Cônicas Davi Freire

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Aluno: Davi Freire da Silva Matéria: Geometria analítica – Engenharia Elétrica. Professor: Anete Cruz Cônicas e suas aplicações na engenharia.

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Trabalho sobre Cônicas. Geometria analítica.

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  • Aluno: Davi Freire da Silva

    Matria: Geometria analtica Engenharia Eltrica.

    Professor: Anete Cruz

    Cnicas e suas aplicaes na engenharia.

  • RESUMO

    Este trabalho traz uma breve explanao das cnicas

    para situar o leitor, porm, o seu principal objetivo expor as

    aplicaes das cnicas na vida prtica com nfase na

    engenharia, principalmente na engenharia eltrica. O seguinte

    trabalho visa tornar mais interessantes os posteriores estudos

    sobre cnicas.

  • INTRODUO

    Quando um cone circular completo cortado por um plano, o resultado

    uma curva plana conhecida como cnica. As variaes destas curvas devem-se s

    diferentes posies do plano que intercepta a superfcie cnica, que fazem com que

    a cura varie desde um ponto a uma elipse, ou mesmo uma curva em mais de uma

    parte.

    Exemplos de seces cnicas:

  • 1 A PARBOLA

    Tomando um ponto como foco e uma reta como diretriz, a parbola o

    conjunto de todos os pontos equidistantes de um ponto da reta e do foco como

    mostra a figura a seguir:

    .

    As equaes das parbolas so quadrticas como por exemplo X=2PY ou

    aX + bX + c = 0.

    Observando as equaes reduzidas das parbolas possvel afirmar que

    quando a equao do tipo X=4PY, o eixo da parbola paralelo ao eixo das

    ordenadas, e quando a equao do tipo Y = 4PX, o eixo da parbola paralelo ao

    eixo das abcissas.

    Parbola com eixo paralelo a Y Parbola com eixo paralelo a X

    Um exemplo prtico da utilizao da parbola est na construo de faris

    automotivos. A parbola tem uma propriedade muito til se construda

    segundo suas leis matemticas. Se tomarmos o foco como referncia, uma

    linha que saia dele em qualquer direo que toque a curva, somada ao ngulo

    do ponto de encontro, resultar em uma linha paralela ao eixo da parbola. O

  • que na prtica significa que se a fonte luminosa for colocada no foco, e a

    superfcie espelhada coincida com a parbola revolucionada, a luz ser

    enviada para frente diminuindo as perdas e tornando o farol mais eficiente

    como mostra a figura abaixo:

    Outro uso da mesma propriedade est nas antenas receptoras de ondas de

    rdio. O mesmo princpio se aplica da forma inversa. Ou seja: Ao receber as ondas

    vindas de diversas direes, elas vo se dirigir ao foco, onde est localizado o

    receptor/amplificador.

    1 A ELPSE

    A elipse formada quando tomamos todos os pontos cuja soma das

    distncias relativas a dois pontos no plano constante. Diferente da parbola,

    tem dois focos e tambm podem estar orientadas em relao aos eixos X ou

  • Y. Suas equaes reduzidas podem ser das formas:

    1

    x y

    a b (Eixo maior

    paralelo ao eixo X), ou

    1

    x y

    b a (Eixo maior paralelo ao eixo Y).

    A elipse tem uma propriedade muito til na arquitetura que o fato de que

    algo irradiado de um foco ser direcionado para o outro. Isto muito utilizado para

    melhorar a acstica e a iluminaode teatros e estdios de futebol.

    O formato faz com que os sons emitidos por regies prximas ao centro

    sejam melhor distribudos e permite que os participantes do jogo possam se ouvir.

    Descrever o objetivo geral da pesquisa.

    A elipse ainda muito utilizada no estudo de rbitas espaciais e em estudos

    das propriedades de partculas subatmicas.

    2 A HIPRBOLE

  • Tomando todos os pontos dos quais as diferenas em relao a dois focos so

    constantes, formamos uma hiprbole.

    Quando a hiprbole tem o seu eixo principal paralelo ao eixo X, a equao

    pode ser escrita na forma:

    1

    x y

    a b e quando o seu eixo principal paralelo ao

    eixo Y, a equao reduzida fica:

    1

    y x

    a b . A hiprbole uma cnica que tem como

    principal caracterstica o fato de ser dividida em duas partes.

    Os primeiros telescpios sofriam deformaes nas imagens captadas devido

    a vrios motivos como uso de espelhos que tambm agiam como prismas,

    decompondo a luz branca. Isaac Newton utilizou um espelho plano no foco da

    parbola para melhorar a qualidade das imagens geradas. Porm, a ideia de Newton

    trouxe novos problemas. Os telescpios precisariam ser grandes para que o plano

    funcionasse corretamente.

    O astrnomo francs Cassegrain resolveu o problema com a utilizao de um

    espelho hiperblico como mostra a figura abaixo:

  • O formato do espelho faz com que os raios recebidos se direcionem

    exatamente para o outro foco da curva. Isto permitiu uma grande variao na

    distncia entre os focos e consequentemente no tamanho dos telescpios.

    REFERNCIAS

    Geometria Analtica e Vetores Paulo Winterlee

    UC J. Fiqueiro - Aplicaes de cnicas

    Venturi, Jacir J. Cnicas e Qudricas