Construção - Ordem dos Engenheiros...8 Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial...

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1 Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1 Verifica Verificaç ão do ão do Comissionamento Comissionamento e da Manuten e da Manutenç ão ão 7 as as JORNADAS DE CLIMATIZA JORNADAS DE CLIMATIZAÇÃO ÃO Certificados Energéticos e da QAI do SCE Ordem dos Engenheiros 8 de Novembro de 2008 Ernesto F. Peixeiro Ramos Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2 Empresas – Alvará – TIM Projecto de execução – TREx – Executado=Projectado – Total acordo nas alterações Equipamentos – CE, Documentação, Chapa de identificação, protecção Constru Construç ão ão

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado

1

VerificaVerificaçção do ão do ComissionamentoComissionamentoe da Manutene da Manutenççãoão

77asas JORNADAS DE CLIMATIZAJORNADAS DE CLIMATIZAÇÇÃOÃO

Certificados Energéticos e da

QAI do SCE

Ordem dos Engenheiros8 de Novembro de 2008

Ernesto F. Peixeiro Ramos

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 22

• Empresas– Alvará– TIM

• Projecto de execução– TREx– Executado=Projectado– Total acordo nas alterações

• Equipamentos– CE, Documentação, Chapa de identificação,

protecção

ConstruConstruççãoão

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 33

Recepção:• acondicionados e embalados, chegada de

acordo com as necessidades do planeamento• Verificação da sua conformidade com a ficha

de características técnicas e catálogosArmazenagem e instalação:• Protecção da humidade e quaisquer outras

possibilidades de deterioração ou dano

Materiais & EquipamentosMateriais & Equipamentos

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 44

• A empresa instaladora deverá assegurar:– desenhos de preparação detalhados dos

equipamentos e redes que indiquem claramente

• dimensões, • espaços livres para acessibilidade e

manutenção • localização das ligações, • peso e toda a demais informação que seja

necessária para a sua correcta avaliação.

PreparaPreparaçção de obraão de obra

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 55

• Espessura definida no Anexo III do RSECE, • Justo à tubagem • Fecho seguro

– sem se degradar com o tempo.• Contínuo

– atravessamento – pendurais – acessórios

• forra mecânica

Redes de FluidosRedes de Fluidos

ISOLAMENTOISOLAMENTO

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• Vibrações.• Gases combustíveis • Distâncias• Testar antes da oclusão• Paralelismo• Alinhar sem forçar• Acessórios

– Limitação– Adequados– Raios de curvatura

• Ligações– Rebarbas– localização

Redes de FluidosRedes de Fluidos

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 77

Redes de FluidosRedes de Fluidos TUBAGENS TUBAGENS

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 88

Redes de FluidosRedes de Fluidos

TUBAGENS TUBAGENS SEPARASEPARAÇÇÃO DE ARÃO DE AR

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 99

Pontas equipadas com tampões

SimSimSimSimSuperiorSimSimNãoNãoMédio

Só nas verticaisNãoNãoNãoBásico

Na montagemDurante o armazenamento em obra

Durante o transporte

Durante o fabrico

Níveis

Redes de FluidosRedes de Fluidos

Condutas Condutas

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1010

• Limpeza• Perda de carga• Conservação da forma• Ligação aos equipamentos• Condutas flexíveis

Redes de FluidosRedes de Fluidos

Condutas Condutas

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1111

EN 12079EN 12079

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1212

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1313

• Todos os componentes devem ser instalados de forma a permitir a sua limpeza ou a a preverem-se aberturas de inspecção ao longo das condutas com dimensões e distâncias entre elas de acordo com o método indicado para a sua eventual limpeza.

AntesAntes DepoisDepois

Redes de FluidosRedes de Fluidos

Condutas Condutas

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1414

Limpeza de CondutasLimpeza de Condutas

Redes de FluidosRedes de Fluidos

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1515

• Antes de se fazerem os ensaios de funcionamento, devem limpar-se, retirando toda a sujidade a unidades terminais, equipamentos das centrais, instrumentos de medida e controlo, quadros eléctricos, etc., deixando-os em perfeito estado de limpeza.

