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XII Mostra Científica FAMEZ & I Mostra Regional de Ciências Agrárias Campo Grande, MS, 2019 PLANTAS TOXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO, IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA EPIDEMIOLOGIA E PROFILAXIA DE INTOXICAÇÕES Williane Gonçalves de Arruda¹, Westerlly Jacobson da Silva 2 , Ricardo Antônio Amaral de Lemos 3 1 Aluna do Curso de Zootecnia da FAMEZ/UFMS. Bolsista PIBIC. E-mail: [email protected] 2 Aluno do Curso de Pós-graduação em Ciência Animal– UFMS. Bolsista CAPES. E-mail: [email protected] 3 Professor adjunto da FAMEZ/UFMS. E-mail: [email protected] Resumo: Objetivou-se elucidar o conhecimento da epidemiologia e profilaxia de intoxicações por plantas toxicas para uma melhor tomada de decisão na ocorrência de um surto. São classificadas como plantas tóxicas de interesse pecuário plantas que possuem algum composto que em condições naturais promovam quadros de intoxicação em animais de produção. Diversos fatores estão ligados ao consumo como palatabilidade da planta, manejos inadequados de pastagem, restrições alimentares severas e podem contaminar feno ou silagem preparada com forrageiras que se desenvolveram em estreita associação a plantas tóxicas. As medidas profiláticas preconizadas são: Manejar os animais sempre respeitando a capacidade de suporte, introduzir espécies resistentes, evitar colocar animais com fome ou sede em pastagens contaminadas, construções de cercas em áreas com uma alta infestação eliminação das espécies tóxicas e utilização de sementes de qualidade O conhecimento epidemiológico e profilático das intoxicações por plantas é uma ferramenta importante para a redução de perdas na produção animal, mas ainda há dificuldades na aplicação, de manejos que não visem apenas evitar o contato dos animais às plantas, seja por falta de conhecimento sobre tais métodos, mas também pela dificuldade de implementação. Palavras-chave: intoxicações por plantas, perdas econômicas, produção animal TOXIC PLANTS OF LIVESTOCK INTEREST, IMPORTANCE OF EPIDEMIOLOGY KNOWLEDGE AND INTOXICATION PROPHILAXY Abstract: The objective was to elucidate the knowledge of the epidemiology and prophylaxis of poisoning by toxic plants for better decision making in the occurrence of an outbreak. Toxic plants of livestock interest are classified as plants that have some compost that, under natural conditions, promote intoxication in production animals. Several factors are related to consumption such as plant palatability, inadequate pasture management, severe dietary restrictions and can contaminate hay or silage prepared with forages that developed in close association with toxic plants. The recommended prophylactic measures are: Handling the animals always respecting the carrying capacity, introducing resistant species, avoiding placing hungry or thirsty animals in contaminated pastures, fencing in areas with a high infestation elimination of toxic species and use of quality seeds. Epidemiological and prophylactic knowledge of plant poisoning is an important tool for reducing losses in animal production, but there are still difficulties in the application of management that does not only aim to avoid animal contact with plants, either due to lack of knowledge about such. methods, but also because of the difficulty of implementation. Keyword: plant poisoning, economic losses, animal production INTRODUÇÃO

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XII Mostra Científica FAMEZ &I Mostra Regional de Ciências Agrárias

Campo Grande, MS, 2019

PLANTAS TOXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO, IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA EPIDEMIOLOGIA E PROFILAXIA DE

INTOXICAÇÕES

Williane Gonçalves de Arruda¹, Westerlly Jacobson da Silva2, Ricardo Antônio Amaral de Lemos3

1Aluna do Curso de Zootecnia da FAMEZ/UFMS. Bolsista PIBIC. E-mail: [email protected]

2Aluno do Curso de Pós-graduação em Ciência Animal– UFMS. Bolsista CAPES. E-mail: [email protected] 3Professor adjunto da FAMEZ/UFMS. E-mail: [email protected]

Resumo: Objetivou-se elucidar o conhecimento da epidemiologia e profilaxia de intoxicações por plantas toxicas para uma melhor tomada de decisão na ocorrência de um surto. São classificadas como plantas tóxicas de interesse pecuário plantas que possuem algum composto que em condições naturais promovam quadros de intoxicação em animais de produção. Diversos fatores estão ligados ao consumo como palatabilidade da planta, manejos inadequados de pastagem, restrições alimentares severas e podem contaminar feno ou silagem preparada com forrageiras que se desenvolveram em estreita associação a plantas tóxicas. As medidas profiláticas preconizadas são: Manejar os animais sempre respeitando a capacidade de suporte, introduzir espécies resistentes, evitar colocar animais com fome ou sede em pastagens contaminadas, construções de cercas em áreas com uma alta infestação eliminação das espécies tóxicas e utilização de sementes de qualidade O conhecimento epidemiológico e profilático das intoxicações por plantas é uma ferramenta importante para a redução de perdas na produção animal, mas ainda há dificuldades na aplicação, de manejos que não visem apenas evitar o contato dos animais às plantas, seja por falta de conhecimento sobre tais métodos, mas também pela dificuldade de implementação.

