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PROJETO RIO : IHiA ESTRAT�GIA PARA LJrl PROJETO

URBAMO INTEGRADO.

C R I S T I MA ilA R I A S O 9 H /.\ L S T E P! E R T

TESE SIJ'3l-1ET1DA AO CORPO :)OCE'·1 TE D.l\ COOROEr!AÇÃO nos PRO­

�RA�AS DE PÓS-GRADUAÇÃO ílE E�GE�HARIA DA U�IVERSIDAOE FE­

DERAL DO RI() DEJJM·!EIRO cono PAC?TE oos REOUISITOS r-!ECESS,'\­

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5.3.2 - Partido Urbanístico Adotado

Apoiada nos critérLos de planejamento a Equipe formu­

lou o partido, norteado pelo ·conceito básico de interdependijn -

eia entre as funções locais .. e rneí:ropol_i tanas, que define-se p�.

la setorização perpendicular à orla, qeterrninada pela localiza­

ção de glebas destinadas a equipamentos de interesse regional prioritário (aqueles que consti tuern "premissas" do estudo', de

forma explícita no Edital ou não).

Por setor, alojam-se complexos de usos classificados:

segundo sua especificação em termos de aproveitamento, disponi­bilidade de solo exi-stente ,e -criado, vantagens locacionais pro­porcionadas pelo sistema metropolitano de transportes (átual e_

futuro), bem corno vantagens e exigências decorrentes da con-

tigüidade dos usos e equipamentos atúa±s e futuros local.izados

na área de influência do projeto.

5.3.2.1 - Setores que cornpoern o Partido Adotado

Segue-se a apresentação dos setores · que ·compõem a . . .

Ârea Prioritária, �um total de ·a setores com 13�5,9 hect�res e

da área de Duque de Caxias ( 2-014, 4 r ha) , -córn urna narração sucin- ·· ta das caract�risticas e deci�Ões preliminares quanto ao parti­

do adotado.

Setor 1 - Cajú (257,8 ha) -_Aprig_a çtiv,ersos .usos dispares alta­

mente consolidados·. ·Setor peculiar� pouco' se assemelha ao· res­

tante da área.

Setor 2 - Aterro Sanitário do Cajú (193,8 ha) - caracteriza-se

pela confluência de vários equiparn$ntos e infra-estrutura de in

teresse regional (acesso Norte, Aterro Sanitário, ETE Alegria

e Terminal Pesqueiro), que implicam em obras de aterro e macro

drenagem importantes, além da fábrica de metanol. t proposta a

compatibilização ·das exigências de implantação e operação des­ses equipamentos e infra-estrutura.

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Setor 3 -. Ilha do Pinheiro (134 ,_6 ha) - Apresenta grande ater­

ro em execução pelo DNOS, instalações do Ministério da Saúde e

um conjunto de aparta�entos da CEHAB em construção •. Serviria de

base para recuperação da área favelada vizinha, podendo receber

famílias relocadas, servir de pulmão verde, receber operações

imobiliárias rentáveis, que contribuiriam para o equilíbrio fi--

nanceiro da operaçao.

Setor 4 - Maré (203,4 ha) - Ãrea da Maré, a ser recuperada e

consolidada com um grande aterro longitudinal à orla. Lindei­

ro a Avenida Brasil situa-se uso.industrial e de armazenagem •. Ã altura do canal de Ramos passa.a Linha 2A do Metrô.

Setor 5 - Ramos (92,S ha) - Apresenta usos miiitar, industrial,

serviços e favelas,· lazer {Praia de Ramos) e equipamen_tos adja--

centes. Requer tratamento como area de recreaçao.

Setor 6 - Marinha {134,2 ha) - Abriga quase.exclusivamente ins­

talações sociais ·dessa Arma. Setor congelado para outros usos

urbanos.

Setor 7 - são Sebastião (148,8 ha) ·- �.um complexo homogêneo de

usos industriais e atacadista. Abriga também a favela Marcllio

Dias. O acesso Norte passa por ele em elevado� Estando sob o co

ne de ruido -do aeroporto .não permite ocupação residencial.

Setor 8 - Missões (180,8.ha) - Apresenta necessidade de grande

aterro pelo desenvolvimento do Acesso Norte que aí atinge b_nI­

vel do solo, tendo uma. praça de pedág-io, mais a interseção com

a Linha Azul ·e Rodov,ia Washington Luiz e proximidade da Estação

de Tratamento de Esgoto (ETE) de Vigário Geral, já fora da Ãrea

Prioritária. A confluência de tantos equipamentos de transpor­

tes, infra-estrutura e saneamento de alcance regional sugere a

estratégia de planejamento usada no Setor 2 e Setor 3, menos o

uso residencial devido ao cone de ruido do aeroporto.

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Setor 9 - Parque Duque (174,0 ha) - Junto a rodovia situam-se

usos industriais seguidos de pequena área resid�ncial urbaniza­

da e pequena favela. O aterro previsto pelo DNOS ·é de- . · grandes

proporções em relação ao solo existente, parte .está sob o cone

de ruido do aeroporto. O manejo dos usos existentes, ETE de Vi­

gário Geral prevista, e dos usqs a serem alocados deveria se

. beneficiar da interseção rodoviária prevista.

Setor 10 - Parque SarapuI - (281,2 ha) - A Prefeitura de Duque

de Caxias p0ssui plano para uma área de lazer de grandes pro-

porções que seria aliada à área doada ao Vasco pelo Governo Fe­

deral para instalar a sua vila olimpica. · Fora do cone de rui­do, que penaliza o centro de Caxias, aventa-se . uma solução de

convivência entre as áreas verdes previstas e usos urbanos de

alta densidade - habitação, comércio e serviços, destinados a

reorientar a expansão da área central. ·contribuiria para alcan­

çar o equilíbrio financeiro do Projeto.

Setor 11 - Gramacho (631, 2 ha) - Apresenta usos residenciais e mistos implantados em loteamento regular, embora ·rarefeitos. A

proporção aterro/solo firme e menos significativa. Problemáti­

ca clássica e relativamente simples comporta um tratamento de

complementação e consolidação. Sugere um aumento das densida­

des previstas pela Prefeitura por ser contigµ?_ à-área prevista para reorientação do centro municipal.

Setor 12 - Aterro Sanitário Metropolitano (426,0 ha) - A area

total prevista no desenho de arranjo geral do aterro não �tin­ge o total da área ora projetada, sua ampliação deve-se a soli­

citação da COMLURB, o gue evita o aterro hidráulico em trecho

extenso e de di.fícil aproveitamento econômico. O aterro sani­

tário permitirá à exemplo da CEG no Cajú, o aproveitamento do

gás metano.

Setor 13 - Granja da Marinha (502,0 ha). Este setor está �otal­

mente aterrado e compactado há anos, e pertence à Marinha. Por

estar próximo à confluência dos canais do Rio Sarapui e Iguaçu

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presta-se a instalação da ETE Sarapui� O restante, conforme Lei

Municipal, destina-se ao setor residencial para absorver a ex­pansão local.

A configuração geral do Partido Urbanistico é defini­

da por um conjunto homogêneo de estratégias de planejamento co­

muns a todos os setores. O quadro 5.1 indica a relação das es­

tratégias de planejamento e os setores onde foram aplicadas.

5.3.3 - Dimensionamento do Partido Adotado

Após a concepção geral do partido, "sua forma e dimen

sionamento foram desenvolvidos com base em padrões de desenho

e qualificação". (1) Os resultados foram obtidos por um pro­

cesso de aproximação sucessiva, respeitando sempre.os �critérios

estabelecidos para a formulação do partido.

Foram estabelecidos .padrões para o parcelamento. da terra, sistema viário, equipamentos locais de super-estrutura e áreas verdes que, convertidos em indices "per capita", conside­rando-se as caracteristicas da população levantada pela FUNDREM

na area da favela da Maré, compõem a tabela 5/3.

Corno padrão para.dimensionamento do parcelamento. da.

terra nos conjuntos tipo PROMORAR, foi adotado um módulo básico

residencial de 75m2 (5 x 15m) e um comercial de 112,5m2 (7,5 x

15m), que compõem adequadamente as quadras, segundo.a Consulto

ra, assegurando boa ecorunicidade para os investimentos em vias v

e infra-estrutura. Nos loteamentos fora ·do programa PROMORAR . 2 foram sugeridos lotes de 240, 360 e 480m , segundo áreas com

densidade alta, média ou baixa respectivamente. O aproveitamen­

to assumido para lotes situados em zonas de alta densidade ad­

mite a habitação coletiva.

(1) Engevix, Estudos e Projetos de Engenharia S. A. (14)

Plano Geral de Ocupação, Rio de Janeiro, 1980, pag. 3/25

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Para o sistema viário, os perfis transversais bási­

cos que se referem aos conjuntos tipo PROMORAR se encontram na

tabela 5/2.

Nas areas fora do PROMORAR, conforme a Consultora�

os padrões são mais generosos, procurando-se acompanhar os nl­

veis verificados nos novos loteamentos de Duque de Caxias. Nes­

se caso, as faixas de domlnio das vias arteriais são de 30m,

nas coletoras 18m e nas locais 12m.

Com vistas ao dimensionamento básico dos programas ti_

po PROMORAR, um Índice médio global "per capita" de consumo de

área foi estimado. Este lndice também aparece na tabela 5/3.

Nas favelas urbanizadas esses lndiées representam me­

ta a ser atingida.

Ao adotar este padrão no dimensionamento dos.projetos

do PROMORAR, a densidade demográfica resultante seria_ de

333,3 hab/ha, que a Consultora estaria estabelecendo_para a oc�

pação das áreas a serem desenvolvidas. No entanto, este numero

fica muito aquém do encontrado, 955,4 hab/ha, considerando-se

como verdadeira a afirmação do Edital que relata a existência

de 150000 pessoas em 157 ha. As consequências sociais desta

solução serão comentadas mais adiante .

Ao nível do Plano Geral de Ocupação, os valores obti­

dos pela Consultora para ajustar o partido urbanístico ãs areas

disponíveis tem apenas um caráter indicativo, representando uma

estimativa inicial de dimensionamento. Os padrões urbanlsticos

adotados foram utilizados neste prévio dimensionamento.

Para o conhecimento do contingente populacional da

area, a equipe consultou os dados censitáricos de 1970, que per

mitiram a determinação das densidades habitacionais

Os mais recentes dados de população são oriundos da

epoca.

J?esquisa

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TABELA 5/2

PADRÕES ADOTADOS NO DIMENSIONAMENTO DAS VIAS - CONJUNTO

PROMORAR (em metros)

TIPO DE VIAS ARTERIAL ARTERIAL COLETORA LOCAL DISCRIMINAÇÃO PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

faixa de domi- 25,00 16,00 11,00 8,0m nio

pista de rola-mento 2 X 7,0m 7,0 7,0 5,0m

canteiro cen-tral 4,5 - - -

estacionamen-to 1 x 2,5m 2 X 2,5m - -

calçadas 2 X 2,0 2 X 2,0m 2 X 2,0m 2 X l,Sm

-

FONTE: Plano Geral de Ocupação - Projeto Rio

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censitária realizada pela FUNDREM e Fundação Leão XII I

aos moradores da chamada área da Maré.

junto

Os resultados parciais desta pesquisa estão expressos

na tabela 5/4, tendo sido acrescentadas, pela Consultora, mais

1500 familias ou 6400 pessoas que se diziam locatárias da area.

Totalizando aproximadamente 74200 habitantes no Setor da Maré.

TABELA 5/3

CONSUMO UNITÁRIO DE ÃREA (em m2/habitantes)

Uso Residencial

Sistema Viário

Equipamentos de Superestrutura

- Educação

- Creche e Escola

- Saúde

- Abastecimento

- Instalações Comunitárias

- Instalações Institucionais

Ãreas Verdes

- Intersticionais

- Concentradas

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0,7

0,1

0,2

0,3

0,1

2,0

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FONTE: Plano Geral de Ocupação - Projeto Rio - Engevix

18,00

6,0

2,5

3,5

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TABELA 5/4

POPULAÇÃO E DOMICÍLI'OS RECENCEADOS PELA FUNDREM NA ÃREA

DA MAfil: - 1979

UNIDADES DISCRIMINAÇÃO PREDIAIS FAMÍLIAS PESSOAS

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Timbau 1155 1360 57 62

Baixa do Sapateiro 2656 3178 15104

Maré 3099 4020 1 6284

Nova aolanda 2035 2369 10813

Rubens Vaz 1022 1429 5997

União 1823 3418 13809

TOTAL 11790 15774 67 7 69 ' .

FONTE: Plano Geral de Ocupação - Projeto Rio

Da observação do quadro anterior a Equipe depreendeu

os seguintes coeficientes médios:

famílias/unidade predial 1,47

habitantes/família 4,29

habitantes/unid. predial 6,29

O melhor conhecimento da área da Maré e sua maior re

presentatividade fez com que a Consultora adotasse seus resul

tados como base para o dimensionamento do partido para as ou

tras áreas faveladas da área de Projeto.

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Para a execução da urbanizaçâo da comunidade da Maré

a Consultora admitiu a necessidade de �emanejaffiento de 22200

pessoas e dessas, algumas famílias residentes nas palafitas, e

outras, inquilinas de cômodos em terra firme, ou ainda as que

se localizavam em áreas onde seriam instalados equipamentos ur

banas. Dessa decisâo resultou uma densidade demográfica apr�

xirnada (52000 hab/119,1 balde 440 hab/ha, o que significará p�

ra � Equipe, dar um atendimento adequado em equipamentos locais

e reduzir a sµper�ocupaçâo dos domicílios. Essa densidade foi

tomada corno "padrão admissível par.a as áreas de favelas urbani

zadas" - densidade-meta.

Quanto às outras tipologias habitacionais, as densi dades demográficas foram avaliadas a partir dos elementos cons tantes de seus projetos, ·como é o caso- do conjunto CEHAB, em

implantaçâo, e do PROMORAR, onde foram considerados os padrões

de parcelamento e aproveitamento do solo e atendimento em equi pamentos locais, vistos anteriormente.

A área a ser ocupada pelo loteamento tipo PROMORAR

no setor da Ilha do Pinheiro pode ser dimensionada, a princi­

pio, multiplicando-se a populaçâo a ser rernaneJada pelo índice médio global " per capita" antes mostrado.

Tendo admitido de início a permanência de 49600 pe�

soas na Maré e previsto a alocação de 2400 na área de aterro

deste setor, a Consultora remanejou 22200 pessoas a serem alo

jadas no conjunto PROMORAR do Setor da Ilha do Pinheiro, e que

ocupou uma área projetada de.64,8 ha tver quadro 5/51 com uma

densidade demográfica bruta das áreas residenciais de 343 hab/

/ha.

A densidade bruta das areas residenciais encontrada

na Maré, decorrente dos números da pesquisa censitária, confir

mam em linhas gerais a densidade resultante dos dados citados

no Edital de Licitação, pois é de 993 hab/ha (74200 pessoas· so

bre 74,7 ha, solo firme que abriga o setor residencial segundo

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' 135

a Consultora - ver tabela 5/8 L. Logo, a ocupação proposta para os conjuntos do PR0110R.AR é muito rarefeita, o que proporciona

urna qualidade de vida, em termos de oferta de equipamentos, muito mais elevada do que os futuros usuários estão habituados.

Assim sendo, este novo padrão de moradia poderá repr� sentar para os novos habitantes um fator de apreenção de renda pela venda ou passagem do direito de posse, já que para eles o

fator renda é mais importante que as amenidades da nova residencial, conquanto ao nível do discurso essas sejam de suas reivindicaçóes.

Muito embora a dificuldade que a maioria dos

area uma

novos mutuários do Projeto Rio terão em arcar com os encargos finan ceiros decorrentes da mudança (prestações, taxas e impostos} não esteja acrescida de maiores despesas com transporte, devi do ao aumento da distância casa�trabalho, como ocorria nas re moções da década de 60 e 70 , ainda assim esse comprometimento adicional da renda determinará que eles optem por transformar seu direito de posse no "valor de troca" que ele representa. Usando o pequeno capital de giro assim adquirido para resolver problemas de saúde, saldar dividas comerciais, comprar um ter reno na periferia ou mesmo montar um pequeno negócio (.11

Cll Valadares, Licia do Prado l34}_ � Passa,-se uma Casa, Rio de Janeiro, 198 0 , pag.78

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13·6

A chamada "remoção branca " qua ocorre na$. favelas

banizadas "i.n loco 11, que força â 1Tligração pela valorização

ur

da ...., terra e custo com impostos e taxas transferidos â população,

segundo Hector Poggiese (11 também não poderá ser evitada no

Projeto Rio, ainda que as implantações de infra�estrutura e

equipamentos seja mínima, e que a Equipe tenha tentado consoli­

dar os bairros existentes.

No entanto, esta "remoção branca" também se dará pro

vavelmente nas áreas do PROMORAR, devida principalmente ao ele

vado custo da criação do terreno através de aterro hidráulico, que fará com que as unidades residenciais sejam altamente sub sidiadas, já que o pagamento, previsto quando do lançamento do

Projeto (10% do salário mínimo durante no máximo 30 anosl fica

ra longe do custo real de sua construção. Este subsídio eleva

do sera, com certeza, o principal fator de expulsão.

Tendo estabelecido pelos processos citados anterier

mente as densidades demográficas nos aglomerados residenciais,

a Equipe procedeu a um dimensionamento completo da distribuição

das áreas, por categoria de uso, para todos os setores da área do projeto·, segundo os critérios e padrões urbanísticos já

determinados. Os resultados estão apresentados na tabela 5/5.

O total estimado.da população a ser atendida na área

de Projeto, baseado nas densidades estabelecidas e referencia

das ao consumo de área previsto para residências e equipamen­

tos de uso local está indicado na tabela 5/6, conforme sua

distribuição por setores.

0.1 Poggiese, Hector Atilio, Projeto Rio l51 � Análise de uma Experiência de Planejamento Participativo - Cader

nos Ebap n9 7, 1981.

Obs.: Hector Poggiese é membro da Equipe vencedora tam bém integrada por: Alexandre Rezende, Alfredo Brito� Ãlvaro Ramos Duval, Hugo Ligneul, Maria Regina de Araú jo Pereira, Marisa Costa, Murilo Godoy e Pedro Taddei Neto. O Plano foi elaborado por equipe interdicipli nar ainda maior.

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5/6

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138

Para permitir uma melhor avaliaçâ0 do zoneamento PF?_ posto para os diversos set0res do Projeto Rio, foi montado um quadro onde é feita a correspondência das áreas dos setores do

projeto oficial e dos utilizados-nas análises efetuadas nesta tese. Além das áreas, para facilitar a comparaçao, constam do quadro 5/7 as populações previstas e as densidades brutas resul tantes. A coluna do número de habitantes, com os dados computados, referem-se ao horizonte de 198 9, pois neste lho esta foi considerada a população alvo.

aqui traba

Como se vê não houve, por parte dos executores do Plano, uma preocupação de se verificar o comportamento futuro da população da área para se adequar a demanda ao Projeto em curso. O dimensionamento do Projeto baseou-se no momento atual e em parâmetros de "atendimento adequado em equipamentos locais e redução da super�ocupaçao dos domicílios" (ll, bem corno de projetos habitacionais impostos à área com índices de m2/habi tantes pré �fixados.

A ausência da análise té cnica das projeções �econômicas determinou urna certa ma versaçao do espaço

sócio­urbano

existente, pela alocação de usos do solo não consoantes com as tendências funcionais verificadas, como exemplificado no capítu lo rv desta tese, item 4.1.4 e na análise do quadro anterior.

Pelo estudo desenvolvido pelo Pit-Metrô, e adequado nesta tese à área do Projeto Rio, os setores de tráfego PRI-Por tuária , PR2 - são Cristóvão e PR3 - Ramos teriam até 198 9 a predominância do uso industrial, seguido em importância pelo setor terciário, ficando o uso residencial com a classificação

de negligenciável. Mas é exatamente nestes setores que a Con

Ql Engevix "" Estudos e Projetos de Engenharia S.A. Plano Geral de Ocupação, Rio de Janeiro, 1S8 0,

3/34.

(14 }_ pag.

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-

140

sultora aloca o maior conttngente populacional (.114400

tesl, e assim mesmo so constderando a populaçâo atual.

grande parcela de área com unidades residenciais e seus

habitan -::-.

Ocupa

servi

ços correspondentes, e reservando uma parte insignificante do

solo para desenvolver os setores industrial, comercial e de

serviços, principalmente no setor da Ilha do Pinheiro, cujo so

lo criado constituiria, sem dúvida, a virtual válvula de escape

da expansão dos estabelecimentos situados nas zonas industriais

do restante do bairro de São Cristóvão e Caju. Neste último,

a Equipe inclusive constata a predominância, em termo de area ocupada, do setor misto não residencial sobre o uso residencial

e seus equipamentos correlatos.

A despeito de se ter verificado neste estudo uma po

pulaçao para os setores PRl � Portuária e PR2 Sâo Cristóvão ffi3.ior

que a prevista pelo Plano Geral de Ocupação para os setores correspondentes, o total de habitantes alocado pela Engevix até o setor PR3 Ramos, onde prevalece, segundo esta tese o uso

industrial, e muito superior que o aqui apurado.

