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2020-2021 CONSULTIVO CONSELHO DE ADOLESCENTES E JOVENS

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2020-2021

CONSULTIVOCONSELHO

DE ADOLESCENTES E JOVENS

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Felipe Caetano

Alencar

Olá, menines! Meu nome é Sebastião Alencar(desconsiderem o primeiro nome, não tem nada a vercomigo – risos). Tenho 18 anos, sou gay não-binário esargitariane arretade. Acredito que a energia e essênciado ser podem fazer você compartilhar afeto com qualquerpessoa. Vivo em uma pequena cidade chamada PedraLavrada, no interior da Paraíba e sou estudante do terceiroano do Ensino Médio. Curto demais conhecer e provarcoisas novas, e gosto de ser desafiado. Comecei a mearticular em defesa dos direitos das crianças e adolescentesatravés do NUCA e defendo nosso direito de viver todaforma de amar.

Ainda não compreendi meu ser por inteiro, mas acredito que sou o que ninguém esperava que eu fosse!

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Ana Vitória

Olá, muito prazer! Me chamo Ana Vitória Simião deCarvalho, tenho 14 anos e moro em Belém do Pará.Luto por garantias de direitos e espaço na sociedadepara nossas crianças e adolescentes com deficiência.Somos capazes e iguais à todos, queremos maisrespeito e empatia. Não queremos rótulos e desprezo,queremos acessibilidade e reconhecimento

O futuro está em nossas mãos, vamos juntos fazer a diferença!

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Anna Lívia

Me chamo Anna Lívia da Silva Gois, tenho 15 anos, e soude Custódia-PE. Sou negra, descendente de africanos eadoro dançar. Gosto de ler, amo comer, gosto de rir e defazer novas amizades, de conhecer pessoas, culturas,lugares. Sou um pouco orgulhosa, me falam que soudurona, mas na verdade eu choro por tudo. Adoro festase forró, e o cavalo é meu animal favorito. Tenho o cabelocacheado, gosto muito de conversar e tenho dois irmãosdois sobrinhos (um ainda não veio o mundo mas tá quase!).

Chegar no topo é o objetivo, mas quando chegar no topo não esqueça dequem te estendeu a mão quando tu precisou.

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Brenda Rafaela

Meu nome é Brenda Rafaela, tenho 15 anos e sou deBequimão, cidade no interior do Maranhão. Participo doJUVA da minha cidade e acredito que se nós somos o futuro– e o futuro é pensado pra nós, crianças e adolescentes –então nossa voz tem que ser ouvida. Nossas ideias e opiniõestem que ser levadas em consideração na hora de se planejaras políticas públicas. Luto pela preservação do meioambiente e pelo direito à dignidade de crianças e adolescen-tes. Direito de viver sem sofrer bullying. No meu tempo livre,gosto de ler, estudar, escutar músicas e assistir séries efilmes... Enquanto conselheira, desejo superar as minhasexpectativas e ajudar a quem eu puder.

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome”. (Clarice Lispector)

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Carlos Gabriel

Prazer, Carlos Gabriel. Nasci na Paraíba, mas hoje em diamoro no Crato, Ceará. Tenho 17 anos. Trago em mim 3coisas que me orgulho muito de ser: sou gay, preto enordestino. Estou no terceiro ano do Ensino Médio e tam-bém faço um curso técnico de produção de áudio e vídeo.Sempre gostei muito da arte: música, dança, moda...Através da arte me afirmo e emancipo de tudo que meprende. A arte é ampla, assim como eu. Eu nunca gosteide ser diminuído e nem silenciado, mas foi graças ao NUCAe às histórias e ensinamentos dos meus amigos que hojeluto por todos nós: adolescentes, LGBTs, negros, mulherese todos que devem ter voz nesse país.

Mana que é mana, não deita!

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Enderson

Oi, meu nome é Enderson, sou venezuelano. Tenho 17 anos,moro no centro de Boa Vista. Eu não moro com meus pais,nem com minha mãe. Moro com uma família brasileira queestá me acolhendo aqui. Eles são muito legais e eu gostomuito deles, e eles gostam de mim. No meu tempo livreescuto música, mexo no Instagram, e também gosto de sair,de curtir com os amigos, aprender, conversar. Não aceitoque uma criança passe por bullying seja ofendida. Porquequando a gente é criança, estamos vulneráveis. Eu jáparticipei de projetos contra o bullying e contra a xenofobiae defendo os direitos das crianças.

Tudo posso naquele que me fortalece.

