Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" — S/C

ANO V Conselheiro Lafaiéte, 2." Quinzena de Agosto de 1977 NÚMERO 86

Clinicor: Um Novo PassolÉÉ-É"1!!; l 1»5—..'

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Em Ouro BrancoSurge a Usina

As obras de terraplenagem daUsina de Ouro Branco (foto),que estarão concluídas neste se-gundo semestre, já chegaram a seunível definitivo, também na áreada Coqueria, onde estão sendo de-senvolvidos os trabalhos de sonda-gem, que precedem o estaquea-mento. Na área do Alto-Forno, oestaqueamento, que marcou o ini-cio das obras civis da Usina, já es-tá no fim, ensejando o início ago-ra das obras de concretagem. Ain-da na área da Usina, está sendoconstruída a Barragem do Gurita,para desviar suas águas em fun-ção da terraplenagem.

Aspecto de alguns dos aparelhos que compõem o CLINICOR. Na foto,dTesquerda ptoTa direita, Dr. Elias de Lima, Dr. Roberto Casarões e

Dr. Patrício Jr„ responsáveis pelo atendimento. (Foto MINAS)

Lafaiéte já conta com um bemmontado centro de diagnóstico eprevenção das doenças do coração.Pionetrismo no progresso que seimpõe.

Por iniciativa de um grupo decardiologistas de nossa cidade, foimontado este mês, na CLIMO I(Rua Horácio de Queiroz, n.° 213— tel. 721-1859) um completo cen-tro de prevenção e tratamento (in-clusive urgências) dos males do co-ração. Ciclo ergometria, monitori-zação eletrocardiográfica, pulsa-ção à distância, eletrocardiografia,desfibrilador, oxigenação e umcompleto arsenal terapêutico, alémde proceder-se a avaliação da capa-

cidade cárdio-respiratória do pa-ciente. Com isto haverá possibili-dade, inclusive, de efetuar-se o diag-nóstico precoce das doenças coro-narianas.

O vultoso investimento traz paratoda a região a tranqüilidade decontar com recursos, que antesera privilégio da capital. No afã deprestar uma assistência aindamaior, a Clínica firmou convêniocom o PROCOR, de Belo Horizon-te, para o apoio nas grandes pato-logias, que, por exemplo, necessi-tam de tratamento cirúrgico.

Nossos aplausos aos dinâmicosprofissionais, que vêm alargar oshorizontes médicos da região.

LEIA outras notícias sobre aAÇOMINAS na página 3:

Presidente diz à Imprensa co-mo está a AÇOMINAS;

Maior convênio Habitacionaldo Brasil: 3.930 casas para OuroBranco-,

Em Ouro Branco: Plano de De-senvolvimento para 125 mil hahi-tantes.

Convenção daFETAEMG

Promovido pela Fetaemg (Fede-ração dos Trabalhadores na Agri-cultura do Estado de Minas Ge-rais), foi realizado em nossa cida-de, de 31-07 a 5-08 um encontro delíderes sindicais rurais de toda aregião. A ocasião, foi ministradoum curso intensivo sobre cadastroe tributação, no salão de conven-ções da Associação Comercial deConselheiro Lafaiéte.

Os participantes, em número detrinta, foram recepcionados e hos-pedados no Hotel Haya, à Rua Ma-rechal Floriano Peixoto.

Advogados e Estagiários daFaculdade de Direito Recebem

Carteira da O.A.R.Em solenidade simples e com muita emoção nos presentes,

quase duas dezenas de advogados e estagiários de nossa facul-dade, receberam a ansiada carteira da OAB.

A mesa de honra foi composta pelo Doutor Paulo Geraldo deOliveira Medina. Os professores Geraldo França e Marcus Vim-cius de Garcia Ramos (Conselheiro da Ordem em Minas Gerais)e Dr. Alexandre A. Nepomuceno, representante d O PROCESSO.

Falaram na ocasião o Presidente de Honra, Prof. Marcus Vi-nicius, que exaltou a ética na profissão. O Dr. Medina, diretorda Faculdade, fez um rápido retrospecto dos planos de melhora-mentos na Faculdade.

São os seguintes os acadêmicos e advogados que receberama carteira: ADVOGADOS: Cônego Vicente Diláscio, Bráulio Rocha,Antônio Tarcizo de Freitas, Manoel Cunegundes da Silva, AdeliaMonteiro de Castro. ESTAGIÁRIOS: Enir da Cruz Machado, EnioAlves, Marcílio Rodrigues, Marília Teixeira, Rodolfo B. de Cas-tro. Luciano Alves de Souza, Margarida Maria Brandão, MaurícioFurtado de Queiroz, Raymundo Pinto de Alcântara, Cel. Walter

Rachid Bittar, Carlina Eleonora Nazareth, Vanda de Carvalho Ro-

drigues Pereira, Luzia Gomes Zevallos Del Barco e Esther Mariade Rezende.

Padre Arnould agora é BrasileiroEx-oficial do Exército Belga,

somente o ano passado, com oseu desligamento, o nosso ilus-tre Padre Joseph Arnould pôdedar entrada de seus papéis denaturalização, nos órgãos com-petentes.

Publicado no Diário Oficial de3 de agosto p.p., com parecer

favorável do Ministro da Justi-ça Armando Falcão, o Padre Ar-nould é agora brasileiro.

O Juiz Eleitoral Dr. Paulo Me-dina, promete uma solenidadelocal, por ocasião da entrega dotítulo de eleitor ao querido pá-roço de Santa Terezinha.

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OBS.: As cartas, contendo as propostas, devem serentregues na agência da Caixa Econômica Esta-dual desta cidade.

A diretoria do Clube Carjós está ultiman-do os preparativos para a realização do tradi-cional "MISS ESTUDANTE", versão 77, queacontecerá dia 3 de Setembro.

"MISS ESTUDANTE" é o encontro das en-tidades estudantis, estabelecimentos de crédi-to, associações e outras. Enfim, é uma festade confraternização entre as mais diversasclasses sociais, quando as representações irãobrilhar na passarela, à apreciação do júri, mui-to bem selecionado e composto de personali-dades de destaque de importantes cidades doestado.

Sob a coordenação de Anete Lúcia Tava-res da diretoria do Carijós, e tendo ao fundoa música vibrante do conjunto "Centenário",da cidade de Formiga, graciosas jovens esta-rão desfilando com sua simpatia e beleza.

São estas as representantes já inscritas:Carla Alessandra Rattis Mourthê (Auto-Lafaie-te S/A), Marta Glória Barbosa (Banco Mer-cantil do Brasil S/A), MOnica de Assis Hor-ta, Maria da Conceição Thereza (TyresolesMineira S/A). Rosemary Borba de Oliveira(Fundação Municipal "Monsenhor Horta ),Lucinéia da Silva (Escola Estadual Prof. As-tor Vianna), Rogérla Gonçalves Rodrigues(Lafaiéte Sider Clube), Inara Beatriz Giaco-min (Clube Carijós), Elisa Maria Trevisani(Escola da Comunidade "Napoleão Reis ), Va-nia Jandira Junqueira (BMG Financeira).Além destas, outras candidatas estão insere-vendo-se, para garantir sucesso total à pro-moção. _______,—

Eis ai nove simpáticas candidatas ao título deMiss Estudante 77, dia 3 da Setembro, no Qu-be Carijós, várias outras atada estão se tas-crevendo. (FOTO REIS)

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Página 8 — 1a. Quinzena de Agosto de 1977 O PROCESSO

Edital de Convocação do Júri S A 6 A R A N AO Exmo Sr Dr Paulo Geraldo de Oliveira Medina, Juiz de Direito

da Comarca do Conselheiro Lafaiéte, Estado de Minas Gerais, em plenoexercício de seu cargo, na forma da lei etc.

PAZ SABER, a todos quantos o presente edital virem, ou dele no.tícia tiverem que sessão ordinária do Júri desta Comarca se realizaraos 12,30 horas do dia 23 do mês de agosto do corrente ano, tendo sidosorteados para a mesma os seguintos jurados: 1.» — Antônio PereiraBarbosa; 2.» — Paulo Dionyslo Bellavinha; 3.» — Hélio Carlos Silva; 4."

Eurico Justiniano Figueiredo; 5.° — Vicente Damasceno Costa; 6.» —Bráulio Rocha; 7.» — Antônio Santiago da Silva; 8.» Hélio Furtado; 9.»

João Rodrigues de Castro; 10.» — Dr. Augusto Albino Andrade deSouza- 11.» — José Ganime; 12.» — Mário Reis Carvalho; 13.° — José Re-zende Jardim; 14° - Antônio Gonçalves Costa; 15.» - José Lunardi deFreitas; 16° — Aminthos Junqueira; 17° — Gilberto Victorino de Sou-za; 18° — José Liborato da Silva; 19° — Divaldo Antoniazzi Nepomu-ceno; 20.° — Persival Ferreira da Costa; 21° — Olavo Mendes Brandão.

Notifica, pois, a todos os jurados sorteados, acima mencionados pa-ra comparecerem a sala destinada às reuniões do Júri desta Comarca,no Edifício do Fórum Dr. Assis Andrade desta Cidade, no dia e hora de-slgnados, e nos mais dias seguintes, enquanto durar a sessão, sob penade multa se, intimados não comparecerem.

E para que chegue ao conhecimento de todos, mandou expedir opresente edital que será afixado no lugar de costume.

Dado e passado nesta Cidade do Comarca de Conselheiro Lafaiéte,Estado do Minas Gerais, aos 29 dias do mês de Junho de mil novecen.tos e setenta e sete.

Eu, Isa do Castro Goulart, Escrivã do Júri que o datilografei.O Juiz do Direito,a.) Dr. Paulo Geraldo de Oliveira Medina.