Quanto ao setor do Aterro Sanitário do Caju onde está

sendo também criada vasta superfície urbanizável, não consta do planejamento da Consultora,,·a ocupação do solo por parte do uso

residencial. A estratégia indicada é a consolidação dos usos

existentes, inclusive o aterro sanitário onde há a exploração

de gás, a construção de equipamentos regionais e a implantação de uma zona para fins econômicos. No entanto, apesar de saber

da futura desativação do aterro sanitário, não se propóe uma

utilização para a área liberada, que acredita-se, deveria ser

destinada ao uso industrial e de serviços ou comercial.

Contudo em PR4 �_ Penha onde foi verificado uma

minância do uso residencial, a Consultora aloja apenas

pessoas, nesta fase do Plano Geral de Ocupação, e como se

pred�

6600

vera adiante, até mesmo esta população será deslocada para o setor de Pinheiros. A quase totalidade da área verde ê dedicada ao

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141

uso econômico, e ainda não sugere nenhum tipo de intervenção ou

simples destinação, mesmo que futura, para a extensa area da -- Marinha, embora admita que mais tarde ela virá a ser comercia­

lizada.

No tocante a Duque. de Caxias, o zoneamento de maior

parte do solo para uso residencial coincide com a tendência ve rificada nesta tese, apesar de ter sido super-estimado o contig

gente populacional para a área, comparado ao obtido neste tra­

balho para o ano de 19 89 . Sabe-se que o dimensionamento.do se­

tor habitacional foi feito a partir das densidades. estabeleci­das pela Prefeitura local, tendo a Equipe sugerido um aumento

das densidades face a sua proposta de utilização do_setor do

Parque Sarapuí para redirecionamento da expansão_do centro de

Duque de Caxias, que é penalizado pelo cone de r.uído do aeropor to internacional. Talvez tenha sido esta_a razão do diferen­cial verificado, ou ainda que a Equipe tenha projetado para um

horizonte muito mais distante, o que não foi todavia explicita­

do.

O conteúdo desta proposição e bastante interessante, porem a adequação do projeto a esta finalidade deveria ser pre­

cedida de um estudo do comportamento futuro das.diversas ativi­

dades que se localizam no centro do Município; assim, poder-se­ia preparar o "terreno" para abrigi-las.

Estas constatações expressam, no entender desta tese,

a destinação equivocada do solo no âmbito do Projeto Rio.

5.3.4 - Proposições Específicas

Neste item são feitas observações que buscam compre

ender os problemas da área e compatibilizar suas soluções com

a afirmativa do Edital que indica: " .•• o que se objetiva e

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-.

142

respeitar, ao máximo, as características comunitárias e os in

vestimentos fixo jâ fe.;ttos pela população " . Cl l

A Equipe verifica que o "quadro urbano" estabelecido

nas comunidades faveladas é largamente diferenciado da conforma

ção convencional, e acrescenta que "se a urbanização da area

significar uma tentativa de introdução pura e simples dos bene

fícios e padroes da cidade convencion�l, é certo que essa ação significará também um instrumento de substituição gradual da

população local" (21 . Este fenômeno é apreendido pela popul�

ção, que se revela no conjunto de preocupações e sugestões en caminhadas à Consultora.

No tocante a este problema, já foram feitos alguns c�

mentários no corpo deste trabalho, identificando algumas das

razões que poderiam levar a ocorrer a chamada "remoção branca",

chamando a atenção que isto pode ocorrer, também nos conjuntos

tipo PROMORAR, principalmente devido às baixas densidades pr� postas.

A seguir são apresentadas, pelos diversos setores do

partido urbanístico, as estratégias e/ou soluções complementa res a principio adotadas. Na parte referente à Ãrea Prioritá

ria, esses elementos serão mostrados na análise de seu Plano de Detalhamento. Quanto à área de Duque de Caxias, o Projeto

propõe a consolidação de projetos específicos.

Um dos aspectos mais importantes tratados pela Consul

tora neste tópico é a implantação do terminal rodo�hidroviário

entre a Avenida Brasil, Rio São João de Meriti e o canal do

Rio Irajá, conforme era intenção da Secretaria Municipal de

Planejamento.

U l Governo do Estado do Rio de Janeiro, FUNDREM (.121 -

Edital de Licitação, Rio de Janeiro, 1980, pag. 13

(2 1 Engevix, Estudos e Projetos de Engenharia (l/41 Plano

Geral de Ocupação, Rio de Janeiro, 1080, pag.4/3

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.--.

1

14 3

Na análise de viabilidade para implantaç�o deste ter

minal, a Consultora salienta que este ª um excelente local para construção de um terminal rodoviário, devido à proximidade com

as rodovias federais. No entanto, desaconselha a instalação da

parte hidroviária , por causa da concorrência do sistema rodo

viário projetado , do assoreamento da Bafa de Guanabara e ainda

pela ausência de demanda, afirmação que faz fundamentada segu�

do diz, no Estudo Hidroviário na Baia da Guanabara e sua Inte

gração com o Sistema Metroviário lCompanhia do Metropoli tanol.

Continuando, afirma que 39% dos atuais usuários da Novo Rio se

riam melhor atendidos, em termos de distância percorrida, nesta nova localização.

O projeto arguitet8nico para nova rodoviária seria

dimensionado no limite mfnimo utilizando�se de projeções de

viagens até o ano 2000. Seu início de operação estaria previ�

to para quando a Novo Rio já estivesse saturada, fato que já

ocorre.

A equipe aborda ainda o terna de administração do arn

biente, onde são comentadas a conveniência de implantação do

Parque Sarapui, que permitiria a recuperação dos manguesais

ali localizados e a preservação dos mesmos a nordeste do Rio Iguaçu, já fora da área do Projeto. Sugere também a permanên

eia da Pràia de Ramos, desde que hajam correntes marítimas tan

genciais à praia.

Após a exposição comentada dos pontos tratados pela

Engevix no Plano Geral de Ocupação, passar-se-á agora à análise

da Última etapa, ou seja, o Detalharnento da Ãrea Prioritária.

5. 4 - DETALHAMENTO DA ÃREA PRIORITÃRIA

5. 4. 1 � Aspectos Gerais

Na análise do relatório final do Detalhamento da Ãrea

Prioritária arrolar-se....ã, de uma maneira geral, os aspectos a:ms

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-,

-,

144

tan tes do Pl an o, fazend o comen tárt os e/ ou crí ticas nos

d e maior in ter esse p ar a o desenvol vimento d esta tese.

N esta fase de elabor açâ o d o Pr ojeto R io, a

pontos

Consulto

r a d esenvolveu e d etalhou o par tido ur baní stico pr oposto no Pla no G er al de Ocup ação. As soluções ad otadas for am conceitualmen te as mesmas, salvo trê s alter ações in tr oduzid as em decorrê ncia d e con sid er ação d e aspectos n ovos.

D os tr eze setor es que compõ'em o par tid o ur banístico em todo o Pr oj eto R io, só for am d etalhad os nesta fase do traba lho os oito setor es d a Ãr ea Prior itár ia, send o que o S etor 6 .... Mar inha, n ão foi alvo d e nenhum tr atamen to, pois a ad otá.d a pela C on sultor a foi d e "con gelamen to".

estr atégia

As alter ações executadas atin gir am os setor es 3-. � I lh a d o Pinheir o; 4 .... Mar é e 6 - Mer cad o Sâo S ebastião.

N a ver sa·o or igin al , o setor da I lha d o Pinheir o abr i gava um conj un to tip o PROMO RAR, d est inado à população palafit� da da área d a Mar é, sobr e o aterr o executad o pelo DNOS . "Con tu do, in formações obtid as posteriormen te indicar am a in compatib� lid ad e en tr e o s pr azos de impl an tação desse conj un to, con sid� do o período pr évio d e compactaçã o e complemen tação d o refer id o aterr o e de tr an sferên cia d os con tin gen tes d e p al afitados, n e cessár ia à aber tur a d as fr en tes d e obr as d e aterro n a ár ea d a Maré". Cll

Acr ed ita...- se, outr ossim, que a in capacid ad e de pr azos d evia...- se mais à s eleições d e 15 de n ovembr o de 1 98 2 , já que a inaugur ação d a V il a J oão ocorr eu em 090UT8 2, e o mes r estante até aquela d ata ser ia in suficien te par a os ser viços d e cornpact� -çao do novo aterr o.

U l.. En gevix, Estudos e Pr oj etos de En genhar ia S .A.( 1 5 ) D eta lhamen to d a Ar ea Pr ior itár ia, Rio de J an eiro , 1981 , pag. �2/2 �

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14 5

"Em con sequên cia , o BNH , a tr avés de sua Carteira de

Erra dica ção da Sub-ha bi ta çã o � CESB , decidiu di ligenciar a s

providên cia s requerida s pa ra i mplan ta çã o i media ta de um lote prioritário de ha bita çôes do tipo PROMORAR em á rea de so lo con solida do do setor da r lha do Pinheiro.

A solução estudada e deta lha da pelo Ban co prev� a im plan tação desse con junt o em gleba por ele a dquirida ao Ministé rio da Aeron aútica (Aeroclube de Manguinh osl, situada jun to a in terseção da Aven ida B ra si l e Ribeiro Dan tas. A destina ção das faixa s lin deiras a essas a rtérias pa ra p rog ramas comercia lizáveis n ão subsidiad os (lotes in dustria is e comerciai s} foi mantida

con forme pa rtido in icia l" . U l

Reforça do a cren ça expressa an teriormen te, há o fato da decisão da mudan ça ter ca bido a o Min istério do In terior, via BNH .

Para compen sa r a perda de área comercia lizá vel no in terio r da gleba do Min istério da Aeronaü tica , a Equipe propôs a ocupa ção d e uma faixa lin deira à Aven ida Ribeiro D an tas por con jun to s residen cia is multifa milia res.

D e in teressan te n este pon to há a propo sta de compen sação da per da de á rea para uso econômi co com a destina ção de uma outra área para u so multifami liar.

t difí cil compreen der-se o a lcan ce desta compen sação, ma s a credita-se que eles estejam se referindo à compen sação fi n an ceira. Ma is tarde se ten tará verificar se isto rea lmen te oco rre. No en tan to, a substituiçã o de á reas in dustriais, de

1 serviço e co mércio po r á reas residen cia±s, numa região on de as o bserva çôes deste tra balho con stata ram uma predominân cia dos primeiro s usos, é�no mín imo descabida.

(11 En gevix, Estudo s e Pro jeto s de En genha ria s .A. U S l Detalhamen to da Area Prio ritá ria, Rio de J an eiro , 1981,

pag.2/4

;,,•

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1 46

o seto� da r lha do Pt nhet� o será imP. lantado em duas

fases. No c onju nto prt ort tâ rio, separado do a s er c onstruid o posteriormente pelo c ana l de drenagem do DNOS , os equi pament os c omunit ários (C ent ro C omunitário�. ambient es para ensino profi� sionalizantes, Posto de A bastec iment o, Post o de S aúde e Post o

Polic iall, se benefic iariam das instalaçóes já existent es pe� t encent es à empresa VOTEC . O det alhamento desse equipament o, bem c omo do sistema viário e o parc elamento da terra foram en c arg os da CESH (BNH l.

N o setor da M aré , a gleba aforada a um particular, antes destinad a à ocupação indust ri al e c omerc ial e parte a equipamento s loc ais, foi t ransformad a. em residenc ial multifa­m ili ar devido à modific açã o para esse mesmo uso da faixa fr0 n teiriça, loc alizada no set or da I lha do Pinheiro.

Aqui se verific a o mesmo engano do set or .d a r lha do Pinheiro; numa parte ess enc ialement e de uso ec onômic o, transf0� ma-se uma gleba em uso resi denc ial, só porque está defront e a uma outra c om este uso, m esmo que futuramente sejam separadas por uma via expressa, o que anula, pratic amente, a proximi dade.

A t erc ei ra a lt eraçã o foi na c onc epção do set or do Merc ado são S ebastião, e diz respeito à remoçâ'o da favela Mar c ílio D ias para a área da Maré e i lha do Pinhei ro. Esta favela antes seria urbaniza da no loc al, porem , devi do à grande situa çã o de insalubrid ade c riad a pelo aterro execut ado pela empresa EMAQ , dec id iram pela sua remoçã o. : .A· ·.Cd nsú lt.ora -;rec ornendou"·:· · ain da que os propriet ários privados, benefic iados c om est a mudança partic ipassem de seus cust os.

No que se refere ao mét odo de detalhamento adotado p� la C onsultora, ele " c onsisti.u na delimitiação, hi erarqui. zação e solução de situaçôes� probl emas singulares de c ada set or e po�

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147

t erior def iniçâo d e soluçôes decor� ent es d as p rimeir as, das d e comp at ibilizaçâo por set or e con solid ação ger al para a

Area Prioritá ria". (11

Pri meiramente f oi ef etu ad a uma revisão nos critê rios e padrões estabelecid os n o Plan o G eral d e Orcupaçâo.

N o que con cerne ao parcelament o d a t erra, f oi mant i d o o padrão PROMORAR, tolerando�se uma variaçã o de 10% na supe� fí cie, f icand o as d imensõ es dos lot es resid en ciais com urna f ren t e mín ima d e 5 met ros por no mín imo 12, 5 met ros d e fund os. Já os comer ciais mant êm a f rent e d e 7 , 5 m e os fund os variam de 12, 5 a 2 5 m.

V ara os lotes não subsidiados d est inad os à tri as, escritó� ios, armaz enagen s et c. , f oram ad otad os

ind ús padrÕ� s-

obt id os junt o a CODIN (Companhia d e Dist rit os Industriaisl , sen 2

-

do - programad os lot es de 2 0 0 0 a 2 5 0 0 . m p ara os set ores da I lha do Pinhei ro e Aterro S an itá rio do Cajú (áreas próx imas à A ven i d a B rasill . N as á reas internas d este set or e do set or das Mis soes, os lotes têm d e 3000 a 40 0 0 m2 , e finalmente mais ou me n os 7 5 0 0 m os lot es próx imos ao mar no set or d as Missoes.

T ambém o sist ema viá rio sof reu alterações d e padrã o. As vias art eriais primárias d os set ores da Maré e I lha d o Pi nheiro ganhara m mais uma f aixa d e est acion ament o, t iveram o cant eiro cent ral alargad o e t ambém alargad a a calç ad a, que pa� sou p ara 8 m n as á reas· resid en ciais da Aven ida B eira-Canal (se t ores da I lha d o Pinheiro e Maré l , af im de criar u ma z ona d e amen iz aç ão com á rvores e arbust os. As vias art eriais rias ganharam mais uma f aixa de rolament o por mã o de

secundá d ireç ão,

e as vias colet oras urna f aixa de est acionament o, nas á reas n ao

Cll En gevr:x , Estud os e Projet os d e En genha ria S.A. (161 D et alhament o da Área Prioritária, Rio d e J an eiro, 1981, p ag 2/6

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148

residenciais e no setor da Maré. A largu�a da fatxa de rolamen

to das vias locais também foi alterada passando de 5 para 6 m .

Quanto aos equipamentos locais , é dito que os Índices

"per capita" do Plano Geral de Ocupação foram revisbos em fun

ção de unidades�programa padronizadas por tipo e escala de ser

viço. Os Índices para áreas verdes foram os únicos mantidos.

Apesar disto , não constam do escopo do trabalho pesquisado es

tas alterações.

No item "Dimensj.onamento" a Consultora diz que: "Após

a elaboração dos desenhos de pormenor, em consonância com os

cri térios e padrões fixados, procedeu�se à verificação do con

sumo de solo em cada setor, diferenciado de acordo com a natu

reza da base (solo existente ou criadoL e . a natureza da inter

venção (consolidação de usos existentes ·ou desenvolvimento de

novos programas} . Nota�se que tais diferenciações reportam�se

a prazos e custos do Projeto Rio, cuja avaliação depende do de talhamento efetuado". Cl l Somente as áreas de desenvolvimento foram subdivididas segundo as funções.

Feito isso, foi apurado que seriam consumidos mais

ou menos 484 ha para o desenvolvimento de programas do Projeto Rio, sendo que desses, 313ha· · estavam sobre aterro hidráulico, localizados nos setores do Aterro Sanitário do Cajú, da Ilha

do Pinheiro, da Maré, Ramos e Missões.

O quadro 5/8 transcri to do Relatório Final da Consul

tora apresenta um resumo da distribuição do solo segundo pro

gramas e usos. Do seu exame a Consultora inferiu os percen

tuais constantes da tabela 5/�.

(11 Engevix, Estudos e Projetos de Engenhaira S. A. � (151 De.talhamento da Area Prioritária, Rio de Janeiro, 19.81, pag . 2/11.

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150

TABELA 5/9

PROJETO RIO: PERCENTUAIS DE OCUPAÇÃO DOS D.IVERSOS USOS PROPOS

TOS PELA ENGEVIX

DISCRIMINAÇÃO

uso residencial

favelas urbanizadas

programas PROMORAR

programas multifamiliares sistema viário equipamentos locais

uso misto não residencial

equipamento regional ..

TOTAL

FONTE: ENGEVI X

SOLO SOLO EXISTENTE CRIADO

75,4 25,2

34, 9 -6,6 10,5

3, 9. 2,1

26,0 6,8

4,0 5,8

17,3 41,5

7,3 33,3

.100, O 100,0

A partir desse exame a Equipe afirma qu� :

TOTAL

42,9

12,3 9,1

2,8

13,5 5,2

32 ,9. 24,2

100,0,

" Os resultados apresentados refletem as diretrizes adotadas no processo de dimensionamento do partido:

preservar, na medida do possível , a população das favelas em

suas atuais ocupações, restringindo�se os remanejamentos exi gidos de população. Cerca de 35% do solo existente das

áreas em que são sugeridos programas relevantes de

çao correspondem a favelas para serem urbanizadas . interven Assinale

-se que esse potencial refere�se apenas às áreas ocupadas

por habitações nas favelas, não incluindo o consumo de área

com o sistema viário.

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151

liberar espaço para os equipamentos regionais (parques , ter

minal pesqueiro , estaçao de tratamento de esgotos , terminal

rodoviário e sistema viário regional l .

liberar parcel as significativas de solo para uso não resi

dencial (industrial , comercial e de serviçosl : 32 , �% ao · to tal da área e 41 , 5% do solo criado , tendo em vista o objet!

vo de assegurar condições de retorno às aplicações financei

ras realizadas.

dimensionar o programa de uso residencial com vistas õasiea mente ao atendtmento da população residente na área , sej a

através da urbanização das favelas , sej a através da cons

trução de unidades tipo PROMORAR (embrióesL para a relocação

da população remanej ada . Apenas 2 , 8% do total do solo são

destinados a progra mas de habitação multifamiliar (tipo

COHABL , que implicarão aumento da popul ação atendida. so do setor da I lha do Pinheiro , entre os programas de lidação , inclui�se a implantação de um conj unto Cehab

7 Q O Q pessoas , numa área de 6 �QQQ m2, não considerada

percentuais indicados , na medida em que se trata de um

grama em andamento , independente das definições do

projeto.

No ca canso

para

nos pr9.

atual

O dimensionamento do programa teve como base o conhe

cimento da população hoje residente na área de favel as da Maré ,

resultante de pesquisa e cadastramento realizados pela '.FUNDREM .

Os dados globais relativos a esta população estão apresentados

no quadro a seguir". (.l }._ (ver tabela 5/l O L

(l }._ Engevix r Estudos e Projetos de Engenhari.a S . A , 0. S l .

Detalhamento d a Area Prioritária , R:to de Janeiro , 1981 ,

pag. 2/15

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·152

TABELA 5/10

População, Numero de Famílias e Unidades Residenciais na Area

de Favelas da Maré 19.80.

UNIDADES

POPULAÇÃO FAMILIAS RESIDENCIAIS

Timbau 6313 1500 1147

Baixa do Sapateiro 159 07 37 09 294 0

Parque Maré 16945 4 500 3573

Nova Holanda 11347 2615 2240

Rubens Vaz 6124 156 7 9.89.

Parque União 1250.0 3749 169.8

TOTAL 69.136 1 7640. 1258 7

FONTE : Pesquisa FUNDREM � amostra 45%

Deste quadro foram tiradas, pela Consultora, as se

guintes relações :

pessoas/fa.mili.a 3,9.19. (.família médial

pes soas/unidades residenciais ...... 5 1 4 9.3

famílias/unidades residencias � 1,4 0.1

Por estas relações ela constatou a existência de mais

de uma familia ocupando o mesmo domicílio, o que a levou a de

terminar, como premissa, que não s ó as familias principais por

domicilio seriam atendidas, mas também as famílias adicionais .

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1 5-3

Nã o obstant e ist o, f oi ob serva da uma certa t endên cia a superestimar as fami l ia s a diciona is por domicí l io, o que de

t ermin ou a a doçã o de um critério que sô at enderia a 1/3 das fa

mil ias que se declararam a di cio nais . Logo teriam que existi r

ma is 1684 domicíl ios � 1/3 (17640 - 12 58 7 1 - para at en der esta demanda , o que resultaria · em 4, 845 ha bitant es por dom icíl io.

