Construção e Manutenção de estruturas de Transportes ... · IST - DECivil Total de páginas: 11...

11
IST - DECivil Total de páginas: 11 1 1/31 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Prof. José Manuel C. Neves Constru Construção ção e Manutenção e Manutenção de de Infra Infra- estruturas de Transportes estruturas de Transportes Aula T4 – Terraplenagens 2/31 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Prof. José Manuel C. Neves Sum Sumário ário da aula da aula Fundação e leito do pavimento Tratamento de materiais Controlo de qualidade 3/31 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Prof. José Manuel C. Neves Terminologia Terminologia 1 2 3 1 m 1 m Pavimento Fundação Plataforma de apoio do pavimento Plataforma de apoio do pavimento 1 – Pavimento 2 – Leito do pavimento 3 – Parte superior da terraplenagem (escavação ou aterro) Terraplenagem

Transcript of Construção e Manutenção de estruturas de Transportes ... · IST - DECivil Total de páginas: 11...

IST - DECivil

Total de páginas: 11 1

1/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

ConstruConstruçãoção e Manutençãoe Manutençãodede

InfraInfra--estruturas de Transportesestruturas de Transportes

Aula T4 – Terraplenagens

2/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

SumSumárioário da aulada aula

• Fundação e leito do pavimento• Tratamento de materiais• Controlo de qualidade

3/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

TerminologiaTerminologia

1122

331 m1 m

Pavimento

Fundação

Plataforma de apoio do pavimentoPlataforma de apoio do pavimento

1 – Pavimento2 – Leito do pavimento3 – Parte superior da terraplenagem (escavação ou aterro)

Terraplenagem

IST - DECivil

Total de páginas: 11 2

4/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Fundação do pavimentoFundação do pavimento

A fundação do pavimento é constituída pelo

produto final das terraplenagens.

FunçõesFunções::

1. Superfície regular e desempenada

2. Capacidade de suporte (curto e longo prazo)

3. Circulação do equipamento para a construção do pavimento

5/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Leito do pavimentoLeito do pavimento

Objectivos a curto prazoObjectivos a curto prazo

1. Melhorar a regularidade geométrica da plataforma

2. Permitir o tráfego do equipamento para a construção do pavimento

3. Assegurar a capacidade de suporte para a construção das camadas do pavimento

4. Protecção do solo subjacente contra as intempéries

6/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Leito do pavimentoLeito do pavimento

Objectivos a longo prazoObjectivos a longo prazo

1. Homogeneização da capacidade de suporte da fundação e assegurar a compatibilidade com o dimensionamento do pavimento

2. Protecção térmica no caso de plataformas com solos susceptíveis à acção do gelo

3. Assegurar a drenagem da água percolando através do pavimento

IST - DECivil

Total de páginas: 11 3

7/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Leito do pavimentoLeito do pavimento

Características dos materiais:• Insensibilidade à água• Dimensão máxima dos materiais mais grosseiros• Resistência sob a circulação do tráfego de obra• Resistência ao gelo

Tipos de materiais:• Solos• Solos tratados com cal e/ou cimento• Materiais granulares britados

8/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

• Modificação imediata das propriedades geotécnicas do solo, mesmo que temporariamente, afim de ser possível a traficabilidade e a compactação com os equipamentos tradicionais de terraplenagens

Aterros e leito do pavimento

• Modificação a médio e a longo prazo das características mecânicas e de sensibilidade à água do solo, de forma a que a mistura possa desempenhar a função de material estrutural

Camadas de base e sub-base do pavimento

MelhoramentoMelhoramento EstabilizaçãoEstabilização

Tratamento de solosTratamento de solos

9/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Tipos de ligantes:Tipos de ligantes:

• Cal• Cal hidratada• Cal viva• Leite de cal

• Cimento• Cal e cimento

Tratamento de solosTratamento de solos

IST - DECivil

Total de páginas: 11 4

10/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Principais reacções Principais reacções físicofísico--quimicasquimicas• Permuta iónica e floculação• Alteração do estado hídrico• Cimentação• Carbonatação

Factores com influência no tratamentoFactores com influência no tratamento• Natureza e tipo de solo• Tipo e quantidade de ligante• Teor em água• Mistura e compactação• Condições de cura• Aditivos químicos

Tratamento de solosTratamento de solos

Acção imediata• Teor em água natural• Granulometria• Plasticidade• Compactação• Resistência imediata

Acção prolongada• Resistência• Deformabilidade• Permeabilidade e

sensibilidade à água

Acção imediata• Teor em água natural• Granulometria• Plasticidade• Compactação• Resistência imediata

Acção prolongada• Resistência• Deformabilidade• Permeabilidade e

sensibilidade à água

11/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Tratamento de solosTratamento de solosMétodos construtivos:Métodos construtivos:§ Estudo laboratorial

§ Armazenamento do ligante

§ Trecho experimental

§ Preparação da superfície

§ Humidificação

§ Espalhamento

§ Mistura e homogeneização

§ Compactação

§ Acabamento de superfície

§ Rega de cura

Mistura do ligante:

• Em central• “In-situ”

Mistura do ligante:

• Em central• “In-situ”

12/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

20 cm

Solo

Leito do pavimento

Pavimento

SoloSolo--calcal

ExemploExemplo

IST - DECivil

Total de páginas: 11 5

13/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Granulometria

0

20

40

60

80

100

120

0,01 0,1 1 10Diâmetro das partículas (mm)

Per

cent

agem

de m

ater

ial q

uepa

ssa

0%

2,5%

3%

4%

6%

Estudo laboratorialsolosolo--calcal

(4% cal hidratada)

14/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Limites de consistência

41 37 37 36 36

2027 27 29 29

21

10 107 7

0

10

20

30

40

50

0 1 2 3 4 5 6 7

Lime content (%)

Teor

emág

ua(%

)

Limite de liquidez Limite de plasticidadeIndice de plasticidade

Estudo laboratorialsolosolo--calcal

(4% cal hidratada)

15/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

16 18 20 22 24 26 28 30 32

teor em água (%)

barid

ade

seca

(g/c

m3 )

4 horas de cura 24 horas de cura

0%

4%

S=100% para G=2,80

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

16 18 20 22 24 26 28 30 32

teor em água (%)

barid

ade

seca

(g/c

m3 )

4 horas de cura 24 horas de cura

0%

4%

S=100% para G=2,80 Compactação

Estudo laboratorialsolosolo--calcal

(4% cal hidratada)

IST - DECivil

Total de páginas: 11 6

16/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Espalhamento

17/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Espalhamento

18/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Mistura e homogeneização

IST - DECivil

Total de páginas: 11 7

19/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Mistura e homogeneização

20/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

¸

Mistura e homogeneização

21/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Mistura e homogeneização

IST - DECivil

Total de páginas: 11 8

22/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Rega de curaCompactação

23/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Rega de cura

24/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Rega de cura

IST - DECivil

Total de páginas: 11 9

25/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Controlo de produto acabado (“à priori”):

técnica usada no controlo de execução de aterros em solos, comparando o valor da baridade obtida no campo

com a baridade máxima obtida pelo ensaio de

compactação em laboratório (Proctor)

Controlo de procedimento (“à posteriori”):

técnica utilizada no controlo de aterros de enrocamento ou misturas de solo-enrocamento, dada a dificuldade de obter

valores de referência

Controlo de qualidadeControlo de qualidade

26/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Aterros experimentaisAterros experimentais• espessuras das camadas • condições de execução da compactação

(número de passagense tipo de cilindros)

1,50

1,55

1,60

1,65

1,70

0 2 4 6 8 10 12 14 16

número de passagens do cilindro

bar

idad

e se

ca (g

/cm

3 )

Controlo de qualidadeControlo de qualidade

27/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Controlo de qualidadeControlo de qualidade

RamoRamo húmidohúmido

Baridade seca (g/cm3)

Teor em água (%)AA BB

E1E2

E3

Energia de compactação:

E1 > E2 > E3

Energia de compactação:

E1 > E2 > E3

Teor

em

ág

ua

óp

tim

o

Baridade seca máxima

Curva de saturação

RamoRamo secoseco

inin situsituγγ==GGCC

d, d, máxmáxγγ×× 100%100%

eemaxmax==DDrr ×× 100%100%

-- ee inin situsitu

eemaxmax -- eeminmin

IST - DECivil

Total de páginas: 11 10

28/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Controlo da compactaçãoControlo da compactação

Ensaios:Ensaios:Teor em água

• Método da estufa

• Método do “speedy”• Método radioactivo

Massa volúmica seca• Método da garrafa de areia• Método do balão

• Macro-ensaio• Método radioactivo

Controlo de qualidadeControlo de qualidade

29/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

Controlo de qualidadeControlo de qualidade

Método radioactivoMétodo radioactivo

y = x - 0,03R2 = 0,97

0.22

0.24

0.26

0.28

0.30

0.32

0.22 0.24 0.26 0.28 0.30 0.32Método Radioactivo

Mét

od

od

aE

stu

fa

TeorTeor em em águaágua volumétricovolumétrico(g/cm(g/cm33))

30/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

EspecificaçõesEspecificaçõesLNEC E 242 – Execução de terraplenagens de estradas

Controlo de qualidadeControlo de qualidade

95(estudo prévio)90A-4; A -5; A-6; A-7

95(estudo prévio)90A-2-6; A -2-7

1009595A-2-4; A -2-5

100100100A-3

1009595A-1

hh> 15 m> 15 mhh≤≤ 15 m15 mLeito do pavimentoLeito do pavimento

AterrosAterros

Compactação relativa (Compactação relativa (GGcc (%))(%))

Classificação AASHTOClassificação AASHTO

IST - DECivil

Total de páginas: 11 11

31/31

Con

stru

ção

e M

anut

ençã

o de

Infr

a-es

trut

uras

de

Tra

nspo

rtes

Pro

f. Jo

sé M

anue

l C. N

eves

(Milton Vargas, 1978)

Variação da resistência dos solos compactadosVariação da resistência dos solos compactados