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Sou Felipe, tenho 18 anos. Sou jovem, negro, nordestinoe defensor dos direitos das crianças e adolescentes. Desdecedo convivi com as mais diversas formas de violações dedireitos. Não pude ter o nome de um pai no registro,enfrentei dificuldade financeira, me alimentando apenaspor conta de programas sociais, além de atravessado otrabalho infantil e outras mazelas. Agora posso dizer quede uma maioria consegui me livrar, porém não adiantaapenas seguir minha vida. Acredito que cada criançamereça crescer livre de todo e qualquer preconceito, ecom seus direitos garantidos. Minha missão é combater, àtodo e qualquer custo, todas essas formas de violências.Isso se tornou mais forte do que a minha própria existência.

Felipe Caetano

Felipe Caetano“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. (Gandhi)

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Gelson Henrique

Eu sou Gelson Henrique, sou um jovem negro de 21 anosmorador de Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Riode Janeiro. Estudo Ciências Sociais na UFRRJ. Criei juntocom alguns amigos uma iniciativa chamada CIJoga (Cara-vana Itinerante da Juventude), que tem como foco estimulara participação política e social de jovens de periferias efavelas. Sou pesquisador da área de Juventudes, pesqui-sando Jovens e Participação Política. Sou reconhecido pelaASHOKA Brasil como um Jovem Transformador daDemocracia no Brasil

O futuro é Ancestral.

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Geovanna

Olá! Meu nome é Geovanna, tenho 14 anos, e moro nointerior de Mato Grosso, em Nova Brasilândia. Gosto muitode participar do NUCA e expressar minhas ideias. Não soutímida, amo participar de tudo se propõe, de aprendercoisas novas e estar com meus amigos. Sou muito comuni-cativa, cristã, e tenho muita fé em Deus, mas acredito queexiste diversidade de crenças e super respeito quem pensadiferente. Gosto muito de defender os nossos direitos eacredito em melhores condições de vida para crianças eadolescentes.

O sucesso é apenas uma consequência de sua força de vontade.

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Isabele Vitória

Olá! Sou Isabele Vitória dos Santos Silva, tenho 17 anos esou nascida e criada na Cidade de Itaberaba-BA. Passei boaparte da minha infância morando na zona rural, com dificul-dades de acesso a diversos serviços. Negra, filha única deuma mãe solteira, venho de uma família humilde mas issonunca foi impedimento para que eu perseguisse meussonhos. Sou estudante de enfermagem, amo ler e acreditoque o amor em suas infinitas formas ainda vai salvar omundo. O NUCA é minha segunda família, onde acabei medescobrindo. Nós entramos de corpo e alma nos desafios doNUCA - a gente bem sabe dos perrengues, porém isso semprenos impulsiona e nos ensina algo de muito valioso. Meu nomecomo já foi dito é Isabele VITÓRIA e fazer parte desseConselho é mais uma das minhas grandes vitórias!

“Continue a nadar”. (Do filme Procurando Nemo)

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Jhonatha Willyan

Chamo-me Jhonatha Willyan, tenho 17 anos, sou do Bodó,interior do Rio Grande do Norte. Participo do NUCA desde2017 e de lá pra cá venho me integrando à várias causas emovimentos sociais. Sou um dos membros do Conselho daExplosão Jovem (grupo de quadrilha estilizada), do ConselhoEscolar, e participo ativamente todas as conferênciasmunicipais. Sou a favor de causas como o feminismo eliberdade de expressão e sou contra práticas racistas,misóginas, gordofóbicas, machistas e lgbtfóbicas e dequalquer forma de ódio.

Não aceite críticas construtivas de quem não construiu nada.

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Karla Laiane

Meu nome é Karla Laiane, tenho 18 anos e moro no PovoadoRio das Pedras, zona rural do município de Itabaiana-SE.Sou integrante do NUCA, onde iniciei minha luta comoativista e me tornei essa garota que luta pelos direitos dascrianças e adolescentes do meu município, estado, e país e,se preciso for, do mundo inteiro. Acredito que somos opresente e o futuro da nação. O que mais gosto de fazer nomeu tempo livre é ler, sair com meus amigos e familiares. ONUCA me fez ter a perspectiva de que somos capazes deirmos em busca de nossos direitos e que a sociedade deveser igualitária em todos os sentidos. Eu acredito que somoscapazes de vencer o mundo quando sonhamos e buscamos.

