Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso, Brasil ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI Cuiabá - MT 2010

Transcript of Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA

MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais

utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa

Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso,

Brasil

ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI

Cuiabá - MT

2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA

MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais

utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa

Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso,

Brasil

ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI

Dissertação apresentada à Coordenação do

Programas de Pós-Graduação em Medicina,

da Faculdade de Ciências Médicas, da

Universidade Federal de Mato Grosso, como

requisito parcial para a obtenção do Título

de Mestre em Ciências da Saúde, Área de

Farmacologia

Orientador: Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins

Co-orientador: Prof. Dr. Mariano Martinez Espinosa

Cuiabá - MT

2010

iii

Ilustração da Etnocultura, Etnoconhecimento, Etnobotância e Etnofarmacologia, Fonte: acervo da

pesquisadora.

iv

Esta dissertação de mestrado, com o título “Conhecimento etnofarmacobotânico de

plantas medicinais utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa Senhora

Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso, Brasil”, foi submetida como parte integrante

dos requisitos necessários à obtenção do Grau de Mestre em Ciências da Saúde, Área de

Concentração Farmacologia de Produtos Naturais Sub-Área Etnofarmacologia outorgado pela

Universidade Federal de Mato Grosso e encontra-se a disposição dos interessados na

Biblioteca Central.

A citação de qualquer trecho desta Dissertação é permitida, desde que seja feita de

conformidade com as normas éticas.

_________________________________________

Isanete Geraldini Costa Bieski

Mestre em Farmacologia de Produtos Naturais

Dissertação Aprovada em: 05/07/2010

___________________________________________

Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins

DSBS/FCM/UFMT

Orientador

___________________________________________

Prof. Dr. Mariano Martinez Espinosa

Departamento de Estatística ICET/UFMT

Co-orientador

v

MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA

___________________________________________

Prof. Dr. Marcos Roberto Furlan

Univeridade de Taubaté - UNITAÚ-SP

Examinador Externo

___________________________________________

Prof. Dr. Lousã Lopes

DSBS/FCM/UFMT

Examinador Interno

___________________________________________

Prof. Dr. Germano Guarim Neto

IB/UFMT

Examinador Interno

___________________________________________

Profª Drª Miramy Macedo

UNIC/IB/UFMT

Examinadora Interna

vi

“O Senhor é bom e seu amor dura para sempre sua fidelidade dura de

geração em geração” (Salmo 100:5)

“... As plantas são jóias que poucos olhos vêem e poucas mentes

entendem...” Linneu

"Os filhos são presentes de Deus,

com eles partilhamos o pão, o tempo, a vida." ....

"A maternidade é um grande dom de cura interior,

principalmente quando os filhos vem em momentos inoportunos

Somos curados pelo amor que os doamos e pelo amor que deles recebemos."

Lair Durigon - Livro Clamor pela Vida

vii

“À DEUS e a NOSSA SENHORA APARECIDA,

Tudo o que eles representam na minha vida além de proporcionar os Dons do

Espírito Santo ...”

“Ao meu orientador Domingos Tabajara de Oliveira Martins, pela Amizade e

grandes oportunidades e ensinamentos proporcionados...”

Por todos os informantes desta pesquisa em especial aos Raizeiras Maria

Teodora e Maria Evódia, que não pouparam em fornecer informações de forma

carinhosa e prestativas.

viii

DEDICATÓRIA

“Ao meu querido Esposo, Silvio Carlos Bieski, Companheiro e dádiva do meu bom

Deus, por ser compreensivo em minhas várias horas de ausência familiar

dedicadas aos estudos...”

“Aos meus filhos Leonam Geraldini Costa Oliveira que cresceu me vendo

conquistar meus sonhos na busca do conhecimento é carinhoso e preocupado

comigo; Joana Maria Geraldini Costa Bieski minha companheira diária dos

afazeres domésticos às pesquisas, sempre se espelhou em mim com sua forma

meiga e carinhosa se expressando com desenhos de plantas medicinais para me

agradar e João Pedro Geraldini Costa Bieski uma grande dádiva que veio para

realizar uma grande cura interior e bênçãos de Deus para mim e minha família...”

Aos meus Pais, Ideval Silva Costa e Maria Aparecida Costa, que me

ensinaram o valor da Família e me formaram com, Amor, Sabedoria e Fé.

As minhas Irmãs, Cunhados e Sobrinhas, Isânia Geraldini Costa Andrade,

Márcio de Andrade e Lavínia, pela amizade e carinho de irmã em minha vida, com

meus filhos. Idevânia, Gustavo Julia e minha querida e abençoada afilhada

Helena pela sinceridade. Martha Melissa Mendes Cabral, que me apoiaram

sempre Família. Meus Padrinhos e compadres amados Alvantino Geraldino e

Manoelita Geraldino Oliveira e meus primos Diego e Diogo, que tanto os amo.

Ao Pedro de Oliveira, por ser amigo e pai presente na educação do nosso

filho Leonam. Aos meus queridos amigos Domingos Tabajara de Oliveira

Martins e Ana Maria Martins pela amizade construída durante estes anos.

Minha sogra querida Joana Bieski, um exemplo de mulher vencedora e

amável; A todas as minhas cunhadas e cunhados que gosto muito em

especial a Iria, Zélia e Cesar, que estão mais próximos de mim.

ix

AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho em muito se deve à colaboração e apoio de

diversas pessoas, às quais transmito os mais sinceros agradecimentos...

Ao querido amigo Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins, pela

oportunidade concedida e em aceitar orientar-me na subárea de

Etnofarmacologia, e pelas ricas experiências profissionais, cientifica e pessoal

vivenciadas neste período, fruto de uma sabedoria providencial e divina, além dos

profundos ensinamentos, discussões, críticas e incentivo. E tudo isso de forma

dura quando precisou e carinha quando eu mereci e sempre muito dedicado às

orientações em todos os momentos deste percurso

Ao Prof. Dr. Mariano Martinez Espinosa, meu co-orientador, pela sua

colaboração imprescindível nos dados estatísticos, por toda dedicação, carinho e

amizade;

Ao meu Amigo Marcos Furlan que muito me ensinou sobre as plantas

medicinais e etnobotânica em especial nessa dissertação com suas ricas

contribuições, sempre me socorreu Amigo Leal e de todas as horas;

A professora Delma P. Oliveira de Souza, pelas ricas contribuições e

amizade;

A professora Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo Centro de

Estudos da Religião Universidade de São Paulo /Pontifícia Universidade Católica

de São Paulo pela simplidade e sabedoria;

À Universidade Federal de Mato Grosso e ao Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde pela formação acadêmica e oportunidade, em

especial aos professores do programa;

x

Ao Prof. Dr. Cor Jesus, ex-coordenador do Programa de Pós-Graduação

em Ciências da Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, pelo auxílio e

apoio na realização do mestrado;

Ao Prof. Dr. Amilcar Sabino Damazo, coordenador do Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT;

Ao meu esposo Silvio Carlos Bieski, pelo carinho, compreensão e amor

durante estes anos de parceria familiar;

A todos da Minha família, pela compreensão e pelo apoio, muitas vezes

silencioso e mesmo assim tão forte;

Ao amigo Filadelfo dos Reis Dias, pela oportunidade impar que me

proporcionou no mundo das plantas medicinais;

À Amiga Especial, Rita de Cássia Feguri, muito obrigada por tudo, minha

amiga querida, pelo carinho, companheirismo, uma amizade iniciada durante este

trabalho e que durará para sempre;

Ao amigo Nicandro Figueiredo, obrigada pelo carinho e confiança;

A amiga, Elisângela Saturnino, um amiga especial, meiga e carinhosa uma

irmanzona que gosto muito;

A amiga, Solange F. M. Lopes sempre pronta pra ajudar e realizar as

terapias mentais como foi preciso;

A amiga, Aurea Damaceno Alves, pela confiança confidencialidades e

companheirismo;

A amiga, Larissa Lemos, a intelectual amiga pra todas as horas;

As amigas (os) Anísio Onório, Clarisse A. Mahon, Clara Mendes pelo

carinho e amizada;

xi

Ao Amigo, Libério Amorim Neto, que nunca mediu esforços para auxiliar

nos trabalhos de campo, sempre descontraído e alegre;

À amiga, Miramy Macedo, que mesmo me conhececendo tão pouco em 2005

me oportunizou, compartilhando co-orientações de suas alunas da biologia na área

de plantas medicinais, e me mostrou a importância da pesquisa cientifica na

produção do meu primeiro artigo e resumos, obrigada pelo carinho e amizade;

O professor e amigo Germano Guarim Neto, pelos ricos ensinamentos

publicados e que me fizeram apaixonar pelas etnobotânica;

A professora Vera Guarim, que mesmo de longe sempre muito carinhosa;

A Rosilene Rodrigues Silva, Pesquisadora do Herbário UFMT pelo

excelente trabalho na identificação das exsicatas;

A toda equipe do laboratório sempre muito, prestativas, Danielle Ary que

chegou recentemente mais já ganhou minha amizade, carinho, admiração e

respeito;

Maria Cristina e Phamella, sempre prontas a contribuir, muito queridas e

eficientes;

Às Acadêmicas de Enfermagem da UFMT: Angélica, Elyane, Gisele,

Isabela e Fernanda, pela competência no grande auxílio durante pesquisa;

Aos Acadêmicos de Medicina da UFMT: Anélise, Elvira, Haritana,

Fernanda Breder, Mariana, Rafael e Valter, pela dedicação e competência

durante toda pesquisa;

A Amiga Rosilene da comunidade Chumbo que abraçou esta pesquisa não

medindo esforços para o que precisei, muito obrigada mesmo tenha a certeza que

você também colhererá muitos frutos;

Aos 16 agentes de saúde Antônia Flávia, Berenice, Clara Sandra, Creoci

Márcia, Lenelice, Etelfranci, Elza, Maria Lúcia, Marta, Maria Candelaria,

xii

Maria Aparecida, Maria dos Santos, Maurício, Rosileni, Zita e Zilair, pelo

carinho e disponibilidade, obrigada pela amizada, pois nunca esquecerei-os;

Ao Enfermeiro e Amigo Admilson, que estava sempre pronto pra ajudar

quando eu precisava;

Ao Amigo e Médico Karipuna que sempre muito simpático e prestativo

também acreditou neste trabalho;

A todos os colegas da equipe do PSF Chumbo que sempre estavam alegres

e prestativos;

A Secretária Municipal de Saúde de Poconé Ilma Regina de Figueiredo,

pelo carinho e confiança depositada;

Pela minha prima Daianny Franco e seus familiares pelo carinho e

companheirismo em vários momentos desta pesquisa;

A Amiga Drª Lydia Bocayva, pessoa especial que sempre me incentivou nos

trabalhos de plantas medicinais;

A Amiga Clara Brandão, Médica, Nutróloga e Mãe da Multimistura e

conhece muito de comunidades Tradicionais e Etnoconhecimento das plantas

medicinais e que amo de paixão;

A amiga e médica homeopática e fitoterapeuta Henriqueta Teresa

Sacramento que sempre me ajudou durante minhas angústias e de meus filhos;

A amiga paulistana do Ceará, Marta Braggio, uma pessoa muito especial e

que mora no meu coração;

A amiga Andrea Nascimento Mendonça que é como irmã, mesmo longe

sempre esta muito perto de mim, um presente de Deus em minha vida;

A amiga Lair Márcia Durigon que é minha intercessora espiritual e irmã,

menina de Ouro e Anjo de Deus, na minha vida;

xiii

Ao amigo Dr. Jerolino Lopes Aquino, que me oportunizou com o primeiro

emprego e sempre me motivou a ser empreendedora e lutadora e que eu nunca

deixasse de estudar e me aperfeiçoar;

As amigas de todas as horas Márcia Rutilli Konageski Fonseca, Mônica

Igreja Leite da Fonseca e que de uma forma ou de outra contribuíram para que

eu pudesse concretizar este meu desejo de nunca parar de estudar;

As amigas Marilú Malheiros, Ana Hein, Helena Belai, Marina Capilé,

Marcia Prado;

A amiga Otilia amiga sempre preocupada com o bem estar e a saúde e

prontamente a ajudar;

Schirlei Jorge, amiga pesquisadora e mãezonha;

Ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UHJM), pela análise e aprovação

de meu projeto;

A todos da administração da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT,

Luciana Ivanete Kapelinski, Gracielly Alves Gama e Eva Elizabeth Pedroso da

Silva Morais, pelo convívio e atenção;

À secretária do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da

Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, Eliana Maria da Silva, pelas

orientações administrativas, convívio e atenção;

Novamente a minha amada e Querida Mãe pela grande ajuda durante este

mestrado e pelo exemplo de mulher e pelo dom da Vida.

Aos Demais amigos espalhados por este país (e fora dele);

xiv

Enfim, a todos que de forma direta ou indireta, colaboraram para a

execução desse trabalho;

A TODOS, O MEU “MUITO OBRIGADA”

SUMÁRIO Lista de siglas e abreviaturas....................................................................................... XVI

Lista de figuras............................................................................................................. XVII

Lista de tabelas............................................................................................................. XVIII

Lista de anexos............................................................................................................. XX

RESUMO ................................................................................................................ XXI

ABSTRACT.................................................................................................................. XXII

I INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 23

1.1 PLANTAS MEDICINAIS...................................................................................... 23

1.1.1 O mercado das plantas medicinais no mundo............................................ 27

1.1.2 O Pantanal como ferramenta para a Aliança do Saber............................ 28

II JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 33

III OBJETIVOS............................................................................................................ 35

3.1 Gerais................................................................................................................. 35

3.2 Específicos ......................................................................................................... 35

IV MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................... 36

4.1. Métodos e técnicas de abordagem............................................................... 36

4.1.1 Delineamento do estudo........................................................................ 36

4.1.2 Caracterização do Local de Estudo......................................................... 36

4.1.3 População de estudo............................................................................... 39

4.1.4 Planejamento amostral............................................................................ 39

4.2. Execução da pesquisa de campo..................................................................... 41

4.2.1 Coleta de dados....................................................................................... 41

4.2.2 Variáveis do estudo.................................................................................. 42

xv

4.3 Treinamento dos entrevistados....................................................................... 46

4.4 Critérios de inclusão e exlusão dos informantes............................................... 46

4.5 Processamento e análises dos dados............................................................... 46

4.6 Identificação botânica...................................................................................... 47

4.7 Aspectos éticos................................................................................................ 48

4.8 Autorização do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético

CGEN e retorno dos resultados à comunidade...................................................

51

V RESULTADOS......................................................................................................... 50

5.1 Descrição da população de estudo....................................................................... 50

5.2 Características sócio-demográficas...................................................................... 51

5.3Uso e Conhecimento sobre Plantas Medicinais: Análises Estatísticas .............. 53

VI DISCUSSÃO............................................................................................................ 150

6.1Caracterização das Comunidades do DNSAC...................................................... 150

6.2 Impacto do Conhecimento Tradicional................................................................ 152

6.3 Etnoconhecimento das plantas medicinais no DNSAC....................................... 155

6.4 Origem geográfica das plantas medicinais no DNSAC....................................... 166

6.5 Abordagens Etnobotânicas: Associações estatísticas das plantas medicinais.... 169

6.6 Etnofarmacologia: concordância dascitações de uso e força Medicinal............ 175

6.6.1 Plantas usadas no aparelho digestório............................................................... 176

6.6.2 Plantas com atividade hemotocatártica............................................................. 182

6.6.3 Plantas usadas no aparelho geniturinário.......................................................... 183

6.6.4 Plantas usadas em doenças infecciosas e parasitárias....................................... 187

6.6.5 Plantas usadas em lesões cutâneas e causas externas........................................ 190

6.7 Contribuições da etnofarmacologia...................................................................... 195

6.8 Distribuição das Famílias botânicas..................................................................... 193

6.9 Etnotoxicologia: promoção, uso seguro e racional das plantas medicinais......... 197

VII CONCLUSÃO........................................................................................................ 203

REFERÊNCIAS............................................................................................................ 206

xvi

ANEXOS........................................................................................................................ 255

LISTA DE SIGLAS

ABIFISA Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento

Alimentar e de Promoção da Saúde

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

C.L.E. Consulta a Literaturas Especializadas

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica

CEME Programa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos

CGEN Conselho de Gestão do Patrimônio Genético

CID Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados

à Saúde

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CUP Concordância de uso popular

CUPc Valor da concordância quanto ao uso principal

DNSAC Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FC Fator de Correção

FM Taxa da Força Medicinal

ICEMC número de informantes que citaram a espécie

ICUE nº de informantes que citaram qualquer uso da espécie

ICUP número de informantes que citaram o uso principal

MMA Ministério de Meio Ambiente

MP Medida provisória

MT Estado de Mato Grosso

NP Espécie nativa do Pantanal

NB Espécie nativa do Brasil

ONU Organização das Nações Unidas

PNPICS Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS

PNPMF Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

xvii

SIAB Sistema de Informação de Atenção Básica em Saúde

TCLE Termo de Consentimento Livre Esclarecido

UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

UTM Sistema Universal Transverso de Mercator

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Patrimônio Mundial

da UNESCO, Mato Grosso (2006)................................................

29

Figura 2. Praça da cidade de Poconé-MT. (Fonte: Poconet, 2010)................. 37

Figura 3. Comunidade Chumbo, Sede do Distrito Nossa Senhora Aparecida

do Chumbo, Poconé - MT. (Acervo da pesquisadora, 2010)……..

37

Figura 4 Localização do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo em

Poconé – MT, saindo do Brasil (a), mostrando Poconé (b) e

chegando nas 37 comunidades do DNSAC

(c)………………………………………….......................…………

38

Figura 5 Croqui de localização das 37 comunidades do Distrito nossa

Senhora Aparecida do Chumbo em Poconé-MT............................

39

Figura 6. Comparação das idades dos 262 informantes do DNSAC. Teste t

de Student não pareado, bicaudal, *p = 0,022................................

53

Figura 7. Frequência do uso de plantas pelos 262 informantes no DNSAC.. 53

Figura 8. Frequência da finalidade de uso das plantas, por 259 informantes

no DNSAC......................................................................................

59

Figura 9. Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de listas de

espécies medicinais, por 259 informantes do DNSAC...................

105

Figura10. Frequência de distribuição das plantas citadas nas 37 comunidades

do DNSAC.....................................................................................

144

Figura 11. Frequência de relatos de toxicidade das plantas, por 259

informantes no DNSAC...................................................................

146

xviii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Distribuição, das 37 comunidades do Distrito Nossa Senhora do

Chumbo, por micro-área, com o total de pessoas e famílias em cada

micro-área, bem como fração amostral e tamanho da amostra,

Poconé-MT, 2009.................................................................................

41

Tabela 2. Distribuição das comunidades, por micro-áreas e total de citações de

plantas no Distrito Nossa Senhora do Chumbo (DNSAC), Poconé-

MT........................................................................................................

50

Tabela 3. Características sócio-demográficas dos 262 informantes do Distrito

Nossa Senhora do Chumbo, Poconé-MT.............................................

51

Tabela 4. Frequência entre sexo e citações de plantas, pelos 259 informantes do

DNSAC............................................................................................

54

Tabela 5. Relação entre sexo e idade quanto às citações de plantas, pelos 259

informantes............................................................................................

54

Tabela 6. Frequência entre idade e citações de plantas, pelos 259 informantes

do DNSAC............................................................................................

54

Tabela 7. Relação entre sexo e tempo de moradia quanto às citações de plantas,

pelos 259 informantes do DNSAC.......................................................

55

Tabela 8. Frequência entre tempo de moradia e citações de plantas, pelos 259

informantes do DNSAC........................................................................

55

Tabela 9. Relação entre sexo e etnia quanto às citações de plantas, pelos 259

informantes do DNSAC.......................................................................

55

Tabela 10. Frequência entre etnia e citações de plantas, pelos 259 informantes do

DNSAC............................................................................................

56

Tabela 11. Relação entre renda salarial e escolaridade quanto às citações de

plantas, pelos 259 informantes do DNSAC.........................................

56

Tabela 12. Frequência entre escolaridade e citações de plantas, pelos 259

informantes do DNSAC........................................................................

57

Tabela 13. Frequência entre renda e citações de plantas pelos 259 informantes do

DNSAC............................................................................................

57

Tabela 14. Relação entre sexo e grupo religioso quanto às citações de plantas,

pelos 259 informantes do DNSAC....................................................

57

Tabela 15. Relação entre grupo religioso e citações de plantas, pelos 259

informantes do DNSAC......................................................................

58

Tabela 16. Relação entre sexo e nupcialidade quanto às citações de plantas

citadas pelos 259 informantes do DNSAC.......................................

xix

58

Tabela 17. Frequência entre escolaridade e citações de plantas pelos 259

informantes do DNSAC.........................................................................

58

Tabela 18. Relação entre sexo e fonte do conhecimento das plantas citadas, por

259 informantes no DNSAC..................................................................

59

Tabela 19. Relação de uso medicinal das Famílias e Espécies citadas pelos 259

informantes do DNSAC.........................................................................

62

Tabela 20. Caracterização das espécies medicinais, citadas pelos 259 informantes

do DNSAC..............................................................................................

109

Tabela 21. Relação entre o sexo e a origem geográfica das plantas citadas, por

259 informantes no DNSAC...............................................................

140

Tabela 22. Relação entre o sexo e hábito das plantas citadas, por 259 informantes

no DNSAC...........................................................................................

141

Tabela 23. Relação entre sexo e habitat das plantas medicinais citadas, por 259

informantes no DNSAC.........................................................................

141

Tabela 24. Relação entre sexo e estado da planta citadas, por 259 informantes do

DNSAC...............................................................................................

141

Tabela 25. Relação entre sexo e horário de coleta das plantas citadas, por 259

informantes do DNSAC......................................................................

142

Tabela 26. Relação entre sexo e a idade da planta citadas, por 259 informantes do

DNSAC................................................................................................

142

Tabela 27. Relação do sexo e parte da planta citada, por 259 informantes no

DNSAC...............................................................................................

143

Tabela 28. Relação entre sexo e forma de preparo, quanto as citações de plantas,

por 259 informantes no DNSAC........................................................

143

Tabela 29. Relação entre sexo e motivo de uso das plantas medicinais citadas,

por 259 informantes no DNSAC.........................................................

144

Tabela 30. Associação entre o sexo e a categoria de doenças em relação às

citações de plantas, por 259 informantes no DNSAC...........................

145

Tabela 31. Informações sobre toxicidade de plantas, por 259 informantes no

DNSAC...................................................................................................

147

Tabela 32. Coordenadas em UTM das Comunidades Rurais do Distrito Nossa

Senhora do Chumbo. Poconé / MT........................................................

271

xx

LISTA DE ANEXOS

Anexo 1. Ofício 159/FCM/08. Ref.: Solicitação de autorização da pesquisa...... 256

Anexo 2. Termo de consentimento livre e esclarecido....................................... 257

Anexo 3. Ficha A. Utilizada pelas Acs, para cadastro e atualizações mensais

das famílias pertencentes as respectivas micro-área de abrangência -

verso......................................................................................................

258

Anexo 4. Questionário Utilizado na Pesquisa no DNSAC............................... 259

Anexo 5. Manual do Aplicador: Orientação para aplicação do Questionário...... 260

Anexo 6. Oficio 202/31/03/2008/SMS - Autorização da pesquisa pela

Secretaria Municipal de Saúde de Poconé ...........................................

261

Anexo 7 Termo de compromisso de divulgação e publicação de resultados...... 262

Anexo 8. Termo de Aprovação Ética de Projeto de Pesquisa Protocolo n.

561/CEP/HUJM..................................................................................

263

Anexo 9. Ofício 036/2009/DPG/SBP/MMA – Acusação de recebimento da

solicitação de autorização e encaminhamentos ao CGEN, protocolo

n. 02000.000289/2009-39 (26/02/2009)..............................................

264

Anexo 10. Oficio 276/2009DPG/SBP/MMA – Comunicado de autorização para

o acesso ao conhecimento tradicional referente ao Projeto de

Pesquisa n. 02000.000289/2009-39.................................................

265

Anexo 11 Autorização publicada em Diário Oficial da União Seção D.O.U. 1

nº.203 23/10/2009 ..............................................................................

267

Anexo 12 Documento de Autorização de Acesso ao Conhecimento Tradicional

Associado para fins de Pesquisa Cientifica encaminhado pelo MMA

sob o Numero 45/2008........................................................................

270

Anexo 13 Listagem das coordenadas em UTM das comunidades rurais do

DNSAC..............................................................................................

271

xxi

RESUMO

Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais utilizadas por comunidades

tradicionais do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso, Brasil.

Bieski, I. G. C. Dissertação submetida à Coordenação De Programas de Pós-Graduação em Medicina

da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso, como requisito parcial

para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. Orientador: Domingos Tabajara de Oliveira

Martins. Co-Orientador: Mariano Martinez Espinosa.

O conhecimento e o uso de plantas medicinais vêm se perpetuando ao longo da história e renasce

fortemente no final do século XX, amparados nos avanços da medicina e da química modernas e no

rápido desenvolvimento da biotecnologia e da biologia molecular, propiciando o lançamento de novos

bioprodutos fitoterápicos e/ou fitofármacos. O mosaico do Pantanal não só se caracteriza pela sua rica

biodiversidade, como também pela exuberante etnocultura que durante séculos vivem em harmonia

com a diversidade geográfica constituído por um grande complexo vegetacional medicinal. O objetivo

dessa pesquisa foi realizar levantamento das espécies vegetais utilizadas como medicinais pelas

comunidades do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (DNSAC), em Poconé - MT. Tratou-

se de um estudo etnofarmacobotânico, de corte transversal, envolvendo 262 informantes de 37

comunidades tradicionais do DNSAC, com idade ≥ 40 anos e que residiam no Distrito há pelo menos

5 anos. Utilizou-se questionário semi-estruturado que propiciou a descrição e as análises de dados

sócio-demográficos, etnobotânicos e farmacológicos, aplicado aos moradores (um por domicílio),

sorteados aleatoriamente, no período de novembro de 2009 a fevereiro de 2010. Observou-se maior

representatividade do sexo feminino (69%), com predominância na faixa etária de 40-59 anos, 99,0%

afirmaram utilizar plantas medicinais no autocuidado à saúde, 68% eram naturais de Poconé, 18%

nascidos no DNSAC, com tempo de habitação ≥ 20 anos (62%), possuindo de 0-4 anos de

escolaridade (89%), renda de 1-5 salários-mínimo (59%), trabalhadoras do lar (45%), mestiços (45%),

casados (77%), com 1 a 5 filhos (58%) e católicos (89%). As mulheres citaram mais plantas que os

homens resultando em uma listagem de 409 diferentes espécies pertencentes a 285 gêneros e 102

famílias, (24,0%) das espécies identificadas, com maior representatividade para Fabaceae (10,2%),

Asteraceae (7,8%) e Lamiaceae (4,89%). 61,85% das espécies foram nativas e 38,5% exóticas, com

predominância de hábitos herbáceos (47,66%). A folha a parte mais usada (49,7%), no estado fresco

(43,2%) e na forma de chás (71,6%), obtidas principalmente nos quintais (50%), nos estágios

adulto/jovem (49,3%) e adulto (43,9%). As espécies foram usadas no tratamento de 18 categorias de

doenças da CID-10, com destaques para I, XI, XVIII, XIV, XIX, distribuídas entre 11 espécies com

maiores forças medicinais (CUPc > 40%) abrangendo 15 categorias de doenças do CID-10, em 5

categorias principais, com 3 espécies utilizadas nas doenças do aparelho digestório - Plectranthus

barbatus, Vernonia condensata e Lafoensia pacari; 1 na atividade hematocatártica (depurativa do

sangue) - Macrosiphonia longiflora; 3 do aparelho geniturinário - Palicourea coriacea,

Stryphnodendrom adstringens e Costus spicatus; 1 nas doenças infecciosas e parasitárias -

Chenopodium ambrosioides; 3 nas lesões cutâneas e algumas outras conseqüências de causas externas

- Scoparia dulcis, Solidago microglossa e Myracrodruon urundeuva; 52 (12,5%) espécies foram

referidas por 19,5% dos informantes por apresentarem 35 diferentes efeitos maléficos à saúde, com

maiores freqüências para sonolência (17,07%), náuseas e problemas no estômago (9,75%) e tonturas

(7,31%). Os resultados indicam expressiva relevância da biodiversidade vegetal medicinal e

etnocultural existente no DNSAC, servindo como banco de dados para futuros estudos da cadeia de

xxii

desenvolvimento sustentável de plantas medicinais, com potencial uso no eixo principal de

desenvolvimento de bioprodutos de interesse farmacêutico.

Palavras-chave: Plantas medicinais, Pantanal mato-grossense, etnofarmacobotânico, comunidades

tradicionais, Poconé.

ABSTRACT

Ethnopharmacobotanical knowledge of medicinal plants used by traditional communities the

Distrito of Nossa Senhora Aparecida Leadmbo, Pocone, Mato Grosso, Brazil. Bieski, I. G. C.

Dissertation submitted to coordination of the course of Post-Graduation in Sciences of the Health, the

Department of Basic Sciences in Health of the College of Medical Sciences of the Federal University

of Mato Grosso, as partial requisite for obtaining of the degree Master in Sciences of the Health.

Advisor: Domingos Tabajara de Oliveira Martins. Co-advisor: Mariano Martinez Espinosa.

The knowledge and use of medicinal plants have been perpetuating itself throughout history and

strongly revived in the late twentieth century, bolstered by advances in medicine and modern

chemistry and the rapid development of biotechnology and molecular biology, allowing the release of

new bioproducts herbal and phytochemicals. The mosaic of the Pantanal is characterized not only for

its rich biodiversity, but also by the exuberant ethnocultural who for centuries lived in harmony with

the geographical diversity consisting of a large medical complex vegetation. The objective of this

research was to perform surveys of medicinal plant species used as the communities of District Our

Lady of Aparecida Lead (DNSAC) in Poconé - MT. It was a study etnofarmacobotânico, cross

sectional study involving 262 informants from 37 communities traditional DNSAC, aged ≥ 40 years

and residing in the District for at least five years. We used semi-structured questionnaire that provided

a description and analysis of socio-demographic data, ethnobotanical and pharmacological, as applied

to residents (one per household) randomly selected during the period November 2009 to February

2010. There was greater representation of females (69%), predominantly aged 40-59 years, 99.0%

reported the use of medicinal plants in self-care to health, 68% were natural Poconé, 18% born in

DNSAC, with time dwelling ≥ 20 years (62%) having 0-4 years of schooling (89%), income of 1-5

minimum wages (59%), working from home (45%), mestizos (45% ), married (% 77), with 1-5 kids

(58%) and Catholics (89%). Women were more plants than men resulting in a list of 409 different

species belonging to 285 genera and 102 families (24.0%) of the identified species, with greater

representation for Fabaceae (10.2%), Asteraceae (7, 8%) and Lamiaceae (4.89%). 61.85% of species

were 38.5% native and exotic, with a predominance of herbaceous habit (47.66%). The sheet the most

used (49.7%), fresh (43.2%) and in the form of teas (71.6%), obtained mainly quintals (50%), in stages

adult / young (the 49th 3%) and adult (43.9%). The species were used in the treatment of 18 categories

of diseases CID-10, with highlights for I, XI, XVIII, XIV, XIX, distributed among 11 species with

medicinal greatest strengths (CUPc > 40%) covering 15 categories of diseases of the CID -10 in five

main categories, with three species used in diseases of the digestive tract - Plectranthus barbatus, and

Vernonia condensata, Lafoensia pacari; an activity hematocatártica (purifying the blood) -

Macrosiphonia longiflora, 3 of the genitourinary system - Palicourea coriacea, Stryphnodendron

adstringens and Costus spicatus; 1 in infectious and parasitic diseases - Chenopodium ambrosioides; 3

in skin lesions and certain other consequences of external causes - Scoparia dulcis, and Solidago

microglossa, Myracrodruon urundeuva; 52 (12.5%) species were reported by 19.5% informants

because they had 35 different harmful effects on health, with higher frequencies to sleepiness

(17.07%), nausea and stomach problems (9.75%) and dizziness (7.31%). The results indicate

significant relevance of medicinal plant biodiversity and the existing ethnocultural DNSAC, serving as

a database for future studies of the chain of sustainable development of medicinal plants with potential

use in the main axis of development of bioproducts for pharmaceutical interest.

xxiii

Keywords: Medicinal plants, Pantanal mato-grossense, Ethnopharmacobotany, traditional

communities, Poconé.

62

I INTRODUÇÃO

1.1. PLANTAS MEDICINAIS

Desde os primórdios dos tempos, o ser humano tem estabelecido íntima relação com

os reinos vegetal e animal, com vistas, dentre outros aspectos, ao tratamento de suas

enfermidades (MACHADO, 1945; MATOS, 1985).

O conhecimento sobre plantas medicinais vem se perpetuando na história e são

confirmados por vários estudos arqueológicos, antropológicos, documentários, expedições,

escritos e manuscritos gravados no tempo que marcam antes da existência da terra sem o

homem, seguindo no tempo da pré-história, idades antiga, média, moderna e idade

contemporânea (QUEIROZ, 1986).

Ao final da década de 1970, a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional que

recomendou aos estados membros o desenvolvimento de políticas públicas para facilitar a

integração da medicina tradicional e da medicina complementar alternativa nos sistemas

nacionais de atenção à saúde, assim como promover o uso racional dessa integração (OMS,

2000). Neste sentido, desde a Declaração de Alma-Ata de 1978, realizada no Cazaquistão

(antiga URSS), a OMS, em sua 40ª Assembléia Mundial de Saúde (1987), reitera sua posição

a respeito da necessidade de valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito sanitário,

tendo em conta que 80% da população mundial utilizam estas plantas ou preparações destas

para cuidados primários de saúde. Ao lado disso, destaca-se a participação dos países em

desenvolvimento nesse processo, já que possuem 67% das espécies vegetais do mundo

(Brasil, 1990).

No Brasil, embora anterior à discussão atual e ao crescente interesse pelos produtos

fitoterápicos, a ação da Central de Medicamentos, por intermédio do Programa de Pesquisa de

Plantas Medicinais possui importância histórica no esforço governamental em pesquisa e

desenvolvimento voltado à obtenção e geração de fitomedicamento para consumo da

população (BRASIL, 1981).

Em sua estratégia global sobre medicina tradicional, complementar e alternativa para o

período de 2002-2005, a OMS reforçou o compromisso em estimular o desenvolvimento de

políticas públicas com o objetivo de ser inserido no sistema oficial de saúde dos 191 estados

membros (BRASIL, 1981).

23

25

Após desativação da CEME em 1997, renasce oficialmente em 2006 duas grandes

Políticas Nacionais: a de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde

(PNPICS) sob a Portaria nº. 971/07 e a de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS

(PNPMF), validada pelo Decreto Presidencial nº. 5.813/07 e aprova o Programa Nacional de

Plantas Medicinais e Fitoterápicos criando o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e

Fitoterápicos com a portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, das

responsabilidades oficiais do Ministério da Saúde (BRASIL, 2006; BRASIL, 2008).

Para fortalecer as políticas acima descritas e no intuito de unir ciência e tradição, a

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), regulamentou com a aprovação da

Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 10, publicada em 10/03/2010, a popularização

desse conhecimento, visando contribuir para a construção do marco regulatório para

produção, distribuição e uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas

vegetais, a partir da experiência da sociedade civil nas suas diferentes formas de organização,

de modo a garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualidade no acesso as plantas

medicinais que totalizaram 66 espécies (ANVISA, 2010).

Considerando a necessidade de ampliação da ofertas de fitoterápicos e de plantas

medicinais que atendam às demandas e às necessidades locais, respeitando a legislação

pertinente às necessidades do SUS é que o Ministério da Saúde institui oficialmente no SUS a

Farmácia Viva, que existe na história do Brasil desde 1.888, sob tradição hereditária do Prof.

Dr. Francisco de Abreu Matos (in memória) e agora sob gestão estadual, municipal ou do

Distrito Federal (Portaria nº 886 de 20 de abril de 2010), que no contexto da Política Nacional

de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o

processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de

preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2010).

A PNPICS objetiva incorporar e implementar no SUS, com ênfase na atenção básica,

sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, denominados pela OMS de medicina

tradicional e complementar/alternativas (WHO, 2002), envolvendo: Medicina Tradicional

Chinesa - Acupuntura, Homeopatia, Termalismo Social e Crenoterapia, Medicina

Antroposófica e Plantas Medicinais e Fitoterapia (Brasil, 2006). A PNPMF objetiva garantir à

população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos,

promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da

indústria nacional (BRASIL, 2006).

O rápido desenvolvimento da biotecnologia e biologia molecular a partir da década de

70 parecia tornar absoleto o método tradicional de pesquisa de novos medicamentos através

26

do screening de extrato de plantas. A compreensão dos mecanismos causadores das

enfermidades em níveis moleculares e a capacidade de desenhar proteínas com auxilio de

novas ferramentas computacionais que também se desenvolvem rapidamente abriram a

perspectiva de sintetizar novas drogas com muito maior eficácia, partindo apenas do saber

cientifico acumulado. Assim sendo, diversas empresas farmacêuticas redirecionaram seus

esforços de pesquisas, conferindo um papel secundário ao screening. É reconhecida a

importância dos produtos naturais, incluindo aqueles derivados de plantas. As empresas

internacionais não esperam “descobrir” novos compostos de uso terapêutico a partir de

plantas medicinais, ainda que isso tenha uma pequena chance de ocorrer. Elas procuram, na

verdade modelos na natureza (template) que lhes permitam utilizar como ponto de partida

para o desenho de drogas. Trata-se por tanto, de uma combinação de técnicas novas com o

screening, e não sua substituição. O enfoque dessas grandes empresas farmacêuticas está na

identificação de princípios ativos, e não na utilização direta de plantas medicinais. Estas

podem eventualmente ser a matéria-prima para extração das substâncias puras (fitofármacos),

embora as empresas naturalmente busquem desenvolver métodos de síntese. Mas o que deve

ser sublinhado aqui é a importância renovada das plantas medicinais na descoberta desses

novos princípios ativos, seja por utilização direta, semi-síntese ou síntese (Ferreira, 1998;

BRASIL, 2007).

Estima-se que aproximadamente 40% dos medicamentos atualmente disponíveis

foram desenvolvidos direta ou indiretamente a partir de fontes naturais, sendo 25% de plantas,

12% de microorganismos e 3% de animais (CALIXTO, 2000). Das 252 drogas consideradas

básicas e essenciais pela OMS, 11% são originárias de plantas e um número significativo são

drogas sintéticas obtidas de precursores naturais (RATES, 2001; ABIFISA, 2008).

O uso de fitoterápicos intensificou-se na década de 90 e seu mercado mundial obteve

um faturamento de US$ 12,4 bilhões em 1997. Na Europa, foram gastos US$ 5 bilhões em

2003, com destaques para a Alemanha, com gastos na ordem de US$ 283 milhões e França,

com gastos de US$ 91 milhões no ano de 2002 (LIU e WANG, 2008).

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico,

Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (ABIFISA), os fitoterápicos movimentariam,

anualmente, no Brasil, cerca de US$ 400 milhões e representariam cerca de 6,7% das vendas

do setor de medicamentos. É de se esperar que em 2010, esses medicamentos cheguem a

alcançar 15% da fatia do mercado, com US$ 2 bilhões de vendas ao ano (ABIFISA, 2008).

Os Estados Unidos e a Alemanha estão entre os maiores consumidores dos produtos

naturais brasileiros. Entre 1994 e 1998, importaram, respectivamente, 1.521 e 1.466 toneladas

27

de plantas que seguem para esses países sob o rótulo genérico de “material vegetal do Brasil”,

de acordo com IBAMA (REUTERS, 2002).

Embora esse país possua a maior diversidade vegetal do mundo, com cerca de 60.000

espécies vegetais superiores catalogadas (PRANCE, 1977), apenas 8% foram estudadas para

pesquisas de compostos bioativos e 1.100 espécies foram avaliadas em suas propriedades

medicinais (GUERRA et al., 2001). O Brasil é o país da megadiversidade, possuindo 35% das

florestas tropicais existentes na Terra, com cerca de 60 mil espécies de plantas superiores. Até

o presente, foram identificadas em torno de 3.000 espécies vegetais nativas, com potencial

para 10 mil, sendo muitas de interesse econômico, como medicinais, oleaginosas,

alimentícias, pesticidas naturais e fertilizantes (FERREIRA, 1998).

Este país é signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), acordo

estabelecido no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e integrado por 188 países

cujos objetivos são: a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus

componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos

recursos genéticos (FERREIRA, 1998). A Convenção ressalta a importância dos

conhecimentos tradicionais de povos indígenas e de comunidades locais para o alcance destes

objetivos, delegando aos seus signatários o dever de garantir a esses povos e comunidades o

direito de decidir sobre os usos de saberes e de também perceber os benefícios decorrentes de

seu uso (BRASIL, 2006).

Essa mesma fonte afirma que o amplo patrimônio genético e sua diversidade

etnocultural brasileiral têm em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de

desenvolvimento próprio e soberano na área de saúde e uso de plantas medicinais e

fitoterápicas, que prime pelo uso sustentável dos componentes da biodiversidade e respeite os

princípios éticos e compromissos internacionais assumidos, notadamente a CDB, e assim,

promover a geração de riquezas com inclusão social.

Informa ainda que que a convergência e a sintonia entre as políticas setoriais são

fatores que devem ser considerados nas elaborações de políticas públicas na área de plantas

medicinais e fitoterápicos como a Política Nacional de Saúde, a Política Nacional de

Biodiversidade, a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior e a Política Nacional

de Desenvolvimento Regional, que contemplam biotecnologia e fármacos em suas ações

estratégicas, nas denominadas “áreas portadoras de futuro”.

Outro fator de grande relevância para o desenvolvimento do setor é que o Brasil possui

4,8 milhões de estabelecimentos agropecuários e, desse total, mais de 4,1 milhões (85,1%) são

de agricultores familiares, que respondem pela maior parte dos empregos no meio rural e por

28

grande parte dos alimentos produzidos diariamente. A agricultura familiar representa mais de

dois terços dos postos de trabalho no campo. De um total de 17,3 milhões de trabalhadores

ocupados na agricultura, mais de 13 milhões trabalham em regime familiar (Brasil, 2006).

A participação da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos de plantas

medicinais e fitoterápicos é estratégia fundamental para garantir insumos e produtos, para a

ampliação dos mercados e melhor distribuição da riqueza gerada nas cadeias e nos arranjos

produtivos (BRASIL, 2009).

O desenvolvimento dos setores de plantas medicinais e fitoterápicos podem se

configurar como importante estratégia para o enfrentamento das desigualdades regionais

existentes em nosso país, podendo prover a necessária oportunidade de inserção

socioeconômica das populações de territórios caracterizados pelo baixo dinamismo

econômico e indicadores sociais precários (BRASIL, 2007).

A diversidade dos solos e climas brasileiros favorece a grande variedade de tipos de

vegetação e espécies da flora, distribuídas em diversos ecossistemas e biomas brasileiros,

suplantando as encontradas na África, Ásia e restante da região neotropical com alto índice de

espécies endêmicas (BRASIL, 2000).

Por ser detentor de uma rica diversidade étnico-cultural, formada por índios e não

índios (africanos, europeus e asiáticos), o Brasil apresenta vantagens importantes no processo

de desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa de plantas medicinais e substâncias

naturais extraídas de plantas úteis para a humanidade (Mittermeier et al., 1992).

1.1.1 O mercado das plantas medicinais no mundo

O mercado de plantas medicinais, preparações fitofarmacêuticas e os produtos naturais

isolados representam uma movimentação de bilhões de dólares, elevando assim o faturamento

tanto em países industrializados como em desenvolvimento (SKELLY, 1996).

O faturamento da indústria farmacêutica brasileira, registrado em 1996 alcançou 25%

dos US$ 8 bilhões advindos de medicamentos derivados de plantas, com crescente nas vendas

de 10% ao ano, nesse setor, há com estimativa de terem alcançado a cifra de US$ 550 milhões

no ano de 2001 (KNAPP, 2001).

Cerca de 50% dos medicamentos utilizados são de origem sintética e cerca de 30% são

de origem vegetal, isolados ou produzidos por semi-síntese (CALIXTO, 2005). Apesar do

grande desenvolvimento da síntese orgânica e dos processos biotecnológicos, cerca de 25%

dos medicamentos prescritos nos países industrializados são originários de plantas, oriundos

29

de nada mais do que 90 espécies, na utilização na terapia moderna. No entanto, durante os

últimos 20 anos, os fármacos de origem natural que apareceram no mercado são quase que na

totalidade, oriundos das pesquisas científicas de países como China, Coréia e Japão, sendo

que a contribuição dos outros países é bem menor (REZENDE et al. 1995). As plantas

medicinais estão envolvidas no desenvolvimento de 38% das novas drogas

(HOSTETTMANN, 2003). Assim sendo, as plantas medicinais, consideradas medicamentos

de segunda categoria, voltaram à voga com a comprovação de ações farmacológicas

relevantes e de uma excelente relação de custo-benefício.

Calcula-se que no ano de 2000 os produtos a base de plantas medicinais

movimentaram cerca de 30 bilhões de dólares, o mercado foi motivado pela combinação de

folclore, pesquisas científicas e a mídia, onde os consumidores eram idosos da classe média,

procurando pela medicina natural e a manutenção da saúde. As vendas de fitoterápicos

alcançaram cifras da ordem de bilhões de dólares na Europa, Ásia e Estados Unidos, num

total de 12 a 15% das vendas no mercado mundial (ENGELKE, 2003).

O uso potencial desses recursos da flora impressiona. Nos Estados Unidos 25% de

todos os produtos farmacêuticos comercializados provêm de plantas; as substâncias naturais

foram à fonte para o preparo de todos os medicamentos utilizados até a metade do século

passado; cerca de 1.100 espécies de plantas, dentre as 250.000 catalogadas até hoje, foram

pesquisadas com fins medicinais (CUGHLIN, 1993).

Estima-se que menos de 0,0001% dos lucros do setor farmacêutico retornam para os

usuários de plantas medicinais que assistiram à indústria farmacêutica nas descobertas; 74%

de drogas derivadas de plantas medicinais são ainda hoje utilizadas da mesma forma como

eram empregadas por comunidades tradicionais (RUBIN e FISH, 1994).

1.1.2 O pantanal como ferramenta e aliança do Saber

Em 09 de novembro de 2000, o Pantanal foi declarado pela UNESCO, reserva da

Biosfera e em 28 de novembro do mesmo ano foi declarado Sitio do Patrimonio Mundial

Natural, representando um reforço significativo pela preservaçao de sua biodiversidade. A

região é uma planície pluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde

se desenvolvem fauna e flora de raras belezas e abundâncias, influenciadas por quatro grandes

biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica (BRASIL, 2006).

30

O Pantanal localizado no centro da América do Norte, Parque Nacional do Pantanal

Mato-grossense, Patrimônio da UNESCO (Figura 1) na bacia hidrográfica do Alto Paraguai.

Figura 1. Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Patrimônio

Mundial da UNESCO, Mato Grosso (2006).

Para a identificação desta biodiversidade Embrapa, que atualmente contém cerca de

23.000 exsicatas. Neste levantamento foram catalogadas 1.863 espécies de plantas

fanerógamas, 1.000 espécies de plantas campestres, 142 aquáticas, e em torno de 550, a

vegetação do Pantanal é muito variada, principalmente em função da inundação e do solo,

geralmente são distribuídas em mosaico (POTT e POTT, 1994). Estes autores registram assim

estes Ambientes:

Baías: lagoas temporárias ou permanentes de tamanho variado, podendo apresentar

muitas espécies de plantas aquáticas emergentes, submersas, ou flutuantes. Nas águas

permanentes são comuns os camalotes (Eichhornia, Pontederia) e o baceiro ou batume,

vegetação flutuante, formada principalmente por ciperáceas e diversas plantas aquáticas. As

plantas aquáticas são importantes ambientes para a fauna aquática.

Cordilheira: pequenas faixas de terreno não inundável, com 1 a 3 metros acima do

relevo adjacente, com vegetação de cerrado, cerradão ou mata.

Cambarazal: mata inundável de cambará (Vochysia divergens), árvore amazônica.

31

Campos: áreas inundáveis, com predominância de gramíneas. É a formação vegetal

mais importante do Pantanal. Eventualmente são confundidos como um resultado do

desmatamento.

Capão: mancha de vegetação arbórea, de cerrado, cerradão ou mata, formando

verdadeiras ilhas nos campos.

Carandazal: campos inundáveis e capões com dominância de carandá (Copernicia

alba), uma palmeira do Chaco, com folhas em forma de leque, parente da carnaúba do

Nordeste, e com madeira utilizada para cercas e construções.

Corixo: curso d´água de fluxo estacional, com calha definida (leito abandonado de

rio), geralmente com mata ciliar.

Paratudal: campo com árvores de paratudo (Tabebuia aurea), que é um dos ipês-

amarelos.

Salinas: distintas, são lagoas de água salobra, sem cobertura de plantas aquáticas, mas

com grande densidade de algas, o que confere cor verde à água.

Vazante: curso d´água temporário, amplo, sem calha definida; no período seco

geralmente é coberta por gramíneas como o mimosinho (Reimarochloa), preferido

pelo gado e por herbívoros silvestres.

A flora pantaneira com grande vegetação campestre é vista por suas características

vegetacionais extremamente diversificada e adaptada às condições especiais da região, onde

se alternam alta umidade e acentuada secura, conforme a época do ano e o tipo de solo

favorável à identificação de vários grupos vegetais e assim catalogar várias espécies utilizadas

como medicinal no vasto sistema da cadeia de desenvolvimento dos produtos naturais (POTT

e POTT, 1994; POTT e POTT, 2000).

As comunidades tradicionais que habitam o Pantanal, constituída por quilombolas,

ribeirinhos, pescadores, garimpeiros, peões de gado, fazendeiros, coureiros e machadeiros

desenvolvem diferentes estratégias adaptativas para cada paisagem.

Embora utilizando métodos diferentes, pode-se dizer que os Pantaneiros é, ao mesmo

tempo, um botânico, um zoólogo, um astrônomo, um geógrafo e um educador ambiental,

acostumado à leitura semiótica da natureza com a qual aprendeu a conviver, no dia-a-dia

(Guarim Neto, 2006).

A tão valiosa flora do Pantanal com potencial medicinal vem sofrendo com a atividade

extrativista da população local, e com isso, comprometendo a diversidade genética desta

vegetação (VIEIRA et al., 2002). Em vista disso que os pesquisadores dos estados de MT e

32

MS vêm realizando várias pesquisas nas áreas de etnobotânica, química, farmacologia,

agronomia, para viabilização de espécies vegetais do Pantanal (MACEDO et al., 1999).

Muitas espécies já tiveram seus princípios ativos identificados como o falso-ginseng

(Pfaffia glomerata) e o nó-de-cachorro (Heteropterys aphrodisiaca), necessitando, no

momento, de pesquisas sobre as melhores técnicas de propagação e cultivo, bem como de

domesticação. Enquanto que outras ainda necessitam de estudos sobre a fitoquímica, como o a

Machaerium hirtum (barreiro, barreirinho) cujas indicações populares são contra o câncer,

além do tradicional uso como anti-diarriéico (POTT et al.,1994).

Os mesmos autores apontam para as várias espécies desse bioma estão em estudos de

identificação e isolamento de princípios químicos e farmacológicos, além de necessitar

estudos de prospecção para determinação de suas áreas de ocorrência do Pantanal, uma vez

que tem sido correntemente utilizadas no âmbito das Farmácias Vivas do país.

Acredita-se que muitas espécies deste bioma poderiam ser priorizadas pelo alto

potencial medicinal, destacando-se espécies popularmente conhecidas como sucupira-preta,

faveira, barbatimão, mama-cadela, landim e algodãozinho-do-campo.

Muitas dessas espécies tenham sido estudadas farmacológicas, químicas e

agronômicamente, pois são espécies de importância industrial e que são obtidas somente por

extrativismo para atender o mercado interno e externo, resultando grande risco de extinção e

entre as várias espécies podemos citar Croton urucurana Baill., Copaifera langsdorffii Desf

Leg., Calophyllum brasiliense Cambess., Bowdichia virgilioides Kunth, Dimorphandra

mollis Benth., e Dimorphandra gardneriana Tul., Stryphnodendron adstringens (Mart.)

Coville, Simaba ferruginea A. St. Hil., Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart., dentre várias

outras (MARTINS, 2006).

Mato Grosso ocupa lugar de destaque no cenário nacional e internacional, por

apresentar três dos principais ecossistemas brasileiros (Pantanal, Cerrado e Floresta

Amazônica). Além disso, conta com diversas comunidades tradicionais, distribuídas em todo

o território, formadas principalmente por índios, quilombolas e brancos de origem portuguesa,

cujos conhecimentos sobre plantas medicinais foram herdados de seus ancestrais, porém

encontra-se em risco de extinção (MATO GROSSO, 2005).

O potencial dos recursos naturais desse bioma é vasto, destacando-se a flora que é

composta por espécies pertencentes aos biomas Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica,

estando catalogadas 1.700 espécies de plantas superiores (POTT e POTT, 1994).

Há também enorme variedade de modos de vida e culturas diferenciadas consideradas

tradicionais, e por estarem relativamente isoladas, estas comunidades desenvolvem modos de

33

vida particulares que envolvem grande dependência dos ciclos naturais, conhecimento

profundo dos ciclos biológicos e dos recursos naturais e tecnologias patrimoniais de origem

indígena e negra (REIS e GUARIM NETO, 2000; DIEGUES, 2000; BRASIL, 2001; SILVA

e MACEDO, 2007).

