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CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS II: ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA - SEE/MG - Maio/2014 A centralidade dos coordenadores pedagógicos no trato com as avaliações externas Cláudia Oliveira Pimenta Doutoranda em Educação – USP [email protected]

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CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS II: ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM

EDUCAÇÃO BÁSICA - SEE/MG - Maio/2014

A centralidade dos coordenadores pedagógicos no trato com as avaliações externas

Cláudia Oliveira PimentaDoutoranda em Educação – USP

[email protected]

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Organização da apresentação

• Contextualização das Avaliações Externas no Brasil.

• Centralidade das Avaliações no debate sobre qualidade educacional.

• Implicações para a gestão pedagógica do trabalho escolar.

• Resultados de Pesquisa sobre o tema.• Referências para aprofundamento de estudos.

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Contextualização das Avaliações Externas no Brasil. Centralidade da avaliação no contexto da reforma. Avaliação entendida como importante instrumento de gestão

e de garantia da qualidade educacional. Proliferação das avaliações nas esferas estaduais, a partir de

meados dos anos 1990 (Sousa, 2009) e de iniciativas municipais a partir dos anos 2000 (Ovando, 2011; Ferrarotto, 2011; Sousa, Pimenta e Machado, 2011 e 2013).

Identificação de desenhos de avaliação externa inspirados no SAEB (disciplinas avaliadas, periodicidade, forma de divulgação dos resultados) e de desenhos mais diversificados de avaliação.

Identificação da implantação de mecanismos indutores da avaliação.

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Centralidade das Avaliações no debate sobre qualidade educacional

• Qualidade: conceito polissêmico“[...] qualidade não é ‘algo’ dado, não existe ‘em si’,

remetendo à questão axiológica, ou seja, dos valores de quem produz a análise de qualidade” (Sousa, 1997).

• Universalização do acesso (primeiro critério de qualidade): evidenciou a incapacidade de nossas escolas em lidar com a diversidade de alunos oriundos das camadas mais pobres da população – revelada nos altos índices de repetência (Ribeiro, 1991).

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• Fez surgir a necessidade da criação de políticas/ações que estimulassem a permanência e a progressão dos alunos dentro dos sistemas: parte dessas políticas focaram-se na avaliação (ciclos e progressão continuada, notadamente nos estados de SP e MG).

• Simultaneamente, ocorreu a formulação e elaboração de avaliações externas em larga para verificação da cobertura do atendimento educacional e do desempenho dos alunos dentro do sistema (Bonamino e Franco, 1999).

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• Três visões de estudiosos da área, sobre as avaliações (Ribeiro e Pimenta, 2011):

Garantem a transparência e mobilizam a sociedade para a melhoria educacional: Fernandes, 2007 e Castro, 2007.

Tais instrumentos desvirtuam, necessariamente, as devidas finalidades educacionais: Gentilli, 1996 e Paro, 2000.

Possuem potencialidades: monitoramento da ação educativa; e limites: rankings, premiações: Oliveira, 2007, 2008, 2010; Oliveira e Araújo, 2005; Freitas, 2007; Sousa, 2009; Araújo, 2007 e Saviani, 2007.

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Implicações para a gestão escolar

• Vem sendo desafiada a organizar o trabalho da escola tendo como base, entre outros indicadores, os resultados aferidos por avaliações externas.

• Coordenadores pedagógicos vem adquirindo centralidade no trato com as avaliações – externas e internas da escola.

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Coordenadores Pedagógicos e Avaliações

Pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC) detectou, nas cinco regiões do país, atribuições relativas à coordenação pedagógica. Entre elas, destacam-se:

“[...] atividades como avaliação dos resultados dos alunos da escola, diagnóstico da situação de ensino e aprendizagem, [...] planejamento das avaliações, [...] organização das avaliações feitas pelos sistemas de ensino (municipal, estadual ou Nacional) [...]”. (FCC; FCV, 2011, p. 21)

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Esquinsani (2010), assinala que os coordenadores pedagógicos podem, a partir dos resultados das avaliações:

Organizar os documentos da escola, especialmente os que se referem ao trabalho pedagógico;

Dinamizar as políticas educacionais no interior da escola, articulando a comunidade escolar às demais instâncias, favorecendo a ampliação dos canais de participação;

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Atuação do Coordenador – face às avaliações – pode “regular” ou “emancipar” as ações da escola:

“Se reguladora, a função do coordenador cobrará resultados de acordo com a lógica do mercado e de aferição dos resultados, [...] se emancipadora, a atuação do coordenador pedagógico assumirá um espaço de organização dos elementos dispostos ao trabalho docente no interior das escolas, mediando a dimensão administrativa (documentos), a dimensão pedagógica e a dimensão política” (ESQUINSANI, 2010, p. 143).

