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Biblioteca ConsultorasPatrícia Corsino e Hélen A. Queiroz
Episódio 13:O Livro dos Livros
Episódio:O Livro dos Livros
SINOPSE geral da série
Na segunda temporada de Chico na Ilha dos Jurubebas, nosso herói está com 8 anos e já sabe ler e escrever. Ele tem um novo amigo na escola, Reco, um game maníaco recém-chegado de Recife e que agora também passa as tardes com Chico e Ocride na estamparia do Vô Manu.
Já o velho marinheiro Manu tem novidades. Além de ampliar seus negócios, está se esforçando para perder alguns quilos e se livrar da compulsão por pão com linguiça... apesar das inevitáveis recaídas.
Na Ilha dos Jurubebas, para a infelicidade e o desespero de todos, Ozo se autoproclamou “Chefe Mala III”. Chico, Ocride e Anabela contarão com Reco para lutar contra as ordens e as leis malucas que o tirano Ozo impõe aos Jurubebas.
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Nossa proposta é ampliar o universo cultural das crianças com
práticas lúdicas de leitura e escrita em gêneros discursivos variados. As
aventuras de Chico são compostas por episódios para televisão, página na
internet, jogos de computador e dicas pedagógicas que trazem gêneros
contextualizados em diversas situações. A série se propõe a ser um
recurso a mais para ampliar e/ou desencadear situações de ensino e de
aprendizagem relacionadas ao processo de alfabetização/letramento.
Apresentação
Agora, cabe a você, professor(a), alterar e adaptar nossas dicas a sua
realidade. Crie a partir delas situações para as crianças pensarem a língua
escrita tanto no mundo real quanto no mundo imaginado.
Boa aula! ☺
Biblioteca Escolar – Organização - Acesso ao Livro e à Leitura
Chico e Reco encontram o antigo “Diário de Viagens Viajantes do Vô Manuel,
O Venturoso” com algumas folhas coladas. Na ilha, Sábio Bido está lendo para Anabela
o livro “As Incríveis Histórias dos Jurubebas” e diz que as páginas ausentes precisam ser
recuperadas a qualquer custo, para a felicidade geral dos Jurubebas. Chico e os amigos
invadem a caverna de Ozo e passam por uma série de armadilhas até conseguirem botar
as mãos nas páginas do livro. No “Dia Anual do Desfile do Ozo”, Chico revela aos Jurubebas
a verdadeira história do monstro, narrada nas páginas que Ozo havia arrancado. Broa
decide ficar ao lado de Ozo, mesmo ele deixando de ser malvado. Ocride passa no teste
de ator e assina um contrato para estrelar a novela “Sofre, Sofre, Mas no Fim dá Tudo
Certo”. Chico, Reco e Anabela começam a escrever juntos a aventura vivida por eles.
Na estamparia, os meninos lêem a história dos Jurubebas para o Vô Manu, mas percebe-
se que há uma menina junto deles, ouvindo a tudo atentamente. Vô Manu adormece
com um semblante feliz e tranquilo. Chico vira-se para a menina e pergunta: “Gostou da
história, Anabela?” Eles apagam a luz cuidadosamente e saem.
No episódio final, o livro “A História dos Jurubebas” faz uma analogia aos
contos das civilizações antigas, sublinhando a importância da história de um povo ser
preservada. Os amigos recuperam as páginas arrancadas da história e assim restituem a
memória escrita da ilha. As crianças, agora capazes de escreverem narrativas mais longas,
resolvem escrever histórias com aventuras vividas no mundo dos Jurubebas, explorando
sua capacidade inventiva, tendo a escrita como suporte para seus registros.
