4.164 4.306 4.448 4.594 4.741

Demais Ativos da Rede Externa 1 (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (2) (2)

Permanente 6.970 9.667 9.172 7.871 6.350 5.016 4.185 3.882 4.029 4.171 4.311 4.452

Projeção

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145PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Projeção do Balanço Patrimonial (Passivo)

• O passivo projetado pela Administração com base na premissas descritas anteriormente é apresentado abaixo:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais Histórico

Balanço Patrimonial 2008 Jun-2009 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Passivo 498.540 495.756 513.116 568.422 634.606 732.414 830.929 962.688 1.070.057 1.180.578 1.297.968 1.422.134

Captações 403.477 426.296 445.771 495.211 553.601 637.902 726.424 847.516 942.899 1.040.051 1.142.102 1.249.198

Captações Mercado Financeiro 69.457 76.933 75.813 73.534 72.183 71.192 69.590 67.717 70.019 72.330 74.717 77.107

Captações Comerciais 234.524 250.412 265.906 300.659 341.163 401.456 467.206 560.590 627.141 698.961 779.124 867.579

Float 8.688 8.466 9.639 11.088 12.789 15.077 18.284 21.722 24.785 27.407 29.581 31.340

Repasses Governamentais 50.049 52.875 63.098 76.120 90.991 106.818 124.313 146.611 166.335 183.117 196.974 208.154

Dívida Subordinada 11.772 14.689 12.596 13.478 14.421 15.431 16.511 17.667 18.904 20.227 21.643 23.158

Repasses Governamentais 38.276 38.186 50.502 62.642 76.569 91.387 107.802 128.944 147.431 162.891 175.332 184.996

Captações da Rede Externa 40.758 37.609 31.315 33.809 36.476 43.359 47.032 50.876 54.619 58.236 61.707 65.017

Demais Passivos 65.355 42.870 40.122 42.778 45.689 53.122 56.781 60.540 64.530 68.782 73.322 78.162

Câmbio Vendido 35.196 38.277 35.449 37.891 40.565 47.737 51.163 54.700 58.482 62.526 66.849 71.471

Outros Demais Passivos 29.903 4.363 4.458 4.659 4.883 5.104 5.319 5.522 5.710 5.899 6.093 6.288

Demais Passivos Rede Externa 256 230 215 228 241 281 299 318 337 358 379 403

Patrimônio Líquido 29.708 26.590 27.222 30.433 35.316 41.390 47.724 54.632 62.629 71.746 82.544 94.775

Projeção

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146PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Projeção do Fluxo de Caixa para os Acionistas

• Nas projeções da Administração o pagamento aos acionistas é de 40% do Lucro Líquido em todo o período e a projeção do

Fluxo de Caixa decorrente das premissas discutidas anteriormente é a seguinte:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Fluxo de CaixaJul-Dez

20092010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Lucro Líquido 1.053 5.351 8.138 10.124 10.557 11.513 13.328 15.195 17.997 20.384

(+) Depreciação e amortização 1.129 3.009 3.310 3.204 2.780 2.326 1.945 2.020 2.092 2.163

(+) PDD Líquida 2.039 6.005 6.618 8.123 9.423 10.905 10.469 9.377 7.840 5.792

Variação nos ativos - (aumento)/redução (19.182) (60.405) (73.914) (95.542) (98.299) (121.889) (100.355) (119.768) (113.682) (126.656)

Aplicações Mercado Financeiro (sem Disponibilidade) 1.164 (5.945) (6.661) (12.000) (10.394) (14.317) (12.427) (13.402) (14.948) (16.507)

Operações de Crédito (Bruto) (20.964) (46.245) (58.235) (69.224) (76.162) (94.523) (75.512) (93.722) (85.926) (97.377)

Compulsórios em Espécie (2.387) (3.124) (3.423) (3.437) (4.236) (4.823) (4.182) (4.495) (4.883) (5.243)

Demais Ativos 3.004 (5.090) (5.595) (10.881) (7.508) (8.226) (8.234) (8.149) (7.925) (7.529)

Variação nos passivos - aumento/(redução) 16.728 52.095 61.302 91.734 92.181 124.851 99.372 101.405 106.591 111.936

Captações no Mercado Financeiro (1.121) (2.279) (1.350) (992) (1.602) (1.873) 2.302 2.311 2.387 2.391

Captações Depósitos e Repasses 20.596 51.718 59.741 85.292 90.124 122.965 93.080 94.841 99.665 104.705

Demais Passivos (2.747) 2.656 2.911 7.433 3.659 3.759 3.989 4.252 4.540 4.840

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 1.767 6.055 5.454 17.642 16.642 27.707 24.759 8.229 20.838 13.620

(-) Aquisição de Imobilizado (634) (1.707) (1.789) (1.870) (1.949) (2.024) (2.092) (2.161) (2.233) (2.304)

Fluxo de caixa das atividades de investimento (634) (1.707) (1.789) (1.870) (1.949) (2.024) (2.092) (2.161) (2.233) (2.304)

(-) (Pagamento aos Acionistas) / Aporte de Capital (421) (2.140) (3.255) (4.049) (4.223) (4.605) (5.331) (6.078) (7.199) (8.154)

Projeção

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147PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Cálculo da Taxa de Desconto

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148PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Taxa de desconto

• As taxas utilizadas para descontar a valor presente os fluxos de caixa livres para os acionistas do Banco foram calculadascom base na metodologia CAPM (Capital Asset Pricing Model), de acordo com a seguinte fórmula:

Taxa de Desconto = Rf + x (Rm – Rf) + Risco País

• As premissas utilizadas para os componentes da fórmula foram:

• Rf (Risk free rate) - rendimento do T-Bond de 30 anos (fonte: Bloomberg)

• Média histórica de 2 anos = 4,26%

• (Beta alavancado) = 1,10 (média histórica de 2 anos dos betas de bancos nacionais comparáveis)

• (Rm-Rf) = Market Premium = 4,50%, baseado nos prêmios históricos do mercado acionário americano

• Risco País (média histórica do EMBI+BR; JP Morgan):

• 2,60%: média histórica de 3 anos até junho de 2009.

• A conversão da taxa livre de risco em Dólares para Reais utiliza o diferencial de inflação Brasil x Estados Unidos:

• Inflação americana = 1,93%, projeções de longo prazo do departamento de orçamento Norte Americano

• Inflação brasileira = 3,90%, baseado nas projeções de inflação do Banco do Brasil no período 2010-2018

• As premissas acima resultaram em taxas nominais de desconto de 13,83% ao ano em Reais correntes.

• Utilizamos taxa de desconto de 13,83% em Reais correntes para desconto do fluxo de caixa livre aos acionistas.

Taxa de Desconto

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149PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

• Para o cálculo do beta foram utilizados dados históricos semanais de dois anos dos três maiores bancos brasileiros

com ações negociadas em bolsa (Banco do Brasil, Banco Bradesco e Itaú Unibanco).

Cálculo do (Beta)Taxa de Desconto

Banco Ticker Beta

BANCO DO BRASIL S.A. BBAS3 1,08

BANCO BRADESCO S.A. BBDC4 1,07

ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO ITAU4 1,16

Média 1,10

Fonte: Bloomberg

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150PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resultados do Caso Base

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151PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resultados – Caso Base

• O valor presente dos fluxos de caixa projetados para o Banco do Brasil, incluídas as subsidiárias descritas na página

Premissas Gerais das Projeções, em 30 de junho de 2009, calculados a partir das premissas descritas anteriormente e

descontados à taxa de 13,83% ao ano, em Reais correntes, é de R$ 81.289 milhões.

