Conhecimento

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CONHECER CONHECER Conhecer é um acto em que se cruzam o Conhecer é um acto em que se cruzam o indivíduo e o objecto de conhecimento. indivíduo e o objecto de conhecimento. ACTO que exprime uma ACTO que exprime uma relação de relação de CONHECIMENTO CONHECIMENTO que implica que implica Apreender qualquer coisa Apreender qualquer coisa sobre um objecto através do sobre um objecto através do pensamento e incorporar no pensamento e incorporar no pensamento aquilo que se pensamento aquilo que se apreendeu. apreendeu. Conhecimento: o saber Conhecimento: o saber acumulado pelo homem, acumulado pelo homem, através das gerações através das gerações. TEMA-PROBLEMA 8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência 8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real como construção racional do real - - o sujeito do conhecimento o sujeito do conhecimento (cognitivo) (cognitivo) - o objecto do conhecimento - o objecto do conhecimento - o conhecimento (a imagem do objecto) - o conhecimento (a imagem do objecto)

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CONHECERCONHECER Conhecer é um acto em que se cruzam o indivíduo Conhecer é um acto em que se cruzam o indivíduo e o objecto de conhecimento.e o objecto de conhecimento.

ACTO que exprime uma relação ACTO que exprime uma relação de de CONHECIMENTOCONHECIMENTO que implica que implica

Apreender qualquer coisa sobre um Apreender qualquer coisa sobre um objecto através do pensamento e objecto através do pensamento e incorporar no pensamento aquilo incorporar no pensamento aquilo

que se apreendeu.que se apreendeu.

Conhecimento: o saber Conhecimento: o saber acumulado pelo homem, acumulado pelo homem, através das geraçõesatravés das gerações.

TEMA-PROBLEMA

8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como 8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como

construção racional do realconstrução racional do real

- - o sujeito do conhecimento (cognitivo)o sujeito do conhecimento (cognitivo)- o objecto do conhecimento- o objecto do conhecimento- o conhecimento (a imagem do objecto)- o conhecimento (a imagem do objecto)

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TIPOS DE RELACIONAMENTO ENTRE O SUJEITO E UM OBJECTOTIPOS DE RELACIONAMENTO ENTRE O SUJEITO E UM OBJECTO

MÍTICO-MÁGICO:MÍTICO-MÁGICO: conhecimento baseado em crenças mediadas conhecimento baseado em crenças mediadas através de símbolos do bem e do mal (primeira forma de através de símbolos do bem e do mal (primeira forma de relacionamento do homem com o mundo que o rodeia).relacionamento do homem com o mundo que o rodeia).

SENSO COMUM:SENSO COMUM: conhecimento queconhecimento que tem por base a tem por base a compreensão do mundo que resulta da vivência dos indivíduos compreensão do mundo que resulta da vivência dos indivíduos

em sociedadeem sociedade.

FILOSÓFICOFILOSÓFICO: : conhecimento que procura, com rigor, a origem conhecimento que procura, com rigor, a origem dos problemas, muitas vezes imperceptíveis aos sentidos, dos problemas, muitas vezes imperceptíveis aos sentidos,

articulando todos os aspectos da vida humana, numa abordagem articulando todos os aspectos da vida humana, numa abordagem integradora.integradora.

CIENTÍFICOCIENTÍFICO: : conhecimento que procura descobrir o conhecimento que procura descobrir o funcionamento da natureza e da sociedade através, funcionamento da natureza e da sociedade através,

principalmente, das relações de causa e efeito.principalmente, das relações de causa e efeito.

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A CONSTRUÇÃO DA REALIDADE PELO SENSO COMUMA CONSTRUÇÃO DA REALIDADE PELO SENSO COMUM

SENSO COMUMSENSO COMUM

Conjuntos heterogéneos de saberes práticos e de Conjuntos heterogéneos de saberes práticos e de preferências que orientam a vida quotidiana dos preferências que orientam a vida quotidiana dos indivíduos e dos grupos, nos seus comportamentos indivíduos e dos grupos, nos seus comportamentos e opçõese opções.