Prof. Alberto Libânio Rodrigues

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TAPETES VOADORESOs tapetes orientais obtiveram

em 1976 uma valorização de maisde 100% no mercado brasileiro esão o ponto alto de qualquer lei-lão de arte. Um tapete com idadesuperior a 100 anos e em bom es-tado d» conservação custa atual-mente 40 mil cruzeiros o metroquadrado. Os preços dessas peçasraras têm subido tanto, que Já háquem acredite em tapetes voado-res...CORAÇAO.PULMAO

O Instituto do Coração do Hos-pitai das Clinicas da Universidadede São Paulo, dirigido pelo famo-so cardiologista Dr. Zerblnl, pro-duzirá em escala industrial apare-lhos coração-pulmão artificial.Dessa forma, muito em breve,quando um jovem fizer sua decla-ração de amor à moça dos seussonhos, poderá concretizar suapromessa, presenteando-a com umaperfeita réplica do seu coração,que ela guardará eternamente. Is-to sim, é que é prova de amor...TELEFONE

Era um grande mistério. Sem-pre que a linha do telefone da ca-sa de Ron Thompson ficava muda,em Stanley, Inglaterra, ele regavao jardim da frente e o aparelhovoltava a funcionar. Depois dequatro anos, a companhia telefônl-ca descobriu o motivo: a linha dotelefone passa perto do solo, e es-tava quebrada num ponto. Quan-do o chão está molhado, ela conti-nua a manter o contato normal-mente. A companhia disse a Thom-pson que ele não mais vai precl-sar de regar o jardim para o tele-fone funcionar. "Acontece que jáme acostumei", reagiu ele.AO PÊ DA LETRA

Aconteceu em Panhucal, México.Quando José Trujillo voltou paracasa, na hora do almoço, encon-trou sua esposa à porta discutindocom um ambulante. Este insistiaem vender-lhe um rádio."Decida você, compro ou não?"— perguntou ela ao marido. Tru-jillo respondeu zangado: "Nãosei. Estou cansado, tenho fome epreciso voltar logo para o traba-lho. Faça o que quizer com o ven-dedor".

A noite, ao chegar em casa teveuma surpresa. Encontrou a espo-sa mais obediente do mundo. Oumelhor: não encontrou. Em seu

lugar estava um bilhete explicandoque seguira sua recomendação aopé da letra.Fugira com o vendedor de rádios.DIVORCIO

Poucos de nós, Lafaictenscs, sa-bomos que o primeiro projeto ofl-ciai de divórcio apresentado à Na-ção, foi elaborado pelo Ilustre fl-lho de nossa terra, Conselheiro La-faiete Rodrigues Pereira, em 1886,e obteve a aprovação e o intcrcs.se de muitos políticos do Impera-dor. Pedro II. (A.L.R )RIA... SE CONSEGUIRProntidão

Tocaram a campainha e a donade casa vai abrir. Ê o encanador.

Puxa! Até que enfim o senhorveio, já faz quinze dias que man-dei chamar!

Quinze? — Então, eu me en-ganel de endereço: tinha que aten-der um chamado feito no mês pas-sado!

Papai estava furioso com a in-formação dos estudos de seu filho.

Você sabe — disse zangadoao garoto — você sabe que na suaidade, Lincoln era já o primeiroda classe?

Sim, papai, sei. E na sua, jáera presidente dos Estados Uni-dos!

PROTEÇÃO AO 'TRABALHADOR

Embora sejam relativamente re-cantes as conquistas dos trabalha-dores por melhores condições detrabalho, a luta para alcançar es-ses direitos é multo antiga. NaAlemanha, por exemplo, foi aotempo de Bismarck, em 1833, quesaíram as primeiras medidas deproteção ao trabalho. A primeiraa ser adotada pelo governo alemãofoi o seguro oficial obrigatório;naquele mesmo ano surgiu o segu-ro-doença; em 1884, o seguro deacidentes do trabalho; em 1889, oseguro invalidei e velhice; em 1911;o seguro social para os emprega-dores c a consolidação das leis deprevidência social. No Brasil, fo-ram adotadas algumas medidasprotecionistas antes dos outrospovos, e hoje o nosso sistema pre-videnclãrio oficial atinge a quasetotalidade dos brasileiros trabalha-dores.DIVISÃO DA AMAZÔNIA EMOITO ESTADOS

A Amazônia pode ser transfor.

COM O ESQUIUNHO DA BMGFICOU MAIS FÃCIL

GUARDAR E GANHARDINHEIRO.

Lafaiéte tem agora umaagência da Caderneta BMGde Poupança.Nela você deposita seudinheiro. Ele rende juros,correção monetária e crescecom a garantia da BMGCrédito Imobiliário e doGoverno Federal.E além disso, você ganha umcofrinho do Esquilinho: comele em casa, todo mundoaprende a fazer poupança.

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A Caderneta do Esquilinho

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ANO V — NÚMERO 85

mada em oito Estados e 14 terri-tórios, segundo sugestão formula-da, na Câmara dos Deputados, pe-Io professor de Economia da Uni-versidade do Amazonas, SamuelBenchimil. Ele acha que, com aredivisão do território amazônico,no setor brasileiro, "seriam forta-lecidas extraordinariamente a ocu.pação e exploração de seus férteisvales". O professor, que defendea implantação de sua tese atémesmo através de um Ato Institu-cional, a ser editado pelo chefe doExecutivo, afirma que com a novadivisão, seriam criados seis nú-cleos básicos, que fariam surgirpólos urbanos de um milhão de ha-bitantes cada, em áreas atualmentequase desertas.LANÇADA REVISTA MAISVIOLENTA DO MUNDO

NOVA YORK, (AFP, NP) - Umarevista chamada "Vioient World",que diz querer apresentar a dra-mátlca escalada da violência nomundo, acaba de começar a circu-lar nos Estados Unidos.

Em sua primeira página ve-scum homem que salta sobre umabarra de ferro ponteaguda, um ca-sal ensangüentado durante os dis-túrbios de Bangkok e um meninomutilado. O título diz: "2.000 cri-ancas brutalmente assassinadastodos os anos pelo pai e pela mãe".

Os artigos, ilustrados com san-grentas fotos, referem-se única*mente à violência, sem a menoranálise política dos fatos. Assim,nos distúrbios estudantis da Tal-lãndia não se alude nenhuma vezao aspecto político do movimento.

O redator-chefe desta revista quecirculará mensalmente explicou:"Nossos leitores não se interessampela política... O mercado das re-vistas ousadas está saturado. Aviolência será o próximo grandenegócio jornalístico e nós somos osprimeiros a explorá-los".ANGLICISMOS

— Se a lagarta rosada é causa dabreca do algodão, a dublagem defilmes de língua inglesa é a fontejá não dizemos dos anglicismosmas dos disparates de tradução.Que patente é essa que agora in-ventaram na televisão de "majorsargento"? Pírulas! Não percebenem tradutor nem revlsor a faltade sentido da expressão? "Sar.geant major" é, em português, "primeiro sargento".

A praga nesse mesmo filme vaialém: ".. .um oficial não comissio.nado" Cebolóriol "Non commissio-ned officer" é o nosso "subofical".(NAPOLEÃO MENDES DE AL-MEIDA)A GOMA DO SEXO

COLUMBUS (EUA) — Nova go-ma de mascar, chamada "sexJax",especialmente concebida para mo-derar Irregularidades dos impul-sos sexuais, foi lançada ontem emColumbus por uma empresa doEstado de Ohio.

O chiclete tem gosto de limão.Seu nome provocou um protes-

to, "por analogia com um produtocomercial'', de uma firma que pro-duz tabletes de chocolate que evi-ta a constlpação e que se chama"Ex-Iax"MÉDICOS NAO EXPLICAM FALADE BEBÊ URUGUAIO

MONTEVD3ÉU (O GLOBO) —Os pediatras uruguaios informa-ram que não existe explicação ci-entífica para o caso dê GeoffreyFigueroa, que fala e contesta asafirmações de seus pais com ape-nas 60 dias de idade. A precoclda-de do bebê, descoberta pela im-prensa na semana passada, atraiupara a cidade de Trinta e Três, Io.calizada a 180 quilômetros a no-roeste de Montevidéu, grande nú-mero de jornalistas chilenos, ar-gentinos e brasileiros. Os pais deGeoffrey impressionados com ofato e preocupados com o futurodo filho, não permitiram que a cri-anca fosse fotografada pelos jor-nalistas nem vista pela multidãode curiosas, atraída por sua preço,cidade.TROVAS

Mauro B. ArmondEu vivo a vida entra escolhos,Navegando em noite escura,Dois olhou, dois lindos olhos,causaram minha amargura.

Quando eu morrer, só uma cousaEu desejo em meu louvor:Escrevam na fria lousa:"Ele foi um trovador".

Eu sempre quis ser alguém,Quis ser o tal, ser o bom;Mas hoje, pensando nem,Prefiro ser Mauro Armond.

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ATENÇÃOINFORMAÇÕES PARACOMPRA DE CASASPELO TELEFONE

721-1530OU NA ESCOLADE DATILOGRAFIA"LÉA NASSIF"

ANO V — NÚMERO 86 O PROCESSO Página 3 — 2.' Quinzena de Agosto de 1977

4.000 Casas para Ouro BrancoPresilllll,t,! diz à ,n",rei,saO maior convênio já firmado pe-

lo BNH no país, dentro do Progra-ma Habitacional de Empresa(PROHEMP) foi celebrado com aAÇOMINAS (dia 04-7) em solenida-de no Palácio dos Despachos, pre-sidida pelo Governador AurelianoChaves. No valor de CrJ 846 mi-lhões (3.956.600 UPC), o documen-to visa à construção de 3.930 ca-sas, inclusive o Primeiro NúcleoHabitacional de 1.000 casas, de Ou-ro Branco, que Já está com suasobras em fase de fundação e esta-rá concluído no primeiro trimestrede 1978, para atender à fase demontagem dos equipamentos daUsina. As 2.930 casas restantes se-rão iniciadas ainda em outubro,para atender às necessidades daEmpresa na fase de implantação ede operação a partir de 1980.

PRESENÇAS

O convênio teve também a parti-cipação da Caixa Econômica doEstado de Minas Gerais e do Ins-tituto de Orientação as Cooperati-vas Habitacionais do Estado deMinas Gerais — INOCOOP-MG etrouxe a Belo Horizonte para assi-ná-lo, o Presidente Maurício Schul-man, do BNH. Firmaram ainda odocumento o Presidente MoacélioMendes e os Diretores Jouve Ca-misassa, José Augusto Ferreira Fi-lho e Antônio Augusto de AndradeOliveira, pela AÇOMINAS, o Dire-tor Honório Petersen Hungria,também pelo BNH; o PresidenteHélio Garcia e o Diretor LeoneModesto Valadares pela Caixa Eco-nômlca; os Diretores José LuísSantos Azevedo e Paulo Melo Aze-vedo, pelo INOCOOP-MG. Estive-ram presentes à solenidade autori-

dades federais, estaduais e munici-pais, entre as quais o Vice-Gover-nador Ozanam Coelho; o Presiden-te Antônio Dias, da Assembléia Le-gislativa, o General Antônio Ban-deira, Comandante da IV DE, osSecretários de Estado FernandoFagundes Netto; Hélio Braz, JoãoCamilo Penna, Dario de Faria Ta-vares, José Israel Vargas, ChrispimJacquts Bias Fortes; convidadosespeciais e homens de imprensa.