• Destacamos que o caso base prevê o pagamento de dividendos dentro da política anual do Banco, equivalentes a 40%

do lucro líquido do período. Em virtude desta política de dividendos, o Índice de Basiléia permanece superior ao mínimo

exigido durante todo o período, conforme demonstrado a seguir. O retorno sobre o patrimônio líquido médio do período

também é apresentado abaixo:

• Para o cálculo do valor terminal pós 2018, foi considerado o valor presente dos fluxos de caixa para os acionistas, por

prazo indeterminado (perpetuidade), definidos como a diferença entre (i) lucro projetado para 2018, acrescido de 6,2%

a.a. (3,0% a.a de crescimento real), e (ii) retenção de lucro necessária em cada ano para manter o valor do patrimônio

líquido de 2018 atualizado à mesma taxa nominal perpétua de 6,2% a.a..

• Esta diferença equivale a 73% do lucro líquido projetado para 2019, portanto superior à taxa média de pagamento de

dividendos da política do Banco, de 40% do lucro líquido.

Premissas da Administração

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Índice da Basiléia (%) 12,9% 12,4% 12,2% 11,9% 11,6% 11,2% 11,3% 11,4% 11,7% 12,0%

Retorno Sobre Patrimônio Líquido Médio (com Ajustes) 18,3% 18,6% 24,8% 26,4% 23,7% 22,5% 22,7% 22,6% 23,3% 23,0%

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152PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Caso Base: Fluxo de Pagamento aos AcionistasResultado do Caso Base

OBS: A taxa de crescimento na perpetuidade refere-se ao crescimento da carteira de crédito e do lucro após 2018. Não se refere ao crescimentodo fluxo de caixa para os acionistas na perpetuidade, que é calculado da forma demonstrada na página anterior.

Em milhões de Reais 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Fluxo de caixa (pagamento aos acionistas) 421 2.140 3.255 4.049 4.223 4.605 5.331 6.078 7.199 8.154

Variação a.a. 407,9% 52,1% 24,4% 4,3% 9,0% 15,8% 14,0% 18,4% 13,3%

% do Lucro Líquido do ano 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0%

Taxa Anual de Desconto (% nominal em Reais) 13,83%

Fator de Desconto 1,069 1,217 1,385 1,577 1,795 2,043 2,326 2,647 3,014 3,430

Fluxo descontado para Dez/2007 394 1.759 2.350 2.568 2.353 2.254 2.292 2.296 2.389 2.377

Valor Presente dos fluxos até 2018 21.031 26%

Crescimento na Perpetuidade (Real) 3,0%

Crescimento na Perpetuidade (Nominal) 6,2%

Valor Presente dos fluxos da Perpetuidade 60.259 74%

Valor Total (R$ milhões) 81.289

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153PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Análises de Sensibilidade

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154PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Análises de Sensibilidade

• Visando analisar o impacto de variáveis chave no valor econômico do Banco, foram desenvolvidas sensibilidades a partir

do Caso Base da Administração, conforme descrito abaixo:

Sensibilidade 1 – Suavização do crescimento em outras receitas e despesas operacionais: nas premissas da

Administração a linha de outras receitas e despesas operacionais apresenta comportamento errático, sem guardar

relação com as operações do Banco. O crescimento em 2010 foi reduzido, e a partir de 2011 esta linha evolui com o

crescimento da receita de intermediação financeira.

Sensibilidade 2 – Basiléia a 11% para o exercício seguinte: a partir da Sensibilidade 1, mantivemos em cada ano

patrimônio líquido de 11% dos ativos ponderados projetados para o exercício imediatamente posterior, distribuindo-se

o excedente aos acionistas;

Sensibilidade 3 – Relação Crédito/PIB em 60%: a partir da Sensibilidade 2, ajustou-se o crescimento da relação

Crédito/PIB para atingir 60% em 2018, mantendo-se o market share do BB equivalente ao do Caso Base;

Sensibilidade 4 – Ajuste na carteira de crédito Consignado: a partir da Sensibilidade 3, reduziu-se o CAGR da carteira

de consignado de 23% a.a. para 18% a.a. até 2018;

Análises de Sensibilidade

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155PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resultados das Análises de Sensibilidade (taxa de desconto de 13,83%)

• Os resultados das análises de sensibilidade desenvolvidas, descontadas à taxa de 13,83% ao ano, são apresentadas

abaixo:

Análises de Sensibilidade

Máximo

Mínimo

Valor CasoBase

Variação devalor

Sensib. 1

Variação devalor

Sensib. 2

Variação devalor

Sensib. 3

Variação devalor

Sensib. 4*

Faixas devalores

81.289

73.28813.9217.165

2.0543.866

Valores em R$ milhões Taxa de desconto de 13,83% a.a.

87.209

* Efeito acumulado das sensibilidades 3 e 4 em relação à sensibilidade 2.

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156PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

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157PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Introdução

• Nesta seção apresentamos a análise do valor econômico do Banco mediante utilização da metodologia de múltiplos

comparáveis. Neste sentido foram analisados os seguintes indicadores:

• Múltiplos de Bolsa no Brasil;

• Múltiplos de transações no Brasil.

• Enfatizamos que a comparação direta entre múltiplos das instituições listadas em Bolsa usualmente representa uma

referência de valor de participações acionárias com liquidez (afetado por desconto de participação minoritária e prêmio de

liquidez), e que dificilmente participações controladoras são adquiridas com base nestes múltiplos.

• Com relação aos múltiplos de transações ocorridas, a análise deve ser realizada com cautela, uma vez que pode haver

inconsistências nos dados publicados sobre o negócio (e.g. valores retidos, dívidas assumidas, earn outs), além de que o

comprador estratégico possa ter atribuído um prêmio substancial ao negócio, assim como o preço de referência possa ter

sido depreciado pela venda forçada do negócio.

• Apresentamos a seguir as análises de valor do Banco mediante a aplicação de metodologia de múltiplos de mercado e

múltiplos de transações comparáveis.

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

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158PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no Brasil

• Foram realizadas análises de múltiplos de bancos brasileiros, utilizando as cotações em bolsa de valores de suas ações. Nosentido de enriquecer a análise, os bancos foram segregados em 3 grupos: (i) Bancos Grandes; (ii) Estaduais e Públicos; e(iii) Demais Privados. A análise foi realizada em 3 períodos históricos: dezembro/2007, dezembro/2008 e junho/2009.

• Nota-se que bancos do Grupo 1 apresentam múltiplos P/PL 49% superiores aos do Grupo 2 e 124% superiores aos doGrupo 3;

• A queda nos múltiplos P/PL em relação a dezembro/2007 foi generalizada, mas foi mais acentuada no Grupo 3 (-53%), ouseja, os bancos grandes teriam sido menos afetados que os demais (ressaltando que as ações dos demais bancosapresentam liquidez reduzida).

