CONHECENDO O GRUPO CEREAL Genética de gado: … · pGrupo Cereal participa da passeata Rio Verde...

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Agroforte Dieta equilibrada garante saúde ruminal E S P A Ç O P R O D U T O R CONHECENDO O GRUPO CEREAL PÁG 02 PAG 06 MERCADO DE ATUAÇÃO Genética de gado: longevidade de animais e volume em produção de leite PÁG 08 E 09

Transcript of CONHECENDO O GRUPO CEREAL Genética de gado: … · pGrupo Cereal participa da passeata Rio Verde...

Agroforte Dieta equilibrada garante saúde ruminal

E S P A Ç O P R O D U T O R

C O N H E C E N D O O G R U P O C E R E A L

PÁG 02 PAG 06

M E R C A D O D E A T U A Ç Ã O

Genética de gado: longevidade de animais e volume em produção de leite PÁG 08 E 09

C O N S E L H O E D I T O R I A LAdriano Barauna, Evaristo Barauna, Evaristo Barauna Júnior, Elder Simm

J O R N A L I S T A R E S P O N S Á V E LAnielle Morais - MTb 12.730/MG

C O O R D E N A Ç Ã ODep. de Marketing Grupo Cereal

E D I T O R A Ç Ã OCia da Criação

C I R C U L A Ç Ã OSudoeste Goiano, colaboradores e clientes

T I R A G E M3500 exemplares

I M P R E S S Ã OGráfica Art3

Aconvivência pro-fissional e pessoal de 17 anos entre quatro amigos resultou em um bem-sucedido ne-

gócio. Themison Barbosa de Freitas, José Luís de Freitas Leão, Antônio Ângelo e Fernando Augusto Leite inauguraram, em julho deste ano, a Agroforte, loja de produtos agrope-cuários na avenida Castelo Branco, em Goiânia.

Em apenas três meses, a loja já atende mais de 600 clientes na re-gião de Goiás, Tocantins, Mato Gros-

so e sul da Bahia. Tanta dedicação e empenho dos sócios fez com que as vendas da loja dobrassem a meta es-tabelecida para o primeiro trimestre. Themison de Freitas assegura que o sucesso do negócio está associado a duas prioridades: profissionais de alto gabarito prontos para orientar e atender os clientes e produtos de ex-celência Tudo isso é associado a uma eficiente gestão financeira e operacio-nal da empresa.

Quando iniciaram o negócio, eles queriam oferecer produtos exclusi-vos, de qualidade e com preços com-petitivos e foi, então, que chegaram

à linha de nutrição animal do Grupo Cereal. Atualmente, a loja comerciali-za toda a linha de ração para bovinos, aves, equinos e suínos e é a única na avenida Castelo Branco a vender a li-nha do Grupo Cereal. “A Cereal Nu-trição Animal nos fornece seguran-ça, qualidade e tranquilidade. Além disso, a parceria da empresa com a Nutron agrega ainda mais valor aos produtos e os clientes estão muito sa-tisfeitos”, afirma Themison.

O endereço da loja é Av. Castelo Branco, no 2303, quadra 80 b, Lt.35. St. Coimbra. Goiânia – GO.

p a l a v r a d o p r e s i d e n t e

Bons de vendae s p a ç o p r o d u t o r

Sr. Evaristo Barauna

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PPrezado leitor e parceiro do Grupo Cereal, é com pra-zer que anuncio a chegada de mais um empreendimento,

o terceiro apenas este ano. Depois da Unidade de Esmagamento de Soja II e do Armazém de Caiapônia, o Arma-zém de Rio Verde contará com uma nova linha de armazenagem com capa-cidade para 45.000 toneladas de grãos.

A nova linha ficará pronta no mês de dezembro e estará em plena operação já na próxima safra, em janeiro de 2017. Fico muito satisfeito de poder assegurar a você mais espaço e maior agilidade para comercialização de seus grãos. O investimento do Grupo Cereal faz parte de um planejamento de cres-cimento que considera, sobretudo, as necessidades e a comodidade dos nos-sos parceiros produtores rurais.

Desejo a você uma boa leitura!

