Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF...

90
Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte 1

Transcript of Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF...

Page 1: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte1

Page 2: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte2

Classificação dos elementos constituintes de acordo com a sua localização:

A função principal das horizontais é vedar, ou seja delimitar uma área.

Page 3: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte3

SUBPISO

O subpiso é a base de um revestimento, é normalmente utilizado como plataforma de

trabalho durante a construção e pode funcionar como um diafragma estrutural destinado a

transferir cargas laterais às shear walls, também chamado de contrapiso.

PAVIMENTO ou INTERPISO

É a vedação horizontal interna (de compartimentação).

COBERTURA

A cobertura é o que cobre um edifício, incluindo o revestimento e a estrutura que o

sustenta.

Elementos constituintes :

Page 4: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte4

Elementos constituintes :

Page 5: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte5

Elementos constituintes da Vedação Horizontal :

Page 6: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte6

Elementos constituintes da Vedação Horizontal :

Page 7: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte7

Elementos constituintes da Vedação Horizontal :

Page 8: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte8

LAJE

Camada de betão armado que corresponde ao pavimento e ao tecto

de um andar, de um edifício ou de outra estrutura semelhante.

A laje estrutural, é um elemento (em placa) do subsistema estrutura.

Elementos constituintes : Laje estrutural

Page 9: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte9

A LAJE E AS SUAS FUNÇÕES :

A laje é um elemento estrutural liso de betão armado, é uma camada de betão armado que

corresponde ao pavimento e ao tecto de um andar, de um edifício ou de outra estrutura

semelhante.

Laje estrutural: é um elemento (em placa) do subsistema estrutura.

Uma laje é o elemento estrutural de uma edificação, responsável por transmitir as acções

que nela chegam para as vigas (ou directamente para os pilares no caso de

lajes fungiformes) que a sustentam, e destas para os pilares. As lajes também são

elementos estruturais bidimensionais, caracterizadas por ter a espessura muito menor do

que as outras duas dimensões. Outra característica que diferencia as lajes de outros

elementos estruturais planos é que o carregamento que nela actua é perpendicular ao seu

plano médio.

Por motivos de ordem econômica, é frequente o recurso a soluções com vigotas de betão

pré-esforçado, preenchidas com abobadilhas em materiais cerâmicos ou outros materiais

compósitos.

Elementos constituintes : Laje estrutural

Page 10: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte10

Moldadas no Local – recorrendo a moldes

Pré-moldadas / Pré-fabricadas – não requeram a moldagem em obra, ou seja , já são

fornecidas à obra para aplicação.

Mistas – executadas recorrendo a componentes pré-moldados ou pré-fabricados com

posterior moldagem na obra.

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Page 11: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte11

Moldadas no Local – recorrendo a moldes e betonadas in situ.

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Page 12: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte12

Pré-moldadas / Pré-fabricadas – não requeram a moldagem em obra, ou seja , já são

fornecidas à obra para aplicação.

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Page 13: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte13

Pré-moldadas / Pré-fabricadas

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Laje parcialmente pré-fabricada – lajes treliças

Page 14: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte14

Plana

Elementos constituintes : Tipos de lajes – para múltiplos pavimentos

Page 15: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte15

Nervuras – “ côco “

Elementos constituintes : Tipos de lajes – para múltiplos pavimentos

Page 16: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte16

Com nervuras – caixão perdido de EPS

Elementos constituintes : Tipos de lajes – para múltiplos pavimentos

Page 17: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte17

Mistas – executadas recorrendo a componentes pré-moldados ou pré-fabricados com

posterior moldagem na obra.

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Page 18: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte18

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Page 19: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte19

As soluções mais usadas em Portugal para a construção de pisos de edifícios recorrem à

inclusão de elementos de aligeiramento, traduzindo-se este facto numa apreciável

economia, se tomarmos como referência as lajes maciças. Por outro lado, a preocupação

com os custos da mão de obra sugere o uso cada vez maior de elementos pré-fabricados,

reduzindo assim os custos e proporcionando uma maior qualidade do produto final.

Também a adopção de vãos maiores, cada vez mais frequente na concepção

arquitectónica, induz uma evolução dos sistemas de laje utilizados em Portugal.

Combinando aqueles dois aspectos, aligeiramento e prefabricação, é possível criar uma

solução de lajes do tipo pré-laje, que incorpore no elemento pré-fabricado as zonas de

aligeiramento.