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

11,110,1

16,4

7,9

6,4

4,4

10,1

6,1

10,2

Média Grandes Média Estad./Públicos Média Demais Privados

'Dez/2007 'Dez/2008 'Jun/2009

Preço / Patrimônio Líquido Preço / Lucro Líquido

1 2 3 1 2 3

-23%

-33%

-53%

-0,1%

-40%

-38%

2,7

2,12,0

1,7

1,4

0,6

2,1

1,4

0,9

Média Grandes Média Estad./Públicos Média Demais Privados

'Dez/2007 'Dez/2008 'Jun/2009

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159PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no Brasil (cont.)

• A tabela abaixo detalha os valores de múltiplos dos diversos bancos analisados:

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

Banco dez-07 dez-08 jun-09 dez-07 dez-08 jun-09

Banco do Brasil 3,10 1,20 1,68 14,88 4,08 7,87

Banco Bradesco 2,40 1,86 2,18 9,10 8,35 10,79

Itau Unibanco 2,71 2,03 2,48 9,28 11,35 11,71

Média grandes (1) 2,74 1,70 2,11 11,09 7,93 10,12

Banco da Amazonia 1,66 0,61 0,92 16,66 5,36 8,01

Banco Estado de Sergipe 2,41 1,04 1,25 6,45 4,00 5,11

Banestes 4,56 1,47 1,58 12,64 5,17 6,12

Banco Estado Rio Grande Sul 1,61 0,89 0,51 4,91 4,66 3,32

Banco de Brasília 1,27 5,50

Banco Nordeste 1,63 1,86 1,51 11,87 7,92 8,23

Banco Nossa Caixa 0,91 2,29 2,88 8,33 11,26

Média estaduais/públicos (2) 2,13 1,36 1,42 10,14 6,40 6,05

Bic Banco 2,15 0,56 1,13 18,50 2,96 6,83

Banco Cruzeiro do Sul 1,86 1,10 1,08 8,46

Banco Daycoval 2,50 0,72 0,97 18,43 5,82 10,26

Banco Panamericano 1,90 0,51 0,92 17,20 6,31 16,02

Parana Banco 1,24 0,34 0,85 13,68 3,28 7,67

Banco Pine 2,02 0,38 0,86 10,80 2,34 7,32

Banco Sofisa 2,46 0,64 0,77 27,77 5,93 13,34

Média demais bancos privados (3) 2,02 0,61 0,94 16,40 4,44 10,24

Média de todos os bancos 2,20 1,09 1,34 13,06 5,92 8,54

Média dos grandes bancos (1) - BB 2,56 1,94 2,33 9,19 9,85 11,25

P/PL P/LL

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160PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no Brasil (cont.)Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

• Para analisar o Banco do Brasil através da métrica de múltiplo de mercado utilizamos: (i) a média dos múltiplos dos

Grandes Bancos, e (ii) a média desse mesmo múltiplo excluindo o múltiplo do Banco do Brasil.

• Os múltiplos utilizados foram: Preço sobre Patrimônio Líquido e Preço sobre Lucro Líquido na data-base junho de 2009.

• Utilizando a média dos múltiplos dos Grandes Bancos - BB incluído - o intervalo de valor encontrado foi entre

R$ 68.395 milhões e R$ 69.973 milhões.

• Utilizando a média dos múltiplos dos Grandes Bancos excluindo o Banco do Brasil, o intervalo de valor eleva-se a R$

75.395 milhões e R$ 77.763 milhões.

Em milhões de Reais

Média Grandes

Bancos (1)

Média Grandes Bancos (1)

Menos múltiplo do o BB

Patrimônio Líquido * 32.360

Múltiplo P/PL 2,11 2,33

Valor do BB pelo P/PL 68.395 75.395

Lucro líquido ** 6.913

Múltiplo P/LL 10,12 11,25

Valor do BB pelo P/LL 69.973 77.763

* Referência: 30/06/2009

** Referência: período de 12 meses findo em 30/06/2009

Múltiplo analisado

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161PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Transações no Brasil

• Os múltiplos de transações mais relevantes para nossa análise (no destaque abaixo) situam-se entre 1,5 e 2,5 vezes opatrimônio líquido, com ponto médio (1,93 x PL) condizente com a média de todas as transações (1,91 x PL).

• Aplicando-se os múltiplos médios na tabela abaixo, o valor do Banco situa-se entre R$ 61.778 milhões e R$ 111.086milhões.

• Abaixo demonstramos os múltiplos de transações envolvendo instituições financeiras no Brasil ocorridas nos últimos anos:

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

BEMGE (1998), Banespa (2000), Real (2007)Acima de 2,5

Bandeirantes (2000), BankBoston (2006), Unibanco (2008), BNC (2008)Entre 2,0 e 2,5

Mercantil de São Paulo (2002), Sudameris (2003), BESC (2008), IBI (2009)Entre 1,5 e 2,0

BEP (2008), Votorantim (2009 - não controle)Entre 1,0 e 1,5

BBV (2003)Menor que 1,0

AlvoMúltiplo

Comprador Alvo Data % P / PL P / Ativos

Itaú Banco Bemge 14-set-98 89,00% 2,75 0,20

Unibanco Banco Bandeirantes 4-jul-00 98,00% 2,42 0,13

Santander Banespa Nov/00 / Abr/01 97,10% 2,53 0,32

Bradesco Banco Mercantil de São Paulo 26-mar-02 82,17% 1,64 0,22

ABN Sudameris 17-abr-03 94,57% 1,73 0,16

Bradesco BBV 10-jun-03 100,00% 0,72 0,15

Itaú BankBoston/Brasil 8-ago-06 100,00% 2,14 0,20

Santander ABN Real/ Brasil 1-out-07 100,00% 2,65 0,20

Banco do Brasil BESC 1-out-08 100,00% 1,56 0,10

Itaú Unibanco 3-nov-08 50,00% 2,28 0,16

Banco do Brasil BEP 10-nov-08 100,00% 1,09 0,27

Banco do Brasil Nossa Caixa 19-dez-08 71,25% 2,37 0,14

Banco do Brasil Votorantim 9-jan-09 49,99% 1,22 0,10

Bradesco Banco Ibi 4-jun-09 100,00% 1,61 0,25

Média 1,91 0,19

Valor BB (R$ milhões) 61.778 111.086

Fonte: Bloomberg, Internet e demonstrações financeiras

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162PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resumo das análises de múltiplosMúltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

• O gráfico abaixo mostra o resultado do valor do Banco do Brasil utilizando-se as análises de múltiplos detalhadasanteriormente:

• Comentários quanto aos resultados:

• Os múltiplos de transações contemplam bancos que não possuem as mesmas características que o BB. Os bancos

com características mais próximas às do BB seriam o Itaú/Unibanco e o Santander/Real. As transações

envolvendo estes bancos apresentaram múltiplos P/PL entre 19% e 39% acima da média das demais transações.

Os múltiplos P/Ativos, por outro lado ficaram entre 16% abaixo e 5% acima da média dos múltiplos P/Ativos nas

demais transações;

• Os múltiplos de Bolsa no Brasil não refletem transação envolvendo participações majoritárias e portanto não

incorporam os prêmios de controle usualmente distribuídos em negócios envolvendo controle.