Com vista à det erm ina ção do número de un ida des resi

den cia is a serem implanta da s no set or da Ilha do Pinh eiro, f o

ram ex ecuta dos pela En gevix os, seguint es cál cul os, ba sea dos n os parâmetros f ixa dos:

- Foi con stata do que "o proj eto de urbaniza ção da s fa velas da Maré previ u a ret ira da de 235l q:3. sa s" (l L , perman ecen do pois, 1 Q236 ca sa s ou 4�5S3 han itant es. D os excedent es, 5034 ll03 9 casa sL seriam al oja da s na área que está sen do at erra da no setor da Maré , ca ben do então a o set or da Ilha do Pinheiro abrigar 145Q� pessoa s oriun das da Maré . No entant o, f oram pr� jeta das mora dia s no set or da Ilha do Pinh eiro ca paz es de a bsor ver 2Q6g a pessoa s, ou sej a , ma is 61 89 pessoas que a s verif ica da s ant eriorment e. Est e sal do, segun do a Con sultora , permit i

ria a rel oca çã o da popula çã o da fa vela Marci l io Dia s e "even tua is alt era ções de popula çã o da área n o curso do desen vol vim en t o d6 Proj et o". (2 L

As densida des dem ográf ica s previ sta s resultant es des ta distribuição popula cional estã o na tab ela 5/11.

U.L En gevix, Estudos e Proj et os de En genharia S.A. � llS t D etalhament o da Area Prioritária , Rio de Jan eiro, 19.81, pa g. 2/1 6.

( 2 1 I bidem, pa g. 2/17

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.. 154

TAB ELA 5/11

DENS IDADES DEMOG RÃ.FICAS PREVISTAS

DISCRIMINAÇÃO POPULAÇÃO ÃREA (h al DENSIDADE (bab/hal

1 - Maré - favela urbanizada 49 593 74, 7 6 6 4

2 - M3.ré - PIU-ORAR 5034 32 , 7 154 '

SUBTOTAL 5.46 2 7. 10 7. , 4 509. , ,

3 - Progranas nrul.,.. tifamiliares 134 00 13 , 4 10.00

4 - Ilha do Pinheiro PIDIDRAR 2 069..8 63 ,, 3 32 7

5 - CEHAB C..a:mjunto an inplantaçâo 7000 6 /l 10.14

TOTAL 9.5 7 2 5 19.1 ,_ l 501

FONTE : Engevix

Ten do si do e xpost os os e le ment os que der am orige m di mensi onament o das áre as dos diversos usos n o Pr oj et o Ri o,

ao

i mp ort ante que agor a se faç a algun s coment ári os sobre item.

este

Em _ pri me�ro lugar o que se c on fir mou foi a ausênci a de

urna an áli se das v ari áveis sóci o-ec onômicas que reve lasse a p op� laç ão u suári a atu al e futur a c om su as c aracterí stic as, t ai s c o

mo ren da, e que mostrasse , alé m do c omp ort ament o dos u sos da terr a pe los set ores ec onômic os, a e sti mativa do número de e mpre

as tip o

gos ger ados e a ger ar , o que in di c ari a, p or c on se quênci a, áre as necessári as à i mpl ant açao dessas ativi dade s. Esse de análi se é de c apit al i mportânci a para a e xecução do

dado que el a po de c on duzir , c omo j á foi re alç ado n os

Pl an o, c apítulos

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1 5�

ant eriores, à det ermina ção de que u so d eve ser f avorecido na

implant açã o do Projet o e assim est aõ el ec er�se su a g ên es e.

Nã o t endo sido cumprida est a f as e pel os f ormuladores

do Projet o, na o f oi execut ado um d imen sion ament o gl obal que f or n ec esse as l in has g er ai s de d esen vol viment o do Projet o. Est e mesmo d imension ament o f oi ef etu ado d e maneira c ompartiment ada,

c om base em padrõ es de desenho e qual if ic açã o nã o c lar ament e c alcu lad os, e por isso assumem um c arát er d e valores f ixados arbit rariamente, t orn and o�se assim mais f act íveis de err os desprezíveis.

n ao

Quant o ao d imension ament o do u so residenc ial , o que

se quer real çar é. o imedi atismo de seu pl an ejament o pois, como d isse a C onsult ora , el e f oi programado " c om vist a b asic ament e ao at endiment o d a popul ação resid ente n a área, seja atravé s da u rban ização das f avel as, seja atr avés d a c onstruç�o de un idades t ipo PROMORAR lemb� iô esL par a a rel oc açã o da popu la çã o remanej � da " . Ainda assim, os cálcu los most rados ant er iormente acusam uma margem d e sobr a de 6 1 8� pessoas que ser vir iam par a atender as eventuai s alt er açõ es de popul açã o da área no curso do desen volviment o do Pr ojet o.

N o ent ant o, est a s obra se r ef er e apen as ã popul açã o absor vida pel os embr iões. A r eal " sobr a" de of ert a de domic í l ios d eve incluir os c onj unt os multif arnil iares, o que dar ia uma c apac idade exc edent e, em r el açã o a d emanda atu al de 26 5 8 9 h abit antes.

Est a margem n a of ert a de mor ad ias é puram ent e al eat ó r ia, não sendo j ust if ic ada por qu al quer espéc ie de cálcul o que c onfirme que, até o f in al da impl ant açã o do Projeto, est a será a var iação n a demanda por r esidênc ias.

Acredita�se que este exc esso d e ofert a de moradias c onfigur a uma t ent at iva de suprir part e do déf ic it habit aci on al do mun ici pio. Entr et ant o, este pr oc ediment o nã o vem ac ompanha

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.Ll56

do de pr ojeções sócio�econô micas q,.ie justifi quem a l ocal iza ç�o

deste conting ente popula cional . Por outr o l adof há o fato a qui consta tado e antes comentado., da pr edominâ ncia do u so indus-tr ial nesta área. Esta i nter vençã o contrár ia à s tendé ncias ver i

ficad as pode pr ejudicar a integra çã o da micro-ârea no univer so

que a envol ve, pois vai prejudicar os movimentos natur ais de ex pansâ o das atividades ai l ocal iz ad as.

Ainda no aspecto r esidencial , a f ixa ção da s topol og ias - ernõr ião ou mul tifamil iar - e s.ua participaçâ o per centual no total da s moradia s of er ecida s nâo foi guarnecida por nenhum estu do de d istribuição da popul açã o por cla sse de r enda atual e fu tu r a, embora a p esquisa sócio-,- econômica r ealizada pel a FUNDREM na ár ea, for neça dad os que permita m . o conh ecimento da popul ação por cl asse d e salár io no ano de 198 0 . Exempl if ica ndo, no l ote amento do tipo PROMORAR foram fixados un icamente l otes residencia is de 7 5 m2 , admiti ndo-se uma var ia çã o d e 10 % em sua su perfí cie, não tend o sido a pr esentada s justif ica ti vas par a a escolha deste nú me r o. Uma anál ise d este tip o or ientar ia o estab el ecimento das di versas tipol og ias adequadas à s d if er entes r enda s, e possibil it� r ia a viabil idade econômica do Pr ojeto, como foi a ssinal ado no item 4. 1 desta tese.

No que concerne a os padrõ es d o sistema viário, per sis� te o mesmo err o b� sico, não tendo sido estimada a popula ção u su ária , nem o volume · d e trá feg o que el e deveria absor ver , o que a carr etou a impossiõ il idade do cál cul o da seçã o de sua s via s. Repor tando�se ao Pla no Geral de O cupa çã o, os perfi s transver sais das via s fora m f ixados para os l otea mentos d o PROMORAR, e para a s área s for a deste pr ograma foi esta bel ecido que os padrões po

der iam ser ma is "gener osos" , o que bem cara cter iza a ausê ncia de um pr ocedimento técnico neste d imensiona mento. As al tera ções in traduz idas nas d imensõ es do sistema viário do D etalhamento Geral da Ar ea Prior itária não mod ificam este quadro, já que el as não sã o expl icadas em õases té cnica s.

tamb ém

N o toca nte a os equ ipamentos comun itár ios, além d e r em sido r eser vada s área s para os d e a tendimento a ní vel

te r eg i�

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l

' 157

nal ta is c omo o Par que da I lha do Pinheiro, o t er minal rodoviá

r io, o t erminal p esqueir o, a est ação de trat ament o de esgot o da

Alegria , etc . , foi e sta belec ido que os equipame.nt os l oc ai s de ve r iam at ender t ot al mente a p opula çã o pre vista . N o . entant o, est e dimensionament o sofre do mesmo ma l básic o c ita do no uso residen c ial.

Quant o à f ixaçã o da área que dever ia desempenhar fun çoes ec onômic as, parec e que e la resultou da t ot alida de da área

dos outros usos, j á que em nenhum moment o foi t oc ado na met odolo gia ut ilizada para o seu dimensionament o. F ic ou a impr essã o de que , após t er em sido rubr ic adas ár eas para o uso residencial , sist ema viário e · equip ament os locais e regiona� s, a are a restan t e foi dest ina da ao uso mist o nã o residenc ial.

5 . 4 • 2 ..- Descriçao· dos· -Set o·r es da Ã.rea Pr iori tâi;1a

Após estas c onsider ações de c arát er gera l, o relat ór io do det alhament o da Ãrea Pr ioritária pa ssa a descr ever os set ores adot ados no part ido urbaní sti c o, e dest a mesma f orma será feit o a qui.

� S et or da Pont a do Caj ú

"O c arát er h eter ogêneo pre dominante no uso do sol o na d e · - d - · d d I d Ponta o aJ U evera - ser ma nt1 o, t en o a prop osta pr ocura o

equil ibr ar os difer entes usos a f im de pr op orcí onar uma e levaçã o na qualidade de vida de seus h abitantes e usuátios"� (1 1

A Consult ora aínda r essalta que a imwlant açã o de novas indústr ias nas ár eas disp oní ve is deverá ser c ontrol ada , espec ia l ment e quant o · a a gentes p oluidore s nas pr oximidÁ des das áreas re: sidenc iais. Que sã o pr inc ipalment e; as favelaJ da Quinta do Ca jú (j á c onsol idadaL , o Par que N ossa S enh ora da Penha , o Par que são S ebast iã o e a Laderra dos Func ionários. 1

( li Engevix, Estudos e Proj et os de Engenh.à ira ClSL '7· Deta lh amente da Are a Pri or itária, Ri o de � ane ir o, 19..81 , p ag. 2/19. .

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- S etor do Aterro Sanitá rio do Caj ú

N este setor é prevista -a exten são da ár ea a ter ra da ,

sen do projeta do pa ra · a mesma imp lan ta ção do T ermina l Pesqu eiro,. qu e ocuparia c erca de 15 ha e da Esta ção de Tratamento de Esgo to da Alegria c om 23 ha .

Por ele pa ssa rá , fu turam ente, a Linha Verm elha (ac e� so N ortel , que deverá determina r a desativa çã o do Aterro San itá rio do Ca jú, qu e hoj e produz 4% do gá s c on sumido na c ida de.

En tr e a A ven ida Brasil e o aterro sa nitá rio foram pr� j eta dos lotes in dustr iais a serem c ompa tibiliza dos c om a á rea do Min istério da A er0nâutica e c om a M etan ol/Prosit. Ca da lote terá c erca de 3QQQ m2 e

-� erâ o separa dos da s ár ea s residenc ia is

( fa velas do Pa rqu e da Alegria e Vitórxal por um Pa rqu e dota do de equipamentos c omun itários e de la zer. t pr evista a instala çã o de um c on junto, c om o qua l se espera da r a ten dimento int� gra l à popula çã o u suár ia con ten do posto de sa úde, prê�sc ola , c r eche, esc ola s de 19 grau , em dois turn os, liberan do o 39 tur n o pa ra o 29 grau .

� S etor da I lha do Pinheir o

Este foi o setor qu e teve o mai or tratamento por par_ te da Consul tora . Para el e estão pr evr stos a implanta çã o de

43QQ lotes, sen do 13QQ n o tr echo pr iori tá rio sobr e solo existen te e 3000 . soõr e o a terr o hi drául ic o. Em torn o deste c on jun to foram proj eta dos lotes in dustria is e c omerc ia is, l ocal iza dosjtl!! to à Aven ida Brasil , c onj untos multifamil iar es e um Parqu e para a ten dimen to r egional na Ilha do Pinheir o. Há a in da a c onsolida çã o dos usos da gl eba do Min istério da Saúde e do conjun to hab i � tac iona l construí do pela CEHAB .

A estrutura do c on junt o r esidenc ia l c en tral pr ec on i ..,._ za uma via arter ial pr inc ipa l, qu e se desen volverá lon gitu dina� m en te ã Aven ida B en to Ribeiro Danta s e a o Cana l do Cunha , des

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de o pa rque regt onal até a Aveni da B ra si l. Esta via permit irá a ligaçâo do Cajú à r lha do Governa dor pela c onst ruçâo de duas pont es sobre o Cana l do C unha. As via s locais desenvolvem-se

t ransversa lment e à primeira , apoiando- se nesta , na Avenida B ei ra-Cana l e em uma via c olet ora pa ra lela ã Avenida B ent o Ribeiro Danta s. A meia distânc ia ent re essas via s de a poio, a s ruas loca is são secc iona das por uma via de pedest re onde se loca li� zam amenida des c omo praça s, "play ... groud", c reches, c omé rc io, etc . Esta est rut uraçã o, segundo a C onsult ora , permit irá que

a distância máxima ent re as residênc ia s e os equipament os seja de 2 5 0 m.

As at ivida des únicas c omo - esc ola s, equipament os de

c ult o e esta belec iment os af ins f oram localiza dos na porçSo c en t ra l do c onj unt o, onde também esta o previst os t ermina is de Ônibus e calça dôes. N est e l ocal foram proj eta dos lot es ma is prof undos pa ra a briga r empreendiment os ma iores. Est e set or de verá ser servido também por um post o de a bast ec imento t ipo CEASA, um post o policia l e um post o de saúde .

..... S et or da Ma ré

Para a C onsult ora o problema bá sico dest e set or se resume a o deta lhament o da rec upe raçã o da fa vela e do at erro. A fa ixa lindeira à Avenida B ra sil f oi c onsidera da c onsolida da , t endo sido t rata do a pena s o s eu limite c om a fa vela .

Na á rea fav� la da , a implantação do sist ema viá rio proc urou via bil iza r a s ligações longit udina is (pa ralela s à or la t e c ompleta r a s t ransversa is c om um mínimo de prej uí zo a s c onst ruções exist entes. D ist o result ou um sist ema viá rio c om post o de t rês vias c olet oras longit udina is e out ras t ra nsver sa is, das qua is só a loca liza da a o longo do va lã o nec essit ou de remoções. Além dist o, f oram esta belec idos P .A. (P roj et os de Alinhament ol pa ra a s á rea s internas à s fa velas.

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S obre o aterro, as vias ob edecem aos p adrõ es adotados p ara o PROMORAR, sendo qu e a p rincip al a continu aç ão da A venida B eira-Canal , dará acesso à I lha do G overnador.

Qu anto às demais u til iz açõ es p ara o sol o criado foi

conferida p r� oridade ao atendimento pl eno da popu l aç ão favel ada

em termos de equ ipam entos comu nitários e do restante do sistema

viário básico, e somente nesta etap a foram introdu z idos, na área rernanecente, l otes residenciais e mistos. I sto redu ndou em p ou co mais de 10 0 0 l ot es, considerados p el a Consul tora corno vál vula p ara absorver as p opulaçõ es remanej adas e os removidos da favel a Marcíl io D ias.

Constam dos equ ip amentos comu nitários p ro�ostas Equ ip e p ara a área da Maré - u m centro cívico e 6 . conj u ntos l ares ( creche + p ré-escol a + escol a de 19 g rau) . O Centro

p el a esco-

co seria co mp osto p or urna p raça, no interior da qu al se cons­tru iria u m Centro Comu nitário associado à s instal açõ es necessa rias ao ensino p rofissional iz ante de 29 g rau, alé m de comp ortar u m conj u nto escol ar integ rado e equip amentos especial iz ados (1 p osto de abastecimento tip o CEASA, 1 Centro de S aú de e 1 D e

. -l eg acia Pol icial ) . Esta p raça se l ocal iz aria na porçao cen-tral , ao l ong o da Avenida B eira-Canal.

Os demais conj u ntos escol ares integ rados foram dimen­

sionados e l ocal iz ados de .m odo. a atender . toda- a demanda. g erada p el a área favel ada remanescente, mais aqu el a g erada p el os novos l otes do PROMORAR. As escol as de 19 g rau deste conj u nto fu n­cionariam em dois tu rnos, l iberando o 39 tu rno para o 29 g rau . S eria necessária ainda a impl antaçã o de mais três creches em

u nidades isol adas, qu e se ap roveitariam dos � ré dios das escol as existentes e de um terreno de j og os.

- S etor Ramos

estratég ia u til iz ada p el a C onsul tora Ou tra vez a e a

de reurbaniz ação e melhoria das condiçõ es de org aniz açã o do so-

l o na area fav el ada. D esta feita há ainda a recup eraç ao da

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ar ea de l azer , com a cr iaç�o de um p ar qu e ·r egi.onal e a ção da Praia de Ramo s.

ampl i�

A int egr ação do par qu e com a pr aia prop ic iará ext en sa ar ea de amen izaçáo ambi ent al , equ ip ada de quadr as , p istas de dan ça, bar es, loc ais de r epou so e est ac ionamento . I sto será

po ssível com o at erro qu e deverá ser executa do entr e o I at e Club e de Ramo s e a Colôn ia de Pesc a.

A favel a Ro qu ete Pinto se ben efici ará do at erro j unto ao c an al e da incorporação da ár ea da ant ena da Rá dio Ro qu et e Pinto . O at erro em qu estão , p ermit irá a l igação viár ia com a A ven ida · Br asil , com o par qu e a ser cria do , a Pra ia de Ramos e a A ven ida Almir ant e Front in. Além disso , serao cr iado s 180 lot es urbanizado s, instal adas escola s, creches e equipam ento s comun i tár io s dimen sion ado s de forma a · suprrr as - c arênci as da s dua s f avel as CRamo s e Ro qu et e Pintol . Os 180 lot es cr iados ser ão su fic ient es p ar a absor ver a popula ção das pal afita s desloc adas com o at er ro .

Quanto ao s equipam ento s, será criado na área j unto ao mar um Centro Comunitário, um Posto de Saúde, uma unidade pré-

- escolar e ·urna cr eche, j á qu e a escola exist ent e o fer ec e um at en dimento sat isfatór io .

- Setor de são Sebastião

N est e setor a propo st a básic a é a con so l ida ção do u so comerc ial e in dustr ial exist ent e e a cria ção de um no vo lo t eam ento in dustr ial no · at erro , a ser executa do na ár ea da fave l a Marc íl io D ias.

- Setor das Missõ es

Aqu i fo i pr evista a execu ção de um gran de at erro , qu e abr igar ia o t erminal ro do viár io e um lot eam ento in dustrial . N a

-part e int erna dest e lot eam ento for am proj et ado s lot es com ar ea

var ian do de 3000 a 4QO.Q m , dest ina dos à atividades l igada s ao

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16 2

t ransporte rodoviá ri o ( ga ragens, . arrnazéns, etc . L e jun to à orla 2 ma rí tima os lotes teria m c erca de 7500 w , pa ra a briga r a indis

tria náu tica (pequen os e mé dios es ta leirosL , prejudica da a terro dos setores da I lha do Pinhei ro, Ma ré e Ra mos.

� pelo

O desloca men to da s pequenas . in dústrias navais pa ra este n ovo setor in dustria l, a lém de c omprometer a ec on omia de a glomera ção de que elas goza riam, caso fossem man tidas n os seto res próximos à Pon ta do Ca jú, causa rá prova velmen te problemas de na vega bilida de n o estreito cana l en tre o con tin en te e as I lhas do Gc verna dor e Fun dã o, forma do c om a execuçã o do a terro. N ão se sa be se este fa tor foi estu da do sufic ien temen te e esgot� do pel o tra balho c on jun to da Con sultora e o DNOS, porque u ma das ra zões u tiliza das pa ra justifi_ca r a n ão implan ta ção do ter mina l hidroviário na área é o as soreamen to da Baía de Guanaba

ra .

N esta . fase de deta lha men to da Area Prioritária , o di mensionamen to dos terrenos e á reas c onstruídas de ca da un ida de de serviço an tes c ita das fora m fixa dos pela Equ ipe, a da elabora ção de ca da progra� a rqu itetôn ic o espec ífic o e

pa rtir de

sua s in terrela ções espacia is , s egun do o a ten dimen to ó timo, o que proporc ion ou a c omposição dos qua dros 5/12 e 5/13 .

Somen te pa ra os s etores da I lha do Pinheiro e da Ma ré os equipamen t os fora m devida men te quan tifica dos pela C onsu lto ra ; n os ou tros s etores suas dimensõ es foram a rbitra das a pa rtir dos pa drões estabelec idos pelo Plan o.

o dimens iona men to dos es ta belec imen tos pré�esc ola res foi efetua do preven do-se o a ten dimen to de 100% em a penas um tur_ n o. Já as c reches ac olheriam 5 0% das c rian ças na faixa de O a 3 an os, func iona do em dois turnos. Pa ra o ens in o de 19 grau

foi suposto que toda a popula ção usuária deveria ser a tendida.

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Os equipamentos educacionais existentes nao foram com

putados no dimensionamento� admitindo-se que reforçarão o nível

deste serviço das áreas adjacentes .

Comparando-se os equipamentos .propostos com os rela­

cionados por esta tese na tabela 2/1 e 2/2, verifica-se . que a

oferta não condiz com a demanda , mesmo eliminando os equipamen­

tos não n�cessários às faixas de rendas encontradas .

