consu resid 2 - consumosol.ufscar.br · A temática ambiental e o processo educativo: ... deveria a...
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Sumário
Prefácio ...................................................................................................
Apresentação ........................................................................................
Capítulo .............................................................................................
A temática ambiental e o processo educativo:
dimensões e abordagens
Luiz Marcelo de Carvalho
Capítulo .............................................................................................
Modernidade e crise socioambiental
Fabíola Marono Zerbini
Capítulo .............................................................................................
Dimensões culturais do consumo:
reflexões para pensar sobre o consumo sustentável
Ariadne Chloë Furnival
Capítulo .............................................................................................
Educação ambiental em resíduo:
uma proposta de terminologia
Amadeu Logarezzi
Capítulo ...........................................................................................
Educação ambiental em resíduo:
o foco da abordagem
Amadeu Logarezzi
Capítulo ...........................................................................................
Mitos populares pró-lixo
Patrícia Blauth, Patrícia Cristina Silva Leme e Daniela Sudan
Capítulo ...........................................................................................
O lixo diário e os modos de (con)viver com ele
Alexandra Marselha Siqueira Pitolli
Capítulo ...........................................................................................
As professoras e os conhecimentos sobre resíduos sólidos
Heloisa Chalmers Sisla Cinquetti e Luiz Marcelo de Carvalho
Capítulo ...........................................................................................
(Re)Conhecendo as percepções, os valores e as difi culdades
de uma comunidade na coleta seletiva de lixo
Rachel Zacarias e Vicente Paulo dos Santos Pinto
Sobre os autores ................................................................................
Apresentação
O consumo e a geração de resíduo estão presentes no dia-a-dia de educandas(os) e
educadoras(es) de qualquer contexto educativo; escolar ou não. São, portanto, temas
muito apropriados para serem incluídos no ensino escolar ou em interações em espaços
extra-escolares. Nesse sentido, este livro traz um conjunto de artigos que aponta para
uma imprescindível articulação entre eles, a qual pode ampliar o grau de percepção so-
bre as atividades de consumir e de gerar resíduo, incluindo os inúmeros e importantes
impactos socioambientais que, associados a uma extensa cadeia de atividades humanas,
decorrem desses nossos atos cotidianos e, por isso, torna-nos responsáveis por aqueles
impactos.
Alguns impactos socioambientais estão presentes de modo mais ou menos eviden-
te no dia-a-dia das(os) consumidoras(es) e cidadãs(ãos), como o aquecimento global e
seus efeitos ou a mobilidade urbana e seus problemas (nas grandes cidades), tornando-
se exemplos vivos para serem apropriados pelo trabalho educativo. Outros já não estão
presentes diretamente no cotidiano de educandas(os) e educadoras(es), como a extra-
ção implacável de recursos naturais, a redução da biodiversidade ou a exploração desu-
mana do trabalho (desde condições precárias até trabalho escravo e trabalho infantil),
que têm redundado na elevada exclusão social que já se tornou marca dos dias atuais.
No caso destes últimos impactos, por não estarem evidentes no dia-a-dia, é preciso que
os(as) educadores(as) tomem mais que a decisão de incluí-los em suas abordagens de
consumo e resíduo; é preciso que proporcionem conhecimentos específi cos sobre os
diferentes fenômenos e efeitos envolvidos.
14 Consumo e resíduo – Fundamentos para o trabalho educativo
No entanto, uma abordagem das temáticas consumo e resíduo que trate tanto
dos impactos mais evidentes no dia-a-dia quanto daqueles mais escondidos, vai exigir
das(os) educadoras(es) sobretudo conhecimentos metodológicos de como selecionar
os aspectos para a abordagem e de como tratá-los integradamente, entre eles próprios
e entre eles e os demais temas do planejamento educativo. Nesse sentido, é importante
uma base teórico-metodológica consistente em educação ambiental, coerente com uma
educação crítica, emancipatória e transformadora, integrando os temas ambientais com
os demais aspectos da formação humana. Assim, além de abordagens sistêmicas in-
tegradoras das complexidades temáticas que caracterizam a vida contemporânea, não
só responsabilizando os(as) cidadãos(ãs) pelos problemas, mas comprometendo-os(as)
com suas soluções, os(as) educadores(as) deverão trabalhar tanto com os conhecimen-
tos envolvidos nos temas específi cos como com a crise de valores por que passa a huma-
nidade nesse momento histórico de transição paradigmática e, ainda, com a decorrente
necessidade de participação política com vistas à construção de um mundo diferente
daquele que vimos construindo.
