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  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

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    Edio 115 | 2014 | ISSN 1414-6517 Publicao Especializada da Associao Brasileira da Construo Metlica - ABCEM

    Confira os destaques do evento

    Especial Construmetal 2014

    Tempo de valorizara etapa primordialde toda construo

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    4 Editorial Capacitar para crescer

    6 Sala VIP Jos Armnio de Brito Cruz

    10 Construmetal 2014

    Panorama do VI Congresso Latino-Americano

    da Construo Metlica

    18 Ao em EvidnciaRotterdam Centraal Station e Leipzig Glass Hall

    24 Prmio ABCEMOs projetos contemplados em 2014

    28 Painel EspecialComo aumentar o consumo do ao na construo

    32 Sesses TecnocientficasParceria com o mundo acadmico

    34 Notcias ABCEM Selo ABCEM lanado no Construmetal 2014 34 Apoio da Fiesp

    34 Recadastramento de Associados

    35 ABCEM elege novo Conselho Diretor

    38 Livros & Ao Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e Concreto

    40 GalvanizaoLondon Regatta Centre

    42 Giro Pelo Setor Produo de minrio de ferro da Rio Tinto sobe 12%

    42 Alunos da Universidade Federal do Paran vencem

    o 7 Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura

    43 Obras pblicas em ascenso

    44 Estatstica Vendas registram valores em alta nos meses de julho

    a setembro, porm inferiores aos do ano passado

    46 Nossos Scios Projeart, Zanettini

    47 Scios e Produtos Empresas, entidades de classe e profissionais liberais

    50 Agenda Eventos do Setor

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    Antes de apresentar essa edio, preciso deixar meu agra-

    decimento a todos os que prestigiaram o Construmetal 2014.

    Foram mais de 3 mil participantes nesta 6 edio do evento,

    que j est consolidado como um dos mais importantes do se-

    tor no Brasil e na Amrica Latina. Tambm devo reconhecer o

    talento e a dedicao das equipes que tornam tudo isso possvel.

    Caso voc tenha perdido o congresso, ou mesmo quei-

    ra relembrar seus pontos altos, pode conferir nas reportagens

    nesta edio um panorama de tudo o que aconteceu nos trs

    dias do evento. A reportagem Especial Construmetal 2014traz

    um resumo das palestras, painis, sesses tecnocientficas,

    cursos, workshops e a nossa tradicional exposio com as no-

    vidades das empresas do setor.

    A reportagemAo em Evidnciarevela detalhes de duas

    grandes obras internacionais construdas em ao e apresen-tadas durante as palestras dos arquitetos Marcel Blom e An-

    thony Summers, a Rotterdam Centraal Station e o Leipzig

    Glass Hall. Em Sesses Tecnocientficas, voc vai entender como

    o Construmetal tambm est se tornando referncia para o

    meio acadmico e cientfico.

    J a reportagem sobre o Painel Especial traz um rpido

    resumo da palestra do professor Eduardo Marstica, da FGV,

    sobre a importncia do marketing de relacionamento para o

    sucesso das nossas empresas e ainda a opinio dos especia-

    listas sobre as estratgias para gerar novos negcios no setor.Alguns apontam para a necessidade imediata de investir em

    capacitao de mo de obra, outros acreditam que urgente

    apostar em inovao, mas todos os painelistas concordaram

    num ponto: no existe construo de alta qualidade sem a va-

    lorizao do projeto de arquitetura.

    Esse assunto o tema da Sala Vip, que traz o arquiteto Jos

    Armnio de Brito Cruz, presidente do Instituto dos Arquitetos

    do Brasil, departamento de So Paulo, para nos contar o quanto

    o projeto arquitetnico pea fundamental para a to desejada

    industrializao da construo civil no Pas.Prestigiar os arquitetos e projetistas entre ns no novida-

    de. So muitas as aes de nossa associao neste sentido. Uma

    delas o Prmio ABCEM, realizado desde 1992. Esta edio tam-

    bm mostra um pouco dos projetos contemplados este ano.

    Um dos grandes ganhos do Construmetal 2014 foi perce-

    bermos o quanto avanamos at aqui e como temos potencial

    para crescer num futuro bem prximo. Mas para isso precisa-

    mos capacitar e valorizar nossos profissionais. Essa sempre foi e

    vai continuar a ser uma das bandeiras da ABCEM. Boa leitura!

    Luiz Carlos Caggiano SantosPresidente da ABCEM

    Capacitar para crescer

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    Opresidente do IAB-SP, Jos Armnio

    de Brito Cruz defende a valorizao

    do arquiteto como uma das chaves para

    o desenvolvimento da construo civil e at

    mesmo de um projeto de nao.

    Formado pela Faculdade de Arquitetura e

    Urbanismo da Universidade de So Paulo

    (FAU-USP) em 1982, o arquiteto Jos Armnio

    de Brito Cruz um dos scios-fundadores do

    escritrio Piratininga Arquitetos Associados e

    presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil,

    departamento de So Paulo (IAB-SP) desde 2012.

    Em seus mais de 30 anos de atuao como

    arquiteto, Jos Armnio projetou edificaes

    residenciais, sedes corporativas e diversas

    obras pblicas. Foram realizados pela equipe

    do Piratininga projetos como o Edifcio de

    laboratrios de Bionanomanufatura, do IPT

    de So Paulo, a sede da COSAN, um dos

    maiores grupos empresariais do Brasil,

    a interveno no edifcio em estilo Art-Noveau

    da Biblioteca da Ps-Graduao da FAU-USP,

    o Plano habitacional para reabilitao da rea

    central de Fortaleza (CE), o Parque Tecnolgico

    de Piracicaba entre muitos outros.

    Jos Armnio defende o projeto arquitetnico

    como um instrumento de qualidade de vida ede desenvolvimento da indstria da construo

    civil brasileira, posio que reforou em sua

    participao no Painel Especial do Construmetal

    2014 (veja reportagem na pgina 10).

    Nesta entrevista para Revista Construo Metlica,

    Jos Armnio fala de sua trajetria profissional,

    dos desafios do IAB para valorizar a Arquitetura

    e da profisso do arquiteto como figura

    importante para o desenvolvimento do Pas.Acompanhe a seguir trechos desse bate-papo.T

    NIA

    RIBEIROS

    OARES

    Jos Armnio de Brito Cruz

    SalaVip

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    Me formei em um momento em que a economia e

    a condio da arquitetura no Brasil eram muito dife-

    rentes do que atualmente. Se hoje frgil, imagine

    naquele perodo... Depois de formado, havia traba-

    lhado em alguns escritrios de arquitetura e em 1984

    montamos o Piratininga. Interpretando agora, talvez

    tenha sido por falta de opo, porque o mercado nadcada de 80 estava muito fechado e os grandes escri-

    trios no tinham espao para jovens arquitetos.

    Falei antes que a Arquitetura ainda frgil no Brasil.

    Essa fragilidade est na maneira como a profisso

    vista na sociedade. Procuro fugir de qualquer abor-

    dagem corporativa que tambm frgil enquanto

    defesa, porque parece que cada um defendendo seu

    quinho prefiro pensar num contexto mais amplo.

    A Arquitetura ganha importncia medida que se faz

    necessria na sociedade e a sociedade que defende a

    Arquitetura. Voc no diz para todo mundo o quanto

    voc importante, o outro que percebe sua impor-

    tncia por aquilo que voc faz.

    Podemos explicar muitos dos problemas que temos

    por nossa histria. O Brasil tem um rano coloniale essa viso l o territrio como instrumento de

    explorao e s. E o arquiteto lida com o territrio

    independentemente da escala. Ele lida com a tcni-

    ca. Ento o rompimento dessa viso colonialista o

    nosso principal desafio. O Brasil colonizado introje-

    tou a viso do colonizador e hoje coloniza a si mes-

    mo. Quem prioriza a tcnica? Quem quer fazer bem

    feito no seu lugar. E quem no a prioriza? Quem no

    est nem a se algo sai ou no bem feito porque seuobjetivo explorar e depois ir embora para outro lu-

    Vida de arquiteto

    Arquitetura e Sociedade

    A atuao no IAB-SP

    Brasil colnia. Ainda.

    gar, ou seja, a lgica da colonizao. Essa lgica est

    introjetada em diversos nveis e no est partidariza-

    da uma viso da sociedade. E isso que a gente

    enfrenta. As foras contrrias so poderosas porque,

    at hoje, a viso colonialista sobre nosso prprio ter-

    ritrio acontece muitas vezes pelo prprio brasileiro,

    que age como se um dia fosse embora para Paris ou

    para Miami. Aqui nosso lugar, aqui que a gente

    tem que fazer direito. aqui que a tcnica tem que

    estar no mximo da excelncia.

    Apesar de tudo, nos ltimos anos, fui observando

    um amadurecimento da arquitetura na sociedade.

    Principalmente com a criao do Conselho de

    Ar qu it et ur a e Ur ba ni smo , o CA U, em 20 10 .Finalmente em 2012 achei que era hora de vir para

    o IAB para contribuir com essa experincia de quase

    30 anos. A proposta que firmamos ao assumirmos a

    diretoria da entidade foi a de reconstruir a face pblica

    da arquitetura: o que arquitetura para a sociedade,

    como as pessoas entendem arquitetura e qual a con-

    tribuio na dimenso coletiva que o arquiteto pode

    dar no seu dia a dia. Temos encontrado bastante eco

    e respostas positivas da sociedade e dentro do grupodos arquitetos.

    A Arquitetura ganha

    importncia medida que

    se faz necessria na sociedade

    e a sociedade que defende

    a Arquitetura.

    A Profisso do sculo XXI

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    O IAB uma entidade apartidria. No adianta fi-

    carmos em discusses ideolgicas sobre este ou

    aquele partido, no essa a discusso. uma enti-dade feita estatutariamente para defesa dos inte-

    resses nacionais, da boa tcnica, do bom projeto, e

    isso que defendo. Lembro que no primeiro encontro

    estadual que fizemos levei o Estatuto do IAB. s ler

    o estatuto e ver o Cdigo de tica da profisso para

    saber os rumos que precisamos tomar.

    O arquiteto defende o interesse pblico, diferente dealguns outros profissionais. Se ele fizer algo ilegal,

    mesmo que num pequeno projeto, ele est no s in-

    fringindo a lei mas seu cdigo de tica. E no um c-

    digo de tica de hoje, um cdigo de tica antigo, da

    origem da profisso da arquitetura, porque a gente tra-

    ta com o espao pblico, ainda que cada casa seja uma

    propriedade, ela est inserida na cidade e esse nosso

    compromisso: pensar nos modos de fazer a cidade.

    A defesa do projeto enquanto um instrumento de

    qualificao de uma obra pblica ou privada o mote

    principal da nossa ao. Isso foi muito bem colocado

    pelo presidente Srgio Magalhes, do IAB Nacional, e

    eu concordo: o projeto a defesa do rigor no uso dos

    recursos pblicos e do territrio. Absurdos como os

    cometidos pelo Regime Direto de Contratao, elimi-

    nando ou desvalorizando o projeto no processo de lici-

    tao, no podem mais existir. A urgncia no argu-mento para fazer mal feito. O projeto uma etapa que

    prev as solues tcnicas da construo. No adianta

    dizer: ah, faz um estudo preliminar, depois se decide

    o material no projeto executivo. No se pensa um pr-

    dio para depois dizer onde est o pilar ou se de ao ou

    concreto armado. A soluo de execuo da obra j est

    pensada no estudo preliminar. Pode at no ter sido

    desenhada, mas foi pensada. O projeto arquitetnico

    uma produo de conhecimento ntegra que no podeser parcelada.