Para os conjuntos multifamiliares não foram dimensio­

nados equipamentos pela Equipe, devendo contudo se localizarem

dentro das glebas correspondentes.

O plano de circulação geral da ãrea _ foi estabelecido

baseado na premissa básica - de se_ conseguir uma -alternativa de

traçado para a Avenida Brasi l, sem ter suas caracteristicas de

via expressa, já que o Acesso Norte não tem previsão de ser

implantado a curto e médio prazo. A solução encontrada pela

Consul tora foi uma via arterial que servisse os setores do Ater

ro Sanitário do Cajú, da Ilha do Pinheiro e da Maré, conectando

o Cajú (rua Carlos Seidl) às Ilhas do Fundão e Governador (Ave-

nida Bri gadeiro Trompowski ) , passando sobre o Canal do

por duas pontes.

Cunha

A seguir, a Consultora estabelece normas .para a ins­

trumentação global do Plano, fornecendo um anteprojeto de PEU

{ Projeto de Estruturação Urbana} e sugestõés para a localização

dos assentamentos irregulares das favelas e dimensões

dos lotes.

minimas

o que se percebe da análise do Projeto Rio proposto

pela Consultora, é que ele nao foi pensado de uma maneira glo­

bal, faltando uma linha mestra que conduzisse o desenvolvimento

do Plano Urbanistico em sua totalidade .

O resultado foi uma divisão setorial urbana que de­

monstra a estanqueidade com que tem sido tratado o Projeto Rio .

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166

A setori za çâo estabelec ida a va.r t.;tr de barr eiras fis:;rca s vem

r ef or çar este cará ter diví.sionista , apesar de se a ven tar que o par tido a dota do f oi n or tea do pela in ter depen dênc ia en tre as fun çõ es l oca is e metr opol itanas. Enfi m, o c onj un to pr oj eta do nã o tem uma uni da de in terna .

A obser va çã o da estrutura ção de usos in tra�setoria is nã o in dica a ex istência de uma estrutura ur bana hierar quiza da , cuj os c entros estej a m l iga dos por um si stema viário também c on ven ien temen te hi erar quiza do, e que os in terl igue a os c en tros j á existen tes, a despeito de ser esta uma das pr emissa s do Edi tal de Lic ita çã o.

5 . 4. 3 - Or çamen to e Análi se Ec onô mic o�F inanceira da Area Pri ori tár ia

O pon to seguin te do rela tór io final do Plano tra ta do or ça men to para implan ta çã o do Pr oj eto Rio na Area Priori tária. F oram incluídos no or çamen to apr esen ta do os custos ref er en tes a : desapr opriaçõ es; a terr o e macro� dr ena gem; si stema viár io; sistema de á gua s, esgoto san itári o e pluvial ; c onstruçã o dos pr édios (e mbr iões, . mul tifamil iares e equipa men tos c omun itá r iost ; equipa men t os de la zer e estudos, pr oj etos e gerênc ia de i mplan tação.

A seguir serão apresen ta dos os qua dros pr epara dos, pe ...... l a En gevix que resumem os or çamen tos dos setores em que ê sug!:_ r ida a in ter ven çã o e o resumo total . Os val or es n os qua dros estã o expr essos em UPC (Unida de Pa drã o de Capi tall , cuj o val or à ép oca da execuçã o do or çamen to (j an eir o . de 1 9811 era de Cr$ • . 73 8 , 5 0 .

t bom r essal tar que os val or es ref er en tes à execuçã o do a terr o e macr o- dr ena gem f oram l evan ta dos pela C onsul tora Fi­gueiredo Ferra z, c on tra ta da pel o DN OS, e ná o incluem o custo da acel era ção de r ecal que.

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RESUMO DO ORÇAMENTO TOTAL

SETORES DO PROJETO

Aterro Sanitário do Cajú

Ilha do Pinheiro

Maré

Ramos

Mercado são Sebastião

Mis sões

· 1.67

Equipamentos Regionais de Saneamento

TOTAL

FONTE: Engevix

VALOR EM UPC

1 UPC = 738,50

2 496 685

7 871 517

5 958 215

939 223

3 6 9 6 7

7 813 942

7 852 605

32 9 6 9. 154

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168

SETOR DO A.TERRO SANITARIO DO CAJÚ

ITENS DE CUSTO

Desapropriações

Sistema Viário

Abastecimento de Agua

Esgoto Sanitário

Esgoto Pluvial

Equipamentos Comunitários

Parque

Outros Custos

�studos e Projetos

Gerência de Implantação

SUBTOTAL

Construçao do Aterro e Macrodrenagem

TOTAL

FONTE: Engevix

VALOR E�1. UPC

93 049

159 8.67

48 628

164 546

155 423

162 088

27 980

81 15 8

44 636

89 274

1 026 651

1 470 034

2 496 685

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169

SETOR DA ILHA DO PINHEIRO

ITENS DE CUSTOS

Desapropriações

Sistema Viário

Abastecimento de Ãgua

Esgoto Sanitário

Esgoto Pluvial

Equipamentos Comunitários

Unidades Residenciais - Embriões

Conjuntos Multifamiliares

Parque e Lazer

Outros Custos

Estudos e Projetos Gerência de Implantaçao

SUB-TOTAL

Construção do Aterro e

Macrodrenagem

TOTAL

FONTE: Engevix

VALOR EM UPC

4 49 1.9 3

430 542

69 273

248 612

127 202

4 54 9 76

742 050 870 1 42

71 986

346 398

190 519 381 037

4 381 930

3 4 89 587

7 871 51 7

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1 70

SETOR DA MA�

ITENS DE CUST.O

Desapropriações

Sistema Viário

Abastecimento de Agua

Esgoto Sanitário

Esgoto Pluvial

Equipamentos Comunitários

Unidades Residenciais ( Embriões)

Conj untos Multifamiliares

Outros Custos

Estudos e Proj etos

Gerência de Implantação

SUB-TOTAL

Macro-Drenagem

Aterro

TOTAL

FONTE : Engevix

VALOR E!-1. UPC

694 392

4 12 769

61 825

4 14 959

148 965

1 050 4 78

1 80 4 75

818 857

378 2 82

208 055

4 16 1 11

4 785 2 70

1 1 7 2 945

5 958 215

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l

17 1

SETOR. DE RAMOS

ITENS DE C.UST.O

Desapropriações

Sistema Viário

Abastecimento de Ãgua

Esgoto Sanitário

Esgoto Pluvial

Equipamentos Comunitários

Unidades Residenciais - Embriões

Parques .. . Outros Custos

Estudos e Projetos

Gerência de Implantação

SUB-TOTAL

Construção do Aterro e

.Macrodrenagem

TOTAL

FONTE: Engevix

. . . . . . VALOR EM .UPC.

72 299

22 963

11 963

4 3 871

23 519

225 407

31 266

39 954

47 124

25 919

51 836

596 122

34 3 101

939 223

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172

EQUIPAMENTOS REGIONAIS DE SANEAMENTO

I TENS DE CUSTO VALOR EM UPC

Construção da Sub-Adutora 7 4 6 4 4 5 ·

Construção da ETE do Alegria 7 106 160

T O T A L 7 8 5 2 6 0 5

FONTE: Engevix

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·17·3

SETOR DO ME RCADO SÃO SEBASTIÃO

ITENS DE CUSTO

Desapropriação de Barracos

TOTAL

FONTE: Engevix

SETOR DAS MISSÕES

ITENS DE CUSTO

Sistema Viário Abastecimento de Ãgua

Esgoto Sanit�rio

Esgoto Fluvial Construção do Terminal Rodovtárto

Outros Custos

Estudos e Projetos

Gerência de Implantação

Construção do Aterro e Macrodrenagem

TOTAL

FONTE: Engevix

VALOR EM UPC

36 967

36 967

VALOR EM UPC

49.8 042 81 611

321 29. 3

148 983 871 255

19.2 119. 105 666

211 331

2 430. 30.0.

5 383 642

7 813 9..42

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174

De posse do orçamento, a Consultora promoveu a avali�

ç ao financeira requerida pelo Edital, para verificar se o jeto era auto-financiável. Essa avaliação foi precedida

uma consulta ao BNH onde foram estabelecidas as bases de

cipação do Banco no Projeto.

pr�

-de

part.!_

No documento em que responde â consulta da

ele salienta que:

Engevix

"Considerando os objetivos de obtenção de recursos P!:.

lo BNH, destinados a subsidiar os projetos habitacionais de baixa renda, os investimentos necessários aos aterros previstos

poderão ser custeados diretamente pelo BNH, o qual disporá das

áreas geradas· com a finalidade de comercializâ-los, quando e

como achar oportuno".

" Independentemente do custo de geraçio de tais áreas,

o preço pelo qual o BNH tranS':ferirá o terreno deverá levar em

conta os limites de endividamento da população alvo, os res médios de financiamento e o custo das unidades, de

valo forma

a se garantir a viabilidade econômico�financeira do respectivo projeto habitacional .

Não obstante, o estudo de viahi:lidade econcSmico�-f inan

ceira global do Projeto da Area Prioritária do Projeto Rio ,

deverá considerar a necessidade de ressarcimento dos investimen tos feitos pelo BNH em aterros e obras complementares" . ClL

Prosseguindo o BNH esclarece que os sistemas de in

fra�estrutura viário e de saneamento podem ser financiados p� lo Banco aos Estados, Municípios ou organismos competentes atra vés dos Programas específicos . Bem como os equipamentos comu

Cl l Engevix 1 Estudos e Projetos de Engenharia S , A , (.lS L Detalhamento da Area Prioritária, Rio de Janeiro, 1981, pag. 6 /3 e 6/4 .

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· 175

nitár ios de u so l ocal que sã o financi áveis den tro das n or mas e

con diçõ es do Pr ograma de Finan cia men to de Equi pa mento s C omun itá r ios.

Quan to à construção da s casa s� embriã o, o finan ciamen to será fornecido a tra vés do PROMORAR.

A par tir do conh ecimen to da par ticipa ção do BNH na execu çã o do Plan o, a C on sul tora p ode en tã o fa zer a a val i� econômico-finan ceira do Pr ojeto. C onsider ou, para isso, qu e o Ban co p oder ia mobi li zar r ecur s· os para· desa propria ção e execu çã o do a t err o e obras de ma cro-dr enag em, e qu e os dema is r ecursos seriam desembol sa dos sob · a forma de finan ciamen tos, subsidia dos ou na o.

N os finan ciamen tos das u nida des tip o embrião a da ti tula çã o dos l otes, foram fi xa dos como limi tes má ximos para as pr esta çõ es men sa is a ser em pa ga s p elos ben eficiári os os va lor es corr esp on den t es a 10% e 1 , 2% r es p ectiva men te do salário mín imo vigen te a jur os de 1, 6 a. a . "T en do em vista os custos el eva dos, esp ecial men t e a qu el es r efer en tes â s obras de a terr o e ma era-dr ena gem, esses pr ogra ma s t erã o qu e ser n ecessar iamen t e su bsidia dos" . (lL Ma is a dian te será a qui ca lcula do o n ível de su bsi dio forn ecido n esses finan ciamen t os.

As demai s linha s de desem bol so de finan ciam en t o a se r em con cedidos a ór gã os e empr esa s esta dua is e mun ici pai s r es pensávei s p el os ser viços p úõl icos corr esp onden tes, ser ia m da . or dem de:

sistema viári o - 100% dos in vestimen tos p odem ser finan cia

dos p el o pr ogra ma FIEGE com j ur os de 7% a . a , e 18 an os de pra zo para a mor tiza çã o.

ClL En gevix, Estu dos e Proj e tos de En genharia S.A. (lS L D etalham en t o da Ãr ea Pri or itária , Rio de Jan eir o, 1981, pa g. 6/15 .

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1

176

equipamentos comunitários · - exceto parques, teriam seus ter

renos doados pelo BNH à Prefeitura e a construçao do prédio

seria 100% financiada a juros de 7% a . a. em amortizaçSo de

18 anos .

equipamentos regionais de saneamento � 75% do capital inves

tido poderia ser financiado com os mesmos 18 anos de prazo

e os j uros a fixar.

A avaliação empreendida pela Consultora não levou em

conta os empréstimos sob a forma de financiamento nao subsidia

dos lsistema viário, infra-estrutura local e regional e equipa mentosl pois "essas aplicações, tendo seu retorno

com juros e correção monetária, não trazem qualquer

to de vista da premissa de assegurar-se retorno às· do BNH " . (1 1.

assegurado, ônus do po_!!

aplicaçóes

Foram, pois, considerados como custos para avaliação de desembolso do BNK, os gastos com os investimentos ou aplica

çoes em programas subsidiados :

desapropriação e obras de aterro e macro�renagem

construção de unidades residenciais .

E como - beneficios fora.m tratados os ganhos com ;

a venda de terrenos destinados ao uso não habitaci'Onal

Cl l Engeyix , Estudos e Projetos de Engenhari� S , A . U S L Detalharnento da Area Prioritári·a, Ri o de Janeiro,. 19.81,

pag. 6/18 .

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--,

-

1

-

177

a venda de glebas destinadas a instalação de equipamentos r� gionais ( serão compradas pelo Estado e/ou Município ao preço

da criação do solol.

a venda da titulação dos lotes

-a venda ao DNER e DER de parte do terreno das Pdssões para

a construção da BR-040 e RJ-089..

A seguir apresentar-se� os quadros de custos e bene

fícios que serão comparados através dos valores atualizados . Es

tá incluído ainda um quadro geral da a nálise custo�benefício,que

acusa um débito 249.303 UPC.

A �nálise dos custos-benefícios das alternativas pro

postas (substituição no setor da Maré do uso multifamiliar por

uso comercial, industrial e serviços e adoção de paredes em ta

lude no Canal de Ramos proporcionaria um saldo de 94 9838 UPC,

conforme quadros a seguir.

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE BENEFICIOS E CUSTOS

VALORES EM UPC DO 19 TRIMESTRE DE 1981

PRCX;RAMAS BENEF!cia; ClB'lffi

ATUALIZAIXS An.JALIZAIX)S

CAJO 3 088 406 l 530 010

MARE: - ILHA DO PINHEIRO 4 292 8l9 8 7ll 772

. RAMOS 322 321 436 769

MISSÕES 8 020 133 5 294 431

TOTAL 15 723 679 15 972 982

+ l 558 396

4 418 953

114 448

+ 2 725 702

249 303

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SETOR DE ATERRO SANITÃRIO DO CAJÚ - CUSTOS

DISCRIMINAÇÃO VALORES CORRENTES

Desapropriações 107 006

Aterro e Macrodrenagem 882 020

Ãrea da ETE da Alegria

Aterro e Macrodrenagem 588 014

TOTAL 1 57 7 040

FONTE: Engevix

SETOR DA ILHA DO PINHEIRO - CUSTOS

DISCRIMINAÇÃO

Desapropriações

Aterro e Macrodrenagem

URBANI ZAÇÃO - la. Etapa Construção de Embriões

URBANI ZAÇÃO - 2a. Etapa Construçao de E�briões

Construção de Multifa­miliares

TOTAL

FONTE: Engevix

VALORES CORRENTES

516 572

3 489 587

i384 011

469 347

1 000 663

5 860 180

VALORES ATUALI ZADOS

EM UPC

107 006

857 861

565 143

1 530 010

VALORES ATUALI ZADOS

EM UPC

573 570

3 509 266

380 477

458 222

968 158

5 839 693

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179

SETOR DA MA� - CUSTOS

VALORES VALORES DISCRIMINAÇÃO CORRENTES ATUALIZAÇÃO

EM UPC

Desapropriações 610. 9.19. 610 919 � Aterro e Macrodrenagem 1 172 945 1 154 494 �

Construção de Embriões 20 7 346 20 0 266

Conjunto Multifamilia-

res 941 801 906 400

TOTAL 2 93 3 211 2 8 72 079

FONTE ; Engevi.x

SETOR DE RAMOS - CUSTOS

VALORES VALORES DISCRIMINAÇÃO CORRENTES ATUALI ZAçKO

EM UPC

Desapropriações 73 578 73 578 Aterro· e Microdrenagem 3 4 3 101 328 450 Construção de Émbriões 35 956 34 741

TOTAL 452 635 436 769

FONTE ; Engevix

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-,

SETOR MISSÕES - CUSTOS

D ISCRIMINAÇÃO

ÃREA DO RIO I"RAJÃ

Aterro e Macrodrenagem

ÃREA DO RIO MERITI

Aterro e Macrodrenagem

TOTAL

FONTE : Engevix

180

VALORES CORRENTES

1 255 249

4 1 2 8 3 9.3

5 38 5 642

SETOR DO ATERRO SANITÃRIO DO CAJ0 - BENEF!CIOS

DISCRIMINAÇÃO

Terrenos Não Residen�

ciais Cl l

Area da ETE (2 L

TOTAL

FONTE : Engevix

Cl L 327 a.a.a. m2 a.

VALORES CORRENTES

2 656 744

58 8 014

.3 2 .44 .7 5 8

8,1246 UPC/m2

VALORES ATUALIZADOS

. . . EM UPC

1 246 991

4 047 440

5 29.4 431

VALORES ATUAL I ZAOOS

EM UPC

2 523 263

565 143

3 0 8 8 406

C2L admitiu-se o custo de execuçao das obras requeridas de

aterro e macrodrenagem .

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-,

181

SETOR DA rLHA DO PrNHErRO � BENEFt cros

DISCRIMINAÇEO

Terrenos não residen�

ciais (l }._

Unidades Residenciais

Embriões (-2 1.

Conjuntos Multifami­liares (31.

TOTAL

FONTE : Engevix

Cl L 125 ano m2

a

VALORES CORRENTES

1 184 838

l 0.08 2 01

884 000

3 077 039

9-,4787 UPC/m2

VALORES ATUALIZADOS

EM UPC

1 161 569

9.85 3 53

849 623

2 996 545

(2 1. 4 2 72 unidades a 236 , 00.20 UPC/unid. valor do financia mento correspondente a uma prestaçao mensal equivalente

a 10% do salário mínimo.

(3L 1 360 unidades a 650 UPC/unid.

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182

SETOR DA MAR!: � BENEF1CI0S

VALORES DISCRIMrNAÇÃO CORRENTES

Terrenos ..... residen..,.. nao

ciais Cll 38 483

Unidades residenciais

Embriões (2 1 238 362

Conjuntos Multifami-

liares (3L 832 QQO

Venda de Títulos de

Lotes em Favelas C4L 289. 884

TOTAL 1 39..8 729.

FONTE: Engevix

2 (l}_ 4 060 rn a 9,4787 UPC/m

2

(21 1 QlQ unidades a 2 36,0020 UPC/unid.

VALORES ·ATUALTZADOS

. EM UPC

36 9-85

229. 088

744 877

285 324

1 29..6 274 ' ' '

(3}_ 1 28Q unidades a 650 UPC/unid. lvalor do financiamento

correspondente ao teto do Sistema COHAB.

C4L 10 2 36 lotes a 28,32 UPC/lote.

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.,

-....

1 8 3

SETOR DE RAMOS - BENEF ÍCIOS

DISCRIMINAÇÃO

Unidades Residenciais

Embriões ( 1)

Área do Parque ( 2 )

TOTAL

FONTE : Engevix

VALORES

CORRENTES

4 2 4 8 0

2 95 2 23

337 710

( 1 ) 18 0 unidades a 236 , 0 0 2 0 UPC/unid .

VALORES ATUALIZADOS

EM UPC

4 0 8 2 7

2 8 1 4 94

32 2 3 2 1

( 2 ) 7 4 OOOm2 a 3 , 98 95 UPC/m2 (custo médio das obras de aterro e macrodrenagern .

SETOR DAS MISSÕES - BENEF ÍCIOS

DISCRIMINAÇÃO

Terrenos não Residen-ciais ( 1)

Ãrea do Rio Irajá ( 3 0 % )

Ãrea do Rio Meriti ( 7 9% )

Ãrea da Rodoviãria ( 2 )

Ãrea do DNER e DER/RJ ( 3)

TOTAL

F ONTE : Engevix

( 1)

( 2 )

( 3)

2 8 56 0 0 0m a 8 , 12 46

62 , 0 0 0m 2 a 4, 7307 2

2 2 0 0 0 0m a 4, 7307

VALORES CORRENTES

6 954 658

2 0 86 397

4 868 261

2 93 303

1 0 4 0 754

8 2 8 8 7 15

UPC/m2

UPC/rn2

VALORES ATUALIZADOS

EM UPC

6 7 2 4 379

2 0 4 5 4 25

4 67 8 954

2 8 7 525

1 0 0 8 2 2 9

8 0 2 0 133

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184

ALTERNATIVA DE LOTEAMENTO NÃO RESIDENCIAL NO SETOR DA ' MARÉ

COTEJO DAS ALTERAÇÕES DOS BENEFÍCIOS E CUSTOS PREVISTOS

DISCRIMINAÇÃO

venda de terrenos nao residenciais (1)

financiamento de unidades em conj untos multifamiliares

construção de conj untos multifamiliares

TOTAL

FONTE : Engevix

(1) 63000m2 a 9,4787 UPC/m2

BENEFÍCIOS

VALORES CORRENTES

597 158

(832 000)

941 801

706 95 9

CUSTOS

VALORES ATUALI ZADOS

580 802

( 744 877)

906 400

742 325

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185

ALTERNATIVA DE CONSTRUÇÃO DO CANAL DE RAMOS EM TALUDE

COTEJO DAS ALTERAÇÕES DOS BENEF ÍCIOS E CUSTOS

DISCRIMINAÇÃO

construção do canal (1 L

unidades tipo embrião adcionais (2L

TOTAL

FONTE : Engevix

BENEF '.rCIOS

VALORES CORRENTES

256 60 1

U3 7221

242 8 79

CUSTOS

VALORES ATUALI ZADOS

250 563

ll3 188 1

23 7 3 75

A partir dos dados constantes no orçamento e na ava

liação c usto-beneficio, procurar-se-á inferir o nível de subsí

dio fornecido aos embr iões e unidades multifamiliares. Para a

execução deste cálculo serão considerados somente os custos da

construção do prédio e da execução do lote efetivamente ocup�

do por elas, descartados os gastos com infra-estruturas , até

mesmo os referentes às ligações domici liares .