Nesse contexto, o projeto deste livro foi pensado a partir de nossa parceria, ao
trabalharmos juntos, na Universidade Federal de São Carlos, numa disciplina que tem
por tema a educação ambiental voltada para a questão dos resíduos. Nosso esforço aqui
é oferecer a educadores(as) e pesquisadores(as) que compartilham de nosso interesse
textos que ajudem tanto a orientar e fundamentar melhor suas práticas quanto a elabo-
rar melhor as teorizações em suas investigações.
Partimos em busca de outras pessoas que estivessem pesquisando sobre o tema e
cuja participação pudesse contribuir para as demandas resumidas nesta Apresentação.
O Capítulo 1, de Luiz Marcelo de Carvalho, é um ensaio que se volta para as bases da
educação ambiental. Nele, o autor apresenta sua formulação original, de que a pesquisa
e a ação em educação ambiental se pautem por três dimensões: a dos conhecimentos,
a dos valores éticos e estéticos e a da participação política. Esperamos, apresentando
este trabalho, que esta proposta possa ser objeto de mais discussões, para que possamos
decifrar melhor cada uma dessas dimensões e, assim, tornar menos frágeis os trabalhos
de educação ambiental.
Introduzindo a temática mais específi ca deste livro, o Capítulo 2, de Fabíola
Marono Zerbini, explorando enfaticamente as dimensões axiológica e política, traz
uma discussão sobre aspectos da construção da modernidade e a relação deles com a
crise socioambiental contemporânea, evidenciando as conseqüências das nossas esco-
Apresentação 15
lhas de consumo de bens e serviços, associadas, por sua vez, ao nosso padrão de geração
de resíduo. Com um olho na evolução da crise para níveis ameaçadores e outro na res-
ponsabilidade das(os) cidadãs(ãos) em relação ao destino da humanidade, é proposto
um eixo de construção de uma consciência política emancipada e comprometida com a
vida, apontando caminhos objetivos a serem buscados, sempre com consistente amparo
teórico.
Nesse contexto da complexidade da modernidade e, especialmente, da nova so-
ciedade ora em gestação, o Capítulo 3, de Ariadne Chloë Furnival, detém-se parti-
cularmente no tema do consumo. Tal temática foi tomando importância em nosso
trabalho à medida que ensinávamos sobre a questão dos resíduos e refl etíamos sobre
os conteúdos a serem ensinados. Percebemos que nossa prática não correspondia como
deveria a nossa percepção de que a questão da redução do consumo e do desperdício
deveria ser central nas discussões sobre a questão dos resíduos. Assim, fomos bus-
cando maior fundamentação e diálogo com autores(as) que estavam escrevendo sobre
consumo. Apresentamos o trabalho de Chloë diante desta perspectiva: contribuir para
fundamentar o trabalho educativo sobre o consumo e a busca por atitudes alternativas
em relação a essa prática diária consistente com a sustentabilidade socioambiental. A
autora analisa as dimensões culturais do consumo, desvelando diferenças fundamentais
entre desejo e necessidade e indicando aspectos relativos ao conceito de consumo im-
portantes para entender tal fenômeno.
