Conservação de águas em edificações e uso de fontes alternativas de água não potável em...

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Lilian Sarrouf Coord Técnica do COMASP - SindusConSP Normas Técnicas ABNT NBR Conservação de águas em edificações Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações Ciclo de palestras de comemoração Dia Mundial da Água em Santo André

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Lilian Sarrouf Coord Técnica do COMASP - SindusConSP

Normas Técnicas ABNT NBR Conservação de águas em edificações Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações

Ciclo de palestras de comemoração Dia Mundial da Água em Santo André

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AÇÕES DO COMITÊ DE MEIO AMBIENTE DO SINDUSCON-SP

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Visão

O SindusCon - SP considera que a construção sustentável é uma questão

estratégica para o setor da construção civil já que este é um assunto

primordial para a competitividade das empresas.

Objetivo

Pesquisar, divulgar informações, capacitar empresas e profissionais,

desenvolver metodologias, buscar soluções, produtos e tecnologias, para

implantação de requisitos de sustentabilidade nos empreendimentos e na

cadeia produtiva da construção.

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Áreas de atuação

Gestão de resíduos

Uso racional da água

Eficiência energética

Mudanças climáticas

Madeira legal

Construção sustentável

Avaliação ambiental de edifícios

Áreas contaminadas

Educação Ambiental

Atuação

Políticas Públicas

Normatização

Desenvolvimento Tecnológico

Capacitação profissional

Divulgação

Início 1999

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Gestão Ambiental

de Resíduos da

Construção Civil

A experiência do SindusCon-SP

Contribuições do SindusConSP

www.sindusconsp.com.br

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www.construcaospsustentavel.com.br

Site - CONSTRUÇÃO SP SUSTENTÁVEL

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Site - CONSTRUÇÃO SP SUSTENTÁVEL Temas: construção sustentável, água, emissões, madeira, mudanças climáticas, resíduos

Lançamento: 2017

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Áreas de atuação

Gestão de resíduos

Uso racional da água

Eficiência energética

Mudanças climáticas

Madeira legal

Construção sustentável

Avaliação ambiental de edifícios

Áreas contaminadas

Educação Ambiental

Atuação

Políticas Públicas

Normatização

Desenvolvimento Tecnológico

Capacitação profissional

Divulgação

Início 1999

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Manual

Ações em 2005 Ações em 2005 Ações em 2015

Maio 2015

Fevereiro 2015

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

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Próxima Ação COMASP Elaboração de um Guia Metodológico que oriente e padronize

a elaboração de Inventários de Pegada Hídrica no setor de edificações. Consultoria: Eng Virgínia Sodré

PEGADA HÍDRICA

QUANTO CONSUMIMOS DE ÁGUA (M³) PARA

PRODUZIRMOS 1 M² DE ÁREA CONSTRUÍDA?

QUAL É O ÍNDICE RELATIVO DE CONSUMO

DOS SEUS EMPREENDIMENTOS?

QUAL É A PEGADA HÍDRICA DOS SEUS

NEGÓCIOS? DA SUA EMPRESA? PARTICIPE

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EVOLUÇÃO DO TEMA

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

1ª. Edição 2005 2ª. Edição 2006

ABNT NBR 15527/2007

ÁGUA DE CHUVA -

COBERTURAS

MANUAL BOAS PRÁTICAS

REFERÊNCIA P/ SETOR

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PROJETO DE NORMA

SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE

ANEXO D - Informativo Recomendações para o uso racional da água nas edificações

Início: 2012 Status : em fase de adequação para entrar em consulta nacional. segunda quinzena de outubro

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Porque precisamos ser Sustentáveis Porque sistemas de conservação e uso de fontes alternativas já estão

sendo utilizados

Porque Leis estão sendo aprovadas “obrigando”, as vezes

de forma equivocada

PORQUE ELABORAR AS NORMAS?

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TEMOS URGÊNCIA PELA NORMATIZAÇÃO

REGULARIZAR E PADRONIZAR A

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA

REDUZINDO OS RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE

FONTES ALTERNATIVAS!

Fonte: Virgina Sodré

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A FALTA DE GESTÃO - CAUSA AUMENTO NO CONSUMO

É PARA ATENDIMENTO A CONSUMO RESIDENCIAL

(SEJA UNIFAMILIAR OU MULTIFAMILIAR-

CONDOMÍNIOS).