Sinopse do episódio3
Palavras-Chave
PrincipaisConceitos a serem trabalhados
Nas Sequências Didáticas da Primeira Temporada da Série “Chico na Ilha dos Jurubebas” já abordamos muitas questões relacionadas à biblio-teca escolar. Desde 1997, o Plano Na-cional Biblioteca da Escola – PNBE vem se encarregando de distribuir livros para compor as bibliotecas das escolas públicas brasileiras. A partir de 2008, o programa passou a incluir as creches e pré-escolas, evidenciando a importân-cia da presença dos livros na educação das crianças pequenas. O PNBE a cada ano se direciona a um segmento da Educação Básica e os critérios de com-posição dos acervos de cada versão são definidos nos editais. O PNBE tem significado o revigoramento da impor-tância da biblioteca como espaço de li-vro e leitura. Para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental o plano tem dado ênfase na composição de acervos literários. Ênfase que vem explicitada também no Plano Nacional de Livro e Leitura - PNLL, que concebe
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a literatura na perspectiva de Candi-do (2011) como direito, necessidade, formação e humanização. Além do PNBE, cada município tem projetos próprios para composição de acer-vos escolares. A continuidade destes programas e projetos tem marcado a presença de livros de qualidade nas escolas públicas. Há um desta-que na coleção de livros de literatu-ra infantil, o que tem caracterizado as bibliotecas/salas de leitura das escolas brasileiras, evidenciando a importância da leitura literária. Mas uma biblioteca escolar deve ser tam-bém um lugar de acesso a informa-ções. Gêneros diversos precisam es-tar presentes, assim como, revistas, gibis e acesso à internet. Um profes-sor, de qualquer etapa da Educação Básica, precisa ter possibilidade de pesquisar - sozinho ou com os es-tudantes - sobre algum projeto que esteja desenvolvendo junto à turma, tirar dúvidas etc.
A seguir, ressaltamos alguns pontos a serem considerados, mas há muito mais a ser feito e a aprender sobre Biblioteca Escolar / Sala de Leitura:
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Procure as caixas do
PNBE, tire os livros,
descubra o acervo.
Organize os livros
junto com os cole-
gas, leia o máximo
de livros que con-
seguir, destaque aos
que mais gostou;
5Este espaço deve ser tam-
bém lugar de leitura. Lei-
tura individual, em peque-
nos grupos ou em grupos
maiores. Portanto, é pre-
ciso cuidar também dos
lugares de ler – que não
precisam e não devem ser
apenas em cadeiras sob
mesas. Vale almofadas, ta-
petes, sofás, pufes, canti-
nhos aconchegantes;
3Sugerimos organizar os
de literatura por gênero
– poesia, narrativas cur-
tas, narrativas longas,
contos e lendas brasilei-
ros, contos de fadas, li-
vros de imagem, teatro,
História em quadrinhos-
e os livros informativos
por assunto ou área do
conhecimento;
6Além de estantes de livros, pode haver fantoches, cortinas para dramatização, computadores para pesquisa. Mas é im-portante que ali seja um lugar que pulsam tanto a literatura e a arte em geral, quan-to as informações;
2Os livros infantis na escola podem estar dispostos de diversas maneiras e em dife-rentes espaços. Essa diversidade de gru-pamentos, dizem das formas de conceber livros e leituras;
4É importante que
toda escola tenha
um espaço organi-
zado para os livros
– a Biblioteca ou Sala
de leitura - com li-
vros catalogados e
tombados, para que
o acervo não se per-
ca e possa ser aces-
sível a todos;
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Cada livro é um mundo diferente
E.M. Padre Martinho Stein - Timbó/SC - Crianças em atividade de leitura na biblioteca
7Além da biblioteca,
toda sala precisa ter
o seu cantinho de
leitura ou biblioteca
de sala;
9Deixe as crianças pegarem nos livros e fazerem escolhas do que vão ler.
8Leia sempre para as
crianças. Todos os dias.
Não importa a idade e nem
o ano escolar. Também
não importa se vai ter
alguma atividade depois;
Sugestão deAtividades
Desenvolva na biblioteca:
1- Projetos permanentes - empréstimos, hora do conto, livros em destaque com exposição de li-vros (por autor, por gênero ou por-que são novos e estão fresquinhos).
2 - Projetos temporários - con-versas com autores e ilustradores, entrevista com leitores, feira literá-ria, saraus de poesia, filmes (que vi-raram livros e vice-versa), peças de teatro/dramatização.a fazer parte da gibiteca da escola, os contos escri-tos e transformados em livros para a biblioteca, a divulgação de alguma campanha dentro da escola como o troca-troca de livros e gibis, campa-nha contra o desperdício, cuidados com o lixo...).
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A duração de cada atividade de um projeto vai depender do planejamento. Os projetos permanentes precisam sempre de renovação, mas cumprem uma rotina. Os temporários são eventuais e a duração vai depender da proposta. Uma feira literária é preparada com muita antecedência, exige muitas atividades, mas ocorre, muitas vezes, em um dia só. Mas a biblioteca deve estar sempre aberta ao público. Principalmente nos horários de recreio, um pouco antes do horário da entrada e um pouco depois do horário da saída. Além das crianças, pais, professores e funcionários devem ter acesso.
Duração das atividadesSugeridas
Avaliação O aumento no número de empréstimos pode sinalizar que está havendo um maior interesse pelos livros. Faça um levantamento mensal para analisar quem são os leitores mais assíduos, turmas, professores que pegam livros emprestados. A avaliação deve ser um diagnóstico do trabalho de promoção da leitura que está sendo realizado.