    Nossos mestres da arquitetura brasileira so assim

    chamados por projetarem com o compromisso com

    a materialidade carter ntegro e indivisvel do pro-jeto caracterstica do conhecimento arquitetnico.

    A arquitetura moderna brasileira tem timos exem-

    plos disso. So Paulo particularmente, com sua viso

    sobre patrimnio, sobre tcnica, bom convvio da ar-

    quitetura com a engenharia. Alis, o pseudoconfli-

    to da arquitetura com a engenharia tambm uma

    armadilha. A arquitetura brasileira tem exemplos

    excelentes na histria de trabalhos com a tcnica: o

    famoso calculista Joaquim Cardoso, o arquiteto VilaNova Artigas, que veio da Escola da Politcnica, o

    arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que segue traba-

    lhando e reconhecido mundialmente porque tem

    um discurso ntegro. No porque faz edifcio em

    formato de cubo ou bola, no isso. Ele tem a viso

    da necessidade de se estancar essa sangria colonial e

    comear a repensar o Pas.

    Defendemos arquitetura como cultura, como arte.

    Nada a ver com ego de arquiteto. Claro que im-

    portante no destituir a importncia do artista, seno

    destitumos a importncia da arte. Arquitetura arte,

    tcnica, linguagem e atravs dessa arte que se pode

    falar de afirmao nacional. Linguagem expresso do

    conhecimento e essa dinmica da Arquitetura muito

    ntegra. preciso restituir a importncia do arquiteto,

    mas importante saber que o culto da obra de exce-

    o tambm parte da arapuca da viso colonialista: como quem valoriza o nico para banalizar o genrico,

    como se algum dissesse que a cidade inteirinha uma

    porcaria, mas aqui temos a obra de fulano que sensa-

    cional. Percebe a crueldade?

    um absurdo o Programa Minha Casa Minha Vida

    no pautar projeto, tambm um absurdo a Caixa

    Econmica Federal incluir o projeto dentro da verbada empreiteira, que age pela ideia do quanto menos

    Misso possvel O exemplo dos mestres

    A valorizao do arquiteto

    Crticas construtivas

    Engajamento do arquiteto

    A importncia do projeto

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    gastar melhor e repete o mesmo projeto em estados

    diferentes, com realidades diferentes. O projeto um

    instrumento da sociedade. um instrumento de qua-

    lidade de vida e de controle do gasto pblico. Esse o argumento para a sociedade defender a arquitetura.

    Pensar projeto como instrumento de ego de arquite-

    to uma bobagem, uma arapuca que se armou para,

    justamente, colocar o conhecimento da arquitetura

    em um quadradinho isolado na sociedade, outra ar-

    madilha daquele pensamento colonialista.

    Na poca do Artigas, ao usar o concreto em muitos deseus projetos ele estava falando sobre a tcnica. Qual

    a melhor tcnica hoje? Temos muito mais recursos!

    Cada projeto tem uma explorao, uma pesquisa

    tcnica. A entra o que falei durante o Construmetal

    2014. Afirmar o ao como tcnica construtiva

    demanda projeto. Construir em ao no s chegar

    na obra e ver o que acontece, tem que usinar antes,

    ou seja, exige um trabalho prvio, esse trabalho

    inteligncia, a tcnica, fazer direito.

    Qual uma maneira de aumentar o mercado do ao?

    Investir em projeto. J andamos muito frente.

    H 30 anos, quando comecei, o ao era uma coisa

    desconhecida, hoje a tcnica est muito mais divulgada

    mas pode ser ainda mais difundida a ponto de no ser

    uma novidade e sim ser uma tcnica disposio do

    arquiteto, como tantos outros sistemas construtivos.

    Mas por que a mo de obra do bate-lata prevalece?

    Porque aparentemente barato. Nada mais bara-

    to do que um peo carregando uma lata num pas

    de baixa qualificao de mo de obra. Mas essa a

    condio que queremos para as pessoas? neces-

    srio investir em educao e em qualificao profis-

    sional para acabar com esse atraso social e construir

    uma economia mais forte. Queremos ser um pas quegera produtos de valor agregado ou um pas que gera

    matria-prima e s? Qual a perspectiva do Bra-

    sil nesse momento em que se vive a era do conhe-cimento? Qual o nosso conhecimento? bater lata?

    Precisamos formar mo de obra, colocar a tcnica em

    pauta, colocar a cidade em pauta, discutir a desecono-

    mia que o modelo urbano que o Brasil adotou nos

    ltimos 50 anos.

    Entre as vrias aes desses dois anos frente do IAB

    esto a X Bienal de Arquitetura, realizada no ano pas-

    sado com o tema Cidade: modos de fazer, modos de

    usar, que foi inovadora ao sair das quatro paredes

    e deixar de ser espao de exposio de portflios de

    escritrios para ganhar diversos espaos da cidade e

    levar para a populao uma nova viso de Arquite-

    tura e novas formas de pensar a cidade. Outra ao

    muito significativa o restauro do Edifcio do IAB-

    -SP que, para ns, representa tambm o restauro da

    imagem pblica da profisso. E, finalmente, estamos

    buscando parceiros do setor de educao e patroci-nadores do setor privado para a criao de um curso

    de Educao Distncia (EAD) para contribuir com o

    enriquecimento da formao dos arquitetos. O curso

    est pensado em trs eixos fundamentais: a Atribui-

    o do Arquiteto, tica e Crtica. Dentro do contexto

    global, em que cidades do mundo todo esto se refor-

    mulando, acredito que os arquitetos possam liderar

    a mudana que queremos para nossa sociedade. a

    profisso do sculo XXI.Para saber mais:www.iabsp.org.br

    SalaVip

    A ao como tcnica

    Aes efetivas

    Crescimento para o setor

    Tecnologia e desenvolvimento social

    Nossos mestres da

    arquitetura brasileira so assimchamados por projetarem com

    o compromisso com a

    materialidade carter ntegro

    e indivisvel do projeto.

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    Perspectivas e desafiosCom exposio, painis, palestras, apresentaes de pesquisas tecnocientficas,

    cursos e workshops o Construmetal 2014 recebeu mais de 3 mil participantes

    Em sua 6 edio, o Congresso La-tino-Americano da ConstruoMetlica Construmetal j est conso-

    lidado como um dos mais importantes

    eventos do setor de construo civil.

    Com o tema Perspectivas e Desafios da

    Construo em Ao, o evento recebeu

    entre os dias 2, 3 e 4 de setembro mais

    de 3 mil participantes, entre represen-

    tantes do setor pblico, profissionais da

    indstria do ao e da construo civil,

    engenheiros, arquitetos, pesquisadores

    e estudantes.

    Luiz Carlos Caggiano, presidente da

    ABCEM, abriu o evento com uma rpida

    retrospectiva sobre a situao do merca-

    do da construo metlica, lembrando os

    altos e baixos, como as obras para a Copa

    do Mundo, para a explorao do pr-sal

    e para as Olimpadas de 2016 no Rio de

    Janeiro, que impulsionaram as vendas no

    setor, e o desafio permanente do cmbio

    e das importaes. Passamos por difi-

    culdades semelhantes por muitas vezes

    Entidades do setormarcam presenaRepresentantes de expressivas entidades

    setoriais da Indstria e da Construo Civil

    formaram a mesa de abertura do evento,

    demonstrando o compromisso com o

    desenvolvimento e o fortalecimento

    do parque industrial brasileiro.

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    Construmetal2014

    nesses ltimos 40 anos, desde que nos-

    sa Associao foi formada, mas sempre

    superamos esses obstculos. Claro que

    ainda h muito a ser feito. Podemos nostornar ainda mais competitivos e por

    isso que temos eventos como o Constru-

    metal, ressaltou Caggiano.

    A cerimnia de abertura do even-

    to contou com a presena de alguns

    dos principais players da cadeia do ao

    no Pas, representados pelas entida-

    des parceiras da ABCEM como Abcic,

    ABEMI , ABIMAQ, CBIC, Deconcic,

    Sinaenco, Sinpa e Sobratema. Jos Carlos

    Martins, presidente da Cmara Brasileira

    da Indstria da Construo (CBIC) usou

    o binmio Eficincia e Unio para de-finir o esforo conjunto de todas essas

    entidades para desenvolver a indstria

    da construo civil brasileira. Eficin-

    cia quer dizer diminuir a informalidade,

    qualificar mo de obra e trabalhar para a

    sustentabilidade, e para isso precisamos

    de unio para criarmos juntos as condi-

    es necessrias para esse desenvolvi-

    mento, declarou Martins.

    O presidente-executivo da Associa-

    o Brasileira da Indstria de Mquinas e

    Equipamentos (Abimaq), Jos Velloso, re-

    forou a importncia da sinergia entre asempresas para contribuir com a criao de

    polticas pblicas que recuperem o se-

    tor industrial brasileiro como um todo.

    A indstria brasileira precisa voltar a

    ocupar o lugar de protagonista na econo-

    mia nacional. No existe pas desenvolvi-

    do sem indstria e, por isso, precisamos

    de polticas para restabelecer a competiti-

    vidade, completou.

    Na Cerimnia de abertura do evento o presidenteda ABCEM, Luiz Carlos Caggiano, destacou o quantoo setor j superou dificuldades e o quanto as empresasesto aptas para acompanhar o crescimento do Pas

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

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    12/5212 Construo Metlica

    Exposio trouxeinovaes tcnicasAlm de solues inovadoras em sistemas

    construtivos, mquinas e processos, a exposio do

    Construmetal tambm contou com demonstrao

    de softwares e ferramentas eletrnicas criadas

    para agilizar procedimentos durante as etapas

    de projeto, clculo e compatibilizao de sistemas

    de instalaes em edificaes.

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    13/52Construo Metlica 13

    Construmetal2014

    Panorama do mercadoAs estratgias para o desenvolvi-

    mento do setor de estruturas metlicas

    tambm foram discutidas em todos os

    painis temticos desta edio do con-

    gresso. As obras de infraestrutura realiza-

    das para os Jogos Olmpicos de 2016 que

    esto transformando a paisagem urbana

    do Rio de Janeiro, a construo de edifcios

    de mltiplos andares em diversos poloseconmicos, as pontes em estrutura mista

    que se conectam reas antes isoladas do

    Pas, os novos aeroportos e ampliaes de

    terminais, novas torres de transmisso de

    energia e plataformas de explorao de

    petrleo foram temas debatidos durante o

    evento, revelando o grande potencial do

    mercado nacional.

    E como no se pode falar de mer-

    cado sem a presena dos fornecedores,

    a tradicional exposio do Construmetal

    contou com 48 expositores que demons-

    traram diversas solues tecnolgicas

    para construo metlica: de mquinas

    que otimizam processos, passando porcomponentes, at softwares de modela-

    gem para tornar o processo de projeto de

    estruturas e de sistemas de instalaes

    completamente integrado, da concepo

    ao desenho.

    Durante Painel de Abertura, Jos Vellosofala da importncia da unio das associaesda indstria para fortalecer as empresasbrasileiras e fazer frente concorrnciacom as importaes

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

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    14/5214 Construo Metlica

    Arquitetura em destaque

    Este ano a homenagem do Constru-

    metal foi para o arquiteto Joo Filgueiras

    de Lima, o Lel, por sua obra marcada pela

    criatividade sem limites, seu pioneirismo

    no entendimento da necessidade de in-

    dustrializar a construo, sua dedicao

    boa arquitetura e disseminao dos prin-

    cpios da sustentabilidade. Adriana Fil-

    gueiras, filha do arquiteto, recebeu a placa

    de homenagem a Lel. Sinto-me muito

    honrada em saber que a obra de meu pai

    est sendo reconhecida e que ela sirva de

    inspirao para outros arquitetos.