Em primeiro lugar será estimado o subsídio dado as

unidades residenciais unifamiliares, para isso se trabalhará

com os valores correntes. Admitindo como preço do metro quadr�

U. } Custo do trecho anteriormente com paredes verticias

270 14 2 UPC ; construção do mesmo trecho com paredes

em taludes : 13 5 4 1 UPC.

l2 1 79 unidades a 173 ,7 0 1 UPC/unid .

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186

do do terreno o valor médio dos valores considerados pela Con

sultora como de reposição dos custos de realizaçáo das obras

de aterro e macro-drenagem nos diferentes setores

+ 3, 9895 + 4, 730 7 1 , o que dará um _' preço médio de

( 2, 55 + 2 3, 75 UPC/m .

O custo total para execução dos 44, 1 ha (ver quadro 5/8 1 nece�

sários para implantar as 5462 unidades (42 72 + 1010 + 1 8 0 1 sera

então de 1 653 750 UPC, que somados ao custo da construção des

tas casas daria 2 75Q 410 UPC, ou seja, um custo médio

503, 55 UPC/embrião. Todavia os embriões são financiados

de

a

2 36, 00 UPC/unidade, isto representa pois, um subsídio de 2 67, 55 UPC ou 1 13, 36%. Nesta estimativa não se entrou na discussão

de que esses valores realmente representam o custo da execução

do aterro e obras de macro-:-<lrenagem, nem como do custo da cons ..,-

trução do prédio. Se esses valores estiverem sub�estimados, com

vista, talvez, a facilitar a confirmaçâ� do auto�financiamento

do Projeto, o subsidio calculado seria então muito mais

do.

eleva

Era intenção deste trabalho .checar esses valores de

execução do metro quadrado de aterro ; no entanto foi impo� sível, devido ãs limitações de tempo.

Quanto ao uso multifamiliar , os cálculos para estima

tiva dos subsídios partir�m dos mesmos dados, admitindo�se 3, 75

UPC/m2 o lote. Como terreno tota·1 foram considerados 13, 4 ha,

apesar de se saber que aí também estão incluídas as áreas com

equipamentos comunitários. Logo, o preço total do terreno é

de 502 SOQ UPC, que somado ao valor da construção dos prédios

daria um investimento de 2 444 9-64 UPC, por conseguinte um cus

to de 92 6, 12 UPC/unidade (.2 640 unid = 136Q + 1 2 8U L. Este últi

mo comparado às 65Q UPC pagas por unidade configuram um subsí

dio de 2 7 6, 12 UPC ou 42, 48%, o que representa um subsídio alto,

mas aceitável, em se tratando de habitações de baixa renda e

lembrando que aqui a taxa de subsídio ainda seria menor, se

tivessemas a área desagregada até a projeção das construções no terreno. t lícito realcar que não foi discutido o acerto

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187

dos números achados pe la Consultora nos quadros precedentes .

A questão do relacionamento direto entre a vultosa

aplicação de recursos em áreas de habitaçâo de baixa renda, se

ja na reurbanização de favelas e/óu na sua remoção para conj un

tos habitacionais, e expulsão voluntária , pode ser observado,

apesar de não explicitado pelas autoras, em alguns casos j á

ana lisados na literatura a respeito deste tema . (1 1

Seguindo os pontos de vista aqui desenvolvidos, a ex

periência em Proj etos de a lcance social permite dizer que quan

do os custos finais são proporcionais à estrutura das rendas

familiares, os novos usuãrios permanecem no proj eto . Na medida

que os custos finais são progressivamente subsidiados a expul

sao voluntária ocorrerá na razao direta do aumento do subsídio, � desde que a renda · familiar não suba em valor real , Nada impedi

rã, pois, que transações possam ser efetuadas no mercado

lelo .

O que ocorrerá é que a populaçào destinatária

para

ser§.

aos poucos substituída por uma outra de c lasse de renda comp�

tíve l com os custos do proj eto . Esta é a chamada "remoção bran

ca " j á referida anteriormente, e que também ocorre nas favel as

urbanizadas "in loco" .

Como agravante , no caso do Proj eto Rio há a sua exce

lente localizaçâo ; Ponto central, próxrmo ao mercado de traba

lho e também cobiçado por outras atividades urbanas, o que leva

a diz er que a expulsão vol untária não só ocorrerá como se dará

em maior velocidade que nos casos antes observados .

( l l Ver LÍcia cb Prado Valadares (34 L - Passa-se uma casa e

Gilda Blank, Brás de Pina - Experiência de Urbanizaçào

de Favela, in Habitação em Questão Organização de

Lícia do Prado Valadares.

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188

Esta substituição configura o insucesso social

Projeto, já que ele não servirá, pelo menos por um prazo

vel, à população para ele planejada .

do

razoa

A execução de projetos deste tipo, com tão alto com

prometimento do dinheiro público em subsídio direto desestabili

za a estrutura econômica da populaç�o favelada, pois interfere abruptamente no processo gradual de melhoramento das favelas

desenvolvido ·pelos próprios moradores. Essa rápida

de padrões de moradia e equipamentos, propiciada pelo

mudança

maciço

investimento pode representar beneficio para uns poucos, esp� cialmente os aquinhoados com as novas unidades e que têm renda

mantê-la quando ("< pelo status adquirido , senão pelo cl.i para nao

nheiro capitalizado com a venda . Todavia, esta interferência radical vai interromper a dinâmica de localização corno, por exan plo, dos migrantes recém chegados , obrígando":"Qs a se instalarem em pontos mais desfavoráveis, quer espacialmente (.distância do

mercado de traô.alhoL quer economicamente (custos de solo mais altosL .

Provavelmente essa é uma da piores consequências dos

Projetos Urbanos governamentais, "destinados à baixa renda " ,p::>is

desestruturam parte do processo ji "ordenado" de localizaçio dos migrantes nos centros urbanos.

Podem parecer contraditórias as referências efetuadas

no ponto 5.3.2 deste trabalho, os quais dizem ser baixo o valor

das prestações, e por isso insuficiente para cobrir uma parcela

significativa (no sentido de engajar o morador na responsabili­dade de realização do empreendimento) do custo da obra, e ao mesmo tempo se refira às dificuldades dos mutuários em arcarem

com os novos compromissos financeiros . No entanto, esta aparen­

te dicotomia levanta alguns pontos que merecem reflexão, não so

deste trabalho como também de todos aqueles que se dediquem a

"resolver " o problema das habitações de baixa renda, nela inter

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189

venção de " maneira radical " nos aglomerados

baixa renda .

habitacionais de

A especificidade dos proj etos para à:.endimento a essa

carrada da população pode ser conduzida, via de regra, de duas

formas distintas. A primeira delas, vem sendo largamente aplic�

da, e basei a-se na execução de projeto a ltamente subsidiados . A

outra, procura soluções a partir do estudo da realidade

dos usuários. É neste segunda forma que se acredita esteja o

caminho para a resolução dos projetos habitacionais desta faixa

mais carente . Estes projetos devem ser desenvolvidos dentro da

economia capitalista em que se vive, de tal modo que efetivarnen

te se concretizem, i sto e, que sua implantação chegue ao f inal,

não sendo interrompidos por falta de verbas e que. terminado,co�

tinuem servindo aos seus primeiros destinatários de forma ver­

dadeira .

A par deste arrazoado, pode-se acrescentar alguns po�

tos considerados por John Turner como indispensáveis para o

sucesso dos projetos habitacionais .

Segundo Turner (1) se o morador perder o controle so-

bre o seu ambiente de moradia, o teto passa a ser urna_ comedi-

dade de reduzido valor e extraordinariamente caro para a socie

dade . Orientado por essa convicção, ê le identifica duas a lter

nativas para o encaminhando dos projetos habitacionais ; a habi­

tação como um bem substantivo, onde os agentes externos impõem

seus valores e suprem as suas necessidades como se eles fossem

beneficiários passivos, ou por outro l ado, como um verbo, (2) uma

atividade da qual o morador é o principal ator, e é l ivre para

escolher o seu lug ar, como e quando construi-lo, segundo seus

valores e necessidades . Enfim, que ele assuma responsabi lidade

sobre o novo teto.

(1) Turner, John et alli - Freedom to Bui ld

(2 ) Em inglês o termo " housing" tanto pode ser um substanti­

vo (habitação) como um verbo ( habitar) e, por i s so uma

atividade.

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190

É nesta Úl tima alternativa que Turner acha que estej a

a solução para o problema habitação .

No caso especifico do Proj eto Rio, são três os aspe�

tos principais que se entrelaçam e que necessitam de um estudo

complementar que conduza a soluções convergentes :

o elevado custo da criaçao do terreno , através de aterro hi­

dráulico .

. a incompatibilidade do custo do Proj eto com as faixas de ren­

da da população usuária .

. o equacionamento da popul ação alvo , e a consequente densidade

demográfica Ótima, que v iabilize a consecução dos dois primei

ros itens.

Toda essa problemática é englobada pela posiçao estra

tégia da área do P roj eto Rio como uma das escassas reservas de

terra localizadas no núcleo da Região Metropolitana . Esta con­

dição geográfica torna a área alvo de inúmeras disputas sócio­

econômicas .

Esses pontos ressaltam a magnitude do terceiro aspec­

to, que deverá conduzir ao aproveitamento do Proj eto, de tal ma

neira que solo urbano tão ., precioso " não sej a sub-utilizado.

Como ficou claro no Proj eto desenvolvido pela Engevix,

e mesmo nas propagandas vinculadas pelo BNH, as novas moradias

do PROMORAR destinam-se às populações palafitadas . Essas popula

ções são, dentro da hierarquia natural que está estabelecida no

interior das áreas faveladas , exatamente as de menor poder aqui

sitivo, via de regra os migrantes mais recentes, que ao chega­

rem e por não terem outras alternativas , ai se estabelecem, a

espera de melhores dias e maior renda, para irem gradualmente se

deslocando na direção das areas mais sólidas da favela, ou mes­

mo aterrando o solo sob o qual se acentam. Logo, está sendo de�

tinada a melhor e mais cara moradia àquele com menores condi-

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.......,

.......,

191

ções de arcar os seus custos •

Esta observação ensej a urna . solução, que se de. todo

não elimina a expulsão voluntária, acredita-se que com certeza

reduzi-la-ã a niveis tais que diminuiriam as chances da falên­

cia social do Projeto •

A solução aqui referida se caracteriza pelo processo

conhecido como"filtragem para cima " , onde seria efetivada uma

remoção paulatina segundo os níveis de renda, isto e, as novas

e mais caras moradias do programa PROMORAR seriam destinadas aos "mais ricos '' moradores da favela em causa, destinando-se

suas casas aos habitantes com nivel de renda imediatamente abai

xo, e assim suces sivamente, até atingir os favelados hoje resi­

dentes em palafitas, que por sua vez seriam deslocados para uni

dades liberadas nas áreas sólidas da favela pelos habitantes

com níveis de renda mais elevados.

Esse processo de filtragem deveria vir acompanhado de

um planejamento para o fornecimento de infra-estrutura a es sa

área favelada remanescente e da poss ível concessão de finan­

ciamento para melhoria das condições de habilidade das residên cias, a qual poderia ser feita em regime de mutirão. Certamen-

te , esses financiamentos seriam inferiores aos referentes às

novas casas do PROMORAR, e compatíveis com o poder de pagamento

des ses moradores.

Este procedimento poderia ser acusado de dis solver os

laços afetivos e de relacionamento social existentes. Contudo,

considera-se que esta seria talvez . a forma de intervenção que

menos alteraria a estrutura sócio-econômica vigente, já que

esta é uma sistemática que se assemelha a que se desenvolve na­turalmente nas favelas do Rio de Janeiro, e que pode ser compro

vada pela observacão continuada de uma des sas comunidades.

A seguir será analisada a viabilidade econômic a do

projeto onde se enfatizará a necessidade de retorno dos investi

mentos públicos, no sentido que uma vultosa, soma aolicada em

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l

192

uma restrita area urb ana c om uma pequena população, possa impe7

dir que os exi guos recursos públic os sej am divididos mais egua­nimimente, b enefic iando uma p arc ela maior da p opulaçã o.

S ab e-se que c onsiderá veis recursos vem sendo utiliza­dos em favor das populações de mais alto poder aquisitivo e maior poder de barganh a p olítica em deterimento da imensa massa de b aixa renda. P oré m, a questã o p rinc ip al nã o é se os recursos sã o ap lic ados p ara b enefic iar a essa ou aquela c amada da soc ie­dade,e sim a c apacidade de auto-financ iamento do Proj eto. No

c aso do Proj eto Rio, o que se pretende salientar é que tal c on­c entraçã o de investimentos, alé m de imp edir o atendimento a ou­tros segmentos igualmente de baixa renda, p ode vir, c ontradito­riamente a servir nã o aos usuários inic iais, e sim a segme·ntos ec onomic amente mais b em aquinhoados da soc iedade, devido ao p r� c esso de " expulsão voluntária" que o " exc esso" de ap licaçã o e dinh eiro púb lic o p ode determinar, c onforme demonstrar- se-á no c api tulo seguinte, quando será estudada a viab ilidade ec onô mi­c a do Proj eto Rio.

5 . 5 - ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO PROJETO RIO

Para definir-se a viab ilidade ec onô mic a do Proj eto Rio, é indisp ensável que se teste o retorno dos investimentos de todos os organismos envolvidos em sua implantaç ã o.

C orno j á foi visto, pelo ac ordo c elebrado entre o Mi­nisté rio do I nterior, e os Gover nos Estaduais e Munic ipais ca­beria ao DNOS a exec uçã o do aterro e das ob ras de mac ro-drenagem., que iriam permitir tanto a c riaçã o do terreno que daria origem ao Proj eto Rio,quanto p ossibilitaria ao Estado e aos Municíp ios

a exec uçã o das h ab itações e das obras de infra-estrutura viária

e de saneamento que viabilizariam o Proj eto. O BNH seria o or-

gã o enc arregado do financ iam ento que p rop orc ionaria a

dessas obras.

execuç ao

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--,

1 93

As bases deste acordo remontam ao Convênio celebrado

em 1 973 entre o BNH (Banco Nacional de Habitação) e os Estados,

para institucionalização do PLANHAP (Plano Nacional de Habita­

ção Popular), destinado às populações entre um e três salários mínimos de renda mensa l, a que está afeito o PROMORAR, Progra- ·

ma do qual o Projeto Rio e integrante. Por este convênio, o Es­

tado se compromete a promover a construção de habitações dota­

das de todos os sistemas de infra-estrutura de saneamento, viá­

ria, de abastecimento e serviços e de equipamentos comunitários,

cabendo ao BNH a concessão de financiamento e a prestação de

assistência · técnica .

Voltadas para essa divisão de competência, a avalia­

ção econômico-financeira do Projeto executada pela Consultora

foi desenvolvida sob a Ótica dos interesses:z-do B�H. A preocupa -

çao permanente foi de reaver os recursos injetados pelo Banco,

mesmo admitindo, devido à componente social do Projeto, que parte deles poderiam ser subsidiados .

Com este enfoque, a avaliação empreendida não se preo

cupou em verificar se os investimentos do Estado e do pio teriam também retorno, apesar de ser essa urna das

cias do Edital de Licitação, quando diz que as inversões -

rao ser identificadas e analisadas sob dois prismas :

19 recursos oriundos do BNH

Municí-

exigên­deve-

29 englobando recursos do BNH e dos demais afetos di­

retamente aos vários organismos. ( 1)

Aqui não será discutido o acerto da avaliação

benefício executada, mas sim a validade da afirmação do custo­

auto-

financiamento do Projeto proposto, já que não se empreendeu a

avaliação econômico-financeira para recursos oriundos de outras

fontes, ou seja, como o Estado e Municípios iriam conseguir re-

(1) Governo do Estado do Rio de Janeiro, FUNDREM (12) - Edi­

tal de Licitação, Rio de Janeiro, 1 980, o . 21

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194

cursos para pagar os financiamentos conseguidos junto ao BNH .

Para se verificar a real viabilidade econômica deste

projeto urbano seria indispensável que também fosse testado . o

retorno desses substanciais investimentos públicos, quer seja

de forma direta, pelo pagamento do terreno urbanizado, quer de

forma indireta, pela futura arrecadação de impostos e taxas .

A partir desta constatação procurar-se-á fazer neste

trabalho urna sintética avaliação dos custos e receitas envolvi­

das por parte dos organismos estaduais e municipais, para que

se possa concluir se ao nivel dos Governos Estadual e Munici­

pais o Proj eto é também viável, corno o é para o BNH, segundo o

estudo empreendido pela Consultora . É pertinente este procedi

menta, pois não foi encontrado nenhum documento que analisasse

a viabilidade global do Projeto .

Primeiramente dever-se-á delinear, com base nos

cumentos pesquisados, os efetivos investimentos desses

do-... . niveis

governamentais, para depois de arrolar as receitas ... . passiveis e

as sim comparar os custos e beneficias. Mesmo que não se consiga

chegar a urna comparação numérica, sera enfatizado o que sera ne

cessário observar para se afirmar que o Projeto e viável econo

rnicarnente .

Quanto aos itens adjudicados à comoetência dos Esta­

dos e Municipios, pelo Protocolo assinado entre esses e o Go­

verno Federal através do Ministério do Interior, caberia-lhes a

construção das habitações e a implantação da infra-estrutura

viário, de saneamento e equipamentos urbanos .

Da leitura do documento remetido pelo BNH ã Engevix,

esclarecendo as bases de sua participação no Projeto fica ex­

plicitado que : as infra-estruturas viária e de saneamento e

equipamentos urbanos para atendimento local serão totalmente fi

nanciadas pelo Banco aos organismos encarregados de sua implan­

tação ( Secretaria de Obras, de Educação , CEDAE , etc ) através

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1 95

dos Programas existentes , com juros subsidiados de 7% ao ano ,

por um prazo de 18 anos . No caso dos equipamentos comunitários ,

o BNH doará o terreno ao Estado e/ou Município e financiará a

construção . Quanto aos equipamentos de abrangência regional ,co­

mo as Estações de Tratamento de Esgotos da Alegria e a Subaduto

r� , terão 75% de seu montante financiado pelo prazo de 18 anos

e juros a fixar . Já para a implantação dos parques , Parque da

Ilha do Pinheiro e de Ramos e o Terminal Rodoviário os recursos

terão que ser conseguidos em outras fontes , pois o Banco não

possui linhas de financiamento que os atenda . No entanto para os

2 Últimos , o terreno será vendido ao preço correspondente à rea lização do aterro . A gleba do Parque do Pinheiro foi doada a

Prefeitura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro , sua an­

tiga proprietária .

No que .J:ange as habitações unifamiliares e multifami­liares não fica claro qual será o Órgão competente para a sua

implantação, se o BNH no caso das moradias tipo PROMORAR ou se

as Cooperativas Habitacionais , pois o documento apenas se refe­

re a que elas terão um financiamento subsidiado .

No entanto , no curso do Relatório Final do Detalha-mento da Ârea Prioritária depreende-se , no seu item 2. 1. 1 , que

o projeto , detalhamento e construção do trecho prioritário do

Setor da Ilha do Pinheiro ficou a cargo da Carteira de Erradi­

cação da Sub-habitação (CESH) do BNH . Essa atividade - de implan

tação de um conjunto habitacional pelo próprio Banco , apesar de

não ser prática corrente , é aventada no folheto explicativo do

PROMORAR . "O BNH poderá , se necessário para agilizar a implant�

ção do PROMORAR , exercer direta e cumulativamente qualquer das

funções acima indicadas" (1) . As funções referidas tratam dos

agentes financeiros (COHAB e Órgãos asserrel.hados , bancos ofi­

ciais e estabelecimentos de crédito aceitos pelo BNH) , e agen-

(1) BNH , Secretaria de Comunicação Social de Presidência (23)

- PROMORAR - Programa de Erradicação da Subabitação , Rio

de Janeiro , 1 98 1 .

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-

1 9 6

tes promotores (governos do s estados, municípios, COHAB e or­

gão a s semelhado s , ou ainda outras entidades a critério da Dire­

toria do BNH) •

Ass im sendo, para efeito de análise da viabilidade

econômica do Projeto, se admitirá que no Projeto Rio , dado o

seu caráter prioritário, o BNH assumiu as funções antes refe ri­

das no âmbito do PROMORAR , tendo repass ado à COHAB aoenas os

financiamentcs referentes aos conjuntos multifamiliares. Infor

mações verbais obtidas junto ao BNH ass inalam que até _ mesmo as

habitações multifarniliares serão assumidas pelo Banco. Contudo,

manteve- se a análise de custo-benefício adjudicando es sas cons­

truções ao Estado, pois esta é a melhor das hipóteses para as

finanças estaduais e/ou municipais, já que elas retém urna taxa

de administração sobre o financiamento.