Valores em R$ milhões

*Considera as transações: Itaú/Unibanco e Santander/Real

68.395 75.395

79.762 107.921

61.778 111.086

69.973 77.763

50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 110.000 120.000

P/PL Bolsa

Múltiplos Transações

Comparáveis*

Múltiplos Transações

P/LL Bolsa

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163PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Valor do Banco do Brasil em Bolsa

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164PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Valor do Banco do Brasil em Bolsa

• A cotação em bolsa das ações do BB em 30 de junho de 2009 indicava valor de mercado de R$ 54.394 milhões para o

Banco. Este valor representa um aumento de 51,3% em relação a dezembro de 2008, que indicava um valor de

R$ 35.955 milhões e sucedia uma queda abrupta (- 52,2%) em relação ao valor indicado em dezembro de 2007 que era

de R$ 75.269 milhões.

• O valor de R$ 54.394 milhões representa um múltiplo de 1,68 sobre o PL de junho de 2009, valor 27,9% inferior

ao da média do Bradesco e Itaú-Unibanco na mesma data.

• A partir de julho de 2009 as ações do BB passaram a ter desempenho superior ao do Índice Bovespa, e valorizaram-se

51% até 15 de outubro, na comparação com o valor de 30/06/2009, atingindo valor de mercado de R$ 82.310 bilhões.

• O valor de R$ 82.310 milhões representa um múltiplo de 2,54 sobre o PL de junho de 2009, valor 14% inferior ao

da média do Bradesco (2,73) e Itaú-Unibanco (3,14). Isto mostra que o BB reduziu o gap de valor que

apresentava em relação aos outros dois maiores bancos nacionais.

• O preço médio de mercado em bolsa de valores das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos 30 dias corridos

anteriores à data do presente Relatório (15/10/2009) é de R$ 30,3181 por ação, equivalente a um valor de mercado de

R$ 77.862,5 milhões.

• O gráfico na página seguinte mostra a evolução do preço da ação do Banco do Brasil (BBAS3).

Valor do Banco do Brasil em Bolsa

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165PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Valor do Banco do Brasil em Bolsa (cont.)Valor do Banco do Brasil em Bolsa

Preço*: R$ 21,18 / ação

Valor de mercado: R$ 54.394 milhões

30/Jun/2009

Preço*: R$ 32,05 / ação

Valor de mercado: R$ 82.310 milhões

15/Out/09* Valor das ações no Bloomberg

** Considera número de ações em 30/06/2008 de 2.542.181.530

Preço*: R$ 32,54 / ação

Valor de mercado**: R$ 82.723 milhões

Máxima da série (30/05/08)

22 set-09

Preço*: R$ 30,32 / ação

Valor de mercado: R$ 77.863 milhões

Média dos últimos 30 dias até 15/Out/09

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

jun-07 nov-07 abr-08 set-08 fev-09 jul-09

10

15

20

25

30

35

IBOV BBAS3

Fonte: Bloomberg

Preço da Ação do BB (BBAS3)Índice Bovespa

Máxima da sérieAnúncio do resultadode 2007 (26/Fev/08)

Aquisição do controle doNossa Caixa (20/Nov/08)

15-out-09

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166PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Avaliações de Analistas de Mercado

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167PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Avaliações de Analistas de Mercado

• As projeções de valor alvo para o Banco do Brasil realizadas por analistas de mercado, descontadas a valor presente

pela taxa de 13,83% a.a., resultam em valores entre R$ 95.575 milhões e R$ 52.509 milhões.

• A média dos valores é de R$ 69.935 milhões, e a mediana é de R$ 68.960 milhões, valores que estão abaixo do valor

de mercado do Banco em 22 de setembro de 2009, que é de R$ 76.675 milhões.

Valor do Banco do Brasil em Bolsa e Avaliações de Analistas de Mercado

Banco (em milhões de Reais)

Data da

avaliação

Prazo para

valor alvo

Valor de

mercado

Taxa de

desconto

Valor

presente

Credit Suisse 09/01/09 12 meses 108.793 13,83% 95.575

Planner Corretora de Valores 06/26/09 12 meses 100.045 13,83% 87.890

Barclays 09/11/09 12 meses 87.219 13,83% 76.622

Itau Corretora de Valores 08/26/09 12 meses 81.319 13,83% 76.219

BofAML 09/17/09 12 meses 84.653 13,83% 74.368

Santander Investment 08/25/09 12 meses 84.653 13,83% 74.368

Deutsche Bank 09/04/09 12 meses 79.523 13,83% 69.861

Bradesco Corretora de Valores 09/03/09 12 meses 79.523 13,83% 69.861

SLW Corretora de Valores 01/26/09 12 meses 79.523 13,83% 69.861

Spinelli Corretora de Valores 09/21/09 12 meses 77.471 13,83% 68.058

Fator Corretora de Valores 09/17/09 12 meses 77.471 13,83% 68.058

HSBC 09/16/09 12 meses 76.958 13,83% 67.608

Citibank 08/28/09 12 meses 76.958 13,83% 67.608

Goldman Sachs 08/28/09 12 meses 75.932 13,83% 66.706

JPMorgan 08/13/09 18 meses 79.523 13,83% 65.480

Banif-IXE 08/26/09 12 meses 61.566 13,83% 54.086

Morgan Stanley 08/16/09 12 meses 61.566 13,83% 54.086

Espirito Santo Equity Research 09/18/09 12 meses 59.770 13,83% 52.509

Média 79.581 69.935

Mediana 79.523 68.960

Fonte: Bloomberg e demonstrações financeiras.

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168PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Conclusão - Conglomerado Banco do Brasil

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169PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário dos resultados – Banco do Brasil Consolidado Operacional

• Apresentamos a seguir o sumário dos resultados derivados do método de fluxos de caixa descontados (Cenário

Base e Sensibilidades):

• O Cenário Base considera evolução de outras receitas e despesas operacionais com crescimento errático e sem

guardar relação com as operações do Banco. O crescimento em 2010 foi reduzido, e a partir de 2011 esta linha

evolui com o crescimento da receita de intermediação financeira. Este ajuste reflete-se em aumento no valor do

Banco de R$ 3,9 bilhões.

Conclusão

Máximo

Mínimo

Valor CasoBase

Variação devalor

Sensib. 1

Variação devalor

Sensib. 2

Variação devalor

Sensib. 3

Variação devalor

Sensib. 4*

Faixas devalores

81.289

73.28813.9217.165

2.0543.866

Valores em R$ milhões Taxa de desconto de 13,83% a.a.

87.209

* Efeito acumulado das sensibilidades 3 e 4 em relação à sensibilidade 2.

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170PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Sumário dos resultados – Banco do Brasil Consolidado Operacional

• O Cenário Base reflete o valor presente considerando a distribuição de 40% dos resultados anuais aos acionistas até

2018. O cálculo do valor terminal após 2018 considerou a distribuição dos lucros não necessários ao financiamento do

crescimento projetado, estimados em cerca de 73%. A comparação com a análise da sensibilidade 2 demonstra que, a

longo prazo e para fins de avaliação, esta limitação não maximiza o valor do Banco para seus acionistas, na medida em

que mantém o patrimônio líquido acima do exigido pelos reguladores.

• A Sensibilidade 2 considera a exigência regulatória do próximo ano, mantendo assim um excedente razoável para

condução das operações e absorção do crescimento. O Índice de Basiléia projetado nestas circunstâncias seria de

12,4% em média, e o valor do Banco eleva-se em R$ 2,1 bilhões em relação à Sensibilidade 1.