    A presena dos arquitetos est mais

    marcante a cada edio do evento. As

    palestras dos arquitetos brasileiros Ruy

    Ohtake e Mario Biselli, do holands Mar-cel Blom, do canadense Anthony Sum-

    mers, alm das participaes de Jaime

    Lerner, Gustavo Penna, Sidnio Porto

    e Jos Armnio de Brito Cruz em dife-

    rentes painis foram destaques este ano,

    mostrando o quanto a ABCEM e seus as-

    sociados esto contribuindo para a divul-

    gao do trabalho do arquiteto e da sua

    importncia na melhoria das prticas de

    construo em nosso pas.

    Alm da homenagem a Lel e das

    palestras com os profissionais, o evento

    contou tambm como a entrega do Pr-

    mio ABCEM, uma realizao da entidade

    para valorizar e reconhecer o talento de

    arquitetos e engenheiros na criao de

    obras em estruturas metlicas de diver-sos portes. (Veja reportagem na pgina 24)

    Adriana Filgueiras agradece a homenagemao pai, o arquiteto Joo Filgueiras de Lima

    O Brasil e omundo mostramsuas criaes

    Arquitetos de renome mostraramas possibilidades do ao no apenas

    como um material resistente e

    duradouro, mas tambm como

    motivo de inspirao para explorar

    estruturas e formas arrojadas.

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    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

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    15/52Construo Metlica 15

    Construmetal2014

    7

    65

    8

    1.Jaime Lernerelogiou osistema deparceriaspblico-privadaspara tornar

    projetos emrealidade

    2.Para GustavoPennaobras noRio de Janeiroso positivasmas no sepode esquecer

    do patrimniohistrico

    3.O arquitetoSidnio Porto:Devemos sempreestar atentoss realizaesda engenharia

    para continuarinovando

    4.O aorequer trabalhoespecializadoe bom projeto,defendeuJos Armnio

    de Brito Cruz,do IAB

    5.Marcel Blom,da Holanda,apresentouobras metlicasde escalasdiversas, de

    residncias amuseus e estaes

    6.Em duaspalestras, oarquitetocanadenseAnthony Summersfalou de projeto e

    das vantagens dagalvanizao

    7.Mario Bisellifalou dos desafiosde projetaraeroportos ede criar umalinguagem

    arquitetnicabrasileira

    8.Rui Ohtakeapresentou arealizao daobra Aquriodo Pantanale o trabalho

    integrado coma engenharia

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    16/5216 Construo Metlica

    Qualidade sempreO crescimento do setor de constru-

    o metlica est diretamente ligado

    capacitao e conquista da excelncia

    em processos. Para contribuir com a for-

    mao de profissionais de arquitetura e

    engenharia, o Construmetal 2014 contou

    com as Sesses Tecnocientficas, em que

    pesquisadores de diversas universidades

    apresentaram suas investigaes (veja re-portagem na pgina 32), entre eles o cur-

    so Elementos de Projeto para Pontes

    Rodovirias Mistas Ao-concreto, mi-

    nistrado pelo professor Zacarias Martin

    Chamberlain Pravia, da Universidade de

    Passo Fundo, e os workshops Estruturas

    Tubulares de Ao, com o professor Joo

    A.V. Requena, da Unicamp, e Steel Fra-

    me, com David Patrcio, Janilson de Limae Altair Reis. A ABCEM tambm lanou

    durante o Construmetal seu selo de qua-

    lidade, o Selo de Excelncia ABCEM, com

    um estande especial na exposio para es-

    clarecer dvidas dos associados.

    Para quem perdeu o evento ou querrelembrar as palestras e discusses, todo

    o contedo apresentado no evento, slides,fotos e videos est disponvel para

    download gratuito no site da ABCEM.www.abcem.org.br/construmetal

    1

    2

    3

    4

    1.Prof. Dr. Sc. Zacarias Martin Chamberlain Praviadurante o Curso Elementos de Projeto para PontesRodovirias Mistas Ao-Concreto

    2 e 3. Os profissionais do Instituto Alge deCapacitao durante o workshop Steel Frame

    4. Workshop Estruturas Tubulares de Aocom o Prof. Dr. Joo A.V. Requena

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

    Construmetal2014

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    17/52Construo Metlica 17

    Construmetal2014

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    18/5218 Construo Metlica

    AoEmEvidncia

    Com 46 mil m de extenso, capaci-dade para 320 mil passageiros pordia, vagas para 5.200 bicicletas e 750 car-

    ros, e integrada ao sistema europeu de

    trens de alta velocidade, a Estao Cen-

    tral de Roterd ganhou um novo carter

    com a renovao realizada pelo pool de

    arquitetos Team CS, formado pelos escri-

    trios Benthem Crouwel, MVSA Meyer

    en Van Schooten e West 8.

    O projeto iniciado em 2003 teve por

    objetivo ampliar e modernizar o sistema

    central de transporte pblico intermodal

    da cidade, aumentando a capacidade de

    atendimento para promover maior mo-bilidade. Mas os arquitetos e planejado-

    res urbanos conseguiram muito mais do

    que um terminal de transporte eficiente.

    Concluda este ano, a nova Rotterdam

    Centraal Station ajudou a qualificar o es-

    pao pblico, integrando o tecido urbano

    e a rede de transportes.

    A construo original era de 1957,

    de autoria do engenheiro holands Sy-

    bold van Ravesteyn, e havia sido realiza-

    da dentro da lgica urbanstica moder-

    nista de organizar a cidade por funes

    e separar os usos. Com a expanso ur-

    bana e as mudanas de viso de cidade,

    tornou-se necessrio que a nova estao

    acompanhasse essas transformaes.

    A inagurao da RotterdamCentraal Station (foto abaixo)atraiu

    centenas de pessoas e ainda continuaa ser ponto de encontro na cidade

    LUKEH

    ARLEY

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    19/52Construo Metlica 19

    Rotterdam Centraal StationA renovao da Estao Central de Roterd requalificou o centro

    da cidade e tornou o terminal um marco de prestgio internacional

    JANNES

    LINDERS

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    20/5220 Construo Metlica

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    21/52Construo Metlica 21

    AoEmEvidncia

    Estao Central de Roterd

    Cliente: Departamento de obrasPblicas de Roterd

    Realizao: Team CS, cooperaoentre os escritrios Benthem Crouwel,MVSA Meyer en Van Schooten e West 8

    rea total: 46.000 m

    Incio do Projeto: 2003

    Incio da Construo: 2007

    Concluso da obra: 2014

    Ao chegar na estao, o viajante

    tem uma viso geral do lugar e consegue

    visualizar os trens. A passagem subter-

    rnea para chegar s plataformas, que

    j existia, ficou mais larga, iluminada e

    uma continuao natural do percurso

    da rua. Mas o mais importante que a

    qualidade do lugar, com os fluxos organi-

    zados, transparncia e conforto, permite

    que as pessoas tambm passeiem por l,

    unindo interesses diversos, integrando

    trabalho e lazer, conta Marcel Blom, ar-

    quiteto do escritrio Benthem Crouwel.

    Foram necessrias 3 mil toneladas de

    ao para a construo da cobertura trans-

    parente que abrange toda a rea de trilhos,

    melhorando o conforto ambiental no en-

    torno, com reduo de rudo, e o conforto

    trmico para os passageiros e funcionriosda estao. A nova forma do edifcio ex-

    pressa a logstica interna do terminal, mar-

    cando o eixo cultural de Roterd e indican-

    do o caminho para o corao da cidade,

    explica. Tivemos tambm o cuidado de

    tornar a entrada que fica para o lado resi-

    dencial da regio o mais discreta possvel,

    desenhada de forma a manter a escala hu-

    mana. O conforto das pessoas sempre vem

    primeiro, acrescenta o arquiteto.

    IMAGENS:JANNESLINDERS

    TEAMC

    S

    A plataforma de trens e todas as funesda estao esto num mesmo pavimento,com circulao distribuda em um amplocorredor e acessos verticais no subsolos

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    22/5222 Construo Metlica

    AoEmEvidncia

    O design do Leipzig Glass Hall uma verdadeira lio de

    arquitetura em ao com suastrelias em arco e os detalhes

    de fixao dos vidros

    Leipzig Glass HallConstruindo em 1996, o Centro de Exposies de

    Leipzig ainda o maior pavilho de vidro do mundo

    Projetado pelo escritrio ingls IanRitchie Architects Ltd (IRA), emcolaborao com os escritrios IPP In-

    genieurbro e HL-Technik, o Centro de

    Exposies de Leipzig, na Alemanha,

    uma das obras mais significativas do pe-

    rodo da reconstruo das cidades da an-

    tiga Alemanha Oriental aps a unificaodo pas nos anos 1990.

    O principal desafio deste grande

    jardim de inverno era atrair visitantes e

    novos negcios para o local. Sua constru-

    o durou 10 meses e custou 18 milhes

    de dlares na poca, mas, ainda assim,

    ficou 20 milhes abaixo do oramento

    previsto. Ainda hoje as linhas elegantes

    de sua estrutura e as solues criativasde fixao so referncias para arquite-

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    23/52Construo Metlica 23

    tos do mundo todo. Utilizamos tcnicas

    de fabricao bastante inovadoras para a

    poca. Tnhamos muitos desafios: alm

    das medidas do pavilho, 238 metros de

    comprimento, 80 metros de largura e 30

    metros de altura no pice, das instalaes

    necessrias como rea para alimentao,

    lojas, guarda-volumes, etc., era necess-

    rio garantir transparncia, conforto tr-

    mico durante o ano todo e ainda pensar

    nos fluxos de pessoas, explica Anthony

    Summers, arquiteto do IRA.

    O conceito de projeto une simplici-dade de construo com elegncia e eco-

    nomia, tornando o pavilho em um fino

    escudo transparente que protege as pes-

    soas, mas integra o lugar com o entorno.

    A estrutura abobadada composta por

    uma concha ortogonal formada por uma

    rede tubular de dimetro uniforme, refor-

    ada por trelias em arco a cada 25 me-

    tros. Os detalhes de projeto so impres-

    sionantes, das conexes entre elementos

    estruturais fixao dos painis de vidro,

    passando por sadas de emergncia com

    portas de deslize vertical, ventilao na-

    tural para o vero, piso aquecido para oinverno e ainda um paisagismo interno

    com carvalhos portugueses e magnlias.

    Foi projetado at um pequeno rob para

    realizar a limpeza do pano de vidro, para

    manter a transparncia e luminosidade

    do pavilho.

    Durante a elaborao das peas es-

    truturais, percebemos que seria necessrio

    o mximo de pr-fabricao para evitar-

    mos muitas soldas, que poderiam compli-

    car a fixao dos painis de vidro, por isso

    cada detalhe foi desenhado e ensaiado em

    modelos. Foi todo esse cuidado de projeto

    que tornou o Leipzig Glass Hall uma refe-rncia, conclui Summers.

    Leipzig Glass Hall

    Cliente: Feiras de Leipzig Sociedade Ltda.

    Perodo de construo: 1993-1995

    rea bruta de construo: 273.000 m

    Volume total: 2.608.255 m

    Incio da Construo: 2007

    Concluso da obra: 2014

    FOTOS:IANRITCHIEARCHITECTS

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    24/5224 Construo Metlica

    Para melhorar a mobilidade na regio

    das Estaes Socorro e Santo Amaro

    de trem e metr, na zona Sul, de So

    Paulo, a ponte mvel Friedrich Bayerest instalada sobre o canal da represa

    Guarapiranga, na confluncia com o

    Rio Pinheiros, e serve de passagem

    para ciclistas, pedestres e veculos leves.