NO UNIFAMILIAR O CONSUMO MÉDIO É DE

150L/PESSOA.DIA

NOS CONDOMÍNIOS (MULTIFAMILIARES ESTE

CONSUMO SALTA PARA 220 L/PESSOA.DIA), O

QUE CORRESPONDE A UM INCREMENTO DE

QUASE 50% DE 70 L/PESSOA.DIA A MAIS.

UM DOS GRANDES VILÕES.

83% DA DEMANDA DA RMSP

Fonte: SABESP, 2014.

Fonte: Virgina Sodré

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ABNT/CE 002:146.004

Comissão de Estudo de Estudo de Conservação

de Água em Edificações

(ABNT/CB-002)

Escopo:

Normalização no campo de conservação de água em

edificações, compreendendo o uso eficiente de água em

edifícios, incluindo o uso eficiente de fontes alternativas

(potável e não potável) à água fornecida pelas concessionárias

de abastecimento, no que concerne a terminologia, requisitos,

procedimentos, diretrizes, projetos, execução, manutenção e

operação.

CE-002:146.004 – Comissão de Estudo de Conservação de Água em Edificações

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COMISSÃO ESTUDO ABNT 002:146.004

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

OBJETIVO – Elaboração das normas:

Conservação de águas em edificações–GT1 Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações–GT2

Instalação da Comissão 13 dez 2016

Reuniões Realizadas 13 dez 2016 17 jan 2017 21 fev 2017

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Participantes ABNT – Ger. Normalização ABNT/CB-02 ABNT/CE-178 Abesco Abrafac Abrainc Abrasip Abrinstal ADASA – DF Anamaco Asfamas CBCS CBIC CNI CREA SP Docol Deca/Duratex Fabrimar

Coodenadora: Lilian Sarrouf Secretaria: Virginia Sodré

Fiesp/Ciesp Fortlev Fundação Vanzollini Infinitytech Instituto Engenharia GBC Brasil Pinasanti Poli USP Procion EngRamoska e Castellani SAAE Guarulhos SABESP SECOVI SP SHIVASAI SindusConSP/COMASP Tecnisa Tesis Tigre Toto Setri

[email protected]

CE-002:146.004 - COMISSÃO DE ESTUDO DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

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* Reuniões mensais ½ período para cada texto

PARTICIPE:

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Projeto Norma : Conservação de águas em edificações

Proposta de Conteúdo

1. Escopo

2. Referências normativas

3. Termos e definições

4. Conservação de água – conceituação

4.1 Generalidades

4.2 Caracterização hídrica da edificação

4.3 Indicadores de consumo

4.4 Balanço hídrico

4.5 Estudo de viabilidade técnica e econômica

5 Gestão da demanda – uso eficiente da água

5.1 Generalidades

5.2 Intervenções e ações tecnológicas para uso

eficiente da água

5.3 Projeto de Arquitetura

5.4 Projeto dos Sistemas Hidráulicos Prediais de

Água Quente e Água Fria

5.5 Projeto e Paisagismo e sistema irrigação

6 Gestão da oferta – Uso de Fontes Alternativas

6.1 Generalidades

7 Uso, operação e manutenção

7.1 Generalidades

7.2 Monitoramento e Melhoria Contínua

7.3 Manutenção

7.4 Verificação das atividades e processos

consumidores

7.5 Plano de Comunicação

l

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Anexo A - Fluxograma Conservação de Água em Edifícios Novos

Anexo B - Fluxograma Conservação de Água em Edifícios Existentes

Anexo C – Caracterização Hídrica do Edifício

Anexo D – Vazões de Referência para Sistemas Eficientes

Anexo E – Indicadores de Consumo (IC)

Anexo F – Fontes Alternativas de Água Potável

Projeto Norma : Conservação de águas em edificações

Proposta de Conteúdo

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Proposta de Conteúdo

Projeto Norma: Uso de fontes alternativas de água não potáveis em edificações

1 Escopo

2 Referências normativas

3 Termos e definições

4 Condições gerais

4.1 Fontes alternativas de água não potável

4.2 Potenciais usos

5 Critérios e disposições de projeto

5.1 Condições gerais

5.2 Parâmetros de qualidade de uso não

potável e frequência de amostragem

5.3 Requisitos sobre materiais e

componentes

5.4 Sistema de tratamento

5.5 Hidráulica predial para sistemas de

água não potável

6 Uso, operação e manutenção

6.1 Condições gerais

6.2 Sistemas de tratamento

6.3 Segurança sanitária

6.4 Estanqueidade do sistema

6.5 Pressões de trabalho

6.6 Manutenção geral do sist hidráulico

predial de água não potável

7 Plano de comunicação

7.1 Qualidade da água não potável

7.2 Identificação de tubulações e pontos

de consumo

7.3 Identificação das unidades do sistema

de tratamento

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CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