TestesTestes

Preparação elimpeza dos

circuitosEstanquidade Resistência

MecânicaLivre

Dilatação

Correcções Correcções Correcções

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1616

LIMPA

Aspiração606ExtracçãoAspiração101RetornoAspiração101Insuflação

mg/100 cm2g/m2

Método de medida

Limite de partículas depositadasParte da rede de condutas

TestesTestes

Limpeza de CondutasLimpeza de Condutas

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1717

• Preparação e limpeza– A limpeza interior da rede de condutas de ar deve efectuar-se

assim que se complete a montagem da rede e da unidade de tratamento de ar, mas antes de ligar as unidades terminais e de montar os elementos de acabamento e os móveis.

– Para que a realização de testes possa acontecer as aberturas das condutas onde se vão ligar os elementos de difusão ou as unidades terminais devem ser fechadas rigidamente e ficar completamente vedadas.

TestesTestes

Estanquidade de CondutasEstanquidade de Condutas

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1818

• Resistência estrutural e estanquidade– As redes de condutas devem ser submetidas a testes de resistência

estrutural e estanquidade.– O caudal de fuga admitido deve ser inferior ao indicado no projecto

estabelecido para a classe de estanquidade acordada com o D.O..

TestesTestes

Estanquidade de CondutasEstanquidade de Condutas

0.0270.027AA

0.0090.009BB

ClasseClasse

0.0010.001

0.0030.003

c

DD

CC

0.65f c p= ×

f – caudal de fuga[l.s-1.m-2]

p – pressão estática [Pa]

c - coeficiente da classe

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 1919

• As instalações devem ser ajustadas aos valores das prestações requeridas pelo projecto de execução, dentro das margens admissíveis de tolerância.

• Para cada ensaio devem ser previamente estabelecidas as metodologias de execução e os critérios de aceitação.

• Dos ensaios indicados deve ser feito relatório adequado comprovativo da data da sua realização, dos respectivos técnicos responsáveis, bem como dos resultados obtidos que satisfaçam os critérios pretendidos, devidamente validado pelo Dono da Obra ou seu representante.

• Os ensaios que não produzirem resultados satisfatórios deverão ser repetidos, após as medidas de correcção apropriadas na instalação, até que os critérios pretendidos sejam integralmente satisfeitos.

• Este relatório é condição necessária para que o edifício, ou as suas fracções autónomas, possam receber licença de utilização, devendo ser entregue cópia do mesmo ao Perito para emissão do Certificado Energético.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2020

• Registo de todos os ensaios efectuados, validados pela entidade fiscalizadora e nomeadamente os especificados no anexo XIVanexo XIV do Rsece :

a) Estanquidade da rede de condutas: • As perdas na rede de condutas têm de ser inferiores a

1,5l/s.m2 de área de conduta quando sujeitas a uma pressão estática de 400 Pa

• O ensaio pode ser feito, em primeira instância, a 10% da rede, escolhida aleatoriamente

• Caso o ensaio da primeira instância não seja satisfatório, o ensaio da segunda instância deve ser feito em 20% da instalação, também escolhidos aleatoriamente, para além dos 10% iniciais

• Caso esta segunda instância também não satisfaça o critério pretendido, todos os ensaios seguintes devem ser feitos a 100% da rede de condutas

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2121

400 Pa

1.5 l/(s.m2)EN 12237EN 12237

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2222

b) Medição dos caudais de água e de ar: – em cada componente do sistema (radiador, ventiloconvector,

UTA, registo de insuflação e de extracção), para o que devem ser previstos em projecto os acessórios que permitam estas medições de forma prática e precisa

c) Medição da Temperatura e da Humidade Relativa (nos circuitos de ar): – em complemento das medições indicadas no número

anteriord) Medição dos consumos:

– em cada propulsor de fluido, caldeira e máquina frigoríficae) Verificação das protecções eléctricas:

– em todos os propulsores de fluido, caldeira e máquina frigorífica

f) Verificação do sentido de rotação: – em todos os motores e propulsores de fluidos