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

Prático e pragmático: Prático e pragmático: constata e aceita os acontecimentos, constata e aceita os acontecimentos,

sugerindo, muitas vezes, formas de agir.sugerindo, muitas vezes, formas de agir. Subjectivo: Subjectivo: expressa sentimentos e opiniões de indivíduos e expressa sentimentos e opiniões de indivíduos e de grupos, que variam consoante o meio social em que estes de grupos, que variam consoante o meio social em que estes estão inseridos.estão inseridos. Valorativo: Valorativo: resulta das experiências pessoais e apenas se resulta das experiências pessoais e apenas se limita a consubstanciar uma opinião acrítica sobre o que limita a consubstanciar uma opinião acrítica sobre o que aconteceu.aconteceu. Não sistematizado: Não sistematizado: não reflecte sobre os seus conteúdos não reflecte sobre os seus conteúdos de forma a estabelecer uma relação entre eles, organizando-de forma a estabelecer uma relação entre eles, organizando-os como um conjunto organizado e coerente.os como um conjunto organizado e coerente.

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CONHECIMENTO CONHECIMENTO FILOSÓFICOFILOSÓFICO

Interrogação e reflexão sobre os problemas humanos, Interrogação e reflexão sobre os problemas humanos, muitas vezes, imperceptíveis aos sentidos.muitas vezes, imperceptíveis aos sentidos.

Reflexões colocam Reflexões colocam

PROBLEMASPROBLEMAS

A CONSTRUÇÃO FILOSÓFICA CLÁSSICA SOBRE O A CONSTRUÇÃO FILOSÓFICA CLÁSSICA SOBRE O ACTO DE CONHECERACTO DE CONHECER

ORIGEM DO CONHECIMENTOORIGEM DO CONHECIMENTO

NATUREZA DO CONHECIMENTONATUREZA DO CONHECIMENTO

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ORIGEM DOS CONHECIMENTOSORIGEM DOS CONHECIMENTOS

(1) EMPIRISMO: (1) EMPIRISMO: o conhecimento deriva da experiência, o aparelho sensorial o conhecimento deriva da experiência, o aparelho sensorial é o responsável pelos conhecimentos que adquirimos, daí é o responsável pelos conhecimentos que adquirimos, daí não existirem ideias inatas.não existirem ideias inatas.

DEFENSORES DO EMPIRISMODEFENSORES DO EMPIRISMO: LOCKE e HUME (: LOCKE e HUME (todotodo o conhecimento o conhecimento deriva da experiência).deriva da experiência).

DUAS RESPOSTAS, DUAS CORRENTES:DUAS RESPOSTAS, DUAS CORRENTES:

(2) RACIONALISMO(2) RACIONALISMO:: conhecimento também tem origem na razão, podendo conhecimento também tem origem na razão, podendo constituir-se de forma puramente racional, pois é a razãoconstituir-se de forma puramente racional, pois é a razão que estabelece os princípios a partir dos quais os que estabelece os princípios a partir dos quais os conhecimentos têm origem.conhecimentos têm origem.

DESCARTESDESCARTES – rejeitava os sentidos como fontes do conhecimento e defendia que – rejeitava os sentidos como fontes do conhecimento e defendia que Deus era a «verdadeira raiz da árvore do saber».Deus era a «verdadeira raiz da árvore do saber».

KANT - RACIONALISMO CRÍTICOKANT - RACIONALISMO CRÍTICO – conciliação entre empirismo e racionalismoconciliação entre empirismo e racionalismo –– –– todo o conhecimento começa na experiência (fornece a matéria), mas o sujeito que todo o conhecimento começa na experiência (fornece a matéria), mas o sujeito que

conhece possui certas formas conhece possui certas formas a prioria priori, independentes da experiência (razão), que integram , independentes da experiência (razão), que integram os elementos fornecidos pela experiência, ou seja, dão-lhe forma.os elementos fornecidos pela experiência, ou seja, dão-lhe forma.