Dando seqüência, os Capítulos 4 e 5, de Amadeu Logarezzi, procuram, de certa
forma, iniciar a passagem do tema consumo para o tema resíduo, sobre o qual versarão
mais especifi camente os capítulos fi nais do livro. Num primeiro momento, é proposta
uma série de conceituações – em forma de verbetes – sobre termos importantes para
o trabalho educativo sobre consumo e resíduo. A conceituação de termos é crucial
para qualquer trabalho, e temos visto que difi cilmente os conceitos (especialmente em
materiais didáticos ou de apoio ao trabalho educativo) incorporam perspectivas mais
elaboradas, multidisciplinares e atualizadas. Em seguida, sempre em busca de funda-
mentação do trabalho educativo com esses temas, limitações importantes são verifi ca-
das em relação ao foco tradicional de abordagem, justifi cando a proposição de um novo
foco, identifi cado como socioambiental, cuja concepção, entre outras rupturas com a
abordagem tradicional, enquadra os resíduos como apenas um dos tantos impactos
socioambientais negativos decorrentes do consumo. Nesse sentido, analisa detidamente
a sociedade de consumo com suas contradições e ambigüidades, discutindo, por fi m, a
16 Consumo e resíduo – Fundamentos para o trabalho educativo
busca por alternativas ao modelo hegemônico de produção e consumo, na perspectiva
de construção de uma nova cidadania, com base na ética da responsabilidade e em uma
ampla revisão de valores.
O trio Patrícia Blauth, Patrícia Cristina Silva Leme e Daniela Sudan contribui
com uma bem-humorada e original reunião dos assim chamados mitos pró-lixo, a que
as pessoas recorrem para escapar de refl exões e ações que modifi quem suas relações
com o lixo. As autoras desvelam, no Capítulo 6, os argumentos usualmente oferecidos
pelos(as) educandos(as) e discutem suas justifi cativas e alternativas. A intenção das au-
toras é colaborar para um trabalho educativo sobre resíduos mais efetivo, à medida que
os mitos sejam desvelados e discutidos. Nesse caminho, consistentemente, as discussões
referem-se a aspectos determinantes dos nossos hábitos de consumo, constatando, a
cada mito, a estreita associação entre consumo e resíduo.
Os três textos que fi nalizam o livro apresentam pesquisas envolvendo particu-
larmente a educação ambiental e os resíduos sólidos. Sentimos, no Capítulo 7, de
Alexandra Marselha Siqueira Pitolli, um relato vivo de sua premiada pesquisa de ini-
ciação científi ca com uma comunidade caiçara e suas percepções sobre o lixo, permeado
pelos pensamentos – seus e de outras(os) autoras(es), da área acadêmica ou das artes
– que a autora vai trazendo para a refl exão.
Prosseguimos com outro de nossos (Heloisa, em parceria com Luiz Marcelo) tra-
balhos, em que relatamos, no Capítulo 8, uma pesquisa que identifi cou algumas ênfases
e abordagens das professoras, quanto à dimensão dos conhecimentos sobre os resíduos
sólidos. Tal identifi cação pode auxiliar educadores(as) a orientar as refl exões propostas
em suas práticas pedagógicas, com vistas a superar as perspectivas mais ingênuas e pro-
por níveis mais avançados de refl exão sobre a temática ambiental e os resíduos sólidos.
Por fi m, o trabalho de Rachel Zacharias e Vicente Paulo dos Santos Pinto des-
creve, no Capítulo 9, uma experiência que reúne pesquisa e extensão. Ao discutir as
percepções das pessoas envolvidas num programa de coleta seletiva na pequena Maripá,
em Minas Gerais, o trabalho aborda desafi os de diferentes ordens que se colocam para
programas desse tipo, focalizando especialmente a análise das percepções e atitudes das
pessoas. O relato também pode inspirar outras experiências de avaliação em educação
ambiental, pelos diferentes procedimentos metodológicos empregados.
É importante destacar que organizamos as contribuições resumidas aqui de modo
a preservar a diversidade de estilos dos autores. Como parte dessa multilinguagem, evi-
dencia-se o uso diferenciado de termos atinentes aos temas abordados, assunto tratado
no Capítulo 4, em que se propõe uma terminologia consistente; proposta que, à espera
Apresentação 17
de contribuições dos mais diversos interlocutores, pretende trazer luzes para o trata-
mento pedagógico sobre consumo e resíduo. O diferenciado tratamento lingüístico da
questão de gênero ao longo dos capítulos é outro aspecto do livro.