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Anexo XIVAnexo XIV

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2323

g) Verificação da Eficiência Nominal: – em todos os motores e propulsores de fluidos, bem

como das caldeiras e máquinas frigoríficash) Verificação de sentidos de colocação de filtros e válvulas

anti-retorno:– confirmação de que todos estes componentes estão

devidamente montadosi) Drenagem de condensados:

– deve ser comprovado que os condensados, produzidos em cada local onde possam ocorrer, drenam correctamente

j) Sistema de controlo: – deve ser verificado que este reage conforme esperado

em resposta a uma solicitação de sentido positivo ou negativo

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Anexo XIVAnexo XIV

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2424

k) Pontos obrigatórios para monitorização: – deve ser verificado o funcionamento de todos os

pontos indicados no Anexo IV do presente Regulamento

l) Sistemas especiais: – devem ser verificados todos os componentes

especiais e essenciais, tais como sistemas de anti-corrosão das redes de tubagem, bombas de calor desumidificadoras, desgaseificadores, sistemas de detecção de gás, válvulas de 2 e 3 vias motorizadas, etc.

m)Limpeza das redes e componentes: – deve ser confirmada a limpeza e desempenho de todos

os componentes que têm influência directa na qualidade do ar interior

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Anexo XIVAnexo XIV

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2525

Devem ser previstos em projecto todos os acessórios necessários àmonitorização dos seguintes parâmetros, quando aplicáveis, dependendo do tipo de instalação:

1. Consumo eléctrico de todos os motores com potência superior a 5,5 kW;2. Estado de colmatagem dos filtros de ar;3. Estado de colmatagem dos filtros de água;4. Estado aberto/fechado dos registos corta-fogo;5. Gases de combustão de caldeiras com potência superior a 100 kW;6. Temperatura do ar exterior;7. Temperatura média do ar interior, ou de cada zona controlada a

temperatura distinta;8. Temperatura da água em circuitos primários ida/retorno;9. Temperatura de insuflação das Unidades de Tratamento de Ar (UTA);10. Qualidade do Ar Interior por “grande zona” a climatizar (sempre que

existirem espaços especiais com índices de ocupação elevados ou condições de funcionamento específicas, estes devem considerar sistemas de QAI próprios).

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Anexo IVAnexo IV

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2626

• O instalador realizará e documentará o procedimento de ajuste e equilíbrio dos sistemas de distribuição e difusão de ar de acordo com o seguinte:– Em cada circuito devem ser conhecidos o caudal nominal e

pressão. Assim como os caudais nominais em ramais e unidades terminais.

– O ponto de trabalho de cada ventilador, do qual se deve conhecer a curva característica, deve ser ajustado ao caudal e pressão correspondente ao projecto.

– As unidades terminais de insuflação e retorno serão ajustadas ao caudal de projecto através dos seus dispositivos de regulação.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

DistribuiDistribuiçção & Difusãoão & Difusão

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2727

• O instalador realizará e documentará o procedimento de ajuste e equilíbrio dos sistemas de distribuição e difusão de ar de acordo com o seguinte:

• Para cada espaço deve conhecer-se o caudal nominal de insuflação e extracção previsto no projecto, assim como o número, tipo e localização das unidades terminais de insuflação e retorno.

• O caudal das unidades terminais deve ajustar-se ao valor especificado no projecto.

• Em unidades terminais com fluxo direccional, devem ajustar-se as suas lâminas para minimizar as correntes de ar e estabelecer umadistribuição adequada do ar de insuflação.

• Em locais onde a hierarquia de pressões seja exigida os ajustes da pressão diferencial devem fazer-se por regulação dos caudais de insuflação e extracção.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

DistribuiDistribuiçção & Difusãoão & Difusão

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2828

O instalador realizará e documentará o procedimento de ajuste e equilíbrio dos sistemas de distribuição de água de acordo com o seguinte:

• Em cada circuito hidráulico devem ser conhecidos o caudal nominal e pressão. Assim como os caudais nominais em ramais e unidades terminais.

• No caso da existência de fluido anticongelante na instalação, deve comprovar-se que este cumpre as especificações do Projecto.

• Cada bomba de circulação, da qual se deve conhecer a curva característica, deve ser ajustada ao caudal de projecto, como passo prévio à regulação dos produtores de energia térmica aos caudais e temperaturas de projecto.