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p pGrupo Cereal comemora dia da árvore distribuindo mudas nativas do cerrado

p pGrupo Cereal participa da passeata Rio Verde pede socorro

Dia de conscientização dia nacional do

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A nova gestão da Cipa es-treou com o pé direito no mês de agosto. Seu primeiro evento foi a condecoração de mem-bros de destaque em

segurança, qualidade e meio ambiente no Grupo Cereal. O evento homenageou, com bótons e adesivos, os colaboradores que atestam serviços e comportamentos em conformidade com as Normas Re-

gulamentadores do Sistema de Gestão Integrado.

De acordo com o novo presidente da Cipa e Engenheiro de Segurança do Trabalho, Marcelo Diniz Ramos, os tra-balhos da comissão continuarão ocorren-do em subcomissões, o que tem rendido muitos frutos positivos para a empresa, uma vez que cada membro escolhe, por afinidade, a atividade que irá desenvolver.ações da empresa.

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APedro Henrique de Almeida Rodrigues, com apenas 25 anos de idade, conta com orgulho sobre sua já bem-sucedida his-

tória no Grupo Cereal. Na empresa desde 2009, ele iniciou a carreira como estagiário do departamento de marketing.

Em dois meses, estruturou o Sistema de Atendimento ao Cliente (SAC) e, com o resultado positivo, conquistou uma vaga no Departa-mento de Ração, onde aprendeu e aperfeiçoou processos de comercia-lização: pedido; liberação de vendas no sistema, organização de produtos para carregamento e entrega final, além de vendas de balcão.

Para aprimorar o trabalho do

comercial de ração, Pedro precisou conhecer a fundo as diversas áreas da empresa; estudou processos de produção e um de seus maiores fei-tos no Grupo Cereal inclui a estru-turação do Centro de Distribuição de Ração em Palmeiras de Goiás.

No mês de outubro, o colabora-dor vai deixar o escritório, em Rio Verde, para encarar um novo desa-fio. O conhecimento adquirido ao longo de sete anos de trabalho no Departamento de Ração serão, ago-ra, matéria-prima para a função de representante comercial na região de Caiapônia.

Na nova atividade, ele pretende utilizar sua formação em Publici-dade e Propaganda, somada aos co-nhecimentos da pós-graduação em Estratégias de Publicitárias e Co-

municação Empresarial. “A parte de vendas constitui uma grande fatia de tudo o que estudei e do trabalho que desenvolvi. Meu objetivo é criar ca-minhos para conquistar a fidelidade de clientes com bons produtos e qua-lidade de atendimento”.

Pedro Rodrigues: destaque em vendas

Nova gestão da Cipa homenageia colaboradores

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Pedro Henrique

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16 Obom desempenho diges-tivo dos animais rumi-nantes depende de uma dieta adequada que prio-rize a correta nutrição dos micro-organismos

que compõem a flora ruminal: bactérias fibrolíticas (que digerem fibras), bacté-rias amilolíticas (responsáveis pela diges-tão de amido), protozoários e fungos.

Ruminantes, em especial bovinos, ovinos e caprinos, concentram a capa-cidade de fermentar alimentos fibrosos e esse processo é realizado pelos mi-cro-organismos citados anteriormente. Para que consigam desenvolver adequa-damente o processo de fermentação, esses micro-organismos encontrados no trato digestivo necessitam de condi-ções ideais de temperatura, pH, anaero-biose (nenhuma necessidade de respi-ração), proteína e energia. Além disso, o rúmen animal precisa manter uma temperatura em torno de 38 a 39 graus, com pH fisiológico entre 6,0 e 7,0.

O desequilíbrio do ambiente rumi-nal pode ser causador da diminuição da eficiência de fermentação ruminal, o que impacta no menor aproveitamento dos alimentos e na consequente perda

produtiva  dos animais. Para evitar es-ses efeitos, os ruminantes não podem ser submetidos a mudanças bruscas na alimentação que alteram a flora e o pH ruminal.