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Resultados de Pesquisa sobre o tema

Avaliações externas e o trabalho de Coordenadores Pedagógicos: estudo em uma rede municipal paulista (pesquisa de mestrado realizada entre os anos de 2009 e 2011, na Feusp).

Objetivo: Analisar se e como as avaliações vêm influenciando no exercício da coordenação pedagógica no Ensino Fundamental I, da rede municipal de educação de Indaiatuba, explorando possíveis implicações para a gestão pedagógica do trabalho escolar.

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A escolha do Coordenador Pedagógico:

• Partiu-se da suposição de que as avaliações têm gerado mudanças nas propostas e ações de natureza pedagógica e administrativa sob responsabilidade do coordenador pedagógico.

• É ele também que, usualmente, tem se responsabilizado pela organização dos processos avaliativos da escola, sejam eles internos ou externos.

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• Os dados aqui apresentados referem-se à informações fornecidas:

Por 34 dos 44 coordenadores pedagógicos que atuam em 23 das 27 escolas que atendem ao EF 1 no município de Indaiatuba, por meio de questionário.

Pela Coordenadora do Setor de Avaliação da SME, por meio de entrevista.

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Características da rede municipal de educação de Indaiatuba, relativas à avaliação:

Utiliza a Prova Brasil e a Provinha Brasil desde 2007.

Possui Avaliação Externa Própria (AMDA), desde 2008, elaborada com certo grau de participação dos profissionais das escolas.

Utiliza o Saresp desde 2010. Possui um Setor específico para cuidar das

avaliações sistêmicas, alocado na SME.

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Possui mecanismo de bonificação docente atrelado ao desempenho nas provas, especialmente à produzida pelo próprio município.

Uso de material didático próprio, elaborado – a partir de 2011 – por empresa contratada.

Avaliações e sondagens organizadas pelos próprios professores.

Plano de Ação (baseado no PDE): organizado conjuntamente pelas escolas com a participação dos professores e da orientação pedagógica da Secretaria; colabora – segundo a responsável pelo Setor de Avaliação – para o acompanhamento e a avaliação das ações pedagógicas das escolas, por parte da orientação pedagógica e da supervisão de ensino.

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Identificação de maior uso da avaliação da AMDA:

É aplicada três vezes ao ano: No início, com finalidade diagnóstica; no fim do 1º semestre para identificar os avanços obtidos; no fim do ano para verificar onde os alunos conseguiram chegar.

A AMDA possui um menor grau de exterioridade: Há mecanismos de participação dos professores na consecução da avaliação – legitimação.

Os resultados saem por aluno/turma/disciplina contribuindo para um maior monitoramento dos professores em relação ao seu trabalho (o que não ocorre com a PB e o SARESP).

De acordo com a responsável pelo Setor de Avaliação, há cotejamento entre as avaliações internas e externas (Ver: Nevo, 2002).

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Os Coordenadores...

• São vistos como os principais articuladores das avaliações com o trabalho pedagógico (SME) e responsáveis pela garantia da qualidade do ensino (Estatuto do Magistério) nas escolas.

• Há investimento, por parte da SME, na formação continuada destes profissionais, com principal atenção para temas relacionados ao trabalho pedagógico, entre eles, as avaliações.

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Usos da avaliação e seus resultados pelos Coordenadores Pedagógicos de Indaiatuba:

• Desenvolvimento de estudos e pesquisas, por parte do Coordenador, buscando subsídios para orientar os professores:

Na busca e uso de meios para enfrentar dificuldades apresentadas pelos alunos nas provas.

Na reflexão sobre a prática pedagógica.

Na organização de atividades com foco nos descritores das provas.

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• Avaliação, planejamento e currículo:

Planejamento anual de cada série e disciplina, baseado no currículo da rede.