• As unidades terminais, ou os dispositivos de equilíbrio dos ramais, serão regulados para o caudal máximo de projecto.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

DistribuiDistribuiçção de ão de ááguagua

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 2929

O instalador realizará e documentará o procedimento de ajuste e equilíbrio dos sistemas de distribuição e difusão de água de acordo com o seguinte:

• Em circuitos hidráulicos equipados com válvulas de controlo de pressão diferencial, deve regular-se o valor do ponto de controlo do mecanismo à gama de variação da queda de pressão do circuito controlado.

• Devem conhecer-se a potência, temperaturas e caudais de projecto de cada permutador de calor para regulação dos caudais que o atravessam.

• Quando exista mais que um grupo de colectores solares no circuito primário do subsistema de energia solar, deve comprovar-se o correcto equilíbrio hidráulico dos diferentes ramais da instalação, mediante o procedimento previsto no projecto de execução.

• No caso de risco de ocorrência de geadas, deve comprovar-se que o fluido do circuito primário da energia solar cumpre o projecto.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

DistribuiDistribuiçção de ão de ááguagua

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3030

• O sistema de controlo automático será regulado para os valores especificados no projecto, devendo-se comprovar o funcionamento de todos os componentes que configuram o sistema de controlo.

• Para isso serão estabelecidos os critérios baseados na estrutura do sistema, tendo em conta os seguintes níveis: unidades de campo, processo, comunicações, gestão e telegestão.

• Os níveis de processo serão verificados para constatar a sua adaptação à aplicação de acordo com a base de dados especificados no projecto. São válidos para este efeito os protocolos estabelecidos na EN ISO 16484-3.

• Quando a instalação disponha de uma GTC a sua manutenção e actualização das versões dos programas deve ser realizada por pessoal qualificado ou pelo fornecedor do equipamento.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Controlo AutomControlo Automááticotico

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3131

• O instalador realizará e documentará os seguintes testes de eficiência energética da instalação:– Verificação do funcionamento da instalação nas

condições de regime normal.– Verificação da eficiência energética das unidades de

produção térmica nas condições de trabalho. • O rendimento de caldeiras não deve ser inferior em

mais de 5 unidades do limite inferior da gama de variação marcada para a categoria indicada na etiquetagem energética do equipamento.

– Verificação dos permutadores de calor, unidades de tratamento de ar e demais equipamentos nos quais se efectue uma transferência de energia térmica.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Eficiência EnergEficiência Energééticatica

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3232

• O instalador realizará e documentará os seguintes testes de eficiência energética da instalação:– Verificação da eficiência e aporte energético da produção de

sistemas produtores de energia térmica de origem renovável.– Verificação do funcionamento dos elementos de regulação e

controlo.– Verificação das temperaturas e respectivos diferenciais de todos

os circuitos de produção, distribuição e unidades terminais em regime normal de funcionamento.

– Verificação dos consumos energéticos e se estes estão dentro das margens previstas no projecto.

– Verificação do funcionamento e consumo dos motores eléctricos nas condições reais de trabalho.

– Verificação das perdas térmicas de distribuição da rede hidráulica.

RegulaRegulaçção & Equilão & Equilííbriobrio

Eficiência EnergEficiência Energééticatica

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3333

• Uma vez terminados os testes finais com resultados satisfatórios na presença da fiscalização deve proceder-se ao acto da recepção provisória das instalações com o qual se dará por concluída a montagem. É neste momento que a empresa instaladora deve entregar ao dono da obra toda a documentação seguinte:– Telas finais das instalações realmente executadas em que

figure, como mínimo, os esquemas de princípio, os esquemas de controlo e segurança, os esquemas eléctricos, desenhos de implantação de equipamentos com o percurso das redes de distribuição de todos os fluidos, bem como a implantação das unidades terminais.

– Memória descritiva e justificativa da instalação realmente executada, onde se incluam as bases de projecto e os critérios adoptados para o seu desenvolvimento.