DISCURSOS

O Presidente Moacélio Mendesdisse na ocasião que a construçãodo núcleo de apoio à Usina de Ou-ro Branco transcende a uma im-pressão simplista de que serãoconstruídas 3.930 residências, pois,corresponde a um total de 307.000m2 de área construída, ampliandopara 6 vezes mais o número de re-sidênclas existentes em Ouro Bran-co. A importância do contrato, res-saltou, eqüivale à reafirmação decompromissos e manifestações doirrestrito apoio recebido pela Em-presa do Governo Federal e do Go-verno de Minas. Cria-se, afirmou,da confiança posta na AÇOMINAS,um clima "que escapa a nossasfronteiras, passando a receber oapoio internacional, de técnica, definanças e de participação aciona-ria garantldora do êxito que todosesperamos".

O Presidente Maurício Schulmandestacou na ocasião a presença doBNH na área de habitação e tam-bém na área de saneamento, lem-brando que, até 1980, 80% da popu-lação brasileira serão servidos deágua tratada, tendo provavelmenteo maior programa de saneamentoem execução em qualquer pais domundo.

O Governador Aureliano Chavesdeu ênfase à colaboração das auto-ridades federais, especialmente doPresidente Ernesto Geisel, para aconstrução da AÇOMINAS, que re-presente um ato de fé da gente mi-neira e também um trabalho deequipe bem estruturado. Salientoua preocupação, na AÇOMINAS, deque o projeto industrial caminheparalelamente com os aspectos so-ciais que lhe dizem respeito. De-clarou ser preocupação da Empre-sa e de seu Governo, seguindo asdiretrizes de ação do PresidenteGeisel, equacionar, de maneira con-dizente, os problemas concernen-tes ao bem estar do homem quevai construir a AÇOMINAS, princi-palmente o operário.

PROJETOS URBANÍSTICOS

O BNH, o Banco de Crédito Realde Minas Gerais e a AÇOMINASfirmaram (dia 19.07) contrato vi-sando ao repasse de recursos, àEmpresa, através do programa FI-PLAN. No valor de Cr$ 18.173.000,00,(85.000 UPC), os recursos desti-nam-se à elaboração de projetosurbanísticos e arquitetônicos refe-rentes à implantação do núcleo deapoio ao complexo siderúrgico daAÇOMINAS. Assinaram o docu-mento pelo BNH, o PresidenteMaurício Schulman e o Diretor Al-berto Carlos de Azevedo Klumb,pelo Banco de Crédito Real, o Pre-sidente Miguel Augusto Gonçalvesde Souza e o Diretor Célio RubensBelisário e pela AÇOMINAS, o Pre-sidente Moacélio Mendes e o Dire-tor Jouve Camisassa.

como está a AÇOMINAS

PLAHO DE DESENVOLVIMENTO PARA 125 MIL HADITANTESO planejamento da infra-estrutu-

ra da Usina da AÇOMINAS tem co-mo objetivos a melhoria da infra--estrutura urbana e social da cida-de de Ouro Branco, a relocalizaçãode posseiros e a providência demedidas para evitar submoradiase a preservação das condições eco-lógicas da região de influência di-reta do projeto.INFRA-ESTRUTURA URBANAE SOCIAL

A infra-estrutura urbana e socialda Usina de Ouro Branco abrange:

Plano de Desenvolvimento Urba-no: Já elaborado, com o conse-quente planejamento do uso e daocupação do solo, que estabelecedretrizes para um assentamentopopulacional da ordem de 125 milhabitantes em área de aproximada-mente 800 ha.

Elaboração de projetas urbanis-ticos, a nível executivo: Visa às ne-cessidades da primeira etapa defuncionamento da Usina. A pri-meira das áreas residenciais pre-vistas já encontra-se com o seuprojeto executivo concluído, tendouma disponibilidade de 1.218 lotes,dos quais 1.000 serão utilizados pe-Ia Empresa.

Implantação do Programa Habi-tacional da AÇOMINAS: Compre-ende a construção de 4.000 unida-des residenciais, distribuídas empadrões A. B. C. e D. Serão tam-bém construídos apartamentos pa-ra o pessoal solteiro da operaçãoda Usina, que, no conjunto, abri-garão 1.690 pessoas. As primeiras1.000 casas terão sua construçãocom início imediato, compreenden-do 12 tipos diferentes de residên-cias, com áreas variando de 40 a100 m2. O financiamento da cons-trução das unidades habitacionaisserá feito pelo BNH.

Instalação de Equipamentos Co-munltários: Serão construídos 2hotéis, de padrões A e C, devendoo último entrar em operação aindaeste ano, além de um Centro So-ciai Urbano, destinado a promo-ver a integração social na cidade,através do desenvolvimento de ati-vidades comunitárias. Está previs-

ta, ainda, a instalação de CentrosComerciais, que se revestem damais alta importância como fatorde fixação e atendimento das ne-cessidades da população.

Educação: Serão construídasduas escolas de 1." grau, com 8 sa-Ias de aula cada uma, que deverãoatender à demanda inicial de ma-trlculas. Estas escolas deverão seroperadas pela Secretaria de Educa-ção, passando a integrar a rede es-tadual de ensino. A solução parao atendimento da evolução da de-manda de matrículas, a partir deentão, passará a ser equacionadapela própria Secretaria e pela Pre-feitura Municipal. Deverão tam-bém ser contactadas entidades par-ticulares de ensino no sentido dedespertar seu interesse para o a-tcr.dirner.to da futura demanda dematrículas no 2.» grau e pré-primá-rio.

Saúde: Haverá um hospital ge-ral, programado em módulos, comcapacidade inicial de 176 leitos eum hospital de pequeno porte, de-nominado "Pronto Atendimento",em caráter provisório, destinado aatender urgências clinicas e cirúr-gicas, até que a unidade de emer-gência do hospital geral esteja emcondições de operar. Já está fun-cionando o Ambulatório Provisó-rio. junto aos Acampamentos deSolteiros, destinado a atender à fa-se de implantação da Usina. Serãoconstruídos ambulatórios definiti-vos, distribuídos estrategicamentepelo novo Núcleo Urbano, integran-do os centros de bairros. Um Am-bulatório de Especialidades, defini-tzvo. será erguido junto ao Hospi-tal Geral. Será também instaladoum Posto de Triagem de Migran-tes.

Abastecimento: Está prevista ainstalação de uma unidade de a-bastecimento (Horto-Mercado) pe-Ia COBAL —> Companhia Brasileira..de Alimentos. Deverão ser feitoscontatos quanto à necessidade dese incrementar a produção horti-frutigranjeira na região de OuroBranco, da implantação de umprograma de assistência técnica àProdução e da seleção de uma ga-ma de produtos locais favoráveisao processo de industrialização.

Saneamento básico: O Plano Di-retor de Saneamento Básico, em e-laboração, considera um horizontepopulacional de 180.000 habitantese compreende um Plano Diretor doSistema de Abastecimento de Água,incluindo abastecimento de águapotável á área da indústria, umPlano Diretor do Sistema de Esgo-tos Sanitários e um Plano Diretordo Sistema de Limpeza Pública.Existem também Projetos Executi-vos dos Sistemas de Abastecimen-to de Água, Esgotos Sanitários eLimpeza Pública, das áreas em quedeverão ser implantados os proje-tos urbanísticos. Entendimentoscom a COPASA vêm sendo manti-dos para formalizar a concessão doSistema de Água e Esgoto àquelaCompanhia, estando os projetos,inclusive sendo elaborados de a-cordo com as normas da empresa.

Comunicações: Um esquema pro-visório de atendimento às necessi-dades imediatas de comunicaçõesna área está sendo montado pelaTELEMIG, devendo servir ao Es-critório. Canteiro de Obras da Usi-na, primeiro núcleo de 1.000 casas,alguns equipamentos como Hotéise Hospital, além de alguns termi-nais na antiga cidade e fazendas,que estão sendo utilizadas pelaAÇOMINAS. Este sistema deveráentrar em operação até o final doano. A TELEMIG está também ela-borando programação de caráterdefinitivo, que funcionará a partirde 1980, com a Fase I de operaçãoda Usina.

Energia Elétrica: Em colabora-ção com a CEMIG, está sendo ela-borado esquema provisório de a-tendimento as necessidades maisurgentes de energia elétrica de ai-guns equipamentos comunitáriose do primeiro núcleo de 1.000 ca-sas. A CEMIG também elabora oprograma de atendimento para ademanda prevista para 1980/81.

Segurança: Está prevista a cons-trução de um equipamento provi-sório para abrigar a Secretaria deSegurança e a Policia Mili'.ar, emsubstituição ao atual prédio da De-legacia de Policia, de condiçõesinadequadas. Novos prédios, emcaráter definitivo, serão construi-dos pelo Governo, dentro das dire-trizes do Plano de Desenvolvimen-to Urbano.

O Presidente Moacélio Mendesdisse que a sanidade do projetoAÇOMINAS foi atestada pelo exa-me de 98 bancos internacionais queintegram o consórcio internacionalresponsável pelo financiamento emeurodólares (USJ 505 milhões) àEmpresa. Declarou também, ementrevista coletiva concedida à im-prensa, já estarem contratadosquase todos os equipamentos a se-rem fornecidos pela indústria na-cional de bens de capital para aconstrução da AÇOMINAS. Já es-tão também acertados todos os re-cursos para o projeto, tanto o fi-nanciamento externo, como á par-ticipação nacional, através doBNDE-FINAME. A Empresa come-ça a operar efetivamente em 1980,devendo concluir seu primeiro es-tágio, com a produção prevista de2 milhões de toneladas, em 1983.

EQUIPAMENTOS

Os contratos com os fornecedo-res nacionais serão assinados apartir de setembro. As empresasnacionais que participarão do pro-jeto AÇOMINAS são as seguintes:USIMEC (Aciaria); COBRASMA(Slnterização); Krupp ou Bardella(Pátios de Minério e Carvão); Me-cânica Pesada ou ENGEFAB (Cal-cinação); CBC (Gasômetro e Cal-deira); Consórcio liderado* pelaEPC (Sistema de Energia Elétri-ca); Ishibrás e COMFAB (Sistemade Gás e Sistema de Distribuiçãode Água); Filsam Degremont (Sis-tema de Recirculação de Água); El-ba (Comunicações); Villares ouGE (Locomotivas).

Já estão definidos os fornecedo-res estrangeiros. A Davy AshmoreInternational, da Inglaterra, fome-cera o alto-forno, a coqueria (fa-bricada pela Woodall — Duckham),e o laminador de tarugos.O paço-te francês inclui o laminador deblocos (pela SECIM), os fornos dereaquecimento (consórcio Heur-tey-Stein-Surface) e parte elétricados laminadores de perfis médiose pesados (CGEE (Alsthom). AFerrostaal, da Alemanha, atravésda Schloelman-Siemag, fornecerá

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Despachantes e Contado-res credenciados para aexecução de Seguro Obri-gatório e Total, emplaca-mento de veículos e ser-viços contábeis em geral

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os laminadores médios e pesados(parte mecânica).

