Conjuntura Econômica e Perspectivas de 2014 a 2018...para 5,85% em setembro, após atingir o pico...

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Conjuntura Econômica e Perspectivas de 2014 a 2018 Gustavo Loyola Outubro/2013

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Conjuntura Econômica ePerspectivas de 2014 a 2018

Gustavo Loyola

Outubro/2013

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Cenário Internacional

Cenário Doméstico

Conclusões

Estrutura

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Cenário Doméstico

Conclusões

Estrutura

Cenário Internacional

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Estados Unidos

Fonte: Bloomberg

• Economia tem dado sinais mistos de recuperação, levando a alta volatilidade nosmercados e maior dificuldade na avaliação das ações futuras do Fed.

• A criação líquida de postos de trabalho é um dos aspectos positivos, apesar dadecepção com os números de setembro. Geração de 148 mil empregos veio abaixo dasexpectativas. Ainda assim, taxa de desemprego recuou para 7,2% em setembro.

• Em setembro, Federal Reserve não confirmou expectativa do início da redução dosestímulos monetários. Pesaram aspectos como o ajuste fiscal, o desemprego aindaelevado e a piora do setor imobiliário, ocorrida após a alta dos juros dos treasuries.

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EUA - mercado de trabalho

Payroll liq. (mil empregos)

Taxa de desemprego (eixo dir.)

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Europa

Fonte: Bloomberg

• Economia tem dado sinais menos negativos nos últimos meses. Após seis períodosconsecutivos de contração, o PIB teve crescimento de 0,3% no 2º trimestre. Além disso,índices de confiança voltaram a subir, assim como os números das pesquisas PMI.

• Desemprego recorde segue como um aspecto de alto risco, embora com estabilizaçãoem alguns meses e pequeno recuo em agosto (12,0%). Espanha segue como um doscasos mais graves, com taxa de 26,2% (56% entre os mais jovens).

• Visão atual das autoridades, conforme exposto por Mario Draghi, contemplacontração do PIB do bloco em 2013 (-0,4%), porém retomada do crescimento em 2014(1,0%).

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China

Fonte: Bloomberg (elaboração Tendências)

• Sinais recentes reduziram os receios com uma desaceleração mais acentuada daatividade. Em setembro, a produção industrial manteve ritmo robusto de expansão(10,2%, ante 10,4% em agosto). As vendas no varejo tiveram comportamentosemelhante (de 13,3%, ante 13,4%).

• PIB do terceiro trimestre mostrou aceleração na margem, passando de 7,5% para7,8%, em linha com as expectativas.

• Apesar da volatilidade dos dados, mantemos a avaliação de que a economia terá umprocesso suave de desaceleração, com crescimento de 7,5% em 2013 e de 7,0% em2014.

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Cenário Internacional

Cenário Doméstico

Conclusões

Estrutura

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O tripé de política econômica que permitiu a estabilidade monetária não influenciamais a gestão da política econômica.

Política Econômica

Elaboração: Tendências

Câmbio FlutuanteMetas de InflaçãoSuperávit PrimárioAcúmulo de reservas, controle do fluxo de capitais, e discurso cheio de “ameaças”, mostram sistema de banda informal.

Política monetária com foco em crescimento. Teto da meta de inflação entra como restrição, não como objetivo.

Pilar fiscal se deteriorou fortemente em 2012, com contabilidade criativa e descumprimento da meta.

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Mantega: “O primeiro ano da nova matriz econômica” (artigo de 19/12/12 noValor)

Cambial: taxa competitiva (restrições removidas)

Monetária: Juros baixos (temporariamente revertida)

Fiscal: desonerações e contabilidade criativa

Elaboração: Tendências

ΣCONOMIЛ

Política Econômica

Em função dos desequilíbrios criados, nova matriz começou a ser desmontada.Já foram retiradas várias restrições sobre fluxo cambial e juros foram elevadoscom força. Mas, política fiscal continua em deterioração.

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Resultado da política econômica dos últimos anos: perda de confiança por parte dosinvestidores, deterioração da imagem do Brasil e desempenho macroeconômicomedíocre.

Retomada da agenda de concessões é importante, mas cautela dos investidores sugereerros no desenho do programa e falta de confiança no governo.

