Conhecimento como crença verdadeira justificada

32
A DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

Transcript of Conhecimento como crença verdadeira justificada

PowerPoint Presentation

A DEFINIO DE CONHECIMENTO

Distino entre conhecimento e opinio

Ter conhecimento implica ter uma crena, mas no uma crena qualquer;

Plato TeetetoPROBLEMA: O QUE O CONHECIMENTO (conhecimento Proposicional)?

Plato TeetetoEM QUE CONDIES UM SUJEITO TEM CONHECIMENTO PROPOSICIONAL?

EM QUE CONDIES S (SUJEITO) SABE QUE p (PROPOSIO)?

FORMULAO DO PROBLEMA:

Um Sujeito (S) sabe que p caso as seguintes trs condies se verifiquem:

ESQUEMA

SNTESE:Se um Sujeito tem conhecimento proposicional, ento ACREDITA (CRENA) na proposio em questo. CONDIO: CRENA _S ACREDITA QUE pEXEMPLO: A ponte Vasco da Gama extensa.A CRENA UMA CONDIO NECESSRIA PARA O CONHECIMENTO (O CONHECIMENTO CRENA), MAS NO UMA CONDIO SUFICIENTE (NO BASTA TER UMA CRENA PARA HAVER CONHECIMENTO).

SNTESE:Se um Sujeito tem conhecimento proposicional, ento tem uma CRENA VERDADEIRA . 2. CONDIO: VERDADE _ VERDADE QUE pEXEMPLO: A ponte Vasco da Gama extensa. VerdadeiraA VERDADE UMA CONDIO NECESSRIA PARA O CONHECIMENTO (O CONHECIMENTO VERDADEIRO), MAS NO UMA CONDIO SUFICIENTE (NO BASTA TER CRENAS VERDADEIRAS PARA HAVER CONHECIMENTO).

SNTESE:Se um Sujeito tem conhecimento proposicional, ento tem uma JUSTIFICAO ADEQUADA (palpite) para acreditar na proposio em questo.3. CONDIO: JUSTIFICAO (boas razes) _ S EM UMA JUSTIFICAO PARA ACREDITAR QUE p verdadeiraEXEMPLO: Antnio tem uma justificao para afirmar que A ponte Vasco da Gama extensa.As condies 1, 2 e 3 so SEPARADAMENTE NECESSRIAS para o conhecimento e CONJUNTAMENTE SUFICIENTES para o conhecimento.

SNTESE:Posso justificar a verdade desta crena percorrendo a ponte de moto ou de carro e aperceber-me da sua extenso pelo que tempo que dura a travessia ou consultar dados oficiais.3. CONDIO: JUSTIFICAO _ S EM UMA JUSTIFICAO PARA ACREDITAR QUE p verdadeirA

CONCLUSO:

Isoladamente as trs condies so encaradas como necessrias, mas no suficientes.

Para que exista conhecimento tm de estar reunidas trs condies: crena, verdade e justificao.Em conjunto so suficientes e isso basta para que uma proposio seja conhecimento.

TIPOS DE JUSTIFICAES

OS CONTRA-EXEMPLOS DE GETTIER E RUSSELL

UM CONTRA-EXEMPLO DE RUSSELL

TER UMA CRENA VERDADEIRA JUSTIFICADA NO BASTA PARA TER CONHECIMENTO.

OBJETIVO

UM CONTRA-EXEMPLO DE RUSSELL

O relgio da igreja da sua terra bastante fivel e costuma confiar nele para saber as horas. Esta manh, quando vinha para a escola, olhou para o relgio e viu que ele marcava exactamente 8h e 20m. Contudo, sem que o soubesse, o relgio tinha ficado avariado no dia anterior exactamente quando marcava 8h e 20.

Lus Rodrigues, Filosofia 11 ANO, Pltano Editora. CONTAR AS HORAS

UM CONTRA-EXEMPLO DE RUSSELLFACTO: MARIA DESCOBRE QUE NA NOITE ANTERIOR, SEM QUE ELA SOUBESSE, O RELGIO PAROU.