O presente estudo será desenvolvido no Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo

área rural do município de Poconé (MT), constituído por 37 comunidades, segundo o Sistema

de Informação da Atenção Básica/SIAB, Brasil (2007). Está localizado no Pantanal de

Poconé, com muitas espécies vegetais medicinais, diversidade etnocultural de saber

tradicional, que necessitam da realização de pesquisas etnobotânicas e etnofarmacológicas,

podendo contribuir para a proteção do conhecimento e preservação do ecossistema local, em

virtude de seu valor econômico.

62

II. JUSTIFICATIVA

A etnofarmacologia busca informações a partir do conhecimento de diferentes povos e

etnias, e estuda a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas

dimensões antropológica, ecológica e botânica do passado e do presente (LÉVI-STRAUSS,

1987, ELISABETSKY, 1987, ALBUQUERQUE, 2004).

Esses estudos são de grande importância para a ciência que visa contribuir com a

manutenção etnocultural, além de combinar conhecimentos tradicionais e modernos na

formação da aliança do saber tecnológico e científico que permite uma melhor investigação da

flora desconhecida que poderá contribuir com a conservação e manejo do desenvolvimento

sustentável.

Esta ciência pode ter várias aplicações, tais como: valorização da diversidade cultural;

resgate e valorização do conhecimento tradicional; entendimento sobre as dinâmicas do

conhecimento tradicional; conservação da biodiversidade e finalmente, o desenvolvimento

tecnológico (sobretudo o de medicamentos).

Os estudos etnofarmacológicos compreendem a exploração científica interdisciplinar

dos agentes biologicamente ativos, tradicionalmente empregados ou observados pelo homem

no alívio de seus sintomas (ELISABETSKY, 1987). Permite ainda formular hipóteses quanto

à (s) atividade (s) farmacológica (s) e à (s) substância (s) ativa (s) responsáveis pelas ações

terapêuticas relatadas em várias comunidades (ELISABETSKY e SETZER, 1985). Nesta

mesma óptica de contribuir no aperfeiçoamento quanto aos usos populares corretos no

desenvolvimento de preparados terapêutico, de baixo custo, acessíveis ao SUS, implicando

em substituição da necessidade de importação de matéria prima para a elaboração de

medicamentos (WHO, 2002).

A potencialidade do desenvolvimento tecnológico recente, especialmente com relação

às novas biotecnologias, que vêm abrindo inúmeras oportunidades para investimento no

aproveitamento sustentável dos recursos genéticos e na diversidade biológica em áreas de

interesse botânicos, químico, farmacêutico, agrícola e industrial.

As comunidades tradicionais que habitam o Pantanal são constituídas por ribeirinhos,

pescadores, garimpeiros, peões de gado, fazendeiros, coureiros e machadeiros onde

desenvolvem diferentes estratégias adaptativas para cada paisagem, embora utilizem métodos

diferentes, pode-se dizer que os pantaneiros são, ao mesmo tempo, um botânico, um zoólogo,

33

35

um astrônomo, um geógrafo e um educador ambiental, acostumados à leitura semiótica da

natureza com a qual aprenderam a conviver, no dia-a-dia (GUARIM, 2002; POCONÉ, 2008).

A flora do Pantanal com potencial medicinal vem sofrendo com a atividade

extrativista da população local, e com isto, comprometendo a diversidade genética desta

vegetação (VIEIRA et al., 2002).

Como objeto de estudo desta pesquisa foi escolhido o Distrito Nossa Senhora do

Chumbo, localizado no município de Poconé - MT, por ser uma região grande potencial

etnocultural e pela ausência de estudos. Além disso, a presença da flora pantaneira com

grande vegetação campestre é vista por suas características vegetacionais extremamente

diversificada e adaptada às condições da região, onde se alternam alta umidade e acentuada

secura, conforme a época do ano e o tipo de solo favorável à identificação de vários grupos

vegetais e várias espécies utilizadas como medicinal no vasto sistema da cadeia de

desenvolvimento dos produtos naturais (POTT e POTT, 2000).

36

III. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Realizar levantamento das espécies vegetais utilizadas como medicinais pelas 37

comunidades do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (DNSAC) Poconé - MT.

3.2. ESPECÍFICOS

Descrever o perfil sócio-demográfico das comunidades do Distrito de Nossa

Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé – MT;

Determinar as proporções de indivíduos adultos com idade igual ou superior a 40

anos, que fazem uso de espécies vegetais com finalidades medicinais nas

comunidades pertencentes ao Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo;

Analisar as espécies vegetais utilizadas como medicinais pelas 37 comunidades do

Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, verificando o local de coleta, a

identificação, a parte utilizada, o hábito, o habitat, a ocorrência, as formas de

preparo, a indicação terapêutica e os efeitos adversos das plantas.

Analisar a associação do uso de espécies vegetais utilizadas como medicinais em

relação às variáveis sócio-demográficas e etnobotânicas;

Analisar a associação do uso de espécies vegetais utilizadas com as medicinais e as

categorias de doenças em capítulos proposta pela Classificação Estatística

Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), 10ª Revisão;

e

Relacionar os dados etnobotânicos quanto ao Nível de Fidelidade, a categoria de

doenças e a Força Medicinal.

37

IV. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ABORDAGEM

4.1.1 Delineamento do Estudo

Trata-se de um estudo seccional ou de corte transversal, de base populacional, com

famílias do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo em Poconé no Estado de Mato

Grosso (MT). Este tipo de estudo epidemiológico é caracterizado pela observação direta de

indivíduos ou de unidades de observação, em uma única oportunidade (MEDRONHO et al.,

2006; ROUQUAYROL, 2003).

4.1.2 Caracterização do Local de Estudo

Para a escolha da área do estudo, realizou-se primeiramente um levantamento

etnobotânico bibliográfico para identificar uma região pantaneira de Mato Grosso, com

presença de comunidades tradicionais em que não houvesse estudos e pesquisas realizadas

e/ou publicadas sobre etnobotânica. Este levantamento identificou a região pantaneira de

Nossa Senhora Aparecida do Chumbo no município de Poconé - MT.

Esta comunidade localiza-se no município de Poconé (Figura 2) originou-se em 1.777,

com a descoberta de ouro. O primeiro nome do lugar foi Beripoconé, em referência à tribo

indígena que habitava a região. Em 21 de janeiro de 1781, o mestre de campo Antonio José

Pinto de Figueiredo, a mando do governador da Capitania, Capitão-General Luiz de

Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, lavrou a Ata de fundação do Arraial de São Pedro

d‟El Rey, "e não Arraial de Beripoconé, por ser este nome gentílico e bárbaro, e derivar-se do

gentio.

Está localizado na região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, distante da Capital

100 km, cuja coordenada em (UTM) é E 540143 e N 202734, município histórico com 229

anos (2010), que apresenta 17.260,86 Áreas/Km2 de extensão territorial, conta com uma

população de 31.118 habitantes, destes 16.270 são homens e 14.748 são mulheres, sendo que

22.272 habitantes encontram-se em área urbana e 8.846 em área rural, onde 56% são homens

e 44% mulheres. O Município conta com 14 bairros, 05 vilas, 02 distritos de Cangas e N.

38

Senhora Aparecida do Chumbo (DNSAC), 72 comunidades (Zona Rural) e 11 Assentamentos

(MATO GROSSO, 2007).

O Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (Figura 3) encontra-se a 30 km

da sede da cidade de Poconé- MT e a 94,8 km de Cuiabá cujas coordenadas são entre as Br.

070, Br. 060, estrada Velha de Cáceres e MT- 451 (POCONÉ, 2007).

Figura 2. Praça da cidade de Poconé-MT, FONTE: POCONET (2010).

Figura 3. Comunidade Chumbo, Sede do Distrito Nossa Senhora Aparecida do

Chumbo, Poconé-MT. Acervo da pesquisadora, 2010).

39

Este distrito é constituído por 37 comunidades, agrupadas em 16 micro-áreas (Figura 4,

5 e Tabela 1).

Figura 4. Localização do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo em Poconé – MT,

saindo do Brasil (a), mostrando Poconé (b) e chegando nas 37 comunidades do

DNSAC (c) (TECNOMAPAS, 2009).

(a) (b)

(c)

40

Figura 5. Localização das 37 comunidades do Distrito nossa Senhora Aparecida do

Chumbo em Poconé - MT (TECNOMAPAS, 2009).

4.1.3. População do Estudo

O gênero das famílias com indivíduos de idade igual ou superior a 40 anos e que

residiam a mais de 5 anos no DNSAC (Tabela 01).

4.1.4 Planejamento amostral

O procedimento utilizado para obter-se a amostra foi o método de amostragem aleatória

simples, método este onde todas as unidades têm iguais possibilidades de serem incluídas na

amostra e todas as amostras têm iguais probabilidades de serem selecionadas (SCHEAFFER

et al., 1987). Assim, considerando este método de amostragem e as variáveis categóricas da

pesquisa que utilizou-se na grande maioria testes estatisticos de associações 2 (qui-quadrado)

e teste (z) de duas proporções.

Conforme objetivo da pesquisa e segundo dados do Sistema de Informação de Atenção

Básica em Saúde – SIAB, Brasil (2007). Então, para determinação do tamanho da amostra

41

(número de familias) no distrito considerado, utilizou-se a expressão abaixo (BOLFARINE e

BUSSAB, 2005):

)1()/(1

)1(2

2/ pp+zd)-(N

pNp=n , (1)

Onde:

n = tamanho aproximado da amostra;

N = número de indivíduos na população do distrito;

p = proporção populacional considerada no distrito;

d = limite para o erro de estimação;

2/z = obtido da tabela da distribuição normal padronizada, o qual representa o coeficiente

confiança a ser considerado na pesquisa.

Neste estudo, foi considerado um tamanho da população de 1.179 famílias (N=1.179),

um coeficiente de confiança de 95% (z /2 = 1,96), um erro amostral de 0,05 (d = 0,05) e uma

proporção de 0,5 (p = 0,5). Cabe observar que, o valor de p = 0,5, foi atribuído devido a não

existir informação anterior sobre este valor, conforme é usual na prática, para obter um tamanho

de amostra conservador e representativo.

Assim, utilizando-se a expressão (1), chegou-se a um tamanho da amostra de 290

famílias (n=290) nas 37 comunidades. Portanto, com uma amostra de no mínimo 290

indivíduos, espera-se que 95% dos intervalos de confiança estimados, com semi-amplitude de

0,05 contenham as verdadeiras freqüências das porcentagens determinadas. Na determinação

do tamanho de amostra foi considerado um erro de 5%. Considerou-se uma perda amostral de

10%.

Para determinar o tamanho da amostra, em cada micro-área, foi multiplicado o

tamanho de amostra (290) pela fração amostral de cada micro-área, dividindo-se o total de

famílias das mesmas pelo total de famílias em todas as micro-áreas (1.179), encontrando-se

assim o tamanho da amostra em cada micro-área, conforme apresentado na Tabela 1.

42

Tabela 1. Distribuição, das 37 comunidades do Distrito Nossa Senhora do Chumbo, por

micro-área, com o total de pessoas e famílias em cada micro-área, bem como

fração amostral e tamanho da amostra, Poconé-MT, 2009.

ID = identificação da micro-área MA= Micro-área

4.2. Execução da Pesquisa de Campo

4.2.1. Coleta de Dados

Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturada, por aplicação de

um questionário, utilizando diários de campo, gravações, fotografias, filmagens, mapeamento

comunitário (croqui) e fontes secundárias como relatórios, resumos, monografias, artigos,

dissertações, teses de periódicos e bibliotecas locais.

ID COMUNIDADE MA Total de

Pessoas

Total de

famílias

Fração

amostral

Tamanho

da

amostra

1

Chumbo

32

31

49

311 71 0,0602 17

397 78 0,0662 19

238 67 0,0568 16

2

Canto do Agostinho, Santa Helena

Os Cagados, Várzea bonita

41 179 52 0,0441 15

3

Furnas II, Salobra, Zé Alves

72 165 59 0,05 15

4 Campina II, Furnas I, Mundo

Novo, Rodeio 36 279 81 0,0687 20

5

Campina de Pedra, Imbé

33

188 67 0,0568 16

6 Barreirinho, Coetinho, Figueira 34 253 95 0,0806 23

7 Bahia de Campo 76 257 74 0,0628 18

8 Agrovila, São Benedito 67 184 66 0,056 16

9 Agroana 46

61

186 81 0,0687 20

186 97 0,0823 24

10 Bandeira, Minadouro 37 248 82 0,0696 20

11

Carretão, Deus Ajuda,

Sangradouro

Pesqueiro, Varzearia

39

216 77 0,0653 19

12 Chafariz, Ramos, Sete Porcos,

Urubamba 71 208 67 0,0568 16

13

Céu Azul, Capão Verde, Morro

Cortado

Passagem de Carro, Varal

38 157 65 0,0551 16

N 3.652 1.179 1,000 290

43

4.2.2. Variáveis de Estudo

Neste estudo foram considerados 3 grupos de variáveis, com suas respectivas

categorias:

Variáveis sócio-demográficas: sexo, idade, naturalidade, tempo de moradia, grau

de escolaridade, nível sócio-econômico, profissão/ocupação, etnia, estado civil, número de

filhos e grupo religioso:

sexo: feminino e masculino;

idade: ≥ 40 anos, a faixa etária foi agrupada de 40 – 59 anos, 60 – 79 anos e ≥

80 anos;

naturalidade: comunidades do DNSAC, Poconé-MT (Menos o DNSAC),

interior de MT (menos Poconé), Centro Oeste (menos MT), Sul, Sudeste,

Nordeste;

tempo de moradia no DNSAC: 5-10 anos, 11-20 anos, > 20 anos. Não sendo

incluídos em hipótese alguma informantes que moraram no DNSAC < 5 anos;

grau de escolaridade: < 1 ano (não alfabetizado), 1-9 anos (ensino fundamental

incompleto, ensino fundamental completo) e > 9 anos (ensino médio incompleto,

ensino médio completo, ensino superior incompleto, ensino superior completo,

pós-graduação);

nível sócio-econômico: < 1 salário mínimo, 1-5 salários mínimo, 6-10 salários

mínimo, > 10 salários mínimo. O valor do salário mínimo R$ 465,00,

Brasil/março/2009;

profissão/ocupação: do lar, agricultor (a), aposentado (a), professor (a), raizeiro

(a), benzedeiro (a) e outras;

etnia: negro (a), índio (a), mestiço (a), branca, amarela, não informou;

estado civil: casado e não casado;

número de filhos: 1-5 filhos, 6-10 filhos, > 10 filhos, sem filhos, Não informou

(NI);

grupo religioso: católico, não católico.

Variáveis etnobotânicas das plantas medicinais: fonte do conhecimento, motivo

de uso, locais de obtenção, partes das plantas, idade das plantas, horário de coleta, porte das

plantas, origem geográfica, hábito e habitat, etnobotânica quantitativa:

44

fonte do conhecimento: família, vizinhos, raizeiro, outros (livro, curso, índio);

finalidade de uso: curativa, preventivo, paleativo e não curativa;

motivo de uso: Não fazem mal à saúde, tradição, baixo custo, outros (Melhor

que remédio de farmácia, não tem farmácia/posto de saúde, sintético não

resolve);

origem geográfica: foram consideradas três categorias:

nativa (N): para espécies presentes no pantanal mais também em outras regiões

do Brasil;

exótica (E): para as espécies introduzidas no Brasil de outros continentes

(exterior);

hábito: herbáceo, arbóreo, subarbusto, arbusto, trepadeira, palmeira;

habitat: pantanal, cerrado, mata ciliar, floresta, quintais e/ou hibrido;

horário de coleta: qualquer horário, manhã, tarde, outros (à noite, lua crescente,

meio dia, quando chove);

locais de obtenção: terreno próximo, quintal, campo distante outros/raizeiros;

estágio de desenvolvimento da planta: ambas (adulta/jovem), adulta, jovem;

partes das plantas: folha, casca, raiz, planta inteira, fruto, rizoma/batata, outros

(flor, semente, látex/seiva, resina);

forma de preparo: infusão, maceração, xarope, decocção, tintura, garrafada;

estado das plantas: fresca, seca, ambas (fresco-seca);

número de identificação das espécies: as espécies férteis que foram

identificadas e depositadas no Herbário UFMT receberam um número de

registro;

Etnobotânica quantitativa : concordância de uso popular - foi calculada para as

plantas medicinais citadas por um ou mais informantes por meio das seguintes

etapas, utilizada a metodologia proposta por Friedman et al. (1986) e modificada

por Amorozo e Gély (1988):

Concordância de uso popular (CUP): utilizou-se o cálculo de

porcentagem de Concordância quanto aos Usos Principais - CUP - (mais

citados) para a espécie, usando-se o número de informantes que citaram o

uso principal x 100, dividido pelo número de informantes que citaram a

espécie, sendo: CUP = (ICUE / ICUP) x 100, onde, ICUP é o número de

informantes que citaram o uso principal, e ICUE - nº de informantes que

45

citaram qualquer uso da espécie;

Fator de Correção (FC): FC = ICUP/ICEMC, onde, ICUP é o

número de informantes que citaram o uso principal, é o número de

informantes que citaram a espécie e ICEMC = 62 - número de

informantes que citaram a espécie que mais citaram o uso principal.

Julgou-se necessário agrupar o número de citação do uso principal por

CID-10, devido ao número de doenças parecidas citadas pelos

informantes;

Concordância de uso popular corrigida (CUPc): CUPc = CUP x

FC, onde: CUPc é o valor da concordância quanto ao uso principal

corrigido; CUP é o valor da concordância quanto ao uso principal e FC é

o fator de correção;

Força medicinal (FM): O taxa da Força Medicinal (FM) foi

calculado em relação a 409 espécies vegetais referidas pelos informantes,

essa taxa foi obtido pelo cálculo da CUPc (porcentagem de concordância

quanto aos usos principal corrigida). Nesta pesquisa Os valores de CUPc

< 10%, corresponderam a espécies pouco utilizadas na comunidade e

receberam um índice simbólico fraco (♣), representando a força

medicinal da planta. Valores de CUPc > 10% < 40 % corresponderam a

espécies de uso intermediário na comunidade e receberam um índice

simbólico, moderado (♣♣), representando a força medicinal da planta.

Por fim Os valores de CUPc > 40% corresponderam espécies muito

utilizadas na comunidade e receberam um índice simbólico forte (♣♣♣).

Variáveis etnofarmacológicas: nome vernacular, nome científico, indicação

terapêutica, forma de preparo, toxicidades, conforme se segue:

nome vernacular: nome popular da planta a nível local;

nome científico: nome do gênero e espécie em itálico e autor;

forma de preparo: infusão, maceração, xarope, decocção, tintura, garrafada;

finalidade de uso: curativa, preventivo, paleativo e não curativa;

táxons/famílias botânicas: número de citações na família;

identificação botânica da espécie: nome científico e nome vernacular local;

categoria de doença: distribuição das categorias de doenças em capítulos

proposta pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas

46

Relacionados à Saúde (CID), 10ª Revisão (Brasil, 2008), não foi citada

nenhuma enfermidade que se enquadrasse na classificação dos Capítulos XVI e

XX:

Capítulo I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias;

Capítulo II - Neoplasias (tumores);

Capítulo III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e

alguns transtornos imunitários;

Capítulo IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;

Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais;

Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso;

Capítulo VII - Doenças do olho e anexos;

Capítulo VIII - Doenças do ouvido e da apófise mastóide;

Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório;

Capítulo X - Doenças do aparelho respiratório;

Capítulo XI - Doenças do aparelho digestivo;

Capítulo XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo;

Capítulo XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido

conjuntivo;

Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário;

Capítulo XV - Gravidez, parto e puerpério;

Capítulo XVI - Algumas afecções originadas no período perinatal;

Capítulo XVII - Malformações congênitas, deformidades e anomalias

cromossômicas;

Capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames

clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte;

Capítulo XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras

conseqüências de causas externas;

Capítulo XX - Causas externas de morbidade e de mortalidade.

47

4.3. Treinamento dos Entrevistadores

Para auxiliar na coleta de dados, a mestranda contou com auxílio de 12 acadêmicos de

graduação dos Cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso,

devidamente treinados com o auxílio de um “Manual do Entrevistador” (Anexo V), recebendo

orientações sobre o processo da entrevista e esclarecimentos quanto à maneira correta de

abordagem do entrevistado e o uso adequado da linguagem para obtenção dos dados corretos.

Os estudantes treinados tiveram acompanhamento integral do pesquisador e

supervisionados pelo coordenador da pesquisa periodicamente.

Aspectos éticos também foram abordados quanto à necessidade de se proteger a

confidencialidade dos dados e a importância de se manter um ambiente agradável e natural no

momento da entrevista.

4.4. Critérios de exclusão dos informantes

não pertencer ao DNSAC;

idade inferior a 40 anos; e

residir menos de 5 (cinco) anos comunidade do estudo.

4.5. Processamento e análises dos dados

Para realização do processamento dados foram utilizados os seguintes programas para

Windows: o Microsoft Office Access 2003; o Pacote estatístico para ciências sociais

(Statistical Package for Social Science – SPSS, versão 15.0: SPSS Inc., Chicago, USA, 1995)

e o Programa GraphPad Prism (GraphPad Softwer, San Diego, CA).

Inicialmente os dados do questionário foram duplamente digitados em bancos

elaborados no Programa Microsoft Office Access 2003. Os dois bancos foram comparados

utilizando o procedimento de Freqüência do SPSS, como forma de permitir a correção de

possíveis inconsistências, sendo esta etapa realizada pela autora principal do estudo.

Após da verificação da consistência e análise dos dados realizou-se uma classificação

dos dados devido à complexidade do mundo das plantas medicinais, para que fosse possível

efetuar uma ampla análise a partir dos dados e posterior aplicabilidade das técnicas

estatísticas, de forma a tornar perceptível e relevante as análises.

48

Para conhecer o comportamento das variáveis estudadas (sócio-demográficas e

etnobotânicas) primeiro fez-se análise descritiva (freqüências absolutas e relativas). Na

seqüência, foram realizadas as análises bivariadas utilizando o Teste do 2 (qui-quadrado)

para as variáveis qualitativas e considerando um nível de significância (p) menor que 5%.

Após a aplicação do teste de 2 (qui-quadrado) e havendo associação entre as variáveis

consideradas, optou-se pelo uso do Teste (z) de duas proporções, baseado na distribuição

normal e o teste exato de Fisher, para identificar diferenças significativas entre as categorias

das variáveis, dependendo do número de freqüências esperado, caso este número fosse igual

ou maior que 5 utilizou-se a distribuição normal padrão (distribuição z), em caso contrário o

teste exato de Fisher.

A existência de associação entre as variáveis, após o Teste do 2 (qui-quadrado) e

existência estatisticamente significante entre as categorias do estudo foram consideradas para

um nível mínimo de significância de p < 0,05.

Para a comparação das variáveis quantitativas idade e número de citações de plantas

por sexo do informante foram utilizados os testes t de Student e para comparações entre duas

medianas aplicou-se o teste de Mann-Whitney, utilizando como desvio o 1º e 3º Quartil,

considerando em ambos os casos um nível mínimo de significância de p < 0,05.

4.6. Identificação Científica

As espécies vegetais foram identificadas no local da pesquisa segundo métodos usuais

de taxonomia, com base em caracteres morfológicos florais, bibliografia especializada

(GUARIM NETO, 1984; POTT e POTT, 1994; JORGE et al., 1998; AMOROZO, 2002;

LORENZI e MATOS 2002; GUARIM NETO e MORAES, 2003; MACEDO e FERREIRA,

2004; DE LA CRUZ, 2008), chaves analíticas e utilizando-se, quando possível, exemplares

para comparação.

O material botânico que se encontrava em período fértil foi coletado e herborizado no

Laboratório de Farmacologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e

encaminhado ao Herbário da UFMT, com ficha de identificação compelta para identificação

pela curadora Profª Drª Miramy Macedo e pela pesquisadora Drª Rosilene Rodrigues Silva.

O sistema de classificação botânica adotado foi o de Cronquist (1988) com excessão

das Pteridophyta e Gymnospermae.

49

A determinação da origem geográfica foi realizada pela pesquisadora utilizando obras

de Mendonça et al. (1998), Lorenzi e Matos (2002), Souza e Lorenzi (2005), Pott e Pott

(1994), IBAMA (2007).

Para correções de nomes cientificos e famílias utilizou-se o site oficial do Missouri

Botanical Garden (TRÓPICOS, 2010).

4.7. Aspectos Éticos

A autorização da pesquisa foi concedida pelo Comitê de Ética em Pesquisa do

Hospital Universitário Julio Mulher em setembro de 2008 sob o nº protocolo 561/CEP-

HUJM/08. Após as devidas autorizações, foram realizados o teste piloto no Distrito vizinho

de nome “Cangas”, viabilizando assim o treinamento dos aplicadores, compreensão e ajustes

do questionário e adequação da logística do trabalho de campo, proporcionando uma melhor

qualidade na realização da pesquisa (NUNES DA CUNHA, 1998).

Para auxiliar a pesquisa de campo contou com auxílio de 12 acadêmicos dos Cursos de

Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, onde receberam

treinamento. Foram apresentando a cada indivíduo, entrevistado a autorização concedida pela

Secretária Municipal de Saúde de Poconé - MT, para realização da pesquisa (Anexo VI), bem

como o TCLE (Termo de consentimento Livre Esclarecido).

4.8. Autorização do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético – CGEN e

retorno dos resultados à comunidade

No Brasil a Medida Provisória 2.186-16 regulamentada pelo Decreto nº 3.945 de 2001,

estabelece normas para regular o acesso ao conhecimento tradicional associado aos recursos

genéticos, além da repartição de benefícios, estando o Conselho de Gestão do Patrimônio

Genético – CGEN, órgão de caráter deliberativo e normativo do Ministério do Meio

Ambiente, responsável por emitir autorizações referentes a estas normas, até dezembro de

2009, posteriormente a esta data, passou ser o CNPq, órgão a expedir de tais autorizações

referentes a acesso ao conhecimento tradicional associado aos recursos genéticos para fins de

pesquisa cientifica (BRASIL, 2010).

A presente pesquisa por abordar o conhecimento tradicional associado aos recursos

genéticos da flora brasileira e comunidades tradicionais, tem potencial de se enquadrar nas

normas estabelecidas pela medida provisória destacada no parágrafo anterior, foi

50

encaminhada consulta ao CGEN para solicitação de autorização, bem como Termo de

Anuência Prévio (TAP) assinado pelos representantes das 37 comunidades do DNSAC e após

Deliberação nº 247 do Conselho Nacional de Patrimônio Genético do Ministério de Meio

Ambiente CGEN/MMA publicado em Diário Oficial da UNIÃO em 23/10/2009, a pesquisa

foi realizada no período de novembro de 2009 a fevereiro de 2010 (Anexo XI).

Além disso, os procedimentos preconizados na MP 2.186-16 relacionados com a

abordagem do pesquisador junto aos entrevistados, aos devidos esclarecimentos ao

entrevistado sobre a pesquisa, sobre a possibilidade irrestrita de negarem-se a fornecer

qualquer tipo de informação quando lhe fosse conveniente e que em qualquer momento

poderia desistir de participar da pesquisa, foram seguidos.

As formas de retorno dos resultados obtidos nesta pesquisa, assim como a

contrapartida dos pesquisadores à comunidade até o presente momento foram parcialmente

executadas, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2013. Dentre estas ações

estão previstas a realização de cursos de plantas medicinais, palestra com informações

coletadas na pesquisa, oficinas participativas para divulgação e discussão de ações de

interesse dos moradores do DNSAC relacionadas com a conservação e uso das espécies

vegetais utilizadas como medicinais, nativos e cultivadas, implantação de uma farmácia viva

junto à unidade de saúde do PFS do distrito bem como a distribuição de mudas de plantas

medicinais.

51

V. RESULTADOS

5.1. Descrição da População de Estudo

As 16 micro-áreas são constituídas por 37 comunidades, pertencentes ao DNSAC. A

amostra inicial constituiu-se de 290 informantes com idade entre 40 - 94 anos, sendo

efetivamente realizadas 262 entrevistas de 1.179 moradores do DNSAC nesta faixa etária

(22,22%), correspondendo a uma perda de 9,7 %. Das 3.344 citações houve um destaque para

as comunidades Chumbo com 882 citações de espécies, seguida de 461 em Bahia do Campo e

349 na Agroana conforme visto na Tabela 2.

TABELA 2. Distribuição das comunidades, por micro-áreas e total de citações de

plantas no Distrito Nossa Senhora do Chumbo (DNSAC), Poconé-MT.

ID COMUNIDADES MA n Citações de

plantas

1 Chumbo 32, 31, 49 50 882

2 Canto do Agostinho, Santa Helena, Os Cagados, Várzea Bonita 41 9 131

3 Furnas II, Salobra, Zé Alves 72 10 99

4 Campina II, Furnas I, Mundo Novo, Rodeio 36 11 179

5 Campina de Pedra, Imbé 33 12 173

6 Barreirinho, Coetinho, Figueira 34 23 213

7 Bahia de Campo 76 13 461

8 Agrovila, São Benedito 67 14 141

9 Agroana 46, 61 38 349

10 Bandeira, Minadouro 37 20 171

11 Carretão, Deus Ajuda, Sangradouro, Pesqueiro, Varzearia 39 23 180

12 Chafariz, Ramos, Sete Porcos, Urubamba 71 16 200

13 Céu Azul, Capão Verde, Morro Cortado, Passagem de Carro,

Varal 38 17 165

N 262 3344

ID= identificação MA - micro-área n=informantes entrevistados

52

5.2. Características Sócio-Demográficas

Dos 262 informantes que responderam ao questionário, a maior representação foi do

sexo feminino (69%), com predominância da faixa etária de 40-59 anos (60%). Houve maior

proporção de respondentes naturais de Poconé (68%), com 18% nascidos no DNSAC,

habitando no DNSAC a mais de 20 anos (62%), possuindo de 0-4 anos de escolaridade (89%),

com renda de 1-5 salários-mínimo (59%), trabalhadoras do lar (45%), mestiços (45%),

casados (77%), com 1 a 5 filhos (58%) e católicos (89%), como mostrado na Tabela 3.

Tabela 3. Características sócio-demográficas dos 262 informantes do Distrito Nossa

Senhora do Chumbo, Poconé-MT.

CARACTERÍSTICAS CATEGORIAS FA FR (%)

SEXO Feminino 182 69,0

Masculino 80 31,0

FAIXA ETÁRIA (ANOS) 40-59 anos 157 60,0

60-79 anos 101 39,0

≥80 anos 4 2,0

NATURALIDADE Comunidades do DNSAC 48 18,0

Poconé-MT (Menos o DNSAC) 130 50,0

Interior de MT (Menos Poconé) 43 16,0

Centro Oeste (Menos MT) 13 5,0

Outras regiões do Brasil (Sul, Sudeste,

Nordeste)

28 11,0

TEMPO DE MORADIA NO DNSAC 5-10 anos 71 27,0

11-20 anos 29 11,0

> 20 anos 162 62,0

ESCOLARIDADE (ANOS DE ESTUDO)

não alfabetizado 64 24,43

ensino fundamental incompleto 135 51,53

ensino fundamental completo 34 12,98

ensino médio incompleto 6 2,29

ensino médio completo 16 6,11

ensino superior incompleto 3 1,15

ensino superior completo 3 1,15

pós-graduação 1 0,38

NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICOa < 1 salário mínimo 94 35,88

1-5 salários mínimo 155 59,16

≥ 6 salários mínimo 03 1,15

NI 10 3,82

53

Continuação Tabela 3...

CARACTERÍSTICAS CATEGORIAS FA FR(%)

PROFISSÃO/OCUPAÇÃO Do lar 123 45,0

Agricultor (a) 93 34,0

Professor (a) 10 4,0

Raizeiro (a) 5 2,0

Benzedeiro (a) 3 1,0

Outros 42 15,0

ETNIA

Negro 85 32,0

Índio (a) 13 5,0

Mestiço (a) 117 45,0

Branca 28 11,0

Amarela 7 3,0

Não informou 12 5,0

GRUPO RELIGIOSO

Católico 233 89

Não católico 29 11

NÚMERO DE FILHOS

0-5 filhos 165 64

6-10 filhos 82 31

> 10 filhos 15 6

NUPCIALIDADE

Casados 201 77

Não casados 61 23

NI - não informou; a Valor do salário mínimo de R$ 465,00, Brasil/março/2009; DNSAC – Distrito Nossa

Senhora Aparecida do Chumbo.

Neste levantamento, os informantes do sexo masculino apresentaram idade

significantemente maior (58,7 ± 1,3 anos, p=0,022) do que as mulheres (55,2 ± 0,8 anos),

conforme visto na Figura 06. Também nesta Figura se observa que o informante com maior

idade foi do sexo masculino (94 anos).

54

Figura 6. Comparação das idades dos 262 informantes do DNSAC. Teste t de Student não

pareado, bicaudal, *p = 0,022.

5.3. Uso e Conhecimento sobre Plantas Medicinais: Análises Estatísticas

Dos 262 entrevistados, 99,0% afirmaram utilizar plantas medicinais no autocuidado à

saúde (Figura 7), com um mínimo de 1 citação e o máximo de 250 plantas para as mulheres e

um mínimo de 2 citações e máximo de 54 para os homens, num total de 3.344 citações, sendo

citadas 409 espécies vegetais diferentes (Tabela 5).

Figura 07. Frequência do uso de plantas pelos 262 informantes no DNSAC.

55

Na Tabela 4, verifica-se que as mulheres citaram significativamente mais plantas que

os homens, com medianas de 9 (6, 13) e 8 (5, 10) plantas, respectivamente.

Tabela 4. Freqüência entre sexo e citações de plantas, pelos 259 informantes do DNSAC.

Sexo n Mediana (Q1 – Q3) U p

Feminino 185 9,0 (6 - 13) 25206,5 0,034

Masculino 74 8,0 (5 - 10)

Total 259

Teste de Mann-Whitney (U) considerando um nível de significância menor que 0,05.

Na Tabela 5, observa-se que existe associação (p = 0,003) entre sexo e idade dos

informantes do DNSAC em relação às plantas citadas. As mulheres na faixa etária de 40 – 59

anos conhecem mais plantas (60,23%, p = 0,001) do que os homens nesta mesma faixa etária

(53,17%), enquanto que os homens com idade > 60 anos (46,83%, p = 0,001) conhecem mais

que as mulheres (39,77%), desta mesma categoria.

Tabela 5. Relação entre sexo e idade quanto às citações de plantas, pelos 259

informantes.

Idade

Sexo F % M % p N %

40 - 59 anos 1545 60,23 386 53,17 0,001 1931 58,68

> 60 anos 1020 39,77 340 46,83 0,001 1360 41,32

Total 2565 100 726 100 3291 100

Teste do Qui-quadrado. 2 = 11,65 (p = 0.003), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus idade.

Na Tabela 6, verifica-se que não houve diferença significativa (p> 0,05) entre idade e

citações de plantas, com valores de medianas de 9 (6 - 12), para ambas as categorias.

Tabela 6. Freqüência entre idade e citações de plantas, pelos 259 informantes do

DNSAC.

Idade n Mediana ( Q1 – Q3) U p

40-59 anos 155 9,0 (6 - 12) 8810,0 0,1727

≥ 60 anos 104 9,0 (6 - 13)

Total 259

Teste de Mann-Whitney (U) considerando um nível de significância menor que 0,05.

Com relação ao sexo e tempo de moradia (Tabela 7), foi encontrada associação

(p=0,0001), constatando que as mulheres com tempo de moradia entre 11-20 anos citaram

mais plantas (9,89%, p=0,0001) que os homens com o mesmo tempo de moradia (5,38%).

56

Tabela 7. Relação entre sexo e tempo de moradia quanto às citações de plantas, pelos

259 informantes do DNSAC.

Tempo moradia

Sexo F % M % p N %

5 - 10 anos 432 17,22 167 19,98 0,081 599 17,91

11-20 anos 248 9,89 45 5,38 0,0001 293 8,76

> 20 anos 1828 72,89 624 74,64 0,315 2452 73,33

TOTAL 2508 100,00 836 100,00 3344 100,0

Teste do Qui-quadrado. 2

= 48,68 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus tempo de

moradia.

Na Tabela 8, verifica-se que os informantes do DNSAC com tempo de moradia > 10

anos citaram significativametne mais plantas 9,0 (6, 13), p = 0,049, do que aqueles com

menos tempo de moradia 8,0 (5, 11).

Tabela 8. Freqüência entre tempo de moradia e citações de plantas, pelos 259

informantes do DNSAC.

Tempo de moradia n Mediana (Q1-Q3) U p

5 - 10 anos 63 8,0 (5 - 11) 7601,0 0,0497

> 10 anos 195 9,0 (6 - 13)

Total 259

Teste de Mann-Whitney (U), considerando um nível de significância menor que 0,05.

Com relação ao sexo e etnia (Tabela 9), foi encontrada associação (p=0,001),

constatando uso significativamente maior de plantas (13,72, p = 0,0001), pelos índios do que

pela índia (5,40%). Enquanto que às mulheres nas categorias mestiça e amarela (44,89% e

2,10%; p= 0,0001, respectivamente), citaram mais plantas que os homens destas categorias

(35,29% e 2,10%, respectivamente).

Tabela 9. Relação entre sexo e etnia quanto às citações de plantas, pelos 259 informantes

do DNSAC.

Etnia

Sexo

F % M % p N %

Negro (a) 918 37,81 326 40,65 0,218 1244 38,51

Índio (a) 131 5,40 110 13,72 0,0001 241 7,46

Branco (a) 238 9,80 81 10,10 0,866 319 9,88

Mestiço (a) 1090 44,89 283 35,29 0,0001 1373 42,51

Amarelo (a) 51 2,10 2 0,25 0,0001 53 1,64

TOTAL 2428 100,00 802 100,00 3230 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2 = 82,92 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus etnia.

57

Com relação à etnia e citações de plantas pelos informantes, verifica-se na Tabela 10

que não houve diferença significativa (p = 0,6083), entre as diferentes categorias, tendo a

categoria negra, citado no mínimo 1 planta e máximo 250 plantas com mediana 9 (9,10),

enquanto a categoria amarela citarou no mínimo 2 plantas e no máximo 14 plantas com

mediana 9 (9, 13).

Tabela 10. Freqüência entre etnia e citações de plantas, pelos 259 informantes do

DNSAC.

Etnia n Mediana (Q1 – Q3) K p

Negro (a) 84 9 (9 - 10)

Índio (a) 13 9 (8 - 11)

Branco (a) 28 8 (9 - 17) 2.693 0.6105

Mestiço (a) 127 9 (9 - 13)

Amarelo (a) 7 9 (9 - 13)

Total 259

Teste de Kruskal-Wallis (K), considerando um nível de significância menor que 0,05.

Quanto à renda salarial e o tempo de escolaridade (Tabela 11), verificou-se associação

entre essas variáveis (p = 0,0001). Os informantes que ganham < 1 salário-mínimo e que

estudaram menos de 1 ano no DNSAC, citaram significativamente (34,44%, p = 0,0001) mais

plantas do que aqueles que ganham > 1 salário-mínimo (27,16%). Por outro lado os

informantes que ganham > 1 salário-mínimo e que estudam > 9 anos (12,52%, p= 0,0001),

citaram significativamente mais plantas do que os que ganham < 1 salário mínimo (6,57%).

Tabela 11. Relação entre renda salarial e escolaridade quanto às citações de plantas,

pelos 259 informantes do DNSAC.

Escolaridade

Renda < 1 salário % > 1 salário % p N %

< 1 ano 519 34,44 499 27,16 0,0001 1018 30,44

1-9 anos 889 58,99 1108 60,32 0,437 1997 59,72

> 9 anos 99 6,57 230 12,52 0,0001 329 9,84

Total 1507 100,00 1837 100,00 3344 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2

= 44,44 (p = 0,0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Renda salarial versus

escolaridade.

Na Tabela 12, verificou-se que não houve significância (p = 0,3992) entre o tempo de

escolaridade e citações de plantas no DNSAC, com mediana 9 (7, 14) 9 (7, 11) e 9 (6, 12)

58

Tabela 12. Frequência entre escolaridade e citações de plantas, pelos 259 informantes do

DNSAC.

Escolaridade n Mediana (Q1 – Q3) k p

< 1 ano 63 9 (7 - 14)

1.836 0.3992 1-9 anos 169 9 (7 - 11)

> 9 anos 27 9 (6 - 12)

Total 259

Teste de Kruskal-Wallis (K), considerando um nível de significância menor que 0,05.

Na Tabela 13, verificou-se que não houve significância (p= 0,4120) entre a renda

salarial e citações de plantas no DNSAC, com mediana 8,5 (6, 12) e 9 (6, 13).

Tabela 13. Freqüência entre renda e citações de plantas pelos 259 informantes do

DNSAC.

Renda n Mediana (Q1 – Q3) U p

< 1 salário 98 8,5 (6 - 12) 8369,0 0,4120

> 1 salário 161 9,0 (6 - 13)

Total 259

Teste de Mann-Whitney (U), considerando um nível de significância menor que 0,05.

Na Tabela 14, observou-se associação (p = 0,0001) entre o sexo e o grupo religioso,

em relação ao número de plantas citadas. As mulheres católicas conhecem mais plantas

(94,3%, p = 0,0001) do que os homens (88,86%). Por outro lado, os homens não católicos

(11,14%, p = 0,0001), conhecem mais plantas do que as mulheres (5,7%), desta mesma

categoria.

Tabela 14. Relação entre sexo e grupo religioso quanto às citações de plantas, pelos 259

informantes do DNSAC.

Grupo Religioso

Sexo F % M % p N %

Católicos 2366 94,30 742 88,86 0,0001 3108 92,94

Não católicos 143 5,70 93 11,14 0,0001 236 7,06

Total 2509 100,00 835 100,00 3344 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2

= = 28,25 (p = 0,0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus grupo

religioso

Na Tabela 15, verificou-se que não houve diferença significativa (p = 0,7603) entre

grupo religioso e citações de plantas, com valores de mediana 9 (6, 12) para católicos e 9 (5,

14) para não católicos.

59

Tabela 15. Relação entre grupo religioso e citações de plantas, pelos 259 informantes do

DNSAC.

Grupo religioso n Mediana (Q1 – Q3) U p

Católicos 230 9,0 (6 - 12) 3451.5 0,7603

Não católicos 29 9,0 (5 - 14)

Total 259

Teste de Mann-Whitney (U), considerando um nível de significância menor que 0,05.

Na Tabela 16, observa-se que existe associação (p = 0,0001) entre sexo e a

nupcialidade dos informantes do DNSAC, em relação as citações de plantas. As mulheres

casadas (86,23%; p = 0,0001) conhecem mais plantas do que os homens (25,51%), enquanto

que homens não casados (25,51%; p= 0,0001), conhecem mais plantas do que as mulheres

desta categoria (13,77%).

Tabela 16. Relação entre sexo e nupcialidade quanto às citações de plantas citadas pelos

259 informantes do DNSAC

Nupcialidade

Sexo F % M % p N %

Casados 1958 78,16 735 87,60 0,0001 2693 80,53

Não casados 547 21,84 104 12,40 0,0001 651 19,47

Total 2505 100,00 839 100,00 3344 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2 = 48,68 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus nupcialidade

Na Tabela 17, verifica-se que não houve significância entre a nupcialiade e (6, 12)

citações de plantas no DNSAC. Os informantes casados obtiveram a médina de 9 (6, 14)

plantas, com uma média de 13,3 (± 1,84), plantas tendo citado no mínimo de 1 e máximo 250

plantas. Para os informantes não casados a mediana foi de 9 plantas com média de 11,5 (±

1,2) plantas e tendo citado o mínimo de 1 e máximo de 70 plantas.

Tabela 17. Frequência entre nucpcialidade e citações de plantas pelos 259 informantes

do DNSAC.

Nupcialidade n Mediana (Q1 – Q3) U p

Casados 198 9 (6 – 12) 6320,0 0,5834

Não casados 61 9 (6 – 14)

Total 259

Teste de Mann-Whitney (U) considerando um nível de significância menor que 0,05.

Em relação às variáveis sexo e fonte de conhecimento, verificou-se que não existe

associação (p = 0,088) entre homens e mulheres, nas diferentes categorias (Tabela 18).

60

Tabela 18. Relação entre sexo e fonte do conhecimento das plantas citadas, por 259

informantes no DNSAC.

Fonte do conhecimento

Sexo F % M % N %

Família 147 80,77 57 67,06 204 76,40

Vizinhos 12 6,59 11 12,94 23 8,61

Raizeiro 10 5,49 6 7,06 16 5,99

Outros (livro, curso, índio) 13 7,14 11 12,94 24 8,99

Total 182 100,00 85 100,00 267 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2 = 6,54 (p = 0,09)

A Figura 8 mostra a opnião dos informantes do DNSAC sobre a finalidade principal

de uso das plantas, com 76% afirmarem usar plantas para fins curativo, 15% para fins

preventivo, 7% para fins paleativo e 2% não curativo.

Figura 8. Freqüência da finalidade de uso das plantas, por 259 informantes

no DNSAC.

Na Tabela 19, encontram-se apresentados os dados etnobotânicos do levantamento

feito junto aos 259 informantes do DNSAC. Foram citadas pelos informantes, 409 espécies

vegetais distintas, pertencentes a 285 gêneros e 102 famílias. Do total das espécies citadas, 98

(24,0%) foram identificadas pelo Herbário UFMT, 278 (67,97%) através de consulta à

literatura especializada e 33 (8,06%) encontram-se em fase de identificação.

As plantas citadas apresentaram usos medicinais que englobaram todas as categorias

de doenças do CID-10, com excessão das categorias XVII e XX. Treze (13) espécies vegetais

apresentam alta frequência de citações (acima de 40), Plectranthus barbatus Andrews (boldo-

brasileiro), Scoparia dulcis L. (vassorinha), Chenopodium ambrosioides L. (erva-de-santa-

maria), Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. (quina), Macrosiphonia longiflora (Desf.) Müll.

Arg. (velame-do-campo), Solidago microglossa DC. (arnica-brasileira), Palicourea coriacea

61

Schum. (douradinha), Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl. (aroeira), Jacaranda

decurrens Cham (carobinha), Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau (para - tudo), Lafoensia

pacari A. St. Hil. (mangava-braba), Aloe barbadensis Mill. (babosa), Stachytarpheta aff.

cayennensis (Rich.) Vahl (gervão), sendo citadas 62, 55, 54, 53, 50, 49, 48, 48, 45,42, 42,

41,40 vezes e tendo como usos principais doenças do estômago, fraturas ósseas, verminoses,

anemia, depurativo do sangue, cicatrizante, rins, fraturas ósseas, depurativo do sangue, úlcera,

cicatrizante e tosse, respectivamente (Tabela 19).

As plantas que apresentaram as maiores forças medicinais, CUPc entre 45,16 a 93,55,

foram Plectranthus barbatus, Macrosiphonia longiflora, Palicourea coriacea Schum,

Chenopodium ambrosioides, Scoparia dulcis, Myracrodruon urundeuva, Stryphnodendrom

adstringens, Solidago microglossa, Lafoensia pacari, Vernonia condensata e Costus spicatus

com CUPc de 93,55; 69,35; 64,52; 61,29; 58,06; 53,23 e 51,61, 48,39; 48,39; 46,77; 45,16,

respectivamente (Tabela 19). Com relação à força medicinal das 409 espécies vegetais

referidas pelos informantes, 329 (80,44%) apresentaram taxa de citação por menos de 10%

dos informantes (♣), 69 (16,87%) por 10,1% a 40% dos informantes (♣♣) e 11 (2,69%) por >

40% (♣♣♣), conforme Tabela 19 e Figura 9 (PIERONI, 2003; DE LA CRUZ, 2008,

PIERONI e GIUSTI (2009).

Figura 9. Onze espécies de maior Força Medicinal do DNSAC

62

Tabela 19. Relação de uso medicinal das Famílias e Espécies citadas pelos 259 informantes do DNSAC.

Família/Espécies

Nome

Vernacular

NIB

Aplicação

CID-

1O

FA

FR

ICUE

ICUP

CUP

FC

CUP

c

FM

1.ACANTHACEAE

1.1. Justicia pectoralis Jacq.

Anador

L.E.