ESQUEMA FINANCEIRO

O esquema financeiro da AÇO-MINAS prevê uma necessidade de3,4 bilhões de dólares, distribuídosem 2,199 bilhões provenientes definanciamentos e 1,254 bilhão decapital próprio. O financiamentocompreende 505 milhões de dólaresacercados recentemente na Ingla-terra, créditos de exportação nototal de 600 milhões de dólares,participação do BNDE (FINAME)da ordem de 881 milhões de dóla-res, garantindo os recursos neces-sários ao índice de nacionalizaçãode 60% do equipamento, e 203 mi-lhões através de fontes diversas,como o BNH e DNOS (infra-estru-tura urbana).

Os créditos de exportação serãopagos em 15 anos, senão 3 de ca-rência, a juros de 8% ao ano.

Os empréstimos em eurodólarestão distribuídos em 3_p_acotes: oprimeiro com prazo de 5 anos, 30meses de carência, com juros de1,875%; o segundo pacote com ju-ros de 2%, 6 anos de prazo e 30meses de carência; o terceiro, com7 anos de prazo, 30 meses de carên-cia e juros de 2,125%.

Do investimento total, serão des-tinados 2,444 bilhões para investi-mento fixo, 212 milhões para in-fra-estrutura urbana, 562 milhõespara Juros, administração e enge-nharia e 382 milhões para capitalde giro. As despesas pré-operacio-nais deverão consumir 42 milhõesde dólares.

A composição do capital aciona-rio será mantida na seguinte pro-porção: SIDERBRAS, 60%; Estadode Minas Gerais, 20% e os 20% res-tantes poderão ser subscritos pelosfornecedores. Os estrangeiros jáparticipam com 5% estando emnegociações para ampliar essa par-ticipação.

PRODUÇÃOA AÇOMINAS começa a operarefetivamente em 1980, devendoconcluir seu 1.» estágio (produção2 milhões de toneladas) em 1983.

O primeiro estágio será divididoem 4 etapas. Na primeira, em 1980,produzirá 500 mil toneladas em lin-gotes, qu serão convertidos emplacas. Na segunda etapa, a produ-ção de placas passará para 900 miltoneladas, com o acréscimo de 900mil toneladas de perfis. Na tercei-ra etapa, a AÇOMINAS já estaráproduzindo 1,1 milhão de tonela-das de perfis e 900 mil toneladasde placas. E na quarta etapa doprimeiro estágio, já em 1983, seráalcançada a produção de 2 milhõesde toneladas de perfis, incluindotrilhos.

A AÇOMINAS que prepara-se pa-ra exportar parte da produção, nãoterá problemas de concorrênciacom a Usina de Tubarão, cuja pro-dução visa parcialmente ao merca-do externo, além de ter uma linhade produtos planos, nem com aMendes Júnior, que fabricará per-fis leves.

Assinado Contrada Coqueria

Foi assinado na AÇOMINAS, ocontrato de fornecimento da co-queria para a Usina de Ouro Bran-co, pela Davy Ashmore Internatio-nal Ltd, com projeto da Woodall--Duckham Ltd. Assinaram o docu-mento o Presidente Moacélio Men-des e os Diretores Jouve Camisas-sa, José Augusto Ferreira Filho eAntônio Augusto de Andrade Oli-veira, pela AÇOMINAS; Keith Hoy-le e R. Wood-worth, pela Davy As-hmore e James Gay, J. H. Mercere J. M. C. Millar, pela Woodall-Duckham.

SOMA DE ESFORÇOSMr. Keith Hoyle, Diretor de Ven-

das da Davy Ashmore, declarou-seimpressionado com o progressoque a AÇOMINAS tem experimen-tado no desenvolvimento de seuprojeto e também pela maneiracomo vem sendo observado o cro-nograma pela Empresa. Destacouainda que a assinatura do contratoé uma demonstração da determi-nação da indústria de engenhariado Reino Unido, de cumprir suaparte para tornar bem sucedido oprojeto da Usina de Ouro Branco.a Auto Comércio Ltda.

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Página 2 — 2,' Quinzena de Agosto de 1977 O PROCESSO ANO V NÚMERO 86

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Mons. Hcrmenegildo Adami Carvalho

III 5H0IUI DE [RIOIIROS

A BELEZA DESCONHECIDA

O vazio de certas almas impede-as de ver as maravilhas dosobrenatural. Dentre os quais se distingue, com íulgor inco-mum, as do sacerdócio católico. Compreendessem os homenso que 6, na sua essência mais íina e mais pura! Tivessem ossentimentos de um São João Vianney, assustado, no altar, pe-ronte a grandeza que lhe conierira a ordenação sacerdotol! Se-gurando nas mãos trêmulas o VERBO ENCARNADO, ocultosob as espécies eucarísticas, o, então, obra de seu poder mira-culoso, o santo Cura sentia as faces humedecidos pelas incon-trolávels lágrimas, pensando na sua pequenez perante a majes-tade de Deus! A santa Missa era, para ele, fonte de alegria, deconsolação, de paz, e, ao mesmo tempo, de confusão e susto!Tudo ora fruto de sua profunda penetração nos mistérios in-sondáveís de Dous.

Com razão. Só a luz da eternidade iluminará suficiente-monto os almas, fazendo-as perceber a magnitude do mistériosacerdotal, quo so manifesta, constantemente, no intimo de ca-da sacerdote, particularmente em ocasiões que, cercadas de cir-cunstàncias especiais, inspiram atitudes de absoluta falta de ló-gica para os raciocínios humanos. É o que se deu no fato quepassamos a narrar.

Pelos fins da Revolução Francesa um miserável ancião seextinguia lentamente, como lamparina já quase sem óleo, nu-ma das numerosas águas-furtadas de subúrbios de Paris. Apro-ximo-se de seu leito um jovem padre O enfermo o recebe comdemonstrações do grande temor e, passados alguns momentos,começa a dizer: "Padre, atenda-me e não me amaldiçoe. Eu eracriado do uma nobre íamilia que sempre me encheu de benefi-cios. Quando vieram os terríveis dias da Revolução, eu os trai!Compactuando com os revolucionários, revelei-lhes o esconderi-jo dos meus patrões, entreguei-os aos carrascos, acompanhei-os ao patíbulo e me apoderei de seus bens. Ah, Padre, sou ummonstro! Veja meus patrões, tão amáveis, tão bons!... E di-zondo isto, abria uma caixa que continha seus retratos. Quehorror! O sacerdote reconheceu neles os seus próprios pais!.

Dou-se uma cena admirável. O ministro de Deus, estático,pálido, trêmulo, banhado cm lágrimas, contempla ali, à suafronte, o assassino de sua família! O moribundo, como um es-pectro, estendido na enxerga, mostrando o peito nu o descar-nado, dizia: VINGUE-SE! VINGUE-SE!

Mas, o sacerdote, lembrondo-se de que não era um simpleshomem, mas o ropresentante de Jesus, aproxima-lhe dos lábioso crucifixo, para sufocar-lhe os gritos de desespero, e diz: Re-presento Jesus, o Jesus perdoa sempre. Eu te perdôo. E con-sola, rcanima, absolve o pobre infeliz, que, reconciliado e per-doado pelos mãos daquele cuja vida envenenara, morre tran-quilamente.

Ah, tinha razão Sto. Agostinho:"ó sacerdote, quem és tu?Não és de ti, porque vens do nada.Não és para ti, porque és mediador de DeusNão te pertences, porque és sorvo da Igreja e de todos.Não és tu, porque és Deus.Quem és, pois? Nada e tudo.ô sacerdote!

A cada vez o SHOW DE CA-LOUROS promovido por José(Zequinha) Evilásio Braga deSouza e sua equipe, vem trans-formando-se em um aconteci-mento realmente necessário aolazer da população. E o suces-so tem se repetido em todas asapresentações, graças às novasatrações e critérios implanta-dos pelos organizadores.

Dia 13 último, foi realizado oIII Show de Calouros, que lotouas dependências do Cinema Re-gina. Desta feita, vários candi-datos de cidades circunvizinhastambém apresentaram-se, con-tribuindo para melhor brilhan-tismo da promoção, com as tor-cidas vibrando.

O corpo de jurados, novamen-te deu exemplo de sobriedade,ao apontar o seguinte resulta-do:

1." LUGAR: Sebastião Fidelisde Souza, com a música "Tudo

Passará", de Nelson Neddy.2." LUGAR: Jorge Luiz inter-

pretando "Amor tem que ser

amor", de Paulo Sérgio.3.° LUGAR: José Nilson que

apresentou uma música de suaautoria, intitulada

"Há muitotempo atrás".

Além dos prêmios e brindesque estão sendo generosamen-te ofertados pelo comércio, aofim do ano, todos os classifica-dos irão disputar o 1.°, 2." e 3."lugares, quando receberão prê-

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mios em dinheiro.Dia 27 de Agosto, às 14 ho-

ras. no Cine Regina, aguardemo IV Show de Calouros, quandoserá sorteada uma bicicleta pa-ra a platéia, ofertada pelo Pos-to Caravelli.

Zequinha está agradecendo acolaboração dos comerciantesde nossa cidade, às Rádios Clu-be e Carijós. Jornal "O Proces-so", Cinemas Zebrai Ltda, Wal-ter Braga, Pedrinho e seu Trio,José G. Conde e a todos aque-les que têm contribuído para osucesso da promoção.

Uacintição Rgora é

Obrigatória"Os atestados das vacinações

obrigatórias estabelecidas nes-ta portaria, somente serão exi-gidas a partir de 1." de Julho de1978. em relação às criançasnascidas a partir de '." de julhode 1977, conforme preceitua o§ 1.°, do artigo 39, do Decreton.° 78.321. de Agosto de 1976".

A Portaria determinou quesão vacinas obrigatórias e co-mo tais aplicadas durante o pri-meiro ano de vida, a anti-varió-lica. a anti-poliomelite. a anti-sarampo, a antl-diftérica, teta-no e coqueluche (DPT) e a anti-tuberculose.

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COMUNICADOMUITO IMPORTANTE

PARA OS CONSUMIDORESDE ENERGIA ELÉTRICA

A CENTRAIS ELÉTRICAS DE MINAS GERAIS.SA - CEMIG, comunica a todos os seusconsumidores que, a partir de 1? de agosto de1977, todas as contas de luz não pagaspontualmente, até a data de seu vencimento,sofrerão o acréscimo de 10% (dez por cento),cobre seu valor liquido.