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 20: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte20

A solução que se apresenta tem grandes vantagens se comparada com outras soluções

alternativas para a execução de pisos, nomeadamente:

Redução do peso próprio, permitindo o aligeiramento das estruturas de suporte;

Eliminação da cofragem contínua, evitando os trabalhos associados ao escoramento e

limpeza da mesma;

Redução de cofragens e escoramentos intermédios;

Montagem simples e rápida com economia de mão de obra;

Redução das armaduras complementares a colocar em obra;

Aumento da segurança em obra principalmente no que diz respeito a quedas em altura;

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 21: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte21

Redução da quantidade de betão a colocar em obra;

Realização de face inferior lisa, pronta a receber uma pintura,ou reboco;

Redução dos prazos de execução;

Deformações muito baixas e semelhantes às observadas numa laje maciça de espessura

idêntica;

Bom acabamento da face inferior;

Redução das armaduras complementares a colocar em obra;

Excelente ligação aos elementos estruturais de suporte;

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 22: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte22

Qualidade controlada aquando do seu fabrico;

Aligeiramento ajustado às necessidades, existindo apenas onde o betão não tem funções

resistentes;

Possibilidade de adopção de maiores vãos livres.

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 23: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte23

Em obra é colocada uma camada de betão armado (betão complementar) com função

resistente, solidarizando o conjunto.

Na figura apresentada, apresenta-se um corte do elemento pré-fabricado após a colocação

do betão complementar. O funcionamento estrutural deste tipo de lajes é comparável ao de

uma laje com armadura resistente unidireccional com aligeiramento na alma da mesma.

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Corte transversal do sistema estrutural.

Page 24: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte24

Para assegurar tal semelhança, é necessário garantir aderência entre o betão

complementar e o betão dos painéis, através da introdução de uma superfície rugosa na

face superior do painel.

O campo de utilização deste tipo de pavimento contempla edifícios:

Habitacionais;

Escritórios;

Industriais;

Outros com ocupação e utilização semelhantes.

Elementos constituintes : Tipos de lajes

A rugosidade dos betões garante uma boa aderência.

Page 25: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte25

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Os materiais complementares a utilizar em obra para conclusão da pavimento são

os seguintes:

Betão complementar da classe C20/25;

Armaduras de distribuição, a colocar na camada de betão complementar, da classe

A500;

Armaduras de continuidade sobre os apoios da classe A400 ou A500 se necessário.

Solução de enchimento e revestimento de piso adoptadas para este exemplo.

Page 26: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte26

Elementos constituintes : Tipos de lajes

O acabamento do tectos pode ser de três formas distintas:

Betão à vista

Nesta opção poderá ser necessária uma pequena escovagem do tecto.

Pintado

Não é necessário qualquer tratamento da superfície bastando para tal pintar com

uma tinta adequada ao uso a que se destina.

Revestido com reboco ou gessos

Os painéis são fornecidos com a face inferior rugosa para facilitar a aderência do

revestimento. Na zona da costura é aconselhável a aplicação de uma rede de fibra

de vidro com tratamento antiálcalis.

Page 27: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte27

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Acabamento do tecto.

Page 28: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte28

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Comportamento ao fogo

O comportamento ao fogo depende principalmente do recobrimento/ protecção das

armaduras.

Isolamento acústico e térmico

O isolamento aos sons de percursão em lajes assume cada vez mais importância

tanto em termos de exigência do cliente final, como do novo Regulamento Geral do

Ruído. Este, estabelece para o índice de isolamento Ln,w o valor de 60dB com uma

tolerância de +4dB como forma de despistar possíveis erros demedição.

Page 29: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte29

Elementos constituintes : Tipos de lajes – classificação segundo método de execução

Comportamento sísmico

A estabilidade das estruturas de edifícios multi-piso sob acções horizontais (sismo

ou vento) assenta, geralmente, no recurso a um modelo resistente, constituído por

alguns núcleos de paredes resistentes, associados a lajes que garantam um

comportamento como diafragma rígido. Assim, as acções horizontais que actuam

sobre a estrutura, são transferidas através dessas lajes para os referidos núcleos.