Dor

XVIII

20

0,598

26

21

80,77

0,4194

33,87

♣♣

Febre XVIII 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 5 0,150

2. ADOXACEAE

2.1. Sambucus australis Cham. & Schltdl. Sabugueiro L.E. Febre XVIII 3 0,090 9 6 66,67 0,1452 9,68 ♣

Sarampo I 6 0,179

3. ALISMATACEAE

3.1. Echinodorus macrophyllus (Kuntze.) Micheli Chapéu-de- couro L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 11 0,329 28 11 39,29 0,4516 17,74 ♣♣

Estômago XI 3 0,090

Reumatismo XIII 5 0,150

Rins XIV 9 0,269

4. AMARYLLIDACEAE

4.1. Allium cepa L. Cebola L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

4.2. Allium fistulosum L. Cebolinha L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

4.3. Allium sativum L. Alho L.E. Hipertensão IX 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

5. AMARANTHACEAE

5.1. Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze Terramicina L.E. Cicatrizante XIX 7 0,209 27 11 40,74 0,4355 17,74 ♣♣

Coceira XII 4 0,120

Diabetes IV 1 0,030

Dor XVIII 5 0,150

Fraturas ósseas XIX 4 0,120

Garganta XVIII 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 3 0,090

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

63

5.2. Alternanthera dentata Moench) Stuchlik ex R.E. Fr. Ampicilina L.E. Cicatrizante XII 3 0,090 5 3 60,00 0,0806 4,83 ♣

Rins XIV 1 0,030

5.3.Alternanthera ficoide (L.) P. Beauv. Doril L.E. Relaxante

muscular

XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

5.4. Amaranthus aff. viridis L. Caruru-de-porco 38.689 Cicatrizante XII 1 0,030 3 1 33,34 0,0483 1,61 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

5.5.Beta vulgaris L. Beterraba L.E. Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

5.6. Celosia argentea L. Crista-de-galo 34.111 Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

5.7.Chenopodium ambrosioides L. Erva-de-santa-maria L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 54 38 70,37 0,8710 61,29 ♣♣♣

Coração IX 2 0,060

Diabetes IV 2 0,060

Fraturas ósseas XIX 6 0,179

Gripe X 3 0,090

Rins XIV 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

Verminose I 38 1,136

5.8. Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen Ginseng-brasileiro L.E. Obesidade IV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

6. ANACARDIACEAE

6.1. Anacardium humile A. St. -Hil. Cajuzinho-do-campo L.E. Diabetes IV 1 0,030 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣

Disenteria I 1 0,030

Hepatite XI 1 0,030

6.2. Anacardium occidentale L. Cajueiro L.E. Abortivo XV 2 0,060 18 5 27,78 0,2903 8,06 ♣

Cicatrizante XIX 3 0,090

Colesterol IV 1 0,030

Dente XI 2 0,060

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Diabetes IV 1 0,030

Diarréia I 3 0,090

64

Disenteria I 1 0,030

Dor XVIII 4 0,120

6.3. Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng Gonçaleiro L.E. Gripe X 1 0,030 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣

Hemorróidas IX 1 0,030

Tosse XVIII 5 0,150

6.4.Mangifera indica L. Mangueira L.E. Bronquite X 1 0,030 7 4 57,14 0,1129 6,45 ♣

Gripe X 2 0,060

Tosse XVIII 4 0,120

6.5. Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl. Aroeira L.E. Anemia III 1 0,030 48 33 68,75 0,7742 53,23 ♣♣♣

Bexiga XIV 1 0,030

Bronquite X 1 0,030

Câncer II 1 0,030

Cicatrizante XIX 4 0,120

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 29 0,867

Hérnia XIV 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 5 0,150

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Tosse XVIII 2 0,060

6.6. Spondias dulcis Parkinson Caja-manga L.E. Sarna I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

6.7. Spondias purpurea L. Seriguela L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Hepatite XI 1 0,030

7. ANNONACEAE

7.1. Annona cordifolia Poepp. ex Maas & Westra Araticum-abelha L.E. Diabetes IV 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

7.2. Annona crassiflora Mart. Graviola L.E. Diabetes IV 4 0,120 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣

7.3. Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. Beladona-do-cerrado L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

8. APIACEAE

8.1 Coriandrum sativum L. Coentro L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

65

8.2 Eryngium aff. pristis Cham. & Schltdl. Língua-de-tucano 34.785 Dente XI 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

8.3 Petroselinum crispum ((Mill) Fuss Salsinha L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

8.4. Pimpinella anisum L. Erva-doce L.E. Calmante V 1 0,030 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Prisão de ventre XVIII 5 0,150

Rins XIV 1 0,030

9.APOCYNACEAE

9.1. Aspidosperma polyneuron (Müll.) Arg. Péroba L.E. Estômago XI 1 0,030 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣

Laxante XI 2 0,060

9.2. Aspidosperma tomentosum Mart. Guatambu L.E. Gastrite XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

9.3. Catharanthus roseus (L.) G. Don Boa-noite L.E. Caxumbá I 2 0,060 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Febre XVIII 2 0,060

Rins XIV 1 0,030

9.4. Geissospermum laeve (Vell.) Miers Pau-tenente L.E. Diabetes IV 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Dor XVIII 2 0,060

9.5. Hancornia speciosa var.gardneri (A.DC.) Müll. Arg. Mangava-mansa 19.400 Coceira XII 1 0,030 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣

Diarréia I 5 0,150

Estômago XI 1 0,030

9.6. Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson Angélica 29.067 Anemia III 1 0,030 29 10 34,48 0,4677 16,13 ♣♣

Cicatrizante XIX 2 0,060

Colesterol IV 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 8 0,239

Dor XVIII 2 0,060

Hemorragia do

nariz

IX 1 0,030

Hipertensão IX 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 3 0,090

Labirintite VIII 5 0,150

Pneumonia X 1 0,030

66

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Verminose I 1 0,030

Vitiligo XII 1 0,030

9.7 Macrosiphonia longiflora (Desf.) Müll. Arg. Velame-do-campo L.E. Coração IX 1 0,030 50 43 86,00 0,8065 69,35 ♣♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 40 1,196

Derrame VI 2 0,060

Diurético XIV 1 0,030

Dor XVIII 2 0,060

Garganta XVIII 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Vitiligo XII 1 0,030

9.8. Macrosiphonia velame (A. St.-Hil.) Müll. Arg. Velame-branco L.E. Gripe X 3 0,090 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣

10. ARACEAE

10.1 Dieffenbachia picta Schott Comigo-ninguém-

pode

L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

10.2. Dracontium sp. Jararaquinha 1.619 Picada de cobra XIX 1 0,030 6 5 83,33 0,0968 8,06 ♣

11. ARECACEAE

11.1. Acrocomia aculeata Lodd. ex. Mart. Bocaiuveira L.E. Coração IX 2 0,060 2 2 100,00 0,0322 3,22 ♣

Hepatite XI 3 0,090

Hipertensão IX 7 0,209

Rins XIV 1 0,030

11.2. Cocos nucifera L. Cocô-da-bahia

L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

11.3. Orbignya phalerata Mart. Babaçu

L.E. Inflamação XIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

11.4. Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Guariroba L.E. Rins XIV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

12. ARISTOLOCHIACEAE

12.1. Aristolochia cymbifera Mart & Zucc. Cipó-de-mil-homem L.E. Dengue I 1 0,030 8 3 50,00 0,0968 4,84 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

Rins XIV 3 0,090

67

Digestivo XI 2 0,060

12.2. Aristolochia esperanzae Kuntze Papo-de-peru L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

13. ASTERACEAE

13.1. Acanthospermum australe (Loefl.). Kuntze Carrapicho, beijo-de-

boi

29.763 Cólica XIV 1 0,030 11 10 90,91 0,1774 16,13 ♣♣

Rins XIV 9 0,269

Tosse XVIII 1 0,030

13.2. Acanthospermum hispidum DC. Chifre-de-garrotinho L.E. Corrimento XIV 1 0,030 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Gonorréia I 3 0,090

Rins XIV 1 0,030

13.3. Achillea millefolium L. Dipirona, Novalgina, L.E. Dor XVIII 6 0,179 12 7 58,33 0,1935 11,29 ♣♣

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 2 0,060

Relaxante

muscular

XIII 3 0,090

13.4. Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Macela-do-campo L.E. Diarréia I 1 0,030 14 10 71,43 0,2258 16,13 ♣♣

Dor XVIII 3 0,090

Estômago XI 5 0,150

Gastrite XI 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Hipertensão IX 3 0,090

13.5. Ageratum conyzoides L. Mentrasto L.E. Dor XVIII 1 0,030 12 6 50,00 0,1935 9,68 ♣

Dor de parto XV 2 0,060

Estômago XI 1 0,030

Inchaço de mulher

grávida

XV 4 0,120

Reumatismo XIII 3 0,090

Tosse XVIII 1 0,030

13.6. Artemisia vulgaris L. Artemísia L.E. Insônia V 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

13.7. Artemisia absinthium L. Losna, nor-vômica L.E. Dor XVIII 1 0,030 27 24 88,89 0,4355 38,71 ♣♣

Estômago XI 23 0,688

Fígado XI 1 0,030

68

Hérnia XIV 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

13.8. Baccharis trimera (Less.) DC. Carqueja L.E. Câncer II 1 0,030 13 8 61,54 0,2097 12,90 ♣♣

Colesterol IV 1 0,030

Diabetes IV 3 0,090

Diurético XIV 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

Gripe X 2 0,060

Obesidade IV 4 0,120

13.9. Bidens pilosa L. Picão-preto L.E. Hepatite XI 5 0,150 10 5 50,00 0,1613 8,06 ♣

Icterícia XVI 2 0,060

Rins XIV 3 0,090

13.10. Brickellia brasiliensis (Spreng.) B.L. Rob. Arnica-do-campo L.E. Cicatrizante XIX 8 0,239 10 8 80,00 0,1613 12,90 ♣♣

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

13.11. Calendula officinalis L. Calêndula L.E. Ansiedade V 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

13.12. Centratherum aff. punctatum Cass. Perpétua-roxa 33.697 Relaxante

muscular

XIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Coração IX 2 0,060

13.13. Chamomilla recutita (L.) Rauschert. Camomila L.E. Calmante V 18 0,538 39 16 41,03 0,6290 25,81 ♣♣

Cólica XIV 1 0,030

Dor XVIII 15 0,449

Estômago XI 3 0,090

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 1 0,030

13.14. Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Língua-de-vaca L.E. Verminose I 2 0,060 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

13.15. Chromolaena odorata (L.)R.M. King & H. Rob Cruzeirinho L.E. Cólica XIV 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Dor XVIII 2 0,060

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

69

13.16. Conyza bonariensis (L.) Cronquist Voadeira 34.782 Câncer II 1 0,030 9 3 33,33 0,1452 4,84 ♣

Coceira XII 2 0,060

Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060

Leucemia II 1 0,030

Verminose I 3 0,090

13.17. Elephantopus mollis Kunth Sussuaiá L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣

Dor XVIII 3 0,090

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

13.18. Emilia fosbergii Nicolson Serralha 34.116 Conjuntivite VII 2 0,060 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

13.19. Eremanthus exsuccus (DC.) Baker Bácimo-do-campo L.E. Cicatrizante XIX 4 0,120 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣

Estômago XI 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 2 0,060

Pele XII 1 0,030

13.20. Eupatorium odoratum L. Arnicão L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Rins XIV 6 0,179

13.21. Mikania glomerata Spreng. Guaco L.E. Bronquite X 6 0,179 7 6 85,71 0,1129 9,68 ♣

Tosse XVIII 1 0,030

13.22. Mikania hirsutissima DC. Cipó-cabeludo L.E. Diabetes IV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

13.23. Pectis jangadensis S. Moore Erva-do-carregador L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Diabetes IV 3 0,090

13.24. Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Picão-branco 32.793 Hepatite XI 7 0,209 10 7 70,00 0,1613 11,29 ♣♣

Rins XIV 3 0,090

13.25. Solidago microglossa DC. Arnica-brasileira L.E. Cicatrizante XIX 29 0,867 49 30 61,22 0,7903 48,39 ♣♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 5 0,150

Dor XVIII 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Hipertensão IX 1 0,030

70

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

Relaxante

muscular

XIII 6 0,179

Rins XIV 3 0,090

Verminose I 1 0,030

Dor XVIII 3 0,090

Estômago XI 1 0,030

Hipertensão IX 1 0,030

Pneumonia X 1 0,030

Prisão de ventre XVIII 2 0,060

Relaxante

muscular

XIII 4 0,120

13.26. Spilanthes acmella (L.) Murray Jambú L.E. Fígado XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

13.27. Tagetes minuta L. Cravo-de-defunto L.E. Dengue I 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Gripe X 1 0,030

13.28. Taraxacum officinale L. Dente-de-leão L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

13.29.Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray Flor-da-amazônia L.E. Alcoolismo XI 3 0,090 7 6 85,71 0,1129 9,68 ♣

Estômago XI 3 0,090

Prisão de ventre XVIII 1 0,030

13.30.Vernonia condensata Baker Figatil-caferana L.E. Câncer II 1 0,030 30 29 96,67 0,4839 46,77 ♣♣♣

Estômago XI 21 0,628

Fígado XI 8 0,239

13.31. Vernonia scabra Pers. Assa-peixe L.E. Bronquite X 3 0,090 25 15 60,00 0,4032 24,19 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 6 0,179

Pneumonia X 5 0,150

Resfriado X 1 0,030

Tosse XVIII 8 0,239

13.32. Zinnia elegans Jacq. Jacinta 34.789 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

14. BERBERIDACEAE

71

14.1. Berberis laurina Billb. Raiz-de-são-joão L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Diarréia I 3 0,090

15. BIGNONIACEAE

15.1. Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld & J.F.

Souza

Verga-teso, Alecrim-

do-campo, Catuaba

L.E. Ansiedade V 2 0,060 10 5 50,00 0,1613 8,06 ♣

Calmante V 3 0,090

Rins XIV 5 0,150

15.2. Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verl. Crajirú L.E. Cicatrizante XII 4 0,120 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060

15.3. Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Pé-de-anta 34.408 Febre XVIII 3 0,090 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣

Gripe X 2 0,060

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Verminose I 1 0,030

15.4. Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. Caroba L.E. Cicatrizante XIX 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

15.5. Jacaranda decurrens Cham. Carobinha L.E. Alergia X 3 0,090 45 22 48,89 0,7258 35,48 ♣♣

Câncer II 1 0,030

Cicatrizante XIX 7 0,209

Depurativo do

sangue

XVIII 22 0,658

Diabetes IV 6 0,179

Hanseníase I 2 0,060

Hemorragia do

nariz

IX 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

15.6. Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex

S. Moore

Ipê-amarelo L.E. Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

15.7. Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau Para-tudo L.E. Câncer de próstata II 1 0,030 42 22 52,38 0,6774 35,48 ♣♣

Anemia III 5 0,150

Bronquite X 1 0,030

Câncer II 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

72

Diarréia I 2 0,060

Dor XVIII 4 0,120

Estômago XI 3 0,090

Tosse XVIII 4 0,120

Verminose I 20 0,598

15.8. Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl. Ipê-roxo L.E. Câncer de próstata II 4 0,120 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣

Tosse XVIII 1 0,030

15.9. Tabebuia serratifolia Nicholson Piúva L.E. Câncer de próstata II 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

15.10. Zeyhera digitalis (Vell.) Hochn. Bolsa-de-pastor L.E. Estômago XI 5 0,150 6 5 83,33 0,0968 8,06 ♣

16. BIXACEAE

16.1. Bixa orellana L. Urucum L.E. Colesterol IV 2 0,060 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Derrame VI 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Sarampo I 1 0,030

16.2. Cochlospermum regium (Schrank) Pilg. Algodãozinho-do-

campo

L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 15 0,449 33 15 45,45 0,5322 24,19 ♣♣

Estômago XI 2 0,030

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 3 0,090

Sífilis I 3 0,090

Vitiligo XII 4 0,120

Estômago XI 1 0,030

Gonorréia I 2 0,060

Micose I 2 0,060

17. BOMBACACEAE

17.1. Pseudobombax longiflorum (Mart. Et Zucc.) Rob. Embiriçu-do-cerrado L.E. Pneumonia X 3 0,090 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣

Tosse XVIII 3 0,090

Tuberculose I 1 0,030

17.2. Eriotheca candolleana (K. Schum.)

Catuaba L.E. Câncer de próstata II 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

18. BORAGINACEAE

73

18.1. Cordia insignis Cham. Calção-de-velho L.E. Tosse XVIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

18.2. Heliotropium filiforme Lehm. Sete-sangria 22.091 Dente XI 1 0,030 32 18 56,25 0,5161 29,03 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 18 0,538

Hipertensão IX 12 0,359

Tuberculose I 1 0,030

18.3. Symphytum asperrimum Donn ex Sims Confrei L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣

Coração IX 1 0,030

Dente XI 1 0,030

Obesidade IV 1 0,030

19. BRASSICACEAE

19.1. Nasturtium officinale R. Br. Agrião L.E. Bronquite X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

20. BROMELIACEAE

20.1. Ananas comosus (L.) Merr. Abacaxi L.E. Diurético XIV 3 0,090 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Tosse XVIII 1 0,030

20.2. Bromelia balansae Mez Gravatá L.E. Tosse XVIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

L.E. Bronquite X 1 0,030

21. BURSERACEAE

21.1. Commiphora myrrha (T. Nees) Engl. Mirra L.E. Menstruação XIV 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Reumatismo XIII 2 0,060

21.2. Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

.

Almésica 12.533 Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 15 5 33,33 0,2419 8,06 ♣

Derrame VI 1 0,030

Dor XVIII 4 0,120

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Reumatismo XIII 4 0,120

Tosse XVIII 4 0,120

22. CACTACEAE

22.1. Cactus alatus Sw. Cacto L.E. Cólica XIV 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Resguardo de

parto

XV 3 0,090

22.2. Opuntia sp. Palma L.E. Coluna XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

74

22.3. Pereskia aculeata Mill. Oro-pro-nobis L.E. Anemia III 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

23. CAPPARACEAE

23.1. Crataeva tapia L. Cabaça 27.800 Tosse XVIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

23.2. Cleome sp. Mussambé 24.506 Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

24. CARICACEAE

24.1. Carica papaya L. Mamoeiro L.E. Verminose I 4 0,120 16 5 31,25 0,2580 8,32 ♣

Dente XI 2 0,060

Estômago XI 1 0,030

Hepatite XI 2 0,060

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Tosse XVIII 2 0,060

25. CARYOCARACEAE

25.1. Caryocar brasiliense A. St.-Hil. Pequizeiro L.E. Diabetes IV 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣

Hipertensão IX 3 0,090

Labirintite VIII 1 0,030

Obesidade IV 2 0,060

26. CELASTRACEAE

26.1. Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek Espinheira-santa L.E. Ácido úrico XIV 2 0,060 17 6 35,29 0,2742 9,68 ♣

Bronquite X 3 0,090

Diarréia I 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

Gastrite XI 3 0,090

Gripe X 1 0,030

Tosse XVIII 6 0,179

27. CECROPIACEAE

27.1. Cecropia pachystachya Trécul Embaúba L.E. Colesterol IV 1 0,030 20 9 45,00 0,3226 14,52 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Diabetes IV 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

75

Hipertensão IX 5 0,150

Leucemia II 1 0,030

Pneumonia X 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

Tosse XVIII 7 0,209

28. CLUSIACEAE

28.1 Kielmeyera aff. grandiflora (Wawra) Saddi Pau-santo 18.758 Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

29. COMBRETACEAE

29.1. Terminalia argentea Mart. Pau-de-bicho 27.628 Coceira XII 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣

Diabetes IV 1 0,030

Tosse XVIII 2 0,060

29.2. Terminalia catappa L. Sete-copa L.E. Conjuntivite VII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

30. COMMELINACEAE

30.1. Commelina benghalensis L. Capoeraba L.E. Hemorróidas IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

30.2. Commelina nudiflora L. Erva-de-santa-luzia L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Conjuntivite VII 1 0,030

30.3. Dichorisandra hexandra (Aubl.) Standl. Cana-de-macaco L.E. Gripe X 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣

Hipertensão IX 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

31. CONVOLVULACEAE

31.1. Cuscuta racemosa Mart. Cipó-de-chumbo L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

31.2. Ipomoea batatas (L.) Lam.

Batata-doce L.E. Coração IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

31.3. Ipomoea (Desr.) Roem. & asarifolia Schult

Batatinha-do-brejo L.E. Estômago XI 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Verminose I 1 0,030

32. COSTACEAE

32.1. Costus spicatus (Jacq.) Sw. Caninha-do-brejo L.E. Bexiga XIV 1 0,030 29 28 96,55 0,4677 45,16 ♣♣♣

Diurético XIV 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

76

Rins XIV 25 0,748

33. CRASSULACEAE

33.1. Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. Folha-da-fortuna L.E. Alergia X 3 0,090 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣

Bronquite X 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Gripe X 1 0,030

34. CUCURBITACEAE

34.1. Cayaponia tayuya (Cell.) Cogn. Raiz-de-bugre L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090 10 9 90,00 0,1613 14,52 ♣♣

Dor XVIII 6 0,179

Hepatite XI 1 0,030

34.2. Citrullus vulgaris Schrad. Melância L.E. Bexiga XIV 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Cólica XIV 1 0,030

34.3. Cucumis anguria L. Máxixe L.E. Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

34.4. Cucumis sativus L. Pepino L.E. Hipertensão IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

34.5. Cucurbita maxima Duchesne ex Lam. Abóbora L.E. Dor XVIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Verminose I 2 0,060

34.6. Luffa sp Bucha L.E. Anemia III 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Rins XIV 1 0,030

34.7. Momordica charantia L. Melão-de-são-caetano L.E. Bronquite X 1 0,030 28 12 42,86 0,4516 19,35 ♣♣

Dengue I 8 0,239

Estômago XI 1 0,030

Febre XVIII 3 0,090

Gripe X 5 0,150

Hepatite XI 3 0,090

Inchaço de mulher

grávida

XV 1 0,030

Malária I 3 0,090

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

77

Verminose I 2 0,060

34.8. Siolmatra brasiliensis (Cogn.) Baill. Taiuá L.E. Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

35. CYPERACEAE

35.1. Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke Barba-de-bode L.E. Diurético XIV 2 0,060 10 7 70,00 0,1613 11,29 ♣♣

Estômago XI 1 0,030

Rins XIV 5 0,150

Verminose I 2 0,060

35.2. Cyperus rotundus L. Tiririca 22.630 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

36. DILLENIACEAE

36.1. Curatella americana L. Lixeira L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 16 10 62,50 0,2581 16,13 ♣♣

Cólica XIV 1 0,030

Diarréia I 1 0,030

Gripe X 2 0,060

Rins XIV 9 0,269

Tosse XVIII 1 0,030

36.2. Davilla elliptica A. St.-Hil. Lixeira-de-cipó L.E. Rins XIV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

36.3. Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki Lixeirinha L.E. Ajuda no parto XV 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣

Fígado XI 2 0,060

Hérnia XIV 2 0,060

Rins XIV 1 0,030

37. DIOSCOREACEAE

37.1. Dioscorea sp. Cará-do-cerrado 37.573 Furúnculo XII 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

37.2. Dioscorea trifida L

Cará L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

38. EBENACEAE

38.1. Diospyros híspida A. DC.

Olho-de-boi 19.438 Dor XVIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Hanseníase I 1 0,030

39. EQUISETACAE

39.1. Equisetum arvense L. Cavalinha L.E. Gastrite XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Rins XIV 2 0,060

78

40. ERYTHROXYLACEAE

40.1 Erythroxylum aff. Daphnites Mart. Vasoura-de-bruxa 31.245 Sífilis I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

41. EUPHORBIACEAE

41.1. Croton antisyphiliticus Mart. Curraleira L.E. Hipertensão IX 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

41.2. Croton sp. Curraleira-branca L.E. Inflamação

uterina

XIV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

41.3. Croton urucurana Baill. Sangra d‟água 27.119 Câncer II 2 0,060 23 6 26,08 0,3710 9,67 ♣

Câncer de próstata II 1 0,030

Cicatrizante XIX 6 0,179

Diabetes IV 2 0,060

Estômago XI 3 0,090

Gastrite XI 2 0,060

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

Rins XIV 3 0,090

Úlcera XI 2 0,060

41.4. Euphorbia aff. Thymifolia L. Trinca-pedra 22.102 Rins XIV 8 0,239 8 8 100,00 0,129 12,90 ♣♣

41.5. Euphorbia prostrata Aiton Fura-pedra 11.955 Rins XIV 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

41.6. Euphorbia tirucalli L Aveloz L.E. Câncer II 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

41.7. Jatropha sp. Capa-rosa L.E. Diabetes IV 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

41.8. Jatropha elliptica (Poh) Oken Purga-de-lagarto 28.534 Alergia X 1 0,030 22 7 31,82 0,3548 11,29 ♣♣

41.9. Jatropha aff. Gossypiifolia L. Pinhão-roxo 30.893 Cicatrizante XIX 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣

Câncer de próstata II 1 0,030

Cicatrizante XIX 1 0,030

Coceira XII 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 5 0,150

Derrame VI 1 0,030

Picada de cobra XIX 4 0,120

Sífilis I 3 0,090

79

Verminose I 4 0,120

Vitiligo XII 1 0,030

41.10. Jatropha urens L. Cansansão L.E. Diabetes IV 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣

41.11. Manihot esculenta Crantz Mandioca-braba 32.011 Coceira XII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

41.12. Manihot utilissima Pohl.

Mandioca L.E. Coceira XII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

41.13. Ricinus communis L. Mamona L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090

41.14. Synadenium grantii Hook. f. Cancerosa 10.828 Gastrite XI 10 0,269 13 10 76,92 0,2096 16,13 ♣♣

Câncer de próstata II 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

Pneumonia X 1 0,030

42. FABACEAE

42.1. Acosmium dasycarpum (Volgel) Yakovlev Cinco-folha L.E. Coluna XIII 3 0,090 9 5 55,56 0,1452 8,06 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090

Dor XVIII 2 0,060

Rins XIV 1 0,030

42.2. Acosmium subelegans (Mohlenbr.) Yakovlev Quina-gensiana L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 8 3 37,50 0,1290 4,84 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Fígado XI 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

Recaída de parto XV 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

42.3. Albizia niopoides (Spr. ex Benth.) Burkart. Angico-branco L.E. Bronquite X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.4. Amburana cearensis (Allemão) A.C. Sm. Imburana L.E. Tosse XVIII 8 0,239 8 8 100,00 0,1290 12,90 ♣♣

42.5. Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Angico L.E. Asma X 2 0,060 9 4 44,44 0,1452 6,45 ♣

Cicatrizante XIX 2 0,060

Expectorante X 1 0,030

80

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

Pneumonia X 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

42.6. Andira anthelminthica Benth. Angelim L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.7. Bauhinia variegata L. Unha-de-boi L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.8. Bauhinia ungulata L.

Pata-de-vaca L.E. Diabetes IV 7 0,209 7 7 100,00 0,1129 11,29 ♣♣

42.9. Bauhinia glabra Jacq.

Cipó-tripa-de-galinha 33.512 Diarréia I 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Disenteria I 2 0,060

Dor XVIII 2 0,060

42.10. Bauhinia rubiginosa Bong. Tripa-de-galinha L.E. Rins XIV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

42.11. Bauhinia rufa (Bong.) Steud. Pata-de-boi L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.12. Bowdichia virgilioides Kunth Sucupira L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060 10 5 50,00 0,1613 8,06 ♣

Dor XVIII 3 0,090

Estômago XI 1 0,030

Hemorragia do

nariz

IX 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

Verminose I 2 0,060

42.13. Caesalpinia ferrea Mart. Jucá L.E. Cicatrizante XIX 3 0,090 7 4 57,14 0,1129 6,45 ♣

Estômago XI 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

42.14. Cajanus bicolor DC. Feijão-andu L.E. Diarréia I 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣

Estômago XI 3 0,090

Verminose I 2 0,060

42.15. Cassia desvauxii Collad.

Sene L.E. Constipação XI 1 0,030 8 5 62,50 0,1290 8,06 ♣

Dor XVIII 4 0,120

Febre XVIII 1 0,030

81

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Labirintite VIII 1 0,030

42.16. Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip Sene-do-campo 3.032 Constipação XI 3 0,090 7 4 57,14 0,1129 6,45 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Dor XVIII 2 0,060

Febre XVIII 1 0,030

42.17. Copaifera sp. Pau-d‟óleo L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Rins XIV 2 0,060

Úlcera XI 2 0,060

42.18. Copaifera langsdorffii var. glabra(Vogel) Benth.

Copaiba L.E. Bronquite X 2 0,060 8 2 25,00 0,1290 3,23 ♣

Câncer de próstata II 2 0,060

Derrame VI 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Garganta XVIII 1 0,030

Tuberculose I 1 0,030

42.19. Copaifera marginata Benth. Guaranazinho 33.447 Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

42.20. Desmodium incanum DC. Carrapicho 29.093 Bexiga XIV 1 0,030 13 5 41,67 0,1935 8,06 ♣

Coceira XII 1 0,030

Diarréia I 3 0,090

Dor XVIII 1 0,030

Hepatite XI 2 0,060

Rins XIV 3 0,090

42.21. Dimorphandra mollis Benth. Fava-de-santo-inácio L.E. Bronquite X 1 0,030 14 4 28,57 0,2258 6,45 ♣

Cicatrizante XII 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Hipertensão IX 2 0,060

82

Pneumonia X 1 0,030

Reumatismo XIII 1 0,030

Tosse XVIII 2 0,060

Verminose I 4 0,120

42.22. Dioclea latifolia Benth. Fruta-olho-de-boi L.E. Derrame VI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.23. Dioclea violacea Mart. Zucc. Coronha-de-boi L.E. Osteoporose XIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Derrame VI 2 0,060

42.24. Dipteryx alata Vogel Cumbarú 8.521 Bronquite X 1 0,030 30 13 43,33 0,4839 20,97 ♣♣

Cicatrizante XIX 8 0,239

Diarréia I 2 0,060

Disenteria I 2 0,060

Dor XVIII 5 0,150

Garganta XVIII 5 0,150

Gripe X 3 0,090

Picada de cobra XIX 1 0,030

Tosse XVIII 3 0,090

42.25. Galactia glaucescens Kunth Três-folhas L.E. Coluna XIII 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 2 0,060

Rins XIV 1 0,030

42.26. Hymenaea courbaril L. Jatobá-mirim L.E. Bexiga XIV 1 0,030 23 14 60,87 0,3710 22,58 ♣♣

Bronquite X 4 0,120

Gripe X 2 0,060

Pneumonia X 2 0,060

Tosse XVIII 14 0,419

42.27. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Jatoba-do-cerrado 11.954 Bronquite X 5 0,150 16 7 43,75 0,2581 11,29 ♣♣

Câncer de próstata II 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Fertilizante XIV 1 0,030

Gripe X 2 0,060

83

Tosse XVIII 6 0,179

42.28. Indigofera suffruticosa Mill. Anil 12.120 Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

42.29. Inga vera Willd. Ingá 9.323 Laxante XI 1 0,030 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣

Rins XIV 4 0,120

42.30. Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Espinheira-santa-

nativa

L.E. Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

42.31. Melilotus officinalis (L) Pall. Trevo-cheiroso L.E. Fraturas ósseas XIX 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Tireóide IV 1 0,030

42.32. Mimosa debilis var. vestita (Benth.) Barneby Dorme-dorme 33.296 Calmante V 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

42.33. Mucuna pruriens (L.) DC. Macuna L.E. Derrame VI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.34. Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Cana-fistula L.E. Gastrite XI 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

42.35. Platycyamus regnellii Benth. Pau-porrete L.E. Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.36. Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Sucupira-branca 17.093 Verminose I 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

42.37. Senna alata (L.) Roxb. Mata-pasto 34.112 Garganta XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,16 ♣

Verminose I 3 0,090

Vitiligo XII 2 0,060

42.38. Senna occidentalis (L.) Link Fedegoso 2.835 Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 21 15 71,43 0,3387 24,19 ♣♣

Dor XVIII 2 0,060

Gripe X 2 0,060

Tosse XVIII 1 0,030

Verminose I 15 0,449

42.39. Stryphnodendron obovatum Benth. Barbatimão 1 3.023 Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

42.40. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Barbatimão 2 L.E Bexiga XIV 1 0,030 38 32 84,21 0,6129 51,61 ♣♣♣

Bronquite X 1 0,030

Cicatrizante XIX 3 0,090

Cólica XIV 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Inflamação XIV 27 0,807

84

uterina

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Úlcera XI 2 0,060

42.41. Tamarindus indica L. Tamarindo L.E. Ansiedade V 2 0,060 12 3 25,00 0,1935 4,84 ♣

Dente XI 1 0,030

Dor XVIII 3 0,090

Laxante XI 2 0,060

Osteoporose XIII 1 0,030

Sífilis I 2 0,060

Verminose I 1 0,030

43. FLACOURTIACEAE

43.1. Casearia silvestris Sw. Guaçatonga L.E. Epilepsia VI 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Rins XIV 1 0,030

44. GINKGOACEAE

44.1. Ginkgo biloba L. Ginco-biloba L.E. Cérebro VI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

45. HERRERIACEAE

45.1. Herreria salsaparilha Mart. Salsaparilha L.E. Coluna XIII 2 0,060 9 8 88,89 0,1452 12,90 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 5 0,150

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

46. HIPPOCRATEACEAE

46.1. Salacia aff. elliptica (Mart. ex Schult.) G. Don Saputa-do-brejo 19.290 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

47. IRIDACEAE

47.1. Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb. Palmeirinha L.E. Dor XVIII 1 0,030 10 6 60,00 0,1613 9,68 ♣

Hemorróidas IX 4 0,120

Tosse XVIII 3 0,090

Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060

48. LAMIACEAE

85

48.1. Hyptis cf. hirsuta Kunth Hortelã-do-campo 32.838 Diabetes IV 1 0,030 14 9 64,29 0,2258 14,52 ♣♣

Estômago XI 1 0,030

Gripe X 2 0,060

Tosse XVIII 1 0,030

Verminose I 9 0,269

48.2. Hyptis paludosa St. -Hil.ex Benht. Alevante L.E. Resfriado X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

48.3. Hyptis sp. Hortelã-bravo 34.775 Diabetes IV 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Tosse XVIII 1 0,030

48.4. Hyptis suaveolens (L.) Poit. Tapera-velha 26.480 Dor XVIII 6 0,179 24 12 50,00 0,3871 19,35 ♣♣

Estômago XI 12 0,359

Gripe X 2 0,060

Prisão de ventre XVIII 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

Verminose I 1 0,030

48.5. Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. Cordão-de-são-

francisco

L.E. Coluna XIII 4 0,120 28 10 35,71 0,4516 16,13 ♣♣

Coração IX 6 0,179

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Estômago XI 2 0,060

Febre XVIII 1 0,030

Gastrite XI 5 0,150

Gripe X 1 0,030

Hipertensão IX 2 0,060

Labirintite VIII 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Rins XIV 3 0,090

48.6. Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze Alfavaca/ Hortelã-do-

mato

L.E. Gripe X 6 0,179 11 6 54,55 0,1774 9,68 ♣

Hipertensão IX 1 0,030

Tosse XVIII 4 0,120

48.7. Melissa officinalis L Melissa L.E. Calmante V 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

86

48.8. Mentha crispa L. Hortelã-folha-míuda L.E. Anemia III 1 0,030 9 4 57,14 0,1129 6,45 ♣

Fígado XI 1 0,030

Tosse XVIII 3 0,090

Verminose I 4 0,120

48.9. Mentha pulegium L. Poejo L.E. Bronquite X 2 0,060 32 21 65,63 0,5161 33,87 ♣♣

Calmante V 2 0,060

Febre XVIII 4 0,120

Gripe X 15 0,449

Resfriado X 4 0,120

Tosse XVIII 5 0,150

48.10. Mentha spicata L. Hortelã-vicki L.E. Bronquite X 4 0,120 27 15 55,56 0,4355 24,19 ♣♣

Gripe X 11 0,329

Cicatrizante XIX 2 0,060

Estômago XI 2 0,060

Verminose I 8 0,239

48.11. Mentha x piperita L. Hortelã-pimenta L.E. Bronquite X 1 0,030 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Gripe X 2 0,060

Tosse XVIII 1 0,030

Verminose I 1 0,030

48.12. Mentha x villosa Huds. Hortelã-rasteira L.E. Estômago XI 3 0,090 24 10 41,67 0,3871 16,13 ♣♣

Gripe X 9 0,269

Resfriado X 1 0,030

Verminose I 11 0,329

48.13. Ocimum kilimandscharicum Baker ex Gürke Alfavacaquinha L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

48.14. Ocimum minimum L. Manjericão L.E. Rins XIV 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣

Sinusite X 2 0,060

Verminose I 1 0,030

48.15. Origanum majorana L. Manjerona L.E. Coração IX 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

48.16. Origanum vulgare L. Orégano L.E. Tosse XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

48.17. Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. Hortelã-da-folha-gorda L.E. Bronquite X 4 0,120 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣

87

Gripe X 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

48.18. Plectranthus barbatus Andrews Boldo-brasileiro L.E. Dor XVIII 1 0,030 62 58 93,55 1,0000 93,55 ♣♣♣

Estômago XI 58 1,734

Fígado XI 2 0,060

Mal estar XI 1 0,030

48.19. Plectranthus neochilus Schltr. Boldinho L.E. Estômago XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

48.20. Rosmarinus officinalis L. Alecrim L.E. Ansiedade V 1 0,030 21 12 57,14 0,3387 19,35 ♣♣

Calmante V 3 0,090

Coração IX 3 0,090

Dor XVIII 1 0,030

Hipertensão IX 8 0,239

Insônia V 1 0,030

Labirintite VIII 1 0,030

Lerdeza memória VI 1 0,030

Taquicardia IX 1 0,030

Vitiligo XII 1 0,030

49. LAURACEAE

49.1. Cinnamomum camphora (L.) Nees & Eberm. Cânfora L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

49.2. Cinnamomum zeylanicum Breyne Canela-da-índia 34.784 Afrodísiaco V 1 0,030 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣

Fortificante V 2 0,060

Obesidade IV 1 0,030

Tosse XVIII 4 0,120

49.3. Persea americana Mill. Abacateiro L.E. Diurético XIV 15 0,449 23 18 78,26 0,3710 29,03 ♣♣

Hipertensão IX 5 0,150

Rins XIV 3 0,090

50. LECYTHIDACEAE

51.1. Cariniana rubra Gardner ex Miers Jequitibá L.E. Bexiga XIV 1 0,030 28 14 50,00 0,4516 22,58 ♣♣

Cicatrizante XIX 2 0,060

88

Cólica XIV 1 0,030

Dor XVIII 6 0,179

Inflamação

uterina

XIV 12 0,359

Reumatismo XIII 1 0,030

Tosse XVIII 4 0,120

Úlcera XI 1 0,030

51. LOGANIACEAE

51.1. Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. Quina 38.621 Anemia III 17 0,508 53 17 32,08 0,8548 27,42 ♣♣

Cicatrizante XIX 3 0,090

Colesterol IV 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 6 0,179

Dor XVIII 7 0,209

Estômago XI 3 0,090

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

Gripe X 2 0,060

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Pneumonia X 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

Úlcera XI 1 0,030

Verminose I 8 0,239

52. LORANTHACEAE

52.1. Psittacanthus calyculatus (D.C.) G. Don Erva-de-passarinho L.E. Derrame VI 2 0,060 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣

Dor XVIII 2 0,060

Gripe X 1 0,030

Pneumonia X 3 0,090

53. LYTHRACEAE

53.1. Adenaria floribunda Kunth Veludo-vermelho 31.974 Rins XIV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

53.2. Lafoensia pacari A.St.-Hil. Mangava-braba L.E. Cicatrizante XIX 3 0,090 42 30 71,43 0,6774 48,39 ♣♣♣

89

Diarréia I 1 0,030

Dor XVIII 2 0,060

Estômago XI 2 0,060

Gastrite XI 4 0,120

Rins XIV 1 0,030

Úlcera XI 29 0,867

54. MALPIGHIACEAE

54.1. Byrsonima orbignyana A. Juss. Angiquinho L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

54.2. Byrsonima sp. Semaneira 19.291 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

54.3. Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Murici-do-cerrado 17.830 Coluna XIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

54.4. Camarea ericoides A. St.-Hil. Arniquinha L.E. Cicatrizante XIX 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣

54.5. Galphimia brasiliensis (L.) A. Juss. Mercúrio-do-campo 37.576 Cicatrizante XIX 1 0,030 4 1 25,00 0,0645 1,61 ♣

Coceira XII 1 0,030

Dente XI 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 1 0,030

54.6. Heteropterys aphrodisiaca O.Mach. Nó-de-cachorro L.E. Cérebro VI 1 0,030 14 5 35,71 0,2258 8,06 ♣

Cicatrizante XIX 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 5 0,150

Impotência sexual V 5 0,150

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Reumatismo XIII 1 0,030

54.7. Malpighia emarginata DC. Cereja L.E. Cicatrizante XIX 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

54.8. Malpighia glabra L. Aceroleira L.E. Bronquite X 1 0,030 13 10 76,92 0,2097 16,13 ♣♣

Dengue I 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 9 0,269

55. MALVACEAE

90

55.1. Brosimum gaudichaudii Trécul Mama-cadela 30.084 Estômago XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

55.2. Gossypium barbadense L. Algodão-de-quintal 31.755 Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090 13 3 23,07 0,2096 4,83 ♣

Estômago XI 2 0,060

Vitiligo XII 2 0,060

Inflamação XVI 4 0,120

Gonorréia I 2 0,060

55.3. Guazuma ulmifolia var. tomentosa (Kunth) K. Schum. Chico-magro 33.489 Diarréia I 1 0,030 6 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Rins XIV 1 0,030

Bronquite X 3 0,090

Cicatrizante XIX 1 0,030

55.4. Hibiscus pernambucensis Bertol. Algodão-do-brejo L.E. Cicatrizante XIX 4 0,120 26 20 76,92 0,4194 32,26 ♣♣

Cólica XIV 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 19 0,568

55.5. Hibiscus rosa-sinensis L. Primavera 29.102 Dor XVIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

55.6. Hibiscus sabdariffa L. Quiabo-de-angola,

Hibísco

L.E. Ansiedade V 1 0,030 18 6 33,33 0,2903 9,68 ♣

Coração IX 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Taquicardia IX 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

Cólica XIV 3 0,090

Corrimento XIV 1 0,030

Diarréia I 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Labirintite VIII 3 0,090

Picada de cobra XIX 1 0,030

91

Pneumonia X 2 0,060

55.7 . Helicteres sacarolha A. St.-Hil. Semente-de-macaco 10.849 Hipertensão IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Úlcera XI 1 0,030

55.8. Malva sylvestris L. Malva-branca L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 19 6 31,58 0,3065 9,68 ♣

Conjuntivite VII 6 0,179

Corrimento XIV 2 0,060

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Diurético XIV 1 0,030

Furúnculo XII 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

Reumatismo XIII 4 0,120

55.9. Malvastrum corchorifolium (Desr.) Britton ex Small Malva L.E. Amigdalite X 3 0,090 9 3 33,33 0,1452 4,84 ♣

Cicatrizante XIX 2 0,060

Dor XVIII 3 0,090

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

55.10. Sida rhombifolia L. Guaxuma L.E. Obesidade IV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

56. MELASTOMATACEAE

56.1. Leandra purpurascens (DC.) Cogn. Pixirica L.E. Reumatismo XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

56.2. Tibouchina clavata (Pers.) Wurdack Cibalena L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

56.3. Tibouchina urvilleana (DC.) Cogn. Buscopam-de-casa L.E. Estômago XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

57. MELIACEAE

57.1. Azadirachta indica A. Juss. Neem L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

57.2. Cedrela odorata L. Cedro L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

58. MENISPERMACEAE

58.1. Cissampelos sp. Orelha-de-onça 13.464 Coluna XIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Rins XIV 1 0,030

59. MORACEAE

59.1. Artocarpus integrifolia L.f.. Jaca L.E. Diurético XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

92

59.2. Chlorophora tinctoria (L.) Gaudich. ex Benth. Taiúva L.E. Osteoporose XIII 3 0,090 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

59.3. Dorstenia sp. Carapiá 23.241 Cicatrizante XIX 1 0,030 26 9 34,62 0,4194 14,52 ♣♣

Cólica XIV 1 0,030

Dente XI 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090

Disenteria I 1 0,030

Dor XVIII 4 0,120

Gripe X 2 0,060

Laxante XI 1 0,030

Menstruação XIV 1 0,030

Pneumonia X 1 0,030

Recaída de parto XV 9 0,269

Rins XIV 1 0,030

59.4. Ficus brasiliensis Link. Figo L.E. Gastrite XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

59.5. Ficus pertusa L.f. Figueirinha L.E. Estômago XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

60. MUSACEAE

60.1. Musa x paradisiaca L. Bananeira-de-umbigo L.E. Bronquite X 2 0,060 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Anemia III 1 0,030

Dor XVIII 2 0,060

61. MYRTACEAE

61.1. Eucalyptus citriodora Hook. Eucálipto L.E. Bronquite X 2 0,060 12 6 50,00 0,1935 9,68 ♣

Diabetes IV 1 0,030

Febre XVIII 2 0,060

Gripe X 3 0,090

Sinusite X 1 0,030

Tosse XVIII 3 0,090

61.2. Eugenia pitanga (O. Berg) Kiaersk. Pitanga L.E. Dor XVIII 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣

Garganta XVIII 2 0,060

93

Gripe X 3 0,090

Rins XIV 1 0,030

61.3. Psidium guajava L. Goiabeira 10.018 Diarréia I 14 0,419 14 14 100,00 0,2258 22,58 ♣♣

61.4. Psidium guineense Sw. Goiaba-áraça 21.080 Dor XVIII 3 0,090 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣

Diarréia I 3 0,090

Hipertensão IX 1 0,030

61.5. Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry Cravo-da-índia L.E. Garganta XVIII 1 0,030 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

Tosse XVIII 2 0,060

61.6. Syzygium jambolanum (Lam.) DC. Azeitona-preta L.E. Colesterol IV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

62. NYCTAGINACEAE

62.1. Boerhavia coccinea L. Amarra-pinto L.E. Bexiga XIV 1 0,030 11 8 72,73 0,1774 12,90 ♣♣

Icterícia XVI 3 0,090

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

Rins XIV 6 0,179

62.2. Mirabilis jalapa L. Maravilha L.E. Coração IX 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣

Dor XVIII 3 0,090

Hipertensão IX 2 0,060

63. OLACACEAE

63.1. Ximenia americana L. Limão-bravo L.E. Afta XI 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Diurético XIV 1 0,030

64. OPILIACEAE

64.1. Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook f. Pau-marfim 27.815 Inflamação

uterina

XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

65. ORCHIDACEAE

65.1. Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. Baunilha L.E. Hipertensão IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

65.2. Oncidium cebolleta (Jacq.) Sw. Orquídea L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

66. OXALIDACEAE

66.1. Averrhoa carambola L. Carambola L.E. Hipertensão IX 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣

66.2. Oxalis aff. hirsutissima Mart. ex Zucc. Azedinha 18.892 Obesidade IV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

67. PAPAVERACEAE

94

67.1. Argemone mexicana L. Cardo-santo L.E. Hipertensão IX 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

68. PASSIFLORACEAE

68.1. Passiflora alata Curtis Maracujá L.E. Calmante V 3 0,090 2 3 150,00 0,0323 4,84 ♣

68.2. Passiflora cincinnata Mast. Maracujá-do-mato 32.803 Calmante V 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Hipertensão IX 2 0,060

69. PEDALIACEAE

69.1 Sesamum indicum L. Gergelim L.E. Estômago XI 1 0,030 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣

Fígado XI 4 0,120

Gastrite XI 1 0,030

Úlcera XI 1 0,030

Verminose I 1 0,030

70. PHYLLANTHACEAE

70.1. Phyllanthus niruri L. Quebra-pedra L.E. Rins XIV 20 0,598 20 20 100,00 0,1290 12,90 ♣♣

71. PHYTOLACCACEAE

71.1. Petiveria alliacea L. Guiné 34.108 Reumatismo XIII 4 0,120 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣

72. PIPERACEAE

72.1. Piper callosum Ruiz & Pav Ventre-livre/elixir

paregórico

L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

72.2. Piper cuyabanum C. DC. Jaborandi 2.826 Dor XVIII 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣

Estômago XI 2 0,060

Queda de cabelo XII 2 0,060

72.3. Pothomorphe umbellata (L.) Miq. Pariparoba L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣

Estômago XI 2 0,060

Fígado XI 2 0,060

Pneumonia X 1 0,030

73. PLANTAGINACEAE

73.1. Plantago major L. Tanchagem L.E. Coração IX 1 0,030 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣

Dor XVIII 6 0,179

Laxante XI 1 0,030

95

74. POACEAE

74.1. Andropogon bicornis L. Capim-rabo-de-lobo L.E. Inflamação

uterina

XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

74.2. Coix lacryma-jobi L.. Lácrimas-de-nossa-

senhora

L.E. Rins XIV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

74.3. Cymbopogon citratus (DC.) Stapfc Capim-cidreira L.E. Calmante V 9 0,269 31 9 29,03 0,5 14,51 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Dor XVIII 5 0,150

Estômago XI 1 0,030

Expectorante X 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 6 0,179

Hipertensão IX 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

Taquicardia IX 1 0,030

Tosse XVIII 2 0,060

74.4. Cymbopogon nardus (L.) Rendle. Capim-citronela L.E. Gripe X 6 0,179 7 6 85,71 0,1129 9,68 ♣

Tosse XVIII 1 0,030

74.5. Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman Capim-amargoso 32.822 Cicatrizante XIX 4 0,120 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣

Estômago XI 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 2 0,060

Reumatismo XIII 1 0,030

74.6. Eleusine indica (L.) Gaertn. Capim-pé-de-galinha L.E. Hipertensão IX 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Infecção urinária

em gestante

XV 1 0,030

74.7. Imperata brasiliensis Trin. Capim-sapé L.E. Diabetes IV 1 0,030 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Hepatite XI 2 0,060

Rins XIV 1 0,030

Vitiligo XII 1 0,030

74.8. Melinis minutiflora P.Beauv. Capim-gordura L.E. Dengue I 1 0,030 19 9 47,37 0,3065 14,52 ♣♣

96

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Derrame VI 1 0,030

Gripe X 2 0,060

Rins XIV 9 0,269

Sinusite X 3 0,090

Tosse XVIII 1 0,030

Tumores II 1 0,030

74.9. Oryza sativa L. Arroz L.E. Bexiga XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

74.10. Saccharum officinarum L. Cana-de-açúcar L.E. Rins XIV 1 0,030 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣

Anemia III 1 0,030

Hipertensão IX 1 0,030

74.11. Zea mays L. Milho L.E. Bexiga XIV 2 0,060 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

Rins XIV 1 0,030

75. POLYGALACEAE

75.1. Polygala paniculata L. Bengué L.E. Reumatismo XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

76. POLYGONACEAE

76.1. Coccoloba cujabensis Wedd. Uveira L.E. Diurético XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

76.2. Polygonum cf. punctatum Elliott Erva-de-bicho 12.904 Cicatrizante XIX 2 0,060 25 11 44,00 0,4032 17,74 ♣♣

Dengue I 6 0,179

Estômago XI 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 11 0,329

Hemorróidas IX 4 0,120

76.3. Rheum palmatum L. Ruibarbo L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 4 1 25,00 0,0645 1,61 ♣

Disenteria I 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Picada de cobra XIX 1 0,030

76.4. Triplaris brasiliana Cham. Novatero L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

77. POLYPODIACEAE

97

77.1. Phlebodium decumanum (Willd.) J. Sm. Rabo-de-macaco L.E. Diurético XIV 1 0,030 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣

Hepatite XI 2 0,060

Rins XIV 3 0,090

77.2. Pteridium aquilinum (L.) Kuhn Samambaia L.E. Cólica XIV 3 0,090 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Reumatismo XIII 2 0,060

77.3. Pteridium sp. Samambaia-de-cipo L.E. Reumatismo XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

78. PONTEDERIACEAE

78.1. Eichhornia azurea (Sw.) Kunth Aguapé L.E. Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

79. PORTULACACEAE

79.1. Portulaca oleracea L. Onze-horas L.E. Hipertensão IX 3 0,090 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

80. PROTEACEAE

80.1. Roupala montana Aubl. Carne-de-vaca L.E. Relaxante

muscular

XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

81. PUNICACEAE

81.1. Punica granatum L. Romã L.E. Cólica XIV 1 0,030 24 17 70,83 0,3871 27,42 ♣♣

Diarréia I 1 0,030

Dor XVIII 9 0,269

Garganta XVIII 8 0,239

Inflamação

uterina

XIV 3 0,090

Rins XIV 2 0,060

82. RHAMNACEAE

82.1. Rhamnidium elaeocarpum Reissek Cabriteiro 33.461 Anemia III 2 0,060 23 13 56,52 0,3710 20,97 ♣♣

Diarréia I 4 0,120

Diurético XIV 2 0,060

Dor XVIII 13 0,389

Estômago XI 1 0,030

Verminose I 1 0,030

83. ROSACEAE

83.1. Rosa alba L. Rosa-branca L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣

98

Dor XVIII 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

83.2. Rosa graciliflora Rehder & E.H. Wilson Rosa-amarela L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

83.3. Rubus brasiliensis Mart. Amoreira L.E. Colesterol IV 2 0,060 22 10 45,45 0,3548 16,13 ♣♣

Hipertensão IX 2 0,060

Labirintite VIII 3 0,090

Menopausa XIV 10 0,299

Obesidade IV 1 0,030

Osteoporose XIII 1 0,030

Rins XIV 3 0,090

84. RUBIACEAE

84.1. Chiococca alba (L.) Hitchc. Cainca 32.800 Dor XVIII 2 0,060 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣

Gripe X 2 0,060

Reumatismo XIII 2 0,060

84.2. Cordiera edulis (Rich.) Kuntze Marmelada 32.837 Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

84.3. Cordiera macrophylla (K. Schum.) Kuntze Marmelada-espinho 18.205 Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

84.4. Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze Marmelada-bola 33.458 Gripe X 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Verminose I 1 0,030

84.5. Coutarea hexandra (Jacq. ) K. Schum. Murtinha L.E. Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

84.6. Genipa americana L. Jenipapo L.E. Apendicite XI 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣

Bronquite X 3 0,090

Diabetes IV 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

84.7. Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. Veludo-branco 19.165 Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Úlcera XI 1 0,030

84.8. Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. Douradinha-do-campo L.E. Câncer de próstata II 1 0,030 48 40 83,33 0,7742 64,52 ♣♣♣

Coração IX 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Diurético XIV 1 0,030

99

Gripe X 1 0,030

Hipertensão IX 1 0,030

Insônia V 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Rins XIV 39 1,166

84.9. Palicourea rigida Kunth Doradão 15.902 Rins XIV 3 0,090 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Tosse XVIII 2 0,060

84.10. Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. Erva-molar 19.387 Coluna XIII 1 0,030 30 24 76,67 0,4839 37,10 ♣♣

Dente XI 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090

Disenteria I 1 0,030

Reumatismo XIII 1 0,030

Rins XIV 24 0,688

84.11. Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. Jenipapo-bravo 27.801 Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

84.12. Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) DC. Unha-de-gato L.E. Intoxicação XIX 1 0,030 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Reumatismo XIII 3 0,090

Rins XIV 1 0,030

85. RUTACEAE

85.1. Citrus aurantiifolia (Christm.) Swingle Lima L.E. Calmante V 5 0,150 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣

Coração IX 1 0,030

Hipertensão IX 1 0,030

85.2. Citrus limon (L.) Osbeck Limão L.E. Cólica XIV 1 0,030 11 3 27,27 0,1774 4,84 ♣

Diabetes IV 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Fígado XI 1 0,030

Gripe X 4 0,120

Hipertensão IX 1 0,030

Tosse XVIII 2 0,060

100

85.3. Citrus sinensis (L.) Osbeck Laranja L.E. Calmante V 1 0,030 18 8 44,44 0,2903 12,90 ♣♣

Cicatrizante XIX 1 0,030

Febre XVIII 7 0,209

Gripe X 4 0,120

Pneumonia X 4 0,120

Tétano XVIII 1 0,030

85.4. Ruta graveolens L. Arruda L.E. Cólica XIV 14 0,419 31 14 45,16 0,5000 22,58 ♣♣

Conjuntivite VII 1 0,030

Dor XVIII 7 0,209

Estômago XI 1 0,030

Febre XVIII 2 0,060

Gastrite XI 1 0,030

Náusea XI 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 4 0,120

85.5. Spiranthera odoratissima A.St.-Hil. Manacá L.E. Reumatismo XIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

85.6. Zanthoxylum cf. rhoifolium Lam. Mamica-de-porca 32.006 Diabetes IV 1 0,030 8 3 37,50 0,1290 4,84 ♣

Diarréia I 3 0,090

Hemorróidas IX 3 0,090

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

86. SALICACEAE

86.1. Casearia silvestris Sw. Chá-de-frade L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Febre XVIII 2 0,060

87. SAPINDACEAE

87.1. Dilodendron bipinnatum Radlk. Mulher-pobre L.E. Fraturas ósseas XIX 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Inflamação

uterina

XIV 3 0,090

87.2. Magonia pubescens A. St.- Hil. Timbó 32.713 Cicatrizante XIX 2 0,060 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Dor XVIII 2 0,060

Tosse XVIII 1 0,030

101

87.3. Serjania erecta Radk. Cinco-pontas L.E. Coluna XIII 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Rins XIV 3 0,090

87.4. Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. Pitomba L.E. Coluna XIII 3 0,090 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣

Dor XVIII 1 0,030

Reumatismo XIII 1 0,030

88. SAPOTACEAE

88.1. Pouteria glomerata (Miq.) Radlk. Laranjinha-do-mato L.E. Febre XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

88.2. Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Fruta-de-viado 17.721 Úlcera XI 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣

Rins XIV 3 0,090

89. SCROPHULARIACEAE

89.1. Bacopa sp. Vicki-de-batata L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

89.2. Scoparia dulcis L. Vassorinha 16.871 Bexiga XIV 1 0,030 55 36 65,45 0,8871 58,06 ♣♣♣

Cicatrizante XIX 4 0,120

Coração IX 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Diabetes IV 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Fraturas ósseas XIX 32 0,957

Inchaço de mulher

grávida

XV 4 0,120

Pneumonia X 1 0,030

Rins XIV 1 0,030

Sífilis I 3 0,090

Tosse XVIII 5 0,150

90. SIMAROUBACEAE

90.1. Simaba ferruginea A. St. -Hil. Calunga L.E. Anemia III 1 0,030 20 10 50,00 0,3226 16,13 ♣♣

Cicatrizante XIX 2 0,060

Diabetes IV 1 0,030

Digestivo XI 1 0,030

102

Dor XVIII 1 0,030

Estômago XI 4 0,120

Obesidade IV 2 0,060

Úlcera XI 5 0,150

Verminose I 3 0,090

90.2. Simarouba versicolor A. St.-Hil. Pé-de-perdiz L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

91. SIPARUNACEAE

91.1. Siparuna guianensis Aubl. Negramina L.E. Dor XVIII 1 0,030 10 8 80,00 0,1613 12,90 ♣♣

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 8 0,239

92. SMILACACEAE

92.1. Smilax aff. brasiliensis Spreng. Japecanga 33.545 Coluna XIII 4 0,120 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