Neste cenário, o criador precisa observar dois fatores importantes: os níveis de proteína e de energia da dieta fornecida ao seu animal. O nível de pro-teína não pode ficar abaixo de 7% e o de energia não pode ser inferior a 45% de NDT, uma vez que isto pode ocasionar prejuízo à produção dos animais, tanto de leite, quanto de corte.

A partir destas orientações, o Ge-rente do Departamento de Ração do Grupo Cereal, Sérgio Maicá, alerta que uma dieta equilibrada deve conter ní-veis adequados de proteína, energia, fibra de boa digestibilidade, além de minerais e vitaminas fundamentais. “Hoje, no mercado, temos a disposição uma gama de produtos que auxiliam na boa performance dos animais: rações prontas, concentrados, sais minerais, proteinados, energéticos e núcleos”. 

Os produtos disponibilizados pela Cereal Nutrição Animal são compostos por um conjunto de pacotes tecnológicos com aditivos de referência no mercado.

A linha Performance para bovinos de leite, em especial, apresenta alguns aditivos com grande influência na saú-de ruminal. O primeiro deles é o Equa-lizer, tamponante com bicarbonato de sódio, óxido de magnésio, algas mari-nhas e óleos essenciais, que ajuda no combate da acidose ruminal, aumen-tando o consumo de matéria seca e me-lhorando digestão da fibra e aumenta a produção de gordura no leite. Outro aditivo é composto por leveduras vivas responsáveis por regular o pH ruminal, prevenir o aparecimento de laminite, aumentar a digestão de fibras e, além disso, acelerar a colonização precoce do rúmen.

Além dos dois aditivos acima cita-dos, os produtos da linha Performan-ce também têm outros ingredientes de peso: o Soypass BR, cuja função é reduzir a taxa de digestão da proteína no rúmen, assim a maior parte deste nutriente alcançará o intestino delgado de forma intacta, permitindo o maior aporte de aminoácidos para o animal; a Monensina, indicada para a melhoria da conversão alimentar; além de Palata-bilizantes, que estimulam o consumo.

Dieta equilibradagarante saúde ruminal

M e r c a d o d e a t u a ç ã o

MICRO-ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA BOA DIGESTÃO EM RUMINANTES DEVEM

SER PRESERVADOS POR MEIO DE ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA E SAUDÁVEL.

pRepresentação esquemática da superfície interna do rúmen.

Consistência de ótimos resultados.

Este produto é perigoso à saúde humana. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Venda sob receituário agronômico.

Inspirado na consistência deum relógio suíço para funcionarperfeitamente em sua lavoura.

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16 A produção nacio-nal leiteira colo-cou o Brasil em quarto lugar no ranking mundial dos países produ-

tores de leite, em 2015. No setor pri-mário eram, no ano passado, 1,3 mi-lhão de propriedades produtoras de leite registradas em 99% dos muni-cípios brasileiros. Valores que somam um rebanho de 23 milhões de vacas ordenhadas em todo o país.

Todos esses números, associados a uma demanda crescente por leite e seus derivados, demonstram o valor do produto primário no mercado e a consequente preocupação de pecua-ristas no que se refere à produtividade dos rebanhos.

Neste cenário, destacam-se qua-tro variáveis fundamentais a serem

consideradas em qualquer proprie-dade produtora de leite: boas práti-cas de manejo; nutrição de qualida-de; sanidade e bem-estar do rebanho e, por último e não menos importan-te, a genética animal, garantidora da saúde e da longevidade dos animais.

O melhoramento genético para gado de leite impacta positivamente, tanto no aprimoramento físico dos animais, quanto no fator produção. Para se chegar às características fí-sicas e níveis produção ideais, expli-cam os especialistas, é preciso de-senvolver um plano genético, cujos resultados começam a ser vistos a partir de cinco anos. E dentre os principais ganhos com o cruzamen-to genético de animais está a facili-dade na execução do parto, fertilida-de, composição do leite, longevidade e vitalidade do bezerro.