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A NATUREZA DO CONHECIMENTOA NATUREZA DO CONHECIMENTO

REALISMO:REALISMO: existe o mundo em que vivemos e que conhecemos existe o mundo em que vivemos e que conhecemos directamente as coisas como elas são.directamente as coisas como elas são.

RESPOSTASRESPOSTASIDEALISMOIDEALISMO:: nega a realidade das coisas-nega a realidade das coisas-matéria convertendo-as em coisas-ideias – matéria convertendo-as em coisas-ideias – aquilo de que nos apercebemos directamente aquilo de que nos apercebemos directamente são as ideias, logo as coisas são ideias.são as ideias, logo as coisas são ideias.

DIRECTODIRECTO: : apercebemo-nos das coisas mesmas.apercebemo-nos das coisas mesmas.

INDIRECTO: INDIRECTO: directamente só conhecemos as nossas representações.directamente só conhecemos as nossas representações.

INGÉNUO: INGÉNUO: as coisas são tal e qual como nos apercebemos.as coisas são tal e qual como nos apercebemos.

CRÍTICO: CRÍTICO: a nossa percepção do mundo não é uma cópia exacta do que as a nossa percepção do mundo não é uma cópia exacta do que as coisas são em si mesmas, as qualidades secundárias são coisas são em si mesmas, as qualidades secundárias são subjectivas.subjectivas.

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O CONCEITO DE CIÊNCIA – ORIGEM O CONCEITO DE CIÊNCIA – ORIGEM

Ciência aparece ligada à filosofiaCiência aparece ligada à filosofia Civilização greco-romanaCivilização greco-romana

Idade MédiaIdade Média Ciência herdada da tradição greco-romana fica Ciência herdada da tradição greco-romana fica subordinada aos critérios religiosossubordinada aos critérios religiosos

As transformações sociais e culturais (século XVI) – Descobrimentos, desenvolvimento As transformações sociais e culturais (século XVI) – Descobrimentos, desenvolvimento das actividades comerciais, ideias associadas ao Renascimento, etc.das actividades comerciais, ideias associadas ao Renascimento, etc.

Destruição da concepção do mundo e da Destruição da concepção do mundo e da concepção de ciência dominantesconcepção de ciência dominantes

APARECIMENTO DA APARECIMENTO DA

CIÊNCIA MODERNACIÊNCIA MODERNA

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CIÊNCIA MODERNACIÊNCIA MODERNA

-Valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento.Valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento.

-Aceitação como verdades, apenas das que resultam da investigação mediante Aceitação como verdades, apenas das que resultam da investigação mediante uma demonstração – saber passa a ser adquirido pela experiência.uma demonstração – saber passa a ser adquirido pela experiência.

- Grande preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão, o qual - Grande preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão, o qual deverá dispor de mecanismos de prova/demonstração/verificação que deverá dispor de mecanismos de prova/demonstração/verificação que permitirão não só obter resultados, como avaliar a sua veracidade.permitirão não só obter resultados, como avaliar a sua veracidade.

CIÊNCIASCIÊNCIAS

CIÊNCIAS NATURAIS/EXPERIMENTAIS: validade do conhecimento CIÊNCIAS NATURAIS/EXPERIMENTAIS: validade do conhecimento científico só seria possível mediante a experimentação seguida de científico só seria possível mediante a experimentação seguida de

indução – método indutivo. Assim, todo o conhecimento seria o indução – método indutivo. Assim, todo o conhecimento seria o resultado da observação, experimentação e medida dos fenómenos resultado da observação, experimentação e medida dos fenómenos

– – modelo empirista-positivistamodelo empirista-positivista..

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: sendo praticamente CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: sendo praticamente impossível a experimentação, utilização de um modelo de impossível a experimentação, utilização de um modelo de

investigação mais teórico, partindo-se do geral (teoria) para investigação mais teórico, partindo-se do geral (teoria) para o particular – o particular – método dedutivométodo dedutivo

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CRISE DO MODELO EMPIRISTA-POSITIVISTA NO SÉCULO XXCRISE DO MODELO EMPIRISTA-POSITIVISTA NO SÉCULO XX

CRÍTICASCRÍTICASNão é a observação que nos sugere a teoria, pois mesmoNão é a observação que nos sugere a teoria, pois mesmonas ciências naturais/ experimentais, ela não será um nas ciências naturais/ experimentais, ela não será um ponto de partida se não colocar um PROBLEMA.ponto de partida se não colocar um PROBLEMA.