Palavras-chave: intoxicações por plantas, perdas econômicas, produção animal

TOXIC PLANTS OF LIVESTOCK INTEREST, IMPORTANCE OF EPIDEMIOLOGY KNOWLEDGE AND INTOXICATION PROPHILAXY

Abstract: The objective was to elucidate the knowledge of the epidemiology and prophylaxis of poisoning by toxic plants for better decision making in the occurrence of an outbreak. Toxic plants of livestock interest are classified as plants that have some compost that, under natural conditions, promote intoxication in production animals. Several factors are related to consumption such as plant palatability, inadequate pasture management, severe dietary restrictions and can contaminate hay or silage prepared with forages that developed in close association with toxic plants. The recommended prophylactic measures are: Handling the animals always respecting the carrying capacity, introducing resistant species, avoiding placing hungry or thirsty animals in contaminated pastures, fencing in areas with a high infestation elimination of toxic species and use of quality seeds. Epidemiological and prophylactic knowledge of plant poisoning is an important tool for reducing losses in animal production, but there are still difficulties in the application of management that does not only aim to avoid animal contact with plants, either due to lack of knowledge about such. methods, but also because of the difficulty of implementation.

Keyword: plant poisoning, economic losses, animal production

INTRODUÇÃO

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O estado do Mato Grosso do Sul é composto pelos biomas Cerrado e o Pantanal. Estima-se que em virtude de práticas econômicas não sustentáveis, 60% do Cerrado e 12% do Pantanal, encontram-se em estado de degradação. (GALINARI, 2014).

Um aspecto a ser considerado é que em áreas degradadas algumas plantas nativas ou introduzidas que são mais resistentes se transformam em invasoras (OLIVEIRA, 2011).

O estado tem a pecuária como uma de suas principais atividades econômica por suas características geográficas, extensão territorial e a sua densidade populacional, a produção pecuária é desenvolvida predominantemente de forma extensiva ou semiextensiva, o que possibilita o acesso dos animais de produção às plantas tóxicas e facilita o seu consumo.

Até o momento, a profilaxia e o controle das intoxicações por plantas no Brasil fundamenta-se no conhecimento da epidemiologia destas intoxicações através de medidas que visam basicamente evitar o consumo das plantas pelos animais. Estas medidas têm apresentado resultados limitados, seja por dificuldades inerentes a sua aplicação, seja por desconhecimento de fatores ligados aos animais ou às plantas relacionadas à ocorrência das intoxicações

No primeiro grupo de dificuldades podem ser incluídos o custo de reformas de pastagens, a utilização de cercas ou herbicidas. No segundo grupo estão as características das plantas, principalmente na capacidade de rebrota ou dormência das sementes, e as características dos animais como resistência individual e adaptação às intoxicações, e a ocorrência de facilitação social ou aversão no consumo de plantas. (RIET-CORREA & MENDEZ, 2007; TOKARNIA et al, 2012; CARVALHO et al, 2014).

Sendo assim o objetivo desta Revisão foi elucidar o conhecimento da epidemiologia e profilaxia de intoxicações por plantas toxicas para uma melhor tomada de decisão na ocorrência de um surto.

DESENVOLVIMENTO

Conceito de planta tóxica São classificadas como plantas tóxicas de interesse pecuário as espécies de plantas que possuem

algum composto que em condições naturais promovam quadros de intoxicação em animais de produção, logo, nem todas plantas tóxicas são consideradas de interesse pecuário por não produzirem surtos de intoxicação sob condições naturais (TOKARNIA et al, 2012).

Essas intoxicações influenciam direta e indiretamente na produção animal, promovendo prejuízos para o agronegócio (RISSI et al, 2007). As perdas diretas estão ligadas a morte, perda de peso ou redução do crescimento, distúrbios reprodutivos e as indiretas são referentes a custos veterinários, construção de cercas, alterações no manejo (RIET-CORREA & MEDEIROS, 2001; RIET-CORREA & MENDEZ, 2007; TOKARNIA et al, 2012).