PLANO GENÉTICOPara iniciar um plano genético, o

pecuarista precisa conhecer as carac-terísticas de seu rebanho e definir a que nível de produção ele deseja che-gar com os animais em questão, como explica o vice-presidente do Grupo Ce-real, Evaristo Júnior: “O planejamento é construído a partir de uma análise minuciosa do rebanho e dos objetivos da propriedade. Se o objetivo do pe-cuarista é a participação em torneio leiteiro, o plano genético será específi-co para isso; mas se seu objetivo é ob-ter animais com maior capacidade de lactação, o plano genético privilegiará outras características”.

De acordo com o consultor em genética da Alta Genetics, Rômulo Borges Silva, o melhoramento pode atuar em três frentes, a depender dos objetivos do pecuarista: 1) produção:

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Genética de gado: longevidade de animais e

volume em produção de leiteMELHORAMENTO GENÉTICO NA FAZENDA RIO VERDINHO APRIMORA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PRODUTIVAS DE GADO HOLANDÊS.

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o plano genético pode aprimorar con-dições e fatores produtivos, levando a maiores níveis de produção; 2) saúde: o plano genético pode visar à maior longevidade e vida produtiva dos ani-mais, que passam a contar com maio-res períodos de lactação, por exemplo; 3) conformação: o plano genético pode ser utilizado para o aprimoramento de características físicas dos animais, destacando-se pela genética de úbere, pernas e pés.

O Diretor de Pecuária do Grupo Cereal, Mário Celso de Lima, frisa que para utilizar uma tecnologia de repro-dução ou sêmen de touro é preciso levar em conta as características das propriedades, naturalmente diferentes. “A maximização do ganho genético de gerações seguintes exige que se identi-fique o touro adequado para cada sis-tema de produção e em que tipo vaca o sêmen deverá ser utilizado”, alerta. Mas o mais importante é, segundo o profis-sional, fazer um plano de acasalamento e determinar a característica que o cria-dor deseja melhorar no animal. “Se o criador possui animais com frequentes problemas de úbere, ele pode desenvol-

ver um plano genético que atenue esta característica, ou se ele tem um animais com problemas de pata, a genética pode ser feita para melhorar esta deficiência”.

Alguns criadores comparam o gado leiteiro à uma indústria de leite. O que se objetiva com a genética de gado lei-teiro é, principalmente, o aumento da capacidade de produção, a elevação do custo-benefício do negócio e o ganho em rentabilidade financeira com a pro-dução leiteira.

FAZENDA RIO VERDINHO: GENÉTICA DE GADO HOLANDÊS

Entre as atividades desenvolvidas pela Fazenda Rio Verdinho, do Grupo Cereal, está a produção de leite a par-tir de um rebanho composto por com 100% de gado holandês. Depois que passou a investir no melhoramento genético de seus animais, a Fazenda viu crescer a sobrevida dos animais, aumentou o nível de produção de lei-te, atenuou e, em alguns casos, exter-minou problemas genéticos causado-res de adversidades para os animais e para a produção de leite.

Todo o rebanho de gado leiteiro

do Grupo Cereal é criado em sistema de Free-stall, ideal para regiões onde é necessário o controle de fatores cli-máticos adversos tais como, alta umi-dade, temperatura elevada e insolação direta. Com o sistema também é pos-sível controlar 100% do que o animal come. Atualmente, a empresa produz 6 mil litros de leite/dia, com capacida-de e projeto para a produção de 10 mil litros de leite/dia.

Visando à maior profissionalização do setor de produção leiteira, o Grupo Cereal se associou, há dois anos, à As-sociação Goiana de Criadores de Bovi-nos da Raça Holandesa (AGCBRH). A associação, que conta este ano junto à diretoria, com o Presidente do Grupo Cereal, Evaristo Baraúna, reúne cria-dores no estado de Goiás com o obje-tivo de incrementar, de forma técnica e racional, a criação de gado holandês.

Através dessa instituição, a Fazen-da Rio Verdinho  executa  o serviço de registro genealógico de bovinos da raça holandesa nos seus diversos graus de sangue e desenvolve o con-trole oficial da produção de leite na propriedade.

“O planejamento é construído a partir de uma análise minuciosa do rebanho e dos objetivos da propriedade”

evaristo Júnior, vice-presidente do Grupo cereal.