Ações Necessárias

POLÍTICAS PÚBLICAS

NORMAS ABNT NBR

CAPACITAÇÃO

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

INOVAÇÃO

ENGAJAMENTO SOCIEDADE

Eventos sobre o tema:

ENIC – maio/17 – Brasília

Workshop SindusConSP – out/17

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Obrigada !!!

Lilian Sarrouf – Coord. Técnica COMASP/SindusConSP

[email protected]

Tel: (11) 33345639

Regional Santo André – Te: (11) 49906433

www.sindusconsp.com.br

Rose de Lima - Chefe da Secretaria Técnica-Executiva

Comitê Brasileiro da Construção Civil

[email protected]

Tel (11) 3334-5620

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Slides apoio

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Conservação de água em edificações – Edifícios Novos

Definida como o conjunto de ações que otimizam a operação do sistema hidráulico

predial de modo a permitir a utilização apenas da quantidade de água

necessária para o desempenho das atividades consumidoras e de ações

que promovem a oferta de água produzida no próprio edifício, proveniente

de fontes alternativas à água potável fornecida pelo sistema público, com o

objetivo de suprir determinadas atividades e utilizar água menos nobre para fins

menos nobres — enfoque na demanda e na oferta interna de água.

GESTÃO PERMANENTE DE QUANTIDADE E QUALIDADE

SAÚDE DOS USUÁRIOS E DESEMPENHO DO SISTEMA HIDRAÚLICO PREDIAL

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EDIFÍCIOS NOVOS

As ações devem ser definidas na fase de

concepção e projeto do edifício, de modo que

o Projeto de Arquitetura já contemple os

espaços técnicos necessários e que toda a

infraestrutura seja prevista no Projeto dos Sistemas

Prediais Hidráulicos e Elétricos.

EDIFÍCIOS EXISTENTES:

Realizar levantamentos em campo, avaliar os

projetos arquitetura, hidraúlica e elétrica

predial, avaliando a viabilidade de

intervenção física na edificação.

Conservação de água em edificações

O planejamento das ações deve ser realizado com uma ampla abordagem sobre o sistema

hidráulico, os usuários e as atividades consumidoras de água.

UMA VISÃO SISTÊMICA DA EDIFICAÇÃO

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Conservação de água em edificações

CARACTERIZAÇÃO HÍDRICA DA EDIFICAÇÃO

Compreender as informações que possibilitam a compreensão do ciclo da água,

para elaboração de balanço hídrico e estudo de viabilidade técnica e econômica

que será a base de tomada de decisões para definição das ações de conservação

de água a serem previstas.

Banheiros e metais e louças;

Sistemas Hidráulicos Especiais;

Infraestrutura Hidráulica predial;

demais pontos de consumo...

Medição de água;

População fixa e flutuante;

Indicadores de consumo;

Definição de Pontos Críticos;

“RAIO X DA EDIFICAÇÃO”

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Conservação de água em edificações

CARACTERIZAÇÃO HÍDRICA DA EDIFICAÇÃO

Etapa de levantamento das informações necessárias para a compreensão dos

usos da água.

EDIFÍCIOS NOVOS

Tipologia; localização do edifício (infraestrutura de saneamento existente);

Índices pluviométricos, viabilidade do uso de água subterrânea, entre outros);

Estimativa de população;

Atividades e processos consumidores de água;

Quantidade e qualidade da água necessária para atendimento às

atividades e processos consumidores;

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Conservação de água em edificações

CARACTERIZAÇÃO HÍDRICA DA EDIFICAÇÃO

EDIFÍCIOS EXISTENTES

O diagnóstico deve ser realizada através de entrevistas, levantamento documental e

levantamento de campo, com no mínimo as seguintes informações:

Projeto dos sistemas prediais hidráulicos;

Identificação e caracterização dos medidores de água existentes;