“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. (Nelson Mandela)

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Kauanne

Sou Kauanne, tenho 17 anos, e moro em São Miguel Paulista,Zona leste de São Paulo. Estudo dramaturgia e sou co-funda-dora da Cia. EmQuadro e empreendedora social com umprojeto sobre violência doméstica e empoderamento femininodentro de escolas públicas. Esse projeto teve apoio do UNICEFatravés da iniciativa “Chama na Solução”, em 2018, e foi reco-nhecido como iniciativa de enfrentamento à violência a mulherna segunda edição do Prêmio Viva, na categoria Educação,organizado pela Marie Claire e Instituto Avon. Atualmente atuocomo embaixadora do Movimento pelo Dia Internacional daJuventude no Brasil e sou mobilizadora social pelo programade voluntariado #tmjUnicef.

“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. (Ângela Davis)

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Lays

Meu nome é Lays dos Santos, tenho 21 anos, recentemente. Morona Favela do Palmeirinha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ondedesenvolvo o Projeto Eu Vivo Favela, do qual eu sou uma das co-criadoras, junto com outros jovens. Esse projeto é uma iniciativamuito bacana, para potencializar vozes, talentos e vidas. É muitoimportante dentro de uma comunidade existir tragam visibilidadee um novo mundo para os jovens. Estou também no MinistérioPúblico, na assessoria de Direitos de Humanos, atualmente, masminha vida sempre foi em defesa direitos humanos, e das juven-tudes no plural. Eu amo o que eu faço, amo fazer parte desseescopo de uma sociedade que vai à luta por outras vidas, ten-tando sempre sobreviver nessa realidade. Acredito que a educa-ção é o maior ato de rebeldia contra o sistema feito pela favela.Então a gente está revolucionando mais e mais a cada dia.

Quando uma mulher negra e favelada se movimenta, toda a estrutura de uma sociedade se transforma junto.

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Sou Letícia Adelia de Sousa, ou melhor, “Letícia da Cabanagem”.Tenho 20 anos, sou mulher, preta, Amazônida, moradora daperiferia de Belém. Sou apaixonada por conhecer gente, lugares,culturas, e fã da cultura paraense: do carimbó ao bregamarcante, do RAP-PA ao Tecnomelody. É a partir daí, deentender meu espaço nesse mundo e a potência das/osadolescentes, que ocupo espaços de construção para queoutras/os irmãos de pele possam ocupar. Sou articuladorana Agência Jovens Comunicadores da Amazônia e estudante deLicenciatura em Ciências Sociais na UFPA. Atuo em defesa dosdireitos humanos, e dos direitos da criança e do adolescente.É a partir desse princípio que vivo, existo e resisto!É por isso que me movimento.

“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. (Angela Davis)

Letícia da Cabanagem

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Lucas

Bem, meu nome é Lucas Lisboa, sou de Anori, interior doAmazonas. Tenho 16 anos e sou do signo de aquário. Gostobastante de desafios que forcem a minha criatividade, porisso me divirto muito com música, desenho e criaçõespróprias que faço com peças de lego. Me inspiro emLeonardo da Vinci e Nicolas Tesla, quando me tornar adultoeu querer ser igual a eles. Mas nos meus tempos livres gostode relaxar, ouvir uma boa música, mexer no celular e passearcom os amigos. Então entrei no JUVA para combater asopressões e mostrar o quanto a juventude pode ser talentosae brilhante. Junto com meus amigos, nós fazemos do sonhouma realidade, em defesa dos direitos dos adolescentese crianças.

No mínimo, seja o máximo!

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Michelle

Bom, meu nome é Michel mas como sou venezuelana meunome muda para Michelle. Já sofri muito preconceitos pormeu nome ser assim mas cada dia que passa me sinto melhorcomigo mesma. Tenho 15 anos e estou aqui no Brasil fazquase 4 ano. Eu sou um pouco tímida mas pouco a poucoestou aprendendo a me comunicar, amo muito ajudar aspessoas, mesmo que elas não façam a mesma coisa por mim.Até porque eu faço sem esperar nada em troca, isso é o queminha mãe me ensina desde criança. Minha mãe ama ajudaras pessoas e eu também espero ajudar muito!

Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.

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Milzi

Sou a Milzi, tenho 18 anos e moro em Nova Brasilândia,interior do Mato Grosso. Faço parte do NUCA no meu município,o JUNB (Juventude Unida por Nova Brasilândia), contribuindocom políticas públicas para as crianças e adolescentes queestão em situação de vulnerabilidade. Através do núcleo,comecei a defender políticas públicas e percebi que é algo queeu quero sempre fazer. Sou uma jovem negra que luta pelascausas raciais, apoio a luta feminista e estou sempre emevolução comigo mesma, aberta a todas as novas oportuni-dades. Gosto de arte, de interagir, e de aprender coisas novas.Acredito que o respeito é a base para vivermos em sociedade.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoasprecisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela)

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Nikki

Olá! Me chamo Nicolly Lacerda da cruz, mas sou conhecidacomo Nikki Lacerda. Tenho 12 anos, sou carioca, natural doRio de Janeiro, mas hoje moradora de Florianópolis-SC. Soudefensora das crianças e adolescentes, principalmente dasmulheres. Não gosto de nenhum preconceito. Sou louca poradrenalina e não gosto que me digam que eu não posso porser deficiente. E creio que o exemplo que dou a outrascrianças e adolescentes é esse: de ser quem eu sou semmedo de ser feliz! Amo assistir séries em meu tempo livre.Estudo bastante e quando estou livre, só quero um sofá eum celular.