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Matéria gentilmente cedida pela Esseg correto-

ra de seguros

Há no mundo vários ti-pos de seguro rural. No Brasil, atualmente, pelo menos três: Renda, Pro-dutividade e Custeio. A depender do cultivo e/ou

das formas de financiamento ofertadas aos agricultores, é possível o agricultor escolher o que melhor sustente sua ativi-dade em caso de sinistros.

O Seguro de Renda trabalha sob duas variáveis: Produção da lavoura e Preço do Produto no momento da contratação do seguro e da indenização. Ao garantir um faturamento através de um seguro de Renda ou de Faturamento, fica o agri-cultor dependente de uma queda de pro-dutividade e de uma quebra dos padrões normais de preços para chegar a um va-lor que possa ser indenizado.

No Seguro de Produtividade é ga-rantida uma produção e um preço esta-belecido e fixado na apólice. Quando o agricultor assina a proposta de seguro, ele já tem certeza do valor que ele rece-berá caso haja um evento climático que

leve à perda de produtividade, indepen-dentemente de uma variação de preço da produção segurada.

Já o Seguro de Custeio indeniza o agricultor até o limite de gastos com-provados com Insumos para a lavoura. Quando o agricultor opta por esse tipo de seguro, ele deixa de ter uma referência de valor do produto, ou seja, não há um va-lor pela produção segurada e, sim, uma indenização por perdas para cobrir um valor gasto para com a lavoura.

Independentemente do tipo de segu-ro que melhor se dê para o agricultor, há fatores que devem ser levados em conta para não se ter surpresas de uma nega-tiva de indenização. Dentre estes fato-res podemos mencionar o Zoneamento Agrícola de Risco Climático - ZARC. Este Zoneamento é uma ferramenta criada, mantida e disponibilizada pelo Ministé-rio da Agricultura que determina janelas de plantio para as culturas comerciais ba-seados em dados históricos de precipita-ção (chuvas) em cada município do país.

Em Goiás, temos os plantios limita-dos também pelos vazios sanitários. No caso da soja, após o vazio sanitário, o

plantio de soja poderá ser feito a partir do dia 01 de outubro e indo até 31 de janeiro, para alguns municípios. Logicamente, quanto mais tarde ocorrer o plantio da soja, menor será a janela de plantio para a Safrinha.

Para o Milho Verão, a janela de plan-tio estabelecida pelo ZARC vai de 21 de outubro até 31 de dezembro, para todo o estado. Já para o Milho de Segunda Safra, as datas são referenciadas em função do ciclo de maturação da cultivar e o tipo de solo. O importante é que o agricultor te-nha uma boa orientação na hora da con-tratação do seguro e de seu responsável técnico para não perder estas datas e as-sim poder contar com as indenizações do seguro quando houver perdas por even-tos amparados.

Outra ferramenta que vem sendo utilizada para a democratização do Segu-ro Rural é o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural - PSPSR. Neste programa o Agricultor que for beneficia-do poderá ter até 45% do valor do Seguro pago pelo Governo Federal. Cada Agri-cultor pode contar com até 72 mil reais em cada ano Civil para ajudar no paga-

Seguro Rural: entendendo melhor esse investimento

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por natália orlovicin

Matéria gentilmente cedida pela FCStone

No relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) a produção norte-americana de soja

foi estimada em mais de 114 milhões de toneladas em 2016/17, o que representa um aumento de quase 7% em relação ao ciclo passado. Isso porque, além do au-mento de área plantada, o país deverá su-perar o recorde de produtividade atingido no ano anterior, alcançando 50,6 bushels por acre na média de todos os estados produtores (ou 56,7 sacas por hectare).

No entanto, o salto de quase 8 milhões de toneladas de uma safra para outra na produção não deve se repetir nos estoques finais em 2016/17. O motivo é a demanda aquecida pelo grão dos Estados Unidos, especialmente entre os meses de junho a setembro deste ano. As vendas do país ao mercado externo, que estavam muito len-tas até o início de 2016, surpreenderam e

alcançaram níveis atípicos para este perío-do do ano. Assim, o total exportado pelo país foi estimado em 52,8 milhões de tone-ladas em 2015/16, bem acima do que se es-perava inicialmente. Com isso, os estoques finais ficaram abaixo dos 200 milhões de bushels (ou 5,32 milhões de toneladas), que pode ser considerado um nível apertado para o balanço de oferta e demanda.