Como se pode ver nas apresentações dos(as) autores(as) deste livro, somos pesquisa-
do res(as) de diferentes formações, atuando em variadas instituições, de diferentes in-
serções sociais (governamentais e não governamentais). Nossa parceria (organizador e
organizadora) inicial, incomum, pois voltada para o ensino universitário e por ser entre
um engenheiro e uma pedagoga, propiciou a realização deste projeto e deu visibilidade
a outros trabalhos de parceria entre os(as) autores(as) dos trabalhos. Que bons frutos
venham a ser colhidos a partir dessa integração e que novas parcerias sejam inspiradas
a partir dela.
Heloisa e Amadeu
São Carlos, verão de 2006.
Sobre os autores 1
Luiz Marcelo de Carvalho
Graduado em Ciências Biológicas, mestre em Ecologia e doutor em Educação. É pro-
fessor assistente no Departamento de Educação e no Programa de Pós-Graduação em
Educação da Unesp, em Rio Claro, e professor do Programa de Pós-Graduação em
Educação Escolar da Unesp, em Araraquara. Sua docência e pesquisa têm se voltado
para as áreas de Ensino de Ciências e educação ambiental. Seu principal interesse em
pesquisa está relacionado com as concepções e práticas em educação ambiental, espe-
cialmente os aspectos relacionados à natureza da ciência e às questões controversas. É
um dos articuladores dos Encontros de Pesquisa em educação ambiental (Epeas).
Fabíola Marono Zerbini
Especialista em educação ambiental pela Esalq/USP e doutoranda em Ciência
Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP (Procam),
tendo como tema central de seus estudos o potencial emancipatório de práticas e in-
tervenções em educação ambiental. É co-autora do livro Manual pedagógico entender
para intervir – Por uma educação para o consumo responsável e comércio justo, editado pelo
Instituto Kairós (2005). Atualmente, é docente do curso de Especialização em edu-
cação ambiental da Faculdade Senac e pesquisadora do Laboratório de Psicologia
Socioambiental e Intervenção do Instituto de Psicologia da USP (Lapsi) e diretora
presidente do Instituto Kairós.
Ariadne Chloë Furnival
Professora adjunta do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar. Doutora
em Políticas Científi cas e Tecnológicas pela Unicamp. Mestre em Computação pela
Universidade de Manchester, Inglaterra. Mestre em Literatura Comparativa pela Uni-
versidade de Warwick, Inglaterra. Meta de vida: reduzir até o máximo o apego aos
(poucos) bens materiais e tentar, num futuro não muito distante, viver sem carro!
1 Na ordem de aparecimento no texto.
Amadeu Logarezzi
Graduado em Engenharia de Materiais pela UFSCar, mestre em Ciência e Tecnologia
de Polímeros pela UFRJ e doutor em Ciências Físico-Químicas pela USP, vem deslo-
cando sua área de atuação, na última década, das Ciências Exatas e das Tecnologias para
a Educação, particularmente a educação ambiental, no que se refere às atividades de
ensino, pesquisa e extensão, na graduação, na pós-graduação e na administração. É pro-
fessor do Departamento de Engenharia de Materiais e do Programa de Pós-Graduação
em Educação da UFSCar, coordenador do grupo ConsumoSol – Articulação Ética
e Solidária para um Consumo Responsável – de São Carlos, coordenador do grupo
Publicidade, Consumo e Educação da UFSCar, membro do Grupo de Estudos e
Pesquisa em educação ambiental de São Carlos, membro do Núcleo de Investigação e
Ação Social e Educativa do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar e do
Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara e Região do Programa de Formação de
Educadoras(es) Ambientais da DEA/MMA e coordenador do Programa de educação
ambiental da Cema/UFSCar.
Patrícia Blauth
Formada em Ciências Biológicas (USP), é “lixóloga” desde 1989. Foi coordenadora
do programa municipal de coleta seletiva de São Sebastião, SP, e consultora na área
de gestão compartilhada de resíduos do Instituto Polis/Unicef pelo Programa
Nacional Lixo e Cidadania, da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do
Estado de São Paulo, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Secretaria
de Meio do Estado de São Paulo, e ofi cineira da Secretaria de Educação do mu-
nicípio de São Paulo. Diretora da Menos Lixo – projetos e educação em resíduos
sólidos −, oferece assessoria na implantação de programas de minimização de re-
síduos em prefeituras, escolas, condomínios, instituições e empresas. Autora (com
E. Grimberg) do livro Coleta seletiva – reciclando materiais, reciclando valores (Inst.
Pólis, 1998) e do Guia para implantação: cooperativa de catadores de materiais reciclá-
veis, coordenado por R. Lajolo, publicação IPT e Sebrae-SP.