Avaliação da condição dos sistemas prediais de água fria e quente;

Avaliação das características e condições de componentes e equipamentos que

utilizam água;

Conta de água (para cálculo do consumo histórico);

Projeto de arquitetura;

Plano de operação e manutenção adotado ou, no caso de não existir,

identificação das características e periodicidades dos procedimentos de

operação e manutenção;

Histórico de manutenção dos sistemas hidraúlicos prediais;

Identificação de perdas de água;

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. Fonte: PROSAB, 2011

Conhecer Distribuição do Consumo Residencial

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“ Definição das

Demandas de água X

Ofertas de Água

disponíveis”

GESTÃO DA DEMANDA

Elaboração do Balanço Hídrico da Edificação

Conservação de água em edificações

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Qual o Programa de

necessidades?

Pensar no edifício de forma

integrada!

Precisamos trabalhar com as

disciplinas de arquitetura,

hidráulica e tratamento de

efluentes visando a

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA

Edifícios Novos

FASE PROJETO

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Conservação de água

em edificações

Edifícios Existentes

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Descarga Lavagem

de piso Rega de

jardim Lavagem de carro

Economia em edifícios residencias de 20% a 60% (GHISI, 2012)

Usos não potáveis

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GESTÃO DA DEMANDA

Conservação de água em edificações

Projeto de Arquitetura, deve:

Prever a disposição dos ambientes e das unidades de maneira que o sistema predial

de água fria e quente seja passível de ser projetado com uma extensão dos ramais e

sub-ramais reduzida.

favorecer a otimização dos sistemas hidráulicos prediais;

possibilitar a proximidade da fonte de geração de água quente aos pontos de

utilização;

minimizar a necessidade de desvios em tubulações com a consequente diminuição de

conexões;

prever espaços compatíveis com as necessidades de operação e manutenção dos

sistemas hidráulicos;

viabilizar o acesso às partes do sistema hidráulico submetidas a pressões elevadas

(alimentador predial e tubulação do sistema de hidrantes e mangotinhos).

considerar as necessidades de espaços para eventual futura substituição de partes do

sistema, inclusive reservatórios de água.

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Restritores e arejadores

de vazão constante Torneiras

Eletrônicas

Válvula de descarga

de duplo

acionamento

Mecanismo

de duplo

acionamento

Torneiras

Temporizadas

Mictório sem

água

Chuveiros de

vazão constante

GESTÃO DA DEMANDA

A especificação de metais com restrição de consumo

Redução da pressão de

trabalho, a exemplo da

adoção ou regulagem

de válvulas redutoras

de pressão nas

entradas de unidades

autônomas ou setores;

Conservação de água em edificações

Recomenda-se que os componentes hidráulicos economizadores ou convencionais sejam especificados com base na compreensão do funcionamento do sistema e do componente, das solicitações atuantes, do tipo de usuário e de uso

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GESTÃO DA DEMANDA Conservação de água em edificações

Projeto de hidráulica, deve:

estabelecer os requisitos de desempenho que favorecem o uso eficiente da água

no edifício a serem atendidos pelo projeto dos sistemas hidráulicos prediais;

considerar a otimização do traçado de tubulações e minimizar a quantidade de

conexões necessárias;

considerar a limitação de pressão no sistema de distribuição de água em 30 mca;

considerar a limitação de pressão/vazão nos pontos de utilização e disponibilizar a

quantidade necessária e suficiente de água para o adequado desempenho das

atividades fim. O Anexo D apresenta as vazões máximas a serem consideradas nos

pontos de utilização.

a concepção do sistema de aquecimento de água deve minimizar o desperdício de

água fria quando do acionamento do ponto de utilização com a previsão de

sistema de recirculação de água e de isolamento térmico de tubulações de água

quente.

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GESTÃO DA DEMANDA Conservação de água em edificações

Projeto de hidráulica, deve:

Devem ser previstos espaços e acessos que possibilitem a correta utilização,

operação e manutenção dos sistemas e de seus elementos;

A especificação e locação de reservatórios de água deve considerar as

necessidades de operação, manutenção e substituição;

O projeto deve possibilitar a rápida identificação e correção de desperdício

de água (localização de tubulações de limpeza e extravasão de

reservatórios, por exemplo);

O projeto deve prever a setorização do consumo de água;

Devem ser estabelecidos, no manual de uso, operação e manutenção,

procedimentos que permitam obter e manter o desempenho projetado.