As lajetas superior e inferior do sistema Leca® Laje, dotadas de armaduras nas

duas direcções, em conjugação com a presença de cintas - periféricas ou inferiores -

materializadas pelas vigas de piso, proporcionam um comportamento como

diafragma com um desempenho bem melhor que outros sistemas de prefabicação

de pavimentos. A presença das armaduras à vista nas extremidades dos painéis,

garante uma ligação eficaz às cintas/vigas.

Page 30: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte30

Elementos constituintes : Tipos de lajes – soluções construtivas

Valores obtidos por ensaio em câmara

normalizada no LNEC dos índices de

redução acústica aos sons de

percurssão. (Nota: 1- Ln,w: índice de

redução acústica aos sons de

percussão medido no LNEC. 2- Ln,w

índice de redução acústica aos sons de

percussão estimado de Ln,w).

a) Solução com camada resiliente com

3 mm de espessura.

b) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5 mm de

espessura.

c) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5+5 mm de

espessura.

Page 31: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte31

Elementos constituintes : Tipos de lajes – soluções construtivas

Valores obtidos por ensaio em câmara

normalizada no LNEC dos índices de

redução acústica aos sons de

percurssão. (Nota: 1- Ln,w: índice de

redução acústica aos sons de

percussão medido no LNEC. 2- Ln,w

índice de redução acústica aos sons de

percussão estimado de Ln,w).

a) Solução com camada resiliente com

3 mm de espessura.

b) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5 mm de

espessura.

c) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5+5 mm de

espessura.

Page 32: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte32

Elementos constituintes : Tipos de lajes – soluções construtivas

Valores obtidos por ensaio em câmara

normalizada no LNEC dos índices de

redução acústica aos sons de

percurssão. (Nota: 1- Ln,w: índice de

redução acústica aos sons de

percussão medido no LNEC. 2- Ln,w

índice de redução acústica aos sons de

percussão estimado de Ln,w).

a) Solução com camada resiliente com

3 mm de espessura.

b) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5 mm de

espessura.

c) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5+5 mm de

espessura.

Page 33: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte33

Elementos constituintes : Tipos de lajes – soluções construtivas

Valores obtidos por ensaio em câmara

normalizada no LNEC dos índices de

redução acústica aos sons de

percurssão. (Nota: 1- Ln,w: índice de

redução acústica aos sons de

percussão medido no LNEC. 2- Ln,w

índice de redução acústica aos sons de

percussão estimado de Ln,w).

a) Solução com camada resiliente com

3 mm de espessura.

b) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5 mm de

espessura.

c) Solução com camada resiliente Etha

Foam 222-E da DOW com 5+5 mm de

espessura.

Page 34: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte34

Elementos constituintes : Tipos de lajes – soluções construtivas

Page 35: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte35

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 36: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte36

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 37: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte37

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 38: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte38

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 39: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte39

Elementos constituintes : Tipos de lajes

Page 40: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte40

Page 41: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte41

Descrição da aplicação

O enchimento leve de um piso tem como principais objectivos:

nivelamento da laje em bruto com o envolvimento e protecção de todas

as instalações técnicas;

máxima leveza para diminuir as deformações a longo prazo dos elementos

estruturais horizontais;

criação de pendentes em coberturas planas para escoamento das águas

pluviais;

contribuir para o máximo conforto.

Page 42: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte42

O enchimento leve de um piso deverá ter as seguintes propriedades:

resistência suficiente para resistir ao punçoamento de acordo com a classificação UPEC;

isolamento acústico - fundamentalmente no que se refere aos sons de percussão;

isolamento térmico - principalmente quando os pisos e coberturas se encontram em

contacto com a envolvente exterior;

compatibilidade com as betonilhas e demais materiais de acabamento;

secagem rápida para permitir a instalação das camadas superiores de forma a não

afectar os revestimentos finais e prazos de obra;

sustentabilidade ambiental;

ser quimicamente inerte.

Page 43: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte43

Page 44: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte44

Page 45: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte45

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Page 46: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte46

TECTO (FORRO)

Função : revestimento inferior da laje.

TECTO FALSO

Quando existe um espaço (ENTREFORRO) entre a camada de acabamento e o restante

da vedação horizontal. Pode ter várias funções (a principal é a passagem das instalações)

Pode necessitar de estrutura adicional.

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Page 47: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte47

Tipos de revestimento possíveis:

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Com placas de gesso cartonado

Com argamassa

Com madeira

Page 48: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte48

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Com placas de gesso cartonado e placas de gesso.