Elaboração: Tendências

Política Econômica 10

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Precificação de risco do Brasil piorou em relação aos países estáveis da América Latina,que formam a Aliança do Pacífico (Chile, México, Peru e Colômbia)

Elaboração: Tendências

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CDS (5 anos) - Brasil e Aliança do Pacífico

Spread (eixo direito)

Brasil

Média (Colômbia, Peru, Chile, México)

Início do descolamento

Deterioração

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PIB

• Dinâmica de recuperação segue cercada de incertezas. No 1º tri de 2013 crescimentodo PIB foi de apenas 0,6%, aumentando para 1,5% no segundo trimestre. Dadosmostraram certa recuperação da indústria, mas fraqueza do consumo.

• O 3º tri e 4º tri devem apresentar dinâmica pior. Retração no 3º tri parece muitoprovável (-0,2% Qoq%).

• Para o ano de 2013, projeção foi revisada para 2,4% depois dos resultados do 2º tri edo bom resultado de agro. Para 2014, em função do baixo efeito carry-over vindo doano anterior, alteração foi marginal, para 2,1%.

Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

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13PIB - abertura

Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

PIB 4,0% 6,1% 5,2% -0,3% 7,5% 2,7% 0,9% 2,4% 2,1%

Agropecuária 4,8% 4,8% 6,3% -3,1% 6,3% 3,9% -2,3% 10,5% 2,5%

Indústria 2,2% 5,3% 4,1% -5,6% 10,4% 1,6% -0,8% 1,2% 2,6%

Serviços 4,2% 6,1% 4,9% 2,1% 5,5% 2,7% 1,7% 2,1% 1,7%

Famílias 5,2% 6,1% 5,7% 4,4% 6,9% 4,1% 3,1% 2,3% 2,4%

Governo 2,6% 5,1% 3,2% 3,1% 4,2% 1,9% 3,2% 3,1% 3,7%

FBCF 9,8% 13,9% 13,6% -6,7% 21,3% 4,7% -4,0% 4,5% 4,2%

Exportações 5,0% 6,2% 0,5% -9,1% 11,5% 4,5% 0,5% 0,4% 4,5%

Importações 18,4% 19,9% 15,4% -7,6% 35,8% 9,7% 0,2% 8,9% 5,5%

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• Apesar da inesperada queda para 5,3% em agosto, perspectiva para a taxa dedesemprego é de ligeira alta para os próximos meses.

• Ocupação tem exibido menor crescimento neste ano, mas mesmo movimento temsido observado na população economicamente ativa (PEA). Esta tendência impõelimites para a alta da taxa de desemprego.

• Neste contexto, projeções para 2013 e 2014 apontam médias de 5,6% e 5,8%. Menoraquecimento do mercado de trabalho também se refletirá nos ganhos mais modestosda renda e massa salarial real no período.

Mercado de trabalho

Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

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• Após longo período de queda, confiança do consumidor apresentou elevação pelosegundo mês consecutivo em setembro.

• Apesar disso, patamar atual é 6,5% inferior ao registrado em setembro/12 e 11,2%abaixo do pico histórico, alcançado em abril/12.

• Ou seja, a despeito da reação recente, sentimento das famílias segue afetadonegativamente por um quadro menos favorável da economia. Este ambiente maiscauteloso sustenta a expectativa de que consumo manterá ritmo mais contido.

Confiança do consumidor

Fonte: FGV (Elaboração: Tendências)

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Crédito – pessoa física (livre + direcionado)

• O crescimento esperado para o saldo de crédito PF neste ano (8,6%) deve-se àexpansão ainda bastante forte do crédito direcionado (19,5%) e uma recuperaçãoapenas muito lenta e gradual do crédito com recursos livres (2,6%).

• Para 2014 esperamos alta de 7,7% (13,8% no direcionado e 3,8% no livres)

• Atual aperto monetário, precificação da curva de juros - com impactos na taxa decaptação e spread - e alta inadimplência limitam expansão do crédito, que só nãotem desempenho mais fraco em função da atuação dos bancos públicos.

Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

SALDO DE CRÉDITO – PESSOA FÍSICA – RECURSOS LIVRES + DIRECIONADO

(DEFLACIONADO COM AJUSTE SAZONAL)

VARIAÇÕES

ANUAIS

2008 16,8%

2009 12,4%

2010 16,9%

2011 11,4%

2012 10,4%

2013* 8,6%

2014* 7,7%

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Vendas no varejo

Fonte: IBGE e Tendências (projeção Tendências)

• Após um longo período de desempenho positivo, consumo tem perdeu fôlego noprimeiro semestre. Entre janeiro e agosto vendas no varejo restrito cresceramapenas 3,5% ante o mesmo período do ano anterior. Em 2012, expansão havia sido de8,4%.