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GESTÃO DA DEMANDA Conservação de água em edificações

Projeto de hidráulica, deve prever:

Setorização do consumo de água

A setorização do consumo de água permite o gerenciamento do uso da água nas

edificações, contribui para a redução de desperdícios, propicia benefícios como ‘a redução

de perdas de água por vazamentos, por usos excessivos e valor justo da conta de água.

Deve ser prevista a instalação de medidores em todas as unidades autônomas e em

setores identificados como consumidores significativos ou importantes para

monitoramento do consumo.

Limitação das vazões nos pontos de utilização

Um dos parâmetros que influenciam o consumo de água é a pressão disponível, pois a

vazão nos pontos de utilização e em pontos de vazamentos é função da pressão.

NOTA: A redução dos valores de pressão de trabalho pode influenciar a redução de

desperdícios.

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Ações Contínuas - Plano de Manutenção

GESTÃO DA DEMANDA Conservação de água em edificações

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Conservação de água em edificações –

Edifícios Novos

A Conservação de Água em edifícios requer gestão permanente da

quantidade e da qualidade da água utilizada, para garantir a saúde dos

usuários, desempenho do sistema hidráulico predial e manutenção de

indicadores de consumo compatíveis com as atividades consumidoras –

gestão da água com foco na quantidade e qualidade.

FASE OPERAÇÃO

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4 Condições gerais

4.1 Fontes alternativas

4.2 Potenciais usos

4.3 Padrões de qualidade de uso não

potável e frequência de amostragem

4.4 Requisitos sobre materiais e

componentes

5 Critérios e disposições de projeto

5.1 Condições gerais

5.2 Sistema de tratamento

5.3 Hidráulica predial para sistemas de

água não potável

6 Uso, operação e manutenção

6.1 Condições gerais

6.2 Sistemas de tratamento

6.3 Segurança sanitária

6.4 Estanqueidade do sistema

6.5 Pressões de trabalho

6.6 Manutenção geral do sistema hidráulico

predial de água não potável

7 Plano de comunicação

7.1 Qualidade da água não potável

7.2 Identificação de tubulações e pontos

de consumo

7.3 Identificação das unidades do sistema

de tratamento

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Fontes alternativas

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Condições gerais

Fontes alternativas consideradas;

Potenciais usos;

Definições de classes de uso;

Padrão de qualidade para cada classe;

Frequência de amostragem e análise de parâmetros para cada classe;

Infraestrutura hidráulica predial;

Descarga de bacias sanitárias e mictórios

Lavagem de logradouros, pátios, garagens e

áreas externas;

Lavagem de veículos;

Irrigação para fins paisagísticos;

Reserva técnica de incêndio;

Uso ornamental (fontes, chafarizes e lagos);

Recarga de aquíferos;

Reposição de água de torres de resfriamento;

Preparação de argamassas e concreto;

Controle de poeira;

Compactação de solo.

Aproveitamento de Água de Chuva

e/ou Pluvial;

Aproveitamento de Água de

Rebaixamento de Lençol Freático;

Aproveitamento de Água de

Condensado;

Reúso de Águas Cinzas;

Reúso de Esgotos Sanitários.

FONTES ALTERNATIVAS NÃO POTÁVEIS

POTENCIAIS USOS – DEMANDAS NÃO POTÁVEIS

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Fontes alternativas de Água não Potável

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+ Água clara (efluente gerado de sistemas de resfriamento)

+ Água de rebaixamento de lençol freático - Portaria DAEE 2.069/2014

Água de chuva

Água pluvial

Coletada do telhado e

pavimentos impermeáveis

Água cinza clara

Chuveiro e torneira

Água negra

Todo o efluente gerado

Coletada do telhado

Água cinza

escura

Chuveiro, torneira, pia

da cozinha e máquina de

lavar

Conceituação

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Classes de uso estabelecidas

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Irrigação paisagística

Bacias sanitárias e mictórios, lavagem, controle de poeira etc.

Preparação de concreto e argamassa

Reposição de torres de resfriamento

A

B

C

D

Fontes Alternativas de Água não Potável

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Classes de uso estabelecidas – qualidade

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Fontes alternativas

Cada classe possui requisitos de qualidade mínimos, a serem definidos a

partir do risco associado ao uso.