Reumatismo XIII 1 0,030

93. SOLANACEAE

93.1. Capsicum sp. Pimenta 29.097 Dor XVIII 8 0,239 9 8 88,89 0,1452 12,90 ♣♣

Hemorróidas IX 1 0,030

93.2. Nicotiana tabacum L. Fumo L.E. Tétano I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

93.3. Physalis sp. Tomate-de-capote 29.094 Hepatite XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

93.4. Solanum americanum Mill. Maria-pretinha L.E. Verminose I 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

93.5. Solanum lycocarpum A. St.-Hil. Fruta-de-lobo L.E. Gastrite XI 2 0,060 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣

Úlcera XI 2 0,060

93.6. Solanum sp. Jurubeba 34.777 Coluna XIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Estômago XI 1 0,030

Fígado XI 1 0,030

93.7. Solanum sp. Urtiga 16.851 Furúnculo XII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

93.8 Solanum melongena L Berinjela L.E. Colesterol IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

93.9. Solanum tuberosum L. Batata-inglesa L.E. Dor XVIII 4 0,120 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣

Gastrite XI 4 0,120

93.10. Solanum viarum Dunal. Joá-manso L.E. Hemorróidas IX 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣

103

94. TILIACEAE

94.1. Apeiba tibourbou Aubl. Jangadeira 33.407 Fígado XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

94.2. Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo L.E. Ácido úrico XIV 5 0,150 32 10 31,25 0,5161 16,13 ♣♣

Coluna XIII 1 0,030

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Garganta XVIII 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Hemorróidas IX 4 0,120

Intestino XI 1 0,030

Pneumonia I 1 0,030

X 4 0,120

Relaxante

muscular

XIII 2 0,060

Rins XIV 2 0,060

Tosse XVIII 8 0,239

Tumores II 1 0,030

95. ULMACEAE

95.1. Trema micrantha (L.) Blume Piriquiteira 27.231 Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

96. VERBENACEAE

96.1. Casselia mansoi Schau Saúde-da-mulher L.E. Dente XI 1 0,030 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Inflamação

uterina

XIV 2 0,060

Menstruação XIV 2 0,060

96.2. Duranta repens L. Pingo-de-ouro L.E. Diabetes IV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

96.3. Lantana camara L. Cambará L.E. Resfriado X 6 0,179 9 6 66,67 0,1452 9,68 ♣

Tosse XVIII 3 0,090

96.4. Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton & P. Wilson Erva-cidreira L.E. Calmante V 14 0,419 38 17 44,74 0,6129 27,42 ♣♣

Coração IX 1 0,030

Dente XI 1 0,030

104

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Dor XVIII 2 0,060

Gripe X 2 0,060

Hipertensão IX 15 0,449

Taquicardia IX 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

96.5. Phyla sp. Chá-mineiro 22.106 Conjuntivite VII 1 0,030 16 9 56,25 0,2581 14,52 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060

Dor XVIII 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Reumatismo XIII 1 0,030

Rins XIV 9 0,269

96.6. Priva lappulacea (L.) Pers. Pega-pega 34.118 Estômago XI 2 0,060 3 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

Sinusite X 1 0,030

96.7. Stachytarpheta aff. cayennensis (Rich.) Vahl Gervão 9.986 Bronquite X 1 0,030 40 20 50,00 0,6452 32,26 ♣♣

Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060

Estômago XI 9 0,269

Fígado XI 3 0,090

Fraturas ósseas XIX 3 0,090

Gastrite XI 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Prisão de ventre XVIII 1 0,030

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Tosse XVIII 17 0,508

Verminose I 1 0,030

96.8. Stachytarpheta sp. Rabo-de-pavão 32.833 Relaxante

muscular

XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

105

96.9. Vitex cymosa Bert.ex Spregn. Tarumeiro L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣

Diarréia I 1 0,030

Dor XVIII 1 0,030

Estômago XI 1 0,030

97. VIOLACEAE

97.1. Anchietea salutaris A. St.-Hil. Cipó-suma L.E. Coluna XIII 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Intoxicação XIX 2 0,060

Vitiligo XII 2 0,060

97.2. Hybanthus calceolaria (L.) Schulze-Menz. Poaia-branca L.E. Tosse XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

98. VITACEAE

98.1. Cissus cissyoides L. Insulina-de-ramo L.E. Diabetes IV 4 0,120 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣

98.2. Cissus gongylodes Burch. ex Baker Cipó-de-arráia 22.726 Relaxante

muscular

XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

98.3. Cissus sp. Rabo-de-arráia 32.849 Hipertensão IX 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣

Inflamação

uterina

XIV 1 0,030

98.4. Cissus sp. Sofre-do-rim-quem-

quer

L.E. Inflamação

uterina

XIV 2 0,060 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

Rins XIV 2 0,060

99. VOCHYSIACEAE

99.1. Callisthene fasciculata Mart. Carvão-branco L.E. Hepatite XI 8 0,239 9 8 88,89 0,1452 12,90 ♣♣

Icterícia XVI 1 0,030

99.2. Qualea grandiflora Mart. Pau-terra 17.534 Diarréia I 1 0,030 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣

Dor XVIII 4 0,120

99.3. Qualea parviflora Mart. Pau-terrinha 31.282 Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

99.4. Salvertia convallariodora A. St.-Hil. Capotão L.E. Diarréia I 8 0,239 11 8 72,73 0,1774 12,90 ♣♣

Diurético XIV 1 0,030

Hemorróidas IX 1 0,030

106

Relaxante

muscular

XIII 1 0,030

99.5. Vochysia cinnamomea Pohl Quina-doce L.E. Gripe X 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

99.6. Vochysia rufa Mart. Pau-doce L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 2 0,060 13 6 46,15 0,2097 9,68 ♣

Diabetes IV 3 0,090

Diarréia I 1 0,030

Laxante XI 1 0,030

Obesidade IV 3 0,090

Rins XIV 1 0,030

Tosse XVIII 1 0,030

Verminose I 1 0,030

100. XANTHORRHOEACEAE/LILIACEAE

100.1. Aloe barbadensis Mill. Babosa L.E. Câncer II 6 0,179 41 22 53,66 0,6613 35,48 ♣♣

Câncer de próstata II 2 0,060

Cicatrizante XIX 20 0,598

Diabetes IV 2 0,060

Estômago XI 4 0,120

Fraturas ósseas XIX 2 0,060

Gastrite XI 1 0,030

Hepatite XI 1 0,030

Laxante XI 2 0,060

Reumatismo XIII 1 0,030

101. ZAMIACEAE

101.1. Zamia boliviana (Brongn.) A. DC. Maquiné 17.270 Estômago XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

102. ZINGIBERACEAE

102.1. Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum. Colônia L.E. Calmante V 4 0,120 27 20 74,07 0,4355 32,26 ♣♣

Coração IX 1 0,030

Febre XVIII 1 0,030

Gripe X 1 0,030

Hipertensão IX 20 0,598

107

102.2. Curcuma longa L. Açafrão L.E. Coluna XIII 1 0,030 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣

Diurético XIV 1 0,030

Dor XVIII 2 0,060

Estômago XI 1 0,030

Hepatite XI 1 0,030

102.3. Zingiber officinale Roscoe Gengibre L.E. Dor XVIII 2 0,060 12 7 58,33 0,1935 11,29 ♣♣

Gripe X 6 0,179

Sinusite X 1 0,030

Tosse XVIII 3 0,090

Em fase de identificação

Arriadeira L.E. Cicatrizante XII 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030

Atrativa L.E. Pneumonia X 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

Barba-de-bicho L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Belém L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Bem-me-quer L.E. Hepatite XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Castanha-talaia L.E. Reumatismo XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Cavalinha-do-pantanal L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Chá-de-mina L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

Cipó-de-açougue L.E. Coceira XII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣

Cipó-de-samambaia L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Cravo-da-chapada L.E. Gripe X 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

Espinha-aguia L.E. Dente XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Espinha-de-uriço L.E. Dor XVIII 1 0,030 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣

Recaída de parto XV 1 0,030

Úlcera XI 1 0,030

Folha-de-comer-leite L.E. Úlcera XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Folha-fidida L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Gordurinha L.E. Fígado XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

108

Justiça L.E. Reumatismo XIII 4 0,120 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Largatinha L.E. Picada de cobra XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Lava-prato L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Língua-cachorro L.E. Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Mão-de-deus L.E. Estômago XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Número 3 L.E. Dente XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣

Febre XVIII 2 0,060

Pau-de-urubu L.E. Gripe X 1 0,030 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣

Tosse XVIII 5 0,150

Tuberculose I 1 0,030

Pau-poconé L.E. Dor XVIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣

Pincen L.E. Estômago XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Quecede L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Raiz-de-tigre L.E. Tosse XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Raiz-de-ursa L.E. Depurativo do

sangue

XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Sasaiá L.E. Menstruação XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Taburu L.E. Furúnculo XII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Taiwan L.E. Laxante XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Ponta-livre L.E. Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

Telão-da-vagem L.E. Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣

LEGENDA: CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), 10ª Revisão; NIB – Número de Identificação Botânica; L.E. – Literatura especializada;

FA - Frequência absoluta; FR - Frequência relativa; ICUE - nº de informantes que citaram qualquer uso da espécie; ICUP - nº de informantes que citaram o uso principal; ICEMC = (62) - número de

informantes que citaram a espécie mais citada; CUP - Concordância quanto aos usos principais; FC - fator de correção; CUPc - Concordância corrigida quanto aos usos principais para cada uma das spécies;

FM – Força Medicinal representada pela taxa de citação da espécie pelos informantes: ♣ (0-10%), ♣♣ (>10 <40%), ♣♣♣ (>40%), (Amorozo e Gely, 1988; Pieroni, et al., 2003, La Cruz, 2008; Pieroni e Giusti,

2009).

62

As famílias mais bem representadas foram Fabaceae com 42 (10,2 %), Asteraceae com

32 (7,82%), Lamaceae com 20 (4,89%) espécies (Figura 9).

Figura 9. Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de

listas de espécies medicinais, por 259 informantes do

DNSAC.

Quanto à origem geográfica (Tabela 20 e 21) 253 (61,85%) foram nativas e 156

(38,5%) foram exóticas.

As maiorias das plantas foram de hábito, herbáceas correspondendo a 104 (47,66%)

espécies, arbóreas 126 (29,22%) espécies, arbustos/subarbustivos 80 (23,11%) (Tabelas 20).

Conforme visto nas Tabelas 20 e 28, as principais formas de preparo das plantas citadas nesta

pesquisa foram infusão e maceração, com freqüências de 2.535 (71,6%) e 411 (11,6%),

citações respectivamente.

105

110

TABELA 20. Caracterização das espécies medicinais, citadas pelos 259 informantes do DNSAC.

Espécies Medicinais Nome

Vernacular

Hábito Or.

Geo.

Habitat Forma

Preparo

Uso medicinal principal FA FR

Persea americana Mill. Abacateiro AR E Q INF Diurético 15 0,449

DEC, INF Hipertensão 5 0,150

DEC, INF Rins 3 0,090

Ananas comosus (L.) Merr Abacaxi HB E Q SUM, INF Diurético 3 0,090

SUM Tosse 2 0,060

Cucurbita maxima

Duchesne

Abóbora HB E Q MAC Dor de ouvido 2 0,060

INF, SUM Verminose 2 0,060

Curcuma longa L. Açafrão HB N Q INF Congestão 1 0,030

INF Diurético 1 0,030

TIN Dor na coluna 2 0,060

INF Garganta 2 0,060

Malpighia glabra L. Aceroleira AB E Q XAR Bronquite 1 0,030

INF Dengue 2 0,060

INF Estômago 1 0,030

INF Febre 1 0,030

INF, DEC,

SUM

Gripe 8 0,239

Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo AR N C INF Ácido úrico 4 0,120

INF Depurativo do sangue 1 0,030

MAC Dores na coluna 1 0,030

INF Dor no corpo 2 0,060

INF Gripe 1 0,030

INF, MAC Hemorróidas 4 0,120

INF Infecção intestinal 1 0,030

INF Rins 2 0,060

INF, TIN Inflamação na garganta 1 0,030

INF, XAR,

MAC

Pneumonia 6 0,179

INF, XAR,

MAC, XAR

Tosse 8 0,239

INF Tumores 1 0,030

Nasturtium officinale R.

Br.

Agrião HB E Q INF Bronquite 3 0,090

Eichhornia azurea Kunth Aguapé HB N P INF Úlcera 2 0,060

Rosmarinus officinalis L. Alecrim HB E Q INF Ansiedade 5 0,150

INF Calmante 2 0,060

INF Coração 3 0,090

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Hipertensão 8 0,239

INF Insônia 1 0,030

INF Labirintite 1 0,030

INF Lerdeza memória 1 0,030

DEC Manchas na Pele 1 0,030

MAC Taquicardia 1 0,030

111

Hyptis paludosa A. St.-Hil.

ex Benth

Alevante HB E Q XAR Resfriado 1 0,030

Marsypianthes chamaedrys

(Vahl) Kuntze

Alfavaca/

Hortelã-do-

mato

HB E Q XAR Resfriado 11

0,329

Ocimum

kilimandscharicum Gürke

Alfavaquinha HB E Q INF Gripe 1 0,030

Hibiscus pernambucensis

Bertol.

Algodão-do-

brejo

SA N CP INF Gonorréia 5 0,150

INF, TIN Estômago 1 0,030

Gossypium barbadense L. Algodão-de-

quintal

SA E Q INF Cicatrizante 3

0,090

INF Cólica menstrual 1 0,030

INF Gripe 1 0,030

INF, DEC,

MAC, SUM

Útero 20 0,598

DEC Úlcera 1 0,030

Cochlospermum regium

(Mart et Schl.) Pilg.

Algodãozinho-

do-campo

SA N C INF, GAR,

MAC

Depurativo do sangue 15 0,449

DEC, TIN Estômago 1 0,030

INF, GAR,

TIN

Útero 3 0,090

INF Fraturas ósseas 1 0,030

INF, MAC Manchas na Pele 4 0,120

INF, TIN Sífilis 3 0,090

Allium sativum L. Alho HB E Q MAC Hipertensão 2 0,060

Protium heptaphyllum

March.

Almésica AR N CMCF INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Derrame 1 0,030

MAC Dor de cabeça 2 0,060

INF Dor muscular 2 0,060

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Reumatismo 4 0,120

INF, XAR Tosse 4 0,120

Boerhavia coccinea L. Amarra-pinto HB N Q DEC, INF Rins 6 0,179

INF Icterícia 3 0,090

INF Inflamação na bexiga 1 0,030

INF Útero 1 0,030

Rubus brasiliensis Mart. Amoreira AR E Q INF, MAC Colesterol 2 0,060

INF Hipertensão 2 0,060

INF Labirintite 3 0,090

INF Menopausa 10 0,299

INF Obesidade 1 0,030

TIN Osteoporose 1 0,030

INF Rins 3 0,090

Alternanthera dentata

(Moench.) Scheygr.

Ampicilina HB E Q INF Infecção da Pele 2 0,060

INF Útero 3 0,090

Justicia pectoralis Jacq. Anador HB E Q INF Dor de cabeça 21 0,628

INF Dor no corpo 5 0,150

Himatanthus obovatus

(Müll. Arg.) Woodson

Angélica AB N C INF Anemia 1 0,030

INF Cicatrizante 2 0,060

112

DEC Colesterol 1 0,030

DEC, INF Depurativo do sangue 8 0,239

INF Dor de barriga 1 0,030

INF Dor de cabeça 1 0,030

DEC, INF Dor no corpo 2 0,060

XAR Hemorragia do nariz 1 0,030

INF Hipertensão 1 0,030

DEC, INF Útero 3 0,090

INF Labirintite 5 0,150

DEC, INF Pneumonia 1 0,030

DEC, INF Verminose 1 0,030

INF Vitiligo 1 0,030

Andira anthelminthica

Benth.

Angelim AR N C INF Diabetes 1 0,030

Albizia niopoides (Spr. Ex

Benth.) Burkart.

Angico-branco AR N C XAR Bronquite 1 0,030

Anadenanthera colubrina

(Vell.) Brenan

Angico AR N C INF, XAR Asma 1 0,030

MAC, COM Cicatrizante 3 0,090

INF Expectorante 1 0,030

MAC Útero 2 0,060

INF Pneumonia 1 0,030

INF Tosse 1 0,030

Byrsonima orbignyana A.

Juss.

Angiquinho AR N C XAR Cicatrizante 2 0,060

Indigofera suffruticosa

Mill.

Anil AB N Q XAR Úlcera 2 0,060

Annona cf. cordifolia

(Szyszyl.)

Araticum-

abelha

AB N CP INF Diabetes 2 0,060

XAR Fraturas ósseas 4 0,120

Solidago microglossa DC. Arnica-

brasileira

HB N Q INF, MAC Cicatrizante 7 0,209

INF, MAC Depurativo do sangue 5 0,150

TIN Dor muscular 1 0,030

INF Dor no corpo 2 0,060

MAC Dor no peito 4 0,120

INF Hipertensão 1 0,030

INF Útero 2 0,060

DEC, INF,

MAC, TIN

Fraturas ósseas 23 0,688

INF, MAC Rins 3 0,090

MAC Verminose 1 0,030

Brickellia brasiliensis B.L.

Rob.

Arnica-do-

campo

HB N C MAC Útero 1 0,030

DEC, INF Fraturas ósseas 2 0,060

INF, TIN Pancadas 6 0,179

INF Rins 1 0,030

Eupatorium odoratum L. Arnicão SA N Q INF Dor no corpo 1 0,030

INF Rins 6 0,179

INF Fraturas ósseas 1 0,030

Camarea ericoides A. St.-

Hil.

Arniquinha HB N C INF Fraturas ósseas 6 0,179

113

Myracrodruon urundeuva

(Fr. All.) Engl.

Aroeira AR N CF INF Anemia 1 0,030

XAR Bronquite 1 0,030

MAC Câncer 1 0,030

DEC, INF,

OUT, MAC,

XAR

Cicatrizante 5

0,150

INF, XAR Depurativo do sangue 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Dor no peito 1 0,030

DEC, INF,

XAR, OUT

Fraturas ósseas 8 0,239

MAC Inflamação (Hérnia) 2 0,060

INF, MAC,

XAR

Útero 5 0,150

DEC, INF,

XAR, TIN

Fraturas ósseas 20 0,598

INF, XAR Tosse 2 0,060

Em fase de identificação Arriadeira AB N CP INF Afecções da Pele 2 0,060

INF Depurativo do sangue 1 0,030

Oryza sativa L. Arroz HB E Q INF Dor de bexiga 3 0,090

Ruta graveolens L. Arruda HB E Q INF, XAR Cólica menstrual 14 0,419

MAC Conjuntivite 1 0,030

INF, MAC,

TIN

Dor de cabeça 5 0,150

DEC Dor de dente 1 0,030

INF Dorno peito 4 0,120

INF, SUM Estômago 1 0,030

INF Febre 1 0,030

INF, MAC 1 0,030

INF Gastrite 1 0,030

DEC Náusea 1 0,030

INF Pele 1 0,030

Artemisia vulgaris L. Artemísia HB E Q INF Insônia 1 0,030

Vernonia scabra Pers. (V.

brasiliensis)

Assa-peixe AB N CMC INF, XAR Bronquite 3 0,090

TIN Depurativo do sangue 1 0,030

INF Febre 1 0,030

INF, MAC,

XAR

Gripe 15 0,449

INF, MAC Pneumonia 5 0,150

Em fase de identificação Atrativa NI N NI INF Pneumonia 2 0,060

Euphorbia tirucalli L Aveloz AR E Q MAC, OUT Câncer 2 0,060

DEC, INF,

TIN

Útero 1 0,030

Oxalis aff. hirsutissima

Mart. Ex Zucc.

Azedinha HB N C INF Obesidade 3 0,090

Syzygium jambolanum

(Lam.) DC

Azeitona-preta AR E Q DEC, INF Colesterol 2 0,060

Orbignya phalerata Mart. Babaçu AB N C XAR Inflamação 3 0,090

Aloe barbadensis DC Babosa HB E Q INF, XAR Afecções da Pele 2 0,060

INF, GAR,

SUM, XAR

Câncer 6 0,179

DEC, INF,

MAC, TIN,

OUT

Cicatrizante 17

0,508

114

MAC Diabetes 2 0,060

INF, MAC,

SUM, XAR

Estômago 4 0,120

OUT Gastrite 1 0,030

INF Hepatite 1 0,030

INF, MAC,

GAR

Laxante 2 0,060

INF Próstata 2 0,060

INF, XAR Queimadura 3 0,090

INF Reumatismo 1 0,030

Eremanthus cf. exsuccus

Bak.

Bácimo-do-

campo

AR N C DEC, INF Cicatrizante 4 0,120

INF Estômago 1 0,030

INF Fraturas ósseas 2 0,060

INF Problemas circulatórios 1 0,030

Musa x paradisiaca L. Bananeira-de-

umbigo

AR E Q XAR Bronquite 2 0,060

DEC Anemia 1 0,030

INF Dor de dente 2 0,060

Em fase de identificação Barba-de-bicho HB N C INF Reumatismo 1 0,030

Bulbostylis capillaris (L.)

C.B. Clarke

Barba-de-bode HB N C INF Diurético 5 0,150

INF Estômago 3 0,090

INF Rins 2 0,060

Stryphnodendron

obovatum Benth.

Barbatimão 1 AR N C DEC Cicatrizante 1 0,030

Stryphnodendrom

adstringens (Mart.) Coville

Barbatimão 2 AR N C INF, MAC Úlcera 2 0,060

INF Bronquite 1 0,030

INF, TIN,

XAR

Cicatrizante 1 0,030

DEC Cólica menstrual 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Estômago 1 0,030

INF, MAC Cicatrizante 2 0,060

INF Cicatrizante no útero 1 0,030

INF Infecção urinária 1 0,030

INF, GAR,

MAC, TIN

Útero 26 0,778

MAC Fraturas ósseas 1 0,030

Ipomoea batatas (L.) Lam. Batata-doce HB E Q INF Pressão 1 0,030

Solanum tuberosum L. Batata-inglesa HB E Q INF, MAC Dor de barriga 4 0,120

MAC, OUT Gastrite 4 0,120

Ipomoea asarifolia (Desr.)

Roem. & Schult.

Batatinha-do-

brejo

HB N CMC INF, MAC Estômago 2 0,060

MAC Verminose 1 0,030

Vanilla palmarum Lindl. Baunilha HB N CMC INF Hipertensão 1 0,030

Duguetia furfuracea (A.

St.-Hil.) Saff.

Beladona-do-

cerrado

SA N C INF Dor de cabeça 1 0,030

Não identificada Belém NI N NI INF Depurativo do sangue 1 0,030

Não identificada Bem-me-quer NI N NI INF Hepatite 1 0,030

Polygala paniculata L. Bengué HB N Q DEC Reumatismo 2 0,060

Solanun melongena L Berinjela AR E Q MAC Colesterol 1 0,030

115

Beta vulgaris L. Beterraba HB E Q GAR Anemia 1 0,030

Catharanthus roseus G.

Don.

Boa-noite HB E Q INF Caxumbá 2 0,060

INF Febre 2 0,060

INF Inflamação do testículo 1 0,030

Acrocomia aculeata (Jacq.)

Lodd. ex Mart.

Bocaiuveira AB N CP INF Coração 2 0,060

Plectranthus neochilus

Schltr.

Boldinho HB E Q INF Estômago 1 0,030

MAC Indigestão 1 0,030

Plectranthus barbatus

Andrews

Boldo-brasileiro SA N Q INF Dor de barriga 1 0,030

MAC Dor de estômago 4 0,120

INF, MAC Dores no estômago 1 0,030

DEC, INF,

MAC, SUM

Estômago 53 1,585

INF, MAC Fígado 2 0,060

MAC Mal estar 1 0,030

Zeyhera digitalis (Vell.)

Hochn.

Bolsa-de-pastor AB N C MAC Estômago 6 0,179

Luffa sp Bucha HB E Q INF Anemia 2 0,060

INF Rins 1 0,030

Tibouchina urvilleana

(DC.) Cogn.

Buscopam-de-

casa

HB E Q MAC Estômago 2 0,060

Crataeva tapia L. Cabaça AR N PMC INF, XAR Tosse 2 0,060

Rhamnidium elaeocarpum

Reissek

Cabriteiro AR N C INF Anemia 2 0,060

DEC, INF Diarréia 3 0,090

INF Diarréia de bebê 1 0,030

INF Diurético 2 0,060

INF Dor de barriga 7 0,209

INF Dor de cabeça 6 0,179

INF Estômago 1 0,030

INF Verminose 1 0,030

Cactus sp. Cacto AB E Q INF Cólica menstrual 1 0,030

DEC, INF Resguardo de parto 3 0,090

Chiococca alba (L.)

Hitchc.

Cainca SA N C INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Gripe 2 0,060

INF Reumatismo 2 0,060

Spondias dulcis G. Forst - Caja-manga AR E QMC INF Sarna 1 0,030

Anacardium occidentale L. Cajueiro AB N C INF Abortivo 2 0,060

INF, MAC Cicatrizante 4 0,120

INF Colesterol 1 0,030

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Diabetes 1 0,030

INF, MAC Diarréia 3 0,090

INF Disenteria 1 0,030

DEC, MAC Dor de barriga 2 0,060

DEC, MAC Dor de dente 1 0,030

DEC, INF Inflamação de garganta 2 0,060

116

Anacardium humile A. St. -

Hil.

Cajuzinho-do-

campo

SA N C INF Diabetes 1 0,030

INF Disenteria 1 0,030

INF, OUT Hepatite 1 0,030

Cordia insignis Cham. Calção-de-velho AB N C DEC, INF Tosse 3 0,090

Calendula officinalis L. Calêndula HB E Q INF Ansiedade 2 0,060

Simaba ferruginea A. St.

Hil.

Calunga SA N C MAC Anemia 1 0,030

INF Cicatrizante 2 0,060

MAC Diabetes 1 0,030

MAC Digestivo 1 0,030

MAC Dor de cabeça 1 0,030

INF Dor de estômago 1 0,030

INF, MAC Estômago 3 0,090

INF, MAC Obesidade 2 0,060

INF Úlcera 5 0,150

INF, MAC Verminose 3 0,090

Lantana camara L. Cambará AR N C INF, XAR Resfriado 6 0,179

INF Tosse 3 0,090

Chamomilla recutita (L.)

Rauschert.

Camomila HB E Q DEC, INF Calmante 18 0,538

DEC Cólica menstrual 1 0,030

DEC, INF,

MAC

Dor de barriga 13 0,389

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Dor de estômago 1 0,030

INF Estômago 2 0,060

INF Febre 1 0,030

INF Gases 1 0,030

INF Gripe 1 0,030

Saccharum officinarum L. Cana-de-açúcar SA E Q GAR Anemia 2 0,060

INF Hipertensão 1 0,030

Dichorisandra hexandra

Standley

Cana-de-

macaco

SA E Q MAC Gripe 2 0,060

INF Hipertensão 2 0,060

Peltophorum dubium

(Spreng.) Taub.

Cana-fistula SA N MC INF Gastrite 5 0,150

Cinnamomum zeylanicum

Breyne

Canela-da-índia AR E Q DEC Afrodisíaco 1 0,030

GAR, INF Fortificante 2 0,060

INF Obesidade 1 0,030

INF, XAR Tosse 4 0,120

Cinnamomum camphora T.

Nees e C.H.Eberm

Cânfora HB N C INF Dor de cabeça 1 0,030

Jatropha urens L. Caninha-do-

brejo

HB N Q DEC, INF,

MAC

Rins 24 0,718

INF Diurético 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Infecção urinária 1 0,030

INF Útero 1 0,030

INF Pedra nos rins 1 0,030

117

Não identificada Cansansão SA N C INF, MAC,

TIN

Diabetes 6 0,179

Não identificada Capa-rosa NI N NI INF Diabetes 5 0,150

Digitaria insularis (L.)

Mez ex Ekman.

Capim-

amargoso

HB N Q DEC, INF,

SUM

Cicatrizante 4 0,120

SUM Estômago 1 0,030

INF, SUM Fraturas ósseas 2 0,060

INF Reumatismo 1 0,030

Cymbopogon citratus

Stapf. -

Capim-cidreira HB E Q DEC, INF Calmante 9 0,269

Cymbopogon nardus (L.)

Rendle.

Capim-citronela HB E Q DEC, INF Gripe 6 0,179

XAR Tosse 1 0,030

Melinis minutiflora

P.Beauv.

Capim-gordura HB E Q INF, TIN Dengue 1 0,030

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Derrame 1 0,030

INF Gripe 2 0,060

INF Rins 9 0,269

INF Sinusite 3 0,090

INF Tosse 1 0,030

INF Tumores 1 0,030

Eleusine indica (L.)

Gaertn.

Capim-pé-de-

galinha

HB N Q INF Hipertensão 2 0,060

INF Infecção urinária em

gestante

1 0,030

Andropogon bicornis L. Capim-rabo-de-

lobo

HB N C INF Útero 1 0,030

Imperata brasiliensis Trin. Capim-sapé HB N Q INF Diabetes 1 0,030

DEC, INF Hepatite 2 0,060

INF Malina 1 0,030

INF Manchas na Pele 2 0,060

Commelina benghalensis

L.

Capoeraba HB E Q INF Hemorróidas 1 0,030

Salvertia convallariodora

A. St.-Hil.

Capotão SA N C INF Diarréia 8 0,239

INF Diurético 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

MAC Hemorróidas 1 0,030

Dioscorea sp Cará-do-cerrado HB N C INF Furúnculo 5 0,150

Dioscorea trifida L Cará HB E Q DEC Depurativo do sangue 5 0,150

Averrhoa carambola L. Carambola AB E Q INF, SUM Hipertensão 6 0,179

Argemone mexicana L. Cardo-santo HB E Q INF Hipertensão 2 0,060

Roupala montana Aubl.. Carne-de-vaca AR N C INF Dor no corpo 2 0,060

Jacaranda caroba (Vell.)

DC.

Caroba AR N C INF Cicatrizante 2 0,060

MAC 1 0,030

Jacaranda decurrens

Cham

Carobinha SA N C INF Alergia 2 0,060

INF Câncer 1 0,030

DEC, INF,

XAR

Cicatrizante 6 0,179

INF, MAC,

TIN, SUM

Depurativo do sangue 22 0,658

INF Diabetes 5 0,150

INF Cicatrizante 2 0,060

118

INF Hanseníase 2 0,060

XAR Hemorragia do nariz 1 0,030

INF, TIN Rins 3 0,090

TIN Útero 1 0,030

Baccharis trimera DC. Carqueja HB E Q INF Câncer 1 0,030

INF Colesterol 1 0,030

INF Diabetes 3 0,090

INF Diurético 1 0,030

INF Estômago 1 0,030

INF Gripe 2 0,060

INF, MAC Obesidade 4 0,120

Dorstenia asaroides Gardner.

Carapiá HB N C INF Cólica menstrual 1 0,030

INF Depurativo do sangue 3 0,090

INF Disenteria 1 0,030

DEC, INF Dor de barriga 2 0,060

INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Dor de dente 1 0,030

INF Cicatrizante 1 0,030

INF, TIN Gripe 2 0,060

INF Intestino preso 1 0,030

XAR Menstruação 1 0,030

DEC INF Pneumonia 1 0,030

DEC, INF,

XAR

Recaída de parto 9 0,269

INF, MAC Rins 1 0,030

Desmodium incanum DC. Carrapicho-de-

carneiro

AB N Q INF Rins 10 0,299

INF Tosse 1 0,030

Acanthospermum australe

(Loefl.) Kuntze.

Carrapicho,

beijo-de-boi

HB N Q INF Coceira 2 0,060

INF Diarréia 3 0,090

INF Dor de barriga 1 0,030

DEC Dorna urina 1 0,030

INF Hepatite 2 0,060

INF Rins 4 0,120

Callisthene fasciculata

Mart.

Carvão-branco AR N CP INF Hepatite 8 0,239

DEC INF Icterícia 1 0,030

Em fase de identificação Castanha-talaia HB N NI INF Reumatismo 1 0,030

Eriotheca candolleana (K.

Schum.)

Catuaba AR N C MAC Próstata 1 0,030

Em fase de identificação Cavalinha-do-

pantanal

HB N P INF Rins 1 0,030

Equisetum arvense L. Cavalinha HB E P INF Gastrite 1 0,030

INF Rins 2 0,060

Allium cepa L. Cebola HB E Q INF Cicatrizante de diabetes 1 0,030

Allium fistulosum L. Cebolinha HB E Q SAL Gripe 1 0,030

Cedrela odorata L. Cedro AR N MCF MAC Cicatrizante 1 0,030

Malpighia emarginata DC. Cereja AB E Q INF Cicatrizante 5 0,150

119

Casearia silvestris Eichler Chá-de-frade SA N C INF XAR Depurativo do sangue 2 0,060

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Febre 2 0,060

Em fase de identificação Chá-de-mina HB N CP MAC Depurativo do sangue 3 0,090

Phyla sp. Chá-mineiro HB N C INF Depurativo do sangue 2 0,060

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Febre 1 0,030

INF Infecção dos olhos 1 0,030

INF Rins 1 0,030

INF Reumatismo 1 0,030

INF, MAC Rins 8 0,239

Echinodorus macrophyllus

(Kuntze.) Micheli

Chapéu-de-

couro

HB N P INF Depurativo do sangue 11 0,329

INF Rins 1 0,030

INF Estômago 3 0,090

INF Reumatismo 5 0,150

DEC, INF,

XAR

Rins 8 0,239

Guazuma ulmifolia var.

tomentosa (Kunth) K.

Schum.

Chico-magro AR N C INF Bronquite 3

0,090

MAC Cicatrizante 1 0,030

Diarréia 1 0,030

Rins 1 0,030

Bronquite 3 0,090

Cicatrizante 1 0,030

Acanthospermum hispidum

DC.

Chifre-de-

garrotinho

HB N Q INF Corrimento 1 0,030

INF Gonorréia 3 0,090

INF Problemas de urina 1 0,030

Tibouchina cf. clavata

(Pers.) Wurd.

Cibalena HB E Q INF Dor de cabeça 1 0,030

Acosmium dasycarpum

(Volgel) Yakovlev

Cinco-folha HB N C INF Depurativo do sangue 3 0,090

INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Dores na coluna 3 0,090

DEC Rins 1 0,030

Serjania erecta Radk. Cinco-pontas HB N C INF Dores na coluna 1 0,030

INF Dor no corpo 2 0,060

INF Rins 3 0,090

Mikania hirsutissima DC. Cipó-cabeludo HB N C INF Diabetes 2 0,060

Em fase de identificação Cipó-de-

açougue

HB N C INF Coceira 3 0,090

Cissus gongylodes Burch.

Ex Baker

Cipó-de-arráia HB N P INF Dor no corpo 1 0,030

Cuscuta racemosa Mart. Et

Humb.

Cipó-de-

chumbo

HB N CP INF Dor de barriga 1 0,030

Aristolochia cymbifera

Mart e Zucc

Cipó-de-mil-

homem

HB N C INF Dengue 1 0,030

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Digestivo 2 0,060

INF Estômago 1 0,030

120

INF Rins 3 0,090

Em fase de identificação Cipó-de-

samambaia

HB N MC INF Gripe 1 0,030

Anchietea salutaris A. St.-

Hil.

Cipó-suma SA N MC INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Dores na coluna 1 0,030

INF Febre 1 0,030

INF Intoxicação 2 0,060

INF Manchas na Pele 2 0,060

Bauhinia glabra Jacq. Cipó-tripa-de-

galinha

HB N C MAC Diarréia 1 0,030

INF, MAC Disenteria 2 0,060

INF, MAC Dor de barriga 2 0,060

Cocos nucifera L. Coco-da-bahia AB E Q INF Rins 1 0,030

Coriandrum sativum L. Coentro HB E Q Salada Gripe 1 0,030

Alpinia speciosa K.

Schum.

Colônia HB E Q INF, MAC Calmante 5 0,150

XAR Febre 1 0,030

INF Gripe 1 0,030

INF, MAC Hipertensão 19 0,568

INF Taquicardia 1 0,030

Dieffenbachia picta Schott Comigo-

ninguém-pode

HB E Q INF Dor de cabeça 1 0,030

Symphytum asperrimum

Donn.

Confrei HB E Q INF Cicatrizante 2 0,060

INF Coração 1 0,030

MAC Dor de dente 1 0,030

INF Dor no útero 1 0,030

INF Obesidade 1 0,030

Copaifera langsdorffii var.

glabra (Vogel) Benth.

Copaiba AR N CFMC INF Bronquite 2 0,060

INF Câncer de próstata 1 0,030

MAC 1 0,030

MAC Derrame 1 0,030

INF Garganta 1 0,030

INF inflamação de garganta 1 0,030

INF Tuberculose 1 0,030

Leonotis nepetifolia (L.) R.

Br.

Cordão-de-são-

francisco

HB E Q DEC INF Coração 6 0,179

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Dores na coluna 4 0,120

INF Dor no corpo 2 0,060

INF Estômago 2 0,060

INF Febre 1 0,030

INF Gastrite 5 0,150

DEC Gripe 1 0,030

INF Hipertensão 2 0,060

INF Labirintite 1 0,030

INF Rins 3 0,090

121

Dioclea violacea Mart. Coronha-de-boi AR N MC INF Derrame 2 0,060

INF Osteoporose 1 0,030

Amaranthus aff. viridis L. Caruru-de-

porco

HB E Q INF Afecções da Pele 1 0,030

MAC Infecção no ouvido 1 0,030

INF Rins 1 0,030

Arrabidaea chica (Bonpl.)

B. Verl.

Crajirú AR E Q INF Afecções da Pele 4 0,120

INF Depurativo do sangue 2 0,060

Em fase de identificação Cravo-da-

chapada

HB N C INF Gripe 2 0,060

Syzygium aromaticum (L.)

Merr. e L.M. Perry

Cravo-da-índia AR E Q INF Garganta 1 0,030

INF XAR Tosse 2 0,060

Tagetes minuta L. Cravo-de-

defunto

HB E Q XAR Dengue 1 0,030

XAR Gripe 1 0,030

Celosia argentea L.. Crista-de-galo HB N C INF XAR Estômago 2 0,060

INF Sinusite 1 0,030

Chromolaena odorata (L.)

King e H. Rob.

Cruzeirinho HB N C INF Cólica menstrual 1 0,030

INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Infecção de mulher 1 0,030

INF Fraturas ósseas 1 0,030

Dipteryx alata Vogel Cumbarú AR N CP MAC Bronquite 2 0,060

MAC Cicatrizante 1 0,030

INF, MAC Diarréia 2 0,060

INF, MAC Disenteria 2 0,060

INF Dor de barriga 1 0,030

INF, MAC,

OUT

Garganta 5 0,150

INF, MAC Cicatrizante 5 0,150

INF, MAC Gripe 3 0,090

INF Inflamação de garganta 1 0,030

INF inflamação do útero e

ovário

1 0,030

INF Picada de cobra 1 0,030

MAC Rouquidão 3 0,090

INF Tosse 3 0,090

Croton sp. Curraleira-

branca

AR N C INF Útero 2 0,060

Croton antisyphiliticus

Mart.

Curraleira AR N C INF Hipertensão 2 0,060

INF Inflamação do útero

ovário Úlcera

1 0,030

Taraxacum officinale

Weber

Dente-de-leão HB E Q INF Depurativo do sangue 3 0,090

Achillea millefolium L. Dipirona HB E Q DEC, INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Dor no corpo 7 0,209

INF Febre 3 0,090

Palicourea rigida Kunth Doradão SA N C INF Rins 3 0,090

DEC, INF Tosse 2 0,060

Palicourea coriacea Douradinha-do- SA N C INF Depurativo do sangue 1 0,030

122

Schum.

campo

INF Diurético 1 0,030

INF Dor no corpo 2 0,060

INF Rins 2 0,060

INF Gripe 1 0,030

INF Hipertensão 1 0,030

INF Rins 2 0,060

INF Insônia 1 0,030

INF Pedra nos rins 2 0,060

INF Pressão baixa 1 0,030

INF Próstata 1 0,030

DEC, INF,

XAR

Rins 33 0,987

Alternanthera ficoidea R.

Br.

Doril HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030

Mimosa debilis var. vestita

(Benth.) Barneby

Dorme-dorme HB N C INF Calmante 2 0,060

Cecropia pachystachya

Trécul

Embaúba AR N C INF Colesterol 1 0,030

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Diabetes 1 0,030

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF XAR Hipertensão 4 0,120

INF Leucemia 1 0,030

INF Pneumonia 3 0,090

INF Rins 2 0,060

INF XAR Tosse 6 0,179

Pseudobombax

longiflorum (Mart. Et

Zucc.) Rob.

Embiriçu-do-

cerrado

AR N C INF Pneumonia 3

0,090

INF XAR Tosse 3 0,090

INF Tuberculose 1 0,030

Lippia alba (Mill.)

N.E.Br.ex Britton & P.

Wilson

Erva-cidreira HB N C INF Calmante 13

0,389

INF Depurativo do sangue 1 0,030

MAC Dor de dente 1 0,030

INF Gases 1 0,030

INF Gripe 2 0,060

INF Hipertensão 15 0,449

INF Pressão baixa 2 0,060

INF Rouquidão 1 0,030

INF Taquicardia 1 0,030

DEC Tosse 1 0,030

Polygonum cf. punctatum

Elliott

Erva-de-bicho HB N P DEC, INF,

XAR

Dengue 6 0,179

INF Estômago 1 0,030

DEC Febre 1 0,030

INF Cicatrizante 2 0,060

123

INF Gripe 11 0,329

INF XAR Hemorróidas 4 0,120

Psittacanthus calyculatus

(D.C.) G. Don.

Erva-de-

passarinho

AR N CP INF XAR Derrame 2 0,060

INF Dor de barriga 2 0,060

INF Gripe 1 0,030

INF Pneumonia 3 0,090

Commelina nudiflora L. Erva-de-santa-

luzia

HB N Q INF Cicatrizante 2 0,060

INF Infecção dos olhos 1 0,030

Chenopodium

ambrosioides L.

Erva-de-santa-

maria

HB E Q MAC Cicatrizante 1 0,030

INF Coração 2 0,060

INF Diabetes 2 0,060

DEC Gripe 3 0,090

INF, GAR,

MAC, SUM,

TIN

Fraturas ósseas 6

0,179

INF Rins 1 0,030

INF XAR Tosse 1 0,030

DEC, INF,

SUM

Verminose 38 1,136

Pectis aff. jangadensis

Moore

Erva-do-

carregador

HB N CP INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Diabetes 3 0,090

Pimpinella anisum L. Erva-doce HB E Q INF Calmante 1 0,030

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Prisão de ventre 5 0,150

INF Rins 1 0,030

Rudgea viburnoides

(Cham.) Benth.

Erva-molar AR N C INF Depurativo do sangue 3 0,090

INF Disenteria 1 0,030

INF Dor de dente 1 0,030

INF Dores na coluna 1 0,030

INF Reumatismo 1 0,030

DEC, INF Rins 23 0,688

Em fase de indentificação Espinha-aguia NI N NI DEC Inflamação de dente 1 0,030

Em fase de indentificação Espinha-de-

uriço

NI N NI GAR Dor de gravidez 1 0,030

GAR Recaída de parto 1 0,030

GAR Úlcera 1 0,030

Machaerium hirtum (Vell.)

Stelf.

Espinheira-

santa-nativa

AR N CP INF Úlcera 2 0,060

Maytenus ilicifolia Mart.ex

Reissek.

Espinheira-

santa

AR N C INF Ácido úrico 2 0,060

INF Diarréia 1 0,030

MAC Dor de estômago 1 0,030

INF Dor no peito 3 0,090

INF Gastrite 3 0,090

DEC XAR Gripe 1 0,030

INF, XAR Tosse 6 0,179

124

Eucalyptus citriodora

Hook.

Eucálipto AR E Q INF Bronquite 2 0,060

INF Diabetes 1 0,030

INF Febre 2 0,060

DEC, INF Gripe 3 0,090

INF Sinusite 1 0,030

INF, XAR Tosse 3 0,090

Dimorphandra mollis

Benth.

Fava-de-santo-

inácio

AR N C INF XAR Bronquite 1 0,030

INF Garganta 1 0,030

INF Gripe 1 0,030

INF Hipertensão 2 0,060

MAC Manchas na Pele 1 0,030

INF Pneumonia 1 0,030

INF TIN Reumatismo 1 0,030

INF, MAC Tosse 2 0,060

INF XAR Verminose 4 0,120

Senna occidentalis (L.)

Link

Fedegoso HB E Q INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF, MAC Dor de barriga 2 0,060

INF XAR Gripe 2 0,060

INF Tosse 1 0,030

DEC, INF,

MAC

Verminose 15 0,449

Cajanus bicolor DC. Feijão-andu HB E Q INF Diarréia 1 0,030

INF Estômago 3 0,090

INF Verminose 2 0,060

Vernonia condensata

Backer.

Figatil-caferana SA E Q INF Câncer 1 0,030

INF, MAC Dor de estômago 3 0,090

DEC, INF,

MAC

Estômago 18 0,538

INF, MAC Fígado 8 0,239

Ficus brasiliensis Link. Figo AR E Q INF Gastrite 2 0,060

Ficus pertusa L.f. Figueirinha AR N MC MAC Estômago 1 0,030

INF Micose 2 0,060

Tithonia diversifolia

(Hemsl.) A. Gray

Flor-da-

amazônia

SA E Q INF, MAC Estômago 3 0,090

MAC Gases 1 0,030

INF Sistema nervoso

(Alcoolatra)

3 0,090

Kalanchoe pinnata (Lam.)

Pers.

Folha-da-

fortuna

HB E Q INF Alergia 3 0,090

DEC Bronquite 1 0,030

MAC Depurativo do sangue 1 0,030

INF XAR Gripe 1 0,030

Em fase de indentificação Folha-de-

comer-leite

NI N NI INF Úlcera 1 0,030

Em fase de indentificação Folha-fidida HB N C INF Gripe 1 0,030

Solanum lycocarpum A.

St.-Hil.

Fruta-de-lobo AR N C MAC Gastrite 2 0,060

INF Úlcera 2 0,060

125

Pouteria ramiflora (Mart.)

Radlk.

Fruta-de-viado AR N C INF Úlcera 4 0,120

Dioclea violacea Mart Fruta-olho-de-

boi

AR N CP INF Derrame 1 0,030

Nicotiana tabacum L. Fumo AR E Q INF Tétano 1 0,030

Euphorbia prostrata Aiton Fura-pedra HB E Q INF Rins 1 0,030

DEC, INF Rins 4 0,120

Zingiber officinale Roscoe Gengibre HB E Q DEC, INF,

MAC

Gripe 6 0,179

INF Inflamação na garganta 2 0,060

TIN Sinusite 1 0,030

INF Tosse 3 0,090

Sesamum indicum L. Gergelim SA E Q MAC Estômago 1 0,030

INF, MAC Fígado 4 0,120

MAC Gastrite 1 0,030

MAC Úlcera 1 0,030

MAC Verminose 1 0,030

Stachytarpheta aff.

Cayennensis (Rich.) Vahl

Gervão HB E C INF Depurativo do sangue 2 0,060

INF Dor de estômago 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Dor no estômago 1 0,030

DEC Dor no peito 1 0,030

INF Estômago 5 0,150

DEC, INF Fígado 2 0,060

MAC Gastrite 1 0,030

INF Gripe 1 0,030

DEC, INF Fraturas ósseas 3 0,090

INF Prisão de ventre 1 0,030

DEC, INF,

MAC

Tosse 20 0,598

INF XAR Verminose 1 0,030

Ginkgo biloba L. Ginco-biloba AR E Q INF Cérebro 1 0,030

Pfaffia glomerata

(Spreng.) Pedersen.

Ginseng-

brasileiro

SA N P GAR Obesidade 2 0,060

Psidium guineense Sw. Goiaba-áraça AR N C INF Diarréia 3 0,090

INF Dor de barriga 2 0,060

INF Dor de cabeça 2 0,060

Psidium guajava L. Goiabeira AR E Q DEC, INF Diarréia 14 0,419

Astronium fraxinifolium

Schott.

Gonçaleiro AR N C DEC XAR Gripe 1 0,030

DEC Hemorróidas 1 0,030

DEC, INF,

XAR

Tosse 5 0,150

Em fase de indentificação Gordurinha NI N NI OUT Fígado 1 0,030

Bromelia balansae Mez. Gravatá HB N CP MAC Bronquite 1 0,030

XAR Tosse 1 0,030

Annona crassiflora Mart. Graviola AR E Q INF Diabetes 4 0,120

Casearia silvestris Eichler Guaçatonga AR N C INF Epilepsia 1 0,030

126

INF Rins 1 0,030

Mikania glomerata Spreng. Guaco HB N C INF Bronquite 6 0,179

XAR Tosse 1 0,030

Copaifera marginata

Benth.

Guaranazinho SA N CP INF Úlcera 2 0,060

Syagrus oleracea (Mart.)

Becc.

Guariroba AR N F INF Rins 2 0,060

Aspidosperma tomentosum

Mart.

Guatambu AR N FC INF Gastrite 2 0,060

Sida thombifolia L. Guaxuma HB E Q INF Obesidade 3 0,090

Petiveria alliacea L. Guiné HB E CP INF, TIN Reumatismo 4 0,120

Hyptis sp. Hortelã-bravo HB N CP INF, SAL Diabetes 2 0,060

Plectranthus amboinicus

(Lour.) Spreng.

Hortelã-da-

folha-gorda

HB E Q INF, XAR Bronquite 4 0,120

XAR Gripe 1 0,030

INF Inflamação no útero 1 0,030

INF Tosse 1 0,030

Hyptis cf. hirsuta Kunth Hortelã-do-

campo

HB N C INF Diabetes 1 0,030

INF Estômago 1 0,030

INF Gripe 2 0,060

INF Tosse 1 0,030

INF Verminose 9 0,269

Mentha crispa L. Hortelã-folha-

míuda

HB E Q DEC Anemia 1 0,030

MAC Fígado 1 0,030

INF Tosse 1 0,030

INF Verminose 6 0,179

Mentha x piperita var.

citrata (Ehrh.) Briq.

Hortelã-pimenta HB E Q XAR Bronquite 1 0,030

INF, XAR Gripe 2 0,060

INF Tosse 1 0,030

INF Verminose 1 0,030

Mentha spicata L. Hortelã-vicki HB E Q INF Bronquite 3 0,090

INF, XAR Gripe 10 0,299

XAR Bronquite 1 0,030

INF Estômago 2 0,060

DEC, INF Gripe 1 0,030

XAR Queimadura 2 0,060

INF Verminose 8 0,239

Mentha x villosa Huds. Hortelã-rasteira HB E Q INF Dor de estômago 2 0,060

INF Estômago 1 0,030

INF, MAC,

XAR

Gripe 9 0,269

INF, XAR Resfriado 1 0,030

INF, XAR Verminose 11 0,329

Amburana cearensis

(Allemão) A. C. Smith.

Imburana AR N F DEC, INF Tosse 8 0,239

Inga vera Willd. Ingá AR E MC INF Rins 4 0,120

INF Instetino preso 1 0,030

127

Cissus cissyoides L. Insulina-de-

ramo

HB E Q INF Diabetes 4 0,120

Tabebuia aurea (Silva

Manso) Benth. & Hook. f.

ex S. Moore

Ipê-amarelo AR N C INF Câncer de próstata 1

0,030

Tabebuia impetiginosa

(Mart. Ex DC.) Standl.

Ipê-roxo AR N CP DEC, INF Câncer de próstata 4 0,120

XAR Tosse 1 0,030

Piper cuyabanum C. DC. Jaborandi SA N MCP DEC Dor de cabeça 1 0,030

INF Estômago 2 0,060

INF Queda de cabelo 2 0,060

Artocarpus integrifolia L.f. Jaca AR E Q INF Diurético 1 0,030

Zinnia elegans Jacq. Jacinta HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030

Spilanthes acmella Murr Jambú AR E Q INF, MAC Fígado 2 0,060

Apeiba tibourbou Aubl. Jangadeira AR N C INF Fígado 1 0,030

Smilax aff. brasiliensis

Spreng.

Japecanga HB N C INF Dores na coluna 4 0,120

INF Reumatismo 1 0,030

Dracontium longipoes

Engl.

Jararaquinha HB N C DEC Picada de cobra 1 0,030

Hymenaea stigonocarpa

Mart. ex Hayne

Jatoba-do-

cerrado

AR N C INF, XAR Bronquite 4 0,120

INF Dor no peito 1 0,030

GAR Fertilizante 1 0,030

INF, TIN Gripe 2 0,060

INF Inflamação da próstata 1 0,030

INF, XAR Tosse 7 0,209

Hymenaea courbaril L. Jatobá-mirim AR N FMC DEC, INF Bronquite 4 0,120

INF, MAC,

XAR

Gripe 3 0,090

MAC Infecção urinária 1 0,030

INF, XAR Pneumonia 2 0,060

DEC, INF,

MAC, XAR

Tosse 13 0,389

Tocoyena formosa (Cham.

e Schltdl.) K. Schum.