Acto de RecepActo de Recepççãoão

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3434

• Uma vez terminados os testes finais com resultados satisfatórios na presença da fiscalização deve proceder-se ao acto da recepção provisória das instalações com o qual se dará por concluída a montagem. É neste momento que a empresa instaladora deve entregar ao dono da obra toda a documentação seguinte:– Relação dos materiais e dos equipamentos empregues,

onde se indique o fabricante, a marca, o modelo e as características de funcionamento, junto com catálogos e certificados de origem e garantia.

– Manuais com instruções de condução, funcionamento e manutenção, juntamente com a lista de peças de substituição recomendadas.

– Documento contendo a compilação dos resultados dos testes realizados

– Certificado do responsável pela execução

Acto de RecepActo de Recepççãoão

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3535

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e a “QAI”

•• Evitar que os sistemas de climatizaEvitar que os sistemas de climatizaççãoão:• representem qualquer perigo para a saúde

– produzam odores ou qualquer desconforto térmico– provoquem distúrbios no meio ambiente

Objectivos e princObjectivos e princíípios geraispios gerais

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3636

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e a “QAI”

Os sistemas de climatização deverão funcionar e serem mantidos de modo a que os requisitos de higiene sejam também permanentemente verificados:

• Limpeza de todas as superfícies em contacto com o ar

• Inspecção e substituição regular dos filtros• Inspecção e limpeza periódica do sistema de

humidificação, incluindo desinfecção da água e partes sujas (Verificação da necessidade de desinfecção através de teste rápido “dip slides”)

Objectivos e princObjectivos e princíípios geraispios gerais

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3737

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e a “QAI”

Objectivos e princObjectivos e princíípios geraispios gerais

• A desinfecção química só pode ser realizada usando apenas substâncias biocidas cujo efeito e inofencividade já foram comprovados sob condições práticas.

• No caso da humidificação por vapor, o vapor não deverá conter substâncias nocivas.

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3838

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e a “QAI”

Objectivos e princObjectivos e princíípios geraispios gerais

• Os equipamentos e os componentes deverão ser adequadamente limpos depois que qualquer trabalho realizado neles, antes do sistema de climatização ser novamente ligado.

• Depois de qualquer desinfecção, é necessário assegurar que nenhuma substância tóxica ou substâncias odorosas possam ser introduzidas na entrada de ar antes do sistema recomeçar a funcionar

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 3939

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e a “QAI”

ManutenManutençção Preventiva QAIão Preventiva QAI

Entradas de ar novo e descargas de ar extraído

XLimpar e determinar a causa

Verificação da existência de depósitos ou manchas de água

XLimpar e corrigirVerificar o estado de contaminação, deterioração e corrosão

UTAs (geral)

XLimpar e corrigirVerificar o estado de contaminação, deterioração e corrosão

24 12 6 3 1

Inspecção higiénica

Periodicidade em meses

Medidas a serem tomadas se necessárias

Operações

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 4040

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e as Inspecções

Determinação do caudal térmico

Percentagem volúmica de CO, CO2, NOx e O2 nos produtos da combustão

Temperatura dos gases de combustão

Temperatura ambiente do local de instalação da caldeira

Temperaturas da água à entrada e saída da caldeira

Determinação do rendimento de combustão, η

Consumo de combustível

Índice de opacidade dos fumos no caso de combustíveis sólidos ou líquidos e concentração de partículas sólidas no caso dos combustíveis sólidos

PeriodicidadeCaldeiras e Sistemas de Aquecimento

Do Plano de Manutenção Preventiva - “PMP” devem constar medições e registo de:

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Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 4141

O Plano de Manutenção Preventiva “PMP”e as Inspecções

PeriodicidadeSistemas de Ar Condicionado

Caudais de água no evaporador e no condensador

EER ou COP

Potência térmica instantânea dos produtores

Consumos eléctricos instantâneos, desagregados por consumidores

Pressões e temperaturas características do circuito frigorífico

Perda de pressão no condensador no caso de unidades arrefecidas por água

Perda de pressão no evaporador no caso de unidades de produção de água arrefecida

Idem para o condensador

Temperaturas do fluido exterior à entrada e saída do evaporador

Do Plano de Manutenção Preventiva - “PMP” devem constar medições e registo de:

Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado 4242

Obrigado Obrigado pelapela

vossavossaatenatençção!ão!