Do primado da observação passa-se para o primado Do primado da observação passa-se para o primado da teoria, ou seja, ao método indutivo opõe-se o da teoria, ou seja, ao método indutivo opõe-se o

método dedutivo.método dedutivo.

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MÉTODOSMÉTODOS

INDUTIVOINDUTIVO(particular para o geral)(particular para o geral)

DEDUTIVODEDUTIVO(geral para o particular)(geral para o particular)

Observação/experimentaçãoObservação/experimentação

Formulação de hipóteses Formulação de hipóteses explicativasexplicativas

Teorias, enunciados, leis, Teorias, enunciados, leis, universais, etc.universais, etc.

Formulação de um problemaFormulação de um problema

Formulação de uma hipóteseFormulação de uma hipótese

Verificação da hipóteseVerificação da hipótese(observação, experimentação…)(observação, experimentação…)

Obtenção de resultados – teorias, Obtenção de resultados – teorias, enunciados, leis, etc.enunciados, leis, etc.

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CONHECIMENTO – CONTRIBUTOS DAS CIÊNCIAS CONHECIMENTO – CONTRIBUTOS DAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEASCONTEMPORÂNEAS

Progressos científicos (mesmo em relação às ciências Progressos científicos (mesmo em relação às ciências naturais/experimentais) provaramnaturais/experimentais) provaram

- observação não é imparcial (valores do investigador podem intervir na prática - observação não é imparcial (valores do investigador podem intervir na prática científica);científica);- leis não são universais (o conhecimento absoluto é impossível).- leis não são universais (o conhecimento absoluto é impossível).

RELATIVIDADE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICORELATIVIDADE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

-A certeza relativamente ao conhecimento científico é substituída por uma A certeza relativamente ao conhecimento científico é substituída por uma atitude crítica.atitude crítica.- Toda a ciência passa a ser relativa e histórica - «as teorias científicas são Toda a ciência passa a ser relativa e histórica - «as teorias científicas são mortais e são mortais por serem científicas» (E. Morin).mortais e são mortais por serem científicas» (E. Morin).

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AS TEORIAS CIENTÍFICAS COMO CONJECTURAS AS TEORIAS CIENTÍFICAS COMO CONJECTURAS (K. POPPER)(K. POPPER)

Progresso Progresso científicocientífico

Eliminação dos erros na procura da verdadeEliminação dos erros na procura da verdade

Verificação das hipóteses não pode conduzir à Verificação das hipóteses não pode conduzir à confirmação de que são verdadeiras ou falsas, confirmação de que são verdadeiras ou falsas,

apenas poderá conduzir, ou não, à sua REFUTAÇÃOapenas poderá conduzir, ou não, à sua REFUTAÇÃO.

testadas de forma a permitir a sua refutação ou corroboração - testadas de forma a permitir a sua refutação ou corroboração -

FALSIFICACIONISMOFALSIFICACIONISMO

Ciência: sequência de conjecturasCiência: sequência de conjecturas (hipóteses) que vão sendo (hipóteses) que vão sendo substituídas por novas hipóteses quando são falsificadas.substituídas por novas hipóteses quando são falsificadas.

TEORIATEORIA hipóteses/conjecturashipóteses/conjecturas

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A DESCONTINUIDADE DO PROGRESSO CIENTÍFICO A DESCONTINUIDADE DO PROGRESSO CIENTÍFICO (T. KUHN)(T. KUHN)

Ciência progride de forma descontínua através de revoluções científicas Ciência progride de forma descontínua através de revoluções científicas

Actividade científicaActividade científicaParticipantes compartilham um Participantes compartilham um

paradigma comumparadigma comum

Modelo de referência conceptual Modelo de referência conceptual comum (teorias, instrumentos, comum (teorias, instrumentos,

métodos, etc.)métodos, etc.)