    A estrutura tem 89 metros de extenso

    e 3,4 metros de largura. A inovao

    do projeto est na soluo de abertura

    horizontal para evitar obstruo da

    passagem das embarcaes que

    realizam a limpeza e desassoreamento

    do canal. Inaugurada em dezembro

    de 2013, alm de dar sequncia

    ciclovia que margeia o Rio Pinheiros,a estrutura tambm trouxe uma

    valorizao paisagstica na regio e

    possibilitou aos moradores locais e

    trabalhadores um acesso mais fcil

    e rpido entre o bairro e o sistema

    de transporte pblico. Pelo menos

    15 mil pessoas passaro pela ponte

    diariamente. Para os arquitetos Roberto

    Loeb e Luiz Capote, as solues

    estrutural e esttica propostas s foi

    possvel pela utilizao quase que total

    da estrutura metlica, promovendo

    leveza e agilidade da construo.

    Cliente: EMAE - Empresa Metropolitana

    de gua e Energia S.A

    Data de concluso:18/12/2013

    rea til: 385,64mrea total: 789,46m

    Patrocinadora e responsvel pela obra:

    Equipe de Engenharia Bayer

    Construo: JZ Engenharia

    Arquitetura: LoebCapote Arquitetura Urbanismo

    Projeto de Fundaes: Appogeo Consultoria

    e Projeto de Fundaes - Eng Sergio Mello

    Projeto Estrutural de fundaes:

    Grupo Dois Engenharia Ltda

    Projeto Estrutural metlico: Grupo Dois Engenharia

    Ltda - Eng Renato L. Pompia Gioielli

    O melhor uso do aoEm sua 12 edio, o Prmio ABCEM destacou obras

    arrojadas e criativas em estrutura metlica

    Aponte mvel Friedrich Bayer, doescritrio LoebCapote; o EdifcioCoruja, do escritrio FGMF e a Arena

    Corinthians, da DDG Arquitetura, fo-

    ram os vencedores do Prmio ABCEM

    2014 nas categorias Obras de Pequeno

    Porte, Edificaes e Obras Especiais,

    respectivamente. Receberam MenoHonrosa o projeto Minimod, do escrit-

    rio MapaBR, na categoria Obras de Pe-

    queno Porte, e o Viaduto Pedro Ernesto,

    do Consrcio Transcarioca, na categoria

    Obras Especiais.

    Cada uma dessas obras so o re-

    sultado do empenho de arquitetos, enge-

    nheiros e suas equipes em explorar todas

    as possibilidades do ao como soluo

    tcnica com coerncia e criatividade,

    ressaltou o presidente da ABCEM, Luiz

    Carlos Caggiano, durante a entrega da

    Premiao no Construmetal 2014.

    Ao todo, foram submetidos 20 tra-

    balhos que foram analisados pela Comis-

    so Julgadora formada por representan-

    tes de entidades parceiras da ABCEM:

    engenheiro Joo Alberto de Abreu Ven-

    dramini, da ABECE arquiteto Eduardo S.

    Nardelli, da ASBEA, arquiteta Silvia Scal-

    zo, do CBCA e arquiteto Pedro Mendes

    da Rocha, do IAB SP.

    Realizado a cada dois anos desde

    1992, o Prmio ABCEM tem por obje-

    tivo difundir o uso do ao como sistema

    construtivo e valorizar os profissionais

    e empresas que desenvolvem projetos

    inovadores em estruturas e componen-tes metlicos.

    A partir da esquerda, o presidente Luiz Carlos Caggiano

    e os arquitetos Roberto Loeb e Luiz Capote, autores daPonte Friedrich Bayer

    PRMOBRA DE PEQUENO PORTE 9 concorrente

    Vencedor:Ponte Friedrich Bayer LoebCapote e Grupo 2

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    25/52Construo Metlica 25

    Prmio ABCEM

    O Minimod um sistema modular totalmente

    pr-fabricado em ao com flexibilidade de usos, de

    pequenos espaos a programas mais amplos, comohotis e pousadas. Sua produo em srie emprega a

    ecnologia do sistema steelframee permite ao cliente

    definio de seu programa de necessidades, a

    escolha dos acabamentos e opes de automao.

    O Edifcio Zarvos Corujas, localizado na Vila

    Madalena, em So Paulo, um edifcio de

    escritrios de diversos tamanhos e formatos.

    Foi concebido pelo escritrio FGMF, uma

    estrutura de pr-moldados de concreto

    combinados com estrutura metlica. Com

    ambos os sistemas aparentes e combinados

    ao conjunto de caixilhos piso-teto, grandes

    aberturas e brises metlicos, o design do edifcio

    proporciona tal transparncia que se pode ver

    da rua toda a dinmica do prdio e vice-versa,

    integrando-o ao cotidiano do bairro, dentro de

    uma proposta mais humanizada de trabalho.

    Arquitetura: MapaBR

    Assessoria de estrutura: Valls engenharia

    ngenharia: Studio Horizonte

    Automao Residencial (Domtica):

    Adall Home Systems

    raming: Sistema Steel house

    Revestimento: Enovare Timber cladding

    Cobertura Verde: Ecotelhado

    rea til: 6880,00m

    rea Total: 3470,00m

    rea Privativa: 5750,00m

    Incio da obra: 01/Agosto/2011

    Concluso da obra: 01/Janeiro/2014

    Arquitetura: FGMF Arquitetos

    Cliente: Idea!Zarvos

    Construtora: Citycon

    Responsvel pela Obra: Citycon -

    Eng. Reynaldo Oliveira -

    Responsvel pela Estrutura: Gama Z

    Engenharia - Eng. Leandro Jos

    Lopes ZabeuPrincipais Fornecedores: Fabricantes

    da Estrutura Metlica: SkylightEstruturas Metlicas- Esquadrias:Arqmate Consultoria e Projetosde Esquadrias- Instalaes Eltrica,Hidrulica e Ar Condicionado:

    Tesis Tecnologia de Sistemas emEngenharia Ltda.- Luminotcnica:Franco & Fortes Iluminao - Brises-soleil e Guarda-corpo: RH Comerciode Esquadrias Metlicas- Madeiras:Zanchet Madeiras- ComunioVisual: Nitsche Associados-Paisagismo: Andr Paoliello

    O vice-presidente Csar Bilibio e o arquiteto Alexis

    Arbelo, colaborador do escritrio MapaBR, que criouo conceito Minimod

    Jos Velloso, presidente da Abimaq (centro),

    confere o prmio aos arquitetos de escritrio FGMFRodrigo Marcondes Ferraz (esq.)e Loureno Gimenes

    FOTOSDASOBRAS:DIVULGAO

    FOTOS

    DAENTREGADOSPRMIOS:JOSVICENTEIRMO

    OABCEM 2014EDIFICAES 5 concorrentes

    Vencedor:Edificio Coruja FGMF

    Meno Honrosa:Minimod MapaBR

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    26/5226 Construo Metlica

    Prmio ABCEM

    A cobertura do estdio do Sport Club

    Corinthians Paulista recebeu 4.200

    toneladas de ao em sua estrutura.

    A montagem das peas foi um

    desafio parte: vos livres de 250

    metros e balanos de 60 metros,

    sem juntas de dilatao na estrutura.

    Embora seja formada por tesouras,

    vigas e contraventamentos, se

    constitui em uma pea nica e

    contnua, tornando-se estvel apenas

    depois de completamente montada,

    pois todas as colunas possuemrtulas em ambas as extremidades.

    Por isso, durante a montagem,

    a estrutura foi estabilizada por

    contraventamentos provisrios

    especialmente projetados para esta

    finalidade. Devido s dimenses

    incomuns das peas estruturais - as

    tesouras tm um comprimento de

    80 metros e altura de 12 metros - foi

    necessrio providenciar uma pequena

    fbrica no local da obra, para que as

    tesouras fossem montadas e soldadas

    antes do seu iamento.

    O Viaduto Pedro Ernesto, ou ponte OAE.2,

    a ponte estaiada do trecho Penha-Galeo da

    Transcarioca, inserida no trecho final do percurso

    que ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto

    Antnio Carlos Jobim. O viaduto em arco

    estaiado tem uma configurao regular com

    extenso total de 165 metros e uma flecha do

    arco de cerca de 30 metros. O tabuleiro em

    estrutura mista ao e concreto em caixo

    suspenso por duplos estais ao arco metlico de

    dimetro varivel entre os 2.5 e os 4.5 metros

    com distncia entre apoios de 150 metros sobre

    pilares de concreto.

    Cliente: Prefeitura do Rio de Janeiro

    Data de Concluso: Junho de 2014

    Construtora: Consrcio Transcarioca (OAS,

    Contern e Carioca)

    Engenheiros do projeto estrutural: Projconsult

    Fabricantes de estruturas de Ao e/ou de Cobertura

    Metlica: Martifer Construes Metlicas

    Fornecedores Dos Produtos: Usiminas,

    Dagan Industria, Oxibras, Aos Continente,

    Paulisteel Comercial de Ferro e Ao, Gerdau,

    Manetoni, V&M do Brasil, Paulifer, Benafer,

    Sherwin Williams, Soufer, Century Tubos

    Fornecedores De Servios: Alugatec, Vipex,

    Omega, Mills, Alumaq

    Cliente: Sport Club Corinthians Paulista,

    So Paulo, SP

    Concluso da obra: 2015

    rea do terreno: 198.000m

    rea construda: 189.000m

    Arquitetura: Coutinho Diegues Cordeiro/

    DDG Arquitetura

    Projeto estrutural da cobertura e fachada: Escritrio

    Werner Sobek

    Construo: Odebrecht

    Cobertura: Brafer Construes Metlicas e Alufer

    OBRAS ESPECIAIS 6 concorrentes

    Vencedor:Arena CorinthiansDDG Arquitetura

    Meno Honrosa:Viaduto Pedro ErnestoConsrcio Transcarioca

    FOTOS:DIVULGAO

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    27/52

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    28/5228 Construo Metlica

    Como aumentar o consumo de aoEspecialistas analisam o mercado atual e apontam caminhospara o crescimento do setor

    Oltimo dia de Construmetal 2014foi marcado pelo Painel Espe-cial Como aumentar o Consumo de Ao na

    construo no Brasil, coordenado por Luiz

    Carlos Caggiano e iniciado com a pales-tra magnaA Importncia do Marketing de

    relacionamento para alavancar o Setor do

    Ao, proferida por Eduardo Marstica,

    consultor de marketing e professor-dou-

    tor do MBA da Fundao Getlio Vargas.

    Tambm formaram o painel Alexandre

    Comin (Secretaria de Desenvolvimento

    da Produo - SDP), Francisco Caador

    (Diretor do Departamento de Competi-

    tividade Industrial - DECOI, da Secre-

    taria do Desenvolvimento da Produo

    do MDIC), Benjamim Mrio Baptista

    Filho (Instituto Ao Brasil), Jos Roberto

    Bernasconi (Sinaenco), Joo Vendramini(Abece) e o arquiteto Jos Armnio de

    Brito Cruz (IAB-SP).

    Na abertura do painel, Caggiano

    reforou a importncia da criao de es-

    tratgias para impulsionar o uso das es-

    truturas metlicas no Pas. Estamos com

    um consumo de ao da ordem de 120 a

    130 kg per capita no mercado nacional, o

    que um nmero muito tmido perto de

    outros pases da Amrica Latina e do resto

    do mundo, o que indica que temos muito

    a crescer. por isso que reunimos pessoas

    que esto no mercado e conhecem seus

    desafios, disse Caggiano.Eduardo Marstica demonstrou

    como as tcnicas de vendas e de re-

    lacionamento com o cliente devem

    acompanhar no apenas as mudanas

    tecnolgicas mas tambm as mudanas

    de comportamento que os lderes das

    empresas vem apresentando. Muita

    gente acha que vender difcil, mas

    fcil, basta ter resolvido a equao de

    JOOVENDRAMINI

    Inovar agora leiA Lei n 10.973/2004 (Lei de do Incentivo Inovao)

    estabelece medidas de incentivo inovao e pesquisa

    cientfica e tecnolgica no ambiente produtivo, com

    pressupostos de incentivo capacitao para promover

    o alcance da autonomia tecnolgica e o desenvolvimento

    industrial do Pas.