O acréscimo de 1 CR o (dez por cento)abrangerá todas as contas dos consumidores ematraso, classificados no Grupo B (ligações embaixa tensão, 110/220 volts), sem prejuízo dodireito de corte do fornecimento, conformeautoriza a Portaria n? 378, de 26 de março de1975. do MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA.

A CEMIG recomenda, portanto, a todos osseus consumidores que paguem pontualmentesuas contas de luz. Isso evitará, além da multa de10%, o pagamento da taxa de reaviso, no valorde CrS 10,00, o corte do fornecimento e orespectivo pagamento da taxa de religação, novalor de CrS 17,00.

Belo Horizonte, 31 de julho de 1977.

® CEMIG

Bmmmm CARTASIa—¦" REDAÇÃO

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Brasilia, 8 de agosto de 1977Prezado Jornalista

Dr. Alexandre A. Nepomuceno

Lendo o seu editorial na ediçãoc".a Ia. quinzena de maio de 1977,cabe-me esclarecer ao seu jornal averdade sobre o viaduto.

Durante anos, como posso pro-vai com exemplares do Diário Ofi-ciai, coloquei verbas no Orçamsn-to da União para que a RFF cons-truisse, as expensas da União, o ia-moso viaduto, necessário — ouquase diria — imprescindível aConselheiro Lalaiete. Uma dessasverbas (Cr$ 10 mil cruzeiros àque-Ia época!) foi paga à RFFSA, peloMinistério da Fazenda. Entretanto,a direção da Rede, ligada a perso-nalidades ilustres de Lafaiéte, sem-pre foi contra a construção doviaduto, que chegou a ser projeta-do na administração displicente dodr. Schilling. A direção da RFFSAchegou a dizer à época, que em La-faiete bastava uma cancela... Fizo que pude, mas o deputado nãoé órgão executivo. Quem tinha queconstruir era a RFFSA, embora elasempre dissesse que o problema éda Prefeitura. Ainda estou dispôs-to a fazer o que puder. Cordial-mente, os.) João Nogueira de Re-zende — Deputado Federal.

RESPOSTA: — Ótimo, Deputado. Asua carta esclarece multas coisas.Inclusive se o viaduto for construi-do, por favor, não apregoe a qua-tro cantos que foi o senhor quemo fez. Diga, por favor, que o se-nhor ajudou, interessou, partici-pou, etc. Outra coisa: Esta é a 3.*carta que recebemos de V. Exa,nos últimos tempos. As outras nãoforam publicadas porque V. Exa.,pura e simplesmente, vem com

uma caterva de demagogias bara-tas, inclusive alegando que V. Exa.,sozinho, reconheceu a Faculdade.

E a luta do Dr. Paulo ViannaGonçalves? E outras lutas, inclusi-ve do Diretório Acadêmico pres-sionando a Faculdade quanto aoenvio dos papéis? Nada disso V.Exa. mencionou. Daí a não publi-cação. Quando o senhor fizer algoem benefício da cidade, conte co-nosco para promovê-lo. Basta avl-rar-nca Não é uma promessa, cuma certeza! Quem tem a obriga-rão de endeusa Io é a Rádio Cari-jós, da qual o senhor é o dono.

Neste Jornal nem a Rainha da In-Blatorra nos impõe nada...

Do 1.» Ten. João Marcos da Silvaao limo. Sr. Dr. Alexandre A. Ne-nomueeno. Assunto: Agradecimen-to (Faz)

Tp"ios a honre e o prazer dengradecer a V. Exa. a cordialida-de de haver publicado no últimonúmero do jornal "O Processo", onosso oficio, com referência a ai-guris esclarecimentos. — Por ou-tro lado, comunicamos a V. Exa.que teremos o máximo prazer emreceber sua visita a fim de man-termos o diálogo mencionado.

Aproveito o ensejo para renovaros meus votos de estima, respeitoe consideração. Atenciosamente.

as.) João Marcos da Silva — 1."Ten. PM — Comandante da 2.' Cia.de Policia.

ANO V — NÚMERO 86 O PROCESSO Página 5 — 2.' Quinzena de Agosto de 1977

SUE 3E 5BB

SOCIALMENTEFALANDO Lourdt-s Barbosa mn ym

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Pela terceira vez aconteceu a"Feira de Ciências Físicas e Bio-lógicas", da Escola Estadual ProfAstor Vianna.

Muitos projetos foram apresen-tados. Os alunos brilharam, assimcomo os diretores, colaboradores eprofessores.

Com a maior seriedade, os alu-nos explicavam aos presentes, nosmínimos detalhes, permitindo per-guntas, inclusive. Destacaram-se osseguintes tratalhos: 1." lugar —CondutiblUdade Elétrica, da 7.' sé-rie A; Reprodução Humana, da 8."Série A. em 2.» lugar; Telefone, da7.* C, em 3.» lugar. Os alunos au-tores dos projetos premiados re-ceberam medalhas de ouro e pra-ta, além de troféu ao 1." lugar.

tereofônico e com vasta discoteca.A Bolte Porão é, assim, uma novaopção para os fins de semana (sex-tas e sábados), a partir das 22 ho-ras Parabéns J Coutinho!

Dia 20 p.p. anlversariou o garo-to Alessandro. O casal Dlvaldo(Maria Lúcia) Nepomuceno, ofere-ceu uma linda festinha aos amlgui-nhos do aniversariante. Parabéns.

Margarida e Feliciano mudamde estado civil dia 1.° de setembro.As famílias Santos Faria e Baetada Costa convidando para a ceri-mônla que acontecerá às 18 horas,na Matriz de N. Sra. da Concel-ção

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I- " "\ ¦___ C—i m\

Flaerante do primeiro show realizado na Bolte Porão, dia 20 p.p.: CarlosEduardo e Rose, um talentosa dupla que, em magnífica apresentação,dublaram Jalr Rodrigues e Ells Regina, rememorando seus grandes su-

cessos da década de 60. (FOTO REIS).

Participarão da Feira de Ciênciasde Barbacena, dia 20 próximo.

A Boate Flowers encerrou suasatividades com chave de ouro e,agora, em seu lugar, surge PORÃO,um ambiente agradável, em orna-mentação sóbria e de fino gosto.

Toda semana haverá um show eatrações diversas, em novo som es-

O Clube Carijós estará em festadia 3 (próximo, ocasião em que a-pontará a MISS ESTUDANTE 77.Vários colégios e entidades já afir-maram presença.

A garota Ingrid soprou a I." ve-linha dia 14 p.p.. Papai Dr. Edil-son e Dra. Janice Goulart, recebe-ram os amigos em elegante festa,

na Sociedade Musical Santa Ceei-lia. Parabéns.

:||:Dia 10 de setembro, na Capela

Santa Clara, em Belo Horizonte, osjovens Márcia e Neymer estarãodizendo o sim. Antecipamos votosde felicidade.

:||:Alunas do 3." ano do Curso Inte-

grado do Colégio Napoleão Reis,estarão elegendo dia 28, domingo,a Rainha do Esporte 77. A festaserá no Lafaiéte Sider Clube, epromete muito.

:||:Casa Nilo (Uza) Nery de Paula

recebeu em grande estilo os ami-gos mais íntimos para o aniversá-rio da linda Rosana. Segundo sou-bemos a festinha começou à tardee estendeu-se pela noite. Parabéns.

Estarão em frente do altar os jo-vens Margarida e Luiz, dia 10 pró-xímo, na Matriz de Santa Terezi-nha. As famílias Fonseca Mala eBorges Martins, convidando paraa cerimônia.

:||:Oswaldo Alves Barbosa soprou a6.' velinha dia 25 (p.p.. Nosso abra-ço de parabéns.

O Lafaiéte Sider Clube estará a-presentando em setembro próximoas "Debutantes 77", sob o tema"Olhai os Lírios do Campo". Con-forme soubemos, será uma festadiferente de todas as que já acon-teceram. Antecipamos votos de su-cesso total.

:||:Famílias Baeta Neves Saez e

Marcenes Castelóes de Menezes,convidando para o enlace de Au-rea Heliane e Paulo Sérgio, dia 25,às 20 horas, na Matriz de NossaSenhora da Conceição. Nossoabraço.

:||:Na quinzena passada foi inaugu-

rado o prédio da Escola Municipal"Wanderley Augusto de Rezende",na localidade de Capela do PadreMachado.

:||:Entre os oradores anotamos S.

Excia. o Prefeito Municipal PedroSilva, Olimar Flores, Dr. Odilondo Amaral Bhering, Leila Alves,Inez de Almeida Camargos, PauloBellavinha, e Marlene de AzevedoCosta da Silva, em nome da esco-Ia. Casal Geraldo José (Maria Aze-vedo) ofereceu um delicioso e far-

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to churrasco aos convidados. Es-tamos enviando nosso abraço.

Iniciada em 7/07, encerrou-se dia14 p.p. a III Gincana do LafaiéteSider Clube, que constituiu-se eminteressante acontecimento, queproporcionou agradáveis momen-tos aos freqüentadores do simpáti-co Clube.

A ipromoção foi coordenada porEmília Siqueira, Nilo de Lima eLuciana Varela Rios, da diretoriade promoções do Lafaiéte SiderClube.

Dia 7, às 22 horas, em ambientefestivo realizou-se um concorridocoquetel de congraçamento entreos membros das nove equipes ins-critas, ocasião em que foram en-tregues os troféus e prêmios cias-

AT'P"wm TOP-TIP — "O Grêmio é uma chamaque jamats se apagará, se houverentre nós a vontade de mantê-la a-cesa". Com estas palavras o ótimoaluno Ricardo Rocha, da 8.' série"E", da Escola Estadual Narcizode Queiroz, inicia mais umnúmerodo jornal Vanguarda-76, órgão ofi-ciai do Grêmio literário Prof.* He-lisa de Melo". O Jornal nos foi tra-zldo pelo aluno (inteligente •¦comelevado senso de responsabilidade)Mário Marcus Leão Dutra. De_os-

sa iparte o abraço aos militantes,orientadores e colaboradores dojornal e votos de que continuemcrescendo e subindo.

TOP — Nosso apelo ao(s) conces-slonário(s) dos ônibus Circular SaoJoão e Linha São João (Peorcursodiferente) e Salta Matilde.

Mandem pintar a direitados veículos uma identifica-ção maior flara que alguns passa-gelros não se confundam tomandoo ônibus errado, o que vem ocor-rendo freqüentemente quando otrânsito é Intenso na Melo Viana eAfonso Pena.IIP _ A Prefeitura tomando pro-vidências para o desvio de águaspluviais que desaguam com.vlplen-cia nas Imediações da Rodoviáriacm época de chuvas. Nosso reco-nheclmento ao Engenheiro PauloCésar de Carvalho, que vem se re-velando no cargo mercê de Inten-so e objetivo trabalho.