Crianças na Biblioteca do do Ciep
Oswald de Andrade - Anchieta/RJ
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Sugestão de Ampliações
Além da biblioteca, os livros podem estar em toda parte da escola: no pátio, nas salas, no refeitório, no corredor. Organize caixas e cestas itinerantes. Deixe os livros em espaços visíveis onde possam ser vistos, lidos, folheados. Livro é para ser lido e as crianças precisam saber cuidar dos livros. Quanto mais íntimas estiverem, menos vão rasgar ou danificar o livro. O livro muito manuseado é sinal de que foi muito lido e isso é um indicativo de que as crianças gostaram.
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Livros no ponto de ônibus da escola
Livros no pátio da escola
Livros nos corredores da escola
Sugestões de Leitura
Boletim do Salto para o Futuro – “Literatura e outros gêneros textuais no ciclo
da Alfabetização- Ano XXIII - Boletim 5 - MAIO 2013. Disponível em
http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/13335205_Literaturaoutrosgenerostextuais.pdf
Boletim do Salto para o Futuro- “Biblioteca escolar: que espaço é esse? ” Ano XXI
Boletim 14 - Outubro 2011. Disponível em:
http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/14051114-BibliotecaEscolar.pdf
Leitura das Dicas Pedagógicas” da 1ª temporada no site:
http://tvescola.org.br/jurubebas/dicas.html
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1111Ficha técnicaDireção Geral
Bebeto AbrantesProdução ExecutivaJussara Precioso
RoteirosPedro Salomão
Juliana MilheiroConteúdo de Língua Portuguesa –
ConsultorasPatrícia CorsinoHélen Queiroz
Direção de AnimaçãoDiogo Viegas
Produção de AnimaçãoRamon Vasconcellos
Desenho Sonoro & MúsicasPedro Cintra
EdiçãoWellington AnjosDireção Estúdio
Gabriel EdelDireção Documentais
Tatiana OstrowerDireção de Fotografia & Câmera
Marcelo PaternosterDireção de Produção
Cris Amorim
ElencoVÔ MANU
Ademir de SouzaCHICO
Gabriel LimaRECO
Nathan Alves RossetoANABELA
Érica Pires
FinalizaçãoCoordenação e Produção de
FinalizaçãoJussara Precioso
Assistência de EdiçãoNatália Santana
Edição de SomWellington Anjos
VideografismoInova FilmesFábio Araújo
MixagemRodrigo de Castro Lopes
Correção de CorWellington Anjos
Intérprete de LIBRASIsaac Gomes
Design GráficoMariana Vieira
DubladoresAnabela
Maíra GóesLucrão
Ricardo SchnetzerMonstro Ozo
Luiz Carlos PersyOcride
Marcelo GarciaDireção de Dublagens
Paulo VignoloTécnico de Gravação Dublagens
Allan ArnoldEstúdio DublagensEstúdio Gigavoxx
AnimaçãoSupervisão de Storyboard
Diogo ViegasStoryboards
Alessandro MonneratDiogo Viegas
Márcio de CastroRafael SchmidtRaphael Jesus
Direção de Arte e Design de PersonagensDiogo Viegas
LayoutMário ProençaRafael Schmidt
Cenários e Supervisão de CorMário Proença
Assistência de ColorizaçãoDiego Luis
Elementos de CenaJ. Luiz Bellas Jr.
Composição Setup 2D e ediçãoRamon Vasconcellos
RiggingAlessandro Monnerat
AnimadoresFelippe Steffens
Leonardo BentolilaJoão RicardoMaria Amélia
Sussumu TogoApoio Estúdio de Animação
2DLAB
Site & JogosGame Design & Arte
Rodrigo MottaWebdesign
Rodrigo Motta Dayvid MendesAnimação & Arte
José Trigueiro JuniorProgramaçãoAleff GhimelDiego GalizaSound DesignAndré Tolsen
Desenvolvimento Games & SiteKaipora Digital
TV ESCOLA Coordenação de EducaçãoVera Franco de Carvalho
Acompanhamento PedagógicoHenrique Polidoro
Coordenação de ProduçãoDaniela Pontes
Coordenação de MultimídiaRafael Mesquita
Produção Executiva do ProjetoDaniela PontesRafaela Camelo
Supervisão Multimídia do ProjetoDaniela PontesRafaela CameloRafael Mesquita
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PRODUÇÃO REALIZAÇÃO