Nesse cenário os prejuízos diretos, principalmente a mortalidade de animais devido a intoxicações é, sem dúvida, o que mais chama a atenção. Dados dos laboratórios de diagnóstico de diferentes regiões do Brasil demonstram que entre 820.761 e 1.755.763 bovinos morrem anualmente no país devido a intoxicações por plantas. Utilizando-se as mesmas bases de dados estima-se uma mortalidade anual de 399.800 a 445.309 ovinos e 52.675 a 63.292 caprinos (PESSOA et al., 2013).

Embora esse método de análise forneça uma ideia geral sobre os prejuízos causados pelas intoxicações por plantas, o mesmo possui limitações uma vez que as plantas tóxicas de interesse pecuário possuem distribuição regional de maneira que uma determinada planta pode ter impacto econômico em uma determinada área geográfica e não ter importância em outra. Essa situação ocorre dentro de um mesmo estado, como é o caso do Mato Grosso do Sul, onde plantas como Vernonia rubricaulis e Amorimia publifora são importantes causas de mortalidade na região do Pantanal e peripantanal e não ocorrem em outras regiões do estado. (TOKARNIA et al.,2002).

Epidemiologia das intoxicações por plantasO consumo de plantas toxicas foi por muito tempo negligenciado por existir a crença que os

animais possuíam uma forma de identificar qual planta seria toxica através da palatabilidade e sintomas que sentiriam após o consumo, assim os animais deixariam de consumir uma determinada planta após produzem efeitos adversos, principalmente náuseas e vômitos devido ao seu consumo (PROVENZA et al., 1992)

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Essa hipótese é facilmente refutada, pois algumas plantas tóxicas são palatáveis e extremamente toxica como, por exemplo, Palicourea marcgraviia e a Vernonia rubricaulis mesmo em pouca quantidade, causa casos de intoxicação. (BRUM et al., 2002; TOKARNIA et al 1986, 2012).

O consumo em diversas vezes está atrelado com o manejo inadequado das pastagens, que gera uma escassez de alimento, ou a falta de massa causada pela sazonalidade das forrageiras tropicais tornando os principais fatores nas intoxicações e morte na pecuária. (CARVALHO et al.,2014, TOKARNIA et al., 2012).

Outra situação é que o consumo de plantas toxicas está relacionado com o transporte. Ocorrem casos em que os animais chegam com fome devido ao jejum realizado durante a viagem e acabam ingerindo plantas que normalmente não comeriam. Além disso, a sede também pode contribuir para a ingestão de plantas tóxicas, pois é capaz de afetar a sensação de paladar dos animais (TOKARNIA et al., 2012).

Além disso, podem contaminar feno ou silagem preparada com forrageiras que se desenvolveram em estreita associação a plantas tóxicas (TOKARNIA et al., 2012; BARTH et al., 1994)

Controle e profilaxia das intoxicações por plantasA profilaxia e o controle das intoxicações por plantas no Brasil têm se realizado com base no

conhecimento da epidemiologia das mesmas. As medidas preconizadas são: Manejar os animais sempre respeitando a capacidade de suporte da área, evitar o super pastejo, introduzir espécies resistentes a determinadas plantas e evitar colocar animais recentemente transportados com fome ou sede em pastagens contaminadas por plantas tóxicas; construções de barreiras físicas (cercas) em áreas com uma alta infestação por plantas tóxicas; eliminação das espécies tóxicas com a utilização de herbicidas, capina, roçada, queimadas ou pelo pastejo com animais não susceptíveis; utilização de sementes de qualidade e procedência confiável para evitar a difusão de espécies tóxicas; boas práticas na fabricação de fenos e silagem a fim de evitar a contaminação por espécies tóxicas (RIET-CORREA & MÉNDEZ 2007, TOKARNIA et al. 2012).

Outras medidas não muito utilizadas podem a longo prazo auxiliar na redução das perdas por morte. Uma medida é a chamada aversão alimentar condicionada, essa medida tem por característica fornecer para os animais compostos como o cloreto de lítio (LiCl) ou a própria planta com o objetivo de fazer com os animais pare de ingerir ou reduzam o consumo a uma quantidade que não seja toxica para o animal (RIET-CORREA & MEDEIROS, 2001; TOKARNIA et al.,2012;).

Um exemplo desse método é visto na Baccharis coridifolia que é comum no Rio Grande do Sul. Ocorreu aversão natural ao seu consumo, induzindo os animais pertencentes aquela região a não ingerir a planta (ALMEIDA et al. 2009; RIET-CORREA & MEDEIROS, 2001). Em um experimento realizado por Górniak et al.(2008) com o objetivo de provocar a aversão em cabras ao consumo da Leucaena leucocephala que é uma planta que apresenta uma boa palatabilidade. Apesar da redução no consumo ter sido parcial evitou surtos de intoxicação.