•Dados de julho e agosto surpreenderam positivamente. Baixa inflação de alimentosnestes meses e programa “Minha casa melhor” explicam desempenho melhor. Comisso, projeção do ano foi revista de 2,6% para 3,4%.

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• IPCA apresentou variações reduzidas em julho (0,03%), agosto (0,24%) e setembro(0,35%), favorecido por aspectos pontuais e sazonais. Variação em 12 meses recuoupara 5,85% em setembro, após atingir o pico de 6,70% em junho.

• Expectativa para curto prazo aponta para aceleração das variações mensais,refletindo preços no atacado e questões sazonais. Desvalorização cambial e provávelalta de gasolina também trazem risco de pressões inflacionárias.

• IPCA acumulado em 12 meses deve oscilar ao redor de 6,0% ao longo dos próximosmeses.

Inflação

Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

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• Copom elevou a taxa Selic novamente em 0,50 p.p. na reunião de 09 de outubro, emdecisão unânime, para 9,5% ao ano.

• Diante do comunicado do Copom e do quadro inflacionário ainda complicado, éprovável que taxa siga em trajetória de elevação. Por outro lado, como BC vê umapolítica fiscal se tornando neutra, ciclo de aperto deve ser encerrado no início dopróximo ano.

• Assim, esperamos mais duas altas, de 0,50 p.p. em novembro e de 0,25 p.p. emjaneiro, alcançando 10,25% e ficando nesse patamar até o final de 2014. Ajuste seráinsuficiente para conduzir a inflação ao centro da meta.

Política Monetária

Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

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• Mudanças de precificação no exterior e piora do sentimento em relação à economiabrasileira acentuaram a volatilidade do câmbio.

• Alta global do dólar decorre de melhora da economia dos EUA e expectativa dealteração da política monetária do Fed. No Brasil, real sofreu também com risco-China efluxos cambiais fracos, diante do crescente pessimismo dos investidores com o país.

• Com postergação da redução dos estímulos por parte do Fed, além das medidas do BCbrasileiro, no curto prazo teremos um Real mais apreciado.

• Entretanto, processo de desvalorização mais acentuado deve voltar em 2014.

Política Cambial

Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

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• Entre maio e agosto, a expectativa de ajuste nas políticas de estímulo do Fed levou aum fortalecimento do dólar pelo mundo. Porém, sinais de acomodação da economiados EUA e não confirmação do Fed reverteu parte do movimento.

• Real está entre as moedas mais voláteis do período, com o comportamento sendodeterminado também por expectativas relacionados à China e com as atuações doBanco Central no mercado doméstico.

• Em linhas gerais, países exportadores de commodities e com maior grau defragilidade macroeconômica estão mais propensos à uma maior volatilidade.

Dólar – avanço global

Fonte: Bloomberg (Elaboração: Tendências)

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Política Fiscal• Uso de artifícios contábeis tem ofuscado desempenho fiscal. Para 2013, projeção deresultado primário oficial é de 1,8% do PIB, abaixo da meta oficial de 3,1% e da “novameta” de 2,3%. Resultado ruim de setembro reforça projeção.

• Ainda assim, o número apenas será atingido com novas receitas de dividendos e deconcessões, a serem realizadas nos próximos meses.

• Ou seja, não há um verdadeiro esforço de ajuste fiscal. Neste sentido, o primárioefetivo Tendências, que exclui receitas de dividendos, deve ficar próximo a 1,4% do PIBem 2013.

Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

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Cenário Internacional

Cenário Doméstico

Conclusões

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• Cenário externo apresenta grandes desafios, mas quadro econômico é demelhora gradual, principalmente nos EUA.

• No Brasil, esperamos crescimento baixo do PIB ao menos até 2015, e inflaçãorelativamente alta (em torno de 6,0%).

• 2015 será um ano de ajustes, independentemente de quem ganhe as eleições,devido aos desequilíbrios e das distorções acumuladas nos últimos anos.

• Consumo já vem crescendo menos este ano e seguirá neste ritmo menor. Porora, encerrou-se fase do consumo expandindo-se muito acima do PIB.

• Agenda de concessões é muito importante mas continuará sendo prejudicadapor viés ideológico do governo, que tenta limitar ganhos dos investidores.

• Governo não possui muita margem para promover novos impulsos econômicosdada a deterioração fiscal. Risco de redução do rating do Brasil é real.

• Ambiente externo (melhora nos EUA e desaceleração da China) e piora da visãosobre o Brasil sustentam o viés de desvalorização do real a partir de 2014. BancoCentral continuará tentando limitar o movimento.

Conclusões