Qualquer disciplina científica Qualquer disciplina científica (normal) move-se dentro dos limites (normal) move-se dentro dos limites

de um paradigmade um paradigma

Quando anomalias persistentes questionam a base comum de um paradigmaQuando anomalias persistentes questionam a base comum de um paradigma

- tenta-se ajustar o quadro conceptualtenta-se ajustar o quadro conceptual

- se as anomalias persistem podem ocorrer duas situações:se as anomalias persistem podem ocorrer duas situações: . . se não existir nenhum paradigma alternativo que tenha se não existir nenhum paradigma alternativo que tenha aceitação geral, debate-se, mas tudo continua idêntico aceitação geral, debate-se, mas tudo continua idêntico . se existir um paradigma alternativo, o antigo é substituído. se existir um paradigma alternativo, o antigo é substituído

Page 14: Conhecimento

O VALOR DEMOCRÁTICO DA CIÊNCIAO VALOR DEMOCRÁTICO DA CIÊNCIA

Divulgação dos conhecimentos científicos deveria ser incentivadaDivulgação dos conhecimentos científicos deveria ser incentivada

- ajudar a população em geral a compreender a importância da - ajudar a população em geral a compreender a importância da ciência;ciência; - informar/formar a população, no sentido de lhes - informar/formar a população, no sentido de lhes proporcionar competências para participar nas decisões que proporcionar competências para participar nas decisões que são tomadas. são tomadas.

Funcionamento da própria democracia irá depender da Funcionamento da própria democracia irá depender da capacidade que os indivíduos têm para intervir e para capacidade que os indivíduos têm para intervir e para

participar na discussão de temas e nos debates participar na discussão de temas e nos debates monopolizados, muitas vezes, por técnicos e monopolizados, muitas vezes, por técnicos e

especialistas. especialistas.

Maior facilidade de Maior facilidade de acesso ao acesso ao

conhecimento conhecimento científico poderá científico poderá gerar um maior gerar um maior

espírito crítico face à espírito crítico face à própria ciência e às própria ciência e às suas aplicações.suas aplicações.

Page 15: Conhecimento

PRÁTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PROBLEMAS ÉTICOSPRÁTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PROBLEMAS ÉTICOS

Desenvolvimento Desenvolvimento científicocientífico

Não é neutro – o impacto das suas aplicações Não é neutro – o impacto das suas aplicações pode ser devastador para a sociedadepode ser devastador para a sociedade

PROBLEMAS ÉTICOSPROBLEMAS ÉTICOS

Possibilidades de Possibilidades de manipulação da manipulação da

vida e dos vida e dos comportamentos comportamentos

dos seres dos seres

humanos.humanos.

BIOÉTICOSBIOÉTICOS AMBIENTAISAMBIENTAIS CIRCULAÇÃO DACIRCULAÇÃO DAINFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO E

CONTROLO DOS CIDADÃOSCONTROLO DOS CIDADÃOS

ACESSO GLOBALIZADO ACESSO GLOBALIZADO AO PODER AO PODER

TECNOLÓGICOTECNOLÓGICO Alterações climáticas Alterações climáticas do planeta, poluição, do planeta, poluição,

esgotamento de esgotamento de alguns recursos alguns recursos

naturais, etc.naturais, etc.

Internet: conflito entre a Internet: conflito entre a privacidade e a liberdade privacidade e a liberdade

dos cidadãos no dos cidadãos no ciberespaço («ataques», ciberespaço («ataques»,

acesso aos dados acesso aos dados pessoais no caso de pessoais no caso de

pagamentos de compras, pagamentos de compras, etc.)etc.)

o o poder tecnológico poder tecnológico continua a estar continua a estar

concentrado nos países concentrado nos países mais desenvolvidos. Nos mais desenvolvidos. Nos

países menos países menos desenvolvidos, maior parte desenvolvidos, maior parte

da população não tem da população não tem possibilidades de acesso possibilidades de acesso às novas tecnologias da às novas tecnologias da

informação.informação.