    Confira abaixo a legislao relacionada inovao

    tecnolgica:Lei 9279/96, Lei de Propriedade Industrial.

    Lei 9610/98, Lei de Direitos Autorais.

    Lei 9.609/98, Lei de Programas de Computador Software.

    Decreto N 2.553, regula direitos e obrigaes relativos

    a Propriedade Industrial.

    Decreto N 5.563, Lei de incentivos inovao

    e a pesquisa no ambiente produtivo.

    Manual de Oslo, Proposta de Diretrizes para Coleta

    e Interpretao de Dados sobre Inovao Tecnolgica,

    que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos,

    metodologias e construo de estatsticas e indicadores

    de pesquisa de P&D de pases industrializados.

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    29/52Construo Metlica 29

    PainelEspecial

    BENJAMIMBAPTISTA

    FILHOFRANCISCO

    CAADOR

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    30/5230 Construo Metlica

    preo e prazo. O desafio hoje enten-

    der a dinmica do setor, criar estratgias

    de relacionamento e consequentemente

    aumentar o consumo, explica.

    Estar prximo das pessoas que

    tomam decises das empresas do se-

    tor da construo, como arquitetos e

    engenheiros, deve ser uma dessas es-

    tratgias, segundo o professor. Outro

    ponto muito importante a inovao.

    As empresas lderes de seus mercados,

    alm de serem mais eficazes, tm bus-

    cado mecanismos de incentivo fiscal,

    por exemplo, e contam com um fundo

    de quase R$ 1,7 bilho para financiar

    projetos de inovao. Mas preciso sair

    na frente enquanto a concorrncia por

    recursos pequena. Nada menos do

    que 75% dos empresrios ainda igno-

    ram as vantagens oferecidas pela nova

    legislao. (Veja box)

    Oportunidades vista

    Alexandre Comin, destacou a ex-

    pressividade do crescimento da cons-

    truo em ao no pas e que, no mbito

    do Plano Brasil Maior, as desoneraes

    de tributos tm beneficiado o setor.

    Salientou a valorizao, na anlise fi-

    nanceira das propostas, do benefcio da

    reduo de prazo dos sistemas indus-

    trializados e da sustentabilidade.

    Diante desse cenrio, Comin

    aponta que o Governo um grande

    comprador que exige determinadas

    caractersticas e normas na compra de

    produtos e servios. O Governo Fe-

    deral indutor da industrializao da

    construo, mas ainda h uma forte

    participao de importaes e essa luz

    amarela na balana comercial pode ser

    apagada com a melhora da performan-

    JOSROBERTO

    BERNASCONI

    ARMNIODE BRITO

    CRUZ

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    31/52Construo Metlica 31

    PainelEspecial

    ce das empresas nacionais, seja bus-

    cando reduo de custos ou criando

    competitividade por meio da capaci-

    tao de profissionais, indica Comin.

    Capacitao muito importante e

    nosso departamento est aberto ao

    dilogo com as empresas para identifi-

    carmos as deficincias e os locais onde

    falta mo de obra para realizarmos as

    aes necessrias, afirmou.

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    32/5232 Construo Metlica

    Interao entre teoria e prticaUma das inovaes de conceito do Construmetal 2014,

    as Sesses Tecnocientficas, contaram com um comit

    cientfico para sua organizao

    Pela primeira vez o Congresso Latino--Americano de Construo Metli-ca contou com o trabalho de um Comit

    Cientfico para selecionar os artigos de es-

    tudantes e pesquisadores a serem apresen-

    tados. O que antes era conhecido apenas

    como Contribuies Tcnicas agora passa

    a se chamar Sesses Tecnocientficas. Nas

    outras edies, essas apresentaes tinham

    um formato e um carter mais tcnico, com

    participao de profissionais do setor de

    engenharia e construo. Agora unimos

    os dois, as pesquisas cientficas e as experi-

    ncias profissionais, esclarece o professor

    Eduardo M. B. Campello, da Escola Poli-

    tcnica da USP, coordenador do comit.

    A principal contribuio desse novo

    formato unir quem est na universida-

    de, construindo conhecimento cientfico, e

    quem est aplicando novas tcnicas na in-

    dstria. Com esse contato direto, a acade-

    mia e a indstria interagem e os dois lados

    ganham. Na universidade, em disciplinas

    de cunho profissional como Projeto de En-

    genharia, os estudantes podem estar em

    contato com o que est sendo produzido no

    mercado e aprender com exemplos reais.

    preciso saber o que aquela teoria aprendi-

    da em sala de aula representa e o que ela

    pode alcanar. Mas tambm no adianta

    ficar s vendo exemplos de coisas realiza-

    das, porque assim no se produz novos co-

    nhecimentos e a tcnica no evolui. Teoria e

    prtica devem estar intimamente ligadas e

    preciso que se fomente mais isso em nossas

    universidades, refora Campello.

    Para o professor essa interao tam-

    bm suscita uma discusso importante

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    33/52Construo Metlica 33

    Construmetal2014SessesTecnocientficas

    sobre o papel das universidades de ex-

    celncia no Pas. Precisamos pensar um

    paradigma novo de ensino. Existem dois

    caminhos e o Brasil precisa dos dois: for-

    mar pesquisadores para a desenvolver no-vas tecnologias e formar profissionais bem

    capacitados para o mercado. Cabe a cada

    universidade decidir sobre qual caminho

    seguir, mas mesmo quem est forman-

    do pesquisadores deve estar de olho nas

    empresas, que so aqueles que aplicam a

    inovao tecnolgica.

    Campello ainda alerta para o cuidado

    em no apenas repetir paradigmas de ensi-

    no de pases europeus e norte-americanos.

    Quando lanamos nosso olhar para fora

    no deve ser para copiar, porque cada pas

    tem sua realidade. Podemos aprender mui-

    to com exemplos e criar a nossa maneira de

    ensinar, de investigar e criar tecnologias.

    Essa integrao que estamos construindo

    com as Sesses Tecnocientficas gera bons

    resultados para as empresas, para a univer-

    sidade e para a sociedade.

    Arquitetos, engenheiros e pesquisadoresem tecnologia da construo de diversasuniversidades apresentaram suasinvestigaes nas Sesses Tecnocientficas

    O e-book com os Anais do Sexto

    Congresso Latino-Americano deConstruo Metlica est disponvelgratuitamente para download no siteda ABCEM pelo link: www.abcem.org.br/construmetal/downloads/ebook-

    contribuicoes-tecnocientificas-2014.pdf

    Conhea os membrosdo Comit Cientfico

    Alexandre Landesmann(UFRJ)

    Arlene Maria Sarmanho Freitas(UFOP)Bernardo Horowitz(UFPE)

    Eduardo Batista(UFRJ)

    Eduardo M. B. Campello(USP)

    Fabio Domingos Pannoni(Gerdau)

    Francisco Carlos Rodrigues(UFMG)

    Jairo Fruchtengarten

    (KF Engenheiros Associados)

    Jorge Munaiar Neto(USP/So Carlos)

    Julio Fruchtengarten(USP)

    Leandro Palermo(UNICAMP)

    Maximiliano Malite(USP/So Carlos)

    Pedro Wellington G. N. Teixeira(USP)

    Ricardo A. M. Silveira(UFOP)

    Ricardo Hallal Fakury(UFMG)

    Rosaria Ono(USP)

    Valdir Pignatta e Silva(USP)

    Yopanan Rebello

    (YCON Formao Continuada)

    Zacarias Chamberlain(UPF)

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    34/5234 Construo Metlica

    NotciasABCEM

    Selo ABCEM lanado no Construmetal 2014

    As empresas associadasda ABCEM puderamconhecer mais sobre o Selo

    de Excelncia, lanado no

    ms passado. Uma equipe do

    Centro de Tecnologia de Edi-

    ficaes (CTE), empresa de

    consultoria de qualidade con-tratada para realizar a atribuio do selo, esteve dispo-

    sio durante os trs dias do Construmetal 2014 apresen-

    tando as etapas do processo. Todas as empresas do setor,

    sejam fornecedores, projetistas, fabricantes ou montado-

    res, podem conquistar o Selo de Excelncia ABCEM. Todas

    as informaes sobre como obter o selo estaro, em breve,

    no site: www.abcem.org.br

    Para atualizar informaes sobre as empresas associa-das ABCEM, est sendo realizado desde outubro orecadastramento de associados. O processo rpido e sim-

    ples: basta entrar no site da ABCEM no endereo www.

    abcem.org.br/recadastramento e preencher os dados

    solicitados. muito importante conhecer mais de perto

    nossos associados, e com essas informaes atualizadaspodemos ter uma base

    de dados completa que

    vai ajudar a ABCEM

    a melhorar ainda mais

    seus servios, esclare-

    ce Patrcia Davidsohn,

    diretora-executiva.

    O Departamento de Construo Civil da Federao

    das Indstrias do Estado de So Paulo (Deconcic

    Fiesp) tambm prestigiou o Construmetal 2014

    com a realizao de sua ltima reunio plenria.

    O Deconcic desenvolve uma srie de projetos para

    atender s necessidades do setor da construo,

    desde o apoio e a realizao de eventos e seminrios

    at aes destinadas a conduzir os interesses

    industriais junto s instituies pblicas e privadas.

    Caggiano e a equipe do Centro de Tecnologia de Edificaes (CTE)

    Recadastramentode AssociadosApoio da Fiesp

    FOTOS

    :JOSVICENTEIRMO

    Formulrio on-linedo recadastramento

    de associados tempreenchimento rpidoe simples

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    35/52Construo Metlica 35

    ABCEM elege novo Conselho Diretor

    O s associados da ABCEM elegeramseu novo Conselho Diretor para obinio 2015/2017. O atual presidente Luiz

    Carlos Caggiano passa seu cargo a Csar

    Bilibio, atual vice-presidente de Estruturas

    Metlicas. Os novos vice-presidentes pas-

    sam a ser: Marino Garofani (Brafer), Es-

    truturas Metlicas; Flvio Zajakoff (Bemo),Coberturas Metlicas; Ronaldo do Carmo

    Soares (Gerdau), Desenvolvimento de

    Mercado e Ulysses Barbosa Nunes (Armco

    Staco), Galvanizao. Patrcia Davidsohn

    permanece como diretora-executiva.

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

    A nova gesto ter como conselheiros:

    Jos Eliseu Verzoni(Verzoni Adm. Particip.)

    Ademar de C. Barbosa Filho(Codeme)

    Eduardo Zanotti(Arcelormittal)

    Weber Reis(CSN)

    Marcelo Manzato(Manzato)

    James Mauro Fuck(Tuper)

    Alan Baldon(Engemetal)

    Ascnio Merrighi(Usiminas)

    Afonso Henrique M. de Arajo(Vallourec)

    Volmir Supptitz(Nova JVA)

    Norimberto Ferrari(FAM Constr. Metlicas)

    Alexandre Guanabara(Bosch)

    Raimundo Maia(Projeart)

    Alexandre Queiroz Schmidt(Brametal)

    Bernardo Rath Garcia(Techsteel Eng.)

    Edson de Miranda(Perfilor).