Page 49: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte49

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Com madeira

Page 50: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte50

Pormenores construtivos de diversos tipo de aplicação de revestimento em tectos

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Page 51: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte51

Pormenores construtivos de diversos tipo de aplicação de revestimento em tectos

As diferentes camadas e as suas funções: Tecto

Page 52: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte52

Page 53: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte53

PISO

Nível, superfície que constitui a base de uma habitação e que suporta a carga dos usuários

e dos obejctos que abriga.

Elementos constituintes : sub camadas funcionais do piso

Page 54: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte54

IMPERMEABILIZAÇÃO

Funções:

proteger a laje ( e o ambiente inferior)

proteger o piso contra acção de humidade

proteger o piso contra a acção de humidade ascendente.

Elementos constituintes : sub camadas funcionais do piso

Page 55: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte55

IMPERMEABILIZAÇÃO

Tipos de materiais impermeabilizantes:

Mantas asfálticas

Bicompontes químicos

Elementos constituintes : sub camadas funcionais do piso

Page 56: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte56

ISOLAMENTO TÉRMICO

Função

proteção do ambiente contra a perda de calor

ISOLAMENTO ACÚSTICO

Função

proteção contra a passagem do som ao ambiente inferior

PISO - as diferentes sub-camadas e as suas funções:

Page 57: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte57

PISO - as diferentes sub-camadas e as suas funções:

Page 58: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte58

Page 59: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte59

CONTRAPISO

Função

Regularizar, nivelar, dar declividade, fornecer diferentes níveis, complementar as funções

da vedação (fornecer principalmente : estanqueidade, isolamento termo-acústico), permitir

instalações de tubagens de esgotos, eléctricas etc. e de calefação.

Em pavimentos com estrutura reticulada, pode ter ainda as funções de prover rigidez

e dar segurança contra acção do fogo aos mesmos.

PISO - as diferentes sub-camadas e as suas funções:

Page 60: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte60

CONTRAPISO

PISO - as diferentes sub-camadas e as suas funções:

Page 61: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte61

Page 62: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte62

REVESTIMENTO

O revestimento é uma superfície de um piso, que normalmente assenta sobre um subpiso,

também chamado de acabamento. O revestimento é um material que é utilizado para

recobrir a superfície de um piso, como madeira, ladrilho cerâmico etc.

Elementos constituintes :

Page 63: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte63

Os revestimentos de pavimentos podem dividir-se em:

Pedra natural

Rochas artificiais

Vidro

Plástico

Betão

Madeira

Produtos cerâmicos

Autonivelantes

Cortiça

Alcatifa

Calçada

Nas pedras naturais desctacam-se as seguintes:

Granito

Mármore

Calcário

Grés

Ardósia

Page 64: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte64

O granito

O Granito é uma rocha magmática que resulta na cristalização de um magma; formada em

temperaturas muito elevadas, apresenta dimensões variáveis. Geralmente é apresentada em

placas e só é cortada consoante as dimensões necessárias.

Onde se aplica:

O granito é utilizado na construção em geral. Dada a sua resistência, e suportando variações de

temperatura, o granito é muito utilizado para construção de monumentos e túmulos. Pelo seu

requinte e nobreza é utilizado no revestimento de fachadas, pilares, pisos, bancadas e casas de

banho em geral.

Page 65: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte65

O mármore

O mármore é uma rocha metamórfica que resulta da recristalização de calcários.Por ser uma

pedra que adquire um polimento com alguma facilidade, é muito utilizada em pavimentos.Tem

dimensões variáveis e normalmente é apresentado em placas.

O calcário

O calcário é uma rocha sedimentar (transporte, acumulação e consolidação de sedimentos). A

dureza dos calcários varia entre brandos e duros. O calcário duro é o

indicado para ser utilizado como pedra no revestimento de pavimentos.

O grês

O grês é uma rocha sedimentar (transporte,acumulação e consolidação de sedimentos), é

constituído por grãos de sílica que foram aglomerados por um determinado cimento natural.

O grés calcário é o único que se utiliza na construção e é aplicado

como pavimento nas soleiras das portas e janelas

Page 66: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte66

A ardósia

A ardósia é uma rocha metamórfica de grão fino e homogéneo composta por argila ou cinzas

vulcânicas que foram metamorfizadas em camadas. A ardósia é um dos

materiais mais versáteis na construção civil, sendo também muito utilizada no revestimento de

pavimentos.