TOP — A Diretoria do Guarani Es-porte Clube lutando Incensante-mente na sua campanha de melho-ria do seu estádio. Prolongamentodas arquibancadas, sanitários parasenhoras, serviços de bar e lancho-nete. Todos devem colaborar,prestigiando o querido "Vovô daColina", inclusive comparecendo aoestádio dia 7 próximo.

TIP — Faleceu na semana passadao Sr. Francisco dos Reis Netto(Chico Neto) Ilustre figura de nos-sa comunidade. Durante muitosanos, "Chico Neto" Impôs-se pelotrabalho e honestidade na vizinhaLamim. Nos últimos anos, emcompanhia de vários filhos, adqul-riu o conhecido Bar e Restaurante

^ Rex. Nossas condolências aos fa-mlliares de Francisco Reis Netto.

TOP — Estivemos "In-loco" noQuitandinha (Praça São Sebastião)cm companhia do Prof. Osmar Si-mões. As rosas foram podadas fo-ra de época e a poda não foi feitacorretamente. Falta de cestos paralixo (o lixo vem sendo jogado nosinteriores) e os passeios precisan-do de consertos fáceis e baratos.O local também precisando de po-liciamento & noite, segundo os mo-radores.

Já se notou que o povo de La-faiéte, de um modo geral, não tementusias/mo pelas coisas. Para aFeira de Ciências, realizado no Po-livalente, foram expedidos cercade duzentos ofícios com convites,dos quais apenas onze pessoas(dos convidados oficiais) disserampresente. Num descaso total portudo quanto foi planejado e reali-zado para a concretização do mo-vimento, tais convidados omissosnão se deram o mínimo trabalhode prestigiar os alunos do estabe-lecimento. Não obstante, o movi-mento mereceu a atenção de mui-ta gente que compareceu paraprestigiar o acontecimento. Ficaregistrado o nosso alerta: Quandose é convidado para alguma coisa,

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Momento em que o Líder da equipe classificada em primeiro lugar (OsLeos) Luciano Alves recebia das mãos da Prof." Emília Siqueira, um

belíssimo troféu. Ao fundo Armindo ZambeW, um dos integrantesdo corpo de Jurados. (FOTO REIS)

sificados e que foram assim distri-buídos:

1.» LUGAR — OS LEOS (410 pon-tos), equipe liderada por Lúcia-no Alves, que recebeu um belís-simo troféu das mãos da Prof."Emília Siqueira. (FOTO)

2.» LUGAR— BROGLEY (405 pon-tos), liderada por Márcio. O prê-mio foi entregue pelo Sr. Ar-mindo Zambelli.

3.» LUGAR — ALUCINAÇAO (402tos), liderada por Paulo RobertoAntunes, que recebeu seu prêmiodas mãos da Sra. Zuleika Dutra.

é de bom tom retribuir a gentileza(salvo em caso grave), não sendonada elegante ignorar os aconteci-mentos.

Devido o grande sucesso doshow focalizando Maiza, inúmeraspessoas pediram reprise e os pro-motores e artistas aceitaram a su-gestão. Dia 6 de setembro, na So-ciedade Musical Santa Cecília, cominício às 22,30 hs. As reservas demesa estão sendo feitas na Secra-taria do Clube e com esta cronis-ta. Traje: esporte fino.

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TIP O Lions Clube Alvoradapromovendo o Baile dos Casais, naSociedade Santa Cecília. Rendaom benefício das obras asslsten-ciais do Clube.

TOP — A Divisão de Defesa doMeio-Amblente na figura do Prof.Antônio Antunes, encetando umabelíssima e merltória campanhacontra a criação de suínos no perí-metro urbano. Multas e apreen-soes. Nessos aplausos.

TIP — Estivemos na 3.' Feira deCiências da Escola Estadual Prof.Astor Vianna. Multa vibração dosalunos e multo trabalho dos pro-fessores, funcionários e Diretores.Parabéns.

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TOP — O Curso Auler's, de nossacidade, acaba de receber novo pro-fessor de Karatê. Trata-se de Mes-tre Walter Teixeira, falxa-preta, 7.»DAN. Ex-professor de Karatê daPolícia Militar (BG e <SA), é oatual professor do DOPS. Alémdisso, é supervlsor-geral da Asso-clação Internacional de Karajucà,sediada em Belo Horizonte.

O Curso de Karatê, com multosucesso, continua -a ser mantidonos turnos da manhã, tarde e nol-te ou, nos fins de semana, em re-gime Intensivo.

Os novos alunos podem insere-ver-se em qualquer época, inlclan-dose Imediatamente nas aulas.

Nossa boas-vindas ao mestreWalter.

Página 4 — 2.' Quinzena de Agosto de 1977 O PROCESSO ANO V — NÚMERO 86

Editais de CasamentosIRENE LÜCIA DE ALBUQUER-

QUE, Escrivã de Paz e Oficial doRegistro Civil da Comarca de Con-solheiro Lafaiéte, faz saber quepretende casar:

GERALDO HELENO LOPES, natu-ral de Loopoldlna - MG, maior,apontador, residente nesta cidade,filho de Geraldo Lopes e de IreneBarbosa Lopes e ANGELA MARIAMEIRELES, natural de Cons. La-faiete, maior, doméstica, residentenesta cidade, filha de Joslas Ma-tias Moireles e de Ana Pereira Mci-reles.

GERALDO ALTAIZO DE SOUZA,natural de Casa Grande, maior,bancário, residente nesta cidade, fi-lho de José Maria de Souza e doAltiva Duarte de Souza e ANGELAMARIA DE PAULA, natural de Ita-verava, menor, professora, residen-tt* nesta cidade, filha de HenriqueAleixo de Paula e de Efigênia deBarros.

JOÃO LÚCIO BRAGA DE SOUZA,natural de Cons. Lafaiéte, maior,carteiro, residente nesta cidade, fi-lho de João Braga de Souza e deEfigênia Ferreira de Souza, aquelefalecido e IRENE RODRIGUESPEREIRA, natural de Capela No-va maior, professora, residentenesta cidade, filha de Adir Rodri-gues Pereira c de America FajardoPereira, falecida.

ROSALINO APARECIDO SEVERI-NO, natural do Cons. Lataiete,monor, pedreiro, residente nestacidade, filho de Pedro Alves Seve-rino e de Maria Alves Severlno oREGINA MORAIS, natural deCons. Lafaiéte, menor, doméstica,residente nesta cidade, filha de VI-cente Ribeiro de Morais e de Conceição Odorica de Morais.

JORGE RODRIGUES, natural deCons. Lafaiéte, maior, traçador,residente nesta cidade, filho de Jo-sé Rodrigues e de Maria da SilvaRodrigues, aquele falecido, e NIL-SA MARIA TRINDADE TAVARES,natural de Cons. Lafaiéte, maior,professora, residente nesta cidade,filha de José Aleixo Tavares e deMaria Severino Tavares.

ANTÔNIO MANUEL RAIMUNDO,natural de Itaverava, maior, trato-rista, residente nesta cidade, filhode Faustino José Raimundo e deMaria Antônia dos Santos, faleci-dos. e CONCEIÇÃO RODRIGUESDO CARMO, natural de Itaverava,maior, doméstica, residente nestacidade, filha de Ozorino RodriguesRoza e de Genl Afonso de Jesus.

SEBASTIÃO BENTO PEIXOTO,natural de Cons. Lafaiéte, maior,pintor, residente nesta cidade, filhode Antenor Bento Peixoto e de Ma-ria José da Conceição, e REGINACOELI PEREIRA, natural de Cons.Lafaicte, maior, costureira, resi-dente nesta cidade, filha de OscarPereira da Fonseca e de Maria An-tônia Rodrigues Pereira.

VALDIR FERNANDES DA SILVA,natural de Cons. Lafaiéte, maior,ferroviário, residente nesta cidade,filho de Geralda Inez Fernandes eSÔNIA MARTA GONÇALVES, natu-ral de Cons. Lafaiote, maior, con-tadora, residente nesta cidade, filhado Benicio Gonçalves Camuto e deMaria José de Jesus, aquele faleci-do.

JOSÍ* ROBERTO BARBOSA, natu-ral de Caranaiba, maior, pedreiro,residente nesta cidade, filho deWaldomiro Dutra Barbosa e de Drná Henrlques Barbosa e EVA DAPENHA RODRIGUES, natural deItaverava, maior, professora, resi-dente nesta cidade, filha de Antô-nio Estanislau Rodrigues e deFrancisca André Rodrigues.

WEDSON JOSÉ GUERRA, naturalde Congonhas, maior, técnico emgeologia, residente em Congonhas,filho de José Cupertino Guerra, fa-lecldo. e de Maria Ffflwtíra Guer.ra e MARIA DAS GRAÇAS PIACE-SI. natural de Santa Barbara deTuguri, maior, professora, residen-te nesta cidade, filha de Roma Pia-cesi e de Maria Dolores FerreiraPiacesl, falecida.

SEBASTIÃO LUCAS DUARTE, na-tural de Casa Grande, maior, la-vrador. residente em Casa Grande,filho de João Ricardo Duarte e deAvelina Maria Duarte e ANGELAMARIA MORAES, natural de Cons.Lafaiéte, menor, doméstica, resi

dente nesta cidade, filha de Fran-cisco Moraes e de Dilma VieiraBento Moraes.

COLATINO MATHEUS DE OLI-VEIRA, natural de Queluzlto,maior, tratorista, residente nestacidade, filho de Antônio Franciscode Oliveira e de Maria Agda de Je-sus e DIRCE PEREIRA DA SILVA,natural de Cons. Lafaiéte, maior,doméstica, residente nesta cidade,filha de Luiz Pereira da Silva e deMaria Luiza da Silva.

APRESENTARAM os documentosexigidos pelo Artigo n.° 180 do Có-digo Civil. Se alguém souber dealgum impedimento, oponha-o naforma da Lei. Lavro os presentespara serem afixados no Cartório,r.o lugar de costume e publicadospela imprensa local.

Cartório de Paz de C. Lafaiéte,Agosto de 1977.

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Para atender a seus segura-dos e dependentes portadoresde câncer, o Instituto Nacionalde Previdência Social acaba detransformar o antigo sanatório"Alberto Cavalcanti", localiza-do no bairro Progresso, em Be-Io Horizonte, em sua segundaunidade própria no país, de On-cologia — especialidade medi-ca que estuda o câncer — e queirá desenvolver, também, ativi-dades de caráter assistencial,prevenção, estudos, pesquisa ediagnósticos-terapêuticos.