• As premissas adotadas pela Administração, entretanto, consideram a evolução de diversos parâmetros de forma

favorável às operações do Banco. Dentre elas, consideramos relevante destacar o crescimento da relação Crédito/PIB;

e o crescimento da carteira de crédito consignado do Banco. Os resultados dessas análises de sensibilidades indicam

reduções importantes em relação à Sensibilidade 2 quando tais parâmetros são alterados, sendo:

• R$ 7,2 bilhões quando o crescimento do crédito é contido (Sensibilidade 3);

• R$ 13,9 bilhões quando além da contenção do crédito há redução da carteira de crédito consignado do Banco

(Sensibilidade 4).

Conclusão

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171PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resultado Banco do Brasil Consolidado Operacional

• Desta forma, considerando os resultados da Sensibilidade 1 e os impactos quantificados nas Sensibilidades 2 a 4,

entendemos que a faixa de R$ 73.288 milhões a R$ 87.209 milhões reflete melhor o valor das operações do Banco

do Brasil Consolidado Operacional em 30 de junho de 2009 pela metodologia de fluxos de caixa descontados.

Entendemos que o ponto médio de R$ 80.248,4 milhões pode ser utilizado como referência para o Banco e suas

subsidiárias já consolidadas nas demonstrações gerenciais.

• Este resultado deve ser ajustado inicialmente pelos efeitos dos itens não operacionais, conforme descritos abaixo:

(5.526,4)Demandas trabalhistas e cíveis

(17.046,0)Obrigações fiscais e previdenciárias

10.710,3Ativo Atuarial

4.349,4Créditos tributários

(R$ milhões)Resultado do Conglomerado Banco do Brasil

80.248,4Valor Presente do Fluxo Operacional

84.742,4Valor Econômico do Banco do Brasil Consolidado

(5.796,0)Passivo Atuarial

17.802,7Depósitos em garantia do BB

4.494,0Itens não Operacionais (líquido)

Conclusão

Faixa de valores:

R$ 73.287,7

R$ 87.209,1

Faixa de valores:

R$ 77.781,7

R$ 91.703,1

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172PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Coligadas e Outras Investidas

• A avaliação do Banco também deve incorporar a participação detida nos investimentos abaixo, ressaltando que:

• a Brasilprev, Aliança do Brasil, Brasilcap, Brasilveículos, Brasilsaúde foram avaliadas separadamente;

• o Banco Nossa Caixa e o Banco Votorantim também foram avaliados separadamente, sendo deduzidos dos

valores que o BB ainda resta a pagar pelas aquisições. O valor a pagar pela aquisição do Banco Nossa Caixa

foi retirado do balanço de partida do Banco do Brasil, conforme explicado nas páginas 88 e 89;

• Cobra, Ativos, Itapebi, Cibrasec, Visa Vale, Tecban, SBCE, Cadam, Kepler Weber, Cia. Hidromineral Piratuba,CCA, EBP, pelos respectivos valores patrimoniais ajustados destes investimentos; e

• a Visanet, Pronor e a BM&F foram consideradas pelos seus respectivos valores de mercado, conforme

cotações em Bolsa de Valores em 30 de junho de 2009; e

• a Neoenergia foi avaliada pelo valor de seu patrimônio líquido ajustado, incorporando a mais valia derivada do

market cap de alguns de seus investimentos, conforme cotações em Bolsa da Coelba, Cosern e Afluente na

data base.

Conclusão

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173PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Conclusão: Conglomerado Banco do Brasil

• Desta forma concluímos que o valor do Conglomerado Banco do Brasil, determinado pelo método de rentabilidade

futura, e incluindo as participações acionárias em subsidiárias, coligadas e outras investidas, para a data base de 30

de junho de 2009, é o seguinte:

• O gráfico abaixo mostra as faixas de valores obtidas para o Conglomerado Banco do Brasil:

R$ milhões

84.742,4Banco do Brasil

99.903,5Total

15.161,1Coligadas e outras investidas

Conclusão

1. Mínimo = valor das ações em 30/06/2009; Máximo = valor das ações em 30/05/2008.2. Múltiplos P/PL e P/LL da média dos bancos grandes, conforme descrito na seção específica.3. Múltiplos de transações comparáveis, conforme descrito na seção específica.

Faixa de valores:

R$ 77.781,7

R$ 91.703,1

R$ 14.367,6

R$ 15.954,6

R$ 92.149,3

R$ 107.657,7

92.149 107.658

79.762 107.921

68.395 77.763

54.394 82.723

40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 110.000 120.000

R$ milhões

Fluxo de Caixa

Descontado

Múltiplos transações

comparáveis ³

Múltiplos de Bolsa ²

Valor BB em Bolsa¹

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174PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Conclusão: Conglomerado Banco do Brasil (cont.)

• O valor da avaliação por fluxo de caixa descontado de R$ 99.903,5 milhões equivale, na data base de 30 de junho

de 2009, a R$ 38,9004 por ação, em vista das 2.568.186.485 ações em circulação naquela data.

• O preço médio de mercado em bolsa de valores das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos 30 dias

corridos anteriores à data do presente Relatório (15/10/2009) é de R$ 30,3181 por ação, equivalente a um

valor de mercado de R$ 77.862,5 milhões.

• Observamos que a conclusão é aproximadamente 28% superior ao market cap do Banco nos 30 dias que

antecedem a emissão deste Relatório. Entendemos que tal diferença decorre substancialmente: (i) do amplo

acesso e entendimento das operações do Banco e de suas investidas que obtivemos no transcurso deste trabalho;

(ii) de que o valor em Bolsa reflete transações envolvendo participações minoritárias; (iii) de que o mercado

aparentemente ainda não incorpora os efeitos do crescimento e das melhorias operacionais projetadas pela

Administração; e (iv) de que os analistas ainda são reticentes em atribuir valor ao Banco pelos mesmos múltiplos

de instituições financeiras privadas face à atuação do Banco como agente financeiro para políticas governamentais

(e.g. Agronegócio, Crédito para menor renda).

• O valor acima é sujeito à confirmação dos resultados projetados, baseados nas premissas da Administração

detalhadas neste relatório, observados em particular os riscos relacionados ao crescimento da carteira de crédito

(vide análises na Seção “Análises de Sensibilidade”).

• O Plano de Negócios elaborado pela administração do Banco do Brasil considera as opiniões e conhecimentos

disponíveis em 30 de junho de 2009.