Os professores planejam as aulas quinzenalmente e entregam este planejamento à Coordenação Pedagógica que lê o material e realiza devolutivas aos professores (neste planejamento devem ser previstos o trabalho com conteúdos e habilidades presentes nas avaliações externas).

A Coordenação Pedagógica realiza o acompanhamento do trabalho dos professores por meio do HTPC e por meio de entrevistas individuais, buscando auxiliá-los no trato com os alunos que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem.

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Alunos com maiores dificuldades:

As escolas elaboram um mapeamento bimestral dos alunos com maiores dificuldades e, se for o caso, encaminham as crianças para especialistas.

O acompanhamento dos alunos com NEE é conduzido individualmente e com metas específicas para cada criança.

Há suporte da SME que designa uma pessoa do Departamento de Educação Especial e uma professora itinerante para fazer o acompanhamento das crianças com NEE.

As crianças passam por avaliações periódicas.Preocupação em incorporar as crianças com NEE nos

processos de Avaliações Externas.

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• Contribuições das avaliações na visão dos Coordenadores Pedagógicos: Indicações de 29 coordenadores

Estímulo para a organização de um plano de ação: reorienta o trabalho pedagógico; norteia o trabalho dos coordenadores para planejar ações, orientar professores e traçar metas.

Função diagnóstica da avaliação, pois ajuda a identificar: as dificuldades dos alunos, as dificuldades dos professores, as falhas no planejamento docente e no planejamento da escola.

Monitoramento da aprendizagem dos alunos, do trabalho dos professores, do coordenador e da escola.

Motiva a atuação do corpo docente e do coordenador.

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• Dificuldades das avaliações na visão dos Coordenadores Pedagógicos: Indicações de 21 coordenadores

De cunho atitudinal: resistência dos professores às avaliações; desinteresse de alunos e professores; pouco envolvimento das famílias com o debate sobre as avaliações.

De cunho operacional: organização da aplicação das provas e sua correção; frequência dos alunos no dia da prova; consideração do aluno evadido, segundo os respondentes, no cômputo geral.

Dificuldades de ordem técnica: para combinar conteúdos propostos pela rede com os conteúdos das avaliações externas e a elaboração destas com um único parâmetro.

A não incorporação dos resultados como algo contínuo nos planejamentos e planos de aula, além do pouco envolvimento e mobilização dos professores, em algumas escolas.

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• Investimento da Secretaria Municipal de Educação:

Na estrutura das escolas: materiais, equipamentos.

Na interlocução entre o Setor de Avaliação e o Setor de Orientação Pedagógica no trato da avaliação e seus resultados junto aos profissionais da escola, em especial, na formação dos coordenadores.

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Algumas considerações

A pesquisa aponta intensificação do uso das avaliações, por parte de coordenadores pedagógicos, em Indaiatuba, principalmente para:

Ações de planejamento e replanejamento do trabalho e das ações pedagógicas da escola.

Orientação e formação continuada dos professores. Identificar, em conjunto com os professores, as dificuldades

de aprendizagem dos alunos e coordenar a elaboração de atividades / ações que incidam sobre esta questão.

Para estudos próprios e para rever documentos. Para estabelecer metas de aprendizagem / desempenho.

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• A Pesquisa revelou uma tendência de reorganização do trabalho das escolas e de seus profissionais em função das avaliações externas; necessidade de significação das avaliações externas no âmbito escolar.

• Alerta para cuidados relacionados a: conformação das avaliações internas das escolas às avaliações externas; possíveis reduções no currículo.

• Consideramos que as avaliações externas podem ser úteis para um maior aprimoramento do trabalho escolar, desde que entendidas como constitutivas da prática pedagógica e não como único instrumento para garantir a qualidade do processo educacional.

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ReferênciasBONAMINO, A.; F., Creso. Avaliação e política educacional: o processo de

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FERRAROTTO, L. Promase: análise de uma experiência de avaliação do sistema municipal de ensino de Amparo. 86 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, 2011.

NEVO, D. Evaluation in education. In: SHAW, Ian F.; GREENE, Jennifer C.; MARK, Melvin M. Handbook of evaluation: policies, programs and practices. London: Sage Publications, 2006, p. 441-460.

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