Jenipapo-bravo AB N C INF Rins 1 0,030

Genipa americana L. Jenipapo AR N C MAC Apendicite 1 0,030

INF Bronquite 3 0,090

SUM Diabetes 1 0,030

INF Rins 2 0,060

Cariniana rubra Gardner

ex Miers

Jequitibá AR N F DEC Cólica menstrual 1 0,030

INF XAR Dores reumáticas 1 0,030

MAC Dor no nervo 1 0,030

DEC, INF Cicatrizante 2 0,060

INF Infecção na bexiga 1 0,030

DEC, INF Inflamação de garganta 3 0,090

DEC, INF,

MAC, XAR

inflamação do útero e

ovário

14 0,419

INF, TIN Tosse 4 0,120

INF Úlcera 1 0,030

Solanum viarum Dunal. Joá-manso AB N C DEC, INF Hemorróidas 5 0,150

128

Caesalpinia ferrea Mart. Jucá AR N F MAC Cicatrizante 3 0,090

MAC Estômago 1 0,030

INF Útero 2 0,060

TIN Fraturas ósseas 1 0,030

Solanum sp. Jurubeba SA E Q INF Dores na coluna 1 0,030

INF Estômago 1 0,030

INF Fígado 1 0,030

Em fase de identificação Justiça NI N NI TIN Reumatismo 1 0,030

Coix lacrima-jobi L. Lácrimas-de-

nossa-senhora

HB E Q INF Rins 2 0,060

Citrus aurantium L. Laranjeira AR E Q INF Calmante 1 0,030

INF Cicatrizante 1 0,030

DEC, INF,

MAC

Febre 7 0,209

INF, XAR Gripe 4 0,120

INF, MAC Pneumonia 3 0,090

INF Tétano 2 0,060

Pouteria glomerata (Miq.)

Radlk.

Laranjinha-do-

mato

AR N MC INF Febre 1 0,030

Em fase de identificação Largatinha NI N NI TIN Picada de cobra 1 0,030

Em fase de indentificação Lava-prato HB N C INF Rins 1 0,030

Synadenium grantii Hook.

f.

Cancerosa SA E Q MAC Câncer de próstata 1 0,030

INF Dor de estômago 1 0,030

INF Gastrite 1 0,030

MAC Pneumonia 1 0,030

Citrus limon (L.) Burm. Limão-bravo AR E Q INF Afta 1 0,030

INF Diurético 1 0,030

Citrus limmeta Risso Limeira AR E Q INF Calmante 5 0,150

INF Hipertensão 1 0,030

DEC Taquicardia 1 0,030

Citrus aurantifolia Swingle Limoeiro AR E Q SUM Cólica menstrual 1 0,030

MAC Diabetes 1 0,030

SUM Dor de barriga 1 0,030

INF, XAR Fígado 1 0,030

INF, XAR Gripe 4 0,120

INF Hipertensão 1 0,030

INF, XAR Tosse 2 0,060

Em fase de identificação Língua-

cachorro

HB N C MAC Diarréia 1 0,030

Eryngium aff. pristis

Cham. & Schltdl.

Língua-de-

tucano

HB N C INF Dor no corpo 1 0,030

INF Inflamação de dente 1 0,030

Emilia fosbergii Nicolson Língua-de-vaca HB E Q SAL Verminose 3 0,090

Davilla elliptica A. St.-Hil. Lixeira-de-cipó HB N C INF Rins 3 0,090

Curatella americana L. Lixeira AR N C DEC, INF Cicatrizante 2 0,060

MAC Cólica intestinal 1 0,030

129

INF Diarréia 1 0,030

INF, XAR Gripe 2 0,060

INF Rins 3 0,090

INF, MAC Rins 6 0,179

INF Tosse 1 0,030

Davilla nitida (Vahl.)

Kubitzki

Lixeirinha AR N C INF Acelera trabalho de parto 1 0,030

INF Fígado 2 0,060

INF Rins 1 0,030

DEC, INF Inflamação (Hérnia) 2 0,060

Artemisia absinthium L. Losna, nor-

vômica

HB E Q INF Dor de barriga 1 0,030

MAC Dor no corpo 1 0,030

DEC, INF,

MAC, SUM

Estômago 23 0,688

INF Fígado 1 0,030

INF Inflamação (Hérnia) 1 0,030

Achyrocline satureioides

(Lam.) DC.

Macela-do-

campo

HB N CP INF Diarréia 1 0,030

INF Dor de cabeça 3 0,090

INF Estômago 5 0,150

INF Gastrite 1 0,030

INF Gripe 1 0,030

DEC, INF Hipertensão 3 0,090

Mucuna pruriens DC. Macuna HB E Q MAC Derrame 1 0,030

Malva sylvestris L. Malva-branca HB N Q DEC, INF Cicatrizante 2 0,060

INF Conjuntivite 1 0,030

INF, TIN Corrimento 2 0,060

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Diurético 1 0,030

INF Furúnculo 1 0,030

INF Infecção dos olhos 1 0,030

TIN inflamação do útero e

ovário

2 0,060

INF Inflamação dos olhos 4 0,120

INF Reumatismo 4 0,120

Malvastrum

coramandelianum Garcke

Malva SA N C INF Amigdalite 3 0,090

INF Cicatrizante 2 0,060

INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Dor de dente 1 0,030

INF Útero 1 0,030

Brosimum gaudichaudii

Trécul

Mama-cadela SA N C INF Azia 2 0,060

INF, GAR,

MAC

Depurativo do sangue 3 0,090

INF, GAR Infecção na Pele 1 0,030

INF Vitiligo 1 0,030

Zanthoxylum cf. rhoifolium

Lam.

Mamica-de-

porca

AR N C MAC Diabetes 1 0,030

130

INF Diarréia 3 0,090

INF Dorna coluna 1 0,030

INF, MAC Hemorróidas 3 0,090

Carica papaya L. Mamoeiro AR E Q INF Congestão 1 0,030

INF Dor de dente 2 0,060

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Hepatite 2 0,060

INF Tosse 2 0,060

INF, OUT Verminose 4 0,120

Ricinus communis L. Mamona AB N C INF Cicatrizante 1 0,030

INF Depurativo do sangue 3 0,090

INF Cicatrizante 1 0,030

Spiranthera odoratissima

A. St.-Hil.

Manacá SA N C INF, TIN Reumatismo 3 0,090

Manihot sp. Mandioca-braba SA N P INF Coceira 1 0,030

Hancornia speciosa

Gomes

Mandioca SA E Q INF Coceira 3 0,090

Lafoensia pacari A. St.

Hil.

Mangava-braba AR N C MAC Cicatrizante 3 0,090

MAC Diarréia 1 0,030

MAC Dor de barriga 2 0,060

MAC Estômago 1 0,030

INF, MAC Gastrite 4 0,120

MAC Estômago 1 0,030

INF Rins 1 0,030

DEC, INF,

XAR, GAR,

MAC

Úlcera 29

0,867

Hancornia speciosa

Gomes

Mangava-mansa SA N C INF Coceira 1 0,030

INF, MAC Diarréia 5 0,150

INF Estômago 1 0,030

Mangifera indica L. Mangueira AR E Q XAR Bronquite 1 0,030

INF, XAR Gripe 2 0,060

DEC, INF,

XAR

Tosse 4 0,120

Ocimum minimum L. Manjericão HB E Q INF Rins 1 0,030

INF Sinusite 2 0,060

INF Verminose 1 0,030

Origanum majorana L. Manjerona HB E Q INF Coração 2 0,060

INF Taquicardia 1 0,030

Em fase de indentificação Mão-de-deus NI N NI MAC Estômago 1 0,030

Zamia boliviana (Brongn.)

A. DC.

Maquiné HB N C INF Estômago 2 0,060

Passiflora cincinnata

Mast.

Maracujá-do-

mato

HB N C INF Calmante 1 0,030

INF Hipertensão 1 0,030

Passiflora alata Dryander Maracujá HB N Q INF Calmante 3 0,090

Mirabilis jalapa L. Maravilha HB E Q DEC Coração 1 0,030

131

INF, SUM Dor de ouvido 3 0,090

INF, SUM Hipertensão 2 0,060

Solanum americanum Mill. Maria-pretinha HB E Q DEC, INF Verminose 3 0,090

Cordiera sessilis (Vell.)

Kuntze

Marmelada-bola AR N C INF Gripe 1 0,030

INF Verminose 1 0,030

Cordiera macrophylla (K.

Schum.) Kuntze

Marmelada-

espinho

AB N C INF Verminose 1 0,030

Cordiera edulis (Rich.)

Kuntze

Marmelada AB N C INF Verminose 1 0,030

Senna alata (L.) Roxb. Mata-pasto AB N C INF Dores de cabeça 1 0,030

Cucumis anguria L. Máxixe HB E Q INF Anemia 1 0,030

Citrullus vulgaris Schrad Melância HB E Q INF Cólica de bebê 1 0,030

INF Dorna bexiga 1 0,030

Momordica charantia L. Melão-de-são-

caetano

HB E Q INF Bronquite 1 0,030

DEC, INF,

MAC

Dengue 8 0,239

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Estômago 1 0,030

INF Febre 3 0,090

INF, MAC Gripe 5 0,150

INF Hepatite 3 0,090

MAC Inchaço de mulher

grávida

1 0,030

INF, MAC Malária 3 0,090

INF Verminose 2 0,060

Melissa officinalis L Melissa HB E Q INF Calmante 1 0,030

Ageratum conyzoides L. Mentrasto HB N Q INF Inchaço de mulher

grávida

4 0,120

INF Estômago 1 0,030

INF Parto 2 0,060

INF Prisão de ventre 1 0,030

DEC INF Reumatismo 3 0,090

INF, XAR Tosse 1 0,030

Galphimia brasiliensis (L.)

A. Juss.

Mercúrio-do-

campo

HB N C INF Coceira 1 0,030

INF Cicatrizante 1 0,030

INF Infecção no dente 1 0,030

INF Fraturas ósseas 1 0,030

Zea mays L. Milho HB E Q INF Dorna urina 2 0,060

INF Rins 1 0,030

Commiphora myrrha (T.

Nees) Engl.

Mirra HB E Q XAR Menstruação 1 0,030

INF Reumatismo 2 0,060

Dilodendron bipinnatum

Radlk.

Mulher-pobre AR N C INF Útero 3 0,090

MAC Fraturas ósseas 1 0,030

Byrsonima verbascifolia

(L.) DC.

Murici-do-

cerrado

AR N C INF Dores na coluna 1 0,030

INF Útero 1 0,030

Coutarea hexandra (Jacq. )

K. Schum.

Murtinha HB N C INF Diarréia 1 0,030

132

Cleome sp. Mussambé AB E Q INF Diarréia 1 0,030

Azadirachta indica A. Juss Neem AR E Q MAC Diabetes 1 0,030

Siparuna guianensis Aubl. Negramina AR E Q INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Febre 1 0,030

DEC, INF Gripe 8 0,239

Heteropterys aphrodisiaca

Machado

Nó-de-cachorro HB N C GAR Cérebro 1 0,030

INF, TIN Depurativo do sangue 5 0,150

INF Dor no corpo 1 0,030

GAR Cicatrizante 1 0,030

GAR, INF,

TIN

Impotência sexual 5 0,150

TIN Reumatismo 1 0,030

Triplaris brasiliana Cham. Novatero AR N MC INF Diabetes 1 0,030

Em fase de identificação Número 3 NI N NI INF Dentição 1 0,030

INF Febre 2 0,060

Diospyros híspida A. DC. Olho-de-boi AR N C INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Hanseníase 1 0,030

Pereskia aculeate Mill. Onze-horas HB E Q INF Hipertensão 3 0,090

Origanum vulgaris l. Orégano HB E Q INF Tosse 1 0,030

Cissampelos sp. Orelha-de-onça HB N C INF Dores na coluna 1 0,030

INF Rins 1 0,030

Pereskia cf. aculeata Oro-pro-nobis AB E Q INF Anemia 2 0,060

Oncidium cebolleta (Jacq.)

Sw.

Orquídea HB N CP INF Dor de cabeça 1 0,030

Opuntia sp. Palma HB E CP INF Dores na coluna 2 0,060

Eleutherine bulbosa (Mill.)

Urb.

Palmeirinha HB E Q INF Depurativo do sangue 2 0,060

INF Dor de barriga 1 0,030

INF, XAR Tosse 3 0,090

INF Hemorróidas 4 0,120

Aristolochia esperanzae

Kuntze

Papo-de-peru HB N C INF Cicatrizante 1 0,030

Tabebuia caraiba (Mart.)

Bureau

Para-tudo AR N C DEC, INF,

MAC

Anemia 3 0,090

GAR Bronquite 1 0,030

INF, TIN Câncer 1 0,030

GAR Depurativo do sangue 1 0,030

INF Diarréia 2 0,060

INF Dor de barriga 3 0,090

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF, MAC Estômago 3 0,090

DEC, INF,

XAR

Tosse 5 0,150

DEC, INF,

XAR, MAC

Verminose 22 0,658

Pothomorphe umbellata

(L.) Miq.

Pariparoba SA N MC INF Depurativo do sangue 1 0,030

DEC, INF Estômago 2 0,060

DEC, MAC Fígado 2 0,060

133

INF Pneumonia 1 0,030

Bauhinia rufa (Bong.)

Steud.

Pata-de-boi AB N C INF Diabetes 2 0,060

Bauhinia cf ungulata L.S.

Lat

Pata-de-vaca AB N C INF, MAC Diabetes 7 0,209

Copaifera sp. Pau-d‟óleo AR N FC INF Dores nos rins 1 0,030

INF Cicatrizante 1 0,030

INF Rins 1 0,030

MAC Úlcera 2 0,060

Terminalia argentea Mart. Pau-de-bicho AR N C DEC Coceira 1 0,030

MAC Diabetes 1 0,030

INF Tosse 2 0,060

Em fase de identificação Pau-de-urubu AR N MC DEC, XAR Gripe 1 0,030

DEC, INF,

XAR

Tosse 5 0,150

INF Tuberculose 1 0,030

Vochysia rufa Mart. Pau-doce AR N C INF Depurativo do sangue 2 0,060

INF Diabetes 3 0,090

INF Diarréia 1 0,030

INF Intestino preso 1 0,030

INF Obesidade 3 0,090

INF Rins 1 0,030

INF Tosse 1 0,030

INF Verminose 1 0,030

Agonandra brasiliensis

Miers ex Benth. & Hook f.

Pau-marfim AR N C INF Infecção de mulher 1 0,030

Não identificada Pau-poconé AR N P INF Dor muscular 2 0,060

Platycyamus regnellii

Benth.

Pau-porrete AR N P MAC Anemia 1 0,030

Kielmeyera aff.

grandiflora (Wawra) Saddi

Pau-santo AB N C INF Anemia 1 0,030

Geissospermum laevis

Miers

Pau-tenente AR N P INF Diabetes 1 0,030

INF Dor de barriga 2 0,060

Qualea grandiflora Mart. Pau-terra AR N C INF Diarréia 1 0,030

INF Dor de barriga 4 0,120

Qualea parviflora Mart. Pau-terrinha AR N C INF Diarréia 1 0,030

Priva lappulacea (L.) Pers. Pega-pega HB N C/Q INF Estômago 2 0,060

Sinusite 1 0,030

Cybistax antisyphylitica

(Mart.) Mart.

Pé-de-anta AB N CP INF Dor no corpo 1 0,030

DEC, INF Febre 3 0,090

INF Gripe 2 0,060

INF Verminose 1 0,030

Simorouba versicolor A.

St. –Hil.

Pé-de-perdiz AR N C INF Cicatrizante 1 0,030

GAR Infecção de mulher 1 0,030

XAR Útero 1 0,030

Cucumis sativus L. Pepino HB E Q INF Hipertensão 1 0,030

Caryocar brasiliense

Cambess.

Pequizeiro AR N C INF Diabetes 1 0,030

134

DEC INF Hipertensão 3 0,090

DEC Labirintite 1 0,030

INF Obesidade 2 0,060

Aspidosperma polyneuron

(Müll.) Arg.

Péroba AR N C INF Estômago 1 0,030

INF Intestino preso 3 0,090

Centratherum aff.

punctatum Cass.

Perpétua-roxa HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030

INF Coração 2 0,060

Porophyllum ruderale

(Jacq.) Cass.

Picão-branco HB E Q DEC, INF Hepatite 7 0,209

INF, TIN Rins 3 0,090

Bidens pilosa L. Picão-preto HB E Q INF Hepatite 5 0,150

DEC INF Icterícia 2 0,060

INF Rins 3 0,090

Capsicum sp. Pimenta AB E Q INF Dor de cabeça 8 0,239

Hemorróidas 1 0,030

Helicteres sacarolha A.

St.-Hil.

Semente-de-

macaco

AB N C INF Hipertensão 1 0,030

Em fase de identificação Pincen NI N NI MAC Estômago 1 0,030

Duranta repens aurea Pingo-de-ouro HB E Q INF Diabetes 3 0,090

Jatropha aff. gossypiifolia

L.

Pinhão-roxo AB E Q MAC Cicatrizante 2 0,060

INF Cicatrizante 4 0,120

Trema micrantha (L.)

Blume

Piriquiteira AR N C INF Cicatrizante 1 0,030

Eugenia pitanga (O.Berg.

ex Mart.) KC.L.E.srk

Pitanga AB E Q INF Dor de barriga 1 0,030

INF Garganta 2 0,060

INF Gripe 3 0,090

INF Rins 1 0,030

Talisia esculenta (A. St.-

Hil.) Radlk.

Pitomba AR E F INF Dores na coluna 3 0,090

INF Inflamação na garganta 1 0,030

TIN Reumatismo 1 0,030

Tabebuia serratifolia

Nicholson

Piúva AR N F INF Próstata 3 0,090

Leandra purpurascens

(DC.) Cogn.

Pixirica AR N C INF Reumatismo 1 0,030

Hybanthus calceolaria (L.)

Schulze-Menz.

Poaia-branca HB N MC INF Tosse 1 0,030

Mentha pulegium L. Poejo HB E Q INF, XAR Bronquite 2 0,060

INF, XAR Calmante 2 0,060

INF Febre 4 0,120

DEC, INF,

MAC, SAL,

XAR

Gripe 15

0,449

INF, XAR Resfriado 4 0,120

INF, XAR Tosse 5 0,150

Em fase de indentificação Ponta-livre HB E Q INF Diarréia 1 0,030

INF Dor de barriga 2 0,060

INF Dor de cabeça 1 0,030

DEC Dor de estômago 1 0,030

135

INF Dor no corpo 4 0,120

INF Hipertensão 1 0,030

INF Pneumonia 1 0,030

INF Prisão de ventre 2 0,060

Hibiscus rosa-sinensis L. Primavera AB E Q INF, MAC Dor de cabeça 2 0,060

Jatropha elliptica (Poh)

Oken

Purga-de-

lagarto, Amaro-

leite

HB N C GAR Alergia 1

0,030

DEC, INF,

MAC, TIN

Depurativo do sangue 5 0,150

INF Derrame 1 0,030

INF Cicatrizante 1 0,030

MAC Manchas na Pele 1 0,030

INF, MAC,

TIN

Picada de cobra 4 0,120

INF Próstata 1 0,030

INF, TIN Sífilis 3 0,090

INF, MAC Verminose 4 0,120

DEC INF Coceira 1 0,030

Phyllanthus niruri L. Quebra-pedra HB N C DEC, INF,

MAC

Rins 28 0,837

Em fase de indentificação Quecede NI N NI INF Rins 1 0,030

Hibiscus sabdariffa L. Alecrim-de-

angpla, Quiabo-

de-angola

SA E Q DEC, INF,

XAR

Cólica menstrual 2

0,060

INF Corrimento 1 0,030

INF Diarréia 1 0,030

INF Dor de barriga 1 0,030

INF Útero 1 0,030

INF Labirintite 3 0,090

DEC Picada de cobra 1 0,030

INF, MAC Pneumonia 1 0,030

INF Ansiedade 6 0,179

INF Coração 6 0,179

INF Gripe 5 0,150

INF Taquicardia 1 0,030

Vochysia cinnamomea

Pohl

Quina-doce AR N C DEC Gripe 3 0,090

Acosmium subelegans

(Mohl.) Yakovlev

Quina-gensiana AB N CP INF Cicatrizante 1 0,030

TIN Depurativo do sangue 1 0,030

INF Dor de cabeça 1 0,030

MAC Fígado 1 0,030

DEC Infecção de mulher 1 0,030

TIN, GAR inflamação do útero e

ovário

1 0,030

INF Recaída de parto 1 0,030

DEC Rins 1 0,030

Strychnos pseudoquina A.

St.-Hil.

Quina AR N CP INF, MAC,

XAR

Anemia 17 0,508

MAC Cicatrizante 1 0,030

136

MAC Colesterol 1 0,030

DEC, INF,

MAC, TIN

Depurativo do sangue 6 0,179

INF, MAC Dor de barriga 4 0,120

INF, MAC Dor de cabeça 4 0,120

GAR Dor no corpo 1 0,030

DEC, INF,

MAC

Estômago 3 0,090

INF Cicatrizante 2 0,060

INF, MAC Gripe 2 0,060

MAC, OUT Estômago 1 0,030

TIN inflamação do útero e

ovário

1 0,030

INF Fraturas ósseas 1 0,030

DEC, INF Pneumonia 1 0,030

MAC Tosse 1 0,030

DEC Úlcera 1 0,030

DEC, INF,

MAC, XAR

Verminose 6 0,179

Cissus sp. Rabo-de-arráia HB N CP INF Hipertensão 1 0,030

INF Infecção de mulher 1 0,030

Phlebodium decumanum

J.Sm.

Rabo-de-

macaco

HB N CP INF Diurético 1 0,030

INF Hepatite 2 0,060

INF Rins 3 0,090

Stachytarpheta sp. Rabo-de-pavão HB N CP INF Dor no corpo 2 0,060

Cayaponia tayuya (Cell.)

Cogn.

Raiz-de-bugre SA N CP MAC Depurativo do sangue 3 0,090

INF Hepatite 1 0,030

INF Inflamação da garganta 1 0,030

INF, MAC Rouquidão 5 0,150

Berberis laurina Billb. Raiz-de-são-

joão

HB N C INF Diarréia 3 0,090

INF Depurativo do sangue 1 0,030

0,000

0,000

Punica granatum L. Romã AR E Q MAC Cólica menstrual 1 0,030

INF Diarréia 1 0,030

DEC, INF Dor de barriga 5 0,150

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Dor de garganta 1 0,030

DEC, INF,

TIN

Garganta 7 0,209

DEC, INF Inflamação da garganta 3 0,090

INF, MAC inflamação do útero e

ovário

3 0,090

INF Rins 2 0,060

Rosa x grandiflora Rosa-amarela AR E Q INF Dor de cabeça 1 0,030

Rosa alba L. Rosa-branca SA E Q MAC Cicatrizante 1 0,030

INF Dor de cabeça 1 0,030

137

INF inflamação do útero e

ovário

2 0,060

Rheum palmatum L. Ruibarbo HB E Q MAC Depurativo do sangue 1 0,030

MAC Disenteria 1 0,030

INF Dor de cabeça 1 0,030

INF Picada de cobra 1 0,030

Em fase de indentificação Raiz-de-tigre NI N NI DEC Tosse 1 0,030

Em fase de identificação Raiz-de-ursa NI N NI DEC Depurativo do sangue 1 0,030

Sambucus australis Cham.

e Schltdl.

Sabugueiro AR E Q INF Febre 3 0,090

INF Sarampo 6 0,179

Herreria salsaparrilha

Mart.

Salsaparilha SA N CMC DEC, INF,

MAC

Depurativo do sangue 5 0,150

INF Dores na coluna 2 0,060

INF Dor no corpo 1 0,030

INF Rins 1 0,030

Petroselinum sativum

Hoffm.

Salsinha HB E Q INF Gripe 1 0,030

Pteridium sp. Samambaia-de-

cipo

HB N MC INF Reumatismo 1 0,030

Pteridium aquilinum (L.)

Kuhn

Samambaia HB N MC INF Cólica de bebê 3 0,090

0,000

0,000

Croton urucurana Baill. Sangra d‟água AR N MC INF, MAC Câncer 2 0,060

MAC Câncer de próstata 1 0,030

INF, GAR,

MAC, TIN,

XAR

Cicatrizante 5

0,150

MAC Diabetes 2 0,060

MAC Estômago 3 0,090

MAC Cicatrizante 1 0,030

INF Cicatrizante no útero 1 0,030

MAC Gastrite 2 0,060

INF inflamação do útero e

ovário

1 0,030

INF, GAR Rins 3 0,090

GAR, INF Úlcera 2 0,060

Em fase de indentificação Sasaiá NI N NI XAR Menstruação 1 0,030

Casselia mansoi Schauer Saúde-da-

mulher

AR N MC DEC Dentição 1 0,030

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Útero 1 0,030

INF inflamação do útero e

ovário

1 0,030

GAR, INF Menstruação 2 0,060

Byrsonima sp. Semaneira AR N C INF Inflamação na garganta 1 0,030

Chamaecrista deusvauxii

(Collad.) Killip

Sene-do-campo AR N C INF Constipação 3 0,090

INF Depurativo do sangue 1 0,030

DEC INF Dor de cabeça 2 0,060

INF Febre 1 0,030

138

Cassia desvauxii Collad. Sene HB E Q INF Constipação 1 0,030

DEC INF Dor de cabeça 4 0,120

INF Febre 1 0,030

INF Inflamação vaginal 1 0,030

INF Labirintite 1 0,030

Spondias purpúrea L. Seriguela AR E MC INF, MAC Cicatrizante 1 0,030

INF, OUT Hepatite 1 0,030

Em fase de indentificação Serralha NI N MC INF Infecção dos olhos 3 0,090

Terminalia catappa L. Sete-copa AR E Q INF Infecção dos olhos 2 0,060

Heliotropium filiforme Lehm.

Sete-sangria HB N CP INF, MAC Depurativo do sangue 18 0,538

INF Dor de dente 1 0,030

DEC INF Hipertensão 12 0,359

INF Tuberculose 1 0,030

Salacia aff. elliptica (Mart.

ex Schult.) G. Don

Saputa-do-brejo AR N MC INF Inflamação na garganta 1 0,030

Cissus sp. Sofre-do-rim-

quem-quer

HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030

INF Útero 2 0,060

INF Rins 2 0,060

Pterodon pubescens

(Benth.) Benth.

Sucupira-branca AR N C MAC Estômago 1 0,030

INF Inflamação na garganta 2 0,060

Bowdichia virgiloides

H.B.e Kunth.

Sucupira AR N C INF, TIN,

MAC

Depurativo do sangue 5 0,150

XAR Hemorragia do nariz 1 0,030

MAC Estômago 1 0,030

INF, MAC,

TIN

Inflamação de garganta 1 0,030

INF Tosse 1 0,030

INF, XAR Verminose 1 0,030

Elephantopus mollis Kunth Sussuaiá HB N C INF, XAR,

GAR

Depurativo do sangue 1 0,030

DEC, INF Dor pós parto 1 0,030

INF inflamação do útero e

ovário

1 0,030

INF Inflamação na garganta 2 0,060

Em fase de indentificação Taburu NI N NI INF Furúnculo 1 0,030

Siolmatra brasiliensis

(Cogn.) Baill.

Taiuá AB N C INF Úlcera 2 0,060

Chlorophora tinctoria (L.)

Gaudich. ex Benth.

Taiúva AR N F INF Dor no corpo 1 0,030

INF Osteoporose 3 0,090

Em fase de indentificação Taiwan AB N C INF Laxante 1 0,030

Tamarindus indica L. Tamarindo AR E Q INF, XAR Ansiedade 2 0,060

INF Dentição 1 0,030

INF, SUM Doenças venéreas 2 0,060

INF Dor de cabeça 3 0,090

INF Intestino preso 2 0,060

INF Osteoporose 1 0,030

INF Verminose 1 0,030

139

Plantago major L. Tanchagem HB E Q INF Coração 1 0,030

INF Dor de cabeça 5 0,150

INF Inflamação na garganta 1 0,030

INF Intestino preso 1 0,030

Hyptis suaveolens (L.)

Poit.

Tapera-velha AB N CP INF Dor de barriga 2 0,060

INF Dor de cabeça 3 0,090

INF Dor de estômago 3 0,090

INF, XAR Estômago 9 0,269

INF Gases 2 0,060

INF Gripe 2 0,060

INF, MAC Rins 2 0,060

INF Verminose 1 0,030

Vitex cymosa Bert.ex

Spregn.

Tarumeiro AR N F INF Depurativo do sangue 2 0,060

MAC Diarréia 1 0,030

INF Dor de barriga 1 0,030

INF Estômago 1 0,030

Em fase de indentificação Telão-da-vagem HB N C INF Verminose 1 0,030

Alternanthera brasiliana

(L.) Kuntze

Terramicina HB E Q INF Afecções da Pele 4 0,120

DEC, INF Cicatrizante 3 0,090

INF Diabetes 1 0,030

INF Dor no corpo 1 0,030

DEC, INF Cicatrizante 4 0,120

INF Gripe 1 0,030

INF Infecção de garganta 1 0,030

INF Infecções genitais 3 0,090

INF Inflamação na garganta 5 0,150

INF Fraturas ósseas 4 0,120

Magonia pubescens A. St.

– Hil.

Timbó AR N C INF Dor de barriga 2 0,060

INF, MAC Cicatrizante 2 0,060

INF, GAR Tosse 1 0,030

Cyperus rotundus L. Tiririca HB N Q INF Dor de barriga 1 0,030

Physalis sp. Tomate-de-

capote

HB E Q INF Hepatite 1 0,030

Galactia glaucescens

Kunth

Três-folhas HB N Q INF Dor muscular 1 0,030

INF Dores na coluna 1 0,030

INF Fraturas ósseas 2 0,060

INF Rins 1 0,030

Melilotus officinalis L. Trevo-cheiroso HB E Q INF Fraturas ósseas 2 0,060

INF, MAC Tireóide 1 0,030

Bauhinia rubiginosa Bong. Tripa-de-

galinha

HB N Q INF Rins 2 0,060

Euphorbia aff. thymifolia

L.

Trinca-pedra HB N Q/C INF Rins 8 0,239

0,000

140

Bauhinia variegata L. Unha-de-boi AR E Q INF Rins 1 0,030

Uncaria tomentosa (Willd.

Ex Roem. e Schult.) DC

Unha-de-gato HB E F INF Intoxicação 1 0,030

INF Reumatismo 3 0,090

GAR Rins 1 0,030

Solanum sp. Urtiga HB E Q INF Furúnculo 1 0,030

Bixa orellana L. Urucum AR E MC INF Colesterol 2 0,060

MAC Derrame 1 0,030

OUT Fraturas ósseas 1 0,030

INF Sarampo 1 0,030

Coccoloba cujabensis

Wedd.

Uveira AR E P INF Diurético 1 0,030

Erythroxylum aff.

daphnites Mart.

Vasoura-de-

bruxa

AB N C INF Doenças venéreas 1 0,030

Scoparia dulcis L. Vassorinha HB E Q INF Cicatrizante 4 0,120

INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Diabetes 1 0,030

INF, MAC,

TIN

Doenças venéreas 3 0,090

INF Dor no peito 1 0,030

INF Inchaço de mulher 4 0,120

INF Infecção na urina 1 0,030

DEC, INF,

MAC, TIN

Fraturas ósseas 28 0,837

INF Pneumonia 1 0,030

DEC, INF Problemas no coração 1 0,030

INF, MAC,

OUT

Fraturas ósseas 4 0,120

MAC Rins 1 0,030

DEC, INF Tosse 4 0,120

INF, XAR 1 0,030

Macrosiphonia longiflora

(Desf.) Müll. Arg..

Velame-do-

campo

SA N C DEC, INF Coração 1 0,030

DEC, INF,

MAC, TIN

Depurativo do sangue 40 1,196

INF Derrame 2 0,060

MAC Diurético 1 0,030

INF Dor de barriga 2 0,060

INF Dores de cabeça 1 0,030

INF Dor no corpo 2 0,060

MAC Manchas no corpo 1 0,030

Macrosiphonia velame (A.

St.-Hil.) Müll. Arg.

Velame-do-

branco

SA N CP INF Depurativo do sangue 2 0,060

INF Gripe 3 0,090

Guettarda viburnoides

Cham. & Schltdl.

Veludo-branco AR N C INF Depurativo do sangue 1 0,030

INF Úlcera 1 0,030

Adenaria floribunda

H.B.K.,

Veludo-

vermelho

AB N F INF Rins 3 0,090

Cetratherum punctatum

Cass.

Ventre-

livre/elixir

paregórico

HB N Q INF, SUM Rins 1

0,030

141

Anemopaegma arvense

(Vell.) Stellfeld ex Souza

Verga-teso,

Alecrim-do-

campo, Catuaba

HB N C INF Ansiedade 2

0,060

INF Calmante 3 0,090

GAR, TIN Rins 5 0,150

Bacopa sp. Vicki-da-batata HB N CP INF Rins 10 0,299

Conyza bonariensis (L.)

Cronquist

Voadeira AB N C INF Afecções da Pele 2 0,060

INF Câncer 1 0,030

INF Depurativo do sangue 2 0,060

INF Leucemia 1 0,030

INF Verminose 3 0,090

TOTAL 3.344 100,00

LEGENDA: HÁBITO: HB – herbácea, AR – arbóreo, SA – subarbusto; ORIGEM GEORGRÁFICA (Or. geo.): N – Nativa, E – Exótica; HABITAT: C –

Cerrado, Pantanal, Mata Ciliar, Floresta, Quintal, CMC – Cerrado Mata Ciliar, CP – Cerrado e Pantanal, CMCF- Cerrado, Mata Ciliar e Floresta, PMC –

Pantanal e Mata Ciliar, QMC – Quintal e Mata Ciliar, MCF – Mata Ciliar e Floresta; FORMA DE PREPARO: INF – Infusão, DEC – Decocção, XAR –

Xarope, MAC – Maceração, SAL – Salada, TIN – Tintura, SUM – Sumo, GAR – Garrafada, OUT – Outros (compressa, banho). FREQUÊNCIAS: FA –

Frequência absoluta, FR – Frequência relativa

Com relação ao gênero e origem geográfica das plantas, observa-se na Tabela 21, a

existência de associação entres estas variáveis (p = 0,0001). As categorias, plantas nativas

foram mais citadas pelos homens (74,04%; p = 0,0001), enquanto as mulheres citaram mais

espécies exóticas (37,24%; p = 0,0001) (Tabela 21).

Tabela 21. Relação entre o sexo e a origem geográfica das plantas citadas, por 259

informantes no DNSAC.

Origem geográfica

Sexo

F % M % p FA FR (%)

Nativa 1655 62,76 522 74,04 0,0001 2177 65,14

Exótica 982 37,24 183 25,96 0,0001 1165 34,86

Total 2637 100,00 705 100,00 3342 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2

=79,4 (p = 0,0001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus origem

geográfica.

Quanto ao sexo e o hábito das plantas citadas (Tabela 22), verificou-se associação

entre estas variáveis (p = 0,009). As mulheres citaram significativamente mais herbáceas

(49,01%, p = 0,002) do que os homens (42,61%), por outro lado, os homens fizeram uso

significativamente maior de plantas arbóreas (33,95%, p = 0,003) do que as mulheres

(27,96%).

142

Tabela 22. Relação entre o sexo e hábito das plantas citadas, por 259 informantes no

DNSAC.

Hábito das Plantas

Sexo

F % M %

p

FA FR (%)

Herbáceo 1292 49,01 300 42,61 0,002 1592 47,66

Arbóreo 737 27,96 239 33,95 0,003 976 29,22

Arbusto/Subarbusto 607 23,03 165 23,44 0,819 772 23,12

Total 2636 100,0 704 100,0 3340 100,0

Teste do Qui-quadrado. 2 =11,63 (p=0,009), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus hábito.

Na Tabela 23, observa-se que não houve associação (p = 0,596) entre homens e

mulheres, com relação ao habitat das plantas medicinais.

Tabela 23. Relação entre sexo e habitat das plantas medicinais citadas, por 259

informantes no DNSAC.

Local de obtenção

Sexo

F % M % FA FR (%)

Terreno próximo 93 36,9 40 42,6 133 38,8

Quintal 92 36,5 29 30,9 121 35,3

Campo distante 54 21,4 22 23,4 76 22,2

Outros/Raizeiro 13 5,2 3 3,2 13 3,8

Total 252 100 94 100,1 343 100,0

Teste do Qui-quadrado. 2 = 1,889 (p = 0,596). Sexo versus habitat.

Analisando-se a Tabela 24, verifica-se associação (p= 0,0002), entre as variáveis sexo

e estado em que a planta é usada, sendo que as mulheres usaram mais a droga seca (23,0%, p

= 0,001) do que os homens (16,3%). Por outro lado, os homens fizeram uso

significativamente maior (40,1%, p = 0,003), de ambas as partes da planta (fresca/seca) do

que as mulheres (34,0%).

Tabela 24. Relação entre sexo e estado da planta citadas, por 259 informantes do

DNSAC.

Estado da planta

Sexo F % M % p

FA FR

(%)

Fresca 1063 43,0 309 43,5 0,857 1372 43,2

Seca 565 23,0 116 16,3 0,001 681 21,5

Ambas as partes (fresca/seca) 836 34,0 285 40,1 0,003 1121 35,3

Total 2464 100,0 710 100,0 3174 100,0

Teste do Qui-quadrado. 2

=17,20 (p = 0,0002), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus estado da

planta.

143

Na Tabela 25, observa-se que existe associação (p = 0,0001) entre as variáveis sexo e

horário de coleta, sendo que as mulheres coletaram mais as plantas ou só no período da manhã

(19,2%, p = 0,0001) ou só no período da tarde (2,7%, p=0,005), enquanto os homens

coletaram mais as plantas, em ambos horários (manhã/tarde 83,6%, p=0,0001).

Tabela 25. Relação entre sexo e horário de coleta das plantas citadas, por 259

informantes do DNSAC.

Horário de coleta

Sexo

F % M % p

FA FR

(%)

Manhã 446 19,2 70 10,7 0,0001 516 17,3

Tarde 64 2,7 8 1,2 0,005 72 2,4

Ambos (manhã/tarde) 1750 75,2 547 83,6 0,0001 2297 77,0

Outros (noite, lua cheia e/ou minguantes ou nas chuvas)

68 2,9 29 4,4 0,085 97 3,3

Total 2328 100,0 654 100,0 2982 100,0

Teste do Qui-quadrado 2

= 34,36 (p = 0.0001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus horário de

coleta.

Para as variáveis sexo e idade da planta (Tabela 26), nota-se que há associação

significativa (p = 0,0001). As plantas na idade adulta foram mais citadas pelas mulheres

(46,4%, p = 0,0001), do que pelos homens (35,5%); já os homens, citaram mais as plantas, em

ambas as idades (58,8%, p = 0,001), do que as mulheres (46,5%).

Tabela 26. Relação entre sexo e a idade da planta citadas, por 259 informantes do

DNSAC.

Horário Plantas

Sexo F % M % p

FA FR

(%)

Jovem 170 7,1 40 5,7 0,182 210 6,8

Adulta 1113 46,4 248 35,5 0,0001 1361 43,9

Ambos (adulta/jovem) 1116 46,5 411 58,8 0,0001 1527 49,3

Total 2399 100,0 699 100,0 3098 100,0

Teste do Qui-quadrado. 2

= 32,72 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus idade da planta.

Com relação ao sexo e parte da planta citada (Tabela 27), foi encontrada associação

(p=0,001), constatando uso significativamente maior (24,6%, p=0,003) das cascas pelos

homens e de outras partes da plantas (flor, semente, látex/seiva, resina, 5,1%, p=0,034) pelas

mulheres. Houve uma tendência, porém não significativa, de mulheres usarem mais folhas

144

(49,7%, p = 0,059) e em relação aos homens e dos homens usarem mais rizoma/batatas

(4,8%, p=0,063) do que as mulheres e frutos (4,0%, p=0,059),

Tabela 27. Relação do sexo e parte da planta citada, por 259 informantes no DNSAC.

Parte da planta

Sexo

F % M % p

FA FR (%)

Folha 1527 50,5 352 46,6 0,059 1879 49,7

Casca 589 19,5 186 24,6 0,003 775 20,5

Raiz 399 13,2 108 14,3 0,429 507 13,4

Planta inteira 164 5,4 35 4,6 0,367 199 5,3

Fruto 129 4,3 22 2,9 0,059 151 4,0

Rizoma/batata 64 2,1 26 3,4 0,063 90 2,4

Outras (flor, semente, látex/seiva,

resina) 154 5,1 26 3,4 0,034 180 4,8

Total 3026 100 755 100 3781 100

Teste do Qui-quadrado. 2 = 21,62 (p = 0,001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus parte da planta.

Com relação às variáveis sexo e forma de preparo da planta (Tabela 28), verifica-se

associação entre as mesmas (p = 0,0001). O sexo feminino fez uso significativamente maior

de infusão (73,0%, p = 0,0001) e xarope (6,0%, p = 0,041) do que os homens (66,0% e 4,0%,

respectivamente), enquanto que o sexo masculino fez uso significativamente maior de

maceração (19,0%, p = 0,0001), do que as mulheres (10,0%).

Tabela 28. Relação entre sexo e forma de preparo, quanto as citações de plantas, por 259

informantes no DNSAC.

Forma de preparo

Sexo

F % M % p

FA FR

(%)

Infusão 2038 73,0 498 66,0 0,0001 2536 71,6

Maceração 269 10,0 142 19,0 0,0001 411 11,6

Xarope 171 6,0 33 4,0 0,041 204 5,8

Decocção 167 6,0 40 5,0 0,443 207 5,8

Outros (garrafada, banhos, compressa,

inalação 140 5,0 44 6,0 0,406 184 5,2

Total 2785 100,0 757 100,0 3542 100,0

Teste do Qui-quadrado. 2

= 51,51 (p = 0001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus forma de

preparo.

Na Tabela 29, observa-se que existe associação (p = 0,037) entre sexo e o motivo de

uso das plantas medicinais, sendo que a categoria outros motivos (não tem farmácia/melhor

145

do que sintético) foi significativamente maior (p=0,008) no sexo masculino (31,3%) do que

no sexo feminino (16,2%).

Tabela 29. Relação entre sexo e motivo de uso das plantas medicinais citadas, por 259

informantes no DNSAC.

Motivo de uso

Sexo F % M %

p FA FR (%)

Não faz mal à saúde 70 35,4 24 28,9 0,285 94 33,5

Tradição 69 34,8 22 26,5 0,158 91 32,4

Baixo custo 27 13,6 11 13,3 0,931 38 13,5

Outros (não tem

farmácia/melhor que sintético) 32 16,2 26 31,3 0,008 58 20,6

Total 198 100 83 100 281 100

Teste do Qui-quadrado. 2 = 8,5 (p = 0,037), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus motivo de uso.

Verifica-se na Figura 11, a freqüência de distribuição das espécies vegetais citadas

pelas comunidades do DNSAC, tendo as comunidades do Chumbo, Bahia do Campo e

Agroana citado o maior número de espécimes vegetais com 302 (72,8%), 275 (62,3%) e 134

(32,3%) espécimes, respectivamente.

FIGURA 10. Freqüência de distribuição das plantas citadas nas 37 comunidades do DNSAC.

146

Na Tabela 30, observa-se associação entre às variáveis sexo e categoria de doenças,

CID-10, (p = 0,0025), em relação ao número de plantas citadas. Verifica-se que os homens

citaram mais plantas na categoria XVIII e XIX (24,68% e 11,35%) do que as mulheres

(21,07% e 7,84%, respectivamente). Por outro lado, as mulheres citaram um número

significativamente maior na categoria X e XII (9,89% e 1,93%), do que os homens (0,009 e

0,013%, respectivamente).

Tabela 30. Associação entre o sexo e a categoria de doenças em relação às citações de

plantas, por 259 informantes no DNSAC.

Categoria CID-10

Sexo

F % M % p FA FR (%)

I 249 9,44 55 7,80 0,159 304 9,09

II 24 0,91 14 1,99 0,053 38 1,14

III 27 1,02 11 1,56 0,289 38 1,14

IV 86 3,26 23 3,26 0,996 109 3,26

V 73 2,77 12 1,70 0,068 85 2,54

VI 15 0,57 2 0,28 0,551 17 0,51

VII 14 0,53 2 0,28 0,548 16 0,48

VIII 12 0,45 3 0,43 0,916 15 0,45

IX 140 5,31 40 5,67 0,705 180 5,38

X 261 9,89 49 6,95 0,009 310 9,27

XI 338 12,81 97 13,76 0,512 435 13,01

XII 51 1,93 6 0,85 0,013 57 1,70

XIII 117 4,43 34 4,82 0,666 151 4,52

XIV 436 16,52 100 14,18 0,119 536 16,03

XV 27 1,02 2 0,28 0,067 29 0,87

XVI 6 0,23 1 0,14 0,614 7 0,21

XVIII 556 21,07 174 24,68 0,046 730 21,83

XIX 207 7,84 80 11,35 0,007 287 8,58

Total 2639 100,00 705 100,00 3344 100,00

Teste do Qui-quadrado. 2 = 39,40, (p = 0,0025), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus categoria de

doenças.

Na Figura 11 verifica-se que 10,32% das plantas citadas na pesquisa, apresentaram

algum tipo de toxicidade.

147

Figura 11. Freqüência de relatos de toxicidade das plantas, por 259 informantes no

DNSAC.

No Tabela 31, encontram-se detalhadas as informações de plantas com potencial

toxicidade. Foram apontadas neste estudo, 52 plantas passíveis de causarem toxicidade

diversa, as partes das plantas que prevaleceram foram as folhas, nas formas de preparo por

infusão, com maiores freqüências para sonolência (16,98%), náusea e problemas no estômago

(15,09%) e tontura (11,32%), com 9; 8 e 6 espécies citadas, respectivamente. Jatropha

elliptica (purga-de-lagarto) e Magonia pubescens (timbó), 3,77% foram citadas por 1 e 2

informantes, respectivamente, como capazes de levarem ao óbito, se as raízes foram ingeridas

em doses altas e na forma de decocção. Três das espécies citadas apresentaram 4 diferentes

tipos de toxidades Aloe barbadensis (aumenta apetite, diarréia, salivação, problemas

estomacais), Citrus aurantium (atrofia de membros, náuseas, sudorese e taquicardia),

Lafoensia pacari (aborto, diarréia, emagrecimento e taquicardia).

148

Tabela 31. Informações sobre toxicidade de plantas, por 259 informantes no DNSAC.

TOXICIDADE NOME CIENTÍFICO NOME

VERNACULAR Dose

Parte da

planta

Forma

de

Preparo

FA

(nº

plantas)

FR

(%)

Abortiva

R. graveolens Arruda normal Folha Xarope

4 7,55

M. spicata Hortelã-vicki normal Folha Infusão

H. stigonocarpa Jatoba-do-

cerrado normal Casca

Decocçã

o

L. pacari Mangava-braba excessiva Casca Maceraç

ão

Alteração da

pressão

C. mansoi Saúde-da-mulher normal Folha Infusão

5 9,43

L. asarifolia Batatinha-do-

brejo normal Raiz

Decocçã

o

C. citratus Capim-cidreira normal Folha Infusão

A. speciosa Colônia excessiva Folha Infusão

V.condensata Figatil-caferana excessiva Folha Infusão

Atrofia de

membros C. aurantium Laranjeira normal Folha Infusão 1 1,89

Aumenta apetite A.barbadensis Babosa excessiva Folha Infusão 1 1,89

Aumenta

salivação A.barbadensis Babosa excessiva Folha Infusão 1 1,89

Bronquite

alérgica A. conyzoides Mentrasto excessiva Folha Infusão 1 1,89

Cefaléia R. elaeocarpum Cabriteiro excessiva Folha Infusão 1 1,89

Cegueira E. tirucalli Aveloz normal Látex Maceraç

ão 1 1,89

Desinteria S. indicum Gergelim normal Rizoma Infusão 1 1,89

Diarréia

L. pacari Mangava-braba excessiva Casca Maceraç

ão

3 5,66 A.barbadensis Babosa excessiva Folha Xarope

D. mollis Fava-de-santo-

inácio normal Semente

Maceraç

ão

Diurese L. divaricata Açoita-cavalo excessiva Casca Xarope 1 1,89

Dor B. orellana Urucum excessiva Semente Infusão 1 1,89

Dor de cabeça S. pseudo-quina Quina excessiva Casca Decocçã

o 1 1,89

Dor no corpo

(friagem) Z. officinale Gengibre normal Rizoma Infusão 1 1,89

Emagrece L. pacari Mangava-braba excessiva Casca Decocçã

o 1 1,89

Falta de ar C. citratus Capim-cidreira normal Folha Infusão 2 3,77

C. argentea Crista-de-galo normal Folha Infusão 1 1,89

Faz mal se tiver

com Dengue J. pectoralis Anador normal Folha Infusão 1 1,89

Fraqueza no

corpo

M. minutiflora. Capim-gordura excessiva Folha Infusão 2 3,77

C. americana Lixeira normal Folha Infusão 1 1,89

Gripe (efeito

contrario) M. spicata Hortelã-vicki normal Folha Infusão 1 1,89

Mal estar A. speciosa Colônia excessiva Folha Infusão 1 1,89

Mal estar -

Interação com

medicamento

J. pectoralis Anador normal Folha Infusão 1 1,89

Morte J. elliptica Purga-de-lagarto excessiva Raiz Decocçã

o 2 3,77

149

Continuação Tabela 31 ...

TOXICIDADE NOME

CIENTÍFICO

NOME

VERNACULAR Dose

Parte

da

planta

Forma de

Preparo

FA

(nº

plantas)

FR (%)

M. pubescens Timbó excessiva Raiz Maceraç

ão

Não cicatrização M. urundeuva Aroeira excessiva Casca Maceraç

ão 1 1,89

Náusea

C. ambrosioides Erva-de-santa-

maria normal Semente

Maceraç

ão

8 15,09

S. occidentalis Fedegoso excessiva Folha Infusão

C. aurantium Laranjeira normal Folha Infusão

C. aurantifolia Limoeiro normal Folha Infusão

M. indica Mangueira excessiva Folha Infusão

V. scabra Assa-peixe normal Folha Infusão

D. insularis Capim-amargoso excessiva Folha Infusão

C.citratus Capim-cidreira normal Folha Infusão

Nervosismo P. americana Abacateiro normal Semente

verde

Maceraç

ão 1 1,89

Perda da voz P. granatum Romã excessiva Casca Decocçã

o 1 1,89

Sonolência

P. heptaphyllum Almésica excessiva Folha Infusão

P. barbatus Boldo-brasileiro excessiva Folha Infusão

A. salutaris Cipó-suma excessiva Folha Infusão

C. ambrosioides Erva-de-santa-

maria normal Folha Infusão

Sonolência

R. viburnoides Erva-molar normal Folha Infusão

9 16,98

P. heptaphyllum Almésica excessiva Folha Infusão

P. barbatus Boldo-brasileiro excessiva Folha Infusão

A. salutaris Cipó-suma excessiva Folha Infusão

C. ambrosioides Erva-de-santa-

maria normal Folha Infusão

R. viburnoides Erva-molar normal Folha Infusão

T. formosa Jenipapo-bravo normal Fruto Xarope

T. caraiba Para-tudo normal Casca Decocção

S. pseudo-quina Quina excessiva Casca Decocção

P. major Tanchagem excessiva Folha Infusão

Sudorese C. aurantium Laranjeira normal Folha Xarope 2 1,89

Taquicardia

C. aurantium Laranjeira normal Folha Infusão

2 3,77 L. pacari Mangava-braba excessiva Casca

Maceraçã

o

Tontura

L. divaricata Açoita-cavalo excessiva Folha Xarope

6 11,32

P. coriacea Doradinha-do-

campo excessiva Folha Infusão

H. stigonocarpa Jatoba-do-cerrado normal Casca Decocção

H. courbaril Jatobá-mirim normal Casca Decocção

P. aquilinum Samambaia excessiva Folha Infusão

H. suaveolens Tapera-velha excessiva Folha Infusão

150

Continuação Tabela 31 ...

TOXICIDADE NOME

CIENTÍFICO

NOME

VERNACULAR Dose

Parte

da

planta

Forma de

Preparo

FA

(nº

plantas)

FR (%)

Tosse C. argentea Crista-de-galo normal Folha Infusão 1 1,89

Problemas no

estômago

A. barbadensis Babosa excessiva Folha Infusão

8 15,09

P. barbatus Boldo-brasileiro excessiva Folha Infusão

S. compactum Cancerosa excessiva Látex Maceraçã

o

R. viburnoides Erva-molar excessiva Folha Infusão

S. lycocarpum Fruta-de-lobo excessiva Fruto Maceraçã

o

S. indicum Gergelim normal Rizoma Infusão

P. niruri Quebra-pedra excessiva Planta

inteira Infusão

M. urundeuva Aroeira excessiva Casca Maceraçã

o

Uso interno E. odoratum Arnicão normal Folha Infusão

2 3,77 J. gossypiifolia Pinhão-roxo normal Folha Infusão

Visão

embaraçada

S. compactum Cancerosa excessiva Látex Maceraçã

o 2 3,77

E. tirucalli Aveloz normal Látex Maceraçã

o

Vômito M. charantia Melão-de-são-

caetano excessiva Folha Infusão 1 1,89

151

VI. DISCUSSÃO

6.1. Caracterização das Comunidades do DNSAC

O presente estudo foi desenvolvido no Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo

(DNSAC), localizado no Pantanal mato-grossense, caracterizado pela riqueza e abundância

das águas, animais e espécies vegetais, com plantas oriundas do Chaco, Cerrado, Amazônica e

Mata Atlântica (POTT e POTT, 1984). Em virtude de seus valorosos atributos naturais,

culturais e humanos o Pantanal é Patrimônio Nacional da União (Constituição Brasileira,

1988) e, desde 2000, dada a sua importância como Reserva da Biosfera do Planeta, foi

reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade, apresentando bens

considerados únicos, insubstituíveis e de valor excepcional para a humanidade.