Conclusão

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175PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Comentários Adicionais

• O Cenário Base de projeções da Administração tem como pontos principais:

• Um cenário de contínuas melhorias nas variáveis macroeconômicas de médio e longo prazo, resultando em

crescimento real da economia em torno de 5% ao ano a partir de 2014, inflação estabilizada em 3,3% ao ano

a partir de 2016, elevação das taxas de juros em 2010 e 2011 seguida de redução a partir de 2012. No longoprazo a taxa média SELIC se estabiliza em 7,1% a.a., equivalente a uma taxa de juros real de 3,8% a.a.;

• Aumento da proporção crédito/PIB de cerca de 43,8%, observado em junho de 2009, para 61% em 2014,

como resultado das melhorias macroeconômicas. A atual relação crédito/PIB no Brasil é bastante inferior ao

que se verifica no cenário internacional, portanto, a premissa adotada colocaria o Brasil em nível comparável

ao do Chile. Após 2014 projeta-se relação crédito/PIB com crescimento menor, chegando a 70% em 2018,ainda abaixo da Coréia, Espanha e Estados Unidos;

• Manutenção da exigibilidade de depósitos compulsórios nos níveis atuais, contribuindo para o aumento docrédito e queda nas taxas de juros;

• Como resultado da maior oferta de crédito, modificação do perfil dos produtos de crédito, com maior

participação de produtos de menor risco (crédito imobiliário, crédito consignado e CDC), em detrimento deprodutos com maiores taxas e maior risco, tais como cheque especial;

• Quedas nos spreads bancários, decorrente da redução de spreads brutos por produto, da maior participação

dos produtos com menor risco descritos acima, menor inadimplência, manutenção dos depósitoscompulsórios em níveis baixos e redução das margens bancárias;

• Ganho de market share do Banco em crédito, como resultado de suas ações de marketing, introdução e

fortalecimento de novos produtos e esforços de relacionamento com cliente. As projeções consideramganhos entre 3 e 4 pontos percentuais nos próximos 10 anos, chegando a 21% de market share em 2014;

Conclusão

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176PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Comentários Adicionais (cont.)

• Crescimento das receitas de prestação de serviços em patamar inferior ao das receitas de intermediação

financeira, em função de regulamentação que gera pressão por redução de tarifas.

• Ganhos de produtividade do Banco em decorrência do crescimento da informatização e, principalmente, do

crescimento do volume de operações sem a necessidade de aumento dos quadros de pessoal na mesma

proporção. Esta premissa resulta em diluição de custos administrativos durante o período.

• Capacidade do Banco de capturar as sinergias consideradas na avaliação do BNC.

• Em junho de 2009 o Banco possuía patrimônio líquido equivalente a 15,3% de seus ativos ponderados por risco.

As projeções da Administração consideram pagamento aos acionistas em 40% do lucro líquido do ano, fazendo

com que o Banco continue operando acima do limite exigido pela Basiléia (11%). Nos estudos de sensibilidade

esta premissa é alterada, gerando liberação adicional de caixa aos acionistas.

• O resultado desta avaliação contempla 100% do capital do Banco. Não foram atribuídos quaisquer descontos

relativos a participações minoritárias ou prêmios para participações controladas.

• Adicionalmente, e conforme descrito na seção “Relatório de Due Diligence Contábil”, foi realizada revisão contábil,

previdenciária, tributária, cível e trabalhista das empresas do Grupo BB, que identificou ajustes que totalizam

redução de R$ 480,2 milhões no patrimônio líquido do Banco, além de diversos aspectos (quantificados e não

quantificados) cujos efeitos sobre nossas conclusões estão mencionadas na referida seção. Todavia,

recomendamos a leitura integral da minuta do relatório “Banco do Brasil – Projeto Integração”, emitido em 2 de

outubro de 2009 para entendimento dos ajustes e outras questões identificadas e sumariadas nesta avaliação.

Conclusão

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177PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Comentários Adicionais (cont.)

• O Banco do Brasil divulgou em 6 de outubro de 2009 e em 15 de outubro de 2009 fatos relevantes relacionados a suasoperações de seguros, comunicando que:

1) promoveu uma reorganização societária que consiste (i) na constituição de duas subsidiárias integrais – BB SegurosParticipações S.A. e BB Aliança Participações S.A., empresas não financeiras, ambas diretamente ligadas ao BB; e(ii) na cisão parcial, com vigência a partir de 30 de setembro de 2009, de sua subsidiária integral BB Banco deInvestimento S.A. seguida de versão do acervo cindido para a BB Seguros e para a BB Aliança.

2) Protocolizou, junto à Sul América S.A. (“SulAmerica”), Carta de Intenção, sem efeito vinculante, manifestando seuinteresse em adquirir, por meio da BB Seguros, a totalidade das ações detidas pela SulAmerica na Brasilveículos,representativas de 60% das ações ordinárias e 30% do capital total. No que concerne à empresa Brasilsaúde, o BB ea SulAmerica manifestaram interesse em rever seu modelo de negócios e sua estrutura societária.

3) o Banco do Brasil e o Grupo Segurador Espanhol MAPFRE (“MAPFRE”) firmaram Protocolo de Intenções com oobjetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento, no mercado brasileiro, dos negócios de seguros deriscos, nos segmentos de pessoas, ramos elementares e automóveis, aliança essa que se beneficiará das estruturase capacidades existentes do BB e da MAPFRE.

4) o BB propôs, e a União Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, aceitou iniciar tratativas sem efeitovinculante, visando à aquisição de participação acionária no IRB–Brasil Re S.A. ("IRB"), observadas aregulamentação vigente e as condições inerentes às operações dessa natureza, notadamente a obtenção dasautorizações prévias necessárias.

• Na data de emissão deste Relatório, apenas o Item 1) acima é um fato materializado. Entendemos que o mesmo nãocausa impacto material para fins de avaliação econômica.

• Os demais itens representam (i) carta de intenção, (iii) protocolo de intenção, e (iii) comunicação de início de tratativas,todos sem efeito vinculante. Não temos condições de estimar a probabilidade de que estes itens se materializem ou o valorque seria gerado, de modo que seus impactos não foram estimados neste relatório de avaliação.

Conclusão

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178PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Relatório de Due Diligence Contábil

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179PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Trabalho de revisão due diligence do Grupo BB

• Em conjunto com o trabalho de avaliação econômico-financeira do Conglomerado BB, foram realizados procedimentos

de revisão due diligence contábil, previdenciário, tributário, cível e trabalhista, cujas conclusões encontram-se

detalhadas na minuta de relatório emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes datado de 2 de

outubro de 2009.

• Tal documento apresenta o escopo (incluindo suas limitações), ajustes, assuntos relevantes, resumo de práticas

contábeis e descrição dos procedimentos efetuados pela equipe da PwC. Recomendamos sua leitura integral para

melhor entendimento dos efeitos de suas recomendações e conclusões sobre os resultados do Grupo BB.

• Os ajustes incluídos no “Resumo dos ajustes identificados” do referido relatório (reproduzido na página seguinte)

perfazem redução de R$ 480,2 milhões ao patrimônio líquido do Banco em 30 de junho de 2009.

Relatório de Due Diligence Contábil

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180PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Resumo dos ajustes identificados – Due diligenceRelatório de Due Diligence Contábil

Refrência nas seções 3.1

e 3.2 do relatório Descrição dos riscos quantificados Ativo Passivo Patrimônio líquido

Ajustes de natureza contábil e previdenciária

Banco do Brasil S.A.

3.1.1 Provisionamento das carteiras adquiridas pela Ativos S.A. junto ao Banco do Brasil S.A. (413.631) (413.631)

3.1.2 Plano informal - Benefícios de responsabilidade exclus iva do Banco

3.1.3 Baixa do crédito tributário da Cobra Tecnologia S.A. (11.813) (11.813)

Impacto fiscal 170.178 - 170.178

Total de ajustes no Banco do Brasil S.A. - líquido (255.266) - (255.266)

BB Banco de Investimento S.A.