Com a aplicação deste material podemos conseguir pavimentos irregulares e regulares conforme

a estética que se pretende obter. As formas irregulares conferem ao pavimento uma forma mais

rústica e tradicional. Esta forma obtém-se com a aplicação de placas de ardósia irregulares e de

tamanhos e espessuras variáveis.

Page 67: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte67

Aplicação da pedra natural

Todas as superfícies de assentamento têm de ser planas sólidas, compactas e isentas de

substâncias desagradáveis que possam prejudicar a adesão.

Nos períodos de calor, ou sobre suportes muito absorventes, é indispensável humedecê-los

previamente com água.

Pavimentos de cerâmica antigos devem ser retirados todos os óleos, gorduras e cera.

Após misturada na proporção correcta, a argamassa é aplicada com o auxílio de uma colher de

pedreiro e uma desempenadeira de aço ou uma espátula.

Deposita-se uma quantidade razoável de argamassa na colher e aplica-se sobre o material,

através de compressão, ou então sobre o próprio pavimento com uma espátula dentada.

A desempenadeira ou a espátula servem para ajustar a peça de granito para o local certo.

Após o assentamento deverão então ser feitas as juntas com produtos designados para o efeito,

Cerca de 30 minutos após a betumação das juntas, deve-se fazer a limpeza dos resíduos de

colocação com uma esponja

Page 68: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte68

Pedras artificiais

Marmorite

Mosaicos Hidráulicos

RMC - composto de mármores compactados

A marmorite

A marmorite no início era obtida por um aglomerado de cimento com fragmentos de

mármore; posteriormente a marmorite deixou de ser um composto do mármore, sendo agora

uma betonilha fabricada com uma mistura de cimento, arei, água e pedras que podem ser

mármore ou não; tem uma boa dureza, com superfícies uniformes que podem apresentar

diversos tons.

Pavimento hidráulico

A produção deste material consiste em juntar pó de pedra, cimento, areia, tinta em pó e água e

secos ao ar livre.

Os mosaicos hidráulicos são feitos à mão; o cimento e o pó de mármore são as matérias primas

com que se fazem estes mosaicos coloridos. Este revestimento é feito um a um, em formas e

desenhos variados. O interesse deste material está também na possibilidade de criar pavimentos

de padrões simples e resistentes

Page 69: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte69

Pedras artificiais

Mármores Compactados ( RMC )

O mármore compacto RMC é um aglomerado de pedaços de mármore natural, ligados por uma

resina poliéster especial. Podemos reconstruir grandes blocos de mármore idênticos ao

extraídos da pedreira, mas com um preço mais atractivo.

A aplicação destes deve repeitar a colocação de juntas de dilatação.

Page 70: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte70

Plástico

Plástico em geral

Linóleo

Os plásticos em geral:

Conjuga a aparência e textura realista de diversos materiais com a elegância e requinte de um

produto natural;

É um material versátil, o que permite a sua utilização em vários e diferentes locais;

Impermeáveis;

Resistência ao desgaste;

Fácil de limpar;

Bom isolante térmico.

Page 71: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte71

Linóleo

O linóleo Resulta de uma inteligente e harmoniosa fusão de elementos naturais e

biodegradáveis: óleo de linhaça, resinas, cortiça e juta. É altamente resistente e elástico.

Tem algumas características como :

Fácil manutenção e limpeza;

Disponível em várias espessuras, este pavimento é indicado para espaços com muito

movimento;

A diversidade de soluções estéticas (cores, padrões, texturas) torna-o um dos revestimentos

mais versáteis do mercado.

A aplicação é feita seguindo o seguinte exemplo:

Page 72: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte72

Produtos Cerâmicos

Porcelanato vidrado

Grés vidrado

O porcelanato Vidrado é produzido em pasta branca prensada a seco pelo processo de

monocozedura. É utilizado como pavimento quer para interiores quer para exteriores e

caracteriza-se por uma elevada qualidade e sofisticado design.

Aplicação:

Após misturada a argamassa é aplicada com o auxílio de uma colher de pedreiro e uma

desempenadeira de aço ou uma espátula. Deposita-se uma quantidade razoável de argamassa

na colher e aplicase sobre o material, através de compressão, ou então sobre o próprio

pavimento com uma espátula dentada.