Uma outra medida utilizada para reduzir a ocorrência de intoxicações é a indução a resistência do animal com oferta de doses não toxica de uma planta., essa técnica foi reproduzida de forma experimental em ovinos e foi obtido uma resistência temporária a intoxicação de doses toxicas de Crotalaria retusa (ANJOS et al., 2010), Senecio brasiliensis (GRECCO et al. 2012) e Enterolobium contortisiliquum (TOKARNIA et al. 1999). Mostrando que essa técnica também é eficaz para o controle de intoxicações por plantas.

Todos esses experimentos mostraram que a aversão condicionada e a indução a resistência podem ser utilizadas como estratégica de controle e medidas profiláticas da intoxicação de determinadas plantas tóxicas. Entretanto tais técnicas devem ser aliadas ao conhecimento das condições epidemiológicas para determinar a melhor forma de aplicação, junto com a disponibilidade de forragem, conhecimento prévio da planta por parte dos animais e categoria dos mesmos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conhecimento epidemiológico e profilático das intoxicações por plantas é uma ferramenta importante para a redução de perdas na produção animal, mas ainda há dificuldades na aplicação, de manejos que não visem apenas evitar o contato dos animais às plantas, seja por falta de conhecimento sobre tais métodos, mas também pela dificuldade de implementação.

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LITERATURA CITADA

BARTH, A.T; KOMMERS, G.D; SALLES, M.S et al. Envenenamento por café Senna (Senna occidentalis) em bovinos no Brasil. Toxicologia veterinária e humana, 36(6), 541-545.

BRUM, K.B.; PURISCO, E.; LEMOS, R.A.; et al. Intoxication by Vernonia rubricaulis in cattle in Mato Grosso do Sul. Pesq. Vet. Bras. 22, 119 – 128.

CARVALHO, A. Q.; CARVALHO, N. M.; VIEIRA, G. P. et al. Intoxicação espontânea por Senna obtusifolia em bovinos no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Pesq Vet Bras, 34(2):147-152.

GALINARI, G. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-denoticias//noticia/2361250/embrapa-mapeia-degradacao-das-pastagens-docerrado>. Acessado em: 16 de abril de 2019 por plantas no Brasil. Pes Vet Bras, 33(6):752-758.

PROVENZA, F. D.; PFISTER, J. A.; & CHENEY, C. D. 1992. Mechanisms of learning in diet selection with reference to phytotoxicosis in herbivores. J. Range Manage, 45(1), 36-45.

RIET-CORREA, F.; MEDEIROS, R.M.T., 2001. Intoxicações por plantas em ruminantes no Brasil e no Uruguai: importância econômica, controle e riscos para a saúde pública. Pesq. Vet. Bras. 21, 38–42

RIET-CORREA, F.; & MENDEZ, M. D. C. 2007. Intoxicações por plantas e micotoxinas. Doenças de ruminantes e equídeos, 2, 99-219.

RISSI, D.R.; DRIEMEIER, D.; SILVA, M.C. et al. Poisonous plants producing acute hepatic disease in Brazilian cattle. In: PANTER, K.E., WIERENGAA, T.L., PFISTER, J.A. (Eds.), POISONOUS PLANTS: GLOBAL RESEARCH AND K.C.S. GODOY et al. / TOXICON 141 (2018) 9e14 13 SOLUTIONS. CAB International, Wallingford, UK, 72 – 76.

TOKARNIA, C.H., 2012; DOBEREINER, J., 1982. Intoxicação de bovinos por Vernonia rubricaulis (Compositae) em Mato Grosso. Pesq. Vet. Bras. 2, 143 -147, 2012.

TOKARNIA C.H. & DÖBEREINER J. 1986. Intoxicação por Palicourea marcgravii (Rubiaceae) em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 6:73-92, 2012.

TOKARNIA, C. H.; DÖBEREINER, J.; DUTRA, I. S. et al. Experimentos em bovinos com as favas de Enterolobium contortisiliquum e E. timbouva para verificar propriedades fotossensibilizantes e/ou abortivas. Pesq. Vet. Bras, 19(1), 39-45, 2012.

TOKARNIA, C. H.; BRITO, M. F.; BARBOSA, J. D. et al. Parte Geral, p. 5-26. In: Ibid (Ed.). Plantas tóxicas do Brasil, 2 Ed., Helianthus, Rio de Janeiro, 2012.