O levantamento etnobotânico abrangeu 16 microáreas, 37 comunidades e 262

habitantes do DNSAC, em uma população de 1.179 moradores com idade ≥ 40 anos

(22,22%). As microáreas foram constituídas para melhor atenderem às comunidades,

utilizando-se de uma Unidade Básica de Saúde, contanto com uma equipe de Programa de

Saúde da Família, formada por 1 médico, 1 enfermeiro, 16 agentes de saúde, 2 técnicos em

enfermagem e 1 recepcionista, dispondo de 1 farmácia local e itinerante, sem, no entanto,

dispor de Laboratório de Análises Clínicas e Hospital, estes últimos existentes na cidade de

Poconé-MT, distante 18 km da comunidade mais próxima (Chumbo) e 110 km da mais

distante (Chafariz).

Considerando-se que uma equipe de Saúde da Família responsabiliza-se pelo

acompanhamento, em média, de 3 a 4 mil pessoas, em um território definido, pode-se afirmar

que as comunidades do DNSAC estão bem assistidas do ponto de vista da Atenção Básica.

Por se tratarem de comunidades tradicionais pantaneiras (BRASIL, 1999; 2009), de seu

relativo isolamento pela inexistência de estradas pavimentadas, particularmente no período

chuvoso (outubro a abril), e em decorrência de certa dificuldade de acesso a medicamentos, os

habitantes do DNSAC representados por quilombolas, descendentes de índios, ribeirinhos,

pescadores, garimpeiros, peões de gado, fazendeiros, coureiros e machadeiros, têm como

principal opção no tratamento de suas enfermidades, as plantas medicinais.

152

A presença no Pantanal de populações tradicionais, que utilizam plantas medicinais e

habitualmente transmitem seus conhecimentos para seus descendentes, faz da região um

importante campo para estudos etnobotânicos (AMOROZO, 2002; GUARIM NETO, 2006).

Nesse contexto, o Pantanal assume uma importância ímpar, uma vez que nessa região

alagável, habitam populações que detêm um conhecimento sobre os recursos vegetais e suas

possibilidades. Esse conhecimento se manifesta no cotidiano de suas vivências

(CONCEIÇÃO e PAULA, 1986; GUARIM NETO, 1996; BORTOLOTTO, 1999; SOUZA,

1998). Aspectos biológicos, sociais e culturais devem ser observados quando da análise e do

estudo da flora medicinal da planície pantaneira e do seu entorno, cujos significados

evidenciam um processo tradicional da relação ser humano e ambiente (GUARIM NETO,

2006).

Como relevância da pesquisa, ressalta-se que este é o primeiro estudo envolvendo

levantamento etnobotânico de plantas medicinais usadas pela população do DNSAC.

A presente investigação envolveu estudo de corte transversal, que apresenta limitações

no que se refere às inferências causais, pois as informações sobre exposição e desfecho são

coletadas simultaneamente. Merecem ainda atenção outras limitações desta dissertação, sendo

que a primeira se relaciona ao problema da comparabilidade com outros estudos, já que são

poucas as investigações que têm como objeto a associação entres as variáveis sócio-

demograficas, etnobotânicas e etnofarmacológicos.

A segunda limitação se refere aos possíveis vieses de informação, pois mesmo se

garantindo o anonimato, é possível que alguns informantes não tenham revelado o uso e o

conhecimento de todas as plantas, em decorrência de desconfiança ou por lapso de memória.

A terceira refere-se à questão do questionário não ser validado, por não existir um padrão-

ouro para mensurar tais comportamentos entre os informantes. A quarta limitação refere-se ao

fato das entrevistas terem sido realizadas apenas com pessoas de idade ≥ 40 anos e que

residem há mais de 5 anos no DNSAC.

A idade e o tempo de moradia no local podem influenciar o nível de conhecimento de

uma sociedade sobre o ambiente em que vive (MING e AMARAL-JÚNIOR, 1995;

AMOROZO, 1996; SCHARDONG e CERVI, 2000; RODRIGUES, 2002; BOTREL et al.,

2006; LOZADA et al, 2006; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; TEKLEHAYMANOT,

2009).

Esses resultados chamam a atenção por se tratar de informantes com maiores chances

de conhecimento botânico, pois o conhecimento não constitui uma unidade homogênea entre

os sexos, sendo, aparentemente, determinado pelo papel social que homens e mulheres

153

desempenham ou pelas experiências pessoais adquiridas no cotidiano (PHILLIPS e

GENTRY, 1993). Por último observa-se o fato de o questionário aplicado investigar o relato

de uso de plantas e não o consumo em si.

Outro fator a ser levado em consideração na análise dos dados foi a perda amostral de

9,7 % dos informantes, que pode ser atribuída a vários fatores como, por exemplo, o horário

das entrevistas, a faixa etária adotada na pesquisa, as dificuldades de acesso ao local da

pesquisa e também mudanças de habitação do informante selecionado. Contudo, em função

dessas possibilidades, foi previsto, quando do delineamento da amostra, um adicional de 10%

ao tamanho da amostra inicial, o que fez com que a perda verificada não interferisse na

análise dos dados (SCHEAFFER et al., 1987).

6.2. Impacto do Conhecimento Tradicional

Neste estudo verificou-se que a grande maioria (99%) dos informantes do DNSAC,

afirmaram conhecer plantas medicinais, principalmente para tratamentos (76%) e prevenção

(15%) às enfermidades. Esse percentual é superior aos referidos pela OMS, onde na África,

até 80% da população faz uso das plantas medicinais para as necessidades de saúde, 75% na

França, 70% no Canadá, 48% na Áustria, 42% nos EUA, 40% na China e 38% na Bélgica

(OMS, 2002). No caso do Brasil, país da megadiversidade florística e etnocultural, não há

relatos de levantamentos realizados em nível nacional ou estadual e assim, os dados existentes

referem-se a estudos etnobotânicos isolados realizados em nível de comunidades ou cidades.

Os dados desta pesquisa sobre o conhecimento das plantas medicinais no DNSAC se

aproximam aos de trabalhos realizados em várias outras comunidades de Mato Grosso e

Brasil, cujos valores oscilaram entre 80,95% a 100% do total de entrevistados nas pesquisas

levantadas (ANNICHINO et al., 1986; MARÇAL et al., 2003; TEIXEIRA e MELO, 2006;

VIGANÓ et al., 2007; MONTELES e PINHEIRO, 2007; VEIGA JR, 2008; MELO et al.,

2008; SILVA, 2009 MOSCA et al., 2009; RIBEIRO et al., 2009; SANTOS et al., 2009).

Por outro lado, no levantamento realizado por Macedo et al. (2007) em Marília-SP,

apenas 19,34% dos informantes disseram utilizar plantas medicinais, alegando os autores que

se tratavam de indivíduos de alto poder aquisitivo (renda ≥5 salários mínimo) e de área

urbana.

154

Levantamentos realizados no exterior apontam variações sobre o conhecimento de

plantas medicinais entre 42% a 98%, conforme região e país em estudo (EISENBERG, 1998;

TADDEI-BRINGAS, 1999; BEKALO et al., 2009; UPADHYAY et al., 2010).

Um dos aspectos mais relevantes desse estudo foi a citações de 409 espécies vegetais

usados como medicinais pelas comunidades tradicionais do DNSAC, a partir de um total de

3.344 citações, valores considerados bastante expressivos, para trabalhos de etnobotânica, já

que segundo a literatura, no Brasil, assim como em outros países, as comunidades rurais

desenvolveram um acurado saber acerca das propriedades terapêuticas e medicinais dos

recursos naturais. Vale ressaltar a presença expressiva de 8 (oito) informantes

raizeiros/benzedeiros identificados dentre os 262 entrevistados neste estudo que foram

responsáveis pelas citações de um grande número de plantas medicinais (43 a 250), além de

contribuir com a transmissão do saber junto às comunidades do DNSAC. Ressalta-se que dois

dos raizeiros/benzedeiros chegaram a citar 225 e 250 plantas medicinais, respectivamente.

A existência do comércio de recursos biológicos medicinais em várias cidades do país

evidencia que o uso tradicional da biodiversidade para fins terapêuticos, tem sido incorporado

pelas comunidades urbanas. Nesta complexa medicina, além dos conhecimentos que se

podem chamar de espontâneos e que caracterizam a cultura popular local, existe,

paralelamente, um grande processo de aculturação a partir da influência européia, latina,

africana e asiática (SAVASTANO e DI STASI, 1996; ALVES e ROSA, 2007; AMADOR et

al., 2007).

Em Mato Grosso, o número de citações de plantas medicinais referido na literatura

variou de 15 a 254 (GONÇALVES e MARTINS, 1998; DE LA CRUZ e GUARIM NETO,

1999; JORGE, 2001; AMOROZO 2002; SILVA et al., 2004; PASA, 2004; BIESKI, 2005;

BORBA e MACEDO, 2006; JESUS et al., 2007; BIESKI, 2008; CARNIELO et al., 2008;

GUARIM NETO e MACIEL, 2008; FRACARO e GUARIM, 2008; SANTOS e GUARIM

NETO, 2008; AMARAL e GUARIM NETO, 2008).

Pott e Pott (1994), apontaram para o Pantanal brasileiro, 1.700 espécies de plantas

superiores ou fanerógamas, deste total 521 espécies principais pertencentes a 98 famílias

foram consideradas mais importantes por sua utilização atual ou potencial como alimento da

fauna, apícola, forrageira, frutífera, madeira, medicinal ou por outro destaque, como invasoras

e tóxicas ou raridade (POTT e POTT, 1994).

155

Em outros estados do Brasil, o número de citações de plantas medicinais nos

levantamentos etnobotânicos foi menor do que o desse estudo, variando entre 33 a 304

plantas, conforme cidade e o tipo de informante (SIMÃO e GARAVELLO, 2001; RITTER et

al., 2002; ALBUQUERQUE e ANDRADE, 2002; COUTINHO, et al., 2002; SILVA, 2002;

RODRIGUES, 2002; MARTINAZZO e MARTINS, 2004; NOVAIS, et al., 2004; SILVA e

ANDRADE, 2005; CHAVES et al. , 2005; PINTO et al., 2006; TEIXEIRA e MELO, 2006;

PILLA et al. 2006; VENDRUSCOLO e MENTZ, 2006; SOUZA e FELFILI, 2006; LUCENA

et al. 2007; RICARDO et al., 2007; GOMES, et al., 2008; KFFURI, 2008; DAMASCENO e

BARBOSA 2008; ROQUE, 2009; MASSAROTTO e BRANDÃO, 2009).

Em levantamentos realizados no exterior, também o número de citações de plantas

medicinais foi menor do que o encontrado nesse estudo, variando de 46 a 406, conforme a

área levantada e o tipo de informante (PEI SHENG-JI, 1984; GONZÁLEZ-TEJERO et al.,

1995; MERZOUKI et al., 1997; RAJA et al., 1997; BONET et al., 1999; ALI-SHTAYEH et

al., 2000; SINGH et al., 2002; CANO e VOLPATO, 2003; FERNANDEZ et al., 2003;

PIERONI et al., 2003; RAHMAN et al., 2003; MACÍA et al., 2005; VENDRUSCOL e

MENTZ, 2006; NEDELCHEVA,

et al., 2007; PIERONI et al., 2008; LEE et al., 2008;

GONZÁLEZ-TEJERO et al., 2008; PIERONI et al., 2008; CALÁBRIA et al., 2008;

IGNACIMUTHU et al., 2008; GONZÁLEZ-TEJERO et al., 2008; PIERONI et al., 2008; LIU

et al., 2009; POONAM e SINGH, 2009; SIMBO, 2010; SAMUEL et al., 2010;

PETKEVICIUTE et al., 2010; BENÍTEZ et al., 2010).

Nessa pesquisa realizada com as 37 comunidades do DNASC, incluindo qualquer

pessoa com idade igual ou superior a 40 anos, desde que residisse a mais de 5 anos no local, o

número de espécies vegetais citadas como medicinais foi superior a qualquer levantamento

referido na literatura nacional e internacional, exceto ao trabalho realizado por Rodrigues

(2002), onde forram citadas 304 plantas medicinais, porém os informantes, em número de 8,

eram somente constituídos por “experts” ou na pesquisa realizada por González-Tejero et al.,

(2008) onde foram citadas 406 plantas medicinais, porém tratou-se de levantamento feito em

8 países, ambos realizados numa extensão territorial muito maior que a do DNASC. Assim

sendo, pode-se considerar que o presente levantamento é altamente relevante, reforçando mais

uma vez a grande biodiversidade vegetal e etnocultural existentes no DNSAC, localizado

numa pequena área da região do Pantanal mato-grossense.

156

Esse largo emprego de plantas medicinais no DNSAC e no restante do país,

particularmente em áreas rurais e comunidades tradicionais poderá contribuir para o uso

sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos

genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado. Representa um

passo importante para a pesquisa etnofarmacológica de plantas medicinais do estado de Mato

Grosso, podendo vir a favorecer o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e bioprodutos

nas diversas fases da cadeia de produtos naturais de plantas medicinais e fitoterápicos. Além

disso, está em consonância com as Políticas de Práticas Integrativas e Complementares e

Nacional de Plantas Medicinais do SUS/MS e com o Programa Nacional de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos (BRASIL, 2006; 2008; 2009; 2010).

6.3. Etnoconhecimento das plantas medicinais no DNSAC

O etnoconhecimento se mostra através de um saber tradicional, local e transgeracional,

repassado/compartilhado fortemente através da oralidade (Geertz, 2000).

Ao longo do tempo percebeu-se que a discussão sobre etnoconhecimento fundamenta-

se essencialmente naquilo que provavelmente o ser humano tem de mais valoroso: um

saber que é experimentado na prática cotidiana dos afazeres e na pluralidade cultural

das populações humanas que habitam e se adaptam à ambientes dos mais

diversificados” (GUARIM NETO e CARNIELLO, 2007).

Os levantamentos etnobotânicos sobre o uso e a eficácia das plantas medicinais em

todo mundo, mantém em voga a prática do consumo de plantas medicinais e fitoterápicos

tornando válidas as informações terapêuticas que foram sendo acumuladas durante séculos.

Essas informações são as responsáveis pela sobrevivência da fitoterapia no Brasil, devido às

raízes profundas na consciência popular que reconhece sua eficácia e legitimidade

(SACRAMENTO, 2001).

Nesse estudo, as comunidades do DNSAC apresentaram como fonte principal do

conhecimento sobre as plantas medicinais, a transmissão através da família (76,40%) e em

muito menor grau pelos vizinhos (8,61%), raizeiros (5,99%) e outros (8,99%).

Em nível regional, alguns trabalhos apontaram a transmissão através da família como a

principal fonte de conhecimento (MACEDO e FERREIRA, 2004; PASA, 2004; BIESKI,

2005).

157

Em nível nacional e internacional os resultados são semelhantes ao desta pesquisa,

quanto à origem do conhecimento de plantas medicinais (RODRIGUES, 2002; PINTO et al.,

2006; SALGADO, 2007; VEIGA JR, 2008; LOZADA et al., 2006; CRUZ-SILVA et al.,

2009; GIDAY et al., 2009). Entretanto há relatos ou estudos etnobotânico de que alguns

informantes preferem não transmitir este conhecimento a outras pessoas, por não terem

segurança quanto à sua posologia (BONTEMPO, 1985; BALBACH, 1986; ALMEIDA, 1993;

SANTOS, 1995 e RODRIGUES, 2001).

Segundo Paciornick (1989), a transmissão do conhecimento de plantas medicinais é

adquirida ao longo do tempo, sendo classificado como de nível vertical quando é transmitido

de pai-para-filho e de nível horizontal, quando transmitido de amigo-para-amigo, vizinho-

para-vizinho e/ou de comadre-para-comadre, sendo este último nível o mais comum em

conjuntos residenciais, vilas e associações de bairro.

Pesquisa realizada em New York, por Balick e Cox (1996), sobre plantas medicinais,

cultura e povo, aponta a preocupação com a perda do saberes ao longo do milênio, devido à

forte influência da modernização e da tecnologia ocidental, com forte influência na vida

humana, trazendo uma nova cultura para os jovens, mas, mesmo assim algumas comunidades

tradicionais e muitas sociedades indígenas têm resistido, e conservado as riquezas

etnobotânicas e culturais adquiridas ao logo dos milênios.

Guarim Neto (2006) reafirma que esses saberes podem ser influenciados por

determinadas intervenções capitalistas e assim serem destruídos e, por isto, é necessário a

valorização e revalorização do conhecimento, subsidiados com informações de outros setores

e da vivência cotidiana destas populações tradicionais pantaneiras. Pois não se pode esquecer

que cultura e processo biológico se complementam e fornecem uma base sólida para a

inserção das plantas medicinais, enquanto temática transversal da vivência cotidiana.

Dos 262 informantes do DNSAC, a maior representação foi na faixa etária de 40-59

anos (60%). Muitos levantamentos etnobotânicos e/ou etnofarmacológicos de plantas

medicinais não determinam a faixa etária dos informantes, mas, em sua maioria, destacam que

a predominância do conhecimento se perpetua na faixa etária mais velha, enfatizando que o

saber sobre as plantas medicinais pelos jovens é pouco comum na comunidade, apesar do

incentivo dos pais (MING e AMARAL JUNIOR, 2001; AMOROZO, 2002; SILVA et al.,

2005; AMOROZO et al., 2006; BORBA e MACEDO, 2006; SILVA et al., 2007; NANYINGI

et al., 2008).

Segundo Borba e Macedo (2006), os mais idosos da comunidade são, geralmente, os

principais informantes. Parecer técnico sobre a situação atual das plantas medicinais nativas

158

utilizadas na medicina tradicional de Minas Gerais, com a finalidade de aquilatar se as

mesmas apresentam valor histórico – cultural de interesse de proteção, foi constado que a

grande maioria das pessoas conhecedoras de plantas encontra-se na faixa etária de 65 e 80

anos (BRANDÃO et al., 2004).

Estudo realizado no Peru para avaliar o conhecimento de plantas úteis, utilizando

informantes de várias faixas etárias, mostra que os jovens possuem pouco conhecimento sobre

plantas medicinais, e concluíram que este conhecimento é limitado aos mais velhos, sendo os

jovens mais vulneráveis à aculturação (PHILLIPS e GENTRY, 1996).

Pesquisa feita no Nepal observou também que as pessoas mais idosas da comunidade

possuem mais familiaridade com as plantas e seus usos e que o conhecimento não tem sido

transmitido à geração seguinte, por isto os jovens desconhecem o assunto (POKHREL et al.,

2003).

Outros estudos relataram que a grande maioria das informações sobre plantas foram

obtidas a partir dos idosos. Isto pode indicar que a modernização e mudança de estilo de vida,

devido à educação e outros, podem aumentar o índice de perda do conhecimento da

biodiversidade e interferir na interrupção da transferência de conhecimentos dos mais velhos

para a nova geração, como se tem observado em muitas partes do mundo (BALICK e COX,

1996). Por outro lado, estudo realizado por Lozada et al. (2006), mostraram em comunidade

rural do noroeste da Patagônia, Argentina, padrões semelhantes de utilização de plantas por

jovens e idosos, independentemente do sexo. Isso pode ser compreendido não só pelas

expressões culturais, mas também pelas diferentes estratégias dos modos de vida e

necessidades do um uso sustentável da natureza (FREIRE, 2008).

O conhecimento está desaparecendo porque muitas vezes as pessoas mais antigas,

detentores do conhecimento tradicional, morrem sem transmitir seus saberes aos

descendentes. No entanto, isso não deve ser interpretado como um fator negativo da vida

moderna, mas que um estilo de vida equilibrado, pode permitir que os avanços da tecnologia

geralmente vivenciados pelos mais jovens, possam co-existir e serem compartilhados

conhecimentos transmitidos de seus antepassados (BALICK e COX, 1996).

Com relação ao gênero dos informantes DNSAC, a maioria foi do sexo feminino

(69%), com idade entre 40-59 anos e maior conhecimento de plantas medicinais pelas

mulheres (60,23%).

A predominância de mulheres neste estudo não reflete, em princípio, a distribuição

real do Município de Poconé, onde os dados do Anuário Estatístico de Mato Grosso (MATO

159

GROSSO, 2007) revelam existir mais homens do que mulheres, tanto na área urbana quanto

rural.

As características sócio-demograficas são fundamentais para evidenciar como o

conhecimento de plantas se distribui na comunidade e se podem ser influenciados por

aspectos sócio-culturais dos informantes (BORBA e MACEDO, 2006).

A predominância de mulheres entre os entrevistados e que demonstraram conhecer

mais plantas medicinais do que os homens, também foram registrados em estudos

etnobotânicos realizados em Mato Grosso, em outros estados do Brasil e no exterior

(GONÇALVES e MARTINS, 1998; RIZZO, 1999; JORGE, 2001; JACOBY et al., 2002;

AMOROSO, 2002; RODRIGUES, 2002; PASA, 2004; SILVA e MACEDO, 2007; JESUS et

al., 2007; SOUZA, 2007; SOUSA e GUARIM Neto, 2008; RODRIGUES et. al., 2009;

MASSAROTTO e BRANDÃO, 2009).

Trabalhos realizados em comunidades tradicionais e indígenas também demonstram

que as mulheres detêm mais conhecimento com relação às plantas medicinais que os homens

(KAINER e DURYEA, 1992).

Além de serem grandes detentoras do conhecimento sobre plantas medicinais, as

mulheres têm importante papel no processo de transmissão deste saber. A mulher e o homem

geralmente têm habilidades e conhecimentos distintos relacionados ao uso da vegetação

natural, muitas vezes resultado das diferenças de responsabilidades dentro da família. Essas

diferenças no conhecimento dos recursos naturais entre homem e mulher são importantes no

direcionamento de pesquisas e ações futuras nos estudos etnobotânicos (RODRIGUES, 2002).

Alguns estudos relatam que as mulheres possuem maior conhecimento do uso de

plantas medicinais para doenças específicas do sexo feminino e/ou de crianças e também

conhecem melhor os recursos vegetais relacionados a problemas domésticos, principalmente

quando estes são encontrados próximos aos domicílios (AMOROZO, 1996; MACEDO e

PACHECO, 2001; VIERTLER, 2002; BORBA e MACEDO, 2006).

Em pesquisa sobre gênero e saberes tradicionais, Freire (2008) verificou que a

diferença entre homens e mulheres diz respeito ao papel histórico-social de cada um,

relacionada às expressões culturais, construídas e reconstruídas no processo cultural do cuidar

e viver cotidianos. Também mostra que os conhecimentos tradicionais sobre a utilização das

plantas medicinais entre homens e mulheres são saberes que afirmam e reafirmam papéis

sociais. Entretanto, em um estudo estatístico etnofarmacológico e etnomedicinal na cidade de

Rajasthan, no Leste da Índia, Upadhyay et al. (2010) verificaram dados diferentes, onde os

informantes do sexo feminino e masculino conhecem igualmente plantas medicinais.

160

Contudo, essa diferença pode estar relacionada às diversidades sociais, econômicas, culturais,

políticas e ambientais.

Quanto aos motivos de uso e plantas medicinais, os informantes do DNSAC alegaram

como motivos principais não fazer mal à saúde (33,5%) e tradição familiar (32,4%) e em

menor extensão não terem farmácia perto e também pelas plantas serem melhores que os

medicamentos sintéticos (20,6%) e de baixo custo (13,5%).

A busca de um hábito de vida saudável, sem muitos danos ao organismo, foi o

principal motivo do uso das plantas medicinais pela população do DNSAC, porém deve-se

ressaltar que esta população é consciente de possíveis efeitos adversos e até tóxicos de

algumas plantas medicinais, em caso de uso incorreto ou excessivo, pois foram citadas 52

plantas passíveis de causarem toxicidades diversas. Isso demonstra que essa população não

acredita no velho ditado popular “se bem não fizer mal também não os fazem”, conforme

relatam Silveira et al. (2008), os medicamentos sintéticos tem muito mais reações adversas,

sendo um dos motivos pelo aumento do interesse populacional pelas terapias naturais

observado nas últimas décadas.

As reações adversas dos medicamentos sintéticos refletem de forma negativa na saúde

da população, colocando-as em primeiro lugar nos registros de intoxicação humana e animal

(29,42%), conforme notificações do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas

– SINITOX (FIOCRUZ, 2007). Porém, mesmo sem muitos relatos de efeitos adversos e

tóxicos com o uso de plantas medicinais é importante o uso seguro e racional das mesmas.

Outro importante e praticamente igual motivo para o uso das plantas medicinais no

DNSAC, advém do conhecimento de origem familiar, fortemente ligado no período colonial à

influência religiosa portuguesa, sob responsabilidade dos padres jesuítas (Figueredo, 2007).

A tradição familiar também é a responsável pelo papel histórico e desenvolvimento da

etnobotânica, vindo a ser determinante no isolamento do primeiro princípio ativo, a morfina

da Papaver somniferum (ópio) e base para a síntese química do primeiro medicamento, o

ácido acetilsalicílico, a partir do ácido salicílico, por sua vez originado da salicina, um

glicosídeo fenólico extraído primeiramente de Filipendula ulmaria e presente em espécies do

gênero Salix (salgueiro) e até hoje, ambas as substâncias, utilizadas como analgésicos.

Atualmente, são mais de 61% de medicamentos industrializados provenientes de

produtos naturais, dos quais 25% somente de plantas medicinais, sendo que das 877 novas

entidades químicas descobertas entre 1981 e 2002, apenas 39% foram classificadas como

verdadeiramente de origem sintética (HOSTETTMANN et al., 2003; CRAGG e NEWMAN,

2005; CHIN et al., 2006).

161

Segundo Sacramento (2001), essa tradição enraizada na origem familiar sobre o

conhecimento e uso popular das plantas medicinais foi a principal responsável pela

sobrevivência da fitoterapia no Brasil, contribuindo pelo reconhecimento e legitimidade

destas, tanto pelos órgãos fiscalizadores como de serviços oficiais de saúde.

Resultados verificados em outras pesquisas e publicados em diversos levantamentos

realizados no Brasil também apontam a tradição familiar e não fazer mal a saúde, como as

principais razões para o uso de plantas medicinais (TADDEI-BRINGAS et al., 1999; JORGE,

2001; MARODIN et al., 2001; AMOROZO, 2002; MARTINAZZO e MARTINS, 2004;

ARNOUS et al., 2005; SILVA et al., 2005; BORBA e MACEDO, 2006; VIGANÓ et al.,

2007; BRASILEIRO et al., 2008).

A rica biodiversidade ligada à tradição familiar no uso de plantas medicinais, a

facilidade na obtenção das mesmas, o baixo custo destas, o difícil acesso da população à

assistência médica e farmacêutica e o alto custo dos medicamentos industrializados são os

principais motivadores, tanto da população do DNSAC, como do restante do Brasil, a

continuarem utilizando produtos de origem natural (SIMÕES et al., 1998; ROSA et al., 1998;

AMOROZO, 2002; IBGE, 2008; ALMEIDA et al., 2009).

No Brasil, pesquisas apontam que o problema financeiro afeta quase 55% da

população brasileira ou mais de 100 milhões de brasileiros, evidenciando que 51,7%

interrompem o tratamento medicamentoso por falta de dinheiro e este tipo de gasto chega a

representar, em média, 47% dos gastos mensais familiares, justamente na parcela da

população com menor poder aquisitivo e que representa 74% da população brasileira

(CONASS, 2004; OPAS, 2007; BRASIL, 2007; IBGE, 2008; PNUD, 2009; SNIFBRASIL,

2010).

Com relação ao gênero e motivo de uso das plantas medicinais, foi constatada

associação maior dos homens (31,3%) em relação às mulheres do DNSAC de utilizarem

plantas medicinais no cuidado à saúde, principalmente por não terem farmácia por perto ou

por acharem que as plantas medicinais são mais eficientes do que os medicamentos sintéticos.

Estes dados são relevantes ao se analisar a questão de gênero nesta área de

conhecimento, e podem justificar a temática relacionada ao papel dos homens e das mulheres

nas atividades desenvolvidas. As informações obtidas revelam que a comunidade local

apresenta um forte conservadorismo cultural, baseado em valores patriarcais, mas sugerem

uma tendência à maior participação feminina, já que as mulheres citaram mais plantas que os

homens.

162

As ocupações dos informantes do DNSAC distribuíram-se principalmente em

atividades do lar com 48% e agricultores (34%), além de comerciantes (7%), professores (5%)

e domésticas (4%). No município de Poconé, as atividades econômicas da população

encontram-se distribuídas entre serviço público (28,6%), agropecuária (27,3%), prestação de

serviços (18,0%), comércio (17,4%), extrativismo mineral (5,6%), indústria de transformação

(2,6%) e construção civil (0,3%), não considerando atividade do lar como ocupação

(SEPLAN, 2001).

Comumente, as mulheres são consideradas responsáveis pelas atividades

domésticas/trabalho doméstico. No universo rural brasileiro há diferenças no trabalho por

sexo, bem definida e complementar, que deve ser analisada. O trabalho doméstico se define

pelas tarefas propriamente do lar, realizadas dentro do espaço físico da casa, e atividades

próximas a casa, como o cuidado com pequenos animais, horta, canteiros de plantas

medicinais ou também desempenharem atividades domésticas em outras residências

(GUERRO e SILVA, 2004).

Os homens do DNSAC geralmente trabalham em fazendas de gado do Pantanal,

caracterizadas pela cria e recria de animais em regime extensivo e utilização das pastagens

nativas (ALMEIDA et al., 1996), sendo o manejo dos animais dependente do regime

periódico de enchentes (POTT et al., 1989) ou em lavoura de cana-de-açúcar que abastece a

usina de álcool existente na comunidade do Chumbo. Além disso, tanto os homens como as

mulheres com ocupação trabalham no comércio local ou em escolas da região.

Essa diferença no espaço de trabalho entre homens e mulheres, faz parte da realidade

vivida atualmente no espaço agrário brasileiro da produção familiar, onde a produção/roça é

um espaço preferencialmente masculino e consumo/casa é o espaço preferencialmente

feminino, apesar de que há uma reconfiguração constante (RODRIGUES, 2002).

A ocupação dos moradores do DNSAC se aproxima aos de trabalhos realizados em

outras comunidades do país, com predominância de mulheres trabalhadoras do lar e homens

agricultores em fazendas (JORGE, 2001; RODRIGUES, 2002; MARTINAZZO e MARTINS,

2004; PINTO et al., 2006; MACEDO et al., 2007; BADKE e BUDÓ, 2008).

A grande maioria (95,04%) dos informantes desse estudo apresenta renda de 1- 5

salários-mínimo, confirmando as informações de que o Produto Interno Bruto (PIB) per

capita do município de Poconé é inferior a média do PIB estadual e nacional (SEPLAN,

2000) e indicando que as comunidades do DNSAC são de baixo poder aquisitivo.

A distribuição econômica encontrada no DNSAC reflete a distribuição econômica de

área rural da maioria dos trabalhos de etnobotânica pesquisados, correspondendo em média a

163

um salário mínimo, portanto de baixo poder aquisitivo (JORGE, 2001; RODRIGUES, 2002;

SILVA, 2002; PASA, 2004; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; BIN et al., 2007;

SIGNORINI et al., 2009; MIRANDA et al., 2009; SILVA e MACEDO, 2007; JESUS et al.,

2007; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; VIGANO et al., 2007; BORGES e ALMEIDA,

2009).

Compõem os informantes do Distrito, as mais diversas etnias, com predominância de

mestiços (45%) e quilombolas (32%) e, em menor número, índios (5%) e outros (18%). Os

dados obtidos comprovam que o habitante poconeano, herdou habitantes primitivos de origem

indígena (güato, Beripoconé e Guaicuru), atualmente em pequeno número e, cujo território foi

sendo, ao longo do tempo, povoado principalmente por negros e mestiços descendentes de

africanos (MATO GROSSO, 2000; 2003).

Quanto à naturalidade, verificou-se que a maioria dos informantes do DNSAC nasceu

em Poconé (68,0%), sendo 18% deste total nascidos nas próprias comunidades do DNASC.

No entanto, 16,0% foram oriundos de outros municípios de MT e de outros municípios do

país (16%).

Esses dados demonstram uma predominância de pessoas nascidas no município de

Poconé e que se mantiveram, conservando a natalidade poconeana nas raízes da tradição

familiar. Também se evidencia um fluxo migratório intermunicipal expressivo (16%),

ocorrido num passado bem distante, assim como a presença de um fluxo migratório

interestadual mais recente (5% do Centro Oeste e 11% das regiões Sul, Sudeste, Nordeste),

iniciado na década de 1960, por incentivo das políticas públicas voltadas à ocupação da

Região Amazônica e que predominou até a década de 1990, contribuindo de forma

considerável na demografia do Distrito (IBGE, 2001; SILVA e GUARIM NETO, 2004;

COVEZZI, 2007).

A presença de 11% de imigrantes das regiões Sul, Sudeste e Nordeste nas

comunidades do DNSAC, corresponde à mesma taxa geral de migração para o estado de Mato

Grosso, no período de 1970 e 80, o que significa que Poconé apresentava, na proposta do

garimpo de ouro e na agropecuária, uma importante opção para migração (IBGE, 2007). Além

disso, os dados do estudo revelam que 8,78% desta população migrante vieram de pequenos

municípios ou de áreas rurais dos estados de Minas Gerais, Paraná, Bahia, Amazonas, Rio

Grande do Sul e São Paulo, trazendo como contribuição, um vasto conhecimento popular em

plantas medicinais, que veio somar aos saberes local e regional. Trabalhos de plantas

medicinais realizados no estado de Mato Grosso também apontam a heterogeneidade sócio-

cultural das populações estudadas, composta de emigrantes de todas as partes do Brasil,

164

principalmente do Sul e Sudeste (GONÇALVES e MARTINS, 1998; GUARIM NETO e

NOVAIS, 2004; SANTOS e GUARIM NETO, 2005; SILVA e GUARIM NETO, 2008;

GUARIM NETO e MACIEL, 2008; FRACARO e GUARIM, 2008).

Grande parte da população do estudo foi de católicos (89%), valor acima dos dados

censitários do Brasil, onde 82,96% dos católicos residem na área urbana e 71,39% na área

rural (IBGE, 2000). No município de Poconé, essa religiosidade é um lugar cuja cultura e

significados são revelados por meio dos espaços onde as festas religiosas são realizadas desde

1.885 (RONDON, 1981).

No DNSAC, a religiosidade é uma das marcas mais expressivas na cultura local,

ancorada tradicionalmente no catolicismo popular que, mais que oposição ao saber religioso

clerical, com ele dialoga e o transforma, mantendo em seu interior entrecruzamento de

múltiplas experiências religiosas, principalmente de releituras do cristianismo. Estudos

realizados em comunidades de Mato Grosso têm a religião católica como a principal (BORBA

e MACEDO, 2006; SILVA e MACEDO, 2007; GUARIM NETO, 2008). Dados idênticos

foram encontrados por Schardong e Cervi (2000), onde 89% dos moradores da comunidade

de São Benedito, em Campo Grande, MS, Brasil, são católicos. Reforçando a maior

predominância de pessoas católicas, em levantamentos realizados no país, Ming e Amaral-

Júnior (1995) encontraram 91,19% de católicos na comunidade da Reserva Extrativista Chico

Mendes, localizada no Acre, Brasil.

Essa religiosidade se manifesta de várias maneiras, tanto cotidianamente, e os altares

caseiros são testemunhas, como nos festejos em homenagem aos santos familiares e

comunitários. A construção da igreja de alvenaria recém finalizada na comunidade sede do

DNSAC constitui-se em um importante marco da memória local e expressa um sentimento de

pertencimento à comunidade. No Distrito ocorre à tradicional festa de Nossa Senhora

Aparecida, no mês de outubro de cada ano, sendo considerado um evento cultural do DNSAC,

que recebe o nome da santa padroeira “Nossa Senhora Aparecida”, reunindo até pessoas de

outras cidades, preservando sua cultura e tradição favorecendo a troca de conhecimento entre

comunidades/pessoas.

Quanto ao gênero e grupo religioso verificou-se associação em relação ao número de

plantas citadas, onde as mulheres católicas do DNSAC conhecem mais plantas (94,3%) do

que os homens, enquanto que os homens não católicos mostraram maior conhecimento

(88,86%) do que as mulheres não católicas. Estes dados podem ser reflexos da cultura

brasileira, onde o uso medicinal e místico religioso das plantas medicinais é herança

matriarcal, das avós, tias, comadres, benzedeiras e rezadores e xamãs, que mantêm esse

165

milenar hábito de uso das plantas na medicina não oficial, sendo que em muitas localidades é

o único auxílio „médico‟ existente (GUARIM NETO, 2006).

Conforme o pensamento de Max Weber, as concepções de cunho religioso e as

práticas diárias caminham juntas, num processo inseparável e para Geertz (1989), os

fenômenos religiosos podem explicar circunstâncias históricas, sociais, políticas e

econômicas, que mobilizam os devotos a determinadas ações significado dos sinais culturais,

concluindo que o sentido atribuído à cultura pantaneira pode ser explicado como uma

experiência individual, interior e subjetiva da devoção, e ainda, como uma vivência social,

exterior ou fora da alma.

Com relação à nupcialidade dos informantes da pesquisa, o resultado encontrado foi de

69,08% de casados, dado superior ao resultado do censo do IBGE (2000), que foi de 49,4%

para a população brasileira, nesta faixa etária (≥ 40 anos). A possível explicação para esse

fenômeno deve-se a um crescente desprestígio da oficialização da união conjugal e a

valorização da família entre os casais brasileiros, os quais estão cada vez mais suscetíveis às

praticidades das uniões consensuais. Vale ressaltar que algumas alterações legais e

comportamentais podem ter influenciado tal mudança de comportamento, o que não tem

ocorrido com tanta ênfase no DNSAC (IBGE, 2000).

Davis e Blake (1956) e Rader (1967) apud Freire et al. (2000), a partir de uma visão

demográfica, argumentam que a nupcialidade está fortemente associada com a reprodução,

onde a idade de ingresso ao casamento era regulador do tamanho de família. As famílias do

DNSAC trazem consigo o modelo da família tradicional, pois segundo Beltrão (1973) existe

dois modelos de família, a tradicional, que é extensa, numerosa e dispensa luxo, e a moderna,

que é restringida, reduzida, gosta de conforto. Esses modelos interferem na dinâmica da

nupcialidade atrelada às transformações de ordens sociais e econômicas, como conseqüência

de uma intensa modernização da sociedade ocidental, com ascensão para as uniões

consensuais, outras modalidades de famílias e menos filhos (Srinivasan, 1998 apud Freire et

al., 2000).

Quanto à quantidade de filhos, a maioria dos informantes (58%) afirmou ter de 1 a 5

filhos, com média de 5,18 filhos/família, valor superior aos referidos pelo IBGE, que cita 4,2

filhos, em média, por família de Poconé, 2,3 filhos para Mato Grosso e 2,0 filhos para o Brasil

(IBGE, 2007).

Os filhos constituem força de trabalho familiar e os rapazes aprendem o trabalho do

campo com o pai, as moças aprendem os “afazeres de mulher”. O espaço casa-quintal,

166

portanto, é o centro das atividades femininas e, ao articular os espaços, a mulher articula

também as relações sociais (WOORTMANN, 1992).

No Brasil, verifica-se que a taxa de fecundidade vem caindo drasticamente nas últimas

3 décadas, passando de 5,8 filhos, em média, em 1997, para 2,0 filhos no ano de 2007 (IBGE,

2007). Esta transição vertiginosa experimentada pelo comportamento reprodutivo das

mulheres brasileiras certamente tem relação com o padrão de formação familiar e com a

dinâmica dos estados da nupcialidade (FREIRE et al., 2000).

Levantamentos de plantas medicinais realizados em Mato Grosso identificaram

elevado número de filhos em famílias de comunidades rurais (SCHARDONG e CERVI,

2000; JORGE, 2001; BORBA e MACEDO, 2006), assim como os observados para com as

comunidades do DNASC.

Fatores como a mudança de valores culturais do brasileiro e o ingresso maciço de

mulheres no mercado de trabalho também influenciaram a redução da família ao núcleo

conjugal com filhos. Nas décadas passadas, o número de filhos girava em torno de 10 ou

mais, atualmente situa-se entre 2 a 4. Essa redução pode ser explicada por vários fatores da

globalização, como o maior acesso às informações via rádio, televisão, jornais, revistas e

internet, a educação, os recursos contraceptivos, o progresso tecnológico que dispensa a

necessidade de tantos braços para o trabalho e também como as próprias dificuldades,

atualmente, de sustentar e garantir o futuro de tantos filhos (PLEIN, 2006). Certamente, a

renda familiar, aparece como determinante do tamanho das famílias, sendo o número de filhos

e de pessoas inversamente proporcional à renda familiar. Em 1999, uma família com renda

per capita até 1/4 do salário mínimo tinha, em média, 5 pessoas, enquanto uma família com

renda per capita de mais de 5 salários mínimos tinha, em média, 2,7 pessoas (IBGE, 2007).

Com relação ao grau de escolaridade dos informantes do DNSAC, a maioria (51,53%)

tinha ensino fundamental incompleto (1-9 anos) e 24,43% eram de não alfabetizados (menos

de 1 ano de escolaridade), com média de 4,48 anos de estudos, indicando que as comunidades

do Distrito têm baixa escolaridade. Esses dados estão um pouco abaixo dos indicadores de

Poconé, onde a população do município freqüentou escolas, em média, por 4,53 anos

(SEPLAN, 2008). Entretanto, essas informações representaram, de certo modo, a realidade da

educação brasileira, pois em Mato Grosso, a população rural adulta maior que 25 anos, não

alfabetizada, corresponde a 31,7% e, no Brasil, este índice é de 35% (IBGE, 2000; Brasil,

2008).

Em outros estudos de plantas medicinais, foram constatados altos índices de

analfabetismo em Mato Grosso, com 36,11% em Santo Antônio do Leverger, 32,00% em

167

Dom Aquino e 45,00% em Chapada dos Guimarães (JORGE, 2001; Santana, 2002; BORBA e

MACEDO, 2004), assim em outros locais, como Natividade da Serra, em São Paulo, com

47% e Senador Firmino, em Minas Gerais com 25% (SANTOS et al., 2008; KFFURI, 2008).

Analisando o uso das plantas medicinais, em função da escolaridade dos entrevistados

do DNSAC, verificou-se que o grau de escolaridade não influenciou na citação e uso de

plantas medicinais. No entanto, outros relatos apontam que a faixa da população que mais

utiliza as plantas medicinais apresenta baixo nível de escolaridade (JORGE, 2001;

SANTANA, 2002; BORBA e MACEDO, 2004; ARNOUS, 2005). Essas controvérsias podem

estar relacionadas aos aspectos socioculturais e educacionais, que refletem no conhecimento

das espécies vegetais medicinais, além da tradição familiar, baixo custo, praticidade no

tratamento e facilidade de acesso das plantas medicinais (JORGE, 2001; AMOROZO, 2002).

Com relação ao gênero e escolaridade, as mulheres com menor grau de escolaridade

(<1 ou 1-9 anos), mostraram conhecer mais plantas que os homens na mesma faixa de

escolaridade.

Com relação ao grau de escolaridade de mais de 9 anos em escolas, os homens citaram

mais plantas do que as mulheres, mas é possível que esse resultado reflita mais o consumo do

que o conhecimento de plantas medicinais, pois os homens do DNASAC com maior grau de

escolaridade apresentaram maior poder aquisitivo.

A maioria dos trabalhos relata que o grau de escolaridade está inversamente associado

à opção pela medicina tradicional (EISENBERG, 1993; MACEDO et al., 2007; BASTOS e

NOGUEIRA, 2007).

6.4. Diversidade Geográfica das Plantas Medicinais no DNSAC

Das 409 espécies relatadas, 61,85% são nativas, observa-se a forte ligação das 37

comunidades do DNSAC, com destaque para as comunidades do Chumbo 302 (72,8%), Bahia

do Campo 275 (62,3%) e Agroana 134 (32,3%), quanto ao conhecimento de expressivo de

plantas medicinais, que implica, não apenas na conservação da rica biodiversidade do

complexo vegetacional do Pantanal, mas também na preservação do patrimônio etnocultural

destas comunidades, favorecendo a conservação destes ecossistemas no que diz respeito à

adoção de uso e práticas de manejo sustentável dos recursos naturais (JORGE, 2001;

DIEGUES e ARRUDA, 2001; MORAES et. al., 2002; CAMPOS FILHO, 2002; GUARIM

NETO e MORAES, 2003; PASA et al., 2005; SOUZA e FELFILI, 2006; SANTILLI, 2005;

BOTREL, et al., 2006; FERREIRA e GUARIM NETO, 2008; CARNEIRO, 2009).

168

A utilização das espécies nativas pelas comunidades do DNSAC e de outras regiões

evidencia que a conservação etnocultural colaborou com o uso da medicina popular no

sistema tradicional de saúde. A riqueza de espécies vegetais nativas, traduzida em diversidade

química e de atividades terapêuticas presentes nestas plantas, constitui uma contribuição

essencial nos cuidados primários de saúde.

É Importante ressaltar que o grande número de espécies nativas forma um importante

banco de germoplasma, o que garante a conservação da variabilidade genética de uma ou mais

espécies (BRITO e COELHO, 2000).

Em outros levantamentos sobre o uso da flora como medicinal também se verificou o

uso predominante de plantas medicinais nativas, justificado, provavelmente, pelo fato do

Brasil possuir 22% da biodiversidade vegetal do mundo, com cerca de 55.000 espécies,

muitas das quais com grande potencial farmacêutico (SCHARDONG e CERVI, 2000;

AMOROZO, 2002; RODRIGUES, 2002; SOBRAFITO, 2003; PASA, 2004; BRANDÃO et

al., 2004; BORBA e MACEDO, 2006; SOUZA e FELFILI, 2006; SILVA e MACEDO, 2007;

JESUS et al., 2007; SOUZA, 2007; RODRIGUES e CARVALHO, 2008).

Foi citado pelos entrevistados do DNSAC um número expressivo de espécies exóticas

(38,15%), sugerindo que a existência destas no Distrito é resultado de sua introdução por

colonizadores europeus, principalmente portugueses, e escravos africanos e, mais

recentemente, pelos imigrantes asiáticos, italianos e alemães, que trouxeram consigo algumas

sementes e mudas de plantas e grande conhecimento sobre elas, contribuindo sobremaneira

com o arsenal de plantas medicinais disponíveis no Brasil (AMOROZO, 2002).

Foi verificada associação entre o gênero e a origem geográfica das espécies medicinais

pelos informantes do DNSAC, sendo os homens os maiores conhecedores das espécies

nativas (19,21%), enquanto as mulheres declararam conhecer mais as nativas do Brasil

(49,35%), sendo que para as espécies medicinais exóticas, não se constatou diferenças entre

os gêneros.

Os processos de reconhecimento das espécies nativas do Pantanal utilizadas como

medicinais está difundido mais entre os indivíduos do sexo masculino, em razão de mais

atividades no campo, enquanto que as mulheres têm conhecimento maior sobre plantas

medicinais nativas de outras partes do Brasil, devido os afazeres domésticos que as permitem

169

uma forte ligação com o cultivo destas espécies, que se desenvolvem melhor em quintais,

jardins e hortas caseiras (AMARAL JÚNIOR, 2001).

Com relação às justificativas sobre as atividades do homem e da mulher no Distrito,

deve se levar em conta que a organização social da população rural é baseada no grupo

familiar, unidade básica e onde as tarefas são diferenciadas para cada membro. As mulheres

são mães, trabalhadoras do lar, da roça ou do comércio e o papel delas é de extrema

importância para a manutenção do grupo doméstico, sua reprodução, produção e

sobrevivência, e são responsáveis pelo preparo dos alimentos, abastecimento de lenha,

cuidado com pequenos animais de criação e a criação dos filhos, atividades que forçam sua

permanência nas proximidades da residência. Os homens são encarregados das atividades de

pesca, derrubada e queimada da mata para o estabelecimento de roças, construção das

moradias, construção e condução de canoas e barcos, e manutenção da limpeza dos quintais

(ADAMS, 2000; TORAL, 2000; BORGES e PEIXOTO, 2009).

Em função dessas múltiplas funções, as mulheres do DNSAC conhecem mais as

plantas medicinais que ficam próximas a casa e os homens, por terem maior tempo de

permanência do mato, se relacionam muito mais com as espécies do Pantanal. De acordo com

Santos e Guarim Neto (2008), existe pouca diferença na percepção acerca do quintal entre os

gêneros, pois tanto os homens quanto as mulheres o indicam como útil, primeiramente ao

plantio, pois remetem a origem rural dos informantes que, mesmo em espaço tão restrito,

procuram manter a originalidade do campo por meio do cultivo de espécies com diferentes

finalidades.

Entre os homens e as mulheres do Distrito, não houve diferença significativa quanto

ao conhecimento das plantas medicinais exóticas introduzidas na comunidade. A presença de

espécies exóticas pode estar relacionada à introdução recente de novas espécies medicinais

trazidas pelos 28% dos informantes oriundos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste que habitam

o DNSAC, e pelos seus moradores nativos que ao saírem para outros municípios e/ou regiões,

retornam com algumas espécies diferentes, também de uso medicinal, como, por exemplo,

frutíferas, alimentares ou condimentares (SANTOS e GUARIM NETO, 2008).

170

6.5. Abordagens Etnobotânica: Associações Estatísticas

Com relação ao hábito de vida das espécies vegetais referidas nesse estudo, 47,66%

eram herbáceas, (29,22%) arbóreas e (23,11%) arbustivas/subarbustivas, foram verificados

resultados semelhantes por De La Cruz, (1997), Jorge (2001), Stepp e Moerman (2001), Pinto

et al. (2006), Botrel et al. (2006); Jesus et al. (2007) e Silva e Proença (2008).

A maior utilização de espécies herbáceas pode ser justificada pelos seguintes motivos:

hábito de maior ocorrência na região, facilidade de cultivo, ciclo mais rápido do plantio à

colheita e facilidade de propagação. Além disso, a utilização de espécies herbáceas nos

sistemas populares de cura tem maior probabilidade da presença de substâncias

farmacologicamente ativas do que as de hábito arbóreas (SIMÕES et al., 1999; SIMBO,

2010).

Nas áreas do Pantanal ocorrem inúmeras espécies arbóreas como pequi, marmelada,

fruta-de-lobo, angico, ipê e aroeira, o que pode ser uma das justificativas do grande número

de citações deste hábito e o número menor de trepadeiras é por ser o de menor ocorrência no

referido ecossistema.

Verificou-se correlação entre o gênero do entrevistado e o hábito das plantas

medicinais, pois as mulheres citaram que usam mais espécies herbáceas 49,01%, enquanto as

os homens declararam usar mais espécies arbórea (33,95%). Esse resultado pode ser

justificado porque as mulheres dominam melhor o conhecimento das plantas que crescem ou

são cultivadas no quintal e nas proximidades da residência, e que geralmente são herbáceas,

enquanto o homem conhece mais as plantas do mato, local de maior ocorrência de árvores. No

entanto, há relatos de que as mulheres conhecem os “remédios do mato” tão bem quanto seus

maridos (MING, 1995).

Quanto ao local de obtenção das plantas medicinais, os informantes do DNSAC

citaram que as obtém principalmente em terrenos próximos (38,8%) e quintais (35,3%), além

de campos distantes (23,2%). Outras pesquisas também detectaram que a obtenção das plantas

medicinais se deu principalmente em terrenos próximos ou quintais (AMOROZO e GÉLY,

1988; AMOROZO, 2002; GOMES et al., 2001; JESUS et al., 2007).

Os terrenos próximos às residências são definidos como espaços de localização no

entorno da comunidade, locais que possuem grande diversidade de espécies espontâneas e

nativas, e que propiciam uma relação entre os elementos Bióticos e abióticos para

conservação da biodiversidade local e os saberes a ela associados (JORGE, 2001).

171

Os quintais são definidos como espaços situados ao redor das casas, de fácil acesso, e

representaram nesse estudo uma fonte rica de informações etnobotânicas sobre o uso de

plantas nativas e exóticas, com destaque para as plantas domesticáveis, particularmente

aquelas de pequeno porte (AMOROZO, 2008; GUARIM NETO, 2008).

As plantas concentram muitos compostos biologicamente ativos em função do seu

habitat utilizando-os como estratégias de defesa (STEPP e MOERMAN, 2001) e há

indicações que os fatores químicos e ecológicos orientam a seleção e o uso de plantas

medicinais em várias partes do mundo (KFFURI, 2008), favorecendo assim o uso de espécies

domesticadas, presentes em quintais ou terrenos próximos.

Não foi observada correlação entre os gêneros do entrevistado e o local de obtenção

das plantas medicinais no DNSAC, o que pode indicar que existe pouca diferença, não só na

percepção acerca dos quintais entre homens e mulheres, espaços aonde há maior existência de

plantas medicinais nativas do Brasil e exóticas, conforme relatam, Santos e Guarim Neto

(2008), como também acerca de terrenos próximos e campos distantes, onde há maior

existência e plantas do Pantanal.

Os informantes do DNSAC disseram fazer a coleta das plantas medicinais em

qualquer horário (77,0%), no período da manhã (17,3%), tarde (2,4%) e alguns informantes

informaram coletar no período noturno, lua cheia, minguante ou na época das chuvas (3,3%).