Carregando este número para a safra 2016/17 e aumentando também a deman-da deste ciclo (tanto interna quanto exter-na), os estoques finais acabaram por ter um aumento residual bem limitado, longe de ser igualado ao aumento absoluto na produção do país. Assim, a super safra nor-te-americana pode manter os preços inter-nacionais em níveis baixos (assim como os que estamos observando), mas a demanda pelo grão do país tende a compensar parte desta força baixista.

SOBRE A INTL FCSTONE: A INTL FCStone Inc. e suas sub-

sidiárias oferecem serviços de execu-ção e consultoria em commodities, moedas e securities internacionais.

Com raízes no setor de commodities que remontam a 1924, a INTL FCSto-ne é especializada em auxiliar toda a cadeia do mundo das commodities – produtores, processadores e consumi-dores – a gerir seu negócio e a crescer no ambiente volátil das commodities agrícolas. No Brasil, a INTL FCStone está sediada em Campinas (SP) e con-ta com escritórios em São Paulo (SP), Passo Fundo (RS), Maringá (PR), Sor-riso (MT), Goiânia (GO) e Recife (PE).

USDA estima aumento de quase 7% na produção de soja

dos EUA, mas demanda segura estoques

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Coordenadora de Inteligência de

Mercado na INTL FCStone

Natália Orlovicin

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OGrupo Cereal anuncia ao mercado a chegada de mais um empreen-dimento: uma nova li-nha de armazenagem construída em Rio Ver-

de, composta por três silos, com capa-cidade para 15.000 toneladas cada. Ao todo, será possível armazenar 45.000 toneladas de grãos, ou seja, 750 mil sacas. Isso elevará a capacidade de ar-mazenagem da matriz de 55.000 para 100.000 toneladas.

O investimento faz parte de um planejamento do Grupo Cereal que só este ano já entregou duas grandes obras: a indústria de esmagamento de soja II, inaugurada em janeiro/16 e o armazém de Caiapônia, em operação desde fevereiro/16. A nova linha de ar-mazenagem de Rio Verde está prevista para entrar em funcionamento a partir de janeiro de 2017.

A linha surgiu de duas importan-tes condições. A demanda por arma-

zenamento de soja na safra de verão e de milho durante safrinha motivou a ampliação. Além disso, a indústria de esmagamento de soja II aumentou o volume de grãos esmagados de 1.000 ton/dia para 3.000 ton/dia, fazendo crescer também a demanda por arma-zenagem de matéria-prima.

ALTA TECNOLOGIA E AGILIDADE DE PRODUÇÃO

Os novos silos conseguirão arma-zenar três produtos diferentes. Além deles, foram instalados secadores Kro-nos, com tecnologia Kepler Weber, para secagem de até 300 ton/hora, o que significa secar a carga de mais de 8 bi-trens em apenas uma hora. O sis-tema da linha é completamente auto-matizado e toda a descarga de grãos é feita via tombador (sistema hidráulico que bascula o caminhão descarregan-do o grão com mais agilidade e segu-rança).

Para se ter uma ideia do ganho

proporcionado pela automatização, o descarregamento manual de um caminhão com 36 toneladas levaria cerca de 15 minutos. Com o tombador, a descarrega é feita em no máximo 4 minutos.

O supervisor de armazém do Gru-po Cereal, Josiel Severino Nascimen-to, conta que uma das inovações da linha é que ela faz, conjuntamente, a secagem e a ressecagem de grãos. Ele explica que antes, isso era feito em linhas diferentes, o que demandava mais tempo. “Conseguimos unir os dois processos na linha e, depois da secagem e da ressecagem, os grãos se-guem diretamente para o esmagamen-to na indústria de óleo, economizando em tempo e custo de processamento”.

Com maior capacidade e agilidade de produção, a linha teve o investi-mento aproximado em mais de R$20 milhões e vai atender a toda a frota de caminhões do Grupo, composta por mais de 60 bi-trens.