    Conselheiros

    Nova equipej planeja

    aes parao prximobinio

    Csar Bilibio (MEDABIL)PRESIDENTE

    Marino Garofani(BRAFER)VICE-PRESIDENTEDE ESTRUTURAS METLICAS

    Ronaldo Soares(GERDAU)VICE-PRESIDENTEDE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO

    Flvio Zajakoff(BEMO)VICE-PRESIDENTEDE COBERTURAS METLICAS

    Ulysses B. Nunes(ARMCO STACO)VICE-PRESIDENTEDE GALVANIZAO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    36/52

    A histria da ABCEM e seus PresidentesQuatro dcadas de contribuio para o desenvolvimento do setor de construo metlica

    Aindstria do ao sempre foi reconhecida historicamente como um cone do desenvolvimento

    econmico das naes, seja no fornecimento de infraestrutura, de bens de produo

    ou de consumo ou na construo civil. A seguir, voc acompanha uma breve histria

    da atuao da ABCEM no fortalecimento do setor de construo

    metlica nas ltimas quatro dcadas.

    A N O S A N O S

    A ABCEM iniciava suas atividades num perodo

    de crescimento da economia nacional devido

    poltica fiscal e monetria expansionista do

    governo da poca, com o II Plano Nacional de

    Desenvolvimento (PND), considerado at ento

    um dos esforos estatais mais concentrados

    para realizar modificaes estruturais na economia

    desde o Plano de Metas de Juscelino Kubistchek

    (1956 a 1960). Com o PND, identificou-se adependncia de importaes como uma das falhas

    do sistema produtivo brasileiro e passou-se investir

    na produo interna de petrleo, na capacidade

    de gerao de energia hidreltrica, no transporte

    ferrovirio e no sistema de telecomunicaes

    e para isso era necessrio investir em siderurgia.

    Como parte importante do setor era formado

    por empresas estatais, o maior desafio da

    ABCEM, na poca, foi fortalecer as empresas

    da iniciativa privada para gerar competitividade

    e, consequentemente, maior desenvolvimentosocioeconmico.

    Sempre lembrado por estudiosos como um

    perodo de estagnao econmica, principalmente

    pela crise mundial de abastecimento de petrleo,

    a dcada de 1980 foi marcada por grandesdesequilbrios no setor industrial como um

    todo, chegando a provocar um endividamento

    de empresas estatais, que tiveram os preos de

    seus bens e servios fornecidos reduzidos de

    forma forada pelo governo para aumentar a

    competitividade nas exportaes, prejudicando

    a administrao dessas empresas. Foi tambm a

    dcada dos pacotes econmicos consecutivos e

    heterodoxos. A reduo no consumo de ao devido

    recesso provocou demisses, mas foram raros os

    fechamentos de linhas produtivas.

    PRESIDENTE:

    Aloysio Monteiro Raulino de Oliveira,

    da Construtora Metlica Nacional,

    foi o primeiro presidente de 1974 a 1976,

    depois reeleito duas vezes de 1976 a 1978

    e 1978 a 1980.

    PRESIDENTES:

    Benevenuto dos Santos Neto,

    Ao Minas Gerais S.A 1980 a 1982

    Manlio Conseza,

    Metalco Construes Metlicas 1982 a 1984

    Joo Carlos Santos Mader,

    Morison Knudsen Engenharia 1984 a 1986

    Siro Palenga,

    Alufer 1986 a 1988

    Joo Alberto de Almeida Borges,

    Tecno 1988 a 1990

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    37/52

    A N O S

    A abertura econmica e os impactos ocasionados

    no setor siderrgico, com as privatizaes e a

    consequente gerao de empregos do setor,

    marcaram a transio da indstria brasileira para

    um novo regime de comrcio. No entanto, as

    empresas nacionais, ainda em recuperao da crise

    da dcada anterior, no estavam prontas competir

    com os grandes grupos mundiais que entraram no

    mercado brasileiro. Da o grande esforo da ABCEM

    e seus associados em pleitear as condies poltico-

    econmicas necessrias para superar as dificuldades

    e ganhar competitividade.

    Enfim o Pas alcana certa estabilidade financeirae chega o perodo dos grandes investimentos

    e expanses da indstria geral e tambm da

    construo civil. Com o trabalho pr-ativo da

    ABCEM na divulgao do ao como soluo

    construtiva, as estruturas metlicas so cada

    vez mais adotadas em obras de diversos portes

    e caractersticas, das construes de habitao

    social, passando pelos edifcios privados de

    mltiplos andares at as grandes obras de

    infraestrutura que tornaram o Brasil uma das

    economias mais dinmicas do mercado mundial.

    PARA SABER MAIS:

    Dieese Departamento Intersindicalde Estatstica e Estudos Socioecmicos:www.dieese.org.br

    Instituto Ao Brasil: www.acobrasil.org.br

    PRESIDENTES:

    Jean Pierre Lapp,

    Pierre Saby S.A 1990 a 1992

    Marcius Guedes Coelho,

    Usiminas 1992 a 1994

    Adivaldo Aparecido Neves,

    ICEC S.A 1994 a 1996

    Gabriel Marcio Janot Pacheco,

    1996 a 1998, reeleito para o binio 1998 a 2000

    PRESIDENTES:

    Jos Antonio Pires do Prado,

    Inepar S.A. 2000 a 2002

    Antonio Portilho,

    Grupo Interao 2002 a 2004,

    reeleito para segundo mandato, de 2004 a 2006,

    completado por seu vice-presidente

    Eliseu Verzoni, Metasa S.A

    Eliseu Verzoni,

    Metasa S.A, 2006 a 2008,

    reeleito para o binio 2008 a 2010

    Luiz Carlos Caggiano Santos,

    Brafer, 2010 a 2012,

    reeleito para o binio 2012 a 2014

    A N O S

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    38/5238 Construo Metlica

    Livros&Ao

    Olivro Estruturas Hbridas e Mistasde Ao e Concreto, do arquiteto eprofessor Lus Andrade de Mattos Dias,

    rene 19 estudos de caso com fotos, de-

    senhos tcnicos das estruturas e anlises

    de obras realizadas em grandes centros

    urbanos. Edifcios de mltiplos andares,

    sedes industriais, hotis, shoppings e es-

    tdios foram cuidadosamente estudados

    pelo autor e sua equipe, formando um

    rico panorama da construo industriali-

    zada no Brasil.

    Com realizao do Centro Brasileiros

    da Construo em Ao (CBCA), apoio da

    Associao Brasileira da construo Met-

    lica (ABCEM) e Associao Brasileira da

    Construo Industrializada de Concreto

    (ABCIC), a obra contou tambm com o

    patrocnio de grandes empresas do setorcomo Gerdau, ArcelorMittal, BMC Cons-

    trues Metlicas, Brasilit, CPI, Isover, Le-

    ornardi, Medabil, Placo e Vallourec.

    No lanamento durante o Constru-

    metal 2014, o presidente do CBCA, As-

    canio Merrigui, classificou a publicao

    como uma das mais completas sobre a

    experincia da construo industrializada

    nacional. Foi, sem dvida, uma honra e

    um privilgio apoiar um livro to impor-

    tante que conta, por meio dos estudos de

    caso, a histria da engenharia e da ar-

    quitetura com ao e concreto em nosso

    pas, declarou Merrigui.

    Para o autor, embora desafiante, o

    trabalho o resultado de vrios meses de

    dedicao e da colaborao de arquitetos,

    calculistas, construtoras e seus clientes.

    Seria impossvel fazer esse trabalho em 18

    meses, por isso, devo agradecer a todos osque contriburam com informaes e espe-

    ro que o livro seja uma contribuio para

    se entender o estado da arte da construo

    industrializada no Brasil, encerrou.

    Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e

    Concretofoi publicado pela editora Zigu-

    rate e j est disponvel para compra nas

    livrarias ou pelo site da editora.

    O arquiteto Lus Andrade de Mattos Dias:o livro apresenta do estado da arte daconstruo industrializada no Brasil

    Estruturas Hbridas eMistas de Ao e Concreto

    Autor: Lus Andrade de Mattos DiasZigurate Editora, 2014

    280 pginas

    Obra de RefernciaLanado durante o Construmetal 2014, o livro Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e Concreto

    rene estudos de caso que mostram o desenvolvimento da construo industrializada no Pas

    JOSVICENTEIRMO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    39/52

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    40/5240 Construo Metlica

    Galvanizao

    Projetado pelo escritrio ingls Ian Ri-tchie Arquitects (IRA), em parceria coma empresa de engenharia Arup, entre 1998

    e 2000, o London Regatta Centre (Centro

    de Regatas de Londres) foi a primeira ins-

    talao da categoria em padro olmpico e

    se destaca tanto pelas linhas arquitetnicas

    simples e marcantes como pelo tratamento

    do ao utilizado em sua construo.

    Com uma proposta de design que

    levou em conta a atividade do remo e o

    entorno do local, prximo ao rio Tmisa,

    os edifcios so estruturados por gabies,com malhas de arame de 5mm de dime-

    tro preenchidos com granito e cobertos

    em chapas metlicas, criando um visual

    robusto e uma forte presena na paisa-

    gem. O centro conta com instalaes

    permanentes para atividades de remo

    locais, nacionais e internacionais organi-

    zados pela Real Albert Dock Trust, e est

    dividido em dois edifcios: uma casa de

    barcos com espao oficina auxiliar, com

    70 metros de comprimento, e o centro

    de treinamento em dois pavimentos que

    incluem vestirios, ginsio, restaurante e

    bar, bem como dormitrios para atletasvisitantes. O clube tambm tem um tan-

    que de remo com um exclusivo sistema

    de bombas de gua que ajudam a simular

    uma situao de remo no rio ou no mar.

    Com essas caractersticas era impe-

    rativo que usssemos ao galvanizado para

    aumentar a longevidade das estruturas e

    das coberturas, esclarece o arquiteto An-

    thony Summers, do IRA. O mtodo uti-

    lizado foi o de galvanizao a quente por

    ser a melhor opo para proteger as cone-

    xes das estruturas da cobertura e dos fe-

    chamentos e o aspecto do ao galvanizado

    tambm atendeu ao padro esttico adota-do no projeto, completa Summers.

    Proteo permanenteO estado de conservao do London Regatta Centre uma

    das provas de que o ao bem protegido ganha longevidade

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    41/52Construo Metlica 41

    FONTE:ABCEM

    FOTOS:IANRITCHIEARCHITEC

    TSLTD.

    Durabilidade da camada de zinco: Correlao Peso/Espessura/Vida til da camada

    A obra do London Regatta Centre

    recebeu o Civic Trust Award 2002, uma

    das mais antigas premiaes de arquite-

    tura da Europa, RIBA Award 2000, con-

    cedido pela revista de arquitetura Riba,

    uma das mais prestigiadas internacional-

    mente, e o prmio Edifcio de Esportes

    do Ano 2000 da Comisso Real de BelasArtes do Reino Unido.

    Por estar localizado s margens doRio Tmisa, o London Regatta Centre

    est sob a ao permanente deintempries, por isso a galvanizao j

    estava prevista em projeto

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    42/5242 Construo Metlica

    GiroPeloSetor

    Produo deminrio de ferro

    da Rio Tintosobe 12%

    Alunos da Universidade Federal do Paran vencemo 7 Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura

    Aproduo de minrio de ferro dacompanhia Rio Tinto subiu 12% noterceiro trimestre em relao ao mesmo

    perodo do ano passado, saltando para

    76,8 milhes de toneladas mtricas, im-

    pulsionada pela expanso de suas minas

    na Austrlia, mesmo em meio ao cenrio

    de forte queda nos preos da commodity.