3.1.4 Incertezas em investimento - Kepler Weber S.A. (25.830) (25.830)

Impacto fiscal 10.332 - 10.332

Total de ajustes no BB Banco de Investimento S.A. - líquido (15.498) - (15.498)

Cia. de Seguros Aliança do Brasil

3.1.5 Provisão para insuficência de prêmios - PIP Ouro Vida Revisado 82.758 (82.758)

3.1.6 Provisão de Sinis tros a Liquidar - PSL 37.347 (37.347)

Impacto fiscal - (48.042) 48.042

Total de ajustes na Cia. de Seguros Aliança do Brasil - líquido - 72.063 (72.063)

3.1.7 Outros ajustes identificados (8.158) 3.477 (11.635)

Impacto fiscal 3.263 (1.391) 4.654

Total de outros ajustes identificados - líquido (4.895) 2.086 (6.981)

3.1.8 Outros ajustes potenciais

Ajustes de natureza tributária cível e trabalhista

Banco Nossa Caixa S.A.

3.2.1 Provisão para contingências trabalhis tas - critério massificado 210.661 (210.661)

3.2.2 Crédito tributário decorrente de provisões de longo prazo -

3.2.3 Provisão para contingências fiscais (6.717) 6.717

Impacto fiscal - (81.578) 81.578

Total de ajustes no Banco Nossa Caixa S.A. - líquido - 122.366 (122.366)

Bras ilcap Capitalizações S.A.

3.2.4 Insuficiência de provisão por multa moratória 10.225 (10.225)

Impacto fiscal - (4.090) 4.090

Total de ajustes na Brasilcap Capitalizações S.A. - líquido - 6.135 (6.135)

3.2.5 Outros ajustes identificados 7.768 10.884 (3.116)

Impacto fiscal (3.107) (4.354) 1.247

Total de outros ajustes identificados - líquido 4.661 6.530 (1.869)

3.2.6 Outros ajustes potenciais

Total dos riscos quantificados - líquidos do impacto fiscal (270.998) 209.180 (480.178)

Total dos números do conglomerado BB - 30.06.2009 598.838.587 566.478.422 32.360.165

Total dos números do conglomerado BB - 30.06.2009 - pós ajustes 598.567.589 566.687.602 31.879.987

(valores expressos em m ilhares de reais)

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181PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade

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182PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade

• Nossa avaliação é apenas um dos diversos fatores a serem considerados para se chegar ao valor de uma instituição,

determinável basicamente por meio de negociação de livre iniciativa entre as partes interessadas, em um mercado livre

e aberto, onde nenhuma das partes tenha motivos especiais para comprar ou para vender e ambas tenham bom

conhecimento dos fatos relevantes.

• Ao elaborarmos a avaliação, utilizamos informações e dados históricos e projetados, auditados e não auditados,

fornecidos por escrito ou verbalmente pela Administração do Banco e de suas investidas ou obtidos das fontes

expressamente mencionadas. Como toda previsão é subjetiva e depende de julgamentos individuais, estando sujeita a

incertezas, não apresentamos as previsões como resultados específicos a serem atingidos.

• Nossa avaliação compreendeu 100% do capital do Banco do Brasil S.A., incluindo suas participações em subsidiárias,

coligadas e outros investimentos descritos e, portanto, não foi considerado em nosso trabalho qualquer desconto que

poderia ser aplicável a participações minoritárias. Igualmente, não foi aplicado qualquer desconto em razão de eventual

falta de liquidez das ações das empresas, ou mesmo prêmios de controle.

• Nossos trabalhos de avaliação econômico-financeira do Banco do Brasil não levaram em consideração quaisquer tipos

de contingências, insuficiências ou superveniências ativas ou passivas, que não nos tenham sido formalmente

divulgadas ou que não estejam registradas na posição patrimonial da data base do trabalho, definida pela

Administração, exceto aqueles descritos na seção “ Conclusão – Conglomerado Banco do Brasil”. Conseqüentemente,

nossa conclusão não considera o seu efeito, se houver, sobre os resultados futuros e sobre o valor de avaliação do

Banco.

Limitações de Responsabilidade

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183PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade (cont.)

• Nosso trabalho foi desenvolvido visando o objetivo descrito na seção Escopo e Objetivo. Portanto, (i) nosso trabalho

(incluindo análises, resultados, conclusões, relatórios e qualquer outra informação) não deverá ser utilizado para outras

finalidades que não a citada, e (ii) nossos relatórios não deverão ser publicados, circulados, reproduzidos, ou

divulgados a terceiros sem nossa aprovação prévia, por escrito, em cada caso, que poderá ou não ser concedida ou

ainda poderá ser concedida observando determinadas condições. No caso de concedermos permissão de acesso ao

nosso relatório a um terceiro, este acesso estará sujeito a que (i) este terceiro assine um documento isentando a PwC

de responsabilidade em relação ao trabalho e ao nosso relatório (sendo os termos deste documento determinados

exclusivamente pela PwC), e (ii) o relatório final seja apresentado na íntegra.

• Em nosso trabalho descrevemos os principais aspectos que chegaram ao nosso conhecimento através da

Administração ou de outras fontes mencionadas. O Banco não deve utilizar nosso relatório para qualquer outro fim que

não o de sua análise interna da potencial transação. Nosso relatório, seja em forma de minuta ou final, ou parte dele

(incluindo nossos comentários verbais), não deve ser associado às demonstrações financeiras do Conglomerado Banco

do Brasil, nem comunicado ou distribuído a terceiros que não sejam membros da Administração ou seus assessores

jurídicos, nem referido ou citado, integralmente ou em parte, em qualquer prospecto, publicação, informação financeira,

demonstração financeira, documento de registro ou oferta pública, contratos de empréstimo ou qualquer outro contrato

ou documento, sem a nossa expressa aprovação prévia por escrito.

• Durante a realização dos nossos trabalhos, fomos solicitados a fazer comentários verbais e/ou fornecer minutas de:

relatórios escritos, apresentações, cartas, cópias impressas ou em disco magnético de papéis de trabalho e planilhas

eletrônicas. Como essas informações e documentos representaram trabalho em andamento e não o nosso relatório

final, nós não assumimos qualquer responsabilidade com relação ao caráter definitivo dessas informações preliminares.

Os resultados finais dos nossos trabalhos estão contidos apenas na versão final do relatório.

Limitações de Responsabilidade

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184PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade (cont.)

• Não nos responsabilizaremos pela atualização de nosso relatório em função de eventos ou circunstâncias ocorridas

após a data de emissão do mesmo.

• Não assumiremos qualquer responsabilidade por perdas ocasionadas ao Conglomerado Banco do Brasil, a seus

acionistas, diretores ou a outras partes, como conseqüência da nossa utilização dos dados e informações fornecidas

pela instituição, suas subsidiárias, coligadas e outras empresas investidas , assim como da publicação, divulgação,

reprodução ou utilização de nosso relatório de forma contrária ou sem observância das ressalvas dos parágrafos

anteriores.

• Em nenhuma circunstância a PwC, seus sócios, prepostos e funcionários serão responsáveis por indenizar qualquer

parte direta ou indiretamente prejudicada pelos serviços a serem por nós prestados, exceto na remota hipótese em que

os eventuais prejuízos forem causados por conduta antiética ou fraudulenta por parte da PwC e diretamente

relacionados com os serviços prestados. Em nenhuma circunstância, a PwC será responsável por valores que excedam

o valor dos honorários efetivamente recebidos ao longo deste trabalho.