Antes da colocação deverá ser feita uma impermeabilização.

Após o assentamento deverão então ser feitas as juntas com produtos designados para o efeito.

Cerca de 30 minutos após a betumação das juntas, deve-se fazer a limpeza dos resíduos de

colocação com uma esponja húmida, para que o material que não está nas juntas seja

desactivado e para encontrar algum eventual defeito.

Page 73: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte73

Autonivelantes

- Existência de uma vasta gama de cores e combinações;

- Apropriados a cada tipo de indústria;

- Anti-poeiras;

- Facilmente limpos;

- Boa resistência química e mecânica;

- Nível derrapante ajustável para assegurar uma boa segurança em todas as circunstâncias;

- Estética para o embelezamento dos locais de trabalho;

- Disponível numa gama de cores permitido a identificação zona por zona;

- Impermeável à água, óleos, gorduras, ácidos e bases diluídas;

- A relação qualidade/preço é bastante elevada

Page 74: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte74

A Cortiça

A Cortiça é um bom isolante térmico e um material monótono, é um pavimento quente e maleável

de textura uniforme, a sua aplicação é feita com cola.

Aplicação:

Em todas as situações o pavimento de cortiça deve ser assente sobre uma camada de

alisamento ou de nivelamento para que não haja imperfeições no assentamento da cortiça e

posteriores empolamentos.

A aplicação destes materiais é feita com colas ou resinas para se poderem unir as placas ou rolos

de plástico, fazendo a união entre si e entre o pavimento.

Geralmente as cortiças são assentes sobre um têxtil ou tecido amortecedor, até mesmo para

ajudar a cumprir os regulamentos de isolamento acústico.

Page 75: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte75

A Cortiça

Page 76: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte76

Alcatifa

Existem dois tipos: natural (100% lã) e sintética.

Características:

Ampla variedade de padrões e cores, com diferentes alturas de pêlo;

A alcatifa de fibras sintéticas não favorece o aparecimento de electricidade

estática, uma vez que no seu fabrico são incorporados produtos anti-estáticos;

Excelente isolante térmico, também oferece uma agradável sensação ao

toque;

Disponível em rolo e em unidades de mosaico quadradas (com diferentes

dimensões).

Page 77: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte77

A calçada

A calçada Portuguesa é um determinado tipo de revestimento de piso, utilizado

principalmente na pavimentação de calçadas e de espaços públicos. Esta calçada, consiste

em pedras de formato irregular, geralmente de calcário, que podem ser usadas para formar

padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores.

Pode ser fabricada através de duas técnicas distintas:

Técnica Tradicional – esta técnica consiste em cortar os cubos manualmente;

Técnica Industrial – nesta técnica os cubos são cortados com uma máquina que serra a

pedra.

Page 78: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte78

O vidro

O Vidro é uma substância inorgânica, homogénea e amorfa, obtida através do

arrefecimento de uma massa líquida a base de sílica; oferecendo as seguintes

características:

Alta complexidade técnica;

Alta resistência mecânica, em função de cargas distribuídas;

Proporciona transparência ou é possível usar uma película anti-derrapante, que aumenta as

condições de segurança das pessoas;

Permite conceber formas incomuns, coloridas e iluminadas;

Aplicação:

A aplicação do vidro depende da finalidade mas geralmente é aplicado sobre

calhas de ferro sobre materiais amortecedores para não haver risco de partir.

Page 79: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte79

O vidro

Page 80: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte80

Betão

O Betão é uma mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções

determinadas, que formam uma massa compacta endurecendo com o tempo.

Os pavimentos de betão estão a ser cada vez mais utilizados, principalmente em parques

de estacionamento de grandes superfícies, uma vez que é uma técnica de rápida

execução, tem uma elevada resistência ao peso e ao desgaste, a qualidade da superfície é

mantida por muitos anos, e como tal não há necessidade de muita

manutenção.