Com 120 leitos e uma equipede 30 médicos de alto nível naespecialidade, o Hospital deOncologia "Alberto Cavalcanti"do INPS está preparado para otratamento oncológico — medi-co e cirúrgico — nas seguintesespecialidades: Clínica Oncoló-gica, Clínica Cirúrgica, ClínicasEspecializadas de Apoio e Ser-viços de Diagnóstico e Trata-mento, que abrange anestesia,patologia e radiologia, bem co-mo uma unidade de diagnóstico,o que virá a atender ao novoprograma de controle e preven-ção do câncer do Instituto.

Edson Conde

AINDA A CIDADE E O TRANSITO

"Os mais consagrados técnicos mundiais de prevençãoe segurança rodoviária chegaram há muito a conclusão deque uma ação persistente junto aos jovens é a melhor for-ma de combater o flagelo dos acidentes de tráfego, queprovocam anualmente a perda de milhares de vidas e in-calculáveís prejuízos materiais e morais".(Jornal "O GLOBO" de 16/07/77 — Competição vai ensl-nar Trânsito a estudantes)

Tem-se por todos os meios, procurado alertar nossas autoridadesdo Transito que a situação no setor, entre nós, caminha para um estadoem que se tornará Incontrolável. ,-,'__ rf„ „i,„i

Temos visto o trabalho que se vem desenvolvendo em torno do vitalproblema urbano. O potencial humano disponivel. contudo, tem-se re-velado impotente, não apenas pelo fato de strem poucos os agentes dis-poniveis, como também pela falha do dispositivo técnico adotado.

Assim é que os pontos cruciais ao transito citadino encontram-sequase sempre desguarnecidos dos competentes guardas os quais (naose atina a causa) estão sempre onde não se fazem necessários.

A ação repressiva é. igualmente, quase sempre realizada contra mo-torlstas que nada praticam que determine tal procedimento por partedt. autoridade. Entrementts, outros motoristas, motociclistas e moto-queiros notórios até demais pelas exibições e gracinhas que praticamnus vias públicas prosseguem por ai. tecendo suas mirabolantes mano-bras nos comandos de seus veículos ou máquinas, com característicasalteradas (fator psicológico digno de observação meticulosa) e na maioria das vezes "envenenadas", colocando em constante risco sua própriasegurança e a alheia. »__»,- c.«„

Já de outra feita aludimos ã questão e voltamos a fazê-lo. Senaoportuno que nossas organizações públicas interessadas, em combina-ção com os clubes de serviços, direções de nossos colégios e grupos esco-lares levassem a efeito movimentos que visassem à educação, orienta-ção e esclarecimentos aos motoristas, ciclistas e pedestres, pnnclpalmente às crianças, quanto ao procedimento no comando de suas veicu-los e máquinas e o modo de transitarem pelas ruas e demais logradou-ros em que a Intensidade do trânsito recomenda prudência.

Tal procedimento, a exemplo do que acontece nos grandes centros•populacionais, poderia partir dos estabelecimentos de ensino com acoordenação das autoridades, propalando-se dai para o melo do povo.principal interessado na matéria, uma vez que disto depende sua preser-V8CaENQU^TOÇN0SSAS

RUAS NAO SAO MUNIDAS do* sinais lumi-nosos que há muito se fazem necessários, façamos disto a própria cons-ciência e o devido respeito à vida humana. „„_„„

Acreditamos que uma ação mais ampla em sua disseminação, conve-nientemente divulgada e bem orientada, corrigiria as atuais distorçõesque lmentavelmente se verificam no nosso Transito e em que se des-gastam e searrlscam guardas, motoristas e pedestres.

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ANO V — NÚMERO 86 O PROCESSO Página 7 — 2.* Quinzena de Agosto de 1977

CDL continua na luta em favordos Empregados da CISM

O Clube de Diretores Lojistas de Conselheiro Lafaiéte vemprosseguindo nos seus esforços no sentido de conseguir uma me-ihor soiuçáo para o impasse surgido entre a Cia. Industrial SantaMatilde e a Rede Ferroviária Federal, S/A, e que culminou com adispensa de centenas de empregados.ENTENDIMENTOS

A Direção do CDL manteve entendimentos diretos com o Go-vernador do Estado, Dr. Aureliano Chaves de Mendonça, em tor-no da questão que, por sua instância, mereceu do Presidente daR. F. F. S/A, Stanley Fortes Batista, o seguinte pronunciamento:"Senhor Governador: — Tenho a honra de clirigir-me a V. Exa.para referir-me ao assunto objeto do ofício n. 894/77, que enca-minhou-me o anexo expediente oriundo do Clube de Diretores Lo-jistas de Conselheiro Lafaiéte, nesse Estado, sobre o plano deaquisição de vagões, pela RFFSA, à Cia. Industrial Santa Matilde.A respeito, cumpre-me informar a V. Exa. que o assunto refere--se a contrato assinado entre a RFFSA e empresas fabricantes devagões, dentre elas a Cia. Industrial Santa Matilde. Nesse contratoestão cronogramadas todas as entregas de vagões, consoante oProtocolo de Intenções, assinado em setembro de 1974. — Segun-do o contrato assinado em decorrência do referido protocolo,10.800 vagões serão entregues, em parcelas anuais. No presenteexercício deverão ser recebidos 1.510 vagões, dos quais cabe àCia. Industrial Santa Matilde a cota de 360 unidades. — Relevaesclarecer que à Cia. Industrial Santa Matilde a RFFSA está emdébito de somente CrS 256.235,06, importância relativa ao forne-cimento de diversos materiais, já tendo sido liquidadas por estaEmpresa as demais contas que estavam sendo examinadas. —Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exa. os meus protes-tos de elevado apreço e distinta consideração, as.) Stanley For-tes Baptista — Presidente".AÇÃO DA AGREMIAÇÃO LAFAIETENSE

Assim é que o nosso CDL, através de seus diretores, Guilher-me Albino de Almeida Cyrino e João Lúcio Baeta Franco e demaisintegrantes, vem mantendo em constante interesse em torno daquestão, visando o bem-estar dos empregados dispensados pelaCISM, setor de Conselheiro Lafaiéte.

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CONSELHEIRO LAFAIÉTE

Dia 19 p.p., às 21 hs., no sa-lão nobre do Clube RecreativoD. Pedro II, foi realizado sole-ne jantar festivo, em homena-gem aos pais, promovido peloClube de Diretores Lojistas denossa cidade.

Além da presença dos afilia-dos e diretores da entidade, po-demos destacar a presença devários convidados especiais,dentre eles o Sr. José AlbertoCunha, presidente do LionsCentro, acompanhado de suaexma. esposa; Dr. NelsonEmery Pires, dd. Superitenden-te da Poclain do Brasil S. A.;Sr. José Rezende, diretor daIndústria de Artefatos de Ci-mento e o radialista AlfredoGanime.

Após compor a mesa de hon-ra, o presidente do CDL, Dr.Guilherme Albino de AlmeidaCyrino, transferiu os trabalhosde presidência ao Sr. MoacyrCarlos Muzzi Machado, dd. Pre-sidente da Federação dos Dire-tores Lojistas do Estado de Mi-nas Gerais.

Instalada a Assessoria de Es-tudos Econômicos do CDL, opresidente Guilherme Albinodeu posse ao Dr. Geraldo Bae-ta Veira, que, por sua vez, agra-deceu o honroso convite e fa-lou da sua disposição em cola-borar dentro da esfera de suasatividades.

A seguir a Srta. Cristina Ber-nardes da Silveira fez, em no-me do CDL, uma belíssima ho-menagem aos pais, lendo umtexto de autoria do Pe. LambertNoben.

Usando da palavra, o Vice--Prefeito Paulo D. Bellavinha,representando o Prefeito PedroSilva, disse que S. Excia. de-seja colaborar com os empre-sários lafaietenses, mas dosmesmos também espera o de-vido apoio. Salientou que échegado o momento de os em-presários locais investirem a-qui mesmo em Lafaiéte, quecomeça a se projetar como a

principal cidade da região doParaopeba, atualmente uma dasmais desenvolvidas do Estado,transferindo a palavra ao Sr.Moacyr Muzzi, que teceu ob-servações acerca das funçõesdo lojista.

Após agradecimentos do pre-sidente Guilherme Albino, foiefetuado um sorteio de brindesa todos os pais presentes aojantar.

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"... Este tema, de que o homempara ser feliz necessita de dinhei-ro e de religião, merece outra crô-nica". — Assim terminava meu ar-tigo publicado n'0 PROCESSO daIa. quinzena de julho p.p.

Deve-se ter para ser, não é?Ter pouco ou ter muito dinheiro

dificulta a livre expressão do ser.Fala-se muito do progresso tecno-lógico que, entre outras coisas, de-verá servir à melhor realização dapessoa humana. A tecnologia, con-tudo, quando é excessiva, serve oupresta-se também para esmagar ohomem.

Exemplo disto é o homem dasgrandes cidades, escravo do reló-glo e vítima contumaz do transitodesvairado, merglhado constante-mente na fumaça, tendo sempre os

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ouvidos latejando em virtude deruídos infernais. Além de tudo is-so, é sempre obrigado a colher as•pressas e, o que ó pior, consumircomidas e alimentos em conservaou plantados com a "ajuda" de in-seticidas que, após usados, ao se-rem atirados nos rios e mares,matam os peixes e exterminam ou-trás formas de vida em decorrên-cia de seu grande teor de sais demercúrlos e outros mais.

Pode-se dizer que a competiçãopelos mercados internacionais,provocam regimes políticos Injus-tos e guerras fratrlcidas. Toma-senecessário, pois, dosar bem a aqui-sição dessa tecnologia para parti-cipar da constante e intensa com-petição na sociedade dos homens.

Não chegamos, todavia, a endos-sar a tese do conhecido sociólogoque chegou a advogar a extinçãodo MOBRAL. Dizia ele que — "oanalfabeto camponês, não convi-vendo com a sociedade de con.su-mo, vive mais feliz. Vive mais fe-liz com sua lamparina, a ginásticada enxada, o leite direto da tetaao consumidor, o sono reguladocom ida e vinda do sol, o ar puroe o silêncio, somente interrompidocom o canto dos pássaros, o cor-rer do riacho e da "sanfona veia".

Não adotamos tal ponto de vis-ta. Cremos que o MOBRAL devacontinuar. Para abrir os olhos dohomem contra os males da igno-rância, para fazê-lo mais feliz, ti-rando da técnica e do progressocoisas e conhecimentos para suamelhor realização humana. Assim,repetimos: Ter, para ser... me-lhor.