    Na comparao com o segundo trimestre,

    o volume produzido entre julho e setembro

    foi 5% maior. A companhia, segunda maior

    produtora mundial de minrio de ferro de-

    Os estudantes Alexandre Kenji Oka-baiasse, Rodolfo Luis Scuiciato,Franco Luiz Faust e Marcelo Miotto, da

    Universidade Federal do Paran, orien-

    tados pelo professor Emerson Vidigal e

    co-orientados pela professora MedianitaNunes da Silva, foram os ganhadores da

    stima edio do Concurso para Estudan-

    tes de Arquitetura do Centro Brasileiro

    da Construo em Ao (CBCA), que teve

    como tema este ano Edifcios Destinados

    a Habitao Social. Eles representaro o

    Brasil no 7 Concurso ALACERO de Diseoen Acero para Estudiantes de Arquictetura

    2014, organizado pela Associao Latino-

    -Americana do Ao (ALACERO). Alm de

    participarem da competio internacional,

    os estudantes e professores responsveis

    pelo projeto vencedor tambm recebero

    R$ 5 mil, manuais e livros sobre arquite-

    tura e construo em ao e trs anos de

    assinatura da revista Arquitetura&Ao,

    publicada pelo CBCA.

    Foram inscritas 181 equipes, repre-

    sentando 20 estados brasileiros e 79

    Faculdades de Arquitetura. O projeto

    vencedor se destacou principalmente pela

    adequao da estrutura ao tema. O segun-

    do e terceiro lugar ficaram com alunos da

    Universidade Federal do Rio Grande do

    Norte e da Universidade Federal da Bahia,

    respectivamente. Houve ainda duas men-

    es honrosas a equipes da UniversidadePresbiteriana Mackenzie.

    pois da Vale, est de olho em ganhos de

    participao de mercado nos embarques do

    produto, alegando que o tamanho de suas

    operaes australianas suficiente para

    produzir com custos muito menores do que

    o dos concorrentes. A Rio Tinto reiterou as

    expectativas de produo de 295 milhes de

    toneladas de minrio de ferro no ano, in-

    cluindo a produo nas minas canadenses

    e pretende vender cerca de 5 milhes de

    toneladas extras em estoque. A oferta cres-

    cente de minas australianas, incluindo tam-

    bm concorrentes BHP Billiton e Fortescue

    Metals Group, inundaram o mercado neste

    ano baixando os preos.

    Fonte: Valor Econmico, 15/10/2014

    DIVULGAO

    DIVULGAO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    43/52Construo Metlica 43

    ARMANDO QUEIROGAPresidente da RioUrbe

    Obras pblicas em ascenso

    Representantes de rgos de governoe consrcios de obras pblicas tam-bm marcaram presena no Construmetal

    2014. Com os programas governamentais

    de desenvolvimento, os investimentos em

    infraestrutura e a aproximao das Olimp-

    adas de 2016, as obras pblicas esto ainda

    mais significativas em termos de volume

    no mercado de construo civil, sobretudo

    para a demanda de estruturas metlicas.

    No painel Rio de Janeiro: Exploran-

    do as Transformaes da Cidade Olmpica

    e do Porto Maravilha, Alexandre Pinto,

    secretrio municipal de obras, Armando

    Queiroga, presidente da RioUrbe, e Rafael

    Daltro, gestor de relaes institucionais da

    concessionria Porto Novo, apresentaram

    as intervenes de obras virias e arquite-

    tnicas que esto transformando a cidadedo Rio de Janeiro, que recebeu grandes

    intervenes em um tempo muito curto, o

    que fez das estruturas metlicas um alia-

    do na corrida contra o tempo. At 2016,

    sero investidos mais de 33 bilhes para

    tirar do papel projetos que antes eram ti-

    dos como inviveis e no apenas deixar a

    cidade pronta para os jogos, mas torn-la

    melhor para quem vive nela, afirmou o

    secretrio de obras, Alexandre Pinto.

    Outo segmento importante este-

    ve representado no painel Pontes em ao

    e mistas: Vantagens Tecnolgicas, com a

    apresentao de Fernando Fernandes

    Fontes, da Coordenao de Projetos de

    Estruturas do Departamento Nacional de

    Infraestrutura de Transportes (DNIT). A

    construo de pontes exige tecnologias

    de domnio restrito no mercado nacio-

    nal, por isso foi importante a criao dosRegimes Diferenciados de Contratao

    (RDC), que garantem a contratao das

    empresas mais habilitadas a prestar esses

    servios, sem perdermos o zelo pelos re-

    cursos pblicos, ressaltou Fontes.

    E como pas em crescimento deman-

    da energia, estiveram presentes tambm

    Ivo Sechi Nazareno, superintendente de

    Concesses, Permisses e Autorizaes

    de Transmisso e Distribuio da Agncia

    Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), no

    painel Torres de transmisso: Perspectivas

    e capacidade industrial, e Genaro Zanon,

    consultor da Diretoria de Engenharia,

    Tecnologia e Materiais da Petrobras, no

    painel Desafios da Explorao Offshore no

    Brasil. Ambos apresentaram o panorama

    dos setores de energia eltrica e extrao

    de petrleo respectivamente, e indicaram

    as perspectivas de investimentos de m-dio e longo prazo.

    FERNANDO FONTESDNIT

    ALEXANDRE PINTOSecretrio Municipal de Obras

    IVO SECHI NAZARENOANEEL

    RAFAEL DALTROGestor de Relaes InstitucionaisConcessionria Porto Novo

    GENARO ZANONPetrobras

    Painis do Construmetal contam com participao de representantes

    de agncias governamentais e consrcios pblicos

    FOTOS:JOSVICENTEIRMO

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    44/5244 Construo Metlica

    Estatstica

    OINDA revisa a projeo de crescimento nas vendas para 1% em relao ao ano anterior. A projeoanterior, estimada em dezembro do ano passado era crescer 4%.

    As importaes encerraram o ms de setembro com alta de 11,8% em relao ao ms anterior, com

    volume total de 204,5 mil toneladas. Comparando-se ao mesmo perodo do ano anterior (190,9 mil ton),

    as importaes registraram elevao de 7,2%. No acumulado do ano, as importaes contabilizam alta de

    28,6% em relao ao mesmo perodo do ano anterior, com volume total de 1554,8 mil toneladas.

    A venda de aos planos em setembro contabilizou elevao de 0,3% quando comparada a agosto, atin-

    gindo o montante de 362,4 mil toneladas. Sobre o mesmo perodo do ano passado, quando foram vendidas

    409,6 mil toneladas, registrou recuo de 11,5%. No acumulado desse ano, as vendas registraram queda de

    1,8% sobre igual perodo do ano anterior, com volume total de 3302,5 mil toneladas.

    Na compra, o ms de setembro registrou alta de 0,8% perante agosto, com volume total de 351,3 mil

    toneladas. Frente a setembro do ano passado (405,6 mil ton.), apresentou retrao de 13,4%. Entre janeiro e

    setembro de 2014, as compras da rede associada contabilizaram recuo de 9,7% em relao ao mesmo perodo

    de 2013, com volume total de 3202,6 mil toneladas.

    Vendas registram valores em altanos meses de julho a setembro,

    porm inferiores aos do ano passadoFONTE: INSTITUTO NACIONAL DOS DISTRIBUIDORES DE AO (INDA)

    391,7440,5

    346,9

    408,2 390,8424,1 409,6

    372,3357,4 368,5 321,2

    360,3 361,4 362,4

    422,7 405,6 429,8

    349,8325,2

    373,7 349,7 364, 6 371, 3 373,4

    229,8

    370,1

    348,5

    351,3

    COMPRAS

    VENDAS

    IMPORTAES

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    45/52

    1072,91114,8

    1051,21016,7 975,6

    1125,51129,5

    968,2 982,1 972,3

    1048,91063,1 1072,9 1060,0

    Os estoques de setembro registraram retrao de 1% em relao ao ms anterior, atingindo o montante

    de 1048,9 mil toneladas. O giro dos estoques permaneceu em 2,9 meses.

    Para outubro, a expectativa da rede associada de elevao das compras em torno de 5% e vendas estveis.

    O INDA Instituto Nacional dos Distribuidores de Ao tem como objetivo promover o uso consciente do ao.O desenvolvimento de estudos estatsticos estratgicos e a produo de conhecimento tcnico especfico so ferramentasque o Instituto se utiliza para oferecer informaes a seus associados e ao mercado de uma maneira geral.

    ESTOQUES

    PROJEES

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    46/5246 Construo Metlica

    NossosScios

    Estabelecida desde 1993, a Projeart uma empresa metalmecnica especializada em estruturas metlicas. A em-presa conta com um parque industrial com rea total de 55

    mil metros quadrados e fabril de 23 mil metros quadrados,

    divididos em duas unidades no estado do Cear, oferecen-

    do mais de 350 empregos diretos e indiretos. Destaca-se emseu segmento por sempre buscar uma melhoria contnua na

    qualidade de seus produtos e servios de construo metlica.

    Com uma equipe preparada e treinada para construir projetos

    mais variados: galpes e edifcios industriais ou comerciais,

    transportadores, pontes e pipe racks, a Projeart tem clientes e

    parceiros em todo o Brasil e reconhecida por sua excelente

    infraestrutura, atendimento personalizado com projetos ela-

    borados com eficincia e criatividade.

    AZanettini Arquitetura pioneira e reconhecida mun-dialmente por desenvolver projetos inovadores comsolues de estruturas metlicas espacialmente ricas e

    conceitualmente corretas, graas ao domnio das tcnicas

    construtivas, selecionadas e aplicadas com indiscutvel ri-

    gor, conforme as caractersticas de cada obra, cada lugar ede cada material a ser utilizado. Com mais de 50 anos de

    histria, o escritrio oferece solues em projetos de centros

    de pesquisas, centros de educao ambiental, reas corpora-

    tivas, escolas, hospitais, clnicas, centros esportivos, centros

    de treinamento, bancos, shopping-centers, galpes indus-

    triais, revitalizao de edifcios e centros urbanos, edifcios

    comerciais e institucionais, layout de mobilirio, habitaes

    uni e plurifamiliares e arquitetura de interiores.