Moradores de Rosário da Limeira-MG afirmaram que a época de colheita é importante e cada

espécie tem o horário ideal de coleta, apesar de que nem sempre é possível realizar a colheita

naquele período do ano ou horário do dia, optando por realizar estas tarefas quando

necessitam utilizar as plantas e preparar os remédios caseiros (OLIVEIRA, 2008).

O horário de coleta das plantas para consumo é um aspecto que está diretamente

ligado à eficácia das plantas medicinais e deve ser feita de modo que garanta uma boa

quantidade dos seus princípios ativos (OLIVEIRA et al., 1991; FURLAN, 2005).

De acordo com Martins (1995), algumas pessoas preferem realizar a coleta conforme a

necessidade, portanto em qualquer horário, "Na hora que eu sinto qualquer coisa eu vou lá e

tiro”.

Verificou-se maior associação entre as mulheres coletarem as plantas só no período da

manhã (19,2%) ou só no período da tarde (2,7%), enquanto os homens coletaram as plantas

em ambos horários (manhã/tarde - 83,6%).

Muitas pesquisas concluem que o horário de colheita afeta o teor de princípios ativos

e, consequentemente, a eficácia do fitoterápico. Martins (1996), analisando os efeitos de

diferentes horários de colheita sobre o conteúdo de óleo essencial de Ocimum sp, verificou

172

que o teor foi maior pela manhã e não houve alteração no teor de estragol (constituinte

majoritário), entre os horários estudados.

Presume-se que existam, simultaneamente, dois padrões de resposta do metabolismo

secundário aos estímulos ambientais; em um deles, as alterações produtivas dependem das

variações climáticas sazonais, tendo maior dimensão, mas ocorrendo mais lentamente, no

outro, as plantas respondem a estímulos que determinam modificações menores e mais

rápidas como, por exemplo, aquelas causadas pelas flutuações climáticas diárias (LEAL et al.,

2001).

A parte vegetativa mais utilizada no DNSAC no preparo dos remédios caseiros foram

as folhas (49,7%) e depois as cascas (20,5%), raízes (13,4%), planta inteira (5,3%), frutos

(4,0%) e rizomas/batatas (2,4%). Quanto maior a multiplicidade das partes da planta usadas

utilizada, maior seu valor de uso (PASA, 2004).

Pode-se observar que as plantas em que a folhas utilizadas são, em geral, herbáceas

(de fácil acesso) e cultivadas, enquanto as plantas arbóreas tiveram a casca ou fruto como a

parte de uso terapêutico mais utilizado, sendo estas de difícil acesso.

Dados semelhantes aos encontrados no DNASC são verificados em muitas pesquisas

que também concluíram que há predominância do uso das folhas nas formas de preparo das

plantas medicinais (KUBO, 1997; DE LA CRUZ, 1997; GONÇALVES e MARTINS, 1998;

MARTINS et al., 2000; JORGE, 2001; RODRIGUES e CARVALHO, 2001; MOREIRA et

al., 2002; PARENTE e ROSA, 2001; MATOS, 2002; RODRIGUES, 2002; PASA, 2004;

BORBA e MACEDO, 2006; REIS e BELLINI, 2007; SILVA e PROENÇA, 2008;

VOLPATO et al., 2009).

Diferentemente, no semi-árido do Rio Grande do Norte-RN, as partes das plantas mais

utilizadas para fins medicinais pelos entrevistados da comunidade rural de Laginhas foram

cascas e as raízes (ROQUE, 2009). A casca (com 75%) também teve uso intenso da pelos

sertanejos do Município de Central Região Arqueológica da Bahia-ba (DE PAULA et al.,

2002) e pelos entrevistados de Juazeiro-PE (GOMES et al., 2008).

Sobre as cascas, alguns especialistas e informantes demonstraram preocupação devido

a sua retirada poder provocar a morte da árvore (DE PAULA et al., 2002; GOMES et al.,

2008; ROQUE, 2009).

A associação existente entre o gênero e a parte da planta utilizada pela população do

DNSAC mostra que os homens citaram mais as cascas (24,6%) e as mulheres mais as flores,

sementes, látex/seiva e resina (5,1%), no preparo dos remédios caseiros. Os resultados podem

estar relacionados com o tipo de conhecimento dos homens e das mulheres sobre a vegetação.

173

A forma de preparo mais utilizada das dragas vegetais pelos informantes do DNSAC

foi a infusão (71,6%), seguida de maceração (11,6%), xarope (5,8%), decocção (5,8%) e

garrafadas (5,2%).

O conhecimento dos aspectos referentes às atividades biológicas do vegetal e a correta

forma farmacêutica a ser utiliza são requisitos essenciais para a transformação da planta

medicinal no remédio caseiro, podendo constituir-se numa forma muito útil de alternativa

terapêutica, por sua eficácia dada a um baixo custo financeiro, além da facilidade para a

aquisição de plantas (FURLAN, 2005).

Depois de mais de 500 anos de emprego das drogas vegetais como remédios caseiros

no Brasil, a ANVISA reconhece a importância dos chás medicinais e regulamenta o uso de 66

plantas medicinais onde deste total, 68% já fazem parte do uso cotidiano da população do

DNSAC (ANVISA, 2010). Os resultados que indicam o largo emprego popular da grande

maioria das plantas utilizadas pelas comunidades do DNSAC, bem como em outras

localidades do país, podem facilitar a ampliação do Programa Farmácias Vivas no SUS e a

adesão da comunidade médica na prescrição de plantas medicinais tradicionais.

A infusão é preparada jogando-se água fervente sobre as partes ativas do vegetal,

geralmente as folhas ou as flores, frescas ou secas. É o modo tradicional de preparar o chá,

deixando as plantas dentro da água quente em repouso por 5 a 10 min e depois filtrar. A

quantidade da erva varia segundo a espécie. A infusão em água quente é indicada para ervas

que não liberam seus componentes ativos em baixas temperaturas, mas que não podem ser

fervidas, pois, dessa forma, podem perder suas propriedades medicinais (SIMÕES et al.,

2003).

Na decocção, geralmente coloca-se a erva em água fria, que, em seguida, se aquece até

a ebulição num recipiente fechado, deixando ferver por alguns minutos, podendo ser utilizada

plantas medicinais frescas ou secas. Essa preparação, normalmente é utilizada para plantas

que contém princípios ativos estáveis ao calor assim como para raízes, cascas, sementes e

outras partes com maiores resistências à ação da água quente. Indicado também para as

plantas que não liberam seus componentes ativos em baixas temperaturas. Não podendo ser

utilizada para plantas com compostos voláteis ou com compostos que se degradam em altas

temperaturas (SIMÕES et al., 2003).

O macerado é um preparado que requer longa imersão. Põe-se a planta em água fria,

cobre-se o recipiente e deixa-se repousar em lugar fresco durante uma noite, geralmente

utilizam as casas, bulbo ou folhas aromáticas (MARTINS, 1995; FURLAN, 2005).

174

A infusão ou chá é a forma de preparo dos remédios caseira mais empregada pela

população tradicional, que utiliza as partes tenras das plantas medicinais tais como folhas,

botões e flores, em razão da facilidade na extração dos princípios ativos pela ação combinada

da água do calor prolongado e pela facilidade de colheita dessas partes tenras. A infusão é

feita apenas com a parte do vegetal e água, tornando simples, rápida e econômica a obtenção

do remédio caseiro (CASTELLANI, 1999).

Foram constados em levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais que a infusão,

também foi à forma de preparo principal no uso tradicional do remédio caseiro (COSTA-

NETO e OLIVEIRA, 2000; MARTINS et al., 2000; MATOS, 2002; FRANCO e BARROS,

2006; REIS e BELLINI, 2007).

E com relação ao gênero e a forma de preparo da planta verifica-se associação, onde as

mulheres preparam as plantas mais na forma de infusão (73,0%) e xarope (6,0%) e os homens

na forma de maceração (19,0%).

É importante observar as formas de preparo com a parte da planta utilizada a ser

utilizada, pois a incorreta forma de preparo pode alterar a ação do principio ativo, tornando-os

prejudiciais ao organismo (SIMÕES et al., 2003).

Quanto ao estado em que a planta é utilizada, os informantes do DNSAC, informaram

utilizar as plantas frescas (43,2%) ou ambas fresco-secas (35,3%).

As plantas medicinais para preparação do remédio caseiros podem ser utilizadas tanto

frescas quanto secas, como citaram os entrevistados em Santo Antônio do Leverger (JORGE,

2001), desde que estejam bem higienizadas (SÃO PAULO, 2005).

Em levantamento realizado no Alto Rio Grande-MG, a maioria das espécies é utilizada

fresca (RODRIGUES e CARVALHO, 2002). Em estudo realizado no Leste da Índia, 81%

dos informantes utilizavam mais as plantas frescas do que secas, e justificaram que nesta

forma ocorre menor perda das propriedades medicinais (UPADHYAY et al., 2010).

O consumo de plantas medicinais frescas tende a garantir uma ação mais eficaz de

seus metabolitos essenciais, e quando for consumida seca exigi-se que a secagem seja bem

feita (FURLAN, 2008). No entanto as plantas também podem ser consumidas secas para o

preparo dos remédios caseiros (MOTOMIYA et al., 2004), desde que a secagem, bem como

todo o processo de beneficiamento das plantas, seja realizado adequadamente para não perder

suas propriedades medicinais.

O beneficiamento das plantas medicinais engloba vários processos, benéficos seja para

folhas, flor, raiz ou casca, pois estas partes das plantas frescas apresentam elevando o teor de

umidade e substratos, que favorece ao aumento da ação enzimática, diminuído assim o

175

princípio ativo das plantas, favorecendo a oxidação das moléculas ativas, podendo provocar

danos ao organismo.

As etapas do beneficiamento devem ser realizadas com cautela para manter a boa

integridade e qualidade no principio ativo das plantas. Na secagem, em virtude da evaporação

de água contida nas células e nos tecidos das plantas, reduz o peso do material. Por essa razão,

alguns procedimentos básicos antes de submeter às plantas a secagem, são importantes, para

se conseguir um produto de boa qualidade: a) não é recomendado lavar as plantas antes da

secagem, exceto no caso de determinados rizomas e raízes; b) deve-se separar as plantas de

espécies diferentes; c) as plantas colhidas e transportadas ao local de secagem, não devem

receber raios solares diretamente; d) antes de submeter às plantas à secagem deve-se fazer a

eliminação de elementos estranhos (terra, pedras, outras plantas, etc.) e partes que estejam em

condições indesejáveis (sujas descoloridas ou manchadas, danificadas); e) as plantas colhidas

inteiras devem ter cada parte (folha, flor, caule, raiz, sementes, frutos) seca em separado e

conservada depois em recipientes individuais; f) quando as raízes são volumosas podem ser

cortadas em pedaços ou fatias para facilitar a secagem. Para secar as folhas, a melhor maneira

é conservá-las com seus talos, pois isto preserva sua qualidade, previne danificações e facilita

o manuseio (RODRIGUES, 2001).

Verificou-se que houve associação entre o gênero e o estado em que a planta é

utilizada pelas comunidades do DNSAC, sendo que as mulheres usaram mais a droga vegetal

seca (23,0%) e os homens fizeram uso maior das frescas e secas (40,1%). Algumas pesquisas

indicam que o estado da planta mais utilizado foi a fresca, justificada pela maior praticidade e

estabilidade do principio ativo da planta (CORTEZ, et al., 1999; RODRIGUES, 2002;

UPADHYAY et al., 2010).

Os moradores do DNSAC relataram utilizar as plantas, tanto no estádio de

desenvolvimento adulto quanto jovem (49,3%) e alguns disseram utilizar somente plantas

adultas (43,9%).

É importante ressaltar que a planta medicinal, ou suas partes, se torna droga vegetal

após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou

pulverizada (BRASIL, 2004).

O extrativismo de plantas medicinais tem sido feito ao longo do tempo, sem nenhuma

orientação a respeito do manejo e dos limites de coleta e, por isto, a idade das folhas deve ser

observada no momento da coleta. Em uma pesquisa verificou-se discordância nas repostas

porque um informante indicou a coleta das folhas mais novas, outro citou as folhas mais

176

maduras, mais velhas e viçosas e o último, num estágio intermediário, ou seja, “nem muito

velha, nem muito nova” (RODRIGUES, 2002).

Quanto à idade das plantas e o gênero, verificou-se que houve associação significativa

entre estes. As mulheres usam as plantas mais na idade adulta (46,4%) e os homens, citaram

usar as plantas, em ambas as idades (58,8%).

Essa diferença pode estar relacionada ao fato das mulheres trabalharem mais com

espécies herbáceas, de ciclo rápido e que atingem o máximo de biomassa quando adultas,

enquanto os homens com espécies arbóreas e ou arbustivas, que por terem ciclo longo são

colhidas em qualquer época.

6.6. Etnofarmacologia: concordância das citações de uso e força medicinal

O interesse na utilização das plantas medicinais no tratamento das doenças ocorre

desde o início da civilização, com crescimento substancial nos últimos anos, no mundo,

inclusive no Brasil devido, entre outros fatores, ao baixo custo, facilidade de acesso e sua

compatibilidade etnocultural, despertando interesse nas indústrias, pesquisas científicas e

literaturas na área (NOGUEIRA et al., 1996; ALBUQUERQUE et al., 2007; PARVEEN et

al., 2007; BRASIL, 2007; UPADHYAY et al., 2010).

Os levantamentos etnobotânicos e etnofarmacológicos são fundamentais para facilitar

as investigações dos efeitos farmacológicos e do isolamento, purificação e caracterização de

princípios ativos, diminuindo as etapas para produção de um fitoterápico com eficácia e

segurança para uso humano.

A contribuição da população do DNSAC para pesquisas futuras, resultaram em uma

lista com 409 espécies vegetais medicinais, pertencentes a 285 gêneros e 102 famílias, das

quais 98 (24,0%) foram identificadas pelo Herbário UFMT, 278 (67,97%) por meio de

consulta à literatura especializada e 33 (8,06%) encontram-se em fase de identificação.

As 409 espécies foram utilizadas no DSNAC para tratar 103 diferentes enfermidades,

distribuídas em 18 categorias da CID-10. As espécies medicinais mais utilizadas foram

identificadas usando a porcentagem de concordância quanto aos usos principais (CUPc) e a

força medicinal (FM).

A utilização desses parâmetros serviu para apontar o uso mais difundido e aceito para

cada espécie, pois evidencia um alto consenso de informações e, conseqüentemente, implica

177

em maior segurança quanto ao uso das espécies medicinais (VENDRUSCOLO e MENTZ,

2006). Nesse estudo como resultado do consenso de utilização das plantas medicinais pelas

comunidades do DNSAC obteve-se 11 espécies de maiores forças medicinais (CUPc > 40%)

empregadas no tratamento de 34 diferentes enfermidades, abrangendo 15 das 18 categorias da

CID-10.

As 11 espécies medicinais de maior consenso foram: Plectranthus barbatus (boldo;

CUPc de 93,55%), Macrosiphonia longiflora (velame-branco; 69,35%), Palicourea coriacea,

(douradinha; 64,52%), Chenopodium ambrosioides (erva-de-santa-maria; 61,29%), Scoparia

dulcis (vasourinha; 58,06%), Myracrodruon urundeuva (aroeira; 53,23%), Stryphnodendrom

adstringens (barbatimão; 51,61%), Solidago microglossa (arnica-brasileira; 48,39%),

Lafoensia pacari (mangava-braba; 48,39%), Vernonia condensata (figatil-caferana; 46,77%)

e Costus spicatus (caninha-do-brejo; 45,16%). Encontram-se distribuídas em 5 categorias

CID-10: doenças do aparelho digestório com 3 espécies, Plectranthus barbatus, Vernonia

condensata e Lafoensia pacari; atividade hematocatártica (depurativa do sangue) com 1

espécie, Macrosiphonia longiflora; doenças do aparelho geniturinário com 3 espécies,

Palicourea coriacea, Stryphnodendrom adstringens e Costus spicatus; doenças infecciosas e

parasitárias com 1 espécie, Chenopodium ambrosioides; lesões cutâneas e algumas outras

conseqüências de causas externas com 3 espécies, Scoparia dulcis, Myracrodruon urundeuva

e Solidago microglossa.

6.6.1. Plantas utilizadas no aparelho digestório

Os estudos sobre doenças gastrintestinais apontam que 70% da população brasileira

sofrem de algum problema estomacal (dor de estômago, azia, distensão abdominal,

flatulência, náuseas e vômitos), decorrente de diversos fatores tais como, ingestão de bebidas

xânticas ou alcoólicas, problemas circulatórios provocados por temperaturas excessivamente

altas, esforço incomum, muito sol, alguns medicamentos, nicotina do cigarro, alguns

alimentos como frutas demasiadas ácidas, refeições irregulares e rápidas, alimentos

gordurosos e comida sem higiene, apimentadas ou incomuns (CHINZON et al., 2002;

QUIGLEY et al., 2006; TYGAT et al., 2006).

A persistência desses transtornos estomacais associadas ou não, a presença do

Helicobacter pylori, pode evoluir para úlceras gastroduodenais. Os estudos epidemiológicos

indicam que a prevalência de úlceras pépticas na população geral é de aproximadamente 5 a

178

10%, com variações regionais (SCHLESINGER et al., 1992; KREISS e BLUM, 1997),

acometendo mais a população idosa (CURADO, 2005).

As espécies utilizadas para problemas no aparelho digestório foram Plectranthus

barbatus e Vernonia condensata, utilizadas para tratar transtornos gastrintestinais e Lafoensia

pacari, para tratar úlceras gastroduodenais.

Plectranthus barbatus foi à planta medicinal de maior consenso entre os informantes

do DNSAC, para transtornos gastrintestinais. A forma de preparo mais utilizada foi a

maceração de 2 a 3 folhas frescas em 1 copo de água deixando descansar por até 1 h, utilizada

por 1 dia apenas. Essa planta foi também indicada para categorias de doenças CID-10, como

dores (XVIII), fígado (XI) e mal-estar (XI).

P. barbatus, pertence à família Lamiaceae, é uma planta subarbustiva, perene,

aromática, originária nativos de regiões tropicais da África, Ásia e Austrália e da Índia e

trazida para o Brasil provavelmente no período colonial (LORENZI e MATOS, 2002), sendo

encontrada facilmente em quintais, jardins e terrenos.

O alto índice de consenso para uso de P. barbatus, em problemas gástricos entre os

informantes do DNSAC, pode estar relacionado a diversos fatores, tais como alta prevalência

de doenças estomacais entre a população, tradição de uso, fácil cultivo e obtenção e por ser

uma planta das mais conhecidas do país (CARRICONDE et al., 1996; HANAZAKI et al.,

1996; SILVA-ALMEIDA e AMOROZO, 1998; AMOROZO e GÉLY, 1988 ALASBAHI et

al., 2010; MAIOLI et al., 2010).

Em todos os levantamentos etnobotânicos pesquisados, P. barbatus aparece como uma

das plantas mais utilizadas para problemas estomacais (GONÇALVES e MARTINS, 1998;

BENNETT e PRANCE, 2000; JORGE, 2001; MARTINAZZO e MARTINS, 2004; PASA,

2004; BIESKI e DE LA CRUZ, 2004; ALMASSY JUNIOR, 2004; ARNOUS et al., 2005;

LUKHOBA et al., 2006; COSTA, 2006; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; MAIOLI et al.,

2010; ALSBAHI e MELZIG, 2010), colesterol, flatulência, sangue, triglicerídeo, abortiva

(VENDRUSCOLO e MENTZ, 2006) e altas doses ou uso prolongado causam irritação

gastrintestinal e elevação da pressão arterial (BIESKI, 2006).

P. barbatus apresenta capacidade biosintética para produzir uma variedade de

metabólitos secundários com importância químico-farmacológica, destacando-se entre estes

os diterpenos extraídos de suas raízes, caule e folhas: forscolina, ciclobutatusina, barbatusina,

6-β-hidroxicarnosol, barbatusol, plectrina, cariocal, coleonona E e F, plectrinonas A e B,

abietano e filocladanos, ent-cauranos (TANDON et al., 1977; RUEDI et al., 1986;

BARREIRO e FRAGA, 2001; RASKIN et al., 2002; ABDEL-MOGIB et al., 2002;

179

CÂMARA et al., 2003;MARQUES et al., 2006; WELLSOW et al., 2006; MOURA et al.,

2007) e também os constituintes ativos presentes no óleo essencial das partes aéreas e raízes:

ácido rosmarínico, α-pineno, β-felandreno, (Z)-β-ocimeno, manol e abietatrieno (KERNTOPF

et al., 2002; ALBUQUERQUE et al., 2002; RODRIGUES et al., 2008; PORFÍRIO et al.,

2010).

Dentre os vários compostos ativos isolados de P. barbatus, destacam-se o diterpeno

forscolina, detentor de atividade broncodilatadora (BARREIRO e FRAGA, 2001) e o ácido

rosmarínico, que exibe atividade antioxidante e anticolinesterásica (RODRIGUES et al.,

2008; PORFÍRIO et al., 2010) e na organogênese (ALMEIDA e LEMONICA, 2000).

Estudos farmacológicos pré-clínicos realizados utilizando o extrato aquoso,

hidroalcoólico e metabólico das folhas, talos ou raízes de P. barbatus comprovaram efeitos

benéficos nos transtornos gastrintestinais (ROUNCE, 1933; JARRETT, 1950; BAERTS e

LEHMANN, 1989; JOHNS et al., 1990; FISCHMAN et al., 1991; KOKWARO, 1993;

GUPTA et al., 1993; CARRICONDE et al., 1996; BENNETT e PRANCE, 2000; LORENZI e

MATOS, 2002; CÂMARA et al., 2003; BRASIL, 2004; ALMASSY JUNIOR, 2004).

Na literatura ainda são referidas para essa planta as atividades antiulcerogênica

(FISCHMAN et al., 1991; SCHULTZ et al., 2006), antioxidante (RODRIGUES, 2008;

GOMES et al., 2008; MAIOLI et al., 2010; ALASBAHI et al., 2010; PORFÍRIO et al., 2010),

antiespasmódica (TANDON et al., 1977; CÂMARA et al., 2003), antiasmática (KASONIA,

1995), antitumoral, anti-hipertensiva, antiagregante plaquetário e antinociceptiva (TANDON

et al., 1977; BHAT et al., 1977; KELECOM,1983; COSTA, 2006), antiinflamatória,

antibacteriana, antiviral e antifúngica (MEYERHOFF, 1978; KOKWARO, 1993;

RWANGABO, 1993; ALASBAHI et al., 1999; NEUWINGER, 2000; COS et al., 2002;

MATU e STADEN, 2003; COSTA, 2006), antimalárica (NEUWINGER, 2000; SCHLAGE et

al., 2000; STEELE et al., 2002) e fotoprotetora (ROSA et al., 2008).

Os ensaios toxicológicos pré-clínicos realizados não demonstraram evidências de

toxicidade para o extrato aquoso das folhas e do caule de P. barbatus (FISCHMAN et al.,

1991). Porém o extrato hidroalcoólico concentrado das folhas em altas doses é abortivo

(ALMEIDA e LEMONICA, 2000).

Apesar de ampla utilização mundial de P. barbatus, não foram encontrados estudos

clínicos em humanos e nem registro desta planta como fitoterápico. Porém, foram umas das

espécies que compôs a lista de plantas da CEME, faz parte da RENISUS, além da Lista de

Drogas Vegetais constantes na RDC nº 10/2010 da ANVISA, para comercialização na forma

de chás e/ou fitoterápicos, considerada uma das espécies de potencial para avanços nas etapas

180

da cadeia produtiva e de geração de produtos de interesse ao SUS (BRASIL, 2006; 2009;

2010).

Vernonia condensata foi à segunda planta de maior consenso medicinal utilizada para

transtornos gastrintestinais no DNSAC, além de usos referidos para as categorias de doenças

CID-10 como, problemas no fígado (XI) e câncer (II). A forma de preparo mais empregada

para esta planta foi à infusão das folhas frescas, utilizada durante 3 a 5 dias.

V. condensata, pertence à família Asteraceae, é uma arbustiva, perene, provavelmente

de origem africana, provavelmente foi trazida para o Brasil pelos escravos, estando bem

adaptadas às nossas condições geoclimáticas. Sua distribuição abrange todo território

brasileiro, podendo ser encontrada com freqüência nos estados Mato Grosso, Goiás, Distrito

Federal, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Amazonas (GRANDI et al., 1988; BARRETO et

al., 1994; MATZENBACHER e MAFIOLETI, 1994; LORENZI e MATOS, 2002). Também

é cultivada em quintais, jardins e terrenos.

V. condensata apresenta grande importância econômica, sendo largamente cultivada

com propósitos alimentícios, medicinais e ornamentais (LEITÃO FILHO, 1972).

Essa espécie é empregada na medicina popular principalmente no tratamento de

desordens gastrintestinais, com ampla utilização em várias partes do Brasil (RIZZO et al.,

1985; FURLAN, 1999; BOORHEM, 1999; BIESKI, 2005; MACIEL e GUARIM NETO,

2006; CAVALLAZZI, 2006; BARBASTEFANO e BRITO, 2007; SILVA et. al., 2008), além

de seu uso como analgésica e antiinflamatória (BOORHEM, 1999).

Os principais constituintes químicos presentes na folha da V. condensata são os glicosídeos

esteroidais: vernoniósido β2, vernoniósidos D, D1, e D2 (VALVERDE, 1999) triterpenóides:

lupeol e lupenol (BOHLMANN et al., 1981) e derivados dos ácidos caféico e clorogênico.

Nas partes aéreas estão os constituintes químicos lactonas sesquiterpênicas: 19-

hidroxivernólido, vernólido, vernodalina, 11-β,13-diidrovernodalina, 11-β,13-diidro-hidróxi-

vernólido e 11-β,13-diidro-19-hidróxi-vernólido (JAKUPOVIC et al., 1987).

Os constituintes químicos de V. condensata responsáveis pela atividade antibacteriana, foram

os triterpenos e lactonas sesquiterpênicas (BOHLMANN et al., 1981; JAKUPOVIC et al.,

1987; ROOS et al., 1998), pela antiinflamatória e analgésica foram os glicosídeos esteroidais

e vernoniósidos β2 (VALVERDE et al., 1999) e a mistura dos vernoniósidos D1 e D2

responsáveis pela atividade antitumoral e imunossupressora (DAVINO, 1989; LOPES, 1991;

JISAKA et al., 1993; FREIRE, 1996).

181

Frutuoso et al. (1994), Valverde et al. (2001), Monteiro et al. (2001) e Zanon (2006)

relataram que o extrato aquoso bruto das folhas de V. condensata possui atividade em

transtornos gastrintestinais, bem como analgésica, antiulcerogênica, antiinflamatória e

cardiotônica (FRUTUOSO et al., 1994; DAVINO, 1989; FREIRE, 1996; LOPES, 1991;

BOORHEM et al., 1999; VALVERDE et al., 2001), sedativa (ZANON, 2006) e

imunomoduladora (CORREA et al., 2006). E o extrato metanólico das folhas, caule e raízes

foram responsáveis pela atividade antimicrobiana (BOUZADA et al., 2005).

Sob o ponto de vista toxicológico pré-clínico, o extrato aquoso liofilizado das folhas

de V. condensata aparentemente, é isento de toxicidade aguda, não apresentando risco de

mutagenicidade ou teratogênicidade (MONTEIRO et al., 2001). Também esse extrato não

apresenta genotoxicidade (GUERRA, 1994).

V. condensata não compôs a lista de espécies estudadas na CEME, mas faz parte da

Coletânea Científica de Plantas de Uso Medicinal da FIOCRUZ/Ministério da Saúde, da

RENISUS e da Lista de Drogas Vegetais ANVISA (BRASIL, 2005; 2006; 2009; 2010).

Lafoensia pacari foi à espécie de maior força medicinal para úlceras gastroduodenais

no DNSAC. A forma de preparo dessa espécie se deu principalmente na forma de maceração

da casca em água deixando na geladeira, com uso de 10 a 15 dias, além de ter sido referida

para usos em outras categorias da CID-10 como, transtornos gastrointestinais (XI),

cicatrização (XIX), diarréica (I), dor (XVIII) e problemas renais (XIV).

Essa espécie pertencente à família Lythraceae, é uma árvore de fitofisionomia do

cerrado sentido restrito, cerradão, mata ciliar, mata seca (MENDONÇA et al.,1998; SILVA

JÚNIOR, 2005) e florestas de altitude (LORENZI, 1992). No Brasil está presente no Distrito

Federal, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Amazonas, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do

Sul, Paraná, Santa Catarina, Amapá, Pará e Rio Grande do Sul (SANTOS e COELHO, 2006)

e em muitos municípios de Mato Grosso (FELFILI et al., 2002; RATTER et al., 1973;

TONELLO, 1997).

Foram verificados em diversos registros etnobotânicos que L. pacari é utilizada

popularmente tanto para desordens gastrintestinais como úlceras gastroduodenais

(MIRANDA e GUARIM NETO, 1986; GONÇALVES e MARTINS, 1998; LIMA 1999;

JORGE, 2001; TONELLO, 1997; SOLON, 1999; SILVA JÚNIOR, 2005; JESUS et al., 2007;

182

MAZZAROTO, 2009; CARNEIRO, 2009), sendo ainda referidos seus usos como tônica e

febrífuga (REITZ, 1969; CORREIA, 1984; LORENZI, 1992), para emagrecimento, coceiras,

feridas e dores estomacais (TONELLO, 1997), inflamação (TONELLO, 1997; GUARIM

NETO, 1987; ROGÉRIO, 2002; SILVA JÚNIOR, 2005) e pneumonia (BUENO et al., 2005).

Os estudos fitoquímicos preliminares da entrecasca de L. pacari, revelaram as

presenças de esteróides livres, saponinas e taninos catéquicos (SOUZA e SOUZA Jr, 1997),

taninos pirogálicos, dentre os quais o ácido elágico (tido como o composto majoritário),

saponinas, esteróides, triterpenóides, fenóis simples, ácidos fixos fortes e fracos, bases

quaternárias e aminoácidos (SÓLON et al., 2000; ROGÉRIO et al., 2006; 2008).

O extrato bruto metanólico de L. pacari e o ácido elágico têm sido motivos de intensas

e recentes investigações farmacológicas, com promissores resultados antiúlcera, antioxidante

e anti-H. pylori (MURAKAMI et al., 1991; AKUBE e STOHS, 1992; RAMANATHAN e

DAS, 1992; SARTORI e MARTINS, 1996; TAMASHIRO-FILHO, 1999; BESERRA et al.,

2008); também foram comprovadas outras atividades para L. pacari, como antialérgica

(ROGERIO et al., 2010), antitérmica (ALBUQUERQUE et al., 1997), antiinflamatória

(ALBUQUERQUE et al., 1996; ALBUQUERQUE e LOPES, 1999) imunomoduladora

(ALBUQUERQUE et al., 1996), anorética (TAMASHIRO-FILHO, 1999), antifúngica e

antimicrobiana (SOUZA et al., 2002; NARUZAWA et al., 2005; LIMA et al., 2006;

PORFÍRIO et al., 2009) e antidepressiva (GALDINO et al., 2009).

Estudos da toxicidade genética da L. pacari indicaram uma possível ausência de

efeitos nocivos confirmando seu largo emprego na medicina popular (PORTO et al., 2008).

Das 11 espécies medicinais de maior força medicinal no DNSAC, a L. pacari revela-se

como um fitoterápico em potencial, talvez aquela com maiores estudos até o momento, pois

seu extrato metanólico, na forma de cápsulas, foi submetido a ensaios clínicos em 55

pacientes dispépticos, aliviando em 74% os sintomas dispépticos, porém mostrou-se inativa

contra o H. pylori. Nesse mesmo estudo revelou causar mínimos efeitos colaterais (DA

MOTA MENEZES et al., 2006), confirmando a aparente ausência de toxicidade referida em

experimentos anteriores com roedores (TAMASHIRO-FILHO, 1999; BESERRA et al.,

2008).

183

Foi encontrado um registro de patente de uma loção para tratamento capilar, tendo a

infusão das folhas de L. pacari como um dos componentes ativos da formulação (PI 9903518-

9 A2).

Descrição: “Loção para tratamento capilar e respectivo processo de preparação". Loção para

combate a calvície e tratamento da caspa obtida a partir de espécies vegetais da flora brasileira:

pacari, pau podre, barbatimão, pau d'óleo e eucalipto. O produto e obtido através da infusão de

folhas de pacari, pau podre, barbatimão e eucalipto e óleo ou seiva de pau d'óleo ou copaíba.

Apesar do nível avançado de estudos químico-farmacológicos, a L. pacari, que

compôs a Lista de espécies estudas pela equipe da CEME, não consta da lista da RENISUS,

nem na Lista de Drogas Vegetais da RDC nº 10/2010 da ANVISA indicando que estas listas

são incompletas e não contemplaram muitas das espécies relevantes do país (BRASIL, 2006;

2009; 2010)

6.6.2. Plantas com atividade hematocatártica

As enfermidades hematocatártica estão relacionadas a problemas no sangue, se

enquadrando na categoria XVIII como sintomas, sinais e achados anormais de exames

clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte. Nas comunidades do DNSAC uma

parte expressiva das Plantas Medicinais foi indicada como depurativo do sangue.

O termo depurativo do sangue é muito antigo e usado pela população para referir a

atividade da planta sobre o organismo com suposta atividade de certos medicamentos que

limpam as “impurezas” do sangue. Essas “impurezas” aflorariam como manifestações

cutâneas (piodermites ou lesões sifilíticas), e nas articulações desaparecendo com o efeito dos

depurativos, que evitariam essas manifestações por ação direta sobre o sangue, que purificam

o organismo, facilitando a eliminação de produtos do metabolismo (MATOS, 2000; AGELET

e VALLÉS, 2003; LORENZI e MATOS, 2008).

Macrosiphonia longiflora teve o maior índice de consenso pelos informantes do

DNSAC dentre as espécies usadas como depurativo do sangue. É utilizada na forma de

decocção de seu xilopódio, de 2 a 3 vezes ao dia, durante 7 dias. Essa planta foi citada para o

tratamento de outras categorias de doenças como derrame (VI), diurético (XIV), dor (XVIII),

estômago (XI), garganta (XVIII), relaxante muscular (XIII), vitiligo (XII) e coração (IX).

M. longiflora pertencente à família Apocynaceae, é um subarbusto ereto, simples ou

ramificado com altura média de 12 - 30 cm. Recebe a denominação vernacular de velame ou

jalapa-do-campo. Esta espécie ocorre em boa parte do Brasil, como os estados de Mato

184

Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, sendo

encontrada também no Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. Seu habitat é em áreas de

cerrados, campos limpos e campo cerrado (BARBAN, 1985; RIBEIRO, 2009).

Os levantamentos etnobotânicos consultados referem também o uso de rizoma da M.

longiflora como depurativa do sangue (GARLET e IRGANG, 2001; AMOROZO, 2002;

GUARIM NETO e MORAIS, 2003; BIESKI, 2008; CARNEIRO, 2009), além dos usos para

problemas nos rins, mancha no corpo, pano branco, impinge, curar ferida, queimadura,

alergia, inflamação uterina, inflamação, gripe, febre, hemorragia, anti-sifilítica, anti-reumática

e úlceras gástricas (GARLET e IRGANG, 2001; AMOROZO, 2002; GUARIM NETO e

MORAIS, 2003; BIESKI, 2008).

Trata-se de uma espécie inédita com respeito a estudos químicos ou farmacológicos.

Não fez compôs as espécies de Pesquisa da CEME, e nem faz parte da RENISUS ou na Lista

de Drogas Vegetais da ANVISA, particularmente pela ausência de estudos, embora seja

largamente empregada no Brasil Central.

6.6.3. Plantas utilizadas no aparelho geniturinário

A infecção urinária consiste na colonização microbiana da urina com a invasão

tecidual de qualquer estrutura do trato urinário. Os microrganismos podem chegar ao trato

urinário por três vias: ascendente, hematogênica e linfática. As infecções do trato urinário

causam a uretrite, ou inflamação da uretra, e a cistite, ou inflamação na bexiga (BLACK,

2002).

O fluxo urinário comprometido, mecânica ou funcionalmente, e a condição básica

mais comum que predispõem os pacientes a Infecções do Trato Urinário (ITU). As infecções

do trato urinário estão entre as mais comuns de todas as infecções vistas na pratica clinica No

Brasil, um total de 80% das consultas clínicas deve-se a infecção do trato urinário

(MOREIRA et al., 2003). As cistites representam um problema de saúde na mulher, afetando

entre 10% e 20% destas durante suas vidas, sendo que 80% apresentam infecções recorrentes

(PALMA e DAMBROS, 2002).

Entretanto, estudos indicam que aproximadamente 50 a 70 % das mulheres apresentam

pelo menos um episodio de ITU, sendo que, 20 a 30% destas apresentam episódios

recorrentes (GARCIA et al., 2001). No entanto, a real incidência de ITU e, provavelmente,

subestimada porque pelo menos metade de todas as infecções urinárias se resolve sem atenção

médica (Poletto e Reis, 2005). Já a recorrência de ITU apos a primeira infecção acontece em

185

50% das mulheres durante o primeiro ano de seguimento, e em 75% dos casos no período de

dois anos de evolução. Não ha dados comparativos para o sexo masculino (KOCH e

ZUCCOLOTTO, 2003)

As ITUs adquiridas na comunidade quase sempre são causadas por microrganismos da

microbiota intestinal normal, sendo a Escherichia coli a bacteria mais frequentemente isolada.

Outras bactérias encontradas são Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus

faecalis. Estes agentes infecciosos alcançam a bexiga mais facilmente através da curta uretra

feminina do que da uretra masculina mais longa (BLACK, 2002; MORA et al., 2008).

Palicourea coriacea foi a primeira espécie de maior consenso entre os informantes do

DNSAC, para uso nas afeções renais, utilizando-se as folhas e cascas na forma de decocto

com duração de até 7 dias, além de sua utilização em menor consenso para as categorias de

doenças da CID-10 como, câncer de próstata (II), coração (IX), depurativo do sangue (XVIII),

diurético (XIV), gripe (X), hipertensão (IX), insônia (V) e relaxante muscular (XIII).

P. coriacea, pertence à família Rubiaceae, é uma planta arbustiva, perene, nativa do

cerrado brasileiro, região central do Brasil, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e

Distrito Federal, conhecido popularmente como douradinho (IBGE, 1988; LORENZI e

MATOS, 2008).

Em levantamentos etnobotânicos verificaram uso de P. coriacea para afeções renais

(PASA, 2004; GOMES e LIÃO, 2005; SOUZA e FELFILI, 2006; KATO et al., 2006), além

de seu uso para combater o envelhecimento, congestão linfática e prevenção de doenças de

pele e inflamações (SOUZA e FELFILI, 2006; KATO et al., 2006; LORENZI e MATOS,

2008).

São referidos alguns constituintes químicos da P. coriacea, dentre os quais estão β-

carbolina, ácido epi-estrictosidínico, ceto-estrictosidina, calicantrina, além do ácido ursólico,

tetraidro-β-carbolina, trissacarídio e monoterpênicos indólicos e croceaína A, clicantina

(GOMES e LIÃO, 2005; DO NASCIMENTO et al., 2006; SILVA et al., 2008; NARINE e

MAXWELL, 2009) além da rica fonte de alantoína (SILVA et al., 2006; CONSOLARO et al.,

2009).

Em estudos farmacológicos com o extrato hidroalcoólico de P. coriácea, comprovam

a atividade antimicrobiana (KATO et al., 2006), antiinflamatória (GOMES et al., 2005),

anticonvulsivante e cicatrizante (CONSOLARO et al., 2009).

Sob o ponto de vista toxicológico pré-clínico o extrato bruto das folhas de P. coriacea

aparentemente demonstrou ser atóxico (PEREIRA et al., 2006).

186

Essa espécie não constou na seleção de plantas da CEME, nem consta na RENISUS e

Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.

Costus spicatus, foi a segunda espécie de maior consenso entre os informantes do

DNSAC, para afecções renais, sua utilizada foi na forma de chá infuso das folhas ou decocto

das cascas por até 15 dias. Além de ter sido referida em outras categorias de doenças da CID-

10 como, relaxante muscular (XIII), depurativo do sangue (XVIII), rins (XIV) dor (XVIII),

fraturas ósseas (XIX), inflamação uterina (XIV), hipertensão (IX) e verminose (I).

Esta planta pertencente à família Costaceae, é uma espécie perene, encontrada em

locais úmidos do Sul do México, Yucatan, Costa Rica, norte da Colômbia (SILVA et al.,

1999) em florestas chuvosas, savanas, ou em afloramentos graníticos (MAAS, 1972) e no

BRASIL, sendo distribuída na mata Atlântica e região Amazônica, além de seu cultivo em

muitos quintais do Brasil.

Os constituintes ativos presentes nessa planta foram a inulina, ácido oxálico, taninos,

sistosterol, saponinas, sapogeninas, mucilagens e pectinas (GUARIM NETO, 1989;

CORRÊA et al., 1998; VIEIRA E ALBUQUERQUE, 1998), responsavéis pela atividade

antioxidante e antimicrobiana (IWU e ANYANWU, 1982; YAMADA et al., 1982;

BANDARA et al., 1989; JITOE et al., 1992; HARAGUCHI et al., 1996), Também foram

descritos a estrutura e o isolamento de dois novos di-glicosídeos flavônicos, como a

tamarixetina 3-O-neo-hesperidosídeo e o canferídio 3-O-neo-hesperidosídeo.

Informações etnofarmacológicas registram o uso do rizoma e folhas como diurético

(GUARIM NETO, 1989, MARTINS et al., 2003, MEDEIROS et al. 2004; TRESVENZOL et

al., 2006; RIBEIRO et al., 2009), tônico, emenagogo e diaforético, enquanto o suco da haste

fresco diluído em água tem uso contra gonorréia, sífilis, nefrite, picadas de insetos, problemas

da bexiga e diabetes (GUARIM NETO, 1989; VAN DEN BERG, 1993; CORRÊA et

al.,1998; VIEIRA e ALBUQUERQUE, 1998; MORS et al., 2000). Externamente, sua

decocção é empregada para aliviar irritações vaginais, leucorréia e no tratamento de úlceras

(BOORHEM, 1999), enquanto que na forma de cataplasma é empregada para amadurecer

tumores (MORS et al., 2000).

Além destes, foram identificados outros compostos muito conhecidos como quercetina

3-O-neo-hesperidosídeo, juntos com mais seis outros flavonóides (SILVA et al., 2000;

GASPARRI, 2005).

Em estudos pré-clínicos objetivando avaliar o extrato aquoso e hidroalcoólico de C.

spicatus sob o ponto de vista farmacológico, onde se confirmou atividades analgésica,

antiedematogênica e antiespasmódica (ESPÍNDOLA et al., 2000), antioxidante,

187

antiinflamatória e antimicrobiana (IWU e ANYANWU, 1982; YAMADA et al., 1982;

BANDARA et al., 1989; JITOE et al., 1992; CZARNECK e GRZYBEK, 1995;

HARAGUCHI et al., 1996; SILVA et al., 2000; GASPARRI, 2005) e imunomoduladora

(TOMODA et al., 1994).

Essa espécie não constou na seleção de plantas da CEME, nem consta na RENISUS e

nem na Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.

Stryphnodendrom adstringens apresenta-se com alto consenso entre os informantes do

DNSAC para inflamação uterina, sendo utilizada na forma de banho de acento com decocção

da casca por até 7 dias e infusão internamente por até 3 dias. Além de seu uso ter sido referido

para outras categorias de doenças da CID-10 como, cicatrizante (XIX), úlcera (XI), bexiga

(XIV), bronquite (X), cólica (XIV), estômago (XI), fraturas ósseas (XIX) e relaxante

muscular (XIII).

S. adstringens, pertencente à família Leguminosae, é nativa do Brasil, com ocorrência

desde o cerrado do Paraná e São Paulo até Mato Grosso, é uma árvore de pequeno porte, com

caule e ramos tortuosos, revestida de pouca folhagem e caracteriza-se como uma das plantas

úteis do Cerrado (CORRÊA, 1926; BRASIL, 2005).

Os estudos etnobotânicos apontam o uso para inflamação uterina (MIRANDA, 1996;

GONÇALVES e MARTINS, 1998; DE LA CRUZ e GUARIM NETO, 1997; SANTOS e

MELLO, 2003; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; MAZZAROTO, 2009), além de seu uso

para feridas, hemorragias, diarréias, inflamação da garganta, úlceras, dentre outras indicações

(MIRANDA, 1996; SANTOS e MELLO, 2003, LOPES et al., 2003; MACEDO e

FERREIRA, 2004; BIESKI, 2005; OLIVEIRA e FIGUEIREDO, 2007; SOUZA et al., 2007).

Esta planta também se encontra na relação de plantas medicinais úteis à sobrevivência no

pantanal citada como cicatrizante (POTT et al., 2004).

Os componentes químicos principais de S. adstringens são as catequinas e

proantocianidinas dimerizadas: catequinas e bis-catequinas são os principais constituintes do

extrato hidro-acetônico da casca seca. Os monômeros incluem galocatequina, epi-

galocatequina, 4‟-O-metil-galocatequina e ésteres de epi-galocatequina. Na complexa mistura

de dímeros encontram-se várias formas epímeras e o 5-desoxi-análogo de galocatoquina,

robinetinidol (MELLO et al., 1993, 1996, 1999). A casca é rica em taninos, com percentual

variando de 10-37% (CORRÊA, 1984; ALMEIDA et al., 1998; SANTOS et al., 2002;

HOLTEZ et al., 2005; VASCONCELOS et al., 2004).

Vários estudos têm confirmado algumas das propriedades farmacológicas pré-clínica

do extrato hidroalcoólico da casca de S. adstringens, dentre elas estão a atividade,

188

antiinflamatória (VIEL et al. 1999; LIMA et al., 1998; ANTUNES et al. 2000, SILVA e

PARENTE 2004), analgésica, antiedematogênica e antiespasmódica (BRASIL, 2004),

antiulcerogênica (CORRÊA, 1984; ALMEIDA et al., 1998; AUDI et al., 1999; MARTINS et

al., 2002), anti-hemostática, anti-hemorrágico (CORRÊA, 1984; ALMEIDA et al., 1998);

antiviral (HOLETZ et al., 2005; FELIPE et al., 2006); antimicrobiano (ISHIDA et al., 2006),

anti-protozoário (BEZERRA et al., 2002; HERZOG-SOARES et al., 2002; LUIZE et al.,

2005; LOPES et al., 2005; HERZOG-SOARES et al., 2006), antimicrobiano (GONÇALVES

et al., 2005; ORLANDO, 2005; SOARES et al., 2008) e cicatrizante (LOPES et al., 2005).

Lucena et al. (2008) desenvolveram uma formulação que incorporou o extrato bruto de

S. adstringens e que foi capaz de se manter estável ao longo de pelo menos três meses. A

pomada foi capaz de neutralizar os efeitos hemorrágicos e a miotoxicidade induzida pela

peçonha de Bothrops pauloensis.

Em estudo toxicológico pré-clínico realizado com extrato aquoso de S. adstringens,

verificou-se ausência de toxicidade, mas não foram realizados estudos específicos de

hepatotoxicidade (SANTOS e MELLO, 2003). Em ensaio sobre a toxicidade aguda do extrato

bruto, em período de 30 dias, foi verificados indícios de toxicidade, sugerindo que S.

adstringens, pode ser seguro em curto prazo, porém de segurança duvidosa em longo prazo

(LIMA et al., 1998; AUDI et al., 1999; REBECCA et al., 2002; ALMEIDA et al., 2009).

S. adstringens fez parte do elenco definitivo de espécies de plantas da CEME, as

Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras Aclimatadas e da RENISUS, porém não consta

da Lista de Drogas Vegetais da ANVISA (GILBERT et al., 2005; BRASIL, 2005; 2009).

A utilização da dose incorreta e da parte da planta indevida ou a automedicação

errônea podem causar efeitos colaterais indesejáveis (TUROLLA e NASCIMENTO, 2006).

Calliari-Martin et al. (2001) afirmam existir uma dose limite para cada agente químico, abaixo

da qual não é observado nenhum efeito e a partir da qual este efeito aparece. Somente podem

ser utilizadas como recurso terapêutico as plantas com efeitos bem conhecidos, em doses

sempre moderadas e bem determinadas (MARTINS et al., 1995).

6.6.4. Plantas usadas em doenças infecciosas e parasitárias

A freqüência de parasitoses intestinais em nosso país é sabidamente elevada, assim

como nos demais países em desenvolvimento, sofrendo variações quanto à região de cada

país, às condições de saneamento básico, ao nível sócio-econômico, ao grau de escolaridade, a

idade e aos hábitos de higiene dos indivíduos (MACHADO et al., 1999; TIAGO et al., 2005).

189

As parasitoses podem ser adquiridas através da ingestão de ovos, cistos, larvas e

adultos de helmintos e protozoários encontrados no solo, podendo os ovos e os cistos, serem

levados pela poeira aos alimentos ou serem arrastados por correntes de água (REY, 2000). No

caso da água, a contaminação ocorre através de enxurradas que atingem mananciais utilizados

no abastecimento das comunidades e na irrigação de plantações, inclusive hortaliças

(COELHO et al., 2001; MESQUITA et al., 1999; TAKAYANAGUI et al., 2000). Outra

forma de contaminação é por meio de mãos sujas levadas diretamente à boca, tanto por

adultos como por crianças e também por larvas que penetram ativamente na pele (PEDROSO

e SIQUEIRA, 1997).

Inicialmente as doenças parasitárias não apresentam sintomas tão aparentes, sendo

assim negligenciadas pela saúde pública contribuindo para o agravamento do quadro clínico

(FERREIRA et al., 2000).

Chenopodium ambrosioides foi a espécie de maior consenso entre os informantes do

DNSAC para combate às verminoses, sendo utilizada na forma de chá, por um período de até

3 dias. Além de seu uso como vermífugo, é também usada em outras doenças como: fraturas

ósseas XIX, gripe (X), coração (IX), diabetes (IV), rins (XIV), cicatrizante (XIX).

Essa espécie pertencente à família Chenopodiacae, herbácea, de forte aroma, é

originária do México e América Tropical. No Brasil, essa espécie tem ampla distribuição,

com ocorrência em quase todo o território brasileiro, onde recebe vários nomes populares

dentre eles, mastruço, mastruz, erva-de-santa-maria, chá-do-méxico, erva-formigueira,

ambrósia, erva lombrigueira e quenopódio (LORENZI e MATOS, 2008).

Essa planta apresenta distribuição mundial, com uma ampla utilização etnobotânica

como vermífuga (BALBACH, 1957; MIRANDA, 1996; GONÇALVES e MARTINS, 1998;

JORGE, 2001; LORENZI e MATOS, 2002; MOREIRA et al., 2002; BIESKI, 2005; SILVA e

ANDRADE, 2005; SANTOS e CORREIA, 2006; MONTELES e PINHEIRO, 2007; Cabral e

CARNIELO, 2008; SILVA et al., 2008; MACIEL e GUARIM NETO, 2008), além de uso em

outras enfermidades como: febrífuga, antiespasmódica, tônica, digestiva, problemas

respiratórios, picadas de cobras e insetos, piolho, antiinflamatória, antireumática, cicatrizante,

emoliente, fraturas ósseas, tuberculose, hepatite e corrimento vaginal (DI STASI et al., 1989;

FRANÇA et al., 1996; RÊGO, 1995; MATOS, 2000; JAMART, 2000; LORENZI e MATOS,

2002; PEREIRA et al., 2004; MORAIS et al., 2005; TÔRRES et al., 2005).

É considerada pela Organização Mundial da Saúde uma das espécies mais utilizadas

entre os remédios tradicionais no mundo inteiro (JAMART, 2000; LORENZI e MATOS,

2002).

190

As análises fitoquímicas constataram nos frutos, cerca de 1 a 20% de óleo essencial,

com até 90% de ascaridol. Nas sementes foram igualmente encontrados proteínas e ácidos

como o palmítico, oléico e linoléico. As folhas e frutos contêm vários compostos flavônicos,

alguns glicosilados (ARISAWA et al., 1971), além da presença de vitamina C, carotenóides e

proteínas em teores elevados (PRAKASH et al., 1993; MATOS, 2000; MOREIRA et al.,

2002; SANTOS e CORREIA, 2006).

Foram comprovadas em estudos farmacológicos pré-clínicos utilizando extrato aquoso

e metanólico das folhas e sementes de C. ambrosioides atividades anti-helmíntica (SOUSA et

al., 1991; GIOVE, 1996; MOREIRA et al., 1998; MACDONALD et al., 2004) e também

tripanossomicida (KIUCHI et al., 2002), antimalárica (POLLACK et al., 1990), leishmanicida

(MONZOTE et al. 2006; PATRÍCIO et al., 2008), antigripal (MOREIRA et al., 2002; Santos

e CORREIA, 2006), antiinflamatória e analgésica (IBIRONKE e AJIBOYE, 2007),

imunoestimulante (ROSSI-BERGAMANN et al., 1997; NASCIMENTO et al., 2006; CRUZ

et al. 2007) cicatrizante (RIZZINE e MORS, 1976; PINHEIRO Neto et al., 2005; PINHEIRO

NETO et al., 2005), fungicida (VARGAS et al., 1997; DELESPAUL et al., 2000), alelopática

(Osornio et al., 1996), antibacteriana (LALL e MEYER, 1999), antitumoral (NASCIMENTO

et. al., 2006), moluscicida, nematicida e inseticida (HMAMOUCHI et al., 2000; INSUNZA

et al., 2001).

Paradoxalmente, pesquisadores da CEME, mostraram que C. ambrosioides possui

atividade pró-helmíntica, podendo causar hiperverminose intestinal.