Utilizando-se dos dados constantes do resumo do orça­

mento da Ârea Prioritária do Projeto Rio, montou-se o quadro

5/14, onde estão expressos os valores dos investimentos de com­

petência do Estado e/ou Município, sendo que os itens 8, 9 e

1 0 foram auferidos segundo os mesmos critérios utilizados pela

Equipe, só que neste caso os Índices, 10%, 5% e 10% respectiva­

mente, foram aplicados apenas sobre os itens de custo conside­

rados para averiguar o montante de responsabilidade do Es tado

e/ou Município.

Vale esclarecer que não constam do orçamento prepara­

do pela Consultora os gastos previstos para a instalacão · de

lu z na área do Projeto, ficando em aberto o valor do investirnen

to. No entanto foge ao alcance deste trabalho a elaboração de

um orçamento para este item. Também não foram orçados os custo s

com a· transferência d a F avela Marcilio Dia s.

Considerando a abrangência regional dos equipamentos

enumerados de 11 a 16 no quadro 5/14 , seus custos não foram c om

putados para se avaliar o potencial de auto-financiamento do

Projeto Rio. Apesar disto, o sub-total dos itens de 1 a 10 des-

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-,

198

te mesmo quadro devem ser cotejados com as receitas oriundas da

implementação deste Proj eto, a fim de se verificar o grau de

subsídio que seria necessário irrj etar e, consequentemente, o po­

tencial de auto-financiamento do Projeto Rio.

Dessa forma, o quadro 5/14 informa que o Estado e/ou

Município devem aplicar em conjunto para a realizacão do Proje­

to Rio o total de 20 1 7 11 78 UPC , sendo que desse tota l deve. ser

previsto o retorno de 914 237 0 UPC. Se isto não for possível, PQ

de-se admitir um· percentual de subsídio, dado o caráter soci al

do empreendimento . Esta cota de subsídio deve ser f ixada de tal

forma que o Projeto não comprometa as f inanças desses dois or­

ganismos.

É bom lembrar que só foram computados os gastos nos

setores em que a Equipe propunha uma estratégia de desenvolvi­

mento e consol idação, não tendo sido consideradas as despesas

que necessitem ser efetuadas nos demais setores do Projeto Rio

(Ponta do Cajú, Marinha e Mercado são Sebastião) , para que tam­

bém eles alcancem um nível de serviços urbanos compatível com

os demais.

Através do Anuário Estatístico Brasi leiro tomou-se co

nhecirnento das arrecadações orçamentári as do Estado e do Muni­

cípio do Rio de Janeiro em 1 981, que são 1 33453809 UPC e

4 1 916657 UPC respectivamente. A comparação destes dados ao or

ç amento do Projeto Rio, informa que estas receitas representam

1 1,85 UPC/hab no Estado e 8,23 UPC/hab no Município.

Para o Projeto Rio o resultado desta relação é 71,29

UPC/hab, quantia bastante elevada se comparada aos índices do

Estado e do Município.

Quanto ao orçamento do projeto em questão, desconta -

dos os equipamentos regionais, ele representa 21,81% do orçame�

to geral do Município e 6,85% do Estado, parcelas bastante

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- 199

substanciais para serem aplicadas a fundo perdido e atender

apenas 1,84 % da população do Municipio.

a

Conhecendo-se assim, o grosso dos recursos aplicados

pelo Estado e/ou Municipio, procurar-se-á levantar as pos sive�s

receitas que farão face à essas despesas.

Corno receitas diretas pode-se considerar o percentual

que cabe a COHAB pelo repasse do financiamento (diferencial de

juros, que é de cerca de 1% ) , mais as taxas de Cobrança e Admi­

nistração ( TCA) e Apoio Comunitário (TAC) cujo valor máximo -· e

de respectivamente 5 e 2% do valor da dívida inicial corrigido,

e de um estímulo que consiste no "empréstimo às COHABs para ed!

ficação e venda, a prazos, preços e juros de mercado de instala

ções comerciais em conjuntos habitacionais " . ( 1) Há também a

vantagem advinda dos juros s ubsidiados ( 7 % a. a. )

Nas receitas indiretas estão incluídos os aumentos de

arrecadação, devido às obras , dos Impostos Sobre Produtos Indus

trializados { IPI ) , de Circulação de Mercadorias (ICM) e Sobre

Serviços { ISS) . Há ainda o aumento da arrecadação des ses mesmos

impostos devido aos novos estabelecimentos localizados na área

do Projeto, além da arrecadação do Imposto Predial e Territo­

rial Urbano { IPTU) das novas construções . Outras fontes de re-

cursos seriam as tarifas de luz, água e esgoto a serem

das das novas construções .

cobra�

No que concerne a esta fonte indireta de recursos pa­

ra fazer frente aos investimentos com infra-estrutura nos pro­

jetos v inculados ao PLANHAP, há uma recomendação do BNH com o

seguinte contefido "o custo dos investimentos previstos na Cláu­

sula anterior somente poderá ser incluído no preço final de ven­

da dos imóveis residenciais construídos, nos casos e na propor­

ção admitidas pelo BNH, evitando-se a inclus ão dos custos de

(1) BNH, Secretaria de Divulgação { 24 ) - PLA__�HAP, Objetivos

e Normas de Execução, Rio de Janeiro, 1973 , p. 43

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· 2 0 0

investimentos recuperáveis e remuneráveis através de tarifas de

serviços industriais de utilidade pública e custos de investi-

mentos que o Poder PÚblic� pos sa atender com a receita

e sem contrapartida dos beneficiários finais " . (1 )

normal

A questão agora é estabelecer a grandeza dessas recei

tas indiretas já que as diretas são sabidamente incapazes de

res sarcir a totalidade, ou ao menos , pequena parte dos investi

mentas .

Não obstante pelas limitações deste trabalho não se

tenha meios de se aquilatar o volume das arrecadacões anterior­

mente citadas, a observação empírica das noticias con stantemen­

te veiculadas sobre o permanente estado periclitante das finan

ças estadual e municipal, antes mesmo desses governo s particip�

rem de um Projeto deste porte, não autoriza nem estimula a se

acreditar que a arrecadação complementar de impostos daí decor­

rente possa, sozinha, pagar senão totalmente, uma parte subs­

tancial dos recursos inj etados para implementação do Projeto,

sem afetar significativamente investimentos em outras areas

programas em que o Estado já esteja comprometido.

e

Isto quer dizer que os custos discriminados por setor

no quadroS/14 pagos pelo Estado e Município não tem previsão de

retorno, tendo sido considerados como investimentos a fundo peE

dido, o que gerará urna situação de -endividamento para o Estado

e Município e que impedirá os futuros governos de realizarem o�

tras obras que necessitem grandes investimentos, pois parte

substancial de suas receitas já estará comprometida com o paga­

mento do financiamento do Projeto Rio assumido pelo atual gover

no por um prazo de 18 anos, junto ao BNH.

Caberia pois, ao Governo Estadual, através da FUNDREM,

encaminhar o projeto a ser feito pelos consultores para uma via

(1 ) BNH, Secretaria de Divulgação ( 24 ) - PLANHAP, Objetivos

e Normas de Execução, Rio de J aneiro, 1973, p. 173

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20 1

bi lidade econômica visando minimi zar seus investimentos a fundo

perdido.

Isso exigiria da parte dos projetistas um uso de solo

compativel com o ressarcimento do maior percentual dos i nvesti­

mentos. O que se verifica é que não há - por parte dos Governos

Estadual e Municipal estimativa desses retornos .

Além deste inconveniente de ordem econômica, coube ao

Estado e/ou Município um grande desgaste político. A captali­

zação política do Projeto Rio pelo Governo Federal e tão forte,

que o artigo do Jornal do Brasil ( 1 0/10/1 982) sobre a inaugura­

ração da "Vi la do João " di z que a festa é tão do PDS ( Partido

Democrático Social ) que nem o Governador Chagas Freitas compar�

ceu, apesar dos governos estadual - e municipal terem sido compe­

lidos a participar e arcarem com significativa parte dos custos .

Vale assinalar também a crítica de que eles foram alvo por não

terem, até aquela ocasião, iniciado a construção das escolas de

19 e 29 grau, a creche, o posto médico, o pelotão policial e o

centro profissionali zante, a despeito de já ter sido l iberado

pelo BNH uma verba de CR$ 4 0 0 milhões . ( 1)

Da forma corno foi encaminhado o Projeto Rio, coube ao _

BNH a maioria das fontes de arrecadação provenientes do_ Projeto,

além da entrega ao Estado e Município da terra nua e receber o

pagamento por urna terra urbanizada. Da parte do Banco, corno de­

monstrou a Consultora, o auto-financiamento está assegurado.

Mas, da parte dos outros dois agentes, nada foi verificado e,

pelo o que neste trabalho foi relatado, são remotas as perspe�

tivas de ressarcimento dos recursos apl icados.

( 1 ) Gomes, Lui z Fernando ( 17 ) - Biroscas da Vila do João .

Abrem-se para F igueiredo in Jorna l do Brasil, Rio

de Janeiro - 9/10/182.

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2 0 2

A conclusão a que se chega do exposto anteriormente é

que a premissa básica para a rea lizaç ão do Projeto Rio - o au­

to-financiamento - não foi cumprida .

Enfim caberá ao Governo Federal, através do Ministé­

rio do Interior e do BNH as glórias do Projeto Rio e, ao Estado

e aos Municípios, os ônus financeiros e político.

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203

CAPITULO VI

CONCLUSÕ�S

A crítica que neste trabalho se faz ao Projeto Rio ,

foi fundamentada num desenvolvimento técnico lógico, visando dar

-lhe consistência e respaldo .

O ponto principal das conclusôes tiradas é a verifica

çao da rnexistência de um estudo integrado das proj eções sócio�

-econômicas da área do Projeto e de sua área de influência . O

não cumprimento desta etapa na elaboraçao do Plano Urbanístico

originou, segundo os critérios estabelecidos nesta tese, a maio

ria das "falhas" detectadas .

A partir d as constataçoes feitas no curso deste traba

lho, considerou-se que o primeiro engano do Projeto Rio foi a

sua destinação corno um proj eto residencial, principalmente no

que tange aos setores Pinheiro, Maré e Ramos , cuja tendência ve

rificada pela análise d as projeções sócio-econômicas apontam p�

la manutenção da dorninãncia do uso industrial, seguida dos ser

viços até o hori zonte de 19.8�. Já no setor da Penha, que a ana ...... lise sócio�econõmica vigente e futura refletem a preponderância

do uso residencial, os setores correspondentes foram zoneados

para usos econômicos, não tendo sido sugerida nenhuma destinação

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2 0 4

para a ex tensa área de �a.�inha aí localizada , Quan to â área de

Duque de Caxi.as, a densidade propos ta revela um super dimensiona

men ta da área residencial, jâ que a população previs ta para a

area no ano de 198 9 pelas projeçóes efe tuadas nes te trabalho e

mui to menor que a ai alocada pelo Proje to.

Quan to ao aspec to da es tru turação urbana , o Proje to pe

ca pela não consideração da hierarquia dos cen tros funcionais

na organização da es tru tura urbana propos ta, a despei to de ser

essa uma das premissas do Edi tal de Lici tação. O sis tema de se

torizaçâo perpendicular à orla bro tou das barreiras físicas exis ten tes, não tendo sido aven tado con torná�las. O resul tado foi

a formaçao de 8 se tores na Area Priori tária e de 5 se tores na

Ãrea de Duque de Caxias , completamen te independen tes en tre si,

sendo apenas fragilmen te in terligados por um sis tema viário não

convenien temen te hierarquizado. Ao Plano Urbanís tico ado tado fal ta unidade, nâo se percebendo uma in tegração local nem face a

região em que se insere .

Por fim, concluiu�se pela inviabilidade econômica do

Proje to Rio, nos moldes em que ele es tá sendo desenvolvido, ap�

sar da de terminan te principal do Proje to ser o seu au to-financia

men ta, inclusive por exigência do Edital e por recomendação dire ta do BNH à Consultora .

Es ta conclusão baseia�se no fa to de ter sido só empre

endida a avaliação da viabilidade econômica do Proje to no tocan

te aos recursos oriundos do BNH, sendo desprezados os inves timen

tos fei tos pelo Es tado e/ou Município.

Mesmo a afirmação que o mon tan te empregado pêlo BNH

tem re torno assegurado pode ser discu tida, caso se comprove que

os valores do me tro quadrado a terrado u tilizado nos orçamen tos

não corresponde à realidade . Há ainda a considerar nes ta dis

cussão a grandeza dos subsídios fornecidos às unidades residen -,-.

ciais, que a análise crí tica aqui promovida, apenas incluindo o preço das construçóes e da criação do terreno, revelou serem da

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205

ordem de 113% nos emb�iÔe$ , Os �ltos sub$!dtos resulta,m da. bai

xa densidade proposta. e da ôa,.txa renda da, populaçâo residente .

Sendo assim, os lotes residenciais rep�esentam "pre-

sentes " do governo ,. que serão vendidos pelos moradores para - ca

pitalizaçâo da renda resultante, já que as condições urbanas ofe

recidas são muito superiores à que eles estão acostumados . Pro

vavelmente, dentro de pouco tempo, a populaçã·o original já terá

em grande parte migrado. t: a "remoçao branca " anteriormente ci tada.

Quanto à destinação de parcela do terreno ao uso econô

mido com a finalidade de assegurar a viabilidade econômica do

Projeto, nã:o se pode e_squecer que, apesar do maior potencial de

pagamento possuído pelas atividades produtivas, o valor do me

tro quadrado do terreno na nova área está vinculado ao valor de

mercado nas áreas adjacentes, que certamente é inferior ao solo criado por aterro hidráulico .

Já os lotes industriais, ou serão vendidos a preço de

mercado ou permanecerão vazios demonstrando o insucesso do Pro

jeto. No entanto, a venda de lotes subsidiados ã setores econô micos no "coraçao" da RMRJ constitui-se no mínimo uma prática anti-social num projeto que se pretende social.

Isto posto, pode se classificar o Projeto Rio como um "Projeto Social de Dernonstraçâo", cujo alcance social não se

perpetuará no tempo, pois a população que pretendia atingir em

pouco tempo não mais se localizará na área do Projeto pelos mo

tivos antes descritos, além de que todo o restante da população

sofrerá o ônus do pagamento do Projeto através do elevado subsí

dio .

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ANEXO 1

Para executar a projeção da população para os horizon­tes de 19 79 , 19 8 4 e 19 89 constantes da tabela 3/1 , o Pit-Metrô

valeu-se de uma metodologia em que o comportamento populacional

foi analisado em 2 fases : uma até 1979 mais determinística ; e

outra até 19 89 , onde foram computadas 2 alternativas .

Eara a primeira fase foram considerados 3 fatores :

a) aumento da população urbana é.

tendência mundial, com as gr�

des cidades crescendo incess antemente .

b) apesar da RMRJ. haver apresentado um decréscimo das taxas de

desenvolvimento , há medidas para dinamizar sua economia .

c) historicamente hã 1.nna tendência de declínio das taxas de ex

pansão com o amnento do contingente humano .

Com base nessas premissas o Pit-Metrô considerou

as populações rural e urbana da RMRJ cresceriam com Índices

-3 , 8% e 3 ,5% ao ano , chegando a 9 4 84 mil habitantes com um

que

de

Í ndi

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207

ce de urbanização igual a 98% e uma taxa de crescimento. demográ

fi co total da RMRJ de 3 , 3% . (1)

Para a segunda fase as duas alternativas consideradas

foram:

a) De clínio secular das populações metropolitanas cujos determi

nantes sao : possível saturação das áreas urbanizáveis, declí

nio da qualidade de vida , polui ção etc . Além disso a exp� são econômi ca de outras regiões reorientará os fluxos

tórios .

migr�

Considera-se então , uma taxa média de crescimento p�

ra a década de 80 de 2 , 8% ao ano .

b) Os fatores dinamizadores da economia da RMRJ atenuariam os efeitos negativos da hipótese "a" , sendo razoável supor uma

taxa de crescimento igual à da dé cada de 70 , isto é 3 , 3% .

Na consideração das hipóteses , o Pi t-Metrô adotou uma

taxa intermediári a , admitindo um crescimento populacional, ao ano , igual a 3% , ficando os Índices urbanos e rural respe ctiv�

mente , em 3 , 1% e -5% . Isto daria uma população em 1989 de

12 . 860 mil habitantes com uma taxa de urbanização de 99% .

(1) Tendo o presente trabalho sido ultimado após a public�

ção da Sinopse Preliminar do Censo Demográfico de 1980 , achou-se conveniente ressaltar o Índi ce de crescimento demográfi co encontrado para a RMRJ , na dé cada 70/80 2 , 45% - Índice que ficou aquém do uti lizado nas proj� ções do Pi t-Metrô , -. mas que não compromete o grau de pr�

cisão deste trabalho. Segundo o IBGE a população da

RMRJ era em 1980 , 9 . 018 . 6 3 7 pessoas .

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1

208

Quanto ao exercício de se projetar a economia da RMRJ

para os anos pré-estabelecidos no estudo em causa , tem que se

ter em mente que as perspectivas de desenvolvimento da econo

mia estadual estão irremediavelmente atreladas aos rumos que a

economia nacional tomar.

Partindo desta premissa e analisando o desenrolar das

duas economias no período de 1948 a 1975 , o Pit-Metrô verifi

cou um grande impacto na economia nacional a parti r de 1973, o

que levou a apresentar em 1975 um crescimento de apenas 4 , 3% con tra uma taxa média aproximada de 7% no período em referência.

No entanto , os formuladores do Pit-Metrô acreditavam que havia

sinais de melhora no cenário mundial e que a economia brasi leira

podia se recuperar , voltando o PIB aos Indices anteriores .

A análise comparativa procedida pela Fundação Getúlio

Vargas n o período de 1947/1968 das economias nacional e estadual

acusou que a renda interna do atual Estado do Rio de Janeiro

cresceu em torno de 4, 4% ao ano contra 5 , 1% ao ano do país.

Entre os anos 69/75 , apesar de nao se possuir dados da mesma fonte , pode-se inferir também um crescimento da econo

mia estadual inferior ao conjunto da nação já que esta aprese�

tou uma expansão de mais ou menos 10 % ao ano .

As conclusões para o Estado são válidas para a RMRJ

j á que ela gera 80 % da renda estadual .

O objetivo do Plan-Rio é que a economia estadual ul

trapasse a média de crescimento nacional . No entanto admitiu-se

que a e conomia da RMRJ acresceria até 19 79 com o nesmo desemp�

nho nacional - 7 % ao ano . Ficando a indústria com uma taxa de crescimento de 8, 7 % ao ano; o setor terciário com 6 1 5 % ao ano e o primário com 2 ,5 % ao ano .

A partir de 1979 , tendo em vista as metas do Plan- Rio para os setores secundário e terciário e ra válido supor que a

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--

2 0 9

taxa de c re scimento da RMRJ u lt rapassasse a naci onal , ou

se ria de ce rca de 8% a o an o.

sej a

Out ra altern ativa pa ra o h oriz onte em que stã o - 1989 é c on si de ra r um c re sciment o i gual à média naci onal de mai s ou men os 7 % .

Em suas projeçõe s, o Pit-Metrô optou por um Índi ce in te rmediá ri o - 7 , 5% a o an o. Apre sentand o os set ore s primá ri o,

secundá ri o e te rci á ri o re spectiv amente , taxa s de 1 , 6% , 9, 1 % e 6, 9% .

A tabela 3/2 , n o c orpo do t ra balh o, re su me a e xplan� ç ao an te ri or.

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2·10

ANEXO 2

Estão incluídos neste anexo as tabelas e alguns come�

tários adi ci onais quanto à inte.nsidade de uso do solo na RMRJ .

A tabela 1 mostra a evolução da concentração urbana

nos diversos anéis , no período 60/70 e a "densidade bruta das

áreas urbanizadas " n o ano de 1970 . A estimativa das áre as urba

nizadas é baseada nos dados do Plano Diretor para o Aproveitame�

to da Ãrea de Contorno do Fundo da Baía da Guanabara , exe cutado

pelo GEIPOT/Hidroservi ce .

Dela pode-se inferir o maior crescimento demográfico

das áreas peri féri cas através da constatação que foi nos anéis

mais extern os que se observou uma maior variação da "densidade

b ruta total" no inte rregno conside rado.

A t abela ainda nos permite avaliar o grau de urbani za

ção dos dive rsos anéi s pela observação dos coefi cientes de áre a

uti li zada. Assim sendo, depreende-se que n o CBD todas as pare�

las de seu terri tório j á estão uti li zadas , poi s apresenta um

coe fi ciente mais baixo no Anel Central (0 ,46) contra 0 , 54 no

Anel dos Bairros Suburbanos poderia surpreende r , mas isto pode

ser explicado pela t opografia acidentada do prime i ro que dificul

ta sua mais intensa ocupação.