    www.projeart.ind.br www.zanettini.com.br

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    47/52

    FABRICANTESDEESTRUTURAS

    MONTAGEMSERVIOSTCNICOS

    EMPRESA TELEFONE

    ACCIAIO (11) 4023-1651

    ANDRADE & REZENDE (41) 3342-8575

    ARTSERV (11) 3858-9569

    ASA ALUMNIO (19) 3227-1000

    BIMETAL (65) 2123-5000

    BRAFER (41) 3641-4613

    CARLOS FREIRE (11) 2941-9825

    C.A.W. PROJETOS (41) 2102-5600

    CODEME (31) 3303-9000

    DNICA (11) 3043-7883

    EMMIG (34) 3212-2122

    EMTEC (17) 3818-7330

    FAM (11) 4894-8033

    FHECOR (41) 3029-9190H. PELLIZZER (11) 4538-0303

    ICEC (11) 2165-4700

    INOSERVICE (11) 3766-8347

    KOFAR (11) 4161-8103

    LOYMAN (54) 3342-2525

    MARFIN (11) 3064-1052

    MBP (11) 3787-3787

    MEDABIL (54) 3273-4000

    MDULO ENGENHARIA (51) 3348-9229

    NOVA JVA (54) 3371-0200

    PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400

    PLASMONT (11) 2241-0122

    PROJEART (85) 3275-1220RMG (31) 3079-4555

    SANSEI PROJETOS (11) 5184-0993

    SANTO ANDR (11) 3437-6373

    SEMAM (79) 3254-1488

    SIDERTEC (16) 3371-8241

    SOROCABA (15) 3225-1540

    SULMETA (54) 3273-4600

    TECNAO (34) 3311-9600

    TECHSTEEL (41) 3233-9910

    TIBRE (54) 3388-3100

    TUPER (47) 3631-5180

    USIMINAS MECNICA (31) 3499 8500

    VERZONI ADM. (51) 3076-3450ZANETTINI (11) 3849-0394

    ProjetodeArquitetura

    ProjetodeEngenhariaEstrutural

    Consultoria-Planejamento

    Ed

    ifciosindustriais

    Ed

    ifcioscomerciais

    Galpes,silosearmazns

    M

    ezaninos,escadas,corrimos

    Po

    nteseviadutos

    Obrasespeciais

    Sistemasespaciais

    Defensasmetlicas

    To

    rresparatelecomunicaoeenergia

    Pr

    -Engenharias

    Estruturas

    Torresparatelecomunicaoeenergia

    Coberturas

    Scios&Produtos

    EMPRESA TELEFONE

    AOBRIL (11) 2207-6700

    ACCIAIO (11) 4023-1651

    GUIA SISTEMAS (42) 3220-2666

    ALPHAFER (11) 4606-8444

    ALUFER (11) 3022-2544

    ARMCO STACO (11) 3728-3250

    ASA ALUMNIO (19) 3227-1000

    BIMETAL (65) 2123-5000

    BLAT (18) 3324-7949

    BRAMETAL (27) 2103-9400

    BRAFER (41) 3641-4613

    CAW (41) 2102-5600

    CODEME (31) 3303-9000

    COMPOSITE (11) 4362-4333

    CONTECH (11) 2213-7636

    CPC (61) 3361-0030

    DAGNESE (54) 3273-3000

    DAMP (31) 2126-7874

    DEMUTH (51) 3562-8484

    DINMICA (19) 3541-2199

    ENGEMETAL (11) 4070-7070

    EMMIG (34) 3212-2122

    EMTEC (11) 5184 2454

    FAM (11) 4894-8033

    FERRALUMI (11) 4534-3371FORTE METAL (15) 3238-2800

    FRISOMAT (19) 3208-2025

    H. PELLIZZER (11) 4538-0303

    ICEC (11) 2165-4700

    INCOMISA (12) 2126-6600

    JOCAR (19) 3866-1279

    MARFIN (11) 3064-1052

    MARTIFER (12) 3604-6330

    MEDABIL (51) 2121-4000

    METASA (51) 2131-1500

    METLICA 3D (47) 3521-9779

    MULTI-STEEL (16) 3343-1010

    NOVA JVA (54) 3371-0200PLASMONT (11) 2241-0122

    PROJEART (85) 3275-1220

    SAE TOWERS (31) 3399-2702

    SEMAM (79) 3254-1488

    SENTEC (11) 4689-3030

    SIDERTEC (16) 3371-8241

    SH ESTRUT. METLICAS (51) 3594-3922

    SIGPER (11) 4441-2316

    SOROCABA (15) 3225-1540

    SULMETA (54) 3273-4600

    TECNAO (34) 3311-9600

    TIBRE (54) 3388-3100

    USIMINAS MECNICA (31) 3499 8500VO LIVRE (83) 3331-3000

    EMPRESA TELEFONEACCIAIO (11) 4023-1651

    ALPHAFER (11) 4606-8444

    ALUFER (11) 3022-2544

    ARTSERV (11) 3858-9569

    BEMO (11) 4053-2366

    BIMETAL (65) 2123-5000

    BRAFER (41) 3641-4613

    C.A.W. PROJETOS (41) 2102-5600

    CODEME (31) 3303-9000

    COMPOSITE (11) 4362-4333

    CONTECH (11) 2213-7636

    CPC (61) 3361-0030

    DAGNESE (54) 3273-3000DNICA (11) 3043-7883

    DINMICA (19) 3541-2199

    EMMIG (34) 3212-2122

    EMTEC (11) 5184-2454

    FAM (11) 4894-8033

    H. PELLIZER (11) 4538-0303

    ICEC (11) 2165-4700

    MARFIN (11) 3064-1052

    MARKO (21) 3282-0400

    MBP (11) 3787-3787

    MEDABIL (54) 3273-4000

    METLICA 3D (47) 3521-9779

    METASA (51) 2131-1500MULTI STEEL (16) 3343-1010

    NOVA JVA (54) 3371-0200

    PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400

    PLASMONT (11) 2241-0122

    PROJEART (85) 3275-1220

    SEMITH (11) 4990 0050

    SENTEC (11) 4689-3030

    SIDERTEC (16) 3371-8241

    SIGPER (11) 4441-2316

    SOROCABA (15) 3225-1540

    SULMETA (54) 3273-4600

    TECNAO (34) 3311-9600

    TIBRE (54) 3388-3100TUPER (47) 3631-5180

    Construo Metlica 47

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    48/52

    GALVANIZAO

    Estruturasparacoberturas

    Telhasemgeral

    Telhasautoportantes

    Telhaszipadas

    Telhastermoacsticas

    StellDeck

    COBERTURAS

    MQUINAS EEQUIPAMENTOS

    EMPRESA TELEFONE

    ANANDA (19) 2106-9050

    ARTSERV (11) 3858-9569

    BIMETAL (65) 2123-5000

    BRAFER (41) 3641-4613

    BEMO (11) 4053-2366

    CAW (41) 2102-5600

    CODEME (31) 3303-9000

    COFEVAR (17) 3531-3426

    DAGNESE (54) 3273-3000

    DNICA (11) 3043-7883

    EMTEC (11) 5184-2454

    FAM (11) 4538-7848

    ISOESTE (62) 4015-1122

    IFAL (21) 2656-7388

    JOCAR (19) 3866-1279

    KOFAR (11) 4161-8103

    MARKO (11) 3577-0400

    MBP (11) 3787-3787

    OCEAN MACHINERY (11) 997349493

    OCEL (41) 3064-3000

    PERFILOR (11) 3065-3400

    PIZZINATTO (19) 2106-7233

    REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377

    SANTO ANDR (11) 3437-6373

    SEMITH (11) 4990-0050

    SENTEC (11) 4689-3030

    SIDERTEC (16) 3371-8241

    SOUFER (19) 3634-3600

    SULMETA (54) 3273-4600

    TUPER (47) 3631-5180

    Graded

    episo,pisoindustrial,gradil

    Parafuso

    s,porcasearruelas

    Isolamentotermoacstico

    Servios

    depinturaeacabamento

    Pinturacontrafogo

    Ventila

    oindustrial

    EMPRESA TELEFONE

    ACCIAIO (11) 4023-1651

    AOTEC (49) 3361-8700

    ANANDA (19) 2106-9050

    ARMCO STACO (11) 3728-3250

    ARTSERV (11) 3858-9569

    BRAFER (41) 3641-4613

    CAW (41) 2102-5600

    COFEVAR (17) 3531-3426

    CONTECH (11) 2213-7636

    CPC (61) 3361-0030

    CSN (11) 3049-7162

    DNICA (47) 3461-5303

    EMMIG (34) 3212-2122

    FAM (11) 4894-8033

    FEREZIN MARTINS (18) 3421-7377

    H. PELLIZZER (11) 4538-0303

    HARD (47) 4009-7209

    ICEC (11) 2165-4700

    ISOESTE (62) 4015-1122

    IVI IPENA (19) 3534-5681

    KOFAR (11) 4161-8103

    MANZATO (54) 3221-5966

    MARFIN (11) 3064-1052

    MBP (11) 3787-3787

    MEDABIL (54) 3273-4000

    NOVA JVA (54) 3371-0200

    PERFILOR/ARCELORMITTAL (11) 3171-1775

    PIZZINATTO (19) 2106-7233

    PROJEART (85) 3275-1220

    SANTO ANDR (11) 3437-6373

    SEMITH (11) 4990-0050

    SIDERTEC (16) 3371-8241

    SOROCABA (15) 3225-1540

    TECNAO (34) 3311-9600

    TEKNO (11) 2903-6000

    TIBRE (54) 3388-3100TUPER (47) 3631-5180

    INSUMOS EIMPLEMENTOS

    48 Construo Metlica

    EMPRESA TELEFONE

    FICEP S.p.A. (11) 4636-8798

    OCEAN MACHINERY (11) 997349493

    SIDERURGIA

    EMPRESA TELEFONE

    ASA ALUMNIO (19) 3227-1000

    IPEUNA (19) 3534-5681

    NEMETSCHEK (11)9880 9845

    TEKLA CORPORATION (11) 4166-5684

    TUPER (47) 3631-5180

    VOTORANTIM METAIS (11) 3202-8699

    FORNECEDORESDE OUTROSPRODUTOSE SERVIOS

    Produtosdealumnio

    Produtosplticos

    Softwares

    Ventilaoindustrial

    FerramentaseMaquinrio

    Z i

    l i

    d

    i

    MquinasdeCorte

    MquinasdePerfurao

    MquinasCNC

    STEEL FRAME

    Laminadosplanos

    Laminadosnoplanos

    Drywall

    Calhas

    Rufos

    EMPRESA TELEFONE

    CSN (11) 3049-7162

    GERDAU (11) 3094-6552

    GERDAU LONGOS (11) 3094-6552

    VALLOUREC (31) 3326-2447

    VOTORANTIM SIDERURGIA(11) 2575-6700

    EMPRESA TELEFONE

    ALGE METALRGICA (11) 2721-2006

    EMPRESA TELEFONE

    ARMCO STACO (11) 3728-3250

    B. BOSCH (11) 2152-7988

    BIMETAL (65) 2123-5000

    BRAFER (41) 3641-4613

    BRAMETAL (27) 2103-9400

    CAW (41) 2102-5600

    INCOMISA (12) 2126-6600

    LUMEGAL (11) 4066-6466

    SIDERTEC (16) 3371-8241

    TRIFER (11) 4084-1750

    FornecedoresdeMP(zinco)

    Serviosdegalvanizao

    l

  • 7/23/2019 Construcao Metalica 115

    49/52

    Chapasp

    lanas

    Bobinas

    Perfislaminados

    Perfisdo

    brados

    Perfissoldados

    Tubosco

    mesemcostura

    Centrole

    servios

    DISTRIBUIO

    EMPRESA TELEFONE

    AOBRIL (11) 2207-6700

    ANANDA (19) 2106-9050

    BIMETAL (65) 2123-5000

    COFEVAR (17) 3531-3426

    CPC (61) 3361-0030

    FAM (11) 4894-8033

    GERDAU (11) 3094-6552

    KOFAR (11) 4161-8103

    MBP (11) 3787-3787

    METASA (51) 2131-1500

    PIZZINATTO (19) 2106-7233

    REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377

    SANTO ANDR (11) 3437-6373

    SIGPER (11) 4441-2316

    SOUFER (19) 3634-3600

    TECNAO (34) 3311-9600

    TIBRE (54) 3388-3100

    TUPER (47) 3631-5180

    ENTIDADES DE CLASSE

    Scios&Produtos

    AARS

    Associao do Ao do Rio Grande do Sul

    telefone: (51)3228.3216

    e-mail: [email protected]

    ABECE

    Associao Brasileira de Engenharia

    e Consultoria Estrutural

    telefone: (11) 3938.9400

    e-mail: [email protected]

    ABM

    Associao Brasileira de Metalurgia,

    Materiais e Minerao

    Telefone: (11) 5534.4333

    e-mail: [email protected]

    CBCACentro Brasileiro da Construo em Ao

    telefone: (21)3445-6332

    e-mail: [email protected]

    CDMEC

    Centro Capixaba de

    Desenvolvimento Metalmecanico

    telefone: (27) 3227.6767

    e-mail: [email protected]

    IABr

    Instituto Ao Brasil

    telefone: (21) 3445.6300

    e-mail: [email protected]

    ICZ

    Instituto de Metais No Ferrosos

    telefone: (11) 3214.1311

    e-mail: [email protected]

    INDA

    Instituto Nacional de Distribuidores de Aotelefone: (11) 2272.2121

    e-mail: [email protected]

    NCLEO INOX

    Associao Brasileira do Ao Inoxidvel

    telefone: (11) 3813.0969

    e-mail: [email protected]

  • 7/23/20