C. ambrosioides foi estuda por López de Guimarães (2001) num estudo clínico

controlado, idealizado para estudar a eficácia terapêutica contra ascaridíase utilizando

albendazol e o suco das partes aérea da planta. Observou-se que embora C. ambrosioides teve

eficácia semelhante ao de albendazol contra Ascaris lumbricóides, apresentou ser mais eficaz

contra Hymenolepis nana.

A ação vermífuga do mastruço contra parasitas intestinais, especialmente ascaris,

oxiúrus e ancilóstomos, foi reconhecida oficialmente pela Farmacopéia Caribenha, que o

recomenda para crianças na forma de chá, preparado por infusão ou decocção, em dose diária

compreendida entre 0,03 e 0,1g das partes aéreas frescas por kg/de peso corporal, durante três

dias consecutivos. Levando em consideração a sua ação pró-helmíntica, a Farmacopéia

recomendou o uso de um purgativo salino ou oleoso três dias após a sua administração

(ROBINEAU et al., 1997).

Os ensaios de toxicidade pré-clínica com o extrato aquoso C. ambrosioides revelaram

a presença de toxicidade, dependente da dose, e decorrente de seu princípio ativo ascaridol,

191

cujo teor no óleo nunca é inferior a 60% (SOUSA et al.,1991; PEREIRA at al., 2010), bem

como a atividade genotóxica do extrato aquoso de C. ambrosioides, em ensaios in vitro

(GADANO et al., 2002).

Diante das observações expostas e dos cuidados necessários, a utilização de C.

ambrosioides no tratamento das verminoses, esta só deverá ser indicada por médicos

experientes e com conhecimento da área de plantas medicinais.

C. ambrosioides constou no elenco definitivo da CEME e consta na RENISUS e na da

Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.

6.6.5. Plantas usadas em lesões cutâneas e causas externas

A cicatrização de feridas é um processo fisiológico que se inicia com resposta

inflamatória caracterizada pelo aumento de fluxo sangüíneo, permeabilidade capilar e

migração de leucócitos para a região lesada. A permeabilidade capilar promove

extravasamento de plasma e seus componentes formando o exsudado inflamatório

(MODOLIN e BEVILACQUA, 1985; KUMAR et al., 2008; KUMAR et al., 2010; GADDI

et al., 2004).

Inicialmente, uma ferida é preenchida por coágulos, fibrinas e exsudado formando

uma crosta que a isola do meio ambiente quase que imediatamente (COTRAN, 1989). Os

neutrófilos e macrófagos são as primeiras células a migrarem para a região lesada em resposta

do organismo à invasão bacteriana e ao fagocitarem as bactérias se degeneram formando o

pus com os tecidos necróticos (GUYTON, 1991; SOSA et al., 2002).

Scoparia dulcis foi a espécie de maior força medicinal no consenso dos informantes

do DNSAC para fraturas ósseas. Utilizada internamente na forma de chá, 2 a 3 vezes ao dia,

por um período de até 10 dias e externamente na forma de compressa ou banho, por até 30

dias, além de sua aplicabilidade em outras enfermidades, como tosse (XVIII), cicatrizante

(XIX), inchaço de mulher grávida (XV), sífilis (I), coração (IX), depurativo do sangue

(XVIII), diabetes (IV), dor (VIII), pneumonia (X), rins (XIV) e na categoria (XIV) para

afecções na bexiga.

S. dulcis é uma espécie anual, de hábito herbáceo, ereta, com caule liso, fino e muito

ramificada, da família Scrophulariaceae, comumente encontrada em países tropicais e ocupa

lugar de destaque entre as plantas medicinais do Brasil, cresce como erva daninha em

quintais, terrenos e campos (LORENZI e MATOS, 2008).

192

S. dulcis está entre as espécies de maior citação bibliográfica em estudos etnobotânicos

devido sua ampla popularidade no tratamento caseiro para fraturas ósseas, inflamações e

cicatrizante (AMANN, 1969; MATOS, 1994; AÑEZ, 1999; JORGE, 2001; MOREIRA et al.,

2002; GUARIM NETO e MORAIS, 2003; SILVA e ANDRADE, 2004), além de seu uso

também para febre, diabetes, hipertensão, tosse, bronquite, diarréia, males estomacais, dor de

dentes, bem como no tratamento de diabetes, da hipertensão arterial, retenção urinária,

hemorróidas, picadas de insetos, herpes labial, contraceptiva e como abortifaciente (BRAGA

et al., 1960; PERRY, 1980; AÑEZ, 1999; SOUSA et al., 1991; DE LA CRUZ, 1997;

MATOS, 2002; GUARIM NETO e MORAIS, 2003; BIESKI, 2007).

Em estudos fitoquímicos preliminares foram identificados nas raízes de S. dulcis os

compostos bioativos como: 6-metoxi-benzoxazolinona, triterpenóides: ácido betulínico e

iflaiônico (CHEN e CHEN, 1976; HAYASHI et al., 1994), na casca da raiz foram isolados

hexaicosano, β-sitosterol e D-manitol (SATYANARAYANA, 1969), de sua parte aérea foram

isolados uma matéria insaponificável, alcalóides, glut-5(6)-en-3β-ol e manitol (ALI e

RAHMAN, 1966; SAHOO e MADHAVAN, 2009) além de ácidos escopadúlcico, escopadiol,

escopadulciol, triterpenos glutinol e acacetina (TIWARI et al., 2002; MATOS, 2002; PARI e

LATHA, 2004; BABINCOVÁ et al., 2008; BEH et al., 2010).

Os estudos farmacológicos pré-clínicos com os extratos aquoso e hidralcoólico das

folhas e raízes de S. dulcis apontam atividades analgésica e antiinflamatória e antilitíase

(FREIRE et al., 1993; FREIRE et al., 1996; AHMED et al., 200; MATOS, 2002;

RATNASOORIYA et al., 2003; MARICKAR et al., 2009), hipoglicemiantes (PEREIRA et

al., 1949; FREIRE et al., 1993; PARI e LATHA, 2002; MATOS, 2002; PARI e LATHA,

2002; LORENZI e MATOS, 2008; BEH et al., 2010) anti-hipertensiva (CHOW et al., 1974),

antiviral (HAYASHI, 1990), antibacteriana (DUARTE et al., 2002). O extrato hidroalcoólico

de S. dulcis apresentou atividade hepatoprotetora, antioxidante e antiulcerogênica (NISHINO,

1993; HAYASHI., et al., 2004; MESIA-VELA, et al., 2004; BABINCOVÁ et al., 2008;

SAHOO e MADHAVAN, 2009; Sen et al., 2009).

Em investigações toxicológicas pré-clinicas foram evidenciadas ausencias de efeitos

tóxicos do extrato de S. Dulcis em todos os parametros estudados (MATOS, 2002).

S. dulcis constou no elenco definitivo da CEME, porém não consta na RENISUS e

Relação de Drogas Vegetais da ANVISA.

Myracrodruon urundeuva foi citada pela população do DNSAC como a planta com

maior força medicinal para fraturas ósseas, onde a maioria informou utilizar externamente, a

decocção da casca na forma de compressa ou banho, por um período de até 30 dias. É referida

193

também por essa mesma população para outras categorias como, inflamação uterina (XIV),

cicatrizante (XIX), relaxante muscular (XIII), tosse (XVIII), anemia (III), bexiga (XIV),

bronquite (X), câncer (II), depurativo do sangue (XVIII), hérnia (XIV).

Segundo Lorenzi e Matos (2002; 2008), a M. urundeuva é uma espécie arbórea da

família Anacardiaceae, apresenta grande distribuição geográfica na América do Sul, sendo

que no Brasil ocorrem nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-oeste (DORNELES et al.,

2005), considerada como um importante componente da vegetação arbórea da Caatinga

(PRADO e GIBBS 1993), Cerrado e Pantanal, é freqüente em matas e cerradão com solo rico

em cálcio (EMBRAPA, 2006).

M. urundeuva é uma das principais plantas da medicina tradicional, conhecida pelo

seu uso secular largamente usada na medicina popular brasileira para o tratamento de fraturas

ósseas, propiciada pela atividade analgésica, antiinflamatória e cicatrizante (MATOS, 2000;

JORGE, 2001; MACIEL e GUARIM Neto, 2006; LORENZI e MATOS, 2008; CARNEIRO,

2009), bem como para problemas dermatológicos, afeções cutâneas, afecções urinárias,

problemas respiratórios (MATOS, 2000; JORGE, 2001; MACIEL e GUARIM NETO, 2006;

LORENZI e MATOS, 2008; CARNEIRO, 2009).

Diante à exploração predatória, essa espécie encontra-se na lista de espécies

ameaçadas de extinção, na categoria vulnerável (IBAMA, 2008), exigindo estudos que

garantam sua sobrevivência e viabilizem sua utilização em solos não incorporados ao sistema

produtivo da região (MELLONE et al., 2000; POTT et al., 2004).

Em estudos fitoquímicos da M. urundeuva foram encontrados diversos constituintes

químicos, dentre eles estão os óleos essenciais extraído das folhas com 16 constituintes, sendo

majoritários o α-pineno, γ-terpineno e o β-cariofileno (SOUSA et al., 1991; MORS et al.,

2000), chalconas diméricas (VIANA et al., 1997; VIANA et al., 2003; BANDEIRA et al.,

1994), compostos cicloeucalenol e cicloeucalenona (DANTAS, 2003), a lectinas isolados da

casca e cerne.

Em estudos farmacológicos pré-clínicos utilizando extrato aquoso e hidroalcoólico das

cascas da M. urundeuva foram constatados atividade analgésica, antiinflamatória e

cicatrizante (MENEZES, 1986; BANDEIRA et al., 1994; VIANA et al., 1997; VIANA et al.,

1995; VIANA et al., 2003; CAVALCANTE et al., 2005; SOUZA et al., 2007; LORENZI e

MATOS, 2008), antiulcerogênica, anti-histamínico e antibradicinina (MENEZES e RAO,

1986; LORENZI e MATOS, 2008), anti-cárie (MENEZES et al., 2010), antiulcerogênica,

diurética, hipotensora, antiinfecciosa, expectorante, broncodilatadora (RAO et al., 1987;

194

MORAIS et al., 1999; SOUZA et al., 2007) e antioxidante (DANTAS, 2003). Também possui

atividade larvicida contra o mosquito transmissor da dengue o Aedes aegypti (SÁ et al., 2009).

Um estudo imunoistoquímico de M. urundeuva constatou que chalcona enriquecida, 6-

hidroxidopamina, isolada da casca do caule apresenta ações neuroprotetoras induzindo a

morte celular neuronal de células mesencefálica em ratos, juntamente com outras terapias,

poderia trazer benefícios em lesões neurodegenerativas, para doença de Parkinson (NOBRE-

JÚNIOR et al., 2009).

Outro estudo investigou o efeito de um gel de uso tópico, baseado no carvacrol e

chalconas, apresentaram atividade antimicrobiana e antiinflamatória oral em doença

periodontal que acometem o tecido gengival (BOTELHO et al., 2007).

Os ensaios de toxicidade pré-clínica com extratos hidroalcóolicos de M. urundeuva

constataram toxidez dose-dependente (ALMEIDA et al., 2009).

M. urundeuva fez parte do elenco definitivo de espécies vegetais da CEME, mas não

consta na RENISUS e Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.

Nesta pesquisa, Solidago microglossa foi a espécie de maior força medicinal no senso

dos informantes do DNSAC, como atividade cicatrizante, utilizada tanto internamente na

forma de compressa e banho por até 30 dias, como internamente na forma de chá das folhas

até 20 dias. Além de relatos também, como relaxante muscular (XIII), depurativo do sangue

(XVIII), rins (XIV), inflamação uterina (XIV), dor (XVIII), fraturas ósseas (XIX),

hipertensão (IX) e verminose (I).

S. microglossa é uma planta medicinal, subarbustiva, ereta, perene, da família

Asteraceae, conhecida popularmente como arnica-do-brasil, nativa da America do Sul,

incluído o Sul e Sudeste do Brasil. Pode ser chamada também de arnica-do-mato, arnica-

silvestre, erva-federal, arnica vulgar, erva lanceta, rabo-de-rojão (ARANHA et. al., 1982;

CORRÊA, 1984; LORENZI e MATOS, 2008). Esta planta é muito confundida com a Arnica

montana L. nativa das regiões montanhosas da Europa, pela similaridade de uso medicinal,

porém, não é cultivada e nem se desenvolve bem aqui no Brasil. (FURLAN, 2005; LORENZI

e MATOS, 2008).

S. microglossa é muito utilizada na medicina popular e foi enquadrada no segundo

grupo de plantas mais conhecidas e utilizadas pelos farmacêuticos (MOREIRA et al., 2001).

Seu uso de maneira crescente é feito com base na medicina tradicional, para fraturas ósseas

com aplicações de compressas nos ferimentos, traumatismos e escoriações, além de ser

utilizando também como cicatrizante, antiinflamatória, analgésica e adstringente,

195

antireumática, anti-hemorrágica (JORGE, 2001; BIESKI, 2005; PATZLAFF, 2007;

LORENZI e MATOS, 2008).

Resultados de estudos fitoquímico registraram em sua parte aérea, a presença de

quercitrina, um flavonóide glicosídico (TORRES et al., 1987), além de taninos, saponinas,

resinas e óleo essencial, bem como dos diterpenos inulina e rutina, ácido quínico,

ramnosídeos e ácidos caféico, clorogênico e hidrocinâmico e seus derivados, nas raízes foram

encontrado além de fenóis também a acetofenona, carotenóide, lactonas, helenalina e diidro-

helenalina (HALL et al., 1980; TORRES, 1985; DEMARQUE et al., 1985; TORRES et al.,

1989; CORRÊA et al., 1998; MATOS, 1999) e em seus rizomas a diosgenina, um precursor

de hormônios esteroidais, (SILVA et al., 1999).

Dentre os vários constituintes químicos analisados farmacologicamente constatou-se

que as lactonas sesquiterpênicas, cuja origem biossintética deriva de unidades do isopreno,

que por sua vez se origina do ácido mevalónico, foi o maior responsável pela ação

antiinflamatória (LISS et al., 1997; SIMÕES et al., 1999; WAGNER et al., 2004; WAGNER

& MERFORT, 2007) e os óleos essências foram responsáveis pela atividade antimicrobiana,

antiviral, cicatrizante, analgésico, relaxante, expectorante e antiespasmódica (MARTINS,

2000; FACURY-NETO, 2001; SIMÕES et al., 2003; MOREL et al., 2006).

Os ensaios de toxicidade pré-clínica com extrato aquoso de S. microglossa não foram

constatados sinais de toxicidade (FACURY-NETO, 2001)

Esta espécie não constou na Lista de Plantas da CEME e não consta na Listagem de

Drogas Vegetais da ANVISA. Porém faz parte ta RENISUS.

6.7. Contribuições da etnofarmacologia

Segundo Alexiades (1996), os usos de plantas medicinais mais confiáveis são aquelas

de maior consenso e utilizadas por vários informantes, parentes ou conhecidos dos mesmos,

avaliando assim o conhecimento real das plantas medicinais pela população estudada. O

trabalho pioneiro utilizando o método comparativo para analisar o conhecimento dos

informantes foi o realizado por Trotter e Logan (1986), que considerou o número de citações

e usos das espécies medicinais em cada categoria de doenças.

Esse método comparativo utilizando análise quantitativa possibilita não só a

identificação das plantas medicinais de maior consenso entre os informantes verificando a

importância etnocultural entre comunidades e categoria de doença, como também possibilita

uma melhor seleção das espécies vegetais medicinais para estudos etnobotânicos,

196

etnofarmacológicos, fitoquímicos, farmacológicos, biológicos e agronômicos (FRIEDMAN et

al., 1986; JOHNS et al., 1990; PHILLIPS, 1996; WEIMANN e HEINRICH, 1997;

AMOROZO e GELY, 1988)

A seleção das 11 espécies de maior consenso entre os informantes do DSNAC

possibilitaram a realização de detalhado levantamento etnofarmacológico, com comparações

etnobotânicas em outras regiões de Mato Grosso, Brasil e exterior, como também estudos

farmacológicos pré-clínicos, fitoquímicos toxicológico e clínico quando possíveis,

possibilitando assim o direcionamento para estudos de bioprospeção das plantas medicinais

com potencial farmacêutico para descoberta de novas substâncias biodinâmicas.

6.8. Distribuição das Famílias botânicas

Entre as 102 famílias botânicas, pertencentes a 285 gêneros e 409 espécies utilizadas

pelas comunidades do DNSAC, destacam-se as famílias Fabaceae com 41 espécies (10,02%),

Asteraceae com 32 espécies (7,8%) e Lamiaceae com 20 espécies (4,89 %), sem contar às

espécies que estão em fase de identificação.

Essas famílias incluem grande número de espécies medicinais cosmopolitas, pois são

famílias que podem ser encontradas tanto espécies nativas provenientes de clima tropical,

como também de clima temperado proveniente das espécies medicinais introduzidas.

A família de maior representatividade foi a Fabaceae é uma Angiosperma que

compreendendo 727 gêneros e 19.325 espécies, ocorre em quase todas as regiões do mundo,

excetuando-se as árticas e antarticase em algumas ilhas. A família é considerada como a de

maior riqueza de espécies arbóreas nas florestas neotropicais, além de haver grande número

de táxons endêmicos nesta região. Alguns ecossistemas brasileiros são centros de diversidade

para o grupo e muitas das espécies são exclusivas destes ambientes. No Brasil ocorrem cerca

de 175 genêros e 1.500 espécie sendo as copaiba e barbatimão, sucupira, quina nativas da

Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.

Asteraceae, também chamada de Compositae, que é considerada a maior família de

angiospermas, compreendendo 25.000 espécies pertencentes a 1.600 gêneros dispostos em 17

tribos e três subfamílias representando 10% da flora mundial (BREMER, 1994). No Brasil

essa família está representada por aproximadamente 196 gêneros e cerca de 1.900 espécies

197

(BARROSO et al., 1991). Fazem parte desta família, árvores, arbustos, trepadeiras e

herbáceas, mas a maioria dos gêneros é constituída por plantas de pequeno porte (RAVEN et

al., 2001).

No Brasil, os estudos com a família Asteraceae iniciaram com o trabalho de Baker

(1873; 1876; 1882; 1884) e com levantamentos de tribos ou gêneros para determinados

estados ou localidades como Mato Grosso (MALME 1932; DUBS 1998), Rio Grande do Sul

(MALME, 1932), Paraná (MALME 1933), Rio de Janeiro (BARROSO 1957, 1959), Bahia

(HARLEY e SIMMONS, 1986; HIND, 1995), Goiás (MUNHOZ e PROENÇA, 1998), São

Paulo (MORAES, 1997; NAKAJIMA et al. 2001), Minas Gerais (LEITÃO-FILHO e SEMIR,

1987; NAKAJIMA, 2000; HIND, 2003). No entanto, ainda são necessários levantamentos

intensivos e revisões taxonômicas mais acuradas e atuais (NAKAJIMA 2000).

Fazem parte desta família Asteraceae as tanto espécies árvores, arbustos, quanto as

plantas herbáceas, formando uma larga distribuição mundial. A grande maioria dos gêneros é

constituída por plantas de pequeno porte. As folhas são variadas, inteiras ou fendidas,

alternadas ou opostas (RAVEN et al., 2001).

A família Lamiaceae é uma família de plantas que contém aproximadamente 7.200

espécies, contém, aproximadamente, 258 gêneros (WAGSTAFF et al., 1998). Só o Brasil é

detentor de 23 dos 258 gêneros e 232 das 7193 espécies, uma biodiversidade respeitável. São

cosmopolitas, podendo se apresentar sob a forma de ervas, arbustos ou árvores. Uma

característica marcante desta família vegetal é o aroma que possui.

Economicamente, a utilização das Lamiáceas é muito difundida e importante. O aroma

que tem é um sinalizador de que possuem algo bem precioso, vantajoso financeiramente:

óleos essenciais. Estes são extraídos e usados na confecção de perfumes (como no caso da

alfazema, por exemplo), na culinária (como o orégano, tomilho, manjericão) ou ainda como

chás (ou outros compostos) medicinais como, por o chá de hortelã. Não é por acaso que esta

família é conhecida mundialmente como “Família Menta” (ou família de hortelã).

Todas as suas qualidades citadas anteriormente já seriam motivo suficiente para

justificar o alto cultivo que essas plantas têm, mas ainda são fáceis de plantar e colher, o que

torna sua usabilidade muito mais atraente.

198

As duas famílias mais representativa desta pesquisa (Fabaceae e Asteraceae) estão

entre as quatro maiores famílias do levantamento realizado por Pott e Pott (1994), no

Pantanal brasileiro.

Em outros levantamentos etnobotânicos, as famílias Fabaceae, Asteraceae, Lamiaceae

e também foram as mais representativas, confirmando o predomínio dessas famílias no que se

refere a plantas medicinais (SILVA-ALMEIDA e AMOROZO, 1998; PILLA et al., 2006). No

entanto em levantamento etnobotânico realizado por Maciel e Guarim Neto (2006), as três

famílias foram as mais representativas, porém com maior representatividade da Lamiaceae,

seguidas das famílias Rutaceae e por ultimo a família Asteraceae.

A predominância da família Asteraceae para fins medicinais se deve à ampla gama de

compostos biologicamente ativos identificados em estudos fitoquímicos, farmacológicos e

toxicológicos já realizados (BENNETT e PRANCE, 2000, DI STASI et al., 2002; SIMBO,

2010).

6.9. Etnotoxicologia: promoção, uso seguro e racional das plantas medicinais

Assim como etnofarmacologia, a etnotoxicologia também tem seu importante papel na

busca de etnoconhecimento tradicional e possíveis efeitos tóxicos das espécies vegetais

utilizados como medicinais por diferentes povos e etnia, contribuindo assim com bioensaio

químico-farmacêutico em prol de novos fitofármacos.

O uso popular de plantas na medicina tradicional pode ser a grande fonte para

descoberta de novos agentes terapêuticos, mas não é isenta de efeitos colaterais, de interações

medicamentosas ou contra-indicações, pois, em geral, os vegetais apresentam em sua

composição química um fitocomplexo, que, dependendo da dose, pode desencadear efeitos

curativos ou tóxicos, incluindo as reações adversas. Por isso conhecimento popular deve estar

associado à bioensaios para comprovar a eficácia e a toxicidade destas plantas para o uso

terapêutico (SILVA JUNIOR e VIZZOTTO, 1996; BOLDI, 2004; CLARDY e WALSH,

2004; KOEHN e CARTE, 2005).

São necessárias medidas de conscientização da população e educação dos profissionais

de saúde para que o uso racional das plantas medicinais seja disseminado. Há grupos como

199

crianças, idosos, lactantes, gestantes e portadores de doenças graves que merecem atenção

especial e não podem utilizar a fitoterapia de maneira indiscriminada, devendo levar em

consideração as dosagens e contra-indicações. É importante ressaltar que há possibilidades de

interação medicamentosa entre a fitoterapia e o uso de medicamentos sintéticos, tornando

ainda mais necessária a conscientização da população e o cuidado com a automedicação.

Justificando a automedicação com as plantas para alguns “males”, Somavilla (1998)

relata que pode ser devido, por exemplo, ao aspecto econômico e aos efeitos colaterais de

remédios de farmácia. O alto custo dos medicamentos industrializados, o difícil acesso da

população à assistência médica, a baixa incidência de reações adversas com os remédios

naturais e a tendência, nos dias atuais do uso de produtos de origem natural, são outras

justificativas da opção pelos fitoterápicos (SIMÕES et al., 1998).

Das 409 espécies mencionadas no DNSAC, 12,5% foram referenciadas por 19,5% dos

informantes, por apresentarem 35 diferentes efeitos maléficos à saúde. Esses dados então

acima dos encontrados por Marçal et al. (2003), Silva et al., (2009) e Barreto et al. (2006),

que constataram por volta de 5% de efeitos maléficos, contra-indicações, toxicologia,

interações ou efeitos adversos das plantas que citaram.

Os efeitos maléficos de maiores prevalências referidos no DNSAC foram sonolência

(17,07%), náusea e problemas no estômago (9,75%) e tontura (7,31%), além de duas

diferentes espécies terem sido referendadas como capazes de levar ao óbito.

Os efeitos tóxicos de maior prevalência encontrados no DNSAC, também foram

observados em outros levantamentos etnobotânicos, onde Marçal et al. (2003) verificaram 4%

de citações na ocorrência de tonturas, náuseas, Barreto et al. (2006), verificaram 7%

sonolência e náuseas, Silva et al. (2009) encontrou 4,1% de citações nos desconforto

estomacal, tonturas e sonolência e Nogueira (2010).

A maioria dos efeitos maléficos das plantas medicinais observados foi referida com

uso de dose excessiva (53,6%) em preparações na forma de infusão (63,6%) e utilizando as

folhas (62,1%). Quando se compararam os efeitos maléficos das plantas medicinais referidas

no DNSAC e as forças medicinais das mesmas, verifica-se que 25 (48,1%) das espécies

tiveram força medicinal moderada (♣♣), 21 (40,4%) apresentaram força medicinal fraca (♣) e

6 (11,5%) apresentaram força medicinal forte (♣♣♣), sugerindo que o consenso dos

informantes na utilização das espécies vegetais não a isenta ser a planta de menor toxicidade e

sim a forma correta do preparo e a dose da planta, confirmando o que muitos pesquisadores

alertam: vale a pena levar em conta um velho ditado, segundo o qual a diferença entre o

200

remédio e o veneno está na dose – uma adaptação do que teria escrito no século XVI o

médico, botânico e alquimista suíço Paracelso (NOGUEIRA, 2010).

Observa-se que há generalização do uso de plantas medicinais por s4e entender que

tudo que é natural não é tóxico e nem faz mal a saúde. No entanto, existe uma imensa

variedade de plantas medicinais que, dentre outras propriedades benéficas ao organismo

humano, são providas de constituintes farmacologicamente ativos que, por serem muito

tóxicos, devem ser usados apenas com recomendação de profissional habilitado (GOMES et

al., 2001; VEIGA JR e PINTO, 2005; FRANÇA et al., 2008).

Quanto às famílias com maior índice de toxicidades estão igualmente as famílias

Euphorbiaceae, Lamiaceae e Rutaceae (7,3%), seguida das famílias Lytharaceae, Poaceae e

Rubiaceae com 6,1%.

Esses dados estão de acordo com o referido na literatura, onde Varejão et al. (2009),

informa que a família Euphorbiaceae encerra diversas espécies vegetais as quais pertencem ao

grupo das cianogênicas, plantas que pela ação de enzimas ou ação de ácidos minerais

diluídos, fornecem acido cianídrico (HCN) uma das mais conhecidas substâncias tóxicas. As

lamiaceáeas também apresentam em seus constituintes químicos compostos polifenólicos

como ácido cinâmico e óleos essências, como ácido rosmarínico e a família Rutaceae é

constituída limonóides que são, provavelmente, os maiores representantes da classe dos

terpenos com atividade inseticida. São conhecidos como meliacinas, devido ao seu sabor

amargo (VIEGAS JÚNIOR, 2003). A toxicidade de um óleo essencial pode ser aguda ou

crônica e ainda pode haver a interação entre inúmeros componentes de um óleo com outro

óleo ou com certos medicamentos. O grau da toxicidade dependerá da dose utilizada de óleo

essencial, em alguns casos baixas dosagens acarretam intoxicações devido à sensibilidade

individual (DE LA CRUZ, 2002).

Jatropha elliptica e a Magonia pubescens, foram citadas por 1 e 2 informantes,

respectivamente, como capazes de levarem ao óbito se as raízes foram ingeridas em doses

altas e na forma de decocção.

J. elliptica, característica dos cerrados brasileiros, é uma planta herbáceo-

subarbustivas da família Euphorbiaceae e conhecida popularmente como batata-de-tiu,

jalapão, raiz-de-cobra, e tiu.

Pesquisas etnobotânicas confirmaram o uso de J. elliptica na medicina tradicional

como depurativo do sangue, no tratamento de sífilis e em envenenamentos ofídicos, entre

outras utilizações (PIO CORRÊA, 1984; VAN DEN BERG e SILVA, 1988; DE LA CRUZ,

1997; SOUZA, 1998; SILVA, 1998; AÑEZ 1999; BIESKI, 2008).

201

Estudos farmacológicos identificaram um diterpeno, a jatrofona, como principal

constituinte ativo da espécie. Dutra et al. (1996) comprovaram que esse princípio ativo inibe

marcadamente a agregação de plaquetas em humanos e em diferentes espécies animais.

Santos e Sant'Ana (1999) estudaram o efeito da jatrofona extraída do rizoma desta planta no

controle do caramujo Biomphalaria glabrata, enquanto que Martini et al. (2000) descreveram

os efeitos neuroquímicos deste diterpeno.

O uso de extratos de plantas como antídoto para venenos de serpentes é uma antiga

opção utilizada em muitas comunidades que não têm acesso à soroterapia, podendo ser

substituto alternativo e/ou complementar. Acidentes com animais peçonhentos constituem um

problema de saúde pública, tanto pela freqüência com que ocorrem quanto pela gravidade de

muitos deles (RIBEIRO, 1990). No Brasil ocorrem entre 19 a 22 mil casos de acidentes

ofídicos por ano, dos quais 90,5% são causados por serpentes do gênero Bothrops (PINHO e

PEREIRA, 2001). Porém assim como é potente na cura de enfermidade também pode

provocar a morte se usada indiscriminadamente.

Pesquisas farmacológicas concluíram que extratos aquosos preparados à fresco e à

seco da entrecasca de xilopódio de J. elliptica foram eficazes em inibir as atividades

antiofídica (BIONDO et al, 2003; MATTOS et al, 2006) e antiinflamatória (MORS et al,

1991).

Estudos farmacológicos pré-clinico in vivo e in vitro, para avaliar a atividade

antitumoral de J. eliptica, confirmaram a potencial atividade anti-tumoral, mas também

elevado grau de toxicidade dose-dependente (PESSOA et al., 1999).

Magonia pubescens, também citada com potencial toxicidade no DNSAC é uma

planta arbórea da família Sapindaceae, conhecida popularmente como “timbó, tingui, tingui-

do-cerrado, cuitê, tingui-capeta, timpopeba, tingui-de-cola, tangui, é uma espécie amplamente

distribuída nos cerrados do Brasil Central.

Pesquisas etnobotânicas referem-se ao uso de M. pubescens para as úlceras (sementes),

feridas (casca) e nervos (raízes). A resina da casca é tida como inseticida e é usada contra

piolhos (CORRÊA, 1978). A infusão libera uma toxina utilizada para tinguijar (intoxicar) e

capturar os peixes usados na alimentação (LIMA, 1977).

M. pubescens apresenta em sua constituição química derivados fenólicos, mais

precisamente taninos catéquicos, heterosideos, e as proantocianidinas na forma trimérica que

foi a fração mais promissora de M. pubescens.

Os ensaios farmacológicos com extratos brutos etanólicos da M. pubescens mostraram

atividade larvicida para A. aegypti e A. albopictus (SILVA et al., 2004).

202

Das 52 espécies citadas no DNSAC referidas em apresentar maiores número de efeitos

maléficos (4,9%, respectivamente), destacam-se às espécies na de suas forças medicinais de

maior consenso pelos informantes, Lafoensia pacari (♣♣♣), Aloe barbadensis (♣♣) e Citrus

aurantium apresentou (♣).

Lafoensia pacari vem sendo estudada desde 1.999 pelo grupo de pesquisa da UFMT,

revelando causar mínimos efeitos colaterais em estudo clínico (DA MOTA MENEZES et al.,

2006), confirmando a aparente ausência de toxicidade referida em experimentos anteriores

com roedores (TAMASHIRO-FILHO, 1999; BESERRA et al.,2008). Porém as referências

citadas no DNSAC de possíveis efeitos indesejados para essa planta como abortiva, diarréica,

emagrecedora e taquicardizante foram induzidos pelo uso excessivo da casca na forma de

maceração e decocção.

Os efeitos tóxicos referidos para Aloe barbadensis foram aumento do apetite, diarréia,

salivação e problemas estomacais. Seu principal constituinte tóxico está presente na

mucilagem das folhas composta pelo extrato do parênquima clorofiliano que é rico em

glicosídeos antraquinônicos (aloína A e B), responsável pele efeito catártico por uma forte

irritação da mucosa intestinal (HAY e HAYNES, 1956; HAYNES e HENDERSON, 1960;

MCCARTHY, 1970; MATOS, 2002; BERTI et al., 2007).

Os efeitos tóxicos da Citrus aurantium, que pode causar atrofia de membros, náuseas,

sudorese e taquicardia. É uma espécie de inúmeros constituintes químicos, porém os mais

importantes são os flavonóides, vitamina C e um alcalóide natural chamado p-sinefrina

(HUANG et al., 1995). Estudo toxicológico do extrato do fruto, em ratos, produziu uma

redução do consumo de alimento e do ganho de peso corporal e um índice significativo de

mortalidade. Este efeito foi atribuído à atividade β-adrenérgica da sinefrina (CALAPAI et al.,

1999).

O emprego de plantas medicinais de ação supostamente inofensiva à saúde, pode

muitas vezes ser responsável por resultados desastrosos, já que, ocasionalmente, uma mesma

planta pode apresentar, conforme dosagem e modo de preparo, tanto ação terapêutica quanto

tóxica, e como dizem os relatos “a diferença entre o veneno e o remédio é somente a dose”

(GOMES et al., 2001; VEIGA JR e PINTO, 2005). Como o conhecimento tradicional sobre as

plantas medicinais é proveniente de origem familiar e as comunidades tradicionais têm sua

própria maneira de se relacionar com elas, aprendendo no seu cotidiano qual a melhor forma

de obtenção e utilização dos benefícios oriundos das espécies vegetais.

A população tradicional não só convive com a biodiversidade, mas também nomeia e

classifica as plantas segundo suas próprias categorias. Uma importante particularidade, no

203

entanto, é que essa natureza diversa não é vista pelas comunidades como selvagem em sua

totalidade, pois boa parte foi domesticada e manipulada. Outra diferença é que essa

diversidade não é considerada como “recurso natural”, mas sim como um conjunto de seres

vivos que tem um valor de uso e um valor simbólico, integrado numa complexa cosmologia

(DIEGUES et al., 1999).

No DNSAC há uma riqueza de flora constituída por grande diversidade de plantas das

quais muitas são utilizadas com fins terapêuticos pela comunidade, e existe a consciência de

que o uso de alguns dos vegetais citados pode causar toxicidade, principalmente se forem

utilizados de maneira errada, ou com identificação incorreta e doses excessivas.

Vale aqui ressaltar sobre a importância da farmacovigilância voltado às plantas

medicinais incluída recentemente pela OMS que considera ciência e atividades relativas à

identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema

possível relacionado às plantas medicinais ou fármacos (OMS, 2002), já que a

farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos é uma preocupação emergente e

através do sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis

desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos,

padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo seu uso seguro e eficaz

(BRASIL, 2010).

Essa pesquisa servirá como banco de dados para futuros estudos da cadeia de

desenvolvimento sustentável de plantas medicinais e fitoterápicas, tendo como eixo principal

o desenvolvimento de bioprodutos, a partir das plantas medicinais, pois o Brasil com seus 510

anos de história conseguiu avançar muito pouco no campo de desenvolvimento de

fitoterápicos baseado na flora brasileira. O fato é que o país conta com apenas um único

fitoterápico desenvolvido no Brasil, o antiinflamatório Acheflan® (Laboratório Ache®)

desenvolvido a partir de Cordia verbenacea, uma erva da Mata Atlântica, sendo hoje uma das

drogas mais prescritas no país para inflamações tópicas. Com isso o Brasil deixa de gerar

cerca de US$ 5 bilhões ao ano por não conseguir transformar sua flora em remédios

(CALIXTO, 2010).

Espera-se que essa pesquisa possa contribuir com o desenvolvimento de bioprodutos e

que o Brasil transforme sua flora vegetal em ouro verde, investindo em pesquisa e valorizando

o conhecimento tradicional, fazendo com que dos 420 fitoterápicos registrados na ANVISA,

provenientes de 60 plantas diferentes e destas apenas dez são nacionais, possam crescer a cada

ano.

204

VII. CONCUSÃO

De acordo com o levantamento etnofarmacobotânico de plantas medicinais

realizados no DNSAC é possível concluir que:

Os 262 informantes da pesquisa possibilitaram caracterizar o perfil sócio-demográfico

nas 37 comunidades do DNSAC, onde 68% eram naturais de Poconé, sendo 18%

nascidos no DNSAC, com tempo de habitação de mais de 20 anos (62%), possuindo a

maioria de 0-4 anos de escolaridade (89%), renda de 1-5 salários-mínimo (59%),

trabalhadoras do lar (45%), mestiços (45%), casados (77%), com 1 a 5 filhos (58%) e

católicos (89%);

Os indivíduos adultos do DNSAC foram predominantemente da faixa etária de 40-59

anos (60%), do sexo feminino (69%), dos quais 259 (99,0%) afirmaram utilizar

plantas medicinais no autocuidado à saúde, sendo as mulheres detentoras de maior

etnoconhecimento medicinal que os homens;

As espécies vegetais utilizadas como medicinais somaram 409 diferentes espécies

pertencentes a 285 gêneros e 102 famílias, das identificadas, com maior

representatividade para Fabaceae (10,02%), Asteraceae (7,8%) e Lamiaceae (4,89%).

As origens geográficas foram 61,85% nativas e 38,15% exóticas, com predominância

de hábito herbáceas (47,66%) sendo a folha a parte mais usada (49,7%), no estado

fresco (43,2%) e na forma de chás (71,6%), obtidas principalmente nos quintais (50%)

e de plantas em estádios jovem/adulta (49,3%) ou somente adulta (43,9%);

Os informantes do sexo masculino apresentaram média de idade significativamente

maior do que as mulheres;

Os informantes com tempo de moradia > 10 anos citaram significativametne mais

plantas;

As mulheres citaram significativamente mais plantas que os homens;

Não houve diferenças significativas entre etnia, idade, renda salarial, grupo religioso,

nupcialidade e tempo de escolaridade em relação ao número de citações de plantas;

A categoria negra citado no mínimo 1 planta e máximo 250, enquanto e categoria

amarela citou no mínimo 2 plantas e no máximo 14 plantas com mediana;

Não houve associação entre gênero em relação a fonte de conhecimento e habitat das

plantas;

205

Verificou-se associação estatística entre as variáveis categóricas:

gênero e tempo de moradia: As mulheres com tempo de moradia entre 11-20

anos citaram mais plantas que os homens;

gênero e etnia: os índios conhecem mais plantas que as índias. As mulheres

mestiças e amarelas citaram mais plantas que os homens destas etnias;

renda salarial e tempo de escolaridade: os informantes que ganham < 1 salário-

mínimo e que estudaram menos de 1 ano, citaram mais plantas do que aqueles

que ganham > 1 salário-mínimo. Por outro lado os informantes que ganham > 1

salário-mínimo e que estudam > 9 anos citaram mais plantas do que os que

ganham < 1 salário mínimo;

gênero e grupo religioso: as mulheres católicas conhecem mais plantas do que

os homens; Por outro lado, os homens não católicos conhecem mais plantas do

que as mulheres da mesma categoria;

gênero e nupcialidade: as mulheres casadas conhecem mais plantas do que os

homens, enquanto que homens não casados, conhecem mais plantas do que as

mulheres desta categoria;

gênero e origem geográfica das plantas: os homens conhecem mais plantas

nativas do Pantanal, enquanto as mulheres mais espécies nativas do Brasil;

gênero e hábito das plantas: as mulheres citaram mais herbáceas e os homens

citaram mais plantas arbóreas, arbustiva e subarbustiva do que as mulheres;

gênero e estado em que a planta é usada: as mulheres usaram mais a droga seca

e os homens fizeram uso significativamente maior de ambas as partes da planta

(fresca/seca);

gênero e horário de coleta: as mulheres coletaram mais as plantas ou só no

período da manhã ou só no período da tarde, enquanto os homens coletaram

mais as plantas, em ambos horários;

gênero e estágio de desenvolvimento da planta: estágio adulta foram mais

citadas pelas mulheres, já os homens, citaram mais as plantas, em ambos os

estágios;

gênero e parte da planta: os homens usam mais as cascas e as mulheres usam

mais flor, semente, látex/seiva, resina;

206

gênero e forma de preparo da planta: as mulheres preparam as plantas mais na

forma de infusão e xarope, enquanto que os homens mais na forma de

maceração;

gênero e motivo de uso das plantas medicinais: não tem farmácia/melhor do

que sintético foi maior no sexo masculino do que no sexo feminino;

gênero e categoria de doenças CID-10: os homens citaram mais plantas na

categoria XVIII e XIX e as mulheres citaram um número maior na categoria X

e XII.

Dentre os informantes da pesquisa, 19,5% referiram que 52 (12,5%) das espécies

medicinais apresentaram 35 diferentes efeitos maléficos à saúde, com maiores

freqüências para sonolência (17,07%), náuseas e problemas no estômago (9,75%) e

tonturas (7,31%);

J. elliptica e M. pubescens foram citadas por 1 e 2 informantes, respectivamente, como

capazes de levarem ao óbito se as raízes foram ingeridas em doses altas e na forma de

decocção;

As 11 espécies de maiores forças medicinais (CUPc>40%) abrangeram 15 categorias

de doenças do CID-10 e 6 categorias para usos nas doenças principais, sendo 3

espécies usadas nas doenças do aparelho digestório – P. barbatus, V. condensata e L.

pacari; 1 como hematocatártica (depurativa do sangue) – M. longiflora; 3 para

doenças do aparelho geniturinário – P. coriacea, S. adstringens e C. spicatus; 1 nas

doenças infecciosas e parasitárias – C. ambrosioides; 2 nas lesões cutâneas e algumas

outras conseqüências de causas externas – S. dulcis e S. microglossa;

Há uma expressiva relevância na riqueza da biodiversidade vegetal medicinal e

etnocultural existentes no pantanal mato-grossense, possibilitando registrar no país um

dos maiores levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais já encontrados, o qual

fornecerá subsídios para futuras investigações botânicas, agronômicas, farmacológicas

e fitoquímicas, visando o desenvolvimento de bioprodutos farmacêuticos e o

atendimento, em parte, dos Programas e Políticas Públicas Nacionais de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos.

207

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256

ANEXOS

257

ANEXO. I

Ofício 159/FCM/08

Cuiabá, 17 de Março de 2008

Ref.: Solicitação de autorização da pesquisa

Ilma. Secretária,

Vimos por meio deste, solicitar autorização para realizar a pesquisa no

Distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, com tema “Levantamento

etnofarmacológico de plantas medicinais do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do

Chumbo, Poconé – MT”.

A finalidade da pesquisa será para o desenvolvimento da dissertação do mestrado pela

Faculdade de Ciências Médicas, área de farmacologia dos produtos naturais, onde

estaremos orientando a mestranda Isanete Geraldini Costa Bieski. Para auxiliar a

pesquisa a mestranda contara com auxilio de 10 alunos de graduação da área da Saúde

da Faculdade de Ciências Médicas/Universidade Federal de Mato Grosso e do curso de

farmácia do UNIVAG/MT, com aplicabilidade de questionários a 290 moradores das 37

comunidades do distrito que tenham sido sorteados através da ficha A com idade, igual

ou maior de 40 anos, na data e dia pré-estabelecida, conforme dados estatísticos de cada

comunidade.

Atenciosamente,

DOMINGOS TABAJARA DE OLIVEIRA MARTINS

Diretor da Faculdade de Ciências Médicas – FCM/UFMT

À Exma.Secretária

ILMA REGINA DE FIGUEIREDO

Secretária Municipal de Saúde de Poconé – MT

258

ANEXO. II

Quadro 2. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Projeto: “Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais ut i li zadas por

comunidades t radicionais do Dist rito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé,

Mato Grosso, Brasi l

” Pesquisadores: Mestranda Isanete Geraldini Costa Bieski e seu orientador Prof. Dr.

Domingos Tabajara de Oliveira Martins, da Universidade Federal de Mato Grosso.

Estamos fazendo uma pesquisa nesta comunidade, visitando algumas casas, para conversar com as

pessoas mais velhas, que tenham de 40 anos acima. Nós estamos fazendo esta pesquisa com objetivo de saber

informações sobre o conhecimento que vocês tem sobre as plantas medicinais. A única coisa que precisamos é

de conversar com o senhor (a) sobre este assunto.

O resultados desta pesquisa serão dados ao participante, caso este solicite, sendo que este poderá entrar em

contato com a pesquisadora em caso de dúvidas sobre o estudo ou desistência como participante. Segue o

contato da pesquisadora, endereço e telefones, podendo ligar a cobrar: Área de Farmacologia do Departamento

de Ciências Básicas em Saúde da Faculdade de Ciências Medicas da Universidade Federal de Mato Grosso,

Tele/fax, (65)-3615-8862 /3615-8854 / Celular. (65) 9633-1077 ou ainda pelo e-mail: [email protected]

Av. Fernando Correa da Costa S/N. CEP.: 78.0000-000 - CCBS I

Também poderás entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa, localizado no Hospital

Universitário Julio Muller em Cuiabá MT- Fone/Fax: (65) 3615-7254

CONSENTIMENTO

Eu, ________________________________________________, residente no endereço:

_________________________________________________________________________________________

__________________________________________________ fui informado sobre a pesquisa que esta

sendo feita em nossa comunidade. Estou satisfeito com a explicação que me deram. Fui informado de

que apenas terei que dar informações sobre aquilo que sei sobre o uso de plantas medicinais para tratar

doenças. Entendi tudo e estou ciente de que todas as informações sobre a minha pessoa e família não

será divulgada. Também estou ciente de que terei o direito de recusar ou desistir da minha participação,

sem que isto acarrete em punição a minha pessoa ou família. Minha participação é voluntária e por esta

razão assino este documento. Qualquer duvida ou esclarecimento pode entrar em contato a cobrar nos

telefones abaixo.

Também poderei entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa, localizado no Hospital Universitário

Julio Muller em Cuiabá MT- Fone/Fax: (65) 3615-7254

Este termo foi lido por mim em ____/___/____ (data) pelo entrevistador, abaixo assinado.

Declaro também, que recebi cópia do presente termo de consentimento.

Assinatura do entrevistado: _________________________

Nome do entrevistador: ___________________________ Ass.:_________________________

______________________________________

ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI Pesquisador Principal

Poconé - MT_________ de ______________de 20_____

259

Ficha A. Utilizada pelas ACs, para cadastro e atualizações mensais das famílias

pertencentes as respectivas micro-área de abrangência - verso

ANEXO.III

260

ANEXO. IV

Questionário Utilizado na Pesquisa no DNSAC

261

ANEXO. V

Manual do Aplicador: Orientação para aplicação do Questionário.

Pesquisa: Levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do

Chumbo, Poconé – MT. Manual do Aplicador: Orientação para aplicação do Questionário.

Pesquisa: Levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do

Chumbo, Poconé – MT.

Inicialmente o aplicador deverá estar presente na comunidade a ser pesquisada dentro do horário estabelecido

junto a Agente comunitário de Saúde - ACS responsável pela micro-área;

Se houver algum imprevisto para a não realização da pesquisa, o aplicador deverá avisar a Coordenação com

antecedência de 24 horas, 9633-1077 ou 3634-0402;

Em cada comunidade selecionada para a coleta de dados o coordenador da pesquisa estar junto com os

aplicadores que deverão levar ofícios de apresentação da Coordenação de Pós-graduação da UFMT e

autorização da Secretaria Municipal de Saúde de Poconé;

Ao chegar, procurar o ACS, especificado na ficha, para que ele informar-lhe o local correto da casa que será

pesquisada. É importante manter exatamente as casas sorteadas, não se devendo aceitar sugestões de, por

exemplo, “trocar a casa sorteada pela da direita ou a mais perto caso seja na vila, pois na casa tal, tem ou mora

uma benzedeira, curandeiro, raizeiro”.

NA CASA SORTEADA

Ao chegar na casa, apresentar-se como membro da equipe que fará a aplicação do questionário da pesquisa para

realização do Levantamento etnofarmacológico das comunidades do Distrito Nossa Senhora Aparecida do

Chumbo, Poconé – MT, com a finalidade de desenvolver a dissertação do mestrado da Universidade Federal de

Mato Grosso; Sempre chamar a pessoa de senhor ou senhora verificado a pessoa mais velha da casa ou que tenha

igual ou maior que 40 anos e que queira participar da pesquisa, após então, explicar o objetivo da pesquisa;

Deixar claro que os dados não serão fornecidos para ninguém da Secretaria e nem a ACS, servindo somente para

um estudo. Alertar que só responde o questionário se quiser e poderá devolvê-lo em branco. Frisar que o sigilo

das respostas será assegurado através da não identificação da pessoa entrevistada e da ausência da ACS e

familiares; Avisar que a pesquisa não tomara muito tempo e que o questionário será respondido por você e

somente o que a pessoa disser, mesmo no caso em que o individuo souber escrever; Esclarecer que todas as

perguntas têm que ser respondidas com um X ou de forma descritiva, não há perguntas que devem será deixadas

em branco, nem que comporte mais de uma resposta, salvo a complementação da resposta; Cada questionário

devera ter o número de registro conforme cadastro da família mesmo da ficha sorteada que devera ser preenchida

pelo entrevistador no lugar indicado na capa; Enfatizar que a intenção das perguntas sobre espécies vegetais é

saber identificar corretamente as mesmas para pesquisas futuras; Após o preenchimento do questionário, guardar

adequadamente cada questionário e não comentar as respostas; Agradecer aos indivíduos e se retirar da casa;

Antes de ir embora, solicitar assinatura com carimbo de algum membro da direção do PSF - Chumbo no atestado

de participação. Preencher também o Boletim de ocorrência do PSF; Lacrar cada envelope para impedir que se

misturem questionários de comunidades diferentes; OUTRAS OBSERVAÇÕES E LEMBRETES Estar atento

para, em nenhum momento do nosso contato com o morador, deixar escapar uma ou mais espécies vegetais

utilizadas como medicinais que conheça; Lembrar-se sempre de que nós não estamos participando de um

programa de competição, prevenção ou informação sobre as plantas medicinais e sim um projeto de

levantamento de dados. Assim, informações sobre as espécies vegetais com atividades medicinais, mesmo

mediante perguntas, não deverão ser dados por dois motivos: elas podem enviesar os dados; uma informação,

quando não acompanhada de uma resposta mais ampla de trabalho do morador, pode ser uma faca de dois gumes

- pode ajudar descobrir alguma planta promissora mais também pode dificultar e confundir com espécies que

tenham vários nomes; A receptividade a este tipo de pesquisa em geral é muito boa, em todo caso, possíveis

moradores agressivos ou com algum transtorno, devem ser tratados com neutralidade, para após serem

eliminados da pesquisa e proceder para a casa mais próxima caso seja um sitio, chácara ou fazenda e para a casa

a direita em caso de ser pertinho (vila, assentamentos), sempre ressaltando que ninguém é obrigado a participar

da pesquisa, caso não queiram ou até mesmo podem solicitar seu questionário de volta caso se arrependa.

262

ANEXO. VI

263

ANEXO. VII

TERMO DE COMPROMISSO DE DIVULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS

Eu, Domingos Tabajara de Oliveira Martins, orientador e Isanete Geraldini Costa

Bieski, mestranda do projeto: “Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais

utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo,

Poconé, Mato Grosso, Brasil, declaramos compromisso, de divulgar e publicar quaisquer

que sejam os resultados encontrados na pesquisa acima citada, resguardando, no

entanto, o interesses dos sujeitos envolvidos, que terão suas individualidades

preservadas e mantidas em sigilo.

Cuiabá, 14 de julho de 2008.

Prof. Dr. Domingos Tabajara O. Martins

Orientador

Prof. Dr. Mariano Martinez-Espinosa

Co-orientador

Isanete Geraldini Costa Bieski

Mestranda

264

ANEXO - VIII

265

ANEXO IX

266

ANEXO X

267

268

ANEXO XI

269

270

271

ANEXO - XII

272

ANEXO XIII Tabela 32. COORDENADAS EM UTM DAS COMUNIDADES RURAIS DO DISTRITO NOSSA

SENHORA DO CHUMBO. POCONÉ - MT

ORDEM COMUNIDADE E N ORDEM COMUNIDADE E N

1 Cangas 546049 8222151 23 Mundo Novo 530841 8238378

2 Ceú Azul 534620 8253743 24 Os cágados 530863 8220286

3 Chumbo 529449 8225837 25 Passagem de Carro 527626

8250432

4 Agroana 492863 8228910 26 Pesqueiro 495530 8238393

5 Agrovila 497677 8225640 27 Ramos 502632 8240855

6 Bahia do Campo 512245 8224821 30 Sangradouro 490999 8237458

7 Bandeira 507931 8224545 31 Santa Helena 525360 8220862

8 Barreirinho 508556 8234026 32 São Benedito 497448 8227107

9 Campina de Pedra 513280 8226023 33 Sete Porcos 508198 8239930

10 Campina de Pedra II 526755 8241908 34 Urubamba 501088 8250145

11 Canto do Agostinho 531974 8220589 35 Varal 510247 8243716

12 Capão verde 525415 8249423 36 Várzea Bonita 530682 8220958

13 Carretão 492753 8233076 37 Varzearia 493631 8235097

14 Chafariz 507580 8248240 38 Zé Alves 517402 8230002

15 Coetinho 511964 8221614 39 Cidade de Poconé 540143 8202734

16 Deus Ajuda 494666 8231637

17 Figueira 512619 8225992

18 Furnas I 526120 8231937

19 Furnas II 518094 8230178

20 Imbé 513188 8226639

21 Minadouro 511341 8217783

22 Morro Cortado 532051 8252927

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