“Nunca se compare a ninguém, as pessoas são diferentes e é isso que as torna únicas e especiais”.

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Nivia Maria

Meu nome é Nivia Maria, tenho 19 anos. Moro na Comunidadedo Coque, localizada em Recife-PE. Sou mulher preta, vinda decomunidade, e eu me orgulho muito das minhas raízes e damulher que eu me tornei. Nem sempre isso foi assim, pois asociedade colocou em mim o peso do preconceito e do racismo,e utilizavam minha raça contra mim como algo feio, algo ruim.Hoje levanto a minha cabeça e estufo o meu peito com orgulhoao dizer: sim, eu sou uma mulher preta! Sinto paixão pelosmeus lábios, pela minha pele e pela luta dos meus ancestrais.Pois nós lutamos por igualdade, para que nós mulheres – emulheres pretas – estejamos num lugar de poder, e sejamosinspiração para outras mulheres. Para que a mulher preta possafalar e ser ouvida sem ser interrompida. Para que quando vocêfor pesquisar em algum site: “mulheres no poder”, apareçamimagens de mulheres pretas – e não apenas de mulheresbrancas.

O que busquei e não achei, me tornei!

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Patrick

Sou Patrick Pereira, tenho 18 anos, e vivo na Zona Oeste doRio de Janeiro. Comecei a trajetória no movimento estudantilao fundar meu 1° grêmio, aos 11 anos. Atuei como JovemPromotor da Saúde na Rede de adolescentes e jovens promo-tores de saúde (Rap da Saúde). Integro coletivos de movimentoestudantil, sindical e cultural e já participou de iniciativas depromoção do direito a cidade, cultura, educação. Atuanteestou na luta contra o trabalho infantil e no enfrentamento aviolência sexual de crianças e adolescentes, além de acom-panhar a agenda do enfrentamento a homicídios de adoles-centes no CEDCA-RJ.

“Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. (Che Guevara)

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Pedro Kaique

Olá! Eu sou Pedro Kaique, tenho 16 anos e sou do municípiode Laranjal do Jari, localizado no Amapá. Muitas pessoas meintitulam ateu por gostar de literatura greco-romana antiga elivros que foram as principais influências pros filósofos. Euacredito que a religião é algo criado na tentativa de explicar oinexplicável, e sim, em certas horas é bom termos a quemrecorrer, algo divinal a quem crer, e eu sou cristão. Participodo NUCA, e já pude ver muitos desafios sendo cumpridos emuitos adolescentes chegando para participação.

“Siga a tua angústia, ela é o caminho rumo a ti mesmo”. (Friedrich Nietzsche)

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Rosângela

Meu nome é Rosângela Maria da Silva. Moro no Sítio Leitãoda Carapuça, uma comunidade quilombola de Afogados daIngazeira-PE. Sou negra e tenho 18 anos. Gosto demais deconhecer culturas diferentes da minha, e também gosto pordemais da minha♥! Sou o tipo de pessoa que não foge à luta,amo um desafio. Sempre penso antes de dizer ou fazeralguma coisa, para não fazer o mal ao próximo. Se a maioriadas pessoas no mundo tivesse esse cuidado, a gente teriauma sociedade bem melhor.

Nunca faça com o próximo aquilo que você não quer pra si!

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Sofia“Grandes palavras são necessárias para expressar grandes ideias”. (Lucy Maud Montgomery)

Sou Sofia Soraya, tenho 15 anos e moro em Lajeado, noTocantins. Sempre fui uma criança muito curiosa e questio-nadora, o que me ajudou a ter uma noção dos meus direitosmais ou menos aos 9 anos, com a ajuda do CEDECA do meuestado. Comecei a entender que mesmo que falassem quecrianças não têm voz, eu tinha voz sim. Desde lá vim partici-pando de debates e ocupando meus espaços de direito paraencorajar vozes de crianças e adolescentes que sentem quenão têm. Principalmente na escola, eu faço o máximo paragarantir que nós estejamos participando e sendo ouvidosem decisões que nos afetem.