Presenciamos hoje o homem ci-vilizado buscando a natureza, oprimitivismo, evidentemente por-que o excesso de tecnologia e oprogresso material desregrado es-tá tornando-o infeliz.

E pode-se observar que as me-lhores coisas deste mundo são fá-ceis e gratuitas: uma fresca, abun-dante e límpida água que se apa-nha na fonte natural, um sono re-confortante entre lençóis limpos,um amor profundo, sincero e ver-dadeiro...

Quem pode dosar isto adequada-mente? Ninguém, senão Deus. Eisto porque o amor, a caridade ea contemplação da própria nature-za, proporcionam-nos uma dimon-são exata do uso de tudo o quenos cerca. Uma força maior e des-conhecida impele-nos h perfeição,ao bem supremo, ao Criador.

Para empreender essa jornada,temos que urgentemente amar anós mesmos. A auto-agressão éfalta de caridade para conoscomesmos. Não podemos subir paraDeus quando usamos indevidamen-te os prazeres da limentação, dofumo, do álcool, do sexo e outrosprazes que a vida oferece a dosquais devemos sempre fazer usoracional e moderado. De outramaneira, estaremos agredindo anós mesmos, matando-nos aospoucos no uso dos prazeres exa-gerados.

A auto-estima leva-nos ao respel-to dos direitos dos outros. Procu-rei Deus, não o encontrei. Procu-rei meu Irmão e encontramo-nosos três.

Página 6 — 2.' Quinzena de Agosto de 1977 O PROCESSO ANO V NÚMERO 86

Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiéte

LEI N.« 1.961/77

DA DENOMINAÇÃO A VIAPÚBLICA "CHIQUITO

FURTADO"

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

Art. 1.» — A Rua VII da plantado loteamento do prolongamentodo Bairro Albinópolis, denominar-soa "CHIQUITO FURTADO".

Art. 2.» — Revogam-se as dispo-sições em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua pu-blicação.

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram o façam cumprir tãointeiramente como nela se contém

Palácio da Prefeitura Municipalde Conselheiro Lafaiéte, aos 04 dejulho de 1977.

PEDRO SILVAPrefeito Municipal

LEI N.» 1.962/77

DA DENOMINAÇÃO A VIAPUBLICA "JOÃO JOUBERT"

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Laíaiete decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

Art. l.o — A Rua n.° VI da plan-ta do loteamento do prolongamen-to do Bairro Albinópolis, denomi-nar-se-á "João Joubert".

Art. 2.° — Revogam-se as dispo-sições em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua pu-blicação.

Mando, portanto, a todas 'as au-toridades a quem o conhecimentodo Bairro Albinópolis denominar-a cumpram e façam cumprir tãointeiramente como nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipalde Conselheiro Lafaiéte, aos 04 dejulho de 1977.

PEDRO SILVAPrefeito Municipal

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LEI N.« 1.963/77

DA DENOMINAÇÃO A VIAPÚBLICA "PAULINA BIAGIONI"

A Câmara Municioal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

Art. 1.° — A Rua V da planta deloteamento do prolongamento doBairro Albinópolis, denominar so-á"Paulina Biagioni".

Art. 2° — Revogam-so as dispo-sições em contrário, entrando estalei em vigor na data dn sua pu-blicação.

Mando, portanto, a todas as au-toridados a quem o conhocfmentoe execução desta lei pertencer auea cumpram o façam cumprir tãointeiramente como nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipalde Conselheiro Lafaiéte, aos 04 dejulho do 1977.

PEDRO SILVAPrefeito Municipal

LEI N.« 1 964/77

DA DENOMINAÇÃO A VIAPÚBLICA "ARTHUR ALBINO"

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Laíaiete decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

Art. 1." — A Rua IV da plantado loteamento do prolongamentodo Bairro Alpblnópolis denominar-seá "Arthur Albino".

Art. 2.° — Revogam-se as disposições em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua pu-blicação.

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tãoInteiramente como nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipalde Conselheiro Lnfaiete. aos 04 dejulho de 1977.

PEDRO SILVAPrefeito Municipal

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LEI N.° 1.968/77

AUTORIZA O PREENCHIMENTODE CARGOS CRIADOS PELALEI N.» 1.885/76 — (SUDECOL)

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

ART. l.° — Fica o Executivo Mu-nicipal autorizado a preencher oscargos de Secretária e Topógrafo,relativos ao setor "Divisão de Ca-nalização", constantes do Plano deCargos e salários da SUDECOL(Lei n.° 1.885/76).

ART. 2.» — O preenchimento doscargos mencionados no artigo an-terior, obedecerá ao disposto naLei 1.885/76 (SUDECOL) como:

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Edital de CitaçãoA Dra. MARIA IGNÊS LAGE DEOLIVEIRA, Juíza de Direito da Co-marca de Piranga, Estado de Ml-nas Gerais, na íorma da Lei, etc.

PAZ SABER a todos quantos vi-rem o presente Edital ou dele co-nhecimento tiverem, especialmenteaos interessados incertos, ausentese desconhecidos, que por este Jui-zo e Cartório do 2.» Oficio, se pro-cessa uma Ação de Usucapião a re-querimento do Sr. Antônio Her-mógenes Heleno, através de seuprocurador e advogado, Dr. Per-nando Viçoso Rodrigues, sob omanto da gratuidade de justiça, deuma casa de morada, coberta detelhas, de sobrado, com entradalateral, assoalhada, velha, situadaà Rua Santo Antônio, n.» 10, nestacidade de Piranga, e seu respectivoterreno, medindo aproximadamen-te 391 m2, com trinta e dois me-tros e melo por doze, confrontan-do-se com terras e lotes de sucos-sores de José Henriques Miranda,pelos fundos com Juscelino Lau-reano Dias e sua mulher, e comFrtncisca Luiza Alves, imóvel estedescrito, que esteve por mais*de35 (trinta e cinco anos) na possede Virgílio do Carmo Rodrigues,português, casado, residente à RuaSão Felipe, n.° 199, em Belo Hori-zonte, tendo os ora requerentesAntônio Hermógeaes Heleno e suamulher D. Célia Teixeira Nepomu-ceno Heleno, a ele sucedidos a par-tir de 26 de abril de 1974, épocaem que adquiriram o direito deposse do citado Imóvel. Tendo si-do designado o dia 20 de setembrode 1977, às 13 horas, para a audi-ência de justificação, cita a todos,possíveis Interessados, certos e in-certos, ausentes e desconhecidospor todo o conteúdo do respeitáveldespacho, aue é do seguinte teor:"Designo dia 20 de setembro de1977, ás 13 horas, para a audiênciade justificação. Nos termos doart. 942, Item II do CPC, determi-no sejam citados os confrontantesdo imóvel por mandado, e os inte-ressados incertos e não sabidospor edital, publicado Minas umavez e, no jornal mais próximo,duas vezes, com o prazo de 30 dias,conservadas as demais formallda-des legais do art. 232 do CPC: dê-se ciência aos representantes daFazenda Publica da União, Estadoe município Art. 942 § 2.° do CPC.Intime-se. Piranga. 2305-77. a.)Maria Ignês Lage de Oliveira. Pa-ra constar, lavrou-se o presenteedital que será publicado no "Ml-nas Gerais", com o prazo de 30 diase duas vezes em jornal mais próxl-mo da Comarca. Piranga, 23 demaio de 1977. Eu, Raimundo Ge-raldo Paiva, Escrivão do 2.» Ofí-cio, datilografei, a.) Maria IgnêsLage de Oliveira — JUÍZA DE DI-REITO. Confere com o original,data supra a.) Raimundo Geraldode Paiva.

SETOR "DIVISÃO DECANALIZAÇÃO"

a — Secretária

b — Topógrafo.

ART. 3." — O salário dos cargosde preenchimento ora autorizado,é constante do Plano de Cargos eSalários da SUDECOL.

ART. 4.» — Revogam-se as dispo-sições em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua publi-cação

Mando, portanto, a todos as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tãointeiramente como nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MU-NICIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE, 17 DE AGOSTO DE 1977.

PEDRO SILVAcipal.

Prefeito Muni-

LEI N.« 1 969/77

AUTORIZA O PREFEITO MUNI-CIPAL A INDENIZAR DANOSCAUSADOS A TERCEIROS

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a seguin-te Lei:

ART. 1.» — Fica o Prefeito Mu-nicipal autorizado a indenizar osdanos causados por acidente ocor-

rido em 20-04-77, na rua BarretoBairro do Areai e danos materiaiscausados na casa de residência darua Dr. Henrique de Abreu, n.°174, Bairro Jardim América.

ART. 2." — Para cumprimentodo disposto no artigo anterior, fi-ca o Prefeito Municipal autorizadoa dispender importância até omontante de CrJ 400.000,00 (quatrocentos mil cruzeiros).

ART. 3." — Para custeio das des-pesas decorrentes, pertinentes aopresente projeto de lei, fica cance-luda Igual importância nas seguin-tes rubricas orçamentárias:UNIDADE 04 — Serviço do Patri-mônioFUNÇÃO 03 — Administração ePlanejamentoPROGRAMA 07 — AdministraçãoSUBPROGRAMA — 0210 — Admi-nistração GeralELEMENTO — 4110 — Obras Pú-bllcasSUPLEMENTO 01 — Construção emelhoramento do prédio da Pre-feitura

ART. 4.° — Revogam-se as dis-posições em contrário, entrandoLsta lei cm vigor na data dc suapublicação

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoo execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tãointeiramente como nada se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MU-NICIPAL DE CONSELHEIRO LA-FAIETE. AOS 17 DE AGOSTO DE1977.

PEDRO SILVA — Prefeito Muni-cipal.

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LEI N.» 1.965/77

DA DENOMINAÇÃO A VIAPUBLICA "AULETTE MARTINSDE MENEZES"

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

Art. 1.» — A Rua 111 da plantade loteamento em prolongamentodo Bairro Albinópolis, denominarseá "Aulette Martins de Menezes".

Art. 2.° — Revogam-se as disposições em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua pu-

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir táointeiramente como nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipalde Conselheiro Lafaiéte. aos 04 deJulho de 1977.

PEDRO SILVAPrefeito Municipal

LEI N.« 1 966/77

DA DENOMINAÇÃO A VIAPUBLICA "MARIA RACIOPPI"

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a se-guinte Lei:

Art. 1.° — a Rua II da plantado loteamento em prolongamentodo Bairro Albinópolis denominar-seá "Maria Racioppi".

Art. 2.° — Revogam-se as dispo-sições cm contrário, entrando estalei em vigor na data de sua pu-blicação

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tãointeiramente como nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipalde Conselheiro Lafaiéte, aos 04 dejulho de 1977.

PEDRO SILVAPrefeito Municipal

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