Mais espaço para seus grãosGRUPO CEREAL AMPLIA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO EM 45.000 TONELADAS.

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Reconhecimento justo

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O Grupo Cereal passou, nos dias 8 e 9 de setem-bro, por uma auditoria de recertificação da nor-ma GMP B2 2010, que garante a qualidade dos

produtos vendidos pela empresa. A no-vidade é que com a recertificação, além do farelo de soja, também o óleo dego-mado passa a contar com o certificado de qualidade, o que abre portas para a comercialização do Grupo Cereal com mercados internacionais.

O objetivo da certificação é garan-tir uma cadeia de alimentação segura, uma vez que a auditoria verifica a qua-lidade dos ingredientes utilizados na fabricação de produtos para o consumo

animal. Com isso, garante-se também a segurança dos produtos que chegam ao consumo humano.

Para o controle de sua produção, o Grupo Cereal utiliza o princípio da APPCC (Análise de Perigos e Pontos de Controle), a partir do qual se verifi-cam todas as etapas de produção a fim de se evitar a contaminação do produto. A cada etapa é feita uma análise e, caso seja constatada qualquer possibilidade de contaminação física, química ou biológica, são aplicadas medidas espe-cíficas de controle para garantir a sani-dade dos produtos.

A Supervisora de Sistema de Ges-tão Integrado, Gabriella Cabral, res-ponsável direta pela auditoria, explica

a importância da certificação: “Nosso objetivo é mostrar aos a clientes e par-ceiros que o Grupo Cereal atende aos padrões internacionais de qualidade e que o produto que comercializamos tem garantia de procedência e qualida-de garantida”.

O Grupo Cereal agradece a todos os colaboradores pelo envolvimento, par-ticipação nos treinamentos e cumpri-mento de procedimentos e de rotinas propostas, fundamentais para o êxito conquistado. “Graças ao empenho de todos a empresa foi bem sucedida em mais uma auditoria de certificação de qualidade, significativa para os futuros relacionamentos comerciais do Gru-po”, finaliza Gabriella Cabral.

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Rio Verde comemoraSemana Farroupilha

OCentro de Tradições Gaúchas (CTG) de Rio Verde, comemorou entre os dias 10/09 e 20/09 a Semana Far-roupilha. O evento

contou com uma programação diver-sificada: o tradicional café campeiro; concurso de prendas e peões; danças típicas; a Copa Farroupilha de Fute-bol; Torneio de Bochas; além da Missa Crioulla, especialmente celebrada pelo Padre Olavo.

De acordo com o Porta-Voz do CTG, culturalmente denominado como Xirú das Falas, Sr. Sadi Secco, a Semana Far-

ropilha em Rio Verde tem o propósito de agregar a cultura gaúcha à cultura lo-cal, promovendo a integração entre elas: “Tanto o evento como o Centro de Tradi-ções estão abertos para todo o público; o nosso interesse é que tenhamos cada vez mais a participação dos rio-verden-ses em nossas comemorações”, explica.

A Semana Farroupilha é uma co-memoração que antecede o dia 20 de setembro, data comemorativa da Revo-lução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos.  A  Revo-lução Farroupilha foi a mais longa  re-volução  do  Brasil, que durou quase dez  anos  e tinha como ideal a liber-

dade, a igualdade e a fraternidade. De caráter republicano, lutava contra o go-verno imperial  do  Brasil, que cobrava impostos exorbitantes da população brasileira. A Revolução Farroupilha resultou na criação da República Rio--Grandense, desfeita em 1845, quando terminou a Guerra dos Farrapos.

O CTG de Rio Verde foi fundado em 1988 por gaúchos com a contri-buição de rio-verdenses que admiram a cultura gaúcha. Atualmente, é pre-sidido pelo Sr. Silvio Wegner, que de acordo com as tradições culturais, é conhecido como Patrão do Centro de Tradições Gaúchas.

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Premiação 1ª Prenda Mirim - Anita MaicáFamílias que ajudaram na criação do CTG em Rio Verde- GO

Sr. Sílvio Wegner e Sr. Sadi Secco

Apresentação de danças típicas

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