Limitações de Responsabilidade

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185PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

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186PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Banco do Estado do Rio Grande do SulBanrisul

Adiantamento de Contrato de CâmbioACC

Adiantamento de Contrato de ExportaçãoACE

Executivos e funcionários do Banco do Brasil contatados pela PwC durante o trabalhoAdministração

Aplicações Interfinanceiras de LiquidezAIL

Associação Nacional dos Bancos de InvestimentoANBID

Filial brasileira do Banco Bilbao Vizcaya ArgentariaBBV

Banco do Estado de São PauloBANESPA

BB Banco de Investimento S.A.BB BI

Banco do Estado do Espírito SantoBANESTES

Brazilian American Merchant BankBAMB

Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosBB DTVM

Banco do Estado do Piauí S.A.BEP

Ação ON do Banco do Brasil negociada em bolsaBBAS3

Banco do Brasil S.A.BB

Banco Central do BrasilBACEN

DescriçãoTermo

Glossário

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187PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Compound Annual Growth Rate ou Taxa Composta de Crescimento AnualCAGR

Capital Expenditure – Investimento de capital no ativo imobilizadoCapex

Conselho Administrativo de Defesa EconômicaCADE

Banco VotorantimBV

Banco do Estado de Santa Catarina S.A.BESC

BESC Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosBESCVAL

BESC Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e InvestimentosBESCREDI

BESC Leasing S.A. – Arrendamento MercantilBESCLEASING

Indicador de correlação entre empresa/setor e o mercado acionárioBeta

Bolsa de Mercadorias e FuturosBM&F

Banco Nossa CaixaBNC

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialBNDES

Financiamento do BNDES em diversas modalidades para exportação de bens e serviçosBNDES EXIM

Holding que administra a participação do BNDES em diversas empresasBNDESPar

Bolsa de Valores do Estado de São PauloBOVESPA

Basis points ou Pontos Base (100 bps = 1%)bps

DescriçãoTermo

Glossário

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188PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Diretoria de FinançasDIFIN

Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.DTVM

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoCSLL

Despesa AdministrativaDA

Cia. Catarinense de Assessoria e ServiçosCCA

Contribuição SocialCS

Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialCOFINS

Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do BrasilCassi

Certificado de Depósito InterbancárioCDI

Títulos de curto prazo emitidos pelas S.A.’s para captar recursos no mercado internoCommercial Papers

Capital necessário para a empresa operarCapital de Giro

Crédito Direito ao ConsumidorCDC

Caixa Econômica FederalCEF

Conta vinculada à conta corrente usada quando o saldo se torna devedorConta Garantida

CorporativoCorporate

DescriçãoTermo

Glossário

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189PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Fundo Garantidor das Parcerias Público-PrivadasFundo Garantidor PPP

Fundo de Aval para a Geração de Emprego e RendaFunproger

Folha de PagamentoFOPAG

Fundo de Defesa Econômica CafeeiraFuncafé

Diligência prévia que permite que se conheça em detalhes a real situação de uma empresaDue Diligence

Estruturadora Brasileira de ProjetosEBP

Demonstração do Resultado do ExercícioDRE

Fundo de Garantia de Participações Público-PrivadasFGP

Forma de pagamento baseado em performanceEarn outs

Emerging Markets Bond Index - Índice utilizado como medida de risco paísEMBI

Fundo Garantidor de CréditoFGC

Federação Brasileira de BancosFebraban

Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-OesteFCO

Fundo de Amparo ao TrabalhadorFAT

Fundos de Investimento FinanceiroFIF

Agência Especial de Financiamento IndustrialFINAME

DescriçãoTermo

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190PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Lucro LíquidoLL

Valor total da empresa em bolsa de valoresMarket Cap

Prêmio de risco de mercadoMarket Premium

Participação de MercadoMarket Share

Juros Sobre o Capital PróprioJCP

Ações de uma empresa negociadas no mercadoFree Float

Imposto de RendaIR

Imposto Sobre ServiçosISS

Imposto de Renda de Pessoa JurídicaIRPJ

IntervaloGAP

Índice Geral de Preços do MercadoIGP-M

Índice de Preços ao Consumidor AmploIPCA

Instituto Nacional de Seguridade SocialINSS

Proporção entre o capital das instituições financeiras e o valor de seus ativos ponderados pelos

correspondentes riscosÍndice da Basiléia

Ativo permanente dividido pelo Patrimônio LíquidoÍndice de Imobilização

DescriçãoTermo

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191PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

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Produto Interno BrutoPIB

Programa de Integração SocialPIS

Pessoa JurídicaPJ

Pessoa FísicaPF

Plano de Afastamento AntecipadoPAA

Disponibilização de alguns serviços bancários para dispositivos móveisMobile Banking

Micro e Pequena EmpresaMPE

Posto de AtendimentoPAE

Posto de Atendimento BancárioPAB

Programa de Formação do Patrimônio do Servidor PúblicoPASEP

Valor de mercado do Banco (P) sobre o Lucro Líquido do Banco (LL)P/LL

Valor de mercado do Banco (P) sobre Patrimônio Líquido do Banco (PL)P/PL

Provisão para Devedores DuvidososPDD

Provisão para Créditos de Liquidação DuvidosaPCLD

DescriçãoTermo

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192PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Participação nos Lucros e ResultadosPLR

Risk Free Rate – Taxa livre de riscoRf

Return on Average Equity – Retorno sobre o Patrimônio Líquido MédioROAE

Patrimônio LíquidoPL

Participante de mercadoPlayer

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do BrasilPREVI

Segmento da carteira de clientes de um bancoPrivate

Programa de Garantia da Atividade AgropecuáriaProagro

Programa de Geração de Emprego e RendaPROGER

Programa Nacional de Fortalecimento Da Agricultura FamiliarPRONAF

PricewaterhouseCoopersPwC

Taxa de retorno do mercadoRm

Resultado da Intermediação FinanceiraRIF

DescriçãoTermo

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193PricewaterhouseCoopers outubro 2009

Banco do Brasil

Glossário

Receita de Prestação de ServiçosRPS

Retorno Sobre Patrimônio LíquidoRSPL

Valor médio unitário gasto em compras ou transaçõesTicket médio

Seguradora Brasileira de Crédito a ExportaçãoSBCE

Porcentagem da carteira do cliente que é voltada para o bancoShare of Wallet

Diferença entre taxa de juros de aplicação e de captaçãoSpread

Terminais de Auto AtendimentoTAAs

Sistema Financeiro NacionalSFN

Taxa de Juros de Longo PrazoTJLP

Taxa Média SELICTMS

Tribunal de JustiçaTJ

Taxa ReferencialTR

Sociedade AnônimaS.A.

São PauloSP

Sistema Especial de Liquidação e CustódiaSELIC

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas EmpresasSEBRAE

DescriçãoTermo

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194PricewaterhouseCoopers outubro 2009

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Cheque de viagemTraveler Cheque

Títulos e Valores MobiliáriosTVM

DescriçãoTermo

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195PricewaterhouseCoopers outubro 2009

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