No que tange a "densidade bruta das áre as urbani zadas

sua grande vantagem é nos forne cer um retrato fiel da densidade

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211

-populaci onal , nao permitindo o engano que a den sidade bruta to

tal" fatalmente levaria . Por exemp lo na tabela 1 a " den sidade

bruta total" da Ãrea de ob sole scência {12 1 , 3 hah/ha) é superi or

que a da zona de Bairros Re sidenciai s ( 105 , 4 hab/ha) , o que indi

caria que a primeira é mai s den samente poyoada que a segunda, e�

so não se po ssuí sse a s " den sidade s bruta s das áreas urbanizadas"

que são de re spectivamente 184 1 4 hab/ha contra t270 , 2 hab/ha.

As tabela s 2 e 3 , tran scritas no Pit-Metrô , mo stram

o s dados referente s aos outro s indicadore s uti lizado s para ela s

sificar a i nten sidade do u so do solo .

Uma rápida ob servação ne stas tabelas re ssalta a máxi

ma proporção de prédio s p ara fin s econômico s no anel central ,

bem como , que a média da s pe ssoa s ocupadas por le sse tipo de pré dio é o dobro ne ste anel que nos de bai rros suburbano s e dua s veze s e mei a a média metropolitana. Convém lembrar que nos núme ros referente s a pe ssoal ocupado nao e stão com�utados a admini s tração pÚb lica e a admini stração finance�ra , o que reforçaria

ainda mai s e ssa diferença. Essa con statação serve para realçar

a vocação econômica de sta parcela da RMRJ .

No que tange à s re sidências, e sta ob servação se inver te sendo o s anéi s externos que têm maior

1participação no número

de prédio s com e ste de stino.

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213

ANEXO 3

Neste anexo está descrita a metodologia utilizada p�

lo Pit-Metrô para a construção da tabela 4/3.

A nível dos setores de tráfego a projeção da ção foi feita somente para a população total, não sendo

rado os contingentes rural e urbano, isso devido ao alto

popula -

-

conside

grau

de urbanização constatado na Região Metropolitana. Primeiro pa­

ra 1979 projetou-se a população do município do Rio de Janeiro,

aproveitando-se um trabalho já existente do Centro Brasileiro de

Estudos Estatísticos (CBED/IBG�), realizado a partir de uma meto

dologia que leva em consideração a tendência histórica da popul�

ção municipal e as estimativas formuladas para a evolução futura

da população brasileira.

No que concerne a distribuição dos contingentes pop�

lacionais por setores de tráfego foram considerados fatores co

mo: comportamento histórico, efeitos prováveis de iniciativas

planejadas e em execução no território da RMRJ, como também as

características sócio-econômicas da população, devido a óbvia

interdependência entre elas e a localização domiciliar. "A curto

prazo, todavia, ou seja até 1979, não é provável que haja modifi

caçoes profundas na estrutura dos padrões residenciais prevale�

centes em cada um dos setores de tráfego. Esta, parece ser urna hipótese tão provável, que a metodologia de alocação dos contin

gentes demográficos se apoiou sobre ela, através da conside

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214

raçã o de Ín dice s do númer o de pessoas resi dentes p or resi denci al , em ca da setor de tráfeg o" . ( 1)

uni da de

Esta abor da gem di spensou mai ore s c on si derações crí ti

cas p or parte dos execut ores do Pit-Metrô , p oi s não de verã o ha

ver sensí vei s mudanças n os pa drões de urbani zaçã o, de vez que novos si stemas de tran sp ortes ain da estã o sen do imp lanta dos, bem como gran des empreen diment os c omo o P ol o In dustri al de Sepetiba.

Já para os h oriz onte s mai s a fasta dos ( 1 98 4 e 198 9) os efeitos do si stema de transp orte de massa , dos n ovos pol os indus triai s de verã o ser senti dos, o que imp li cará na a doção de me di das c orre ti va s da ten dênci a hi stóri ca . •

Mesm o para 197 9, e c om mai s raz a o para os h ori z ont es mai s di stantes faz- se necessári o uma análi se espacial para de terminar a oc orrênci a da den si da de de saturaçã o em a l gum dos se tores de tráfe g o.

O c onceit o de saturaç ão uti li z a do foi o exp ost o n o Plan o Diret or para Apr oveitamento da Ãrea de C ont orn o do Fun do da Baía de Guanabara (PDAACFBG) . " Segun do e ste , a den si da de de saturaçã o seri a atingi da a o alcançarem , a s z onas que c onsi dera h om ogêneas, a den si da de de qua dras típicas de urbani zaçã o c omple ta da n o pa drã o da inten si_ da de de uso de sol o mai s avança do" . ( 2 )

· t sabi do que qualquer c onceit o de saturaçã o é re lativo, na medi da em que qualquer alteração n o pa drã o exi stente amnentará ou mesm o reduzirá o limite de saturaçã o.

Após a desa gregaçã o da p opulaçã o resi dente entre o mu ni cípi o do Ri o de Jan eiro e o c onjunt o dos demai s muni cípi os me tr op olitan os ( ver tabela 1 ) f oi e fetua da a di stribuiçã o p or set o res de tráfeg o propri amente dit os.

( 1) C ompanhia do Metr op olitano do Ri o de Jan ei r o ( 1) - Pit­-Met rô , Ri o de Janei r o, vol . I , 1 977 , pag. 92 .

( 2 ) I dem, ibi dem.

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--,

2 18

As met od ologi as usad a s para di stribui r a populaç ão projet ad a por set ores de tráfeg o f or am di stint a s pa ra os d o Muni cí pi o d o Ri o de Janei r o, e para os demai s municí pi os poi s n a o se di spunham de d ad os que permi ti sse um a me t od ologi a simi lar.

P a r a os set ores de t ráf ego qu e c orrespondem às Re giÕes Admini st rati vas d o Muni cí pi o d o Ri o de J anei ro, obteve- se a projeçã o do c ontingente populaci on a l at ra vés d a mu lti pli c aç ão d o númer o de residênci a s projet ad as por set or de tráfeg o pela rei açã o de habit antes por domicí li o, que se admitiu ser a mesm a c on st at ad a n o Cen so P redi a l de 197 0 ( ver t abela 2 ) . Quant o a projeç ão d o núme ro de residênci a s, f oi execut ad a atra vé s d a c ons t ruçã o de um a séri e hi stó ric a 1970 a 19 7 5 , a p a rtir d os d ad os por Regi ão Admini str ati va do Cen so d o I BG E, ac oplad os a o núme ro de lic en ç as de "H abi te- se" , t ambém a just ad as à essa uni d ade de aná li se. A segui r se projet ou est a séri e para 1979 segundo a funç ão matem átic a que m ai s c oubesse.

P a ra os set ores de t ráfeg o rest antes f oi admitido que a t axa de c resciment o d a populaçã o t ot a l se manti vesse n as d éc a d as 196 0/197 0 e 1970/1979 e em seguid a se ef etuou o a justament o em relaç ão a proj eç ão g loba l.

A pró xim a et apa f oi a verifi c aç ão, se as den sid ades de s atur açã o h a vi am sid o atingid as. P ar a i sso f oram apli c ad as às den sid ades de satur aç ão por set or de t r áf eg o as área s urbani z ad as a cust o n orm al ( ver t abela 3 ) , obteve- se a população de li mite que c om parad a a os núme ros d a t ab ela 4/3 n ot ou- se que; par a 1979, apen as B ot af ogo e Sant a Terez a ult rapassari am seus li mi ares de saturaçã o. A redi stribuiç ão f oi feit a seguindo o c ri té ri o de acessibi lid ade imedi at a , n a proporç ão d a pa rtici p� ç ãó de c ad a um n o sub c on junt o f orm ado.

P ara os hori z ontes seguin tes f oi adot ad a pratic amente a mesm a met od ologi a , submetendo- se apen a s os set ores atra vessa­d os pela linha d o Me t rô e P ré-Metrô , especi al.roente a I I I RA - Ri o C om prid o, e os de I t aguaí e M ang aratiba , inf luenci ados pelo P olo

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1

TABELA 2

!NDICE DE RESIDENTES POR DOMIC!LIO NOS SETORES DE TRÃFEGO DO

MUNI C!PIO DO RIO DE JANEIRO

Setores de Tráfego

N9 N O M E

1 Portuária

2 Centro

3 Rio Comprido

4 Botafogo

5 Copacabana

6 Lagoa

7 s ão Cris tovão

8 Ti j uca

9 Vila Isabe l

10 Ramos

1 1 Penha

1 2 Méier

13 Engenho Novo

1 4 !rajá 1 15 Madureira

'16 Jacarepaguá

1 7 Bangú

1 8 Campo ·Grande

19 Santa Cruz

20 Ilha do Governador

21 Ilha de Paquetá

22 Anch i e tp

23 Santa Tere za

24 Barra da Ti j uca

MUN IC!PIO DO RIO DE JANEIRO

FONTE : Pi t-MetrÔ

População Residente

5 1 , 0

5 9 , 5

96 , 8

256 , 3

239 , 3

1 7 5 , 6

90 , 5

192 , 1

1 58 , 0

234 , 6

286 , 9

364 , 8

195 , 6

240 , 4

267 , 3

216 , 0

372 , 4

230 , 3

92 , 9

105 , 7

3 , 2

233 , 0

6 4 , 7

25 , 0

4 . 25 1 , 9

1

Domicílios Permanentes

1 1 , 9

20 , 0

23, 1

66 , 5

65 , 2

39 , 2

19 , 9

4 4 , 3

37 , 2

5 1 , 3

62 , 8

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4 5 , 1

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60 , 3

4 2 , 3

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1 8 , 0

21 , 5

0 , 7

4 7 , 4

16 , 3

5 , 8

953 , 9

Residentes/ Domicílio

4 , 3

3 , 0

4 , 2

3 , 9

3 , 7

4 , 5

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4 , 2

4 , 6

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4 , 5

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2 2 0

In dust ri al de S epeti b a , a uma análi se c ríti c a . O que determinou algumas alte ra ções n as. t a xa s de c resci mento anteriores.

-Quanto a c apaci da de de abso rver este diferenci al pop� l acion a l , cheg a ri am n est e int ervalo , di ret amente às densi da des

de satura ção os seguintes seto res: V RA - Copacaban a - VI I RA

Lago a e a XIV RA - I raj á , e os seto res de são Cri stó vão - VII RA

e Ti j uc a - VI II RA pel a ext rapol a ção dos " exc essos• dos out ros.

A intro dução da t abel a 4 , on de estão expressas as áre a s urbani z a das, urbani z á vei s e n ao urbanizávei s ( 1) po r seto r de t ráfego , é interessante p a ra o presente t rabalho , poi s fom e cen do as á re as ain da di sponí vei s, vai permiti r que se aqui l ate, se for o c aso , a n ec essi da de de aterro e se cont raponha à prop� si ção ofi ci a l de que deveri am ser aterra do s 3 13 , 5 hect a res para a recupera ção ecológic a e ambi ent al do t recho mai s poluí do da B aí a da Guan abara , geran do á reas pa ra a con st rução de habi t a çÕe s, á re as li vres jun to à o rl a , on de se loc aliz a ri am equi parn e� to s urbanos n ecessá rios à popul a ção . ( 2 )

D a observa ção dest a t abel a ti ra- se que só o ST - são Cri stó vão t em toda a sua superfí ci e urbani z a da . Quan to aos de

r ( l ) são con si dera das á re as urb ani z á vei s as "urbani zá vei s a custo norm al" , ou sej a : a s j á urb aniz a da s, a s pl an as e a s 2 0 % on dul a da s; t em- se como não urbani závei s a s "urba ni z á vei s a custo el eva do" : as mont anhas, innn dã vei s e

· de m angue, Pit-Met rô , pag . 7 3 .

( 2 ) BNH , ( 2 1) S ec ret a ri a da Co munic a ção Soci al da P resi dên ei a - P roj eto - Rio , prog rama de E rra dic a ção da Sub abi t a ção : PROMORAR, Rio de J an ei ro , folh eto , j unho 198 1 .

� interessante not a r que sao quanto a execução do ção é de respon sabi li da de at ra vés do DNOS .

n ao coube a Consulto ra a deci at erro . Est a toma da de pos�

do Mini sté rio do Int erio r

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--

2_21

TABELA 3

ÃREAS URBANIZÃVEIS A CUSTO NORMAL E OS LIMITES DE SATURAÇÃO

P OR SETOR DE TRÂFEGO DA RMRJ

N9 Setores -�- ·- _,. --"- . .

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8 _ Tij uca 9 · Vi la · .Isabe l -

io . Ramos_.,..::= - ;--.::_: � -1 1 Penha 12· Héier- . · _ .- __ -

· 1 3 Engenho Novo 14 ! raj á-_�.:.">-- _,_ 15 Madü.rêTra :.: :-.:... .. 16 Jaca repaguã · 1 7 Sangú 1 8 Campo -Grãnde - 9 SAnta Cruz 2 0 I lha do Gove rnador 2 1 Ilha de Paquetá 22 Anchieta 2 3 Santa Te re za 2 4 Barra da Ti j uca 2 5 Niterõi.:F ·�:,-::- · 26 . são Gonçalo�"- -- · · 2 7 Duque· de Caxi as 28 são João de Meriti 29 N 1 1Ópolis 30 Nova Iguaçu

- .. - ,.

ARIA DE ESTUDO

.) ! M a r i c á 3 2 1 l t abora i 3 3 Magé . 3 4 Pe trópo l i s 3 51 1 P a r a ca rnb i 36 I ta g ua: 3 7 · M anga ra t ib a

FONTE : Pit-MetrÔ

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881,0 1 . 980,0 2 . 2 4 5,S 2 :564 , 0 1 . 1 37 , 0 1 . 2 2 5,5 1 . 869,5 6 . 89 5 , 0 6 . 6 0 3 , 6

13 . 270 , 0 8 . 968 , 8 3 . 318 , 0

1 0 9 , 0 4 . 125 , 0

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15 . 214,9 18 . 12 4 ,4

3 . 0 80 , 0 2 . 200 , 0

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2 . 5 38 , 0 2 7 . 4 91 , 9

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2 0 0 200 125 1 2 5 120 1 2 0 1 20

1 6 7

Saturação

População ( 10 0 0 hab )

98,1 10 3 , 5 156,2 356 , 7 313 , 1 396,8 124 , 7 4 22 , 1 308, 4 4 95 , 0 4 49,0 64 1 , 0 28 4 , 3 306 , 4 3 7 3 , 9

1 . 379 , 0 1 . 320 , 7 1 . 990 , 5

986 , 6 497 , 7

16 , 4 76 3 , 1

66 , 2 1 . 082 , 0 2 . 6 85, 01 3 . 316 , 8 2 . 319 , 9·

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3 . 884 , 1 5 . 840 , l 3 . 14 7 , 5 1 . 8 30 , o

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2 2 3

mais s etores de tráfego de in teresse do P rojeto Rio , to dos ain da apres en tam á reas li vres u rb ani zá veis e não urb ani zá vei s . P ar a melhor c arac teri z ação da n atu rez a topo gráfic a des tas áreas rema

n es cen tes foi ex amin ada a cl as sificação do PDAACFBG (Pl ano Dire to r p ara Ap ro vei tamen to da Ãrea de Con torno do Fun do da B aí a da Guan ab ara - GEIPOT e SAPSA) (1 ) , veri fic an do-s e que: ST - Por tuá ri a possui ain da 40 h a de ter ras p l an as e 35 ha de man gue; ST - Ramos tem 6 0 ha p l anos , 1 1 0 ha de man gue e 1 2 0 ha mon tanho

sos ; ST - P enh a ap res en ta 165 ha de solo p l ano e 82 , 5 ha de mon tanhoso ; e Duque de Caxi as que detém a maior parcel a de área não u rb aniz ada di vi di da em 6 1 0 0 , 5 hec tares planos 21 0 7 , 0 ha on du l ados , 397 9, 5 ha inun dávei s , 1 90 0 , 5 ha de mél!1 gu es e 1851 0 , 0 ha de á rea mon tanhos a.

Ou tra tabel a c u ja análi s e é de máxi ma i mpo rtânci a é a 5, on de ap arecem as densi dades brutas das á reas u rb an i z adas e

a cl assifi c ação da in tens i dade do uso resi denci al . An terio rmen te, a ní vel regi on al , já foi as sin al ado o valo r da dens i dade das áreas urbaniz adas e u rb ani zá vei s p ara o conheci men to do qu adro real de u rb ani z ação do so lo u rb ano . Pode-se veri fi c ar atravé s da tab el a 5 e da i lus tração 1 , que a vari ação das densi dades é , em geral , in vers a a dis tânci a do cen tro . Obs erva- s e també m que as densi dades dos seto res s i tuados a o es te da B aí a da Gu an a b ara são em geral mais al tas do que as a les te.

Nes ta tabel a as in tensi dades do uso resi denci al foram cl as si fi c adas em s eis c atego ri as , a s ab er : mui to al ta (MA) , al

ta (A) , mé di a (M) , b aixa (B ) , mui to b ai x a (MB } e raref ei ta ( R) .

Dos s eto res de tráf ego qu e aqui tê m si do mais de peE to an alis ados to dos ap res en tam mé di a in tensi dade de uso resi den ci al , com excessão de Duque de C axi as qu e nos anos de 1 97 6 e 1 97 9 ap resen ta mui to b aix a e em 1 98 4 e 1 98 9 adqui re a c l asifi­c ação de b aixa in tensi dade do uso resi den ci al .

( 1 ) Comp anhi a do Metropoli tano do Rio de Jan ei ro ( 1 ) - Pi t­-Me trô , Rio de J anei ro , vol . r , 1 97 7 , Tab el a 3 . /25, p ag. 77 .

Page 102: cono oos Ão e se . ) · 2020. 2. 7. · densidade alta, média ou baixa respectivamente. O aproveitamen to assumido para lotes situados em zonas de alta densidade ad mite a habitação

2 2 4

A necessidade de urna análise mais des agregada da m i

cro-área do Projeto Rio para que se possa executar o cálcul o

da demanda por habitações e serviços pÚb licos levou a adaptação

das tabelas an teriormen te apresentadas ao nível dos setores de

tráfego para a área abrangida pe1o Projeto Rio . Este procedime� t o encontra-se resumido na tabela 4/6 .

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2 27

ANEXO 4

oeste anexo constam algumas considerações inte res

santes sobre a distribuição da população por classe de renda na

Região Metropolitana do Rio de Janei ro, além dos elementos que

levaram ao estabelecimento da configuração da renda na área do

Projeto Rio .

A parti r dos dados do Censo de . 19 7 0 foram obtidas

tabulações especiais que forneciam o percentual da população por

classe de renda para as Regiões Metropoli tanas , bem corno , no ca

so do Município do Rio de Janeiro , por nível de renda familiar

"per capita" desagregados por Regiões Administrativas .

Na publi cação Indicadores Sociais das Ãreas Urbanas

edi tado pela FIBGE , consta que , e m 1970 , 40 , 6 % da população eco

nornicarnente ativa da Região Metropolitana do Rio de Janeiro re

cebiarn até Cr$ 2 0 0 , 00 mensalmente , ou seja , 1 , 0 7 do salário -re

gi onal ( Cr$ 187 , 20 ) . Passando para 2 8, 6 % na classe entre Cr$

2 0 0 , 00 e 4 0 0 , 0 0 ; 26 , 4 % na de Cr$ 4 0 1, 0 0 a 1 . 0 0 0 , 0 0 e 6 , 2 % e 3 , 2 %

nas de C r$ 1. 0 0 1, 00 a 2 . 0 0 0 , 0 0 e mais de Cr$ 2 . 0 0 0 , 0 0 , respecti

varnente .

Para o Município do Rio de Janeiro e de Duque de Ca

xias a população economicamente ativa fica assim distribuída per

centualrnente (ver tabela 1) , em 19 70 .

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TABELA 1

Distribuição pe rcentual da população economicamente ativa por

classe de renda - 19 70

CLASSES DE RENDIMENTO �NSAL

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DUQUE DE CAXIAS 49,2 32, 6 1 6, 6 1, 4

R M R J 40, 6 28, 6 21, 9 6, 0

FONTE : Indicadores Sociais das Áreas Urbanas , FIBGE OBS: SA.LÂRIO M!NIMO VIGENTE EM 19 7 0 - Cr$ 187 , 00

2000 ( % )

4, 0

0, 2

2, 9

Dado o nível de precisão requerido por este trabalho,

pode se considerar que os percentuais constantes da tabela ante rior também se referem 'à renda média familiar , pois consideran do-se que a população economicamente ativa é um terço do

da população ter-se-i a que a renda médi a "per capi ta" do total total

da p�pulação , resultante desta divisão percentual seri a 1/3 me nor que a renda médi a "per capita " da PEA (População Economica

mente Ativa) . Assim , admitindo-se que o número médio de pessoas por família seja 3 , tem-se que a renda médi a familiar equivale

ri a a renda média "per capita " da PEA e por isso poderi a guardar

a mesma divisão percentual por classe de renda .

Tendo por b ase a tabela anterior manter-se- á urna tab� la da distribuição percentual da população por classe de renda

fami liar por 3 faixas de renda assim divididas : e , de O a 3 sa

lários mínimos ; B , de 3 a 11 salários mínimos e A , mais de 11

s a lários mínimos .