1. A MARIA TEM UMA CRENA VERDADEIRA JUSTIFICADA. NO ENTANTO, ELA DE FACTO NO SABIA AS HORAS (NO SABE QUE p);

2. TER UMA CRENA VERDADEIRA JUSTIFICADA NO BASTA PARA TER CONHECIMENTO.

Concluso:

PLATO VS GETTIER

GETTIER CONTRA-ARGUMENTOS

GETTIERNo coloca em causa a necessidade, para S saber que p, de S ter uma crena verdadeira justificada em p;

OBJECTIVO DE GETTIER:MOSTRAR QUE A IMPLICAO FALSA

SE S TEM UMA CRENA VERDADEIRA JUSTIFICADA QUE P, ENTO S SABE QUE P.

GETTIER:S pode ter a crena justificada que p e, em simultneo, no saber que p.

UM CONTRA-EXEMPLO DE GETTIER: CONTAR MOEDAS

Smith trabalha num escritrio. Ele sabe que algum ser promovido em breve. O patro, que uma pessoa em quem se pode confiar, diz a Smith que Jones ser promovido. Smith acabou de contar as moedas no bolso de Jones, encontrando a 10 moedas. Smith tem ento boas informaes para acreditar na seguinte proposio:.

a) Jones ser promovido e Jones tem 10 moedas no bolso.

Smith deduz, ento, deste enunciado o seguinte:

b) O homem que ser promovido tem 10 moedas no bolso.

Suponha-se agora que Jones no receber a promoo, embora Smith no o saiba. Em vez disso, ser o prprio Smith a ser promovido. E suponha-se que Smith tambm tem dez moedas dentro do bolso.

Elliott Sober, O que o conhecimento? http://criticanarede.com/fil_conhecimento.html

UM CONTRA-EXEMPLO DE GETTIERFACTO: Smith DESCOBRE QUE SER ELE QUE TER O CONTRATO RENOVADO E NO JONES.

UM CONTRA-EXEMPLO DE GETTIERCONTAR MOEDASRACIOCNIO DE SMITHJONES VAI SER PROMOVIDO E TEM DEZ MOEDAS NO BOLSO.

LOGO, A PESSOA QUE VAI TER O CONTRATO RENOVADO TEM 10 MOEDAS NO BOLSO..

Smith deduz validamente uma proposio verdadeira a partir de uma proposio que est muito bem apoiada por informaes, embora esta seja falsa, apesar de o sujeito no o saber.

1. SMITH TEM UMA CRENA VERDADEIRA JUSTIFICADA. NO ENTANTO, ELE NO SABIA QUE O SEU CONTRATO IRIA SER RENOVADO ( S NO SABE QUE p);2. TER UMA CRENA VERDADEIRA JUSTIFICADA NO BASTA PARA TERCONHECIMENTO.Concluses:

CONCLUSO: A teoria CVJ diz que todos os casos de crena verdadeira justificada so casos de conhecimento. Gettier pensa que este exemplo mostra que um indivduo pode ter uma crena verdadeira justificada mas no ter conhecimento. O que significa que as trs condies indicadas pela teoria CVJ so necessrias para haver conhecimento, mas no so suficientes, ou seja, necessria uma condio extra. Gettier conclui que Smith tem uma crena verdadeira justificada na proposio O homem que ser promovido tem 10 moedas no bolso, mas que Smith no sabe que a referida proposio verdadeira. Smith estava certo sobre as condies de quem conseguiria ficar com o emprego, mas por pura coincidncia, j que tambm tinha dez moedas no bolso, e a isso no podemos atribuir o ttulo de conhecimento. Assim, Gettier mostra que a proposio em que Smith acredita verdade por acaso, mas poderia tambm ser falso. Smith acredita justificadamente na proposio e, dado que a deduziu de d. Apesar de d ser falsa, Smith tem excelentes razes para pensar que verdadeira. Smith deduz validamente uma proposio verdadeira a partir de uma proposio que est muito bem apoiada por informaes, embora esta seja falsa, apesar de o sujeito no o saber.

EXERCCIO:

Questo extrada do Exame de Filosofia do 11 Ano do Ano Lectivo 2005-2006 1 Fase

CONSULTAS:

Lus Rodrigues, Filosofia, 11 Ano, Pltano EditoraPedro Galvo e Antnio Lopes, Preparao para o exame nacional 2012, 11. PorTo EDITORA

SITE: CRticaPaulo Ruas.

Antnio Lopes, Paulo Ruas, Filosofia,Logos 11, Santillana

QUESTES?

Realizado por:Isabel Moura Duarte