Patrícia Cristina Silva Leme
Bióloga formada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestre
em Educação pela UFSCar e doutoranda em Educação pela UFSCar (área de
Metodologia de Ensino), pesquisa os processos de ensino-aprendizagem da te-
mática lixo e a formação de educadores ambientais. Desde 1997 é educadora da
Universidade de São Paulo (USP), atuando na Coordenadoria de Cooperação Uni-
versitária e de Atividades Especiais (Cecae), no planejamento, na execução e ava-
liação do Programa USP Recicla. É participante do Fórum Comunitário do Lixo
de São Carlos, desde a sua fundação (1999), e do grupo ConsumoSol – Articulação
Ética e Solidária para um Consumo Responsável – de São Carlos, desde a sua fun-
dação (2004).
Daniela Sudan
Natal de São Carlos, SP, despertou-se para as questões ambientais com a ONG
ambientalista Associação para a Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc).
Participou do processo de criação do Fórum Comunitário do Lixo (1999) e do lan-
çamento da I Feira da Sucata e da Barganha (1999) também na cidade. Fez a gra-
duação em Biologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Lecionou
Biologia durante seis anos em escolas estaduais. Desenvolveu mestrado até 2005
no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar. Atua como educa-
dora ambiental na Coordenadoria de Cooperação Universitária e de Atividades
Especiais (Cecae)/SP, no Programa de Educação e Gestão de Resíduos Sólidos/
USP Recicla.
Alexandra Marselha Siqueira Pitolli
Professora, bióloga, especialista em educação ambiental e mestre em educação
(área de concentração: ensino, avaliação e formação de professores). A relação com
o tema lixo é antiga, desde antes da escola e da paixão pela educação. Desenvolveu
diversos trabalhos relacionados ao tema. Atualmente trabalha como educadora
ambiental do Programa de Qualidade de Vida do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá, em Tefé/AM, onde desenvolve material didático de edu-
cação ambiental relacionado ao manejo de recursos naturais.
Heloisa Chalmers Sisla Cinquetti
Graduada em Pedagogia (USP), mestre em Educação em Museus (Bank Street
College of Education, New York) e doutora em Educação (Unesp). É professo-
ra do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFSCar, no campus de
Sorocaba. Incorporou ao trabalho acadêmico, a partir da pesquisa de doutora-
do, sua preocupação com as questões ambientais. Tem participado do movimento
ambientalista, atualmente por meio da Associação para Proteção Ambiental de
São Carlos e das redes de educação ambiental (são-carlense: REA-SC; paulista:
Repea; e brasileira: Rebea).
Rachel Zacarias
Mineira de Juiz de Fora, é pedagoga e mestre em Educação pela PUC−Rio. Atua na
área de educação ambiental e resíduos desde o início da década de 1990. Atualmente
é professora e coordenadora do curso de Gestão Ambiental das Faculdades Vianna
Júnior, em Juiz de Fora, e pesquisadora associada ao Grupo de educação ambiental
da Universidade Federal de Juiz de Fora. Publicou o livro: Consumo lixo e educação
ambiental: uma abordagem crítica.
Vicente Paulo dos Santos Pinto
Nascido em Juiz de Fora (MG), atuou como professor de Geografi a nos ensi-
nos fundamental e médio. Doutor em Geografi a pela UFRJ, é professor adjunto
do Departamento de Geociências (ICHL) e professor colaborador no Curso de
Mestrado da Faculdade de Educação da UFJF, desenvolvendo orientações rela-
cionadas à educação ambiental e ao ensino de Geografi a. Coordena o Grupo de
educação ambiental (GEA) e o Curso de Especialização em educação ambiental
da mesma universidade. Participou da organização do livro educação ambiental em
perspectiva.
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