Assim como os parâmetros, a frequência de amostragem de análise é

variável de acordo com a classe.

Principais parâmetros a serem observados:

Microbiológicos: E. coli e ovos de helmintos;

Químicos: DBO e cloro residual;

Físicos: turbidez e sólidos dissolvidos;

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Parâmetros Classe A Classe B Classe C Classe D

Coliformes termotolerantes ou E.coli

Não detectável Não detectável ≤ 1000/ml Não detectável

Ovos de helmintos 1 ovo/L 1 ovo/L NE(***) 1 ovo/L

Turbidez 5 UT <5 UT NE(***) <5 UT

DBO5,20 30 mg/L 10 mg/L NE(***) 10 mg/L

CRT (cloro residual total) (**) Mínimo 0,5mg/L - Máximo

de 1,0 mg/L Mín. de 0,5 mg/L NE(***) Mín. de 0,5 mg/L

Cloro residual livre (**) Mínimo 0,5mg/L - Máximo

de 1,0 mg/L NE(***) NE(***) NE(***)

Sólidos Dissolvidos Totais (SDT) / Condutividade

elétrica ≤500 mg/L /(900 µS/cm)

≤500 mg/L /(900

µS/cm)

NE(***) ≤500 mg/L / (900

µS/cm) NE(***)

Razão de Absorção de Sódio-irrigação superficial (*)

8 me/L NE(***) NE(***) NE(***)

Razão de Absorção de Sódio-irrigação por aspersão (*)

3 me/L NE(***) NE(***) NE(***)

Amônia NE(***) NE(***) NE(***) <1,0 mg NH3/L

Cloretos NE(***) NE(***) NE(***) 15,0 a 25,0 mg/L

Condutividade NE(***) NE(***) NE(***) 300 a 450 µS/cm

NE(***) (540 a 810 SDT)

Dureza NE(***) NE(***) NE(***) < 60,0 mg CaCO3/L

Ferro NE(***) NE(***) NE(***) < 0,3 mg Fe/L

Fósforo NE(***) NE(***) NE(***) < 1,0 mg P/L

Sílica Solúvel NE(***) NE(***) NE(***) < 30 mg P/L

Parâmetros de qualidade de uso não potável para as classes A, B, C e D

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Critérios e disposições de projeto

51

Fontes Alternativas de Água não Potável

Critérios de concepção do sistema de tratamento e da hidráulica predial

Elementos mínimos de projeto;

Boas práticas de projeto;

Considerações sobre lodo e outros

efluentes gerados no tratamento;

Sistemas de tratamento Elementos mínimos de projeto;

Critérios para coleta de água de fontes

alternativas;

Critérios para reservação e distribuição

de água não potável;

Total independência dos sistemas

potável e não potável;

Identificação de tubulações de água

não potável(cor púrpura);

Hidráulica predial

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- DUCHA HIGIÊNICA SEMPRE COM ÁGUA POTÁVEL.

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Uso, operação e manutenção

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Critérios do plano de uso, operação e manutenção do sistema de tratamento e

da hidráulica predial.

Comissionamento dos sistemas;

Periodicidade das atividades de

manutenção;

Manutenção geral;

Periodicidade de atividades de manutenção;

Estanqueidade;

Pressões de trabalho;

Segurança sanitária;

Conexões cruzadas;

Sistemas de tratamento Hidráulica predial

Geral

Fontes Alternativas de Água não Potável

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Plano de comunicação

Diretrizes para plano de comunicação do sistema de água não potável

Informação e orientação do usuário

Redução de riscos associados ao uso inadequado de água não potável

Disponibilização de informações de qualidade

Comunicação visual

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Cria a figura do produtor de água não potável e de suas responsabilidades

É obrigação do produtor de água não potável proceder às análises

laboratoriais gerando os respectivos laudos analíticos de acordo com a norma e

elaborar relatório mensal com o seguinte conteúdo mínimo:

identificação do produtor de água não potável;

volume mensal de água não potável produzido e distribuído;

destinação dos sólidos gerados no tratamento, se for o caso;

procedimentos adotados para garantia de qualidade laboratorial e

medidas de proteção da saúde dos funcionários envolvidos na produção,

distribuição e utilização;

avaliação da qualidade da água não potável produzida e descrição de

eventuais não conformidades ocorridas em relação aos limites

estabelecidos e das respectivas ações corretivas adotadas;