Page 81: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte81

Madeira

Vantagens:

Eleva durabilidade

Efeito estético e confortável

Fácil maleabilidade

Isolante térmico

Desvantagens:

Tem que se ter cuidado com a preservação e não molhar a madeira

Requer uma manutenção contínua

Facilmente Inflamável

Humidade:

Todas as madeiras devem ter um grau de humidade inferior a 20 %. Nos caso dos tacos,

pelas normas em vigor os teores de humidade admissíveis são (com tolerância de +2 %):

Edifícios sem aquecimento 15 a 17 %

Edifícios com aquecimento local 13 a 15 %

Edifícios com aquecimento central 12 a 14 %

Page 82: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte82

O Parquet flutuante deve ser colocado sobre uma superfície bem nivelada e com um

grau de humidade inferior a 2,5%. Deve-se colocar faixas de material plástico de PVC ou

polietileno com o objectivo de criar uma “barreira de vapor”, seguidamente coloca-se a

manta de neoprene que habitualmente se utiliza neste tipo de montagens.

Aplicação

Recomenda-se a colocação de cunhas nos “pontos de contacto” (paredes, pilares,

tubagens, etc…) com o parquet para assegurar uma junta de dilatação de

aproximadamente 10 mm. Para que exista uma boa adesão entre as peças, é

conveniente colar a fêmea com um cordão contínuo de adesivo. Finalmente elimina-se as

cunhas e coloca-se o rodapé para ocultar a junta de dilatação criada

Page 83: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte83

Pormenores construtivos de diversos tipo de aplicação de pavimento

Page 84: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte84

Page 85: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte85

PISO ELEVADO

Quando existe um espaço (pavimento) entre a camada de revestimento superior e o restante da

vedação horizontal.

Objectivo – permitir a distribuição e a redistribuição de instalações após a conclusão da

construção; normalmente, o espaço é acessível.

PISO - as diferentes sub-camadas e as suas funções:

Page 86: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte86

PISO TÉCNICO

Espaço precariamente acessível entre camadas do pavimento, para passagem de

instalações.

Geralmente exige duas lajes.

PISO - as diferentes sub-camadas e as suas funções:

Page 87: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte87

Page 88: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte88

As soluções de revestimentos para o exterior são

indenticas às utilizadas no interior, contudo existe

no mercado vários tipos de pavimentos exteriores:

Desde os comuns cerâmicos, pedra natural,

madeira, e compósitos de madeira.

Actualmente está a utlizar-se o deck, quer de

madeira natural quer de fibras compósitas.

Page 89: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte89

Referências Bibliográficas

MASCARENHAS, Jorge – Sistemas de Construção II – Paredes: paredes exteriores ( 1ª parte ); 6ª edição; Lisboa, Livros Horizonte

MASCARENHAS, Jorge – Sistemas de Construção II – Paredes: paredes exteriores ( 1ª parte ); 6ª edição; Lisboa, Livros Horizonte

MASCARENHAS, Jorge – Sistemas de Construção IV – Coberturas planas ( 2ª parte ); 4ª edição; Lisboa, Livros Horizonte

CHING, Francis – Dicionário visual de arquitectura – Martins Fontes; São Paulo; 2006

SANTOS, Francisco – Processos de Construção – Revestimento de

Paredes com Pedra Natural. Lisboa; IST, Departamento de Engenharia Civil e

Arquitectura; 2001/02.

GUERRA, João - Trabalho sobre Revestimentos de Fachadas - UFP

Mestre João Guerra

Rectificado por: Alberto Matos (n.º 18902) e Jorge Ferreira (n.º 18912)

SILVA, Bruno; Sousa Simone – Trabalho sobre Revestimentos UFP

SOUSA, Augusto Vaz Serra e; FREITAS, Vasco Peixoto de; SILVA, J. A.

Raimundo Mendes Lda; – Manual de aplicação de revestimentos cerâmicos; Coimbra; 2003.

BONIFÁCIO, Horácio; SOUSA, Pedro; RODRIGUES, M - Vocabulário Técnico e Crítico de Arquitectura – Editora Quimera

Page 90: Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente ... · PDF fileConstruções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco

Construções II - Pavimentos e Revestimentos - Docente: Engº Estevão Duarte - Discentes: Edgar Lisboa - Francisco Domingos - Ricardo André - Tito Duarte90

Fontes Internet:

www.margres.pt

www.webercimentos.pt

www.tecniwood.pt

www.alucobond.pt

www.anicolor.pt

www.bateig.com

www.disset.es

www.halfen.pt

www.inasus.com

www.irisfmg.com

www.mnloureiro.com

www.petrecal.com

www.soladrilho.pt

www.mapei.pt