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2-2 9

TABELA 2

Dis tribuição percentual da população por faixa de renda - 19 70

CLASSE DE .RENDIMEN TOS MENSAIS

DISCRIMINAÇÃO c B A

Q - 3 3 a 5 5 a 8 8 a 11 rrais de li

RIO DE JANEIRO 71,66 1 6, 54 1 4,3 3, 9 3 , 6

DUQUE DE CAXIAS 87,33 11,07 0, 9 0,6 0,1

R M R J 76,5 1 14,6 1 3,4 3,0 2,5

FONTE : Indicadores Sociais Urbanos - FIBGE

Quanto à distribuição da renda interna nas Regiões Ad

ministrativas do Município do Rio de Janeiro, a tabela 3 , trans

crita em parte do trabalho de Rosa Maria Mas sena ( 1 ) , fornece o percentual de famílias por renda "per capita" e classes de

salário que vão des de 1/2 salário mínimo (Cr$ 9 3 , 60 ) até . mais de 16 (Cr$ 2 . 99 5 , 20 ) , também para o ano de 19 70 .

Vale realçar , que todos os setores de tráfego aqui,

mais de perto analisados , tem mais de 5 0 % de suas famílias com seus membros percebendo até um salário mínimo, e que apenas

( 1 ) Mass ena , Rosa Maria (27 ) - Valor da Terra Urbana no Mu nicíp io do Rio de Janeiro, in Tevis ta Bras ileira de

Estatística, Rio de Janeiro , 37 (148 ) , out/dez 19 76 ,

pag . 50 3 .

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23 1

sã o C ristó vã o ( 5 5 , 7 3% ) tem men os que 6 0% nesta faixa , os de mais, Portuá ria , Ramos e Penha t em respect ivamente 6 8 , 8 2% e 6 3 , 8 5 % .

6 2, 6 3% ;

C on sideran do a s c on dições de vida e habitaçã o das p� pulaçõe s residen tes na área do Proj et o, f orma da em g ran de pa rte

por c omun ida des fa vela das, pode- se a dmit ir, por estas raz oes, qu e a área em questã o abriga uma populaçã o ain da mais pobre que a s observa das n os set ores de tráfeg o. I st o é ref orça do, pois n o t rabalho antes c ita do, a tabela de dist ribu içã o percentual de ren da fami l ia r " per Capita" , segun do as Reg iões Adm inist rati va s e classes de salá rio, quan do se excluem as fa vela s apresenta pa ra os set ores de t ráfeg o de Portuá ria , sã o C ristó vã o, Ram os e Penha men ores percentuais de famí l ia s na faixa de até 1 salá rio mín im o pa ssan do pa ra 5 4 , 92 % ; 42 , 3% ; 4 8 , 87% ; 5 9, 13% respectivame� t e.

- Assim sen do poder- se- ia , num cálcul o a proxima do den t ro dos limites desta te se, c on sidera r que a populaçã o da área do Proj eto Rio possuía em 1970, uma ren da mé dia 10% in ferior que o set or de t ráfeg o c orrespon dente.

Pa ra s e c onhecer a ren da famil ia r mé dia em 1970 das Re g iões A dminist rativas, utiliz ou- se os da dos c onstantes do t ra balho realiz a do pela Sec reta ria de Planej amento da Prefeitu ra ,

· sob a c onsult oria de Milt on F eferman , pa ra a à rea de Planej ame� t o I , c onforme tabela 4.

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23 2

TABELA 4

IND ICADORES DE RENDA FAMI LIAR E TOTAL POR SETOR DE TRÃFEGO QUE

ABRANGE O PROJETO RIO - 1 9 70 , 1 9 76

RENm FAMILIAR RENDA IDI'AL TAXA. DE SETORES . DE (Cr$ - 1976) lCr$ 1000 - 19761

CRESCIMEN'Iü TRÂFEGO 1 9 7 0 1 9 7 6 1 9 70 1 9 76 ll970/1976l

I - PORTU.ÂRIA 1725,36 2336 , 10 22621 , 40 31866 , 80 5 , 9

VI I - SÃO CRISTÕVÃO 2310,72 3337 , 40 51004 , 80 83923 , 40 8 , 7

X - RAMOS 2118,82 35553, 20 117501 , 80 205747 ,2C 9 , 8

XI - PENHA 1687 , 84 2764 , 0ü 1289.61 ,60 209..165, 7C 8 , 4

FONTE : Plano para a Ãrea de Planejamento I

Quanto à renda fami liar média vigente no Município

de Duque de Caxias, não houve condições de ser verificada pela

autora.

Para se construir a tabela 5 da renda fami liar média

referente à área de Proj eto, des contou-se a taxa de 1 0 % just�

ficada ante riormente.

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233

TABELA 5

INDICADORES DE RENDA FAMILI AR E TOTAL POR SETOR DE TRÃ.FEGO DO

PROJETO RIO - 1970 , 19 76

RENDA. FAMILIAR RENDA 'IDI'AL

SETOR DE ( Cr$ - 1976 (Cr$ 1000 - 1976)" TAXA DE

TRÁFEGO CRE.SCIMEN.I'O 19 7 0 19 76 19 70 19 76 ( 19 70/1976)

PR1 - PORTUÂRIA 1552,82 2102,49 20359,26 28680,12

PR -2

PR -3

SÃO CRISTÓVÃO 2079,65

RAMOS 1906,94

3003,66 45904,32 75531,06

3197 ,88 105751,62 185172,48

PR4 - PENHA 1519,06 2487, 60 116065,44 188249,13

FONTE: Estimativa a partir do Plano para a Area de Planej amento

I Secretari a Muni cipal de Planej amento .

Para se projet ar , a renda famili ar médi a para os hori

zontes de 1979 , 1984 e 19 89 , foi admitido que ela cresceri a na

mesma proporção da renda "per capita" do p aís . P ara o hori zonte

de 1979 foi utili z ada a taxa de 6 , 9 % a . a . E p ara os hori zon tes de mais longo prazo foi admitida uma t axa de crescimento

igual a 3 , 1% a . a . { l )

(1 ) Conforme cálculo da PLANAVE - Escritório Té cnico de

Planej amento S . A . - Plano Diretor da Cidade Alta

Juiz de Fora , Rio de Janeiro , 19 78 - pag . 4 . 61 , con

sultor Mi lton Feferman

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234

Deste modo tem-se que a prováve l renda familiar média

na área do Projeto Rio , por setor de tráfego nos hori zontes con

siderados , será o indicado na tabela 6 . ·1

TABELA 6

Projeção da Renda Fami liar Média, por Setor de Tráfego do Proj�

to Rio - 19 79 , 19 84 e 19 89

RENDA F AMILI AR �DI A TAXA DE CRESCIMENTO

SETORES DE Cr$ 197 6 ( % }

TRÁFEGO 1979 1984 1989 76/79 79/84 84 /89

PR1 - PORTUÃRI A 2568,42 2991 ,99 3485 ,40 6 , 9 3 , 1 3 , 1

PR2 - SÃO CRIS'IÔVÃO 3669, 30 4274 ,42 4979, 32 6 , 9 3 , 1 3 , 1

PR3 - RAMJS 3906, 56 4550 , 80 5301 ,29 6 , 9 3 , 1 3 , 1

PR4 - PENHA í 3038 , 88 3540,03 !

4123 , 82 6 , 9 3 , 1 3 , 1 1 1

FONTE : Estimativa

"Na medida em que houver crescimento real na renda domi cili ar é evidente que se verificará um processo de diminui

ção do percentual das classes de renda mais baixas e um conse quen te aumento do número de famílias nas classes de renda mais altas . Este processo realizar-se-á independente de qualquer

melhoramento na distribuição da renda (detectado , por exemplo , através do coeficiente de Gini) , ou mesmo se for constatada uma

concentração de renda" . ( 1)

( 1) Interconsult Ltda (28) - Estudo de viabilidade para Re� lização de um Plano Diretor Urbanístico para a Região SMF ( São Paulo, Mauá e Ferraz de Vasconcelos) , Rio de Janeiro , agosto de 1981, pag . 11.

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235

No que concerne a evolução da distribuição da renda

por classe de salário na área do Projeto , a estimativa deste mo

vimento das famílias para classes de renda mais alta foi executa

da, por falta de dados confiáveis em outro horizonte que não o

de 1970 , a partir da observação da curva que representa este com

portamente na Re gi ão Metropolitana de são Paulo no Estudo de via

bilidade para um Plano Diretor na Área denominda SMF

pela Interconsult Ltda .

promovido

Tendo-se comparado a distribuição da população por

classe de renda nas duas referidas Regiões Metropolitanas no tra

balho sobre Indicadores Sociais Urbanos de 19 70 , descobriu-se

que o comportamento das curvas que expressam esta distribuição

é muito semelhante , havendo apenas uma pequena defasagem para

mais na Região Metropolitana de são· Paulo . Por isso admitiu-se

que partindo do pon to conhecido ( 1970} para a RMRJ podia-se tra

çar uma paralela à curva da RMSP e assim estar expressa a distri

buição da população da RMRJ . Raciocínio análogo pode ser desen

volvido para os núcleos das Re giões Metropolitanas e para o Muni

cípio de Duque de Caxi as , que tem corno correspondente na RMSP

o Município de Ferraz de Vasconcelos , do qual também conheçemos

a curva .

Assim sendo parte-se dos pontos conhecidos na tabela

2 e traça-se a ilustração 01 ( gráfico} .

Quanto à área do Projeto Rio , conhece-se a distribui

ção de sua população por classe de renda em 1980 através da pe�

quisa da FUNDREM, o que permite a localização desses pontos no

gráfico . Para projetar-se esta posição considerar-se-á que a

ela acompanhará a curva do núcleo da RMRJ , que abrange parte

significativa da área do Projeto e tem um comportamento mais con

servador que Duque de Caxias .

O gráfico assim montado pode ser lido e traduzido p� la tabela 4/9 , onde em 1989 a área do Projeto passa a ter

68,0% de sua população na classe de renda e , 22% na B e 10% na A.

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236

. GRÂFJCO DA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DO PROJETO RIO POR CLASSE DE REN DA - 1970 - 2000

"/o

, __ '� � ......... . . ------ --- --- "'-.....;:-- , ---.:..-----� ....

IO

60

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...... '· ----­·, ' °' . ......... . ....... ! . .......

....... ........... ....... . ' ....... ......... _........__ -...... ........ �

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70

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11&.5 ......... . ......

........

57 • f -- ......... ....... ..........

.......... ..... ......... .......

5� ....... . ......

50 ....... --' --

......... ...... --

e

9 0

20

10

,no 79 ,.o IS 1990 2000

PROJETO RIO R IO DE JANEIRO

REGIÃO METROPOLITANA DUQUE DE CAXIAS

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/ _ 237

ANEXO 5

Neste anexo encontr a-se resumid a a metodologi a uti li z ad a pe lo Pi t-Metrô par a a construção d a s érie projet ad a do pe� so al coupado no se tor terciário ao níve l d a RMRJ . E l a foi el a bor ad a a partir d a observ ação que existe um a re l ação entre a popul ação resi dente e o pesso al o cupado neste setor , rel ação qu e tende a crescer no tempo . "Foi admi tido , então , que a pr� porção de pesso as ocupad as no terciário , residindo n a a ntig a Gu a nabar a , no tot al d a RMRJ , fosse a m esm a proporç ao que preva­leci a par a o PEA re ferente ao terciário no Censo de 1970, isto é 6 9% , corres pondendo os 31% rem anescentes aos outros 13 muni cI pios metropo lit anos . Isto in di c ari a que em 197 2 havi a n a RMRJ 1 . 987 , 7 mil pesso as ocupad as no terci ário , d as qu ais 5 72 , 8 mi l res idindo nos 13 municípios e 1274 , 9 no municí pi o do Rio de J a ne i ro" . ( 1 )

N a projeção levou-se e m consi der ação a evolução d a r� l ação pesso al ocupado no terciário/ popul ação residente const a t ad a en tr e os dois Últimos Cens os ( 19 5 9 e 1970) , s endo es t a pr� je t ad a par a os dem ais horizontes (ver t abe l a 1 )

( 1 ) Comp a nhi a do Metropoli tano do Rio d e J an eiro ( 1 ) Pi t­-�e trô , Rio de J a neiro , vol . I , 19 7 7 , pag . 106 .

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23 8

TABELA 1

Evolução do Pessoal ocupado no Terciário - 1972/1989

PESSOAL OCUPADO (1000 Pessoas)

DISCRIMINAÇÃO

1 9 7 2 1979 1984 1 989

POPULAÇÃO RESIDENTE 7555 , 7 94 83 , 8 10894 , 6 1 2 745 , 3

RELAÇÃO DO PES . oc . TERC . POP . res id. ( % ) 24 , 5 26 , 9· 2 8 , 8 30 , 8

PESSOAL OCUPADO NO TERCIÃRIO 184 7,7 2551 , 1 3137 , 6 3925 , 6

FONTE : Pit-Me trÔ

No tocante à participação dos setores de tráfego na

projeção do pessoal ocupado no terciário no total da RMRJ , foi

fei ta uma análise estrati ficada no intertício 1972/79 com a

aplicação de equações de regressão , ajustando-se os números as

sim encontrados aOs valores do municípi o do Rio de Janei ro e dos

demai s 13 municípios constantes da tabe la 1. Para os demais ho

rizonte s a aplicação das equações mostrou-se irrealistas ,

pre fe riu-se fazer as estimativas baseadas na tendência do

do 1972/79. Os valores encontrados estão indicados na 4/16 .

logo

peri�

tabela

Da sua observação se infere que em 1979, 11,95% dos

empregos terci ários do Município do Rio de Janei ro localizavam­

-se no território dos quatro setores de tráfe go de intere s se da

Área Prioritária e que em 1989 essa porcentagem era de 10,53 % .

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2 3 9

Incl uindo-s e Duqu e de C axi as e c om p arando-s e o total do ocup ado no Pr oj eto Rio fac e a RMRJ' , tem-s e a partici p a çã o 12 1 73 % e 11, 77 % r es p ec ti vame nte em 1979 e 198 9. Vari a ção

signi ficati va que confirma a im p or tânci a des te s etor da mi a na área em qu es tão .

p ess oal de

p ouco

ec ono

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240

ANEXO 6

Este anexo apresenta a metodologia empregada pelo

Pit-Metrô para qualifi car as atividades urbanas , segundo o grau

de intensidade de uso do solo .

Sendo o Pit-Metrô um plano voltado para os transportes

a proposta metodológi ca usou vari áveis re fe rente à quantidade de

pessoas envolvidas nas diversas formas de utili zação do solo .

O estudo da variação indexada destas característi cas , de setor

para setor de tráfego de fini rá o uso diferencial da terra face

ao padrão metropolitano .

Foram utili zadas cinco categorias para expressar o

grau de importância dos usos agrícola , industrial , terciário e

residencial: predominante , importante , significativo , e xistente

e negligen ciável.

Para classificar urna determinada área corno de ati vida

de e conômica predominante é indispensável que o IR (Índice de

importân cia re lativa) do p essoal empregado nesta atividade seja

� 1 , 0 0 , caso contrário o uso residencial será considerado p r�

dominan te . Para se dete rminar o grau de importân cia da totalid�

de dos usos do solo, p rosse gue-se na análise conjunta dos

ces uti lizados, assim sendo que :

índi

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·-

--i

;. I

....,.

,..

li .

,...

1 ,

1

1 )

2)

241

IR � 1 - uso econômico predominante

a) O uso predominante é atribuído àquele que tiver SWB 1 ,

se mais de um , aquele que tiver SWB duas vê zes m aior que

qualquer outro .

b) nao havendo predominantes , ser a :

importante se - SWB > 1

significativo se - 0 , 60 < SWB � 1

existente se - 0 , 20 < SWB � 0 ,60

negligenciável se - o < SWB 4 0 ,20

e) nos setores de tráfego com IR � 1 , o uso residencial

IR

a)

sempre secundário sendo:

importante se

significativo se

existente se

insignificante ou

--

IA � 40% , onde IA representa a "importânci a absolu ta " do pessoal ocup� do total

40% < IA � 70%

70% < IA � 100%

nula se IA > 100%

< 1 uso residenci al predominante

Qualquer atividade econômica será :

importante se - SWB � 1

significativo se O , 60 < SWB < 1 existente se O , 20 < SWB � 0 ,60 negligenciável se - o <. SWB � 0 ,20

A tabela 1 apresenta os Índices SWB e IR , por setores

de tráfego para toda a Re gião Metropolitana do RJ no ano de

19 7 6 . Do cotejamento destes Índices nos _ setores de tráfego em

pauta neste trabalho, tira-se a classifi caç ão dos diversos usos

urbanos existentes .

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1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

24 2

TABELA l

!NDICES DO USO DO SOLO - 1976

}1;)

l

2 3

.-

6 7 8 9

10

SL !ORES OC TRÃrcUJ

? ..... tl�---1a

Ce-:t!.-o

P...:.o ::,:r�-.....õo Ô'.:)t..tlO::O

rq,ac·�.e. la:x:a sãÓ Cri...stóvOC> Tijuca

· Vila Isabel -

Paro.

l.L- ?eri1a u . Me'!1.er -

--;·

lJ Engerl)o Novo 14 Irajá 15 · Madure.tra .. . Jac.arepaguá 17 BattJu 18 � G::-ande 19 � Cr..:z 2-J Ilha do � 21 !1.1.a de p� -1 An:::hieta. -: .., Santa 'rereza .:,_j

� . Barra da Tij� ......

25 Nit:eréi 26 sã:, Gcn?lo 27 CUJUe de Cax1as

29 são Jcoo de Meti t1 29 ;1lq-ci j 5 30 ?:o.ta�� 31 �cã 32 i:� 33 Magé ., . _ .. :-.::.....écolis 35 Pa..�

]6 !�i Manga:r-atiba

�r.;o�

�A!,,.A.

FONTE: Pit-Metrô

* insignificante

� swB

f IAI IR 1

= R:JY1.RI0 l SEnJNDÃRIO 1 '.IEK::Wli - ('.Im>.L) • ('!OrAL) !

2,23 0,835 1,078 3,570 1

0,17 1,141 13,215 43,758 1

l,U 0,894 0,·391 1,295 0,17 1,141 0,295 0,977 0,08 1,153 0,398 1,318 0,25 1,129 0,249 0,825 2,42 0,824 1,073 3,553 0,92. 1,035 0,247 0,818 1,08 1,012 0,236 0,781 2,08 0,871 0,350 1,159 2,67 0,788 0,307 0,685 3,75 0,635 0,255 0,844 1,17 1,000 0,188 0,623

• 2,17 0,859 0,114 0,377 * 0,58 1,071 0,226 0,748

4,00 1,67 0,824 0,109 0,361 0,50 0,83 1,035 0,185 0,613 7,50 0,58 0,906 0,131 0,434 7 ,50 2,33 0,659 0,137 0,454

0,58 1,082 0,187 0,619 * 1,176 0,263 0,871

0,50 3,58 0,635 O,U3 0,407 1,83 0,906 0,095 0,315

6,00 1,024 0,102 0,338 * 0,75 1,047 0,312 1,033

1,50 1,25 0,953 0,086 0,285 1,50 1,67 0,882 0,147 0,487

0,67 1,071 0,110 0,364 0,58 1,082 0,103 0,341

2,50 0,83 0,988 0.,091 0,301 18,50 1,00 0,588 0,058 0,192 33,50 0,67 0,271 0,096 0,318

8,00 2,50 0,6U 0,097 0,321 3,50 2,58 0,884 0,718 0,267 9,00 2,50 0,588 0,203 0,672

27,00 0,42 0,471 0,228 0,755 40_,50 * 0,2U 0,379 1,255

.

l,00 1,00 1,000 0,302 1,000

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-,

'

l

2 4 3

11.I:BLIOGRAFlA

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tegrado de transportes � Pit�Metrô , Rio de Janeiro, vol.

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3.

4 .

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2 4 4

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14 .

15 .

16 .

17 .

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Rio de Janeiro,

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19 . - Projeto Rio, Escopo do Trabalho, Rio de Janei

2 0 .

ro, Documento Interno Preliminar, 197 9 .

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Janeiro G'UB Riol, Rio de Janeiro, 197 7 .

21 . BNH , Secretaria da Comunicação Social da Presidência

Projeto Rio, Programa de Erradicação da Subabitação : -PROMORAR, Rio de Janeiro , folheto, junho 1981 .

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-,

22.

23.

2.45.

BNH, BNa Notícias, Rto de Janeiro, folheto n9 14,

de 1 981 .

junho

� PROMORAR, Programa de Erradicação da Subabita

ção, Rio de Janeiro, folheto, 198 1 .

24. � Secretaria de Divulgação � PLANHAP, Objetivos

e Normas de Execução, Rio de Janeiro, 1973, 196 p.

25 . Seeba, Serviços de Engenharia Emílio Baurngart Ltda . � Pro

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são Luiz, MA, Belo Horizonte, Relatório Final, 1978 .

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de são Paulo, 1971, 200 p.

27. Massena, Rosa Marl.a � Valor da Terra Urbana, in Revista

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agosto de 1�81, 30 p.

29.

30 .

31.

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So

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Janeiro, V . 42 : 686 - 7 04 , 1981 .

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32 . Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria de

Planejamento e Coordenaçáo Geral � Informações Básicas

da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro , dez 1 979.

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33.

34.

35.

36.

246

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quisa SÕcio,,Econ8mica I l?ROMOMR � PROJETO RI'O,

Janeiro , Relatório Final � março de 1981 .

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de

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Questão, Rio de Janeiro, Ed.Zahar, 1980, p. 93 � 124.

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-

)